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AULA 05

Olá pessoal.

Veremos, nessa aula, exercícios referentes aos seguintes tópicos:

AFRFB – 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 26

ATRFB - 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24

Questões 210, 228, 229 e 230 – somente para AFRFB

201) Para as afirmativas abaixo, assinale V para verdadeiro e Fpara falso, indicando abaixo a sequência correta:

( ) Através da denúncia espontânea o contribuinte regulariza um bemintroduzido clandestinamente no país pagando somente os tributos devidosacrescidos da multa de mora e dos juros de mora.

( ) Para o AFRFB aplicar uma penalidade por infração à legislaçãoaduaneira é necessário que o mesmo comprove a intenção do agente emburlar a lei.

( ) A denúncia espontânea exclui a aplicação de penalidades de naturezatributária ou administrativa, com exceção das penalidades aplicáveis nahipótese de mercadoria sujeita a pena de perdimento.

( ) Se for apurada responsabilidade de duas ou mais pessoas, seráimposta a cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido.

( ) A advertência, a suspensão e a cassação são modalidades de sançõesadministrativas não pecuniárias aplicáveis aos agentes intervenientes nasoperações de comércio exterior.

A) F,V,F,V,F

B) V,F,V,F,V

C) V,F,F,V,V

D) F,F,V,V,VE) F,V,F,V,V

202) Assinale a alternativa INCORRETA:

A) A competência para decidir os processos de perdimento, com baseno Decreto-lei 1.455/76, é atribuída, em instância única, aos Delegados daReceita Federal do Brasil e aos Inspetores e Chefes de Inspetoria.

B) Em determinados casos, a pena de perdimento converte-se emmulta equivalente ao valor aduaneiro da mercadoria.

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C) Há casos em que aplica-se a pena de perdimento ao veículotransportador e à mercadoria por ele transportada.

D) Caracterizado o abandono de uma mercadoria por decurso doprazo de permanência em recinto alfandegado, será aplicada pena de

perdimento a essa mercadoria.E) Não há previsão de cumulação da pena de perdimento com

penalidade pecuniária para uma mesma infração em matéria aduaneira.

203) A empresa IMPORTABANDO LTDA registrou uma Declaraçãode Importação (DI), a qual foi parametrizada para o canal vermelhode conferência. Como o valor que a empresa havia declarado eramenor que o valor transacionado, o despacho foi instruído com umafatura falsificada para que a fiscalização não descobrisse a fraude.

Porém, a empresa IMPORTABANDO LTDA não contava com a espertezae astúcia do AFRFB João dos Tributos, que descobriu tudo e conseguiucomprovar a falsificação material do documento. Assinale a alternativaque descreve as consequências desse fato:

A) Será cobrada multa equivalente a 100% do valor da mercadoria,uma vez que os bens foram submetidos a despacho e nesse caso a pena deperdimento converte-se multa equivalente ao valor da mercadoria.

B) Será exigido o recolhimento da diferença de tributos acrescida da

multa de 150% aplicável nos casos de fraude.C) Os bens serão apreendidos e estarão sujeitos à pena de

perdimento.

D) O pagamento do tributo extinguirá a punibilidade criminal dainfração.

E) Caso a falsificação da fatura tenha resultado em recolhimento amenor de tributos em valor inferior a R$ 20.000,00, mesmo que João dosTributos represente criminalmente os responsáveis por crime de descaminho,eles não serão condenados, pois o juiz aplicará o Princípio da Insignificância.

204) Um tripulante do navio TRANSPORTABANDO, que pertence auma empresa de transporte portuguesa, colocou a bordo do navio,ocultas e não manifestadas, 10 caixas contendo computadores, quepretendia vender ao chegar no Brasil. A conduta do tripulante não erade conhecimento do comandante, nem de qualquer outro membro datripulação, pois ele agia em proveito próprio. Quando o navio chegouao Porto de Vitória, o comparsa do tripulante encostou seu barquinhono navio e os dois começaram a fazer o transbordo das 10 caixas,

porém eles foram interceptados no meio da operação pela lancha daAlfândega. Sabendo que a empresa transportadora não possuirepresentante no Brasil, assinale a alternativa correta:

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A) Não será possível lavrar auto de infração, pois a empresatransportadora não possui representante no Brasil e a legislação não prevê apossibilidade de responsabilização de outra pessoa.

B) O comandante do navio será responsabilizado pelas infraçõescometidas pelo tripulante, mesmo não tendo conhecimento da conduta dotripulante.

C) O tripulante responde pessoalmente pelas infrações cometidas,pois o comandante não tinha conhecimento da sua conduta.

D) Nesse caso aplica-se o perdimento somente à mercadoria, pois onavio é estrangeiro.

E) Aplica-se o perdimento ao barquinho do comparsa do tripulante.

205) Assinale a alternativa correta:

a) A responsabilidade por infração à legislação aduaneira depende dacomprovação da intenção do agente, não podendo ser responsabilizado aqueleque agiu culposamente.

b) A lei pode definir casos em que seja necessário comprovar aintenção do agente para que fique caracterizada a infração aduaneira.

c) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil determina a pena ouas penas aplicáveis ao infrator à legislação aduaneira.

d) Não pode haver cumulação de penalidades em matéria aduaneira.

e) O contribuinte que utilizar em uma importação a mesmaclassificação fiscal definida em processo administrativo de outro contribuintepara mercadoria idêntica não poderá ser penalizado.

206) Quanto a pena de perdimento, assinale a alternativa correta:

a) Sempre que o operador de transporte multimodal for oresponsável pela infração, o perdimento será convertido em multa equivalenteao valor da mercadoria e/ou veículo, não havendo limite para o valor damulta.

b) A pena de perdimento pode ser sempre convertida em multaequivalente ao valor da mercadoria mediante requerimento do interessado.

c) O perdimento do veículo somente pode ser aplicado aos veículosque procedam ou se destinem ao exterior.

d) O perdimento de moeda aplica-se a totalidade do valor em moedanacional ou estrangeira portado pelo viajante que não fez a DPV.

e) O processo de perdimento de moeda é julgado em instância única.

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207) O ônibus da empresa transportadora ABC que saiu de Foz doIguaçu com destino a São Paulo foi parado por uma blitz da ReceitaFederal. Ao abrir o compartimento de bagagens o auditor-fiscal

deparou-se com 20 malas não identificadas contendo mercadoriasestrangeiras sem comprovação de importação regular. Assinale aalternativa que contém a consequência desse fato para a empresatransportadora:

a) O auditor-fiscal reterá o ônibus e lavrará um auto de infração paraexigência da multa de R$ 15.000,00 pela não identificação do proprietário dasbagagens.

b) O auditor-fiscal não poderá fazer nada, pois o ônibus se encontraem viagem doméstica.

c) O auditor-fiscal reterá o ônibus e lavrará auto de perdimento doônibus.

d) O auditor-fiscal deverá lavrar auto de infração para exigência demulta de R$ 100,00 por volume não identificado.

e) O auditor-fiscal não deve lavrar auto de infração, mas sim deverárepresentar ao órgão responsável pela regulamentação do transporteinterestadual de passageiros para que este órgão aplique a sançãoadministrativa cabível.

208) Quanto a penalidade aplicável pelo transporte rodoviário demercadoria sujeita a pena de perdimento, assinale a alternativaincorreta:

a) Aplica-se a multa de R$ 15.000,00 ao transportador depassageiros em viagem internacional quando transportar mercadoria que porsuas características ou quantidade de volumes evidenciarem tratar-se demercadoria sujeita à pena de perdimento.

b) A multa aplicada à empresa transportadora de passageiros pelanão identificação do proprietário ou possuidor da bagagem passa a ser de R$

30.000,00 no caso da empresa ser flagrada pela segunda vez transportandobagagem sem identificação, ainda que o veículo não seja o mesmo utilizado daprimeira vez.

c) Caso a empresa transportadora não pague a multa de R$15.000,00 em até 45 dias da ciência da sua aplicação, aplica-se a pena deperdimento do veículo.

d) Caso a empresa pague a multa de R$ 15.000,00 dentro do prazode impugnação do auto de infração é feita a devolução do veículo retido.

e) Em caso de lavratura de auto de infração para aplicação doperdimento ao veículo transportador, em decorrência do não pagamento da

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multa de R$ 15.000,00 no prazo previsto na legislação, extingue-se o processode exigência da multa.

209) No curso do despacho de importação registrado pelaempresa CONTRAFEITOS Ltda., o AFRFB José Linha Dura reclassificouuma mercadoria, o que ensejou a cobrança da diferença de tributosacrescida da multa de ofício de 75% e da multa de 1% do valoraduaneiro pela reclassificação. Inconformado com as exigências, JoãoBarra Pesada, proprietário da Contrafeitos Ltda, ingressou em juízoobtendo uma liminar que suspendeu a exigibilidade da diferença detributos e determinou a imediata liberação das mercadorias. Nessecaso José linha dura:

A) Deverá lançar a multa de 1% e a diferença de tributos suspensos

acrescida da multa de 75%.B) Deverá lançar apenas a multa de 1%.

C) Deverá lançar apenas a diferença de tributos.

D) Deverá lançar apenas a multa de 75% sobre a diferença detributos.

E) Deverá lançar a multa de 1% do valor aduaneiro e a diferença detributos sem acréscimo de multa.

210) Para as afirmativas abaixo assinale V para verdadeiro e Fpara falso, indicando abaixo a sequência correta:

( ) Não há distinção doutrinária entre a conduta de contrabando e dedescaminho.

( ) No descaminho, o desvalor da ação é maior, pois o bem jurídicotutelado é o Erário Público, motivo pelo qual os tribunais brasileiros não vemaplicando o Princípio da Insignificância a esse delito, mas o aplicam aocontrabando.

( ) Quem pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos

em lei, incorre na mesma pena dos crime de contrabando ou descaminho.( ) Ocorre a extinção da punibilidade no crime de descaminho quando o

agente recolhe os tributos que deixou de pagar na entrada da mercadoriaimportada antes do recebimento da denúncia pelo juiz.

( ) A representação fiscal para fins penais dos crimes contra a ordemtributária não deverá ser encaminhada ao Ministério Público caso o sujeitopassivo pague os tributos no prazo de cobrança amigável.

a) F,V,V,F,V

b) V,F,V,F,Vc) V,F,F,V,V

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d) F,F,V,V,V

e) F,F,V,F,V

211) O Artigo 673 do RA dispõe que: Constitui infração toda ação

ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe inobservância, por  parte de pessoa física ou jurídica, de norma estabelecida oudisciplinada neste Decreto ou em ato administrativo de caráter normativo destinado a completá-lo. Já o parágrafo único estabeleceque: Salvo disposição expressa em contrário, a responsabilidade por infração independe da intenção do agente ou do responsável e daefetividade, da natureza e da extensão dos efeitos do ato.

Desta forma, respondem pela infração, exceto:

a) Conjunta ou isoladamente, quem quer que, de qualquer forma,concorra para sua prática ou dela se beneficie.

b) Conjunta ou isoladamente, o proprietário e o consignatário do veículo,quanto à que decorra do exercício de atividade própria do veículo, ou de açãoou omissão de seus tripulantes.

c) A pessoa física ou jurídica, em razão do despacho que promova, dequalquer mercadoria.

d) Conjunta ou isoladamente, o importador e o adquirente de mercadoriade procedência estrangeira, no caso de importação realizada por conta eordem deste, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

e) Conjunta ou isoladamente, o consumidor final de mercadoriaregularmente introduzida no País.

212) Segundo o RA, as infrações estão sujeitas às seguintespenalidades, aplicáveis separada ou cumulativamente, exceto:

a) Perdimento do veículo.

b) Perdimento da mercadoria.

c) Perdimento de moeda.

d) Pena privativa de liberdade.e) Sanção administrativa.

213) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra Vpara as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opçãoque contenha a sequência correta.

( ) As penalidades serão aplicadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal doBrasil.

( ) Compete à autoridade julgadora revisar a pena ou as penas aplicadaspor Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ao infrator ou a quem devaresponder pela infração e fixar o prazo para o pagamento.

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( ) Apurando-se, no mesmo processo, a prática de duas ou mais infraçõesdiferentes, pela mesma pessoa física ou jurídica, aplica-se apenas a pena maisgrave.

( ) Se do processo se apurar responsabilidade de duas ou mais pessoas,

deve-se escolher a imputada que tiver maior participação na infração.( ) Quando a multa for expressa em faixa variável de quantidade, a

autoridade fixará a pena máxima prevista para a infração, só a diminuindo emrazão de circunstância atenuantes.

a) V, V, F, F, V

b) F, F, F, F, F

c) F, V, F, V, F

d) V, F, V, V, F

e) F, F, V, V, F

214) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra Vpara as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opçãoque contenha a sequência correta.

( ) Não será aplicada penalidade enquanto prevalecer o entendimento, aquem cumprir as obrigações acessória e principal, de acordo cominterpretação fiscal constante de decisão de qualquer instância administrativa,proferida em processo de determinação e exigência de créditos tributários oude consulta, em que o interessado seja parte.

( ) Não caberá lançamento de multa de ofício na constituição do créditotributário destinada a prevenir a decadência, relativo aos tributos decompetência da União, cuja exigibilidade houver sido suspensa por concessãode medida liminar em mandado de segurança, ou por concessão de medidaliminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial quando asuspensão da exigibilidade do crédito tenha ocorrido antes do início dequalquer procedimento de ofício a ele relativo.

( ) A circunstância de uma pessoa constar como destinatária de remessapostal internacional, com infração às normas configura, por si só, o concurso

para a sua prática ou o intuito de beneficiar-se dela.( ) A aplicação da penalidade tributária, e seu cumprimento, não impedem

a cobrança dos tributos devidos nem prejudicam a aplicação das penascominadas para o mesmo fato pela legislação criminal e especial, salvodisposição de lei em contrário.

a) F, V, F, V

b) F, F, F, F

c) V, V, F, V

d) V, F, V, Fe) F, F, V, F

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215) Aplica-se a pena de perdimento do veículo nas seguinteshipóteses, por configurarem dano ao Erário, exceto:

a) Quando o veículo transportador estiver em situação ilegal, quanto àsnormas que o habilitem a exercer a navegação ou o transporte internacionalcorrespondente à sua espécie ou quando o veículo transportador efetuaroperação de descarga de mercadoria estrangeira ou de carga de mercadorianacional ou nacionalizada, fora do porto, do aeroporto ou de outro local paraisso habilitado, sendo que neste caso aplica-se também a pena de perdimentode mercadoria.

b) Quando a embarcação atracar a navio ou quando qualquer veículo, nazona primária, se colocar nas proximidades de outro, um deles procedente doexterior ou a ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoa

ou de carga, sem observância das normas legais e regulamentares,sujeitando-se também a perda de mercadoria.

c) quando a embarcação utilizada no trânsito de mercadoria estrangeirafor desviada de sua rota legal.

d) Quando o veículo conduzir mercadoria sujeita a perdimento, sepertencente ao responsável por infração punível com essa penalidadedemonstrada, em procedimento regular, a responsabilidade do proprietário doveículo na prática do ilícito.

e) Quando o veículo terrestre utilizado no trânsito de mercadoria

estrangeira for desviado de sua rota legal sem motivo justificado.

216) Com relação às hipóteses de aplicação da pena deperdimento da mercadoria, avalie as afirmações abaixo, em seguidaassinale a opção que contenha a sequência das afirmações incorretas.

1 - em operação de carga ou já carregada em qualquer veículo, ou deledescarregada ou em descarga, sem ordem, despacho ou licença, por escrito,da autoridade aduaneira, ou sem o cumprimento de outra formalidadeessencial estabelecida em texto normativo;

2 - incluída em listas de sobressalentes e de provisões de bordo quandoem desacordo com as normas do veículo e de sua tripulação e de seuspassageiros;

3 - oculta, a bordo do veículo ou na zona primária, qualquer que seja oprocesso utilizado;

4 - existente a bordo do veículo, em compartimento aberto ou outro deefeito equivalente ou em outras situações;

5 - nacional ou nacionalizada, em grande quantidade ou de vultoso valor,encontrada na zona de vigilância aduaneira, em circunstâncias que tornemevidente destinar-se a exportação clandestina;

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6 - estrangeira ou nacional, possuída a qualquer título ou para qualquerfim, na importação ou na exportação, se qualquer documento necessário aoseu embarque ou desembaraço tiver sido falsificado ou adulterado;

7 - estrangeira, que apresente característica essencial falsificada ou

adulterada, que impeça ou dificulte sua identificação, ainda que a falsificaçãoou a adulteração não influa no seu tratamento tributário ou cambial;

8 - estrangeira, encontrada ao abandono, desacompanhada de seuproprietário;

9 - estrangeira, exposta à venda, depositada ou em circulação comercialno País, se não for feita prova de sua importação regular;

10 - estrangeira, já desembaraçada e cujos tributos aduaneiros tenhamsido pagos apenas em parte, mediante artifício doloso;

11 - estrangeira, chegada ao País com falsa declaração de conteúdo;12 - transferida a terceiro, sem o pagamento dos tributos aduaneiros e deoutros gravames, quando desembaraçada com pagamento dos tributos.Consideram-se transferidos a terceiro os bens, inclusive automóveis, objeto detransferência de propriedade ou cessão de uso, a qualquer título, o depósitopara fins comerciais ou a exposição para venda ou para qualquer outramodalidade de oferta pública;

13 - encontrada em poder de pessoa física ou jurídica não habilitada,tratando-se de papel com linha ou marca d'água, inclusive aparas;

14 - constante de remessa postal internacional com falsa declaração deconteúdo;

15 - fracionada em duas ou mais remessas postais ou encomendas aéreasinternacionais visando a iludir, no todo ou em parte, o pagamento dos tributosaduaneiros ou quaisquer normas estabelecidas para o controle dasimportações ou, ainda, a beneficiar-se de regime de tributação simplificada;

16 - estrangeira, em trânsito de passagem, quando o veículo terrestreque a conduzir for de empresa estrangeira;

17 - estrangeira, acondicionada sob fundo falso, ou de qualquer modo

oculta;18 - estrangeira, atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou à

ordem públicas;

19 - importada ao desamparo de licença de importação ou documento deefeito equivalente, quando a sua emissão estiver vedada ou suspensa, naforma da legislação específica;

20 - importada e que for considerada abandonada pelo fiel depositário dorecinto alfandegado; e

21 - estrangeira ou nacional, na importação ou na exportação, na

hipótese de ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou deresponsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive a

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interposição fraudulenta de terceiros, sendo esta presumida pela não-comprovação da origem, disponibilidade e transferência dos recursosempregados.

a) 2, 4, 8, 12, 16, 20

b) 1, 5, 9, 16, 18, 21

c) 2, 6, 8, 16, 17, 20

d) 3, 7, 9, 11, 13, 15

d) 2, 4, 6, 12, 14, 20

217) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aoperdimento de mercadorias. Atribua a letra V para as verdadeiras e Fpara as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequênciacorreta.

( ) Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria de procedênciaestrangeira encontrada na zona secundária, introduzida clandestinamente noPaís ou importada irregular ou fraudulentamente.

( ) Consideram-se como produtos estrangeiros introduzidosclandestinamente no território aduaneiro, para efeito de aplicação da pena deperdimento, os cigarros nacionais destinados a exportação que foremencontrados no País.

( ) As mercadorias de importação proibida na forma da legislaçãoespecífica serão apreendidas, liminarmente, em nome e ordem do Ministro deEstado da Fazenda, para fins de destruição imediata.

( ) Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria saída de Manaus, pelavia marítima, por configurar crime de contrabando.

( ) Nos casos de dano ao Erário, se ficar provada a responsabilidade dooperador de transporte multimodal, sem prejuízo da responsabilidade quepossa ser imputável ao transportador, as penas de perdimento serãoconvertidas em multas, aplicáveis ao operador de transporte multimodal, devalor equivalente ao do bem passível de aplicação da pena de perdimento.

a) F, V, F, V, V

b) F, F, F, F, F

c) V, V, F, F, V

d) V, F, V, V, F

e) F, F, V, V, F

218) Aplica-se a pena de perdimento da moeda nacional ou

estrangeira, em espécie, no valor excedente a R$ 10.000,00 (dez milreais), ou o equivalente em moeda estrangeira, que ingresse no

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território aduaneiro ou dele saia, salvo na hipótese em que o ingressoou a saída de moeda esteja autorizado em legislação específica.

Acerca desse assunto ou o perdimento de mercadoria, assinale aalternativa incorreta.

a) Para fins de aplicação do enunciado, considera-se moeda nacional ouestrangeira, em espécie, somente o papel-moeda, não compreendidos ostítulos de crédito, cheques ou cheques de viagem.

b) Na hipótese de moeda encontrada em zona secundária, o perdimentoreferido no enunciado somente se aplica quando as circunstâncias tornaremevidente a tentativa de saída do País ou o ingresso no País, da moeda, porqualquer forma não autorizada pela legislação específica.

c) Aplica-se o perdimento à totalidade da moeda que ingressar noterritório aduaneiro ou dele sair não portada por viajante, salvo autorização

em legislação específica.d) O perdimento de moeda não exclui a aplicação das sanções penais

previstas para a hipótese.

e) Os veículos e as mercadorias sujeitos à pena de perdimento serãoguardados em nome e ordem do Ministro da Fazenda, pelo período máximo de90 dias, prorrogáveis uma única vez.

219) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação ao

Processo de Perdimento de Mercadoria e de Veículo. Atribua a letra Vpara as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opçãoque contenha a sequência correta.

( ) As infrações a que se aplique a pena de perdimento serão apuradasmediante processo fiscal, cuja peça inicial será o auto de infraçãoacompanhado de termo de apreensão e, se for o caso, de termo de guardafiscal.

( ) Feita a intimação, pessoal, por carta registrada ou por edital, a não-apresentação de impugnação no prazo de vinte dias implica revelia.Considera-se feita a intimação e iniciada a contagem do prazo para

impugnação quinze dias após a publicação do edital ou do recibo em AR, seeste for o meio utilizado.

( ) A revelia do autuado, declarada pela autoridade preparadora, implica oenvio do processo à autoridade competente, para imediata aplicação da penade perdimento, ficando a mercadoria correspondente disponível paradestinação.

( ) Apresentada a impugnação, a autoridade preparadora terá o prazo dequinze dias para remessa do processo a julgamento, podendo prorrogar-se oprazo em caso de diligência ou perícia.

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( ) Após o preparo, o processo será submetido à decisão do Ministro deEstado da Fazenda, em instância única, que poderá delegar a competênciapara a decisão.

a) F, V, F, F, V

b) V, F, V, V, V

c) V, F, F, V, V

d) V, V, V, V, F

e) F, F, V, V, F

220) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aoProcesso de Perdimento de Moeda. Atribua a letra V para asverdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

( ) O perdimento de moeda será aplicado pela Autoridade Monetária doBrasil, cuja competência poderá ser delegada.

( ) Será objeto de retenção a moeda à qual deva ser aplicada a pena deperdimento.

( ) No caso de retenção de moeda portada por viajante, o valor que nãoexceda ao limite de R$ 10.000,00 ou equivalente em moeda estrangeira será,após a devida anotação no documento relativo à retenção, liberado aoportador, salvo o caso de haver indícios de cometimento de infração cujacomprovação requeira a retenção da totalidade da moeda.

( ) Quando não for possível efetuar a retenção do montante exato doexcedente ao limite de R$ 10.000,00, tendo em vista o valor nominal dascédulas, a autoridade aduaneira deverá reter o menor valor nominal possívelsuperior a tal limite.

( ) O processo administrativo de apuração e de aplicação da pena deperdimento de moeda obedecerá ao mesmo rito dos autos de infração paraexigência de crédito tributário.

a) F, V, F, F, V

b) V, F, V, F, V

c) F, V, V, V, F

d) V, F, F, V, F

e) F, F, V, V, F

221) Ao transportador, de passageiros ou de carga, em viagemdoméstica ou internacional, que transportar mercadoria sujeita a pena

de perdimento, está sujeito à multa de R$ 15.000,00, ou R$ 30.000,00em caso de reincidência. Essa multa é muito aplicada aos ônibus deturismo que se destinam, principalmente, ao Paraguai. São os famosos

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ônibus de “sacoleiros”. O processo dessa multa possui um ritoespecial. Assinale a alternativa que não está de acordo com esseprocedimento.

a) A aplicação da multa enseja a retenção do veículo até seu pagamento.

b) A impugnação deve ser apresentada em 20 dias da ciência e seráapreciada em instância única pelo titular da Unidade da Receita Federal doBrasil responsável pela retenção.

c) Havendo pagamento ou decisão favorável ao transportador, o veículoserá devolvido.

d) Decorrido o prazo de 45 dias da ciência ou da decisão que denegourecurso, não havendo pagamento, a multa será convertida em pena deperdimento do veículo, declarando-se extinto o processo de cobrança damulta.

e) Aplicada a pena de perdimento, a autoridade aduaneira determinará ocancelamento de autorizações de viagens internacionais ou por zona devigilância aduaneiro pelo prazo de 2 anos.

222) São considerados intervenientes nas operações de comércioexterior, exceto:

a) O beneficiário de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado.

b) O despachante aduaneiro e seus ajudantes.

c) O operador portuário,

d) O administrador de recinto alfandegado,

e) Qualquer empregado da empresa de importação ou exportaçãohabilitada a operar no comércio exterior.

223) Em relação as sanções aplicáveis aos intervenientes nasoperações de comércio exterior, assinale a alternativa incorreta.

a) As sanções administrativas são: advertência, suspensão eCancelamento ou cassação do registro, licença, autorização, credenciamentoou habilitação para utilização de regime aduaneiro ou de procedimentosimplificado, exercício de atividades relacionadas com o despacho aduaneiro,ou com a movimentação e armazenagem de mercadorias sob controleaduaneiro, e serviços conexos.

b) As sanções aplicadas aos agentes intervenientes nas operações decomércio exterior serão anotadas no registro do infrator pela administraçãoaduaneira, devendo a anotação ser cancelada após o decurso de cinco anos daaplicação definitiva da sanção.

c) Na hipótese de cassação ou cancelamento, a reinscrição para aatividade ou a inscrição para exercer outra atividade sujeita a controleaduaneiro só poderá ser solicitada cinco anos depois da ocorrência do fato que

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gerou a sanção, devendo ser cumpridas todas as exigências e formalidadesprevistas para a inscrição.

d) Ao sancionado com suspensão, cassação ou cancelamento, enquantoperdurarem os efeitos da sanção, é vedado o ingresso em local sob controle

aduaneiro, sem autorização do titular da unidade jurisdicionante.e) Considera-se definitivamente aplicada a sanção administrativa após a

notificação ao sancionado da decisão administrativa da qual não caiba recurso.

224) Assinale a alternativa incorreta:

a) Compete a autoridade aduaneira responsável pela apuração dainfração, aplicar a sanção administrativa aos intervenientes nas operações decomércio exterior nos casos de advertência ou suspensão.

b) As sanções administrativas serão aplicadas mediante processoadministrativo próprio, instaurado com a lavratura de auto de infração,acompanhado de termo de constatação.

c) Feita a intimação, pessoal ou por edital, a não-apresentação deimpugnação pelo autuado no prazo de vinte dias implica revelia, cabendo aimediata aplicação da sanção pela autoridade competente.

d) Da decisão que aplicar a sanção cabe recurso, a ser apresentado emtrinta dias, à autoridade imediatamente superior, que o julgará em instânciafinal administrativa.

e) Nos processos relativos à aplicação de sanção administrativa adespachantes aduaneiros e ajudantes, a autoridade julgadora em instânciafinal administrativa é o Superintendente da Receita Federal do Brasil.

225) As mercadorias que forem objeto de pena de perdimentoserão destinadas da seguinte forma, exceto:

a) Alienação, mediante licitação ou doação a entidades sem finslucrativos.

b) Incorporação ao patrimônio de órgão da administração pública.

c) Cessão de uso, na modalidade de comodato.

d) Destruição.

e) Inutilização.

226) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação adestinação de mercadorias apreendidas. Atribua a letra V para asverdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

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( ) As mercadorias apreendidas somente poderão ser destinadas apósdecisão administrativa definitiva, desde que não haja pendência de apreciação

 judicial.

( ) Só poderão ser destinadas imediatamente após a impugnação, quando

se tratar de semoventes, perecíveis, inflamáveis, explosivos ou outrasmercadorias que exijam condições especiais de armazenamento.

( ) Serão expedidos novos certificados de registro e licenciamento deveículos em favor de adquirente em licitação ou beneficiário da destinação,mediante a apresentação de comprovante da decisão que aplica a pena deperdimento em favor da União, ficando os veículos livres de multas, gravames,encargos, débitos fiscais e outras restrições financeiras e administrativasanteriores a tal decisão.

( ) As multas, gravames, encargos e débitos fiscais excluídos do registro

do veículo serão de responsabilidade do proprietário do veículo à época daprática da infração punida com o perdimento.

a) F, V, F, V

b) V, F, F, V

c) F, V, V, F

d) V, F, V, F

e) F, F, V, V

227) Assinale a alternativa incorreta.

a) Cabe ao destinatário da alienação ou incorporação a responsabilidadepelo adequado consumo, utilização, industrialização ou comercialização dasmercadorias, na forma da legislação pertinente, inclusive no que se refere aocumprimento das normas de saúde pública, meio ambiente, segurança públicaou outras, cabendo-lhe observar eventuais exigências relativas a análises,inspeções, autorizações, certificações e outras previstas em normas ouregulamentos.

b) Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil a administração e

destinação das mercadorias apreendidas.c) Não haverá incidência de tributos federais sobre o valor da alienação,

mediante licitação, das mercadorias apreendidas.

d) Na hipótese de decisão administrativa ou judicial que determine arestituição de mercadorias que houverem sido destinadas, será estaadjudicada liminarmente e entregue no estado em que se encontra, sem ônusaos cofres públicos.

e) Os cigarros e outros derivados do tabaco, apreendidos por infraçãofiscal sujeita a pena de perdimento, serão destruídos após a formalização do

procedimento administrativo fiscal pertinente, antes mesmo do término doprazo para apresentação de impugnação.

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228) A representação fiscal para fins penais deverá ser instruídacom os seguintes elementos, exceto:

a) Exposição minuciosa das circunstâncias da apreensão e fotos dosresponsáveis pelos delitos e dos estabelecimentos comerciais envolvidos.

b) Prova material do ilícito penal e outros documentos sob suspeição quetenham sido apreendidos no curso da ação fiscal.

c) Termos lavrados de depoimentos, declarações, perícias e outrasinformações obtidas de terceiros, utilizados para fundamentar a constituiçãodo crédito tributário ou a apreensão de bens sujeitos à pena de perdimento,bem como cópia do documento de constituição do crédito tributário, sehouver, e dos demais termos fiscais lavrados.

d) Cópia dos contratos sociais e suas alterações ou dos estatutos e atasdas assembleias relativos aos períodos objeto da representação fiscal.

e) Identificação das pessoas físicas a quem se atribua a prática do delitopenal, bem como identificação da pessoa jurídica autuada, se for o caso eidentificação das pessoas que possam ser arroladas como testemunhas, assimconsideradas aquelas que tenham conhecimento do fato ou que, em face docaso, deveriam tê-lo.

229) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação a

Representação fiscal para fins penais. Atribua a letra V para asverdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

( ) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) deverá formalizarrepresentação fiscal para fins penais perante o Delegado ou Inspetor-Chefe daReceita Federal do Brasil responsável pelo controle do processo administrativofiscal sempre que, no exercício de suas atribuições, identificar atos ou fatosque, em tese, configurem crime contra a ordem tributária ou contra aPrevidência Social.

( ) Nos casos em que o AFRFB, no exercício de suas atribuições, identificar

atos ou fatos que, em tese, configurem crime de falsidade de títulos, papéis edocumentos públicos; de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores;de contrabando ou descaminho; bem como crime contra a AdministraçãoPública Federal, em detrimento da Fazenda Nacional, e contra AdministraçãoPública Estrangeira, deverá formalizar representação para fins penais peranteo titular da Unidade Central - Superintendente, Delegado ou Inspetor-Chefe daReceita Federal do Brasil - ao qual estiver vinculado.

( ) O servidor da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) queconstatar fatos caracterizadores do crime contra a ordem tributária ou contraa Previdência Social, após a constituição do crédito tributário, formalizarárepresentação fiscal para fins penais perante o Delegado ou Inspetor-Chefe daReceita Federal do Brasil da unidade de controle do processo administrativo

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fiscal, devendo protocolizá-la no prazo máximo de 10 (dez) dias contados dadata em que tiver conhecimento do fato.

( ) Em se tratando de crime contra a ordem tributária ou contra aPrevidência Social, a representação fiscal para fins penais deverá ser instruída

com cópia das declarações apresentadas à RFB pertinentes aos fatosgeradores mencionados na representação.

( ) Fica dispensada a formalização de processo específico derepresentação fiscal para fins penais quando o procedimento fiscal tenha sidomotivado por informações oriundas do Ministério Público Federal (MPF). Nestecaso, a representação fiscal para fins penais será restrita à comunicação dosfatos apurados pelo AFRFB ao MPF.

a) F, V, F, F, V

b) V, F, V, F, V

c) V, V, V, V, V

d) V, F, F, V, F

e) F, F, V, V, V

230) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aRepresentação fiscal para fins penais. Atribua a letra V para asverdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

( ) A comunicação ao MPF deverá ser formalizada pelo AFRFB perante oDelegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil responsável pelocontrole do processo administrativo fiscal, que a encaminhará ao MPF.

( ) Os autos da representação, juntamente com cópia da respectivadecisão administrativa, deverão ser destruídos na hipótese de ocorrespondente crédito tributário ser extinto pelo julgamento administrativo,pelo pagamento ou pela quitação do parcelamento.

( ) A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes decontrabando ou descaminho, definidos no art. 334 do Código Penal, deverá ser

formalizada em autos separados e protocolizada na mesma data da lavraturado auto de infração, devendo permanecer na unidade da RFB de lavratura atéo final do prazo para impugnação.

( ) O servidor que descumprir o dever de representar, nos termosestabelecidos nesta Portaria, fica sujeito ao pagamento do valor do créditotributário que deixou de ser recolhido.

( ) Verificada a ocorrência de crimes que, em tese, imponham ritosdiferentes para as representações pertinentes, estas deverão ser formalizadasem processos distintos.

a) F, V, F, F, Vb) V, F, V, F, V

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c) F, V, F, V, F

d) V, F, F, V, F

e) F, F, V, V, V

231) Com relação aos procedimentos especiais de controle, naimportação ou na exportação de bens e mercadorias, diante desuspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,estabelecido pela Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junhode 2011, assinale a alternativa correta.

a) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação ou de exportação de bens ou de mercadorias sobre aqual recaia suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,

independentemente de ter sido iniciado o despacho aduaneiro ou de que omesmo tenha sido concluído.

b) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação ou de exportação de bens ou de mercadorias queapresentem irregularidade punível com a pena de perdimento, desde queantes de ter sido iniciado o despacho aduaneiro.

c) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação de mercadorias sobre a qual recaia suspeita deirregularidade punível com a pena de perdimento, somente após ter sidoiniciado o despacho aduaneiro.

d) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação ou de exportação de bens ou de mercadorias sobre aqual recaia suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,somente após a conclusão do despacho aduaneiro.

e) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de exportação de bens ou de mercadorias sobre a qual recaiasuspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento, apenas se adeclaração de importação tenha sido parametrizada para o canal cinza.

232) As situações de importação ou de exportação de bens ou demercadorias sobre a qual recaia suspeita de irregularidade punívelcom a pena de perdimento compreendem, entre outras hipóteses, oscasos de suspeita quanto à, exceto:

a) Autenticidade, decorrente de falsidade material ou ideológica, dequalquer documento comprobatório apresentado, tanto na importação quantona exportação, inclusive quanto à origem da mercadoria, ao preço pago ou apagar, recebido ou a receber.

b) Falsidade ou adulteração de característica essencial da mercadoria.

c) Importação proibida, atentatória à moral, aos bons costumes e àsaúde ou ordem públicas.

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d) Ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou deresponsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive ainterposição fraudulenta de terceiro.

e) Inexistência de mercado consumidor no País para a mercadoria

importada.

233) Em relação ao procedimento especial de controle aduaneiroestabelecido pela IN/RFB 1.169/2011, as dúvidas da fiscalizaçãoaduaneira quanto ao preço da operação devem estar baseadas emelementos objetivos e, entre outras hipóteses, na diferençasignificativa entre o preço declarado e os, exceto.

a) Valores relativos a operações com condições comerciais semelhantes eusualmente praticados em importações ou exportações de mercadorias

idênticas ou similares.b) Valores relativos a operações com origem e condições comerciais

semelhantes e indicados em cotações de preços internacionais, publicaçõesespecializadas, faturas comerciais pro forma, ofertas de venda, dentre outros.

c) Valores declarados pelo transportador para efeito de seguro detransporte de mercadoria similar.

d) Custos de produção da mercadoria.

e) Valores de revenda no mercado interno, deduzidos os impostos e

contribuições, as despesas administrativas e a margem de lucro usual para oramo ou setor da atividade econômica.

234) Na caracterização da ocultação do sujeito passivo, do realvendedor, comprador ou de responsável pela operação, mediantefraude ou simulação, inclusive a interposição fraudulenta de terceiroou a existência de fato do estabelecimento importador, exportador oude qualquer pessoa envolvida na transação comercial, a autoridadefiscal aduaneira poderá considerar, entre outros, os seguintes fatos,exceto:

a) Importação ou exportação de mercadorias em volumes ou valoresincompatíveis com as instalações físicas, a capacidade operacional, opatrimônio, os rendimentos, ou com a capacidade econômico-financeira doimportador, adquirente ou exportador, conforme o caso.

b) Ausência de histórico de operações do sujeito passivo na unidade dedespacho ou existência de endosso no conhecimento de carga, ressalvada ahipótese de endosso bancário.

c) Opção questionável por determinada unidade de despacho, emdetrimento de outras que, teoricamente, apresentariam maiores vantagens aointerveniente, tendo em vista a localização do seu domicílio fiscal, o trajeto e omeio de transporte utilizados ou a logística da operação.

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d) Conhecimento de carga consignado ao importador ou fatura comercialapresentada com emissão em meio eletrônico.

e) Aquisição de mercadoria de fornecedor não fabricante sediado em paísconsiderado paraíso fiscal ou zona franca internacional, cujo endereço

exclusivo seja do tipo caixa postal ou que apresente qualquer evidência detratar-se de empresa de fachada.

235) Com relação aos procedimentos especiais de controle, naimportação ou na exportação de bens e mercadorias, diante desuspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,estabelecido pela Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junhode 2011, a seleção das operações a serem submetidas aoprocedimento especial poderá decorrer de decisão:

a) do auditor responsável pelo despacho da mercadoria em questão.b) do chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)

mediante direcionamento para o canal cinza de conferência aduaneira.

c) do chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)onde ocorra a maior incidência de fraudes relativas ao tipo de mercadorias.

d) do auditor responsável pelas etapas de exame documental e verificaçãoda mercadoria em questão, mediante direcionamento para o canal cinza deconferência aduaneira.

e) da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), mediantedirecionamento para o canal cinza de conferência aduaneira.

236) Com relação ao procedimento especial de controle, naimportação e exportação, estabelecido pela Instrução Normativa RFBnº 1.169, de 29 de junho de 2011, assinale a alternativa incorreta.

a) Os casos referidos à origem das mercadorias se aplicam também àorigem não preferencial, nas hipóteses de suspeita de triangulação demercadoria (circumvention) para subtrair-se à imposição de direitos

comerciais (anti-dumping, salvaguardas e medidas compensatórias).b) O procedimento especial de controle aduaneiro deve ser instaurado

pelo Delegado da Receita Federal do Brasil mediante termo de início, comciência da pessoa fiscalizada, contendo, dentre outras informações aspossíveis irregularidades que motivaram sua instauração e as mercadorias oudeclarações objeto do procedimento.

c) No caso de mercadoria amparada por conhecimento de cargaendossado em branco e ainda não submetida a despacho aduaneiro, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela condução do procedimentoespecial intimará os intervenientes que considerar aptos a identificar oimportador e, se for o caso, o adquirente ou encomendante.

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d) A mercadoria submetida ao procedimento especial de controle ficaráretida até a conclusão do correspondente procedimento de fiscalização.

e) A retenção da mercadoria antes de iniciado o despacho aduaneiro nãoprejudica a caracterização de abandono, quando for o caso, nem impede o

registro da correspondente declaração por iniciativa do interessado. Nestecaso, o despacho aduaneiro deverá ser imediatamente interrompido,prosseguindo-se com o procedimento especial.

237) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsávelpelo procedimento especial da Instrução Normativa RFB nº 1.169, de29 de junho de 2011 poderá adotar as seguintes providências, dentreoutras que considerar indispensáveis, nos termos da legislação emvigor, exceto.

a) Realizar diligência ou fiscalização no estabelecimento do interveniente,ou solicitar a sua realização, em caráter prioritário, à unidade de jurisdiçãoaduaneira de zona secundária.

b) Encaminhar pedido de requisição de informações à administraçãoaduaneira do país do fornecedor ou ao adido aduaneiro e tributário nelelocalizado.

c) Iniciar procedimento para apurar a veracidade da declaração eautenticidade do certificado de origem das mercadorias, inclusive intimando oimportador ou o exportador a apresentar documentação comprobatória sobre

a localização, capacidade operacional e processo de fabricação para aprodução dos bens importados.

d) Solicitar laudo técnico, para que o perito classifique a mercadoria naNCM, inclusive suas matérias-primas constitutivas e também para obtercotações de preços no mercado internacional.

e) Intimar o importador, exportador, ou outro interveniente na operação,a apresentar informações e documentos adicionais que se mostremnecessários ao andamento dos trabalhos, inclusive os relativos a outrasoperações de comércio exterior que tenha realizado, observado o disposto nalegislação específica e o prazo decadencial.

238) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aoprocedimento especial da Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junho de 2011. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para asfalsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta.

( ) O procedimento especial de controle deve ser conduzido sempre pelaunidade de despacho da mercadoria objeto de suspeita.

( ) No caso de constatação de indícios de incompatibilidade entre os

volumes transacionados no comércio exterior e a capacidade econômica efinanceira da empresa, no decorrer do procedimento, a unidade responsávelpelos trabalhos poderá representar à unidade de jurisdição do interessado

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para que esta avalie a possibilidade de aplicação do procedimento especialpara apuração de interposição fraudulenta de terceiros.

( ) O procedimento especial deverá ser concluído no prazo máximo de 60(sessenta) dias, prorrogáveis por igual período.

( ) Concluído o procedimento especial e comprovados os ilícitos, lavrar-se-á o correspondente auto de infração com proposta de aplicação da pena deperdimento das mercadorias objeto das operações correspondentes, nostermos da legislação vigente.

a) F, V, F, V

b) V, F, V, V

c) F, V, F, F

d) V, F, F, F

e) F, F, V, V

239) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aoprocedimento especial da Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junho de 2011. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para asfalsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta.

( ) O encerramento do procedimento especial não prejudica a aplicação depenalidades às infrações constatadas, inclusive aquelas decorrentes da práticade qualquer ato por parte do importador, exportador, ou outro interveniente,que tenha impedido ou dificultado a condução do procedimento, ou a suaconclusão.

( ) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá instaurarprocedimento administrativo próprio para apuração e aplicação das sançõespertinentes, sem formular a correspondente representação fiscal para finspenais, na hipótese de participação do despachante aduaneiro ou de qualqueroutro interveniente na prática da infração.

( ) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá representar ao seuchefe imediato, com proposta de encaminhamento à unidade de jurisdição do

contribuinte para que esta adote as providências necessárias à instauração dodevido processo de investigação e auditoria, no caso de constatação deindícios de irregularidade no recolhimento dos tributos internos.

a) F, V, F

b) V, F, V

c) F, V, V

d) V, F, F

e) F, F, V

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GABARITO:

201)  D202)  E

203)  C

204)  B205)  B

206)  E

207)  A

208)  B209)  A

210)  E211)  E

212)  D

213)  B

214)  C215)  C216)  A

217)  C

218)  E

219)  B

220)  C

221)  E

222)  E223)  C

224)  A

225)  C226)  E

227)  D

228)  A

229)  C230)  B

231)  A

232)  E

233) 

C234)  D235)  E

236)  B237)  D

238)  A

239)  B

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RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS:

201) Para as afirmativas abaixo, assinale V para verdadeiro e Fpara falso, indicando abaixo a sequência correta:

( ) Através da denúncia espontânea o contribuinte regulariza um bemintroduzido clandestinamente no país pagando somente os tributos devidosacrescidos da multa de mora e dos juros de mora.

( ) Para o AFRFB aplicar uma penalidade por infração à legislaçãoaduaneira é necessário que o mesmo comprove a intenção do agente emburlar a lei.

( ) A denúncia espontânea exclui a aplicação de penalidades de naturezatributária ou administrativa, com exceção das penalidades aplicáveis na

hipótese de mercadoria sujeita a pena de perdimento.( ) Se for apurada responsabilidade de duas ou mais pessoas, seráimposta a cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido.

( ) A advertência, a suspensão e a cassação são modalidades de sançõesadministrativas não pecuniárias aplicáveis aos agentes intervenientes nasoperações de comércio exterior.

A) F,V,F,V,F

B) V,F,V,F,V

C) V,F,F,V,V

D) F,F,V,V,V

E) F,V,F,V,V

Comentário:

Letra D

A primeira está incorreta, pois a denúncia espontânea exclui a aplicação

de penalidades de natureza tributária ou administrativa, com exceção daspenalidades aplicáveis na hipótese de mercadoria sujeita a pena deperdimento, que é o caso da introdução clandestina de mercadoria.

A segunda está incorreta, pois a regra em matéria de infrações aduaneirasa regra é a responsabilidade objetiva, logo não precisa comprovar aintenção (art. 673, parágrafo único).

A terceira está correta (vide comentário primeira).

A quarta está correta (art. 680 RA).

A quinta está correta (art. 735 RA). Cuidado para não confundir sançãocom multa ou pena de perdimento.

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202) Assinale a alternativa INCORRETA:

A) A competência para decidir os processos de perdimento, com baseno Decreto-lei 1.455/76, é atribuída, em instância única, aos Delegados daReceita Federal do Brasil e aos Inspetores e Chefes de Inspetoria.

B) Em determinados casos, a pena de perdimento converte-se emmulta equivalente ao valor aduaneiro da mercadoria.

C) Há casos em que aplica-se a pena de perdimento ao veículotransportador e à mercadoria por ele transportada.

D) Caracterizado o abandono de uma mercadoria por decurso doprazo de permanência em recinto alfandegado, será aplicada pena deperdimento a essa mercadoria.

E) Não há previsão de cumulação da pena de perdimento com

penalidade pecuniária para uma mesma infração em matéria aduaneira.

Comentário:

Letra E

A letra E está incorreta (gabarito), pois há várias hipóteses de cumulaçãode multa com perdimento. Vide arts. 689, inciso XIX e 714 do RA. E a letra C(correta) traz isso.

Letra A correta, conforme art. 774, §6º, que determina que a decisão eminstância única é do MF, mas ele a delegou aos Delegados e Inspetores-Chefesda RFB.

A letra B tem previsão no art. 689, §1º do RA.

A letra D tem previsão no art. 689, XXI.

203) A empresa IMPORTABANDO LTDA registrou uma Declaraçãode Importação (DI), a qual foi parametrizada para o canal vermelhode conferência. Como o valor que a empresa havia declarado eramenor que o valor transacionado, o despacho foi instruído com uma

fatura falsificada para que a fiscalização não descobrisse a fraude.Porém, a empresa IMPORTABANDO LTDA não contava com a espertezae astúcia do AFRFB João dos Tributos, que descobriu tudo e conseguiucomprovar a falsificação material do documento. Assinale a alternativaque descreve as consequências desse fato:

A) Será cobrada multa equivalente a 100% do valor da mercadoria,uma vez que os bens foram submetidos a despacho e nesse caso a pena deperdimento converte-se multa equivalente ao valor da mercadoria.

B) Será exigido o recolhimento da diferença de tributos acrescida damulta de 150% aplicável nos casos de fraude.

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C) Os bens serão apreendidos e estarão sujeitos à pena deperdimento.

D) O pagamento do tributo extinguirá a punibilidade criminal dainfração.

E) Caso a falsificação da fatura tenha resultado em recolhimento amenor de tributos em valor inferior a R$ 20.000,00, mesmo que João dosTributos represente criminalmente os responsáveis por crime de descaminho,eles não serão condenados, pois o juiz aplicará o Princípio da Insignificância.

Comentário:

Letra C

A letra C está correta, pois a infração mais específica para o fato é a

prevista no inciso VI do art. 689, combinado com o §3°-A, que explicita que oinciso VI do art. 689 inclui os casos de falsidade ideológica ou material dafatura.

O crime cometido é descaminho, reduzir tributo devido na importaçãomediante artifício doloso, por isso não há extinção da punibilidade pelopagamento. O princípio da insignificância se aplica nesse caso, mas o valortotal dos tributos que deixaram de ser recolhidos tem que ser inferior a R$10.000,00.

A conversão do perdimento em multa ocorre quando a mercadoria não for

localizada, tiver sido consumida ou revendia (§ 3° do art. 23 do Decreto-lei n°1.455/76).

204) Um tripulante do navio TRANSPORTABANDO, que pertence auma empresa de transporte portuguesa, colocou a bordo do navio,ocultas e não manifestadas, 10 caixas contendo computadores, quepretendia vender ao chegar no Brasil. A conduta do tripulante não erade conhecimento do comandante, nem de qualquer outro membro datripulação, pois ele agia em proveito próprio. Quando o navio chegouao Porto de Vitória, o comparsa do tripulante encostou seu barquinho

no navio e os dois começaram a fazer o transbordo das 10 caixas,porém eles foram interceptados no meio da operação pela lancha daAlfândega. Sabendo que a empresa transportadora não possuirepresentante no Brasil, assinale a alternativa correta:

A) Não será possível lavrar auto de infração, pois a empresatransportadora não possui representante no Brasil e a legislação não prevê apossibilidade de responsabilização de outra pessoa.

B) O comandante do navio será responsabilizado pelas infraçõescometidas pelo tripulante, mesmo não tendo conhecimento da conduta dotripulante.

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C) O tripulante responde pessoalmente pelas infrações cometidas,pois o comandante não tinha conhecimento da sua conduta.

D) Nesse caso aplica-se o perdimento somente à mercadoria, pois onavio é estrangeiro.

E) Aplica-se o perdimento ao barquinho do comparsa do tripulante.

Comentário:

Letra B

A conduta descrita está prevista como hipótese infracional no inciso III doart. 688 do RA, aplicando-se o perdimento do veículo procedente do exterior ecumulado com o perdimento da mercadoria (§1° do art. 688 do RA). Operdimento só se aplica ao veículo procedente do exterior ou a ele destinado

(art. 686 RA). A responsabilização do comandante está prevista no inciso doart. 674, inciso III do RA.

205) Assinale a alternativa correta:

a) A responsabilidade por infração à legislação aduaneira depende dacomprovação da intenção do agente, não podendo ser responsabilizado aqueleque agiu culposamente.

b) A lei pode definir casos em que seja necessário comprovar aintenção do agente para que fique caracterizada a infração aduaneira.

c) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil determina a pena ouas penas aplicáveis ao infrator à legislação aduaneira.

d) Não pode haver cumulação de penalidades em matéria aduaneira.

e) O contribuinte que utilizar em uma importação a mesmaclassificação fiscal definida em processo administrativo de outro contribuintepara mercadoria idêntica não poderá ser penalizado.

Comentário:

Letra B

A responsabilidade em matéria de infração aduaneira é objetiva, podendoa lei excetuar isso, motivo pelo qual a letra A está incorreta e a B correta.

A letra C está incorreta pois o auditor propõe a aplicação da penalidade ea autoridade julgadora determina qual a pena aplicável, podendo alterar oenquadramento dado pelo auditor aos fatos. (arts. 676 e 677 do RA)

A letra D está incorreta. Há várias hipóteses de cumulação de multa comperdimento. Vide arts. 689, inciso XIX e 714 do RA.

A letra E está incorreta, pois só não será penalizado quem for parte no

processo de consulta (art. 681 RA).

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206) Quanto a pena de perdimento, assinale a alternativa correta:

a) Sempre que o operador de transporte multimodal for oresponsável pela infração, o perdimento será convertido em multa equivalenteao valor da mercadoria e/ou veículo, não havendo limite para o valor da

multa.b) A pena de perdimento pode ser sempre convertida em multa

equivalente ao valor da mercadoria mediante requerimento do interessado.

c) O perdimento do veículo somente pode ser aplicado aos veículosque procedam ou se destinem ao exterior.

d) O perdimento de moeda aplica-se a totalidade do valor em moedanacional ou estrangeira portado pelo viajante que não fez a DPV.

e) O processo de perdimento de moeda é julgado em instância única.

Comentário:

Letra E

A letra A está incorreta, pois, no caso do perdimento de veículo quando aresponsabilidade for do operador de transporte multimodal, a penalidade ficalimitada a 3 vezes o valor da mercadoria transportada a qual se vincule ainfração (§ único do art. 699).

Letra B (errada) - A conversão da pena de perdimento em multa só podeser requerida no caso de mercadoria abandonada (art. 698 RA). Nos demaiscasos a conversão é feita de ofício e somente se a mercadoria não forlocalizada, tiver sido consumida ou revendia (§ 3° do art. 23 do Decreto-lei n°1.455/76).

A letra C está incorreta, pois nos casos dos incisos V a VII do art. 688 oveículo não precisa ser procedente do exterior ou a ele destinado (art. 686 doRA).

A letra D está incorreta, pois no caso de mercadoria portada por viajanteaplica-se o perdimento somente ao que exceder a R$ 10.000,00.

Letra E está correta (art. 779, § único)

207) O ônibus da empresa transportadora ABC que saiu de Foz doIguaçu com destino a São Paulo foi parado por uma blitz da ReceitaFederal. Ao abrir o compartimento de bagagens o auditor-fiscaldeparou-se com 20 malas não identificadas contendo mercadoriasestrangeiras sem comprovação de importação regular. Assinale aalternativa que contém a consequência desse fato para a empresatransportadora:

a) O auditor-fiscal reterá o ônibus e lavrará um auto de infração paraexigência da multa de R$ 15.000,00 pela não identificação do proprietário dasbagagens.

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b) O auditor-fiscal não poderá fazer nada, pois o ônibus se encontraem viagem doméstica.

c) O auditor-fiscal reterá o ônibus e lavrará auto de perdimento doônibus.

d) O auditor-fiscal deverá lavrar auto de infração para exigência demulta de R$ 100,00 por volume não identificado.

e) O auditor-fiscal não deve lavrar auto de infração, mas sim deverárepresentar ao órgão responsável pela regulamentação do transporteinterestadual de passageiros para que este órgão aplique a sançãoadministrativa cabível.

Comentário:

Letra AA infração está tipificada no inciso I do art. 731 do RA. Observem que a

obrigatoriedade de identificação da bagagem no transporte interestadual estáprevista na resolução ANTT 1.432/2006.

A retenção do veículo está prevista no art. 781 do RA

208) Quanto a penalidade aplicável pelo transporte rodoviário demercadoria sujeita a pena de perdimento, assinale a alternativaincorreta:

a) Aplica-se a multa de R$ 15.000,00 ao transportador depassageiros em viagem internacional quando transportar mercadoria que porsuas características ou quantidade de volumes evidenciarem tratar-se demercadoria sujeita à pena de perdimento.

b) A multa aplicada à empresa transportadora de passageiros pelanão identificação do proprietário ou possuidor da bagagem passa a ser de R$30.000,00 no caso da empresa ser flagrada pela segunda vez transportandobagagem sem identificação, ainda que o veículo não seja o mesmo utilizado daprimeira vez.

c) Caso a empresa transportadora não pague a multa de R$15.000,00 em até 45 dias da ciência da sua aplicação, aplica-se a pena deperdimento do veículo.

d) Caso a empresa pague a multa de R$ 15.000,00 dentro do prazode impugnação do auto de infração é feita a devolução do veículo retido.

e) Em caso de lavratura de auto de infração para aplicação doperdimento ao veículo transportador, em decorrência do não pagamento damulta de R$ 15.000,00 no prazo previsto na legislação, extingue-se o processode exigência da multa.

Comentário:

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Letra B

A letra B está incorreta, pois a multa só passa a ser de R$ 30.000,00 nocaso de ocorrer a reincidência em relação ao mesmo veículo. (art. 731, § 1°,inciso I)

Demais letras estão corretas, conforme os artigos 731 e 781 do RA.

209) No curso do despacho de importação registrado pelaempresa CONTRAFEITOS Ltda., o AFRFB José Linha Dura reclassificouuma mercadoria, o que ensejou a cobrança da diferença de tributosacrescida da multa de ofício de 75% e da multa de 1% do valoraduaneiro pela reclassificação. Inconformado com as exigências, JoãoBarra Pesada, proprietário da Contrafeitos Ltda, ingressou em juízoobtendo uma liminar que suspendeu a exigibilidade da diferença de

tributos e determinou a imediata liberação das mercadorias. Nessecaso José linha dura:

A) Deverá lançar a multa de 1% e a diferença de tributos suspensosacrescida da multa de 75%.

B) Deverá lançar apenas a multa de 1%.

C) Deverá lançar apenas a diferença de tributos.

D) Deverá lançar apenas a multa de 75% sobre a diferença detributos.

E) Deverá lançar a multa de 1% do valor aduaneiro e a diferença detributos sem acréscimo de multa.

Comentário:

Letra A

Como a liminar foi obtida após o início do despacho, ou seja, após o iníciode procedimento de ofício, o auditor deverá lançar para prevenir decadênciatodas as penalidades apuradas (§ único do art. 682).

210) Para as afirmativas abaixo assinale V para verdadeiro e Fpara falso, indicando abaixo a sequência correta:

( ) Não há distinção doutrinária entre a conduta de contrabando e dedescaminho.

( ) No descaminho, o desvalor da ação é maior, pois o bem jurídicotutelado é o Erário Público, motivo pelo qual os tribunais brasileiros não vemaplicando o Princípio da Insignificância a esse delito, mas o aplicam aocontrabando.

( ) Quem pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos

em lei, incorre na mesma pena dos crime de contrabando ou descaminho.

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( ) Ocorre a extinção da punibilidade no crime de descaminho quando oagente recolhe os tributos que deixou de pagar na entrada da mercadoriaimportada antes do recebimento da denúncia pelo juiz.

( ) A representação fiscal para fins penais dos crimes contra a ordem

tributária não deverá ser encaminhada ao Ministério Público caso o sujeitopassivo pague os tributos no prazo de cobrança amigável.

a) F,V,V,F,V

b) V,F,V,F,V

c) V,F,F,V,V

d) F,F,V,V,V

e) F,F,V,F,V

Comentário:

Letra E

A primeira está incorreta, pois para doutrina contrabando é importar ouexportar mercadoria proibida e descaminho é iludir, no todo ou em parte, opagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou peloconsumo de mercadoria.

A segunda está incorreta, pois é justamente ao contrário. Não se aplica oPrincípio da Insignificância ao crime de contrabando (vide tópico 27 da aula).

A terceira está correta. A navegação de cabotagem de forma irregular éum dos casos previstos no §1° do art. 334 do Código Penal, onde se aplica amesma pena do contrabando.

A quarta está incorreta, pois não há a extinção da punibilidade pelopagamento no crime de contrabando ou descaminho.

A quinta está correta, uma vez que o pagamento extingue a punibilidadedos crimes contra a ordem tributária.

211) O Artigo 673 do RA dispõe que: Constitui infração toda açãoou omissão, voluntária ou involuntária, que importe inobservância, por  parte de pessoa física ou jurídica, de norma estabelecida oudisciplinada neste Decreto ou em ato administrativo de caráter normativo destinado a completá-lo. Já o parágrafo único estabeleceque: Salvo disposição expressa em contrário, a responsabilidade por infração independe da intenção do agente ou do responsável e daefetividade, da natureza e da extensão dos efeitos do ato.

Desta forma, respondem pela infração, exceto:

a) Conjunta ou isoladamente, quem quer que, de qualquer forma,concorra para sua prática ou dela se beneficie.

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b) Conjunta ou isoladamente, o proprietário e o consignatário do veículo,quanto à que decorra do exercício de atividade própria do veículo, ou de açãoou omissão de seus tripulantes.

c) A pessoa física ou jurídica, em razão do despacho que promova, de

qualquer mercadoria.d) Conjunta ou isoladamente, o importador e o adquirente de mercadoria

de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por conta eordem deste, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

e) Conjunta ou isoladamente, o consumidor final de mercadoriaregularmente introduzida no País.

Resolução:

A mercadoria regularmente introduzida no País é aquela que passou por

todas as etapas previstas em lei. Ademais, o consumidor final, nestascircunstâncias, pode ser um terceiro e geralmente de boa-fé.

Vejamos os dispositivos do RA pertinentes:

Art. 673. Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ouinvoluntária, que importe inobservância, por parte de pessoa física ou jurídica,de norma estabelecida ou disciplinada neste Decreto ou em ato administrativode caráter normativo destinado a completá-lo.

Parágrafo único. Salvo disposição expressa em contrário, aresponsabilidade por infração independe da intenção do agente ou do

responsável e da efetividade, da natureza e da extensão dos efeitos do ato.Art. 674. Respondem pela infração:

I - conjunta ou isoladamente, quem quer que, de qualquer forma,concorra para sua prática ou dela se beneficie;

II - conjunta ou isoladamente, o proprietário e o consignatário do veículo,quanto à que decorra do exercício de atividade própria do veículo, ou de açãoou omissão de seus tripulantes;

III - o comandante ou o condutor de veículo, nos casos do inciso II,quando o veículo proceder do exterior sem estar consignado a pessoa física ou

 jurídica estabelecida no ponto de destino;IV - a pessoa física ou jurídica, em razão do despacho que promova, de

qualquer mercadoria;

V - conjunta ou isoladamente, o importador e o adquirente de mercadoriade procedência estrangeira, no caso de importação realizada por conta eordem deste, por intermédio de pessoa jurídica importadora; e

VI - conjunta ou isoladamente, o importador e o encomendantepredeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa

 jurídica importadora.

Parágrafo único. Para fins de aplicação do disposto no inciso V, presume-se por conta e ordem de terceiro a operação de comércio exterior realizada

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mediante utilização de recursos deste, ou em desacordo com os requisitos econdições estabelecidos na forma da alínea "b" do inciso I do § 1o do art. 106.

Resposta letra “e”.

212) Segundo o RA, as infrações estão sujeitas às seguintespenalidades, aplicáveis separada ou cumulativamente, exceto:

a) Perdimento do veículo.

b) Perdimento da mercadoria.

c) Perdimento de moeda.

d) Pena privativa de liberdade.

e) Sanção administrativa.

Resolução:O RA não prevê pena privativa de liberdade. Quem prevê isso é o Código

Penal!!!

Art. 675. As infrações estão sujeitas às seguintes penalidades, aplicáveisseparada ou cumulativamente:

I - perdimento do veículo;

II - perdimento da mercadoria;

III - perdimento de moeda;

IV - multa; e

V - sanção administrativa.

Resposta letra “d”.

213) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra Vpara as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opçãoque contenha a sequência correta.

( ) As penalidades serão aplicadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal doBrasil.

( ) Compete à autoridade julgadora revisar a pena ou as penas aplicadaspor Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ao infrator ou a quem devaresponder pela infração e fixar o prazo para o pagamento.

( ) Apurando-se, no mesmo processo, a prática de duas ou mais infraçõesdiferentes, pela mesma pessoa física ou jurídica, aplica-se apenas a pena maisgrave.

( ) Se do processo se apurar responsabilidade de duas ou mais pessoas,deve-se escolher a imputada que tiver maior participação na infração.

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( ) Quando a multa for expressa em faixa variável de quantidade, aautoridade fixará a pena máxima prevista para a infração, só a diminuindo emrazão de circunstância atenuantes.

a) V, V, F, F, V

b) F, F, F, F, F

c) F, V, F, V, F

d) V, F, V, V, F

e) F, F, V, V, F

Resolução:

Todas as afirmações estão erradas. Veja o que diz o RA sobre o tema:

Art. 676. A aplicação das penalidades a que se refere o art. 675 será

proposta por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. (1ª Falsa)Art. 677. Compete à autoridade julgadora determinar a pena ou as

penas aplicáveis ao infrator ou a quem deva responder pela infração e fixar aquantidade da pena, respeitados os limites legais. (2ª Falsa)

Art. 678. Quando a multa for expressa em faixa variável de quantidade, aautoridade fixará a pena mínima prevista para a infração, só a majorando emrazão de circunstância que demonstre a existência de artifício doloso naprática da infração, ou que importe agravar suas consequências ou retardarseu conhecimento pela autoridade aduaneira. (5ª Falsa)

Art. 679. Apurando-se, no mesmo processo, a prática de duas ou maisinfrações diferentes, pela mesma pessoa física ou jurídica, aplicam-secumulativamente, no grau correspondente, quando for o caso, as penalidadesa elas cominadas. (3ª Falsa)

Art. 680. Se do processo se apurar responsabilidade de duas ou maispessoas, será imposta a cada uma delas a pena relativa à infração que houvercometido. (4ª Falsa)

Resposta letra “b”.

214) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra Vpara as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opçãoque contenha a sequência correta.

( ) Não será aplicada penalidade enquanto prevalecer o entendimento, aquem cumprir as obrigações acessória e principal, de acordo cominterpretação fiscal constante de decisão de qualquer instância administrativa,proferida em processo de determinação e exigência de créditos tributários oude consulta, em que o interessado seja parte.

( ) Não caberá lançamento de multa de ofício na constituição do crédito

tributário destinada a prevenir a decadência, relativo aos tributos decompetência da União, cuja exigibilidade houver sido suspensa por concessãode medida liminar em mandado de segurança, ou por concessão de medida

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liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial quando asuspensão da exigibilidade do crédito tenha ocorrido antes do início dequalquer procedimento de ofício a ele relativo.

( ) A circunstância de uma pessoa constar como destinatária de remessa

postal internacional, com infração às normas configura, por si só, o concursopara a sua prática ou o intuito de beneficiar-se dela.

( ) A aplicação da penalidade tributária, e seu cumprimento, não impedema cobrança dos tributos devidos nem prejudicam a aplicação das penascominadas para o mesmo fato pela legislação criminal e especial, salvodisposição de lei em contrário.

a) F, V, F, V

b) F, F, F, F

c) V, V, F, Vd) V, F, V, F

e) F, F, V, F

Resolução:

A denúncia espontânea deve ser apresentada antes de qualquerprocedimento fiscal.

A responsabilidade do destinatário, enquanto não recebeu a remessa outenha requerido o seu despacho, não pode ser presumida.

Vejas os dispositivos do RA sobre o tema:Art. 681. Não será aplicada penalidade enquanto prevalecer o

entendimento, a quem cumprir as obrigações acessória e principal, de acordocom:

I - interpretação fiscal constante de decisão de qualquer instânciaadministrativa, proferida em processo de determinação e exigência de créditostributários ou de consulta, em que o interessado seja parte; ou (1ªVerdadeira)

II - interpretação fiscal constante de ato expedido pela Secretaria da

Receita Federal do Brasil.Art. 682. Não caberá lançamento de multa de ofício na constituição do

crédito tributário destinada a prevenir a decadência, relativo aos tributos decompetência da União, cuja exigibilidade houver sido suspensa por concessãode medida liminar em mandado de segurança, ou por concessão de medidaliminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se, exclusivamente, aoscasos em que a suspensão da exigibilidade do crédito tenha ocorrido antes doinício de qualquer procedimento de ofício a ele relativo. (2ª Verdadeira)

Art. 683. A denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for ocaso, do pagamento dos tributos dos acréscimos legais, excluirá a imposiçãoda correspondente penalidade.

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§ 1o Não se considera espontânea a denúncia apresentada:

I - no curso do despacho aduaneiro, até o desembaraço da mercadoria;ou

II - após o início de qualquer outro procedimento fiscal, mediante ato deofício, escrito, praticado por servidor competente, tendente a apurar ainfração.

......

A denúncia espontânea exclui a aplicação de penalidades de naturezatributária ou administrativa, com exceção das penalidades aplicáveis nahipótese de mercadoria sujeita a pena de perdimento. (Redação dada pela Leinº 12.350, de 2010).

...........

§ 3o Depois de formalizada a entrada do veículo procedente do exteriornão mais se tem por espontânea a denúncia de infração imputável aotransportador.

Art. 684. A aplicação da penalidade tributária, e seu cumprimento, nãoimpedem a cobrança dos tributos devidos nem prejudicam a aplicação daspenas cominadas para o mesmo fato pela legislação criminal e especial, salvodisposição de lei em contrário. (4ª Verdadeira)

Art. 685. A circunstância de uma pessoa constar como destinatária deremessa postal internacional, com infração às normas estabelecidas neste

Decreto, não configura, por si só, o concurso para a sua prática ou o intuitode beneficiar-se dela. (3ª Falsa)

Parágrafo único. A responsabilidade do destinatário independe dequalquer outra circunstância ou prova nos casos de remessa postalinternacional:

I - que tenha sido postada pela pessoa que conste como destinatária; ou

II - cujo desembaraço tenha sido pleiteado, pelo destinatário, comobagagem desacompanhada.

Art. 686. Somente quando proceder do exterior ou a ele se destinar, é

alcançado pelas normas de que tratam o Título II e os Capítulos I e III doTítulo III, deste Livro, o veículo transportador assim designado e suasoperações ali indicadas.

Parágrafo único. Excluem-se da regra do caput os casos dos incisos V aVII do art. 688.

Art. 687. Aplicam-se, no que couber, as disposições deste Livro aqualquer meio de transporte vindo do exterior ou a ele destinado, bem como aseu proprietário, condutor ou responsável, e à documentação, à carga, aostripulantes e aos passageiros.

Resposta letra “c”.

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215) Aplica-se a pena de perdimento do veículo nas seguinteshipóteses, por configurarem dano ao Erário, exceto:

a) Quando o veículo transportador estiver em situação ilegal, quanto àsnormas que o habilitem a exercer a navegação ou o transporte internacional

correspondente à sua espécie ou quando o veículo transportador efetuaroperação de descarga de mercadoria estrangeira ou de carga de mercadorianacional ou nacionalizada, fora do porto, do aeroporto ou de outro local paraisso habilitado, sendo que neste caso aplica-se também a pena de perdimentode mercadoria.

b) Quando a embarcação atracar a navio ou quando qualquer veículo, nazona primária, se colocar nas proximidades de outro, um deles procedente doexterior ou a ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoaou de carga, sem observância das normas legais e regulamentares,sujeitando-se também a perda de mercadoria.

c) quando a embarcação utilizada no trânsito de mercadoria estrangeirafor desviada de sua rota legal.

d) Quando o veículo conduzir mercadoria sujeita a perdimento, sepertencente ao responsável por infração punível com essa penalidadedemonstrada, em procedimento regular, a responsabilidade do proprietário doveículo na prática do ilícito.

e) Quando o veículo terrestre utilizado no trânsito de mercadoriaestrangeira for desviado de sua rota legal sem motivo justificado.

Resolução:O perdimento do veículo é geralmente uma pena que é aplicada

cumulativamente com o perdimento de mercadoria.

É bastante frequente o perdimento de veículos que vão às fronteiras parafazer compras, especialmente Foz do Iguaçu, onde há hoje no depósito daReceita Federal mais de 7.000 veículos entre ônibus, caminhões, automóveis epequenas embarcações.

Quem disciplina o perdimento de veículos é o Art. 688 do RA:

Art. 688. Aplica-se a pena de perdimento do veículo nas seguintes

hipóteses, por configurarem dano ao Erário:I - quando o veículo transportador estiver em situação ilegal, quanto às

normas que o habilitem a exercer a navegação ou o transporte internacionalcorrespondente à sua espécie;

II - quando o veículo transportador efetuar operação de descarga demercadoria estrangeira ou de carga de mercadoria nacional ou nacionalizada,fora do porto, do aeroporto ou de outro local para isso habilitado;

III - quando a embarcação atracar a navio ou quando qualquer veículo, nazona primária, se colocar nas proximidades de outro, um deles procedente doexterior ou a ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoaou de carga, sem observância das normas legais e regulamentares;

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IV - quando a embarcação navegar dentro do porto, sem trazer escrito,em tipo destacado e em local visível do casco, seu nome de registro;

V - quando o veículo conduzir mercadoria sujeita a perdimento, sepertencente ao responsável por infração punível com essa penalidade;

VI - quando o veículo terrestre utilizado no trânsito de mercadoriaestrangeira for desviado de sua rota legal sem motivo justificado; e (letra C)

VII - quando o veículo for considerado abandonado pelo decurso do prazoreferido no art. 648.

§ 1o Aplica-se, cumulativamente ao perdimento do veículo, nos casos dosincisos II, III e VI, o perdimento da mercadoria.

§ 2o Para efeitos de aplicação do perdimento do veículo, na hipótese doinciso V, deverá ser demonstrada, em procedimento regular, a

responsabilidade do proprietário do veículo na prática do ilícito.§ 3o A não-chegada do veículo ao local de destino configura desvio derota legal e extravio, para fins de aplicação das penalidades referidas no incisoVI deste artigo e no inciso XVII do art. 689.

§ 4o O titular da unidade de destino comunicará o fato referido no § 3o àautoridade policial competente, para efeito de apuração do crime decontrabando ou de descaminho.

Resposta letra “c”.

216) Com relação às hipóteses de aplicação da pena deperdimento da mercadoria, avalie as afirmações abaixo, em seguidaassinale a opção que contenha a sequência das afirmações incorretas.

1 - em operação de carga ou já carregada em qualquer veículo, ou deledescarregada ou em descarga, sem ordem, despacho ou licença, por escrito,da autoridade aduaneira, ou sem o cumprimento de outra formalidadeessencial estabelecida em texto normativo;

2 - incluída em listas de sobressalentes e de provisões de bordo quandoem desacordo com as normas do veículo e de sua tripulação e de seus

passageiros;3 - oculta, a bordo do veículo ou na zona primária, qualquer que seja o

processo utilizado;

4 - existente a bordo do veículo, em compartimento aberto ou outro deefeito equivalente ou em outras situações;

5 - nacional ou nacionalizada, em grande quantidade ou de vultoso valor,encontrada na zona de vigilância aduaneira, em circunstâncias que tornemevidente destinar-se a exportação clandestina;

6 - estrangeira ou nacional, possuída a qualquer título ou para qualquerfim, na importação ou na exportação, se qualquer documento necessário aoseu embarque ou desembaraço tiver sido falsificado ou adulterado;

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7 - estrangeira, que apresente característica essencial falsificada ouadulterada, que impeça ou dificulte sua identificação, ainda que a falsificaçãoou a adulteração não influa no seu tratamento tributário ou cambial;

8 - estrangeira, encontrada ao abandono, desacompanhada de seu

proprietário;9 - estrangeira, exposta à venda, depositada ou em circulação comercial

no País, se não for feita prova de sua importação regular;

10 - estrangeira, já desembaraçada e cujos tributos aduaneiros tenhamsido pagos apenas em parte, mediante artifício doloso;

11 - estrangeira, chegada ao País com falsa declaração de conteúdo;

12 - transferida a terceiro, sem o pagamento dos tributos aduaneiros e deoutros gravames, quando desembaraçada com pagamento dos tributos.

Consideram-se transferidos a terceiro os bens, inclusive automóveis, objeto detransferência de propriedade ou cessão de uso, a qualquer título, o depósitopara fins comerciais ou a exposição para venda ou para qualquer outramodalidade de oferta pública;

13 - encontrada em poder de pessoa física ou jurídica não habilitada,tratando-se de papel com linha ou marca d'água, inclusive aparas;

14 - constante de remessa postal internacional com falsa declaração deconteúdo;

15 - fracionada em duas ou mais remessas postais ou encomendas aéreas

internacionais visando a iludir, no todo ou em parte, o pagamento dos tributosaduaneiros ou quaisquer normas estabelecidas para o controle dasimportações ou, ainda, a beneficiar-se de regime de tributação simplificada;

16 - estrangeira, em trânsito de passagem, quando o veículo terrestreque a conduzir for de empresa estrangeira;

17 - estrangeira, acondicionada sob fundo falso, ou de qualquer modooculta;

18 - estrangeira, atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou àordem públicas;

19 - importada ao desamparo de licença de importação ou documento deefeito equivalente, quando a sua emissão estiver vedada ou suspensa, naforma da legislação específica;

20 - importada e que for considerada abandonada pelo fiel depositário dorecinto alfandegado; e

21 - estrangeira ou nacional, na importação ou na exportação, nahipótese de ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou deresponsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive ainterposição fraudulenta de terceiros, sendo esta presumida pela não-

comprovação da origem, disponibilidade e transferência dos recursosempregados.

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a) 2, 4, 8, 12, 16, 20

b) 1, 5, 9, 16, 18, 21

c) 2, 6, 8, 16, 17, 20

d) 3, 7, 9, 11, 13, 15d) 2, 4, 6, 12, 14, 20

Resolução:

O assunto desse artigo é extremamente importante e daria para fazer 4ou 5 questões. Resolvemos fazer uma questão extensa que possibilitasse avocê testar os conhecimentos sobre o tema.

Além das situações apresentadas nesta questão há outras que ensejam aaplicação da pena de perdimento que veremos em outras questões.

Veja como o RA trata do assunto pelo artigo 689:Art. 689. Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria nas seguintes

hipóteses, por configurarem dano ao Erário:

I - em operação de carga ou já carregada em qualquer veículo, ou deledescarregada ou em descarga, sem ordem, despacho ou licença, por escrito,da autoridade aduaneira, ou sem o cumprimento de outra formalidadeessencial estabelecida em texto normativo;

II - incluída em listas de sobressalentes e de provisões de bordo quandoem desacordo, quantitativo ou qualitativo, com as necessidades do serviço, do

custeio do veículo e da manutenção de sua tripulação e de seus passageiros;III - oculta, a bordo do veículo ou na zona primária, qualquer que seja o

processo utilizado;

IV - existente a bordo do veículo, sem registro em manifesto, emdocumento de efeito equivalente ou em outras declarações;

V - nacional ou nacionalizada, em grande quantidade ou de vultoso valor,encontrada na zona de vigilância aduaneira, em circunstâncias que tornemevidente destinar-se a exportação clandestina;

VI - estrangeira ou nacional, na importação ou na exportação, se qualquerdocumento necessário ao seu embarque ou desembaraço tiver sido falsificadoou adulterado;

VII - nas condições do inciso VI, possuída a qualquer título ou paraqualquer fim;

VIII - estrangeira, que apresente característica essencial falsificada ouadulterada, que impeça ou dificulte sua identificação, ainda que a falsificaçãoou a adulteração não influa no seu tratamento tributário ou cambial;

IX - estrangeira, encontrada ao abandono, desacompanhada de prova dopagamento dos tributos aduaneiros;

X - estrangeira, exposta à venda, depositada ou em circulação comercialno País, se não for feita prova de sua importação regular;

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XI - estrangeira, já desembaraçada e cujos tributos aduaneiros tenhamsido pagos apenas em parte, mediante artifício doloso;

XII - estrangeira, chegada ao País com falsa declaração de conteúdo;

XIII - transferida a terceiro, sem o pagamento dos tributos aduaneiros ede outros gravames, quando desembaraçada com a isenção referida nos arts.142, 143, 162, 163 e 187;

XIV - encontrada em poder de pessoa física ou jurídica não habilitada,tratando-se de papel com linha ou marca d'água, inclusive aparas;

XV - constante de remessa postal internacional com falsa declaração deconteúdo;

XVI - fracionada em duas ou mais remessas postais ou encomendasaéreas internacionais visando a iludir, no todo ou em parte, o pagamento dos

tributos aduaneiros ou quaisquer normas estabelecidas para o controle dasimportações ou, ainda, a beneficiar-se de regime de tributação simplificada;

XVII - estrangeira, em trânsito no território aduaneiro, quando o veículoterrestre que a conduzir for desviado de sua rota legal, sem motivo

 justificado;

XVIII - estrangeira, acondicionada sob fundo falso, ou de qualquer modooculta;

XIX - estrangeira, atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou àordem públicas;

XX - importada ao desamparo de licença de importação ou documento deefeito equivalente, quando a sua emissão estiver vedada ou suspensa, naforma da legislação específica;

XXI - importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazode permanência em recinto alfandegado, nas hipóteses referidas no art. 642;e

XXII - estrangeira ou nacional, na importação ou na exportação, nahipótese de ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou deresponsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive a

interposição fraudulenta de terceiros.§ 1o A pena de que trata este artigo converte-se em multa equivalente

ao valor aduaneiro da mercadoria que não seja localizada ou que tenha sidoconsumida.

§ 2o A aplicação da multa a que se refere o § 1o não impede a apreensãoda mercadoria no caso referido no inciso XX, ou quando for proibida suaimportação, consumo ou circulação no território aduaneiro.

§ 3o Na hipótese prevista no § 1o, após a instauração do processoadministrativo para aplicação da multa, será extinto o processo administrativo

para apuração da infração capitulada como dano ao Erário.

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§ 3ºA. O disposto no inciso VI do caput inclui os casos de falsidadeideológica na fatura comercial.

§ 4o Considera-se falsa declaração de conteúdo, nos termos do incisoXII, aquela constante de documento emitido pelo exportador estrangeiro, ou

pelo transportador, anteriormente ao despacho aduaneiro.§ 5o Consideram-se transferidos a terceiro, para os efeitos do inciso XIII,

os bens, inclusive automóveis, objeto de:

I - transferência de propriedade ou cessão de uso, a qualquer título;

II - depósito para fins comerciais; ou

III - exposição para venda ou para qualquer outra modalidade de ofertapública.

§ 6o Para os efeitos do inciso XXII, presume-se interposição fraudulenta

na operação de comércio exterior a não-comprovação da origem,disponibilidade e transferência dos recursos empregados.

Resposta letra “a”.

217) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aoperdimento de mercadorias. Atribua a letra V para as verdadeiras e Fpara as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequênciacorreta.

( ) Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria de procedênciaestrangeira encontrada na zona secundária, introduzida clandestinamente noPaís ou importada irregular ou fraudulentamente.

( ) Consideram-se como produtos estrangeiros introduzidosclandestinamente no território aduaneiro, para efeito de aplicação da pena deperdimento, os cigarros nacionais destinados a exportação que foremencontrados no País.

( ) As mercadorias de importação proibida na forma da legislaçãoespecífica serão apreendidas, liminarmente, em nome e ordem do Ministro deEstado da Fazenda, para fins de destruição imediata.

( ) Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria saída de Manaus, pelavia marítima, por configurar crime de contrabando.

( ) Nos casos de dano ao Erário, se ficar provada a responsabilidade dooperador de transporte multimodal, sem prejuízo da responsabilidade quepossa ser imputável ao transportador, as penas de perdimento serãoconvertidas em multas, aplicáveis ao operador de transporte multimodal, devalor equivalente ao do bem passível de aplicação da pena de perdimento.

a) F, V, F, V, V

b) F, F, F, F, Fc) V, V, F, F, V

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d) V, F, V, V, F

e) F, F, V, V, F

Resolução:

Os artigos 690 ao 699 também tratam do perdimento de mercadorias ecarecem de uma boa leitura para a prova:

Art. 690. Aplica-se ainda a pena de perdimento da mercadoria deprocedência estrangeira encontrada na zona secundária, introduzidaclandestinamente no País ou importada irregular ou fraudulentamente. (1ªVerdadeira)

Parágrafo único. A pena a que se refere o caput não se aplica quandohouver tipificação mais específica neste Decreto.

Art. 691. Também será objeto da pena de perdimento, sem prejuízo de

aplicação da multa referida na alínea "b" do inciso II do art. 718, a mercadoriaque, nos termos de lei, tratado, acordo ou convenção internacional, firmadopelo Brasil, seja proibida de sair do território aduaneiro, e cuja exportação fortentada.

Art. 692. As mercadorias de importação proibida na forma da legislaçãoespecífica serão apreendidas, liminarmente, em nome e ordem do Ministro deEstado da Fazenda, para fins de aplicação da pena de perdimento. (3ª Falsa:não tem essa de destruição imediata)

Parágrafo único. Independentemente do curso do processo criminal, as

mercadorias a que se refere o caput poderão ser alienadas ou destinadas naforma deste Decreto.

Art. 693. A pena de perdimento da mercadoria será ainda aplicada aosque, em infração às medidas de controle fiscal estabelecidas pelo Ministro deEstado da Fazenda para o desembaraço aduaneiro, a circulação, a posse e oconsumo de fumo, charuto, cigarrilha e cigarro de procedência estrangeira,adquirirem, transportarem, venderem, expuserem à venda, tiverem emdepósito, possuírem ou consumirem tais produtos, por configurar crime decontrabando ou de descaminho.

Parágrafo único. A penalidade referida no caput aplica-se, inclusive, pela

inobservância de qualquer das condições referidas no inciso I do art. 601, parao desembaraço aduaneiro de cigarros.

Art. 694. Consideram-se como produtos estrangeiros introduzidosclandestinamente no território aduaneiro, para efeito de aplicação da pena deperdimento, os cigarros nacionais destinados a exportação que foremencontrados no País. (2ª Verdadeira)

§ 1o O disposto no caput, se observadas as formalidades previstas paracada operação, não se aplica à:

I - saída dos produtos, diretamente para uso ou consumo de bordo emembarcações ou aeronaves de tráfego internacional, quando o pagamento forefetuado em moeda conversível;

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II - venda, diretamente para lojas francas;

III - venda a empresa comercial exportadora, com o fim específico deexportação, diretamente para embarque ou para recintos alfandegados, porconta e ordem da empresa comercial exportadora; e

IV - venda em loja franca, na hipótese referida no § 1o do art. 477.

§ 2o A aplicação da penalidade referida no caput não prejudica aexigência de tributos e de penalidades pecuniárias, na forma da legislaçãoespecífica.

Art. 695. Aplica-se ainda a pena de perdimento da mercadoriaclassificada nas subposições 7102.10, 7102.21 ou 7102.31 do SistemaHarmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias quando:

I - submetida a procedimento de despacho aduaneiro, sem amparo do

Certificado do Processo de Kimberley, a que se refere o art. 633; eII - encontrada na posse de qualquer pessoa, em zona primária, semamparo do Certificado do Processo de Kimberley, a que se refere o art. 633.

Art. 696. Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria saída da ZonaFranca de Manaus sem autorização da autoridade aduaneira, quandoingressada naquela área com os benefícios referidos no art. 505, porconfigurar crime de contrabando. (4ª Falsa)

Art. 697. Aplica-se a pena de perdimento:

I - da mercadoria introduzida no mercado interno, procedente de zona de

processamento de exportação, que tenha sido importada, adquirida ouproduzida fora dos casos autorizados pela Lei no 11.508, de 2007; e

II - de mercadoria estrangeira não permitida, introduzida em zona deprocessamento de exportação.

Parágrafo único. A pena de perdimento referida no caput não prejudica aaplicação de outras penalidades, inclusive do disposto no art. 735.

Art. 698. O importador, depois de aplicado o perdimento da mercadoriaconsiderada abandonada na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689,mas antes de efetuada a sua destinação, poderá requerer a conversão dessa

penalidade em multa equivalente ao valor aduaneiro da mercadoria.Parágrafo único. A entrega da mercadoria ao importador, na hipótese do

caput, está condicionada à comprovação do pagamento da multa e aocumprimento das formalidades exigidas para o respectivo despacho deimportação, sem prejuízo do atendimento das normas de controleadministrativo.

Art. 699. Nos casos de dano ao Erário, se ficar provada aresponsabilidade do operador de transporte multimodal, sem prejuízo daresponsabilidade que possa ser imputável ao transportador, as penas de

perdimento referidas neste Decreto serão convertidas em multas, aplicáveis aooperador de transporte multimodal, de valor equivalente ao do bem passívelde aplicação da pena de perdimento. (5ª Verdadeira)

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Parágrafo único. No caso de perdimento de veículo, a conversão emmulta não poderá ultrapassar em três vezes o valor da mercadoriatransportada, à qual se vincule a infração.

Resposta letra “c”.

218) Aplica-se a pena de perdimento da moeda nacional ouestrangeira, em espécie, no valor excedente a R$ 10.000,00 (dez milreais), ou o equivalente em moeda estrangeira, que ingresse noterritório aduaneiro ou dele saia, salvo na hipótese em que o ingressoou a saída de moeda esteja autorizado em legislação específica.

Acerca desse assunto ou o perdimento de mercadoria, assinale aalternativa incorreta.

a) Para fins de aplicação do enunciado, considera-se moeda nacional ouestrangeira, em espécie, somente o papel-moeda, não compreendidos ostítulos de crédito, cheques ou cheques de viagem.

b) Na hipótese de moeda encontrada em zona secundária, o perdimentoreferido no enunciado somente se aplica quando as circunstâncias tornaremevidente a tentativa de saída do País ou o ingresso no País, da moeda, porqualquer forma não autorizada pela legislação específica.

c) Aplica-se o perdimento à totalidade da moeda que ingressar noterritório aduaneiro ou dele sair não portada por viajante, salvo autorizaçãoem legislação específica.

d) O perdimento de moeda não exclui a aplicação das sanções penaisprevistas para a hipótese.

e) Os veículos e as mercadorias sujeitos à pena de perdimento serãoguardados em nome e ordem do Ministro da Fazenda, pelo período máximo de90 dias, prorrogáveis uma única vez.

Resolução:

Nesta época de campanha eleitoral e julgamento do mensalão, mesmoque estejam estudando muito, devem ter ouvido falar dos famosos dólares na

cueca e mala de dinheiro.Pois bem, para coibir essas façanhas, temos a disposição esse dispositivo

que possibilita a apreensão de moeda em valor excedente a R$ 10.000,00encontrados em Zona Primária ou, mesmo, em Zona Secundária, dependendodas circunstâncias.

Art. 700. Aplica-se a pena de perdimento da moeda nacional ouestrangeira, em espécie, no valor excedente a R$ 10.000,00 (dez mil reais),ou o equivalente em moeda estrangeira, que ingresse no território aduaneiroou dele saia (Lei no 9.069, de 1995, art. 65, caput e § 1o, incisos I e II).

§ 1o Para fins de aplicação do disposto neste artigo, considera-se moedanacional ou estrangeira, em espécie, somente o papel-moeda, não

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compreendidos os títulos de crédito, cheques ou cheques de viagem (Lei no9.069, de 1995, art. 65, § 2o). (Letra A correta)

§ 2o Na hipótese de moeda encontrada em zona secundária, operdimento referido no caput somente se aplica quando as circunstâncias

tornarem evidente a tentativa de saída do País ou o ingresso no País, damoeda, por qualquer forma não autorizada pela legislação específica. (Letra Bcorreta)

§ 3o Aplica-se o perdimento à totalidade da moeda que ingressar noterritório aduaneiro ou dele sair não portada por viajante (Lei no 9.069, de1995, art. 65, caput, e §§ 2o e 3o). (Letra C correta)

§ 4o O disposto neste artigo não se aplica na hipótese em que o ingressoou a saída de moeda esteja autorizado em legislação específica (Lei no 9.069,de 1995, art. 65, § 1o, inciso III).

§ 5o O perdimento de moeda não exclui a aplicação das sanções penaisprevistas para a hipótese (Lei nº 9.069, de 1995, art. 65, § 3º). (Letra Dcorreta)

Art. 701. Os veículos e as mercadorias sujeitos à pena de perdimentoserão guardados em nome e ordem do Ministro de Estado da Fazenda, comomedida acautelatória dos interesses da Fazenda Nacional (Decreto-Lei no1.455, de 1976, art. 25). (Letra E errada: não existe esse prazo de 90 dias)

Resposta letra “e”.

219) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aoProcesso de Perdimento de Mercadoria e de Veículo. Atribua a letra Vpara as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opçãoque contenha a sequência correta.

( ) As infrações a que se aplique a pena de perdimento serão apuradasmediante processo fiscal, cuja peça inicial será o auto de infraçãoacompanhado de termo de apreensão e, se for o caso, de termo de guardafiscal.

( ) Feita a intimação, pessoal, por carta registrada ou por edital, a não-

apresentação de impugnação no prazo de vinte dias implica revelia.Considera-se feita a intimação e iniciada a contagem do prazo paraimpugnação quinze dias após a publicação do edital ou do recibo em AR, seeste for o meio utilizado.

( ) A revelia do autuado, declarada pela autoridade preparadora, implica oenvio do processo à autoridade competente, para imediata aplicação da penade perdimento, ficando a mercadoria correspondente disponível paradestinação.

( ) Apresentada a impugnação, a autoridade preparadora terá o prazo de

quinze dias para remessa do processo a julgamento, podendo prorrogar-se oprazo em caso de diligência ou perícia.

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( ) Após o preparo, o processo será submetido à decisão do Ministro deEstado da Fazenda, em instância única, que poderá delegar a competênciapara a decisão.

a) F, V, F, F, V

b) V, F, V, V, V

c) V, F, F, V, V

d) V, V, V, V, F

e) F, F, V, V, F

Resolução:

A legislação não prevê a ciência por via postal no caso do perdimento.Apenas a forma pessoal ou por edital são meios legais para ciência dos Autosde Infração de perdimento de mercadorias e/ou veículos.

O artigo 774 do RA dispõe sobre o assunto. Também recomendamos aleitura dos artigos 775 e 776.

Art. 774. As infrações a que se aplique a pena de perdimento serãoapuradas mediante processo fiscal, cuja peça inicial será o auto de infraçãoacompanhado de termo de apreensão e, se for o caso, de termo de guardafiscal (Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 27, caput). (1ª Verdadeira)

§ 1o Feita a intimação, pessoal ou por edital, a não-apresentação deimpugnação no prazo de vinte dias implica revelia (Decreto-Lei no 1.455, de1976, art. 27, § 1o). (2ª Falsa)

§ 2o Considera-se feita a intimação e iniciada a contagem do prazo paraimpugnação quinze dias após a publicação do edital, se este for o meioutilizado.

§ 3o A revelia do autuado, declarada pela autoridade preparadora,implica o envio do processo à autoridade competente, para imediata aplicaçãoda pena de perdimento, ficando a mercadoria correspondente disponível paradestinação, nos termos dos arts. 803 a 806. (3ª Verdadeira)

§ 4o Apresentada a impugnação, a autoridade preparadora terá o prazode quinze dias para remessa do processo a julgamento (Decreto-Lei no 1.455,de 1976, art. 27, § 2o).

§ 5o O prazo mencionado no § 4o poderá ser prorrogado quando houvernecessidade de diligência ou perícia (Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 27, §3o). (4ª Verdadeira)

§ 6o Após o preparo, o processo será submetido à decisão do Ministro deEstado da Fazenda, em instância única (Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art.27, § 4o).

§ 7o O Ministro de Estado da Fazenda poderá delegar a competência para

a decisão de que trata o § 6o. (5ª Verdadeira)§ 8º As infrações mencionadas no inciso XXI do art. 689, quandoreferentes a mercadorias de valor inferior a US$ 500,00 (quinhentos dólares

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dos Estados Unidos da América), e no inciso IX do mesmo artigo serãoapuradas em procedimento simplificado, no qual (Decreto-Lei nº 1.455, de1976, art. 27, § 5º, com a redação dada pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 31):(Redação dada pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010)

I - as mercadorias serão relacionadas pela unidade da Secretaria daReceita Federal do Brasil com jurisdição sobre o local de depósito, devendo arelação ser afixada em edital na referida unidade por vinte dias; e (Incluídopelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010)

II - decorrido o prazo a que se refere o inciso I: (Incluído pelo Decreto nº7.213, de 15 de junho de 2010)

a) sem manifestação por parte de qualquer interessado, serão declaradasabandonadas e estarão disponíveis para destinação, dispensada a formalidadea que se refere o caput, observado o disposto nos arts. 803 a 806; ou

(Incluído pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010)b) com manifestação contrária de interessado, será adotado o

procedimento previsto no caput e nos §§ 1º a 6º deste artigo. (Incluído peloDecreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010)

§ 9º O Ministro de Estado da Fazenda poderá aumentar em até duasvezes o limite estabelecido no § 8º (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 27, §6º, com a redação dada pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 31). (Incluído peloDecreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010)

§ 10. O disposto nos §§ 8º e 9º não se aplica na hipótese de mercadorias

de importação proibida (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 27, § 7º, com aredação dada pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 31). (Incluído pelo Decreto nº7.213, de 15 de junho de 2010)

§ 11. O Ministro de Estado da Fazenda estabelecerá, no âmbito de suacompetência, atos normativos para disciplinar os procedimentos previstosneste artigo (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 27, § 6º, com a redaçãodada pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 31). (Incluído pelo Decreto nº 7.213,de 15 de junho de 2010)

Art. 775. A entrega de mercadoria ou de veículo, cujo processo fiscal seinterrompa por decisão judicial não transitada em julgado, dependerá,sempre, da prestação prévia de garantia no valor do litígio, na forma dedepósito ou fiança idônea (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 165, caput).

Parágrafo único. O depósito será convertido aos títulos próprios, deacordo com a solução final da lide, de que não caiba recurso com efeitosuspensivo (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 165, parágrafo único).

Art. 776. Na formalização de processo administrativo fiscal para aplicaçãoda pena de perdimento, na representação fiscal para fins penais e para efeitosde controle patrimonial e elaboração de estatísticas, a Secretaria da ReceitaFederal do Brasil poderá (Lei nº 10.833, de 2003, art. 65):

I - adotar nomenclatura simplificada para a classificação de mercadoriasapreendidas, na lavratura do correspondente auto de infração; e

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II - aplicar a alíquota de cinquenta por cento sobre o valor arbitrado dasmercadorias apreendidas para determinar o montante correspondente à somado imposto de importação e do imposto sobre produtos industrializados queseriam devidos na importação.

Resposta letra “b”.

220) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aoProcesso de Perdimento de Moeda. Atribua a letra V para asverdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

( ) O perdimento de moeda será aplicado pela Autoridade Monetária doBrasil, cuja competência poderá ser delegada.

( ) Será objeto de retenção a moeda à qual deva ser aplicada a pena deperdimento.

( ) No caso de retenção de moeda portada por viajante, o valor que nãoexceda ao limite de R$ 10.000,00 ou equivalente em moeda estrangeira será,após a devida anotação no documento relativo à retenção, liberado aoportador, salvo o caso de haver indícios de cometimento de infração cujacomprovação requeira a retenção da totalidade da moeda.

( ) Quando não for possível efetuar a retenção do montante exato doexcedente ao limite de R$ 10.000,00, tendo em vista o valor nominal dascédulas, a autoridade aduaneira deverá reter o menor valor nominal possível

superior a tal limite.( ) O processo administrativo de apuração e de aplicação da pena de

perdimento de moeda obedecerá ao mesmo rito dos autos de infração paraexigência de crédito tributário.

a) F, V, F, F, V

b) V, F, V, F, V

c) F, V, V, V, F

d) V, F, F, V, F

e) F, F, V, V, F

Resolução:

A competência para aplicar a pena de perdimento de moeda é da ReceitaFederal do Brasil.

O rito do processo de perdimento de moeda é o mesmo da perda demercadorias e veículos.

Vejamos os dispositivos do RA que tratam do assunto:

Art. 777. O perdimento de moeda de que trata o art. 700 será aplicadopela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Medida Provisória no 2.158-35, de 2001, art. 89, caput). (1ª Falsa)

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Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser delegada(Decreto-Lei no 200, de 1967, art. 12, caput).

Art. 778. Será objeto de retenção a moeda à qual deva ser aplicada apena de perdimento referida no art. 700. (2ª Verdadeira)

§ 1o No caso de retenção de moeda portada por viajante, o valor que nãoexceda ao limite referido no caput do art. 700 será, após a devida anotação nodocumento relativo à retenção, liberado ao portador. (3ª Verdadeira)

§ 2o O disposto no § 1o não se aplica no caso de haver indícios decometimento de infração cuja comprovação requeira a retenção da totalidadeda moeda. (3ª Verdadeira)

§ 3o Quando não for possível efetuar a retenção do montante exato doexcedente ao limite referido no § 1o, tendo em vista o valor nominal dascédulas, a autoridade aduaneira deverá reter o menor valor nominal possível

superior a tal limite. (4ª Verdadeira)Art. 779. O processo administrativo de apuração e de aplicação da pena

de perdimento de moeda obedecerá ao disposto no caput do art. 774 e emseus §§ 1º, 2º, 4º e 5º (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 89, §§1º a 4º). (Redação dada pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010). (5ªFalsa: o processo de perdimento da moeda obedece ao mesmo rito dosprocessos de perdimento de mercadorias e de veículos, e não o rito do auto deinfração para exigência de crédito tributário)

Parágrafo único. Da decisão proferida pela autoridade competente, no

processo a que se refere o caput, não caberá recurso (Medida Provisória no2.158-35, de 2001, art. 89, § 5o).

Art. 780. As moedas retidas antes de 27 de agosto de 2001 terão seuvalor convertido em renda da União (Medida Provisória no 2.158-35, de 2001,art. 89, § 6o, inciso II).

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica nos casos em que ointeressado tenha apresentado manifestação de inconformidade, hipótese emque serão adotados os procedimentos a que se refere o art. 779 (MedidaProvisória no 2.158-35, de 2001, art. 89, § 6o, inciso I).

Resposta letra “c”.

221) Ao transportador, de passageiros ou de carga, em viagemdoméstica ou internacional, que transportar mercadoria sujeita a penade perdimento, está sujeito à multa de R$ 15.000,00, ou R$ 30.000,00em caso de reincidência. Essa multa é muito aplicada aos ônibus deturismo que se destinam, principalmente, ao Paraguai. São os famososônibus de “sacoleiros”. O processo dessa multa possui um ritoespecial. Assinale a alternativa que não está de acordo com esseprocedimento.

a) A aplicação da multa enseja a retenção do veículo até seu pagamento.

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b) A impugnação deve ser apresentada em 20 dias da ciência e seráapreciada em instância única pelo titular da Unidade da Receita Federal doBrasil responsável pela retenção.

c) Havendo pagamento ou decisão favorável ao transportador, o veículo

será devolvido.d) Decorrido o prazo de 45 dias da ciência ou da decisão que denegou

recurso, não havendo pagamento, a multa será convertida em pena deperdimento do veículo, declarando-se extinto o processo de cobrança damulta.

e) Aplicada a pena de perdimento, a autoridade aduaneira determinará ocancelamento de autorizações de viagens internacionais ou por zona devigilância aduaneiro pelo prazo de 2 anos.

Resolução:

A autoridade aduaneira fará representação a ANTT (Agencia Nacional deTransporte Terrestre) para o cancelamento das autorizações de viagens. Ela(autoridade aduaneira) não possui competência para efetuar o cancelamento.(Letra E incorreta)

Art. 781. Aplicada a multa referida no art. 731, na hipótese de transporterodoviário, o veículo será retido, na forma estabelecida pela Secretaria daReceita Federal do Brasil (Lei no 10.833, de 2003, art. 75, § 1o).

§ 1o A retenção de que trata o caput será efetuada ainda que o infratornão seja o proprietário do veículo, cabendo a este adotar as ações necessárias

contra o primeiro para se ressarcir dos prejuízos eventualmente incorridos (Leino 10.833, de 2003, art. 75, § 2o).

§ 2º A exigência da multa e a retenção do veículo referidas no caput serãoformalizadas, mediante auto de infração e termo de retenção, em um sóprocesso. (Redação dada pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010)(Letra A correta)

§ 3º A impugnação, com efeito exclusivamente devolutivo, deve serapresentada no prazo de vinte dias da ciência da formalização dos atosreferidos no § 2º ao titular da unidade da Secretaria da Receita Federal do

Brasil responsável pela retenção, que a apreciará em instância única (Lei nº10.833, de 2003, art. 75, § 3º). (Redação dada pelo Decreto nº 7.213, de 15de junho de 2010) (Letra B correta)

§ 4o Na hipótese de recolhimento da multa ou de decisão favorável aotransportador, o veículo será devolvido (Lei no 10.833, de 2003, art. 75, §1o). (Letra C correta)

§ 5o Na hipótese de não-recolhimento da multa, decorrido o prazo dequarenta e cinco dias da ciência de sua aplicação ou da decisão contrária aotransportador, aplica-se a penalidade referida no inciso VII do art. 688,observado o rito estabelecido no art. 774 (Lei no 10.833, de 2003, art. 75, §4o).

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§ 6o Aplicada a pena de perdimento referida no inciso VII do art. 688, oprocesso a que se refere o § 2o será declarado extinto, por perda de objeto.(Letra D correta)

§ 7o Aplicada a multa referida no art. 731 ou a pena de perdimento

referida no inciso VII do art. 688, será encaminhada representação àautoridade competente para fiscalizar o transporte terrestre, pela Secretariada Receita Federal do Brasil (Lei no 10.833, de 2003, art. 75, § 8o).

§ 8o Na hipótese a que se refere o § 6o, as correspondentes autorizaçõesde viagens internacionais ou por zonas de vigilância aduaneira dotransportador representado serão canceladas, ficando vedada a expedição denovas autorizações pelo prazo de dois anos (Lei no 10.833, de 2003, art. 75, §9o).

§ 9º Se não for possível a retenção do veículo no momento da lavratura

do auto de infração, o processo de que trata o § 2º será formalizado paraexigência da multa, contando-se o prazo referido no § 3º a partir da ciência doauto de infração, observados o rito e a competência referidos neste artigo.(Incluído pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010)

§ 10. Na hipótese do § 9º, caso o veículo seja localizado antes daocorrência das situações de que trata o § 4o, deverá ser efetuada a suaretenção, mantidos o rito e a competência referidos neste artigo. (Incluídopelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010) (Incluído pelo Decreto nº7.213, de 15 de junho de 2010)

Resposta letra “e”.

222) São considerados intervenientes nas operações de comércioexterior, exceto:

a) O beneficiário de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado.

b) O despachante aduaneiro e seus ajudantes.

c) O operador portuário,

d) O administrador de recinto alfandegado,

e) Qualquer empregado da empresa de importação ou exportaçãohabilitada a operar no comércio exterior.

Resolução:

Encontramos o rol de intervenientes nas operações de comércio exteriorno §2º do 76 da Lei 10.833/2003:

Art. 76. Os intervenientes nas operações de comércio exterior ficamsujeitos às seguintes sanções:

...

§ 2º Para os efeitos do disposto neste artigo, considera-se interveniente oimportador, o exportador, o beneficiário de regime aduaneiro ou deprocedimento simplificado, o despachante aduaneiro e seus ajudantes, o

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transportador, o agente de carga, o operador de transporte multimodal, ooperador portuário, o depositário, o administrador de recinto alfandegado, operito, o assistente técnico, ou qualquer outra pessoa que tenha relação,direta ou indireta, com a operação de comércio exterior.

Assim, se o empregado da empresa importadora ou exportadora não atuano comércio exterior (ex: cozinheiro), não é considerado interveniente.

Resposta letra “e”.

223) Em relação as sanções aplicáveis aos intervenientes nasoperações de comércio exterior, assinale a alternativa incorreta.

a) As sanções administrativas são: advertência, suspensão eCancelamento ou cassação do registro, licença, autorização, credenciamento

ou habilitação para utilização de regime aduaneiro ou de procedimentosimplificado, exercício de atividades relacionadas com o despacho aduaneiro,ou com a movimentação e armazenagem de mercadorias sob controleaduaneiro, e serviços conexos.

b) As sanções aplicadas aos agentes intervenientes nas operações decomércio exterior serão anotadas no registro do infrator pela administraçãoaduaneira, devendo a anotação ser cancelada após o decurso de cinco anos daaplicação definitiva da sanção.

c) Na hipótese de cassação ou cancelamento, a reinscrição para aatividade ou a inscrição para exercer outra atividade sujeita a controle

aduaneiro só poderá ser solicitada cinco anos depois da ocorrência do fato quegerou a sanção, devendo ser cumpridas todas as exigências e formalidadesprevistas para a inscrição.

d) Ao sancionado com suspensão, cassação ou cancelamento, enquantoperdurarem os efeitos da sanção, é vedado o ingresso em local sob controleaduaneiro, sem autorização do titular da unidade jurisdicionante.

e) Considera-se definitivamente aplicada a sanção administrativa após anotificação ao sancionado da decisão administrativa da qual não caiba recurso.

Resolução:

Vejam os artigos:

Art. 735. Os intervenientes nas operações de comércio exterior ficamsujeitos às seguintes sanções (Lei no 10.833, de 2003, art. 76, caput):

I - advertência, na hipótese de:

....

II - suspensão, pelo prazo de até doze meses, do registro, licença,autorização, credenciamento ou habilitação para utilização de regimeaduaneiro ou de procedimento simplificado, exercício de atividades

relacionadas com o despacho aduaneiro, ou com a movimentação e

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armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, e serviços conexos, nahipótese de:

a) reincidência em conduta já sancionada com advertência;

....

....

III - cancelamento ou cassação do registro, licença, autorização,credenciamento ou habilitação para utilização de regime aduaneiro ou deprocedimento simplificado, exercício de atividades relacionadas com odespacho aduaneiro, ou com a movimentação e armazenagem de mercadoriassob controle aduaneiro, e serviços conexos, na hipótese de: (Letra A correta)

.....

§ 1o As sanções previstas neste artigo serão anotadas no registro do

infrator pela administração aduaneira, devendo a anotação ser cancelada apóso decurso de cinco anos da aplicação definitiva da sanção (Lei no 10.833, de2003, art. 76, § 1o). (Letra B correta)

§ 2o Para os efeitos do disposto neste artigo, considera-se intervenienteo importador, o exportador, o beneficiário de regime aduaneiro ou deprocedimento simplificado, o despachante aduaneiro e seus ajudantes, otransportador, o agente de carga, o operador de transporte multimodal, ooperador portuário, o depositário, o administrador de recinto alfandegado, operito, o assistente técnico, ou qualquer outra pessoa que tenha relação,direta ou indireta, com a operação de comércio exterior (Lei no 10.833, de

2003, art. 76, § 2o).§ 3o Para os efeitos do disposto na alínea "c" do inciso I do caput,

considera-se contumaz o atraso sem motivo justificado ocorrido em mais devinte por cento das operações de trânsito aduaneiro realizadas no mês, sesuperior a cinco o número total de operações (Lei no 10.833, de 2003, art. 76,§ 3o).

§ 4o Na determinação do prazo para a aplicação das sanções previstas noinciso II do caput, serão considerados a natureza e a gravidade da infraçãocometida, os danos que dela provierem e os antecedentes do infrator (Lei no

10.833, de 2003, art. 76, § 4o).§ 5o Para os fins do disposto na alínea "a" do inciso II do caput, será

considerado reincidente o infrator sancionado com advertência que, no períodode cinco anos da data da aplicação definitiva da sanção, cometer nova infraçãosujeita à mesma sanção (Lei no 10.833, de 2003, art. 76, § 5o).

§ 6o Na hipótese de cassação ou cancelamento, a reinscrição para aatividade ou a inscrição para exercer outra atividade sujeita a controleaduaneiro só poderá ser solicitada dois anos depois da data de aplicaçãodefinitiva da sanção, devendo ser cumpridas todas as exigências eformalidades previstas para a inscrição (Lei no 10.833, de 2003, art. 76, §6o). (Letra C errada)

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§ 7o Ao sancionado com suspensão, cassação ou cancelamento,enquanto perdurarem os efeitos da sanção, é vedado o ingresso em local sobcontrole aduaneiro, sem autorização do titular da unidade jurisdicionante (Leino 10.833, de 2003, art. 76, § 7o). (Letra D correta)

§ 8o Nas hipóteses em que conduta tipificada nas alíneas "d", "e" ou "f"do inciso VII do art. 728 ensejar também a imposição de sanção referida nocaput, após a aplicação definitiva da sanção administrativa:

I - de advertência, se ainda não houver sido sanada a irregularidade,mesmo que recolhida a multa referida no art. 728:

a) será lavrado novo auto de infração para aplicação da sançãoadministrativa de suspensão (Lei no 10.833, de 2003, art. 76, inciso II, "a"); e

b) serão aplicadas restrições à operação no recinto, regime ouprocedimento simplificado, de acordo com a gravidade da infração (Decreto-

Lei no37, de 1966, art. 107, § 1o, com a redação dada pela Lei no 10.833, de2003, art. 77);

II - de suspensão, se ainda não houver sido sanada a irregularidade, apóso cumprimento da penalidade de suspensão, mesmo que recolhida a multareferida no art. 728:

a) será lavrado novo auto de infração para aplicação da sançãoadministrativa correspondente (Lei no 10.833, de 2003, art. 76, inciso II, "a",e inciso III, "a"); e

b) serão aplicadas, na hipótese de nova suspensão, restrições à operação

no recinto, regime ou procedimento simplificado, de acordo com a gravidadeda infração (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 107, § 1o, com a redação dadapela Lei no 10.833, de 2003, art. 77); ou

III - de cancelamento ou cassação, o sancionado terá trinta dias paratomar as providências necessárias ao encerramento da operação do recinto,regime ou procedimento simplificado.

§ 9º Considera-se definitivamente aplicada a sanção administrativa após anotificação ao sancionado da decisão administrativa da qual não caiba recurso.(Redação dada pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010) (Letra E

correta)Resposta letra “c”.

224) Assinale a alternativa incorreta:

a) Compete a autoridade aduaneira responsável pela apuração dainfração, aplicar a sanção administrativa aos intervenientes nas operações decomércio exterior nos casos de advertência ou suspensão.

b) As sanções administrativas serão aplicadas mediante processo

administrativo próprio, instaurado com a lavratura de auto de infração,acompanhado de termo de constatação.

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§ 3o O prazo a que se refere o § 2o poderá ser prorrogado quando fornecessária a realização de diligências ou perícias (Lei no 10.833, de 2003, art.76, § 12).

§ 4o Da decisão que aplicar a sanção cabe recurso, a ser apresentado em

trinta dias, à autoridade imediatamente superior, que o julgará em instânciafinal administrativa (Lei no 10.833, de 2003, art. 76, § 13). (Letra D correta)

§ 4ºA. Nos processos relativos à aplicação de sanção administrativa adespachantes aduaneiros e ajudantes, a autoridade a que se refere o § 4º é oSuperintendente da Receita Federal do Brasil. (Incluído pelo Decreto nº 7.213,de 15 de junho de 2010) (Letra E correta)

§ 5o O recurso a que se refere o § 4o terá efeito suspensivo.

Resposta letra “a”.

225) As mercadorias que forem objeto de pena de perdimentoserão destinadas da seguinte forma, exceto:

a) Alienação, mediante licitação ou doação a entidades sem finslucrativos.

b) Incorporação ao patrimônio de órgão da administração pública.

c) Cessão de uso, na modalidade de comodato.

d) Destruição.

e) Inutilização.Resolução:

Não existe a possibilidade de empréstimo ou cessão de uso.

A base legal do art. 803 do RA foi alterada pela Lei 12.350/2010, quealterou os artigos 29 e 30 do DL 1.455/76, e relaciona as seguintes formas dedestinação:

I - alienação, mediante: (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

a) licitação; ou (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

b) doação a entidades sem fins lucrativos; (Redação dada pela Lei nº12.350, de 2010)

II - incorporação ao patrimônio de órgão da administração pública;(Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

III – destruição; ou (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)

IV – inutilização. (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)

Resposta letra “c”.

226) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação adestinação de mercadorias apreendidas. Atribua a letra V para as

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verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

( ) As mercadorias apreendidas somente poderão ser destinadas apósdecisão administrativa definitiva, desde que não haja pendência de apreciação

 judicial.( ) Só poderão ser destinadas imediatamente após a impugnação, quando

se tratar de semoventes, perecíveis, inflamáveis, explosivos ou outrasmercadorias que exijam condições especiais de armazenamento.

( ) Serão expedidos novos certificados de registro e licenciamento deveículos em favor de adquirente em licitação ou beneficiário da destinação,mediante a apresentação de comprovante da decisão que aplica a pena deperdimento em favor da União, ficando os veículos livres de multas, gravames,encargos, débitos fiscais e outras restrições financeiras e administrativas

anteriores a tal decisão.( ) As multas, gravames, encargos e débitos fiscais excluídos do registro

do veículo serão de responsabilidade do proprietário do veículo à época daprática da infração punida com o perdimento.

a) F, V, F, V

b) V, F, F, V

c) F, V, V, F

d) V, F, V, F

e) F, F, V, VResolução:

Pessoal, a maioria de vocês tomará posse em unidades pequenas e longede onde estão hoje. Lá, provavelmente, haverá somente novatos e farãoapreensão de mercadorias que precisam ser destinadas. Quem fará essadestinação. Resposta óbvia: vocês!!!

Assim, vocês já terão que ter os conhecimentos mínimos sobre o assunto.

Vejamos o que dizem os dispositivos (DL 1.455/76, arts. 29 e 30, comredação dada pela Lei 12.350/2010):

Art. 29. A destinação das mercadorias a que se refere o art. 28 será feitadas seguintes formas: (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

I – alienação, mediante: (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

a) licitação; ou (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

b) doação a entidades sem fins lucrativos; (Redação dada pela Lei nº12.350, de 2010)

II – incorporação ao patrimônio de órgão da administração pública;(Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

III – destruição; ou (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)

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IV – inutilização. (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)

§ 1o As mercadorias de que trata o caput poderão ser destinadas:(Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)

I – após decisão administrativa definitiva, ainda que relativas aprocessos pendentes de apreciação judicial, inclusive as que estiverem àdisposição da Justiça como corpo de delito, produto ou objeto decrime, salvo determinação expressa em contrário, em cada caso,emanada de autoridade judiciária; ou (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010) –(1ª Falsa)

II – imediatamente após a formalização do procedimentoadministrativo-fiscal pertinente, antes mesmo do término do prazo definidono § 1o do art. 27 deste Decreto-Lei, quando se tratar de: (Incluído pela Leinº 12.350, de 2010) – (2ª Falsa)

a) semoventes, perecíveis, inflamáveis, explosivos ou outras mercadoriasque exijam condições especiais de armazenamento; ou (Incluído pela Lei nº12.350, de 2010)

b) mercadorias deterioradas, danificadas, estragadas, com data devalidade vencida, que não atendam exigências sanitárias ou agropecuárias ouque estejam em desacordo com regulamentos ou normas técnicas e quedevam ser destruídas. (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)

.......

§ 6o Serão expedidos novos certificados de registro e licenciamento deveículos em favor de adquirente em licitação ou beneficiário da destinação deque trata este artigo, mediante a apresentação de comprovante da decisãoque aplica a pena de perdimento em favor da União, ficando os veículos livresde multas, gravames, encargos, débitos fiscais e outras restrições financeirase administrativas anteriores a tal decisão, não se aplicando ao caso o dispostonos arts. 124, 128 e 134 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Códigode Trânsito Brasileiro). (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010) – (3ª

Verdadeira)§ 7o As multas, gravames, encargos e débitos fiscais a que se refere o §

6o serão de responsabilidade do proprietário do veículo à época da prática dainfração punida com o perdimento. (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010) –(4ª Verdadeira)

Resposta letra “e”.

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227) Assinale a alternativa incorreta.

a) Cabe ao destinatário da alienação ou incorporação a responsabilidadepelo adequado consumo, utilização, industrialização ou comercialização dasmercadorias, na forma da legislação pertinente, inclusive no que se refere ao

cumprimento das normas de saúde pública, meio ambiente, segurança públicaou outras, cabendo-lhe observar eventuais exigências relativas a análises,inspeções, autorizações, certificações e outras previstas em normas ouregulamentos.

b) Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil a administração edestinação das mercadorias apreendidas.

c) Não haverá incidência de tributos federais sobre o valor da alienação,mediante licitação, das mercadorias apreendidas.

d) Na hipótese de decisão administrativa ou judicial que determine a

restituição de mercadorias que houverem sido destinadas, será estaadjudicada liminarmente e entregue no estado em que se encontra, sem ônusaos cofres públicos.

e) Os cigarros e outros derivados do tabaco, apreendidos por infraçãofiscal sujeita a pena de perdimento, serão destruídos após a formalização doprocedimento administrativo fiscal pertinente, antes mesmo do término doprazo para apresentação de impugnação.

Resolução:

Veja os dispositivos relativos à questão:

Decreto-Lei no 1.455, de 1976, artigos 29 e 30, com a redação dadapela Lei no 12.350/2010:

...

Art. 29....

§ 8o Cabe ao destinatário da alienação ou incorporação aresponsabilidade pelo adequado consumo, utilização, industrialização oucomercialização das mercadorias, na forma da legislação pertinente, inclusiveno que se refere ao cumprimento das normas de saúde pública, meio

ambiente, segurança pública ou outras, cabendo-lhe observar eventuaisexigências relativas a análises, inspeções, autorizações, certificações e outrasprevistas em normas ou regulamentos. (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)– (Letra A correta)

§ 9o Aplica-se o disposto neste artigo a outras mercadorias que, porforça da legislação vigente, possam ser destinadas, ainda que relativas aprocessos pendentes de apreciação judicial. (Incluído pela Lei nº 12.350, de2010)

§ 10. Compete ao Ministro de Estado da Fazenda estabelecer os critériose as condições para cumprimento do disposto neste artigo e dispor sobreoutras formas de destinação de mercadorias. (Incluído pela Lei nº 12.350, de2010)

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§ 11. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil a administraçãoe destinação das mercadorias de que trata este artigo. (Incluído pela Lei nº12.350, de 2010) – (Letra B correta)

§ 12. Não haverá incidência de tributos federais sobre o valor da

alienação, mediante licitação, das mercadorias de que trata este artigo.(Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010) – (Letra C correta)

§ 13. A alienação mediante licitação, prevista na alínea “a” do inciso I docaput, será realizada mediante leilão, preferencialmente por meio eletrônico.(Incluído pela Medida Provisória nº 563, de 2012)

Art. 30. Na hipótese de decisão administrativa ou judicial que determinea restituição de mercadorias que houverem sido destinadas, será devidaindenização ao interessado, com recursos do Fundaf , tendo por base ovalor declarado para efeito de cálculo do imposto de importação ou de

exportação. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010) – (Letra Dincorreta)

§ 1o Tomar-se-á como base o valor constante do procedimento fiscalcorrespondente nos casos em que: (Redação dada pela Lei nº 12.350, de2010)

I – não houver declaração de importação ou de exportação; (Incluído pelaLei nº 12.350, de 2010)

II – a base de cálculo do imposto de importação ou de exportaçãoapurada for inferior ao valor referido no caput; ou (Incluído pela Lei nº

12.350, de 2010)III – em virtude de depreciação, o valor da mercadoria apreendida em

posse do interessado for inferior ao referido no caput. (Incluído pela Lei nº12.350, de 2010)

§ 2o Ao valor da indenização será aplicada a taxa de juro prevista no §4o do art. 39 da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995, tendo como termoinicial a data da apreensão. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

....

Art. 805. Os cigarros e outros derivados do tabaco, apreendidos porinfração fiscal sujeita a pena de perdimento, serão destruídos após aformalização do procedimento administrativo fiscal pertinente, antes mesmodo término do prazo definido no § 1o do art. 774 (Decreto-Lei no 1.593, de1977, art. 14, caput, com a redação dada pela Lei no 9.822, de 23 de agostode 1999, art. 1o). – (Letra E correta)

Resposta letra “d”.

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ATENÇÃO!

As questões 228 a 230 são apenas para o concurso de Auditor e foramextraídas da Portaria RFB nº 2.439, de 21 de dezembro de 2010, que trata deRepresentação Fiscal para Fins Penais.

228) A representação fiscal para fins penais deverá ser instruídacom os seguintes elementos, exceto:

a) Exposição minuciosa das circunstâncias da apreensão e fotos dosresponsáveis pelos delitos e dos estabelecimentos comerciais envolvidos.

b) Prova material do ilícito penal e outros documentos sob suspeição quetenham sido apreendidos no curso da ação fiscal.

c) Termos lavrados de depoimentos, declarações, perícias e outras

informações obtidas de terceiros, utilizados para fundamentar a constituiçãodo crédito tributário ou a apreensão de bens sujeitos à pena de perdimento,bem como cópia do documento de constituição do crédito tributário, sehouver, e dos demais termos fiscais lavrados.

d) Cópia dos contratos sociais e suas alterações ou dos estatutos e atasdas assembleias relativos aos períodos objeto da representação fiscal.

e) Identificação das pessoas físicas a quem se atribua a prática do delitopenal, bem como identificação da pessoa jurídica autuada, se for o caso eidentificação das pessoas que possam ser arroladas como testemunhas, assim

consideradas aquelas que tenham conhecimento do fato ou que, em face docaso, deveriam tê-lo.

Resolução:

A representação fiscal para fins penais faz parte do cotidiano de AFRFBque trabalha em aduana ou repressão.

Veja o que dispõe a Portaria RFB 2.439/2010 sobre o assunto dessaquestão:

Art. 3º A representação de que tratam o caput do art. 1º e o art. 2ºdeverá ser instruída com os seguintes elementos:

I - exposição minuciosa dos fatos caracterizadores do ilícito penal;(Letra A incorreta – não há exigência de fotos dos responsáveis)

II - prova material do ilícito penal e outros documentos sob suspeição quetenham sido apreendidos no curso da ação fiscal; (Letra B correta)

III - termos lavrados de depoimentos, declarações, perícias e outrasinformações obtidas de terceiros, utilizados para fundamentar a constituiçãodo crédito tributário ou a apreensão de bens sujeitos à pena de perdimento,bem como cópia do documento de constituição do crédito tributário, sehouver, e dos demais termos fiscais lavrados; (Letra C correta)

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IV - cópia dos contratos sociais e suas alterações ou dos estatutos e atasdas assembleias relativos aos períodos objeto da representação fiscal; (LetraD correta)

V - identificação das pessoas físicas a quem se atribua a prática do delito

penal, bem como identificação da pessoa jurídica autuada, se for o caso; e(Letra E correta)

VI - identificação das pessoas que possam ser arroladas comotestemunhas, assim consideradas aquelas que tenham conhecimento do fatoou que, em face do caso, deveriam tê-lo.

§ 1º Na hipótese do inciso V do caput, serão arroladas, inclusive:

I - as pessoas que possam ter concorrido ou contribuído para a prática doilícito, mesmo que por intermédio de pessoa jurídica; e

II - os gerentes ou administradores de instituição financeira que possamter concorrido para abertura de conta ou movimentação de recursos sob nomefalso, de pessoa física ou jurídica inexistente, ou de pessoa jurídica liquidadade fato ou sem representação regular, presentes as circunstâncias de quetratam os arts. 1º e 2º.

Resposta letra “a”.

229) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aRepresentação fiscal para fins penais. Atribua a letra V para as

verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

( ) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) deverá formalizarrepresentação fiscal para fins penais perante o Delegado ou Inspetor-Chefe daReceita Federal do Brasil responsável pelo controle do processo administrativofiscal sempre que, no exercício de suas atribuições, identificar atos ou fatosque, em tese, configurem crime contra a ordem tributária ou contra aPrevidência Social.

( ) Nos casos em que o AFRFB, no exercício de suas atribuições, identificaratos ou fatos que, em tese, configurem crime de falsidade de títulos, papéis e

documentos públicos; de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores;de contrabando ou descaminho; bem como crime contra a AdministraçãoPública Federal, em detrimento da Fazenda Nacional, e contra AdministraçãoPública Estrangeira, deverá formalizar representação para fins penais peranteo titular da Unidade Central - Superintendente, Delegado ou Inspetor-Chefe daReceita Federal do Brasil - ao qual estiver vinculado.

( ) O servidor da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) queconstatar fatos caracterizadores do crime contra a ordem tributária ou contraa Previdência Social, após a constituição do crédito tributário, formalizarárepresentação fiscal para fins penais perante o Delegado ou Inspetor-Chefe daReceita Federal do Brasil da unidade de controle do processo administrativo

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fiscal, devendo protocolizá-la no prazo máximo de 10 (dez) dias contados dadata em que tiver conhecimento do fato.

( ) Em se tratando de crime contra a ordem tributária ou contra aPrevidência Social, a representação fiscal para fins penais deverá ser instruída

com cópia das declarações apresentadas à RFB pertinentes aos fatosgeradores mencionados na representação.

( ) Fica dispensada a formalização de processo específico derepresentação fiscal para fins penais quando o procedimento fiscal tenha sidomotivado por informações oriundas do Ministério Público Federal (MPF). Nestecaso, a representação fiscal para fins penais será restrita à comunicação dosfatos apurados pelo AFRFB ao MPF.

a) F, V, F, F, V

b) V, F, V, F, V

c) V, V, V, V, V

d) V, F, F, V, F

e) F, F, V, V, V

Resolução:

Todas as afirmações estão corretas.

Art. 1º O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) deveráformalizar representação fiscal para fins penais perante o Delegado ouInspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil responsável pelo controle doprocesso administrativo fiscal sempre que, no exercício de suas atribuições,identificar atos ou fatos que, em tese, configurem crime contra a ordemtributária ou contra a Previdência Social. (1ª Verdadeira)

Parágrafo único. Nos casos em que o AFRFB, no exercício de suasatribuições, identificar atos ou fatos que, em tese, configurem crime defalsidade de títulos, papéis e documentos públicos; de "lavagem" ou ocultaçãode bens, direitos e valores; de contrabando ou descaminho; bem como crimecontra a Administração Pública Federal, em detrimento da Fazenda Nacional, econtra Administração Pública Estrangeira, deverá formalizar representação

para fins penais perante o titular da Unidade Central - Superintendente,Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil - ao qual estivervinculado. (2ª Verdadeira)

Art. 2º O servidor da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) queconstatar fatos caracterizadores do crime a que se refere o caput do art. 1º,após a constituição do crédito tributário, formalizará representação fiscal parafins penais perante o Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasilda unidade de controle do processo administrativo fiscal, devendo protocolizá-la no prazo máximo de 10 (dez) dias contados da data em que tiverconhecimento do fato. (3ª Verdadeira)

Art. 3º A representação de que tratam o caput do art. 1º e o art. 2ºdeverá ser instruída com os seguintes elementos:

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...

§ 2º Em se tratando de crime contra a ordem tributária ou contra aPrevidência Social, a representação fiscal para fins penais deverá ser instruídacom cópia das declarações apresentadas à RFB pertinentes aos fatos

geradores mencionados na representação. (4ª Verdadeira)§ 3º Fica dispensada a formalização de processo específico de

representação fiscal para fins penais quando o procedimento fiscal tenha sidomotivado por informações oriundas do Ministério Público Federal (MPF).

§ 4º Na hipótese do § 3º, a representação fiscal para fins penais serárestrita à comunicação dos fatos apurados pelo AFRFB ao MPF. (5ªVerdadeira)

§ 5º A comunicação de que trata o § 4º deverá ser formalizada peloAFRFB perante o Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil

responsável pelo controle do processo administrativo fiscal, que aencaminhará ao MPF.

Resposta letra “c”.

230) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação aRepresentação fiscal para fins penais. Atribua a letra V para asverdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção quecontenha a sequência correta.

( ) A comunicação ao MPF deverá ser formalizada pelo AFRFB perante oDelegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil responsável pelocontrole do processo administrativo fiscal, que a encaminhará ao MPF.

( ) Os autos da representação, juntamente com cópia da respectivadecisão administrativa, deverão ser destruídos na hipótese de ocorrespondente crédito tributário ser extinto pelo julgamento administrativo,pelo pagamento ou pela quitação do parcelamento.

( ) A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes decontrabando ou descaminho, definidos no art. 334 do Código Penal, deverá serformalizada em autos separados e protocolizada na mesma data da lavratura

do auto de infração, devendo permanecer na unidade da RFB de lavratura atéo final do prazo para impugnação.

( ) O servidor que descumprir o dever de representar, nos termosestabelecidos nesta Portaria, fica sujeito ao pagamento do valor do créditotributário que deixou de ser recolhido.

( ) Verificada a ocorrência de crimes que, em tese, imponham ritosdiferentes para as representações pertinentes, estas deverão ser formalizadasem processos distintos.

a) F, V, F, F, V

b) V, F, V, F, V

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c) F, V, F, V, F

d) V, F, F, V, F

e) F, F, V, V, V

Resolução:A improcedência da apreensão enseja o arquivamento do processo de

representação fiscal para fins penais.

O servidor que descumprir o dever de representar, nos termosestabelecidos na Portaria, fica sujeito às sanções disciplinares previstas na Leinº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, sem prejuízo do disposto na legislaçãocriminal.

Art. 3º A representação de que tratam o caput do art. 1º e o art. 2ºdeverá ser instruída com os seguintes elementos:

...

§ 6º Os elementos especificados nos incisos III e IV do caput e no § 2ºpoderão ser juntados depois de proferida a decisão final, na esferaadministrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente ouna ocorrência de qualquer das hipóteses previstas no art. 5º.

§ 7º Na hipótese do § 6º, o servidor, no momento da elaboração darepresentação fiscal para fins penais, deverá indicar os números das folhasconstantes do processo de exigência do crédito tributário onde se encontramos elementos especificados nos incisos III e IV do caput e no § 2º, e se a

 juntada dos documentos deverá ser por original ou cópia.§ 8º Na hipótese dos §§ 6º e 7º, o chefe da unidade de controle do

processo designará o responsável pela juntada dos elementos, depois deproferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal docrédito tributário correspondente ou na ocorrência de qualquer das hipótesesprevistas no art. 5º.

Art. 4º A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra aordem tributária definidos nos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137, de 27 dedezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, definidos nos

arts. 168-A e 337-A do Código Penal, será formalizada e protocolizada em até10 (dez) dias contados da data da constituição do crédito tributário, devendopermanecer no âmbito da unidade de controle até a decisão final, na esferaadministrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente ouna ocorrência das hipóteses previstas no art. 5º, respeitado o prazo legal paracobrança amigável.

Parágrafo único. Os autos da representação, juntamente com cópia darespectiva decisão administrativa, deverão ser arquivados na hipótese de ocorrespondente crédito tributário ser extinto pelo julgamento administrativo,pelo pagamento ou pela quitação do parcelamento. (2ª Falsa)

Art. 5º Os autos da representação, ou seu arquivo digital, serão remetidospelo Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil responsável pelo

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controle do processo administrativo fiscal ao órgão do MPF competente parapromover a ação penal, no prazo de 10 (dez) dias contados da data: (1ªVerdadeira)

I - do encerramento do prazo legal para cobrança amigável, depois de

proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal docrédito tributário relacionado ao ilícito penal, sem que tenha havido ocorrespondente pagamento;

II - da concessão de parcelamento do crédito tributário, ressalvados osmencionados nos incisos III, IV e V;

III - da exclusão da pessoa jurídica do Programa de Recuperação Fiscal(Refis) ou do parcelamento a ele alternativo, de que trata a Lei nº 9.964, de10 de abril de 2000;

IV - da exclusão da pessoa jurídica do Parcelamento Especial (Paes) de

que trata a Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003;V - da exclusão do parcelamento de que trata a Lei nº 11.941, de 27 de

maio de 2009; ou

VI - da lavratura de auto de infração ou da expedição de notificação delançamento de que não resulte exigência de crédito tributário.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso I, deverá ser juntada aos autos darepresentação cópia da respectiva decisão administrativa, acrescida dodespacho do Delegado ou Inspetor-Chefe da unidade de controle do processoadministrativo fiscal e da informação da data da decisão final, na esfera

administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário relacionado aoilícito penal.

Art. 6º A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes decontrabando ou descaminho, definidos no art. 334 do Código Penal, deverá:

I - conter os elementos referidos no art. 3º, no que couber;

II - ser formalizada em autos separados e protocolizada na mesma datada lavratura do auto de infração, devendo permanecer na unidade da RFB delavratura até o final do prazo para impugnação; (3ª Verdadeira)

III - ser encaminhada pela autoridade julgadora de instância única aoórgão do MPF que for competente para promover a ação penal, no prazomáximo de 30 (trinta) dias, anexando-se cópia da decisão, no caso deaplicação da pena de perdimento dos bens, inclusive na hipótese de conversãoem multa equivalente ao valor aduaneiro da mercadoria que não sejalocalizada ou que tenha sido consumida; ou

IV - ser arquivada, depois da inclusão nos autos de cópia da respectivadecisão administrativa, no caso de não aplicação da pena de perdimento dosbens.

Art. 7º A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes defalsidade de títulos, papéis e documentos públicos, previstos nos arts. 293,294 e 297 do Código Penal, aos crimes de "lavagem" ou ocultação de bens,

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direitos e valores, definidos no art. 1º da Lei 9.613, de 3 de março de 1998, eaos crimes contra a Administração Pública Federal, em detrimento da FazendaNacional, e contra Administração Pública Estrangeira deverá:

I - conter os elementos referidos no art. 3º, no que couber;

II - ser protocolizada pelo servidor que a elaborar, no prazo de 10 (dez)dias contados da data em que for identificado o fato caracterizador de crime; e

III - ser remetida ao órgão do MPF competente para promover a açãopenal, no prazo de 10 (dez) dias contados da data de sua protocolização, pelotitular da Unidade Central - Superintendente, Delegado ou Inspetor-Chefe daReceita Federal do Brasil - ao qual estiver vinculado.

Art. 8º O servidor que descumprir o dever de representar, nos termosestabelecidos nesta Portaria, fica sujeito às sanções disciplinaresprevistas na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, sem prejuízo

do disposto na legislação criminal. (4ª Falsa)Art. 9º Verificada a ocorrência de crimes que, em tese, imponham ritos

diferentes para as representações pertinentes, estas deverão ser formalizadasem processos distintos. (5ª Verdadeira)

Resposta letra “b”.

231) Com relação aos procedimentos especiais de controle, naimportação ou na exportação de bens e mercadorias, diante de

suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,estabelecido pela Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junhode 2011, assinale a alternativa correta.

a) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação ou de exportação de bens ou de mercadorias sobre aqual recaia suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,independentemente de ter sido iniciado o despacho aduaneiro ou de que omesmo tenha sido concluído.

b) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação ou de exportação de bens ou de mercadorias que

apresentem irregularidade punível com a pena de perdimento, desde queantes de ter sido iniciado o despacho aduaneiro.

c) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação de mercadorias sobre a qual recaia suspeita deirregularidade punível com a pena de perdimento, somente após ter sidoiniciado o despacho aduaneiro.

d) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de importação ou de exportação de bens ou de mercadorias sobre aqual recaia suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,

somente após a conclusão do despacho aduaneiro.

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e) O procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a todaoperação de exportação de bens ou de mercadorias sobre a qual recaiasuspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento, apenas se adeclaração de importação tenha sido parametrizada para o canal cinza.

Resolução:A questão versa sobre o artigo 1º da referida IN:

Art. 1º O procedimento especial de controle aduaneiro estabelecido nestaInstrução Normativa aplica-se a toda operação de importação ou deexportação de bens ou de mercadorias sobre a qual recaia suspeita deirregularidade punível com a pena de perdimento, independentemente deter sido iniciado o despacho aduaneiro ou de que o mesmo tenha sidoconcluído.

Resposta letra “a”.

232) As situações de importação ou de exportação de bens ou demercadorias sobre a qual recaia suspeita de irregularidade punívelcom a pena de perdimento compreendem, entre outras hipóteses, oscasos de suspeita quanto à, exceto:

a) Autenticidade, decorrente de falsidade material ou ideológica, dequalquer documento comprobatório apresentado, tanto na importação quantona exportação, inclusive quanto à origem da mercadoria, ao preço pago ou apagar, recebido ou a receber.

b) Falsidade ou adulteração de característica essencial da mercadoria.

c) Importação proibida, atentatória à moral, aos bons costumes e àsaúde ou ordem públicas.

d) Ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou deresponsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive ainterposição fraudulenta de terceiro.

e) Inexistência de mercado consumidor no País para a mercadoriaimportada.

Resolução:A Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junho de 2011, em seu

artigo 2º estabelece que:

Art. 2º As situações de irregularidade mencionadas no art. 1ºcompreendem, entre outras hipóteses, os casos de suspeita quanto à:

I - autenticidade, decorrente de falsidade material ou ideológica, dequalquer documento comprobatório apresentado, tanto na importação quantona exportação, inclusive quanto à origem da mercadoria, ao preço pago ou apagar, recebido ou a receber;

II - falsidade ou adulteração de característica essencial da mercadoria;

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III - importação proibida, atentatória à moral, aos bons costumes e àsaúde ou ordem públicas;

IV - ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou deresponsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive a

interposição fraudulenta de terceiro;V - existência de fato do estabelecimento importador, exportador ou de

qualquer pessoa envolvida na transação comercial; ou

VI - falsa declaração de conteúdo, inclusive nos documentos detransporte.

Letra E errada – Se não houver mercado consumidor para o produtoimportado, é problema comercial do importador, e não da Receita.

Resposta letra “e”.

233) Em relação ao procedimento especial de controle aduaneiroestabelecido pela IN/RFB 1.169/2011, as dúvidas da fiscalizaçãoaduaneira quanto ao preço da operação devem estar baseadas emelementos objetivos e, entre outras hipóteses, na diferençasignificativa entre o preço declarado e os, exceto.

a) Valores relativos a operações com condições comerciais semelhantes eusualmente praticados em importações ou exportações de mercadorias

idênticas ou similares.b) Valores relativos a operações com origem e condições comerciais

semelhantes e indicados em cotações de preços internacionais, publicaçõesespecializadas, faturas comerciais pro forma, ofertas de venda, dentre outros.

c) Valores declarados pelo transportador para efeito de seguro detransporte de mercadoria similar.

d) Custos de produção da mercadoria.

e) Valores de revenda no mercado interno, deduzidos os impostos econtribuições, as despesas administrativas e a margem de lucro usual para oramo ou setor da atividade econômica.

Resolução:

Lembram-se das regras de valoração? Pois é, o preço de venda nomercado interno do país exportador não pode ser parâmetro para estabelecercritérios de preços ou valoração.

O § 1º do artigo 2 estabelece que:

§ 1º As dúvidas da fiscalização aduaneira quanto ao preço da operaçãodevem estar baseadas em elementos objetivos e, entre outras hipóteses, na

diferença significativa entre o preço declarado e os:

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I - valores relativos a operações com condições comerciais semelhantes eusualmente praticados em importações ou exportações de mercadoriasidênticas ou similares;

II - valores relativos a operações com origem e condições comerciais

semelhantes e indicados em cotações de preços internacionais, publicaçõesespecializadas, faturas comerciais pro forma, ofertas de venda, dentre outros;

III - custos de produção da mercadoria;

IV - valores de revenda no mercado interno, deduzidos os impostos econtribuições, as despesas administrativas e a margem de lucro usual para oramo ou setor da atividade econômica.

Resposta letra “c”.

234) Na caracterização da ocultação do sujeito passivo, do realvendedor, comprador ou de responsável pela operação, mediantefraude ou simulação, inclusive a interposição fraudulenta de terceiroou a existência de fato do estabelecimento importador, exportador oude qualquer pessoa envolvida na transação comercial, a autoridadefiscal aduaneira poderá considerar, entre outros, os seguintes fatos,exceto:

a) Importação ou exportação de mercadorias em volumes ou valoresincompatíveis com as instalações físicas, a capacidade operacional, opatrimônio, os rendimentos, ou com a capacidade econômico-financeira do

importador, adquirente ou exportador, conforme o caso.b) Ausência de histórico de operações do sujeito passivo na unidade de

despacho ou existência de endosso no conhecimento de carga, ressalvada ahipótese de endosso bancário.

c) Opção questionável por determinada unidade de despacho, emdetrimento de outras que, teoricamente, apresentariam maiores vantagens aointerveniente, tendo em vista a localização do seu domicílio fiscal, o trajeto e omeio de transporte utilizados ou a logística da operação.

d) Conhecimento de carga consignado ao importador ou fatura comercial

apresentada com emissão em meio eletrônico.e) Aquisição de mercadoria de fornecedor não fabricante sediado em país

considerado paraíso fiscal ou zona franca internacional, cujo endereçoexclusivo seja do tipo caixa postal ou que apresente qualquer evidência detratar-se de empresa de fachada.

Resolução:

O § 3º do Art. 2º nos traz as considerações que poderão ser observadaspela autoridade aduaneira na análise das situações apresentadas:

§ 3º Na caracterização das hipóteses dos incisos IV e V do caput, aautoridade fiscal aduaneira poderá considerar, entre outros, os seguintesfatos:

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I - importação ou exportação de mercadorias em volumes ou valoresincompatíveis com as instalações físicas, a capacidade operacional, opatrimônio, os rendimentos, ou com a capacidade econômico-financeira doimportador, adquirente ou exportador, conforme o caso;

II - ausência de histórico de operações do sujeito passivo na unidade dedespacho;

III - opção questionável por determinada unidade de despacho, emdetrimento de outras que, teoricamente, apresentariam maiores vantagens aointerveniente, tendo em vista a localização do seu domicílio fiscal, o trajeto e omeio de transporte utilizados ou a logística da operação;

IV - existência de endosso no conhecimento de carga, ressalvada ahipótese de endosso bancário;

V - conhecimento de carga consignado ao portador;

OBS: Letra D incorreta: o conhecimento consignado ao importador é asituação normal, é a regra. Se estiver consignado ao portador é que podeestar encobrindo ocultação do real adquirente. E a fatura emitida por meioeletrônico também é prevista em norma.

VI - ausência de fatura comercial ou sua apresentação sem a devidaassinatura, identificação do signatário e endereço completo do vendedor;

VII - aquisição de mercadoria de fornecedor não fabricante:

a) sediado em país considerado paraíso fiscal ou zona franca

internacional;b) cujo endereço exclusivo seja do tipo caixa postal; ou

c) que apresente qualquer evidência de tratar-se de empresa de fachada.

Resposta letra “d”.

235) Com relação aos procedimentos especiais de controle, naimportação ou na exportação de bens e mercadorias, diante desuspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento,estabelecido pela Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junhode 2011, a seleção das operações a serem submetidas aoprocedimento especial poderá decorrer de decisão:

a) do auditor responsável pelo despacho da mercadoria em questão.

b) do chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)mediante direcionamento para o canal cinza de conferência aduaneira.

c) do chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)onde ocorra a maior incidência de fraudes relativas ao tipo de mercadorias.

d) do auditor responsável pelas etapas de exame documental e verificação

da mercadoria em questão, mediante direcionamento para o canal cinza deconferência aduaneira.

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e) da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), mediantedirecionamento para o canal cinza de conferência aduaneira.

Resolução:

O artigo 3º versa sobre a competência para a seleção de procedimentoespecial.

Veja o dispositivo:

Art. 3º A seleção das operações a serem submetidas ao procedimentoespecial previsto nesta Instrução Normativa poderá decorrer de decisão:

I - do chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)com jurisdição sobre o local onde se encontrar a mercadoria sob suspeita, oude qualquer servidor por ele designado; e

II - da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), mediante

direcionamento para o canal cinza de conferência aduaneira.Resposta letra “e”.

236) Com relação ao procedimento especial de controle, naimportação e exportação, estabelecido pela Instrução Normativa RFBnº 1.169, de 29 de junho de 2011, assinale a alternativa incorreta.

a) Os casos referidos à origem das mercadorias se aplicam também àorigem não preferencial, nas hipóteses de suspeita de triangulação demercadoria (circumvention) para subtrair-se à imposição de direitoscomerciais (anti-dumping, salvaguardas e medidas compensatórias).

b) O procedimento especial de controle aduaneiro deve ser instauradopelo Delegado da Receita Federal do Brasil mediante termo de início, comciência da pessoa fiscalizada, contendo, dentre outras informações aspossíveis irregularidades que motivaram sua instauração e as mercadorias oudeclarações objeto do procedimento.

c) No caso de mercadoria amparada por conhecimento de cargaendossado em branco e ainda não submetida a despacho aduaneiro, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela condução do procedimento

especial intimará os intervenientes que considerar aptos a identificar oimportador e, se for o caso, o adquirente ou encomendante.

d) A mercadoria submetida ao procedimento especial de controle ficaráretida até a conclusão do correspondente procedimento de fiscalização.

e) A retenção da mercadoria antes de iniciado o despacho aduaneiro nãoprejudica a caracterização de abandono, quando for o caso, nem impede oregistro da correspondente declaração por iniciativa do interessado. Nestecaso, o despacho aduaneiro deverá ser imediatamente interrompido,prosseguindo-se com o procedimento especial.

Resolução:

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O Delegado ou Inspetor-chefe, ou seja, o chefe da unidade, tem, deregra, responsabilidades administrativas. As atividades de fiscalizaçãocompetem ao Auditor Fiscal.

Veja os dispositivos relativos a questão:

Art. 2º...

§ 3º Na caracterização das hipóteses dos incisos IV e V do caput, aautoridade fiscal aduaneira poderá considerar, entre outros, os seguintesfatos:

...

§ 2º Os casos referidos à origem das mercadorias se aplicam também àorigem não preferencial, nas hipóteses de suspeita de triangulação demercadoria (circumvention) para subtrair-se à imposição de direitos

comerciais (anti-dumping, salvaguardas e medidas compensatórias). – (LetraA correta)

Art. 4º O procedimento especial de controle aduaneiro previsto nestaInstrução Normativa será instaurado pelo Auditor-Fiscal da ReceitaFederal do Brasil (AFRFB) responsável mediante termo de início, comciência da pessoa fiscalizada, contendo, dentre outras informações: (Letra Bincorreta).

I - as possíveis irregularidades que motivaram sua instauração; e

II - as mercadorias ou declarações objeto do procedimento.

§ 1º O disposto no caput não afasta a possibilidade de que oprocedimento especial venha a apurar suspeita de irregularidade, nos termosdo art. 1º, distinta daquela que motivou a instauração, ou a incluir outrasoperações, com a ciência do interessado, não especificadas no termo de início.

§ 2º No caso de mercadoria amparada por conhecimento de cargaendossado em branco e ainda não submetida a despacho aduaneiro, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela condução do procedimentoespecial intimará os intervenientes que considerar aptos a identificar oimportador e, se for o caso, o adquirente ou encomendante. (Letra C correta)

Art. 5º A mercadoria submetida ao procedimento especial de controle deque trata esta Instrução Normativa ficará retida até a conclusão docorrespondente procedimento de fiscalização. (Letra D correta)

Parágrafo único. A retenção da mercadoria antes de iniciado o despachoaduaneiro não prejudica a caracterização de abandono, quando for o caso,nem impede o registro da correspondente declaração por iniciativa dointeressado. Neste caso, o despacho aduaneiro deverá ser imediatamenteinterrompido, prosseguindo-se com o procedimento especial. (Letra Ecorreta)

Resposta letra “b”.

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237) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsávelpelo procedimento especial da Instrução Normativa RFB nº 1.169, de29 de junho de 2011 poderá adotar as seguintes providências, dentre

outras que considerar indispensáveis, nos termos da legislação emvigor, exceto.

a) Realizar diligência ou fiscalização no estabelecimento do interveniente,ou solicitar a sua realização, em caráter prioritário, à unidade de jurisdiçãoaduaneira de zona secundária.

b) Encaminhar pedido de requisição de informações à administraçãoaduaneira do país do fornecedor ou ao adido aduaneiro e tributário nelelocalizado.

c) Iniciar procedimento para apurar a veracidade da declaração e

autenticidade do certificado de origem das mercadorias, inclusive intimando oimportador ou o exportador a apresentar documentação comprobatória sobrea localização, capacidade operacional e processo de fabricação para aprodução dos bens importados.

d) Solicitar laudo técnico, para que o perito classifique a mercadoria naNCM, inclusive suas matérias-primas constitutivas e também para obtercotações de preços no mercado internacional.

e) Intimar o importador, exportador, ou outro interveniente na operação,a apresentar informações e documentos adicionais que se mostrem

necessários ao andamento dos trabalhos, inclusive os relativos a outrasoperações de comércio exterior que tenha realizado, observado o disposto nalegislação específica e o prazo decadencial.

Resolução:

O artigo 6º da aludida IN estabelece os providências que o AFRFB poderáadotar:

Art. 6º O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável peloprocedimento especial de que trata esta Instrução Normativa poderá adotar asseguintes providências, dentre outras que considerar indispensáveis, nos

termos da legislação em vigor:I - realizar diligência ou fiscalização no estabelecimento do interveniente,

ou solicitar a sua realização, em caráter prioritário, à unidade de jurisdiçãoaduaneira de zona secundária (Letra A correta);

II - encaminhar à Coordenação-Geral de Relações Internacionais (Corin)pedido de requisição de informações à administração aduaneira do país dofornecedor ou ao adido aduaneiro e tributário nele localizado; (Letra Bcorreta)

III - solicitar laudo técnico para identificar a mercadoria, inclusive suas

matérias-primas constitutivas e obter cotações de preços no mercadointernacional;

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Letra D errada: O perito que emite o laudo não pode classificar amercadoria. Isso é competência da RFB. Ele pode, sim, identificá-la.

IV - iniciar procedimento para apurar a veracidade da declaração eautenticidade do certificado de origem das mercadorias, inclusive intimando o

importador ou o exportador a apresentar documentação comprobatória sobrea localização, capacidade operacional e processo de fabricação para aprodução dos bens importados; (Letra C correta)

V - solicitar a movimentação financeira do importador, exportador, ououtro interveniente da operação e, se necessário, emitir a correspondenteRequisição de Informação sobre a Movimentação Financeira (RMF); e

VI - intimar o importador, exportador, ou outro interveniente naoperação, a apresentar informações e documentos adicionais que se mostremnecessários ao andamento dos trabalhos, inclusive os relativos a outras

operações de comércio exterior que tenha realizado, observado o disposto nalegislação específica e o prazo decadencial. (Letra E correta)

Parágrafo único. Quando a autoridade competente para expedir a RMF nãocoincidir com a unidade responsável pela instauração do procedimentoespecial, aquela deverá encaminhar à esta as informações obtidas sobre amovimentação financeira.

Resposta letra “d”.

238) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação ao

procedimento especial da Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junho de 2011. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para asfalsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta.

( ) O procedimento especial de controle deve ser conduzido sempre pelaunidade de despacho da mercadoria objeto de suspeita.

( ) No caso de constatação de indícios de incompatibilidade entre osvolumes transacionados no comércio exterior e a capacidade econômica efinanceira da empresa, no decorrer do procedimento, a unidade responsávelpelos trabalhos poderá representar à unidade de jurisdição do interessado

para que esta avalie a possibilidade de aplicação do procedimento especialpara apuração de interposição fraudulenta de terceiros.

( ) O procedimento especial deverá ser concluído no prazo máximo de 60(sessenta) dias, prorrogáveis por igual período.

( ) Concluído o procedimento especial e comprovados os ilícitos, lavrar-se-á o correspondente auto de infração com proposta de aplicação da pena deperdimento das mercadorias objeto das operações correspondentes, nostermos da legislação vigente.

a) F, V, F, V

b) V, F, V, Vc) F, V, F, F

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d) V, F, F, F

e) F, F, V, V

Resolução:

Os artigos 7º ao 10 tratam do assunto da questão:Art. 7º Considerados a conveniência da administração e os recursos

disponíveis, o Superintendente Regional da Receita Federal do Brasil poderádesignar outra unidade da região fiscal para conduzir o procedimento especialde controle (1ª Falsa).

Art. 8º No caso de constatação de indícios de incompatibilidade entre osvolumes transacionados no comércio exterior e a capacidade econômica efinanceira da empresa, no decorrer do procedimento de que trata estaInstrução Normativa, a unidade responsável pelos trabalhos poderá

representar à unidade de jurisdição do interessado para que esta avalie apossibilidade de aplicação do procedimento especial previsto na IN SRF nº228, de 21 de outubro de 2002 (2ª Verdadeira).

Art. 9º O procedimento especial previsto nesta Instrução Normativadeverá ser concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis porigual período (3ª Falsa).

§ 1º O curso dos prazos de que trata este artigo ficará suspenso:

I - a partir da data da ciência do interessado de qualquer intimação,voltando a correr no dia do atendimento;

II - nas hipóteses dos incisos II, III, IV e V do art. 6º; casos em que asuspensão do prazo inicia-se no dia do efetivo recebimento do pedido pelaCorin ou pelas pessoas referidas naquele artigo, voltando a correr no dia dorecebimento de resposta pela unidade da RFB solicitante; e

III - a partir da data da postagem ao fabricante, produtor ou vendedor dopaís exportador ou produtor de informações e documentos relacionados com aoperação sob investigação, voltando a correr no dia do atendimento.

§ 2º A falta de atendimento da intimação a que se refere o § 1º, no prazode sessenta dias contados da ciência, caracteriza omissão do importador para

fins de declaração de abandono, conforme previsto na legislação, ensejando oencerramento do procedimento especial, observado o disposto no art. 11.

Art. 10. Concluído o procedimento especial e comprovados os ilícitos,lavrar-se-á o correspondente auto de infração com proposta de aplicação dapena de perdimento das mercadorias objeto das operações correspondentes,nos termos da legislação vigente (4ª Verdadeira).

Resposta letra “a”.

239) Avalie a correção das afirmações abaixo em relação ao

procedimento especial da Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de

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 junho de 2011. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para asfalsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta.

( ) O encerramento do procedimento especial não prejudica a aplicação depenalidades às infrações constatadas, inclusive aquelas decorrentes da prática

de qualquer ato por parte do importador, exportador, ou outro interveniente,que tenha impedido ou dificultado a condução do procedimento, ou a suaconclusão.

( ) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá instaurarprocedimento administrativo próprio para apuração e aplicação das sançõespertinentes, sem formular a correspondente representação fiscal para finspenais, na hipótese de participação do despachante aduaneiro ou de qualqueroutro interveniente na prática da infração.

( ) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá representar ao seu

chefe imediato, com proposta de encaminhamento à unidade de jurisdição docontribuinte para que esta adote as providências necessárias à instauração dodevido processo de investigação e auditoria, no caso de constatação deindícios de irregularidade no recolhimento dos tributos internos.

a) F, V, F

b) V, F, V

c) F, V, V

d) V, F, F

e) F, F, VResolução:

Os artigos 11 a 15 cuidam do tema do seguinte modo:

Art. 11. O encerramento do procedimento especial não prejudica aaplicação de penalidades às infrações constatadas, inclusive aquelasdecorrentes da prática de qualquer ato por parte do importador, exportador,ou outro interveniente, que tenha impedido ou dificultado a condução doprocedimento, ou a sua conclusão. (1ª Verdadeira)

Parágrafo único. O ato previsto no caput deverá ser documentado por

meio de termo de constatação, sem prejuízo de aplicação da multa prevista naalínea “c” do inciso IV do art. 107 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de1966, com redação dada pela Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003,independentemente de outras penalidades administrativas ou criminaiscabíveis.

Art. 12. As representações para fins penais decorrentes da fiscalização naforma desta Instrução Normativa deverão observar as disposições da PortariaRFB nº 2.439, de 21 de dezembro de 2010.

Art. 13. O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá instaurar

procedimento administrativo próprio para apuração e aplicação das sançõespertinentes, sem prejuízo, quando for o caso, da correspondenterepresentação fiscal para fins penais, na hipótese de participação do

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despachante aduaneiro ou de qualquer outro interveniente, conforme definidono § 2º do art. 76 da Lei nº 10.833, de 2003, na prática da infração. (2ªFalsa)

Art. 14. O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá representar

ao seu chefe imediato, com proposta de encaminhamento à unidade de jurisdição do contribuinte para que esta adote as providências necessárias àinstauração do devido processo de investigação e auditoria, no caso deconstatação de indícios de irregularidade no recolhimento dos tributosinternos. (3ª Verdadeira)

Resposta letra “b”.