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Aula 06 - Merchandising

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O Merchandising começou com testemunhais em TV, colocando o produto junto a personagens que falavam bem dele. Atualmente isso é chamado de product placement. A evolução do Merchandising são os materiais de ponto de venda, que tentam gerar venda imediata e os merchadisings fora do ponto de venda, que exploram a capacidade atual de amplificação da informação. As imagens: Móbile que participa do ambiente (PDV). “Cabeça”: Um ARG (Alternate reality game) é um tipo de merchandising fora do PDV -- Para promover o lançamento do aguardado jogo “Resident Evil 5″, marcado para sexta-feira 13, a agência Monument PR criou uma ação do tipo caça-ao-tesouro diferente em Londres. 50 pedaços de corpos humanos (de mentira, é claro), como braços, pernas e cabeças, foram espalhados em locais secretos por toda a cidade. Pouco mais de 100 pessoas se registraram para participar e tentar encontrar os membros. Como você já deve imaginar, a iniciativa causou polêmica e teve até intervenção da polícia. Isso porque alguns “pedaços de corpos” continuam desaparecidos, e as autoridades locais receberam ligações de denúncia e reclamações. A caça-ao-tesouro foi divulgada apenas na internet, em fóruns, blogs e sites especializados em games. O prêmio para quem encontrasse mais membros era uma viagem com acompanhante para a África, continente em que se passa a trama de “Resident Evil 5″.

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Definição no estudo do livro: Ações no ponto de venda que envolvem, ou não, o produto, com fins específicos de estimular a decisão final de compra. Atividades no ponto de venda para destacar e valorizar o produto, levando o consumidor à decisão final de compra explorando o impulso. O que são: peças no ponto-de-venda que atraem os olhos do consumidor. Sabe-se que mais de 80% das decisões de compras são feitas no local, ou seja, as pessoas chegam para comprar uma ou outra coisa no mercado. Chegando lá vão lembrando de coisas que “podem” usar, e não que precisam. Aproveitando isso, os produtos tentam se destacar, entre os outros, para serem os escolhidos. Não apenas isso, mas tb tentam “lembrar” o consumidor do que ee quer ou precisa.

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No caixa, ou na fila do caixa, são colocados à venda produtos de compra por impulso (chicletes)ou que ficam por último na sua lista, mas que não podem faltar em casa (gillete). No caso da Gillete, bem exposta na boca do caixa, não está na área de higiene pessoal, mas está indo ao consumidor, que nunca pode deixar de ter em casa. Uma tática usada é o Cross Sell, que coloca um produto perto de outro, que não é da mesma categoria, mas podem ser consumidos juntos: Pilhas recarregáveis na área de máquinas fotográficas digitais na FNAC – As pilhas são expostas em outro local, mas quando o consumidor vai comprar uma câmera digital ele pensa que tem acessórios que serão bons, ou necessários, com o que está levando. Um exemplo mais claro: Amendoim junto à cerveja! Às vezes o cara não precisa de amendoim, tem em casa, mas quando ele está na frente da cerveja, e o amendoim surge na mente dele como o parceiro ideal daquele produto, ou daquele prazer que ele vai adquirir, pode ter certeza, ou quase certeza, de que vai pro carrinho.

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Faixa de gôndola ou testeira de gôndola: Fica nas gôndolas, decorando a “estante” onde ficam os produtos, para melhor identificação e para chamar a atenção. Display Ilha: Um display que fica fora da área de gôndolas, com vizualização 360º, e pode ser montado em qualquer local, com espaço suficiente. Não depende de estrutura do local, apenas chão pra colocá-lo. Display de ponta de gôndola: Para colocar nas esquinas das gôndolas.

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Bandejas, não são as bandejas de degustação, embora elas participem, mas são materiais da ação... As bandejas de produtos são “berços” onde eles ficam dispostos chamando mais atenção ao produto ou marca. Ajudam a deixá-lo de pé, quando sua embalagem não tem sustentação, e podem ter adesivos ou outras características que chamem atenção. Balcões de degustação são montados para dar suporte ao promotor de degustações que serão feitas no PDV. Pode-se colocar o produto usado, um fogão ou isopor com gelo, etc. Também são decorados para chamar a atenção do consumidor. Cartazetes é o que o nome diz. Móbiles são como cartazes ou cartazetes que ficam pendurados no teto do PDV. Stopper são peças impressas que tentam entrar na frente do consumidor no caminho. Elas “saem” da gôndola, invadindo o corredor.

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Luminosos são muito usados em casas noturnas ou em lojas de conveniência para anunciar cigarros e bebias alcoólicas. Com a restrição sobre a comunicação desses produtos, eles devem chamar o máximo de atenção possível, para ter melhor aproveitamento de seus espaços.

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Quando estiver apresentando, chegando nesse slide você mexe no mouse até aparecer a seta, e clica em um dos quadros. Vai aparecer o filme depois de um ou dois segundos. Merchandising eletrônico é a intervenção de programas de TV com imagens ou testemunhais para a marca ou produto. O que acontece nesses casos é que o personagem é quem deve “testemunhar” a favor do anunciante, e várias áreas que compõem o programa são acionadas. A área comercial vende o espaço, mas tem que ter a participação do núcleo de dramaturgia, do escritor, diretor, atores que participarão do anúncio, inclusive da área de produção, para acertar os detalhes que diferenciarão da trama que ocorre normalmente (outdoor no caso de hope em Roque Santeiro). Novela Roque Santeiro e Belíssima – A do Roque é antiga, mas ainda sim tem muita semelhança com as atuais (Belíssima).

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Claro que merchandising não aparece só em novelas. O Product Placement é o mais comum, e são parte dos filmes que vemos no cinema. Executivos de Hollywood dizem que sem o product placement não seria possível fazer os filmes de hoje. No caso de “O Espanta Tubarões” dois produtos aparecem disfarçados, mas são óbvios para o público que o assiste: Coca-cola e Mentho’s. Hoje já se explora o eletrônico de outras formas, como em vídeo games. Exemplo – Tony Hawk. A QuickSilver participa no game do Tony Hawk. Não dá pra ficar de fora de um mercado que já ultrapassou o de filmes. Aliás, os jogos são vistos diversas vezes por dia, enquanto filmes são vistos, pela maioria do público, apenas uma vez. As intervenções que usam nos programas da tarde. Podemos chamar de Merchandising? Eles (quem anuncia) chamam, mas esse uso vem da herança das intervenções em novelas, onde tentavam integrar história e produto. O que acontece hoje em dia é cara-de-pau com lustra-móveis, chamam de “merchan”, inclusive falam abertamente, para o público, mas á a inserção de propaganda ao vivo, interrompendo o programa, principalmente quando é um representante do produto quem fala. A coincidência com o Merchandising de TV, ou eletrônico, é o testemunhal do apresentador. Funciona? Se não funcionasse não estariam vendendo câmeras Tec-Pix há dois anos... Exposição – Com personagem dentro da trama Manipulação – Mexem na trama, mudam o texto Testemunhal – Usam a boa índole do personagem, que é menos suscetível a tropeços de imagem, ou usam pessoas quase blindadas, com bom trabalho de gerenciamento de imagem (Ana Maria Braga)

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Burnout Paradise é o quinto título da série de corrida no estilo arcade Burnout, a qual oferece uma jogabilidade agressiva à alta velocidade. Um dos principais objetivos da série é bater nos carros oponenetes, fazendo-os colidir e sair da pista — ação a que se deu o nome de takedown. Por mais que o jogo seja quase que politicamente incorreto ele é um dos mais vendidos no mundo.

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O merchandising fora do PDV são ações que não geram venda diretamente, pois estão longe do produto. As principais ferramentas utilizadas são o MKT Viral e o MKT de Guerrilha. O Viral funciona com campanhas com formatos digitais que podem ser facilmente espalhadas por internet, ou mesmo por celular. O que pode ser rapidamente espalhado pelos novos meios, e de forma ESPONTÂNEA é um viral. O sucesso depende de sua capacidade de se multiplicar. Exemplos: O Ronaldinho Gaúcho chutando a bola 4 vezes no travessão, foi um dos maiores sucessos virais. A guerrilha é uma estratégia que sai da mídia e do PDV e encontra o consumidor. O produto vai pra rua de forma diferente, que chame a atenção, que crie nas pessoas um questionamento e vontade de comentar com os outros. Eles utilizam o boca a boca como principal forma de divulgação. Como o boca a boca moderno é a internet, com blogs e emails, todos registram essas ações para serem potencializadas, pelo público de interesse. É nessa hora que se juntaram a Guerrilha com o Viral. O exemplo do Ronaldinho é só viral porque não foi feito nas ruas, não foi ao consumidor, só foi espalhado pelo público. Exemplo de guerrilha: As duas táticas são de menor custo que a inserção em mídia ou PDV.

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Filme “Touch of Gold” da Nike, com o Ronadinho, o primeiro grande viral. O filme parece ser filmado por um amador, sem cortes e com a câmera “tremendo”. A idéia não é fazer um comercial divertido, mas se aproximar do público com sua linguagem. Câmera amadora é a linguagem dos filmes de skate, le parkour, biciletas free-style, etc. Como esse filme não foi pra tv a divulgação foi feita entre as pessoas, com “buzz”, boca-a-boca. Assim, quem ficava sabendo precisava pedir pra alguém enviar o email, pra fazer parte do “clube” de quem sabia e tinha o filme.

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A ativação da campanha, dando sequência ao filme do Ronaldinho foi principalmente na internet e com menos intensidade na TV. Depois disso vieram outras grandes campanhas como Joga 10, com o reality dos meninos que queriam ser profissionais e novos filmes com cara de amadores. Também usaram o “escorpião” pixado nas paredes de SP.

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(A) O filme “Obrigado por Fumar” teve uma ação de guerrilha com ativação na internet, para viralizar. A ação consistia em uma promotora, com roupa que insinuava que era uma executiva, entregando notas de R$1,00 e dizendo “obrigado por fumar”, pra quem a recebia. Essa nota tinha um adesivo grudado que tinha esse mesmo texto, um símbolo de um cigarro e a data de estréia do filme. Ela tinha que ser entregue para fumantes que estavam em grupos, nunca sozinhos. A idéia era gerar buzz, que é a discussão sobre algum acontecimento com seus amigos, ou conhecidos. Para ativá-la, um fotógrafo foi contratado. As fotos eram enviadas junto a um release para blogs que tinham como leitores o público de interesse daquele filme. Detalhes da ação: Usar dinheiro como divulgação é proibido, assim como o adesivo poderia ser considerado destruição de propriedade pública. A Fox Filmes do Brasil assinou um termo se responsabilizando pela ação, caso a atriz e os produtores fossem presos.

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