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8/16/2019 Aula 14 - Filtração
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FILTRAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS
MECANISMOS DA FILTRAÇÃO
TRANSPORTE: físicos e hidráulicos. São influenciados pela temperatura da
água, pelo padrão de escoamento, pelas características do meio filtrante e
pela taxa de filtração.
1. Coagem: retenção de partículas e responsável pela perda de carga no
meio filtrante. Muito importante em estações de filtração direta → ↑ risco
de erosão de flocos, mas também favorece para remoção de partículas
menores. Em ETAs convencionais, ↓ relevância deste mecanismo →flocos maiores serão retidos no decantador, dificultando também a
retenção de colóides (bactérias, protozoários, etc.)
2. Sedimentação: escoamento laminar no interior do meio filtrante →
interstícios como pequenas unidades de sedimentação.
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FILTRAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS
MECANISMOS DA FILTRAÇÃO
ADERÊNCIA: processos químicos e biológicos.
1. Van der Waals: redução da distância entre partículas e grãos → favorece
forças de atração.
2. Forças Eletrostáticas: meio filtrante é negativamente carregado →
atração de partículas com menor risco de traspasse da partícula durante a
carreira do filtro.
3. Pontes Químicas: uso de auxiliares de filtração → cadeias poliméricas
aderidas às partículas passíveis de serem adsorvidas por outras partículas
ou pelo meio filtrante.
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FILTRAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS
MEIO FILTRANTE
Apoiado sobre camada-suporte, tem relação direta com a taxa de filtração.
Tipo de filtro (rápido ou lento) → taxa de filtração → tipo de meio → perda
de carga no filtro
Características do Meio Filtrante
1. Espessura da camada filtrante: meios com maior penetração (flocos
fracos) → ↑ corrida do filtro → ↓ E% (SS efluente = f(SS afluente)). Quandoos flocos são fortes → ↓ penetração do floco, não sendo importante a
espessura do filtro → ↓ corrida do filtro e ↑ E% (independente do afluente)
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FILTRAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS
MEIO FILTRANTE
2. Esfericidade: relação entre a área superficial de uma esfera e a de um
grão de mesmo volume → determinação de hf no meio filtrante e da
velocidade ascensional.
3. Porosidade: relaciona-se com a capacidade de armazenamento departículas e conseqüentemente na carreira do filtro. É determinado pela
relação entre volume de vazios e de grãos.
↑ esfericidade → ↓vazios intergranulares e ↓porosidade
4. Densidade: deve ser considerada na disposição do filtro e sua
manutenção após lavagem ascensional.
5. Dureza: resistência dos grãos à fragmentação → vida útil do meio.
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FILTRAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS
6. Tamanho e distribuição dos grãos: tamanho efetivo (Tef = d10) e
coeficiente de desuniformidade (Cd = d60/d10). Determinação por ensaiogranulométrico.d10 e d60 - diâmetro da peneira que passa 10% e 60% do peso dos grãos
=0,69
1,74= _____________
=0,69=1,20D
=UC=
=1,20
Abertura da malha (mm)
5 0 , 8
0
3 8 , 1
0
2 5 , 4
1 9 , 1
0
9 , 5
2
4 , 7
6
2 , 0
0
1 , 2
0
0 , 6
0
0 , 4
2
0 , 3
0
0 , 1
5
0 , 0
7 5
% q
u e p a s s a d a
a m o s t r a t o t a l
Diâmetro dos grãos (mm) 10 10010,1
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
D
60
D10
60
10D
Cd = 1,4 - 1,6 (areia) e 1,4 (antracito)
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FILTRAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS
CARACTERÍSTICA AREIA ANTRACITO CARVÃO ATIVADO
Densidade 2,65 1,45 a 1,73 1,3 a 1,5
Porosidade (%) 42 a 47 56 a 60 50
Esfericidade (ψ) 0,7 a 0,8 0,46 a 0,60 0,75
ANTRACITO
↑ Porosidade → ↑ Penetração → ↑ Carreira do filtro.
Produz efluente de pior qualidade → aplicado associado à Areia.
Permite elevação da taxa de filtração.
Areia + Antracito = redução de 50% da perda de carga no filtro.
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
TIPO DE FILTRO
Tipo de filtro → volume a ser tratado e qualidade da água bruta
FILTRAÇÃO
Pré Filtração
Lenta Ascendente
Descendente
Rápida
Pressão Ascendente
Descendente
Gravidade Ascendente
Descendente
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
TIPO DE TRATAMENTO
Valores Máximos para Água Bruta
Turbidez(uT)
Cor Verd.(uH)
Coliformes/100mLNMP
Totais Termot.
Filtração lenta 10 5 2000 500
Pré-filtro+filtro lento 50 5 10.000 3.000FIME (filtração em múltiplasetapas)
100 10 20.000 5.000
Filtração direta ascendente 100 100 5.000 1.000
Filtração direta descendente 25 25 2.500 500Filtração direta descendentecom floculação
50 50 5.000 1.000
Dupla filtração 150 75 5000 5.000
Tratamento convencional 250 - 20.000 5.000
NMP= Número máximo provável
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Pré Filtros
Minimizar o aporte de SS nas unidades de filtração lenta, além de reduzir os
picos de SS, algas, cor e coliformes afluentes na ETA.
Filtros Dinâmicos: filtração vertical com escoamento horizontal. Apenas 10%
da vazão de escoamento é efetivamente filtrada. Limpeza feita com aumento
da velocidade superficial → arraste do material depositado.
FunçãoEspessura
(cm)Φ pedregulho
(mm)Taxa de Filtração
(m³/m².dia)Velocidade
Superficial (m/s)
Melhoria da AB20 3,35 – 4,75
12 a 48 0,05 a 0,1020 4,75 – 16
20 16 - 25
Controle de
Picos
20 1,4 – 2,8
48 a 120 0,10 a 0,1510 2,8 – 4,75
10 4,75 – 12,5
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Pré Filtros
Qualidade da água dos mananciais
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Pré Filtros
Filtros de Escoamento Horizontal: Separação entre camadas por paredes
perfuradas → perda de carga nos orifícios → primeira camada com 4 – 8 cm
superior à última. Limpeza por descarga de fundo.
Taxas de filtração = 14 a 48 m/dia
Camada Φ pedregulho (mm)
1ª Camada 25 a 18,7
2ª Camada 18,7 a 9,5
3ª Camada 9,5 a 4,7
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Pré FiltrosPré-filtraçãoem pedregulho
e areia grossaPré-filtração
dinâmicaFiltro lento
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Filtros Lentos de Escoamento Descendente
Indicados para AB de boa qualidade (< 10 NTU).
Operam à taxas de 2 a 6 m³/m².dia, requerendo assim grandes áreas.
Indicados para pequenas comunidades.
Elevado tempo de detenção no filtro → formação de película biológica na
superfície) → depuração mais acentuada produzindo água de melhor
qualidade com expressiva redução de patogênicos.
Limpeza: raspagem periódica (1 a 2 cm), com carreiras de 45 a 180 dias. Eficiência do processo após lavagem requer maturação do meio filtrante.
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Filtros lentos
Camada de lodo sobre a areia no
filtro lento
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Desempenho da filtração lenta na remoção de patogênicos
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Práticas indesejadas na filtração lenta
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Práticas indesejadas na filtração lenta
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Filtros Rápidos de Pressão
Utilizados em instalações industriais ou compactas. São de rápida
instalação, requerem pouco espaço e podem ser desmontadas.
Operam à taxas de até 900 m³/m².dia, sendo então indicadas para águas de
baixas cor e turbidez.
Lavagem é feita de maneira ascensional, iniciada quando a perda de carga
alcança 3,5 m sem que haja traspasse.
Dificuldade em se fazer controle visual do processo e do leito filtrante.
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Filtros Rápidos de Gravidade Descendente
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Filtros Rápidos de Gravidade Ascendente
Constituídos apenas de areia.
Operam à taxas de 120 a 180 m³/m².dia.
Calhas coletoras coletam água de lavagem e água filtrada.
Requer maior consumo de água para lavagem.
Leito filtrante atua em toda sua extensão na retenção de partículas → perda
de carga gradual → carreiras de filtração mais longas (72 – 96 h).
Lavagem ascensional precedida de descarga de fundo. Faz-se tambémdescargas de fundo intermediárias durante a carreira do filtro.
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
Filtros Rápidos de Gravidade Ascendente
Filtro ascendente
Fluxo da água
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Dupla Filtração
Filtrosdescendentes
Filtrosascendentes
TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
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ACESSÓRIOS DOS FILTROS
SISTEMAS DE DRENAGEM OU FUNDOS FALSOS
Acomodam a camada suporte e o meio filtrante.
Fluxo Descendente
Coletam água filtrada e distribuem uniformemente água de lavagem no leito.
Fluxo Ascendente
Distribuem uniformemente a água a ser filtrada e a água de lavagem no leito
filtrante.
Podem acumular sólidos → pré tratamento eficiente e prever estruturainspecionável.
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ACESSÓRIOS DOS FILTROS
SISTEMAS DE DRENAGEM OU FUNDOS FALSOS
Blocos Cerâmicos ou Plásticos (Leopold )
Perda de Carga: gráficos fornecidos pelo fabricante.
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ACESSÓRIOS DOS FILTROS
SISTEMAS DE DRENAGEM OU FUNDOS FALSOS
Tubos Perfurados
Malha de tubos de PVC perfurados com orifícios voltados para baixo.
Φ = 6,5 a 15,8 mm; Espaçamento = 7,5 a 25 cm; Área = 0,2 a 0,33% da
superfície do filtro. Tubulações espaçadas de 20 a 30 cm.
Requer camada suporte mais espessa.
Vigas Californianas
Vigas triangulares com orifícios de 12,7 a 25,4 mm espaçados em até 30 cm.
Bocais
Assentados sobre a laje de fundo o filtro. Alguns podem dispensar a camada
suporte.
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ACESSÓRIOS DOS FILTROS
CAMADA SUPORTE
Evita o arraste do meio filtrante pelos dispositivos de coleta de água tratada/de
lavagem, além de auxiliar na distribuição da água de lavagem e retenção de
partículas (filtros ascendentes).
Especificações da Camada Suporte de Pedregulho (Bocais)*
SUBCAMADA
TAMANHOS DOS PEDREGULHOSESPESSURA
(cm)Mínimo Máximo
(mm) (pol) (mm) (pol)
Primeira 2,4 3/32 4,8 3/16 7,5
Segunda 4,8 3/16 12,5 1/2 7,5
Terceira 12,5 1/2 19,0 3/4 10,0
Quarta 19,0 3/4 38,0 1 1/2 10,0
Quinta 38,0 1 1/2 63,0 2 1/2 15,0
TOTAL 50,0* Demais sistemas de drenagem: página 333.
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CALHA COLETORA
Deve ser instalada acima da cota de expansão do meio suporte.
Espaçamento entre bordas: > 1,0 m; < 6.NA → não superando 3,0 m.
Descarga livre: Q = C.1,38.b.(h)3/2
Q de lavagem (m³/s)
C = n° calhas / filtro
b = base da calha (m)
h = NA na calha (m)
ACESSÓRIOS DOS FILTROS
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CARREIRAS DE FILTRAÇÃO
↑Perda de carga; ↑NA no filtro; ↓Porosidade do meio; ↑Velocidade intersticial
Possibilidade de traspasse → lavagem do filtro.
Carreira de filtração < 96 h → compactação do meio filtrante, dificultando
lavagem posterior.
OPERAÇÃO DOS FILTROS
0H
imp H
Tempo
P e r d a
d e
c a r g a
Tempo
T u r b i d e z e f l u e n t e
Etapa inicial
Etapa intermediária
Traspasse
imp t H H H 0
EUA: descarte da águaproduzida após lavagem
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OPERAÇÃO DOS FILTROS
Filtros Rápidos de Gravidade Descendente
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LAVAGEM DO MEIO FILTRANTE
Carreira = f(eficiência das etapas anteriores + taxa de filtração).
Filtros Rápidos: fluxo de lavagem ascendente com fluidificação do meio.
Água de Lavagem: Reservatórios elevados, bombeamento do tanque de
contato, filtros autolaváveis.
Reservatórios: Volume = lavagem de 2 filtros, com enchimento em 60 min.
Descendente: Vascensional > 60 cm/min; T = 10 min; Expansão = 20 – 50%.
Ascendente: Vascensional > 80 cm/min; T = 15 min; Expansão = 20 – 50%.
OPERAÇÃO DOS FILTROS
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Controle → taxa de filtração e perda de carga (vazões afluente e efluente)
TAXA DE FILTRAÇÃO CONSTANTE E PERDA DE CARGA VARIÁVEL
O volume de água afluente se mantém constante → ↑Hf.
Lavagem do filtro ocorre quando o nível sobre o filtro se eleva ao máximo,
precedendo ao instante de traspasse.
Operação simples, muito utilizado em ETA’s de menor porte.
TAXA DE FILTRAÇÃO E PERDA DE CARGA CONSTANTE
Instalação de válvula e controlador de vazão na saída da água filtrada,
conectada ao controlador de nível no interior do filtro.
↑ Nível no interior do filtro → válvula se abre → ↓Hf.
Lavagem do filtro ocorre quando a vávula se abre completamente.
CONTROLE DOS FILTROS
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TAXA DE FILTRAÇÃO VARIÁVEL E PERDA DE CARGA CONSTANTE
Nível de água afluente se mantém constante no interior do filtro com auxílio
de válvula de bóia.
Redução gradativa da vazão afluente → Hf constante.
Requer significativo volume de reservação a montante dos filtros para o
excedente de vazão.
CONTROLE DOS FILTROS
TIPOS DE FILTROS
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
TAXA DE FILTRAÇÃO E PERDA DE CARGA VARIÁVEIS (Taxa Decli nan te )
Não requer controlador de Q → princípio dos vasos comunicantes.
Entrada submersa do afluente → garante redução progressiva da taxa com a
medida que se aumenta da perda de carga.
Filtros em paralelo mais limpos → recebem maior vazão.
Lavagem do filtro ocorre quando NA atinge o máximo de operação.
Produção de água por carreira de filtração: taxa declinante produz 13 – 65%
mais água do que sistemas de taxa constante.
TIPOS DE FILTROS
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TIPOS DE FILTROSEMPREGADOS EM ETA’s
TAXA DE FILTRAÇÃO E PERDA DE CARGA VARIÁVEIS (Taxa Decli nan te )
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Lavagem superficial
Filtros descendentes
DETALHES DE FILTROS
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Lavagem dos filtros
Haste de madeiracom peneiras
Controle da expansão
DETALHES DE FILTROS
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ÁGUA DE LAVAGEM
Qualidade da água de lavagem
D u r a ç ã o i d e a
l d a
l a v a g e m d
o f i l t r o
DIMENSIONAMENTO
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Especificação dos Filtros
FILTROMeio
FiltranteEspessura
Mín. (m)Φefetivo (mm)Cuniformidade
Tx. Filtração(m³/m².d)
LENTO Areia 0,90 0,25 – 0,35 ≤ 6,0< 3,0
RÁPIDOSIMPLES
Areia 0,450,45 – 0,55
≤ 180,01,4 – 1,6
RÁPIDODUPLO
Areia 0,25
0,40 – 0,45
≤ 360,01,4 – 1,6
Antracito 0,450,80 – 1,00
≤ 1,4
DIMENSIONAMENTOFILTRO RÁPIDO
DIMENSIONAMENTO
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Dimensionamento da Entrada e Saída do Filtro
Tubulação Diâmetro (mm) ParâmetrosEntrada de Água Decantada Ø > 1.460 (Q/N)0,5
Q – vazão da ETA (m³/s)
Vmax = 0,60 m/s
Saída de Água Filtrada Ø > 1.030 (Q/N)0,5 Q – vazão da ETA (m³/s)
Vmax = 1,20 m/s
Entrada de Água paraLavagem
Ø > 72,5 (S)0,5
S – área de 1 câmara (m²)
Q – vazão de lavagem (m³/s)
Vmax = 3,60 m/s
Saída de Água para Lavagem Ø > 102,6 (S)0,5
S – área de 1 câmara (m²)
Q – vazão de lavagem (m³/s)
Vmax = 3,60 m/s
Dreno de Fundo Ø > 17,67 (S)0,5
N = número de câmaras
DIMENSIONAMENTOFILTRO RÁPIDO
DIMENSIONAMENTO
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Diâmetro da Tubulação de Água de Lavagem
Área da Câmara do Filtro (m²) Ø Tubulação (mm)2,5 125
7,5 20010,0 25015,0 30020,0 35030,0 40045,0 50065,0 60080,0 700
DIMENSIONAMENTOFILTRO RÁPIDO
DIMENSIONAMENTO
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Dimensões Verticais do Filtro Rápido Descendente
ALTURADIMENSÃO (m)
Mínima Máxima Usual
Fundo Falso (H1)Ø* + 0,25 - -
0,50 - -
Laje do Fundo Falso (H2) Cálculo EstruturalCamada Suporte (H3) 0,30 0,55 0,50
Leito Filtrante(H4)
1 Camada Areia 0,60 0,80 0,70
2 Camadas Areia 0,15 0,35 0,25
Antracito 0,45 1,00 0,70
Lâmina Máxima sobre oLeito (H5)
1 Camada 1,40 1,80 1,60
2 Camadas 1,80 2,40 2,20
Borda Livre (H6) 0,25 0,40 0,30
* Diâmetro da tubulação de água para lavagem do filtro
DIMENSIONAMENTOFILTRO RÁPIDO
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Práticas indesejadas na filtração rápida
FILTROS RÁPIDOS
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FILTROS RÁPIDOS
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FILTROS RÁPIDOS