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AULA 2
Acordo Ortográfico
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Professor Marlus Geronasso
NOÇA LIMGUA PORTUGUEZA
O QUE É ????
Investiram em marketing
Quebraram paradigmas e diversificaram seus produtos
Ofereceram soluções na medida certa para cada cliente
Adotaram a comunicação em múltiplos idiomas
Voltaram a atenção para a segurança
As propagandas deixaram de ter letrinhas miúdas no final
Não pouparam esforços para agradar ao cliente
As reclamações dos clientes passaram a ser vistas como novas oportunidades
Passaram a pensar no bem estar da comunidade
Como consequência, novas filiais foram abertas
Assim como seus pontos de venda
Foram criativos na “Razão Social”
Evitaram os erros das empresas estrangeiras
QUE EM 2007 VOCÊ TAMBÉM TENHA MUITO SUCESSO
Afinal de contas...
Abandonaram a linguagem técnica e adotaram a linguagem do cliente
Carimbo com erro na grafia da palavra "Congresso" espalha
equívoco por milhares de documentos oficiais da Câmara e do
Senado.
O Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa (1990)
É um tratado internacional que tem como objetivo criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que usam esta língua. Foi assinado pelos representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990, fruto de um longo trabalho desenvolvido pela Academia de Ciências de Lisboa e pela Academia Brasileira de Letras desde 1980. Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. Cabo Verde ratifica o acordo em fevereiro de 2006 e São Tomé e Príncipe em dezembro do mesmo ano. O acordo teve ainda a adesão da delegação de observadores da Galiza.
O Acordo Ortográfico de 1990 almeja a
defesa da unidade essencial da língua
portuguesa e o aumento de seu prestígio
internacional, pondo um ponto final na
existência de duas normas ortográficas
divergentes e ambas oficiais: uma no
Brasil e outra nos restantes países de
língua portuguesa.
Portugal X Países de Língua Portuguesa
• Actualmente o Português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cinqüenta milhões de pessoas com mais de uma ortografia oficial. Mesmo o castelhano apresenta dezenas de variações de pronúncia na Espanha e América hispânica, mas apenas uma ortografia. A língua inglesa por sua vez apresenta variações ortográficas nacionais significativas (comparáveis em escala àquelas observadas nas variedades nacionais da língua portuguesa), mas não conta com uma regulamentação oficial.
• A unificação ortográfica acarretará alterações na forma de escrita de 1,6% do vocabulário usado em Portugal e de 0,5% no Brasil.
Mudanças
O fim do trema está decretado desde dezembro do ano passado. Os dois pontos que ficam em cima da letra u sobrevivem no corredor da morte à espera de seus algozes. Enquanto isso, continuam fazendo dos desatentos suas vítimas, que se esquecem de colocá-los em palavras como freqüente e lingüiça e, assim, perdem pontos em provas e concursos.
O Brasil começa a se preparar para a mudança
ortográfica que, além do trema, acaba com os
acentos de vôo, lêem, heróico e muitos outros. A
nova ortografia também altera as regras do hífen e
incorpora ao alfabeto as letras k, w e y. As
alterações foram discutidas entre os oito países
que usam a língua portuguesa --uma população
estimada hoje em 230 milhões-- e têm como
objetivo aproximar essas culturas.
Quando Não há um dia marcado para que as
mudanças ocorram --especialistas estimam que seja necessário um período de dois anos para a sociedade se acostumar. Mas a previsão é que a modificação comece em 2008.
O Ministério da Educação prepara a
próxima licitação dos livros didáticos,
que deve ocorrer em dezembro, pedindo
a nova ortografia. "Esse edital, para os
livros que serão usados em 2009, deve
ser fechado com as novas regras",
afirma o assessor especial do MEC,
Carlos Alberto Xavier.
Como se dará
É pela sala de aula que a mudança deve mesmo começar, afirma o embaixador Lauro Moreira, representante brasileiro na CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). "Não tenho dúvida de que, quando a nova ortografia chegar às escolas, toda a sociedade se adequará. Levará um tempo para que as pessoas se acostumem com a nova grafia, como ocorreu com a reforma ortográfica de 1971, mas ela entrará em vigor aos poucos."
Opiniões
António Ilharco, assessor da CPLP, lembra que é preciso um processo de convergência para que a grafia atual se unifique com a nova. "Não se pode esperar resultados imediatos."
A nova ortografia deveria começar, também, nos outros cinco países que falam português (Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste). Mas eles ainda não ratificaram o acordo.
"O problema é Portugal, que está hesitante. Do jeito que está, o Brasil fica um pouco sozinho nessa história. A ortografia se torna mais simples, mas não cumpre o objetivo inicial de padronizar a língua", diz Moreira.
"Hoje, é preciso redigir dois documentos nas entidades internacionais: com a grafia de Portugal e do Brasil. Não faz sentido", afirma o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça.
Para ele, Portugal não tem motivos para a resistência. "Fala-se de uma pressão das editoras, que não querem mudar seus arquivos, e de um conservadorismo lingüístico. Isso não é desculpa", afirma.
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista" 2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes
próprios e seus derivados
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição) 2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo) 3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo") 4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo) 5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as
letras "k", "w" e "y"
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem" 2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que
essas letras não são pronunciadas, como "acção",
"acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação",
"ato", "adoção" e "ótimo"
2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e
"húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e
"úmido"