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1 Cristina P. Gonçalves - DCET/UESB Modelos Atômicos Nesta aula abordaremos os principais modelos atômicos relevantes para o estudo da estrutura da matéria. Os conceitos básicos serão introduzidos através de uma discussão da estrutura do átomo de hidrogênio, o que permite compreender seus espectros de absorção e de emissão. Cristina P. Gonçalves - DCET/UESB O físico dinamarquês Niels Bohr propôs, em 1913, um modelo do átomo de hidrogênio que, combinando com o trabalho de Planck, Einstein e Rutherford, teve sucesso extraordinário reproduzindo o espectro de hidrogênio observado. Modelos Atômicos Pág. 2 de 42 Niels Henrich David Bohr em 1911 foi trabalhar com Rutherford em Manchester início da Física Atômica. Cristina P. Gonçalves - DCET/UESB Modelo de Bohr Bohr incorporou ao modelo de Rutherford o conceito quântico de energia, ou seja, o elétron só poderia se mover em determinadas órbitas, as quais estavam afastadas a distâncias definidas do núcleo atômico, não havendo irradiação de energia átomo de Bohr. Pág. 3 de 42 Cristina P. Gonçalves - DCET/UESB Postulados de Bohr 1. No átomo, o elétron se move em órbitas circulares, cujo movimento é descrito em termos das leis gerais da mecânica e da eletrostática, com a limitação de que apenas algumas órbitas são possíveis, sendo essas determinadas pela imposição de que o momento angular do elétron deve ser um múltiplo inteiro de h/2π. Pág. 4 de 42 2. Enquanto descreve o movimento acelerado em sua órbita, o elétron não irradia energia como prevê a teoria eletromagnética clássica. 3. O elétron pode saltar de uma órbita para outra. Se ele “pula” espontaneamente de uma órbita em que sua energia total é E i para uma outra de energia menor E f , a energia perdida é emitida na forma de radiação, cuja frequência é dada pela relação ν = (E i E f )/h. Pág. 5 de 42 Fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem as suas órbitas originais, devolvem a energia recebida em forma de luz (fenômeno observado, tomando como exemplo, uma barra de ferro aquecida ao rubro). Pág. 6 de 42

Aula 8 -Modelo de Bohr

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Descrição do modelo de bor

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    Modelos Atmicos

    Nesta aula abordaremos os principais modelos

    atmicos relevantes para o estudo da estrutura da

    matria.

    Os conceitos bsicos sero introduzidos atravs de

    uma discusso da estrutura do tomo de hidrognio, o

    que permite compreender seus espectros de absoro e

    de emisso.

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    O fsico dinamarqus Niels Bohr props, em 1913, um modelo do tomo de hidrognio que, combinando com o trabalho de Planck, Einstein e Rutherford, teve sucesso extraordinrio reproduzindo o espectro de hidrognio observado.

    Modelos Atmicos

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    Niels Henrich David Bohr em 1911

    foi trabalhar com Rutherford em

    Manchester incio da Fsica

    Atmica.

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    Modelo de Bohr

    Bohr incorporou ao modelo

    de Rutherford o conceito

    quntico de energia, ou seja,

    o eltron s poderia se mover

    em determinadas rbitas, as

    quais estavam afastadas a

    distncias definidas do ncleo

    atmico, no havendo

    irradiao de energia

    tomo de Bohr. Pg. 3 de 42

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    Postulados de Bohr

    1. No tomo, o eltron se move em rbitas circulares,

    cujo movimento descrito em termos das leis

    gerais da mecnica e da eletrosttica, com a

    limitao de que apenas algumas rbitas so

    possveis, sendo essas determinadas pela imposio

    de que o momento angular do eltron deve ser um

    mltiplo inteiro de h/2.

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    2. Enquanto descreve o movimento acelerado em sua

    rbita, o eltron no irradia energia como prev a

    teoria eletromagntica clssica.

    3. O eltron pode saltar de uma rbita para outra. Se

    ele pula espontaneamente de uma rbita em que sua

    energia total Ei para uma outra de energia menor Ef ,

    a energia perdida emitida na forma de radiao, cuja

    frequncia dada pela relao = (Ei Ef)/h.

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    Fornecendo energia (eltrica, trmica, ....) a um tomo, um

    ou mais eltrons a absorvem e saltam para nveis mais

    afastados do ncleo. Ao voltarem as suas rbitas originais,

    devolvem a energia recebida em forma de luz (fenmeno

    observado, tomando como exemplo, uma barra de ferro

    aquecida ao rubro).

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    Assim, para derivar o modelo do tomo de

    hidrognio, Bohr formulou duas

    hipteses: uma relativa Fora

    Centrpeta e outro relativa ao momento

    angular do eltron.

    a) Pergunta-se: que hipteses foram essas?

    b) Utilizando as hipteses acima obtenha a

    expresso para a energia dos estados

    eletrnicos?

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    a) As hipteses de Bohr:

    1) A fora centrpeta igual a fora

    eletrosttica

    2

    0

    22

    4 r

    e

    r

    mv

    ou

    0

    2222

    4

    rmervm

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    a) As hipteses de Bohr:

    2) A outra estabelece que o eltron se move

    em rbitas circulares nas quais o momento

    angular dado por

    nh

    nmvrLn 2

    onde m a massa do eltron r o raio da

    rbita e h a constante de Planck.

    A quantizao de Bohr do momento angular

    orbital de um eltron.

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    b) Usando mvr = n h/2, eq. (3), e m2v2r2=

    me2r/40, eq. (2), obtemos

    0

    2

    2

    22222

    44

    rmehnrvm

    2

    2

    202

    2

    2

    0

    2

    4n

    me

    hn

    h

    mern

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    Estes so os raios das rbitas estacionrias. A

    energia do tomo

    r

    e

    r

    e

    r

    eE

    0

    2

    0

    2

    0

    2

    884

    2

    0

    2

    2

    1

    4mv

    r

    eE

    que, levando-se em conta a eq.(1), mv2= e2

    /40r, (a fora centrpeta igual a

    eletrosttica) temos

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    Utilizando a equao

    2

    2

    20 nme

    hrn

    obtemos

    ,3,2,1,1

    8 2220

    4

    nnh

    meEn

    Modelo de Bohr

    A quantizao do momento angular orbital do

    eltron na quantizao de sua energia total. Pg. 12 de 42

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    Podemos tambm escrever

    20

    2

    2

    20 nanme

    hrn

    sendo

    mme

    ha 11

    2

    20

    0 1029,5

    o raio de Bohr.

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    Utilizando a regra de Balmer para as

    freqncias das raias do hidrognio,

    ),11

    (2

    22

    1 nncRH

    .1

    8 2220

    4

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    e como

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    Combinando a relao de Planck,

    ,11

    8 212

    2

    22

    0

    4

    nnh

    mehEn

    .11

    8 222

    1

    32

    0

    4

    nnh

    me

    obtemos,

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    Que comparando com a regra de Balmer para as

    freqncias das raias do hidrognio,

    ),11

    (2

    22

    1 nncRH

    que nos deixa com,

    .10097,18

    17

    32

    0

    4 m

    ch

    meRH

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    Postulado de Bohr.

    Um tomo irradia energia quando um eltron salta de

    uma rbita de maior energia para uma de menor energia.

    rbitas de Bohr para o

    tomo de hidrognio

    A linha vermelha no espectro atmico

    causada por eltrons saltando

    da terceira rbita para a segunda rbita

    O comprimento de onda guarda relao com a energia. Os menores

    comprimentos de onda de luz significam vibraes mais rpidas e

    maior energia.

    Pg. 18 de 42

  • 4

    A linha verde-azulada no espectro

    atmico causada por eltrons saltando

    da quarta para a segunda rbita.

    A linha azul no espectro atmico

    causada por eltrons saltando

    da quinta para a segunda rbita

    A linha violeta mais brilhante no espectro

    atmico causada por eltrons saltando

    da sexta para a segunda rbita.

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    O modelo de Bohr teve enorme sucesso em

    explicar a regra de Balmer proposta em 1885 e

    prev o valor numrico da constante de Rydberg.

    Entretanto, claramente no podia ser aceito como

    teoria final do tomo. Por um lado, no pde ser

    estendido para outros tomos. Por outro, dependia

    de uma hiptese ad hoc (casustica, ou heurstica)

    sobre os valores possveis do momento angular da

    rbita eletrnica.

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    Modelo de Bohr

    O primeiro conceito quntico de Bohr pode ser melhor entendido em termos da natureza ondulatria do eltron,

    sugerida por de Broglie em 1924:

    Um eltron pode girar em torno de seu ncleo

    indefinidamente, sem irradiar energia, desde que sua rbita

    contenha um nmero inteiro de de de Broglie. Essa rbita chamada rbita estacionria pois nela a onda associada ao

    eltron estacionria. Numa onda estacionria, os ns esto

    permanentemente em repouso e os ventres sofrem

    deslocamentos mximos. A condio de estabilidade do

    eltron na rbita pode ser escrita como: nn = 2 rn .

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    Considere o tomo de Hidrognio

    J que o eltron tratado como onda e se desloca numa rbita circular de raio r, qual ser a relao entre o raio e o comprimento de onda da partcula?

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    Uma forma possvel como abaixo:

    Ou seja, um nmero inteiro n de onda devem existir na circunferncia. O que ocorreria se isto no acontecesse?

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    Se isto no acontecesse a onda tenderia a se cancelar e eventualmente dissipar depois de um nmero suficiente de voltas.

    Portanto, um eltron s pode deslocar-se em rbitas cujos raios satisfaam a relao

    ,3,2,1,2 nrn n

    rn o raio de rbita que contm n comprimento de

    onda, n chamado de nmero quntico principal.

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    Usando relao de De Broglie

    .2 nr

    hn

    hp

    Da equao do momento angular obtemos o postulado da quantizao do momento angular de Bohr

    nrr

    hnprL n

    n

    nn 2

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    Usando relao de De Broglie

    .2 nr

    hn

    hp

    n

    n

    n

    n

    mv

    hnr

    rmv

    hn

    2

    2

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    Por que o conceito das rbitas de Bohr viola o Princpio da Incerteza?

    No modelo de Bohr cada eltron possui uma rbita

    fixa com um dado raio definido. Como o valor do raio r

    fixo e no apresenta nenhuma incerteza, o

    comprimento radial da velocidade do eltron deveria

    possuir uma variao infinita (de acordo com o Princpio

    da Incerteza). Caso esta componente fosse medida

    diversas vezes, para o eltron ocupando uma rbita fixa,

    o desvio padro da medida indicaria uma velocidade

    radial elevada que produziria incoerncias fsicas.

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    Espectros Atmicos

    O segundo conceito quntico de Bohr resume-se na

    seguinte afirmao:

    a radiao eletromagntica emitida ou absorvida

    quando o eltron faz uma transio de uma rbita

    estacionria a outra. Por outro lado, enquanto a rbita

    do eltron permanecer a mesma, o tomo no perder

    nem ganhar energia. Portanto, quando um eltron

    passa de um nvel de energia para outro, a energia

    perdida ou ganha emitida ou absorvida sob forma de

    um nico fton de frequncia . Pg. 28 de 42

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    ,11

    6,1322

    fi

    nnn

    hE

    Se Ei > Ef emisso de um fton;

    Se Ei < Ef absoro de um fton.

    Energia inicial Energia final = Energia do fton

    Espectros Atmicos

    2232

    0

    4 11

    8 if

    fi

    nnh

    me

    h

    EE

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    De acordo com o modelo de Bohr, cada uma das

    cinco sries conhecidas do espectro do

    hidrognio surge de um subconjunto de

    transies nas quais o eltron vai a um certo

    estado final nf. Para a srie de Lyman, nf = 1; para

    a de Balmer, nf=2; para a de Paschen, nf = 3; para

    a de Brackett, nf = 4; para a de Pfund, nf = 5.

    Espectros Atmicos

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    Espectros Atmicos

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    As propriedades do espectro de absoro dos tomos de

    um eltron tambm so facilmente compreensveis em

    termos do modelo de Bohr. Como o eltron atmico

    deve ter uma energia total exatamente igual energia de

    um dos estados de energia possveis, o tomo pode

    apenas absorver quantidades discretas de energia da

    radiao eletromagntica incidente. O processo de

    absoro ento exatamente o inverso do processo de

    emisso e as linhas do espectro de absoro tero

    exatamente os mesmos comprimentos de onda do

    espectro de emisso.

    Espectros Atmicos

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    No modelo de Bohr, supusemos que a massa do ncleo

    atmico fosse infinitamente grande comparada massa

    do eltron atmico, de forma que o ncleo permanecesse

    fixo no espao. Essa aproximao boa para o caso do

    hidrognio, pois a massa do ncleo cerca de 2000

    vezes maior do que a massa do eltron.

    Mas para compararmos os dados experimentais com os

    do modelo de Bohr devemos levar em conta que a massa

    nuclear finita.

    Correo para a Massa Nuclear Finita

    Pg. 33 de 42

    Assim, o eltron e o ncleo se movem em torno de seu

    centro de massa comum. O eltron se move em relao

    ao ncleo como se o ncleo estivesse fixo e a massa m

    do eltron ligeiramente reduzida at o valor , a massa reduzida do sistema. As equaes de movimento do

    sistema so as mesmas, apenas troca-se m por .

    .Mm

    mM

    m1 = m;

    m2 = M.

    Pg. 34 de 42

    Demonstrao:

    1212

    2112 ,

    aF

    FF

    O movimento de duas partculas

    sujeitas apenas sua interao

    mtua equivalente ao movimento

    de uma partcula de massa igual

    massa reduzida, sob a ao de uma

    fora igual sua interao. Pg. 35 de 42

    Movimento relativo de duas partculas:

    A equao de movimento para

    cada partcula em relao a um

    observador inercial situado no

    referencial :

    121

    1 Fdt

    vdm

    21

    22 F

    dt

    vdm

    1

    121

    m

    F

    dt

    vd

    2

    212

    m

    F

    dt

    vd

    Pg. 36 de 42

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    1

    121

    m

    F

    dt

    vd

    2

    212

    m

    F

    dt

    vd

    Subtraindo estas equaes

    2

    21

    1

    1221

    m

    F

    m

    F

    dt

    vd

    dt

    vd

    ,2112 FF

    12

    21

    21 11)( Fmmdt

    vvd

    Pg. 37 de 42

    ,1221 vvv

    V12 a velocidade de m1 em relao m2. Assim,

    ,111

    21

    mm

    .

    1

    1212

    1212

    aF

    Fdt

    vd

    a12 a acelerao de m1 em relao m2. Pg. 38 de 42

    c.q.d.

    Voltando ...

    Assim, Bohr modificou seu postulado, impondo que o

    momento angular orbital total do tomo seja um

    mltiplo inteiro da constante de Planck dividida por 2:

    Pg. 39 de 42

    nh

    nvrLn

    2

    onde a massa reduzida do sistema, r o raio da rbita e h a constante de Planck.

    A quantizao de Bohr do momento angular orbital do

    tomo.

    n = 1, 2, 3 ...

    nh

    nvrLn

    2

    Aqui estamos levando em conta tanto o momento angular

    do ncleo quanto o do eltron. Fazendo as modificaes,

    todas as equaes so idnticas s obtidas exceto pelo

    fato de que a massa m do eltron substituda pela massa

    reduzida .

    Em particular, temos a frmula para os comprimento de

    onda recprocos das linhas espectrais se torna

    ),11

    (22

    2

    if

    Mnn

    Rzk

    Pg. 40 de 42

    ),11

    (22

    2

    if

    Mnn

    Rzk

    ,

    Rm

    RMm

    MRM

    A quantidade RM a constante de Rydberg para um

    ncleo de massa M. Se

    .44

    1

    ,

    ,

    3

    42

    0 c

    eA

    mAR

    RRm

    M

    Pg. 41 de 42

    (4)

    Se calcularmos RH a partir de (4), encontramos um valor

    que difere do experimental com uma preciso de 3 partes

    em 100000!

    Cri

    stin

    a P

    . G

    on

    alv

    es -

    DC

    ET

    /UE

    SB

    REFERNCIAS

    Eisberg, R.; Resnick R. Fsica Quntica. tomos, Molculas, Ncleos e Partculas. Editora Campus

    (1998).

    J. Leite Lopes, A Estrutura Quntica da Matria, Editora UFRJ.

    Stephen Gasiorowizc, Quantum Physics, 2nd ed., John Wiley & Sons, New York, 1996.

    Francisco Caruso e Vitor Oguri, Fsica Moderna - Origens Clssicas & Fundamentos Qunticos ,

    1a.ed. 2006, editora: Elsevier. Pg. 42 de 42