54
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA APARELHO GENITURINÁRIO SONDAGEM VESICAL Priscila Cristina Oliveira Zignani Pimentel

Aula Semiologia Sondagem Vesical e Cuidados Com o Corpo

Embed Size (px)

Citation preview

  • SEMIOLOGIA E

    SEMIOTCNICA

    APARELHO GENITURINRIO SONDAGEM VESICAL

    Priscila Cristina Oliveira Zignani Pimentel

  • SISTEMA URINRIO

    Normalmente, uma pessoa possui dois rins;

    Cada rim possui um ureter, que drena a urina do rim para a bexiga;

    Da bexiga, a urina drena para a uretra e para fora do organismo (nos homens atravs do pnis e nas mulheres atravs da vulva);

  • SISTEMA URINRIO

  • FUNO DO RIM

    Filtrar os produtos da degradao metablica e o excesso de gua do sangue

    Auxiliar na eliminao desses produtos do organismo

    Ajuda a controlar a presso arterial

    Ajuda na produo de eritrcitos

  • APARELHO URINRIO

    Normalmente no aparelho urinrio no existem quaisquer micrbios, ao contrrio do que se passa com outros aparelhos em comunicao com o meio exterior.

    Esterilidade da bexiga

    - barreiras fsicas da uretra

    - fluxo urinrio

  • INFECO

    Acesso bexiga pelas bactrias

    Fixao e colonizao do trato urinrio

    Resistncia aos mecanismos de defesa

    Iniciar inflamao

  • ENCHIMENTO VESICAL

    As primeiras sensaes do enchimento da bexiga ocorrem quando h 100 150ml de urina na bexiga

    Desejo de urinar ocorre quando h 200 300ml de urina na bexiga

    Com 400ml de urina h uma sensao significativa de enchimento da bexiga

  • SONDAGEM VESICAL

    DEFINIO

    a introduo de um cateter estril atravs da uretra at a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar tcnica assptica/estril no procedimento a fim de evitar uma infeco urinria no paciente.

  • SONDAGEM VESICAL

    FINALIDADE

    - Mensurar a urina residual da bexiga aps a mico;

    - Esvaziar a bexiga para procedimentos cirrgicos principalmente abdominais;

    - Coletar urina estril para exames;

    - Controlar o dbito urinrio;

    - Permitir irrigao vesical;

    - Aliviar a reteno urinria, quando as medidas para estimular a mico forem ineficazes.

  • MEDIDAS PARA ESTIMULAR MICO

    Confirmar quadro de reteno urinria ou bexigoma: palpar regio da bexiga, se houver hipertenso dolorosa da bexiga, reteno urinria;

    Abrir torneira prximo ao paciente;

    Despejar gua morna na regio perineal;

    Colocar bolsa de gua quente na regio abdominal;

    Promover privacidade do paciente.

  • TIPOS DE SONDAGEM VESICAL

    De Foley ou de demora;

    De Nelaton ou de alvio.

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA MASCULINA

    MATERIAL:

    - Bandeja com pacote de cateterismo vesical estril ( cuba rim, cuba redonda, gazes ou bolas de algodo, pina Cheron, campo fenestrado);

    - Sonda vesical duas vias (Foley) de calibre adequado ao paciente ( em geral n. 16);

    - Xylocana gel;

    - Gazes;

    - Soluo antissptica (PVPI tpico ou clorexidine);

    - 1 par de luva de procedimento e 1 par de luva estril;

    - 2 Seringas 20 ml, agulha 30x8, soluo de gua destilada (AD) ou SF-0,9%;

    - Bolsa coletora com sistema fechado;

    - Saco plstico;

    - Biombo (S/N).

  • Tipos de sonda

  • Tipos de sonda

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    MASCULINO - PROCEDIMENTO

    Reunir o material, lavar as mos e explicar o procedimento e sua finalidade;

    Promover um ambiente iluminado e privativo (proteger o leito com biombo);

    Colocar o paciente em decbito dorsal com as pernas afastadas, calar as luvas de procedimento;

    Fazer a higiene ntima com gua e sabo;

    Retirar as luvas de procedimento e lavar as mos;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    MASCULINO PROCED.

    Colocar o saco de lixo prximo cama;

    Abrir o pacote de cateterismo vesical com tcnica assptica sobre a cama entre as pernas do paciente com a ponta prxima base peniana;

    Colocar sobre o campo as seringas, agulha, sonda vesical e gaze;

    Colocar a soluo anti-sptica na cuba redonda;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    MASCULINA PROCED.

    Abrir a embalagem do coletor colocando a ponta da extenso sobre o campo;

    Abrir a ampola de AD e deix-la na mesa de cabeceira;

    Calar as luvas estreis;

    Aspirar a AD com a seringa e agulha com auxlio de outra pessoa s/n e coloc-la sobre o campo;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    MASCULINO PROCED.

    Colocar xylocana gel na outra seringa com auxlio de outra pessoa;

    Testar o balo e vlvula da sonda introduzindo a quantidade de gua recomendada pelo fabricante (normalmente de 10 a 20 ml);

    Conectar a sonda ao coletor;

    Colocar o campo fenestrado sobre a regio genital, expondo o rgo e observando rigorosamente a tcnica assptica;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    MASCULINO PROCED.

    Segurar o pnis com uma gaze, retraindo o prepcio com o polegar e indicador (mo esquerda). Essa mo deve permanecer imvel no local at o trmino do procedimento;

    Fazer a anti-sepsia obrigatoriamente no sentido do meato uretral para a periferia (glande, prepcio e corpo do pnis) utilizando gazes montadas em pina embebidas na soluo anti-sptica;

    Afastar com a mo direita a cuba redonda e pina;

    Introduzir a xylocana no meato, pressionando a extremidade do mesmo contra o bico da seringa. Manter pressionada a glande por cerca de 2 minutos para evitar refluxo da gelia;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    MASCULINO PROCED.

    Com a mo direita inserir suavemente a sonda at sua bifurcao (18 a 20 cm) com movimentos para baixo, com o pnis elevado perpendicularmente, e baixar o pnis lentamente para facilitar a passagem na uretra bulbar;

    Insuflar o balo e tracionar a sonda at encontrar resistncia;

    Recobrir a glande com o prepcio a fim de evitar edema da glande;

    Fixar a sonda com fita adesiva entre a regio inguinal e o hipogastro;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    MASCULINO PROCED.

    Retirar as luvas;

    Deixar o paciente confortvel;

    Recolher o material ;

    Lavar as mos;

    Fazer as anotaes pertinentes ( tipo e calibre da sonda, volume de gua no balo, aspecto da urina e intercorrncias durante o procedimento.

  • ANATOMIA GENITAL FEMININO

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA MATERIAL:

    Bandeja com pacote de cateterismo vesical;

    Sonda vesical duas vias(Foley) de calibre adequado (em geral n. 14);

    Xylocana gel, gazes, luvas estreis;

    1 seringa de 20 ml, 1 agulha 30x8;

    Ampola de AD, fita adesiva;

    Soluo anti-sptica (PVPI tpico ou clorexedine);

    Biombo s/n;

    Saco plstico para lixo;

    Bolsa coletora de urina ( sistema fechado);

    Material para higiene ntima ( toalha, luva de procedimento, sabo lquido, jarro com gua morna e comadre)

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA - PROCEDIMENTO

    Reunir o material, lavar as mos e explicar paciente o procedimento e sua finalidade;

    Promover um ambiente iluminado e privativo;

    Colocar a paciente em posio de ginecolgica (pernas flexionadas e afastadas uma da outra), proteger com um lenol, calar as luvas de procedimento;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA PROCED.

    Fazer a higiene ntima;

    Retirar as luvas de procedimento e lavar as mos;

    Abrir o pacote de cateterismo vesical entre as pernas da paciente, em posio diagonal com a ponta prximo regio gltea.Observar rigorosamente tcnica assptica;

    Colocar o saco de lixo prximo cama;

    Abrir sobre o campo a seringa, agulha, sonda vesical e gaze;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA PROCED.

    Colocar a soluo anti-sptica na cuba redonda;

    Abrir a embalagem do coletor posicionando a ponta da extenso sobre o campo;

    Abrir a ampola de gua destilada e deix-la na mesa de cabeceira;

    Colocar a xylocana na gaze e calar as luvas estreis;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA PROCED.

    Aspirar a AD com a seringa e agulha com auxlio de outra pessoa s/n;

    Testar o balo e a vlvula da sonda introduzindo AD na capacidade recomendada (em geral 10 ml);

    Conectar a extenso do coletor sonda;

    Lubrificar a sonda em torno de 7 cm com xylocana gel, tomar cuidado para no obstruir seus orifcios; colocar o campo fenestrado no perneo e aproximar a cuba rim;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA PROCED.

    Afastar os grandes e pequenos lbios com os dedos indicador e polegar da mo esquerda e expor o vestbulo vaginal e meato da uretra, permanecendo nessa posio at o final da tcnica;

    Com a mo direita fazer uma anti-sepsia do perneo com auxlio de gazes montadas em pina e embebidas em soluo anti-sptica. A anti-sepsia dever ser obrigatoriamente no sentido pbis-nus, na seqncia: grandes lbios, pequenos lbios, uretra; usar uma vez uma gaze montada para cada regio acima e desprez-la;

    Grandes e pequenos lbios D e E no sentido ntero-posterior e de cima para baixo;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA PROCED.

    Com a mo direita afastar a cuba redonda e pina;

    Continuar expondo o meato uretral e com a mo direita, inserir a sonda lubrificada cerca de 3 a 4 cm aps o refluxo da urina;

    Insuflar o balo com quantidade de gua destilada indicada na sonda;

    Tracionar a sonda delicadamente at encontrar resistncia;

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    FEMININA PROCED.

    Retirar o campo fenestrado;

    Fixar a sonda com fita adesiva na coxa;

    Deixar a paciente confortvel;

    Retirar as luvas e lavar as mos;

    Recolher todo o material;

    Fazer anotaes pertinentes ( tipo e calibre da sonda,volume de gua, aspecto da urina e intercorrncias)

  • Coletor de urina sistema fechado

  • SONDAGEM VESICAL DE ALVIO

    MATERIAL:

    Bandeja, pacote de cateterismo vesical estril ( uma cuba rim, uma cuba redonda, campo fenestrado, uma pina Cheron e bolas de algodo);

    Sonda uretral (Nelaton) de calibre adequado (n. 10 a 14);

    Xylocana gel, pacote de gaze estril;

    Um par de luvas estreis;

    Soluo anti-sptica (PVPI tpico ou clorexedine);

    Biombo s/n, saco plstico para lixo, material para higiene ntima.

  • Tipos de sonda

  • SONDAGEM VESICAL DE ALVIO

    PROCEDIMENTO

    Reunir o material, lavar as mos e explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade,

    Promover um ambiente bem iluminado e privativo,

    Posicionar o paciente, expondo apenas os genitais:

    homens: decbito dorsal

    mulheres: posio ginecolgica

  • SONDAGEM VESICAL DE ALVIO

    PROCEDIMENTO CONT.

    Calar as luvas de procedimento;

    Fazer a higiene ntima do paciente conforme a tcnica;

    Retirar as luvas de procedimento e lavar as mos;

    Abrir o pacote de cateterismo vesical:

    Homens: sobre as pernas do paciente em posio diagonal com a ponta prximo base do pnis;

    Mulheres: entre as pernas da paciente, em posio diagonal com a ponta prximo regio gltea.

  • SONDAGEM VESICAL DE ALVIO

    PROCEDIMENTO CONT.

    Colocar o saco de lixo prximo cama ou mesa de cabeceira;

    Abrir e colocar sobre o campo a sonda uretral e gaze;

    Colocar a soluo anti-sptica na cuba redonda;

    Colocar a xylocana na gaze,

    Calar as luvas estreis conforme tcnica;

  • SONDAGEM VESICAL DE ALVIO

    PROCEDIMENTO- CONT.

    Lubrificar a sonda com xylocana gel deixando-a sobre a gaze;

    Fazer a anti-sepsia como descrito na tcnica da sondagem vesical de demora;

    Colocar a extremidade da sonda na cuba rim;

    Inserir a sonda na uretra at ocorrer o fluxo de urina, ou cerca de 5 cm nas mulheres e 15 a 20 cm nos homens;

    Retirar sonda aps cessar a drenagem de urina;

  • SONDAGEM VESICAL DE ALVIO

    PROCEDIMENTO CONT.

    Deixar o paciente confortvel;

    Medir o dbito urinrio e desprezar;

    Recolher o material;

    Retirar as luvas;

    Lavar as mos;

    Fazer as anotaes de enfermagem pertinentes ( tipo e calibre da sonda, volume e aspecto da urina, intercorrncias durante o procedimento).

  • SONDAGEM VESICAL DEMORA

    OBSERVAES IMPORTANTES

    Na sondagem masculina ao invs de injetar a gelia anestsica na uretra pode-se lubrificar a sonda com a gelia;

    Nunca forar a introduo da sonda;

    Para facilitar a sada da urina e prevenir a infeco, deve-se evitar que a extremidade da extenso fique mergulhada na urina coletada;

    No desconectar a juno sonda-tubo de drenagem;

    Manter higiene perineal;

    Manter sempre o sistema de drenagem abaixo do nvel do paciente.

  • IRRIGAO VESICAL DEFINIO:

    a irrigao contnua da bexiga com a finalidade de lav-la e limitar a multiplicao de microrganismos. Para isso, necessrio que o paciente esteja cateterizado com uma sonda de Owens (3 vias): 1a via: drenagem da urina;

    2a via: insuflao do balo com gua destilada;

    3a via: irrigao contnua. O material introduzido por essa via ser eliminado juntamente com a urina.

    MATERIAL (para pacientes j sondados com cateter Owens):

    - Soluo prescrita (geralmente SF-0,9% gelado) e equipo.

  • IRRIGAO VESICAL

    PROCEDIMENTO

    Conectar o equipo de soro, retirar o ar e colocar no suporte a altura superior a 50 cm do paciente;

    Ligar o equipo 3a via da sonda;

    Controlar o gotejamento c.p.m.;

    Trocar o frasco de soro sempre que a soluo terminar;

    Controlar diariamente a quantidade de lquido infundido com o drenado.

  • RETIRADA DA SONDA VESICAL

    DE DEMORA

    Reunir o material: luva de procedimento, seringa de 20 ml, gaze, saco plstico para lixo;

    Lavar as mos e explicar o procedimento ao paciente;

    Calar as luvas;

    Retirar a fixao o esparadrapo com auxlio de gaze (usar benzina s/n);

    Adaptar a seringa na vlvula da sonda e esvaziar o balo;

    Retirar a sonda, desprezar no saco de lixo;

    OBSERVAES:

    Fechar a sonda por 2 horas antes de retir-la;

    Observar se ocorre mico espontnea aps a retirada da sonda.

  • Remoo da sonda

    LIXO

  • SEMIOLOGIA E

    SEMIOTCNICA

    CUIDADOS COM O CORPO APS A MORTE

    Prof. Priscila Cristina Oliveira Zignani Pimentel

  • A doena uma experincia de fragilidade que provoca na situao terminal a conscincia aguda da mortalidade, uma idia da finitude da existncia. No momento da terminalidade, ficamos perante a experincia-limite da existncia.

    Isto faz com que essa experincia tenha um misto de angstia, mistrio e profunda intimidade consigo mesmo. Mller; Matta e Zogbi, (2004), esclarecem melhor essa situao.

  • CARACTERIZAO DA MORTE

    A morte significa a cessao da vida. H uma interrupo irreversvel das funes vitais do organismo. A morte caracterizada por: esfriamento do corpo, manchas generalizadas de colorao arroxeada, relaxamento dos esfncteres, rigidez cadavrica.

    O bito constatado pelo mdico, e logo aps deve-se iniciar o preparo do corpo.

  • ASSISTNCIA AO MORTO

    FINALIDADES:

    Manter o corpo limpo e identificado para entreg-lo famlia com melhor aspecto possvel;

    Evitar odores e sada de excrees, sangue;

    Dispor o corpo em posio adequada, antes da rigidez cadavrica.

  • ASSISTNCIA AO MORTO

    MATERIAL:

    Material para banho s/n;

    Pina longa Pean ou Cheron;

    Algodo;

    Atadura de crepe;

    ter ou benzina, para remover esparadrapo;

    Maca sem colcho;

    3 lenis: 1 para forrar a maca, 1 para envolver o corpo e 1 para cobrir;

    Biombo;

    Etiqueta para identificao preenchida e assinada pelo enfermeiro.

  • ASSISTNCIA AO MORTO

    PROCEDIMENTO:

    Cercar o leito com biombo s/n;

    Proceder a limpeza do corpo, retirando drenos, sondas, cateteres e outros objetos que forem necessrios;

    Tamponamento de cavidades com boa quantidade de algodo (usando-se a pina), se for rotina da unidade (ouvido, boca, nariz, nus e vagina) antes do enrijecimento do corpo;

    Manter os olhos vedados;

    Fixar o queixo, ps e mos usando ataduras de crepe;

    Colocar a etiqueta de identificao presa ao pulso;

    Proteger o corpo com lenol, disposto em diagonal sobre a maca, tendo a maca j devidamente forrada com lenol;

    Cobrir o corpo com lenol;

    Transportar o corpo para o necrotrio.

  • ASSISTNCIA AO MORTO

    OBSERVAES:

    Anotar no pronturio: hora, causa da morte e nome do mdico que constatou bito. Deve ser precedido pela anotao hora da parada, manobras de reanimao e medicamentos usados;

    A ocluso dos olhos poder ser feita: por compresso das plpebras ou colocando-se pequena quantidade de algodo sobre as plpebras;

    Posio anatmica do corpo em decbito dorsal, com os braos sobre o trax.