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CURSO DE PORTUGUÊS – TRE/PA Prof. Odiombar Rodrigues www.pontodosconcursos.com.br Página 1 de 31 Curso: TRE/PA Banca: IEAD Cargo: todos os cargos Modalidade: Curso isolado Módulo 00 Sumário Módulo 00.......................................................................................... 1 Apresentação ..................................................................................... 1 Programa ........................................................................................ 3 Orientações gerais ........................................................................... 5 Questões comentadas ......................................................................... 6 IADES - CFA - Assistente Admin - 2010 ........................................... 6 Teoria Geral da Relatividade, 94 anos .............................................. 6 Agilidade sozinha não é nada ........................................................ 11 Gabarito..................................................................................... 18 Aspectos teóricos .............................................................................. 18 Tipologia textual ............................................................................ 18 Significação das palavras ................................................................ 20 Bibliografia ...................................................................................... 22 Conclusão ........................................................................................ 24 Índice remissivo ............................................................................... 25 Relação de questões sem comentários................................................. 26 IADES - CFA - Assistente Admin - 2010 ............................................ 26 Apresentação Olá, seja bem-vindo! Você está estudando para o concurso do TRE/PA. Um grande futuro o espera, muitos planos começam a ser construídos, mas a hora não é de sonhos, é de construção deles. O nosso curso faz parte desta tarefa, contribuindo com conhecimentos de Língua Portuguesa para o seu sucesso no concurso. A banca é IADES (Instituto Americano de Desenvolvimento). Uma banca nova e com poucos indicativos de produção. Pelo que

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Curso: TRE/PA

Banca: IEAD

Cargo: todos os cargos

Modalidade: Curso isolado

Módulo 00

Sumário Módulo 00 .......................................................................................... 1

Apresentação ..................................................................................... 1

Programa ........................................................................................ 3

Orientações gerais ........................................................................... 5

Questões comentadas ......................................................................... 6

IADES - CFA - Assistente Admin - 2010 ........................................... 6

Teoria Geral da Relatividade, 94 anos .............................................. 6

Agilidade sozinha não é nada ........................................................ 11

Gabarito..................................................................................... 18

Aspectos teóricos .............................................................................. 18

Tipologia textual ............................................................................ 18

Significação das palavras ................................................................ 20

Bibliografia ...................................................................................... 22

Conclusão ........................................................................................ 24

Índice remissivo ............................................................................... 25

Relação de questões sem comentários................................................. 26

IADES - CFA - Assistente Admin - 2010 ............................................ 26

Apresentação

Olá, seja bem-vindo! Você está estudando para o concurso do TRE/PA. Um grande futuro o espera, muitos planos começam a ser construídos, mas a hora não é de sonhos, é de construção deles. O nosso curso faz parte desta tarefa, contribuindo com conhecimentos de Língua Portuguesa para o seu sucesso no concurso.

A banca é IADES (Instituto Americano de Desenvolvimento). Uma banca nova e com poucos indicativos de produção. Pelo que

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podemos pesquisar, há poucas provas publicadas. Pelo que se pode analisar, ela prioriza o texto e suas relações, partindo dele os questionamentos. Este modo de avaliar é ótimo no sentido de que não exige do concurseiro habilidade de memória, mas de uso da linguagem. Centrados neste princípio é que o nosso curso privilegia o estudo da gramática, aliado à prática de questões de concurso. Pelo fato da banca ter poucas provas publicadas, usaremos questões de outras bancas que sejam metodologicamente aproximadas.

Sinta-se à vontade, este curso é a nossa sala de aula, você é bem-vindo. Estamos aqui para auxiliá-lo nesta importante área de conhecimento para os concurseiros. Participe de nossas aulas, traga suas dúvidas, expresse seu contentamento, pois o diálogo é fonte de aprimoramento de nosso trabalho.

Vamos nos conhecer um pouco?

Apresento-me e apresento o Curso de Língua Portuguesa - Revisão gramatical para TRE/PA. É um privilégio e uma responsabilidade trabalhar no Ponto dos Concursos. A minha experiência em concursos já vem de longa data. Por muito tempo ministrei aulas presenciais em cursinhos. Aqui o nosso curso é on-line, parece que as relações professor/alunos ficam muito distanciadas, mas isto não é verdade, pois, com a colaboração de todos, a integração do grupo torna-se muito intensa e proveitosa.

Falando um pouquinho sobre mim. Moro em Canoas, cidade da grande Porto Alegre. Nasci em Santa Maria (RS), onde fiz graduação em Letras. Aposentei-me pela UFSM, no ano de 1998, mas continuo militando no ensino superior, ainda!!!!!. O magistério é um vício e é difícil ficar em casa. Como não poderia deixar de ser, leitura é o meu passatempo favorito. Em outros momentos, a fotografia é o meu prazer, assim como teatro e uma boa mesa. Espero que vocês também contem alguma coisa sobre vocês.

O curso está planejado diretamente sobre o edital do concurso o que nos permite desenvolver um produto que atende às necessidades mais urgentes, principalmente dos profissionais de outras áreas. O curso é caracterizado pelos seguintes princípios:

Foco no programa do edital. O presente curso está organizado sobre o programa do Concurso. Cada módulo está centrado numa área gramatical conforme programa. O módulo 00 é apenas ilustrativo da metodologia empregada.

Questões comentadas. O curso é centrado em revisão gramatical. Como esta é uma banca de poucas provas, incluímos questões de provas publicadas, usaremos provas semelhantes de outras bancas e elaboraremos algumas questões para oportunizar comentários mais específicos sempre que necessário.

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Abrangência. Não há dúvida de que é uma tarefa muito árdua concentrar tantos conteúdos no espaço de 8 módulos (00 a 07) e com um tempo tão limitado. Para a ampliação dos conteúdos, contamos com a colaboração de cada aluno através do envio de dúvidas no fórum que, ao serem respondidas, socializam e ampliam o conhecimento.

Este é um curso que se ajusta às sugestões e solicitações dos alunos, o que nos leva a crer que está bem adaptado às necessidades de todos os concurseiros. A nossa intenção é oferecer um produto que atenda às necessidades da maioria e, ao mesmo tempo, oportunize a cada um contribuir com suas experiências e resolver suas dificuldades. É um curso objetivo e prático, mas centrado no que há de melhor em termos teóricos na área de estudos da linguagem, oferecendo uma capacitação que habilite o aluno a dar prosseguimento a seus estudos após o término do curso.

Programa Módulo 00

Compreensão, interpretação

Módulo 01

Reescrita de textos e de fragmentos de textos, com domínio das relações morfossintáticas, semânticas, discursivas e argumentativas.

Módulo 02

Tipologia textual. Coesão e coerência.

Módulo 03

Ortografia oficial. Acentuação gráfica. Pontuação. Emprego do sinal indicativo de crase

Módulo 04

Formação, classe e emprego de palavras. Significação de palavras.

Módulo 05

Coordenação e subordinação.

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Módulo 06

Concordância nominal e verbal.

Módulo 07

Regência nominal e verbal.

Obedecendo às prioridades de cada módulo, elaboramos pequenos textos teóricos sobre conteúdos gramaticais, exigidos pela questão analisada. Este parece ser o ponto crucial do curso, pois oscilamos entre o aprofundamento dos conteúdos gramaticais para agradarmos a uns ou apenas comentamos as questões para satisfazermos a necessidade de outros. Para solucionarmos o impasse, deixamos os conteúdos gramaticais isolados em blocos e destacados para que possam ser desprezados durante a leitura ou resolução das questões.

No início há um sumário e, no final, um índice remissivo a fim de facilitar a localização dos conteúdos. Tanto o sumário quanto o índice serão atualizados a cada módulo. Todos os módulos seguem o mesmo padrão de distribuição do conteúdo e de extensão entre 25 e 35 páginas.

Não se esqueça de entrar no fórum para discutirmos os temas abordados e comentarmos o seu desempenho. A sua presença nos debates é muito importante tanto para nós, como para você, pois é a oportunidade de ajustarmos os conteúdos e ampliarmos as discussões.

Recomendamos que você estude um módulo por semana, com calma e atenção na hora de resolver as questões. Não se preocupe em decorar conceitos ou deduzir "dicas infalíveis". O importante é a prática em cada módulo e o seu empenho em aplicar o conhecimento adquirido em outras provas a que tenha acesso.

Este curso tem como finalidade desenvolver o raciocínio linguístico, evidenciando a lógica que preside a organização do texto. Todos os conteúdos são centrados na prática, o que torna o curso muito oportuno para quem está pressionado pelo tempo diante de provas de concurso.

Os conteúdos teóricos são abordados de forma sucinta, mas com uma abrangência de acordo com a profundidade exigida pela banca. O IADES não é uma banca que valorize pequenos detalhes da linguagem, mas bastante exigente quanto ao conhecimento básico (estruturas linguísticas usuais). Por isso valorizamos muito as relações dentro do texto ou da frase.

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Orientações gerais

Agora vamos examinar algumas orientações gerais quanto ao estudo em nosso curso. Se você seguir fielmente estas sugestões, com certeza, os seus estudos rendarão muito mais conhecimento e prática. O que você aprende de forma sistemática permanece por longo tempo e torna-se um conhecimento sólido para a construção de novas habilidades. Vejamos algumas orientações:

Material de apoio - É importante que você tenha ao seu lado, pelo menos, um dicionário e uma gramática. Cada termo desconhecido você deve buscar no dicionário e anotar. Quando as questões envolverem algum conteúdo gramatical, não fique com a dúvida, consulte a gramática e procure entender bem os conceitos envolvidos. No final deste módulo, incluímos uma pequena bibliografia. Caso necessite de alguma bibliografia específica, solicite, pois teremos prazer em atendê-lo.

Faça uma leitura atenta das questões antes de ler o texto, pois assim sua leitura será mais focada nos pontos abordados na prova. Assinale o que está sendo pedido na questão e, ao ler o texto, assinale as passagens que correspondem ao seu interesse. Desta forma você ganha tempo e segurança para responder às questões.

Tempo é ouro, ou classificação!!!!!! Procure solucionar todas as questões de uma só vez, não interrompa o seu raciocínio. Quando você inicia a responder as questões, marque o tempo. No final, divida o tempo gasto pelo número de questões, assim você terá a média de minutos de que você necessita para responder cada uma. Verifique comigo. A prova do IADES, utilizada neste módulo, contém 10 questões para serem resolvidas. Assim, costumamos indicar aos alunos uma tabelinha

Acertos/Minutos Menos de 2 2 a 3 3 a 4 Acima de 4

Mais de 80% Excelente Ótimo Bom Regular

Entre 60 e 80% Ótimo Bom Regular Insuficiente

Menos de 60% Bom Regular Insuficiente Insuficiente

Durante o curso, verifique constantemente o seu desempenho e nos comunique, a fim de que possamos orientar melhor o seu estudo, sugerindo ações de aumento da velocidade ou de acertos. Velocidade e número de acertos são dois fatores importantes que você não pode perder de vista.

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Os comentários sobre as questões são elaborados com a finalidade de evidenciar a lógica que preside a resposta. Quando praticamos alguma questão de concurso, o importante não é apenas conferir o gabarito e descobrir se acertou ou errou, mas verificar a razão do erro.

Em nosso curso, os comentários de cada questão são detalhados, a fim de elucidar a razão da aceitação ou da recusa da alternativa e incentivar a revisão dos conteúdos abordados. Os comentários são apresentados num formato padronizado.

a) número da questão;

b) classificação da questão quanto ao conteúdo teórico.

c) comentário das alternativas corretas e erradas;

Um curso como este, renderá a você uma capacitação no uso da linguagem e um desempenho eficiente em todas as provas de concursos. O estudo da linguagem é uma área de conhecimento que não está restrito à literatura ou ao estudo da língua, pelo contrário, é um instrumento de mediação entre leitor e texto.

Vamos deixar esta 'conversa' inicial para nos dedicarmos aos comentários da prova.

Questões comentadas

IADES - CFA - Assistente Admin - 2010

Teoria Geral da Relatividade, 94 anos

As deduções de Einstein ajudaram a abalar as ideias sobre o 1 mundo que herdamos da modernidade. E oferecem pistas para 2 repensar, hoje, tempo, ciência, sociedade e utopia 3

Em 20 de março de 1916, Albert Einstein publicou sua Teoria 4 Geral da Relatividade. As ideias gerais nela contidas haviam sido 5 apresentadas em novembro do ano anterior, na Academia Prussiana 6 de Ciências, e ocupavam o físico desde 1907. Eram uma tentativa de 7 colocar em diálogo sua Teoria Restrita da Relatividade (apresentada 8 em 1905 e a física de Galileu e Newton, um dos fundamentos da 9 ciência moderna.) Mas abalavam as certezas anteriores (e ainda hoje 10 predominantes, no senso comum) sobre tempo, espaço e movimento. 11

A imensa série de desdobramentos científicos e filosóficos da 12 teoria de Einstein não cabe, evidentemente nestas linhas. Mas, seu 13 sentido geral é radicalizar a noção de que não há pontos de 14 referência universais - nem, portanto, verdades únicas. Séculos 15 antes, Galileu havia demonstrado que um mesmo fenômeno físico é 16

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visto de distintas maneiras, dependendo do ponto onde está o 17 observador. Einstein acrescentou, a esta incerteza, muitas outras - 18 relacionadas especialmente ao tempo. Também este. Demonstrou 19 ele, dilata-se e se contrai. Não há um relógio universal, uma régua 20 geral para todos os acontecimentos. Dois eventos que um observador 21 vê como simultâneos podem não o ser para outro. 22

O interessante é que esta quebra de paradigmas científicos 23 seria seguida, décadas mais tarde, por mudanças que sacudiram as 24 noções sociais de tempo e a percepção sobre o status da ciência. 25

Internet: http://diplo.org.br/Teoria-Geral-da-Relatividade.94.htm

1) Considerando a tipologia textual do texto I, pode-se afirmar que

A. o gênero é apenas narrativo, uma vez que constrói a história de Albert Einstein ao longo de um enredo dinâmico.

B. é apenas descritivo, já que detalha a vida de Einstein. C. é informativo, pois utiliza predominantemente a linguagem

referencial. D. é dissertativo, porque tenta convencer o leitor por meio do

discurso direto.

Comentário - Tipologia textual

Esta questão aborda dois assuntos importantes: tipos de texto e funções da linguagem. Cada alternativa aponta para um tipo de texto (narrativo, descritivo, informativo ou dissertativo. Vamos comentar cada alternativa e, logo após, incluímos um pequeno estudo teórico.

A. O texto não conta a história de Albert Einstein, apenas informa sobre a divulgação da Teoria da Relatividade. Para o texto ser narrativo, necessita desenvolver uma ação, ter personagem e estar situado no espaço e no tempo (elementos da narrativa). Não serve como resposta correta.

B. A descrição é centrada em detalhes dos elementos descritos, o que não é o caso, nesta questão, pois o texto apresenta a teoria da relatividade, fornecendo ao leitor algumas informações. Não é correta a resposta.

C. O texto é realmente informativo, pois através dele o leitor tem informações sobre o processo de divulgação da teoria da relatividade. A segunda parte da alternativa é correta também. A linguagem está na função referencial, pois tem um objeto sobre o qual versa (a teoria) e transmite ao leitor informações objetivas. Esta é a alternativa correta. Observe que analisamos

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duas afirmativas: o texto ser informativo e a linguagem estar na função referencial, as duas são corretas, por isso consideramos a alternativa como correta. O problema ocorre quando uma só é correta e o candidato, com pressa, deixa de avaliar o segundo elemento. Cuidado com estas armadilhas!!!!

D. Esta alternativa é uma armadilha! O texto é dissertativo sim, mas não tem por função "convencer o leitor", muito menos está construído com o discurso direto. Outro aspecto teórico é explorado nesta questão: tipos de discurso.

Como mencionamos, esta questão motiva rever três conteúdos teóricos: a) tipos de texto; b) funções da linguagem e c) tipos de discursos. Não vamos abordar os três, neste momento, pois o nosso módulo tornar-se-ia muito teórico. No final do módulo, vamos rever os tipos de texto. Os outros dois assuntos veremos em outra oportunidade.

2) O trecho "Galileu havia demonstrado que um mesmo fenômeno físico é visto de distintas maneiras, dependendo do ponto onde está o observador." (linhas 16 e 18) possui

A. Oração Principal, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

B. Oração Principal, Oração Subordinada Adverbial Causal, Oração Coordenada Assindética Explicativa.

C. Oração Principal, Oração Subordinada Substantiva Predicativa, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

D. Oração sem sujeito, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

Comentário - Sintaxe do período

Como dissemos na introdução, cada módulo tem foco numa área de conhecimento. Este é dedicado aos aspectos gráficos e interpretação de texto. Esta questão é de sintaxe. Deixo o gabarito e um pequeno comentário, sem exposição teórica, o que faremos no módulo 03.

A questão solicita que o candidato avalie o número de orações no período e a classificação de cada uma. O número de orações depende do número de formas verbais. No período em análise temos três formas verbais (havia demonstrado; é; está).

A. "Galileu havia demonstrado" é a oração principal, portanto já podemos eliminar a alternativa "d". Galileu demonstrou > "isto" (que um mesmo fenômeno físico é visto de distintas maneiras). Toda oração é a coisa demonstrada (é o objeto), como é uma oração podemos classificá-la como oração subordinada, substantiva, objetiva direta. Como apenas as alternativas "a" e

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"d" trazem esta classificação, a correta só pode ser a alternativa "a", pois a "d" já foi eliminada.

B. A primeira oração está classificada corretamente (oração principal), mas a segunda não pode ser adverbial, pois ela é o objeto da oração principal, como já vimos acima. É incorreta esta alternativa.

C. Esta alternativa é incorreta por classificar a segunda oração como subordinada substantiva predicativa. Como vimos ela é o objeto direto do verbo "demonstrar" da primeira oração. É errada esta alternativa.

D. Com toda clareza, podemos identificar "Galileu" como o sujeito da primeira oração, portanto o erro consiste em classificar a oração como sem sujeito. É errada a classificação.

3) O referente do verbo "eram" (linha 7) é: A. Ciências B. Apresentadas C. Contidas D. As ideias gerais

Comentário - Referenciação

O que esta questão aborda é a identificação do sujeito da forma verbal. Realmente, o sujeito é o referente do verbo para estabelecer a concordância. Se a banca estivesse com vontade de ajudar os candidatos, ela solicitaria a identificação do sujeito e não referente, o que pode deixar alguns um tanto confusos.

A. A palavra "ciências" é parte da locução "Academia Prussiana de Ciências, não poderia ser o sujeito da forma verbal "eram". É errada a alternativa.

B. As palavras "apresentadas" e "contidas" são formas verbais, não poderiam funcionar como sujeito de "eram". Tanto a alternativa "b" quanto a "c" são incorretas.

C. Já comentada acima D. A forma verbal "eram" não apresenta sujeito na própria oração,

mas pelo contexto podemos deduzir que o termo "as ideias gerais" é o seu sujeito (referente). "As ideias gerais eram uma tentativa de colocar em diálogo....." Esta é a alternativa correta.

4) O autor marca as palavras radicalizar e status com itálico, porque

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A. ambas são gírias. B. a primeira foi empregada utilizando a norma coloquial e a

segunda é considerada estrangeirismo, já que é uma palavra do latim.

C. ambas são palavras latinas. D. a primeira é um estrangeirismo e a segunda foi empregada de

acordo com a norma coloquial.

Comentário - Níveis de linguagem

Esta questão aborda níveis de linguagem que é um conteúdo simples, mas muito presente em questões de concurso. Nesta alternativa a banca propõe a "gíria" como resposta correta. A gíria está ligada a grupo social e tem circulação restrita. No caso a palavra "radicalizar" é de amplo emprego e presente no uso geral da linguagem. A palavra "status", por ser latina, está muito distante da gíria. Não serve como resposta correta.

A. A norma coloquial é a linguagem usual da população em geral, tem ampla circulação. A palavra "radicalizar" está sendo empregada no sentido figurado (conotativo), e indica ponto de vista determinado, excludente. A palavra "status" é latina e de circulação mais restrita, predominante no nível culto. Pode ser considerada uma palavra estrangeira. Esta é a alternativa correta.

B. Não há como considerar palavra latina o vocábulo "radicalizar", pois tem formação integral na língua portuguesa. Não serve como resposta.

C. Não tem como considerar "status" como pertencente ao nível coloquial, muito menos "radicalizar" como estrangeirismo. Não é resposta correta.

D. Caso alguém tenha permanecido com alguma dúvida ou deseje uma ampliação do conteúdo teórico sobre "níveis de linguagem", favor entrar no fórum e solicitar que terei prazer em ampliar o assunto.

5) Julgue os itens a seguir, de acordo com o texto I.

I Em "A imensa série de desdobramentos científicos e filosóficos da teoria de Einstein não cabe," (linhas 11 e 12) há a elipse do vocábulo desdobramentos.

II As palavras "físico" (linha 6) e "ele" (linha 17) têm o mesmo referente: Albert Einstein.

III De acordo com a norma padrão, há uma inadequação quanto à colocação pronominal em: "dilata-se e se contrai" (linhas 17).

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IV 0 termo "décadas mais tarde" (linhas 20 a 21) é um vocativo.

A quantidade de itens certos é igual a

A. 1 B. 2 C. 3 D. 4

Comentário - Questão mista

Esta banca costuma formular questões mistas, abrangendo diversos conteúdos. Este procedimento é um tanto prejudicial, pois mistura assuntos, causando, às vezes, confusões pela falta de foco teórico. Quando o candidato identifica com clareza a área de conhecimento solicitada, tem condições de refazer o que estudou e, facilmente, resolver a questão.

Esta questão é complexa, pois o candidato deve avaliar as quatro possibilidades para identificar as que não apresentam erro (negação). Mais fácil seria apontar as que contêm erro (afirmação).

A. Esta é facilmente identificada como errada, pois a palavra "desdobramentos" está presente na frase, não há elipse. Só para recordar, a elipse é a figura de sintaxe que indica a omissão de termos.

B. Nos dois casos os elementos "físico" e "ele" têm como referente Albert Einstein. É correta a afirmativa.

C. A posição de ênclise no primeiro caso é normal da linguagem e não há nenhum motivo para alteração. O segundo emprego do pronome oblíquo "se" está proclítico quando deveria ser enclítico, pois a conjunção coordenativa "e" não é fator de deslocamento do pronome, embora esta construção seja bem frequente na norma coloquial. É correta a afirmativa.

D. A expressão "décadas mais tarde" não é vocativo, mas adjunto adverbial de tempo. É errada a afirmativa.

Após o exame de todas as afirmativas, podemos concluir que são corretas a "II" e a "III", portanto, são duas corretas o que indica a letra "b" como resposta adequada à questão.

Agilidade sozinha não é nada

O grande desafio da área de tecnologia é justamente agilizar a 1 entrega do serviço e até mesmo evitar que essas demandas 2 apareçam 3

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Quando um cliente externo ou uma área da própria empresa faz 4 um pedido à equipe de TI, normalmente a expectativa é de que a 5 solução chegue, senão imediatamente, pouco tempo depois. O bom 6 senso diz que se deve aguardar uma semana e a experiência, muitas 7 vezes, comprova que terão de esperar ainda mais do que isso. O 8 grande desafio da área de tecnologia é justamente agilizar a entrega 9 do serviço e até mesmo evitar que essas demandas apareçam. Afinal 10 quando o cliente procura respostas práticas, normalmente já está 11 insatisfeito no momento da solicitação, então todo o tempo posterior 12 será apenas uma dor de cabeça crescente. 13

Os executivos têm razão quando esperam que a TI resolva seus 14 problemas e não lhes traga outros, como tentar demonstrar, por 15 exemplo, o nível de complexidade exigido para desenvolver 16 determinada aplicação ou as dificuldades que deverão ser superadas 17 para se entregar o que foi pedido. Mesmo porque, quando o 18 executivo não é de TI, o poder de diálogo com o lime técnico fica 19 prejudicado. A "conversa" entre o generalista e o especialista pode 20 muitas vezes não resultar em um diálogo. 21

Para avaliar se sua companhia é, de fato, ágil, convém 22 incorporar ao processo operacional uma métrica de avaliação do 23 tempo que se passa entre a demanda e a resposta (delivery). A fim 24 de elevar o nível de satisfação é fundamental oferecer ao cliente uma 25 estimativa precisa do tempo de atendimento, alinhando, assim, as 26 expectativas. E para se chegar a isso uma medida eficaz é verificar 27 quanto tempo essa mesma tarefa levou para ser concluída no 28 passado, sem se esquecer, é claro, de que reduzir esse tempo é uma 29 meta primordial E atenção com a qualidade. Não adianta atingir 30 tempos espetaculares se depois não contabilizar a chuva de 31 reclamações que pode advir se o trabalho foi rápido, mas feito sem o 32 rigor necessário. 33

A função dos CIOs e CTOs neste contexto é assegurar que os 34 sistemas sejam construídos de modo a serem facilmente modificados 35 sem comprometer o funcionamento do todo. Uma boa alternativa 36 para isso é implantar um programa em módulos integrados, porém 37 autônomos, que possam ser rapidamente modificados conforme as 38 decisões gerenciais. Igualmente importante é, na própria concepção 39 do software em questão, permitir que ele seja plugado em legados 40 variados, mesmo os que. no momento da contratação do serviço, 41 ainda não existam na empresa. Isso garantirá uma maior agilidade de 42 resposta quando a integração for solicitada e permitirá realizar o 43 trabalho a um custo reduzido, afinal não será necessário trocar toda a 44 plataforma. 45

Seguir as melhores práticas na criação das aplicações, adotar 46 métodos mais eficientes de desenvolvimento e direcionar a 47 companhia rumo a arquiteturas orientadas a serviços são alguns dos 48 caminhos que conduzem á agilidade desejada. Outro ponto tão 49

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importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de 50 comunicação não apenas com o cliente, mas também com os 51 colaboradores. Grande parte das vezes a equipe que lida diretamente 52 com as ferramentas não está a par dos planos do time gerencial e, 53 por isso, não desempenha o papel estratégico que poderia. Ou seja, a 54 agilidade deve ser o resultado da aplicação de processos de qualidade 55 e governança, só assim ela será real 56

Internet: http://www.administradores.com.br/Informe-se/administração e negócios/agilidade-sozinha-não-é-nada/34090.htm

6) Julgue os itens a seguir, de acordo com o texto II,

I Depreende-se da leitura do trecho "Não adianta atingir tempos espetaculares se depois não contabilizar a chuva de reclamações que pode advir se o trabalho foi rápido, mas feito sem o rigor necessário." (linhas 30 a 33) que apenas o que importa é a qualidade, não o tempo.

II Em "não contabilizara chuva de reclamações" (linha 23) o vocábulo chuva foi empregado no sentido denotativo.

III Em "Para avaliar se sua companhia é, de fato, ágil" (linha 16) e "sem se esquecer, é claro, de que reduzir esse tempo" (linhas 22 e 23), expressões como de fato e é claro têm caráter expletivo e sua retirada não implicaria a alteração semântica dos trechos em que estão inseridas.

IV Ao utilizar a palavra "delivery" (linha 18) o autor faz uso de um recurso chamado neologismo.

A quantidade de itens certos é igual a

A. 1 B. 2 C. 3 D. 4

Comentário - Significação

I - O texto não dispensa a "rapidez", mas enfatiza o "rigor". Não são qualidades excludentes, mas devem estar combinadas para o sucesso das entregas. É errada esta afirmativa.

II - A palavra "chuva" está no sentido conotado, pois não designa o fenômeno da natureza, mas a quantidade de reclamações recebidas. Não é correta a afirmativa da questão.

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III - As duas expressões "de fato" e "é claro" são expletivas e podem ser retiradas sem prejuízo da significação. Expletiva é toda expressão que não acrescenta significação à frase, apenas intensifica alguma informação dada. A retirada não altera o sentido básico, apenas reduz a intensidade. Uma característica destas expressões é estarem isoladas por vírgula. É correta esta afirmativa

IV - A palavra "delivery" é um estrangeirismo, é uma importação. O neologismo é um processo de criação de palavra dentro da língua portuguesa. O neologismo tem por função, principalmente, nomear objetos novos, para os quais a linguagem não havia previsto um termo designativo. É errada a afirmativa.

Como temos apenas a alternativa III como correta, a letra "a" é a resposta adequada para a questão.

A significação é uma área muito solicitada pelas bancas, por isso vamos fazer uma pequena revisão teórica no final do módulo.

7) Assinale a alternativa correta, que corrobora com o título do texto II.

A. "Grande parte das vezes a equipe que lida diretamente com as ferramentas não está a par dos planos do time gerencial e. por isso. não desempenha o papel estratégico que poderia." (linhas 38 a 40).

B. "então todo o tempo posterior será apenas uma dor de cabeça crescente." (linhas 8 e 9),

C. "E para se chegar a isso uma medida eficaz é verificar quanto tempo essa mesma tarefa levou para ser concluída no passado, sem se esquecer, é claro, de que reduzir esse tempo é uma meta primordial." (linhas 20 a 22).

D. "Não adianta atingir tempos espetaculares se depois não contabilizar a chuva de reclamações que pode advir se o trabalho foi rápido, mas feito sem o rigor necessário" (linhas 22 a 24).

Comentário - Interpretação

O título de um texto é um elemento fundamental na interpretação, pois ele encerra o conteúdo principal do texto. O título é "agilidade sozinha não é nada".

A. O texto não questiona a integração entre "execução" e "gerenciamento", mas alerta para a combinação entre "rapidez"

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e "agilidade". Esta passagem não é coerente com o título. Não serve como resposta.

B. Este texto fala sobre as consequências da falta de rigor enquanto o título faz referência à "agilidade" que deve estar acompanhada da "eficiência". Incorreta.

C. Esta alternativa aborda a rapidez sem fazer referência à eficiência. É uma ideia parcial, não contemplando o texto como um todo.

D. Nesta passagem estão todos os elementos do texto sintetizados no título. Esta passagem alerta para a necessidade de atingir tempos reduzidos e, ao mesmo tempo, aponta para a inutilidade da "rapidez" sem esforço pelo "rigor". Aqui há uma perfeita sintonia entre o fragmento utilizado, o título e o texto como um todo. É a resposta correta.

8) Assinale a alternativa correta quanto à possibilidade de reescrita do trecho "Outro ponto tão importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...)" (linhas 36 a 38), sem a ocorrência de prejuízo gramatical.

A. Outro ponto tão importante quanto é. fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

B. Outro ponto, tão importante quanto, é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

C. Outro ponto tão importante quanto, é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

D. Outro ponto, tão importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

Comentário - Pontuação

Esta questão aborda pontuação, mais precisamente o uso da vírgula em expressões comparativas. Observe que o enunciado não esclarece o objetivo da questão, apenas exige a forma correta de reescritura do texto. Observando as alternativas, verifica-se que a diferença entre elas é apenas de pontuação e não de vocabulário ou construção sintática, como seria de esperar de uma questão de reescritura.

Uma maneira segura de resolver questão deste tipo é perceber a ordem direta do texto, isolando expressões intercaladas: "Outro ponto (tão importante quanto) é fomentar um fluxo constante e

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transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...)" Observe que "outro ponto" é sujeito do verbo ser (é), o que está entre os dois deve ser isolado por vírgula. A pontuação correta é: "Outro ponto, tão importante quanto, é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...)"

A - Nesta alternativa foi usado o ponto final depois da forma verbal "é" o que torna a frase incompleta e sem sentido. Não pode ser aceita como resposta correta.

B - Esta é a alternativa correta, pois isola a expressão (tão importante quanto) que está intercalada entre o sujeito e o verbo. Este é o caso do uso de vírgula dupla.

C - Neste caso foi usada a segunda vírgula apenas. Não serve como resposta.

D - Assim como na alternativa anterior, a resposta ficou errada por usar apenas a segunda vírgula, esta alternativa usa somente a primeira, mantendo o mesmo erro.

9) No trecho "Outro ponto tão importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente, mas também com os colaboradores." (linhas 36 a 38), a expressão em negrito pode ser substituída, sem alteração sintática e semântica, por

A. como também. B. por outro lado. C. sobretudo, D. da mesma forma.

Comentário - Conjunções

O uso de conjunções é um assunto muito frequente em provas de concurso. As bancas não pedem aspectos teóricos ou classificações, exigem apenas o uso através de substituições. O importante é verificar a manutenção do sentido. Neste caso necessita verificar a substituição de "mas também" por uma das opções. Esta locução indica a inclusão de dois elementos de mesma importância.

A - A expressão "como também" é uma alternativa plenamente viável para a substituição, pois inclui os dois elementos, evidenciando uma certa oposição entre eles. Esta é a alternativa correta.

B - O sentido de "por outro lado" elimina a ideia de inclusão e estabelece exclusão de um dos elementos. Não serve como resposta.

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C - Neste caso a expressão "sobretudo" pressupõe prioridade de um dos elementos o que contraria a frase original. Não serve como resposta.

D - "Da mesma forma" tem sentido de "conforme", "de acordo" o que não corresponde à ideia de inclusão, mas de igualdade. Não é correta.

10) Julgue os itens a seguir, de acordo com o texto II. Leia com atenção os seguintes enunciados:

I Considerando o texto, depreende-se do trecho "A 'conversa' entre o generalista e o especialista pode muitas vezes não resultar em um diálogo" (linhas 14 e 15) que possivelmente generalista e especialista não dominem o mesmo código especifico.

II 0 uso de aspas em "conversa" (linha 14) denota o uso da linguagem não-padrão.

III Por ser do gênero informativo, o texto dispensa o uso de objetividade e clareza.

IV Em "(...) uma área da própria empresa faz um pedido à equipe de TI" (linhas 2 e 3) a crase torna-se necessária pela regência do verbo fazer

A quantidade de itens certos é igual a

A. 1 B. 2 C. 3 D. 4

Comentário - Questão mista

A - O próprio texto alerta para o fato de que os dois grupos não dominam a mesma linguagem o que pode "não resultar em um diálogo". É correta esta afirmativa.

B - O termo "não-padrão" quer identificar linguagem fora do padrão culto. O termo "conversa" está destacado apenas para indicar o sentido conotativo (diferenciado) e não por ser fora do padrão culto de linguagem. É errada a afirmativa.

C - O texto informativo é que deve ter compromisso com a objetividade e a clareza. É incorreta esta afirmativa.

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D - A crase, nesta frase, é uma exigência da palavra "pedido" e não da forma verbal "fazer" é um caso de complemento nominal. "Fazer um pedido à equipe / fazer um pedido ao grupo".

Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C A D B B A D B A A

Aspectos teóricos

Tipologia textual

Desde o ensino fundamental, você já estuda que temos três grandes classes de textos: descrição, narração e dissertação. Os teóricos propõem outras classificações, porém para o nosso propósito esta é suficiente. O que necessitamos é uma forma rápida para você entender o texto e poder dar uma resposta correta na prova. Por isso, não cabem aqui discussões teóricas.

Estes três tipos de texto correspondem aos modos pelos quais percebemos o mundo, ou seja: vemos os objetos (descrição); observamos uma ação (narração) ou refletimos sobre uma situação (dissertação). Não há como imaginar que estes três modos possam estar sempre isolados, mas é fácil percebermos que eles surgem de forma concomitante, apenas com a predominância de um ou outro.

Qualquer um destes tipos pode estar presente no texto literário ou não literário. As provas de concursos públicos costumam usar textos não literários, pois são mais adequados à finalidade da prova que é avaliar o seu grau de conhecimento da comunicação linguística.

Reconhecer o tipo de texto é muito importante para que você possa reconhecer suas características e, com isso, selecionar as alternativas corretas quanto à classificação do texto ou sua estrutura. Vamos a cada uma destas classificações:

Descrição: descrever é apresentar, através da palavra, um objeto, uma pessoa ou um lugar. Na descrição o autor expõe as características do ser descrito, principalmente através de pormenores que o identifiquem. A descrição ocorre através do uso de palavras que possam criar, na mente do leitor, uma imagem o mais fiel

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possível do objeto descrito. Nas descrições de pessoas, o autor pode fazer um retrato de seu aspecto físico ou de sua natureza interior.

Um elemento caracterizador da descrição é o fato de que nela não há evolução temporal. A imagem é estática, como se fosse uma fotografia. Quando o mesmo objeto nos é apresentado em épocas diferentes, o que temos são descrições sucessivas que, coordenadas, apresentam-nos uma evolução do ser descrito pela comparação entre diferentes imagens.

Com certa frequência, a descrição aparece em textos técnicos, por possibilitar o detalhamento de objetos. Quando um texto descritivo se faz presente em uma prova de concurso, com muita propriedade, a banca busca avaliar a percepção de detalhes, por parte do concorrente.

Narração: O texto narrativo tem por finalidade relatar um acontecimento, por isso seu núcleo central é a ação. Alguns elementos são básicos: o fato, a personagem, o tempo-espaço e o narrador. Cada um deles tem função própria dentro da narrativa. O fato é a ação desenvolvida que tomamos conhecimento através do narrador. A personagem desenvolve a ação dentro do tempo e do espaço. Para nós, leitores, a narrativa é como uma presentificação de algo que não conhecíamos.

A narrativa é o foco central de textos literários como romances, contos ou novelas. Lá, o modo como o autor dispõe os fatos é fundamental para que possamos acompanhar o desenrolar da ação. Nada pode ser exigido do texto narrativo literário quanto à relação da ação com a realidade, pois a literatura é o campo da ficção. Por outro lado, não se pode estabelecer como pura ficção todo o texto literário.

Para nós que estamos lidando com questões de concurso, é importante ter conhecimento de que o texto narrativo pode estar presente nas provas como elemento adequado para avaliar questões de lógica narrativa, questões de ordem temporal ou espacial. Podemos resolver muitas questões pela atenção aos elementos da narrativa.

Dissertação: Os textos dissertativos têm por função principal expor alguma ideia, com a finalidade de nos dar ciência de algum conhecimento ou convencer-nos de algum argumento. Baseados nisso é que podemos classificar os textos dissertativos em: dissertativo-expositivo e dissertativo-argumentativo. Ambos são frequentes em provas, pois são fundamentais para avaliar conhecimentos sobre temas importantes. O primeiro serve para expor uma ideia, sem intenção direta de nos convencer, enquanto o segundo visa apresentar argumentos com a finalidade de nos envolver em seus propósitos. O texto dissertativo-expositivo é também conhecido como "informativo", conforme terminologia usada pela banca nesta questão.

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O texto dissertativo geralmente tem uma tese expressa no primeiro parágrafo, seguida por argumentos nos parágrafos seguintes e com uma conclusão convincente no último.

A tese corresponde à intencionalidade do autor, o que ele deseja difundir, pregar, ou seja, convencer o seu leitor. O reconhecimento da tese do texto nos permite avaliar as ideias principais que o autor passa para o leitor. Isto é muito importante no momento de julgar questões que falam em "idéias contidas no texto"; "o autor quis dizer...." ou "é possível afirmar que..." e outras expressões comuns nas ordens das questões.

Apoiados nesta estrutura de texto, nós podemos responder a questões que nos solicitem "tese", "ideia central" ou outras expressões usadas pelas bancas para designar a intencionalidade do autor.

Já expusemos os fundamentos básicos da tipologia textual, não é nossa intenção aprofundar muito a teoria.

Talvez você tenha considerado extenso o nosso comentário da questão, mas acredito que o aprofundamento da argumentação é o melhor instrumento para desenvolvermos o nosso uso da linguagem.

Significação das palavras

Já sabemos de outros estudos que as palavras podem ser usadas no seu sentido denotativo (sentido literal, do próprio dicionário) ou conotativo (sentido figurado), agora vamos ampliar este estudo, observando as diferentes possibilidades que as palavras têm de relacionarem-se na frase. Normalmente, os estudos da linguagem classificam estas relações como:

a. Sinônimos - Ocorre quando duas ou mais palavras têm significado muito semelhante. Observe que não estamos falando em "igual", "idêntico", pois não há sinônimos perfeitos. Quando algumas palavras mantêm relação de semelhança elas assumem posições diferentes dentro do contexto. Por esta razão, podemos dizer que sinônimos existem, mesmo, só no dicionário. Vejamos um caso: Buraco sm - 1- abertura pequena, furo, orifício, cavidade, cova ou toca. (Academia Brasileira de Letras. Dicionário escolar da Língua Portuguesa, p. 237). Na música - Funeral de um lavrador, do Chico Buarque - observe os dois primeiros versos: Esta cova em que estás com palmos medida / É a conta menor que tiraste em vida. Embora as palavras "cova", "toca" e "orifício" estejam incluídas como

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sinônimos no nosso exemplo do dicionário, você não conseguirá substituí-las uma pela outra na frase... Ou seja, estas palavras são sinônimas, conforme o dicionário, mas no contexto não funcionam como tal. Em concursos públicos, são abundantes os exemplos de questões em que há solicitação para a troca de uma palavra e verificação se o sentido permanece inalterado ou não.

b. Antônimos - Com os antônimos ocorre o contrário dos sinônimos, ou seja, as palavras formam pares opositivos em termos de significação. O uso dos antônimos é muito frequente na linguagem coloquial, especialmente na formação de algumas locuções como: "João anda escada acima e escada abaixo, procurando sua carteira..."

c. Homônimos (perfeitos, homógrafos ou homófonos) - Os homônimos são os pares de palavras que têm sentido diferente, mas mantêm semelhança na grafia ou na pronúncia. Se eu tomar a palavra "caminho", isoladamente, pode significar "eu caminho" (verbo) ou "o caminho" (substantivo), o contexto é que definirá. Este é considerado um par de homônimos perfeitos. Há, porém os casos em que o par não é bem igual, como em "almoço" (substantivo, com "o" fechado) e "almoço" (verbo, com o "o" aberto). Neste caso são chamadas de homônimas homógrafas. Em outras circunstâncias pode ocorrer que a semelhança seja na pronúncia, mas não na grafia. É o caso de "serra" (acidente geográfico) e "cerra" (verbo cerrar). Neste caso, a grafia difere, mas a pronúncia se mantém igual e as palavras são conhecidas como homônimas homófonas. (homógrafa = mesma grafia / homófona = mesmo som). Nos estudos de linguagem é comum elaborarem-se listas de palavras a fim de que o aluno faça distinções entre os pares, porém aqui dispensamos este procedimento.

d. Parônimos - Os parônimos são termos muito parecidos quanto à grafia, mas com significados bem distintos. Muitas vezes os parônimos são formados pela oposição de apenas uma letra. Vejamos alguns casos: discriminar / descriminar = no primeiro caso o sentido é de "separar", "apartar", "estabelecer diferenças"; no segundo caso é "isentar de crime". Outro exemplo: ratificar / retificar; o primeiro significa "confirmar", enquanto que o segundo tem o significado de "alterar, mudar". Os parônimos constituem, em geral, armadilhas para os desatentos, pois a simples troca de uma letra provoca uma alteração profunda de sentido.

e. Hiperônimos - Os hiperônimos são importantes porque surgem, com frequência, em questões que solicitam substituição de termos. Para saber o conceito de hiperônimo, basta saber o conceito de "contém" e "está contido", lá da

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matemática, ou da lógica. O hiperônimo é o termo que contém uma série de outros termos dentro de sua significação. Quando digo "calçado" posso estar referindo-me a "sapato", "chinelo", "sandália" e outros. Todos estão contidos no termo "calçado". Quando substituímos um termo por outro, devemos ter o cuidado para não substituir um termo mais específico por um mais genérico, pois estaremos perdendo sentido. Dizer que alguém está de "sapato" ou "chinelo" tem muito mais carga significativa do que dizer que está com "calçado".

f. Hipônimos - Agora é o contrário do hiperônimo, pois os hipônimos são os termos que estão contidos. No exemplo anterior o conjunto de "sapato", "chinelo" e "sandália" são hipônimos, pois estão contidos no termo "calçado". Para guardar estes dois termos basta lembrar que "hiper" (hiperônimo) significa maior, acima, enquanto que "hipo" (hipônimo) significa abaixo, dentro etc..

g. Polissemia - Há casos em que um mesmo termo (idêntico na pronúncia e na grafia) tem significados diferentes. O Dicionário escolar da Língua Portuguesa (Academia Brasileira de Letras, p. 1002) traz como exemplo de polissemia o caso de "manga" que tanto pode significar a fruta como a parte do vestuário. Esta opinião não é partilhada por outros teóricos que entendem que, no caso em que as palavras têm origem distinta, não ocorre polissemia, mas homônimos perfeitos. Deixemos de lado a discussão e fiquemos com o básico do conceito, ou seja, a polissemia é o caso de uma palavra, igual na grafia e na pronúncia, que apresenta significados distintos.

Este estudo das palavras é bastante conhecido dos alunos, mas na hora da aplicação dos termos, com frequência ocorrem confusões. Lembre-se de que o importante não é saber de cor os termos e seus conceitos, mas reconhecê-los nas frases.

Bibliografia

Abaixo incluo uma pequena bibliografia que colabora com o estudo daqueles que pretendem ampliar o conhecimento, fazendo consultas e pesquisas. Quem tiver interesse em mais fontes bibliográficas poderá solicitar através do fórum.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. 2ª Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 2008.

É um dicionário de referência. Está atualizado com o novo Acordo Ortográfico.

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ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário Orográfico da Língua Portuguesa. 5ª Ed. São Paulo: Global. 2009.

É a referência para questões de grafia. Não é dicionário.

BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2008.

Bechara é autor de referência em grafia no Brasil. É uma obra importante para quem deseja atualização.

BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as idéias. 3ª Ed. São Paulo: Ática. 1999.

É uma obra que aborda com clareza as partes do texto: introdução, desenvolvimento e conclusão.

CEGALLA, Dicionário de dificuldades da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon & Porto Alegre: LPM. 2007.

Excelente dicionário para consulta rápida sobre algumas dificuldades de linguagem.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. 48ª Ed. São Paulo: Comp. Editora Nacional. 2008.

É uma gramática bem fundamentada e muito apropriada para o aluno estudar sozinho, pois além da teoria, ela traz muitos exercícios com gabarito. O único inconveniente é não ter índice remissivo que auxilie a consulta.

CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. 7ª Ed. São Paulo: Ática, 1993.

Excelente texto sobre argumentação. No primeiro capítulo há um ótimo estudo sobre metáfora e metonímia. O capítulo 5 faz um bom estudo sobre a persuasão.

CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione. 1994.

Ótimo texto, principalmente sobre argumentação, pressupostos, coesão e coerência.

COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes. 1999.

Os dois primeiros capítulos são teóricos e abordam texto e textualidade. É uma boa leitura. Os outros capítulos são aplicações que não apresentam interesse a concurseiros.

CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 5º Ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

Edição atualizada com o novo acordo. É uma gramática tradicional, com explicações claras que permitem o aluno estudar sozinho.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 6ª Ed. São Paulo: Ática. 1999.

Obra fundamental sobre coerência e coesão.

FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. 7ª Ed. São Paulo: Ática. 1995.

É uma obra excelente para quem pretende iniciar estudo sobre as relações entre linguagem e ideologia.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 5ª Ed. São Paulo: Ática, 1997.

Aborda muito bem e de forma clara a articulação do texto, tanto os elementos temáticos como os estruturais.

ILARI, Rodolfo e GERALDI, João Obra muito elucidativa sobre questões

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Wanderley. Semântica. 5ª Ed. São Paulo: Ática, 1992.

de significação.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1987.

Uma obra clássica da linguística de texto no Brasil. Excelente capítulo sobre as marcas linguísticas da argumentação.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando o texto. 5ª Ed. São Paulo: Cortez, 2006.

Obra fundamental para o estudo da referência e da articulação do texto.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da conversação. São Paulo: Ática. 1986.

É um texto fundamental para o estudo do registro da linguagem oral e sua passagem para a escrita.

ORLANDI, Eni. A linguagem e seu funcionamento. São Paulo: Brasiliense, 1983.

É um estudo clássico sobre a estrutura da linguagem, enfocando o seu funcionamento através da tipologia de texto.

Conclusão

Que tal? Você gostou da nossa primeira aula?

Ela é o seu contato inicial com o nosso trabalho, durante o curso você terá oportunidade de interagir conosco e contribuir, de forma decisiva, para que este curso se torne cada vez melhor e mais focado no interesse dos concurseiros.

Nesta primeira aula, estudamos alguns aspectos teóricos. Fizemos recomendações para o seu bom desempenho nos estudos de Língua Portuguesa. Também justificamos o nosso curso, mostrando a você o quanto um bom desempenho nessa área é importante para destacá-lo dentre os demais candidatos.

A nossa meta é sempre auxiliar você na tarefa de compreender os mecanismo de linguagem e responder, com segurança e proficiência, as questões da prova. Torne-se partícipe de nosso grupo de trabalho. Será um prazer contar com você em nossa classe. Caso algum conteúdo tenha ficado um pouco nebuloso para você, não se preocupe, pois as aulas que seguem são repletas de informações e exercícios que, com certeza, desenvolverão em você habilidades importantes na área de linguagem.

Neste módulo de apresentação, você pode praticar em algumas questões de provas. É uma prova pequena, mas nos demais módulos a ênfase deverá ser na solução de questões. Aqui, no módulo de apresentação, o objetivo é apenas demonstrar o funcionamento do curso. Os comentários ficaram um pouco longos, pois a nossa intenção é tornar o raciocínio o mais claro possível.

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Não se esqueça de manter o seu material atualizado e o desempenho registrado. Toda dúvida encaminhe, teremos prazer em auxiliá-lo com respostas pessoais e bem fundamentadas. No nosso curso, você se comunica diretamente com o professor, não há monitores ou assistentes como intermediários.

Antes de encerrar, gostaria de fazer uma solicitação. Entrem no fórum e expressem uma avaliação de nosso trabalho, bem como sugiram o que julgarem necessário.

Encerramos aqui e esperamos encontrar você em nosso próximo módulo.

Até lá. Um abraço

Odiombar Rodrigues

Índice remissivo

Conteúdo dos comentários Conjunções ........................................................................... 16 Interpretação ........................................................................ 15 Níveis de linguagem ............................................................... 10 Pontuação ............................................................................. 15 Questão mista ................................................................. 11, 17 Referenciação .......................................................................... 9 Significação .......................................................................... 14 Sintaxe do período ................................................................... 8 Tipologia textual ...................................................................... 7

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Relação de questões sem comentários

IADES - CFA - Assistente Admin - 2010

Teoria Geral da Relatividade, 94 anos

As deduções de Einstein ajudaram a abalar as ideias sobre o 1 mundo que herdamos da modernidade. E oferecem pistas para 2 repensar, hoje, tempo, ciência, sociedade e utopia 3

Em 20 de março de 1916, Albert Einstein publicou sua Teoria 4 Geral da Relatividade. As ideias gerais nela contidas haviam sido 5 apresentadas em novembro do ano anterior, na Academia Prussiana 6 de Ciências, e ocupavam o físico desde 1907. Eram uma tentativa de 7 colocar em diálogo sua Teoria Restrita da Relatividade (apresentada 8 em 1905 e a física de Galileu e Newton, um dos fundamentos da 9 ciência moderna.) Mas abalavam as certezas anteriores (e ainda hoje 10 predominantes, no senso comum) sobre tempo, espaço e movimento. 11

A imensa série de desdobramentos científicos e filosóficos da 12 teoria de Einstein não cabe, evidentemente nestas linhas. Mas, seu 13 sentido geral é radicalizar a noção de que não há pontos de 14 referência universais - nem, portanto, verdades únicas. Séculos 15 antes, Galileu havia demonstrado que um mesmo fenômeno físico é 16 visto de distintas maneiras, dependendo do ponto onde está o 17 observador. Einstein acrescentou, a esta incerteza, muitas outras - 18 relacionadas especialmente ao tempo. Também este. Demonstrou 19 ele, dilata-se e se contrai. Não há um relógio universal, uma régua 20 geral para todos os acontecimentos. Dois eventos que um observador 21 vê como simultâneos podem não o ser para outro. 22

O interessante é que esta quebra de paradigmas científicos 23 seria seguida, décadas mais tarde, por mudanças que sacudiram as 24 noções sociais de tempo e a percepção sobre o status da ciência. 25

Internet: http://diplo.org.br/Teoria-Geral-da-Relatividade.94.htm

1. Considerando a tipologia textual do texto I, pode-se afirmar que

A. o gênero é apenas narrativo, uma vez que constrói a história de Albert Einstein ao longo de um enredo dinâmico.

B. é apenas descritivo, já que detalha a vida de Einstein. C. é informativo, pois utiliza predominantemente a linguagem

referencial.

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D. é dissertativo, porque tenta convencer o leitor por meio do discurso direto.

2. O trecho "Galileu havia demonstrado que um mesmo fenômeno físico é visto de distintas maneiras, dependendo do ponto onde está o observador." (linhas 16 e 18) possui

A. Oração Principal, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

B. Oração Principal, Oração Subordinada Adverbial Causal, Oração Coordenada Assindética Explicativa.

C. Oração Principal, Oração Subordinada Substantiva Predicativa, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

D. Oração sem sujeito, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

3. O referente do verbo "eram" (linha 7) é: A. Ciências B. Apresentadas C. Contidas D. As ideias gerais

4. O autor marca as palavras radicalizar e status com itálico, porque

A. ambas são gírias. B. a primeira foi empregada utilizando a norma coloquial e a

segunda é considerada estrangeirismo, já que é uma palavra do latim.

C. ambas são palavras latinas. D. a primeira é um estrangeirismo e a segunda foi empregada de

acordo com a norma coloquial.

5. Julgue os itens a seguir, de acordo com o texto I.

I Em "A imensa série de desdobramentos científicos e filosóficos da teoria de Einstein não cabe," (linhas 11 e 12) há a elipse do vocábulo desdobramentos.

II As palavras "físico" (linha 6) e "ele" (linha 17) têm o mesmo referente: Albert Einstein.

III De acordo com a norma padrão, há uma inadequação quanto à colocação pronominal em: "dilata-se e se contrai" (linhas 17).

IV 0 termo "décadas mais tarde" (linhas 20 a 21) é um vocativo.

A quantidade de itens certos é igual a

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A. 1 B. 2 C. 3 D. 4

Agilidade sozinha não é nada

O grande desafio da área de tecnologia é justamente agilizar a 1 entrega do serviço e até mesmo evitar que essas demandas 2 apareçam 3

Quando um cliente externo ou uma área da própria empresa faz 4 um pedido à equipe de TI, normalmente a expectativa é de que a 5 solução chegue, senão imediatamente, pouco tempo depois. O bom 6 senso diz que se deve aguardar uma semana e a experiência, muitas 7 vezes, comprova que terão de esperar ainda mais do que isso. O 8 grande desafio da área de tecnologia é justamente agilizar a entrega 9 do serviço e até mesmo evitar que essas demandas apareçam. Afinal 10 quando o cliente procura respostas práticas, normalmente já está 11 insatisfeito no momento da solicitação, então todo o tempo posterior 12 será apenas uma dor de cabeça crescente. 13

Os executivos têm razão quando esperam que a TI resolva seus 14 problemas e não lhes traga outros, como tentar demonstrar, por 15 exemplo, o nível de complexidade exigido para desenvolver 16 determinada aplicação ou as dificuldades que deverão ser superadas 17 para se entregar o que foi pedido. Mesmo porque, quando o 18 executivo não é de TI, o poder de diálogo com o lime técnico fica 19 prejudicado. A "conversa" entre o generalista e o especialista pode 20 muitas vezes não resultar em um diálogo. 21

Para avaliar se sua companhia é, de fato, ágil, convém 22 incorporar ao processo operacional uma métrica de avaliação do 23 tempo que se passa entre a demanda e a resposta (delivery). A fim 24 de elevar o nível de satisfação é fundamental oferecer ao cliente uma 25 estimativa precisa do tempo de atendimento, alinhando, assim, as 26 expectativas. E para se chegar a isso uma medida eficaz é verificar 27 quanto tempo essa mesma tarefa levou para ser concluída no 28 passado, sem se esquecer, é claro, de que reduzir esse tempo é uma 29 meta primordial E atenção com a qualidade. Não adianta atingir 30 tempos espetaculares se depois não contabilizar a chuva de 31 reclamações que pode advir se o trabalho foi rápido, mas feito sem o 32 rigor necessário. 33

A função dos CIOs e CTOs neste contexto é assegurar que os 34 sistemas sejam construídos de modo a serem facilmente modificados 35 sem comprometer o funcionamento do todo. Uma boa alternativa 36

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para isso é implantar um programa em módulos integrados, porém 37 autônomos, que possam ser rapidamente modificados conforme as 38 decisões gerenciais. Igualmente importante é, na própria concepção 39 do software em questão, permitir que ele seja plugado em legados 40 variados, mesmo os que. no momento da contratação do serviço, 41 ainda não existam na empresa. Isso garantirá uma maior agilidade de 42 resposta quando a integração for solicitada e permitirá realizar o 43 trabalho a um custo reduzido, afinal não será necessário trocar toda a 44 plataforma. 45

Seguir as melhores práticas na criação das aplicações, adotar 46 métodos mais eficientes de desenvolvimento e direcionar a 47 companhia rumo a arquiteturas orientadas a serviços são alguns dos 48 caminhos que conduzem á agilidade desejada. Outro ponto tão 49 importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de 50 comunicação não apenas com o cliente, mas também com os 51 colaboradores. Grande parte das vezes a equipe que lida diretamente 52 com as ferramentas não está a par dos planos do time gerencial e, 53 por isso, não desempenha o papel estratégico que poderia. Ou seja, a 54 agilidade deve ser o resultado da aplicação de processos de qualidade 55 e governança, só assim ela será real 56

Internet: http://www.administradores.com.br/Informe-se/administração e negócios/agilidade-sozinha-não-é-nada/34090.htm

6. Julgue os itens a seguir, de acordo com o texto II,

I Depreende-se da leitura do trecho "Não adianta atingir tempos espetaculares se depois não contabilizar a chuva de reclamações que pode advir se o trabalho foi rápido, mas feito sem o rigor necessário." (linhas 30 a 33) que apenas o que importa é a qualidade, não o tempo.

II Em "não contabilizara chuva de reclamações" (linha 23) o vocábulo chuva foi empregado no sentido denotativo.

III Em "Para avaliar se sua companhia é, de fato, ágil" (linha 16) e "sem se esquecer, é claro, de que reduzir esse tempo" (linhas 22 e 23), expressões como de fato e é claro têm caráter expletivo e sua retirada não implicaria a alteração semântica dos trechos em que estão inseridas.

IV Ao utilizar a palavra "delivery" (linha 18) o autor faz uso de um recurso chamado neologismo.

A quantidade de itens certos é igual a

A. 1

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B. 2 C. 3 D. 4

7. Assinale a alternativa correta, que corrobora com o título do texto II.

A. "Grande parte das vezes a equipe que lida diretamente com as ferramentas não está a par dos planos do time gerencial e. por isso. não desempenha o papel estratégico que poderia." (linhas 38 a 40).

B. "então todo o tempo posterior será apenas uma dor de cabeça crescente." (linhas 8 e 9),

C. "E para se chegar a isso uma medida eficaz é verificar quanto tempo essa mesma tarefa levou para ser concluída no passado, sem se esquecer, é claro, de que reduzir esse tempo é uma meta primordial." (linhas 20 a 22).

D. "Não adianta atingir tempos espetaculares se depois não contabilizar a chuva de reclamações que pode advir se o trabalho foi rápido, mas feito sem o rigor necessário" (linhas 22 a 24).

8. Assinale a alternativa correta quanto à possibilidade de reescrita do trecho "Outro ponto tão importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...)" (linhas 36 a 38), sem a ocorrência de prejuízo gramatical.

A. Outro ponto tão importante quanto é. fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

B. Outro ponto, tão importante quanto, é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

C. Outro ponto tão importante quanto, é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

D. Outro ponto, tão importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente. (...).

9. No trecho "Outro ponto tão importante quanto é fomentar um fluxo constante e transparente de comunicação não apenas com o cliente, mas também com os colaboradores." (linhas 36 a 38), a expressão em negrito pode ser substituída, sem alteração sintática e semântica, por

A. como também.

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B. por outro lado. C. sobretudo, D. da mesma forma.

10. Julgue os itens a seguir, de acordo com o texto II. Leia com atenção os seguintes enunciados:

I Considerando o texto, depreende-se do trecho "A 'conversa' entre o generalista e o especialista pode muitas vezes não resultar em um diálogo" (linhas 14 e 15) que possivelmente generalista e especialista não dominem o mesmo código especifico.

II 0 uso de aspas em "conversa" (linha 14) denota o uso da linguagem não-padrão.

III Por ser do gênero informativo, o texto dispensa o uso de objetividade e clareza.

IV Em "(...) uma área da própria empresa faz um pedido à equipe de TI" (linhas 2 e 3) a crase torna-se necessária pela regência do verbo fazer

A quantidade de itens certos é igual a

A. 1 B. 2 C. 3 D. 4

Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C A D B B A D B A A