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 Direito Tributário para a RFB Resolução de Questões da ESAF Prof. George Firmino – Aula 02 Prof. George Firmino www.estrategiac oncursos.com.br Página 1 de 66 AULA 02 – Tributos de competência da União . Sumário Página Apresentação das questões 02-14 Gabarito 14 Questões comentadas 15-66 Olá, amigo concurseiro! Estamos aqui para a nossa terceira aula. Nesta aula comentaremos questões sobre os tributos de competência da União. Este assunto costuma cair nos concursos da Receita Federal exigindo conhecimento dos regulamentos dos impostos federais, por isso esta aula terá uma aparência mais formal, com comentários um pouco mais “secos”, pois teremos que focar na legislação específica. Recomendo que nos dias mais próximos à prova você dê uma lida nos regulamentos abaixo. Mas não precisa se assustar, pois basta a leitura dos conceitos iniciais, especificamente em fato gerador, base de cálculo e contribuintes. Regulamento do Imposto de Renda Decreto 3.000, de 26 de março de 1999  Regulamento do IPI Decreto 7.212, de 15 de junho de 2010  Regulamento Aduaneiro (II e IE) Decreto 6.759, de 05 de fevereiro de 2009 Regulamento do ITR Decreto 4.382, de 19 de setembro de 2002 Pronto para as questões? Então vamos lá!

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    AULA 02 Tributos de competncia da Unio.

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    Apresentao das questes 02-14

    Gabarito 14

    Questes comentadas 15-66

    Ol, amigo concurseiro!

    Estamos aqui para a nossa terceira aula.

    Nesta aula comentaremos questes sobre os tributos de

    competncia da Unio.

    Este assunto costuma cair nos concursos da Receita Federal

    exigindo conhecimento dos regulamentos dos impostos federais, por

    isso esta aula ter uma aparncia mais formal, com comentrios um

    pouco mais secos, pois teremos que focar na legislao especfica.

    Recomendo que nos dias mais prximos prova voc d uma

    lida nos regulamentos abaixo. Mas no precisa se assustar, pois basta

    a leitura dos conceitos iniciais, especificamente em fato gerador, base

    de clculo e contribuintes.

    Regulamento do Imposto de Renda Decreto 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do IPI Decreto 7.212, de 15 de junho de 2010 Regulamento Aduaneiro (II e IE) Decreto 6.759, de 05 de fevereiro de 2009 Regulamento do ITR Decreto 4.382, de 19 de setembro de 2002

    Pronto para as questes? Ento vamos l!

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    LISTA DE QUESTES

    Aula 02: Tributos de competncia da Unio.

    Questo 01 - (ESAF) Auditor TCE - PR/2003 Em relao ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incorreto afirmar que, nos termos do Cdigo Tributrio Nacional: a) A incidncia do imposto independe da denominao da receita ou do rendimento, da localizao, condio jurdica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepo. b) Na hiptese de receitas ou rendimentos tributveis, oriundos do exterior, facultado ao Poder Executivo estabelecer, mediante decreto, as condies e o momento em que se dar sua disponibilidade, para fins de incidncia do imposto. c) A base de clculo do imposto o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributveis. d) Contribuinte do imposto o titular de disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou de proventos de qualquer natureza, sem prejuzo de a lei atribuir essa condio ao possuidor, a qualquer ttulo, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributveis. e) A lei pode atribuir fonte pagadora da renda ou dos proventos tributveis a condio de responsvel pelo imposto cuja reteno e recolhimento lhe caibam. Questo 02 (ESAF) TRF/2003 Assinale as proposies abaixo com F para falsa ou V para verdadeira e, a seguir, indique a opo que contm a seqncia correta. ( ) O critrio da progressividade do imposto de renda est sintonizado com a capacidade econmica do contribuinte e observa o carter pessoal previsto na Constituio. ( ) O princpio constitucional da anterioridade significa que a lei tributria no se aplica aos fatos geradores anteriores sua publicao. ( ) Em atendimento s normas constitucionais relativas aos impostos de competncia da Unio, para fins de incidncia do imposto de renda, devem ser deduzidos da renda recebida todos os valores pagos, necessrios sua percepo, atendendo-se, assim, o princpio da no-cumulatividade. a) V, F, V b) V, V, F c) F, V, V d) V, F, F e) F, F, V Questo 03 - (ESAF) TRF/2002.2 Entre as formas de tributao pelo Imposto de Renda Pessoa Jurdica previstas na legislao, no se inclui: a) a tributao pelo lucro presumido. b) a tributao pelo lucro arbitrado. c) a tributao pelo lucro bruto. d) a tributao pelo lucro real. e) o pagamento mensal unificado de impostos e contribuies federais (SIMPLES). Questo 04 - (ESAF) TTN/98 Assinale a opo incorreta. No que diz respeito ao Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, pode-se afirmar que a) deve ser progressivo, aumentando a alquota medida que se eleva a base de clculo. b) deve obedecer aos critrios da universalidade e da generalidade. c) deve obedecer aos princpios da capacidade contributiva, irretroatividade e anterioridade, entre outras. d) no pode ter suas alquotas alteradas pelo Poder Executivo. e) no pode prever hipteses de iseno, sob pena de violar-se o princpio da igualdade.

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    Questo 05 - (ESAF) TRF/2000 (I) Quando o contribuinte no mantiver escriturao na forma das leis comerciais e fiscais, a que estiver obrigado, e deixar de elaborar as demonstraes financeiras exigidas pela legislao fiscal, ser ele tributado obrigatoriamente pelo lucro _______________. (II) Quando conhecida a receita bruta e desde que ocorridas as hipteses previstas para o clculo do tributo pela modalidade prevista em lei para as hipteses do enunciado (I), somente ______________ poder calcular o imposto com base naquela modalidade. As lacunas acima so corretamente preenchidas, respectivamente, com as seguintes expresses: a) real o fisco b) arbitrado o fisco ou o prprio contribuinte c) presumido o prprio contribuinte d) apurado o fisco e) real o prprio contribuinte Questo 06 - (ESAF) TRF/2002 A base de clculo do imposto, correspondente ao perodo de apurao, determinada segundo a lei vigente na data da ocorrncia do fato gerador, pelo: a) lucro real; lucro diferido; lucro determinado. b) lucro real; lucro presumido; lucro efetivo. c) lucro real; lucro diferido; lucro efetivo. d) lucro real; lucro presumido; lucro arbitrado. e) lucro real; lucro presumido; lucro diferido. Questo 07 - (ESAF) AFRF/2002 Relativamente ao imposto de renda, assinale a afirmao correta. a) A Constituio determina que o imposto de renda seja informado pelo critrio de que aquele que ganhe mais dever pagar de imposto uma proporo maior do que aquele que ganhe menos. b) A renda e os proventos de qualquer natureza percebidos no Pas por residentes ou domiciliados no exterior ou a eles equiparados no esto sujeitos ao imposto em razo do princpio da extraterritorialidade. c) No caso de rendimentos percebidos em dinheiro a ttulo de alimentos ou penses em cumprimento de acordo homologado judicialmente ou deciso judicial, inclusive alimentos provisionais ou provisrios, verificando-se a incapacidade civil do alimentado, no h incidncia do imposto. d) Em razo do princpio da universalidade da tributao, a ajuda de custo destinada a atender s despesas com transporte, frete e locomoo do beneficiado e seus familiares, em caso de remoo de um municpio para outro, est sujeita ao imposto. e) A tributao dos rendimentos recebidos por residentes ou domiciliados no Brasil que prestem servios a embaixadas, reparties consulares, misses diplomticas ou tcnicas no est sujeita legislao brasileira, por fora da Conveno de Viena sobre Relaes Diplomticas.

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    Questes 08, 09 e 10 (ESAF) TRF/2000 Para a resposta s questes 08, 09 e 10, correlacione cada uma das letras da coluna da esquerda com o nmero que melhor lhe corresponda na coluna da direita. V. Progressividade. 1. Imunidade revogada. W. Fato gerador. 2. Rendimentos tributveis menos dedues e

    abatimento por dependente. X. Proventos de aposentadoria de idoso. 3. Aquisio de disponibilidade de acrscimo

    patrimonial. Y. Base de clculo. 4. Banco comercial. Z. Obrigado a tributar-se pelo lucro real. 5. Critrio constitucional de observncia

    obrigatria para o legislador do imposto de renda. 08. correta a seguinte correlao: a) v1 b) v2 c) v3 d) v5 e) v4 09. correta a seguinte correlao: a) x5 b) x2 c) x3 d) x4 e) x1 10. correta a seguinte correlao: a) z1 b) z2 c) z4 d) z3 e) z5 Questo 11 - (ESAF) TRF/2003 Assinale as proposies abaixo com F para falsa ou V para verdadeira e, a seguir, indique a opo que contm a seqncia correta. ( ) O fato gerador do imposto sobre a renda a aquisio, de fonte situada no Brasil, da disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou de proventos de qualquer natureza. ( ) So contribuintes do imposto de renda todas as pessoas jurdicas domiciliadas no Pas, sejam quais forem seus fins, nacionalidade ou participantes no capital. ( ) De acordo com a legislao em vigor, so formas de tributao pelo imposto de renda das pessoas jurdicas, a tributao pelo lucro real, a tributao pelo lucro presumido e a tributao pelo lucro arbitrado, podendo o contribuinte livremente optar por uma das duas primeiras, sendo a tributao pelo lucro arbitrado privativa do fisco. a) V, V, F b) F, F, F c) V, F, F d) V, V, V e) F, V, V Questo 12 - (ESAF) TRF/2003 O IPI, de acordo com a Constituio Federal, deve atender a dois princpios: a) no-cumulatividade e progressividade, em funo de o produto ser considerado suprfluo. b) diferenciao de alquotas, em funo dos ttulos dos captulos e posio, e a no-cumulatividade. c) no-cumulatividade e superficialidade. d) seletividade, em funo da essencialidade do produto, e a cumulatividade. e) seletividade, em funo da essencialidade do produto, e a no-cumulatividade.

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    Questo 13 - (ESAF) AFRF/2005

    O campo de incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados abrange: a) todos os produtos relacionados na TIPI. b) todos os produtos relacionados na TIPI, com alquota, mesmo os com alquota zero. c) todos os produtos, exceto aqueles a que corresponde a notao Zero. d) todos os produtos com alquota. e) todos os produtos, mesmo os com alquota zero ou com a notao NT, ainda que no relacionados na TIPI.

    Questo 14 - (ESAF) AFRF/2002

    Assinale a resposta correta. (i) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados estrangeiros? (ii) O campo de incidncia do IPI abrange os produtos com alquota zero? a) (i) Sim, porque para efeito de IPI no h distino em relao procedncia dos bens. (ii) No, porque alquota zero equivale ausncia de alquota. b) (i) Sim, porque se o produto industrializado esse imposto substitui o de importao. (ii) Sim, porque alquota zero no impede que o produto siga o regime geral do imposto. c) (i) Sim. A lei assim o diz. (ii) Sim, porque a lei determina que seu campo de incidncia abrange todos os produtos com alquota. d) (i) No, porque haveria bis in idem, j que sobre eles incide o imposto de importao. (ii) Sim, porque o campo de incidncia desse imposto abrange todos os produtos industrializados. e) (i) No, porque o IPI no um tributo aduaneiro. (ii) No, porque o campo de incidncia advm da Constituio e esta no previu a hiptese.

    Questo 15 - (ESAF) PFN/98

    Inexiste vedao constitucional incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados, nas operaes relativas a a) derivados de petrleo. b) cinescpios. c) minerais do Pas. d) combustveis. e) energia eltrica.

    Questo 16 - (ESAF) TRF/2003

    Para ser caracterizado como tal, o estabelecimento industrial deve a) estar estabelecido em local apropriado, ou seja, na rea industrial do municpio. b) exercer uma, ou mais, das operaes a seguir: transformao, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou recondicionamento e renovao ou restaurao, e que destas operaes resulte produto tributado, ainda que de alquota zero. c) revender produtos industrializados por terceiros, na condio de estabelecimento atacadista. d) somente elaborar produtos com alquota do IPI superior a 0% (zero por cento). e) importar produtos industrializados diretamente do exterior e d sada a tais produtos.

    Questo 17 - (ESAF) AFRF/2003

    Avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opo correta. ( ) Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigveis no se incluem na base de clculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importao de produto de procedncia estrangeira. ( ) A base de clculo do imposto sobre produtos industrializados, em se tratando de produto de procedncia estrangeira apreendido ou abandonado e levado a leilo, o preo da arrematao, acrescido do valor dos demais tributos exigveis na importao regular do produto. ( ) O imposto de importao no integra a base de clculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importao de produto de procedncia estrangeira. a) V, V, F b) V, F, V c) V, V, V d) F, V, F e) F, F, F

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    Questo 18 - (ESAF) AFTM - Natal/2001 Indique, nas opes abaixo, o imposto que dever, obrigatoriamente, ter as caractersticas de seletividade, em funo da essencialidade e de no-cumulatividade. a) Imposto sobre a renda e proventos. b) Imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao. c) Imposto sobre a propriedade de veculos automotores. d) Imposto sobre produtos industrializados. e) Imposto sobre transmisso causa mortis e doao. Questo 19 - (ESAF) TRF/2002.2 A notao NT (no-tributado) aposta diante do cdigo TIPI, constante da Tabela de Incidncia do IPI, implica considerar-se que o produto est: a) imune. b) isento. c) sujeito a pauta de valores. d) fora do campo de incidncia. e) sujeito tributao pelo preo da operao. Questo 20 - (ESAF) AFRF/2005 O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de competncia da Unio, a) ter reduzido seu impacto sobre a aquisio de bens de capital pelo contribuinte do imposto, mediante ato do Poder Executivo. b) poder incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior. c) poder ser seletivo, em funo da essencialidade do produto. d) constitui exceo ao princpio da legalidade, eis que facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites da lei, alterar suas alquotas. e) poder ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao com o montante cobrado nas anteriores. Questo 21 - (ESAF) TRF/2002 Constituio Federal, artigo 153, 3 - O imposto previsto no inciso IV: (Imposto Sobre Produtos Industrializados) I - ser seletivo, em funo da essencialidade do produto; II - ................................... Em face do enunciado, assinale a opo correta. a) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas diferenciais por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo inversa da imprescindibilidade das mercadorias de consumo generalizado. Quanto mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto menores devem ser. b) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas diferenciais por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo direta da imprescindibilidade das mercadorias de consumo generalizado. Quanto menos sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto menores devem ser. c) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas homogneas por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo direta da imprescindibilidade das mercadorias de consumo suprfluo. Quanto mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto maiores devem ser.

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    d) Seletividade quer dizer no-discriminao ou sistema de alquotas homogneas por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo inversa da imprescindibilidade das mercadorias de consumo generalizado. Quanto mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto menores devem ser. e) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas diferenciais por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador constitucional, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo inversa da imprescindibilidade das mercadorias de consumo suprfluo. Quanto mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes menos numerosas, tanto menores devem ser. Questo 22 - (ESAF) AFRF/2002.2 Quanto ao imposto de exportao (IE), avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opo correta. ( ) O imposto incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. ( ) Pelas regras vigentes, o imposto excepcional, pois somente os produtos relacionados esto a ele sujeitos. ( ) O preo, a vista, da mercadoria, FOB ou colocada na fronteira, indicativo do preo normal, que a base de clculo do imposto. a) V, V, V b) V, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) F, V, F Questo 23 - (ESAF) TRF/2002 As normas legais e regulamentares que dispem sobre o Imposto de Exportao prescrevem que: a) o Imposto de Exportao incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. b) a base de clculo do Imposto de Exportao o preo normal que a mercadoria, ou seu similar, alcanaria ao tempo de uma exportao, em uma venda em condies de livre concorrncia no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Conselho de Poltica Aduaneira do Ministrio da Fazenda. c) poder o Ministro do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior reduzir ou elevar a alquota para atender aos objetivos da poltica cambial e do comrcio exterior. d) considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de Exportao na data do efetivo embarque, devidamente comprovada pela exibio do conhecimento de transporte. e) Na administrao do Imposto de Exportao aplicar-se-o supletivamente as normas que regulam a administrao do Imposto sobre Produtos Industrializados. Questo 24 - (ESAF) TRF/2000 Consideram-se nacionalizadas a) as mercadorias estrangeiras importadas a ttulo no definitivo em regime comum de importao, somente aps o regular despacho para consumo, tributadas, ou isentas do imposto de importao. b) as mercadorias estrangeiras importadas a ttulo definitivo, desde que tenham sido despachadas para consumo. c) as mercadorias estrangeiras adquiridas no exterior, excludas as doaes, e tributadas pelo imposto de importao. d) somente as mercadorias estrangeiras despachadas para consumo, tenham ou no sido pagas ao exportador estrangeiro. e) as mercadorias estrangeiras importadas a ttulo definitivo, independentemente de serem despachadas para consumo.

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    Questo 25 - (ESAF) AFRF/2005 Segundo a legislao prpria, considera-se estrangeira(o) e, salvo disposio em contrrio, pode, sobre ela(e), incidir o imposto de importao (salvo se por outra razo seja verificada sua no-incidncia) : a) mercadoria restituda pelo importador estrangeiro, por motivo de modificaes na sistemtica de importao por parte do pas importador. b) mercadoria enviada em consignao e no vendida no exterior no prazo autorizado, quando retorna ao Pas. c) produto devolvido do exterior por motivo de defeito tcnico, para reparo ou substituio. d) mercadoria nacional que retornar ao Pas. e) produto estrangeiro em trnsito aduaneiro de passagem acidentalmente destrudo no Pas. Questo 26 - (ESAF) AFRF/2005 (i) A alquota incidente sobre as importaes de mercadorias entradas em territrio nacional definida pela norma vigente no momento em que se efetivou o registro da declarao apresentada pelo importador repartio alfandegria competente? (ii) O fato gerador do imposto de importao a data da celebrao, no Brasil ou no exterior, do contrato de compra e venda relativo aos produtos importados, ou, se conhecido, o instante em que so embarcadas as mercadorias adquiridas no estrangeiro? (iii) Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo, a norma legal considera como ocorrido o fato gerador do imposto de importao no na data do ingresso nas guas territoriais brasileiras, mas na do registro, na repartio aduaneira, da declarao de importao. a) Sim, sim, sim. b) Sim, no, sim. c) No, sim, no. d) No, sim, sim. e) No, no, sim. Questo 27 - (ESAF) AFRF/2009 Com relao ao imposto sobre importao de produtos estrangeiros, assinale a opo incorreta. a) Somente se deve considerar entrada e importada aquela mercadoria estrangeira que ingressa no territrio nacional para uso comercial ou industrial e consumo, no aquela em trnsito, destinada a outro pas. b) A Constituio Federal outorga Unio a competncia para institu-lo, vale dizer, concede a este ente poltico a possibilidade de instituir imposto sobre a entrada no territrio nacional, para incorporao economia interna, de bem destinado ou no ao comrcio, produzido pela natureza ou pela ao humana, fora do territrio nacional. c) A simples entrada em territrio nacional de um quadro para exposio temporria num museu ou de uma mquina para exposio em feira, destinados a retornar ao pas de origem, no configuram importao, e, por conseguinte no constituem fato gerador. d) Ter suas alquotas graduadas de acordo com o grau de essencialidade do produto, de modo a se tributar com alquotas mais elevadas os produtos considerados suprfluos, e com alquotas inferiores os produtos tidos como essenciais. e) Possui carter nitidamente extrafiscal, tanto que a Constituio Federal faculta ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, alterar suas alquotas, j que sua arrecadao no possui objetivo exclusivo de abastecer os cofres pblicos, mas tambm a conjugao de outros interesses que interferem no direcionamento da atividade impositiva polticos, sociais e econmicos, por exemplo.

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    Questo 28 - (ESAF) AFRF/2002

    Relativamente ao Imposto Territorial Rural (ITR), avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opo correta. ( )Como regra, o ITR incide inclusive sobre o imvel declarado de interesse social para fins de reforma agrria. ( )Segundo a interpretao legal, imvel rural de rea inferior a 30 hectares, independentemente do local onde se encontre, considerada pequena propriedade, imune ao imposto. ( ) O posseiro do imvel estranho relao jurdica relativa ao ITR, pois o contribuinte do imposto o titular do domnio til ou o proprietrio. a) V, V, V. b) V, V, F. c) V, F, F. d) F, F, F. e) F, V, F.

    Questo 29 - (ESAF) AFRF/2002

    Avalie as afirmaes abaixo e marque a opo que corresponda, na devida ordem, ao acerto ou erro de cada uma (V ou F, respectivamente). (i) Sobre o imvel declarado de interesse social para fins de reforma agrria deixa ipso facto de incidir o imposto territorial rural (ITR). (ii) Um imvel de 100 hectares, localizado na Amaznia Ocidental, considerado pequena gleba rural para fins de no-incidncia (imunidade) do ITR, se presentes as demais condies. (iii) Competem ao INCRA s atividades de arrecadao, tributao e fiscalizao do ITR. a) V, V, V. b) V, V, F. c) F, V, F. d) F, F, F. e) F, F, V.

    Questo 30 - (ESAF) AFRF/2009

    Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opo adequada s suas respostas: I. as operaes de cmbio constituem fato gerador do IOF imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios; II. o cmbio traz um comrcio de dinheiro, no qual este se torne mercadoria e, como tal, tem custo e preo; III. operaes de cmbio so negcios jurdicos de compra e venda de moeda estrangeira ou nacional, ou, ainda, os negcios jurdicos consistentes na entrega de uma determinada moeda a algum em contrapartida de outra moeda recebida. a) Somente o item I est correto. b) Esto corretos somente os itens I e II. c) Esto corretos somente os itens I e III. d) Todos os itens esto corretos. e) Todos os itens esto errados.

    Questo 31 - (ESAF) PFN/2003

    Nos termos do Cdigo Tributrio Nacional, constitui base de clculo do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, entre outras hipteses: a) Quanto s operaes de seguro, o montante do valor contratado que a seguradora dever pagar ao segurado na hiptese de ocorrncia de sinistro. b) Quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, na emisso, o valor nominal do ttulo menos o desgio, se houver. c) Quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, na transmisso, o preo ou o valor nominal, ou o valor da cotao em Bolsa, conforme determinar decreto do Poder Executivo. d) Quanto s operaes de cmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto disposio. e) Quanto s operaes de crdito, o montante da obrigao, exclusive os juros.

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    Questo 32 - (ESAF) PFN/2003

    Estabelece a Constituio Federal que ao ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, aplicvel o seguinte tratamento quanto sua tributao e transferncia da correspondente arrecadao: a) sem prejuzo da incidncia de outros impostos discriminados na Constituio, sujeita-se incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre a renda e proventos de qualquer natureza, relativamente aos ganhos obtidos em operaes tributveis, assegurada a transferncia de vinte e trs e meio por cento do produto da arrecadao do tributo para os Estados e o Distrito Federal e de igual percentual para os Municpios. b) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de origem, e a alquota mnima do tributo ser de um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme a origem, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de origem. c) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de origem, e a alquota mxima do tributo ser de um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme a origem, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de origem. d) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de destino, no podendo a alquota mnima ser inferior a um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme o destino, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de destino. e) sujeita-se incidncia dos impostos discriminados na Constituio, de competncia da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, observados os correspondentes fatos geradores, bases de clculo e contribuintes definidos em normas infraconstitucionais apropriadas, assegurada a transferncia, nos termos e percentuais estabelecidos na Constituio, de parte do produto da arrecadao dos impostos federais para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios e, de parte do produto da arrecadao do correspondente imposto estadual, para os Municpios.

    Questo 33 - (ESAF) Fiscal de Rendas - RJ/2010

    Sobre os tributos de competncia da Unio, incorreto afirmar que: a) relativamente ao imposto sobre produtos industrializados, facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em decreto, alterar as respectivas alquotas. b) o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza ser informado pelos critrios de generalidade, universalidade e progressividade, na forma da lei. c) o imposto sobre propriedade territorial rural no incidir sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietrio que no possua outro imvel. d) compete exclusivamente Unio instituir contribuies sociais e de interveno no domnio econmico. e) compete Unio instituir contribuio, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefcio destes, do regime previdencirio prprio a eles.

    Questo 34 - (ESAF) TRF/2002.2

    Assinale a opo correta. a) A generalidade, a universalidade e progressividade so caractersticas constitucionais dos impostos da Unio. b) O Imposto sobre Produtos Industrializados deve ser no-cumulativo em funo da essencialidade dos produtos. c) O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural deve ter sua base de clculo e alquotas fixadas de forma a desestimular a manuteno de propriedades improdutivas. d) A instituio do Imposto sobre grandes fortunas depender de lei complementar e de resoluo do Senado, fixando as alquotas mnima e mxima. e) O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou ativo cambial, sujeita-se apenas a um imposto de competncia da Unio, devido na operao de origem.

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    Questo 35 - (ESAF) ATA-MF/2009 A respeito da natureza jurdica da contribuio social, analise as assertivas abaixo relativas s espcies tributrias, indicando a correta. a) Imposto. b) Taxa. c) Contribuio Parafiscal. d) Emprstimo Compulsrio. e) Contribuio de Melhoria. Questo 36 - (ESAF) PFN/2007 Contribuio previdenciria classifica-se como a) contribuio de interveno no domnio econmico. b) taxa vinculada prestao de benefcios previdencirios de natureza continuada. c) contribuio corporativa. d) contribuio social. e) contribuio de seguridade vinculada ao tesouro da Unio, em razo da universalidade de cobertura e de atendimento. Questo 37 - (ESAF) PFN/98 (i) Entidades no estatais, como o SENAI e o SENAC, podem ter o poder de tributar, desde que a lei o conceda? (ii) A COFINS contribuio para o financiamento da seguridade social , segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, um tributo? (iii) A contribuio social sobre o lucro uma contribuio para a seguridade social? Marque, entre as opes abaixo, a que responde corretamente, e na devida seqncia, aos trs quesitos acima. a) Sim, sim, sim. b) Sim, no, sim. c) No, sim, sim. d) No, no, sim e) No, no, no.

    Questo 38 - (ESAF) ATA-MF/2009 A respeito das contribuies sociais, correto afirmar que: a) a contribuio do empregador incide s sobre a folha de salrios. b) a contribuio da empresa pode ser feita em funo do tipo de produto que ela vende. c) o trabalhador no contribui para a Seguridade Social. d) os concursos de prognsticos no esto sujeitos incidncia de contribuies sociais. e) pode haver incidncia de contribuio social sobre a importao de bens do exterior. Questo 39 - (ESAF) ATA-MF/2009 Alm das inmeras contribuies sociais institudas no texto da Constituio Federal, h possibilidade de instituio de novas espcies de contribuio social? Assinale a assertiva que responde incorretamente pergunta formulada. a) Pode haver contribuio social com o mesmo fato gerador de outra j existente. b) O rol de contribuies sociais no taxativo. c) H previso constitucional de competncia residual. d) A diversidade da base de financiamento permite outras contribuies sociais. e) A Unio pode instituir outras contribuies sociais.

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    Questo 40 - (ESAF) AFRF/2005 Sobre as contribuies para a seguridade social (art. 195 da Constituio), podemos afirmar que a) nenhum benefcio ou servio da seguridade social poder ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio, parcial ou total. b) as contribuies do empregador sobre a folha de salrios no podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas em razo da atividade econmica a que se dedique a empresa. c) as receitas dos estados, do Distrito Federal e dos municpios destinadas seguridade social integraro o oramento da Unio. d) so isentas de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas pelo Poder Executivo. e) somente podero ser exigidas aps decorridos noventa dias da data da publicao da lei que as houver institudo ou modificado. Questo 41 - (ESAF) AFRF/2003 Responda com base na Constituio Federal. vedado que as contribuies sociais para a seguridade social tenham base de clculo prpria de impostos? Incide contribuio social para a seguridade social sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social? As contribuies sociais para a seguridade social sobre a folha de salrios, a receita ou o faturamento de pessoas jurdicas podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da atividade econmica ou da utilizao intensiva de mo-de-obra? a) Sim, no, no. b) Sim, sim, sim. c) Sim, sim, no. d) No, no, sim. e) No, sim, sim. Questo 42 - (ESAF) ATA-MF/2009 A respeito da base de clculo e contribuintes das contribuies sociais, analise as assertivas abaixo, assinalando a incorreta. a) Remunerao paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas fsicas a seu servio, mesmo sem vnculo empregatcio EMPRESA. b) Receita bruta decorrente dos espetculos desportivos de que participem em todo territrio nacional PRODUTOR RURAL PESSOA JURDICA. c) Incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercializao da produo rural SEGURADO ESPECIAL. d) Salrio de contribuio dos empregados domsticos a seu servio EMPREGADORES DOMSTICOS. e) Incidentes sobre seu salrio de contribuio TRABALHADORES. Questo 43 - (ESAF) PFN/98 Alquota da contribuio sobre lucro lquido, majorado por medida provisria convertida em lei posteriormente, pode ser aplicada a) aps decorridos noventa dias da publicao da lei. b) a partir de 10 de janeiro do ano subseqente ao da publicao da lei. c) aps decorridos noventa dias da publicao da medida provisria. d) a partir de 10 de janeiro do ano subseqente ao da publicao da medida provisria. e) aps decorridos noventa dias da sano da lei.

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    Questo 44 - (ESAF) AFRF/2009 Sobre a Contribuio Social para o Lucro Lquido (CSLL), instituda pela Lei n. 7.689/88, julgue os itens abaixo, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opo adequada s suas respostas: I. a sua base de clculo a mesma do imposto de renda das pessoas fsicas, sendo que as dedues e compensaes admissveis para a apurao de um correspondem quelas admitidas para fins de apurao da base de clculo do outro; II. a sua base de clculo o valor do resultado do exerccio antes da proviso para o imposto de renda; III. a CSLL poder incidir sobre o resultado presumido ou arbitrado, quando tal seja o regime de apurao a que a pessoa jurdica se submete relativamente ao imposto de renda. a) Esto corretos os itens I e II. b) Esto corretos os itens I e III. c) Esto corretos os itens II e III. d) Todos os itens esto corretos. e) Todos os itens esto errados. Questo 45 - (ESAF) AFRF-TI/2005 Sobre as contribuies sociais (art. 149 da Constituio Federal), errneo afirmar-se, haver previso de que a) podero ter alquotas ad valorem ou especficas. b) incidiro, tambm sobre a importao de produtos estrangeiros ou servios. c) incidiro, em todos os casos, uma nica vez. d) podero ter por base, entre outras, o faturamento e a receita bruta. e) no incidiro sobre as receitas decorrentes de exportao. Questo 46 - (ESAF) AFRF/2005 Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opo que contenha a exata seqncia. ( ) legtima a cobrana da COFINS e do PIS sobre as operaes relativas energia eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas. ( ) A Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a incidncia no-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurdica, independentemente de sua denominao ou classificao contbil. ( ) Foram institudas a Contribuio para o PIS/PASEP Importao e a Contribuio para a COFINS, devida pelo importador de bens estrangeiros ou servios do exterior. a) V, V, F. b) F, V, F. c) V, F, F. d) F, F, F. e) V, V, V.

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    Questo 47 - (ESAF) AFRF/2009 Segundo o art. 195, caput, da Constituio Federal, a seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das contribuies sociais que enumera. Sobre estas, incorreto afirmar que: a) ao afirmar que o financiamento da seguridade social se dar por toda a sociedade, revela-se o carter solidrio de tal financiamento. Todavia, as pessoas fsicas e jurdicas somente podem ser chamadas ao custeio em razo da relevncia social da seguridade se tiverem relao direta com os segurados ou se forem, necessariamente, destinatrias de benefcios. b) a solidariedade no autoriza a cobrana de tributo sem lei, no autoriza exigncia de quem no tenha sido indicado por lei como sujeito passivo de obrigao tributria, e no autoriza que seja desconsiderada a legalidade estrita que condiciona o exerccio vlido da competncia relativamente a quaisquer tributos. c) as contribuies de seguridade social, sendo tributos, submetem-se s normas referentes s limitaes do poder de tributar, contidas no art. 150 da Constituio Federal, com exceo da anterioridade geral, em face da norma especial contida no art. 195, 6 (anterioridade nonagesimal), especialmente concebida para o condicionamento da instituio de contribuies de seguridade social. d) para a instituio de contribuies ordinrias (nominadas) de seguridade social, quais sejam, as j previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituio, basta a via legislativa da lei ordinria, consoante o entendimento pacificado do Supremo Tribunal Federal. e) as entidades beneficentes de assistncia social gozam de imunidade das contribuies para a seguridade social. Questo 48 - (ESAF) PFN/2004 Considerado o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, assinale a resposta que completa corretamente a assertiva. A alquota de contribuio social destinada ao financiamento da Seguridade Social, majorada por medida provisria que tenha sido editada na primeira metade do exerccio financeiro, objeto de reedio e converso em Lei, poder ser exigida ... a) depois de decorridos noventa dias da data da publicao da Lei resultante da converso. b) depois de decorridos noventa dias da data da publicao da medida provisria originria. c) depois de decorridos noventa dias da data da reedio da medida provisria. d) no prximo exerccio financeiro. e) depois de decorridos noventa dias do incio do prximo exerccio financeiro.

    GABARITO

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15

    B D C E B D A D E C B E B C B

    16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

    B E D D D A A A E D B D B C D

    31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45

    D B A E C D C E A E D B C C C

    46 47 48

    E A B

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    QUESTES COMENTADAS

    Aula 02: Tributos de competncia da Unio.

    Questo 01 - (ESAF) Auditor TCE - PR/2003 Em relao ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incorreto afirmar que, nos termos do Cdigo Tributrio Nacional: a) A incidncia do imposto independe da denominao da receita ou do rendimento, da localizao, condio jurdica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepo. b) Na hiptese de receitas ou rendimentos tributveis, oriundos do exterior, facultado ao Poder Executivo estabelecer, mediante decreto, as condies e o momento em que se dar sua disponibilidade, para fins de incidncia do imposto. c) A base de clculo do imposto o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributveis. d) Contribuinte do imposto o titular de disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou de proventos de qualquer natureza, sem prejuzo de a lei atribuir essa condio ao possuidor, a qualquer ttulo, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributveis. e) A lei pode atribuir fonte pagadora da renda ou dos proventos tributveis a condio de responsvel pelo imposto cuja reteno e recolhimento lhe caibam.

    Comentrios

    Devemos perceber, de incio, que estamos diante de uma

    questo vinculada. Isso porque o prprio enunciado pede que se

    responda nos termos do Cdigo Tributrio Nacional. Logo, ficamos

    restritos literalidade do CTN. Vejamos:

    Alternativa A Correta. Corresponde descrio do 1, do art. 43

    do CTN, segundo o qual a incidncia do imposto independe da

    denominao da receita ou do rendimento, da localizao, condio

    jurdica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de

    percepo.

    Alternativa B Prev o 2, do art. 43 do CTN que, na hiptese de

    receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecer as

    condies e o momento em que se dar sua disponibilidade, para fins

    de incidncia do imposto de renda. Assim, no pode o Poder

    Executivo, por meio de ato infralegal, estabelecer estas condies.

    Alternativa errada.

    Alternativa C Alternativa correta. Corresponde literalidade do art.

    44 do CTN, segundo o qual a base de clculo do imposto o

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    montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos

    tributveis.

    Alternativa D Segundo art. 45 do CTN, contribuinte do imposto o

    titular da disponibilidade, sem prejuzo de atribuir a lei essa condio

    ao possuidor, a qualquer ttulo, dos bens produtores de renda ou dos

    proventos tributveis. Alternativa correta.

    Alternativa E Item correto. Transcrio do pargrafo nico do art.

    45 do CTN, o qual determina que a lei pode atribuir fonte pagadora

    da renda ou dos proventos tributveis a condio de responsvel pelo

    imposto cuja reteno e recolhimento lhe caibam.

    Gabarito: B.

    Questo 02 (ESAF) TRF/2003 Assinale as proposies abaixo com F para falsa ou V para verdadeira e, a seguir, indique a opo que contm a seqncia correta. ( ) O critrio da progressividade do imposto de renda est sintonizado com a capacidade econmica do contribuinte e observa o carter pessoal previsto na Constituio. ( ) O princpio constitucional da anterioridade significa que a lei tributria no se aplica aos fatos geradores anteriores sua publicao. ( ) Em atendimento s normas constitucionais relativas aos impostos de competncia da Unio, para fins de incidncia do imposto de renda, devem ser deduzidos da renda recebida todos os valores pagos, necessrios sua percepo, atendendo-se, assim, o princpio da no-cumulatividade. a) V, F, V b) V, V, F c) F, V, V d) V, F, F e) F, F, V

    Comentrios

    Item I O princpio da capacidade contributiva est previsto no art.

    145, 1, da CF. De acordo com este princpio, sempre que possvel, os

    impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a

    capacidade econmica do contribuinte, facultado administrao

    tributria, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos,

    identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o

    patrimnio, os rendimentos e as atividades econmicas do

    contribuinte. A progressividade aplicada quando as alquotas

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    aumentam medida que aumenta tambm a base de clculo. Desse

    modo, se tributa de forma mais gravosa quanto maior a manifestao

    de riqueza do contribuinte, conferindo carter pessoal. o que ocorre

    com o imposto sobre a renda. Item verdadeiro.

    Item II Esta definio corresponde ao princpio da irretroatividade e

    no ao da anterioridade. Item falso.

    Item III Estudamos na Contabilidade que, na apurao do resultado

    do exerccio, as empresas deduzem das receitas auferidas aquelas

    despesas vinculadas percepo dos rendimentos, chegando-se ao

    lucro (base de clculo do imposto de renda) ou prejuzo. No entanto,

    esta deduo no guarda relao com o princpio da no-

    cumulatividade. Segundo este princpio, deve ser compensado o que

    for devido em cada operao com o montante cobrado nas anteriores.

    Aplica-se, obrigatoriamente, ao ICMS e ao IPI e, a depender do

    regime ao PIS e COFINS. No entanto, no tem aplicao ao imposto

    de renda. Item incorreto.

    Gabarito: D.

    Questo 03 - (ESAF) TRF/2002.2 Entre as formas de tributao pelo Imposto de Renda Pessoa Jurdica previstas na legislao, no se inclui: a) a tributao pelo lucro presumido. b) a tributao pelo lucro arbitrado. c) a tributao pelo lucro bruto. d) a tributao pelo lucro real. e) o pagamento mensal unificado de impostos e contribuies federais (SIMPLES).

    Comentrios

    Dispe o art. 44 do CTN que a base de clculo do imposto o

    montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos

    tributveis. Em consonncia, estabelece o Regulamento do Imposto

    de Renda (RIR/99), em seu art. 219: a base de clculo do imposto,

    determinada segundo a lei vigente na data de ocorrncia do fato

    gerador, o lucro real (Subttulo III), presumido (Subttulo IV) ou

    arbitrado (Subttulo V), correspondente ao perodo de apurao. No

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    ocorre, portanto, a tributao com base o lucro bruto. No podemos

    confundir lucro bruto com receita bruta. A tributao pelo lucro

    presumido ocorre com base na receita bruta auferida pela empresa,

    que apresenta conceito contbil diferente do lucro bruto. Gabarito: C.

    Uma ressalva deve ser feita alternativa E. O SIMPLES no

    considerada uma forma de tributao do IRPJ prevista no

    Regulamento do Imposto de Renda, mas um tratamento diferenciado

    conferido s microempresas e empresas de pequeno porte que, uma

    vez optando, recolhem de forma unificada impostos e contribuies,

    entre eles o IRPJ. poca da prova estava em vigor o SIMPLES

    FEDERAL, que previa o recolhimento unificado obrigatrio apenas para

    os tributos federais. Atualmente, est em vigor o SIMPLES NACIONAL,

    no qual passaram a compor o recolhimento obrigatrio o ICMS e o ISS

    para as empresas optantes pelo regime.

    Questo 04 - (ESAF) TTN/98 Assinale a opo incorreta. No que diz respeito ao Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, pode-se afirmar que a) deve ser progressivo, aumentando a alquota medida que se eleva a base de clculo. b) deve obedecer aos critrios da universalidade e da generalidade. c) deve obedecer aos princpios da capacidade contributiva, irretroatividade e anterioridade, entre outras. d) no pode ter suas alquotas alteradas pelo Poder Executivo. e) no pode prever hipteses de iseno, sob pena de violar-se o princpio da igualdade.

    Comentrios

    Alternativa A - Segundo o art. 153, 2, I, da CF/88, o imposto sobre

    renda ser informado pelos critrios da generalidade, da

    universalidade e da progressividade, na forma da lei. A

    progressividade aplicada quando as alquotas aumentam medida

    que aumenta tambm a base de clculo. Dessa forma, se tributa de

    forma mais gravosa quanto maior a manifestao de riqueza do

    contribuinte, conferindo carter pessoal. o que ocorre com o

    imposto sobre a renda. Alternativa correta.

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    Alternativa B Conforme comentado na alternativa anterior, segundo

    o art. 153, 2, I, da CF/88, o imposto sobre a renda ser informado

    pelos critrios da generalidade, da universalidade e da

    progressividade, na forma da lei. Correta a alternativa.

    Alternativa C - O princpio da capacidade contributiva est previsto no

    art. 145, 1, da CF. Segundo este princpio, Sempre que possvel, os

    impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a

    capacidade econmica do contribuinte. O princpio da irretroatividade

    est previsto no art. 150, III, a, da CF, e tem aplicao obrigatria a

    todos os tributos. J o princpio da anterioridade est previsto no art.

    150, III, b, da CF, e tem aplicao obrigatria para o IR. O imposto

    figura como exceo apenas ao princpio da anterioridade

    nonagesimal, previsto no art. 150, III, c. Alternativa correta.

    Alternativa D O imposto de renda no figura como exceo ao

    princpio tributrio da legalidade, previsto no art. 150, I, da CF/88.

    Alternativa E O ente competente para instituir um tributo, detm a

    competncia para conceder isenes, nos limites da lei e da prpria

    Constituio Federal. As isenes concedidas devem ser analisadas

    caso a caso, a fim de verificar se houve ou no ofensa ao princpio da

    isonomia. A fim de serem vlidas devem adotar critrios razoveis

    para a concesso da iseno. Dessa forma, no se pode afirmar

    genericamente que a concesso de iseno ofende o princpio da

    isonomia. Na legislao do imposto de renda, temos vrias hipteses

    de iseno, como, por exemplo, os rendimentos auferidos em contas

    de depsitos de poupana. Item errado.

    Gabarito: E.

    Questo 05 - (ESAF) TRF/2000 (I) Quando o contribuinte no mantiver escriturao na forma das leis comerciais e fiscais, a que estiver obrigado, e deixar de elaborar as demonstraes financeiras exigidas pela legislao fiscal, ser ele tributado obrigatoriamente pelo lucro _______________. (II) Quando conhecida a receita bruta e desde que ocorridas as hipteses previstas para o clculo do tributo pela modalidade prevista em lei para as hipteses do enunciado (I), somente ______________ poder calcular o imposto

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    com base naquela modalidade. As lacunas acima so corretamente preenchidas, respectivamente, com as seguintes expresses: a) real o fisco b) arbitrado o fisco ou o prprio contribuinte c) presumido o prprio contribuinte d) apurado o fisco e) real o prprio contribuinte

    Comentrios

    O Decreto 3.000, de 26 de maro de 1999 (Regulamento do

    Imposto de Renda RIR/99), estabelece em seu art. 530, I, que se o

    contribuinte, obrigado tributao com base no lucro real, no

    mantiver escriturao na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar

    de elaborar as demonstraes financeiras exigidas pela legislao

    fiscal ser tributado pelo lucro arbitrado. O lucro arbitrado

    corresponde ao lucro presumido majorado em 20%, nos termos do

    art. 532 do RIR/99. O arbitramento normalmente efetuado pelo

    fisco, mas o art. 531 prev, para a hiptese descrita no item I o

    arbitramento pelo contribuinte.

    Gabarito: B.

    Questo 06 - (ESAF) TRF/2002 A base de clculo do imposto de renda, correspondente ao perodo de apurao, determinada segundo a lei vigente na data da ocorrncia do fato gerador, pelo: a) lucro real; lucro diferido; lucro determinado. b) lucro real; lucro presumido; lucro efetivo. c) lucro real; lucro diferido; lucro efetivo. d) lucro real; lucro presumido; lucro arbitrado. e) lucro real; lucro presumido; lucro diferido.

    Comentrios

    Como vimos em questes anteriores, a base de clculo do

    imposto sobre a renda est prevista no art. 44 do CTN:

    Art. 44. A base de clculo do imposto o montante real,

    arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributveis.

    Gabarito: D.

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    Questo 07 - (ESAF) AFRF/2002 Relativamente ao imposto de renda, assinale a afirmao correta. a) A Constituio determina que o imposto de renda seja informado pelo critrio de que aquele que ganhe mais dever pagar de imposto uma proporo maior do que aquele que ganhe menos. b) A renda e os proventos de qualquer natureza percebidos no Pas por residentes ou domiciliados no exterior ou a eles equiparados no esto sujeitos ao imposto em razo do princpio da extraterritorialidade. c) No caso de rendimentos percebidos em dinheiro a ttulo de alimentos ou penses em cumprimento de acordo homologado judicialmente ou deciso judicial, inclusive alimentos provisionais ou provisrios, verificando-se a incapacidade civil do alimentado, no h incidncia do imposto. d) Em razo do princpio da universalidade da tributao, a ajuda de custo destinada a atender s despesas com transporte, frete e locomoo do beneficiado e seus familiares, em caso de remoo de um municpio para outro, est sujeita ao imposto. e) A tributao dos rendimentos recebidos por residentes ou domiciliados no Brasil que prestem servios a embaixadas, reparties consulares, misses diplomticas ou tcnicas no est sujeita legislao brasileira, por fora da Conveno de Viena sobre Relaes Diplomticas.

    Comentrios

    Alternativa A - A progressividade consiste na aplicao de alquotas

    mais elevadas para as maiores bases de clculo. Dessa forma, se

    tributa de forma mais gravosa quanto maior a manifestao de

    riqueza do contribuinte. Vamos comparar atravs de exemplos:

    Imaginemos que um Municpio qualquer tribute a prestao de

    determinado servio alquota de 5%. Suponha duas prestaes de

    servios, uma no valor de R$10.000,00 e outra no valor de

    R$25.000,00. No primeiro caso, o valor do ISS devido de R$500,00

    (5% de 10.000). J o segundo contribuinte pagar R$1.250,00 (5%

    de 25.000). No entanto, apesar de valores diferentes, os dois

    contribuintes pagam o mesmo percentual de imposto: 5%, ou seja,

    foram tributados de forma proporcional.

    J o IR, apresenta alquotas progressivas medida que

    aumenta a base de clculo. Imagine duas pessoas fsicas, sem

    dependentes ou despesas a deduzir, a primeira com rendimento anual

    de R$30.000 e a segunda de R$50.000. Temos a seguinte tabela

    progressiva para o exerccio 2012:

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    Base de clculo anual em R$ Alquota %

    Parcela a deduzir do imposto em R$

    At 18.799,32 - - De 18.799,33 at 28.174,20 7,5 1.409,95 De 28.174,21 at 37.566,12 15,0 3.523,01 De 37.566,13 at 46.939,56 22,5

    6.340,47

    Acima de 46.939,56 27,5 8.687,45

    Assim, o primeiro contribuinte estar na terceira faixa de renda,

    cuja alquota de R$ 15%, com a deduo de 3.523,01:

    30.000 x 15% = 4.500 - 3.523,01 = imposto devido R$ 976,99

    O segundo contribuinte est na ltima faixa, cuja alquota de

    27,5%, com deduo de 8.687,45:

    50.000 x 27,5% = 13.750 8.687,45 = imposto devido R$ 5.062,25

    Perceba que o primeiro contribuinte pagou efetivamente 3,26%

    sobe o seu rendimento. J o segundo pagou 10,12%.

    Isso ocorre porque nos tributos progressivos, para bases de

    clculos maiores, se paga proporcionalmente mais, diferente do ISS,

    no qual a proporo sempre a mesma (5%). Alternativa correta.

    Alternativa B O 1, do art. 43 do CTN determina que a incidncia

    do imposto independe da denominao da receita ou do rendimento,

    da localizao, condio jurdica ou nacionalidade da fonte, da origem

    e da forma de percepo. No pargrafo seguinte, o mesmo artigo

    prev que, na hiptese de receita ou de rendimento oriundos do

    exterior, a lei estabelecer as condies e o momento em que se dar

    sua disponibilidade, para fins de incidncia do imposto de renda.

    Alternativa errada.

    Alternativa C Alternativa incorreta. O Cdigo Tributrio Nacional, em

    seu art. 126, I, prev que a capacidade tributria passiva independe

    da capacidade civil das pessoas naturais. Assim, a incapacidade civil

    do alimentado no obsta a incidncia do imposto de renda.

    Nesse sentido, o Regulamento do Imposto de Renda estabelece

    em seu art. 5:

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    Art. 5 No caso de rendimentos percebidos em dinheiro a

    ttulo de alimentos ou penses em cumprimento de acordo

    homologado judicialmente ou deciso judicial, inclusive

    alimentos provisionais ou provisrios, verificando-se a

    incapacidade civil do alimentado, a tributao far-se- em seu

    nome pelo tutor, curador ou responsvel por sua guarda

    (Decreto-Lei n 1.301, de 1973, arts. 3, 1, e 4).

    Pargrafo nico. Opcionalmente, o responsvel pela

    manuteno do alimentado poder consider-lo seu

    dependente, incluindo os rendimentos deste em sua declarao

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 35, incisos III a V, e VII).

    Alternativa D Alternativa errada. Preceitua o RIR/99:

    Art. 39. No entraro no cmputo do rendimento bruto:

    I - a ajuda de custo destinada a atender s despesas com

    transporte, frete e locomoo do beneficiado e seus familiares,

    em caso de remoo de um municpio para outro, sujeita

    comprovao posterior pelo contribuinte (Lei n 7.713, de 1988, art.

    6, inciso XX).

    Alternativa E Item errado. Nos termos do art. art. 106 do RIR est

    sujeita ao pagamento mensal do imposto a pessoa fsica que receber

    de outra pessoa fsica, ou de fontes situadas no exterior, rendimentos

    que no tenham sido tributados na fonte, no Pas, tais como os

    rendimentos recebidos por residentes ou domiciliados no Brasil que

    prestem servios a embaixadas, reparties consulares, misses

    diplomticas ou tcnicas ou a organismos internacionais de que o

    Brasil faa parte.

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    Questes 08, 09 e 10 (ESAF) TRF/2000 Para a resposta s questes 08, 09 e 10, correlacione cada uma das letras da coluna da esquerda com o nmero que melhor lhe corresponda na coluna da direita. V. Progressividade. 1. Imunidade revogada. W. Fato gerador. 2. Rendimentos tributveis menos dedues

    e abatimento por dependente. X. Proventos de aposentadoria de idoso.

    3. Aquisio de disponibilidade de acrscimo patrimonial.

    Y. Base de clculo. 4. Banco comercial. Z. Obrigado a tributar-se pelo lucro real.

    5. Critrio constitucional de observncia obrigatria para o legislador do imposto de renda.

    08. correta a seguinte correlao: a) v1 b) v2 c) v3 d) v5 e) v4 Comentrios

    Aqui est sendo pedido qual item da segunda coluna

    corresponde ao item V, da primeira.

    Como vimos, a progressividade aplicada quando as alquotas

    aumentam medida que aumenta tambm a base de clculo. Nos

    termos do art. 153, 2, I, da CF/88, de observncia obrigatria

    para o imposto de renda. Gabarito: D.

    09. correta a seguinte correlao: a) x5 b) x2 c) x3 d) x4 e) x1

    Comentrios

    Aqui est sendo pedido qual item da segunda coluna

    corresponde ao item X, da primeira.

    Com o advento da EC 20/98, foi revogada a imunidade de

    provento de aposentadoria e penso de idoso. Gabarito: E.

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    10. correta a seguinte correlao: a) z1 b) z2 c) z4 d) z3 e) z5

    Comentrios

    Aqui est sendo pedido qual item da segunda coluna

    corresponde ao item Z, da primeira.

    A partir de 1999 esto obrigadas apurao do Lucro Real as

    pessoas jurdicas (Lei 9.718/1998, art. 14): cujas atividades sejam

    de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de

    desenvolvimento, caixas econmicas, sociedades de crdito,

    financiamento e investimento, sociedades de crdito imobilirio,

    sociedades corretoras de ttulos, valores mobilirios e cmbio,

    distribuidora de ttulos e valores mobilirios, empresas de

    arrendamento mercantil, cooperativas de crdito, empresas de

    seguros privados e de capitalizao e entidades de previdncia

    privada aberta. Gabarito: C.

    Questo 11 - (ESAF) TRF/2003 Assinale as proposies abaixo com F para falsa ou V para verdadeira e, a seguir, indique a opo que contm a seqncia correta. ( ) O fato gerador do imposto sobre a renda a aquisio, de fonte situada no Brasil, da disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou de proventos de qualquer natureza. ( ) So contribuintes do imposto de renda todas as pessoas jurdicas domiciliadas no Pas, sejam quais forem seus fins, nacionalidade ou participantes no capital. ( ) De acordo com a legislao em vigor, so formas de tributao pelo imposto de renda das pessoas jurdicas, a tributao pelo lucro real, a tributao pelo lucro presumido e a tributao pelo lucro arbitrado, podendo o contribuinte livremente optar por uma das duas primeiras, sendo a tributao pelo lucro arbitrado privativa do fisco. a) V, V, F b) F, F, F c) V, F, F d) V, V, V e) F, V, V

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    Comentrios

    Item I - O 1, do art. 43 do CTN, determina que a incidncia do

    imposto independe da denominao da receita ou do rendimento, da

    localizao, condio jurdica ou nacionalidade da fonte, da origem e

    da forma de percepo. No pargrafo seguinte, o mesmo artigo prev

    que, na hiptese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a

    lei estabelecer as condies e o momento em que se dar sua

    disponibilidade, para fins de incidncia do imposto de renda. Item

    falso.

    Item II - O art. 147 do RIR/99 estabelece que consideram-se pessoas

    jurdicas, para efeito do disposto no inciso I do artigo anterior as

    pessoas jurdicas de direito privado domiciliadas no Pas, sejam quais

    forem seus fins, nacionalidade ou participantes no capital. Logo, as

    pessoas jurdicas de direito pblico no so contribuintes do imposto.

    Item falso.

    Item III - Dispe o art. 44 do CTN que a base de clculo do imposto

    o montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos

    tributveis. Em consonncia, estabelece o Regulamento do Imposto

    de Renda (RIR/99), em seu art. 219: a base de clculo do imposto,

    determinada segundo a lei vigente na data de ocorrncia do fato

    gerador, o lucro real (Subttulo III), presumido (Subttulo IV) ou

    arbitrado (Subttulo V), correspondente ao perodo de apurao. O

    arbitramento normalmente efetuado pelo fisco, mas o art. 531

    prev para a hiptese descrita no item II o arbitramento pelo

    contribuinte. Vimos, ainda, na questo anterior que h determinados

    contribuintes obrigados a apurar o IR com base no lucro real. Logo,

    no podemos afirmar que o contribuinte pode optar livremente. Item

    falso.

    Gabarito: B.

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    Questo 12 - (ESAF) TRF/2003 O IPI, de acordo com a Constituio Federal, deve atender a dois princpios: a) no-cumulatividade e progressividade, em funo de o produto ser considerado suprfluo. b) diferenciao de alquotas, em funo dos ttulos dos captulos e posio, e a no-cumulatividade. c) no-cumulatividade e superficialidade. d) seletividade, em funo da essencialidade do produto, e a cumulatividade. e) seletividade, em funo da essencialidade do produto, e a no-cumulatividade.

    Comentrios

    O IPI est sujeito ao princpio da no-cumulatividade e da

    seletividade, nos termos do art. 153, 3, I e II, da CF/88:

    I - ser seletivo, em funo da essencialidade do produto;

    II - ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em

    cada operao com o montante cobrado nas anteriores;

    No-cumulatividade representa uma tcnica para evitar o nus

    tributrio muito elevado para os tributos que incidem em vrias

    etapas. Assim, exclui-se do tributo devido em cada etapa o montante

    pago nas etapas anteriores.

    Seletividade significa aplicar alquotas diferentes para diferentes

    produtos, a depender da essencialidade de cada um. Para itens de

    primeira necessidade, alquotas menores. Para os mais suprfluos,

    alquotas mais expressivas.

    Gabarito: E.

    Questo 13 - (ESAF) AFRF/2005 O campo de incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados abrange: a) todos os produtos relacionados na TIPI. b) todos os produtos relacionados na TIPI, com alquota, mesmo os com alquota zero. c) todos os produtos, exceto aqueles a que corresponde a notao Zero. d) todos os produtos com alquota. e) todos os produtos, mesmo os com alquota zero ou com a notao NT, ainda que no relacionados na TIPI.

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    Comentrios Questo que cobra o conhecimento do Regulamento do IPI,

    acerca da incidncia do imposto.

    Para responder questo, vamos ao Decreto n 4.544, de 26 de

    dezembro de 2002 (Regulamento do IPI). poca da prova estava

    em vigor este decreto. Atualmente, a regulamentao se d por meio

    do Decreto n 7.212, de 2010.

    Art. 2 O imposto incide sobre produtos industrializados,

    nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificaes

    constantes da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos

    Industrializados TIPI.

    Pargrafo nico. O campo de incidncia do imposto abrange

    todos os produtos com alquota, ainda que zero, relacionados

    na TIPI, observadas as disposies contidas nas respectivas

    notas complementares, excludos aqueles a que corresponde a

    notao "NT" (no-tributado)

    Gabarito: B.

    Questo 14 - (ESAF) AFRF/2002 Assinale a resposta correta. (i) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados estrangeiros? (ii) O campo de incidncia do IPI abrange os produtos com alquota zero? a) (i) Sim, porque para efeito de IPI no h distino em relao procedncia dos bens. (ii) No, porque alquota zero equivale ausncia de alquota. b) (i) Sim, porque se o produto industrializado esse imposto substitui o de importao. (ii) Sim, porque alquota zero no impede que o produto siga o regime geral do imposto. c) (i) Sim. A lei assim o diz. (ii) Sim, porque a lei determina que seu campo de incidncia abrange todos os produtos com alquota. d) (i) No, porque haveria bis in idem, j que sobre eles incide o imposto de importao. (ii) Sim, porque o campo de incidncia desse imposto abrange todos os produtos industrializados. e) (i) No, porque o IPI no um tributo aduaneiro. (ii) No, porque o campo de incidncia advm da Constituio e esta no previu a hiptese.

    Comentrios

    O regulamento do IPI, em seu art. 2, prev que o imposto

    incide sobre produtos nacionais ou estrangeiros. J o campo de

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    incidncia, de acordo com o pargrafo nico do mesmo artigo,

    corresponde a todos os produtos com alquota, ainda que esta seja

    zero. Lembre-se que o IPI tributo com carter extrafiscal e,

    portanto, a reduo da alquota a zero significa que o governo estar

    regulando algum setor econmico ou estimulando algum

    comportamento nos contribuintes, a fim de desenvolver a economia

    do pas.

    Art. 2 O imposto incide sobre produtos industrializados,

    nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificaes

    constantes da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos

    Industrializados TIPI.

    Pargrafo nico. O campo de incidncia do imposto abrange

    todos os produtos com alquota, ainda que zero, relacionados

    na TIPI, observadas as disposies contidas nas respectivas

    notas complementares, excludos aqueles a que corresponde a

    notao "NT" (no-tributado)

    Sem qualquer sentido a letra B, ao afirmar que o IPI substitui o

    imposto de importao. Ocorrendo a importao, estar o importador

    sujeito aos dois impostos: IPI e II.

    O bis in idem ocorre quando o mesmo ente tributante institui

    tributos diferentes diante do mesmo fato gerador. Neste caso no

    est sendo tributado o mesmo fato gerador. A incidncia do IPI se

    deve ao fato do produto ser industrializado. J a do imposto de

    importao pela origem estrangeira do produto.

    Gabarito: C.

    Questo 15 - (ESAF) PFN/98 Inexiste vedao constitucional incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados, nas operaes relativas a a) derivados de petrleo. b) cinescpios. c) minerais do Pas. d) combustveis. e) energia eltrica.

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    Comentrios

    So imunes incidncia do imposto:

    I - os livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua

    impresso (Constituio Federal, art. 150, inciso VI, alnea d);

    II - os produtos industrializados destinados ao exterior

    (Constituio Federal, art. 153, 3, inciso III);

    III - o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou

    instrumento cambial (Constituio Federal, art. 153, 5); e

    IV - a energia eltrica, derivados de petrleo, combustveis e

    minerais do Pas (Constituio Federal, art. 155, 3).

    Cinescpios so tubos de raios catdicos utilizados em televiso,

    radar, osciloscpio e instrumentos oftalmolgicos. Simples, no?!?!

    Mas professor, precisava saber disso na prova de tributrio?.

    Logicamente que no. Bastava o conhecimento do art. 155, 3, da

    Constituio Federal. Gabarito: B.

    Questo 16 - (ESAF) TRF/2003 Para ser caracterizado como tal, o estabelecimento industrial deve a) estar estabelecido em local apropriado, ou seja, na rea industrial do municpio. b) exercer uma, ou mais, das operaes a seguir: transformao, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou recondicionamento e renovao ou restaurao, e que destas operaes resulte produto tributado, ainda que de alquota zero. c) revender produtos industrializados por terceiros, na condio de estabelecimento atacadista. d) somente elaborar produtos com alquota do IPI superior a 0% (zero por cento). e) importar produtos industrializados diretamente do exterior e d sada a tais produtos. Comentrios

    Mais uma vez a questo exige conhecimento do Regulamento do

    IPI, a fim de que se responda o que se considera como

    estabelecimento industrial para fins de determinao dos

    contribuintes do imposto. Vejamos que diz o RIPI:

    Art. 8 Estabelecimento industrial o que executa qualquer

    das operaes referidas no art. 4, de que resulte produto

    tributado, ainda que de alquota zero ou isento.

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    Art. 4 Caracteriza industrializao qualquer operao que

    modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a

    apresentao ou a finalidade do produto, ou o aperfeioe para

    consumo, tal como:

    I - a que, exercida sobre matrias-primas ou produtos

    intermedirios, importe na obteno de espcie nova

    (transformao);

    II - a que importe em modificar, aperfeioar ou, de

    qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilizao, o

    acabamento ou a aparncia do produto (beneficiamento);

    III - a que consista na reunio de produtos, peas ou

    partes e de que resulte um novo produto ou unidade

    autnoma, ainda que sob a mesma classificao fiscal

    (montagem);

    IV - a que importe em alterar a apresentao do produto,

    pela colocao da embalagem, ainda que em substituio da

    original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas

    ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou

    reacondicionamento); ou

    V - a que, exercida sobre produto usado ou parte

    remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou

    restaure o produto para utilizao (renovao ou

    recondicionamento).

    Gabarito: B.

    Questo 17 - (ESAF) AFRF/2003 Avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opo correta. ( ) Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigveis no se incluem na base de clculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importao de produto de procedncia estrangeira. ( ) A base de clculo do imposto sobre produtos industrializados, em se tratando de produto de procedncia estrangeira apreendido ou abandonado e levado a leilo, o preo da arrematao, acrescido do valor dos demais tributos exigveis na importao regular do produto. ( ) O imposto de importao no integra a base de clculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importao de produto de procedncia estrangeira.

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    a) V, V, F b) V, F, V c) V, V, V d) F, V, F e) F, F, F

    Comentrios

    De acordo com o art. 47 do CTN, a base de clculo do IPI :

    Tratando-se de produtos de procedncia estrangeira, o preo

    normal que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da

    importao, em uma venda em condies de livre concorrncia, para

    entrega no porto ou lugar de entrada do produto no Pas, acrescido do

    montante: do imposto sobre a importao, das taxas exigidas para

    entrada do produto no Pas e dos encargos cambiais efetivamente

    pagos pelo importador ou dele exigveis.

    No caso da sada do estabelecimento industrial, o valor da

    operao de que decorrer a sada da mercadoria ou, na falta deste

    valor, o preo corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado

    atacadista da praa do remetente.

    No caso de arrematao, quando apreendido ou abandonado e

    levado a leilo, o preo da arrematao.

    Item I Falso. Os encargos cambiais compem a base de clculo do

    IPI.

    Item II Falso. simplesmente o preo da arrematao. Ali j esto

    includos todos os encargos.

    Item III Item falso. O imposto pago sobre a importao compe a

    base de clculo do IPI.

    Gabarito: E.

    Questo 18 - (ESAF) AFTM - Natal/2001 Indique, nas opes abaixo, o imposto que dever, obrigatoriamente, ter as caractersticas de seletividade, em funo da essencialidade e de no-cumulatividade. a) Imposto sobre a renda e proventos. b) Imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao.

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    c) Imposto sobre a propriedade de veculos automotores. d) Imposto sobre produtos industrializados. e) Imposto sobre transmisso causa mortis e doao.

    Comentrios

    O IPI est sujeito aos princpios da no-cumulatividade e da

    seletividade, nos termos do art. 153, 3, I e II, da CF/88:

    I - ser seletivo, em funo da essencialidade do produto;

    II - ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em

    cada operao com o montante cobrado nas anteriores;

    No-cumulatividade representa uma tcnica para evitar o nus

    tributrio muito elevado para os tributos que incidem em vrias

    etapas. Assim, exclui-se do tributo devido em cada etapa o montante

    pago nas etapas anteriores.

    Seletividade significa aplicar alquotas diferentes para diferentes

    produtos, a depender da essencialidade de cada um. Para itens de

    primeira necessidade, alquotas menores. Para os mais suprfluos,

    alquotas mais expressivas.

    Gabarito: D.

    IPI

    ICMS

    No-cumulatividade

    Seletividade

    poder ser seletivo

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    Questo 19 - (ESAF) TRF/2002.2 A notao NT (no-tributado) aposta diante do cdigo TIPI, constante da Tabela de Incidncia do IPI, implica considerar-se que o produto est: a) imune. b) isento. c) sujeito a pauta de valores. d) fora do campo de incidncia. e) sujeito tributao pelo preo da operao. Comentrios

    O regulamento do IPI, em seu art. 2, prev que o imposto

    incide sobre produtos nacionais ou estrangeiros. J o campo de

    incidncia, de acordo com o pargrafo nico do mesmo artigo,

    corresponde a todos os produtos com alquota, ainda que esta seja

    zero, excludos aqueles a que corresponde a notao "NT" (no-

    tributado).

    Assim, a notao NT deixa o produto fora do campo de

    incidncia do imposto.

    Gabarito: D.

    Questo 20 - (ESAF) AFRF/2005 O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de competncia da Unio, a) ter reduzido seu impacto sobre a aquisio de bens de capital pelo contribuinte do imposto, mediante ato do Poder Executivo. b) poder incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior. c) poder ser seletivo, em funo da essencialidade do produto. d) constitui exceo ao princpio da legalidade, eis que facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites da lei, alterar suas alquotas. e) poder ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao com o montante cobrado nas anteriores.

    Comentrios

    Alternativa A A Constituio Federal estabelece, em seu art. 153,

    3, IV, que o IPI ter reduzido seu impacto sobre a aquisio de

    bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. Logo,

    est incorreto afirmar que tal benefcio se dar por meio de decreto.

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    Alternativa B Nos termos do art. 153, 3, III, o IPI no incidir

    sobre produtos industrializados destinados ao exterior. Alternativa

    errada.

    Alternativa C Como vimos na questo anterior, o IPI dever ser

    seletivo, em funo da essencialidade do produto, nos termos do art.

    153, 3, I, da CF/88. Trata-se uma imposio e no uma faculdade

    da Unio. Alternativa errada.

    Alternativa D A Constituio define o IPI como uma das excees ao

    princpio da legalidade tributria, ao definir que facultado ao Poder

    Executivo, atendidas as condies e os limites da lei, alterar suas

    alquotas (CF, art. 153, 1).

    Alternativa E Tanto o IPI como o ICMS devero, obrigatoriamente,

    ser no-cumulativos. Quanto seletividade, o IPI deve observncia, o

    que facultativo para o ICMS. Item errado.

    Gabarito: D.

    Questo 21 - (ESAF) TRF/2002 Constituio Federal, artigo 153, 3 - O imposto previsto no inciso IV: (Imposto Sobre Produtos Industrializados) I - ser seletivo, em funo da essencialidade do produto; II - ................................... Em face do enunciado, assinale a opo correta. a) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas diferenciais por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo inversa da imprescindibilidade das mercadorias de consumo generalizado. Quanto mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto menores devem ser. b) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas diferenciais por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo direta da imprescindibilidade das mercadorias de consumo generalizado. Quanto menos sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto menores devem ser. c) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas homogneas por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo direta da imprescindibilidade das mercadorias de consumo suprfluo. Quanto mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto maiores devem ser. d) Seletividade quer dizer no-discriminao ou sistema de alquotas homogneas por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador ordinrio, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo inversa da imprescindibilidade das mercadorias de consumo generalizado. Quanto

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    mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes mais numerosas, tanto menores devem ser. e) Seletividade quer dizer discriminao ou sistema de alquotas diferenciais por espcies de mercadorias. Trata-se de dispositivo programtico endereado ao legislador constitucional, recomendando-lhe que estabelea as alquotas em razo inversa da imprescindibilidade das mercadorias de consumo suprfluo. Quanto mais sejam elas necessrias alimentao, ao vesturio, moradia, ao tratamento mdico e higinico das classes menos numerosas, tanto menores devem ser.

    Comentrios

    Seletividade significa aplicar alquotas diferentes para diferentes

    produtos, a depender da essencialidade de cada um. Para itens de

    primeira necessidade, alquotas menores. Para os mais suprfluos,

    alquotas mais expressivas.

    Gabarito: A.

    Questo 22 - (ESAF) AFRF/2002.2 Quanto ao imposto de exportao (IE), avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opo correta. ( ) O imposto incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. ( ) Pelas regras vigentes, o imposto excepcional, pois somente os produtos relacionados esto a ele sujeitos. ( ) O preo, a vista, da mercadoria, FOB ou colocada na fronteira, indicativo do preo normal, que a base de clculo do imposto. a) V, V, V b) V, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) F, V, F

    Comentrios

    Item I Correto. O CTN, em seu art. 23 define o fato gerador do IE:

    O imposto, de competncia da Unio, sobre a exportao, para o

    estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato

    gerador a sada destes do territrio nacional

    Item II O imposto de exportao tpico imposto extrafiscal. Sua

    funo no arrecadar, mas controlar a sada de produtos do pas.

    Em regra, o pas estimula as exportaes, pois desenvolvem a

    produo nacional e favorecem a balana comercial. Apenas em

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    situaes excepcionais a Unio cobra o imposto, geralmente quando

    se pretende assegurar o abastecimento do mercado nacional de

    determinados produtos em poca de escassez, por exemplo.

    Item III Segundo o Decreto n 4.543/2002 (Regulamento Aduaneiro

    vigente poca da prova), art. 214, a base de clculo do imposto o

    preo normal que a mercadoria, ou sua similar, alcanaria. No art. 2,

    1, do Decreto-Lei n 1.578/1977, definido que o preo vista do

    produto, FOB ou posto na fronteira, indicativo do preo normal.

    Gabarito: A.

    Questo 23 - (ESAF) TRF/2002 As normas legais e regulamentares que dispem sobre o Imposto de Exportao prescrevem que: a) o Imposto de Exportao incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. b) a base de clculo do Imposto de Exportao o preo normal que a mercadoria, ou seu similar, alcanaria ao tempo de uma exportao, em uma venda em condies de livre concorrncia no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Conselho de Poltica Aduaneira do Ministrio da Fazenda. c) poder o Ministro do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior reduzir ou elevar a alquota para atender aos objetivos da poltica cambial e do comrcio exterior. d) considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de Exportao na data do efetivo embarque, devidamente comprovada pela exibio do conhecimento de transporte. e) Na administrao do Imposto de Exportao aplicar-se-o supletivamente as normas que regulam a administrao do Imposto sobre Produtos Industrializados.

    Comentrios

    Questo que exigiu do candidato conhecimentos bem especficos

    do Regulamento Aduaneiro.

    Alternativa A Correta. Literalidade do art. 212 do Regulamento: Art.

    212. O imposto de exportao incide sobre mercadoria nacional ou

    nacionalizada destinada ao exterior.

    Alternativa B Segundo o art. 214 do Regulamento Aduaneiro,

    devem ser observadas as normas expedidas pela CAMEX e no pelo

    Conselho de Poltica Aduaneira do Ministrio da Fazenda.

    Alternativa C