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AUTOCOM Magazine

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AUTOCOM Magazine é uma publicação da AFRAC - Associação Brasileira de Automação Comercial, entidade multissetorial que tem como missão representar as empresas do setor de Automação Comercial e RFID junto ao mercado e órgãos governamentais, promovendo ações para divulgar os benefícios dessas tecnologias na gestão de negócios do Varejo em geral.

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A Diebold é líder em automação bancária e a maior fornecedora de urnas

eletrônicas para as eleições brasileiras. As mesmas tecnologia, confi abilidade

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Em abril, será realizada a 12ª edição da Exposição de Automação Comercial, Serviços e Soluções para o Comércio – AUTOCOM 2010. O que muitas pessoas não sabem é que este evento, considerado o

maior encontro de Automação Comercial da América Latina, é promovido e realizado pela Afrac, que tem por missão fomentar o desenvolvimento dessa tecnologia e difundir seus benefícios e inovações ao mercado.

O AUTOCOM traz em sua essência a melhor forma de se conhecer as tendências, novos produtos e serviços, além de apresentar ao público conceitos inovadores que visam dinamizar a gestão no varejo.

Este evento é uma importante vitrine para os expositores da feira, tornando-se um grande instrumento de aproximação da empresa com seus clientes e abertura de novos canais de comercialização e distribuição.

Aos profissionais do varejo, que estão sempre em busca de soluções para aprimorar e modernizar seus negócios, participar do AUTOCOM significa ter acesso a todas as novas tecnologias, legislação, tendências, fornecedores em um só local.

Não podemos deixar de mencionar que o Congresso AUTOCOM, realizado juntamente com a exposição, promove um grande fórum de discussão, onde são debatidos assuntos de relevância, sendo que nesta edição serão abordados temas de impactos para o setor, tais como: PAF-ECF, S@T Fiscal, ECF seguro, SPED fiscal, Nota Fiscal Eletrônica, Normatização do Papel Térmico, entre outros. Esses painéis contam tradicionalmente com representantes dos Fiscos Estaduais e outros órgãos governamentais, possibilitando um amplo diálogo e esclarecimentos de pontos que suscitam dúvidas tanto para o fornecedor quanto para usuário de Automação Comercial.

Este ano, o evento contará ainda com o apoio especial da Apex Brasil, agência governamental que tem como objetivo promover as exportações dos produtos e serviços de empresas brasileiras no exterior, que possibilitará a discussão sobre a internacionalização de setores estratégicos da economia brasileira e ferramentas de apoio do governo federal.

Quem tiver a oportunidade de visitar o AUTOCOM 2010, verá que a exposição e o congresso têm crescido a cada ano, ampliando o número de participantes e sendo o melhor investimento para quem quer ampliar e atualizar seus conhecimentos na área de Automação Comercial no Brasil e na América Latina, deixando nós, da Afrac, orgulhosos de saber que o trabalho desenvolvido ao longo desses anos vem superando nossas expectativas, motivando-nos a aprimorar cada vez mais para as edições seguintes

Zenon Leite NetoPresidente da Afrac

PALAVRA DO PRESIDENTE AAAAAAAAAAAAAAAAAA

ao longo desses anos vem superando nossas expectativas, motivando-nos a aprimorar cada vez mais para as edições seguintes AA

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UTOCOMA

06 Ponto de Vista

08 Aconteceu na Afrac

10 Notícias

18 Gestão

20 Entrevista

24 Tecnologia

26 Inovação

28 Comissão de Ética

16EventoAUTOCOM 2010

UTOCOMA magazineCOMO AUTOMATIZAR - UMA PUBLICAÇÃO Afrac

Projeto Gráfi co: Mídia KitcomDepartamento de Arte: Andréa BossiniDiagramação: Ari Junior [email protected]ção: Rodrigo Campos - (11) 3368-1752 [email protected]

Os conteúdos dos anúncios publicados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Capa: Andréa BossiniJornalista Responsável: Aurora Ayres (MTB 24.584) [email protected] a: Divulgação / Assessoria de ImprensaImpressão: HR Gráfi ca EditoraTiragem: 10 mil exemplares - (edição especial)

www.midiakitcom.com.br

ÍNDICEAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

30 Negócios

32 - 34 Case

34 Artigo22 LegislaçãoAutomação Comercial

para Todos

12 Capa

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PRESIDENTEZenon Leite Neto

VICE-PRESIDENTE G ERAL Edgard de Castro

VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAISMarcelo Coppla

VICE-PRESIDENTE DE FABRICANTES Gerson Gavazzi

VICE-PRESIDENTE DE SOFTWARE HOUSES Luis Garbelini

VICE-PRESIDENTE DE SUPRIMENTOS Fernando A. Martins

VICE-PRESIDENTE DE REVENDAS/INTERVENTORES Eduardo Santos

VICE-PRESIDENTE AIDCCássio Pedrão

VICE-PRESIDENTE DE MARKETING Gerson Pasquali

DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAISPaulo E. Guimarães

CONSELHO FISCAL Múcio Álvaro DóriaWagner V. Oliveira

DIRETORA EXECUTIVA Valéria Dias Beu

Endereço:Rua Silvia, 110 - 10ºandar, Bela Vista.São Paulo - SP / Cep: 01331-010 / Tels: (11) 3284-7080 / 3284-8281 /Site: www.afrac.com.br / [email protected]

CONSELHO EDITORIAL AAAAAAAAAAAAAAAAAA

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UTOCOMA

PONTO DE VISTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

A Automação pode fazer ainda mais pelo Varejo

Cassio PedrãoVP de AIDC da Afrac

onda de otimismo que parece assolar o Brasil, como não poderia deixar de ser, atinge também o segmento de auto-mação comercial e de forma tão positiva que traz consigo

grandes chances de provocar verdadeiras revoluções no modo de se administrar também o pequeno e o médio varejos no país.

Tendo sido, até então, suportado por soluções centradas no atendimento às legislações fi scais, grande parte do varejo brasileiro ainda sequer teve a oportunidade de conhecer tudo aquilo que a automação pode fazer pelo seu negócio. Mas, com o favorecimento ao investimento, com a profi ssionalização de grande parte dos varejistas de médio e mesmo os de pequeno portes, com o acirramento da concorrência e, principalmente, com a maior facilidade de acesso às tecnologias mundialmente aceitas e utilizadas, o setor poderá, fi nalmente, ter a automação como um de seus grandes aliados na busca pela efi ciência na gestão e na operação de seu empreendimento.

Mesmo com o instinto do negócio, é evidente que, cada vez mais, o varejista tem que se armar de muita informação para buscar compreender o verdadeiro estado de sua empresa. Precisa também dos caminhos para maximizar a efi ciência de sua operação e minimizar suas perdas. Precisa saber como crescer e continuar a ter a gestão do seu negócio. Em algum momento, tem que saber como e quando abrir fi liais ou como decidir por um centro de distribuição, mesmo que modesto. Incrivelmente as respostas para todas estas dúvidas passam pelo processo de automação.

Para sua implementação, durante o importante estágio de planejamento, o lojista pode optar em dividir seu investimento, segundo suas maiores necessidades, de modo a compatibilizar seus gastos ao seu fl uxo de caixa. Não há aqui uma receita, mas, em linhas gerais, a primeira área sensível à maioria dos varejistas é o estoque e, provavelmente, por si só, já justifi ca um amplo investimento a qualquer estabelecimento.

Posteriormente a automação pode chegar à auditoria de gôndola, ao recebimento de materiais, e até mesmo à gestão de clientes. O processo de automação deve ser encarado como um processo contínuo – não apenas no que diz respeito ao fato de que estará sempre presente no dia a dia de qualquer varejista, mas também na condição de que deverá ser dinâmico e muito suscetível a ter que evoluir na velocidade do seu negócio, ou ainda mais rapidamente.

Leitores de Códigos de Barras, Coletores de Dados, RFID, Biometria, RTLS (Sistema de Localização em Tempo Real), EAS (Vigilância Eletrônica de Artigos), OCR (Reconhecimento

A Ótico de Caracteres) e tantas outras tecnologias, associadas aos seus respectivos aplicativos (software) compõem um universo ainda pouco explorado no país. Um ramo denominado AIDC (sigla em inglês para Identifi cação Automática e Captura de Dados), que vem a ser o processo contínuo de se capturar, de forma automática, segura e precisa, os dados disponíveis numa atividade, permitindo a geração de informação, que seria a unidade básica destinada à tomada de decisão por parte da gerência de qualquer estabelecimento. Por meio de sua correta aplicação, processos de AIDC podem trazer grandes ganhos de produtividade, agilidade e possibilitar a implementação de metodologias de gestão a qualquer estabelecimento.

De nada adianta descobrir hoje, com exatidão absoluta, seu estoque de 40 dias atrás. Do mesmo modo, de que lhe vale ter um relatório que apresenta seu atual estoque com erros grosseiros que desqualifi cam a tomada de qualquer decisão? Pelo uso correto de processos AIDC chega-se na informação de qualidade, alimentada por dados com precisão, em tempo real.

Nesta mesma linha, muito se pode falar sobre as demais áreas passivas do processo de automação no varejo, pois, felizmente, para todas elas há soluções extremamente recomendadas – é só uma questão de conhecê-las e selecioná-las para seu negócio.

O conselho geral, para o pequeno e o médio mercados, é iniciar pelo básico. Com confi ança em seu parceiro de tecnologia (revendedor ou integrador), na marca de seus fornecedores de software, hardware e serviços e, fundamentalmente, investindo o maior tempo possível para adquirir certo conhecimento estratégico em AIDC e planejando cada um de seus passos. O tempo é agora. Somente o futuro poderá dizer se suas ações foram as mais corretas, mas – sem dúvida – quem assim o fi zer estará acrescentando grandes chances de sucessomais corretas, mas – sem dúvida – quem assim o fi zer estará

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UTOCOMA

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UTOCOMA

ACONTECEU NA AFRACAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Nova Diretoria da Afrac é Empossada

- Wagner Valente - Conselheiro Fiscal- Gerson A. Pasquali - Vice-Presidente de Marketing- Gerson Gavazzi - Vice-Presidente de Fabricantes- Eduardo A. Santos - Vice-Presidente de Revendas / Interventores- Zenon Leite Neto - Presidente- Fernando A. Martins - Vice-Presidente de Suprimentos- Cássio Pedrão - Vice-Presidente de AIDC- Marcelo L. Coppla - Vice-Presidente de Relações Institucionais- Luis A. Garbelini - Vice-Presidente de Software house- Múcio Dória - Conselheiro Fiscal- Edgard de Castro - Vice-Presidente Geral- Paulo Eduardo Guimarães - Diretor de Relações Internacionais

Da esquerda para a direita.

Os novos integrantes da diretoria e conselho fi scal da Afrac para o biênio 2010-2011,

tomaram posse no dia 01 de março, durante solenidade realizada em São Paulo. Na ocasião, o presidente eleito Zenon Leite Neto relembrou a trajetória de luta e conquistas da entidade, fundada em 1987. “Sua criação veio atender a uma necessidade da indústria e do comércio, interessados no desenvolvimento do processo de automação e um maior diálogo com o governo, buscando uma uniformização da legislação brasileira para o setor”.

Membros para o biênio 2010-2011:

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Desde a sua fundação, em 1987, a Afrac foi criada inicialmente para representar o segmento de Fabricante e Revendedores de Equipamentos para Automação Comercial, divulgando e promovendo a Automação Comercial no País. Em 2006, abraçou mais um desafi o: adotou uma nova denominação “Associação Brasileira de Automação Comercial”, possibilitando à entidade representar de forma mais abrangente os interesses de toda a cadeia de automação comercial. E, a partir desse ano, passa a representar o segmento de empresas do setor de Automação de Identifi cação e Coleta de Dados (AIDC).

“Se a automação comercial no Brasil vem se desenvolvendo e crescendo, sem dúvida a Afrac tem uma grande parcela de contribuição, pois nesses 22 anos vem trabalhando ativamente em prol do fortalecimento do setor, apresentando propostas e promovendo ações, junto ao mercado e ao governo, visando a criação de um ambiente propício para o uso da automação comercial no País”, discursou o presidente empossado.

A cerimônia de posse registrou a presença de representantes da Apas, Abras, Abrasel, ANR , Anamaco, Sindiloja - SP, Sincovaga - SP , Assespro-SP e Nelson Hernandes Júnior, supervisor de fi scalização de Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo

Cerimônia contou com a presença de associados e de representantes de diversas entidades

Zenon Leite Neto - biênio 2010 - 2011 Antônio Di Gianni - biênio 2006 - 2007 e 2008 - 2009

Assespro-SP e Nelson Hernandes Júnior, supervisor de fi scalização de AA

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UTOCOMA

O acesso será gratuito e os convites poderão ser solicitados junto aos organizadores através do site: http://www.sociedadedigital2014.com.br

NOTÍCIASAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

A Afrac (Associação Brasileira de Automação Comercial) está apoiando a realização do Seminário Sociedade Digital 2014, projeto de inclusão digital da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A iniciativa deve servir de alerta às 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e conta com o apoio e participação de vários órgãos governamentais e entidades especializadas nas temáticas de interesse.

O evento de informação e formação profi ssional pretende reunir empresários dos mais variados segmentos, representantes do poder público e da sociedade civil e governamental, capacitando-os e auxiliando na preparação das cidades-sede para a prestação de serviços, organização e convivência segura e profi ssional na era digital.

Uma grade de palestras foi elaborada para atender a todas as demandas de conhecimento no novo mundo digital. Especialistas nacionais e internacionais foram convidados a palestrar sobre temas como: Cidades Conectadas e Seguras, Gestão de Mega Eventos na Era Digital, Comércio Eletrônico, Infraestrutura Tecnológica do Comércio, Rede Hoteleira e de Cidades, Bolsas de Negócios e do Sebrae em tempos de Copa, Lojas Virtuais, Segurança do Comércio, Segurança Pública e da Informação na Era Digital, Segurança Digital da Rede Hoteleira, Comunicação e Marketing das Cidades na Era da Internet e da Web 2.0, entre outras.

Afrac Apoia Projeto

de Inclusão Digital da CNDL

O mercado de ERP movimentou mais de 1,1 bilhão de reais no primeiro semestre de 2009, em comparação com os 923,6 milhões de reais do mesmo período em 2008.

A estimativa para todo o ano de 2009 é de que as empresas brasileiras tenham gastado mais de 2,5 bilhões de reais em sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning), o que equivale a um crescimento de 17% em relação ao ano anterior. Esses são resultados do estudo Latin America Semiannual ERP Tracker da IDC.

A pesquisa sobre o mercado de ERP abrange soluções de CRM (Customer Relationship Management), ERM (Enterprise Resource Management), SCM (Supply Chain Management) e O&M (Operation and Manufacturing Applications). Os mercados que mais se destacaram no primeiro semestre de 2009 foram Manufatura (43,46%), Serviços (16,53%) e Comércio (13,11%).

Segundo a IDC, o Brasil representa 50% das vendas de licenças de sistemas de ERP na América Latina, enquanto o México corresponde a 23% e a Argentina a 7%

Mercado Brasileiro de ERP Cresce 17% em 2009

Fonte: Info Exame

O acesso será gratuito e os convites poderão ser solicitados junto aos organizadores através do AA

sistemas de ERP na América Latina, enquanto o México corresponde a 23% e a Argentina a 7% AA

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Objetivo: Fornecer aos participantes noções sobre automação comercial, aspectos legais e benefícios para o varejo, não sendo necessário conhecimento prévio sobre o assunto.

Público alvo: Profi ssionais de automação, informática e varejo, contadores, advogados, consultores, usuários, estudantes e interessados em geral.

Conteúdo programático: Introdução ao curso, panorama do varejo e evolução da automação comercial no Brasil, automação comercial como ferramenta de controle e gerenciamento de Negócios, procedimentos fi scais da automação comercial e a obrigatoriedade do uso do ECF - Emissor de Cupom Fiscal, Legislação Vigente, Tendências da automação comercial no Brasil e Debates

Curso Básico de Automação Comercial

Próximas datas: 23/04/10 e 21/05/10 - Horário: 9h30 às 17h30 - Local: Auditório da AfracEndereço: Rua Silvia, 110 – 10º andar - Bela Vista / São PauloTels: (11) 3284-7080/3284-8281 - E-mail: [email protected]

APL Distribuidora: (81) 2123-9100 - PE• Caçula: (21) 3878-8852 - RJ• Catral Refrig. e Eletro: (62) 4008-7000 - GO• DataSupri: (11) 3647-2199 - SP• Disbral Distr. Bras.: (92) 3234-5469 - AM • Fabesul: (51) 3357-8000 - RS • Maxpel Com.: (92) 3133-6200 - AM • Miranda Computação e Com.: (84) 3342-1000 - RN• Nagem Distribuidora: (11) 2132-8600 - SP• Nagem Distribuidora: (81) 2121-2000 - PE• Nilo Tozzo: 0800 645 9900 - SC• Rembraz: (92) 3642-7909 - AM• Sodine: (85) 4012-8080 - CE • Timer Comercial: (61) 3201-5200 - DF•

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UTOCOMA

CAPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Automação Comercial para Todos

Ferramenta imprescindível para a gestão de um empreendimento, a automação comercial conta com os mais modernos mecanismos de informação que trazem melhor precisão nas decisões comerciais em todas as áreas da empresa.

Em qualquer lugar do planeta, aonde quer que se vá, é possível receber, pelo celular, informações sobre produtos e serviços sempre com um preço bem melhor do que o exposto na vitrine ao lado. Resultado: o cliente entra na loja e reclama ao gerente. Esse tem de ter a capacidade de fl exibilizar o preço do produto frente ao concorrente ou oferecer uma mix de vantagens rapidamente em todo o varejo.

Isso porque o consumidor fi nal está cada vez mais antenado com novas tecnologias como mobilidade, diversas formas de pagamento, conhecem os preços via web e pela internet móvel. O varejo de hoje e do futuro precisa ter fl exibilidade para rapidamente se adaptar a esse consumidor.

O hardware passa a ser cada vez mais um meio de realizar as ações necessárias de vendas, representando apenas 30% do valor de compra de uma solução de varejo ao longo de seu ciclo de vida. A solução completa e madura é vital ao POS de alta produtividade que envolva softwares, periféricos e serviço.

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Fernando MartinsVP de Suprimentos da Afrac

Luis A. GarbeliniVP de Software Houses da Afrac

Eduardo A. SantosVP de Revendas e Interventores da Afrac

“Os distribuidores hoje tem condições de colocar em qualquer ponto do Brasil

produtos a preços competitivos. As revendas de automação vão ter que se atualizar e oferecer algo mais que simplesmente

preço, senão ocorrerá o mesmo que já ocorreu na área

de informática, ou seja, os produtos poderão ser comprados

nas lojas, supermercados e e-commerce”,

argumenta o executivo.

Isso mostra que no mundo corporativo, todas as decisões precisam ser bem acertadas e cada vez mais rápidas. Assim, é primordial um controle automatizado de todos os processos internos e nas relações com os clientes. “Não faz sentido corporações se projetarem para o futuro sem pensar em automação, pois cada vez mais erros não serão permitidos nem mesmo pelos clientes que não pagam mais caro e exigem o melhor serviço. Como atender a esta necessidade sem automatizar a gestão?”, indaga Fernando Martins, vice-presidente de suprimentos da Afrac.

“A descentralização das vendas pelo Brasil todo é um movimento inevitável”, complementa Eduardo Augusto dos Santos, vp de revendas e Interventores da Afrac.

“Isso só pode ser feito à medida em que se conhece as falhas e as necessidades de

melhora como aumentar o número de parceiros e fornecedores espalhados pelo mundo por meio de ferramentas disponíveis no universo eletrônico diretamente ligadas a

automação”, diz Martins.

Luis Alberto Garbelini Oliveira, vp de software houses da Afrac considera que o caminho da AC de qualidade é ‘uma estrada sem volta’ e que colhem os melhores resultados aqueles que conseguem extrair dela os benefícios que buscaram quando decidiram introduzí-la em seus negócios e nas revisões constantes que a mesma exige.

Para conter a concorrência acirrada, as empresas precisam ajustar custos.

“Se o seu concorrente trabalha corretamente, de maneira formal, dentro das boas

regras de concorrência e de mercado, alguma coisa ele

está fazendo melhor que você. Aí não há segredo, ou você se reinventa ou morre. Hoje, eu

não consigo enxergar um único estabelecimento comercial

que não tenha um mínimo de automação para a sua gestão e para a melhoria do atendimento

ao seu cliente. A automação agiliza, organiza, facilita, traz

regras gerenciais e financeiras. Sem ela fica impossível tomar decisões concretas e baseadas em fatos reais e mensuráveis”,

acredita Garbelini.

Para cada tipo de varejo as características se alteram, dadas as nuances de cada segmento, por exemplo:

- Hotéis:Reservas, Check-In/Check-Out.

- Restaurantes e similares;Venda descentralizada através de comandas eletrônicas e terminais touch screen, com eliminação de códigos e presença mais ativa do vendedor (vulgo garçom) junto ao cliente.

- Supermercados:Pré-venda, através de terminais de mão, Self-Check-out (ainda pouco visível no Brasil), balanças inteligentes e gôndolas com preços exibidos eletronicamente.

- Vestuário e varejo em geralPré-venda, através de PDAs e terminais touch screen, catálogos eletrônicos, web commerce etc...

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VAREJO SEM AUTOMAÇÃO?

É impossivel pensar no varejo sem automação.Imagine o que era o processo de um pequeno supermercado há 20 anos vivendo nos dias de hoje.

O processo de automação mudou completamente o varejo atual, agilizou a vida dos clientes e ainda diminuiu erros e perdas.

E o controle de estoque?Imagine esse mesmo atendente tendo de digitar preços no caixa.

Ou um atendente colocando etiquetas de preços em cada produto? Imagine uma nota fiscal feita manualmente.

Gerson GavazziVP de Fabricantes da Afrac

A automação comercial possibilita uma gestão mais eficiente, aumenta a produtividade com mais vendas devido aos melhores serviços e comodidades oferecidas ao consumidor. Aumenta a qualidade com melhoria no atendimento, redução de erros e aumento de segurança. Consegue, com sua nova comunicação visual, apresentar facilidades e atratividade aos seus clientes com uma identidade corporativa moderna e personalizada.

Na visão de Eduardo dos Santos, o varejista tem que ter em mente que o tempo e o dinheiro investidos no planejamento e na implantação da Automação Comercial permitirá uma gestão mais eficiente e lucrativa do seu negócio, aumentando sua competividade. “Com uma gestão eficaz, o varejista tem mais facilidade para uma apuração dos resultados, segurança e agilidade em inventários (evitando assim perdas por roubos e extravios) além de mais eficiência na administração do fluxo de caixa. Os beneficios são sentidos logo no primeiro mês”, assegura.

Fernando Martins ressalta que todo investimento em automação retorna imediatamente, uma vez que o estabelecimento passa a ter maior controle em toda a sua operação, desde a gestão dos estoques até a satisfação dos clientes.

Mas, antes de partir para a automação, o varejista deve levantar suas necessidades atuais e reais juntamente com seu planejamento de curto e médio prazo. Luis Garbelini avalia que não há ninguém melhor que o próprio varejista para identificar seus gargalos e o que melhor lhe convém. “Só deve comprar aquilo que agrega valor ao seu negócio. Visto isso, buscar no mercado a melhor solução para essas necessidades. Hoje o mercado tem excelentes fornecedores de soluções para todos os segmentos de varejo”, ressalta o executivo.

Gerson Gavazzi, vp de fabricantes da Afrac considera que a automação comercial no Brasil é bem atualizada e atinge um bom percentual do comércio varejista do país. “Isso em função principalmente da eficiência da tecnologia disponível e da capacitação alcançada por nossas software houses. Também devemos considerar como um apoio bastante forte nessa boa situação, o ECF (Emissor de Cupom Fiscal) e até mesmo a sua obrigatoriedade, visto que isso acaba sendo um incentivo compulsório para viabilizar a automação”, salienta.

Para Gavazzi, as exigências fiscais sempre crescentes de tratamento dos dados (Sintegra, Ato Cotepe 17, Nota Fiscal Paulista, PAF) garantem implementações com uma qualidade inicial de automação já de bom nível.

“E é claro, coloca a software house como parceira do comércio em questão, o fato de já estarem juntos em função da implantação do ECF. Isto predispõe e alavanca a continuidade da parceria, que a partir da implantação exige a manutenção, garantindo assim

um faturamento recorrente via contrato com pagamentos

mensais, abrindo espaço para ofertas de melhorias e

modernizações, formando assim um ciclo virtuoso que nos permite dizer com segurança, que estamos

com bom nível na automação comercial”, avalia.

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Há também novos equipamentos móveis com sotwares específi cos para o varejo com percpectivas enormes de levar a automação do PDV para a mão do vendedor, como PDAs, Smartphones, tablets PCs e terminais touch screen, que tem se ampliado devido ao uso desse tipo de tecnologia em celulares e mesmo computadores pessoais com essa facilidade. Na rede Wal Mart nos EUA, por exemplo, tanto o cliente quanto o atendente possuem esse tipo de monitores para facilitar na captura de informações.

Algumas dicas úteis:- Encontre a solução mais adequada seja de hardware, software e infraestrutura evitando que os investimentos necessários se transformem em custo;- Faça manutenção dos hardware e software escolhidos. Isso é fundamental para evitar paradas e perdas de faturamento, apesar dos custos envolvidos;- Treine os usuários para que alimentem todos os processos corretamente. Nada funcionará se os usuários não estiverem conscientes das vantagens e saibam realmente operar adequadamente;- Toda automação altera o “sempre fi zemos assim”. É fundamental levar em conta a cultura da empresa para contornar resistências internas a automação, mas sempre ciente que ocorrerão mudanças e que pessoas deverão ser motivadas, realocadas e integradas.- Monte uma estrutura adequada para tratamento das informações para se benefi ciar do volume de dados que a automação gerará. Saber lidar com os dados gerados fará toda diferença na condução do negócio automatizado e perante a concorrência;- Avalie o produto que melhor atenda o ramo de varejo em que atua. O melhor produto é aquele que atende as necessidade do varejista;- Busque fornecedores idôneos e já validados pelo mercado;

TENDÊNCIAS DE MERCADO

- Não compre preço, compre solução. Não há milagres neste e em nenhum outro ramo de atividade séria e formal;- Tenha certeza que seu fornecedor está certifi cado para PAF-ECF e cadastrado no seu Estado. Se necessário exija comprovação por parte dele. O mesmo para os equipamentos fi scais (ECFs) e não fi scais (PCs, leitores, balanças etc) que irá adquirir;- Não busque atender apenas o Fisco. Alie a necessidade da automação fi scal aos benefícios da automação comercial. Este é um binômio ganha-ganha;- Otimize as receitas com a oferta com mix correto de produtos, manutenção da rentabilidade de produtos;- Diminua as perdas de inventário, como prazo de validade e furtos.

E o básico para o funcionamento do Ponto de Venda:- PDV (CPU) com durabilidade e economia de energia voltadas ao varejo;- Leitores de código de barra – para agilizar a leitura de produtos;- Dispositivos de leituras de vários tipos de cartões de débito e crédito com velocidade de conexão;- Impressoras térmica de alta velocidade – melhor velocidade na emissão dos cupom e silenciosa. Diferente dos modelos matriciais AA

RUMO AO SUCESSO

Equipamentos como CPUs e Impressoras de alta velocidade com módulos facilitados de manutenção sem uso de ferramentas e também com monitoramento remoto e manutenção preventiva também são inovações.

Outra tendência importante é a análise de dados da cadeia de suprimento e de hábitos de consumo de clientes em tempo real que melhora a rentabilidade dos fornecedores e o fl uxo de produtos aos varejistas diminuindo perdas e gerando promoções em tempo real de acordo com os clientes da loja.

Outra tendência é a questão da mobilidade dos clientes e como gerenciar e fazer com que as informações possam fl uir entre os clientes e o varejistas de forma a gerar informações importantes, a fi m de melhorar a experiência de compras dos consumidores e dar informações importantes ao varejistas dos hábitos de consumo de seus clientes. Etiquetas de preço eletrônicas que facilitam a vida do varejista possuem preços cada vez mais atrativos e otimizam a realização de mudanças de preço na gôndola.

São tendências do mercado, as questões que envolvem meio ambiente nos quais os hardwares são criados com embalagens recicláveis e que possuem um gestão do ciclo de vida diminuído, o lixo eletrônico e economia de energia.

Muito se fala de SaaS (fotware as a Service), plataformas WEB, sistemas on line e integrados em um único Data Center.

Há fatores determinantes para o sucesso da implantação da automação no varejo como um todo.

Um sistema de gestão integrado com os pontos de venda e a retaguarda é fundamental para entender as características do negócio e rentabilidade e manutenção do negócio de varejo.

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UTOCOMA

EVENTOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AUTOCOM 2010 - Exposição e Congresso de Automação Comercial, Serviços e Soluções para o Comércio - maior evento latinoamericano do setor de Automação Comercial e AIDC (Identifi cação e Coleta de

Dados), apresenta, entre os dias 6 e 8 de abril, os principais lançamentos de produtos, serviços e soluções tecnológicas para a otimização do setor. Para este ano, são esperados cerca de dez mil visitantes, entre representantes de canais e revendas específi cas do setor, consultorias especializadas, pesquisadores, software houses e profi ssionais do comércio varejista.

Em paralelo, acontece o Congresso de Automação, Serviços e Soluções para o Comércio, promovido pela Afrac (Associação Brasileira de Automação Comercial). São conferências, painéis, casos de sucesso e debates para discutir as tendências desse setor em expansão.

Entre os temas estão: Internacionalização de Setores Estratégicos da Economia Brasileira e Ferramentas de Apoio do Governo Federal - O Caso da Apex-Brasil, com André Limp, Gestor de Projetos da APEX Brasil; Sustentabilidade: O Papel de TI no Desenvolvimento Sustentável, com João Carlos Redondo, especialista em Sustentabilidade; Regulamentação – Como fazer seu negócio atender às regulamentações internacionais de segurança nos eventos dos jogos mundiais da Copa FIFA 2014, Copa das Confederações e Olimpíadas 2016, com Celso G. Hummel – Sucesu/SP; ECF Seguro (Módulo Fiscal Blindado), com Rogério de Mello Macedo da Silva da Secretaria de Fazenda/SC; Normatização do Papel Térmico, com Nirla Maria C. Aragão da SEFAZ/PB e Jesus das G. Maldonado Gama da SEFAZ/PB; RFID- Novas Tecnologias da Mobilidade Corporativa, com Roberto Mielle - especialista em TI.

AUTOCOM 2010 em sua 12ª EdiçãoEvento reúne anualmente principais

players do setor de AC e AIDC do Brasil.

Durante o congresso, ainda acontece um Talk Show intitulado “A Evolução da Automação no Varejo”, com o jornalista Herodoto Barbeiro entrevistando Ney Santos, CIO do Carrefour América Latina. Ainda nesta edição, serão discutidos os temas: Projeto S@T Fiscal - Sistema Autenticador e Transmissor CF-e de Cupons Fiscais Eletrônicos; SPED Fiscal e Nota Fiscal Eletrônica (Patrícia Peck - Advogada) e Oportunidades e Incertezas para os canais na Automação Comercial no Brasil (Sylvia Facciolla - Consultora).

A expectativa é que o congresso tenha aproximadamente 500 inscritos. Segundo Gerson Pasquali, presidente do congresso e vice-presidente de marketing da Afrac, os assuntos que mais devem chamar a atenção são principalmente os ligados às políticas fi scais. “Dentro deste panorama, merece destaque a discussão sobre o S@T Fiscal adotado pelo Estado de São Paulo, que chama a atenção até mesmo de pessoas ligadas ao fi sco de outros Estados”, comenta.

Local: Centro de Convenções Frei Caneca.Endereço: Rua Frei Caneca, 569 , 5° andar - Cerqueira César - São Paulo.Data: 06/04/2010 até 08/04/2010 Horário: das 14h às 21h.Promotor: Associação Brasileira de Automação Comercial - Afrac.Hotsite: www.afrac.com.br/congressoautocom.htm

AUTOCOM 2010 - 12ª - Exposição e Congresso de Automação Comercial,Serviços e Soluções para o Comércio / ll Congresso Latino Americano de Automação Comercial.

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Promotor: Associação Brasileira de Automação Comercial - Afrac.AA

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UTOCOMA

Agora o PAF-ECF é obrigado a gerar um arquivo diário com o movimento de todas as operações (Cupom Fiscal, DAV, DAV OS, Pré Venda). Ainda existem regiões do País onde o programa não tem prazos defi nidos para a obrigatoriedade de implantação no varejo, mesmo o Estado sendo signatário do convênio que criou as regras.

Qualquer empresa que tenha algum tipo de automação será obrigada a se adequar ao PAF-ECF, independentemente do faturamento. Conforme suas particularidades e requisitos, cada segmento de mercado terá quer ter seu sistema frente de loja e também de gestão de acordo com as normas fi scais. Com estas regras alguns comportamentos do PAF são padronizados impossibilitando a sonegação.

“O contribuinte que não praticava sonegação estava sendo penalizado por concorrência desleal com o que praticava”, comenta Rogério Mello, coordenador do PAF-ECF na Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.

Quanto aos prazos, estes dependem de regulamentação em cada Estado. Em Santa Catarina, por exemplo, as empresas que utilizam o ECF devem substituir os programas em uso pelo PAF-ECF até dia 31 de março de 2010. Já no Espírito Santo, a partir de 1º de junho deste ano, todos os programas aplicativos utilizados por contribuintes obrigados ao ECF no Estado deverão estar credenciados ao programa pela Sefaz (Secretaria da Fazenda).

O subsecretário da Receita da Secretaria da Fazenda do Espírito Santo, Gustavo Guerra, informa que todos os signatários do convênio ICMS Nº15/08 - 22 no total - estão implantando o PAF-ECF. Ele esclarece que o Fisco tem parceria tecnológica com 25 institutos do mais alto gabarito, cadastrados pelo Confaz, para efetuarem a análise funcional destes programas, antes de permitir o seu credenciamento ou registro junto às unidades federadas, para fi ns de utilização por contribuintes do ICMS.

GESTÃOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Programa padronizado que já está sendo implantado no comércio em vários Estados Brasileiros, além de seguir uma série de regras que impossibilitam a sonegação

fiscal contribui para uma melhor gestão do empreendimento.

PAF-ECF Requer Adequação de Softwares

Rogério MelloCoordenador do PAF-ECF em SC

A utilização da informática pelo poder público é, cada vez mais, um instrumento efi caz no combate à prática de atos irregulares no varejo. Agora, as Secretarias de Fazenda

passaram a exigir, aos desenvolvedores de softwares, que os dados registrados na impressora fi scal sejam extraídos por esses softwares e estejam mais próximos do Fisco. Ou seja, a partir deste ano, somente aplicativos de PDV homologados dentro das regras do PAF-ECF- Programa Aplicativo Fiscal que faz a interface com o Emissor Cupom Fiscal poderão operar nos estabelecimentos comerciais.

Criado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) junto às Secretarias da Fazenda dos Estados, o programa defi ne como deve ser o funcionamento de aplicativos utilizados nos pontos de venda na sua comunicação com os emissores de cupons fi scais (ECFs).

Durante muito tempo cada Estado determinava as normas e regras a serem empregadas sobre tal aplicativo. Visando centralizar e extinguir essas diferentes normas e regras exigidas por cada Estado sobre o Programa Aplicativo Fiscal, foi publicado pelo fi sco o Convênio ICMS 15/08 e o Ato Cotepe 06/08 de âmbito nacional onde é determinado que todo programa fi scal deve passar por uma análise funcional em um órgão técnico credenciado para que o mesmo possa ser utilizado no varejo.

Através da homologação dos

programas das software houses e do

cadastramento de suas instalações junto

à impressora fiscal no equipamento de cada cliente, o Fisco

tem condições de anular a autorização

do aplicativo, retirando-o do

mercado, e de rastrear imediatamente todos

os clientes da empresa provedora da solução ilegal, em busca de

prováveis “esquemas de sonegação”.

“Todos os Estados estão se mobilizando para obrigar o uso em seus contribuintes.

Alguns estão mais adiantados, pois já possuíam controles

sobre os seus desenvolvedores, o que facilitou sua implantação,

como é o caso de Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia

e Maranhão”.

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“Para as empresas, trata-se de uma eficaz ferramenta de controle contábil e financeiro das atividades comerciais que evita erros de processamentos. A imple-mentação do PAF-ECF resultará efetiva-mente no fim da informalidade, ficando o imposto neutro no item concorrência. Além disso, esse instrumento permite às Secretarias da Fazenda receber informa-ções precisas sobre as vendas realizadas

pelos estabelecimentos comerciais, o que garante a justiça fiscal e evita a

concorrência desleal que algumas em-presas praticam quando não recolhem

adequadamente o ICMS”,frisa Guerra.

Gustavo GuerraSubsecretário da Fazenda do ES

Para Luis Alberto Garbelini Oliveira, vice-presidfente de software houses da Afrac, o lado positivo do programa é a uniformização do modelo de desenvolvimento e certifi cação dos aplicativos fi scais por parte dos desenvolvedores. “Os fabricantes destes aplicativos tendem a seguir a regra do PAF-ECF, tornando os produtos mais homogêneos e menos onerosos para o cliente fi nal. A padronização do modelo fi scal é fundamental para uma automação de qualidade e acessível a todos”, diz.

Ele ressalta que trata-se de produtos certifi cados e, portanto, 100% aderentes à legislação fi scal do varejo. “Só isto já seria um benefi cio enorme, uma vez que dá ao lojista a certeza de estar em dia com as leis vigentes. Além desta aderência fi scal, os produtos trazem de forma inerente uma melhor gestão e uniformização de processos no ponto de venda (PDV), pré-requisito para qualquer varejista que pretenda se consolidar e crescer. Não vejo como manter um estabelecimento comercial rentável e gerenciável sem que haja automação de qualidade”, complementa Garbelini.

Outro objetivo é otimizar os trabalhos, pois o aplicativo dispõe de diversas funcionalidades que possibilitam ao auditor fi scal acessar informações que serão utilizadas nas auditorias, sendo que as mesmas serão “assinadas” pelo PAF-ECF. “Por fi m, podemos acrescentar que as empresas passam a possuir um programa, desenvolvido por profi ssionais do mercado, com base em critérios técnicos e legais previstos em convênio, atendendo

requisitos que foram desenvolvidos de forma a cumprir todas as obrigações acessórias previstas na legislação tributária”, frisa Rogério Mello.

Ele reconhece que foi uma grande satisfação profi ssional participar da legislação da obrigatoriedade do PAF-ECF e dos requisitos com que devem desenvolver os programas, pois foi um trabalho feito com a participação de empresas interessadas no processo. “Este trabalho é resultado da soma das diversas “cabeças pensantes” de todos os fi scos estaduais e das empresas de desenvolvimento, motivo pelo qual tem credibilidade e está sendo reconhecido como uma excelente ferramenta de trabalho”.

O PAF-ECF não é um produto especial, na opinião de Garbelini. Ele é, na verdade, um sistema de automação comercial de mercado adequado e certifi cado para atendimento às legislações fi scais do varejo. Por esta razão, o programa traz com ele toda uma gama de processos e agilidades inerentes aos mais modernos modelos de automação comercial praticados no mundo. “Hoje é possível automatizar com os mesmos requintes de SW e HW utilizados no chamado 1º mundo. O Brasil é uma das referencias mundiais em automação comercial. Portanto, o PAF deve ser visto como um sistema de gestão adequado ao Fisco”, ressalta.

Garbelini dá uma dica que considera importantíssima para o cliente fi nal:

“Não deixe para a data limite determinada pelo seu Estado

a troca e/ou aquisição do seu aplicativo atual para um que seja certificado PAF-ECF.

Automação é muito mais do que um punhado de máquinas e

sistemas. Requer muito critério na

compra, tempo adequado para implantação e treinamento e

constante acompanhamento do varejista para sempre revalidar e buscar a excelência que ele e

o seu cliente final exigem.

PAF-ECF é o programa aplicativo de uso fiscal para os equipamentos Emissores de Cupom Fiscal - ECF. Os seus requisitos foram desenvolvidos a partir de reuniões entre os representantes dos Estados na Cotepe/ICMS (Comissão Técnica Permanente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços) e entidades representativas das empresas desenvolvedoras de programas aplicativos, entre ela a Afrac. O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) aprovou o PAF-ECF por meio do Convênio ICMS 15/08 e os requisitos estão previstos no Ato Cotepe 06/08. O programa somente pode ser instalado no contribuinte após ser submetido a um órgão técnico credenciado pela Cotepe e o seu laudo publicado no Diário Oficial da Uniãoprograma somente pode ser instalado no contribuinte após ser submetido a um órgão técnico credenciado pela Cotepe e o seu laudo publicado no Diário Oficial da União AA

Luiz A. GarbeliniVP de Software Houses da Afrac

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UTOCOMA

ENTREVISTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AM - O que levou o Fisco a procurar estas normas para o papel usado em automação comercial?Nirla: Dois fatores levaram à normatização do papel, um deles por parte dos consumidores que reclamavam do apagamento constante do cupom fi scal, que servia muitas vezes como garantia de suas compras. O outro fator eram as difi culdades encontradas durante as fi scalizações em Emissor de Cupom Fiscal-ECF em virtude da ilegibilidade do cupom fi scal e das leituras retiradas do ECF difi cultando muitas vezes os trabalhos em campo.

Com estas normas haverá garantias que assegurem aos consumidores seus direitos, principalmente a preservação da imagem por 5 anos?A norma exige um papel apropriado para essa preservação, impondo que ele atenda aos requisitos técnicos, mas recomenda também a correta conservação dos papéis térmicos por parte do consumidor, inclusive com recomendações no verso do papel.

Então a normatização obrigará a haver mudanças signifi cativas no papel?Sim, o fabricante de papel térmico que desejar ter seu produto homologado deve submeter amostras aos laboratórios cadastrados pela Cotepe para verifi car se o mesmo atende aos requisitos técnicos estabelecidos na normatização.

Poderia listar algumas mudanças ou as mais importantes?a) Análise do papel térmico por laboratório técnico qualifi cado.b) Somente papel com laudo técnico apto e publicado pelo Confaz poderá ser comercializado para fabricar bobinas para uso em ECF.c) O convertedor, aquele que fabrica a bobina, deverá também estar credenciado pela Cotepe e só poderá fabricar bobinas com papel homologado.

A partir de quando estas normas entrarão em vigor?Já foi publicado o Ato Cotepe Nº 4/10 no D.O.U dia 17/03/10, dispon-do sobre as especifi cações de regisitos para o Papel Térmico.

Qual a obrigação para os comerciantes em atender estas normas?Obrigatoriamente só deverão comprar bobinas que contenham no verso o nº do laudo técnico de análise e a mensagem esclarecendo ”Para uso em ECF”.

Qualquer empresa poderá fabricar estas bobinas para automação ou terão que estar cadastradas em algum órgão? Como e onde poderão se cadastrar os fabricantes de bobinas? Quais os requisitos? Qualquer empresa poderá fabricar bobinas, desde que seja cadastrada na Cotepe e que o papel utilizado seja certifi cado por um laboratório técnico, lembrando também que os fabricantes deverão se cadastrar na Cotepe munidos das amostras dos papéis e da documentação exigida na regulamentação.

Os estabelecimentos que usarem apenas papéis previstos na normatização fi carão isentos da responsabilidade com a qualidade do produto, caso o papel apresente problemas de apagamento?Sim, mas deverão sempre recomendar aos consumidores sobre a forma de armazenamento do cupom fi scal para evitar o apagamento.

Fornecedores destas bobinas para automação estarão obrigados a algum cadastramento? Este cadastramento os responsabilisará pelo fornecimeto das bobinas?Sim, os convertedores (que fabricam bobinas) também deverão ser cadastrados na Cotepe e serão responsabilizados e punidos caso fabriquem bobinas que não tenham sido analisadas pelo laboratório técnico ou aquelas que apresentarem não conformidade.

O Fisco prevê punições para empresas que tentarem fraudar as determinações da norma?Após a denúncia encaminhada a Cotepe, será formada comissão processante para apuração de irregularidades.

Papéis térmicos são diferentes dos papéis comuns, pricipalmente na forma de armazenamento. Esta norma prevê instruir consumidores e estabelecimentos sobre as maneiras corretas para a guarda dos cupons?Sim, no verso do papel deverá ter obrigatoriamente a seguinte mensagem de instrução ao consumidor: “Os dados impressos tem vida útil de 5 anos desde que se evite contato direto com plásticos, solventes ou produtos químicos, bem como a exposição ao calor e umidade excessiva, luz solar e iluminação de lâmpadas fl uorescentes”.

O papel térmico especifi cado nesta norma terá alguma marca visual que colabore para a fi scalização de estabelecimento ou consumidor, uma vez que não são técnicos em papéis?Sim, conter no verso, impresso ao longo de toda bobina, com espaçamento máximo de três centímetros entre as repetições: a expressão “Para uso em ECF”.

As bobinas para cupons fi scais terão informações pertinentes ao produto? Quais são? E de que forma estas informações estarão disponíveis?Sim, a bobina de papel para uso em ECF com mecanismo impressor matricial deve manter a integridade dos dados impressos, no mínimo, pelo período decadencial e atender às seguintes especifi cações: na frente, nos primeiros 10 cm de comprimento, a impressão da expressão “Para uso em ECF”. No verso, impresso ao longo de toda bobina com espaçamento máximo de dez centímetros entre as repetições a expressão “Para uso em ECF - via destinada ao Fisco”; o nome e o número de inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídica do fabricante e o comprimento da bobina.

Como a veracidade poderá ser averiguada?As denúncias de irregularidades nos documentos emitidos pelo equipamento ECF deverão ser encaminhados à Cotepe/ICMS pela unidade federada ou por empresa convertedora, acompanhadas dos documentos probantes e indicando a norma contrariada. Após recebimento da denúncia pelo GT46, será formada comissão processante para apuração da irregularidade.

Atualmente, os papéis geralmente usados em automação comercial são de cor amarela. Esta norma estabelece alguma cor para os novos papéis?Não.

Nesta edição, a Autocom Magazine traz uma entrevista exclusiva com: Nirla Maria Carvalho Aragão, auditora fiscal da Fazenda Estadual da Paraíba.

A também representante do Grupo de Trabalho - GT46 ECF esclarece dúvidas sobre as especificações técnicas dispostas na Normatização do Papel Térmico.

Nirla Maria Carvalho Aragão

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O papel térmico, que é um papel denominado químico por receber tratamento em sua superfície, constituído de corantes e reagentes e cujo processo torna o papel reativo/sensível quanto a presença de uma fonte de calor, vem sendo constituído de várias fases de revestimento, que são a do Papel Base, que é produzido para ser revestido no Coater. Ele possui rígido controle de fabricação, a fi m de receber o revestimento adequado.

Há o Undercoating, fase em que funciona como um isolante térmico, impedindo que a energia liberada durante a reação térmica seja dissipada e também atua como barreira, evitando que o revestimento da fase térmico penetre para dentro do papel base.

O Térmico, cuja fase é responsável pela “reação química”. Nesta fase é que estão os corantes e reveladores que originam as imagens em função do calor emitido pela cabeça térmica.

Existem ainda as fases Overcoating, responsável pela proteção do revestimento térmico contra água, óleo, plastifi cantes e/ou solventes, permitindo assim a estabilidade da imagem, caso haja contato com esses materiais e a Back Barrier, que traz como função desta fase a não exposição a alguns adesivos à base de Hot Melt, pois esses podem prejudicar o revestimento térmico, devido à migração do plastifi cante e/ou solvente pelas camadas de base, o que poderia causar perda de imagem.

Cada papel deve sempre atender as especifi cações dos equipamentos impressores, garantindo o máximo em desempenho e vida útil de ambos.

AA

Os papéis térmicos subdividem-se de acordo com suas fases de revestimento, qualidade da imagem, sendo eles:

FaxEsta categoria de papéis é destinada para a utilização somente em equipamentos de fax. O papel Termocopy HD, produzido pela VCP, possui alta sensibilidade de imagem. Para a produção deste papel é necessário realizar dois revestimentos: as fases undercoating e térmico.

LabelUsado principalmente em aplicações que requerem alta resistência da imagem, com tratamento contra umidade, óleo, solventes e/ou plastifi cantes. Para produzir este papel, é necessário aplicar de três a quatro tipos de revestimentos, a fi m de que se adquira as características necessárias para cada aplicação.

PrinterOs papéis do grupo printer apresentam uma alta estabilidade, sensibilidade de imagem e printabilidade. Existe uma grande variedade de aplicações para este grupo e a qualidade desejada é frequentemente diferente para cada aplicação. O papel printer pode ser constituído de uma única fase de revestimento, isto é, sobre o papel base se aplica uma formulação (térmico), sendo uma única passagem no coater.

Porém, existem outros papéis printer, que além de receberem tratamento na base, recebem formulação undercoating pigmentado com agentes e revestimento térmico diferenciado, próprio para receber impressão off-set, fl exográfi ca e obter maior resistência da imagem. O que diferencia os produtos são a gramatura e tipo do papel base, peso e características do revestimento aplicado, sensibilidade de imagem e utilização

COMO FUNCIONA O PAPEL TÉRMICO

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UTOCOMA

LEGISLAÇÃOAAAAAAAAAAAAAA

Garantir ao trabalhador o correto tratamento da sua jornada de trabalho e aumentar a efi ciência do Estado na

fi scalização é o principal objetivo da Portaria N° 1.510, de 21 de agosto de 2009, que disciplina o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto – SREP. O novo modo eletrônico de marcação de entrada e saída dos trabalhadores, que entrará em vigor em agosto de 2010, deve trazer mudanças consideráveis à vida do trabalhador brasileiro. Sempre que bater o ponto eletrônico, o funcionário receberá um comprovante, referente à entrada ou saída de seu local de trabalho.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ao deixar de registrar o trabalho adicional de seus empregados, a sonegação à Previdência Social pode chegar a R$ 4,1 bilhões, e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço mais R$ 1,6 bilhão. Somadas, as horas-extras trabalhadas e não pagas no Brasil equivalem à carga horária referente a 956,8 mil empregos, que poderiam ser gerados em lugar do trabalho extra não remunerado. O estudo tem como base o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do MTE.

A Portaria determina a troca dos relógios de todas as empresas que usam ponto eletrônico para marcar o horário de trabalho dos seus funcionários por outros modelos mais sofi sticados e dotados de uma impressora, até o próximo mês de agosto. O documento enumera uma série de itens importantes que devem ser obedecidos tanto pelo empregador como pelo empregado para que o registro eletrônico de ponto seja efi ciente e totalmente confi ável.

Do ponto de vista empresarial, esse tipo de sistema apresenta evidentes vantagens frente aos métodos manuais, seja pela facilidade com que permite a aferição da jornada dos trabalhadores, seja pela velocidade conseguida na transmissão das informações para os sistemas de folha de pagamento.

A principal intenção do novo controle de jornada de trabalho é impedir que os horários anotados

Po nto Eletrônico tem Portaria Regulamentada

na entrada e saída do expediente de trabalho sejam alterados, como possibilitam alguns programas de computador disponíveis no mercado atualmente.

O documento proíbe todo tipo de restrição à marcação de ponto, marcações automáticas e alteração dos dados registrados; estabelece requisitos para o equipamento de registro de ponto, identifi cado pela sigla REP (Registrador Eletrônico de Ponto); obriga a emissão de comprovante da marcação a cada registro efetuado no REP; estabelece os requisitos para os programas que farão o tratamento dos dados oriundos do REP e estabelece os formatos de relatórios e arquivos digitais de registros de ponto que o empregador deverá manter e apresentar à fi scalização do trabalho.

O MTE não específi ca um determinado modelo de referência de REP e não prevê a tecnologia que será empregada na impressão (matric ial ou térmica, por exemplo), mas estabelece o prazo de um ano a partir da publicação para a adoção do Registrador Eletrônico de Ponto (REP) que, entre outras exigências, deverá dispor de “mecanismo impressor em bobina de papel, integrado e de uso exclusivo do equipamento, que permita impressões com durabilidade mínima de cinco anos”.

O empregador também poderá desenvolver o seu próprio Sistema de Registro de Ponto Eletrônico (SREP) desde que atendidos todos os requisitos previstos na portaria. No caso do REP, este deverá seguir os procedimentos de certifi cação do equipamento e cadastramento no MTE. O programa de tratamento também poderá ser criado pelo empregador, neste caso o responsável técnico assinará o Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade previsto na portaria, o qual fi cará disponível para a fi scalização do trabalho.

Os empregadores que atualmente utilizam o registro eletrônico terão prazo até 25 de agosto de 2010 para se adequarem às novas regras (artigo 31 da Portaria) para efeito de utilização do REP.

Levantamento da Secretaria de Inspeção

do Trabalho, do Ministério do

Trabalho e Emprego, mostra que R$ 20,3 bilhões referentes a horas-extras podem

estar deixando de ser pagas aos

trabalhadores brasileiros anualmente.

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No que se refere ao software, algumas empresas do ramo já apresentam a adequação do layout dos dados, conforme exigido pela Portaria.

Com relação ao hardware, muitos fornecedores já estão estudando uma solução prática e com um custo aceitável para o mercado e acredita-se que as adaptações dos equipamentos registradores serão processadas antes do prazo fi xado na Portaria.

Com a escolha de hardware e software adequados, bom treinamento dos funcionários e operadores do sistema, as empresas poderão adaptar-se sem traumas às novas normas para os equipamentos de controle de ponto.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a Portaria não colhe outras formas de marcação de ponto.

Carlos Lupi Ministro do Trabalho e Emprego

Foto: Renato Alves/MTE

“O controle eletrônico de ponto é opcional. As empresas que não quiserem utilizar o novo sistema

poderão utilizar o sistema antigo”, informa Lupi, referindo-se ao artigo 74 da CLT, que faculta o

uso de registro de ponto manual ou mecânico. Contudo, se o meio eletrônico for adotado, deverão ser seguidas as instruções da Portaria 1.510. “O sistema só

trará benefícios para a sociedade, inclusive para a maioria dos empregadores que sempre

procederam corretamente e que, antes, tinham que conviver com a concorrência desleal de alguns”,

afirma. .flow

634699__65x90_AFRAC_-1.pdf - 65 x 90 mm - pág. 1

Agência: DPZ Cliente: ITAUTEC

Processado em Wed Mar 17 00:00:48 2010

- Para o empregador haverá mais confi abilidade dos dados, uma vez que uma das especifi cações do REP é possuir memória protegida e lacres que impeçam o acesso interno.- Os dados poderão ser utilizados como elementos comprobatórios da jornada de trabalho em eventual ação judicial.- O novo equipamento também ajuda a disciplinar a marcação do ponto e amplia a confi abilidade por parte dos funcionários, uma vez que estes terão a seu dispor o “Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador”. E este é um ganho importante para os trabalhadores.

- Para o empregador haverá um custo na implantação, devido à substituição dos equipamentos.- Os softwares de tratamento de ponto terão de ser atualizados para uma versão que contemple as especifi cações da Portaria.- Os relógios de ponto terão de ser substituídos fi sicamente por modelos que também estejam de acordo com a nova norma.- O uso do REP é restrito por empresa. Portanto, nas organizações nas quais estão alocados fi sicamente funcionários de mais de uma empresa do grupo, será necessário um equipamento para cada uma delas.- A troca de bobinas de papel e os custos de impressão também representam ônus.- Como gerará muitos recibos em papel, tal medida vai implicar em um custo considerável tanto à empresa quanto ao meio ambiente

Vantagens

Desvantagens

implicar em um custo considerável tanto à empresa quanto ao meio ambiente AA

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UTOCOMA

TECNOLOGIAAAAAAAAAAAAAAAAA

TI Verde Contribui para a Economia

dos Recursos Naturais

Desperdício de energia, utilização de matéria-prima oriunda de recursos não renováveis e como resultado um lixo eletrônico encalhado, sem destino certo. Isso parece

coisa do século passado, mas ainda acontece em grandes centros urbanos. Como resposta aos desperdícios e inefi ciências resultantes da transformação de dados em informações de negócio, os grandes fabricantes do setor começaram a pensar no desenvolvimento de produtos “ecologicamente corretos”, dando origem a solução TI Verde, que pode representar uma das principais ferramentas para a ecologização de uma empresa.

E motivos não faltam para o mundo dos negócios investir cada vez mais em uma política consistente para TI Verde, pois as redes corporativas são as que representam o maior foco de consumo de energia, em função de seu funcionamento ininterrupto e de sua tendência constante a agregar novos dispositivos. Além da preservação do meio ambiente e sustentabilidade ambiental na organização, a economia que se faz com a adoção de práticas de Green IT é altamente signifi cativa, chegando até 40% dos custos de energia consumida em todo o data-center. Aliás, a economia motiva mais do que a responsabilidade ambiental.

De acordo com um estudo da Symantec, intitulado “State of the Data Center Report 2008”, a responsabilidade social foi apontada

como a razão menos importante pelas empresas que apostaram em soluções ditas ecológicas.

O estudo perguntou, por exemplo, por que era importante para as companhias ter um data center “ecologicamente correto”. Das 1.600 empresas de 21 países que responderam ao questionário, 48% disseram que precisam reduzir os gastos com o resfriamento dos equipamentos, enquanto 47% disseram que o objetivo era reduzir o consumo de energia. Entre os consultados, 45% afi rmaram que a responsabilidade com a comunidade era um dos motivos para apostar em tendências ecológicas.

Pesquisa realizada pela IDC América Latina apontou que 70% das organizações na região consideram importante trabalhar na redução do impacto das empresas no meio ambiente. Intitulado “Latin America Green IT Survey 2009: Brazil and México Highlights”, o levantamento avaliou as prioridades de investimentos e também a adoção e implementação de modelos de TI Verde nos maiores países da América Latina. Foram entrevistadas 176 empresas no Brasil e 157 no México. Dos entrevistados, 69% no México e 68% no Brasil, disseram considerar como principal motivo para adoção do Green IT a redução de custo e o posicionamento da marca, além de agregar valor à reputação da empresa

Fonte: Info Online

Dicas para economizar energia no computador

1) Ajuste o micro: Nas Opçõe s de Energia do Windows (Painel de Controle > Sistema e Manutenção, no Vista; ou Desempenho e Manutenção, no XP), você pode confi gurar o sistema para deixá-lo em estado de espera quando fi car inativo. No Vista, há três planos de energia prontos. Você pode escolher o mais econômico e ainda ajustar, item a item, o comportamento do processador, monitor, portas USB etc.

2) Desative a impressora: Desligue os dispositivos que não estão em uso. Se o periférico está ocioso e não é neces-sário mantê-lo ativo, desligue-o. O exemplo mais comum é o da impressora. Uma jato de tinta, em repouso, consome 4,5 watts, ou 3,24 KWh num mês — energia sufi ciente para manter acesa uma lâmpada de 60 watts por 54 horas.

3) Desligue o monitor: Basicamente, mantenha os ajustes do Windows para fazer o monitor dormir. Um LCD de 17 polegadas, ativo, gasta cerca de 30 watts. Em estado de dormir, o consumo cai para apenas 1 watt. Para zerar essa conta, desligue o monitor quando sair por um tempo longo.

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UTOCOMA

redução de custo e o posicionamento da marca, além de agregar AA

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Etiquetas | Bobinas Térmicas e para PDV | RótulosSuprimentos Tickets para Controle de Acesso | Contas Públicas|

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O problema dos cupons que apagam com o tempo está muito perto de terminar!Por determinação da Legislação que normatizou o Papel Térmico, os cupons fiscais passarão a usar papéis adequados em manter os dados impressos por 5 anos. exclusivamente

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DOS PAPÉIS:Químicas - Revestimento térmico, apropriado

para uso fiscal em ECF.Físicas - Inclusão de fibras na massa do papel

que o diferencie dos demais.

Obrigatórias no verso da bobina contendo dados complementares previstos na legislação.

Permitida exclusivamente por empresascertificadas por laboratórios técnicos.

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Informações - X

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UTOCOMA

e não há solução para isso”. No caso de provedores nacionais, Versiani acredita que eles serão grandes parceiros da Justiça Eleitoral, tendo em vista que também serão punidos caso mantenham sites irregulares.

A fi scalização das mensagens eletrônicas é outro motivo de preocupação. Ainda não há uma defi nição quanto à orientação para o eleitor que não quer receber propaganda eleitoral pela internet, de como retirar seu nome do cadastro do candidato, de uma forma segura.

Embora o art. 57-G da nova Lei Eleitoral estabeleça que “as mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, obrigando o remetente a providenciá-lo no prazo de quarenta e oito horas”, o ministro lembrou que a Justiça Eleitoral não tem como verifi car a idoneidade de um link de descadastramento colocado em uma mensagem, que pode até ser vírus. “Só no dia a dia é que isso vai ser verifi cado com mais concretude”.

INOVAÇÃOAAAAAAAAAAAAAA

Novas regras vão nortear as eleições de outubro deste ano.

Uma das principais novidades será o uso da internet nas campanhas – tanto para as propagandas como para a arrecadação de recursos. De acordo com a nova

legislação, sancionada em setembro passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os candidatos poderão pedir votos ofi cialmente na internet somente a partir do dia 5 de julho. Apesar disso, fi ca livre toda manifestação de pensamento mesmo antes da campanha e até o seu fi nal.

A permissão inclui a propaganda feita em site do candidato, do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no país. Também será permitida propaganda por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação, por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações.

Na internet, será proibida a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga. Também fi ca vedada a veiculação em sites de pessoas jurídicas, com ou sem fi ns lucrativos e sites ofi ciais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. É livre a manifestação do pensamento, mas a resolução estabelece a proibição ao anonimato, sendo assegurado o direito de resposta. As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, que deve ser providenciado no prazo de 48 horas.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Arnaldo Versiani reconhece a difi culdade de se identifi car e punir os autores de sites com propagandas irregulares hospedados em provedores no exterior. De acordo com o ministro, “a lei ainda é muito nova

Internet é Liberada para uso em Eleições

Após o dia 5 de julho de 2010 será permitida a propaganda eleitoral na internet.

Para mais informações: http://www.tse.gov.br/internet/index.html

“A punição para o provedor é tão drástica que ele próprio vai tirar o site do ar”. Garantir a efetividade do exercício do direito de resposta

conforme prevê a Lei também é um grande desafio da Justiça

Eleitoral, devido à dificuldade de identificar quando a informação

entrou e quanto tempo ficou no ar, além da verificação da

autenticidade da autoria.

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Arnaldo VersianiMinistro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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E-mails falsos - CUIDADOO Tribunal Superior Eleitoral alerta que estão circulando e-mails em nome do Tribunal comunicando o cancelamento de títulos eleitorais e solicitando a atualização de dados cadastrais para a Justiça Eleitoral.

Também circulam e-mails falsos informando ao internauta que uma suposta ausência dele como mesário teria gerado o cancelamento de seu título de eleitor.

A Justiça Eleitoral não envia e-mails a eleitores, nem para comunicar cancelamento de títulos eleitorais, nem para convocar cidadãos para atuarem como mesários.

O TSE não autoriza nenhuma outra instituição a enviar e-mails em seu nome. Mensagens desta natureza devem ser apagadas, pois podem conter vírus de computador

Além da disputa pela Presidência da República, serão eleitos governadores, senadores, deputados estaduais e federais (e também os deputados distritais, no caso do Distrito Federal).

31 de outubro de 2010 – domingoDIA DA ELEIÇÃO

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UTOCOMA

COMISSÃO DE ÉTICAAAAAAAAAAAAAAA

As empresas, com o intuito de se manterem competitivas e se fortalecerem cada vez mais no mercado, têm desenvolvido meios capazes de proporcionar uma estabilidade comercial. Com a crescente globalização do mercado,

a concorrência mais acirrada e clientes com necessidades mais complexas, tem resultado em um processo de ‘seleção natural’ no qual a diversifi cação de produtos e serviços e a qualidade destes, embora primordial, não é mais sufi ciente para atender a contento a demanda de consumidores cada vez mais exigentes.

Para enfrentar todos os desafi os que o mercado proporciona, as empresas têm adotado um novo perfi l, se estabelecendo e desenvolvendo através da implantação de uma conduta ética, garantindo seu lugar entre os ‘players’. Valores intangíveis como marca, imagem, prestígio e confi abilidade decidem a preferência dos clientes de modo que as empresas com preocupação ética são capazes de obter sucesso não apenas em nível de satisfação pessoal entre os envolvidos neste processo e a sociedade, mas também de proporcionar melhores resultados econômicos às empresas no longo prazo.

Não é uma tarefa fácil, ainda mais em um país como o Brasil, onde as interferências e controles governamentais nas econômicas são constantes, muitas empresas ainda relutam e tem ido na contramão dessa tendência. Essas organizações optam por seguir pelo caminho teoricamente mais fácil, ou, como preferir, ‘dar um jeitinho’ e justamente por adotarem uma fi losofi a de trabalho contrária à conduta ética que a sociedade exige, é muito comum que o fornecimento de produtos e serviços dessas organizações empresariais não atenda a especifi cações técnicas e legais deixando de satisfazer aos que dela dependem e trazendo efeitos desagradáveis para seus clientes.

Ou seja, o ‘jeitinho’ pode até ser interessante no início, mas mostra-se extremamente devastador a longo prazo.

No setor de Automação Comercial e AIDC/RFID, as transgressões éticas nas relações comerciais são combatidas pela Afrac, através de sua Comissão de Ética, formada por integrantes vindo de cada um dos segmentos representados pela entidade.

Desde sua criação, a Comissão de Ética vem atuando ativamente na apuração das denúncias que chegam à Afrac. Estas são analisadas rigorosamente, com base em informações encaminhadas pelos denunciantes, as quais são checadas sua veracidade junto às empresas denunciadas, atendendo ao princípio de ampla defesa, sendo todas as etapas do processo realizadas em sigilo.

O resultado produzido pela atuação da Comissão de Ética já começa a refl etir no mercado, uma vez as empresas chamadas pela comissão tem entendido a importância deste trabalho e vêm se empenhando para a regularização de suas operações. O fruto deste trabalho tem gerado inclusive manifestações positivas dos órgãos governamentais.

O objetivo da Comissão de Ética da Afrac não visa a punição, mas sim a promoção da melhoria do ambiente de negócios e evita os desequilíbrios causados pelos desvios de conduta e seus refl exos negativos. É mostrar que é um importante (e rentável) instrumento de gestão.-

Ética Empresarial como Instrumento de Gestão

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UTOCOMA

NEGÓCIOSAAAAAAAAAAAAAAAA

Agência de exportações promove a internacionalização de setores

brasileiros intensivos em tecnologia

A Apex-Brasil – Agência Brasileira de Pro-moção de Exportações e Investimentos, trabalha com o objetivo de estimular as

exportações brasileiras.

Reestruturada no Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem executando projetos com mais de 60 entidades de classe representativas de setores da indústria e serviços, contribuindo com resultados positivos da balança comercial por meio da diversifi cação da pauta exportadora, abertura de novos mercados e consolidação e ampliação dos mercados tradicionais e, particularmente, do crescimento nas vendas de itens com maior valor agregado.

André Limp, gestor de projetos da agência explica que a iniciativa de aproximação entre a Apex-Brasil e o setor de automação comercial se dá no âmbito de um movimento estratégico da agência para promover a internacionalização de setores brasileiros intensivos em tecnologia, com capacidade de exportar bens e serviços de alto valor agregado.

Limp ressalta que a Automação Comercial apresenta um potencial comprovado e resultados expressivos em termos de realização de negócios. “O interesse da agência é alavancar ações de promoção comercial, de atração de investimentos estrangeiros para o setor e de posicionamento do Brasil como um competidor relevante no cenário global”, revela.

Adicionalmente, ao apoiar o desenvolvimento de setores intensivos em tecnologia, a agência contribui para o alcance de outras metas importantes estabelecidas pela Política de Desenvolvimento Produtivo - a PDP - lançada em maio de 2008 pelo Governo Federal.

Apex-Brasil: Projetos em AC

“Para o futuro, estudamos formas de apoio técnico e financeiro que incluem ações de inteligência comercial, a participação em eventos no Brasil e no Exterior e a estruturação de missões comerciais e de programas de comunicação do setor em mercados internacionais considerados prioritários pelas empresas engajadas no esforço de internacionalização”, informa Limp.

André LimpGestor de projetos da Apex-Brasil

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Com base em planejamento estratégico de promoção comercial e ações realizadas em parceria com os setores público e privado, a agência trabalha com as seguintes diretrizes:- Identifi car vocações produtivas regionais. - Fortalecer as entidades de classe. - Realizar estudos e prospecções de mercado. - Firmar acordos de cooperação com redes internacionais. - Realizar grandes eventos, tendo o Brasil como tema. - Inserir novas empresas no mercado internacional. - Promover encontros de negócios com importadores.- E xecutar/coordenar eventos internacionais (missões comerciais, feiras, encontros de negócios). - Promover a imagem do Brasil.

Em cinco anos de atividade como agência autônoma, a Apex-Brasil levou empresários brasileiros para expor e negociar seus produtos em mais de 60 países, com ações continuadas que fi zeram com que o Brasil estivesse representado em alguma parte do mundo todos os dias do ano.

Em 2007, foram executadas 761 ações entre Feiras Setoriais, Missões Comerciais e de Prospecção, Rodadas de Negócios, Ações Especiais, Road Shows etc. Entre projetos e eventos, a agência trabalha com aproximadamente 1.848 empresas exportadoras, representantes de 63 setores da economia brasileira.

AgronegócioChocolates, Balas e Confeitos; Carnes (bovina, suína, frango); Vinhos; Flores; Frutas, Sucos e Polpas; Cafés especiais e industrializados; Camarão Cultivado; Material Genético e outros Produtos da Pecuária Bovina; Produtos para Animais de Estimação; Produtos Orgânicos; Produtos Étnicos; Equipamentos, produtos e serviços para indústria sucroalcooleira (etanol); Sisal.

Casa e Construção CivilAcessórios e Componentes para Móveis; Madeira Industrializada; Móveis; Artesanato; Rochas Ornamentais; Cerâmica para Revestimento; Objetos de Casa e Decoração; Vidros; Gesso; Empreendimentos Imobiliários; Artefatos de Metais Não-Ferrosos.

Entretenimento e ServiçosArtes Visuais; Audiovisual; Música; Instrumentos Musicais; Filmes Publicitários e Propaganda; Franquias; Produção Televisiva; Produção Cinematográfi ca; Serviços de Design.

Máquinas e EquipamentosMáquinas e Equipamentos em Geral (setores gráfi co, têxtil, agrícola, fornos e estufas industriais, equipamentos navais e de offshore); Máquinas e Equipamentos para Couro e Calçados; Máquinas e Equipamentos para Panifi cação; Máquinas e Equipamentos para Sorvetes; Máquinas para Processamento de Carnes; Aeropeças; Ar-condicionado/ Refrigeração, Autopeças; Eletroeletrônico; Fundição; Gráfi ca e Papelaria; Materiais de Defesa; Petróleo e Gás; Plástico; Autopeças.

ModaTêxtil e Confecções; Design de Moda; Produtos Promocionais; Cosméticos; Calçados; Partes e Componentes para Calçados; Couro e Artefatos; Jóias, Pedras Preciosas e Afi ns.

Tecnologia e SaúdeEquipamentos Médico-odontológicos e Hospitalares; Software e Serviços Correlatos de TI; Serviços de Saúde; Fármacos

Como as empresas podem se benefi ciar:Para se benefi ciar do trabalho de promoção comercial realizado pela Apex-Brasil, as empresas devem buscar suas entidades de classe e verifi car se já existem projetos em execução junto à agência ou já encaminhados para a análise. Caso não existam, a empresa pode sugerir à entidade e participar de seu desenvolvimento.

Atração de investimentos externos.Em dezembro de 2004, a Apex-Brasil implantou sua Unidade de Investimentos. Desta forma, passou a atuar também na busca de investimentos externos para o País. A proposta é unir a promoção comercial e a atração de investimentos no Brasil, harmonizar informações e oportunidades nacionais e regionais, direcionar investimentos para áreas exportadoras e para a inclusão das médias e pequenas empresas e facilitação de negócios para dar visibilidade às oportunidades brasileiras.

Para conquistar novos investimentos, a unidade possui a estrutura internacional que a Apex-Brasil já operacionaliza. Os benefi ciados com as ações da agência são, de modo geral, os governos, em todas as suas instâncias, e os empresários, de todos os portes. O foco do trabalho, no entanto, são as pequenas e médias empresas que, ao exportar, se qualifi cam também para disputar um espaço maior no mercado interno.

Setores apoiados pela Apex-Brasil:

Luis Alberto Garberini OliveiraVP de Software houses da Afrac

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CASEAAAAAAAAAAAAAA

Repassar aos franqueados o modelo de negócio, processos, tecnologia e metodologia. Essa prática tem dado certo para a Multicoisas, rede de lojas especializada

em soluções para as necessidades do dia a dia. A primeira loja foi inaugurada em 1984, em Campo Grande, com o objetivo de atender a demanda da venda varejista da loja Multicasa, primeiro empreendimento do casal Lindolfo e Elza Martin, focado na construção civil. E desde então a automação comercial vem sendo implementada.

“A Multicoisas já nasceu com foco em automação comercial”, comenta Luis Berger, diretor de operações da rede. No início, a empresa já utilizava um software customizado, que foi recebendo diversos aperfeiçoamentos com a evolução dos recursos e melhorias do sistema Multicoisas. No momento, a empresa segue em fase de migração para a quarta geração deste sistema, sempre desenvolvido internamente. “Considerando desenvolvimento e suporte operacional, estamos prevendo investimento em tecnologia de automação de 9% da receita da franqueadora”, estima.

A empresa possui um software de automação comercial que é 100% personalizado para as lojas Multicoisas, nos seus pequenos detalhes, onde as interações entre os diversos componentes da rede (lojas, franqueadora, centros de distribuição) são otimizadas.

Multicoisas: Foco em Automação Comercial

“Este é um grande diferencial competitivo da nossa rede. Temos um sistema de gestão totalmente ajustado com o nosso formato e originalidade, com total controle sobre seu conteúdo. Como a Multicoisas tem diversas particularidades quanto a sua operação, temos otimizados todos os processos da loja, facilitando a vida dos franqueados e de todos os envolvidos”, ressalta Berger.

A troca e o compartilhamento de informações é imprescindível e deve ser rápida. “Nossas lojas são abastecidas constantemente com as informações necessárias quanto a novos produtos, fornecedores, tabela de preços dos fornecedores, estatística de venda de produtos na rede etc. Fazemos isto porque queremos que os franqueados e a equipe estejam menos envolvidos com questões administrativas e mais focados no atendimento dos clientes, fornecendo solução às necessidades deles”.

Com cerca de 4 mil itens e 81 lojas, sendo três próprias, a marca está presente em vários estados brasileiros. Sua atual estrutura conta com 800 funcionários e cerca de 470 fornecedores, além de gerar cerca de 2 mil empregos indiretos. Segundo Berger, cerca de 150 candidatos procuram mensalmente a empresa para obter informações sobre o sistema de negócio e, como parte do plano de expansão, cerca de 20 novas lojas são inauguradas por anoinformações sobre o sistema de negócio e, como parte do plano de expansão, cerca de 20 novas lojas são inauguradas por ano AA

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CASEAAAAAAAAAAAAAA

Com 63 anos de atividades no Brasil, a Livraria Cultura implantou a automação comercial há 15 anos, junto com a expansão das lojas.

Maria Cecília Cares Flores, diretora de Tecnologia da Informação e Recursos Humanos da Livraria Cultura conta que chegaram a contratar empresas de consultoria, mas nenhuma conseguiu implantar um sistema satisfatório para as suas necessidades.

Nessa época, a Cultura tinha somente 50 funcionários e a estratégia bem defi nida de que o crescimento estaria pautado em Tecnologia da Informação e Recursos Humanos. Não deu outra: atualmente são 1,4 mil funcionários.

A rede destina 2% do faturamento anual em investimento em informática. O maior benefício, segundo Maria Cecília, foi obter um crescimento racional. Hoje a informática e o negócio se misturam. O cliente recebe serviços pela utilização da tecnologia através dos canais de atendimento (internet, loja, telefone). Outra vantagem é a integração das informações. Por exemplo, os pontos obtidos com a participação no programa de fi delidade da empresa, o Mais Cultura, podem ser utilizados pelo cliente para compra em qualquer canal. A integração permite ainda implementar com mais facilidade serviços de integração com parceiros, a relação com fornecedores e o controle da operação.

A grande rede WAN interliga as fi liais com a sede. E cada fi lial tem sua própria rede LAN. A operação de internet também está integrada nesse processo. Hoje, a estrutura conta com 800 estações de trabalho e 27 servidores, além de uma série de equipamentos de apoio em loja, como terminais de consulta

Livraria Cultura Valoriza TI

“Precisávamos de uma tecnologia que agregasse valor e prestasse

um serviço, não somente de um controle de caixa.

A diretoria então decidiu contratar um especialista para

desenvolver internamente um sistema específi co para as

necessidades da empresa”, relembra.

Maria Cecília Cares FloresDiretora de Tecnologia da Informações e

Recursos Humanos

e equipamentos para ouvir música e ver trechos de fi lmes. O processamento é realizado em tempo real em todos os pontos.

“Quando abrimos novas lojas físicas em praças onde temos clientes que compram pela internet, por exemplo, o cadastro deles automaticamente está disponível em loja”, revela. O compartilhamento de estoque é outro diferencial da operação, já que podem transferir estoques entre lojas e todas têm acesso ao estoque disponível em cada unidade em tempo real. Isso agiliza muito o atendimento ao cliente e possibilita maior fl exibilidade de negociação.

Atualmente, a Livraria conta com duas unidades com conceitos diferenciados (as duas de varejo customizado) e nove unidades tradicionais – cinco em São Paulo, uma em Campinas, uma no Recife, outra em Porto Alegre e ainda mais uma em Brasíliatradicionais – cinco em São Paulo, uma em Campinas, uma no

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O cliente optou por comprar em sua loja e, a cada instante dele em seu estabele-

cimento, você tem a chance de proporcionar um ótimo atendimento. Isso vai ser

fundamental para que ele volte e continue comprando seus produtos.

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