45
AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS DEFICIÊNCIAS [email protected] [email protected]

AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS [email protected]

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO PREVENÇÃO

DIAGNÓSTICA DAS DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIASDEFICIÊNCIAS

[email protected]@desbrava.com.br

Page 2: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

Page 3: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

ERA CRISTÃERA CRISTÃ

OS ROMANOS, OS PRECEITOS OS ROMANOS, OS PRECEITOS DE SÊNECADE SÊNECA

Page 4: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

ERA CRISTÃERA CRISTÃ

“ “Nós matamos os cães danados, os touros ferozes e Nós matamos os cães danados, os touros ferozes e indomáveis, degolamos as ovelhas doentes com indomáveis, degolamos as ovelhas doentes com medo que infetem o rebanho, asfixiamos os medo que infetem o rebanho, asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos: mesmo as recém-nascidos mal constituídos: mesmo as crianças, se forem débeis mentais ou anormais, crianças, se forem débeis mentais ou anormais, nós a afogamos: não se trata de ódio, mas da razão nós a afogamos: não se trata de ódio, mas da razão que nos convida a separar as partes sãs aquelas que nos convida a separar as partes sãs aquelas que podem corrompê-las.”que podem corrompê-las.”

Page 5: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

GRÉCIA ANTIGAGRÉCIA ANTIGA

“ “Quanto aos filhos de sujeitos sem valor e Quanto aos filhos de sujeitos sem valor e aos que foram mal constituídos de aos que foram mal constituídos de nascença, as autoridades os esconderão, nascença, as autoridades os esconderão, como convém, num lugar secreto que não como convém, num lugar secreto que não será divulgado.” ( Platão). será divulgado.” ( Platão).

Page 6: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA

Os portadores de deficiência, os loucos, os Os portadores de deficiência, os loucos, os criminosos e os considerados “possuídos criminosos e os considerados “possuídos pelo demônio” eram excluídos, deviam ser pelo demônio” eram excluídos, deviam ser afastados do convívio social ou, mesmo, afastados do convívio social ou, mesmo, sacrificados.sacrificados.

Page 7: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA

Período marcado por vários sentimentos Período marcado por vários sentimentos frente aos portadores de deficiência: frente aos portadores de deficiência: rejeição, piedade, proteção e até a rejeição, piedade, proteção e até a superproteção.superproteção.

As pessoas portadoras de deficiência eram As pessoas portadoras de deficiência eram abandonadas em locais de isolamento, abandonadas em locais de isolamento, prisões, ambientes de proteção, hospitais.prisões, ambientes de proteção, hospitais.

Page 8: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

SANTO AGOSTINHO ( 354-SANTO AGOSTINHO ( 354-430 d.C)430 d.C)

“ “São às vezes tão repelentes que não têm São às vezes tão repelentes que não têm mais espírito do que o gado.”mais espírito do que o gado.”

“ “... É uma espécie de demência natural, não ... É uma espécie de demência natural, não é absolutamente um pecado.”é absolutamente um pecado.”

Page 9: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA

Sacrificados, como um mal a ser evitadoSacrificados, como um mal a ser evitado Privilegiados, como detentores de poderesPrivilegiados, como detentores de poderes Perseguidos e evitados, como possuídos pelo Perseguidos e evitados, como possuídos pelo

demônio ou por representantes do maldemônio ou por representantes do mal Protegidos e isolados, como insanos e indefesosProtegidos e isolados, como insanos e indefesos Lamentados, como reparadores de pecados Lamentados, como reparadores de pecados

cometidos contra Deus.cometidos contra Deus.

Page 10: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

RENASCIMENTORENASCIMENTO

A deficiência passou a ter um carácter A deficiência passou a ter um carácter patológico, dando conta de que as causas patológico, dando conta de que as causas eram orgânicas e irreversíveis, o que eram orgânicas e irreversíveis, o que chamou-se de uma visão fatalista-chamou-se de uma visão fatalista-organicista-inatista, ou seja, assim nasceu, organicista-inatista, ou seja, assim nasceu, assim morrerá.assim morrerá.

Page 11: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

SÉCULO XIXSÉCULO XIX

Algumas manifestações dão conta de que é Algumas manifestações dão conta de que é possível ensinar os “anormais”, marcando o possível ensinar os “anormais”, marcando o início de um enfoque pedagógico social.início de um enfoque pedagógico social.

Page 12: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

A PARTIR DE A PARTIR DE 19401940

A partir de pesquisas biomédicas, A partir de pesquisas biomédicas, diferenciam-se quadros neuropatológicos, diferenciam-se quadros neuropatológicos, deficiências e doença mental. Há uma deficiências e doença mental. Há uma ênfase também na importância de eventos ênfase também na importância de eventos natais e pós-natais para o desenvolvimento natais e pós-natais para o desenvolvimento intelectual do indivíduo.intelectual do indivíduo.

Page 13: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

DÉCADA DE 1950DÉCADA DE 1950

Surgem movimentos em prol dos direitos e Surgem movimentos em prol dos direitos e oportunidades aos seres humanos, oportunidades aos seres humanos, decorrentes da Declaração dos Direitos decorrentes da Declaração dos Direitos Humanos. Mas os deficientes não parecem Humanos. Mas os deficientes não parecem estar incluídos na igualdade de inserção estar incluídos na igualdade de inserção social.social.

Page 14: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

Em 1959, é elaborado o conceito de Em 1959, é elaborado o conceito de Normalização, Normalização, que pressupõe a convivência que pressupõe a convivência do deficiente em ambientes o menos restritivos do deficiente em ambientes o menos restritivos possíveis.possíveis.

Page 15: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

ANOS 60ANOS 60

Pais e parentes de pessoas deficientes organizam-Pais e parentes de pessoas deficientes organizam-se. Surgem as primeiras críticas à segregação. se. Surgem as primeiras críticas à segregação. Teóricos defendem a normalização, ou seja, a Teóricos defendem a normalização, ou seja, a adequação do deficiente à sociedade para permitir adequação do deficiente à sociedade para permitir sua integração. A Educação Especial no Brasil sua integração. A Educação Especial no Brasil aparece pela primeira vez na LDB 4024, de 1961. aparece pela primeira vez na LDB 4024, de 1961. A lei aponta que a educação dos excepcionais A lei aponta que a educação dos excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educaçãogeral de educação..

Page 16: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Para Ferreira (1993), a Educação Especial:Para Ferreira (1993), a Educação Especial:

“ “(...) abrange, como princípio, o conjunto de serviços (...) abrange, como princípio, o conjunto de serviços educacionais não disponíveis nos ambientes sócio-educacionais não disponíveis nos ambientes sócio-educacionais “normais” ou “regulares”. Ela visaria o educacionais “normais” ou “regulares”. Ela visaria o atendimento e a promoção do desenvolvimento de atendimento e a promoção do desenvolvimento de indivíduos que não se beneficiariam indivíduos que não se beneficiariam significativamente de situações tradicionais de significativamente de situações tradicionais de educação, por limitações ou peculiaridades de educação, por limitações ou peculiaridades de diferentes naturezas” (p.17). diferentes naturezas” (p.17).

Page 17: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCACÃO ESPECIALEDUCACÃO ESPECIAL

“ “(..) um processo que visa a promover o desenvolvimento das (..) um processo que visa a promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser necessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino. Sob esse enfoque sistêmico, a educação superiores de ensino. Sob esse enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e participativos” (BRASIL, MEC/SEESP,1994, p.17). e participativos” (BRASIL, MEC/SEESP,1994, p.17).

   

Page 18: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

CONJUNTO DE CONHECIMENTOS, CONJUNTO DE CONHECIMENTOS, TECNOLOGIAS, RECURSOS HUMANOS E TECNOLOGIAS, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS DIDÁTICOS QUE ASSEGUREM MATERIAIS DIDÁTICOS QUE ASSEGUREM RESPOSTA EDUCATIVA DE QUALIDADE ÀS RESPOSTA EDUCATIVA DE QUALIDADE ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS ATRAVÉS DE NECESSIDADES ESPECIAIS ATRAVÉS DE AÇÕES VINCULADAS À QUALIDADE DA AÇÕES VINCULADAS À QUALIDADE DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA PARA APOIARRELAÇÃO PEDAGÓGICA PARA APOIAR, , COMPLEMENTAR, SUPLEMENTAR E, EM COMPLEMENTAR, SUPLEMENTAR E, EM ALGUNS CASOS, SUBSTITUIR OS SERVIÇOS ALGUNS CASOS, SUBSTITUIR OS SERVIÇOS EDUCACIONAIS COMUNS, PERMEANDO EDUCACIONAIS COMUNS, PERMEANDO TODAS AS ETAPAS E MODALIDADES DA TODAS AS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR BÁSICAEDUCAÇÃO ESCOLAR BÁSICA

Page 19: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

  “   “um sistema amplo, que se configura como um sistema amplo, que se configura como parte ou subsistema da educação geral. Uma parte ou subsistema da educação geral. Uma outra distinção que se faz necessária para a outra distinção que se faz necessária para a caracterização da Educação especial se refere caracterização da Educação especial se refere a esta enquanto uma área de conhecimento a esta enquanto uma área de conhecimento científico e um campo de atuação científico e um campo de atuação profissional”( Mendes, 1995,p.254). profissional”( Mendes, 1995,p.254).

Page 20: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Mazzota (1996), define a Educação Especial Mazzota (1996), define a Educação Especial como: como:

“ “(...) a modalidade de ensino que se caracteriza por (...) a modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e serviços educacionais um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em especiais organizados para apoiar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação formal dos comuns, de modo a garantir a educação formal dos educandos que apresentem necessidades educacionais educandos que apresentem necessidades educacionais muito diferentes das da maioria das crianças e muito diferentes das da maioria das crianças e jovens”(p.11). jovens”(p.11).

   

Page 21: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Deve ser compreendida como modalidades que Deve ser compreendida como modalidades que perpassa os níveis de ensino, etapas perpassa os níveis de ensino, etapas emodalidades da Educação Básica, organizada emodalidades da Educação Básica, organizada para apoiar, complementar e suplementar a para apoiar, complementar e suplementar a aprendizagem destes educandos através de aprendizagem destes educandos através de serviços: atendimento educacional serviços: atendimento educacional especializado, atendimento especializado.especializado, atendimento especializado.

Page 22: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Educação especial deve ser entendida como Educação especial deve ser entendida como processo interdisciplinar que visa a prevenção, processo interdisciplinar que visa a prevenção, o ensino e a reabilitação da pessoa com o ensino e a reabilitação da pessoa com deficïência, condutas típicas e altas deficïência, condutas típicas e altas habilidades; mediante a utilização de recursos habilidades; mediante a utilização de recursos pedagógicos e tecnológicos especifícos pedagógicos e tecnológicos especifícos perspectivando sua inclusão.( Proposta de perspectivando sua inclusão.( Proposta de Substituição da Resolução 01/96 do CEE).Substituição da Resolução 01/96 do CEE).

Page 23: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (MEC, 1994)ESPECIAL (MEC, 1994)

Deficiência Auditiva; Deficiência Física; Deficiência Mental; Deficiência Visual; Deficiência Múltipla; Condutas Típicas; Altas Habilidades.

Page 24: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL(Resolução 02/2001 CNE)

Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:

I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

– aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; – aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou

deficiências.II - dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos

demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente os conceitos, procedimentos e atitudes.

Page 25: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL(Resolução 02/2001 CNE)

Deficiência Auditiva; Deficiência Física; Deficiência Mental; Deficiência Visual; Deficiência Múltipla; Condutas Típicas – (Transtornos hipercinéticos e

Transtornos Invasivos do Desenvolvimento; Altas Habilidades.

Page 26: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ( CENSO 2006)ESPECIAL ( CENSO 2006)

Altas Habilidades Autismo; Condutas Típicas; Deficiência Auditiva Deficiência Física; Deficiência Mental; Deficiência Múltipla; Deficiência Visual; Surdocegueira; Síndrome de Down.

Page 27: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

NECESSIDADES EDUCACIONAIS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAISESPECIAIS

I – Dificuldades acentuadas de I – Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento:processo de desenvolvimento:a)a) vinculadas a causas não-orgânicas; vinculadas a causas não-orgânicas;

(80%)(80%)b)b) vinculadas a causas orgânicas: vinculadas a causas orgânicas:

condições, disfunções, síndromes, condições, disfunções, síndromes, limitações ou deficiências. limitações ou deficiências. (10%)(10%)

Page 28: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

NECESSIDADES EDUCACIONAIS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAISESPECIAIS

II – Dificuldades de comunicação e II – Dificuldades de comunicação e sinalizações diferenciadas. sinalizações diferenciadas. (5%)(5%)

III – Altas habilidades/superdotação, III – Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem. grande facilidade de aprendizagem. (5%)(5%)

Page 29: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

DEFICIÊNCIADEFICIÊNCIA

Deficiência se caracteriza por restrição física, Deficiência se caracteriza por restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória que limita o desempenho de uma ou transitória que limita o desempenho de uma ou mais atividades da vida diária.ou mais atividades da vida diária.

Page 30: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

DEFICIÊNCIA VISUALDEFICIÊNCIA VISUAL

Deficiência visual é a redução ou perda total Deficiência visual é a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e da capacidade de ver com o melhor olho e após correção óptica.após correção óptica.

Page 31: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

DEFICIÊNCIA AUDITIVADEFICIÊNCIA AUDITIVA

Deficiência auditiva é a perda parcial ou total, Deficiência auditiva é a perda parcial ou total, congênita ou adquirida da capacidade de congênita ou adquirida da capacidade de compreender a fala através do ouvido. compreender a fala através do ouvido.

Page 32: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

DEFICIÊNCIA FÍSICADEFICIÊNCIA FÍSICA

Deficiência Física é a alteração completa ou Deficiência Física é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da humano, acarretando o comprometimento da função física.função física.

Page 33: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLADEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

Deficiência múltipla é a associação de duas ou Deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências primárias, sejam elas na área mais deficiências primárias, sejam elas na área mental, visual, auditiva ou física.mental, visual, auditiva ou física.

Page 34: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

DEFICIÊNCIA MENTALDEFICIÊNCIA MENTAL Deficiência mental se caracteriza por Deficiência mental se caracteriza por

comprometimento cognitivo relacionado ao comprometimento cognitivo relacionado ao intelecto teórico ( capacidade para utilização intelecto teórico ( capacidade para utilização das formas lógicas de pensamento conceitual) das formas lógicas de pensamento conceitual) que também pode se manifestar no intelecto que também pode se manifestar no intelecto prático ( capacidade para atuar de um modo prático ( capacidade para atuar de um modo racional e eficiente) que ocorre no período de racional e eficiente) que ocorre no período de desenvolvimento, ou seja, até os 18 anos de desenvolvimento, ou seja, até os 18 anos de idade.idade.

Page 35: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

CONDUTAS TÍPICAS (CONDUTAS TÍPICAS (CENSO MEC 2006)CENSO MEC 2006)

Manifestações de comportamento típicas de portadores de síndromes (exceto Síndrome de Down) e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.

Page 36: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

CID 10 CID 10

Expressão como “transtorno de Expressão como “transtorno de comportamento” ou “conduta típica” deve ser comportamento” ou “conduta típica” deve ser reconsiderada, pois a CID-10 não faz reconsiderada, pois a CID-10 não faz referência a uma categoria específica de referência a uma categoria específica de “transtorno de Comportamento” , mas “transtorno de Comportamento” , mas considera as manifestações comportamentais considera as manifestações comportamentais como sintomatologia das diferentes categorias como sintomatologia das diferentes categorias disponíveis para a classificação.disponíveis para a classificação.

Page 37: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

CID 10CID 10

Expressão como “transtorno de Expressão como “transtorno de comportamento” ou “conduta típica” deve ser comportamento” ou “conduta típica” deve ser reconsiderada, pois a CID-10 não faz reconsiderada, pois a CID-10 não faz referência a uma categoria específica de referência a uma categoria específica de “transtorno de Comportamento” , mas “transtorno de Comportamento” , mas considera as manifestações comportamentais considera as manifestações comportamentais como sintomatologia das diferentes categorias como sintomatologia das diferentes categorias disponíveis para a classificação.disponíveis para a classificação.

Page 38: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

CONDUTAS TÍPICASCONDUTAS TÍPICAS

Transtornos hipercinético ou do deficit de Transtornos hipercinético ou do deficit de atenção por impulsividade/hiperatividade se atenção por impulsividade/hiperatividade se caracteriza pela combinação de caracteriza pela combinação de comportamentos hiperativo com desatenção comportamentos hiperativo com desatenção marcante.marcante.

Page 39: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

TRANSTORNOS INVASIVOS DO TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

Este grupo de transtorno é caracterizado por Este grupo de transtorno é caracterizado por anormalidades qualitativas nas interações anormalidades qualitativas nas interações sociais, nos padrões de comunicação e por um sociais, nos padrões de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.estereotipado e repetitivo.

Na maioria dos casos, o desenvolvimento é Na maioria dos casos, o desenvolvimento é anormal desde a infância e não há anormal desde a infância e não há necessariamente comprometimento cognitivo. necessariamente comprometimento cognitivo.

Page 40: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

CID 10 CID 10

Inclui-se nesta categoria o Inclui-se nesta categoria o autismo infantilautismo infantil; ; autismo atípicoautismo atípico, síndrome de Rett;, síndrome de Rett; outro outro transtorno desintegrativo da infância; transtorno desintegrativo da infância; transtorno de hiperatividade associado a transtorno de hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados; retardo mental e movimentos estereotipados; síndrome de Aspergersíndrome de Asperger; outros transtornos ; outros transtornos invasivos do desenvolvimento e transtorno invasivos do desenvolvimento e transtorno invasivo do desenvolvimento não invasivo do desenvolvimento não especificado. especificado.

Page 41: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

AUTISMOAUTISMO

Manifesta-se antes da idade de três anos de Manifesta-se antes da idade de três anos de idade e apresenta desenvolvimento anormal idade e apresenta desenvolvimento anormal nas interações sociais, comunicação e nas interações sociais, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. comportamento restrito e repetitivo.

Tem ocorrência de três a quatro vezes maior Tem ocorrência de três a quatro vezes maior em meninos que em meninas.em meninos que em meninas.

Page 42: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

ASPERGERASPERGER

Caracterizado pelas mesmas anormalidades do autismo, ou Caracterizado pelas mesmas anormalidades do autismo, ou

seja, repertório de interesses restritos e limitações nas seja, repertório de interesses restritos e limitações nas

interações sociais. A diferença consiste em que a pessoa interações sociais. A diferença consiste em que a pessoa

com a síndrome de Asperger não apresenta atraso ou com a síndrome de Asperger não apresenta atraso ou

retardo no desenvolvimento da cognição e da linguagem. É retardo no desenvolvimento da cognição e da linguagem. É

comum que sejam considerados autistas de bom comum que sejam considerados autistas de bom

desempenho.desempenho.

Page 43: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br
Page 44: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

ALTAS HABILIDADESALTAS HABILIDADES

Altas habilidades se caracteriza por notável Altas habilidades se caracteriza por notável desempenho e elevada potencialidade em desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos,isolados ou qualquer dos seguintes aspectos,isolados ou combinados: capacidade intelectual geral; combinados: capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica especifíca; pensamento aptidão acadêmica especifíca; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; criativo ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes e capacidade talento especial para artes e capacidade psicomotora.psicomotora.

Page 45: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br