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BACTÉRIAS: BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA DA MICROBIOTA NORMAL NORMAL A A PATOGENICIDADE PATOGENICIDADE Professora Zilka Nanes Lima Professora Zilka Nanes Lima Microbiologia Clínica / Departamento de Farmácia/ Universidade Microbiologia Clínica / Departamento de Farmácia/ Universidade Estadual da Paraíba Estadual da Paraíba Farmacêutica formada pela UFPB/Mestre em Genética pela UFPB Farmacêutica formada pela UFPB/Mestre em Genética pela UFPB Bacteriologista do Laboratório de Patologia Clínica HEMATO Bacteriologista do Laboratório de Patologia Clínica HEMATO [email protected] [email protected]

Bacterias Da Microbiota Norma a Patogenicidade

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Page 1: Bacterias Da Microbiota Norma a Patogenicidade

BACTÉRIAS: BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA DA MICROBIOTA

NORMAL NORMAL A PATOGENICIDADEA PATOGENICIDADE

Professora Zilka Nanes LimaProfessora Zilka Nanes LimaMicrobiologia Clínica / Departamento de Farmácia/ Universidade Estadual da ParaíbaMicrobiologia Clínica / Departamento de Farmácia/ Universidade Estadual da Paraíba

Farmacêutica formada pela UFPB/Mestre em Genética pela UFPBFarmacêutica formada pela UFPB/Mestre em Genética pela UFPBBacteriologista do Laboratório de Patologia Clínica HEMATOBacteriologista do Laboratório de Patologia Clínica HEMATO

[email protected]@gmail.com

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MICROBIOLOGIA

Dedica-se ao estudo dos seres microscópicos, geralmente muito pequenos para serem observados a olho nu.

Nasceu da especulação humana sobre a origem da vida e sobre a fonte das doenças transmissíveis.

Classes de agentes infecciosos tradicionais: bactérias, fungos, parasitas e vírus.

O seu estudo está relacionado a Infectologia, Genética, Biologia Molecular, Farmacologia, Patologia, Imunologia e Semiologia.

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GIROLAMO FRACASTORO Médico italiano em 1546 definiu que o contágio ocorria:

1) Pelos contatos;

2) Através de fômites ou objetos

3) A distância (através do ar).

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POSTULADOS DE ROBERT KOCK (Descritos por volta de 1875)1) Um microrganismo específico deve sempre está associado a uma doença2) O microrganismo deve ser isolado e cultivado em cultura pura, em condições

laboratoriais3) A cultura pura do microrganismo produzirá a doença quando inoculada em animal

susceptível4) É possível recuperar o microrganismo inoculado do animal infectado

experimentalmente

(Em 2009)1) Nem todos os microrganismos estãoassociados a doenças2) Nem todos são isolados em culturas tradicionais3) Nem todos produzem doenças em animais experimentais4) Conseqüentemente nem todos são isolados de animais experimentais

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MICROBIOTA NORMAL

O corpo humano é continuamente habitado por vários microrganismos diferentes, em sua maioria bactérias que, em condições normais e em um indivíduo sadio, são inofensivos e podem até ser benéficos.

Comensal: organismos que se alimentam juntos

Órgãos e sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, o pâncreas, o fígado, a bexiga, o SNC e o sangue.

Récem-nascido sadio adquire sua microbiota normal a partir da alimentação e do ambiente, incluindo outros seres humanos.

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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (PELE)

Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (comum) Staphylococcus epidermidis (proeminente) Streptococcus spp. (irregular) – S.pyogenes

Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (++) Propionibacterium acnes

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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (CONJUNTIVA)

Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (irregular ) Staphylococcus epidermidis (comum) Streptococcus spp.(irregular)

Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum)

Cocos Gram-negativos:Moraxella e Neisseiria spp. (comum)Haemophillus spp. (irregular)

Bastonetes Gram-negativos:Escherichia coli (irregular)Proteus mirabilis (irregular)

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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (BOCA e FARINGE)Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (comum) Staphylococcus epidermidis (comum) Streptococcus spp.(proeminente)

Enterococcus spp.(irregular) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum)Cocos Gram-negativos:

Neisseria ssp. (comum)Haemophillus spp. (irregular)

Bastonetes Gram-negativos: Pseudomonas aeruginosa (irregular), Escherichia coli (irregular) e Proteus mirabilis (irregular)

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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (INTESTINOS)

Bacilos Gram-negativos (principalmente Enterobactérias)Escherichia coli (proeminente)Proteus mirabilis (comum)Pseudomonas aeruginosa (comum)

Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Clostridium tetani (irregular)

Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (proeminente) Staphylococcus epidermidis (comum)

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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (VAGINA)

Cocos Gram-positivos: Staphylococcus spp. (comum) Streptococcus spp. (comum) Enterococcus spp. (comum)

Bacilos Gram-positivos: Lactobacilos (proeminente)

Bacilos Gram-negativos:Escherichia coli, Klebsiella spp. , Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa (comum)

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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (URETRA)

Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (irregular) Staphylococcus epidermidis (proeminente) Streptococcus spp. (comum)

Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Bacilos Gram-negativos:

Escherichia coli (comum) Proteus mirabilis (comum)

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PATOGENICIDADE (PELE) Staphylococcus epidermidis (colonização de ponta de cateter → sepse)

J. Pediatr. (Rio J.) vol.85 no.1 Porto Alegre Jan./Feb. 2009 / doi: 10.1590/S0021-75572009000100014 Camila MarconiI; Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da CunhaII; João C. LyraIII; Maria R. BentlinIV; Jackson E. N. BatalhaV; Maria Fátima

SugizakiII; José E. CorrenteVI; Lígia M. S. S. RugoloIV

Utilidade da cultura da ponta de cateter no diagnóstico de infecção neonatal

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PATOGENICIDADE (PELE) Staphylococcus aureus * Abscessos

* infecções de feridas operatórias * furúnculo →

Streptococcus pyogenes ← * Escarlatina

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PATOGENICIDADE (OCULAR)

Staphylococcus aureus * conjutivite →

Neisseria gonorrhoeae

← * conjuntivite

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Arq. Bras. Oftalmol. vol.65 no.3 S o Paulo June 2002�

doi: 10.1590/S0004-27492002000300007 Microbiota aeróbia conjuntival nas conjuntivites adenovirais

Ocular flora in adenoviral conjunctivitis

Eliane Mayumi Nakano / Denise de Freitas / Maria Cecília Zorat Yu / Lênio Souza Alvarenga /

Ana Luisa Hofling- Lima

* A conjuntivite adenoviral causa uma modificação na microbiota conjuntival ocular e em sua vigência as culturas conjuntivais têm índice de positividade maior. Isto invalida o exame como comprovação etiológica. Os achados também não mostram correlação com a evolução clínica.

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PATOGENICIDADE (BOCA)

Staphylococcus aureus * Abscesso (mandíbula)→

PATOGENICIDADE (FARINGE)

Streptococcus pyogenes ← * Faringite

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PATOGENICIDADE (FOSSAS NASAIS) Staphylococcus aureus * Portadores assintomáticos

-- furúnculos

Streptococcus pneumoniae ← * inflamações de fossas nasais

Pneumonias

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PATOGENICIDADE (INTESTINO) Staphylococcus aureus * Enterotoxinas produzidas em alimentos

(Intoxicação alimentar)

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O MUNDO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS

Historicamente são causa de mortes, não apenas limitando melhorias no conforto pessoal, mas também impedindo o avanço do bem-estar social e geral.

Somente no século 20 as melhorias das condições de vida, sanitarismo e intervenção médica tiraram as sociedades das conseqüências destas doenças.

Década de 50 = sucessos da medicina e da saúde pública

pareciam tão impressionantes que os mais renomados cientistas estavam propensos a predizer a conquista das doenças infecciosas e a erradicação das “pestes” como causa de miséria da face do planeta.

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O MUNDO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS

Em 1969 William H. Stewart “É o momento de fechar o livro sobre doenças infecciosas”

(diretor nacional de saúde dos EUA)

Infelizmente estes sábios homens subestimaram muito a capacidade de adaptação das multifárias formas de vida que compartilham o planeta conosco.

Como resultado a lista de doenças infecciosas novas e reemergentes é longa e ainda crescente.

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ANTIMICROBIANOS Sulfonamidas (1913) – eram usadas como

corantes – Gerhard Domagk (1932) – sulfamidocrisoidina foi

utilizada em infecções de camundongos. E utilizado, com sucesso,

pela primeira vez em humanos, na própria filha (infecção estreptocócica grave).

Penicilina (1928) – Alexander Fleming notou que uma o crescimento de uma cultura de Staphylococcus aureus teria sido inibida ocasionalmente pelo fungo Penicillium.

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ANTIMICROBIANOS A descoberta de Fleming não foi aproveitada de imediato, por

não haver tecnologia adequada para cultivar o fungo em grande quantidade, separar o antibiótico do meio de cultura e purificá-lo

Florey, Chain e colaboradores migraram da Inglaterra para os EUA (1941) – produziram penicilina em escala industrial

Em 1945 ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina por contribuição para o bem-estar da humanidade

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ANTIMICROBIANOS Quinina (1633) - um dos primeiros a ser isolado em 1820 da Cinchona

– ação terapêutica notável contra o Plasmodium (Malária).

Emetina (meados de 1800) - isolada da Ipecacuanha - ação terapêutica contra amebíase.

Composto do arsênico denominado Atoxil (1910) – descoberto por Ehrlich e colaboradores com ação anti-sifilítica.

Erlich é considerado o pai da quimioterapia.

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BENEFÍCIOS DA MICROBIOTA NORMAL

Grande quantidade de bactérias saprófitas no intestino e na boca dificulta a instalação de um patógeno

Bactérias do intestino produzem substâncias antibióticas às quais elas próprias são imunes

Colonização do recém-nascido é um estímulo para o desenvolvimento do sistema imune

Bactérias intestinais são produtoras de vitamina K, e auxiliam na digestão e absorção de nutrientes

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MALEFÍCIOS DA MICROBIOTA NORMAL

Microrganismos deslocados do seu sítio normal no corpo humano (Ex: S. epidermidis em cateter)

Quando patógenos potenciais ganham vantagem competitiva devido a população diminuída de competidores inofensivos (Clostridium difficile)

Quando algumas substâncias alimentares inofensivas comumente ingeridas são convertidas em derivados carcinogênicos pelas bactérias no colo (Ex: ciclamato – cicloeximida)

Pacientes imunocomprometidos – microbiota normal pode multiplicar em excesso e causar infecções.

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CATEGORIAS DE DOENÇAS INFECCIOSAS:

Doença comunicável: transmitida de uma fonte externa, animada ou inanimada, a um paciente.

Doença contagiosa: transmitida de paciente para paciente

Doença infecciosa: causada por um agente externo que replica ou multiplica

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CATEGORIAS DE DOENÇAS INFECCIOSAS: Infecção iatrogênica: produzida por intervenções

médicas

Infecção nosocomial: adquirida em uma instituição de cuidados de saúde

Infecção oportunista: Infecção em um paciente com defesas comprometidas por um agente de baixa virulência que não produziria infecção em um paciente normal

Infecção subclínica: Infecção que produz uma resposta imunológica, mas sem sintomas clínicos ( também chamada de infecção assintomática).

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CONCLUSÕES: Complexo Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas

maltophilia – bactérias de microbiota normal em vias aeréas superiores → podem causar pneumonias em pacientes imunocomprometidos .

Pseudomonas aeruginosa – microbiota normal de fezes → envolvida em vários tipos de infecções hospitalares

Staphylococcus aureus – profissionais de saúde portadores em fossas nasais devem ser descolonizados para dimimuir a prevalência de infecções em pacientes hospitalizados.

Enterococcus spp. – microbiota normal de fezes e irregular em orofaringe → infecções de ferida cirúrgica.

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CONCLUSÕES:

A lavagem das mãos pelos profissionais de saúde é indispensável.

Mesmo que se inicie a terapia antimicrobiana monitorar o tratamento com cultura e exames complementares

A capacidade dos microrganismos em adquirir resistência a antimicrobianos jamais se esgotará

Usar racionalmente os antimicrobianos para evitar a seleção de estirpes multiresistentes

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“Nunca sem boas razões admita um microrganismo como contaminante porque ele não é um patógeno aceito.”

“Nunca sem boas razões aceite um microrganismo como a causa necessária de uma doença infecciosa meramente porque é um patógeno aceito.”

** Principais armas contra a infecção hospitalar:

LAVAGEM (CORRETA) DAS MÃOSUSO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS

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