Balanco Energetico Bahia 2010 Final

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner Governador

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA Otto Alencar Secretrio

Silvano Ragno Superintendente de Energia e Comunicaes

Gilson Amado Moraes Diretor de Energia

Aldo de Freitas Pinheiro Coordenador de Desenvolvimento Energtico Coordenador do Balano Energtico

Equipe Tcnica Aldo de Freitas Pinheiro Marcos Stallone Neide Kawakami Apoio Administrativo Erileuza Trabuco de Lima

Bahia. Secretaria de Infraestrutura.Coordenao de Desenvolvimento Energtico. Bahia. Balano energtico 2010: srie 1993-2009. Salvador: CODEN, 2009. 122 p. il. tab., graf. 1. Balano energtico - Bahia. 2. Consumo de energia - Bahia. 3. Produo de energia - Bahia. I. Titulo. CDU. 620.91(813.8)

B151

Balano EnErgtico da Bahia 2010

ApresentaoA Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia SEINFRA apresenta o Balano Energtico da Bahia 2010, contemplando a srie histrica 1993 2009, que oferece, dentro de uma viso retrospectiva e integrada, uma anlise dos dados e indicadores relacionados evoluo do sistema energtico estadual, com verso eletrnica disponibilizada no endereo www.seinfra.ba.gov.br. Este documento, por explicitar o comportamento e a dinmica dos fluxos das fontes primrias e secundrias de energia, desde a produo at o consumo final, permite o estabelecimento de diretrizes para a atuao dos rgos governamentais e agentes privados afetos ao setor, tornando-se um dos instrumentos indispensveis ao planejamento energtico estadual. Quero registrar os agradecimentos s instituies que tm contribudo, mediante o estabelecimento de um canal permanente de troca de informaes, com os dados necessrios e fundamentais para a realizao desta publicao.

Otto Alencar Secretrio de Infraestrutura

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Lista de TabelasTabela 1.1.1 - Matriz Energtica da Bahia ............................................................................................................................15 Tabela 1.1.2 - Consumo Final Energtico por Setor .............................................................................................................17 Tabela 1.2.1 - Total das Fontes Primrias ............................................................................................................................18 Tabela 1.2.2 - Produo de Energia Primria: Bahia X Brasil ..............................................................................................20 Tabela 1.2.3 - Produo de Petrleo Bruto: Bahia X Brasil ..................................................................................................21 Tabela 1.2.4 - Produo de Gs Natural: Bahia X Brasil ......................................................................................................21 Tabela 1.2.5 - Produo de Energia Hidrulica: Bahia X Brasil ............................................................................................22 Tabela 1.2.6 - Total das Fontes Secundrias........................................................................................................................23 Tabela 1.2.7 - Derivados de Petrleo e do Gs Natural .......................................................................................................25 Tabela 1.2.8 - Produo de Derivados de Petrleo: Bahia X Brasil......................................................................................27 Tabela 1.2.9 - Produo de Energia Eltrica: Bahia X Brasil ................................................................................................27 Tabela 1.3.1 - PIB a Custos de Fatores e Preos Constantes de 2009, segundo Classes de Atividade Econmica...........28 Tabela 1.3.2 - Setor Industrial - Produto Interno Bruto a Custos de Fatores e a Preos Constantes de 2009.....................29 Tabela 1.3.3 - Setor Industrial - Consumo Final Energtico segundo os Gneros ...............................................................30 Tabela 1.3.4 - Oferta Interna de Energia, Consumo Final Energtico, Produto Interno Bruto e Populao .........................31 Tabela 1.3.5 - Intensidade Energtica por Setor da Economia ............................................................................................32 Tabela 1.3.6 - Setor Industrial - Intensidade Energtica segundo os Gneros.....................................................................32 Tabela 2.1 - Oferta Interna de Energia .................................................................................................................................34 Tabela 2.1.1 - Produo Total de Energia Primria ..............................................................................................................36 Tabela 2.1.2 - Produo Total de Energia Secundria .........................................................................................................38 Tabela 2.1.3 - Produo Total de Energia Secundria - Estrutura Relativa ..........................................................................38 Tabela 2.2.1 - Exportao de Energia ..................................................................................................................................40 Tabela 2.3.1 - Importao de Energia ..................................................................................................................................42 Tabela 3.1 - Consumo Final de Energia ...............................................................................................................................46 Tabela 3.1.1 - Consumo Final Energtico segundo as Fontes .............................................................................................47 Tabela 3.2.1 - Consumo Final Energtico segundo os Setores............................................................................................49 Tabela 3.2.1.1 - Setor Residencial - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ...........................................................51 Tabela 3.2.2.1 - Setor Agropecurio - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ........................................................52 Tabela 3.2.3.1 - Setor Industrial - Consumo Final Energtico segundo os Gneros ............................................................53 Tabela 3.2.3.2 - Setor Industrial - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ...............................................................55 Tabela 3.2.4.1 - Setor Transportes - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ..........................................................57 Tabela 3.2.4.2 - Setor Transportes - Consumo Final Energtico segundo a Modalidade ....................................................58 Tabela 3.2.5.1 - Setor Comercial - Consumo Final Energtico segundo as Fontes .............................................................58 Tabela 3.2.6.1 - Setor Pblico - Consumo Final Energtico segundo as Fontes..................................................................59 Tabela 3.2.7.1 - Setor Energtico - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ............................................................60 Tabela 4.1 - Auto-suficincia de Energia ..............................................................................................................................61 Tabela 4.2 - Auto-suficincia de Energia: Petrleo e Derivados ...........................................................................................61

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Tabela 5.1 - Balano Total da Transformao ......................................................................................................................62 Tabela 5.2 - Balano da Refinaria Landulpho Alves - RLAM ................................................................................................62 Tabela 5.3 - Balano das Centrais Eltricas de Servio Pblico e Autoprodutoras ..............................................................63 Tabela 5.4 - Balano de Outras Transformaes .................................................................................................................63 Tabela A-1 - Fluxo do Petrleo .............................................................................................................................................90 Tabela A-2 - Fluxo do Gs Natural .......................................................................................................................................91 Tabela A-3 - Fluxo do Carvo Vapor.....................................................................................................................................93 Tabela A-4 - Fluxo da Lenha ................................................................................................................................................93 Tabela A-5 - Fluxo da Energia Hidrulica .............................................................................................................................94 Tabela A-6 - Fluxo de Produtos da Cana..............................................................................................................................94 Tabela A-7 - Fluxo do Bagao da Cana ................................................................................................................................94 Tabela A-8 - Fluxo do Caldo da Cana...................................................................................................................................95 Tabela A-9 - Fluxo do Melao ...............................................................................................................................................95 Tabela A-10 - Fluxo de Outras Fontes Primrias..................................................................................................................95 Tabela A-11 - Fluxo do leo Diesel ......................................................................................................................................96 Tabela A-12 - Fluxo do leo Combustvel ............................................................................................................................98 Tabela A-13 - Fluxo da Gasolina ..........................................................................................................................................99 Tabela A-14 - Fluxo do Gs Liqefeito de Petrleo - GLP..................................................................................................100 Tabela A-15 - Fluxo da Nafta ..............................................................................................................................................101 Tabela A-16 - Fluxo do Querosene .....................................................................................................................................103 Tabela A-17 - Fluxo de Energia Eltrica .............................................................................................................................104 Tabela A-18 - Fluxo do Coque de Carvo Mineral..............................................................................................................106 Tabela A-19 - Fluxo do Carvo Vegetal ..............................................................................................................................106 Tabela A-20 - Fluxo do lcool Etlico ..................................................................................................................................107 Tabela A-21 - Fluxo de Outras Fontes Secundrias ...........................................................................................................108 Tabela A-22 - Fluxo de Produtos No Energticos.............................................................................................................108 Balano Energtico Consolidado........................................................................................................................................110 Massas Especficas e Poderes Calorficos Inferiores - 2009 .............................................................................................119 Fatores de Converso para 1.000 tep ................................................................................................................................120

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Lista de GrficosGrfico 1.1.1 - Consumo Final Energtico por Setor ..............................................................................................................17 Grfico 1.2.1 - Fontes Primrias: Estrutura de Consumo .......................................................................................................19 Grfico 1.2.2 - Fontes Primrias: Produo X Consumo Total ...............................................................................................19 Grfico 1.2.3 - Participao na Produo de Petrleo Bruto, Gs Natural e Energia Hidrulica: Bahia X Brasil ...................22 Grfico 1.2.4 - Fontes Secundrias: Produo X Consumo Total ..........................................................................................24 Grfico 1.2.5 - Derivados de Petrleo e do Gs Natural: Produo X Consumo Total...........................................................26 Grficos 1.2.6, 1.2.7 e 1.2.8 - Estrutura do Consumo Final Energtico dos Derivados de Petrleo e do Gs Natural ..........26 Grfico 1.3.1 - Taxas de Crescimento do Produto Interno Bruto a Custos de Fatores e Preos Constantes de 2009 ..........29 Grfico 1.3.2 - Evoluo dos Indicadores: OIE/PIB, OIE/POP, CFE/PIB, CFE/POP ..............................................................31 Grfico 1.3.3 - Intensidade Energtica por Setor da Economia .............................................................................................32 Grfico 1.3.4 - Setor Industrial - Intensidade Energtica dos Gneros: Metalurgia, Celulose e Produtos de Papel, Qumica, Alimentos e Bebidas........................................................................................................................33 Grfico 1.3.5 - Setor Industrial - Intensidade Energtica dos Gneros: Extrativa Mineral, Minerais No-Metlicos e Outros ..........................................................................................................................................................33 Grfico 2.1 - Oferta Interna de Energia ..................................................................................................................................35 Grfico 2.1.1 - Produo Total de Energia Primria ...............................................................................................................36 Grfico 2.1.2 - Produo Total de Energia Secundria: Derivados de Petrleo, Energia Eltrica e Biomassa ......................39 Grficos 2.1.3, 2.1.4 e 2.1.5 - Produo Total de Derivados de Petrleo ...............................................................................39 Grfico 2.2.1 - Exportao de Energia ...................................................................................................................................41 Grfico 2.2.2 - Exportao de Derivados de Petrleo ............................................................................................................41 Grfico 2.3.1 - Importao de Energia....................................................................................................................................43 Grfico 2.3.2 - Importao de Energia Primria .....................................................................................................................43 Grfico 2.3.3 - Importao de Derivados de Petrleo ............................................................................................................44 Grfico 2.4.1 - Exportao X Importao de Energia .............................................................................................................45 Grfico 3.1 - Consumo Final de Energia ................................................................................................................................46 Grfico 3.1.1 - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ..............................................................................................48 Grficos 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3 - Consumo Final Energtico segundo os Setores .....................................................................50 Grfico 3.2.1.1 - Setor Residencial - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ............................................................51 Grfico 3.2.2.1 - Setor Agropecurio - Consumo Final Energtico segundo as Fontes .........................................................52 Grficos 3.2.3.1, 3.2.3.2 e 3.2.3.3 - Setor Industrial - Consumo Final Energtico segundo os Gneros ...............................54 Grfico 3.2.3.4 - Setor Industrial - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ................................................................56 Grfico 3.2.4.1 - Setor Transportes - Consumo Final Energtico segundo as Fontes ...........................................................57 Grfico 3.2.7.1 - Setor Energtico - Consumo Final Energtico segundo as Fontes .............................................................60 Grfico A-1 - Petrleo: Produo X Consumo Total ...............................................................................................................90 Grfico A-2 - Gs Natural: Estrutura de Consumo .................................................................................................................92 Grfico A-3 - Gs Natural: Produo X Consumo Total .........................................................................................................92 Grfico A-4 - leo Diesel: Produo X Consumo Total ..........................................................................................................97

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Grfico A-5 - leo Combustvel: Produo X Consumo Total ................................................................................................99 Grfico A-6 - Gasolina: Produo X Consumo Total ............................................................................................................100 Grfico A-7 - Gs Liqefeito de Petrleo - GLP: Produo X Consumo Total ......................................................................101 Grfico A-8 - Nafta: Produo X Consumo Total ..................................................................................................................102 Grfico A-9 - Nafta: Transformao e Consumo Final Energtico .......................................................................................102 Grfico A-10 - Querosene: Produo X Consumo Total .......................................................................................................103 Grfico A-11 - Energia Eltrica: Produo X Consumo Total................................................................................................105 Grficos A-12, A-13 e A-14 - Energia Eltrica: Estrutura de Consumo ................................................................................105 Grfico A-15 - lcool Etlico: Produo X Consumo Total ....................................................................................................107

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SumrioApresentao Lista de Tabelas Lista de Grficos Introduo...........................................................................................................................................................................11 1 - Perfil do Sistema Energtico .........................................................................................................................................13 1.1 - Aspectos Gerais da Matriz Energtica ..................................................................................................................13 1.2 - Dados Agregados ..................................................................................................................................................18 1.3 - Intensidade Energtica ..........................................................................................................................................28 2 - Oferta de Energia ..........................................................................................................................................................34 2.1 - Produo de Energia .............................................................................................................................................35 2.2 - Exportao de Energia ..........................................................................................................................................40 2.3 - Importao de Energia ..........................................................................................................................................42 2.4 Exportao versus Importao de Energia ...........................................................................................................45 3 - Consumo Final ..............................................................................................................................................................46 3.1 - Segundo as Fontes................................................................................................................................................47 3.2 - Segundo os Setores ..............................................................................................................................................49 3.2.1 - Residencial .........................................................................................................................................................50 3.2.2 - Agropecurio ......................................................................................................................................................51 3.2.3 - Industrial .............................................................................................................................................................52 3.2.4 - Transportes.........................................................................................................................................................56 3.2.5 - Comercial ...........................................................................................................................................................58 3.2.6 - Pblico ................................................................................................................................................................59 3.2.7 - Energtico...........................................................................................................................................................59 4 - Auto-suficincia de Energia ...........................................................................................................................................61 5 - Balano dos Centros de Transformao .......................................................................................................................62 6 - Matrizes Consolidadas (1980 - 2009)............................................................................................................................65 Anexo 1 - Fluxos de Energia ..............................................................................................................................................90 Anexo 2 - Metodologia......................................................................................................................................................109 1 - Descrio Geral ..........................................................................................................................................109 2 - Conceituao ..............................................................................................................................................109 3 - Conveno de Sinais ..................................................................................................................................114 4 - Operaes Bsicas da Matriz .....................................................................................................................115 5 - Fontes e Tratamento das Informaes .......................................................................................................116 6 - Unidades .....................................................................................................................................................118 Anexo 3 - Fontes de Dados ..............................................................................................................................................121

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IntroduoO Balano Energtico do Estado da Bahia 2010, srie 1993 2009, incorpora, em conformidade com o Balano Energtico Nacional (BEN), aprimoramentos metodolgicos importantes, quanto uniformidade dos critrios de equivalncia utilizados para contabilizar a energia presente nas diversas fontes energticas, ao longo dos seus fluxos no sistema energtico estadual, e com relao determinao dos fatores de converso empregados, para a consolidao dos mesmos na unidade de referncia adotada, a tonelada equivalente de petrleo (tep). Nesse sentido, o critrio de contabilizao aplicado baseia-se na medida do calor que as diferentes fontes de energia sejam capazes de gerar, diretamente pela queima, ou indiretamente mediante algum dispositivo de transformao (equivalncia em energia final). A energia medida a energia trmica potencial contida em cada fonte e em cada ponto do fluxo. Para os combustveis isso feito atravs dos respectivos poderes calorficos. Para a Energia Eltrica recorre-se ao seu equivalente calrico (1 kWh = 860 kcal). Assim, evita-se a dualidade at ento existente, onde para se quantificar a energia contida na Energia Hidrulica calculava-se a quantidade de calor necessria para gerar o mesmo valor de Energia Eltrica, por ela proporcionada, em uma usina trmica convencional a leo Combustvel e com eficincia mdia de 27,5% (1 kWh = 3.132 kcal). Esse procedimento acarretava distores nas anlises que o Balano Energtico procura evidenciar, na medida que valorizava em 3,6 vezes as participaes da Energia Hidrulica e Eltrica no mbito da oferta interna de energia e do consumo final energtico. Conforme j citado, a equivalncia em energia final implica em identificar quanto de energia disponibilizada recupervel a partir de uma dada quantidade fsica da fonte energtica. Dessa forma, no estabelecimento do fator de converso dos diversos combustveis, optou-se pelo poder calorfico inferior (PCI) em substituio ao poder calorfico superior (PCS), posto que este expressa melhor a quantidade de calor recupervel em cada um deles, pois no leva em considerao o calor absorvido na vaporizao da gua, inerente ao processo de combusto. O PCS superestima a quantidade de Energia Primria colocada disposio para ser transformada ou utilizada diretamente, sendo tambm responsvel pela maior participao das biomassas na oferta interna de energia, pois, em funo do alto teor de umidade presente nestas fontes, h o aumento da diferena entre seus PCS e PCI. No consumo final energtico as distores encontradas pela aplicao do PCS apresentam as mesmas caractersticas encontradas na oferta de Energia Primria, ou seja: a quantidade de energia colocada disposio dos segmentos socioeconmicos superestimada; as fontes de Biomassa, que apresentam maior teor de umidade, tm sua participao no consumo final aumentada. Ressalta-se, ainda, a adoo do Petrleo de referncia com PCI de 10.000 kcal/kg (1 tep = 1,0 x 107 kcal) em substituio ao tep mdio baseado na quantidade de energia contida no Petrleo mdio consumido no pas, a qual

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pode variar com o tempo em funo das mudanas nas caractersticas do mesmo. Tal procedimento simplifica a utilizao do Balano Energtico na realizao de anlises temporais, alm de permitir a comparao entre diversas estruturas energticas diferentes sem a necessidade de se estabelecer paridades entre as unidades bsicas de medidas empregadas. Associada s reformulaes metodolgicas acima citadas destaca-se: a contabilizao da produo do concentrado de Urnio (yellow cake), a partir do ano de 1998, nas instalaes industriais da usina de beneficiamento de Caetit, pertencente s Indstrias Nucleares do Brasil (INB); a contabilizao da produo de Biodiesel puro (B100) e o consumo da mistura B2 (mistura de 2% de Biodiesel puro ao leo Diesel, iniciados em 2006), B3 (mistura de 3% de Biodiesel puro ao leo Diesel, entre julho de 2008 e junho de 2009) e B4 (mistura de 4% de Biodiesel puro ao leo Diesel, entre julho e dezembro de 2009); a reviso dos dados constantes de Balanos anteriores, justificando-se, assim, as diferenas encontradas nas informaes veiculadas na presente publicao. O presente Balano Energtico constitudo de seis captulos. No Captulo 1 aborda-se o perfil do sistema energtico, mostrando a estrutura da matriz energtica estadual em 2009 e as modificaes ocorridas no perodo 1993 2009. Em seguida, apresentam-se as informaes consolidadas, desde a produo at o consumo final, para o conjunto das Fontes Primrias e Secundrias, alm de quadros comparativos da produo estadual versus produo nacional dos principais energticos. Finalizando o captulo, apresentada a evoluo do coeficiente de intensidade energtica para os diversos setores da economia baiana. No Captulo 2 analisada, para o perodo 1993 2009, a evoluo da oferta de energia segundo as Fontes Primrias e Secundrias. O Captulo 3 compreende a evoluo do consumo de energia por fontes e setores socioeconmicos, como tambm a anlise sucinta dos fatores mais relevantes que influenciaram nas alteraes observadas, ao longo da srie histrica abordada. O Captulo 4 enfoca, dentro de uma viso mais abrangente, a evoluo da auto-suficincia energtica estadual, confrontando a produo de Energia Primria com a demanda total de energia. No captulo 5 dada a situao dos Centros de Transformao de Energia do estado, destacando-se os balanos da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e das Centrais Eltricas de Servio Pblico e Autoprodutoras. O Captulo 6 contm as matrizes consolidadas, expressas em tep, para os anos de 1980, 1985 e de 1990 a 2009. O Anexo 1 apresenta, de forma detalhada, as diversas etapas percorridas pelas fontes de energia, desde a produo at o consumo final, consolidadas em suas respectivas unidades comerciais. A descrio geral da metodologia e o tratamento dado s informaes neste Balano Energtico esto contidos no Anexo 2. Finalmente, o Anexo 3 registra as principais instituies e rgos que serviram como fonte de dados para a elaborao deste trabalho.

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1 Perfil do Sistema Energtico1.1 Aspectos Gerais da Matriz EnergticaA partir de 1970 a Bahia experimentou expressivo crescimento econmico, trazendo reflexos tanto na oferta, quanto na demanda de energia. A entrada em operao do Centro Industrial de Aratu (CIA), do Complexo Petroqumico de Camaari (COPEC) e do Plo de Papel e Celulose, este ltimo a partir de 1992, fez com que a matriz energtica estadual apresentasse mudanas em seus perfis quantitativo e qualitativo. A demanda energtica estadual deslocou-se particularmente para as indstrias Metalrgica, Qumica e de Papel e Celulose. Na Bahia a evoluo do consumo de energia por fontes, no perodo 1993 2009, caracterizou-se pelo crescimento das participaes relativas dos Derivados de Petrleo, Gs Natural e Energia Eltrica. A Figura 1.1.1 representa o fluxo de energia ocorrido ao longo do sistema energtico estadual durante 2009. Figura 1.1.1 Bahia: Matriz Energtica 2009 (103 tep)Fontes de Energia10,1% (1.686) 11,7% (1.959) 13,2% (2.214) 13,6% (2.282) 19,2% (3.205)

Demanda de Energia16,0% (2.683)

Oferta Interna 100,0% (16.723)

18,7% (3.131) 5,7% (951) 12,4% (2.077)

51,3% (8.581)

6,0% (1.008)

21,9% (3.667)

Lenha e Carvo Vegetal Energia Hidrulica e Eltrica Carvo Min./ O.F. Prim./ Prod. Cana Gs Natural Petrleo e Derivados

Perdas Transf./ Distrib./ Armaz. Industrial Transportes Com./ Pbl./ Agrop./ Cons.. Ident. Residencial Setor Energtico Consumo Final No Energtico

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A Oferta Interna de Energia (OIE) alcanou 16.723.000 tep em 2009, refletindo a participao preponderante das Energias No Renovveis, sendo seus principais itens o Petrleo e Derivados, registrando 51,3%, e o Gs Natural com 13,6%, perfazendo o total de 64,9%. Em relao s Energias Renovveis, cabe destacar a participao de 11,7% da Energia Hidrulica e Eltrica, seguida pela Lenha e Carvo Vegetal com 10,1%. No tocante ao atendimento da demanda, verifica-se que 62,0% da OIE est direcionada aos diversos setores socioeconmicos, principalmente, o Industrial com 19,2%, Transportes com 18,7% e o Residencial com 12,4%. O consumo final no energtico registra 21,9% de participao na demanda de energia e perdas na transformao, armazenagem e distribuio respondem por 16,0%. A Tabela 1.1.1 apresenta as principais modificaes na estrutura da matriz estadual para os anos de 1993, 2000, 2008 e 2009, subsidiando o comparativo entre o incio, o meio e o fim da srie histrica contemplada neste Balano. A OIE evidenciou, em 2009, o crescimento de 37,9% em relao ao ano de 1993. Em sua estrutura observa-se o aumento na participao da Energia No Renovvel de 64,9% para 65,6%, enquanto a parcela relativa Energia Renovvel teve reduo na sua participao de 35,1% para 34,4%, entre 1993 e 2009. Contudo, em relao ao ano de 2008, houve uma diminuio de 1,1% no valor da OIE decorrente do impacto causado pela crise financeira internacional, principalmente no segmento Industrial com uma queda de 8,5% no seu consumo de energia. Dentro do bloco de Energia No Renovvel destaca-se a evoluo da oferta do Gs Natural, com incremento de 83,4%, j refletindo neste resultado a operao comercial do Campo de Manati, iniciada em abril de 2007, elevando a sua participao de 10,3% para 13,6% ao longo da srie considerada. No perodo 2008 2009 registra-se um decrscimo de 14,9% na oferta de Gs Natural, devido a uma retrao do seu consumo como combustvel no setor Industrial e, principalmente, na sua utilizao para a gerao termeltrica (perodo hidrolgico favorvel, com aumento da gerao hidreltrica). Para o Petrleo e seus Derivados registra-se um crescimento na oferta, em 2009, de 30,6% em comparao ao ano de 1993, permanecendo praticamente inalterada em relao a 2008. Quanto Energia Renovvel, as principais modificaes ocorridas, dentro da estrutura da OIE, esto associadas ao declnio na participao da Lenha e Carvo Vegetal de 21,3%, em 1993, para 10,1% em 2009, o que representou reduo de 34,7% na quantidade ofertada, ao aumento da participao das Outras Fontes Primrias de 1,6%, em 1993, para 9,0% em 2009. A participao da Energia Hidrulica e Eltrica assinalou crescimento de 9,5%, em 1993, para 11,7% em 2009, ampliando sua oferta em 69,9%. Com efeito, enquanto a OIE diminui de 1,1%, o conjunto das fontes renovveis registra uma evoluo de 4,2% entre 2008 e 2009. O consumo final no energtico caracterizado, principalmente, pelo uso de algumas fontes de energia como matria prima na indstria petroqumica (Gs Natural e Nafta), muito embora tenha registrado um aumento de 27,2%, decresceu sua participao relativa de 23,8%, em 1993, para 21,9% em 2009.

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Tabela 1.1.1 Matriz Energtica da Bahia103 tep

1993 Oferta Interna de Energia % Energia No Renovvel % Petrleo e Derivados % Gs Natural % Carvo Mineral e Derivados % Outras Fontes Primrias % Energia Renovvel (%) Energia Hidrulica e Eltrica % Lenha e Carvo Vegetal % Produtos da Cana % Outras Fontes Primrias % Demanda de Energia % Consumo Final No Energtico % Consumo Final Energtico % Setor Energtico % Residencial % Comercial % Pblico % Agropecurio % Transportes % Industrial % Consumo No Identificado % Perdas Transf. / Distrib. /Armaz. % 12.129 100,0 7.870 64,9 6.570 54,2 1.244 10,3 27 0,2 29 0,2 4.259 35,1 1.153 9,5 2.583 21,3 325 2,7 196 1,6 12.129 100,0 2.883 23,8 8.708 71,8 619 5,1 2.616 21,6 104 0,9 102 0,8 241 2,0 1.763 14,5 3.246 26,8 16 0,1 538 4,4

2000 14.618 100,0 10.383 71,0 8.200 56,1 2.091 14,3 56 0,4 36 0,2 4.236 29,0 1.536 10,5 2.104 14,4 319 2,2 277 1,9 14.618 100,0 3.737 25,6 9.064 62,0 577 3,9 2.329 15,9 176 1,2 148 1,0 370 2,5 2.250 15,4 3.201 21,9 12 0,1 1.817 12,4

2008 16.916 100,0 11.387 67,3 8.590 50,8 2.681 15,8 99 0,6 17 0,1 5.529 32,7 1.909 11,3 1.761 10,4 501 3,0 1.358 8,0 16.916 100,0 3.426 20,3 10.482 62,0 1.026 6,1 2.080 12,3 223 1,3 206 1,2 494 2,9 2.951 17,4 3.502 20,7 0 0,0 3.008 17,8

2009 16.723 100,0 10.964 65,6 8.581 51,3 2.282 13,6 72 0,4 30 0,2 5.759 34,4 1.959 11,7 1.686 10,1 614 3,7 1.499 9,0 16.723 100,0 3.667 21,9 10.373 62,0 1.008 6,0 2.077 12,4 237 1,4 205 1,2 509 3,0 3.131 18,7 3.205 19,2 0 0,0 2.683 16,0

Coordenao de Desenvolvimento Energtico CODEN

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O consumo final energtico apresentou crescimento de 19,1%, com taxa mdia de crescimento de 1,10% ao ano, entre 1993 - 2009, muito embora sua participao na estrutura da demanda de energia tenha cado de 71,8% para 62,0%. Para o perodo 2008 2009, verifica-se um decrscimo de 1,0% no seu valor, passando de 10.482.000 tep para 10.373.000 tep, como reflexo da crise internacional. Conforme mencionado anteriormente, a maior queda ocorreu no segmento Industrial, com 8,5% determinada pela diminuio do consumo de energia ocorrida nos gneros de Metalurgia e Minerao e Pelotizao. Entretanto, importante frisar que outros segmentos socioeconmicos menos afetados pelos efeitos da crise Comercial, Agropecurio e Transportes tiveram aumento do consumo de energia, contribuindo,assim, para uma menor reduo na demanda total de energia. A evoluo do consumo final energtico por setores econmicos, para a srie histrica considerada, mostrada na Tabela 1.1.2 e no Grfico 1.1.1. O segmento industrial, mesmo apresentando incremento mdio do consumo final energtico de 0,54% ao ano, registrou um decrscimo na sua participao relativa, que passou de 44,4%, em 1993, para 40,6% em 2009. A agricultura mecanizada, com intenso uso da irrigao, aliada s reas de expanso das fronteiras agrcolas do estado, so os principais fatores que conduziram ao crescimento da participao relativa do Setor Agropecurio, que passou de 2,8%, em 1993, para 4,9%, em 2009, atingindo o valor mximo da srie desde 1993. A participao relativa do Setor Residencial no consumo de energia no estado foi de 30,0%, em 1993, e 20,0% em 2009. Tal reduo pode ser explicada pela substituio da Lenha e Carvo Vegetal por Gs Liquefeito de Petrleo (GLP). Destaca-se, tambm, a crescente penetrao da Energia Eltrica, atravs dos programas de eletrificao dos governos estadual e federal na zona rural. O Setor Tercirio (Comrcio, Servios e Transportes) teve sua participao relativa aumentada em relao ao consumo final energtico, passando de 22,6%, em 1993, para 34,4% em 2009. Esse dado aponta para o crescimento do Setor Tercirio com maior utilizao de energia principalmente pela rubrica Transportes, que teve consumo de 1.763.000 tep em 1993, saltando para 3.131.000 tep em 2009 (Tabela 1.1.1), com crescimento mdio de 3,65% a.a., onde se destaca o transporte rodovirio.

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Tabela 1.1.2 Consumo Final Energtico por Setor10 tep 1033tep1993 Agropecurio Agropecurio % 241 2,8 1994 235 2,7 1995 273 3,4 1996 292 3,3 1997 316 3,5 1998 349 3,9 1999 357 4,0 2000 370 4,1 2001 388 4,3 2002 408 4,4 2003 403 4,4 2004 430 4,4 2005 445 4,6 2006 431 4,4 2007 397 3,9 2008 494 4,7 2009 509 4,9

%

Industrial (1) Indstrial (1) %

3.866 3.965 3.599 3.794 3.738 3.589 3.544 3.778 3.803 4.005 4.125 4.351 4.362 4.347 4.587 4.527 4.213 44,4 45,1 44,4 43,5 42,0 39,7 39,8 41,7 42,6 43,4 44,8 44,6 44,7 44,2 44,8 43,2 40,6

%

Residencial Residencial %

2.616 2.551 2.239 2.366 2.499 2.599 2.486 2.329 2.141 2.168 2.110 2.125 2.104 2.086 2.081 2.080 2.077 30,0 29,0 27,6 27,1 28,1 28,7 27,9 25,7 24,0 23,5 22,9 21,8 21,5 21,2 20,3 19,8 20,0

%

Comrcio, Servios e Comrcio, Servios e Transportes Transportes %

1.969 2.040 1.992 2.270 2.347 2.498 2.507 2.575 2.577 2.626 2.558 2.833 2.836 2.945 3.154 3.380 3.573 22,6 16 0,2 23,2 5 0,1 24,6 8 0,1 26,0 7 0,1 26,3 9 0,1 27,6 10 0,1 28,2 11 0,1 28,4 12 0,1 28,9 13 0,1 28,5 13 0,1 27,8 16 0,2 29,0 19 0,2 29,0 18 0,2 30,0 19 0,2 30,8 25 0,2 32,2 0 0,0 34,4 0 0,0

%

Consumo No Identificado Consumo No Identificado%

%

Consumo Final Energtico Consumo Final Energtico Sem Residencial Sem Residencial %

6.092 6.246 5.872 6.365 6.411 6.446 6.418 6.735 6.780 7.052 7.103 7.633 7.661 7.742 8.162 8.402 8.296 70,0 71,0 72,4 72,9 71,9 71,3 72,1 74,3 76,0 76,5 77,1 78,2 78,5 78,8 79,7 80,2 80,0

%

Consumo Final Energtico Consumo Final Energtico Com Com Residencial Residencial%

8.708 8.797 8.111 8.732 8.910 9.045 8.904 9.064 8.921 9.220 9.213 9.758 9.765 9.828 10.243 10.482 10.373 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

%

(1) Inclui Setor Energtico. (1) Inclui Setor Energtico.

Grfico 1.1.1 Consumo Final Energtico por Setor12.000 10.000 8.000

103 tep

6.000 4.000 2.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Consumo Final Energtico Com Residencial Agropecurio Indstrial (1)(1) Inclui Setor Energtico

Consumo Final Energtico Sem Residencial Comrcio, Servios e Transportes Residencial

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1.2 Dados AgregadosA Tabela 1.2.1 e os Grficos 1.2.1 e 1.2.2 so referentes ao total das Fontes Primrias (detalhadas nos Captulos 2 e 3), contendo dados de produo, importao, exportao, consumo total e demais itens que compem o conjunto consolidado de informaes. Tabela 1.2.1 Total das Fontes Primrias103 tep 103 tep1993 Produo Importao Exportao Estoque+Perdas+Ajustes (*) Consumo Total Transformao Consumo Final Consumo Final No Energtico Consumo Final Energtico Setor Energtico Residencial Comercial Pblico Agropecurio Transportes - Total Rodovirio Ferrovirio Areo Hidrovirio Industrial - Total Minerao e Pelotizao Minerais No Metlicos Cimento Cermica Outros Metalurgia Ferro Gusa e Ao Ferro-Ligas No Ferrosos Qumica Alimentos e Bebidas Txtil Papel e Celulose Outros Consumo No Identificado 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 9.457 9.456 8.645 8.928 8.949 9.119 8.502 8.534 9.042 11.449 11.188 12.437 10.273 11.457 13.670 14.413 14.675 3.685 3.254 3.528 3.021 4.719 7.807 8.020 7.244 8.677 8.570 8.315 10.541 10.747 11.589 11.016 10.664 8.972 -22 -488 -36 -419 -13 -594 -99 -89 -23 0 0 -1.014 -3.194 -2.738 -3.042 -1.841 -2.349 -3.579 -4.243 -4.449 -474 -468 -770 -1.471 0 -673 -556 -318 -346 -567 -2.007 -2.811 -968 -1.005

12.632 12.254 11.566 11.283 11.572 14.092 15.554 14.773 16.231 16.358 15.996 18.465 19.179 20.025 20.552 20.517 18.852 9.204 8.830 8.485 8.087 8.175 10.467 12.028 11.271 12.947 13.020 12.581 14.935 15.868 16.812 17.249 17.270 15.655 3.428 3.425 3.081 3.196 3.397 3.626 3.525 3.503 3.284 3.338 3.415 3.530 3.311 3.213 3.302 3.247 3.197 330 343 0 0 109 0 0 0 0 0 654 0 16 0 12 4 139 122 10 7 330 165 0 4 0 0 312 297 0 0 113 0 0 0 0 0 775 0 12 0 8 4 123 113 4 6 452 184 0 5 0 0 332 274 1 0 117 0 0 0 0 0 735 0 19 0 15 4 139 127 5 7 385 179 0 2 10 0 329 293 1 0 121 0 0 0 0 0 723 0 17 0 13 4 145 135 0 10 387 154 0 7 13 0 344 313 1 0 125 0 0 0 0 0 775 0 21 0 17 4 140 129 3 8 441 154 0 8 11 0 357 415 1 0 129 0 0 0 0 0 809 0 20 0 16 4 143 131 1 11 473 158 0 5 10 0 378 337 2 0 133 0 0 0 0 0 0 27 0 23 4 164 152 1 11 542 147 0 6 10 0 326 351 2 0 138 6 6 0 0 0 0 40 0 36 4 178 160 0 17 715 144 1 7 11 0 326 323 2 0 142 17 17 0 0 0 0 49 0 45 4 160 140 0 20 670 143 1 12 13 0 343 255 2 0 147 31 31 0 0 0 0 25 0 21 4 174 144 0 30 692 157 1 4 22 0 396 249 2 0 152 48 48 0 0 0 0 27 0 23 4 181 150 2 29 723 159 7 10 25 0 419 250 2 0 157 60 60 0 0 0 0 30 0 26 4 212 169 10 33 776 151 9 9 27 0 366 236 3 0 162 75 75 0 0 0 0 37 0 33 4 196 161 3 32 683 123 8 8 32 0 368 209 3 0 167 89 89 0 0 0 0 40 0 36 4 178 142 2 33 647 123 6 8 36 0 376 286 4 0 173 100 100 0 0 0 0 44 0 40 4 168 131 2 35 685 118 6 8 39 0 349 268 4 0 178 90 90 0 0 0 0 53 0 49 4 153 118 0 35 754 97 2 9 39 0 337 363 4 0 184 76 76 0 0 0 0 62 0 58 4 47 13 0 34 716 133 2 31 35 0 3.098 3.113 2.749 2.867 3.054 3.268 3.147 3.177 2.958 2.995 3.019 3.112 2.945 2.845 2.926 2.898 2.860 1.992 1.928 1.623 1.729 1.840 1.915 1.779 1.584 1.426 1.485 1.437 1.427 1.383 1.339 1.295 1.252 1.208

896 1.096 1.048 1.075 1.131 1.215 1.086 1.038 1.068 1.107 1.026

(*) Inclusive energia (*) Inclusive energia no aproveitada ee reinjeo. aproveitada reinjeo.

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Grfico 1.2.1 Fontes Primrias: Estrutura de Consumo90,0 80,0 70,0 60,0 % 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Transformao Consumo Final

Grfico 1.2.2 Fontes Primrias: Produo X Consumo Total25.000

20.000

3 10 tep

15.000

10.000

5.000

0

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Consumo Total

Produo

Coordenao de Desenvolvimento Energtico CODEN

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A participao da Bahia na produo de Energia Primria do pas apresentou tendncia decrescente no perodo 1993 2006. Os dados da Tabela 1.2.2 mostram que a participao relativa do estado passou de 8,6%, em 1993, para 5,4% em 2006, embora em termos absolutos houvesse incremento na produo de Energia Primria, desde 2001, em funo do incio da produo do U3O8 (yellow cake) na usina de beneficiamento de Caetit. A partir de 2007, com o aumento da produo de Gs Natural, proveniente da operao comercial do Campo de Manati, ocorreu uma elevao da participao estadual para o patamar de 6,1%.

Tabela 1.2.2 Produo de Energia Primria: Bahia X BrasilNo Renovvel Bahia 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 4.599 4.577 4.448 4.673 4.529 4.591 4.306 4.301 5.301 7.486 7.186 8.147 5.593 6.479 8.458 9.501 9.301 Brasil 42.291 44.164 45.707 51.487 55.510 63.323 70.552 79.778 83.490 95.867 97.829 99.216 105.667 111.421 114.725 122.009 128.377 %(BA/BR) 10,9 10,4 9,7 9,1 8,2 7,2 6,1 5,4 6,3 7,8 7,3 8,2 5,3 5,8 7,4 7,8 7,2 Bahia 4.857 4.879 4.198 4.255 4.420 4.528 4.196 4.233 3.742 3.963 4.003 4.290 4.680 4.978 5.212 4.913 5.374 Renovvel Brasil 67.373 70.736 69.790 71.302 74.868 74.921 75.859 73.556 72.896 78.551 86.267 91.022 94.855 100.380 108.022 114.544 112.723 %(BA/BR) 7,2 6,9 6,0 6,0 5,9 6,0 5,5 5,8 5,1 5,0 4,6 4,7 4,9 5,0 4,8 4,3 4,8

103 tepTotal Bahia 9.457 9.456 8.645 8.928 8.949 9.119 8.502 8.534 9.042 11.449 11.188 12.437 10.273 11.457 13.670 14.413 14.675 Total Brasil 109.664 114.900 115.496 122.789 130.378 138.244 146.410 153.334 156.386 174.418 184.096 190.238 200.522 211.801 222.747 236.553 241.100 %(BA/BR) 8,6 8,2 7,5 7,3 6,9 6,6 5,8 5,6 5,8 6,6 6,1 6,5 5,1 5,4 6,1 6,1 6,1

As Tabelas 1.2.3, 1.2.4 e 1.2.5, a seguir, apresentam os quadros comparativos Bahia X Brasil da produo das principais fontes primrias de energia, dessa forma situando a Bahia num contexto mais amplo, em virtude da existncia no seu territrio de significativa variedade de recursos energticos. A Tabela 1.2.3 mostra que em 1993 a Bahia respondia por 9,2% da produo nacional de Petrleo, passando a 2,1% em 2009. Colaboraram decisivamente para essa situao, a exausto natural dos campos da bacia do Recncavo, e, principalmente, a crescente explorao das reservas de Petrleo das bacias de Campos (RJ) e do Rio Grande do Norte.

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Secretaria de Infraestrutura SEINFRA

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Tabela 1.2.3 Produo de Petrleo Bruto: Bahia X Brasil PRODUO DE PETRLEOBahia 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 3.044 2.961 2.809 2.897 2.661 2.601 2.417 2.382 2.304 2.272 2.277 2.314 2.288 2.226 2.219 2.188 2.123 Brasil 33.169 34.446 35.776 40.521 43.590 50.512 56.612 63.849 66.742 75.124 77.580 76.641 84.300 89.214 90.765 94.000 101.033

103103 tep tep% (BA/BR) 9,2 8,6 7,9 7,2 6,1 5,1 4,3 3,7 3,5 3,0 2,9 3,0 2,7 2,5 2,4 2,3 2,1

O Gs Natural (Tabela 1.2.4) teve participao de 20,9%, em 1993, e de 14,4%, em 2009, na produo total do pas. A produo de Energia Hidrulica (Tabela 1.2.5) registrou, entre 1993 e 2009, mdia de participao de 6,6% em relao nacional.

Tabela 1.2.4 Produo de Gs Natural: Bahia X Brasil3 3 tep 1010tep

Bahia 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 1.526 1.586 1.606 1.733 1.823 1.928 1.847 1.883 1.953 2.003 2.151 2.241 1.970 1.881 2.628 3.341 3.032

Brasil 7.301 7.699 7.896 9.088 9.752 10.708 11.810 13.185 13.894 15.410 15.681 16.852 17.575 17.582 17.988 21.398 20.987

% (BA/BR) 20,9 20,6 20,3 19,1 18,7 18,0 15,6 14,3 14,1 13,0 13,7 13,3 11,2 10,7 14,6 15,6 14,4

Coordenao de Desenvolvimento Energtico CODEN

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Tabela 1.2.5 Produo de Energia Hidrulica: Bahia X Brasil10 103 tep tepBahia 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 1.955 1.941 1.512 1.403 1.534 1.619 1.446 1.665 1.305 1.446 1.473 1.704 1.954 2.099 2.213 1.548 1.931 Brasil 20.208 20.864 21.827 22.847 23.982 25.056 25.188 26.168 23.028 24.594 26.283 27.589 29.021 29.997 32.165 31.782 33.625 % (BA/BR) 9,7 9,3 6,9 6,1 6,4 6,5 5,7 6,4 5,7 5,9 5,6 6,2 6,7 7,0 6,9 4,9 5,73

O Grfico 1.2.3 apresenta a evoluo da participao da produo baiana do Petrleo, Gs Natural e Energia Hidrulica em relao ao pas, no perodo de 1993 a 2009.

Grfico 1.2.3 Participao na Produo de Petrleo Bruto, Gs Natural e Energia Hidrulica: Bahia X Brasil25,0

20,0

15,0%

10,0

5,0

0,0 1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Petrleo

Gs Natural

Energia Hidrulica

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Balano EnErgtico da Bahia 2010

Tabela 1.2.6 Total das Fontes Secundrias103 tep 103 tep1993 Produo Importao Exportao Estoque+Perdas+Ajustes (*) Consumo Total Transformao Consumo Final 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 9.888 9.376 9.172 8.567 9.218 11.205 12.112 11.442 13.058 13.341 12.675 15.339 16.325 17.106 17.276 16.575 15.046 2.927 3.053 3.694 4.770 9.231 10.257 9.503 9.311 9.873 3.850 4.083 2.959 3.834 3.097 3.032 3.653 4.150 -3.648 -3.228 -2.609 -2.219 -3.778 -6.240 -6.104 -6.191 -8.759 -5.370 -4.787 -5.711 -6.689 -7.139 -7.261 -6.294 -5.263 74 395 -825 -1.157 -3.924 -4.702 -4.692 -3.706 -3.213 -1.045 -1.225 -1.477 -1.341 -1.123 -531 -1.560 -1.580

9.242 9.597 9.431 9.962 10.746 10.520 10.819 10.856 10.959 10.775 10.746 11.110 12.129 11.941 12.516 12.373 12.352 1.079 1.135 1.310 1.250 1.366 1.396 1.494 1.557 1.914 1.556 1.519 1.677 1.792 1.675 1.737 1.712 1.509 8.163 8.462 8.121 8.711 9.380 9.124 9.325 9.298 9.044 9.219 9.227 9.433 10.337 10.266 10.779 10.661 10.843

Consumo Final No Energtico 2.553 2.778 2.759 2.846 3.523 3.347 3.567 3.411 3.082 2.994 3.033 2.786 3.517 3.283 3.462 3.078 3.331 Consumo Final Energtico Setor Energtico Residencial Comercial Pblico Agropecurio Transportes - Total Rodovirio Ferrovirio Areo Hidrovirio Industrial - Total Minerao e Pelotizao Minerais No Metlicos Cimento Cermica Outros Metalurgia Ferro Gusa e Ao Ferro-Ligas No Ferrosos Qumica Alimentos e Bebidas Txtil Papel e Celulose Outros Consumo No Identificado(*) Inclusive energia no aproveitada

5.610 5.684 5.362 5.865 5.857 5.777 5.757 5.887 5.962 6.225 6.194 6.646 6.820 6.983 7.317 7.583 7.513 277 623 104 102 132 211 623 109 108 122 393 616 117 121 156 418 638 125 125 171 398 659 135 129 191 212 685 149 138 220 244 707 154 143 224 226 744 174 148 233 504 715 154 139 246 762 683 152 146 261 704 673 163 159 252 673 698 171 168 274 782 721 184 172 283 816 747 191 174 264 806 786 205 185 224 758 829 219 206 316 645 870 234 205 325

1.763 1.823 1.753 2.019 2.082 2.209 2.208 2.244 2.266 2.296 2.187 2.431 2.402 2.488 2.660 2.861 3.055 1.479 1.544 1.610 1.867 1.915 2.019 2.019 2.053 2.049 2.086 1.989 2.213 2.199 2.258 2.421 2.615 2.791 6 120 157 4 125 149 8 129 6 9 135 8 11 148 8 11 167 13 10 173 7 10 175 6 10 198 8 9 194 6 9 185 4 4 204 10 1 188 13 1 218 11 1 220 18 1 230 15 1 248 14

2.592 2.682 2.197 2.361 2.252 2.153 2.067 2.105 1.927 1.913 2.041 2.212 2.258 2.284 2.427 2.395 2.179 116 91 42 42 7 356 31 244 81 122 97 43 48 5 360 28 252 81 112 45 30 10 4 345 30 225 90 119 42 25 12 4 432 34 293 106 113 41 21 15 5 388 32 254 101 94 51 29 17 5 363 33 200 130 68 52 28 18 6 385 36 210 139 82 40 19 14 6 432 37 259 137 82 19 8 6 6 361 34 205 122 79 17 5 6 5 420 36 263 121 85 16 6 6 5 499 40 336 124 98 23 5 13 5 498 41 330 127 93 21 4 13 5 500 40 333 126 103 19 1 12 5 439 39 267 133 113 27 2 14 12 467 36 297 134 121 25 8 10 7 521 36 349 136 108 26 8 10 7 382 16 243 122

1.802 1.912 1.475 1.551 1.495 1.436 1.341 1.307 1.220 1.135 1.163 1.297 1.312 1.341 1.385 1.242 1.192 59 9 92 68 16 51 7 89 44 5 69 6 83 63 8 68 4 84 61 7 69 4 73 69 9 66 6 62 75 10 56 6 84 75 11 60 4 89 90 12 59 7 96 83 13 59 9 102 91 13 59 9 117 92 16 63 11 117 106 19 68 12 131 120 18 71 12 179 120 19 80 13 213 129 25 91 13 243 140 0 86 11 228 148 0

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Grfico 1.2.4 Fontes Secundrias: Produo X Consumo Total20.000 18.000 16.000 14.000 12.000

103 tep

10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 19931994 1995 1996 1997 1998 Produo 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Consumo Total

Na Tabela 1.2.6, observa-se que a produo das fontes secundrias foi de 9.888.000 tep, em 1993, e de 15.046.000 tep em 2009, refletindo crescimento com taxa mdia de 2,66% ao ano. O consumo total apresenta variao de 33,7% de 2009 em relao a 1993, com taxa mdia de crescimento anual de 1,83%. O Grfico 1.2.4 mostra o comparativo entre produo e consumo total. A Tabela 1.2.7 apresenta os dados desagregados dos Derivados de Petrleo e do Gs Natural sendo suas produes comparadas ao consumo total no Grfico 1.2.5. Os Grficos 1.2.6, 1.2.7 e 1.2.8, permitem a visualizao da evoluo da estrutura de consumo final energtico dos Derivados de Petrleo e do Gs Natural para os anos de 1993, 2000 e 2009, respectivamente.

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Tabela 1.2.7 Derivados de Petrleo e do Gs Natural103 tep 103 tep1993 Produo Importao Exportao Estoque+Perdas+Ajustes (*) Consumo Total Transformao Consumo Final 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 6.663 6.063 6.313 5.869 6.344 8.261 9.270 8.258 10.036 10.390 9.673 11.960 12.651 13.355 13.349 13.230 11.519 2.704 2.825 3.486 4.525 9.007 10.059 9.308 9.118 9.686 3.626 3.747 2.770 3.634 2.929 2.795 2.938 3.693 -2.844 -2.487 -2.353 -2.180 -3.662 -6.123 -6.093 -6.056 -8.759 -5.370 -4.787 -5.708 -6.508 -6.864 -6.934 -6.294 -5.263 255 615 -603 -917 -3.677 -4.455 -4.455 -3.483 -3.000 -814 -973 -1.218 -1.068 -836 -253 -1.272 -1.289

6.778 7.016 6.842 7.298 8.011 7.743 8.030 7.837 7.963 7.832 7.660 7.804 8.709 8.583 8.957 8.602 8.661 105 78 283 296 337 340 415 338 534 355 329 363 441 403 484 548 343

6.673 6.938 6.560 7.002 7.674 7.403 7.615 7.499 7.429 7.476 7.331 7.441 8.267 8.181 8.474 8.053 8.318

Consumo Final No Energtico 2.553 2.778 2.759 2.846 3.523 3.347 3.567 3.411 3.082 2.994 3.033 2.786 3.517 3.283 3.462 3.078 3.331 Consumo Final Energtico Setor Energtico Residencial Comercial Pblico Agropecurio Transportes - Total Rodovirio Ferrovirio Areo Hidrovirio Industrial - Total Minerao e Pelotizao Minerais No Metlicos Cimento Cermica Outros Metalurgia Ferro Gusa e Ao Ferro-Ligas No Ferrosos Qumica Alimentos e Bebidas Txtil Papel e Celulose Outros Consumo No Identificado 4.120 4.160 3.801 4.155 4.151 4.056 4.048 4.088 4.348 4.482 4.298 4.654 4.751 4.898 5.012 4.976 4.987 220 439 7 5 101 158 427 6 7 89 343 382 3 14 121 364 388 3 14 131 343 393 3 15 151 155 390 3 15 165 182 407 3 17 171 162 428 4 19 181 433 447 5 19 190 682 419 4 24 199 620 387 3 24 181 602 400 3 30 200 697 406 3 26 211 731 418 3 21 192 684 430 3 24 139 580 444 5 42 227 534 446 5 33 238

1.548 1.599 1.521 1.777 1.864 2.010 2.022 2.078 2.131 2.149 2.052 2.268 2.235 2.326 2.444 2.533 2.638 1.265 1.321 1.379 1.626 1.698 1.819 1.832 1.887 1.915 1.940 1.855 2.050 2.033 2.097 2.205 2.287 2.374 6 120 157 4 125 149 8 129 6 9 135 8 10 148 8 11 167 13 10 173 7 10 175 6 10 198 8 9 194 6 8 185 4 4 204 10 0 188 13 0 218 11 1 220 18 1 230 15 1 248 14

1.783 1.867 1.408 1.471 1.372 1.309 1.236 1.203 1.111 92 41 28 13 0 27 3 14 10 98 37 27 10 0 21 2 11 8 86 30 23 7 0 4 0 3 1 92 29 20 9 1 6 0 4 2 86 27 15 11 1 5 0 3 2 70 36 22 13 1 23 0 2 21 50 38 22 14 2 32 0 4 28 62 24 14 9 1 26 0 4 22 989 19 0 34 45 12 64 5 3 1 0 21 0 2 19 928 21 0 32 40 13

991 1.015 1.133 1.154 1.187 1.263 1.145 1.094 59 2 0 2 0 11 0 1 9 826 20 1 34 37 13 64 3 1 1 1 12 0 2 10 842 19 0 35 31 16 74 9 0 8 1 8 0 2 6 953 20 0 33 35 19 63 8 1 7 1 8 0 2 6 71 8 0 6 1 8 0 1 6 79 9 1 7 2 9 0 3 7 83 5 1 2 2 12 0 5 7 916 36 0 48 44 0 71 3 1 2 1 10 0 5 5 886 29 0 36 58 0

1.505 1.610 1.190 1.257 1.174 1.103 1.026 29 5 45 39 16 19 3 37 41 5 36 2 31 29 8 35 1 25 25 7 35 1 12 31 9 29 3 5 39 10 19 3 28 39 11

974 1.003 1.041 21 0 29 44 18 22 0 37 38 19 27 0 51 47 25

(*) Inclusive energia no aproveitada Nota: contempla a produo de Biodiesel e o consumo do B2

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Grfico 1.2.5 Derivados de Petrleo e do Gs Natural: Produo X Consumo Total16.000 14.000 12.000 10.000

103 tep

8.000 6.000 4.000 2.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Produo

Consumo Total

Grficos 1.2.6, 1.2.7 e 1.2.8 Estrutura do Consumo Final Energtico dos Derivados de Petrleo e do Gs Natural1993Industrial 43,3% Consumo No Identificado 0,4% Setor Energtico 5,3% Residencial 10,7% Comercial 0,2% Pblico 0,1% Transportes 37,6% Agropecurio 2,4% Transportes 50,8% Industrial 29,4%

2000

Consumo No Identificado 0,3%

Setor Energtico 4,0% Residencial 10,5%

Comercial 0,1% Pblico 0,5% Agropecurio 4,4% Consumo No Identificado 0,0% Setor Energtico 10,7% Residencial 8,9% Comercial 0,1% Pblico 0,7%

2009Industrial 21,9%

Transportes 52,9%

Agropecurio 4,8%

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A participao relativa da Bahia na produo nacional de Derivados de Petrleo tem mdia de 11,6%, entre 1993 e 2009, tendo registrado 6.663.000 tep, em 1993, e 11.519.000 tep em 2009 (Tabela 1.2.8). Tabela 1.2.8 Produo de Derivados de Petrleo: Bahia X Brasil103 tepBahia1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 6.663 6.063 6.313 5.869 6.344 8.261 9.270 8.258 10.036 10.390 9.673 11.960 12.651 13.355 13.349 13.230 11.519

Brasil61.775 65.400 64.143 68.392 73.925 78.985 81.587 82.962 85.770 84.151 84.666 89.924 89.989 91.198 93.703 95.080 95.901

% (BA/BR)10,8 9,3 9,8 8,6 8,6 10,5 11,4 10,0 11,7 12,3 11,4 13,3 14,1 14,6 14,2 13,9 12,0

De origem predominantemente hidrulica, a produo de Energia Eltrica no estado, comparativamente com a verificada em mbito nacional, registrou uma participao mdia de 6,4%, no perodo de 1993 a 2009 (Tabela 1.2.9). Tabela 1.2.9 Produo de Energia Eltrica: Bahia X Brasil103 tepBahia1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2.072 2.061 1.659 1.549 1.681 1.745 1.628 1.831 1.523 1.629 1.673 1.897 2.162 2.325 2.518 2.010 2.214

Brasil21.661 22.355 23.692 25.037 26.476 27.659 28.774 29.994 28.240 29.716 31.333 33.321 34.653 36.063 38.638 39.828 40.090

% (BA/BR)9,6 9,2 7,0 6,2 6,3 6,3 5,7 6,1 5,4 5,5 5,3 5,7 6,2 6,4 6,5 5,0 5,5

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1.3 Intensidade EnergticaInicialmente cabe destacar, em relao ao Produto Interno Bruto (PIB) estadual, que a Superintendncia de Estudos Econmicos e Sociais da Bahia SEI, em parceria com o IBGE, acaba de divulgar os resultados da nova srie das Contas Regionais da Bahia sob o enfoque de nova metodologia caracterizada pela amplitude das atualizaes introduzidas e procedimentos de clculo, com a incorporao das pesquisas anuais do IBGE. A nova srie de Contas Regionais, tendo como referncia o ano de 2002, passa a ser divulgada com 17 atividades econmicas, ajustadas com os dados do Brasil, em valores constantes e correntes. A participao relativa da Bahia no PIB nacional situou-se em torno de 4,0%, no perodo 2002 - 2009. Em 2009 o PIB baiano cresceu 6,3%, resultante do crescimento de 12,8% do setor de Comrcio, Servio e Transportes e de 5,1% do Agropecurio. O PIB industrial, por sua vez, apresentou um decrscimo de 6,6% (Tabela 1.3.1).

Tabela 1.3.1 Produto Interno Bruto a Custos de Fatores e Preos Constantes de 2009, segundo Classes de Atividade EconmicaR$ milhes Taxa de Crescimento PIB Brasil (%)

Agropecurio

Indstria (1)

Comrcio, Servios e Transportes

PIB Bahia (a)

PIB Brasil (b)

a/b

Taxa de Crescimento PIB Bahia (%)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009(2)

5.263 6.648 7.228 5.361 5.226 7.620 8.590 9.026

11.252 13.443 18.005 24.868 24.549 26.383 30.972 28.921

19.418 23.794 27.344 36.097 41.399 55.374 63.942 72.148

39.066 48.317 58.846 74.321 81.278 101.234 118.344 125.749

936.199 1.228.775 1.505.661 1.788.130 2.101.770 2.508.756 3.076.726 3.143.015

4,2 3,9 3,9 4,2 3,9 4,0 3,8 4,0

nd 23,7 21,8 26,3 9,4 24,6 16,9 6,3

25,3 31,3 22,5 18,8 17,5 19,4 22,6 2,2

(1) Inclusive Setor Energtico (1) Inclusive Setor Energtico (2) Dados sujeitos retificao (2) Dados sujeitos retificao Obs: nd -- no disponvel Obs: nd no disponvel Fonte: SEPLAN-SEI/IBGE Fonte: SEPLAN -SEI/IBGE Elaborao:CODEN Elaborao:CODEN

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Grfico 1.3.1 Taxas de Crescimento do Produto Interno Bruto a Custos de Fatores e Preos Constantes de 200935,00 30,00 25,00 20,00 % 15,00 10,00 5,00 0,00

2003

2004

2005 Taxa Crescimento PIB BAHIA (%)

2006

2007

2008

2009

Taxa Crescimento PIB BRASIL (%)

Tabela 1.3.2 Setor Industrial - Produto Interno Bruto a Custos de Fatores e a Preos Constantes de 2009 (1)R$ milhes 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Extrativa Mineral Minerais No-Metlicos Metalurgia Celulose e Produtos de Papel Qumica Alimentos e Bebidas Outros Total(2)

252 46 226 510 1.160 395 2.143 4.734

347 61 76 812 12.286 546 3.152 17.281

655 62 498 512 6.251 1.090 4.058 13.126

880 297 415 413 9.354 651 5.667 17.676

1.615 280 611 365 3.910 495 3.370 10.645

1.525 220 182 548 12.112 528 4.374 19.490

2.887 283 1.744 1.460 3.190 1.369 5.063 15.996

1.865 329 1.347 1.323 2.671 1.572 4.329 13.436

(1) Os dados apresentados referem-se ao Valor Agregado de cada Gnero do Setor Industrial, em face da impossibilidade tcnica de rateio do dummy financeiro, impostos e subsdios para cada setor econmico estadual. Assumiu-se, para efeito do clculo do coeficiente de intensidade energtica, o Valor Agregado como sendo uma proxy do PIB. (2) Inclui todos os demais gneros. Fonte: SEPLAN-SEI/IBGE Elaborao: CODEN

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Tabela 1.3.3 Setor Industrial - Consumo Final Energtico Segundo os Gneros10 3 tep 10 tep3

Extrativa Mineral (1) % Minerais No-Metlicos % Metalurgia % Celulose e Produtos de Papel % Qumica (1) % Alimentos e Bebidas % Outros % Total(1) (2)

2002 166 4,1 42 1,0 594 14,8 106 2,7 2.741 68,4 215 5,4 140 3,5 4.005

2003 175 4,2 43 1,1 680 16,5 127 3,1 2.732 66,2 218 5,3 150 3,6 4.126

2004 190 4,4 53 1,2 710 16,3 127 2,9 2.897 66,6 214 4,9 161 3,7 4.352

2005 168 3,9 58 1,3 696 15,9 140 3,2 2.930 67,2 190 4,4 180 4,1 4.363

2006 203 4,7 59 1,4 617 14,2 187 4,3 2.905 66,8 193 4,4 182 4,2 4.347

2007 185 4,0 70 1,5 635 13,8 222 4,8 3.083 67,2 198 4,3 195 4,3 4.587

2008 189 4,2 78 1,7 674 14,9 252 5,6 2.948 65,1 188 4,1 199 4,4 4.528

2009 207 4,9 88 2,1 429 10,2 259 6,1 2.811 66,7 219 5,2 202 4,8 4.214

(1) Inclui parte do consumo do Setor Energtico (2) Inclui todos os demais gneros, inclusive os autnomos

O Consumo Final Energtico (CFE) decresceu 1,0% em 2009 (Tabela 1.3.4), em relao a 2008, enquanto o PIB cresceu 6,3% (Tabela 1.3.1). O consumo de energia per capita apresentou-se estvel, com a mdia de 0,71 tep/hab, no perodo 2002-2009. A expanso da Oferta Interna de Energia (OIE) baseou-se, principalmente, no aumento da produo de hidroeletricidade e do Gs Natural, assim como verifica-se uma grande dependncia em relao ao Petrleo e seus derivados (item 1.1). Isso revela quanto a industrializao do estado alavancou a produo de energticos de uso tipicamente industrial, como Derivados de Petrleo, Energia Eltrica e Gs Natural, e rompeu a auto-suficincia energtica. A OIE em 2002 foi de 14.174.000 tep e, com taxa mdia de crescimento de 2,39% a.a., atingiu 16.723.000 tep em 2009 (Tabela 1.3.4). Verifica-se, em 2002, que a OIE per capita foi de 1,06 tep/hab e, em 2009, de 1,14 tep/hab, registrando uma variao de 7,4%. A OIE per capita no Brasil foi de 1,27 tep/hab em 2009, segundo o Balano Energtico Nacional (BEN) de 2010. Em relao ao PIB baiano a OIE registra, no perodo considerado, um valor mdio de 0,22 tep/R$ mil.

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Tabela 1.3.4 Oferta Interna de Energia (OIE), Consumo Final Energtico (CFE), Produto Interno Bruto (PIB) e Populao (POP)

OIE CFE PIB POP OIE / PIB OIE / POP CFE / PIB CFE / POP

Unid. (10 tep) (10 tep) (R$ milhes) (mil hab.) (tep/R$ mil) (tep/hab.) ( tep/R$ mil) (tep/hab.)3 3

2002 14.174 9.220 39.066 13.323 0,36 1,06 0,24 0,69

2003 14.496 9.213 48.317 13.436 0,30 1,08 0,19 0,69

2004 14.664 9.758 58.846 13.682 0,25 1,07 0,17 0,71

2005 15.422 9.765 74.321 13.815 0,21 1,12 0,13 0,71

2006 15.311 9.828 81.278 13.950 0,19 1,10 0,12 0,70

2007 16.313 10.243 101.234 14.081 0,16 1,16 0,10 0,73

2008 16.916 10.482 118.344 14.503 0,14 1,17 0,09 0,72

2009 16.723 10.373 125.749 14.637 0,13 1,14 0,08 0,71

Fonte: SEPLAN-SEI/IBGE para o PIB, sendo que os dados de 2009 esto sujeitos reviso. IBGE para a populao. Elaborao: CODEN

Grfico 1.3.2 Evoluo dos Indicadores: OIE/PIB, OIE/POP, CFE/PIB, CFE/POP1 ,40

1 ,20

1 ,00

0 ,80

Indicadores

0 ,60

0 ,40

0 ,20

0 ,00 2002 2003 OIE / PIB 2004 2005 OIE / POP 2006 CFE / PIB 2007 2008 CFE / POP 2009

O coeficiente de intensidade energtica, ou simplesmente intensidade energtica, indica a quantidade total de energia necessria para produzir uma unidade monetria do PIB. Nesse sentido, quanto menos energia for utilizada para produzir uma unidade de produto, ou quanto menor for a intensidade energtica, maior ser a eficincia no uso da energia.

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As tabelas e grficos a seguir registram o comportamento da intensidade energtica, entre 2002 e 2009, para os principais setores da economia estadual. Tabela 1.3.5 Intensidade Energtica por Setor da Economiatep / R$ mil 2002 Agropecurio Industrial(1)

2003 0,06 0,31 0,11

2004 0,06 0,24 0,10

2005 0,08 0,18 0,08

2006 0,08 0,18 0,07

2007 0,05 0,17 0,06

2008 0,06 0,15 0,05

2009 0,06 0,15 0,05

0,08 0,36 0,14

Comrcio, Servios e Transportes(1) Inclusive Setor Energtico (1) Inclusive Setor Energtico

Grfico 1.3.3 Intensidade Energtica por Setor da Economia0,40 0,35 0,30tep / R$ mil

0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 2002 2003 2004 Agropecurio 2005 2006 2007 2008 Industrial (1) 2009

(1) Inclusive Setor Energtico

Comrcio, Servios e Transportes

(1) Inclusive Setor Energtico

Tabela 1.3.6 Setor Industrial - Intensidade Energtica segundo os Gnerostep / R$ mil Extrativa Mineral Minerais No-Metlicos Metalurgia Celulose e Produtos de Papel Qumica Alimentos e Bebidas Outros Total(1)

2002 0,66 0,91 2,63 0,21 2,36 0,54 0,07 0,85

2003 0,50 0,71 8,94 0,16 0,22 0,40 0,05 0,24

2004 0,29 0,85 1,43 0,25 0,46 0,20 0,04 0,33

2005 0,19 0,20 1,68 0,34 0,31 0,29 0,03 0,25

2006 0,13 0,21 1,01 0,51 0,74 0,39 0,05 0,41

2007 0,12 0,32 3,50 0,40 0,25 0,37 0,04 0,24

2008 0,07 0,27 0,39 0,17 0,92 0,14 0,04 0,28

2009 0,11 0,27 0,32 0,20 1,05 0,14 0,05 0,31

(1) Inclui todos os demais gneros. (1) Inclui todos os demais gneros.

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Grfico 1.3.4 Setor Industrial - Intensidade Energtica dos Gneros: Metalurgia, Celulose e Produtos de Papel, Qumica, Alimentos e Bebidas10,00 9,00 8,00 7,00

tep / R$ mil

6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 2002 2003 Metalurgia 2004 2005 2006 Qumica 2007 2008 Alimentos e Bebidas 2009 Celulose e Produtos de Papel

Grfico 1.3.5 Setor Industrial - Intensidade Energtica dos Gneros: Extrativa Mineral, Minerais No-Metlicos e Outros1,00 0,90 0,80 0,70

tep / R$ mil

0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 2002 2003 2004 Extrativa Mineral 2005 2006 Minerais No - Metlicos 2007 Outros (1) 2008 2009

(1) Inclui todos os demais gneros.

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2 Oferta de Energia

A Oferta Interna de Energia (OIE) registrou taxa mdia de crescimento, entre 1993 e 2009, de 2,03% ao ano. O maior crescimento mdio anual foi das Outras Fontes Primrias Renovveis com 13,54%, ao longo da srie, cuja participao passou de 1,6%, em 1993, para 9,0% em 2009, em funo da implantao de dois grandes empreendimentos do segmento de Papel e Celulose (utilizao da Lixvia como fonte energtica) nos municpios de Mucuri e Eunaplis. No tocante Energia No Renovvel observa-se a sua participao preponderante no total da OIE, evoluindo a uma taxa mdia de 2,09% ao ano, com aumento de 39,3% para o perodo considerado. Em 2009 a oferta de Energia No Renovvel registrou 10.964.000 tep, o que representou um decrscimo de 3,7% em relao ao ano de 2008 resultado da retrao do consumo de energia no setor industrial, devido a crise internacional (Tabela 2.1 e Grfico 2.1). O crescimento da oferta de Gs Natural aliado reduo na oferta de Lenha e Carvo Vegetal contriburam para o decrscimo da participao da Energia Renovvel na OIE de 35,1%, em 1993, para 34,4%, em 2009. Destaca-se, conforme mencionado no item 1.1, que apesar da OIE ter declinado de 1,1%, entre 2008 e 2009, o conjunto das fontes renovveis apresentou um crescimento de 4,2%. Assim, as energias No Renovvel e Renovvel passaram a representar, em 2009, 65,6% e 34,4%, respectivamente, da Matriz Energtica Estadual (Tabela 2.1 e Grfico 2.1).

Tabela 2.1 Oferta Interna de Energia103 tep 10 3 tep1993 Energia No Renovvel % Petrleo e Derivados % Gs Natural % Carvo Mineral e Derivados % Outras Fontes Primrias % Energia Renovvel % Energia Hidrulica e Eltrica % Lenha e Carvo Vegetal % Produtos da Cana % Outras Fontes Primrias % Total 64,9 54,2 10,3 27 0,2 29 0,2 35,1 9,5 21,3 325 2,7 196 1,6 1994 65,4 55,5 9,5 23 0,2 31 0,2 34,6 9,6 20,3 363 2,9 231 1,8 1995 65,7 54,6 10,6 22 0,2 33 0,3 34,3 10,5 18,5 411 3,4 236 2,0 1996 65,7 54,8 10,2 44 0,3 43 0,3 34,3 10,6 18,3 411 3,2 271 2,1 1997 66,5 55,2 10,5 55 0,4 45 0,3 33,5 10,7 17,9 401 3,0 269 2,0 1998 66,6 54,3 11,7 38 0,3 38 0,3 33,4 11,0 17,6 381 2,8 274 2,0 1999 70,4 57,2 12,7 33 0,2 41 0,3 29,6 9,8 15,7 331 2,3 275 1,9 2000 71,0 56,1 14,3 56 0,4 36 0,2 29,0 10,5 14,4 319 2,2 277 1,9 2001 73,2 58,6 14,2 38 0,3 30 0,2 26,8 9,3 13,4 278 1,9 322 2,2 2002 70,9 55,8 14,5 66 0,5 18 0,1 29,1 10,5 13,7 309 2,2 376 2,7 2003 70,6 53,8 16,1 81 0,6 21 0,1 29,4 11,2 13,6 296 2,0 378 2,6 2004 69,8 53,0 16,2 62 0,4 23 0,2 30,2 11,6 13,8 330 2,2 368 2,5 2005 70,1 55,4 13,9 85 0,6 27 0,2 29,9 11,5 12,4 336 2,2 596 3,9 2006 68,5 54,6 13,4 50 0,3 30 0,2 31,5 12,0 12,2 326 2,1 800 5,2 2007 69,1 53,8 14,6 91 0,6 31 0,2 30,9 11,6 10,8 412 2,5 5,9 2008 2009 67,3 50,8 15,8 99 0,6 17 0,1 32,7 11,3 10,4 501 3,0 8,0 65,6 51,3 13,6 72 0,4 30 0,2 34,4 11,7 10,1 614 3,7 9,0 7.870 8.212 7.908 8.477 8.868 9.102 10.335 10.383 10.650 10.053 10.238 10.240 10.804 10.488 11.279 11.387 10.964 6.570 6.970 6.575 7.069 7.364 7.420 8.396 8.200 8.519 7.914 7.798 7.772 8.548 8.358 8.776 8.590 8.581 1.244 1.188 1.278 1.321 1.404 1.606 1.865 2.091 2.063 2.055 2.338 2.383 2.144 2.050 2.382 2.681 2.282

4.259 4.348 4.133 4.418 4.476 4.570 4.348 4.236 3.891 4.121 4.258 4.424 4.618 4.823 5.034 5.529 5.759 1.153 1.203 1.260 1.370 1.424 1.507 1.440 1.536 1.349 1.489 1.620 1.707 1.780 1.832 1.893 1.909 1.959 2.583 2.551 2.226 2.366 2.382 2.409 2.301 2.104 1.941 1.947 1.965 2.019 1.905 1.865 1.765 1.761 1.686

964 1.358 1.499

12.129 12.560 12.041 12.895 13.344 13.673 14.683 14.618 14.541 14.174 14.496 14.664 15.422 15.311 16.313 16.916 16.723

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Secretaria de Infraestrutura SEINFRA

Balano EnErgtico da Bahia 2010

Grfico 2.1 Oferta Interna de Energia12.000 10.000 8.000

103 tep

6.000 4.000 2.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Energia No Renovvel

Energia Renovvel

2.1 Produo de EnergiaA produo de Energia Primria, no perodo 1993-2009, de acordo coma Tabela 2.1.1 e o Grfico 2.1.1, registrou crescimento de 55,2%, evoluindo com taxa mdia de 2,78% ao ano. O Petrleo e a Lenha registraram taxas negativas de crescimento, respectivamente de 2,23% e 2,63%. A produo de Petrleo decresceu de 3.044.000 tep, em 1993, para 2.123.000 tep, em 2009. A Lenha declinou de 2.583.000 tep para 1.686.000 tep entre 1993 e 2009. A rubrica Outras Fontes Primrias Renovveis teve sua oferta ampliada de 196.000 tep, em 1993, para 1.499.000 tep em 2009 (taxa mdia de crescimento de 13,54% ao ano), devido basicamente entrada em operao, em 1992, da indstria Bahia Sul Celulose (Mucuri) e da Veracel Celulose (Eunaplis), em 2005. As principais mudanas na produo de Energia Primria esto associadas ao incio da produo do Urnio (U3O8 - yellow cake) na usina de Caetit, notadamente a partir de 2001, e ao aumento da produo de Gs Natural com o incio da operao comercial do Campo de Manati, em 2007.

Coordenao de Desenvolvimento Energtico CODEN

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Balano EnErgtico da Bahia 2010

Tabela 2.1.1 Produo Total de Energia Primria1033 tep 10 tep1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Energia Primria No Renovvel % Petrleo % Gs Natural % Urnio (U3O8 ) % Outras Fontes Primrias % Energia Primria Renovvel % Energia Hidrulica % Lenha % Produtos da Cana % Outras Fontes Primrias % Total 4.599 4.577 4.448 4.673 4.529 4.591 4.306 4.301 5.301 7.486 7.186 8.147 5.593 6.479 8.458 9.501 9.301 48,6 32,2 16,1 0 0,0 29 0,3 51,4 20,7 27,3 122 1,3 196 2,1 48,4 31,3 16,8 0 0,0 31 0,3 51,6 20,5 27,0 157 1,7 231 2,4 51,4 32,5 18,6 0 0,0 33 0,4 48,6 17,5 25,8 223 2,6 236 2,7 52,3 32,5 19,4 0 0,0 43 0,5 47,7 15,7 26,5 215 2,4 271 3,0 50,6 29,7 20,4 0 0,0 45 0,5 49,4 17,1 26,6 235 2,6 269 3,0 50,3 28,5 21,1 23 0,3 38 0,4 49,7 17,7 26,4 227 2,5 274 3,0 50,6 28,4 21,7 0 0,0 41 0,5 49,4 17,0 27,1 174 2,0 275 3,2 50,4 27,9 22,1 0,0 36 0,4 49,6 19,5 24,7 187 2,2 277 3,2 58,6 25,5 21,6 11,2 30 0,3 41,4 14,4 21,5 173 1,9 322 3,6 65,4 19,8 17,5 27,9 18 0,2 34,6 12,6 17,0 194 1,7 376 3,3 64,2 20,4 19,2 24,5 21 0,2 35,8 13,2 17,6 187 1,7 378 3,4 65,5 18,6 18,0 28,7 23 0,2 34,5 13,7 16,2 199 1,6 368 3,0 54,4 22,3 19,2 12,7 27 0,3 45,6 19,0 18,5 225 2,2 596 5,8 56,5 19,4 16,4 20,4 30 0,3 43,5 18,3 16,3 214 1,9 800 7,0 61,9 16,2 19,2 26,2 31 0,2 38,1 16,2 12,9 270 2,0 7,1 65,9 15,2 23,2 27,4 17 0,1 34,1 10,7 12,2 246 1,7 9,4 63,4 14,5 20,7 28,1 30 0,2 36,6 13,2 11,5 258 1,8 10,2 3.044 2.961 2.809 2.897 2.661 2.601 2.417 2.382 2.304 2.272 2.277 2.314 2.288 2.226 2.219 2.188 2.123 1.526 1.586 1.606 1.733 1.823 1.928 1.847 1.883 1.953 2.003 2.151 2.241 1.970 1.881 2.628 3.341 3.032 0 1.014 3.194 2.738 3.569 1.308 2.342 3.579 3.954 4.116

4.857 4.879 4.198 4.255 4.420 4.528 4.196 4.233 3.742 3.963 4.003 4.290 4.680 4.978 5.212 4.913 5.374 1.955 1.941 1.512 1.403 1.534 1.619 1.446 1.665 1.305 1.446 1.473 1.704 1.954 2.099 2.213 1.548 1.931 2.583 2.551 2.226 2.366 2.382 2.409 2.301 2.104 1.941 1.947 1.965 2.019 1.905 1.865 1.765 1.761 1.686

964 1.358 1.499

9.457 9.456 8.645 8.928 8.949 9.119 8.502 8.534 9.042 11.449 11.188 12.437 10.273 11.457 13.670 14.413 14.675

Grfico 2.1.1 Produo Total de Energia Primria16.000 14.000 12.000 10.000

103 tep

8.000 6.000 4.000 2.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Energia Primria No Renovvel

Energia Primria Renovvel

Total

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Com relao ao Gs Natural, o aumento verificado na produo, ao longo do perodo, decorreu no s pelas melhorias ocorridas no seu processo produtivo, mas principalmente pela consolidao do Plo Petroqumico de Camaari, onde o mesmo consumido como matria prima e/ou combustvel. Cabe destacar que a entrada em operao comercial do campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, costa sul do litoral da Bahia, a partir de 2007, proporcionou um incremento na produo de 61,2% em relao ao ano de 2006, levando o estado da condio de importador para exportador de Gs Natural para a regio Nordeste, consolidando, assim, a posio do estado como maior produtor e fornecedor da regio (Tabelas 2.2.1 e 2.3.1). A produo de Energia Primria Renovvel apresentou taxa de crescimento de 0,63% a.a. (Tabela 2.1.1), determinada pelo aumento observado na produo de Outras Fontes Primrias Renovveis e Produtos da Cana com taxas de 13,54% e 4,77% a.a., respectivamente. No tocante Energia Hidrulica verifica-se uma evoluo de 1.955.000 tep, em 1993, para 2.213.000 tep, em 2007, o que representou um acrscimo de 13,2% no seu valor de produo, devido recuperao dos nveis de produo de Paulo Afonso e Sobradinho e expanso do mercado consumidor nordestino, embora a mesma produo fosse reduzida para 1.305.000 tep em 2001, conseqncia direta do perodo de racionamento pelo qual passou o pas. Houve a retomada da produo a partir 2002, onde foi registrado 1.446.000 tep, e, tambm, a entrada em operao das usinas de Itapebi (2003) e Pedra do Cavalo (2004). Em 2008 observa-se um decrscimo na sua produo de 30,1%, comparativamente ao ano de 2007, decorrente de perodo hidrolgico desfavorvel. J em 2009, com a reverso deste quadro, houve um incremento de 24,7% em relao ao valor da produo de 2008. Conforme os dados apresentados na Tabela 2.1.2, a produo total de Energia Secundria no estado passou de 9.888.000 tep, em 1993, para 15.046.000 tep em 2009, sendo a taxa anual de crescimento de 2,66%. A participao do estado na produo nacional teve pequena flutuao sendo de 9,5%, em 1993, e de 9,0% em 2009 (Tabela 2.1.3). Quanto estrutura da produo, o lcool Etlico apresentou taxa mdia de crescimento anual de 10,68%, o que no se refletiu no item Biomassa como um todo, que registrou taxa negativa de crescimento de 1,30% entre 1993 e 2009. A produo de Energia Eltrica assinalou um pequeno acrscimo de 0,42% a.a., no mesmo perodo, em funo da recuperao observada, em 2009, na gerao hidreltrica que em 2008 assinalou uma queda de 30,1%, compensada, em parte, pelo aumento ocorrido na gerao termeltrica de 51,4% (Tabela 5.3). A produo de Derivados de Petrleo cresceu 3,22% a.a., destacando-se o leo Diesel, leo Combustvel, Outras Fontes Secundrias e a Gasolina, que apresentaram as maiores taxas de crescimento 4,65%, 4,47%, 4,31% e 4,12%, respectivamente.

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Tabela 2.1.2 Produo Total de Energia Secundria103 tep 1993 Derivados de Petrleo leo Diesel leo Combustvel Gasolina GLP Nafta Querosene Outras Fontes Secundrias (*) Outros Energia Eltrica Biomassa Carvo Vegetal lcool Etlico Total Bahia Total Brasil 7.637 1.788 1.686 851 580 993 200 751 788 2.072 180 168 12 9.888 1994 7.119 1.620 1.605 679 499 914 173 853 778 2.061 196 180 17 9.376 1995 7.340 1.687 1.714 694 444 864 162 990 784 1.659 173 129 44 9.172 1996 6.824 1.492 1.645 723 470 818 170 994 513 1.549 194 148 46 8.567 1997 7.373 1.648 1.815 864 498 892 146 1.028 483 1.681 164 113 51 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

9.318 10.349 2.132 2.642 1.045 500 1.289 194 996 520 1.745 142 96 46 2.339 2.982 837 481 2.049 203 995 464 1.628 134 105 29

9.478 11.417 11.590 10.862 13.274 14.002 14.627 14.603 14.394 12.685 1.934 2.733 669 451 1.914 169 1.123 485 1.831 134 100 34 2.400 3.189 1.481 735 1.597 205 1.360 449 1.523 118 89 29 2.501 2.741 1.998 802 1.381 190 1.396 582 1.629 122 91 31 2.657 2.364 1.833 652 1.248 224 1.353 531 1.673 140 114 26 3.900 3.119 1.783 723 1.464 248 1.462 574 1.897 169 136 33 3.985 3.358 1.948 782 1.529 245 1.580 575 2.162 161 105 56 3.972 3.595 2.200 785 1.651 211 1.525 688 2.325 154 105 49 3.896 3.892 2.143 707 1.478 225 1.614 647 2.518 155 81 74 4.228 3.869 1.860 711 1.436 230 1.449 611 2.010 171 98 73 3.702 3.392 1.624 618 1.094 239 1.476 540 2.214 146 85 61

9.218 11.205 12.112 11.442 13.058 13.341 12.675 15.339 16.325 17.106 17.276 16.575 15.046

104.115 109.997 109.391 114.705 129.496 132.276 130.936 135.416 138.145 140.376 143.064 153.232 153.942 157.846 166.693 170.191 167.245

(*) Contempla os produtos oriundos do processamento da Nafta na central de matrias primas petroqumicas

Na Tabela 2.1.3 apresentada a participao relativa de cada energtico na composio da produo da Energia Secundria na Bahia, no perodo de 1993 a 2009, bem como a participao do estado em relao ao pas. O Grfico 2.1.2 mostra a evoluo da produo total dos Derivados de Petrleo, Energia Eltrica e Biomassa para o mesmo perodo.

Tabela 2.1.3 Produo Total de Energia Secundria Estrutura Relativa% 1993 Derivados de Petrleo leo Diesel leo Combustvel Gasolina GLP Nafta Querosene Outras Fontes Secundrias Outros Energia Eltrica Biomassa Carvo Vegetal lcool Etlico Bahia/Brasil 77,2 18,1 17,1 8,6 5,9 10,0 2,0 7,6 8,0 21,0 1,8 1,7 0,1 9,5 1994 75,9 17,3 17,1 7,2 5,3 9,7 1,8 9,1 8,3 22,0 2,1 1,9 0,2 8,5 1995 80,0 18,4 18,7 7,6 4,8 9,4 1,8 10,8 8,6 18,1 1,9 1,4 0,5 8,4 1996 79,7 17,4 19,2 8,4 5,5 9,5 2,0 11,6 6,0 18,1 2,3 1,7 0,5 7,5 1997 80,0 17,9 19,7 9,4 5,4 9,7 1,6 11,1 5,2 18,2 1,8 1,2 0,6 7,1 1998 83,2 19,0 23,6 9,3 4,5 11,5 1,7 8,9 4,6 15,6 1,3 0,9 0,4 8,5 1999 85,4 19,3 24,6 6,9 4,0 16,9 1,7 8,2 3,8 13,4 1,1 0,9 0,2 9,3 2000 82,8 16,9 23,9 5,8 3,9 16,7 1,5 9,8 4,2 16,0 1,2 0,9 0,3 8,4 2001 87,4 18,4 24,4 11,3 5,6 12,2 1,6 10,4 3,4 11,7 0,9 0,7 0,2 9,5 2002 86,9 18,7 20,5 15,0 6,0 10,4 1,4 10,5 4,4 12,2 0,9 0,7 0,2 9,5 2003 85,7 21,0 18,6 14,5 5,1 9,8 1,8 10,7 4,2 13,2 1,1 0,9 0,2 8,9 2004 86,5 25,4 20,3 11,6 4,7 9,5 1,6 9,5 3,7 12,4 1,1 0,9 0,2 10,0 2005 85,8 24,4 20,6 11,9 4,8 9,4 1,5 9,7 3,5 13,2 1,0 0,6 0,3 10,6 2006 85,5 23,2 21,0 12,9 4,6 9,7 1,2 8,9 4,0 13,6 0,9 0,6 0,3 10,8 2007 84,5 22,6 22,5 12,4 4,1 8,6 1,3 9,3 3,7 14,6 0,9 0,5 0,4 10,4 2008 86,8 25,5 23,3 11,2 4,3 8,7 1,4 8,7 3,7 12,1 1,0 0,6 0,4 9,7 2009 84,3 24,6 22,5 10,8 4,1 7,3 1,6 9,8 3,6 14,7 1,0 0,6 0,4 9,0

38

Secretaria de Infraestrutura SEINFRA

Balano EnErgtico da Bahia 2010

Grfico 2.1.2 Produo Total de Energia Secundria: Derivados de Petrleo, Energia Eltrica e Biomassa16.000 14.000 12.000 10.000

10 3 tep

8.000 6.000 4.000 2.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Derivados de Petrleo (*)

Energia Eltrica

Biomassa

(*) Contempla os produtos oriundos do processamento da Nafta na central de matrias primas petroqumicas

Os Grficos 2.1.3, 2.1.4 e 2.1.5, a seguir, apresentam a composio da produo total de Derivados de Petrleo para os anos de 1993, 2000 e 2009 respectivamente. Grficos 2.1.3, 2.1.4 e 2.1.5 Produo Total de Derivados de Petrleo1993leo Combustvel 22,1% Gasolina 11,1% GLP 7,6% Nafta 13,0% Querosene 2,6% Outras Fontes Secundrias 9,8% leo Combustvel 28,8%

2000Gasolina 7,1%

GLP 4,8% Nafta 20,2% Querosene 1,8%

leo Diesel 23,4%

Outros 10,3%

leo Diesel 20,4%

Outros 5,1%

Outras Fontes Secundrias 11,8%

2009leo Combustvel 26,7% Gasolina 12,8%

GLP 4,9% Nafta 8,6% leo Diesel 29,2% Querosene 1,9% Outros 4,3% Outras Fontes Secundrias 11,6%

Coordenao de Desenvolvimento Energtico CODEN

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Balano EnErgtico da Bahia 2010

2.2 Exportao de EnergiaA exportao de Energia Primria, que teve participao mdia de 1,1% do total de exportaes, entre 1993 e 2000, chegando a zero nos anos de 1999 e 2000, passa a ter, a partir da produo continuada do Urnio (U3O8) em 2001, a participao de 45,8% em 2009 (Tabela 2.2.1 e Grfico 2.2.1). Registra-se, ainda, no ano de 2009, a exportao de 332.000 tep de Gs Natural, representado 3,4% do total da exportao de energia, em decorrncia da produo comercial do Campo de Manati, conforme mencionado anteriormente. A exportao de Energia Secundria evoluiu, ao longo da srie, com taxa mdia anual de 2,32%, passando de 3.648.000 tep, em 1993, para 5.263.000 tep em 2009.

Tabela 2.2.1 Exportao de Energia3 tep 10103 tep

1993 Energia Primria % Petrleo % Gs Natural % Carvo Vapor % Urnio (U3O8) % Energia Secundria % Derivados de Petrleo % leo Diesel % leo Combustvel % Gasolina % GLP % Querosene % Produtos No Energticos % Energia Eltrica % lcool Etlico % Total 22 0,6 22 0,6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 99,4 77,5 666 18,1 925 25,2 509 13,9 349 9,5 69 1,9 326 8,9 804 21,9 0 0,0

1994 36 1,1 36 1,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 98,9 76,2 579 17,7 853 26,1 393 12,1 95 2,9 40 1,2 527 16,2 740 22,7 0 0,0

1995 13 0,5 13 0,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 99,5 89,7 644 24,6 32,2 433 16,5 57 2,2 41 1,6 332 12,7 256 9,8 0 0,0

1996 99 4,3 99 4,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 95,7 94,1 340 14,7 48,7 509 22,0 60 2,6 45 1,9 98 4,2 38 1,6 0 0,0

1997 89 2,3 89 2,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 97,7 94,7 10,3 66,6 420 10,9 38 1,0 63 1,6 168 4,3 116 3,0 0 0,0

1998 23 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 23 0,4

1999 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

2000 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0

2001 10,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 10,4 89,6 89,6 10,6 62,3 11,4 330 3,4 102 1,0 78 0,8 0 0,0 0 0,0

2002 37,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 37,3 62,7 62,7 565 6,6 32,9 17,5 328 3,8 66 0,8 97 1,1 0 0,0 0 0,0

2003 36,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 36,4 63,6 63,6 11,1 30,0 17,3 256 3,4 68 0,9 68 0,9 0 0,0 0 0,0

2004 34,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 34,8 65,2 65,2 15,5 32,5 12,5 301 3,4 44 0,5 63 0,7 3 0,0 0 0,0

2005 21,6 6 0,1 0 0,0 0 0,0 21,5 78,4 76,3 16,2 38,5 15,5 406 4,8 46 0,5 61 0,7 180 2,1 0 0,0

2006 24,8 7 0,1 0 0,0 0 0,0 24,7 75,2 72,3 17,3 33,9 15,6 424 4,5 8 0,1 93 1,0 275 2,9 0 0,0

2007 33,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 33,0 67,0 64,0 15,4 31,6 12,5 356 3,3 31 0,3 92 0,8 327 3,0 0 0,0

2008 40,3 0 0,0 289 2,7 0 0,0 37,5 59,7 59,7 14,3 32,4 9,5 227 2,2 69 0,7 71 0,7 0 0,0 0 0,0

2009 45,8 0 0,0 332 3,4 0 0,0 42,4 54,2 54,2 11,1 31,1 918 9,5 131 1,4 53 0,5 65 0,7 0 0,0 0 0,0

0 1.014 3.194 2.738 3.042 1.841 2.349 3.579 4.243 4.449

0 1.014 3.194 2.738 3.042 1.835 2.342 3.579 3.954 4.116

3.648 3.228 2.609 2.219 3.778 6.240 6.104 6.191 8.759 5.370 4.787 5.711 6.689 7.139 7.261 6.294 5.263 99,6 100,0 100,0 97,8 19,6 63,1 700 11,2 81 1,3 65 1,0 95 1,5 118 1,9 0 0,0 99,8 20,7 64,7 580 9,5 139 2,3 54 0,9 106 1,7 11 0,2 0 0,0 97,8 15,8 65,3 8,7 237 3,8 82 1,3 175 2,8 135 2,2 0 0,0 2.844 2.487 2.353 2.180 3.662 6.123 6.093 6.056 8.759 5.370 4.787 5.708 6.508 6.864 6.934 6.294 5.263 399 1.227 1.262 978 1.036 838 1.356 1.386 1.642 1.674 1.503 1.074

846 1.129 2.575 3.955 3.952 4.044 6.094 2.817 2.256 2.846 3.285 3.213 3.428 3.419 3.022 540 1.119 1.496 1.300 1.098 1.325 1.484 1.353 1.005

3.670 3.263 2.623 2.318 3.867 6.264 6.104 6.191 9.773 8.564 7.524 8.753 8.530 9.488 10.840 10.537 9.712

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