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A Operacionalização do Regime Próprio de Previdência A Previdência nos Municípios
Histórico previdenciário Requisitos para a constituição do RPPS Relação entre Regime de Trabalho e Regime Previdenciário Segurados do RPPS Espécies de Benefícios Regras de concessão e forma de cálculo de aposentadoria: compulsória por idade por tempo de contribuição por invalidez especial (agentes nocivos) especial (deficiência) Abono de Permanência Demais benefícios: auxílio-doença salário-família salário-maternidade pensão por morte auxílio-reclusão Fator previdenciário A revisão de aposentadoria A desaposentação
•HISTÓRICO PREVIDENCIÁRIO
•1793 – Plano de proteção dos oficiais da Marinha – pensão às viúvas e
dependentes
• 1888 - Regulado o direito à aposentadoria dos empregados dos correios.
Estabelecia como requisitos para a aposentadoria: 30 anos de efetivo
exercício e idade mínima de 60 anos.
•1919 - Tornou compulsório o seguro contra acidentes de trabalho para
certas atividades.
•1923 - “Lei Elói Chaves” - determinou a criação da caixa de
aposentadorias e pensões para os empregados das empresas
ferroviárias.
•1931 - A Lei Elói Chaves foi estendida aos demais empregados do
serviço público e explorados pelo serviço público.
•1943 - Aprovada a CLT elaborada pelo Ministério do Trabalho.
•1945 - Criado o Instituto de serviços Sociais no Brasil.
•1960 - Criada a LOPS, que unificou as legislações referentes aos
institutos de aposentadorias e pensões.
•1963 - Criado o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRUAL).
•1974 - Criado o Ministério da Previdência e Assistência Social.
LEGISLAÇÃO APLICADA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 201 – regime geral.
Art. 202 – previdência complementar
Art. 40 – previdência do servidor público – RPPS – marco legal EC 20/98
Art. 42 e Art. 142 - militares
LEGISLAÇÃO APLICADA
Emendas Constitucionais: 18/98, 19/98, 20/98, 41/03, 47/05, 70/12, 88/15 Medida Provisória 167/04 LEIS 9717/98, 9796/99, 101/00, 10887/04, 12618/12 (previdência complementar do servidor público) Leis Complementares: 101/00, 152/15 Decretos: 3788/01 e 3112/99 Portarias: 6209/99, 154/08, 204/08, 402/08, 403/08, 410/09, 519/11, 746/11, 400/13, 509/13, 530/14, 185/15, MF 01/17 e MF 333/17 Resolução CMN: 3922/10 Instruções Normativas: SPPS MF nº 01/16, SPPS nº 02/14 e SPS nº 01/10 Orientação Normativa 02/2009, 01/12
Expectativa de Vida
Sexo
Idade Ambos Masculino Feminino
Ao nascer 74,13 70,66 77,71
05 anos 70,54 67,06 74,05
25 anos 51,53 48,47 54,56
35 anos 42,40 39,72 45,00
45 anos 33,47 31,11 35,70
55 anos 25,12 23,14 26,93
65 anos 17,57 16,08 18,88
75 anos 11,22 10,27 11,99
80 anos e mais 8,66 8,01 9,15 Fonte : IBGE, Diretoria de Pesquisas (DPE), Departamento de População e Indicadores Sociais (DEPIS).
DESENVOLVIMENTO DA POPULAÇÃO
SISTEMA
DE
SEGURIDADE SOCIAL
PREVIDÊNCIA ASSISTÊNCIA SAÚDE
CF. Art. 194:
“ A seguridade social compreende um conjunto intergrado
de ações de iniciativa dos poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social.”
REGIMES FINANCEIROS
CAIXA
OU
REPARTIÇÃO SIMPLES
CAPITALIZAÇÃO
REGIMES FINANCEIROS – são processos de custeio ou
financiamento de previdência social ou a maneira de
conseguir recursos para o cumprimento do plano de
benefícios e cobertura das demais despesas.
Servidores
Públicos
Funcionário Público
Empregado Público
Regidos por estatuto próprio,
quando no exercício de suas
funções, ocupam um cargo: que é
o menor centro hierarquizado de
competências da administração
direta, autárquica ou fundacional
pública, criado por lei , com
denominação própria, número
certo e vencimento pago pelos
cofres públicos.
Os empregados públicos tem sua
vida funcional regida pela
Consolidação das Leis do
Trabalho - C.L.T. (Decreto-Lei nº
5.452, de 1º de maio de 1.943) e
ocupam um emprego público,
criado por lei e com salário pago
pelos cofres públicos.
SEGURADOS DOS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS
São segurados obrigatórios do RPPS:
Servidor público titular de cargo efetivo e os aposentados;
Servidor titular de cargo efetivo em “dobra” de padrão ou cargo
acumulável;
Segurado exercente de mandato de vereador afastado do cargo
efetivo.
São segurados obrigatórios do RGPS:
Servidor ocupante exclusivamente de cargo em Comissão,
declarado
em lei de livre nomeação e exoneração;
Servidor ocupante de outro cargo temporário ou emprego público;
Segurado exercente de mandato de vereador que ocupe o cargo
efetivo e exerça concomitantemente o mandato eletivo;
O aposentado por qualquer regime que venha a ocupar cargo em
comissão, cargo temporário, emprego público ou mandato eletivo.
ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS
.............................................................................................................................
VI - É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI: a) de dois cargos de professor; b) de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,
com profissões regulamentadas; (alterado pela Emenda Constitucional nº
34, de 13 de dezembro de 2.001) XVII - A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público; ............................................................................................................................. § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria
decorrentes do artigo 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo,
emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de
livre nomeação e exoneração. incisos XVI e XVII e § 10, do artigo 37, da Constituição Federal
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO: exige conhecimentos
específicos de nível superior ou profissionalizante
CARGOS PRIVATIVOS DE SAÚDE: biólogos, biomédicos,
bioquímicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos,
técnicos em enfermagem, técnicos em radiologia, entre outros.
(EC n 37)
RENÚNCIA AOS PROVENTOS
EXCEÇÃO – EC N 20/98 , art. 11
DEFINIÇÕES
Art. 2º da Orientação Normativa N° 02/2009
Cargo efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e
responsabilidades específicas definidas em estatutos dos entes
federativos cometidas a um servidor aprovado por meio de
concurso público de provas ou de provas e títulos.
Carreira: a sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e
graus segundo sua natureza, complexidade e o grau de
responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei de cada
ente federativo.
Tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de
exercício de cargo, função ou emprego público, ainda que
descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou
fundacional de qualquer dos entes federativos.
Remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelos
vencimentos e pelas vantagens pecuniárias permanentes do
respectivo cargo, estabelecidas em lei de cada ente, acrescido dos
adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais
permanentes.
• O RPPS abrange, exclusivamente, o servidor público titular de cargo efetivo, o servidor inativo e seus dependentes.
• • Até 15 de dezembro de 1998, data anterior à da publicação da EC
nº 20/98, o servidor público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão, de cargo temporário, de emprego público ou mandato eletivo poderia estar vinculado a RPPS que assegurasse, no mínimo, aposentadoria e pensão por morte, nos termos definidos em lei do ente federativo.
• • O servidor estável abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias e o admitido até 05 de outubro de 1988, que não tenha cumprido, naquela data, o tempo previsto para aquisição da estabilidade no serviço público, são filiados ao RPPS, desde que expressamente regidos pelo estatuto dos servidores do ente federativo.
• • O aposentado por qualquer regime de previdência que exerça ou
venha a exercer cargo em comissão, cargo temporário, emprego público ou mandato eletivo vincula-se, obrigatoriamente, ao RGPS.
O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, filiado a RPPS, permanecerá
vinculado ao regime previdenciário de origem nas seguintes situações:
a) quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração direta ou indireta de outro ente federativo;
b) quando licenciado, desde que o tempo de licenciamento seja considerado como de efetivo exercício no cargo;
c) quando licenciado por interesse particular;
d) durante o afastamento do cargo efetivo para o exercício de mandato eletivo; e
e) durante o afastamento do país por cessão ou licenciamento com remuneração.
f) O segurado, exercente de mandato de Vereador, que ocupe, concomitantemente, o cargo efetivo e o mandato filia-se ao RPPS, pelo cargo efetivo, e ao RGPS, pelo mandato eletivo.
g) O segurado professor ou médico será vinculado ao regime próprio nos limites de tempo previsto em lei e ou no edital. Se houver prorrogação de horário ou turno, sem previsão no edital, o servidor será vinculado ao RGPS pelo novo turno.
Na cessão de servidores para outro ente federativo, sem ônus para o cessionário, continuará sob a responsabilidade do cedente, o desconto e o repasse das contribuições à unidade gestora do RPPS.
Nas hipóteses de cessão, licenciamento ou afastamento de servidor, o cálculo da contribuição será feito de acordo com a remuneração do cargo efetivo de que o servidor é titular.
O servidor afastado ou licenciado temporariamente do exercício do cargo efetivo sem recebimento de remuneração do ente federativo, somente contará o respectivo tempo de afastamento ou licenciamento para fins de aposentadoria, mediante o recolhimento mensal das contribuições, conforme lei do respectivo ente.
A contribuição efetuada durante o afastamento do servidor não será computada para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício no serviço público e tempo no cargo efetivo na concessão de aposentadoria.
Na omissão da lei quanto ao ônus pela contribuição do ente federativo, o repasse à unidade gestora do RPPS do valor correspondente continuará sob a responsabilidade do ente.
BENEFÍCIOS
SALÁRIO MATERNIDADE
APOSENTADORIAS: Voluntária
Compulsória Invalidez Especial
PENSÕES
AUXÍLIO-DOENÇA
SALÁRIO FAMÍLIA
AUXÍLIO- RECLUSÃO
Auxílio-doença: Será devido ao segurado que ficar incapacitado
para o exercício do seu cargo por mais de (XX) dias consecutivos.
Salário-família: devido mensalmente aos segurados que tenham
remuneração, subsídio ou provento inferior ou igual a R$ 1292,43 na
proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, menores
de 14 anos ou inválidos corresponde a R$ 31,07.
Salário-maternidade: devido á segurada durante 120 ou 180 dias em
decorrência no nascimento de filho.
Obs.: deverá ser concedido à mãe adotante ou com guarda para fins
de adoção.
Auxílio-reclusão: devido aos dependentes do segurado recolhido à
prisão, com remuneração inferior a R$ R$ 1.292,43.
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA Art. 40 § 1º, inciso II da CF
PROVENTOS PROPORCIONAIS
EC nº 88 de 07/05/15
Lei Complementar nº 157 de 03/12/15
QUANDO
Idade: 75 anos
QUANTO
Forma de cálculo: proventos calculados com a aplicação
da média aritmética simples das maiores contribuições
efetuadas a partir de julho/1994.
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo
efetivo.
Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o
reajuste do RGPS para manutenção do valor real (INPC)
Média dos salários de contribuição: Lei nº 10.887/04
A Média ('M') é obtida através do cálculo da média
aritmética simples incidente sobre80% dos maiores salários de
contribuição (devidamente atualizados), ocorridos desde julho de
1994 até o mês anterior ao da aposentadoria, descartando-se,
portanto, os menores salários de contribuição.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Será devida ao segurado, estando ou não em gozo de
benefício de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade no
órgão ou entidade a que se vincula, ensejando pagamento
de proventos a esse título.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Art. 40 § 1º, inciso I da CF
PROVENTOS PROPORCIONAIS
Observar EC nº 70/12
QUANDO
Quando a invalidez for atestada por junta médica oficial, o que quer
dizer que o servidor está incapacitado para qualquer tipo de trabalho,
de forma definitiva.
FORMAS:
INTEGRAL: quando decorrente de moléstia profissional, acidente em
serviço, doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.
PROPORCIONAL: nos demais casos.
QUANTO: Forma de cálculo (Regra Geral): proventos calculados com a aplicação da
média aritmética simples das maiores contribuições efetuadas a partir de
julho/1994.
Forma de cálculo (EC nº 70/12): proventos calculados com base na
remuneração do cargo efetivo para admitidos até a data da publicação desta
Emenda.
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o reajuste do RGPS
para manutenção do valor real (INPC)
Acidente em serviços: é aquele ocorrido no exercício do cargo,
que se relacione direta ou indiretamente, com as atribuições deste,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para
o trabalho.
Doenças graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa,
hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave;
osteíte deformante
(Doença de Paget); síndrome da deficiência imunológica
adquirida- AIDS; contaminação por radiação e hepatopatia grave.
A aposentadoria por invalidez deverá ser considerada a partir da
data do laudo médico-pericial inicial.
EMENDA CONSTITUCIONAL 20/98
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE
Art. 40 § 1º, inciso III , “b” da CF
PROVENTOS PROPORCIONAIS
QUANDO
Tempo no serviço público: 10 anos de efetivo exercício
Tempo de efetivo exercício no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 65
M: 60
QUANTO
Forma de cálculo: Proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, considerando a última remuneração do servidor
no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia
EMENDA CONSTITUCIONAL N° 20/98
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 40, § inciso III , “a” da CF
PROVENTOS INTEGRAIS
QUANDO
Tempo no serviço público: 10 anos de efetivo exercício
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Tempo de contribuição: H: 35 anos
M: 30 anos
Idade mínima: H: 60 anos
M: 55 anos
QUANTO
Forma de cálculo: Proventos integrais correspondentes a
última remuneração do servidor
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia
EMENDA CONSTITUCIONAL nº 20/98
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO
Art. 8º, § 1º
PROVENTOS INTEGRAIS
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775)
M: 30 anos (10950)
Tempo no serviço público: 10 anos
Idade mínima: H: 53
M: 48
Pedágio: Acréscimo de 20% do tempo que faltava, em
16/12/98, para atingir o tempo total de contribuição.
QUANTO
Proventos integrais equivalentes a última remuneração do
servidor no cargo efetivo
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia
HOMEM
Aposentadoria integral
Aos 53 anos de idade e 35 anos de tempo de contribuição, mais
20% do tempo que faltava, em 15.12.98, para alcançar os 35 anos de
serviço, com proventos integrais.
Exemplo:
Tempo de serviço até 15.12.98 : 14 anos
Tempo necessário em 15.12.98: 21 anos
Cálculo do pedágio (21 x 20%) = 4anos e 2 meses
Tempo necessário em 15.12.98 = 25 anos e 2 meses
MULHER
Aposentadoria integral Aos 48 anos de idade e 30 anos de tempo de contribuição, mais 20%
do tempo que faltava, em 15.12.98, para alcançar os 30 anos de
serviço, com proventos integrais.
Exemplo:
Tempo de serviço até 15.12.98 : 14 anos
Tempo necessário em 15.12.98: 16 anos
Cálculo do pedágio (16 x 20%) = 3 anos e 2 meses
Tempo necessário em 15.12.98 = 19 anos e 2 meses
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
DIREITO ADQUIRIDO
Art. 3º da EC nº 41/03
Regras aplicáveis ao servidor titular de cargo efetivo que
preencheu todas as condições de elegibilidade
estabelecidas até 31/12/2003, mantidos os direitos à última
remuneração até 19/02/04 (MP n° 167/04)
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775 dias)
M: 30 anos (10950 dias)
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
QUANTO
Forma de cálculo: Proventos integrais (última remuneração do
cargo efetivo).
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade com o RGPS
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA PERMANENTE
Art. 40, § 1º, inciso III, alíneas “a” da CF
Ingresso a partir de 31/12/2003 ou àquele que não optou pelas
regras dos art. 2º e 6º da EC 41/03.
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775 dias)
M: 30 anos (10950 dias)
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
QUANTO
Forma de cálculo: proventos calculados com a aplicação da
média aritmética simples das maiores contribuições efetuadas a
partir de julho/1994.
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o
reajuste do RGPS para manutenção do valor real (INPC)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA PERMANENTE
Art. 40, § 1º, inciso III, alíneas “b” da CF
PROVENTOS PROPORCIONAIS
QUANDO
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 65
M: 60
QUANTO
Forma de cálculo: proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, calculados com a aplicação da média
aritmética simples das maiores contribuições efetuadas a
partir de julho/1994.
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o
reajuste do RGPS para manutenção do valor real (INPC)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 2º da EC nº 41/03)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 16/12/1998
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775)
M: 30 anos (10950)
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 53
M: 48
Pedágio: Acréscimo de 20% do tempo que faltava, em 16/12/98,
para atingir o tempo total de contribuição.
QUANTO
Forma de cálculo:
a)proventos calculados com a aplicação da média aritmética
simples das maiores contribuições efetuadas a partir de
julho/1994.
b)Aplicação de redução de 3,5% (até 31/12/05) ou 5,0% (a partir de
1/01/06.
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o reajuste
do RGPS para manutenção do valor real (INPC)
MULHER Aposentadoria integral – provento proporcional Em 2017, aos 48 anos de idade e 30 anos de tempo de contribuição, mais
20% do tempo que faltava, em 15.12.98, para alcançar os 30 anos de serviço,
com proventos calculados pela média e proporcionalizados em relação à
idade.
Exemplo:
Tempo de serviço até 15.12.98 : 14 anos
Tempo necessário em 15.12.98: 16 anos
Cálculo do pedágio (16 x 20%) = 3 anos e 2 meses
Tempo necessário em 15.12.98 = 19 anos e 2 meses
Média: R$ 1000,00
Redutor: 7anos x 5% = 35%
Provento: R$ 650,00
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 6º da EC nº 41/03)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 31/12/2003
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775)
M: 30 anos (10950)
Tempo de serviço público: 20 anos ( 7300 dias)
Tempo na carreira: 10 anos (3650)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
QUANTO
Forma de cálculo: Aposentadoria integral (última remuneração
do cargo efetivo)
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia (EC 47/05)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 6º da EC nº 41/03)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 31/12/2003
MAGISTÉRIO
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 30 anos (10950)
M: 25 anos (9125)
Tempo de serviço público: 20 anos ( 7300 dias)
Tempo na carreira: 10 anos (3650)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 55
M: 50
QUANTO
Forma de cálculo: Aposentadoria integral (última remuneração
do cargo efetivo)
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia (EC 47/05)
FUNÇÕES DE MAGISTÉRIO
A Lei n 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases, em seu artigo 67, reza
que:
“Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos
profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos
estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
................
§ 1o A experiência docente é pré-requisito para o exercício
profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das
normas de cada sistema de ensino.(Renumerado pela Lei nº 11.301, de
2006)
§ 2o Para os efeitos do disposto no § 5o do art. 40 e no § 8o do art. 201 da
Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as
exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho
de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de
educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além
do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de
coordenação e assessoramento pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301,
de 2006)” (grifos nossos)
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775 dias)
M: 30 anos (10950 dias)
Tempo de serviço público: 25 anos ( 9125 dias)
Tempo na carreira: 15 anos (5475 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
Redução de um ano de idade para cada ano que exceder o tempo
mínimo necessário de contribuição.
QUANTO
Forma de cálculo: Aposentadoria integral (última remuneração do cargo
efetivo)
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia.
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 3º da EC nº 47/05) Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 16/12/1998
HOMENS (soma= 95) MULHERES (soma=85)
Contribuição - Idade Contribuição - Idade
35 60 30 55
36 59 31 54
37 58 32 53
38 57 33 52
39 56 34 51
40 55 35 50
41 54 36 49
42 53 37 48
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 3º da EC nº 47/05) Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 16/12/1998
Macete: H: 95 - ( idade + Tempo de Contribuição)/ 2 = ? M: 85 - ( idade + Tempo de Contribuição)/ 2 = ?
APOSENTADORIA ESPECIAL (Súmula Vinculante 33/14-STF) Instrução Normativa nº 01 de 22/07/2010
Quando conceder: Será devida, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, conforme dispuser a lei, àqueles amparados por Mandado de Injunção. Condições para a concessão: A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado. O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício
Note-se que o dispositivo supracitado não é auto aplicável, necessitando de regulamentação para alcançar efetividade, sendo que a regulamentação em questão foi instituída pelos Decretos nº 53.831/1964, nº 83.080/1979, que já se encontram revogados, e pelo Decreto nº 3.048/1999, que aprova o Regulamento da Previdência Social. Ainda que revogados, os Decretos nº 53.831/1964 e nº 83.080/1979, ainda possuem aplicabilidade, na medida em que o segurado tem direito ao cômputo do tempo de serviço especial nos moldes da legislação da época da prestação do serviço (RESP 425660/SC de Relatoria do Ministro Felix Fischer, publicado no DJ em 28.04.1995). Nesse contexto, até o advento da Lei nº. 9.032/95 admitia-se duas formas de se considerar o tempo de serviço como especial: a) enquadramento por categoria profissional: conforme a atividade desempenhada pelo segurado prevista em regulamento; b) enquadramento por agente nocivo: independentemente da atividade ou profissão exercida, o caráter especial do trabalho decorria da exposição ininterrupta e permanente a agentes insalubres arrolados na legislação de regência.
Quando conceder: Trata-se de benefício aprovado pela Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013, que incluiu novas regras em relação à redução da idade para a concessão de Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência. Considera-se pessoa com deficiência, nos termos da referida Lei Complementar, aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barrreiras, impossibilitem que a pessoa participe de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas que não possuem tal impedimento. Tem direito à aposentadoria por idade o trabalhador urbano e rural que cumprir os
seguintes requisitos: I- idade de 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres; III- 15 anos de tempo de contribuição ( urbano ou rural) na condição de pessoa com deficiência; e IV- comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento ou da implementação dos requisitos para o benefício.
APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Lei Complementar nº 142/13 e IN nº 02/14
Grau de deficiência
Condições Renda mensal
GRAVE Homem = 25 anos de tempo de contribuição.
100% do salário de benefício
Mulher = 20 anos de tempo de contribuição.
MODERADA Homem = 29 anos de tempo de contribuição.
Mulher = 24 anos de tempo de contribuição.
LEVE Homem = 33 anos de tempo de contribuição.
Mulher = 28 anos de tempo de contribuição.
QUALQUER GRAU
Homem = 60 anos de idade + 15 anos de contribuição + 15 anos de deficiência
70% do salário de benefício mais 1% por grupo de 12
contribuições mensais até o
máximo de 30%.
Mulher = 55 anos de idade + 15 anos de contribuição + 15 anos de deficiência
Condições para que a pessoa com deficiência possa se aposentar no RGPS (art. 3º da LC 142/2013 ):
É aplicado para cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por idade, sendo opcional no segundo caso. Criado com o objetivo de equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício, baseia-se em quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado (conforme tabela do IBGE). A fórmula do fator previdenciário é:
FATOR PREVIDENCIÁRIO - RGPS
f = fator previdenciário Tc = tempo de contribuição do trabalhador a = alíquota de contribuição (0,31) Es = expectativa de sobrevida do trabalhador na data da aposentadoria Id = idade do trabalhador na data da aposentadoria O valor do Salário de Benefício é obtido mediante a multiplicação do coeficiente do Fator Previdenciário (ponto de intersecção da idade com o tempo de contribuição) pela 'Média' dos salários de contribuição.
Exemplo 1:
Um trabalhador que começou a trabalhar aos
20 anos de idade, nunca deixou de contribuir para a
Previdência Social, e pretende se aposentar aos 60 anos,
terá 40 anos de contribuição.
A tabela de benefícios proporcionará o fator previdenciário
a ser adotado, sendo a localização do ponto de encontro da
Idade e tempo de contribuição, no caso 0,967.
De poder do fator, basta subtrair 1 do fator e multiplicar o Resultado por 100. Exemplo: (0,967 – 1) x 100 = - 3,3%
PENSÃO POR MORTE
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº20/98
“Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual ao valor dos proventos do servidor falecido
ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no §
3º” (Art. 40, § 7º, de acordo com a Emenda Constitucional nº 20/98)
Forma de cálculo: valor do provento com base na última remuneração do cargo efetivo.
Reajuste: Com isonomia e paridade
PENSÃO POR MORTE
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº41/03
“Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte,
que será igual a:
I- ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 (R$ 5.531,31),
acrescentado de setenta por cento da parcela excedente a este
limite, caso aposentado à data do óbito; ou
II – ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, acrescentado de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do
óbito.” (Art. 40, § 7º, de acordo com a Emenda Constitucional nº
41/03
PENSÃO POR MORTE
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº41/03
QUANDO: A contar da data do óbito
QUANTO
Forma de cálculo: nos termos do art. 2 da Lei n 10.887/2004
aplica-se a média aritmética simples das maiores contribuições
efetuadas a partir de julho/1994 para os benefícios decorrentes
de óbitos ocorridos a partir da publicação da Lei 10.887/2004, ou
seja, 21 de junho de 2004.
Teto do benefício: a última remuneração do cargo efetivo. E,
considerando o limite máximo estabelecido para os benefícios do
regime geral de previdência social de que trata o art. 201 (R$
5531,31), acrescido de setenta por cento da parcela excedente a
este limite, caso em atividade na data do óbito ou decorrente de
provento de aposentadoria;
Reajuste: na mesma data em que ocorrer o reajuste do RGPS para
manutenção do valor real (INPC)
Exemplo:
Provento de R$ 10.000,00
Cálculo da Pensão:
R$ 10.000,00 - 5.531,31 = 4.468,69
4.468,69 x 70% = 3128,08
Valor final: 5.531,31 + 3.128,08 =
8.659,39
ABONO DE PERMANÊNCIA
Para fazer jus a concessão do abono de permanência o
servidor deverá:
I - Ter completado, nos termos do art. 3o da Emenda
Constitucional no. 41, os requisitos para obtenção da
Aposentadoria Voluntária constantes na legislação vigente
até 31 de dezembro de 2003;
II - Completar, nos termos do art. 2o da Emenda
Constitucional no. 41, os requisitos para obtenção da
Aposentadoria Voluntária;
III - Completar, nos termos do art. 40 da Constituição Federal,
os requisitos para obtenção da Aposentadoria Voluntária;
IV - Completar, nos termos do art. 6o da Emenda
Constitucional no. 41, combinado com o § 19 do art. 40 da
Constituição Federal, os requisitos para obtenção da
Aposentadoria Voluntária.
O pagamento do Abono de Permanência subsistirá até que:
I – Haja formalização de pedido de Aposentadoria Voluntária;
II - Haja a concessão de Aposentadoria por Invalidez;
III – Ocorra o adimplemento da idade limite para a concessão
da Aposentadoria Compulsória.
DESAPOSENTAÇÃO O que é desaposentadoria? É a possibilidade de o segurado que segue trabalhando ou retorna ao mercado após se aposentar requerer novo cálculo para aumentar o benefício. O novo valor se dá pela incorporação no cálculo do período trabalhado após a aposentadoria. Hoje, a pessoa segue contribuindo com o INSS, mas não recebe o valor equivalente. Como é requerida? A desaposentadoria não está prevista em lei. A troca do benefício antigo por um novo só pode ser buscada judicialmente. Quem pede?
GESTÃO DO RPPS
• A formalização do Processo
• Encaminhamento do processo ao
TCE
• Compensação Previdenciária
• Gestão da Taxa de Administração
• Constituição dos Conselhos
• Funcionamento dos Comitês
• Limites Legais de Investimentos
• Instrução Normativa nº 03/2014 – MPS
• Súmula Vinculante nº 33/2014-STF
• Outras novidades
APOSENTADORIA ESPECIAL (Súmula Vinculante 33/14-STF)
Instrução Normativa nº 01 de 22/07/2010 Quando conceder: Será devida, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, conforme dispuser a lei, àqueles amparados por Mandado de Injunção. Condições para a concessão: A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.
• O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício
•
• A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerão ao disposto na legislação em vigor na época do exercício das atribuições do servidor público.
• • O reconhecimento de tempo de serviço público exercido sob condições especiais
prejudiciais à saúde ou à integridade física pelos regimes próprios dependerá de comprovação do exercício de atribuições do cargo público de modo permanente, não ocasional nem intermitente, nessas condições.
• • Não será admitida a comprovação de tempo de serviço público sob condições
especiais por meio de prova exclusivamente testemunhal ou com base no mero recebimento de adicional de insalubridade ou equivalente.
• Até 28 de abril de 1995, data anterior à vigência da Lei nº 9.032, o enquadramento de atividade especial admitirá os seguintes critérios:
I - por cargo público cujas atribuições sejam análogas às atividades profissionais das categorias presumidamente sujeitas a condições especiais, consoante as ocupações/grupos profissionais agrupados sob o código 2.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, e sob o código 2.0.0 do Anexo II do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979; ou II - por exposição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo público, em condições análogas às que permitem enquadrar as atividades profissionais como perigosas, insalubres ou penosas, conforme a classificação em função da exposição aos referidos agentes, agrupados sob o código 1.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e sob o código 1.0.0 do Anexo I do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.
• De 29 de abril de 1995 até 5 de março de 1997, o enquadramento de atividade especial somente admitirá o critério inscrito no inciso II do art. 3º da IN nº 01/10
• De 6 de março de 1997 até 6 de maio de 1999, o enquadramento de atividade especial observará a relação dos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física que consta do Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997.
• A partir de 7 de maio de 1999, o enquadramento de atividade
especial observará a relação dos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física que consta do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
O procedimento de reconhecimento de tempo de atividade especial pelo órgão competente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas as suas autarquias e fundações, deverá ser instruído com os seguintes documentos:
I - formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais; II - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT III - parecer da perícia médica, em relação ao enquadramento por exposição a agentes nocivos;
• O formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais é o modelo de documento instituído para o regime geral de previdência social, segundo seu período de vigência.
• • O formulário será emitido pelo órgão ou entidade responsável pelos assentamentos
funcionais do servidor público no correspondente período de exercício das atribuições do cargo.
• • O LTCAT será expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho que integre, de preferência, o quadro funcional da Administração Pública responsável pelo levantamento ambiental, podendo esse encargo ser atribuído a terceiro que comprove o mesmo requisito de habilitação técnica.
• O enquadramento de atividade especial por exposição ao agente físico ruído, em qualquer época da prestação do labor, exige laudo técnico pericial.
• • Em relação aos demais agentes nocivos, o laudo técnico pericial será obrigatório para
os períodos laborados a partir de 14 de outubro de 1996, data de publicação da Medida Provisória nº 1.523.
• É admitido o laudo técnico emitido em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do servidor, se não houve alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, desde que haja ratificação pelo responsável técnico.
NÃO SERÃO ACEITOS: I - laudo relativo a atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo órgão público; II - laudo relativo a órgão público ou equipamento diversos, ainda que as funções sejam similares; III - laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da atividade;
APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA
Lei Complementar nº 142/13 e IN nº 02/14
Quando conceder: Trata-se de benefício aprovado pela Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013, que incluiu novas regras em relação à redução da idade para a concessão de Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência. Considera-se pessoa com deficiência, nos termos da referida Lei Complementar, aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barrreiras, impossibilitem que a pessoa participe de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas que não possuem tal impedimento. Tem direito à aposentadoria por idade o trabalhador urbano e rural que cumprir os
seguintes requisitos: I- idade de 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres; III- 15 anos de tempo de contribuição ( urbano ou rural) na condição de pessoa com deficiência; e IV- comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento ou da implementação dos requisitos para o benefício.
Grau de deficiência
Condições Renda mensal
GRAVE Homem = 25 anos de tempo de contribuição.
100% do salário de benefício
Mulher = 20 anos de tempo de contribuição.
MODERADA Homem = 29 anos de tempo de contribuição.
Mulher = 24 anos de tempo de contribuição.
LEVE Homem = 33 anos de tempo de contribuição.
Mulher = 28 anos de tempo de contribuição.
QUALQUER GRAU
Homem = 60 anos de idade + 15 anos de contribuição + 15 anos de deficiência
70% do salário de benefício mais 1% por grupo de 12
contribuições mensais até o
máximo de 30%.
Mulher = 55 anos de idade + 15 anos de contribuição + 15 anos de deficiência
Condições para que a pessoa com deficiência possa se aposentar no RGPS (art. 3º da LC 142/2013 ):
Será garantido à pessoa com deficiência, conforme definido na Lei Complementar n° 142/13:
a não aplicação do fator previdenciário, salvo se dele resultar renda mais elevada;
a contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência relativo à filiação ao Regime Geral da Previdência Social, ao Regime Próprio de Previdência do Servidor Público ou a Regime de Previdência Militar, devendo os regimes compensar-se financeiramente;
as mesmas regras de pagamento e de recolhimento das demais contribuições previdenciárias;
a percepção de qualquer outra espécie de aposentadoria previdenciária que lhe seja mais vantajosa.
NATUREZA JURÍDICA DO ÓRGÃO
GESTOR DO RPPS
• Definição em lei.
• Autarquia, Fundação, Fundo, SSA (Manaus,
PRPREV, Amazonprev).
• Conselho de Administração e Conselho Fiscal.
• Comitê de Investimentos (Portaria 519/2011).
UNIDADE GESTORA
Portaria MPS n° 402/2008
Art. 10.
§ 1° - Entende-se por unidade gestora a entidade ou órgão
integrante da estrutura da Administração Pública de cada ente
federativo, que tenha por finalidade a administração, o
gerenciamento e a operacionalização do RPPS, incluindo a
arrecadação e gestão de recursos e fundos previdenciários,
a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios.
ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO
Lei nº 10.887/04
A alíquota de contribuição dos segurados em
atividade para o custeio do RPPS corresponderá a,
pelo menos 11%, incidente sobre a remuneração
definida pelo Regime, a ser descontada e recolhida
pelo órgão ou entidade a que se vincule o servidor,
inclusive em caso de cessão, hipótese em que o
respectivo termo deverá estabelecer o regime de
transferência dos valores de responsabilidade do
servidor e do órgão ou entidade cessionária.
CARACTERÍSTICA DOS RPPS
• Fiscalização pelo MPS, TCU e TCE’s
• CRP – certificado de regularidade previdenciária
• Aplicação dos recursos no mercado financeiro
segundo normas do BACEN
• Vedação na concessão de benefícios distintos do
RGPS (art. 40, §12 CF)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Lei n° 9.717/1998
Artigo 1° - VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à
gestão do regime e participação de representantes dos servidores
públicos e dos militares, ativos e inativos, nos colegiados e
instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de
discussão e deliberação
Portaria MPS n° 402/2008
Artigo 10 - § 3° - A unidade gestora única contará com colegiado ou
instância de decisão, no qual será garantida a representação dos
segurados.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO Portaria MPS n° 402/2008 Art. 15. Para cobertura das despesas do RPPS, poderá ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até dois pontos percentuais do valor total das remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativo ao exercício financeiro anterior, observando-se que: • Será destinada exclusivamente ao custeio das despesas correntes e
de capital necessárias à organização e ao funcionamento da unidade gestora do RPPS, inclusive para a conservação de seu patrimônio;
• As despesas decorrentes das aplicações de recursos em ativos financeiros não poderão ser custeadas com os recursos da Taxa de Administração, devendo ser suportadas com os próprios rendimentos das aplicações;
• O RPPS poderá constituir reserva com as sobras do custeio das despesas do exercício, cujos valores serão utilizados para os fins a que se destina a Taxa de Administração;
• Para utilizar-se da faculdade prevista no inciso III, o percentual da Taxa de Administração deverá ser definido expressamente em texto legal;
• A aquisição ou construção de bens imóveis com os recursos destinados à Taxa de Administração restringe-se aos destinados ao uso próprio da unidade gestora do RPPS;
• É vedada a utilização dos bens adquiridos ou construídos para investimento ou uso por outro órgão público ou particular em atividades assistenciais ou quaisquer outros fins não previstos .
• Eventuais despesas com contratação de assessoria ou consultoria deverão ser suportadas com os recursos da Taxa de Administração.
• Excepcionalmente, poderão ser realizados gastos na reforma de bens imóveis do RPPS destinados a investimentos utilizando-se os recursos destinados à Taxa de Administração, desde que seja garantido o retorno dos valores empregados, mediante processo de análise de viabilidade econômico-financeira.
COMITÊ DE INVESTIMENTOS A implantação do Comitê de Investimentos previsto no caput será exigida para os RPPS com recursos iguais ou superiores a
R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) • A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, em relação a seus
Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS, comprovarão a elaboração da política anual de investimentos de que trata a Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN, que dispõe sobre a aplicação dos recursos dos RPPS, mediante o envio à Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Demonstrativo da Política de Investimentos - DPIN.
• A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão comprovar junto à SPS que o responsável pela gestão dos recursos dos seus respectivos RPPS tenha sido aprovado em exame de certificação organizado por entidade autônoma de reconhecida capacidade técnica e difusão no mercado brasileiro de capitais, cujo conteúdo abrangerá, no mínimo, o contido no anexo a esta Portaria.
• O responsável pela gestão dos recursos do RPPS deverá ser pessoa física vinculada ao ente federativo ou à unidade gestora do regime como servidor titular de cargo efetivo ou de livre nomeação e exoneração, e apresentar-se formalmente designado para a função por ato da autoridade competente.
O RPPS DEVERÁ: Disponibilizar aos seus segurados e pensionistas: • As informações contidas na política anual de investimentos e suas revisões, no prazo
de trinta dias, contados da data de sua aprovação.
• A política anual de investimentos e suas revisões, no prazo de até trinta dias, a partir da data de sua aprovação;
• As informações contidas nos formulários APR - Autorização de Aplicação e Resgate, no prazo de até trinta dias, contados da respectiva aplicação ou resgate;
• A composição da carteira de investimentos do RPPS, no prazo de até trinta dias após o encerramento do mês;
• Os procedimentos de seleção das eventuais entidades autorizadas e credenciadas;
• As informações relativas ao processo de credenciamento de instituições para receber as aplicações dos recursos do RPPS;
• Relação das entidades credenciadas para atuar com o RPPS e respectiva data de atualização do credenciamento;
• As datas e locais das reuniões dos órgãos de deliberação colegiada e do Comitê de Investimentos.
A estrutura, composição e funcionamento do Comitê de Investimentos será
estabelecida em ato normativo pelo ente federativo, devendo atender, no
mínimo, aos seguintes requisitos: Compete ao ente federativo estabelecer em ato normativo a estrutura, composição e funcionamento do Comitê de Investimentos previsto , respeitada a exigência de que seus membros mantenham vínculo com o RPPS; Que seus membros mantenham vínculo com o ente federativo ou com o RPPS, na qualidade de servidor titular de cargo efetivo ou de livre nomeação e exoneração; Previsão de periodicidade das reuniões ordinárias e forma de convocação de extraordinárias; Previsão de acessibilidade às informações relativas aos processos de investimento e desinvestimento de recursos do RPPS; Exigência de as deliberações e decisões serem registradas em atas; Previsão de composição e forma de representatividade, sendo exigível a certificação;
NOÇÕES DE EQUILÍBRIO ATUARIAL
Art. 40 – Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (EC 41/03)
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL PORTARIA MPS n° 402/2008 Ao RPPS deverá ser garantido o equilíbrio financeiro e atuarial em conformidade com a avaliação atuarial inicial e as reavaliações realizadas em cada exercício financeiro para a organização e revisão do plano de custeio e de benefícios. A avaliação atuarial do RPPS deverá observar os parâmetros estabelecidos nas Normas de Atuária aplicáveis aos RPPS definidas pelo MPS. Considera-se: Equilíbrio Financeiro: garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do RPPS em cada exercício financeiro; Equilíbrio Atuarial: garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, a longo prazo;
CÁLCULO ATUARIAL
É a mensuração do plano de custeio do Regime Próprio de
Previdência, constituído por:
1º) BENEFÍCIOS A CONCEDER
2º) BENEFÍCIOS CONCEDIDOS
1º) BENEFÍCIOS A CONCEDER Benefícios a serem concedidos e pagos a partir da data do cálculo.
Dividido em:
A) Compromisso passado anterior ao regime próprio: são os valores
recolhidos pelo segurado ao regime anteriormente praticado ou ao
RGPS. O custo desse compromisso se divide em:
•Compensação previdenciária;
•Custo suplementar ( é o período compreendido entre a
admissão e a criação do regime próprio) - gota a gota.
B) Compromisso passado posterior ao regime próprio (Custo
adicional): total das contribuições ao regime até a data da realização
do cálculo atuarial - parcelado em 35 anos.
C) Compromisso Futuro: projeção das contribuições dos servidores e
patronal, a partir da data do cálculo atuarial e até a data do evento
previdenciário.
COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Lei nº 9796 de 5 de maio de 1999
Decreto nº 3112 de 06 de julho de 1999
REGIME DE ORIGEM – de contribuições anteriores
Ao regime instituidor.
REGIME INSTITUIDOR - concessor do benefício
• Aplica-se a Compensação Previdenciária somente para os benefícios de aposentadoria e de pensão dela decorrente concedidos a partir de 5 de outubro de 1988, excluída a aposentadoria por invalidez decorrente de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei e a pensão dela decorrente.
• A compensação financeira será realizada, exclusivamente, na contagem
recíproca de tempo de contribuição não concomitante.
• O tempo de atividade rural reconhecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, mediante certidão emitida a partir de 14 de outubro de 1996, somente será considerado para fins de compensação financeira caso esse
período seja indenizado ao INSS pelo servidor.
• Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente serão
considerados regimes de origem quando o Regime Geral de Previdência Social for o regime instituidor.
• O valor da compensação será reajustado nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento do benefício concedido pelo Regime
Geral de Previdência Social, devendo o INSS comunicar ao administrador de cada regime de origem o total por ele devido em cada mês como
compensação financeira.
PORTARIA Nº 185, DE 14 DE MAIO DE 2015 Programa de Certificação Institucional e Modernização da Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios - "Pró-Gestão RPPS". • Institui o Programa de Certificação Institucional e Modernização da Gestão dos
Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios - "Pró-Gestão RPPS".
• Tem por objetivo incentivar os Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS a adotarem melhores práticas de gestão previdenciária, que proporcionem maior controle dos seus ativos e passivos e mais transparência no relacionamento com os segurados e a sociedade.
• Adesão facultativa, devendo ser formalizada por meio de termo assinado pelos representantes legais do ente federativo e da unidade gestora do RPPS.
• A certificação institucional no âmbito do Pró-Gestão RPPS será concedida aos RPPS que cumprirem ações nas dimensões de Controles Internos, Governança Corporativa e Educação Previdenciária, constará de quatro níveis de aderência e terá prazo de validade de 3 (três) anos.
CERTIFICADO DE REGULARIDADE PREVIDENCIÁRIA – CRP
Decreto nº 3.788, de 11 de abril de 2001 Portaria nº 204, DE 10 DE JULHO DE 2008.
O CRP será fornecido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPS, aos órgãos ou entidades da Administração Pública direta e indireta da União, por sistema informatizado, dispensada a assinatura manual ou aposição de carimbos. O CRP conterá numeração única e terá validade de cento e oitenta dias a contar da data de sua emissão. Excepcionalmente, a SPS poderá fornecer certificado específico para cumprimento de decisão judicial nos casos em que se determine a suspensão de irregularidades relacionadas à Lei nº 9.717, de 1998, ou a regularização da situação do ente federativo quanto ao regime próprio de previdência social nos cadastros da União. Para acompanhamento e supervisão dos regimes de previdência social da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, a SPS utiliza o Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência Social - CADPREV.
O CRP será exigido nos seguintes casos: I - realização de transferências voluntárias de recursos pela União; II - celebração de acordos, contratos, convênios ou ajustes, bem como recebimento de empréstimos, financiamentos, avais e subvenções em geral de órgãos ou entidades da Administração direta e indireta da União; III - liberação de recursos de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras federais; e IV - pagamento dos valores devidos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, em razão do disposto na Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999. Observação: excetuam-se as transferências relativas às ações de educação, saúde e assistência social.
RPPS X TC INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 98/2014 – TCE/PR
O Tribunal verifica a legalidade para fins de registro dos atos de pessoal, sujeitando-se à Instrução os seguintes atos: I – concessão de aposentadoria (ato de inativação); II – concessão de pensão; III – revisão de pensão; e IV – revisão de proventos. Incluem-se nos atos de concessão de aposentadoria as reformas e as reservas dos policiais militares.
• Constituem revisão de proventos as eventuais revisões de tempo de serviço ou contribuição que impliquem alteração no valor dos proventos e as melhorias posteriores decorrentes de acréscimos
de novas parcelas, gratificações ou vantagens de qualquer natureza, bem como a modificação da fundamentação legal,
introdução de novos critérios ou bases de cálculo dos componentes do benefício, quando tais melhorias se
caracterizarem como vantagem pessoal do servidor público civil ou do militar e não tiverem sido previstas no ato concessório
originalmente submetido à apreciação do Tribunal.
• Não se encontram sujeitas a registro e, portanto, não devem ser remetidas ao Tribunal, as alterações no valor dos proventos
decorrentes de acréscimos de novas parcelas, gratificações ou vantagens concedidas em caráter geral ao funcionalismo ou
introduzidas por novos planos de carreira.
Nos processos de atos de inativação, pensões e suas revisões, consideram-se:
I – entidade: nome da pessoa jurídica estadual ou municipal responsável pelo pagamento do benefício previdenciário; II – gestor do ato: o(s) nome(s) do(s) representante(s), responsável(is) pela concessão do benefício previdenciário; III – gestor atual: o nome do atual representante legal da entidade previdenciária. • A autuação eletrônica dos processos de aposentadorias, pensões,
reservas, reformas e revisões estará condicionada à identificação dos responsáveis pelos atos.
• Deverão estar previamente cadastrados no Sistema de Cadastro do Tribunal de Contas todos os gestores que respondem pela entidade.
PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DE ATOS
O encaminhamento ao Tribunal dos atos de concessão listados no art. 2º deverá ser
efetuado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da publicação do
respectivo ato.
FORMA DE ENVIO: Sistema Integrado de Atos de Pessoal - SIAP
DA DOCUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE ATO DE INATIVAÇÃO Os processos de ato de inativação (concessão de aposentadoria) serão instruídos com os seguintes documentos: I – Requerimento do(a) servidor(a), solicitando a aposentadoria, se aplicável ao caso; II – Termo de opção do(a) servidor(a) pela regra de aposentadoria escolhida, se aplicável ao caso (modelo constante do Anexo I); III – Certidão expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, referente ao período celetista e/ou certidão fornecida por outros regimes próprios de Previdência, nos termos da Portaria nº 154, de 15 de junho de 2008, do Ministério da Previdência Social – MPS, se aplicáveis ao caso; IV – Laudo pericial, nos casos de aposentadoria por invalidez, indicando:
a) se a moléstia configura doença grave, contagiosa ou incurável, e, em qualquer dessas hipóteses, se está elencada na legislação municipal; b) se a invalidez é decorrente de acidente em serviço ou moléstia profissional; c) se há indícios de que a causa da invalidez afeta a capacidade do(a) servidor(a) para os atos da vida civil.
V – Termo de Curatela ou Termo de Responsabilidade Provisório, em se tratando de aposentadoria por invalidez, nos casos de existência de indícios de incapacidade para os atos da vida civil; VI – Cópia do último comprovante de remuneração do(a) servidor(a); VII – Certidão comprobatória do preenchimento dos requisitos para a percepção das vantagens, se for o caso, especificando a legislação correlata. A legislação deverá ser previamente cadastrada no Sistema Atoteca, disponível no site do Tribunal: www.tce.pr.gov.br; VIII – Declaração firmada pelo(a) servidor(a) de não percepção de proventos de aposentadoria de nenhum dos membros da Federação e dos alusivos a empregos públicos do Regime Geral da Previdência Social – RGPS, nem acúmulo de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os casos permitidos pela Constituição Federal ou especificando o acúmulo quando for a hipótese. IX – Nos casos de servidor(a) admitido(a) após a promulgação da Constituição Federal de 1988, informação no SIAP do número do processo no Tribunal de Contas que julgou legal a sua admissão ou, não sendo possível localizar essa informação, juntada de justificativa para a ausência;
X – Ato de concessão da aposentadoria, constando o nome do(a) servidor(a), cargo até então ocupado, valor dos proventos e fundamentação constitucional e legal da concessão. XI – Publicação do ato de inativação, com indicação do nome do veículo e da respectiva data; XII – As certidões e demais atos devem conter a indicação da legislação utilizada pertinente ao Regime Próprio de Previdência Social e à incorporação de vantagens. A legislação deverá ser previamente cadastrada no Sistema Atoteca, disponível no site do Tribunal: www.tce.pr.gov.br. XIII – Nos casos de servidor(a) cujo ato de inativação esteja fundamentado em regras transitórias, que exijam determinada data de ingresso no serviço público e o(a) servidor(a) tenha se afastado das atividades, após essa data exigida para ingresso, por concessão de alguma licença sem remuneração, logo sem contribuição previdenciária, deverá ser anexado um documento comprobatório desse período de afastamento. Observação: O parecer jurídico analisando a legalidade da concessão da aposentadoria deverá ser arquivado na origem, nos autos do processo de concessão do benefício, podendo ser requerido para verificação, a qualquer tempo, em procedimentos de inspeção ou mediante solicitação de encaminhamento ao Tribunal de Contas.
DA DOCUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE PENSÃO Os processos de concessão de pensão, serão instruídos com os seguintes documentos: I – Certidão de óbito do(a) servidor(a) falecido(a); II – Certidão de casamento, devidamente atualizada, ou provas de união estável; III – Certidão de nascimento dos filhos menores; IV – Comprovação de dependência econômica do beneficiário, se aplicável ao caso; V – Comprovação pericial da incapacidade física ou mental do beneficiário, com indicação da eventual existência de indícios de que a causa da invalidez afeta a capacidade do beneficiário para os atos da vida civil, se aplicável ao caso; VI – Termo de Curatela ou Termo de Responsabilidade Provisório, em se tratando de benefício em razão de invalidez, nos casos de existência de indícios de incapacidade para os atos da vida civil;
VII – Certidão de Tempo de Contribuição do(a) servidor(a) falecido(a), no caso deste se encontrar na ativa quando de seu falecimento VIII – Nos casos em que o(a) servidor(a) encontrava-se na ativa e a admissão no cargo tenha ocorrido após a promulgação da Constituição Federal de 1988, informação do número do processo de registro do respectivo ato de ingresso junto a este Tribunal ou, não sendo possível localizar essa informação, juntada de justificativa para a ausência; IX – Cálculo da pensão, concedida nos termos do art. 40, § 2º, ou do § 7º, incisos I e II, da Constituição Federal, com a indicação dos beneficiários e do percentual atribuído a cada um , bem como certidão comprobatória do preenchimento dos requisitos para a incorporação das vantagens, se o(a) servidor(a) encontrava-se ativo(a), especificando a legislação correlata. A legislação deverá ser previamente cadastrada no Sistema Atoteca, disponível no site do Tribunal: www.tce.pr.gov.br; X – Cópia do último comprovante da remuneração/proventos do servidor antes do falecimento; XI – Ato de concessão da pensão, constando o nome do(s) beneficiário(s) e do(a) servidor(a) falecido(a), o valor do benefício e a fundamentação legal da concessão;
XII – publicação do ato concessivo da pensão previdenciária, com indicação do nome do veículo e da respectiva data; XIII – Nos casos em que o(a) servidor(a) encontrava-se inativado(a) e a respectiva aposentadoria tenha ocorrido após a promulgação da Constituição Federal de 1988, cópia da decisão do Tribunal de Contas que determinou o registro do respectivo ato de inativação junto a este Tribunal ou, não sendo possível localizar esse documento, juntada de justificativa para a ausência; XIV – Os atos deverão conter a indicação da legislação utilizada pertinente ao Regime Próprio de Previdência Social e à incorporação de vantagens. A legislação deverá ser previamente cadastrada no Sistema Atoteca, disponível no site do Tribunal: www.tce.pr.gov.br. Observação: O parecer jurídico analisando a legalidade da concessão da pensão deverá ser arquivado na origem, nos autos do processo de concessão do benefício, podendo ser requerido para verificação, a qualquer tempo, em procedimentos de inspeção ou mediante solicitação de encaminhamento ao Tribunal de Contas.