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28/08/2017
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Biologia IV
Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo
Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular(LEMiMo)
Grupo de Cristalografia
Microbiologia
• Microbiologia como ciência;
• Impactos sobre o homem;
• Tipos de organismos estudados;
• Células procarióticas e eucarióticas;
• Biossegurança
Aula Parte I
Aula Parte II
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• É a ciência que estuda os microrganismos – um grande e diverso grupo de organismos microscópicos- que podem ser encontrados como células únicas ou grupamentos celulares.
• Diferente dos organismos macroscópicos, os microrganismos são em geral capazes de realizar seus processos vitais de crescimento, geração de energia e reprodução, sem depender de outras células.
Microbiologia
http://www.ufrgs.br/alimentus/pao/fermentacao/fer_crescimento01.htm
Microbiologia como ciência
• O que estuda?
– Como ciência biológica básica: microrganismos como modelos para estudo de funções celulares de organismos superiores; as bases físicas e químicas que permitiram o surgimento da vida provêm de estudos com microrganismos.
– Como ciência biológica aplicada: trata de questões práticas importantes da medicina, agricultura e indústria.
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Microbiologia como ciência
Meta dos microbiologistas
Compreender como os
microrganismos atuam
Otimizar seus efeitos benéficos
Minimizar atividades danosas
Impactos sobre o Homem
© 2004 Pearson Education, Inc.
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Impactos sobre o Homem
Impactos sobre o Homem
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Células Procarióticas e Eucarióticas
Aula 1 - Parte I
Microbiologia FFI0751
Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo
Procariotos x Eucariotos
MitocôndriasCloroplastos
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Procariotos
Tamanho: 0,2 a 2 µm
Eucariotos
Eucariotos
Tamanho: 10 a 100 µm
Organelas delimitadas por membrana
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Ribossomos de procarioto e de eucarioto
DNA, RNA, Proteína
Transcrição Tradução
DNA RNA Proteína
Ribossomos de procarioto e de eucarioto
Ribossomos são caracterizados pelo coeficiente desedimentação, expresso em unidades Svedberg (S).
Procariotos: 70S contém uma subunidade grande (50S) e
uma pequena (30S)
Eucariotos: 80S contém uma subunidade grande (60S) e
uma pequena (40S)
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Diferenças entre ribossomos: procarioto x eucarioto
Ribossomos de procarioto e de eucarioto
EucariotosOrganelas Funções
Membrana citoplasmática Limite mecânico da célula, barreira seletiva com sistemas de transporte, permite interação entre as células e adesão à superfície, secreção
Citoplasma Ambiente para as organelas, local de muitos processos metabólicos
Microfilamentos, filamentos intermediários e microtúbulos
Estrutura para células e movimentos, forma o citoesqueleto
Retículo endoplasmático Transporte de materiais, participa da síntese de proteínas e lipídeos
ribossomos Síntese de proteínas
Complexo de Golgi Empacotamento e secreção de materiais para várias propostas, formação de lisossomo
Lisossomo Digestão intracelular
mitocôndria Produção de energia através do ciclo do ácido tricarboxílico, transporte de elétrons, fosforilação oxidativa e outras vias
Cloroplastos Fotossíntese (obtém energia da luz e libera CO2 e H2O)
Núcleo Local onde se encontra as informações genéticas, centro de controle da célula
Nucléolo Síntese de RNA ribossômico
Parede celular e película Forma e rigidez á célula
Flagelos e cílios Movimento
vacúolo Armazento e transporte temporário, digestão, equilíbrio osmótico (vacúolo contrátil)
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Co
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man
ho
s
Rickettsia ricketsi dentro de células do sangue (bactéria).
Procariotos x Eucariotos
http://pathmicro.med.sc.edu/Portuguese/immuno-port-chapter1.htm
Trypanosoma em esfregaço sangüíneo. A membrana ondulante e o núcleo são visíveis.
http://www.fortunecity.com/greenfield/eco/813/mod2aula4.html
http://anhembi.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1758&sid=203
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http://clubeaprendiz.googlepages.com/observa%C3%A7%C3%B5esmicrosc%C3%B3picas
Célula da mucosa bucal
Células da mucosa vaginal
http://www.pathology.com.br/papanicolaou/papanicolaou.html
Célula superficial, cujo citoplasma é avermelhado e cujo núcleo é picnótico,
entre duas células intermediárias. Há grande quantidade de bacilos de
Döederlein.
Procariotos x Eucariotos
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O primeiro microscópico da história
Ampliação de 300x e resolução de 1 m
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Tipos de organismos estudados
Listeria monocytogenes (3000X, MEV)
Anabaena sp, 600X, MEV
Bactérias
Halobacterium sp, 1600X, MEV
Fungos
Mucor sp, 400X, MEVSaccharomyces cerevisiae, 800X, MEV
Aspergillus ustus, 600X, MEV
Vírus
Vírus da hepatite B, 50.000X, MEV Retrovirus – HIV, 14.500X, TEM
Vírus do mosaico do tabaco, 27.300X, MEV
Seres microscópios de natureza acelular
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Protozoários
Paramecium multimicronucleatum, 200X, MEV
Trypanosoma sp, 1000X, MEV
Ameba - pinocitose
Tipos de organismos estudados
Algas
Volvox aureus, 40X, MO
Volvox - Detalhe
Spirogyra sp, 100X, MO
Tipos de organismos estudados
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Vírus
Depende do ponto de vista agregações extremamente complexas de substâncias químicas ou microrganismos extremamente simples.
-Possuem um único tipo de ácido nucléico (DNA e RNA) e uma cobertura protéica envolvida por um envelope composto de lipídeos, proteínas e carboidratos;
-São parasitas intracelulares obrigatórios;
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/virus/imagens/virus-1.jpg
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Principais marcos da evolução biológica
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Teoria da Endossimbiose
✓Aquisição de bactéria quimiorganotrófica (metabolismo aeróbio facultativo) mitocôndria;
✓Cianobactéria fotossíntese oxigênica cloroplasto
✓Núcleo surgiu espontaneamente em resposta ao tamanho do genoma do eucarioto remoto;
✓Hipótese do Hidrogênio:Primeiro Bacteria (consumidor de O2 e
produtor de H2) foi incorporado em Archaea;
Núcleo surge após passagem dos genes que produzem lipídeos para o hospedeiro sistema membranoso
Replicação e expressão mais eficientes
FORMAÇÃO DA CÉLULA
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Comparação de células Procarióticas e organelas Eucarióticas
Célula procariótica Célula Eucariótica Organelas Eucarióticas
DNA
Histonas
Ribossomos
Crescimento
Circular
Proteínas semelhantes às
histonas
70S
Fissão Binária
Linear
Sim
80S
Mitose
Circular
Não
70S
Fissão Binária
Semelhantes na sequência eSão inibidos pelos mesmos antibióticos
Sec. XIX
Duas grandes questões biológicas levaram ao desenvolvimento de técnicas laboratoriais essenciais:
O debate sobre a geração
espontânea
A natureza das doenças infecciosas
(Louis Pasteur) (Robert Koch)
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O experimento de Pasteur
Teoria do germe da doença
Experimentos de Pasteur: base das técnicas de assepsia.
• Pasteurização: para resolver problema de vinhos e cervejas que azedavam por causa das bactérias (álcool ácido acético).
• 72-75 °C por 15-20 segundos.
• Relação entre deterioração dos alimentos e os microrganismos colaborou para a “Teoria do germe da doença”.
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• Doenças: punição para os pecados individuais ou crimes. Causa: demônios nos detritos ou nos vapores dos pântanos.
• 1865: Pasteur descobre a causa da doença do bicho-da-seda (protozoário).
• 1860: Joseph Lister tratou ferimentos cirúrgicos com fenol – redução drástica de infecções e mortes.
Teoria do germe da doença
• Robert Koch, médico prático alemão, 1876: comprovou a teoria do germe da doença.
• Koch estudou o antraz (carbúnculo) – doença de gado e ovelhas – e descobriu o agente causador –Bacillus anthracis.
• Problema! Como afirmar que a bactéria presente no sangue do animal afetado é o agente causador da doença?
Teoria do germe da doença
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1. O organismo patogênico suspeito deve estar presente em todos os casos da doença e ausente em animais sadios.
2. O organismo suspeito deve ser cultivado em cultura pura.
3. Células de uma cultura pura do organismo suspeito devem provocar a doença em um animal sadio.
4. O organismo deve ser isolado e caracterizado como o mesmo encontrado originalmente.
Postulados de Koch
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1) Nem todos os microrganismos crescem em meios de cultura;
Não são cultivados em meio artificial:Treponema pallidum: sífilisMycobacterium leprae: lepraRiquétsias e vírus: multiplicam-se somente dentro das células
2) Um conjunto de sinais e sintomas podem ser os mesmos em várias doenças;
3) Um microrganismo pode causar várias doenças.
Exceções aos postulados de Koch
1910 – Paul Ehrlich – “Bala Mágica” para combater um patógeno sem prejudicar o hospedeiro
Dentre várias substâncias testadas salvarsan (derivado de arsênico) para o combate à Sífilis
Antes disso, a única substância utilizada pelos Europeus era a quinina, extraída de casca de árvore sul-americana para o tratamento da malária
Como controlar os microrganismos?
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-Alexander Fleming, médico e bacteriologista escocês
Contaminação por fungo em placa alerta para substância inibidora do crescimento bacteriano
1928, Penicillium notatum Penicilina
1940 – Importância médica da Penicilina
Como controlar os microrganismos?
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Sistemas de classificação
• 1735 – Carolus Linnaeus (botânico sueco)
– Propôs 2 Reinos: Animalia e Plantae; introduziu latim como língua comum.
• 1857 – Carl von Nägeli (botânico suíço): bactérias e fungos no reino Plantae.
• 1969 – Robert Whittaker (botânico americano)
– Criou o sistema de 5 Reinos – Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.
• 1978 – Carl Woese (microbiologista americano)
– Propôs o sistema de 3 Domínios (um nível acima de Reino): Bacteria, Archea e Eucarya, a partir da análise comparativa de sequências de RNA ribossômico.
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Sequências moleculares podem ser utilizadas paraconstruir árvores filogenéticas, que consistem em umailustração gráfica da história evolutiva
Árvores filogenéticas
1866 1969.
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Diferenças entre ribossomos: procarioto x eucarioto
Ribossomos de procarioto e de eucarioto
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rRNA 16S: várias regiões altamente conservadas (facilita alinhamento preciso de sequências) e variabilidade suficiente em outras regiões, tornando-o um excelente cronômetro filogenético.
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Regiões altamente conservadas que permitem alinhamento preciso das sequências
Variabilidade suficiente em outras regiões cronômetro evolutivo
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RNA ribossomal da subunidade menor (SSU RNAr, small subunit rRNA)
3 Domínios de Carl Woese
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Árvore filogenética universal
Análise do rRNA 16S rRNA 18S
Aquifex e Methanopyrus estão mais estreitamente relacionados aos organismos primitivos que, por exemplo, as espécies de Proteobacteria
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Biossegurança
Conjunto de procedimentos adotados com o objetivo de dar proteção e
segurança ao profissional e à sua equipe.
Para evitar disseminação e contaminações devem ser empregadas medidas de
controle de infecção como a utilização de equipamento de proteção individual
(EPI), esterilização de materiais, desinfecção de ambiente e equipamentos.
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Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Todo dispositivo ou produto de uso individual ou coletivo, utilizado pelo
trabalhador destinados a proteção de riscos que podem ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho
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Jalecobranco
Gorro
Luvas
máscara
Óculos de proteção
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
A importância do Jaleco
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Níveis de Biossegurança
Biossegurança em Laboratórios de Pesquisa
Nível de Biossegurança (NB)
• NB é o nível de contenção que permita o trabalho em laboratório com materiais infecciosos de forma segura e com risco mínimo
• Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4,crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível deproteção.
• O NB será determinado segundo o organismo de maior classe de riscoenvolvido no experimento.
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Designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal dolaboratório, meio ambiente e à comunidade:
O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aoslaboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes aclasse de risco 1 (não causam doenças nos homens ou outros animais). Não é requeridanenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e aadoção de boas práticas laboratoriais. Exemplos: Bacillus subtilis
O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde sãomanipulados microrganismos da classe de risco 2 (causam doenças nos homens ou outrosanimais). Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários dediagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicasprimárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) esecundárias (desenho e organização do laboratório). Exemplos: Vírus da Febre Amarela eSchistosoma mansoni.
Níveis de Biossegurança
Centers for Disease Control and Prevention - CDC. Biosafety in microbiological and biomedical laboratories. 4a. ed. U.S. Department of Health and Human Services, Atlanta, 1999. 250p.
Níveis de BiossegurançaNB-1
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Níveis de BiossegurançaNB-2
O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3(causam graves doenças nos homens ou outros animais) ou para manipulação de grandesvolumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível decontenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construçãolaboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção emanutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamentoespecífico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.Exemplo: Mycobacterium tuberculosis
O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4 (causam doenças nos homens ou outros animais representando grande risco para os trabalhadores de saúde, sendo alto o risco de transmissibilidade na comunidade), onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança. Exemplo: Vírus Ebola.
Centers for Disease Control and Prevention - CDC. Biosafety in microbiological and biomedical laboratories. 4a. ed. U.S. Department of Health and Human Services, Atlanta, 1999. 250p.
Níveis de Biossegurança
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Níveis de BiossegurançaNB-3
•Fluxo de ar sempre de fora para dentro;
•Filtro de ar para troca de ar do ambiente;
•Usar equipamento de contenção de bioaerossol
Biossegurança em Laboratórios de Pesquisa
Laboratório – NB3
Respirador Com filtro HEPA
Níveis de BiossegurançaNB-3
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Níveis de BiossegurançaNB-4
Sala de troca de roupas
http://www.niaid.nih.gov/topics/BiodefenseRelated/Biodefense/PublicMedia/labtour/Pages/bsl9.aspx
Níveis de BiossegurançaNB-4
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Níveis de BiossegurançaNB-4
Níveis de BiossegurançaNB-4
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http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2014/08/lanagromg-e-o-primeiro-do-brasil-
com-nivel-de-biosseguranca-maximo
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NUNCA PIPETE COM A BOCA!!!
Instrumentos
Pipetas e pipetadores
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Pipeta Pastuer
Pipetas automáticas
Ponteiras
Tortora, et al, 6ª ed, 2000
Conceitos importantes!!
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Limpar a bancada com álcool 70% ANTES E DEPOIS
dos experimentos!!
Zona Asséptica
Bico de Bunssen
O bico de Bunssen e a zona asséptica/de segurança
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AlçaAgulha
Materiais
Haste
Cabo
Autoclave
Câmara de biossegurança / fluxo laminar
Instrumentos
Esterilização pelo calor úmido (vapor sob pressão)
Em geral: 15 a 20 minutos a 121ºC
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Equipamentos
Estufa
Equipamentos
Uma vez cultivado o microrganismo no meio de cultura, deve-se incubá-lo a uma temperatura ótima de crescimento por pelo menos 24h!
Geralmente:Bactérias : 35-37°CFungos: 25-30°C
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Como cultivar os microrganismos??
Onde isolar?
Meios de cultura: Material nutriente preparado no laboratório para o
crescimento de microrganismos.
Fazer a partir de pós desidratados;Comprar meios preparados (prontos para o uso)
Onde colocar?
Placas de Petri;
Tubos de ensaio.
Como escolher o meio para o isolamento?
A) origem do material a ser analisado;
B) A espécie que se imagina estar presente;
C) Necessidades nutricionais dos organismos.
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Agar foi descoberto no Japão (Kanten) a partir de algas marinhas e é utilizado emcomidas. Holandeses passaram a usar agar em alimentos;
Fannie Hess, esposa do pesquisador Walter Hess utilizava agar em geléias. Waltertestou em meios de cultura e escreveu para Robert Koch
Até cerca de 1880, as culturas eram todas líquidas. Koch havia tentado usar gelatina,mas esta derretia a 37C. Ao ver a utilidade do agar, Robert Koch passou a utilizá-lo emmeios de cultura para o cultivo de bacilos da tuberculose.
Meios Líquidos, semi-sólidos e sólidos
AGAR
✓Sem cor
✓Sem gosto
✓Sem odor
✓Gelatinoso
✓Bactérias não o degradam!
Diferentes concentrações de ágar diferentes estados físicos
Sólidos contém agentes solidificantes, principalmente ágar (cerca de 1 a 2,0 %);
Semi-sólidos a quantidade de ágar é de 0,075 a 0,5 %, dando uma consistência
intermediária, de modo a permitir o crescimento de microrganismos em tensões variadas
de oxigênio ou a verificação da motilidade e também para conservação de culturas;
Líquidos sem agentes solidificantes, apresentando-se como um caldo, utilizados para
ativação das culturas, repiques de microrganismos, provas bioquímicas, dentre outros.
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H2O
H2OH2O
H2O
Autoclavar
121°C por 20 minutos
Distribuir em placasestéreis
Meio autoclavado = Calor!!
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Tubos de ensaio
Placas de Petri
Materiais
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Inóculo: material a ser semeado, colocado no meio de cultura.
Incubação: bactérias 37°C / 24 horas; Fungos 25-30°C / HORAS A DIAS!
Durante a incubação as células individuais se multiplicam e produzem um grande
número de células = Colônia - visível a olho nu.
Cada colônia é uma cultura pura com ancestral único.
Colônia
Todas as células em uma colônia têm o mesmo parentesco.
Isolamento de microrganismos em Cultura Pura
Objetivo dos métodos:
Diminuir a população microbiana, assim as células individuais estarão
localizadas a uma certa distância umas das outras.
Para obter uma cultura pura, uma colônia individual da cultura mista é
transferida de um meio para outro em placa ou tubo.
Isolamento de colônias para posteriormente obter cultura pura
Cultura mista
Cultura pura
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Lavagem das mãos
http://www.123rf.com/photo_12253447_print-of-dirty-palm-with-cartoon-germs.html
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Lavagem das mãos
Indicação de lavagem das mãos:
SempreQue as mãos estiverem sujas
Antes e apósPreparo de materiais e/ou equipamentosO uso de luvasA aula de microbiologia
Com o uso concomitante de luvasApós coleta de sangueAdministração de hemoderivadosHigienização de paciente
O uso das luvas não substitui a lavagem das mãos!!!
Lavagem das mãos
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Lavagem das mãos
- Retirar jóias, relógio, pulseiras (acúmulo de bactérias não removidas)
- Abrir a torneira com a mão dominante quando não houver pedal
- Molhar as mãos- Aplicar de 3 a 5 mL de sabão líquido nas mãos
- Ensaboar as mãos, formando espuma, friccionando-as por 15 a 30 segundos, atingindo todas as suas faces
- Enxaguar, deixando a água penetrar nas unhas e espaços interdigitais (mão em forma de concha). Retirar toda a espuma e os resíduos de sabão, sem deixar respingar água na roupa e no piso.
- Secar as mãos com papel toalha descartável. Se a torneira for manual, usar o mesmo papel-toalha para fechá-la
Lavagem das mãos
HOJE: LAVAR AS MÃOS COMO ESPECIFICADO E PASSAR ÁLCOOL 70%!!
X XPeça para um amigo
Álcool 70%
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Verificação das lavagens das mãos
Antes Depois
Diminuição do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC)
Placas com 24h a 37°C e 5 dias a 4°C
Bibliografia:
- Madigan, M.T. et al. Microbiologia de Brock. São Paulo:Prentice-Hall, 10ª ed., 2004. (ou mais recente!)
- Tortora, G.J. et al. Microbiologia. Porto Alegre: ArtMed, 8ªed., 2005. (ou mais recente!)