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Boletim Informativo · PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTADAS PELO LUCRO PRESUMIDO ... O executivo atuou por mais de 10 anos em canais TOTVS, ... Atualmente é VP e co-

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Boletim InformativoAno 2 Ed. 34 - 10 de julho de 2015

Nesta ediçãoABORDAGEM B2FINANCE PARA A ESCRITURAÇÃO CONTABIL FISCAL – ECF

COMO ADEQUAR-SE AO NOVO BLOCO K DO SPED?

PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTADAS PELO LUCRO PRESUMIDO – Obrigatoriedade escrituração contábil digital (ECD)

O AUDITOR E A CORRUPÇÃO

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA - LEI Nº 13.137 DE 19 DE JUNHO DE 2015

NEGÓCIOS ESTÃO RUINS PARA 50% DOS EMPRESÁRIOS DO SETOR DE SERVIÇOS, APONTA FGV

MENOS BUROCRACIA PARA FAZER O TERCEIRO SETOR DESLANCHAR

IFRS15 – UMA GRANDE NOVIDADE

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Mauro Inagaki

Julio Baffini

Fernando Brolo

Renato Halt

President & Co-Founder

Av. Francisco Matarazzo, 1500, 5º andarTorre New York | 05001-100 | São Paulo | SP | BR+55 11 3803.4300 +55 11 98207.2867mauro.inagaki@b2finance-group.comwww.b2finance-group.com

Vice President | Audit and Consulting

Av. Francisco Matarazzo, 1500, 5º andarTorre New York | 05001-100 | São Paulo | SP | BR+55 11 3803.4330 +55 11 99944.3581julio.baffini@b2finance-group.comwww.b2finance-group.com

Vice President & Co-Founder

Av. Francisco Matarazzo, 1500, 5º andarTorre New York | 05001-100 | São Paulo | SP | BR+55 11 3803.4300 +55 11 [email protected]

Vice President | Head of IT

Alameda Mamoré, 911 - 19o andar | Alphaville Ba-rueri | SP | 06454-040 | BR +55 11 3173.4499 +55 15 99158.8503 +55 11 99938.9446fernando.brolo@b2finance-group.comwww.b2finance-group.com

Graduado em Contabilidade e especializado na área Tributária Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mauro Inagaki possui mais de 25 anos de experiência no mercado. Atuou como Gerente de Auditoria na Ernest & Young e tem passagem pela Detecta Assessoria Técnica Empresarial. CEO e fundador da b2finance, uma empresa que está presente há mais de 20 anos no mercado e é especializada em outsourcing contábil, fiscal, financeiro e departamento pessoal, além de auditoria, consultoria tributária e Implementação de software de gestão empresarial (ERP).

Graduado em Ciências Econômicas e Ciências Contábeis com pós-graduação em Finanças, soma mais de 31 anos de experiência na área de auditoria, atuou por 12 anos como auditor e coordenador da área de treinamento para o Brasil da Ernst & Young. Professor convidado da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos cursos de Educação Continuada (PEC), profissional especialista em trabalhos de auditoria em fundações, estatais, instituições financeiras e empresas nacionais (de capital aberto e fechado) dos mais variados segmentos. Ex-diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC), membro do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e da Associação Interamericana de Contabilidade (AIC), além de ex conselheiro efetivo do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC) para o mandato 2006 e 2007.

Executivo com 10 anos de experiência em cargos de liderança. Com MBA em gestão estratégica, graduação em gestão comercial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fernando Brolo, assumiu a vice-presidência de tecnologia da b2finance em Junho de 2015 e pretende fortalecer a companhia no segmento, principalmente na implementação de ERP e consultoria. O executivo atuou por mais de 10 anos em canais TOTVS, recentemente atuou como Diretor Executivo da Inova Solution, empresa adquirida pela b2finance em Agosto de 2015.

Executivo com 16 anos de experiência no mercado. Formado na área de Contabilidade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com especializações no segmento Tributário, Formação e Gestão de Pessoas. Com passagens pela Ernest & Young e Altana. Atualmente é VP e co-fundador da b2finance. Com conhecimento profissional em Projetos e Análises Estratégicas, Gestão de Tesouraria e Implementação de ERP. Halt conta em sua trajetória com consultoria em projetos bem-sucedidos.

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EditorialA ATUAL SITUAÇÃOECONÔMICA DO BRASIL E SUAS PERSPECTIVAS

A atual situação econômica do Brasil vem causando muita pre-ocupação à toda parcela da po-pulação que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento. Sejam empregados ou empresários, estão todos preocu-pados com os rumos que nossa economia vem tomando nos úl-timos tempos. Essa preocupação com a atual situação econômica do Brasil vem fazendo com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguar-dem momentos menos incertos para iniciar seus projetos.Como em todo momento de in-certeza, uma certa dose de pâ-nico se confunde com a frieza dos números e por isso é impor-tante termos uma visão real do que está acontecendo. O que é fato e o que é pânico: Os núme-ros não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econô-mica brasileira, muito embora o governo tente mascarar a crise com interpretações convenientes e a negação dos dados captados pelas diversas consultorias eco-nômicas, instituições de classe e até mesmo das próprias agências e órgãos governamentais. A atu-al situação econômica do Brasil é tecnicamente de estagnação. A crise econômica de 2015 não é mais apenas uma hipótese e consta como fato em toda pau-ta de reunião de empresários do país e também fora dele. Acre-ditar em mais uma história so-bre “marolas” é negar a realidade econômica do país e abrir a porta para o fracasso. É claro que, como em toda situação de incerteza,

principalmente em ano eleitoral, uma certa dose de pânico aca-ba se instalando. Esse também não é o caminho para a solução do problema, pois em momentos de histeria, decisões precipitadas podem também acabar destruin-do o seu negócio. A origem do problema: Os motivos que leva-ram a atual situação econômica do Brasil são muitos, mas alguns deles merecem um destaque es-pecial. O primeiro deles é a total falta de investimentos em infra-estrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica. O segun-do grande motivo de termos che-gado no ponto em que chegamos foi a total falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. O governo vem trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, uma verda-deira operação tapa buraco, onde medidas emergenciais são ado-tadas para tratarem problemas que seria facilmente resolvido se houvesse um planejamento ma-cro. Uma mistura que não costu-ma dar certo: O terceiro e talvez mais grave problema é a submis-são da política econômica à polí-tica partidária. Isso tem levado a uma desestruturação da máqui-na pública que vem prejudicando todos os setores da sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente a eco-nomia. O quarto motivo é a falta de credibilidade. Com escândalos se acumulando e a impunidade gracejando, mesmo que estivesse bem-intencionado o governo não teria credibilidade suficiente para contar com apoio dos diversos se-tores da economia nacional. Este é o problema que nos deixa teme-rosos em relação ao futuro. Sem

medidas duras e coordenadas, a situação econômica do Brasil tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções, corremos inclusive o risco de o país ser seduzido pela heterodoxia econômica bolivaria-na adotada por nossos Hermanos venezuelanos e argentinos com consequências trágicas. Alterna-tivas para a retomada do cresci-mento: Que a economia brasileira vai mal, todo mundo sabe, mas a pergunta é: De que forma pode-mos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar o país de volta aos rumos do crescimen-to? No que diz respeito ao em-preendedorismo nacional, como se preparar para a crise de 2015 e estar pronto para uma eventual retomada do crescimento. Uma retomada da economia brasilei-ra dependerá exclusivamente do Governo, pois segundo todas as análises, foi ele quem não fez seu papel em termos de fomento do desenvolvimento do país. Em re-sumo, não fez nem o seu dever diário e muito menos o dever de casa. Enquanto a agricultura, in-dústria e serviço davam seu san-gue para atingir patamares de produtividade e competitividade, o Governo falhava no planeja-mento estratégico, infraestrutura e política fiscal. O ajuste fiscal é inevitável para provocarmos uma reversão da atual situação eco-nômica do Brasil, pois o uso de artifícios cínicos como a chamada contabilidade criativa das contas públicas não dará condições para que o país volte a crescer, só jo-gará mais para frente uma crise maior. Entendo que a atual situa-ção econômica do Brasil pode ser revertida, mas se depender ape-nas dos empreendedores, sem a colaboração do governo, fica pra-ticamente impossível.

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A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) digi-tal do Imposto sobre a Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa Jurídica veio substituir a escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e a entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014. São obrigadas ao preenchimento da ECF todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitra-do ou lucro presumido. Os dados de origem para a ECF terão fontes diversas como ECD, contabilidade, bases dos impostos e cálcu-los do IRPJ, CSLL, Lalur, cálculo de Preços de Transferência, entre outras.

Merece atenção a necessidade de identifi-car os lançamentos contábeis por meio de subcontas no plano de contas referencial que resultaram em ajustes nas bases de cálculo do IRPJ e CSLL. Não obstante aos dados de origem, os contribuintes deverão observar as alterações promovidas pela Lei 12.973/2014, que alterou a legislação tribu-tária federal relativa ao IRPJ e CSLL e revo-gou o Regime Tributário de Transição (RTT). Propomos aliar experiência, conhecimento e tecnologia para assessorá-los nessa tare-fa. Essa solução integrada permitirá a aná-lise e consistência de dados das obrigações acessórias e SPED Contábil e Fiscal com

as informações a serem reportadas de for-ma consolidada na ECF, antecipando-se às possíveis inconsistências e evitando possí-veis penalidades. Como grande aliada dos nossos serviços, incorporamos em nossos processos as mais sofisticadas tecnologias, o que nos permite entregar serviços corpo-rativos de alta qualidade, tempestivo, con-sistente com a escrita contábil e fiscal e que proporcione economia de recursos aos nos-sos clientes. Esse aspecto ganha relevância na medida em que muitas das informações requeridas pela ECF podem ser obtidas em obrigações acessórias já preparadas pela Companhia e que poderemos utilizá-las, reduzindo a necessidade de investimentos de recursos da Companhia.

Como grande aliada dos nossos serviços, incorporamos em nossos processos as mais sofisticadas tecnologias, o que nos permi-te entregar serviços corporativos de alta qualidade, tempestivo, consistente com a escrita contábil e fiscal e que proporcione economia de recursos aos nossos clientes. Esse aspecto ganha relevância na medida em que muitas das informações requeridas pela ECF podem ser obtidas em obrigações acessórias já preparadas pela Companhia e que poderemos utilizá-las, reduzindo a ne-cessidade de investimentos de recursos da Companhia.

Abordagem b2finance para a escrituração contábil fiscal – ECF

Colaborou: Demetrio Barbosa Partner | Head of Tax and Transfer Pricing

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Em vigor a partir de janeiro de 2016, a nova obrigação que compõe o Sistema Público de Escrituração Digital - Sped obriga as in-dústrias e os atacadistas informar mensal-mente a ficha técnica das ordens de produ-ção. O Bloco K compõe o Sistema Público de Escrituração Digital - Sped e obriga os estabelecimentos industriais, atacadistas e beneficiadores a proverem, mensalmen-te, informações sobre o processo produtivo com dados quantitativos sobre seus esto-ques, consumo de matéria-prima e insumos e movimentações internas de produtos. De acordo com a diretora-presidente da Aliz, Valerya Carvalho, para a adequação à nova obrigação fiscal, as empresas pre-cisam identificar as falhas nos processos e sistemas corporativos, para garantir a con-formidade e evitar multas que podem che-gar a 3% do faturamento, em caso de não cumprimento do prazo de entrega. - Mais do que uma obrigação fiscal, a entrega mensal dessas informações, antes exigidas pela legislação em papel, o Bloco K tem um impacto significativo nas operações das

empresas. Por demandar informações mais detalhadas, assertivas e convergentes, aju-da a otimizar a gestão dos estoques e da produção, exigindo, por exemplo, adequa-ção de cadastros, revisão dos processos ou integração de todo o ecossistema. Por outro lado, permite ao Fisco fechar todo o ciclo da operação fiscal das empresas - es-clarece Valerya Carvalho. Para garantir o compliance do Bloco K, as industriais, ata-cadistas e beneficiadores devem identifi-car os gaps de seus sistemas, mapeando todo o processo societário, organizacional, sistêmico e de negócio. Desta forma, será possível levantar as necessidades relacio-nadas ao sistema de produção, como a re-plicação de códigos de mercadorias, ajus-tes das fichas técnicas, entre outros, para então desenvolver um plano consistente de adequação dessas falhas. - A identificação dos problemas é fundamental para levan-tar aspectos que possam afetar o processo produtivo - finaliza Valerya Carvalho.

(Fonte: Monitor digital)

Como adequar-se ao novo Bloco K do Sped?

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Colaborou: Jorge Oronzo

Partner | Auditoria

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As pessoas jurídicas tributadas com base no Lucro Presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superiores ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeito, estão obrigadas a Escrituração Contábil Digital (ECD), de acordo com o inciso II do artigo 3º da IN RFB nº 1.420/2013. A distribuição de lucros se refere ao lucro apurado no ano-calendário abrangido pela ECD. A obrigatoriedade de entrega da ECD abrange todos os períodos, e se verifica pela ocorrência de distribuição

de lucros em excesso (parcela superior à base de cálculo presumida) em qualquer trimestre do ano-calendário. A ECD deve ser transmitida anualmente ao SPED até às 23h59min do último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira à escrituração. Por fim, a RFB exemplifica a questão da seguinte forma: pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido que revende mercadorias e que tenha realizado distribuição de lucros acima de R$ 97.400,00, no primeiro trimestre de 2014, será obrigada a entregar a ECD para o período:

Pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumidoObrigatoriedade EscrituraçãoContábil Digital (ECD)

Colaborou: Jorge Oronzo - Partner | Auditoria

Receita Bruta de Primeiro Trimestre de 2014

Demais Resultados (ganhos de capital, rendimentos líquidos de aplicações financeiras, juros sobre o capital próprio, entre outros)

Percentual de Presunção (IRPJ) = 8%

Base de Cálculo do Lucro Presumido (IRPJ) = 8% x 2.000.000 + 100.000

Percentual de Presunção (CSLL)

Base de Cálculo do Lucro Presumido (CSLL) = 12% x 2.000.000 + 100.000

Número de Meses do Período = janeiro/2014 a março/2014

PIS e COFINS = 3,65% x Receita Bruta = 3,65% x 2.000.000

IRPJ = 15% x Base de Cálculo do Lucro Presumido = 15% x 260.000

IRPJ (Adicional) = 10% x (BC Lucro Presumido - 3 meses x R$ 20.000,00) = 10% x (260.000 – 60.000) = 10% x 200.000

CSLL = 9% x Base de Cálculo do Lucro Presumido = 9% x 340.000

Total dos Tributos

Base de Cálculo do Lucro Presumido (IRPJ)

(-) Total dos Tributos

Limite de Distribuição de Lucros do Período de Não Obrigatoriedade da ECD

R$ 2.000.000,00

R$ 100.000,00

8%

R$ 260.000,00

12%

R$ 340.000,00

3 meses

R$ 73.000,00

R$ 39.000,00

R$ 20.000,00

R$ 30.600,00

R$ 162.600,00

R$ 260.000,00

R$ 162.600,00

R$ 97.400,00

(Fonte: RFB-Gaia, Silva, Gaede & Associados - Sociedade de Advogados)

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O auditor e a corrupçãoNeste estudo não será abordado nenhum caso especifico e, sim, a responsabilidade do auditor de comunicar este evento, quando o mesmo é procedente e de como fazê-lo. As normas de auditoria tratam direta e indiretamente da corrupção com base na NBC TA 250 – Consideração de leis e regulamentos em auditoria de demonstrações contábeis - e na NBC TA 240 - Responsabilidade do auditor relacionada com fraude em auditoria de demonstrações contábeis. É evidente que o foco maior deste estudo se refere às empresas que trabalham com entidades públicas e empresas de capital aberto com ações negociadas em bolsa, mas não quer dizer que não se aplique às empresas privadas. Antes de abordarmos o papel do auditor é necessário reforçar que a responsabilidade primária na elaboração das demonstrações financeiras é da administração da empresa, conforme descrição no relatório dos auditores independentes.

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A administração da empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis consolidadas individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela (administração) determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. A corrupção deve ser evitada por empresas que trabalham tanto com entidades privadas como com públicas. No entanto, para empresas que trabalham com entidades públicas de forma direta ou indireta, deve haver maior atenção, pois foi editado recentemente o decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015 que regulamenta a Lei nº 12.846, de 2013, a qual dispõe sobre a responsabilidade administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos

contra a administração pública, nacional ou estrangeira. A administração das empresas também deve atentar para a Lei nº 9.613, de1998, que dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos. É importante frisar que corrupção e ocultação de valores, em geral, caminham junto com a corrupção e, invariavelmente, teremos ocultação de valores, mesmo nem sempre sendo verdadeira a recíproca, de forma direta. Pode ocorrer ocultação de valores por meio de operações de tráfico de drogas, armamentos, etc.

RESPONSABILIDADE DO AUDITOR CONFORME AS NBC TAAs NBC TA 240 e 250 são as que mais interagem com este assunto, no entanto, estas Normas devem ser interpretadas em conjunto com a NBC TA 200 - Objetivos gerais do auditor independente e a condução de auditoria em conformidade com normas de auditoria e demais NBC TA (Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica).

Uma distorção relevante oriunda de um erro é mais fácil de ser identificada pelo auditor, haja vista que não houve intenção de fraudar as demonstrações financeiras ou obter vantagem financeira indevida, por parte de um empregado ou da administração. Embora em seu

Para efetuar uma auditoria o auditor deve entender o ambiente em que a entidade auditada atua e, valendo-se deste entendimento, avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras.

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Portanto, a avaliação do risco de distorção relevante em função de uma fraude deve ser primordial para o auditor e sua equipe.

planejamento o auditor considere a possibilidade de risco de distorção relevante devido a uma fraude, em algumas situações é praticamente impossível para o auditor detectar sua ocorrência, principalmente quando a fraude está sendo perpetrada pela alta administração e/ou existe um conluio dos funcionários para esconder a fraude.Esse nível é atingido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Sendo assim, se auditoria não é uma apólice de seguro, ela é uma das principais responsáveis para dar credibilidade às demonstrações contábeis.

Um ato de corrupção, muitas vezes, é imperceptível ao auditor. Se ele suspeitar que isto esteja ocorrendo, deverá informar a governança da empresa e solicitar que esta faça uma diligência sobre o assunto e, só depois de concluída a diligência o auditor estará apto a emitir uma opinião de asseguração razoável. A questão se torna extremamente complexa quando um ato de corrupção está ligado à lavagem de dinheiro, pois, se os atos são perpetrados pela alta administração, a comunicação e eventual atraso na emissão do relatório pode dar chance aos corruptos (agentes ativos e passivos) de criarem mecanismos para ocultar a fraude. Se o auditor, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de fraude, encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida sua capacidade de continuar a realizar a auditoria, ele deve: (a) determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação, inclusive se

é necessário ou não o auditor informar pessoa ou pessoas que aprovaram a contratação da auditoria ou, em alguns casos, as autoridades reguladoras sobre o que está ocorrendo. No Brasil, existem obrigações determinadas pelas autoridades reguladoras; (b) considerar se seria adequado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável; e (c) caso o auditor se retire: (i) discutir com pessoa no nível apropriado da administração e com os responsáveis pela governança à saída do auditor do trabalho e as razões para a interrupção; e (ii) determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a retirada do auditor do trabalho e as razões da saída à pessoa ou pessoas que contrataram a auditoria ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras.

Na situação acima, o auditor pode considerar adequado obter assistência jurídica para determinar o curso adequado de ação nas circunstâncias, cujo propósito é verificar os passos necessários ao considerar aspectos de interesse público na fraude identificada. No setor público, em muitos casos a opção de retirar-se do trabalho pode não estar disponível para o auditor por causa da natureza do mandato ou de considerações do interesse público. Como é descrito na NBC TA 200, item 51, os efeitos potenciais das limitações inerentes são particularmente significativos no caso de a distorção resultar de fraude. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor. Essas tentativas de ocultação podem ser ainda mais difíceis de detectar quando associadas a conluio. O conluio pode levar o auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, quando, na verdade, ela é falsa. A capacidade do auditor de detectar uma fraude depende de fatores como a habilidade do perpetrador, a frequência

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e a extensão da manipulação, o grau de conluio, a dimensão relativa dos valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos. Embora o auditor possa ser capaz de identificar oportunidades potenciais de perpetração de fraude, é difícil para ele determinar se as distorções em áreas de julgamento como estimativas contábeis foram causadas por fraude ou erro.

OCORRÊNCIA DA CORRUPÇÃO EM ENTIDADE AUDITADASão várias as possibilidades de existir corrupção ou não, até que ela se concretize definitivamente. Diversos procedimentos de auditoria podem identificar a necessidade de ajustes contábeis, que podem ser correlacionados a atos de corrupção. Toda corrupção é sujeita a aplicação da lei penal, não importa se com entidades públicas ou privadas. Dentro deste arcabouço da corrupção, que acontece mundialmente, não sendo característico do Brasil, como alguns estrangeiros gostam de falar, o auditor pode se deparar com inúmeras situações.

Divulgação, dentro da empresa, da suspeita de corrupção: Se o auditor toma ciência que podem estar ocorrendo alguns atos de corrupção dentro da empresa, sua primeira atitude deve ser usar o ceticismo profissional. Se essas suspeitas possuem algum fundamento e podem trazer distorções relevantes nas demonstrações financeiras, deverá o auditor informar a alta administração e solicitar que a mesma faça diligências apropriadas, para demonstrar ao auditor se ocorreram ou não atos lesivos à entidade. A responsabilidade pela elaboração

das demonstrações financeiras cabe à administração, assim como cabe a ela dar respostas adequadas ao auditor.

Ocorrência de corrupção comprovada: Por outro lado, se a diligência efetuada pela administração da entidade auditada tiver concluído pela existência de atos de corrupção, o auditor deve: a) Propor os ajustes contábeis necessários para evitar efeitos de distorção relevante nas demonstrações financeiras; b) Se for o caso, comunicar ao COAF, de forma sigilosa, o ato perpetrado dentro da entidade; Comunicar os fatos ocorridos aos responsáveis pela governança; c) Se os ajustes contábeis propostos não forem aceitos pela administração, ou se não for possível estimá-los de maneira confiável, o auditor deve ressalvar ou se abster de emitir uma opinião no relatório dos auditores independentes.

(Fonte: Marco Antonio Papini - sócio-diretor da Map Auditores Independentes)

Colaborou: Jorge OronzoPartner | Auditoria

Se, após uma diligência adequada por parte da administração, for comprovado que não ocorreu nenhum tipo de corrupção, o auditor deve documentar o fato em seus papéis de trabalho (arquivos digitais) e emitir um relatório sem qualquer modificação.

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Publicado no DOU - Ed. Extra de 22/06/2015, conversão da MP nº 668/2015, com altera-ções, modifica a legislação tributária, onde se destacam: 01) A Lei n.º 13.137/2015 (art. 1.º) majorou as alíquotas do PIS/PASEP-Im-portação e da COFINS-Importação, previs-tas no art. 8.º. Lei n.º 10.865/2004, como segue: a) entrada de bens estrangeiros no território nacional: a.1) 2,1%, para o PIS/PA-SEP-Importação; e a.2) 9,65%, para CO-FINS-Importação; b) pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviços prestados: b.1) 1,65% para o PIS/PASEP-Importação; e b.2) 7,6% para a COFINS-Importação. O crédito do PIS/PASEP e da COFINS, relativos às im-portações sujeitas ao pagamento do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Impor-tação, será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas nas letras “a” e “b”, sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição. Foi inserido o § 9.º-A no art. 8.º da Lei n.º 10.865/2004, a fim de estabelecer que a partir de 1.º.09.2015, as alíquotas das autopeças, exceto quan-do efetuada pela pessoa jurídica fabricante de máquinas e veículos, serão de: a) 3,12% para o PIS/PASEP-Importação; e b) 14,37% para a COFINS-Importação. Foram altera-dos, também, os seguintes dispositivos do art. 8.º da Lei n.º 10.865/2004: a) § 5º, para estabelecer que na importação dos produ-tos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha), da NCM, as alíquotas são de: a.1) 2,68% para o PIS/PASEP-Importação; e a.2) 12,35% para a COFINS-Importação; b) § 10, para dispor que na importação de pa-pel imune a impostos, ressalvados os pa-péis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99,

4810.19.89 e 4810.22.90, todos da TIPI, quando destinado à impressão de periódi-cos, as alíquotas são de: b.1) 0,8% para o PIS/PASEP-Importação; e b.2) 3,2% para a CO-FINS-Importação. Foi estabelecido (§ 1.º-A, art. 15, Lei n.º 10.865,2004) que, o valor da COFINS-Importação pago em decorrência do adicional de alíquota de 1%, em caso de importação dos produtos relacionados no Anexo I da Lei n.º 12.546/2011 (tais como os classificados nos códigos NCM 3303.00.20 - Águas de colônia e 5004.00.00 - Fios de seda (exceto fios de desperdícios de seda) não acondicionados para venda a retalho), não gera direito ao desconto do crédito do PIS/PASEP e da COFINS relativo às impor-tações sujeitas ao pagamento do PIS/PA-SEP-Importação e da COFINS-Importação. 02) A Lei n.º 13.137/2015 (art. 18) alterou a Lei n.º 12.469/2011, para dispor sobre a pos-sibilidade de exigência da aplicação das disposições relativas à obrigatoriedade de instalação de equipamentos contadores de produção, aos estabelecimentos envasa-dores ou industriais fabricantes de outras bebidas classificadas no capítulo 22 da TIPI. 03) A Lei n.º 13.137/2015 (art. 19) alterou, também, a Lei n.º 12.995/2014, para tratar sobre: a) a cobrança de taxa de utilização do equipamento de controle de produção de bebidas e cigarros, bem como a taxa para o fornecimento de selo de controle; e b) as implicações pelo não recolhimento da taxa para utilização do equipamento por 3 meses ou mais, consecutivos ou alterna-dos, no período de 12 meses. 04) A Lei n.º 13.137/2015 (art. 20) alterou, ainda, a Lei nº 13.097/2015, para estabelecer sobre: a) a responsabilidade solidária do recolhimento do imposto na hipótese de inobservância das condições estabelecidas para a aplica-ção da redução do IPI na importação e na saída de bebidas frias; e b) os valores míni-mos do IPI, PIS/PASEP, COFINS,

Legislação tributária Lei nº 13.137 De 19 de junho de 2015

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PIS/PASEP-Importação e COFINS-Impor-tação para bebidas frias. Nota: As disposi-ções referidas nos itens “02”, “03” e “04”, aci-ma, produzem efeitos desde 1º.05.2015. 05) A Lei n.º 13.137/2015 (art. 24) alterou a Lei n.º 10.833/2003 (arts. 31 e 35), para determinar que os valores retidos no mês referentes ao IR, a CSLL, ao PIS/PASEP e a COFINS, por pagamentos efetuados pela prestação de serviços deverão ser recolhidos ao Tesou-ro Nacional pelo órgão público que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídi-ca fornecedora dos bens ou prestadora do serviço. Além disso, estabeleceu a hipótese de dispensa da retenção, no caso do valor retido da CSLL, da COFINS e do PIS/PA-SEP, for igual ou inferior a R$ 10,00 (antes a dispensa aplicava-se aos pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00), exceto na hipótese de Documento de Ar-recadação de Receitas Federais (DARF) eletrônico, efetuado por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Nota: As disposi-ções acima vigoram desde a data da pu-blicação da Lei n.º 13.137/2015, nos termos do art. 27, inciso VII. 06). Na redação do art. 27 da Lei n.º 13.137/2015, foram revogados os seguintes dispositivos legais: a) os arts. 44 a 53 da Lei n.º 4.380/1964, que tratavam da emissão das letras imobiliárias; b) os §§ 15 e 16 do art. 74 da Lei n.º 9.430/1996, que tratavam da aplicação da multa isolada no caso de pedido de ressarcimento de crédito indeferido ou indevido; c) o art. 28 da Lei n.º 10.150/2000, que tratava da competên-cia do Conselho Monetário Nacional (CMN), para dispor sobre a aplicação dos recursos provenientes da captação em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Em-préstimo (SBPE); d) o inciso II do art. 169

da Lei n.º 13.097/2015, que ora havia revo-gado o § 2.º do art. 18 e o art. 18-A da Lei n.º 8.177/1991, que tratavam da previsão da cláusula de atualização pela remuneração básica aplicável aos Depósitos de Poupan-ça nos contratos celebrados pelas entida-des integrantes do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro do Saneamento (SFS); e) o § 2.º do art. 18 e o art.18-A da Lei n.º 8.177/1991, que tra-tavam da previsão da cláusula de atuali-zação pela remuneração básica aplicável aos Depósitos de Poupança nos contratos celebrados pelas entidades integrantes do SFH e do SFS, com vigência a partir da data de entrada em vigor da regulamentação do índice de atualização para as operações so-bre a aplicação dos recursos provenientes da captação em depósitos de poupança, de que trata o inciso III do § 2.º do art. 95 da Lei n.º 13.097/2015; f) os incisos VI, VII e VIII do § 1.º do art. 65 da Lei n.º 11.196/2005, que tratavam das alíquotas do PIS/PASEP PA-SEP e da COFINS aplicáveis nas revendas efetuadas pela pessoa jurídica adquirente, para determinados produtos tais como ga-solinas e suas correntes, produtos farma-cêuticos e de perfumaria; g) o inciso XXXIX do § 12 do art. 8.º da Lei n.º 10.865/2004 que tratava da redução a 0 (zero) das alí-quotas do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação nas hipóteses de im-portação de álcool, inclusive para fins car-burantes, até 31.12.2016, entrando em vigor a partir de 1.º.10.2015; h) o § 4.º do art. 31 da Lei n.º 10.833/2003, que determinava que em relação ao valor de retenção da CSLL, do PIS/PASEP e da COFINS, referen-te a mais de um pagamento efetuado por pessoa jurídica a outra pessoas jurídica de direito privado no mesmo mês, deveria ser efetuada a soma de todos os valores pagos no mês para efeito de cálculo do limite de retenção, compensando-se o valor retido anteriormente.

Colaborou: Leandro B. FloresDirector | Audit and Consulting

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A proporção de empresários do setor de serviços que avaliam o ambiente de negó-cios como ruim superou os 50% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A percepção sobre a demanda também piorou neste mês, e as expectativas foram na mesma direção. Praticamente um a cada cinco empresários espera deterioração no ambiente de negócios nos próximos seis meses.

Em junho, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 4,5%, influenciado principalmen-te pelo recuo de 8,0% no Índice de Situa-ção Atual (ISA). O Índice de Expectativas (IE) também registrou resultado negativo, com queda de 2,4% sobre o mês anterior. A piora do ISA foi determinada sobretudo pela queda de 9,0% do indicador que mede o grau de satisfação com a situação atu-al dos negócios. A proporção de empresas que avaliam a situação como boa diminuiu de 10,4% para 9,0%, e a parcela das que a

avaliam como ruim aumentou de 46,1% para 50,5%. Em relação à situação atual, houve ainda recuo de 6,8% do indicador de volu-me de demanda atual.

Em termos de expectativas, o indicador que mede o otimismo com a evolução da situ-ação dos negócios nos seis meses seguin-tes caiu 3,9% frente a maio, e o que capta a expectativa com a evolução da deman-da nos três meses seguintes recuou 0,8%. A proporção de empresas esperando me-lhora da tendência dos negócios passou de 25,2% para 22,7% do total, e a parcela das que esperam piora aumentou de 18,0% para 19,7%. “A piora mais acentuada do indi-cador com horizonte de seis meses que no de três meses confirma que o setor ainda não antecipa alguma melhora do ambiente de negócios”, notou a FGV.

(Fonte: Estadão Conteúdo)

Negócios estão ruins para 50% dos empresários dosetor de serviços, aponta FGV

1 em cada 5 empresários espera deterioração no ambiente de negócios nos próximos seis meses.

Colaborou: Jorge OronzoPartner | Auditoria

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Menos burocracia para fazer o terceiro setor deslancharUm ponto central e relevante que o Simples Social deve atacar de frente diz respeito ao volume de informações e documentos hoje solicitados às entidades do terceiro setor. No cenário atual, mesmo associações de bairro e pequenas instituições filantrópicas estão sujeitas às regras de uma interminável burocracia estatal. “A grande maioria das entidades do país é muito pequena. Não faz sentido tratar todas como se fossem gigantes. Isso inviabiliza a continuidade de muitas delas ou as coloca à margem do sistema. É preciso fiscalizar e cobrar as entidades de acordo com seu porte”, sugere Marcelo Roberto Monello, coordenador da Comissão de Projetos Sociais e conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo. A fiscalização baseada no tamanho traria mais eficiência e efetividade, estimularia o empreendedorismo social e teria como efeito colateral o aumento da arrecadação do governo, defende o integrante do CRC. “A exemplo do que já aconteceu com o Simples e o MEI, o Simples Social irá tirar várias entidades da informalidade, ampliará a regularidade fiscal e também possibilitará que várias instituições possam celebrar convênios com estados e municípios”. Dar uma nova – e melhor – dinâmica ao Terceiro Setor passa muito mais por desburocratizar sua

atuação do que propriamente reduzir a carga tributária que o segmento recolhe, diz Ana Cláudia Akie Utumi, professora do MBA Gestão Tributária da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras). “O problema atual não é a carga tributária. É a administração da burocracia”. Segundo a acadêmica, as entidades imunes recolhem apenas PIS sobre folha de pagamento de funcionários. Já as isentas pagam, além desse tributo, também Imposto de Renda sobre aplicações financeiras. E ficam livres dos demais. “A responsabilidade de ter de entregar obrigações acessórias e a escrituração eletrônica é que pesa muito para essas entidades. O controle burocrático estatal existente é muito pesado e pouco efetivo”, critica. Avesso à redução seletiva da carga tributária, Demétrio Barbosa, especialista da b2finance, vê com preocupação o conteúdo do Simples Social. “Num cenário de economia em baixa, pode dar a impressão para a sociedade de que quem chora mais leva mais. O ideal seria que o governo fizesse uma ampla reforma tributária e incluísse o Terceiro Setor nela. Fazer uma simplificação tributária isolada nesse momento não é positivo”.

(Fonte: Revista Dedução - Por Luciano Feltrin)

Colaborou: Demetrio BarbosaPartner | Head of Tax and Transfer Pricing

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IFRS15 – uma grande novidade

A emissão, em maio deste ano, da nova norma para reconhecimento de receitas, a IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clien-tes (Revenue from Contracts with Custo-mers) por parte dos órgãos reguladores IASB e FASB representa um grande avan-ço para as normas contábeis. Ao mesmo tempo, tal fato inédito traz muitos desafios para as empresas no momento de divulgar suas demonstrações financeiras. Além de afetar as demonstrações financeiras, a IFRS 15 provavelmente impactará os processos de negócios e os controles internos das empresas. A complexidade na implanta-ção da nova norma vai variar em função do segmento da indústria e da estrutura dos controles internos de cada organização. Portanto, a norma irá afetar as empresas de forma desigual, e uma avaliação preliminar será essencial para gerenciar sua implan-tação. Pelo fato de os novos requisitos de divulgação serem extensos e representa-

rem uma mudança importante com relação às normas IFRS existentes, é fundamental que as empresas se preparem quanto an-tes para a sua aplicação. Mesmo que a data de vigência da IFRS-15 seja janeiro de 2017, é de extrema importância que as organiza-ções preparem um diagnóstico para então decidirem sobre o melhor momento para a sua adoção e, caso isso seja realidade, es-tabeleçam quando será a transição para a nova norma. Em nossas próximas publi-cações pretendemos elucidar os principais aspectos da IFRS 15, trazendo análises a respeito de mudanças nas práticas corren-tes de vários segmentos da indústria. Espe-ramos que está publicação represente mais uma colaboração para o entendimento das normas IFRS e contribua para a maior transparência e qualidade das informações reportadas pelas empresas brasileiras que adotaram as normas internacionais de con-tabilidade.

Colaborou: Jorge OronzoPartner | Auditoria

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Fiquem atentos!

ADIADA VIGÊNCIA DE NORMA QUE ALTERA RESOLUÇÃO SOBRE PAGAMENTO ELETRÔNICO DE FRETE

PRAZO DE ENTREGA DA ECD NÃO SERÁ PRORROGADO

PIS/COFINS/CSLL – ALTERADA NORMA DE DISPENSA DE RETENÇÃO

Resolução ANTT 4748/2014 - Esta Resolução adia a vigência da Resolução 4.674 ANTT, de 17-4-2015 que alterou a Resolução 3.658 ANTT, de 19-4-2011, entre outras normas, para estabelecer que, na geração do Código Identificador da Operação de Transporte, o contratante passará a ter que informar o valor das tarifas bancárias ou decorrentes do uso do meio de pagamento de frete, relativas ao pagamento do frete ao Transportador Autônomo de Cargas (TAC) ou o seu equiparado. A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DG - 021, de 18 de junho de 2015, e no que consta dos Processos nos 50500.078948/2015-01 e 50500.090590/2015-86, resolve: Art. 1º Alterar o artigo 2º da Resolução 4.674, de 17 de abril de 2015, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 2º Esta Resolução entra em vigor após 120 (cento e vinte) dias da data de sua publicação.” (NR) - Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

A Receita Federal do Brasil (RFB) divulgou no site do Sped, na última sexta-feira, 19, que o pedido de prorrogação para entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) feito pela Fenacon não foi aceito.

A retenção da CSLL, do PIS e da COFINS na prestação de serviços, determinada pela Lei 10.833/2003 é dispensada quando o valor a ser retido for igual ou inferior a R$ 10,00, exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) eletrônico efetuado por meio do Siafi. Até então, a dispensa era prevista para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00. Base: art. 24 da Lei 13.137/2015, que alterou o § 3 do art. 31 da Lei 10.833/2003.

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