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Brazilian Business - 258

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No caminho da sustentabilidade, julho/agosto de 2009

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Expediente:

A tiragem desta edição de 10 mil exemplares é comprovada pela BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES

04 Editorial

06 Em Foco

14 From the Usa

16 Brasil Urgente

24 Capa

32 News

48 Opinião

50 Opinião

Ano XXIV No 258 Julho-Agosto / 2009

Brasil Urgente16 Tributação e pirataria Steve Solot

Colunas18 Gestão & Carreira Fatores críticos para a gestão da carreira Andrea Ramal

22 Legal Alert Terceirização e anacronismo José Carlos Wahle

Life Style20 Lazer e trabalho na mesma base

Capa

24 Ampliação do diálogo na Bacia de Campos Fernando Borensztein e Juliana Loureiro

26 Quebrar paradigmas Malu Nunes

28 Por uma educação “sustentável” Dal Marcondes

Reportagem

30 Investindo no futuro

Opinião

48 Mercado bancário: um estudo de cenários Paulo Vicente

50 O futuro da comunicação é a geração de conteúdo José de la Peña Neto

Entrevista 10 Tárcio Bezerra

Designer e ilustrador: Lui Pereira Impressão: Ediouro Gráfica e Editora Fotógrafos: Clarice Castro, Cláudio Ferreira, Luciana Areas e Ricardo Costa

Os pontos de vista expressos em artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Câmara de Comércio Americana.

Publicação bimestral da Câmara de Comércio Americana para o Brasil - RJ Diretor: Ricardo de Albuquerque Mayer Editor-chefe e Jornalista Responsável: Ana Redig (MTB 16.553 RJ) Repórter e Redator: Renato Santos Editora de Arte: Ana Cristina Secco

Câmara de Comércio Americana para o Brasil - Rio de Janeiro Praça Pio X, 15/5º andar - 20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3213 9200Fax: (21) 3213 9201 e-mail: [email protected] redação: [email protected]

CEO da TAPB fala sobre o crescimento do segmento offshores, mas alerta: pode faltar mão-de-obra especializada para atender todo o mercado.

ERRATA:

Informamos que o erro ocorrido no anúncio da Rede Gazeta publicado na edição anterior da Brazilian Business deveu-se a um problema técnico, estando a Rede Gazeta isenta de culpa.

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editorial

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS4

Meio ambiente em pauta

Infelizmente ainda precisamos de um Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia para nos lembrar

do tanto que é preciso fazer para preservar os recursos naturais do planeta para as futuras gerações.

Neste ano, o dia 5 de junho foi regado a protestos e controvérsias, por causa da aprovação da Medida

Provisória 458 pelo Congresso Nacional, que foi considerada pelos mais diversos setores da sociedade

como um retrocesso ambiental.

A MP permite a formalização da posse de terras da União irregularmente ocupadas. Pela proposta, os

lotes com até 100 he (56% dos assentamentos de hoje) seriam doados aos posseiros. Aqueles que têm

entre 101 he e 400 he pagariam um valor simbólico e os lotes maiores, com até 1.500 he, pagariam preço

“de mercado” pelas terras. Ocorre que parte desses terrenos está dentro da Floresta Amazônica, o que

hoje é proibido pela Constituição Federal. Os críticos mostraram que a maior parte dos 67,4 milhões

de hectares de terras públicas seria entregue a grileiros, que se dizem empresários rurais, e que hoje

já ocupam as terras, mas de forma ilegal. Seria anistiar uma irregularidade existente há anos. Nenhum

país pode crescer e se tornar respeitado compactuando com a ilegalidade.

O presidente Lula até vetou dois artigos: o que permitiam a venda das terras para empresas, e o

que legalizava a posse em nome de pessoas que não vivem na terra, mas que a exploram através

de terceiros. Entretanto, o artigo que permite vender os lotes com mais de 400he em três anos foi

mantido. Parece, então, que a MP 458 navega no contra fluxo da história.

No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, está acontecendo um debate sobre a legislação ambiental

vigente, com o objetivo de condensar as cerca de 2.700 leis que hoje tratam do tema em apenas

um código, abrangente e enxuto. A nova legislação estabelecerá procedimentos para a execução de

normas como licenciamento ambiental, auditoria ambiental, gestão de unidades de conservação e

destinação final de resíduos industriais e domésticos.

O Código Ambiental Estadual (PL 3757/2006) foi elaborado por uma Comissão Especial criada especi-

ficamente para levar adiante essa tarefa. Neste momento, o projeto está sob análise da Secretaria

Estadual do Ambiente. Esse procedimento regimental foi adotado para que a secretaria apresentasse

seus comentários e sugestões na proposição, antes que ela seja colocada em votação na Alerj. Quando

retornar à Casa, o Código vai ser avaliado pelas 27 entidades que compõem o Fórum de Desenvolvi-

mento do Rio e pelas comissões permanentes da Casa antes de ir a plenário.

Neste momento em que os governos do município e do estado do Rio de Janeiro conseguiram estabele-

cer uma harmonia entre si e com o governo federal, seria interessante que o presidente se inspirasse

no diálogo que o legislativo estadual está criando e ouvisse a sociedade. É o que esperamos também

dos outros estados e de todas as instâncias de poder. O debate e a participação são fundamentais,

pois este é um tema que afeta todos. E o Brasil tem uma grande responsabilidade ao administrar a

existência e a sobrevivência da Floresta Amazônica. O “pulmão do mundo” depende de cada um de nós.

Ricardo de Albuquerque Mayer

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JULHO-AGOSTO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 5

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JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS6

Div

ulga

ção

Aracruz ajuda a reflorestar

Mata Atlântica

Cerca de 100 mudas de plantas nati-

vas, do total de 500 doadas pela Ara-

cruz, já foram plantadas às margens

de um córrego no sítio Lagoa Azul, no

município de Serra (ES). A ação, que

faz parte do projeto “Um berço para

a natureza”, foi iniciativa da Perina-

tal Vitória, e mobilizou voluntários e

estudantes da Escola João Paulo II,

em Jardim Carapina. A Aracruz quer

contribuir para o reflorestamento de

áreas degradadas da Mata Atlântica,

associando o plantio de árvores ao

nascimento de bebês.

Pacotes mais baratos na CVC

A CVC aposta nas férias e na queda do

dólar para aumentar a venda de seus

pacotes de turismo. Alguns roteiros

internacionais estão até 20% mais

baratos do que no mesmo período de

2008. Para julho, a CVC Turismo terá

operações aéreas em fretamentos

exclusivos, com saídas das principais

capitais brasileiras. Os destaques

ficam por conta dos 10 voos semanais

fretados para Bariloche, outros oito

voos exclusivos para Orlando/Disney e

a “ponte aérea” para as paradisíacas

praias do Caribe, que durante julho

receberão voos diários. Entre viagens

nacionais e internacionais, são mais de

300 roteiros diferentes na programa-

ção de férias da operadora.

TOTVS entre as melhores de capital aberto

A TOTVS foi indicada em cinco categorias do IR Magazine Awards Brazil 2009.

Promovido pela IR Magazine, Revista RI e Instituto Brasileiro de Relações com

Investidores (IBRI), o prêmio elege anualmente as empresas de capital aberto

que mantêm as melhores relações com investidores. No Brasil, a sondagem foi

conduzida pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas,

junto a 400 profissionais de investimentos - analistas e administradores de

carteiras - que atuam no mercado de ações no Brasil.D

ivul

gaçã

o

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JULHO-AGOSTO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 7

Div

ulga

ção

Voos diários Rio-Houston pela

Continental

No dia 2 de agosto a Continental

Airlines passa a operar voos diários

sem escala entre o Rio de Janeiro e

Houston. A linha vai usar um Boeing

767-200, capaz de transportar 149

passageiros na classe econômica e

25 na executiva, chamada Business

First. O vice-presidente de vendas

da empresa para a América Latina,

John Slater disse que “o voo unirá

importantes centros de petróleo e

gás, além de facilitar as conexões

internacionais da Continental”.

SulAmérica Seguros premiada com o

Campeões da Década

A SulAmérica Seguros e Previdên-

cia recebeu, em junho, o prêmio

Campeões da Década, criado para

marcar a comemoração dos dez anos

do Prêmio Consumidor Moderno de

Excelência em Serviços ao Cliente,

da Revista Consumidor Moderno e do

Grupo Padrão. A seguradora ganhou

o prêmio Personalidade de Relacio-

namento da Década, para o diretor

de Contact Center, Edison Kinoshita,

e Personalidade de Marketing e Co-

municação da Década, concedida ao

diretor de Marketing, Zeca Vieira.

Embraer completa 40 anos em agosto

Dois protótipos do avião CBA 123 estão sendo restaurados pela Embraer para

comemorar o aniversário de 40 anos da empresa, completados em agosto.

A iniciativa é parte das ações para recuperação de sua memória. Moderno e

sofisticado, o CBA 123 tornou-se economicamente inviável após a crise de-

corrente da Guerra do Golfo. O projeto foi encerrado em 1995, mas várias

tecnologias foram incorporadas mais tarde.

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JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS8

Geração Futuro aproxima clientes

de gestores

Décima terceira gestora em ações do

Brasil, com R$ 4 bilhões em recursos

administrados, a Geração Futuro vem

promovendo um ciclo de reuniões para

aproximar ainda mais seus clientes do

mercado. Em julho aconteceram visitas

de diretores financeiros e de relações

com investidores da Vale, Sistema

Educacional Brasileiro (SEB), Embraer e

Natura. As palestras foram transmitidas

via videoconferência da sede do Banco

Geração Futuro de Investimento para

escritórios em São Paulo, Rio e Belo

Horizonte.

White Martins: inovação em corte e solda

A White Martins ampliou o Laboratório de Corte e Solda do Centro de Tec-

nologia Rio (CTR), em Duque de Caxias (RJ), tornando-se um dos maiores

centros de pesquisa do segmento na América do Sul. Com isso, sua capaci-

dade de desenvolver soluções – sobretudo para os setores de petróleo e gás

e indústria naval - será duplicada. O CTR tem instalações modernas para

pesquisas aplicadas, desenvolvimento de equipamentos, treinamentos,

palestras e serviços de consultoria técnica.

Div

ulga

ção

Embratel: uma das marcas mais valiosas do Brasil

A Embratel figurou pela primeira vez no ranking “As Marcas mais Valiosas

do Brasil”, ocupando a 18ª posição. A pesquisa foi elaborada pela Brand

-Analytics/Millward Brown, uma das mais importantes consultorias em

gestão de marcas do mundo. A boa colocação se deveu aos excelentes

resultados financeiros atingidos no ano passado, registrando R$ 217 mi-

lhões. O levantamento foi feito com 12,8 mil pessoas em todo o Brasil,

para compor um índice de força da marca, avaliado pelos brasileiros.

To be a great company, we must first be a good neighbor. While our relationships and business practices are not always reflected on the balance sheet, we believe they eventually show up on the bottom line. As the largest U.S.-based independent oil and gas producer, we pursue our opportunities with principle.

Commitment Runs Deep

devonenergy.com

Pursuit with Principle

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JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS10

entrevista

TÁRCIO AUGUSTO PIRES BEZERRA

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS10

Preparando o terreno para o pré-sal

Tárcio Pires Bezerra tem apenas 39 anos e comanda a maior empresa de agenciamento marítimo no segmento de offshore. Hoje a TAPB domina este mercado, com 90% dos contratos. Tárcio começou operar no setor com apenas 17 anos. A opção

pelo trabalho o fez abandonar a faculdade de Administração para chefiar a própria companhia, a então nascente Solana. Dois anos depois, o fim do monopólio do petróleo no país trouxe uma quantidade expressi-va de navios de pesquisa císmica para o Brasil. Eram empresas que precisavam se legalizar para trabalhar no setor petroleiro. A experiência já adquirida fez com que a empresa crescesse rapidamente. Em 2005, a companhia tornou-se o grupo TAPB, formado por quatro empresas. A Solana não existe mais, mas seu nome é tão conhecido, que muitos ainda associam o em-presário à empresa que iniciou o grupo.Casado e pai de um casal de filhos, Tárcio tem na esposa seu braço direito. Ela é sócia na vida e nos negócios, pois comanda a parte administrativa e financeira do grupo. A editora da Brazilian Business, Ana Redig, conversou com ele e traz, nesta entrevista, um pou-co da visão do pulsante mercado de offshore.

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JULHO-AGOSTO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 11

JULHO-AGOSTO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 11

A TAPB detém 90% do mercado de agenciamento marítimo no segmento de Offshore. O que exatamente cada empresa do grupo faz?

A PortLogistic cuida da parte de agenciamento marítimo propria-mente dito. Legaliza as empresas, tira as licenças, vistos de trabalho para os estrangeiros, faz a inscrição nos órgãos fiscalizadores, enfim, tudo o que a empresa precisa para operar no mercado de offshore no Brasil. A Saiçu atua no campo do Comércio Exterior. A Transoll cuida de transportes terres-tres, levando executivos e técnicos de portos para aeroportos, de hotéis para os escritórios. Já tivemos uma frota de 30 veículos, mas essa não é nossa prioridade no momento. A Brascrew seleciona, contrata e gerencia o trabalho de marítimos nessas empresas.

Em quais estados o grupo atua? Nossa sede é no Rio e temos

filiais em Arraial do Cabo e Macaé, além de uma representação em For-taleza, que atua junto a empresas no Nordeste. No início do ano que vem abriremos outras filiais, uma em Angra dos Reis e outra em São Sebastião, São Paulo, para atender à demanda do pré-sal na Bacia de Santos.

O mercado de agenciamento marí-timo está em expansão, devido à descoberta do pré-sal?

Com certeza o pré-sal fez o setor brilhar como um todo. Nossa vantagem é que estamos neste ramo antes mesmo da lei do Petróleo, que abriu para em-presas estrangeiras. A descoberta das novas reservas tem atraído mais em-presas estrangeiras, e tenho certeza de que haverá oportunidade para todos os que desenvolverem um bom trabalho.

O Brasil é conhecido por seu ex-cesso de burocracia. Uma simplifi-

cação nas exigências legais para a instalação dessas empresas atrairia mais negócios?

Sem dúvida. Primeiro, tería-mos mais empresas trabalhando no Brasil, gerando empregos e renda. Depois, como ganharíamos tempo para habilitar um número maior de companhias, o mercado passaria a ter um dinamismo maior.

Quanto tempo se leva hoje para habilitar uma empresa de offshore?

Hoje é muito demorado. Além dos cerca de dois meses que é preciso para abrir qualquer tipo de empresa no Brasil, ainda levamos mais quatro a seis meses para acertar toda a parte de re-gulamentação junto aos órgãos relativos a offshore. Há empresas em que nossa consultoria começa cerca de um ano antes da primeira embarcação chegar a águas brasileiras. Isso é fundamental, pois trabalhamos com embarcações que têm custo operacional médio diário de US$ 500 mil. E tempo é dinheiro.

Que tipo de economia gera para o empresário que está se instalando?

Como eu disse, tempo é dinhei-ro. Se a companhia que está vindo se instalar no Brasil tivesse que enviar alguém que não conhece “o caminho das pedras”, como nós, seria mais demorado e muito menos eficiente. Assim, trabalhamos em sinergia com a empresa para que ela providencie todos os documentos necessários a um bom tempo e nós deixamos tudo ok para que ela somente precise começar a operar.

A empresa também cuida da logística de instalação de empresas nacionais de outros estados que vão se instalar no Rio?

Percebemos esta demanda, mas são situações pontuais. Há empresas que querem se instalar, procuram áreas

de grande porte, de até 200 mil metros quadrados, e podemos aproveitar o nosso know how para atendê-las. São grandes investimentos de empresas que estão vindo para ficar.

Como se dá a logística de pessoal? Vocês também selecionam trabalha-dores para essas empresas?

A legislação trabalhista que en-volve o mercado de offshore determina percentuais mínimos de trabalhadores brasileiros para empresas estrangeiras que vêm explorar petróleo no Brasil. Começa com 1/3; em uma segunda etapa passa para a metade; e em uma terceira fase são 2/3 dos trabalhadores brasileiros no segmento. Temos uma carteira de marítimos habilitados e fornecemos esta mão-de-obra para as empresas. E também buscamos estes profissionais no mercado, conforme a demanda.

Com a expectativa de crescimento no setor, haverá bons profissionais disponíveis para atender a todos?

Esta é uma grande preocupação no mercado, pois em alguns anos não teremos como lotar as embarcações, se-jam elas nacionais ou estrangeiras. Este gargalo tem sido discutido com as as-sociações e sindicatos. Há uma escassez de mão-de-obra qualificada, sobretudo de oficiais de marinha mercante, pois só há duas escolas no país que fornecem o tipo de habilitação que eles precisam.

O Sr. era o CEO do grupo e agora está se preparando para a Gerência Estratégica. Por que esta decisão e o que deve mudar?

Essa não é uma decisão total-mente tomada. Mas estamos estu-dando a melhor forma de colocar essa ideia em prática. Com o crescimento da empresa, ficou inviável dar conta de tudo. Mas como eu sou uma pessoa

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JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS12

muito operacional, esta pode ser uma forma de estar “onipresente”, acom-panhando todos os projetos de perto, mas delegando a diretores de confiança as tarefas executivas do dia-a-dia. De qualquer forma, é preciso tempo e calma para criar um modelo eficiente.

Que importância as feiras de offsho-re têm para os negócios de suas empresas?

Esses eventos são de suma im-portância para manter nossa presença, reforçar a imagem e a marca da nossa empresa e, também, para divulgar nossos serviços. Essas feiras são exce-lentes oportunidades de captar novos negócios e de fazer contatos interes-santes. Hoje não me vejo trabalhando sem esta ferramenta.

A TAPB já demonstrou interesse em participar e até patrocinar o 7th

Brazil Energy & Power, organizado pela Amcham e pela Bratecc. Que tipo de negócios vocês buscam nes-ses eventos?

Ainda não participamos de ne-nhum evento internacional, a não ser como visitantes, como na OTC, este ano. Sempre estamos abertos para novas oportunidades de negócios e em formas novas de gerar visibilidade.

O que o grupo faz em termos de Responsabilidade Social?

Temos a Fundação Navegação Solidária, que participa de ações e ati-vidades de instituições como orfanatos, abrigos e o Inca, por exemplo. Mas temos compromissos de sustentabilidade muito

fortes com os colaboradores do grupo.

Que tipo de ação de sustentabilidade a empresa realiza?

Consideramos que é preciso olhar para dentro. Por isso, além do salário e dos benefícios usuais, damos participação nos resultados – que premia todos os funcionários, do au-xiliar de serviços gerais aos diretores –, e oferecemos cursos de qualificação constantemente. Também ofertamos cursos de inglês, crucial para qual-quer carreira hoje em dia. Creio que o fato de eu ter me dedicado pouco aos estudos me faça ver o quanto esta formação é importante e necessária. Além disso, um funcionário melhor preparado, sempre trabalhará de forma mais eficiente e produtiva. BB

© 2009 KPMG Auditores Independentes, the Brazilian entity and member fi rm of the KPMG network of independent member fi rms affi liated with KPMG International, a Swiss cooperative. All rights reserved.

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Page 13: Brazilian Business - 258

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SÃO PAULO, SPRua da Quitanda, nº 126 - CentroCEP: 01.012-010 Fone: +55 11 3797-7400Fax: +55 11 3101-2226e-mail: [email protected]

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Page 14: Brazilian Business - 258

“One of the fastest, easiest, and cheapest ways to make our economy stronger and cleaner is to make our economy more energy efficient,” said President Obama. “That’s why we made energy efficiency investments a focal point of the Reco-very Act (...) By bringing more energy efficient technologies to American homes and businesses, we won’t just significantly reduce our energy demand; we’ll put more money back in the pockets of hardworking Americans.”

“When it comes to saving money and growing our eco-nomy, energy efficiency isn’t just low-hanging fruit; it is fruit laying on the ground,” said Secretary Chu. “The most prospe-rous, competitive economies of the 21st century will be those that use energy efficiently. It’s time for America to lead the way.”

President Barack Obama and U.S. Energy Secretary Steven Chu recently announced aggressive actions to promote energy efficiency and save American consumers billions of dollars per year. The measures underscore how the clean

energy revolution not only makes environmental sense, but also makes economic sense – creating jobs and saving money.

Obama Administration Launches New Energy Efficiency Efforts

More Energy Efficient LightingThe June 29, 2009 announcement includes major

changes to energy conservation standards for numerous household and commercial lamps and lighting equipment. Of all energy consumed in the U.S., 7% is for lighting.

The final rule has numerous benefits, including: • Avoiding the emission of up to 594 million tons of CO2 from 2012 through 2042 – roughly equivalent to removing 166 million cars from the road for a year; • Saving consumers $1 to $4 billion annually from 2012 through 2042; • Saving enough electricity from 2012 through 2042 to

from the usa

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS14

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BB

to achieve the potential of energy efficient and eventually net zero-energy buildings.

Residential Buildings Development and Deployment ($70 million).

Expanded work in Residential Buildings will increase homeowner energy savings by supporting energy efficient retrofits and new homes while raising consumer awareness of the benefits of increased health, safety, and durability of energy efficiency.

Commercial Buildings Initiative ($53.5 million). These Recovery Act funds will be used to accelerate

and expand partnerships with major companies that design, build, own, manage, or operate large fleets of buildings and that commit to achieving exemplary energy performance.

Buildings and Appliance Market Transformation ($72.5 million).

In order to achieve energy savings, and ultimately lead to zero energy buildings, the marketplace must be condi-tioned to accept the necessary advanced technologies and activities and ensure that the current technologies are per-forming as intended via current energy efficiency standards.

Solid State Lighting Research and Development ($50 million).

The objective of the solid state lighting activities is to advance state-of-the-art of solid-state lighting (SSL) technology and to move those advancements more rapidly to market through a coordinated development of advanced manufacturing techniques.

Extracted from White House Press OfficeFor information on these and other Funding

Opportunities under the Recovery Act, visit: www.energy.gov/recovery/funding.htm.

power every home in the U.S. for up to 10 months; • Eliminating the need for up to 7.3GW of new generating capacity by 2042 – equivalent to as many as 14 500MW coal-fired power plants; • Decreasing the electricity used in General Service Fluo-rescent Lamps (GSFLs) by 15%, saving consumers up to $8.66 per lamp over its lifetime; decreasing electricity used by Incandescent Reflector Lamps (IRLs) by 25%, saving consumers $7.95 per lamp over its lifetime.

In February 2009, President Obama tasked the Depart-ment of Energy with quickening the pace of energy conserva-tion standards for appliances, while continuing to meet legal and statutory deadlines. Today’s announcement – which takes effect in 2012 – focuses on GSFL, which are commonly found in residential and commercial buildings, and IRL, which are commonly used in recessed and track lighting.

Building Efficiency InitiativePresident Obama and Secretary Chu announced a

$346 million investment from the American Recovery and Reinvestment Act to expand and accelerate the development, deployment, and use of energy efficient technologies in all major types of commercial buildings as well as new and existing homes.

This funding includes:

Advanced Building Systems Research ($100 million). These projects will address research focused on the

systems design, integration, and control of both new and existing buildings. Buildings need to be designed, built, operated, and maintained as an integrated system in order

15BRAZILIAN BUSINESSJULHO-AGOSTO/2009

Page 16: Brazilian Business - 258

brasil urgente

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS16

Tributação e pirataria

Steve Solot

No dia 27 de maio, diversos especialistas e legisladores compareceram ao seminário “A Tributação e a Prática de Pirataria

no Brasil”, promovido pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal em parceria com o Comitê de Propriedade Intelectual da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro. O seminário foi aberto por Flávio Arns, Senador da República e Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, e Steve Solot, Presidente do Comitê de Propriedade Intelectual da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro.

brasil urgente

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS16

Page 17: Brazilian Business - 258

JULHO-AGOSTO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 17

priedade intelectual. O Plano de Ação do CNCP estabelece 99 pontos, dois dos quais apontam para a necessidade de estudar alternativas para a redução do desequilíbrio entre preço/custo entre produtos legais e ilegais.

Segundo pesquisa divulgada em maio pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o Brasil tem a maior carga tributária da América Latina. A incidência de impostos no país corresponde a 36% do PIB. Intitulado “O Papel da Política Tributária diante da Crise Global: Con-sequências e Perspectivas”, o levantamento analisou 19 países da região e considerou dados recolhidos em 2007.

Considerando todos os setores da economia, o impacto da elevada carga tributária e sua relação direta no preço final do produto é mais evidente nos setores de CD e DVD.  De acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ, entre o ranking de produtos piratas mais procurados pelo público, o CD figura em primeiro lugar, com 86% das citações, seguido do DVD. A incidência de tributos sobre esses produtos perde, apenas, para o cigarro, cujos encargos representam entre 68% e 80%, de acordo com estudo “Tributação dos Principais Produtos Alvos de Pirataria” (Fecomércio-RJ, 2007).

A sondagem aponta, ainda, que, para empresas tribu-tadas pelo lucro real, a carga é de 43.25% no Rio, e 42.25% em São Paulo, levando em consideração PIS, COFINS, ICMS e IPI (considerando os tributos incidentes sobre o faturamento e consumo e lembrando que o IPI incide na operação dos fabricantes, porém, seu encargo é transferido aos comerciantes).

O debate no Senado no dia 27 ganhou enfoque global, e os presentes discutiram como a diminuição da carga tribu-tária pode refletir na geração de novos postos de trabalho e no aumento da confiança de investidores internos e externos, além da geração de arrecadação pelos órgãos governamentais, em todos os níveis.

Presidente da Latin American Training Center - LATC chairman do Comitê de Propriedade Intelectual da

Câmara de Comércio Americana (RJ-ES)

BB

O tema já foi objeto de audiência pública no Senado Federal, promovida pela Subcomissão Permanente de Ci-nema, Teatro, Música e Comunicação Social em conjunto com a Comissão de Educação, em 2007. Na ocasião, vários senadores propuseram a redução de impostos sobre CDs e DVDs como uma das principais medidas de combate à falsificação desses produtos.

O exemplo mais claro no Brasil da relação entre redução de tributos e o combate à pirataria está no resultado positivo da “MP do Bem”, que desonerou em 9,25% o custo do computador pessoal relativo ao PIS e COFINS, acarretando uma imediata reação no mercado, com queda no preço final entre 10% e 15%. Além disso, foi comprovado o aumento de 40% nas vendas de produtos legais e a queda de 80% para 61% na venda de produtos piratas no setor.

Tanto o setor privado como o governo têm, tradi-cionalmente, focado suas ações de combate à pirataria na repressão e nas ações educativas. O sucesso nas duas áreas tem sido notável, especialmente se mensurarmos as inúmeras medidas adotadas e constantes apreensões de artigos falsifica-dos, sobretudo CDs e DVDs. Também as várias campanhas educativas, que envolvem diferentes órgãos, de diversos níveis de governo e associações representativas dos titulares de direitos dos produtos afetados, são um indício de políticas bem-sucedidas de combate à pirataria. 

Atualmente, há uma forte linha de pensamento dando conta de que essas ações são consideradas apropriadas e ne-cessárias, embora também seja evidente que, em função dos avanços tecnológicos, os modelos de negócios e a legislação vigente precisam ser atualizados para desenvolver formas mais eficientes, práticas e menos onerosas, tornando o produto original mais acessível ao consumidor.

O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), do Ministério da Justiça, tem por finalidade elaborar as diretrizes para a for-mulação de um plano nacional para o combate à pirataria, à sonegação fiscal dela decorrente e aos delitos contra a pro-

“O CNCP tem por finalidade elaborar as diretrizes para a formulação de um plano nacional para o combate à pirataria, à sonegação fiscal dela decorrente e aos delitos contra a propriedade intelectual”

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GESTÃO & CARREIRA

estimular a cooperação e a sinergia.Entre tantos fatores críticos, há um que, hoje, é o

mais decisivo: a capacidade e a disposição de aprender permanentemente.

Não se trata de inscrever-se em todo curso e semi-nário que aparece. Boas ofertas não faltam, na sociedade do conhecimento e da informação. Muitas empresas ofe-recem, hoje, estas oportunidades. Algumas organizações estruturaram as suas Universidades Corporativas ou seus Sistemas de Educação Corporativa, convencidas de que o conhecimento é imprescindível para os bons resultados das empresas – e como o conhecimento está nas pessoas, é preciso investir na capacidade destas pessoas de gerir, reter e disseminar conhecimento.

No entanto, estruturar de uma forma lógica o iti-nerário do autodesenvolvimento é uma arte. Encontrei muitos profissionais confusos diante da diversidade de ofertas que a universidade corporativa de sua empresa lhes oferecia. Todo conhecimento precisa ser organizado em currículos, em percursos de formação bem defini-dos, associados às metas de desenvolvimento.

Há que ter muito claras as metas pessoais, pro-fissionais e da organização em que se trabalha e, em função delas, definir precisamente que ações educa-cionais contribuem para montar, de forma equilibrada, articulada e complementar, o conjunto de competências que se pretende desenvolver. Por isso, fazer a gestão da própria carreira hoje envolve um pouco de epistemolo-gia e de pedagogia. Cada profissional precisa saber o que precisa aprender, como aprende melhor, em quanto tempo, com que finalidade e como cada conhecimento novo se articula com os demais, de forma a contribuir para torná-lo um profissional cada vez mais preparado.

Doutora em Educação pela PUC-Rio e sócia diretora da ID Projetos Educacionais

Rio de JaneiRo Av. Rio Branco 311, 4º e 10º andares Centro CEP 20040-903 Tel: 55 (21) 3231-3700

São Paulo Rua Sampaio Viana 277, 10º andar Paraíso CEP 04004-000 Tel: 55 (11) 3884-1116

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Há alguns fatores que são críticos para o sucesso na carreira profissional. O primeiro deles se relaciona ao ambiente sociocul-

tural em que a pessoa é criada. Um ambiente familiar marcado por uma vida cultural ativa, onde a leitura, a pesquisa, as artes estão presentes no cotidiano dos in-tegrantes da família, assim como uma formação básica sólida, contribuem de forma importante para a trajetória profissional de um indivíduo.

O segundo fator é a formação acadêmica. Na so-ciedade do conhecimento há uma enorme diversidade de opções de instituições formais e não formais que oferecem cursos, MBAs, oportunidades de especiali-zação em determinadas áreas do saber. A formação acadêmica inicial é decisiva para estruturar o itinerário de formação que deve acontecer ao longo da vida. As melhores universidades não são simplesmente um selo para tornar o currículo mais atraente, mas a oportunida-de para estabelecer contato com professores mais bem preparados, ter acesso às referências bibliográficas mais completas sobre cada tema, construir network e redes de relacionamento, formar visões globais do mundo através dos diálogos interdisciplinares entre diversos departamentos e pesquisas.

Quando a carreira evolui para níveis mais altos na hierarquia das empresas, com cargos de liderança, um terceiro fator crítico é a capacidade de escolher as equipes com quem se trabalha. Não basta tornar-se um executivo com boas habilidades de gestão, é pre-ciso saber escolher as pessoas certas para delegar as atividades, sem o qual o trabalho não trará resultados. Conheci muitos executivos que tinham notáveis compe-tências pessoais e profissionais para subir rapidamente na carreira, mas que pagaram caro pelas escolhas mal feitas no momento de montar o time, colocando pes-soas erradas em lugares inadequados e deixando de

Fatores críticos para a gestão da carreiraPor Andrea Ramal

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life style

Lazer e trabalho na mesma base

Criado por fãs de beisebol nos Estados Unidos, o softball (bola macia) é uma das paixões do diretor da Escola Americana do Rio de Janeiro, Robert Lee Werner.

Renato Santos

DIRETOR DA ESCOLA AMERICANA CONTA QUE SOFTBALLO CONQUISTOU COM SEU ESPÍRITO COMPETITIVO

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seja difícil. Para uma equipe alcançar o sucesso todos devem contribuir, trabalhando sempre unidos”, ensina o executivo, que também costuma convi-dar colegas de trabalho para as partidas.

Ex-integrante da equipe sênior da seleção de Aruba, pela qual venceu diversos campeonatos competindo contra outros países, o atual diretor da Escola Americana não segue, atual-mente, uma agenda de treinos pré-definida. “Dependendo de onde esteja vivendo, posso jogar softball várias vezes por semana, mas isso varia muito de acordo com o nível da competição que irei disputar”.

De acordo com Werner, que ocupa há quase dois anos o cargo de diretor da Escola Americana no Rio, depois de ter atuado na República de Camarões, Holanda, Estados Unidos e Aruba, não é difícil encontrar tempo para praticar o softball. O segredo é saber conciliar o esporte com outras atividades que constam em sua agenda. “É importante conciliar trabalho, família e interesses pessoais. Às vezes é preciso definir bem quais são as prioridades”, conclui. BB

Praticado inicialmente em Min-neápolis, nos Estados Unidos, onde bombeiros locais praticavam o jogo nas horas de folga, o esporte exige menor esforço físico de seus adeptos, além de ser livre para qualquer faixa etária. “Quando era criança, disputava partidas de beisebol com os garotos da vizinhança. Mais tarde, na univer-sidade, tive a oportunidade de jogar em diversos times de softball. É muito comum, com o passar dos anos, os pra-ticantes migrarem de uma modalidade para outra, é uma transição natural. Além disso, para jogá-lo não é neces-sário ter todas as habilidades exigidas pelo beisebol”, explica.

As regras são simples. Disputado entre duas equipes, cada uma com nove jogadores, ganha pontos o time que acertar a bola com o bastão e alcançar, na sequência, as três bases, retornando em seguida para a principal (home base). A equipe que estiver na defesa lança a bola com a mão, ten-tando impedir o sucesso do rebatedor. Atraído pelo espírito competitivo do jogo, Werner explica que o softball o

ajuda a relaxar da agitação do dia-a-dia e a administrar melhor os interesses pessoais, familiares e profissionais.

“Desde que passei a praticar softball, ele tem me servido como fonte de relaxamento, além de ser um exce-lente modo de ensinar a importância do papel do esporte em cada fase de nossas vidas. É sempre bom fazer uma atividade totalmente diferente daquela a qual nos habituamos em nossa rotina de trabalho e, principalmente, travar contato com outras pessoas”.

Como no beisebol, o softball se desenvolve alternando conjuntos de ataque e defesa, chamados de “inning” (entrada). Essa alternância é feita quan-do a equipe de defesa consegue eliminar três atacantes, ganhando o direito de entrar para rebater. Para Werner, que joga há mais de 50 anos, não é difícil traçar um paralelo entre um bom jogador de softball e um profissional competente em sua atividade:

“Acho que a característica mais importante nas duas áreas é amar o que se faz e aproveitar tudo o que elas têm a oferecer, não importando o quanto

“Acho que a característica mais importante nas duas áreas é amar o que se faz e aproveitar tudo o que elas têm a oferecer”

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LEGAL ALERT

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desta. À época, parecia boa esta solução de princípios rígidos e claros, ao mesmo tempo capaz de acomodar-se a diferentes negócios e atividades.

Faltou à Súmula 331 elaborar o conceito de le-galidade da terceirização. Não é adequado determinar a legalidade da terceirização pelo simples critério de atividades meio e fim. É preciso adotar o critério da especialização do serviço. Por esse critério, qualquer atividade econômica deveria ser passível de terceiriza-ção se, em relação ao negócio da empresa contratante, tal atividade seja distinguida como negócio jurídico especializado e independente.

Voltando ao PL do deputado Vicentinho, há ao me-nos duas questões específicas criticáveis. Em primeiro lugar, a linha de legalidade da terceirização segundo critérios de atividades “meio” e “fim”, fixada pelo rigor da lei, sem a maleabilidade da jurisprudência, cairá em inevitável conflito com outras leis já existentes, como no caso das concessionárias de serviços públicos que devem subcontratar parte dos serviços concedidos. Em segundo, há o artigo 4º que transborda inconstitucio-nalidade. Ele prevê a necessidade de comunicação ao sindicato da categoria, com seis meses de antecedência, como condição para qualquer empresa terceirizar uma atividade. Essa condição é insustentável sob princípio da livre iniciativa do artigo 1º, IV, da Constituição Federal.

Em linhas gerais, o PL sofre de anacronismo. Ele atém-se à dicotomia das atividades “meio” e “fim”. Não considera que o critério da especialização da atividade empresarial é a única forma de balizar a legalidade da terceirização como ferramenta de gestão de recursos.

Enfim, é preciso que se conserte um erro de pers-pectiva histórico, causado pelo mau uso da terceiriza-ção. Perpetuá-lo não é só anacronismo, mas um duro golpe no desenvolvimento do ambiente empresarial, sem o qual não há empregos.

Sócio de capital do escritório Veirano Advogados

Terceirização e anacronismo

Por José Carlos Wahle

Tramitam no Congresso alguns Projetos de Lei (PL) que tratam da terceirização. Dentre eles, o PL de autoria do deputado Vicenti-

nho (PT-SP) tem recebido maior atenção da imprensa e dos empresários. Os trabalhos legislativos prosse-guem no Congresso, mas há um erro de perspectiva seriíssimo em todos os PL.

De um ponto de vista rigorosamente jurídico, não se pode dizer que exista tal “contrato de terceirização”. O contrato, típico ou atípico, existe como manifestação de um acordo de vontades sobre um negócio jurídico de natureza peculiar e especial. Assim, não existe “contrato de terceirização” simplesmente porque “terceirização” não é um negócio jurídico, mas uma forma de administração de qualquer negócio. Portanto, para o Direito, a terceirização é contrato de prestação de serviços e, como tal, deve permanecer.

A terceirização surgiu na III Revolução Industrial, na década de 70 no Primeiro Mundo, anos 80 por aqui, como uma reforma ao tradicional modelo de produção de ponta a ponta. Grosso modo, pela terceirização, uma empresa transfere para outra a gestão de recursos humanos, financeiros e técnicos, acerca de atividades que, mesmo sendo necessárias, podem ser segregadas do negócio principal, que passa a ser o foco único dos recursos dessa empresa.

No Brasil, a terceirização tomou dimensões pe-culiares por causa do seu mau uso. Mau uso pelos que teimavam na merchandage, ou intermediação de mão-de-obra, atividade tradicionalmente proibida pelos seus efeitos sociais nefastos. Também serviu mal a outros de boa-fé, mas que, por falta de aconselha-mento, contrataram de forma imprópria.

A Justiça do Trabalho não tardou em repelir todo uso indevido da terceirização. A jurisprudência rapi-damente cristalizou-se na bastante conhecida Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que demarcou a legalidade da terceirização pela simples distinção entre atividades “meio” e “fim”, proibindo a terceirização

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Ações de sucesso com a ampliação do diálogo na Bacia de Campos

Fernando Borensztein e Juliana Loureiro

As atividades de exploração e produção de petróleo causam interferências nos modos de vida dos diferentes grupos sociais

presentes nas localidades onde ocorrem, o que gera uma grande responsabilidade por parte das empresas operadoras sobre as regiões onde atuam.

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Nesse contexto, o processo de licenciamento ambiental da atividade de exploração e produção vem sendo continua-mente aperfeiçoado no Brasil, ao serem determinadas para as empresas de petróleo diretrizes que, a fim de manuten-ção da validade das licenças, precisam ser continuamente avaliadas e cumpridas. Isso vem levando as companhias a adotarem medidas cada vez mais pertinentes de mitigação e compensação de seus impactos socioambientais.

A Devon é uma das empresas que passou a produzir petróleo na costa brasileira, na região da Bacia de Campos, a partir desta nova realidade. E encontrou na metodologia de trabalho desenvolvida pela empresa consultora Abaeté Estudos Socioambientais a oportunidade para realizar um programa de Educação Ambiental que respondesse aos parâmetros exigidos pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis) não apenas com eficiência, mas também com muita criatividade.

A base que fundamenta o Projeto de Educação Ambiental do Campo de Polvo é o diálogo. É a conversa continuamente promovida entre a empresa operadora, o órgão licenciador e a população da Bacia de Campos que nos proporciona em-preender novos caminhos na relação entre estes e os demais grupos envolvidos com a atividade de petróleo no campo do licenciamento ambiental naquela região.

O Projeto de Educação Ambiental (PEA) do Campo de Polvo foi desenhado para funcionar como um dispositivo que conseguisse desvendar in loco a complexa rede de impactos diretos e indiretos que atingem a população da Bacia de Campos. A descoberta da variedade de impactos e seus des-dobramentos foi pautada por metodologia participativa que integra a perspectiva antropológica de pesquisa. Optou-se pela linguagem audiovisual e a tecnologia digital, desenvol-vida por profissionais que se instalaram na região e durante meses vivenciaram junto aos moradores as influências diretas

e indiretas da presença da indústria do petróleo. Muitas delas, inclusive, iam além do que o senso comum costuma enquadrar como problemática socioambiental.

O Ibama participou ativamente das discussões para defi-nição e avaliação das linhas de ação do projeto, entendendo como positiva a proposta de uso do cinema como ferramenta de construção do diagnóstico ambiental participativo. Assim, através das Oficinas de Cinema Ambiental Humano Mar, o PEA conseguiu trazer a população para dentro da discussão ambiental, um movimento imprescindível quando entende-mos a necessidade da integração entre as empresas operadoras e os impactados pela atividade de exploração e produção de petróleo. É somente a partir desta relação que conseguiremos desenvolver propostas de ações legítimas para alcançarmos resultados concretos e visíveis no decorrer do projeto.

O Projeto de Educação Ambiental do Campo de Polvo segue acontecendo entre os atores já envolvidos e se coloca aberto para a participação de novos interlocu-tores da indústria do petróleo. Diante dos resultados já alcançados, é possível conjecturar uma significativa am-pliação das ações que já estão em curso e vislumbrar novas possibilidades e os decorrentes benefícios para a região da Bacia de Campos. Ao agir por meio de parcerias e ações planejadas, a indústria do petróleo poderá transformar a obrigação legal em uma oportunidade de intervir na realidade socioambiental de forma sinérgica e contínua. E desta forma, concretizar uma importante conquista da sociedade brasileira cunhada em lei, regida de perto pelo Estado e cada vez mais apropriada pela população.

Gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da Devon Energy do Brasil e Diretora

da Abaeté Estudos Socioambientais

“Ao agir por meio de parcerias e ações planejadas, a indústria do petróleo poderá transformar a obrigação legal em oportunidade de intervir na realidade socioambiental de forma sinérgica e contínua.”

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Vivemos um momento único em relação à conservação do meio ambiente. O patrimônio natural da Terra tem sido explorado além de seus limites e, se a situação continuar como está, a nossa qualidade de vida e a de nossos filhos e netos certamente estará gravemente

comprometida. Diminuir os impactos que estamos causando na Terra é o desafio desta geração. Apesar de urgente, essa não é uma tarefa fácil. A lógica recorrente segue o caminho do desenvolvimento a qualquer custo. No Brasil, particularmente, a disputa entre os setores ruralista e ambientalista é acirrada e há pouca abertura para soluções conciliatórias. Para enfrentar isso, precisamos quebrar paradigmas, criar soluções inovadoras que possam ser disseminadas. Precisamos de indignação, de uma sociedade mais participativa e atuante, de regulamentação e fiscalização efetivas.

Quebrar paradigmas

Malu Nunes

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Ainda temos a visão de que o desenvolvimento está dire-tamente ligado a obras de infraestrutura pesadas. Prova disso é a proposta da pavimentação da BR 319, que liga Porto Velho a Manaus e atravessa a área mais bem protegida da Amazônia, sem que a realidade regional apresente esta demanda. Com vontade política, a obra poderia ser evitada. Os recursos po-deriam ser revertidos em benefício da infraestrutura fluvial ou outra demanda prioritária na região.

É necessário sairmos do discurso simplista e excludente de que a conservação é um entrave para o desenvolvimento econômico. Existem soluções aglutinadoras, que nos permi-tem, por exemplo, conservar as florestas sem que falte comida. Alguns exemplos são acabar com o desperdício de alimentos e investir em melhorias genéticas e práticas de manejo que aumentem a produtividade em terras agricultáveis.

Outra alternativa é a criação de mecanismos que privile-giem quem preserva, como o pagamento por serviços ecossis-têmicos ou ambientais. Essa estratégia parte do pressuposto de que quem protege áreas naturais – sejam eles governos, organizações não-governamentais ou particulares – devem ser reconhecidos. Afinal, toda a sociedade se beneficia dos serviços ecossistêmicos gerados em suas propriedades, como produção de água doce, proteção do solo e regulação do clima.

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza tem um exemplo bem sucedido de aplicação desse mecanismo, o Projeto Oásis, que premia financeiramente proprietários de terras que protegem remanescentes de Mata Atlântica localizados numa região de mananciais da Grande São Paulo e espera poder replicar esta ideia em outros locais.

A adoção de novos modelos que conciliem a conservação da natureza com o desenvolvimento econômico é uma neces-sidade urgente. No entanto, sabemos que o poder econômico ainda é mais forte em todas as decisões e não podemos ser ingênuos e acreditar que essa lógica vai mudar em curto prazo.

O que não é admissível em um mundo globalizado é que a sociedade permita que setores, grupos ou indivíduos lucrem em cima da destruição que será paga por todos.

Para que esse poder de controle e cobrança da sociedade seja exercido, precisaremos de cidadãos mais participativos e confiantes. Além disso, é fundamental que existam ins-trumentos que oferecem à população meios de cobrar ações sustentáveis tanto da iniciativa privada quanto do poder público. Por exemplo, é preciso estabelecer regras para a produção, de modo que todo o ciclo de vida dos produtos seja compatível com a conservação da natureza.

O apoio dos cidadãos à proteção do meio ambiente é essencial, pois a luta contra o poder econômico é desigual. O setor ambientalista é carente de união e recursos para poder se organizar e atuar em tempo hábil. Por outro lado, os setores ruralista, do agronegócio e outros grandes impac-tantes do nosso patrimônio natural são organizados, têm recursos e assessoria profissional e, portanto, têm facilidade de garantir seus interesses. Por várias vezes vimos um setor inteiro degradando o país sem sofrer qualquer consequência. Isso acontece porque ainda falta informação, regulamentação, mas principalmente, porque há impunidade.

Se o Brasil quer ser um player global, terá que rever, necessariamente, seu tratamento à questão ambiental. O primeiro passo é assumir que a conservação da natureza ainda não se encaixa no nosso modelo de desenvolvimento e que essa situação pode sim ser revertida. Só que isso precisa ser feito agora, enquanto ainda há tempo para protegermos pelo menos parte do que resta do nosso rico e exuberante patrimônio natural.

Engenheira florestal, mestre em Conservação da Natureza e diretora executiva da Fundação

O Boticário de Proteção à Natureza.

“Não é admissível em um mundo globalizado que a sociedade permita que setores, grupos ou indivíduos lucrem em cima da destruição que será paga por todos.”

BB

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Por uma educação “sustentável”

Dal Marcondes

O Brasil é um dos países onde mais avança o conceito de sus-tentabilidade e a aplicação de tecnologias capazes de oferecer

alternativas eficientes de desenvolvimen-to sustentável. No entanto, é também uma das nações onde são mais evidentes os desafios da superação da miséria. A falta de oportunidades e a ruptura de padrões mostram que o modelo vigente de desenvolvimento não elevou o país aos níveis de riqueza já alcançados por outras nações.

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O principal consenso global sobre a superação da miséria diz que a educação é o caminho universal para o desenvolvi-mento. Mas não basta mais ser educado, é preciso ser educado para a sustentabilidade, pois os grandes obstáculos que a humanidade tem pela frente se relacionam à necessidade de se garantir renda e qualidade de vida às gerações atuaissem comprometer a sobrevivência das futuras gerações com padrões de qualidade iguais ou melhores do que os de hoje.

Desde a revolução industrial os homens desenvolvem formas de produzir mais e melhor, a custos menores e sem se preocupar com os impactos no meio ambiente. Hoje, estu-dos realizados pelas principais universidades e instituições de pesquisas do mundo provam que esta forma de produção está comprometendo de forma global as qualidades da Terra para manter a vida humana nos padrões atuais. O planeta está perden-do a capacidade de prestar os “serviços ambientais” necessários à manutenção da vida humana e suas atividades econômicas.

Para garantir às gerações futuras o conforto com o qual estamos acostumados será necessário muita inovação, já que as soluções para os atuais problemas do processo desenvolvi-mentista não estão no passado, nem das empresas e nem dos governos. Os desafios começam na construção dos conceitos de sustentabilidade que servirão de base para o desenvol-vimento de uma nova economia. Modelos de produção e consumo que preservem os recursos naturais, atuem com eficiência energética e incorporem padrões éticos, sociais e ambientais intangíveis.

No que tange à sustentabilidade, o grau de desenvol-vimento atinge níveis muito distintos em cada tipo de or-ganização e empresa, que caminham com maior ou menor desenvoltura, dependendo da motivação e da necessidade de cada uma. Mas há, também, uma clara percepção de que não é mais possível considerar organizações eficientes ou de sucesso tendo em seu entorno sociedades fracassadas.

O conceito de sustentabilidade veio se desenvolvendo desde o início das grandes empresas, ainda na metade do século XX, quando o simples cumprimento das leis re-presentava um grande avanço social e estas empresas eram consideradas responsáveis. Ela também podia dedicar-se a ações filantrópicas, onde seus recursos eram utilizados para mitigar algum tipo de dor social. Hoje a ação humana não é

mais localizada, mas tem impactos muito mais abrangentes e de alcance planetário.

Nos anos 80 a ONU encomendou um estudo à então primeira-ministra da Noruega, Gro Brundtland, publicado em 1987 sob o nome “Retatório Brundtland”, ou “Nosso Futuro Comum”. Foi a primeira vez que um conceito para sustentabilidade foi expresso e mundialmente aceito. O rela-tório estabelece que uma organização sustentável precisa ser economicamente lucrativa, ambientalmente correta e social-mente responsável. As ações de sustentabilidade precisam ser parte da gestão das organizações e não apenas ações pontuais.

As empresas estão habituadas a realizar ações de filantro-pia, que são o primeiro passo em direção à sustentabilidade. Têm apenas o caráter eventual ou até mesmo de marketing. O segundo passo são as ações de Responsabilidade Social, quando as empresas assumem compromissos e estabelecem metas de desempenho para suas ações socioambientais.

Empresas socialmente responsáveis atuam além do que exige a lei, de forma permanente e como parte de seu pla-nejamento estratégico. É o caso de companhias que fazem trabalhos de formação profissional para públicos distintos, e têm um relacionamento permanente com seus stakholders. Estas empresas percebem a existência de outros valores além do lucro. Sabem, por exemplo, que passivos sociais e ambientais podem ter um impacto negativo sobre sua marca e cuidam para que eles não existam ou sejam neutralizados.

No entanto, estes são apenas os dois primeiros passos. Existe na Bíblia um antigo provérbio que muito bem se aplica na definição dos conceitos de Filantropia, Responsabilidade Social e Sustentabilidade:• Filantropia: é dar o peixe a quem tem fome • Responsabilidade Social: é ensinar a pescar• Sustentabilidade: é cuidar da qualidade da água do rio, preservar suas margens e matas ciliares,suas nascentes e cuidar para que não seja poluído e nem assoreado, cuidar para que exista peixe para sempre.

Ser sustentável é, portanto, o exercício cotidiano da responsabilidade e a busca permanente por menos e menores riscos e externalidades negativas.

Editor da Revista Envolverde

“Os profissionais que vão construir e manter uma econo-mia sustentável nos próximos anos precisam receber nos bancos escolares uma ‘educação pela sustentabilidade’”

BB

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Fotos: Divulgação

Investindo no futuro

PROGRAMA DE CRIANÇA DA PETROBRAS OFERECE CIDADANIA A CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE COMUNIDADES POBRES DA CIDADE DE CAMPOS

Desde sua implantação em 1987, na Bacia de Campos, o Programa de Criança, da Petrobras, já atendeu a aproximadamente 5,5 mil crianças. Atuando em oito pólos distintos na cidade de Campos dos Goytacazes,

onde começou em 2004, a iniciativa social da empresa dá assistência atualmente a 2.216 crianças de sete a 14 anos.

Renato Santos, de Campos

reportagem

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Para a participação de jovens, há alguns pré-requisitos: devem estar ma-triculados na rede pública de ensino, ter frequência escolar comprovada e viver em áreas de risco social. O ingresso das crianças e adolescentes se dá a partir da indicação das escolas incluídas no cronograma de atendimento da empresa.

Quatro dias por semana, os inscritos têm acesso a atividades que incluem ofi-cinas de construção e vivência pedagó-gica, iniciação esportiva, expressão cor-poral e artística. Conceitos de cidadania, educação ambiental e higiene também são desenvolvidos em todas as oficinas e palestras ministradas periodicamente.

“Com o Petrobras Programa de Criança, a empresa cumpre o que está

definido no artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescen-te. Ele determina o dever da sociedade em geral em garantir a efetivação dos direitos referentes à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, cultura, dignidade, respeito, liber-dade e convivência comunitária”, explica o coordenador de programas de Responsabilidade Social da Petrobras da Bacia de Campos, Jorge Alberto Alves Bezerra.

A intenção do programa é desenvolver o exercício da cidadania e propiciar conhecimentos abrangentes e espe-cíficos às crianças e adolescentes que visem a melhoria da qualidade de vida no âmbito da família e da sociedade como um todo. Mãe de Felipe (13 anos) e Thiago (11 anos), a dona de casa Elisângela Fontes Souza da Silva disse que o Petrobras Programa da Criança surgiu numa etapa impor-tante para sua família:

“Nesta fase, os filhos passam a ficar mais resistentes com relação à disciplina e responsabilidade. A didática do programa ajudou a resgatá-los. O comportamento em casa

está bem melhor e, na escola, o rendimento aumentou em mais de 50%. A interação entre o programa e os pais é outro fator muito importante, pois trabalhamos juntos na formação do caráter e da personalidade das crianças. É um excelente programa social”, afirmou.

O Programa da Criança da Petrobras também oferece capacitação para adultos que tenham algum vínculo familiar com as crianças e adolescentes inscritos. Recentemente, teve início o curso de assistente administrativo, com duas turmas que somam 50 alunos. Outros cursos estão programados até o final do ano, tais como: auxiliar de salão, escovista, mani-cure/pedicure, penteador, garçon, porteiro/vigia, frentista, serigrafia e informática. A grade de cursos foi elaborada a partir de pesquisa feita entre os responsáveis dos alunos atendidos pelo projeto. Todos os cursos são certificados pelo Sistema Sest/Senat.

“Com esse atendimento, estamos permitindo que esses cidadãos tenham o direito de exercer, em sua plenitude, sua condição de vida, desenvolvendo suas capacidades. E, com isso, a Petrobras está contribuindo, verdadeiramente, para uma nova e melhor sociedade, mais justa, mais humana, mais reflexiva”, concluiu Jorge Alberto.

“Com esse atendimento, estamos permitindo que esses cidadãos tenham o direito de exercer, em sua plenitude, sua condição de vida, desenvolvendo suas capacidades”

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Criar produtos “verdes” para o mercado finan-ceiro e oferecer juros

mais vantajosos a empresas com maior grau de responsabilidade ambiental. Para cumprir essa meta, o Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES) criou uma divisão de meio ambiente para inves-timentos que tenham como lema o desenvolvimento sustentável. Atento aos novos desafios, o superintenden-te do banco responsável pela área, Sérgio Weguelin, disse, em encontro na Amcham, que o abalo financeiro aguçou a percepção de que o mundo pode estar se encaminhando para uma crise ambiental.

“Essa tragédia pode ser muito pior do que a financeira e vai afetar a estratégia das empresas daqui para

frente. A sustentabilidade é cada vez mais um diferencial competitivo, capaz de produzir inovações e gerar valor in-tangível para os negócios. Então vamos investir em projetos que façam parte desta realidade”, disse o executivo.

O departamento de Meio Am-biente do BNDES foi dividido em áreas. Uma cuida de políticas e estudos ambientais; há ainda uma gerência executiva jurídica de Meio Ambiente, mas o destaque é o Fundo Amazônia, que já dispõe de US$ 1 bi-lhão oferecido pela Noruega. O Fun-do foi criado para captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além da conservação e uso sustentável das flo-restas. A previsão é de que atinja US$ 17 bilhões em 2017. “Se tudo correr

bem, seremos o maior fundo do mundo, capaz de desembolsar cerca de US$ 2 bilhões por ano”, declarou Weguelin.

No evento, patroci-nado pela Devon Energy do Brasil e Bradesco Se-guros e Previdência, o su-perintendente do BNDES defendeu novas formas de ofertar crédito para que empresas tomadoras de recursos incorporem prá-ticas socioambientais em seus projetos.

“A Cédula de Pro-duto Rural (CPR) ainda é pouco utilizada no mer-cado e serve, basicamente,

pa r a f i - nanciar produtos agrícolas. Poderíamos criar uma espécie de CPR verde. O BNDES tomaria crédito e o formataria em um instrumento como esse ou então em CCB (Célula de Crédito Bancário). As empresas que cumprissem determinados requisitos poderiam se beneficiar desses pacotes”.

A Mata Atlântica será alvo de um programa especial do banco. Ela con-tará inicialmente com R$ 15 milhões para sua preservação e manutenção. Também está em estudos um programa que, aprovado, permitirá pela primeira vez que o BNDES financie o arren-damento ou a compra de terrenos a empresários com a garantia de que não haverá desmatamento. “Este formato garante que a área não seja desmatada, e ainda sirva para manejo sustentável de floresta”, concluiu.

Desenvolvimento verde

Superintendente de Meio Ambiente do BNDES explica como novaárea do banco vai estimular práticas sustentáveis das empresas

Sérgio Weguelin, do BNDES, entre Pedro Aguiar de Freitas e Oscar Graça Couto, da Amcham

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Em 2010 a reforma da ins-trução 202 da Comissão de Valores Mobiliários

(CVM) vai alterar a regulamentação das obrigações a serem cumpridas pelas companhias abertas com registro no país. Uma das mudanças mais impor-tantes será a classificação dos emissores segundo o valor mobiliário e tipo de mercado onde os papéis são negociados. Em encontro promovido pela Amcham e patrocinado pelo Motta, Fernandes Rocha Advogados, o diretor da CVM, Marcos Pinto, e a superintendente de Desenvolvimento de Mercado da entidade, Luciana Dias, expuseram os motivos da nova minuta.

Para Luciana, era preciso unifor-mizar as regras dos emissores de valores mobiliários, que atualmente dispõem de mais de 20 normas. O passo mais importante é o que possibilita dis-

tinguir, daqui pra frente, quem presta menos ou mais informações, tornando mais célere o registro das mesmas.

“Haverá troca de da-dos específicos, o que fará as pessoas repensarem suas políticas de remuneração, polít icas de r isco e em como lidar com partes rela-cionadas dentro da empre-sa. A minuta vai provocar essa reflexão. Será preciso analisar se essas práticas fazem sentido. Exigirá tam-bém que se forneça mais

tabelas com dados quantitativos”, esclareceu.

Outro destaque foi a decisão da CVM de substituir o IAN, que presta informações anuais não-financeiras, pelo Formulário de Referência, que trará mais dados, de melhor qualidade e padronizados com as normas da Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO). Hoje, ao solicitar o mesmo tipo e quantidade de informação, o IAN não leva em conta o porte da empresa.

“Como o IAN já en-frentava certo desprestígio do mercado, decidimos não manter o nome. Concebido em 1993, era um programa difícil de operar. De agora em diante as informações

serão mais detalhadas e permanente-mente fiscalizadas pelo mercado e pela própria CVM, permitindo um registro das informações com mais celeridade”, completou Luciana.

Outro aspecto polêmico, lem-brado pelo diretor da CVM, é o que trata das Brazilian Depositary Receipts (BDR’s), instrumento que permite a negociação de recibos de ações de companhias não americanas na Bolsa de Nova York. A CVM estuda medidas mais rigorosas para permitir negocia-ção de BDR de empresa com sede em paraísos fiscais.

“Há um risco muito grande de empresas brasileiras emitirem BDRs e depois virem-se envolvidas em fraudes corporativas. Isso teria uma repercus-são muito negativa para o mercado. Uma saída seria não conceder registro a companhias brasileiras que se valem de paraísos fiscais”, concluiu Marcos.

Novas regras paracompanhias abertasReforma da instrução 202 vai agilizar registros e aumentar a fiscalização

Luciana Dias, superintendente da CVM

Marcos Pinto, diretor da CVM

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Em tempos de recessão e corte de custos, um bom líder é o que mantém en-

gajados os funcionários remanescen-tes, que acumularam funções. Manter estimulado quem faz mais com menos é um desafio que o especialista em de-senvolvimento organizacional, avalia-ção de performance e identificação de talentos, Paul Terry, conhece muito bem. Vice-presidente da consultoria americana de RH Novations Group Inc., parceira no Brasil da Across, ele esteve na Amcham para explicar como as empresas podem aproveitar para investir em talentos.

Para Terry, é possível construir um ambiente em que os funcionários “sobreviventes” contribuam com a organização sem o sentimento de exaustão causado por estarem cumprindo mais tarefas. “Os líderes precisam entender que leva tempo para que os empregados superem as mudanças. Mas o downsi-zing pode ser o momento ideal para que se res-tabeleça a relação com a equipe, com espaço para diálogo, sendo honesto, explorando de forma produtiva as mudanças e incentivando o bom desempenho da equipe”.

Como exemplo da dificuldade de promover mudanças na indústria automobilística nos Estados Unidos, sobretudo na GM, que esteve à beira de um colapso há pouco tempo.

“As montadoras americanas não acompanharam as mudanças na natureza do transporte e do uso da energia. Temos que incrementar nossa produtividade, diminuir custos

e aumentar a fidelidade do cliente. É preciso também encorajar a inovação e mudar a forma de fazer negócios. E, sobretudo, procurar reter talentos da melhor forma possível”, afirmou.

Terry disse que as empresas precisam estimular a formação de funcionários “go to”, que trazem inovações e se diferenciam pela

capacidade de lidar com situações complexas e contribuir mais com as empresas: “Todos têm capacidade de aprender, e podem ter uma perfor-mance de alto nível. O que fazemos é implantar um plataforma para que desenvolvam seus talentos, agregando mais valor à organização”.

O especialista citou o caso de um cliente, fabricante de micro-processadores para computador que estava preocupado com a queda veri-ficada nos negócios.

“Cortaram custos mas tinham de reconstruir a capacidade da força de trabalho remanescente. A solução foi dar ferramentas aos funcionários para que pudessem desenvolver suas próprias carreiras. Demos suporte aos gerentes para facilitar esse processo. O resultado é que agora estão dando passos enormes, se preparando para uma nova transição”, concluiu.

Motivação contra a criseEmpresas devem investir de forma mais produtiva no potencial desuas equipes, ensina especialista em desenvolvimento organizacional

Regina Camargo, Terry e Ricardo Mayer

Paul Terry, vice-presidente da Novations Group Inc.

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Em 70 anos o Export-Import Bank (Ex-Im Bank) já apoiou mais

de US$ 400 bilhões em exportações americanas de bens de capital e ser-viços em todo o mundo. No Brasil, os desembolsos devem aumentar este ano, saltando de US$ 800 milhões (2008) para US$ 2,5 bilhões. Para en-tender melhor esse sistema de crédito, a Amcham reuniu o diretor de opera-ções do Ex-Im Bank dos EUA, John McAdams; a funcionária sênior do Grupo de Negócios Internacionais e Relações do Ex-Im Bank’s Trade Finance Division, Xiomara Creque-Bromberg; o country manager da UPS no Brasil, Flávio Amaral; e o em-baixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel. O evento foi uma parceria com

o Consulado Americano e o Serviço Comercial do Consulado dos EUA.

“O Brasil é o mercado número um na América Latina. Nosso portfó-lio para a região é de US$ 4,2 bilhões. Operamos assumindo o risco do setor privado, ajudando instituições finan-ceiras a entrarem em mercados difíceis ou de alto risco. Com o respaldo do Ex-Im Bank em suas transações, as empresas podem obter taxas financei-ras melhores, pois os bancos reduzem os juros com base na garantia dada pelo governo americano”, explicou Xiomara.

John McAdams analisou a re-cessão econômica e disse que não era esperado um impacto tão grande na economia. “Foi um ‘Titanic’ em Wall Street, mas a esperança começa

a voltar”, afirmou. “O mercado imobi-

liá-rio vem dando sinais de vida nos EUA. A inter-venção do governo permi-tiu queda das taxas hipo-tecárias e houve melhoria do mercado acionário. Foi o pior dos tempos na economia, mas o melhor para o Ex-Im Bank, pois pudemos realizar nosso papel junto às exporta-ções americanas. Desde o começo nosso esforço foi estimular novas ex-portações, e não socorrer instituições com crédito superestimado”.

Responsável no Brasil pela UPS, maior empresa

de logística do mundo, Flávio Ama-ral falou da UPS Capital Business Credit, braço financeiro do grupo, que também realiza operações de fi-nanciamento de produtos vindos dos EUA. O executivo deu um exemplo da eficiência do Ex-Im Bank em ope-rações da empresa:

“Há tempos financiamos um equipamento médico-hospitalar nos EUA. Antes de seu embarque, constatamos que 25% de de seu con-teúdo era israelense. Rapidamente o Ex-Im Bank entrou em contato com a agência de crédito de Israel e, em duas semanas, fizeram um acordo de cofinanciamento que permitiu que financiássemos 85% do valor do equipamento. Uma operação para ser lembrada”, concluiu.

Crédito contra a crise

Executivos do Ex-Im Bank analisam a crise edizem que Brasil é prioridade na América Latina

O embaixador americano Clifford Sobel, John McAdams e Robson Goulart Barreto

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Aprovada em abril pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a

liberdade tarifária para voos de longo curso vem sendo adotada progres-sivamente desde o início do ano. O desconto permitido hoje nas passagens aéreas é de até 80%, mas a ideia é eliminar o preço mínimo a partir de janeiro de 2010. Incentivo à concor-rência e repasse de ganhos de eficiência das companhias ao consumidor são argumentos que o diretor da agência, Marcelo Guaranys, usou para justificar a mudança, em debate na Câmara de Comércio Americana.

“Isso já aconteceu no início do ano, quando vigorava o limite de 20% para os descontos. Considerando um cenário de crise e a baixa temporada, vimos que as empresas precisavam fle-xibilizar o preço para manter a oferta. Há duas formas de se reagir em uma

crise: reduzir a oferta e cancelar linhas ou cobrar valores mais baratos para permitir que os voos tenham ocupação e rentabilidade”, afirmou.

Para o executivo, não faz sentido regular o mercado porque o nível de competitividade é muito bom. Gua-ranys disse que o argumento usado

contra a liberação tarifária, de que os custos das empresas nacionais são maio-res, não se sustenta. O direto da Anac se baseou em um estudo do sindicato das empresas do setor para concluir que, na prática, as despesas com tarifa aeroportuária e combustível se anulam. Sobram carga tributária e mão-de-obra:

“De fato, a incidência da primeira no Brasil é maior, mas o custo com o trabalhador é muito mais barato. Um acaba compensando o outro. Na verdade, a diferença é apenas 2%. É importante lembrar também que o setor aéreo dispõe de vários benefícios que outros não têm: não paga imposto de importação para adquirir aeronaves nem ICMS pela vinda do seu produto, entre outros. Então, no final das contas, percebemos que não há diferenças de competitividade entre empresas nacio-nais e estrangeiras, elas competem de igual para igual no mercado”, explicou.

Outro assunto abordado foi o aumento da participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas, que hoje é limitado a 20% e está atual-mente em discussão no Congresso. Segundo Guaranys, a Anac considera 49% um bom limite.

“Isso foi tratado pela última vez em 2003. Esse entrave limita investimentos e impossibilita a criação de novas parce-rias, que tragam mais profissionalismo e qualidade. O aumento da participa-ção estrangeira poderia trazer para o país um modelo diferente de aviação comercial em relação ao que temos no mercado. Não há no Brasil, por exem-plo, uma empresa genuinamente low cost como vemos na Europa”, concluiu.

Liberdade tarifária Diretor da Anac diz que fim dos limites para descontosno preço das passagens aéreas beneficiará todo o setor

Marcelo Guaranys, diretor da Anac

Marcelo Guaranys, da Anac, e Orlando Giglio, chaiman de Turismo e Entretenimento

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A lei do estágio ainda gera dúvidas entre empregado-res, estudantes e entida-

des mediadoras. Concessão de benefí-cios, jornada diária e tempo de contrato são temas que não estão claros na nova cartilha e provocam divergências até en-tre órgãos públicos. A Amcham reuniu juristas para discutir o tema.

A cartilha diz que o termo de compromisso empresa-escola-estudante não pode ultrapassar dois anos, mas não esclarece se o tempo deve ser contado a partir da nova lei ou da data em que o estagiário iniciou na empresa. O Minis-

Nova Lei do EstágioOito meses após sanção, a lei 11.788 continua a dividir especialistas

Maria Lúcia Bugre, Renan Aguiar, Luiz Migliora e Cláudia Soares

tério de Planejamento, Orçamento e Gestão adotou a segunda interpretação, assim como a assessora jurídica do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Maria Lúcia Bugre:

– Dois anos é suficiente para o estudante aprender o necessário em uma organização. Se a empresa julgá-lo competente, deve contratá-lo.

O sócio da Veirano Advogados, Luiz Guilherme Migliora, que seguia as normas do Ministério do Trabalho e Emprego, aplicando a nova regra ape-nas a contratos renovados após setembro, vai rever a posição. Ele destacou a impre-

cisão da lei quanto a benefícios, que es-tipula a concessão de auxílio-transporte, mas não estabelece valor mínimo; e dá até uma hora de almoço, mas não diz se está incluído na jornada.

O presidente da Comissão Sec-cional da OAB, Renan Aguiar, não acredita que a lei vá conseguir realizar a integração entre empresa e escola, como a lei prevê.

A desembargadora do TRT-RJ, Cláudia Márcia Soares, acredita que, apesar de suas indefinições, a lei irá combater a exploração do estagiário como mão-de-obra barata.

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Uma parceria entre a American Airlines, o Consulado Americano

no Rio de Janeiro e a Câmara de Co-mércio Americana lotou o Mistura Fina – Posto 8, em Ipanema, no Rio. Cerca de 120 convidados se deliciaram com o show do quarteto de John Pizzarelli. No repertório, o músico apresentou clássicos do jazz americano, composi-ções próprias e não esqueceu grandes canções brasileiras como “Só danço samba” e “Águas de março”, ambas de Tom Jobim e “Garota de Ipanema”, de Tom em parceria com Vinícius de Mo-raes. Engraçado e divertido, Pizzarelli conversou com os presentes, arriscou algumas palavras em português e fez a platéia gargalhar com imitações de grandes artistas como Bob Dylan, Billy Holiday, James Taylor, Billy Paul e até João Bosco para a música “I like Jersey best”. O evento faz parte da American Airlines Series, que traz grandes canto-res e compositores para se apresentarem no Mistura Fina – Posto 8.

Joe Pizzarelli encantou a platéia carioca

Pizzarelli fez a platéia gargalhar com imitações de grandes artistas

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Esforço do governo para fomentar pesquisa e de-senvolvimento (P&D) no

país, a Lei nº 11.196 concede incenti-vos fiscais para empresas que adotarem inovações tecnológicas em seu processo produtivo. Entre os benefícios está a dedução, na apuração do lucro líquido, do valor correspondente à soma dos gastos com P&D, classificáveis como despesas operacionais. Para entender essas regras, a Câmara de Comércio Americana reuniu Carolina Zimmer, coordenadora tributária de Tributos Di-retos do escritório Martinelli Advocacia Empresarial, e Fernando Sandroni, presidente do Conselho Empresarial de Tecnologia da Firjan.

De acordo com a lei, inovação tecnológica é a concepção de novo pro-duto ou processo de fabricação, assim como a agregação de funcionalidades ou características. Deve implicar em melhorias e ganho de qualidade ou produtividade. Carolina deu exemplos do que é ou não inovação:

“Tínhamos o termômetro ana-lógico, que leva cinco minutos para medir a febre. Então alguém inventou

o digital, que mede a febre em um minuto. O que é inovador nisso é que o produto continua tendo a mesma finalidade, só que agora há um sistema que faz o trabalho em menos tempo. Não é só uma mudança de embalagem ou de organização logística para ganhar produtividade”, afirmou.

Outro aspecto destacado pela tri-butarista são os requisitos e obrigações que as empresas devem cumprir para encontrar cobertura nas regras estabe-lecidas para isenção fiscal.

“É preciso estar com os tributos em dia e apresentar certidão negativa de

débitos tributários; manter o controle dos gastos com P&D em uma conta específica; declarar Imposto de Renda com base no lucro real; prestar infor-mações dos programas desenvolvidos ao Ministério da Ciência e Tecnologia; e o pagamento precisa ser feito a pessoas fí-sicas ou jurídicas domiciliadas no país”.

Partindo do pós-guerra, Fernando Sandroni fez um histórico do papel do Estado no desenvolvimento da ciência e tecnologia. Usando a Pesquisa de Ino-vação Tecnológica (Pintec) do IBGE, o estudioso traçou um paralelo entre a macroeconomia e a vertente inovadora de um país. “O ambiente macroeco-nômico é absolutamente fundamental para a decisão empresarial de investir em tecnologia e se arriscar em inovações que são necessárias”, afirmou.

Nessa linha, Sandroni destacou dois incentivos não fiscais do artigo 20 da “Lei do Bem”. “Eles são poderosís-simos. Tratam do fomento tecnológico e da subvenção. As empresas podem receber incentivos do governo para compartilhar esses riscos, e estamos vendo agora o deslanche desse proces-so”, concluiu.

Estímulo à inovaçãoEspecialistas comentam lei do governo que concede incentivos a empresas inovadoras

Carolina Zimmer, coordenadora tributária do Martinelli Advocacia Empresarial

Fernando Sandroni, presidente do Conselho Empresarial de Tecnologia da Firjan

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“Quanto mais indi-vidualizada a ação de marketing di-

reto, melhor será seu resultado.” Esta frase sintetiza a fala do presidente da Reader’s Digest, Luis Henrique Fich-man, em evento realizado pela empresa em parceria com a Câmara de Comércio Americana. O executivo apontou o fator “pessoa” como aquele que mais pode comprometer o sucesso de uma ação de marketing. Por isso a empresa deve conhecer cada vez melhor os clientes e suas predileções.

Além de entender seus recepto-res, é necessário criar um sistema de promoção que torne o produto ainda mais atraente. Layout da peça e ma-neira de abordar o cliente – criando expectativa com “ofertas-relâmpago” e brindes – são alguns dos fatores a serem considerados. Porém, segundo Fichman, a ação de marketing direto deve ter certo equilíbrio:

– Não se pode criar uma expecta-tiva no cliente e depois decepcioná-lo.

Para evitar erros na divulgação e estimar a adesão do produto entre os clientes, é essencial testar seu conceito, forma e preço antes de veiculá-lo. De acordo com o executivo, este processo de mensuração é maior vantagem do marketing direto:

– Agora, tudo pode ser medido. Acabou o “achismo”, o “pode ser”. Se a medida não funcionar, muda-se. Se o público não for mais indicado, diversifica-se – explicou.

Quando perguntado sobre a melhor forma de veicular uma ação de marketing direto, Fichman foi ca-tegórico: internet, mas com ressalvas. O meio eletrônico tem mais chance de resposta, porém o canal está cada vez mais saturado devido ao número de empresas que divulgam seus produtos através de emails. Além disso, muitas delas o fazem de maneira errada, utili-

zando termos que só afastam o leitor e possível consumidor.

– Ninguém vai abrir um email que tenha a palavra “grátis” ou “com-pre”. Em muitos domínios, a mensa-gem já vai direto para a pasta de spam – ressaltou.

Há também as organizações que adotam o envio de uma mesma peça promocional para todos os clientes, sem qualquer personalização. Para o executivo, este tipo de ação só vale a pena em casos muito específicos:

– Quando a oferta é imperdí-vel, vale a pena enviar mensagem em cópia oculta. Do contrário, a chance de sucesso é bem pequena. O receptor gosta de ver seu nome na mensagem, da individualização. E, para quem trabalha com marketing direto, ele é sempre o dono da verdade – concluiu.

Individualização é palavra-chave em marketing diretoLuis Henrique Fichman, presidente da Reader’s Digest, mostra as principais vantagens desse tipo de ação promocional e explica como evitar erros na hora de divulgar produtos

Luis Henrique Fichman, do Readers Digest

Luis Henrique Fichman fala para a platéia lotada e atenta na Amcham

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Hoje o Brasil destina apenas 1% do PIB para pesquisa e desenvol-

vimento. O registro de patentes em escritórios internacionais é de 0,2%, ocupando o 40º lugar no ranking mun-dial. Na produção acadêmica, a situação é um pouco melhor: recentemente o Brasil subiu duas posições e entrou no chamado G-13, entre as nações com maior volume de conhecimento cientí-fico. Trunfo do governo para aumentar a capacidade de inovação no país, o Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação (Pacti) quer diminuir a distância entre a indústria e os centros de pesquisa. Presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luís Manuel Rebelo Fernandes, disse na Amcham que o plano quer alavancar o desenvolvimento nacional, aumen-tando a competitividade das empresas.

“O Brasil tem hoje o sistema sustentável de ciência e tecnologia mais avançado da América Latina. Ele

é robusto, abrangente e estruturado. No entanto, está em desconexão com o de-safio da industrialização do país, porque a política que vinha sendo adotada, de substituição de importações, valia-se de um mercado altamente protegido. Não havia preocupação em produzir inova-ção. Por causa da situação do mercado doméstico, investimentos estrangeiros eram aplicados em tecnologias já obso-letas na matriz, mas ainda rentáveis por aqui”, afirmou.

Ex-secretário executivo do Mi-nistério da Ciência e Tecnologia e professor do Departamento de Ciên-cia e Política da Universidade Federal Fluminense, Fernandes disse que todo esforço de inovação comporta riscos, que precisam ser mais bem comparti-lhados com o setor privado.

“Temos que ter instrumentos para isso, como programas e políticas, e também fomentar uma espécie de ‘re-volução cultural’ no meio empresarial, acomodado em nichos de um mercado

interno que já mudou. Esse tema en-trou com força no primeiro mandato do governo Lula e uma série de iniciativas legislativas foram postas em prática para desobstruir canais de parceria e coope-ração entre empresas instaladas no país e instituições públicas e privadas. Essa é a lógica do Pacti”, explicou.

Fernandes disse que o programa está estruturado em quatro eixos: “É preciso consolidar e expandir nacio-nalmente o sistema de tecnologia e inovação montado antes. Depois temos que promover a inovação tecnológica nas empresas, a meta é chegar ao final de 2010 com investimentos de 1,5% do PIB em P&D. Também queremos apoiar pesquisa em áreas estratégicas, como a espacial e a nuclear. Finalmente, devemos incorporar o desenvolvimento social como eixo estruturante do novo ciclo de crescimento vivido no país”.

Ciência do desenvolvimentoGoverno quer fortalecer indústria estreitandodistância entre empresas e centros de pesquisa

Luís Manuel Rebelo Fernandes, da Finep

Maurício Vianna, Rebelo Fernandes, Gilson Freitas de Souza e Carlos Henrique Moreira

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Menos leisDas 4,7 mil leis estaduais em vigor no Rio, pelo menos 2 mil deverão ser consolidadas ou revogadas. Quem lidera este trabalho é a Comissão Especial da Alerj criada para verificar o cumprimento das leis, a Comissão do Cumpra-se. O objetivo é fazer com que as leis sejam conhecidas pelo cidadão e o cum-primento delas, fiscalizado pelo Legislativo. Estão sendo consolidadas leis autorizativas, de utilidade pública, referentes a datas comemorativas e nomes de logradouros, além de vários dispositivos que tratam dos temas água e hinos cívicos.

Sacolas plásticas, não! Mais do que moda, o uso das sacolas reu-tilizáveis é lei no Rio. A Alerj aprovou o texto que determina a coleta e a substi-tuição gradual pelos estabelecimentos comerciais de sacolas plásticas por outras mais resistentes e reutilizáveis. O tempo para que os empresários se adaptem à lei varia de um a três anos, sendo o menor período para estabelecimentos de gran-de porte, e o maior para os de pequeno porte. A substituição das sacolas segue o

que vem sendo feito pela rede Wal-Mart que, a cada cinco itens comprados no es-tabelecimento, dá R$ 0,03 de desconto sobre as compras aos clientes que não usarem sacos plásticos. Há, ainda, a pos-sibilidade de permuta de um quilo de arroz ou de feijão a cada 50 sacolas en-tregues. A Comissão de Meio Ambien-te estuda modificações no texto e deve apresentar em breve novo projeto para aperfeiçoá-lo.

A forma mais eficaz de mudar a realidade é mergulhar nela. Isso permite conhecer os processos e participar. Todos somos obrigados a votar, mas cumprimos a tarefa e depois deixamos de lado a função seguinte: exigir que os eleitos trabalhem e mudem para melhor a realidade do País. Sendo assim, não é de se surpreender que os escândalos políticos sejam tão frequentes. Muitos argumentam que a democracia no País é recente, e que o tempo é fundamental para consolidá-la. Mas se não entendermos que isso só ocorre se houver participação da sociedade, vamos esperar por um futuro que nunca chega. Seguindo esta filosofia, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro criou em 2003 o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, do qual a Amcham-RJ faz parte. É um espaço aberto às universidades e entidades da sociedade civil para que encaminhem sugestões, apresentem suas demandas e subsidiem os parlamentares com informação. Desde o ano passado, nove câmaras setoriais se reúnem mensalmente para debater assuntos ligados ao desenvolvimento industrial, sustentável, comércio exterior e de bens e serviços, dentre outros, trazendo para o Parlamento temas estratégicos para o crescimento do Rio. Nesta coluna, convido todos a conhecer alguns dos temas que estão na pauta do Legislativo fluminense.

Convite à participação

Sustentabilidade

Nas duas últimas edições do “Fórum Recebe”, a relação entre a preservação do meio am-biente e o crescimento econômico sustentável estiveram na ordem do dia. O presidente da Light, José Luiz Alquéres, discorreu sobre a universalização do acesso à energia elétrica e a sua importância para as pequenas comunidades. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, mostrou como o licenciamento ambiental ágil e rigoroso beneficia empresas, cidadãos e o meio ambiente. “Se licenciamos um programa de casas populares, garantimos que aquelas pessoas não vão ocupar encostas, morros e áreas de preservação”, afirmou.

José Luiz Alquéres - Presidente da Light

ALERJ EM FOCO

Por Geiza Rocha*

* Secretária Geral do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio

Expressão políticaAté 31 de agosto, quem for à sede da Assembleia Legislativa poderá conferir a exposição “Re-tratos da Democracia – expressões e manifestações no Palácio Tiradentes” no terceiro andar do prédio. A mostra, que faz parte do FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro – reúne 45 trabalhos de fotógrafos e estagiários da Alerj. São imagens de pessoas famosas e anônimas, em diversos eventos e manifestações ocorridas no prédio. A exposição é gratuita e está aberta à visitação de segunda a sábado, das 10h às 17h, e aos domingos, das 12h às 17h. O Palácio fica na Rua Primeiro de Março, s/n, Praça XV - RJ.

Exposição Retratos da Democracia

0116_09E_Bra_business_20,8x27.4.indd 1 20.07.09 17:03:12

Page 47: Brazilian Business - 258

Menos leisDas 4,7 mil leis estaduais em vigor no Rio, pelo menos 2 mil deverão ser consolidadas ou revogadas. Quem lidera este trabalho é a Comissão Especial da Alerj criada para verificar o cumprimento das leis, a Comissão do Cumpra-se. O objetivo é fazer com que as leis sejam conhecidas pelo cidadão e o cum-primento delas, fiscalizado pelo Legislativo. Estão sendo consolidadas leis autorizativas, de utilidade pública, referentes a datas comemorativas e nomes de logradouros, além de vários dispositivos que tratam dos temas água e hinos cívicos.

Sacolas plásticas, não! Mais do que moda, o uso das sacolas reu-tilizáveis é lei no Rio. A Alerj aprovou o texto que determina a coleta e a substi-tuição gradual pelos estabelecimentos comerciais de sacolas plásticas por outras mais resistentes e reutilizáveis. O tempo para que os empresários se adaptem à lei varia de um a três anos, sendo o menor período para estabelecimentos de gran-de porte, e o maior para os de pequeno porte. A substituição das sacolas segue o

que vem sendo feito pela rede Wal-Mart que, a cada cinco itens comprados no es-tabelecimento, dá R$ 0,03 de desconto sobre as compras aos clientes que não usarem sacos plásticos. Há, ainda, a pos-sibilidade de permuta de um quilo de arroz ou de feijão a cada 50 sacolas en-tregues. A Comissão de Meio Ambien-te estuda modificações no texto e deve apresentar em breve novo projeto para aperfeiçoá-lo.

A forma mais eficaz de mudar a realidade é mergulhar nela. Isso permite conhecer os processos e participar. Todos somos obrigados a votar, mas cumprimos a tarefa e depois deixamos de lado a função seguinte: exigir que os eleitos trabalhem e mudem para melhor a realidade do País. Sendo assim, não é de se surpreender que os escândalos políticos sejam tão frequentes. Muitos argumentam que a democracia no País é recente, e que o tempo é fundamental para consolidá-la. Mas se não entendermos que isso só ocorre se houver participação da sociedade, vamos esperar por um futuro que nunca chega. Seguindo esta filosofia, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro criou em 2003 o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, do qual a Amcham-RJ faz parte. É um espaço aberto às universidades e entidades da sociedade civil para que encaminhem sugestões, apresentem suas demandas e subsidiem os parlamentares com informação. Desde o ano passado, nove câmaras setoriais se reúnem mensalmente para debater assuntos ligados ao desenvolvimento industrial, sustentável, comércio exterior e de bens e serviços, dentre outros, trazendo para o Parlamento temas estratégicos para o crescimento do Rio. Nesta coluna, convido todos a conhecer alguns dos temas que estão na pauta do Legislativo fluminense.

Convite à participação

Sustentabilidade

Nas duas últimas edições do “Fórum Recebe”, a relação entre a preservação do meio am-biente e o crescimento econômico sustentável estiveram na ordem do dia. O presidente da Light, José Luiz Alquéres, discorreu sobre a universalização do acesso à energia elétrica e a sua importância para as pequenas comunidades. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, mostrou como o licenciamento ambiental ágil e rigoroso beneficia empresas, cidadãos e o meio ambiente. “Se licenciamos um programa de casas populares, garantimos que aquelas pessoas não vão ocupar encostas, morros e áreas de preservação”, afirmou.

José Luiz Alquéres - Presidente da Light

ALERJ EM FOCO

Por Geiza Rocha*

* Secretária Geral do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio

Expressão políticaAté 31 de agosto, quem for à sede da Assembleia Legislativa poderá conferir a exposição “Re-tratos da Democracia – expressões e manifestações no Palácio Tiradentes” no terceiro andar do prédio. A mostra, que faz parte do FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro – reúne 45 trabalhos de fotógrafos e estagiários da Alerj. São imagens de pessoas famosas e anônimas, em diversos eventos e manifestações ocorridas no prédio. A exposição é gratuita e está aberta à visitação de segunda a sábado, das 10h às 17h, e aos domingos, das 12h às 17h. O Palácio fica na Rua Primeiro de Março, s/n, Praça XV - RJ.

Exposição Retratos da Democracia

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Page 48: Brazilian Business - 258

opinião

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS48

Mercado bancário: um estudo de cenários

Paulo Vicente

A crise tem despertado discussão sobre para onde vai o sistema financeiro mundial e qual a nova estrutura do setor bancário dele decorrente. Ainda é impossível fazer previsões, mas algumas questões centrais estão claras, permitindo um exercício de cenários para

o futuro. Considerando as variáveis política e econômica, há quatro cenários possíveis: “Terra de Gigantes”, “Aldeia Global”, “Terra de Pigmeus” e “O Jogo dos Blocos”. Esta é uma simplificação da realidade, mas ajuda a entender escolhas que estão sendo feitas nas reuniões do G-20, G-8, UN, EU, OMC, ALCA e Mercosul.

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS48

opinião

Page 49: Brazilian Business - 258

JULHO-AGOSTO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 49

Em “Guerra dos pigmeus” a globalização retrocedeu e não há blocos regionais. Políticas protecionistas aumentaram mais as barreiras comerciais. Organismos internacionais de regulação perdem relevância. A EU vive disputas internas e a OMC é palco de discussões. No setor bancário sobrevivem diversas bolsas de ações e bancos no setor mundial, pois o protecionismo impediu fusões, aquisições e expansões dos bancos de maior porte. Os câmbios são instáveis, não há moeda única como parâmetro global. A briga dos bancos é como uma “guerra de pigmeus”: com concorrentes e ter-ritórios bem marcados.

No “Terra de Gigantes” a globalização retrocedeu, os blocos regionais não são realidade marcante, mas as políticas liberais permitiram fusões e aquisições. Os bancos de maior porte se impõem nos mercados locais. Mas há mecanismos globais de regulação que impedem os excessos. Este mundo difere do nosso, com políticas liberais e sem blocos como proteção. Alguns países dominam o cenário mundial com esferas de poder onde nações dominadas são “satélites”. Como o Brasil está entre as maiores economias do mundo e numa posição isolada de outros jogadores ele é um dos “gigantes”. O país dominou a América do Sul e invadiu comercial e culturalmente os vizinhos, que sofrem efeitos similares com os EUA. Sobreviveram poucos bancos re-gionais ou nacionais. Países menores sofrem mais, incapazes de controlar setores econômicos e a política econômica. O fluxo global de bens e mercadorias mantém só três bolsas no mundo com poder de barganha com empresas brasileiras, sendo negociadas no NYSE.

No “Jogo dos Blocos” a globalização avançou, aumen-tou o comércio global e os blocos regionais funcionaram e integraram as economias com equilíbrio entre as partes. As nações do bloco são vistas como parceiras. Ao invés de um sistema de “potências e satélites” há um “sistema integrado”. Mas aqui políticas protecionistas e falta de regulação global impedem o fluxo entre blocos, mas não dentro deles. Surge um jogo mundial de poder onde protagonistas são grandes

blocos comerciais, que lentamente migram para integração política. A luta pela autossuficiência leva-os a competir por recursos que podem levar a conflitos armados. O Brasil se integra ao Mercosul e ao Pacto Andino criando um bloco regional forte de maior simetria de poder com os EUA. Isso permite a formação da Alca como maior potência econômica do mundo, superando o bloco Europeu e três blocos asiáticos. No setor bancário, cada bloco tem uma moeda forte, que faz o câmbio menos estável. As bolsas européias e americanas se fundiram, empresas europeias têm dificuldades de operar nas Américas e vice-versa, devido ao protecionismo. A América do Sul vive expansão econômica pois novas fronteiras agrí-colas são exploradas. O setor bancário mundial se reestrutura com lutas de grandes grupos financeiros e um processo de fusão e aquisição contínuo, mas até planejado e com regula-ção interna. Surge um banco central das Américas e o dólar passa a ser moeda oficial.

No “Aldeia Global” a globalização avançou, o fluxo de bens e mercadorias é permitido. Mas fluxos de outros blocos desestabilizam o sistema. China e Índia invadem sistemas com mão-de-obra não especializada, e a Alca com tecnologia e produtos agrícolas baratos. A Europa compra companhias pelo mundo e há necessidade de regular fluxos. Um “bloco mundial” da OMC surge e regula a integração do planeta. Há desconfianças, mas o dinheiro e o aumento de receita per capita falam mais alto. Populações de baixa renda elegem governos pró-integração mundial. Surge um banco central mundial, moeda e bolsa de valores únicas, com três filiais ou numa estação espacial conjunta via satélite. A primeira etapa preparou o setor bancário para o choque inicial e se tornou um oligopólio com bancos mundiais. Tais empresas buscam o melhor capital humano em todo o planeta.

Estes cenários formam uma visão estratégica e podem servir de guia para se entender por quais caminhos pode seguir o sistema financeiro e bancário mundial.

Subsecretário Estadual de Planejamento do Rio

Terra de Gigantes

Guerra dos Pigmeus

Aldeia Global

O Jogo dos Blocos

Regulação Global

Integração

Regulação Regional

Fragmentação

“Estes cenários formam uma visão estratégica e podem servir de guia para se entender por quais caminhos pode seguir o sistema financeiro e bancário mundial”

BB

Page 50: Brazilian Business - 258

opinião

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS50

O futuro da comunicação é a geração de conteúdo

José de la Peña Neto

O ano era 2004 e o desafio, dar visibilidade a uma empresa desconhecida pela mídia mesmo após 169 anos de atuação. Mais antiga empresa de previdência do país, a Mongeral Seguros e Previdência estava em fase de transformação

de entidade aberta para seguradora independente. A empresa não era conhecida pela maioria dos repórteres e editores de economia, além de ter sua imagem negativamente associada aos montepios.

Page 51: Brazilian Business - 258

JULHO-AGOSTO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 51

constante no noticiário de mercado. E, nós, desafiados por uma situação nova, colocamos em prática o novo conceito de gerar informação, que traz como resultado o apoio ao negócio do cliente e atua em sintonia com suas diretrizes para otimizar resultados.

Se no âmbito privado a geração de conteúdo é um diferencial de peso na visibilidade de uma instituição – vale lembrar que em tempos de boas notícias ou de crise de ima-gem –, o mesmo vale para o serviço público. Apostando na informação e na criatividade como aliadas, é possível até di-vulgar ações realizadas pela administração pública, integrando cidadãos e dando mostras de transparência e credibilidade.

O projeto Comunicação Direta, realizado pela Monte Castelo Idéias, inicialmente no município de Paracambi, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, permitiu à pre-feitura divulgar seus programas e práticas através de ações culturais (apresentações teatrais) ao longo de todo o ano de 2007. Nas escolas públicas, alunos, professores e funcionários assistiram aos contadores de história. Além de divulgar as ações da Prefeitura em diversas áreas, os roteiros propagavam campanhas educativas e de prevenção. Da mesma forma, nos postos de saúde, o teatro de fantoches retratou o dia-a-dia dos moradores da cidade e os feitos da administração municipal.

Além de permitir uma interação em tempo real com o cidadão, o projeto trouxe como resultado a geração de mídia espontânea para o município em forma de matérias em jornais impressos e telejornais, abrindo espaço para o debate social e reforçando o conceito da verdade na cabeça de milhares de pessoas.

O desafio diário de prestar assessoria de comunicação e imagem a um cliente – privado ou público – integra criativi-dade e jogo de cintura para criar soluções para as demandas mais inusitadas. A mídia resultante desse processo poderá, ainda, ser uma aliada no processo de apoio ao negócio do cliente, através da interação com os públicos de interesse. Para isso, basta que a base para todo o processo seja o conteúdo gerado em sintonia com o que é notícia.

Jornalista e diretor da Monte Castelo Idéias

BB

Ao completar 170 anos, somou-se a este contexto a necessidade e a expectativa da empresa em transformar a ocasião, à primeira vista puramente institucional, em notícia. O cenário demandava da Monte Castelo Idéias mais do que um trabalho proativo, de produzir um banco de pautas rico e criativo e de um esforço braçal junto aos principais repórteres de finanças da mídia. Era preciso aplicar na prática o que há de mais moderno no conceito de assessoria de imprensa: gerar conteúdo qualificado que traga como resultado a geração de mídia espontânea e, de quebra, apoie o negócio do cliente.

No dia 10 de janeiro de 2005, no Palácio da Cidade, o Rio de Janeiro recebia das mãos do principal executivo da Mongeral Seguros e Previdência o livro Olhar Carioca, com 170 anos de hábitos cariocas permeados com a história da companhia, criada em 1835, no Rio de Janeiro. Das prin-cipais revistas de circulação nacional à página inteira dos principais jornais da cidade, o assunto foi notícia nos meios de comunicação de todos os cerca de 20 municípios onde a companhia estava, na época, presente. Além de caracterizar a primeira vez em quase dois séculos que a empresa aparecia na mídia, a ocasião permitiu que tal exposição fosse resul-tado de um trabalho qualificado que foi além dos veículos especializados em seguros e previdência.

Pouco a pouco, com a manutenção da proatividade e o contato constante com os jornalistas que cobriam mercado, além da expansão do trabalho para a mídia regional (que reclamava de não receber nenhuma boa sugestão das assesso-rias), os executivos da companhia foram sendo reconhecidos como fonte. Porém, era preciso, ainda, consolidar a imagem da Mongeral junto às redações.

Para isso, em 2006, criamos o Prêmio Mongeral Im-prensa. O evento anual passou a premiar as melhores matérias sobre seguros e previdência em cinco categorias, julgadas por grandes nomes do jornalismo econômico, e permitiu que a empresa ficasse conhecida entre os repórteres, além de con-tribuir para um maior número de matérias de serviço sobre previdência nos veículos, em particular da mídia regional.

Hoje, a Mongeral virou a mesa. É reconhecida como fonte para matérias de seguros e previdência e possui presença

“O desafio diário de prestar assessoria de comunicação e imagem a um cliente – privado ou público – integra criatividade e jogo de cintura para criar soluções para as demandas mais inusitadas”

Page 52: Brazilian Business - 258

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS52

novos associadosnovos associados

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS52

Onde você estivera BDO Trevisan estarápróxima de seus negócios.

AuditoriaAdvisoryTributosSustentabilidade

São Paulo • SP • Belém • PA • Belo Horizonte • MG • Brasília • DF • Campinas • SP • Campo Grande• MS • Curitiba • PR • Florianópolis • SC • Fortaleza • CE • Goiânia • GO • Londrina • PR • PortoAlegre • RS • Ribeirão Preto • SP • Rio de Janeiro • RJ • Salvador • BA • São José dos Campos • SP

BDO Trevisan – 16 escritórios no Brasil:

A BDO Trevisan é uma empresa de Auditoria, Advisory, Tributos e Sustentabilidade com 25 anos de experiência no mercadobrasileiro. Por meio da nossa estrutura internacional – quinta maior do mundo no setor –, compartilhamos metodologias, capacitaçãoe políticas de segurança com mais 110 países.

No Rio de janeiro e em mais 15 escritórios.

[email protected]

(21) 3534 7500A BDO International é uma rede de empresas de auditoria denominadas firmas-membro BDO. Cadafirma-membro é uma entidade juridicamente independente em seu próprio país. A BDO Trevisan éfirma-membro da rede BDO International desde 2004.

Institucional_208x137_brazbusiness_nova_img.p65 15/10/2008, 15:481

DALE CARNEGIE TRAINING(Mendes de Almeida Treinamento Ltda.)Antonio Luiz de M. Vieira Mendes de Almeida Junior - PresidenteRoberto Salvucci - Diretor ComercialRua da Assembleia, 10, s/1101 - Centro20011-901 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2531-9383Fax: (21) 2531-2287atendimento@dalecarnegierj.com.brwww.dalecarnegierj.com.br

EIT - EMPRESA INDUSTRIAL TÉCNICAMarcus Pinto Rôla - DiretorPaulo Cesar Almeida Cabral - Superintendente ComercialAv. Almirante Barroso, 63, gr. 2209 - Centro20031-003 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2544-1262Fax: (21) [email protected]

GAIA IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E SERVIÇOS LTDA.Claudia Regina Pinheiro Monte - Gerente de Inteligência de MercadoLorenna Silva E. da Conceição - Analista de ComunicaçãoRua Victor Civita, 77, Bl.1, s/502 parte - Jacarepaguá22775-044 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 3311-6201Fax: (21) [email protected]

INTERAÇÃO PESQUISA DE MERCADO E OPINIÃO PÚBLICA(Interação Planejamento e Pesquisa)Rosa Lucia Bortoletto Feltre - DiretoraRua México, 31, s/704 - Centro20031-144 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2215-3611/ [email protected]

MARAZUL ASSESSORIA E COMUNICAÇÃO SOCIAL LTDA.Carlos Henrique Souza de Vasconcelos - Sócio DiretorLucia Maria Lazarevitch - Sócia AdministradoraAv. Evandro Lins e Silva, 840, s/ 119 - Barra da Tijuca22631-470 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2178-2550/ 2021Fax: (21) 2178-2051carlosvasconcelos49@yahoo.com.brwww.marazulonline.com.br

PAULO MEIRA LINSAdvogadoAv. República do Chile, 100/ 6º - Centro20031-917 Rio de Janeiro, RJTel: (21)2172-7833Fax: (21) 2172-8889

REGUS DO BRASIL LTDA.Ana Beatriz Guedes Corrêa - Gerente GeralVanessa Neri - Gerente GeralAv. Brigadeiro Faria Lima, 3729/ 5º - Itaim Bibi04538-905 São Paulo, SPTel: (11) 3443-6340Fax: (11) [email protected]

ROLIM, GODOI, VIOTTI & LEITE CAMPOS ADVOGADOS ASSOCIADOS(Rolim GV&LC Adv.)Cristiano Ganz Viotti de Azevedo - SócioAv. Rio Branco, 89/ 802 - Centro20040-004 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 3543-1800Fax: (21) [email protected]

ROLLS-ROYCE BRASIL LTDA.Gilberto Bueno - Diretor Regionalde VendasAv. Almirante Barroso,52, s/2001 - Centro20031-000 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2277-0100Fax: (21) [email protected]

WEIKERSHEIMER & CASTRO ADVOGADOS ASSOCIADOSDeana Weikersheimer - SóciaMarco Tulio de Barros e Castro - SócioAv. Rio Branco, 109, s/903 - Centro20040-001 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2232-6776Fax: (21) [email protected]

Page 53: Brazilian Business - 258

Onde você estivera BDO Trevisan estarápróxima de seus negócios.

AuditoriaAdvisoryTributosSustentabilidade

São Paulo • SP • Belém • PA • Belo Horizonte • MG • Brasília • DF • Campinas • SP • Campo Grande• MS • Curitiba • PR • Florianópolis • SC • Fortaleza • CE • Goiânia • GO • Londrina • PR • PortoAlegre • RS • Ribeirão Preto • SP • Rio de Janeiro • RJ • Salvador • BA • São José dos Campos • SP

BDO Trevisan – 16 escritórios no Brasil:

A BDO Trevisan é uma empresa de Auditoria, Advisory, Tributos e Sustentabilidade com 25 anos de experiência no mercadobrasileiro. Por meio da nossa estrutura internacional – quinta maior do mundo no setor –, compartilhamos metodologias, capacitaçãoe políticas de segurança com mais 110 países.

No Rio de janeiro e em mais 15 escritórios.

[email protected]

(21) 3534 7500A BDO International é uma rede de empresas de auditoria denominadas firmas-membro BDO. Cadafirma-membro é uma entidade juridicamente independente em seu próprio país. A BDO Trevisan éfirma-membro da rede BDO International desde 2004.

Institucional_208x137_brazbusiness_nova_img.p65 15/10/2008, 15:481

ALTERAÇÃO NO QUADRO DE ASSOCIADOS

ALMIR RAMOSPresidenteAFS Intercultura Brasil (American Field Service)

DIMAS MAINTINGUESDiretor de SSMConsórcio Estreito Energia – CESTE

EVERTON CAMPANATE DE OLIVEIRAGerente de Operações-FragrânciasIFF - Essências e Fragrâncias Ltda.

JOSÉ CARLOS JULIÃODiretor Regional Adjunto Rio de JaneiroEmpresa Brasileira de Correios e Telégrafos

JÚLIO REBELLO HORTASócio SêniorAndrade & Fichtner Advogados

PEDRO HENRIQUE DO VALE CUNTIN PEREZSócio SêniorAndrade & Fichtner AdvogadosRAYMOND SEMPLECOO – SubseaGrupo Technip

XIEMAR ZARAZÚAPresidenteCoca-Cola Indústrias Ltda.

Yoram LevanonPresidenteXerox Comércio e Indústria Ltda.

FILIAL – ESPÍRITO SANTO

INTERFRUIT ALIMENTOS LTDA.Marcelo De Nadai - DiretorPatrick Caldara - DiretorAv. Conceição da Barra, 2002 - Shell29901-590 Linhares, ESTel: (27) 3371-3771Fax: (27) [email protected]

Page 54: Brazilian Business - 258

Administração e Finanças:Liliane Ponte / Barbara Pontes - Tel.: (21) 3213-9208 [email protected] Comercial e Marketing: Felipe Levi - Tel.: (21) [email protected]ês e eventos: João Marcelo Oliveira - Tel.: (21) 3213-9230 [email protected]

Mário Renato Borges da Silva, Diretor Regional do Rio de Janeiro, Correios; Mauricio Vianna, Diretor, MJV Tecnologia; Mauro Viegas, Diretor Presidente, Concremat; Oscar Graça Couto, Sócio, Lobo & Ibeas Advogados; Pedro Aguiar de Freitas, Sócio, Veirano Advogados; Pedro Paulo Pereira de Almeida, Diretor IBM Setor Industrial e Diretor Regional, IBM; Roberto Furian Ardenghy, Diretor de Assuntos Corporativos, BG do Brasil; Rodrigo Tostes, ThyssenKrupp CSA; Sergio Tostes, Tostes e Associados Advogados; Steve Solot, Diretor Financeiro, Latin American Training Center; William Yates, Presidente, Prudential do Brasil Diretora honorária: Elizabeth Lee Martinez, Cônsul Geral dos EUA

DIRETORES EX-OFÍCIOAndres Cristian Nacht, Carlos Augusto Salles, Carlos Henrique Fróes, Gabriella Icaza, Gilberto Duarte Prado, Gilson Freitas de Souza, Gunnar Birger Vikberg, Ivan Ferreira Garcia, Joel Korn, José Luiz Miranda, Juan C. Llerena, Luiz Teixeira Pinto, Omar Carneiro da Cunha, Peter Dirk Siemsen, Raoul Henri Grossman, Ronaldo Veirano, Rubens Branco da Silva e Sidney Levy

PRESIDENTES DE COMITÊSAssociados: a definir; Assuntos Jurídicos: Julian Chediak; Comércio e Indústria: a definir; Energia: Roberto Furian Ardenghy; Finanças: Frederico da Silva Neves; Logística e Infra-Estrutura: Ricardo Mota da Costa; Marketing: Lula Vieira; Meio Ambiente: Oscar Graça Couto; Propriedade Intelectual: Steve Solot; Recursos Humanos Estratégicos: Claudia Danienne Marchi; Relações Governamentais: João César Lima; Responsabilidade Social Empresarial: Celina Borges Carpi; Seguros, Resseguros e Previdência: Maria Helena Monteiro; Telecomunicações e Tecnologia: Maurício Vianna; Turismo e Entretenimento: Orlando Giglio

COMITÊ EXECUTIVO Presidente: Robson Barreto, Sócio, Veirano Advogados; 1º Vice-Presidente: Murilo Marroquim, Presidente, Devon Energy do Brasil; 2º Vice-Presidente: Patricia Pradal, Diretora de Desenvolvimento e Relações Governamentais, Chevron Brasil Petróleo; 3º Vice-Presidente: Márcio Fortes; Diretor Secretário: Henrique Rzezinski, Consultor; Diretor Tesoureiro: Manuel Domingues e Pinho, Domingues e Pinho Contadores; Conselheiro Jurídico: Gilberto Prado. Ex-Presidentes: João César Lima, Sidney Levy e Joel Korn

PRESIDENTES DE HONRAAntônio Patriota, Embaixador do Brasil nos EUAClifford Sobel, Embaixador dos EUA no Brasil

DIRETORESAlexandre Quintão Fernandes, Gerente Coordenador Especial de Relações com Investidores, Petrobras; Carlos Henrique Moreira, Presidente do Conselho, Embratel; Domingos Bulus, Presidente, White Martins; Eduardo Karrer, Diretor Presidente, MPX Energia; Hervé Tessler, Presidente, Xerox; Humberto Mota, Presidente, Dufry do Brasil; Ivan Luiz Gontijo, Diretor Gerente, Jurídico e Secretaria Geral, Bradesco Seguros; José Formoso, Presidente, Embratel; Katia Alecrim, Superintendente Regional de Vendas, Banco Citibank; Manuel Fernandes, Sócio, KPMG;

DIRETORIA AMCHAM ESPÍRITO SANTOPresidente: Otacílio José Coser Filho, Membro do Conselho de Administração, Coimex Empreendimentos e Participações Ltda; Vice-Presidente: Felipe Guardiano, Diretor do Departamento de Pelotização, Vale; Diretor Jurídico: Rodrigo Loureiro Martins, Sócio Principal, Advocacia Rodrigo Loureiro Martins; Diretores: Carlos Fernando Lindenberg Neto, Diretor Geral, Rede Gazeta; Walter Lidio Nunes, Diretor de Operações, Aracruz Celulose; Márcio Brotto de Barros, Sócio, Bergi Advocacia; Fausto Costa, Diretor Geral, Chocolates Garoto S/A.; Lucas Izoton Vieira, Presidente, Findes; Antônio Olímpio Bispo, Presidente, Organizações Bristol Ltda.; Ricardo Vescovi Aragão, Diretor de Operações e Sustentabilidade, Samarco Mineração; João Carlos da Fonseca, Superintendente, Rede Tribuna; Marcelo Silveira Netto, Diretor Superintendente, Tristão Companhia de Comércio Exterior; Simone Chieppe Moura, Diretora Administrativa e Financeira, Unimar Transportes Ltda; Chairwoman Comitê Relações Governamentais: Maria Alice Lindenberg, Relações Internacionais, Rede Gazeta; Chairman Comitê de Negócios Internacionais: Marcílio Rodrigues Machado, Diretor Presidente, Famex Comercial Importadora e Exportadora

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM ESDiretor Executivo: Clóvis Vieira; Coordenadora de Associados: Keyla Corrêa

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM RJDiretor-Superintendente: Ricardo de Albuquerque Mayer; Gerente Administrativo: Ednei Medeiros; Gerente de Comunicação: Ana Redig; Gerente Comercial e Marketing: Jorge Maurício dos Santos; Gerente de Comitês e Eventos: João Marcelo Oliveira

Publicações: Ana Redig - Tel.: (21) 3213-9240 [email protected] Espírito Santo: Keyla Corrêa - Tel.: (27) 3324-8681 [email protected]é: Felipe Levi - Tel.: (21) [email protected] - Câmara de Arbitragem do Rio de Janeiro:Ricardo de Albuquerque Mayer - Tel.: (21) [email protected]

LINHA DIRETA COM A CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA

JULHO-AGOSTO/2009BRAZILIAN BUSINESS54

222 mm

306

mm

208 mm

274

mm

178 mm

254

mm

O mundo está crescendo em mais de setenta

milhões de pessoas ao ano.

Seria isso um problema ou uma solução?

Com a população do planeta continuando a crescer, e a

qualidade de vida de milhões de habitantes dos países em

desenvolvimento melhorando a cada dia, a demanda por

energia também está crescendo. Para atender às necessidades

de todos daqui a vinte e cinco anos, poderá ser necessário

50% a mais de energia do que usamos hoje.

Encontrar e desenvolver todo o combustível e energia que

precisamos para residências, empresas e veículos, protegendo

ao mesmo tempo o meio ambiente, poderá ser um dos

maiores desafios que esta geração enfrentará.

A chave para garantir o sucesso encontra-se no mesmo

lugar onde essa necessidade foi criada: na própria

humanidade. Quando o espírito único de todos tem a chance

de prosperar, a humanidade prova a sua habilidade de

enfrentar e superar qualquer problema. É um espírito de

trabalho árduo, criatividade, motivação, coragem e muito

compromisso. Voltado ao sucesso, ao próximo e ao planeta.

O problema…se torna a solução.

Essa energia humana que guia a humanidade ao sucesso

sempre esteve aí, desde o começo. E estará presente para

moldar muitos amanhãs que estão por vir.

Portanto, junte-se a nós na exploração da fonte de energia

mais poderosa do mundo. Nós mesmos.

E observe o que a raça humana pode fazer.

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O mundo está crescendo em mais de setenta

milhões de pessoas ao ano.

Seria isso um problema ou uma solução?

Com a população do planeta continuando a crescer, e a

qualidade de vida de milhões de habitantes dos países em

desenvolvimento melhorando a cada dia, a demanda por

energia também está crescendo. Para atender às necessidades

de todos daqui a vinte e cinco anos, poderá ser necessário

50% a mais de energia do que usamos hoje.

Encontrar e desenvolver todo o combustível e energia que

precisamos para residências, empresas e veículos, protegendo

ao mesmo tempo o meio ambiente, poderá ser um dos

maiores desafios que esta geração enfrentará.

A chave para garantir o sucesso encontra-se no mesmo

lugar onde essa necessidade foi criada: na própria

humanidade. Quando o espírito único de todos tem a chance

de prosperar, a humanidade prova a sua habilidade de

enfrentar e superar qualquer problema. É um espírito de

trabalho árduo, criatividade, motivação, coragem e muito

compromisso. Voltado ao sucesso, ao próximo e ao planeta.

O problema…se torna a solução.

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Page 56: Brazilian Business - 258

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