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Onix 2013: design, conforto e tecnologia • Página 5 A nova identidade do Peugeot RCZ • Página 3 Mercado de carros e acessórios movimenta economia • Página 6 - Ijuí, 20 de novembro de 2012 Jornal da Manhã As vantagens do consórcio automotivo • Página 8 capa.indd 1 20/11/2012 10:07:56

Caderno Veículos 20.11.2012

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Edição do caderno Veículos do JM

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Onix 2013: design, conforto e tecnologia •Página5

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Ijuí, 20 de novembro de 2012

Instalação do módulo con-versor é rápida e não altera a originalidade de seu carro.

Entenda como funciona o siste-ma e as alterações necessárias em seu veículo.

Cerca de dois terços dos ve-ículos que saem das fábricas hoje são Flex Fuel. Mas os carros anteriores a essa tecnologia têm conquistado um mercado à par-te, o de instalação de módulos de conversão bicombustível.

O conceito Flex surgiu no Brasil há dois anos e vem da possibilidade do carro utilizar como combustível álcool, gaso-lina ou qualquer tipo de mis-tura entre os dois. O mercado tem se expandido tanto que já representa 65,8% das vendas de automóveis e comerciais leves, nacionais e importados.

De janeiro a setembro, os licenciamentos destes modelos somaram 562.717 unidades, 157,7% a mais do que em igual período do ano passado (218.341 unidades). No ano, a participação dos bicombus-tíveis ficou em 47,5%, mais do que o dobro registrado em todo o ano de 2004 (21,6%). E já representa 6% do total de veículos em circulação no país.

O motivo do sucesso dos O sistema de conversão é compatível apenas com carros que possuem injeção eletrônica

Mercado de conversão de Bicombustíveis cresce no Brasil

modelos bicombustíveis é ex-plicado pelas vantagens. Com esta tecnologia o carro se torna mais econômico, devido ao preço do álcool em comparação com a gasolina, além de ajudar a reduzir o nível de emissão de poluentes na atmosfera confor-me exige a legislação ambiental que entrou em vigor em 2007, e não precisa de grandes alte-rações no caso de conversão.

Atualmente, no mercado brasileiro, temos vários con-versores para transformar o carro movido a gasolina para bicombustível. Entenda como funciona, benefícios e modo de instalação desses aparelhos no seu carro.

Segundo o engenheiro mecâ-nico Alvaro Santo, o conversor é um aparelho microprocessado que deve ser conectado entre o módulo de injeção original do carro e seus periféricos. "O processador realiza as medi-ções de oxigênio, identificando a quantidade presente nesses ga-ses e consequentemente efetua as correções necessárias para adaptar o novo combustível ao sistema, ou seja, os acertos são feitos depois da queima", explica.

O motor precisa de uma

quantidade maior de álcool, para obter o mesmo resultado da gasolina. Então, os conecto-res dos bicos de injeção, que levam as informações sobre a quantidade de combustível a ser injetada, são ligados a um módulo eletrônico adicional, que modifica o cálculo. Cada bico passa a injetar mais combustível, considerando a existência do álcool no sistema.

O aparelho é compatível com

veículos de 4, 6 ou 8 cilindros, nacionais ou importados há a necessidade do uso de dois módulos, dependendo da marca do produto, pois nesses motores, alguns periféricos vêm em dobro.

O sistema pode ser usa-do em motores com injeção single-point (1 bico injetor), mult-point (4 bicos injetores), ou mult-point onde os bicos injetores são interligados (em

pares ou todos juntos). O apa-relho pode ser instalado em qualquer marca e modelo de veículo nacional ou importado. "Com isso é possível transferir o aparelho de um veículo para outro sem problema algum", completa o engenheiro.

É importante ressaltar que o sistema é compatível apenas com carros que possuem inje-ção eletrônica.

Como acontece a instalação da tecnologia Flex?

A instalação do novo sistema no carro costuma ser rápida. Em aproximadamente meia hora é possível adaptar o veí-culo à tecnologia Flex.

A instalação do equipamen-to é feita por meio de conec-tores, sem cortes de fios ou quaisquer outras alterações mecânicas, o que mantém a originalidade do veículo.

Também pode ser ligado diretamente nos bicos através de um chicote especial.

Alterações no sistema

Partida a frio: Os módulos possuem um dispositivo de auxílio à partida a frio, que através da leitura de sensores, ativa o aparelho de acordo com o tipo de combustível e sua proporção utilizada, tor-nando a partida mesmo em dias frios (acima de 15º C.)

rápida e eficaz. O processo de partida a frio dura 3 segundos após girar a chave. Depois desse tempo é possível ligar o motor. Com temperaturas inferiores a 15ºC recomenda-se o uso de uma mistura com no mínimo 10% de gasolina. Uma outra alternativa é a instalação de um tanque de gasolina dedicado à partida a frio.

Velas e bicos injetores: Não é necessária a mudança das velas originais, bicos injetores.

Motor: A combustão do álcool é mais suave, o que diminui o atrito entre as pe-ças e consequentemente o desgaste. Velas, cabeças de pistão e válvulas também são beneficiadas com o maior poder de refrigeração do ál-cool combustível. Nos carros antigos, o carburador sofria um grande desgaste com o

uso do álcool, o que afetava o funcionamento do motor. Os motores dos carros estão preparados para receber esse combustível sem prejuízo de corrosão ou desgaste, ao que ocorre com o uso de gasolina. Isso porque nossa gasolina já contém uma mistura de álcool em 25%. O álcool não acarreta nenhum prejuízo, ao contrário nota-se o prolongamento da vida útil do motor.

Bombas de combustível: é recomendada uma análise por um profissional qualificado que irá identificar se existe ou não a necessidade de se substituir a atual bomba do veículo por uma específica para carros a álcool. Porém, inicialmente, essa troca não é necessária.

Filtro de combustível: O ál-cool atua como um detergente,

limpando todo o sistema por onde passa, desprendendo partículas que ficam retidas no filtro de combustível, por isso é aconselhável a sua troca assim que for utilizar o combustível álcool.

Taxa de compressão: Não é necessário alterar a taxa de compressão original do veícu-lo. Os carros atuais já saem de fabrica com uma taxa media para o bom funcionamento do álcool. Media de 10:1.

Os problemas dos flex

O álcool tende a formar uma goma na mistura com a gasolina que pode obstruir e até entupir o filtro de combus-tível. Quando entra gasolina (que atua como solvente) no sistema de alimentação, ela costuma desgrudar essa

goma. O filtro de combustí-vel é a primeira vítima. Se ele é danificado, a bomba de combustível é obrigada a trabalhar mais e sem resul-tado, já que o combustível não passa pelo filtro. Nesse caso a bomba pode queimar. A sujeira também pode im-pregnar os bicos injetores, reduzindo sua condição ide-al de trabalho. Além disso, o carro bicombustível não pode ficar parado por muito tempo (mais de quatro dias). A mistura se separa devido à densidade variada dos elementos. Assim, a água é o primeiro líquido a ir ao motor quando ele é ligado. O módulo que controla o funcionamento flex não reconhece a água e o motor falha.

A economia de proprietários de automóveis bicombustíveis chega a 50%.

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Reestilização levou a uma troca de faróis e capô

Peugeot reestiliza RCZ com nova identidade

Dois anos após sua estreia, o Peugeot RCZ se alinha à atual identidade estética da marca. A principal diferença está na gra-

de frontal, o principal cartão de visitas do novo RG estilístico da Peugeot, que já equipa modelos como o sedã 508 e o hatch 208, entre outros.

Maior, traz uma pequena placa com o nome da marca. O parachoque também fora totalmen-te redesenhado, carregando agora os faróis de funcionamento diurno em posição horizontal, e não mais na vertical. A reestilização também levou a uma troca de faróis e capô.

O esportivo destaca frente similar à do hatch 308, teto baixo e traseira pronunciada

com lanternas de LED e ae-rofólio mó-

vel que se abre em dois níveis: um a 85 km/h (volta abaixo de 55 km/h) e o outro a 155 km/h (volta abaixo de 142 km/h). A carroceria ainda destaca vidro traseiro e parte do teto formando duas curvaturas.

A traseira segue inalterada, e o teto abaula-do – uma das características mais marcantes do modelo – permanece intacto. Na lateral, as únicas mudanças são as rodas. Ainda não há in-formações técnicas – como, por exemplo, pos-síveis melhorias no motor 1.6 THP, que atual-mente rende 165 ou 200 cv.

O interior foi inspirado no do sedã 408, mas se destaca pelos bancos em concha e um reló-gio analógico no lugar do difusor de ar central. A posição de dirigir é baixa e o banco do moto-rista tem ajustes elétricos. Duas pessoas até po-dem ir atrás, desde que sejam crianças ou adul-tos que não se importem em se espremer. No

banco do motorista, a visibilidade é boa, levando-se em conta que o veícu-

lo é cupê. Ao volante, o condu-tor ainda percebe um cuida-

do maior no acabamento, com couro na parte de cima do painel e plás-tico macio em diversas peças; cromo e plástico imitam alumínio.

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Tecnologia automóvelOs carros atuais fazem

questão de incorporar cada vez mais tecnologia e quan-to mais caro o carro, maior será a sua tecnologia. Lon-ge vão os tempos em que os carros tinham apenas rodas, motor e pouco mais do que isso. Atualmente os carros não são apenas objetos de transporte. Tornaram-se ob-jetos de conforto, de como-didade, de lazer, sofás com rodas.

Acessórios que pareciam ser um luxo há meia dúzia de anos atrás são hoje uma rea-lidade que muitas marcas já incluem de fábrica em gran-de parte dos seus modelos. Direção assistida, ABS, vi-dros elétricos, abertura ele-trônica de portas e bagageira através das chaves, limpeza automática dos faróis, leitor de DVD nos bancos, controle de estabilidade, computador de bordo, caixa de velocida-des automática, indicador Acessórios que pareciam ser um luxo há meia dúzia de anos atrás, são hoje uma realidade que muitas marcas incluem em seus modelos

Os carros mais econômicos do ano, segundo o Inmetro

Desenvolvido pelo In-metro (Instituto Na-cional de Metrologia,

Qualidade e Tecnologia), o Programa Brasileiro de Eti-quetagem Veicular de 2012 teve a adesão de 10 montado-ras. Este programa aponta os veículos que contribuem com o bolso do usuário, tendo em vista a economia no gasto de combustível.

Tornou-se habitual, todos os anos, a divulgação da lista do Inmetro constando os carros mais econômicos do mercado, o que é uma boa opção para quem tem dúvidas de qual modelo adquirir.

A lista rende às montado-ras reportagens positivas e um status de politicamente corretos, se pensarmos que a sustentabilidade, além da economia, se faz presente neste programa.

Mas, afinal, quais são os carros mais econômicos de 2012?

Segundo o Instituto e as principais reportagens do setor automobilístico, como das revistas Quatro Rodas, Auto Esporte, Car Point, entre

Programa aponta os veículos que contribuem

com o bolso do usuário

de pneus vazios, GPS, airba-gs e até sensores de estacio-namento.

Percebemos que o carro faz metade das tarefas so-zinho. O condutor apenas terá de se preocupar com o prazer da condução. O es-tacionamento automático, a travagem automática e o

imobilizador eletrônico são algumas das últimas inven-ções desenvolvidas pelas principais marcas colocadas à disposição no mercado. Graças a micro câmaras e sensores, o carro estaciona de fato sozinho.

Graças às mesmas micro câmaras, se o carro deparar

outros, a etiquetação e nível de economia se dá através do ranking de letras, que vai da letra “A” para os veículos com eficiência energética mais eficiente até a “E” aos que deixam a desejar. O automóvel Fiat Mille Fire Economy 1.0 está entre os destaques po-sitivos da lista, com conceito “A” e a capacidade de fazer de 8,9 até 12,7 km por litro na cidade e de 10,7 até 15,6 km por litro na estrada.

com um obstáculo repentino na estrada ou houver uma distração por parte do con-dutor, o carro faz uma tra-vagem automática de forma a não colidir com o objeto. O imobilizador foi criado por razões de segurança: em ca-sos de roubo, o imobilizador detecta intrusão e bloqueia

imediatamente o motor do veículo.

Estes são alguns exemplos surpreendentes da nova tec-nologia colocada nos auto-móveis. Nunca se sabe o que reserva o futuro, quem sabe o tempo em que possamos ver os carros a flutuar no ar não esteja tão longe assim.

contexto cidade, e 9,2 até 13,3 Km por litro na estrada.

O Gol G4 e Fiat Uno Evo também aparecem entre os modelos nota “A” da lista! O Renault Clio, sucesso de vendas da montadora fran-cesa também está entre os carros que menos gastam, com nota”A”.

Por sua vez, a Honda mar-cou presença na categoria “automóveis compactos” e não deixou por menos! Fez bonito recebendo nota “A” com o Honda Fit versões DX,LX e LXL. A variação do desempenho deste veículo tão bem conceituado vai de 8,1 até 11,8 Km por litro no

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Onix ostenta linhas joviaise esportivas

O Onix estreia o sistema multimídia My Link, que traz tela sensível ao toque e agrega conexão bluetooth e entrada USB

O Onix é tratado pela Che-vrolet como um divisor de águas para a marca

no Brasil. O modelo é conside-rado como o mais importante lançamento da empresa por aqui desde o Corsa, em 1994. Construído sobre a nova pla-taforma global de veículos compactos, GSV (já utilizada por Spin, Cobalt e Sonic), o Onix traz virtudes como boa dirigibilidade, silêncio a bordo e conforto de rodagem. Tam-bém agrada pelo visual. Sem abrir mão do DNA da marca, ele ostenta linhas joviais e esportivas.

Os faróis, de traços retos e angulados, trazem máscara negra e detalhes em azul nas versões LTZ. O toque espor-tivo é dado pelo desenho do parachoque dianteiro bem trabalhado na parte inferior, em especial na entrada de ar e nos nichos na região dos faróis

de neblina.A lateral também é interes-

sante, principalmente pelo vinco que se inicia com sobres-saltos nos faróis e termina da mesma forma nas lanternas traseiras. O interior segue a modernidade da carroceria. O painel é totalmente de plástico rígido, mas com textura que ajuda a transmitir melhor qualidade. Também é possível aplicar adesivos nas extremi-dades do painel, a gosto do consumidor. Na versão LS, o painel adota dois tons para o acabamento, enquanto as versões LT e LTZ utilizam um tom único mais escuro.

Para conquistar o consu-midor mais antenado em tecnologia, o Onix estreia o sistema multimídia My Link, que traz tela sensível ao toque e agrega conexão bluetooth e entrada USB.

De cara, o Onix 1.0 chama a

atenção pelo baixo nível de ru-ído interno, melhor do que nos concorrentes diretos. Também agrada bastante o câmbio de

aceleração dentro do esperado para a cilindrada. Nas subidas, é necessário elevar bem o giro do motor e reduzir marchas para manter a velocidade. Nes-ta versão falta o computador de bordo, o que nos privou da observação aproximada de consumo.

Já no Onix 1.4, o hatch fica bem mais esperto nessa ver-são, mesmo considerando que seu peso total passa de 1.000 kg. As acelerações são mais animadas e, consequentemen-te, a potência e torque extras oferecem maior segurança nas ultrapassagens. A estabilidade também é ponto positivo.

O Onix chega com preços a partir de R$ 29.990 na versão LS 1.0, R$ 31.690 na LT 1.0, R$ 35.290 na LT 1.4 e R$ 41.990 na topo de linha LTZ, só oferecida com motor 1.4 e o My Link de série. Todas vêm com duplo airbag e freios ABS de série.

engates precisos e suaves (é a mesma caixa do Cobalt). O motor 1.0 atende ao Onix de forma até satisfatória, com

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Mercado de acessórios movimenta R$ 8 bilhões

Um dos mercados que mais movimenta a eco-nomia é o de carros e

acessórios. Não é à toa que quando um fabricante de au-tomóveis anuncia concordata ou falência, pode-se ter certeza que algo não anda bem no reino das finanças globais.

Por sorte, comercializar carros não significa somente trabalhar com as unidades e os modelos, e sim, com um grande mercado de produtos: som, pneus, rodas e muitos outros acessórios que precisam sem-pre de manutenção. Quando um defeito aparece ou quando o tempo útil do acessório já passou, é necessário trocá-los.

Muitas pessoas aproveitam para adaptar uma grande parte dos sistemas do carro (suspen-são, sistema de som, rodas, pneus, motor, canos de escape, etc) ao gosto pessoal, como é o caso do chamado Tuning. No Tuning, tudo pode ser mudado, da rebimboca da parafuseta à manola do câmbio, com o

objetivo de adaptar o carro à personalidade do condutor.

Esta personalização pode chegar a custar mais do que o próprio automóvel e é um ótimo negócio para os autosserviços. Diz-se que no Brasil, a influên-cia do filme Fast and Furious (Velozes e Furiosos), lançado em 2001, modificou o compor-tamento dos fãs de automóveis, que passaram a preocupar-se um pouco mais com a estética exterior do carro e não somente com som e motor.

A personalização de au-tomóveis em autosserviços ocupa um lugar importante na economia. A estimativa de movimentação no setor é de 8 bilhões de reais por ano. O valor corresponde a um crescimento de 30% em relação à decada anterior (valores referentes aos anos de 2002 a 2005). O fato reflete também uma crescente profissionalização dos autos-serviços, que tornaram-se mais ágeis, principalmente no que se refere à importação de peças.

Lâmpadas, lentes e refletores personalizam seu carro

Personalizar um veículo também inclui mudar o seu sistema de iluminação. Lan-ternas, luzes indicadoras de direção e faróis originais podem ser facilmente substi-tuídos por produtos que dão um toque especial no visual do carro. Uma das alterações mais comuns é a troca das lâmpadas halógenas dos faróis por kits de xenônio. Mas deve-se ter cuidado na hora da escolha, devido às diferenças de insta-lação e funcionamento.

Enquanto a halógena acende por filamento, a lâmpada de xenônio, como o nome diz, leva este gás que reage a uma descarga elétrica de alta in-tensidade – um reator eleva a tensão da bateria de 12 volts para 22mil volts. Conectores e cabos são de alto isolamen-to, próprios para suportar o sistema. Outra diferença está na vida útil: a halógena dura de 350 a 600 horas (entre um ano e meio e dois anos) e a de

xenônio, cerca de 3.000 horas.Ao comprar um kit, a inten-

sidade da lâmpada deve ser considerada, pois a legislação brasileira permite luz de xenô-nio de até 6.000K. Apesar de simples, aconselha-se fazer a instalação com um profis-

sional especializado para evitar que o conjunto, princi-palmente o reator, apresente problemas como interferência em outros sistemas.

Antes de alterar o sistema de iluminação do veículo, verifique a legislação – cor

e características originais devem ser mantidas. No manual do proprietário, há especificações e informações importantes, como tipo de lâmpadas e fusíveis utilizados na restrição sobre o uso de determinados equipamentos para cada modelo.

Ao instalar faróis de neblina, buzina e luzes de neon, o ideal é adotar um relê auxiliar para cada componente, fazer uma alinha de alimentação inde-pendente (por um cabo direto da bateria), além de usar um fusível equivalente à carga exigida pelo equipamento.

Lanternas

Nas lanternas traseiras, geralmente as lentes originais são trocadas por peças com aparência fumê ou cristal. Mas existem alguns compo-nentes que proporcionam o efeito de iluminação por leds (light emisson diode ou

diodo emissor de luz), devido ao formato do refletor – são mantidas as lâmpadas co-muns. Infelizmente, o sistema de led não está homologado no Brasil para uso em veículos nacionais, portanto, trocar lâmpadas por leds ainda é proibido! O uso está autori-zado apenas em veículos que já trazem este tipo de sistema como item de fábrica – caso dos importados.

Nos próximos anos, a Valeo deve lançar uma novidade: a empresa desenvolveu por aqui uma tecnologia para produção de refletores com imagens variadas e iluminação com efeito de led.

Uma lâmpada incandescen-te sai por cerca de R$ 0,60, enquanto o conjunto de led teria preço em torno de R$ 11,00. Protótipos estão em testes no Brasil e na Europa e há previsão de um novo carro ser lançado por lá, em 2010, com esta tecnologia.

Lanternas, luzes indicadoras de direção e farois originais podem ser facilmente substituídos por produtos que dão um toque especial no visual do carro

Comercializar carros significa não só trabalhar com unidades e modelos, mas sim com um grande mercado de produtos

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Todos os detalhes do Fiat Bravo 2013

O novo Fiat Bravo ganha equipamentos em sua lista de série que o deixam ainda mais completo

Reconhecido por seu design, inovação, per-formance e conforto, o

Fiat Bravo chega ao mercado com sua linha 2013 mais uma vez inovando na gama de mo-delos Fiat, com o novo câmbio Dualogic® Plus, e ainda ganha equipamentos em sua lista de série que o deixam mais completo.

Repleto de tecnologia, o mo-delo estreou em seu lançamento com o Rádio NAV™, o sensor de estacionamento dianteiro, o Logo Push, entre outras tec-nologias, agora o Fiat Bravo 2013 passa a contar, além no novo câmbio Dualogic, também com mais itens em sua lista de equipamentos. Confira abaixo.

As versões Essence 1.8 16V e Essence Dualogic 1.8 16V ganham de série :

• volante em couro com co-mando do rádio;

• Apoia-braço central dos bancos dianteiros com vão refrigerado;

• Guarnições abaixo dos vidros e maçanetas cromadas;

• E parafuso antifurto, este agora presente em todas as versões do modelo.

O câmbio Dualogic entrou na gama Fiat com o Stilo, em 2008. Esta nova tecnologia trouxe o conforto de um câm-bio automático, sem perder a eficiência no consumo de combustível e no desempe-nho. Agora o Fiat Bravo 2013 oferece o novo câmbio Dualo-gic® Plus, que além de evoluir todo o conceito de trocas de marchas, tornando-as muito mais confortáveis, traz também novas tecnologias: “Creeping” e “Auto-Up Shift Abort” - que se somam às já conhecidas funções Manual, Auto Down, Kick Down e Sport.

Além do aprimoramento nas trocas de marchas, que estão agora bem mais harmoniosas com as rotações do motor e com o nível de exigência de potência imposta pelo cliente naquele momento, a nova função “Creeping” propor-ciona manobras muito mais confortáveis e seguras, já que o sistema se encarrega, automa-ticamente, de mover lentamen-te o veículo, sem que o cliente aperte o acelerador, como em qualquer modelo automático convencional.

Assim que o motorista retirar o pé do freio, o sistema Cree-ping do novo Dualogic Plus vai movimentar o carro lentamen-te, deixando para o motorista o único trabalho de manobrar o volante e o freio. Com isso, o condutor tem mais facilidade e comodidade em manobras de estacionamento e arrancadas em rampas leves.

Outra melhoria do sistema é

a função Auto-Up Shift Abort. Ainda mais inteligente, o sis-tema é capaz de identificar o exato momento de uma reto-mada de velocidade e abortar, se for o caso, a troca para uma marcha superior, mantendo a rotação do motor elevada para disponibilizar mais torque e potência.

O Dualogic Plus é de série em todas as versões do Bravo

Absolute e pode compor ainda, a versão Essence. A versão T-Jet é equipada com transmissão manual de seis marchas.

Durante a vigência da garantia geral (dois anos) do Fiat Bravo, o proprietário tem direito a assistência 24 horas Confiat, que executa serviços de ur-gência como reboque, socorro mecânico e veículo reserva em qualquer local do Brasil.

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Conheça as vantagens de realizar um consórcio

O consórcio é a forma mais econômica para programar a compra

de um carro novo ou usado, aquisição ou reforma do seu imóvel, a compra de seu sítio, sua casa na praia, o aumento do seu patrimônio, a renovação da frota de seus caminhões. É uma alternativa de crédito sem juros, que vem conquistando cada vez mais o mercado. Você define o valor do bem que planeja comprar e divide o plano em até 144 meses.

Sem juros, somente taxa de administração e menos buro-

O consórcio é uma alternativa de crédito sem juros, que vem conquistando cada vez mais o mercado

cracia na hora da contempla-ção e aquisição.

São várias as opções de créditos e parcelas. Ao ser contemplado, você pode usar a carta de crédito para adquirir seu imóvel, seu carro, novo ou usado, de qualquer marca ou modelo.

A principal característica do consórcio é que a contem-plação acontece por meio de lance ou sorteio. É possível utilizar um percentual do valor do crédito para dar de lance e ser contemplado antecipada-mente ou ficar dependendo da sorte para ser contemplado

nos sorteios mensais que po-dem chegar até 4 sorteios por mes . De qualquer maneira, o consorciado recebe a carta de crédito corrigida pela tabela do fabricante, INCC ou IGPM dependendo do segmento no final do grupo para adquirir os seus bens.

Com todas essas vantagens, a Sponchiado Consórcios, em-

presa do Grupo Sponchiado, está há 40 anos atuando no mercado de consórcios. Con-templando mais de 90.000 clientes, o Sponchiado Con-sórcios realiza o sonho da casa própria, a aquisição de automóveis e a renovação de frotas de caminhões, nos três estados do sul.

Em Ijuí e região, a Spon-

chiado Consórcios atua com segmentos de caminhões, au-tomóveis, imóveis e máquinas agrícolas. O cliente que desejar adquirir bens deve adquirir o sistema de consórcios, único sistema de aquisições no qual não se paga juros.

Por meio deste sistema, os clientes poderão programar a compra do seu carro/ imóvel ou renovar sua frota de caminhões, com taxas de administração a partir de 0,11% ao mês.

Ainda para sistema de reno-vação de frotas, o Consórcio Sponchiado tem o benefício de utilizar o valor de seu caminhão usado como lance, reduzindo o valor da parcela após contemplação. Sempre inovando para atender às ne-cessidades dos clientes, possui novo grupo pra máquinas agrícolas, com melhores taxas e prazos do mercado.

A programação de aquisição de bens através do consórcio permite ao cliente organizar suas finanças, barganhando preço na hora da compra e, ainda quando for contempla-do, poderá escolher melhor o que desejar comprar.

Número de carros pode chegar a 1,7 bilhão

Se você acha que o trânsito já está caótico atualmente, fique sabendo que é só um pedaço do que está por vir. De acordo com a IEA (instituto internacional de energia, em inglês,) em 2035, um total de 1,7 bilhão de carros estará rodando pelas ruas de todo o mundo. Ainda segundo o IEA, o volume de carros movidos somente a energia elétrica representará um total de 4% dos veículos. Híbridos

corresponderão a 20%, en-quanto os com propulsão a gás natural serão apenas 3%.

A China, o país mais po-puloso, será responsável por grande parte desta frota. Se-gundo o instituto, em 2000, o país asiático registrava qua-tro carros para cada 1.000 habitantes. Em 2010, foram 40 e, para 2035, a entidade espera que 310 carros este-jam na rua para cada 1.000 habitantes. A expectativa é

que até 2035, 400 milhões de carros estejam rodando nas ruas chinesas; o volu-me atual é de 60 milhões. Enquanto o mercado chi-nês cresce a todo vapor, no Brasil, o ritmo é mais lento. Segundo a Anfavea (Associa-ção Nacional dos fabricantes de Veículos Automotores) o mercado deverá crescer entre 4% e 5% no volume de modelos licenciados em relação a 2011.

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