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CAPÍTULO
Competência Tributária“Limitações Constitucionais
ao Poder de Tributar”IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Imunidades Específicas
Contribuições
para o Regime
Geral de
Seguridade Social
Art. 195 C.F.
DO TRABALHADOR
ART. 195, II C.F.
“CF art. 195 A seguridade social será
financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das
seguintes contribuições sociais:
(...) (continua)
(continua)
II - do trabalhador e dos demais segurados
da previdência social, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e
pensão concedidas pelo regime geral de
previdência social de que trata o art. 201
(EC 20/98)”
*EC 41/03
C.F. “art. 40 § 18. Incidirá contribuição sobre os
proventos de aposentadorias e pensões
concedidas pelo regime de que trata este artigo
que superem o limite máximo estabelecido para
os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, com percentual
igual ao estabelecido para os servidores titulares
de cargos efetivos”
COMPARANDOIMUNIDADE DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - ART.
195, II C.F. (EC 20/98)
XIMUNIDADE DA CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA –ART. 40 §18 C.F (EC 41/03)
IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ATÉ O LIMITE MÁXIMO DE
BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL
IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME PRÓPRIO (PÚBLIC0)
art. 40 § 18 C.F.
APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME GERAL –
art. 195, II C.F
INCIDE CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL SOBRE O VALOR
QUE ULTRAPASSAR O LIMITE
MÁXIMO DE BENEFÍCIOS DO
REGIME GERAL LIMITE MAXIMO DE BENEFÍCIOS
CS
*EC 47/05
C.F. “art. 40 § 21. A contribuição prevista no § 18
deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de
proventos de aposentadoria e de pensão que
superem o dobro do limite máximo estabelecido
para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 desta
Constituição, quando o beneficiário, na forma da
lei, for portador de doença incapacitante.”
COMPARANDOIMUNIDADE DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - ART.
195, II C.F. (EC 20/98)
XIMUNIDADE DA CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA –ART. 40 §21 C.F (EC 47/05)
IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
2 X LIMITE MÁXIMO DE BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL
(BENEFICIÁRIOS PORTADORES
DE DOENÇA INCAPACITANTE)
IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME PRÓPRIO (PÚBLIC0)
art. 40 § 21 C.F.
APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME GERAL –
art. 195, II C.F
INCIDE CONTRIBUIÇÃO
LIMITE MAXIMO DE BENEFÍCIOS
2X
C.S
STF “(...) Noutras palavras, não há, em nosso
ordenamento, nenhuma norma jurídica válida
que, como efeito específico do fato jurídico da
aposentadoria, lhe imunize os proventos e as
pensões, de modo absoluto, à tributação de
ordem constitucional, qualquer que seja a
modalidade do tributo eleito, donde não haver, a
respeito, direito adquirido com o
aposentamento” (...) (continua)
(continua) Obediência aos princípios da
solidariedade e do equilíbrio financeiro e
atuarial, bem como aos objetivos
constitucionais de universalidade, equidade na
forma de participação no custeio e diversidade
da base de financiamento.” (ADI 3.105, Rel. p/ o
ac. Min. Cezar Peluso, julgamento em 18-8-
2008, Plenário, DJ de 18-2-2005.)
“CF Art. 195. A seguridade social será financiada
por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
§ 7º - São isentas de contribuição para a
seguridade social as entidades beneficentes de
assistência social que atendam às exigências
estabelecidas em lei. (lei 12.101/09)
CF “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos
políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
CARACTERÍSTICAS DA IMUNIDADE
GERAL DO ART. 150,VI, c C.F.
1- ABRANGE QUAIS TRIBUTOS?
Resposta: impostos sobre patrimônio,
renda e serviços
CARACTERÍSTICAS DA IMUNIDADE
GERAL DO ART. 150,VI, c C.F.
2- Quais as entidades beneficiadas?
Partidos políticos, inclusive suas
fundações, entidades sindicais dos
trabalhadores e instituições de educação e
de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei
CARACTERÍSTICAS DA IMUNIDADE
GERAL DO ART. 150,VI, c C.F.
2- A expressão “sem fins lucrativos”,
atendidos os requisitos da lei é referência à
lei ordinária ou à lei complementar?
“Art. 146 C.F. Cabe à lei complementar:
(...) II- regular as limitações constitucionais
ao poder de tributar; (...)”
STF “Conforme precedente no STF (RE 93.770)
e na linha da melhor doutrina, o que a
Constituição remete à lei ordinária, no tocante
à imunidade tributária considerada, é a fixação
de normas sobre a constituição e o
funcionamento da entidade educacional ou
assistencial imune; (continua)
(continua) não o que diga respeito aos lindes
da imunidade, que, quando susceptíveis de
disciplina infraconstitucional, ficou reservado
à lei complementar” (STF, Tribunal Pleno, ADI-
MC 1.802/DF de 13.02. 2004)
CTN “Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do
artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu
patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
II - aplicarem integralmente, no País, os seus
recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e
despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.
;
“CF Art. 195. A seguridade social será financiada
por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
§ 7º - São isentas de contribuição para a
seguridade social as entidades beneficentes de
assistência social que atendam às exigências
estabelecidas em lei. (lei 12.101/09)
CARACTERÍSTICAS DA IMUNIDADE
ESPECÍFICA NO ART. 195 §7° CF:
1- Veicula-se isenção ou imunidade tributária?
2- A que tributo se aplica?
3- Qual a abrangência do conceito de “entidade
beneficente de assistência social”?
3- A referência à exigência de lei “entidades
beneficentes de assistência social que atendam
às exigências estabelecidas em lei” é referência
à lei ordinária ou à lei complementar federal?
No art. 195§7° CF:1- Veicula-se isenção ou imunidade tributária?
“STF: A cláusula inscrita no art. 195, § 7º, da CartaPolítica - não obstante referir-se impropriamente àisenção de contribuição para a seguridade social - ,contemplou as entidades beneficentes de assistênciasocial, com o favor constitucional da imunidadetributária, desde que por elas preenchidos os requisitosfixados em lei´” RMS 22192 DF
Lei 8212/91 “art. 55- Fica isenta das
contribuições de que tratam os arts. 22 e 23
desta Lei a entidade beneficente de assistência
social que atenda aos seguintes requisitos
cumulativamente:
I - seja reconhecida como de utilidade pública
federal e estadual ou do Distrito Federal ou
municipal; (continua)
(continua)
II - seja portadora do Registro e do Certificado
de Entidade Beneficente de Assistência Social,
fornecidos pelo Conselho Nacional de
Assistência Social, renovado a cada três anos;
(Redação dada pela Medida Provisória nº
2.187-13, de 2001). (continua)
(continua) III - promova, gratuitamente e em
caráter exclusivo, a assistência social
beneficente a pessoas carentes, em especial a
crianças, adolescentes, idosos e portadores de
deficiência; (Redação dada pela Lei nº 9.732, de
1998). (Vide ADIN nº 2.028-5)
IV - não percebam seus diretores, conselheiros,
sócios, instituidores ou benfeitores,
remuneração e não usufruam vantagens ou
benefícios a qualquer título; (continua)
(continua) V - aplique integralmente o eventual
resultado operacional na manutenção e
desenvolvimento de seus objetivos
institucionais apresentando, anualmente ao
órgão do INSS competente, relatório
circunstanciado de suas atividades”. (Redação
dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)
“São entidades sem fins lucrativos, que
prestam serviços gratuitos (total ou
parcialmente) de assistência social, saúde ou
educação a pessoas carentes. A qualidade de
beneficente de assistência social da entidade é
certificada pelo Ministério da Assistência
Social e Combate à Fome (MDS), Ministério da
Saúde (MS) e Ministério da Educação (MEC),
(continua)
(continua) conforme sua área de atuação. Para
receber a certificação a entidade deve cumprir
os requisitos estabelecidos pelos artigos 3º ao
20 da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de
2009.” (Min. Fazenda)
4- No art. 195§7° CF:A referência à exigência de lei “entidades beneficentesde assistência social que atendam às exigênciasestabelecidas em lei” é referência à lei ordinária ou à leicomplementar federal?
STF- 1° decisão
“Conforme precedente no STF (RS 93.770) e
na linha da melhor doutrina, o que a
Constituição remete à lei ordinária, no tocante
à imunidade tributária considerada, é a fixação
de normas sobre a constituição e o
funcionamento da entidade educacional ou
assistencial imune; (continua)
(continua) não o que diga respeito aos lindes
da imunidade, que, quando susceptíveis de
disciplina infraconstitucional, ficou reservado
à lei complementar” (STF, Tribunal Pleno, ADI-
MC 1.802/DF de 13.02. 2004)
STF- 2° decisão- “I. Imunidade tributária:
entidade filantrópica: CF, arts. 146, II e 195, § 7º:
delimitação dos âmbitos da matéria reservada,
no ponto, à intermediação da lei complementar e
da lei ordinária (ADI – MC 1802, 27.8.1998,
Pertence, DJ 13.2.2004; RE 93.770, 17.3.81,
Soares Muñoz, RTJ 102/304). A Constituição
reduz a reserva de lei complementar da regra
constitucional ao que diga respeito „aos lindes
da imunidade‟, (continua)
(continua) à demarcação do objeto material da
vedação constitucional de tributar; mas remete
à lei ordinária “as normas sobre a constituição
e funcionamento da entidade educacional ou
assistencial imune”. [...].” (STF, 1ª Turma,
unân, AgRRE 428.815)
STF- “Em conclusão, o Plenário, por maioria,
julgou improcedente pedido formulado em ação
direta ajuizada pela Confederação Nacional dos
Estabelecimentos de Ensino, pelo Partido
Democratas e pela Federação Nacional dos
Auditores-Fiscais da Previdência Social contra a
MP 213/2004, convertida na Lei 11.096/2005, que
instituiu o Programa Universidade para Todos
(PROUNI), regulou a atuação de entidades de
assistência social no ensino superior, e deu
outras providências (continua)
(continua) Afastou-se a alegação de que os
arts. 10 e 11 da lei impugnada afrontariam os
arts. 146, II, e 195, § 7º, da CF, ao argumento de
invadirem seara reservada à lei complementar,
ao pretenderem conceituar entidade
beneficente de assistência social, e ao
estabelecerem requisitos para que assim fosse
intitulada (continua)
(continua) Repeliu-se, de igual modo, a
assertiva de que os dispositivos legais em
causa não se limitariam a estabelecer
requisitos para o gozo dessa imunidade, mas
desvirtuariam o próprio conceito
constitucional de „entidade beneficente de
assistência social‟.(continua)
(continua) Destacou-se que a lei em comento
não teria laborado no campo material reservado
à lei complementar, mas tratado apenas de erigir
critério objetivo de contabilidade compensatória
da aplicação financeira em gratuidade por parte
das instituições educacionais que, atendido,
possibilitaria o gozo integral da isenção quanto
aos impostos e contribuições.” (ADI 3.330, Rel.
Min. Ayres Britto, julgamento em 3-5-2012,
Plenário, Informativo 664.)
CF art. 149 § 2º As contribuições sociais e de
intervenção no domínio econômico de que
trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes
de exportação;
II - incidirão também sobre a importação de
produtos estrangeiros ou serviços;
IMUNIDADE REVOGADA PELA EC 20/98
C.F. “Art. 153 2°, II - não incidirá, nos termos e
limites fixados em lei, sobre rendimentos
provenientes de aposentadoria e pensão,
pagos pela previdência social da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
a pessoa com idade superior a sessenta e
cinco anos, cuja renda total seja constituída,
exclusivamente, de rendimentos do trabalho.”
CF art. 153 § 3º - O imposto previsto no
inciso IV:
(...)
III - não incidirá sobre produtos
industrializados destinados ao exterior
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
CF “art. 153 § 4º O imposto previsto no
inciso VI do caput
(...)
II - não incidirá sobre pequenas glebas
rurais, definidas em lei, quando as
explore o proprietário que não possua
outro imóvel;”
Pequena Gleba Rural
Regulamento do ITR- “Art. 3º (...)
§ 1º Pequena gleba rural é o imóvel com área
igual ou inferior a (Lei nº 9.393, de 1996, art. 2,
parágrafo único):
I - cem hectares, se localizado em município
compreendido na Amazônia Ocidental ou no
Pantanal mato-grossense e sul-mato-
grossense; (continua)
Pequena Gleba Rural
(continua)
II - cinqüenta hectares, se localizado em
município compreendido no Polígono das
Secas ou na Amazônia Oriental;
III - trinta hectares, se localizado em qualquer
outro município.”
IMUNIDADE ALTERADA PELA EC 42/03
155 § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá
ao seguinte: (...)
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem ao exterior
produtos industrializados, excluídos os semi-
elaborados definidos em lei complementar;
ISENÇÃO HETERÔNOMA
155 § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá
ao seguinte: (...)
XII - cabe à lei complementar:
(...)
e) excluir da incidência do imposto, nas
exportações para o exterior, serviços e outros
produtos além dos mencionados no inciso X, "a"
ISENÇÃO HETERÔNOMA
LC 87/96 “Art. 3º O imposto não incide sobre:
(...)
II - operações e prestações que destinem ao
exterior mercadorias, inclusive produtos primários
e produtos industrializados semi-elaborados, ou
serviços;”
DA DA IMUNIDADE ATUAL E VIGENTE NA CF 88
155 § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá
ao seguinte: (...)
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para
o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a
manutenção e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas operações e prestações
anteriores;
1. DA IMUNIDADE ATUAL E VIGENTE NA CF 88
155 § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá
ao seguinte: (...)
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para
o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a
manutenção e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas operações e prestações
anteriores; (novo texto inserido pela EC 42/03)
DAS REGRAS CONSTITUCIONAIS ACERCA
DA MANUTENÇÃO DE CRÉDITOS DE ICMS EM
OPERAÇÕES ISENTAS E NÃO INCIDENTES
C.F. “155 § 2.º O imposto previsto no inciso II
atenderá ao seguinte:
(...)
II - a isenção ou não-incidência, salvo
determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com
o montante devido nas operações ou
prestações seguintes;”
Venda- R$ 130,00 Venda – R$ 170,00
Débito1- 10%- R$ 13,00
ICMS1– R$ 13,00
(ICMS 1 a Recolher)
ISENTO –não gera crédito
(não haverá pagamento)
Débito2- 10%- R$ 17,00
Crédito 1- R$ 13,00
(ICMS1 a Recuperar)
inexistente, salvo
previsão em convênio
ICMS 2– R$ 4,00 R$ 17,00
(ICMS2 a Recolher)
Venda- R$ 100,00 Venda- R$ 130,00 Venda – R$ 170,00
Débito1-10%- R$ 10,00
ICMS1 - R$ 10,00
(ICMS1 a Recolher)
ISENTO- não gera
crédito.
(não haverá pagamento)
Débito2- 10%- R$ 13,00
Crédito1- R$ 10,00
(ICMS1 a Recuperar)
inexistente, salvo
previsão em convênio
ICMS2 – R$ 3,00
(ICMS 2 a Recolher)
ISENTO –não gera crédito
(não haverá pagamento)
Débito3- 10%- R$ 17,00
Crédito 1+ 2- R$ 13,00
(ICMS1 +2 a Recuperar)
inexistentes, salvo
previsão em convênio
ICMS – R$ 4,00 R$ 17,00
(ICMS3 a Recolher
C.F. “155 § 2.º O imposto previsto no inciso II
atenderá ao seguinte:
(...)
II - a isenção ou não-incidência, salvo
determinação em contrário da legislação:
(...)
b) acarretará a anulação do crédito relativo às
operações anteriores;”
Venda- R$ 100,00 Venda- R$ 130,00
Débito1-10%- R$ 10,00
ICMS1 - R$ 10,00
(ICMS1 a Recolher)
Débito2- 10%- R$ 13,00
Crédito1- R$ 10,00
(ICMS1 a Recuperar)
anulado, salvo previsão
em convênio
ICMS2 – R$ 3,00
ISENTO –não gera crédito
(não haverá pagamento)
DA MANUTENÇÃO DE CRÉDITOS NA CF 88
155 § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá
ao seguinte: (...)
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para
o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a
manutenção e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas operações e prestações
anteriores; (novo texto inserido pela EC 42/03)
Venda- R$ 100,00 Venda- R$ 130,00
Débito1-10%- R$ 10,00
ICMS1 - R$ 10,00
(ICMS1 a Recolher)
Débito2- inexistente
Crédito1- R$ 10,00
(ICMS1 a Recuperar)
mantido o crédito
ICMS2 – operação imune
EXPORTAÇÃO
2ª hipótese: REMESSA PARA OUTRO ESTADO E
EXPORTAÇÃO PARA O EXTERIOR- FUNÇÃO DA
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL
C.F. art. “155 § 2.º O imposto previsto no inciso II
atenderá ao seguinte:
(...)
XII - cabe à lei complementar:
f) prever casos de manutenção de crédito,
relativamente à remessa para outro Estado e
exportação para o exterior, de serviços e de
mercadorias;”
155 § 2.º “O imposto previsto no inciso II atenderá
ao seguinte:
X - não incidirá:
b) sobre operações que destinem a outros Estados
petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia
elétrica;”
LC 87/96 “Art. 3º O imposto não incide sobre:
III - operações interestaduais relativas a
energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,
quando destinados à industrialização ou à
comercialização;”
DO OBJETIVO
Observa-se a intenção do Constituinte em
beneficiar os Estados consumidores para reduzir
as desigualdades regionais
Estado “Rio de Janeiro”Estado “São Paulo”
Contribuinte A
Contribuinte B revendedor
Contribuinte C
Fato de A
Não é Fato
Gerador FG2 - saída de B
Cálculo= (% i-SP xVB2)
- (zero pois a operação
anterior foi imune)
Estado “Rio de Janeiro” Estado “São Paulo”
Contribuinte A
Contribuinte B consumidor final(adquire para consumo ou ativo fixo)
Fato de A
Não é Fato Gerador
FG2 - entrada no Território doEstado SP (% i-SP x VB1) -- (zero pois a operação anterior foi imune)
LC 87/96- Art 2§1, III “O imposto incide também:
III - sobre a entrada, no território do Estado
destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e
de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes
de operações interestaduais, cabendo o imposto
ao Estado onde estiver localizado o adquirente.”
LC 87/06 Art. 12. Considera-se ocorrido o fato
gerador do imposto no momento: (...)
XII – da entrada no território do Estado de
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de
outro Estado, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização;
STF“art. 155, § 2º, X, b, da CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Benefício fiscal que não foi instituído em prol do
consumidor, mas do Estado de destino dos
produtos em causa, ao qual caberá, em sua
totalidade, o ICMS sobre eles incidente, desde a
remessa até o consumo. Conseqüente
descabimento das teses da imunidade e da
inconstitucionalidade dos textos legais, (continua)
(continua) com que a empresa consumidora dos
produtos em causa pretendeu obviar, no caso, a
exigência tributária do Estado de São Paulo.
Recurso conhecido, mas desprovido” RE 198088
Portanto, o STF reconheceu a constitucionalidade
do art 2§1, III LC 87/96
DO OBJETO DA IMUNIDADE INTERESTADUAL
C.F. 155 § 2.º “O imposto previsto no inciso II
atenderá ao seguinte:
X - não incidirá:
b) sobre operações que destinem a outros Estados
petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia
elétrica;”
Observa-se que a imunidade limita-se aos
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos
derivados do petróleo e não outros derivados. Ex:
álcool combustível não é imune
“A imunidade prevista no artigo 155 §3º, da
Constituição diz respeito às operações relativas a
energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos,
lubrificantes e minerais, o que não ocorre no caso,
em que as operações sobre sacos de matéria
plástica, pela única circunstância de o polietileno ser
derivado do petróleo e elemento para a fabricação
deles, não são, evidentemente, operações referentes
a combustível líquido como é o petróleo. Agravo a
que se nega provimento” AI 199516-AgRg
C.F. “art.155 § 2.º O imposto previsto no inciso II
atenderá ao seguinte XII - cabe à lei complementar
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os
quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer
que seja a sua finalidade, hipótese em que não se
aplicará o disposto no inciso X, b.”
ICMS MONOFÁSICO
INCIDÊNCIA DO II, IE e do ICMS
IMUNIDADE NEGATIVA (demais impostos)
“CF “art. 155 § 3º À exceção dos impostos de que
tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153,
I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre
operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo,
combustíveis e minerais do País.”
• Derivados do Petróleo
• Combustíveis
• Minerais do país
• Energia elétrica
• Serviços de Telecomunicações
II, IE e ICMS
(regra de incidência)
• Derivados do Petróleo
• Combustíveis
• Minerais do país
• Energia elétrica
• Serviços de Telecomunicações
IMUNIDADE
NEGATIVA (DEMAIS
IMPOSTOS)
Ex. ISS
• Derivados do Petróleo
• Combustíveis
• Minerais do país
• Energia elétrica
• Serviços de Telecomunicações
INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÕES
SOCIAIS e INTERVENTIVAS
“A imunidade prevista no artigo 155 §3º, da
Constituição diz respeito às operações relativas a
energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos,
lubrificantes e minerais, o que não ocorre no caso,
em que as operações sobre sacos de matéria
plástica, pela única circunstância de o polietileno ser
derivado do petróleo e elemento para a fabricação
deles, não são, evidentemente, operações referentes
a combustível líquido como é o petróleo. Agravo a
que se nega provimento” AI 199516-AgRg
IMUNIDADE NO SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO
CF “art. 155 § 2º, “O imposto previsto no inciso II
atenderá ao seguinte
(...)
X- não incidirá: (...)
d) nas prestações de serviço de comunicação nas
modalidades de radiodifusão sonora e de sons e
imagens de recepção livre e gratuita”
A Lei Complementar 87/96:
(...) art. 2º III – o ICMS incide sobre “prestações
onerosas de serviços de comunicação, por
qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de
qualquer natureza”;
LC 87/96 Art. 12 Considera-se ocorrido o fato gerador
do imposto no momento: (...)
VII - das prestações onerosas de serviços de
comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;
IMUNIDADE ICMS SOBRE O OURO
CF “art. 155 § 2º, “O imposto previsto no inciso II
atenderá ao seguinte
(...)
X- não incidirá: (...)
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art.
153, § 5º;”
OURO (ATIVO FINANCEIRO/INSTRUMENTO CAMBIAL)
CF “art. 153 § 5º - O ouro, quando definido em lei
como ativo financeiro ou instrumento cambial,
sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto
de que trata o inciso V do "caput" deste artigo
devido na operação de origem; (continua)
OURO (ATIVO FINANCEIRO/INSTRUMENTO CAMBIAL)
(continua) a alíquota mínima será de um por cento,
assegurada a transferência do montante da
arrecadação nos seguintes termos:
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal
ou o Território, conforme a origem;
II - setenta por cento para o Município de origem.
• II
• IE
• ICMS
OURO (MINERAL) mercadoria
INCIDÊNCIA
• IOFOURO (ativo financeiro
ou instrumento cambial)
INCIDÊNCIA
Ouro – mercadoria ( II – IE – ICMS )
Ouro - definido em lei como ativo
financeiro ou instrumento cambial
(IOF )
I. - O ouro, definido como ativo financeiro
ou instrumento cambial, sujeita-se,
exclusivamente, ao IOF, devido na
operação de origem: C.F., art. 153, § 5º.
Inconstitucionalidade do inciso II do art.
1º da Lei 8.033/90. RE 190363 RS
Súmula 664 STF
É inconstitucional o inciso V do art. 1º da
Lei 8.033/90, que instituiu a incidência do
imposto nas operações de crédito,
câmbio e seguros - IOF sobre saques
efetuados em caderneta de poupança
STF“IOF: incidência sobre operações de factoring
(L. 9.532/97, art. 58):
aparente constitucionalidade que desautoriza
a medida cautelar. O âmbito constitucional de
incidência possível do IOF sobre operações de
crédito não se restringe às praticadas por
instituições financeiras, de tal modo que, à
primeira vista, (continua)
(continua) a lei questionada poderia estendê-la
às operações de factoring, quando impliquem
financiamento (factoring com direito de
regresso ou com adiantamento do valor do
crédito vincendo - conventional factoring);
quando, ao contrário, não contenha operação
de crédito, o factoring, de qualquer modo,
(continua)
(continua) parece substantivar negócio relativo
a títulos e valores mobiliários, igualmente
susceptível de ser submetido por lei à
incidência tributária questionada. ADI 1763 DF
CF “art. 156 §2º - O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou
direitos incorporados ao patrimônio de pessoa
jurídica em realização de capital, nem sobre a
transmissão de bens ou direitos decorrente de
fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for a compra e venda
desses bens ou direitos, locação de bens imóveis
ou arrendamento mercantil;
CF “art. 156 §2º - O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou
direitos incorporados ao patrimônio de pessoa
jurídica em realização de capital (...)”
CF “art. 156 §2º - O imposto previsto no inciso II:
I - não incide (...) sobre a transmissão de bens ou
direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão
ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses
casos, a atividade preponderante do adquirente for
a compra e venda desses bens ou direitos, locação
de bens imóveis ou arrendamento mercantil”;
IMUNIDADE COM RESTRIÇÕES
ATIVIDADE PREPONDERANTE
________________________
Transferência
2 anos anteriores
2 anos posteriores
PREPONDERÂNCIARec. Operacional decorrenteda compra e venda deimóveis, locação ouarrendamento mercantil for> 50% da ReceitaOperacional Total nos 2 anosanteriores e posteriores àtransferência.
ATIVIDADE PREPONDERANTE
________________________
Transferência
3 anos posteriores
PREPONDERÂNCIARec. Operacional decorrenteda compra e venda de imóveis,locação ou arrendamentomercantil for > 50% daReceita Operacional Total nos 3anos anteriores e posteriores àtransferência.
ATIVIDADE PREPONDERANTE
CTN “Art. 37. O disposto no artigo anterior não
se aplica quando a pessoa jurídica adquirente
tenha como atividade preponderante a venda ou
locação de propriedade imobiliária ou a cessão
de direitos relativos à sua aquisição (continua)
ATIVIDADE PREPONDERANTE
(continua) § 1º Considera-se caracterizada a
atividade preponderante referida neste artigo
quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da
receita operacional da pessoa jurídica
adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2
(dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer
de transações mencionadas neste artigo
(continua)
ATIVIDADE PREPONDERANTE
(continua) § 2º Se a pessoa jurídica adquirente
iniciar suas atividades após a aquisição, ou
menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a
preponderância referida no parágrafo anterior
levando em conta os 3 (três) primeiros anos
seguintes à data da aquisição (continua)
ATIVIDADE PREPONDERANTE
(continua) § 3º Verificada a preponderância
referida neste artigo, tornar-se-á devido o
imposto, nos termos da lei vigente à data da
aquisição, sobre o valor do bem ou direito
nessa data. (continua)
C.F. “art. 184 § 5º - São isentas de impostos
federais, estaduais e municipais as operações de
transferência de imóveis desapropriados para fins
de reforma agrária”
C.F. “art. 184 § 5º - São isentas de impostos
federais, estaduais e municipais as operações de
transferência de imóveis desapropriados para fins
de reforma agrária”
IMUNIDADE DE
ITBI, ITCMD
“ A isenção de tributos de que trata o § 5º do artigo
184 da Constituição Federal , deferida às
operações relativas às transferências de imóveis
desapropriados, há de ser entendida como
imunidade e tem por fim não onerar o
procedimento expropriatório ou dificultar a
realização da reforma agrária, de competência
exclusiva...” RE169628
CF art. 5°, XXXIV - são a todos assegurados,
independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos
em defesa de direitos ou contra ilegalidade
ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições
públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse
pessoal;
CF art. 5°, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima
para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que
o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;
CF art. 5°, LXXVII - são gratuitas as ações de
"habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da
lei, os atos necessários ao exercício da cidadania;
CF art. 5°, LXXVI - são gratuitos para os
reconhecidamente pobres, na forma da
lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;