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CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

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Page 1: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS

Page 2: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• C, H, OC, H, O• Proporção de 1:2:1 Proporção de 1:2:1 • CCnn(H(H22O)O)nn ou (CH ou (CH22O)O)nn

• FunçõesFunções– fornecimento de energia (50% a 70%)fornecimento de energia (50% a 70%)– fonte de carbono para a síntese de fonte de carbono para a síntese de

componentes celularescomponentes celulares– depósitos de energia químicadepósitos de energia química– elemento estrutural de células e tecidoselemento estrutural de células e tecidos

Page 3: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• Monossacarídeos:Monossacarídeos:

– moléculas simples, compostas por 1 monômeromoléculas simples, compostas por 1 monômero– raramente encontrados livres na naturezararamente encontrados livres na natureza

• forma de di e polissacarídeosforma de di e polissacarídeos– CH com 6 átomos de carbono = hexoseCH com 6 átomos de carbono = hexose– CH com 5 átomos de carbono = pentoseCH com 5 átomos de carbono = pentose

• constituintes essenciais os ácidos nucléicosconstituintes essenciais os ácidos nucléicos– cada hexoses deriva um álcool: cada hexoses deriva um álcool:

• glicose glicose sorbitol sorbitol• frutose frutose manitol manitol• galactose galactose galactitol galactitol

– hexoses absorvidas pelos seres humanoshexoses absorvidas pelos seres humanos• glicose, galactose e frutoseglicose, galactose e frutose

– glicose e galactose - açúcar redutorglicose e galactose - açúcar redutor

Page 4: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• Monossacarídeos:Monossacarídeos:

– GlicoseGlicose• açúcar mais amplamente distribuído na naturezaaçúcar mais amplamente distribuído na natureza

– Frutose ou levuloseFrutose ou levulose• mais doce de todos os monossacarídeos (2 X + doce que a mais doce de todos os monossacarídeos (2 X + doce que a

sacarose)sacarose)• mais doce na forma cristalina do que quando está dissolvidamais doce na forma cristalina do que quando está dissolvida• frutas - 1 a 7% de frutosefrutas - 1 a 7% de frutose

– conforme a fruta amadurece, as enzimas clivam a sacarose em conforme a fruta amadurece, as enzimas clivam a sacarose em glicose e frutose, resultando num paladar mais doceglicose e frutose, resultando num paladar mais doce

– GalactoseGalactose• raramente encontrada na forma livre na naturezararamente encontrada na forma livre na natureza• incapacidade de metabolizar a galactose = galactosemiaincapacidade de metabolizar a galactose = galactosemia

– DextroseDextrose• glicose produzida após a hidrólise do amido de milhoglicose produzida após a hidrólise do amido de milho

Page 5: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• Dissacarídeos:Dissacarídeos:

– maltose = glicose + glicosemaltose = glicose + glicose• encontrada principalmente nos grãos em germinação, pois as encontrada principalmente nos grãos em germinação, pois as

sementes germinantes produzem diastase, uma enzima que sementes germinantes produzem diastase, uma enzima que hidroliza o amido em maltose para o uso pela nova plantahidroliza o amido em maltose para o uso pela nova planta

– lactose = glicose + galactoselactose = glicose + galactose• produzida quase exclusivamente pelas glândulas mamárias produzida quase exclusivamente pelas glândulas mamárias

na maioria dos animais lactantesna maioria dos animais lactantes• é menos solúvel e tem 1/6 da doçura da glicoseé menos solúvel e tem 1/6 da doçura da glicose

– sacarose = glicose + frutosesacarose = glicose + frutose• quando utilizada na preparação de alimentos ácidos, se torna quando utilizada na preparação de alimentos ácidos, se torna

invertida dentro de algumas horasinvertida dentro de algumas horas• açúcar invertido - forma de açúcar utilizado comercialmente açúcar invertido - forma de açúcar utilizado comercialmente

porque é mais doce do que concentrações iguais de sacaroseporque é mais doce do que concentrações iguais de sacarose– Ex: melEx: mel

Page 6: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• MelMel

– contém sacarose e pequenas quantidades de amidocontém sacarose e pequenas quantidades de amido• abelha comum abelha comum secreta sucarase e amilase, que hidrolizam a secreta sucarase e amilase, que hidrolizam a

sacarose e o amido em glicose e frutose, aumentando a doçura do sacarose e o amido em glicose e frutose, aumentando a doçura do produto (40% do mel maduro é frutose livre)produto (40% do mel maduro é frutose livre)

– possui alta osmolaridade e capacidade de minimizar a possui alta osmolaridade e capacidade de minimizar a disponibilidade de água para as bactériasdisponibilidade de água para as bactérias• abelhas comuns abelhas comuns produzem glicose oxidase, uma enzima que produzem glicose oxidase, uma enzima que

converte glicose em ácido glicurônico e peróxido de hidrogênio que converte glicose em ácido glicurônico e peróxido de hidrogênio que são responsáveis pela ação levemente ácida e antiséptica do melsão responsáveis pela ação levemente ácida e antiséptica do mel

– não é recomendado utilizar mel para crianças com menos de 1 não é recomendado utilizar mel para crianças com menos de 1 ano de idade, pois o mel contém esporos do ano de idade, pois o mel contém esporos do ClostridiumClostridium botulinumbotulinum• o alto teor de açúcar do mel impede a germinação do esporo e o o alto teor de açúcar do mel impede a germinação do esporo e o

risco de botulismo fatal, mas nos bebês prematuros e muito risco de botulismo fatal, mas nos bebês prematuros e muito pequenos, devido ao maior pH em função do trato digestório ser pequenos, devido ao maior pH em função do trato digestório ser imaturo e pouco colonizado, os esporos podem germinarimaturo e pouco colonizado, os esporos podem germinar

Page 7: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• Xarope de milho com alto teor de Xarope de milho com alto teor de

frutosefrutose::

– fabricado alterando-se enzimaticamente a fabricado alterando-se enzimaticamente a glicose da maisena em frutoseglicose da maisena em frutose

– usado em frutas enlatadas ou congeladas usado em frutas enlatadas ou congeladas para preservar a estrutura da fruta ou em para preservar a estrutura da fruta ou em refrigerantes e bebidas a base de frutas, refrigerantes e bebidas a base de frutas, pois encorpa sem afetar ou mascarar pois encorpa sem afetar ou mascarar saboressabores

Page 8: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• Oligossacarídeos:Oligossacarídeos:

– Krause, 2005 – contêm de 2 a 20 moléculas de Krause, 2005 – contêm de 2 a 20 moléculas de açúcaraçúcar

– Por serem pequenos, são hidrossolúveis e Por serem pequenos, são hidrossolúveis e bastante docesbastante doces

• Rafinose Rafinose trissacarídeo = galactose + frutose + glicose trissacarídeo = galactose + frutose + glicose – BeterrabaBeterraba

• Estaquiose Estaquiose tetrassacarídeo = 2 galactoses + 1 frutose tetrassacarídeo = 2 galactoses + 1 frutose + 1 glicose+ 1 glicose

– Leguminosas e abóboraLeguminosas e abóbora– São resistentes à ação das enzimas digestivas São resistentes à ação das enzimas digestivas

produção de gases intestinaisprodução de gases intestinais

Page 9: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• Oligossacarídeos:Oligossacarídeos:

– FOS (frutooligossacarídeo)FOS (frutooligossacarídeo)• polímeros naturais de frutose com 1 molécula inicial de glicosepolímeros naturais de frutose com 1 molécula inicial de glicose• produzido comercialmente por uma ação enzimática sobre a produzido comercialmente por uma ação enzimática sobre a

sacarosesacarose• totalmente resistente à digestão – utilizado pelas bifidobactériastotalmente resistente à digestão – utilizado pelas bifidobactérias

• Krause, 2005Krause, 2005– FOS - compostos polímeros de frutose, ligados frequentemente FOS - compostos polímeros de frutose, ligados frequentemente

a uma molécula inicial de glicosea uma molécula inicial de glicose• inulina - grupo de diversos polímeros da frutoseinulina - grupo de diversos polímeros da frutose• oligofrutose - subgrupo da inulina com menos de 10 unidades de oligofrutose - subgrupo da inulina com menos de 10 unidades de

frutosefrutose• são pouco digeridos no TGI superior e fornecem 1Kcal/gsão pouco digeridos no TGI superior e fornecem 1Kcal/g• como contém frutose, têm sabor doce, puro e metade da doçura como contém frutose, têm sabor doce, puro e metade da doçura

da sacaroseda sacarose• fontes: trigo, cebolas, alho, banana, chicória, tomate, cevada, fontes: trigo, cebolas, alho, banana, chicória, tomate, cevada,

centeio, aspargo e girassol-batateirocenteio, aspargo e girassol-batateiro• pode ser sintetizado a partir da sacarose pela adição de pode ser sintetizado a partir da sacarose pela adição de

monômeros de frutose ou é extraído da raiz da chicóriamonômeros de frutose ou é extraído da raiz da chicória• adiciona fibra ao alimento sem aumentar a viscosidadeadiciona fibra ao alimento sem aumentar a viscosidade

Page 10: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS• Polissacarídeos:Polissacarídeos:

– ou carboidrato complexoou carboidrato complexo– principal fonte de CH na dietaprincipal fonte de CH na dieta

– formados por grandes quantidades de monossacarídeos, podendo formados por grandes quantidades de monossacarídeos, podendo chegar a mais de 3000 unidadeschegar a mais de 3000 unidades

• Amido – é composto por dois tipos e homopolímeros: Amido – é composto por dois tipos e homopolímeros: – amilose - molécula linear (< 1% de ramificações) e menoramilose - molécula linear (< 1% de ramificações) e menor– amilopectina - forma altamente ramificada (5% de ramificações amilopectina - forma altamente ramificada (5% de ramificações --

1,6)1,6)» devido ao seu tamanho maior, é mais abundante no devido ao seu tamanho maior, é mais abundante no

suprimento alimentar e constitui uma fração maior do amido suprimento alimentar e constitui uma fração maior do amido em grãos e tubérculos amiláceosem grãos e tubérculos amiláceos

• Glicogênio – polímero de glicose ramificado similar à Glicogênio – polímero de glicose ramificado similar à amilopectina, porém suas ramificações são mais curtas e amilopectina, porém suas ramificações são mais curtas e freqüentes.freqüentes.

– músculo - armazena cerca de 150g. Com treinamento físico essa músculo - armazena cerca de 150g. Com treinamento físico essa quantidade aumenta 5 vezesquantidade aumenta 5 vezes

– fígado - armazena cerca de 90g de glicogênio que está envolvido fígado - armazena cerca de 90g de glicogênio que está envolvido no controle hormonal do açúcar do sangueno controle hormonal do açúcar do sangue

Page 11: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibra alimentar (FA)Fibra alimentar (FA)• Parte comestível de plantas ou carboidratos

análogos que são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado de humanos com fermentação completa ou parcial no intestino grosso de humanos.

• FA inclui polissacarídeos, oligossacarídeos, lignina e substâncias associadas de plantas.

• Componentes presentes na fração de fibra como, os frutanos (inulina e frutooligossacarídeos (FOS)) são denominados prébioticos.

Page 12: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibras alimentares totais Fibras alimentares totais (FAT)(FAT)

• Componentes: Polissacarídeos estruturais: Celulose, Pectina e

Hemicelulose.

Polissacarídeos não estruturais (exsudato formado nos caules ou ramos): Gomas e Mucilagens.

Polímero de álcoois aromáticos: Lignina

Substâncias semelhantes às fibras: Inulina e Frutooligossacarídeos (FOS) e amido resistente

Page 13: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibras alimentares totais (FAT)• Efeitos fisiológicos das fibras:

• Solúveis• Ao absorverem água, formam um gel e retardam a

absorção de glicose por 3 vias:• Retardam o esvaziamento gástrico → aumentam a

saciedade; retardam a absorção de glicose e aminoácidos →↓[ ] de glicose no sangue

• Conteúdo intestinal mais viscoso → retardam a absorção de glicose e aminoácidos →↓[ ] de glicose no sangue

• Inibe moléculas de α – amilase ↓[ ] de glicose no sangue

Page 14: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibras alimentares totais (FAT)• Efeitos fisiológicos das fibras:

• Solúveis• Controlam o colesterol sérico através de 3 vias:

a perda fecal de ác. Biliares → produção de ác. biliares no fígado a partir do COLESTEROL → COLESTEROL sérico e LDL colesterol

• Prejuízo na digestão e absorção de lipídeos → COLESTEROL sérico e LDL colesterol

síntese de AGCC*: Propionato e Butirato → Síntese de COLESTEROL no fígado → COLESTEROL sérico e LDL colesterol

• *ácido graxo de cadeia curta

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Fibras alimentares totais (FAT)

• Efeitos fisiológicos das fibras:• Solúveis

• Controlam a função intestinal através:• Fermentação no cólon → AGCC: Acético,

Propiônico e Butírico → Efeitos tróficos, substrato enérgico para colonócitos, absorção Na+ e K+ e pH sangue

• Fermentação no cólon → gases→ flatulência

Page 16: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibras alimentares totais (FAT)• Efeitos fisiológicos das fibras:

• Insolúveis • Controlam a função intestinal através:

– Efeito Mecânico no TGI → Retenção de água → bolo fecal e a motilidade intestinal - Prevenção da constipação

– Pouco fermentáveis → formação de fezes e produção de gases

proliferação dos colonócitos

Page 17: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibras alimentares totais (FAT)• Fontes alimentares das FAS:

– Frutas cítricas, maçã, legumes (Pectina)– Farelo de aveia, farinha de aveia, farelo de

cevada (Gomas)– Mucilagens das superfícies externas de algas

• Fontes alimentares das FAI:– Frutas com cascas, verduras e sementes

(Celulose)– Farelo de trigo, soja e centeio (Hemicelulose)– Grão integral, ervilha, aspargos (Lignina)

Page 18: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibras alimentares totais (FAT)• Efeitos adversos: - Presença de fitatos e compostos fenólicos:

• fatores anti-nutricionais (< biodisponibilidade de Cálcio, Zinco, Ferro e cobre)

• Recomendação: • Dan → 25 a 35 g/dia, ou 10g para cada 1000 kcal.• Cuppari (ADA – Associação Dietética Americana → 20

a 35g/dia de fibras– Crianças: > 2 anos de idade → idade + 5

• Ex: criança de 8 anos = fibra = 8 + 5 = 13g de fibras

Page 19: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Fibra alimentar (FAT)• Cuppari - FAT - propostos seis grupos para atender às

recomendações, nos quais os alimentos estão divididos em porções.Grupo FAT(g) Porções (total) Frutas 2,8 4(11,2g)Pães/matinais 1,4 2(2,8g)Vegetais A 0,42 5(2,1g)Vegetais B 1,3 1(1,3g)Leguminosas 3,11 1(3,1g)Cereais/tubérculos/raízes

1,35 4(5,4g)

Total 12,38 25,9

Page 20: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Prebióticos

• Ingredientes dietético não digerível cujos efeitos beneficiam o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e /ou ativar o metabolismo de bactérias promotoras da saúde no trato intestinal, o que promove o equilíbrio intestinal do hospedeiro.

• São assim chamadas por alterarem o meio colônico gerando uma microbiota saudável, capaz de induzir efeitos importantes para saúde.

• INULINA E FOS

Page 21: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Critérios para classificação dos prebióticos

• Não ser hidrolisado, nem absorvido pelo trato gastrointestinal.

• Ser um substrato seletivo para limitado número de bactérias benéficas.

• Ser capaz de alterar a microbiota em favor da saúde do hospedeiro.

• Promover ações luminais e/ou sistêmicas favoráveis a saúde do hospedeiro.

Page 22: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Características fibras x prebióticos

CARACTERÍSTICASFIBRAS

ALIMENTARES PREBIÓTICOSSOLUBILIDADE EM

ÁGUAPRESENTE EM ALGUMAS PRESENTE

DIGESTÃO NO INT. DELGADO

NÃO NÃO

BOLO FECAL AUMENTO E INTERAÇÃO COM NUTRIENTES

COM AUMENTO, SEM INTERAÇÃO

VISCOSIDADE PRESENTE EM ALGUMAS NÃO

ABSORÇÃO DE SAIS BILIARES

PRESENTE EM ALGUMASAUMENTO DE SUA

EXCREÇÃO

NÃONÃO

FERMENTAÇÃO PRESENTE NAS SOLÚVEISCRESCIMENTO DA

MICROBIOTA

ALTAMENTE PRESENTECRESCIMENTO DA

MICROBIOTADISPERSÃO EM ÁGUA FAVORECE PENETRAÇÃO

DE BACTÉRIASFAVORECE

PENETRAÇÃO DE BACTÉRIAS

Page 23: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Prebióticos• FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS (FOS):

– Ingestão de 3 a 6 g/dia reduz os compostos intestinais tóxicos e enzimas patogênicas em uma média de 44, 6% em 3 semanas.

– O EFEITO BIFIDOGÊNICO JÁ É VISTO COM DOSES DE 4-8 GRAMAS/DIA DE FOS. (OU PARA 1000 KCAL)

• INULINA: – 4 a 15 g afetam frequência e evacuação das fezes.– Transtornos gastrointestinais e diarréia com doses

acima de 30 gramas/dia.

– Com 20 gramas já se observam modificações no perfil dos AGCC sem alteração do trânsito.

Page 24: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Probióticos

“Uma preparação ou produto contendo microorganismos definidos, viáveis e em

número suficiente, que alterando a microbiota em um compartimento do hospedeiro

exercem efeitos benéficos sobre sua saúde”

Page 25: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Condições para ser probiótico• Habitantes do TGI humano• Ser não-patogênica• Resistentes ao suco gástrico e à bile• Colonizar mucosa intestinal• Boa capacidade de aderência• Reproduzirem-se rapidamente• Manter viabilidade e atividade no intestino• Ter efeitos antipatogênicos• Ser tecnologicamente explorável

Page 26: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Probióticos

“Lactobacilos e bifidobactérias são os microorganismos mais importantes sob

investigação, pois fazem parte da microbiota intestinal e há muitos anos têm sido consumidos

de forma segura”.

Page 27: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Espécies Lactobacilos Bifidobactérias

L. acidophillus B. bifidumL.Amylovorus B. Infantus

L.delbrueckii ssp Bulgaricus

B.longum

L.Casei B.brevisL. rhamnosus (GG) B.lactis (Bb12)L. Jonhsonii (La1) B. adolescentis

L.salivariusL. plantarum

L. reuteri ( MM53)

Page 28: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Efeitos dos probióticosFUNÇÃO (HUMANOS) ESPÉCIES PROBIÓTICAS

Equilíbrio da microbiota intestinal L.Acidophilus, l.Casei, B.Bifidum

Estímulo do sistema imune L.Acidophilus, l.Casei, l.Plantarum, l.Rhamnosus

↓ de enzimas fecais L.Acidophilus, l.CaseiAção antitumorogênica L.Acidophilus, l.Casei,

b.Bifidum,B.Longum, b.Adolescentis

Prevenção de diarréia dos viajantes

L.Acidophilus, b.Bifidum

Prevenção de diarréia Pseudomembranosa

L.Rhamnosus

Prevenção de ≠ tipos de diarréia devido a ATB/QT

L.Acidophilus, b.Bifidum,L.Rhamnosus

↓ do colesterol sérico L.Acidophilus

Page 29: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Simbióticos

• Associação de probióticos e prebióticos que afetam beneficamente o hospedeiro estimulando a sobrevida e adesão de bactérias selecionadas e resistentes as agressões do TGI, através da estimulação seletiva de um limitado número de bactérias, em detrimento do combate a outros grupos bacterianos.

Page 30: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Simbióticos• Melhora da sobrevivência das bactérias

nos produtos alimentícios

• Aumento no tempo de prateleira dos produtos

• Aumento do número de bactérias que alcançam o intestino vivas

• Ex: lactivos, lactofos

Page 31: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Simbióticos• Cepas seguras• Origem humana (microbiota residente)• Linhagens conhecidas e estudas• Múltiplas espécies• POTÊNCIA ADEQUADA (mínimo:108 / 109) PARA

ATINGIR 107 CÉLULAS VIÁVEIS/g no TGI SEM MULTIPLICAÇÃO

• Alta estabilidade• Alta capacidade de multiplicação• Hipoalergênica ( isenta de lactose, soja, levedura)• Presença do prebiótico

Page 32: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Prebióticos, Probióticos e Simbióticos nas DII

• A resposta inflamatória nas DII parece ser ocasionada por respostas imunológicas anormais à antígenos da microbiota normal residente.

• Resposta exacerbada com alta produção de citocinas pró-inflamatórias.

• Foi demonstrado que pacientes com DII têm quantidades maiores de bactérias aderidas nas superfícies epiteliais intestinais que pessoas saudáveis.

Page 33: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

• Uma alteração no equilíbrio da microbiota do hospedeiro pode estimular o surgimento de doença.

• A manipulação externa usando microroganismos probióticos parece ser uma terapêutica promissora para a manutenção da remissão das DII.

• Produção de substância inibitórias, incluindo a modificação do pH e a produção de ácidos orgânicos, peróxidos de hidrogênio e bacteriocinas.

• Competição na adesão às células epiteliais.• Competição por nutrientes essenciais.

Prebióticos, Probióticos e Simbióticos nas DII

Page 34: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

• Degradação de receptores de toxinas (proteção contra o Clostridium difficile).

• Estimulação da imunidade

• Promoção da integridade intestinal

• Produção de AGCC e prevenção de colite.

• Aumento da produção de muco.

Efeitos Atribuídos aos Probióticos nas DII

Page 35: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS

Page 36: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Polímeros de elevado peso molecularPolímeros de elevado peso molecular• Complexos de Aas unidos por ligações Complexos de Aas unidos por ligações

peptídicaspeptídicas• N, H, C e ON, H, C e O

– as vezes - as vezes - S, P, Fe e CoS, P, Fe e Co• Funções:Funções:

– estruturalestrutural– imunológica (anticorpos)imunológica (anticorpos)– transporte (albumina, lipoproteínas)transporte (albumina, lipoproteínas)– coagulaçãocoagulação– homeostase (albumina)homeostase (albumina)– contração muscularcontração muscular– energéticaenergética

Page 37: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Aminoácidos (Aas)Aminoácidos (Aas)

– dão identidade e caráter às ptns– os organismos vivos são formados por 20 tipos de Aas– é possível aos seres humanos transferir o nitrogênio entre

os Aa e CH através de um processo chamado transaminação (processo que necessita de vitamina B6)

HH

CC

NHNH2 2

COOCOOHH

RRGrupo carboxílicoGrupo carboxílico

Grupo aminoGrupo amino

Cadeia R Cadeia R variávelvariável

Page 38: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS

• Shils:Shils:– Essenciais: Ile, Leu, Lys, Met, Phe, Thr, Trp, Val e HisEssenciais: Ile, Leu, Lys, Met, Phe, Thr, Trp, Val e His

– Não essenciais: Ala, Arg, Asp, Asn, Glu, Gln, Gly, Pro e SerNão essenciais: Ala, Arg, Asp, Asn, Glu, Gln, Gly, Pro e Ser

– Condicionalmente essenciais: Cys e TyrCondicionalmente essenciais: Cys e Tyr

– Especiais: aloisoleucina, citrulina, homocisteína, hidroxilisina, Especiais: aloisoleucina, citrulina, homocisteína, hidroxilisina, hidroxiprolina, 3-metil-histidina, ornitinahidroxiprolina, 3-metil-histidina, ornitina

Page 39: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Peptídios:Peptídios:

– Moléculas compostas por, no mínimo, 2 AasMoléculas compostas por, no mínimo, 2 Aas

– Podem ser Podem ser • oligopeptídeos (di e tripeptídeos)oligopeptídeos (di e tripeptídeos)• polipeptídeos (até 300 Aa ou 10 KD)polipeptídeos (até 300 Aa ou 10 KD)

• Alfacetoácidos:Alfacetoácidos:– Análogos dos Aa essenciais, sem o nitrogênioAnálogos dos Aa essenciais, sem o nitrogênio

• Alfacetoglutarato de ornitina e alfacetoglutarato – Alfacetoglutarato de ornitina e alfacetoglutarato – precursores da glutaminaprecursores da glutamina

• Ácido alfacetoisocapróico – precursor da leucinaÁcido alfacetoisocapróico – precursor da leucina• Ácido alfacetobetametilvalérico – precursor da isoleucinaÁcido alfacetobetametilvalérico – precursor da isoleucina

Page 40: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Glutamina:Glutamina:

– Aa indispensável em condições de trauma e jejumAa indispensável em condições de trauma e jejum

– formado a partir do ácido glutâmico (glutamato) e da amônia formado a partir do ácido glutâmico (glutamato) e da amônia pela enzima glutamina sintetasepela enzima glutamina sintetase

– degradado a amônia e ácido glutâmico a partir da enzima degradado a amônia e ácido glutâmico a partir da enzima glutaminaseglutaminase

– Aa mais abundante no plasmaAa mais abundante no plasma

– principal carreador de nitrogênio do músculo para os órgãos principal carreador de nitrogênio do músculo para os órgãos visceraisviscerais

– fonte importante de energia para a mucosa intestinal, fonte importante de energia para a mucosa intestinal, macrófagos e linfócitosmacrófagos e linfócitos

– principais órgãos envolvidos no seu metabolismo:principais órgãos envolvidos no seu metabolismo:• fígado, intestino, músculos e rinsfígado, intestino, músculos e rins

Page 41: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Arginina:Arginina:

– promove a secreção dos hormônios:promove a secreção dos hormônios:• prolactina, insulina, hormônio do crescimento, fator de crescimento prolactina, insulina, hormônio do crescimento, fator de crescimento

insulina-símile (einsulina-símile (estimula o crescimento de células de vários tecidos) e fatores de crescimento da pituitáriae fatores de crescimento da pituitária

– pode promover reparação tecidual por aumento da síntese do colágenopode promover reparação tecidual por aumento da síntese do colágeno

– possui ação imunofarmacológicapossui ação imunofarmacológica

– essencial para a síntese da via de sinalização do óxido nítrico.essencial para a síntese da via de sinalização do óxido nítrico.• Nas células vasculares da musculatura lisa ele atua por vias

enzimáticas específicas para promover a vasodilatação (Jeremy et al., 2004), além de inibir a agregação plaquetária (Crane et al., 2005) e ter efeito antiinflamatório (Bath, 1993). 

• Em grandes quantidades, NO é citotóxico e pode ter associação com patologias como carcinomas, condições inflamatórias, artrite, esclerose múltipla, etc

Page 42: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Cisteína e TaurinaCisteína e Taurina

– podem ser sintetizadas a partir da metionina, na presença podem ser sintetizadas a partir da metionina, na presença de vitamina B6de vitamina B6

– Taurina Taurina • Aa livre intracelular mais abundanteAa livre intracelular mais abundante• indispensável para crianças, recém-nascidos e prematurosindispensável para crianças, recém-nascidos e prematuros

– presença fundamental para o desenvolvimento da retina, além de presença fundamental para o desenvolvimento da retina, além de participar de processos metabólicos como agregação plaquetária, participar de processos metabólicos como agregação plaquetária, neuromodulação e função de neutrófilosneuromodulação e função de neutrófilos

• parece inibir a produção de substâncias inflamatórias como o parece inibir a produção de substâncias inflamatórias como o óxido nítrico e o TNFóxido nítrico e o TNF

– L-cisteína e TirosinaL-cisteína e Tirosina• podem ser necessários para neonatos e pré-termos devido à podem ser necessários para neonatos e pré-termos devido à

imaturidade de seu sistema enzimático em converterimaturidade de seu sistema enzimático em converter– metionina em cisteína e taurina metionina em cisteína e taurina – fenilalanina em tirosinafenilalanina em tirosina

– CisteínaCisteína• essencial para a formação de glutationaessencial para a formação de glutationa

Page 43: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Histidina / 3-metil-histidina Histidina / 3-metil-histidina

– Histidina Histidina • Um dos substratos necessários para a síntese protéicaUm dos substratos necessários para a síntese protéica• Kopple e Swendseid (1973)Kopple e Swendseid (1973)

– Aa essencial em pessoas normais e pctes urêmicosAa essencial em pessoas normais e pctes urêmicos– Pctes urêmicosPctes urêmicos

» Não há formação do ácido imidazol-pirúvico, nem Não há formação do ácido imidazol-pirúvico, nem transaminação para formação de histidinatransaminação para formação de histidina

– 3-metil-histidina3-metil-histidina• Derivado da histidina e resulta da modificação de Derivado da histidina e resulta da modificação de

proteína muscular (actina)proteína muscular (actina)• Não é reaproveitada metabolicamente Não é reaproveitada metabolicamente excretada na excretada na

urinaurina• Reflete a degradação protéicaReflete a degradação protéica

Page 44: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• AlaninaAlanina

– pode ser desaminada em piruvato e utilizado para pode ser desaminada em piruvato e utilizado para a síntese de glicosea síntese de glicose

– piruvato piruvato pode ser aminado em alanina pode ser aminado em alanina

• FenilalaninaFenilalanina– convertido em tirosina para a síntese de convertido em tirosina para a síntese de

norepinefrina, epinefrina e dopaminanorepinefrina, epinefrina e dopamina

• TriptofanoTriptofano– convertido no neurotransmissor dopamina e na convertido no neurotransmissor dopamina e na

vitamina niacinavitamina niacina

Page 45: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Com Cadeias Laterais

Alifáticas=

Aa Alifáticos

Page 46: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Com Cadeias Laterais Contendo

Grupos Hidroxílicos (OH) =

Aa Hidroxilados

Page 47: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Com Cadeias Laterais Contendo

Átomos de Enxofre (S) = Aa Sulfurados

Page 48: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Com Cadeias Laterais Contendo Grupos Ácidos ou

Suas Amidas = Aa ácidos

Page 49: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Com Cadeias Laterais Contendo Grupos Básicos

= Aa básicos

Page 50: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

Contendo Anéis Aromáticos =

Aromáticos

Page 51: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Qualidade da proteína na dieta:Qualidade da proteína na dieta:

– Há mais de 50 anosHá mais de 50 anos• qualidade nutricional de uma ptn qualidade nutricional de uma ptn perfil de Aa perfil de Aa• valor biológico da ptn poderia ser determinado valor biológico da ptn poderia ser determinado Aa essencial Aa essencial

presente na menor concentração comparada às necessidades presente na menor concentração comparada às necessidades humanashumanas

– Qualidade de ptnQualidade de ptn• também é determinada medindo-se a quantidade de ptn também é determinada medindo-se a quantidade de ptn

realmente utilizada por um organismo: a utilização de ptn útil realmente utilizada por um organismo: a utilização de ptn útil (NPU)(NPU)

Page 52: CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS C, H, OC, H, O Proporção de 1:2:1Proporção de 1:2:1 C n (H 2 O) n ou (CH 2 O) nC n (H 2 O) n ou (CH

PROTEÍNASPROTEÍNAS• Qualidade da proteína na dieta:Qualidade da proteína na dieta:

– Ptn a sojaPtn a soja• originalmente recebeu uma NPU baixaoriginalmente recebeu uma NPU baixa• a metionina presente em pequena quantidade é limitante para ratos que a metionina presente em pequena quantidade é limitante para ratos que

necessitam de 50% a mais de metionina em comparação com seres necessitam de 50% a mais de metionina em comparação com seres humanoshumanos

• FAO e a OMS adotaram uma FAO e a OMS adotaram uma contagem de Aas corrigida para contagem de Aas corrigida para digestibilidade de ptndigestibilidade de ptn (PDCAAS) (PDCAAS)

– O PDCAAS é definido como a relação entre o conteúdo do primeiro O PDCAAS é definido como a relação entre o conteúdo do primeiro aminoácido limitante na proteína (mg/g) e o conteúdo daquele aminoácido limitante na proteína (mg/g) e o conteúdo daquele aminoácido em uma proteína de referência (mg/g), multiplicado pela aminoácido em uma proteína de referência (mg/g), multiplicado pela digestibilidade verdadeira.digestibilidade verdadeira.

– baseado na necessidade de Aa de crianças entre 2 e 5 anos e baseado na necessidade de Aa de crianças entre 2 e 5 anos e representa o escore de Aas após a correção para digestibilidade.representa o escore de Aas após a correção para digestibilidade.

– PDCAAS padrão = 1PDCAAS padrão = 1