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Citologia Oncótica Citologia Oncótica é uma exame mais conhecido como: Papanicolau que tem função de verificar alterações nas células do colo do útero. O colo do útero é a parte mais baixa do útero que o liga à vagina. Para que serve o exame? O exame de citologia oncótica serve para se verificar alterações nas células cervicais. Estas alterações que podem ser detectadas são chamadas de displasia cervical e podem se transformar em câncer se não forem descobertas e tratadas. A citologia oncótica também pode detectar infecções viróticas no colo do útero, como por exemplo  verrugas genitais e herpes, e infecções vaginais tais como as causadas por fungos ou por trichonomas. Algumas vezes, o teste pode dar informações sobre seus hormônios, principalmente progesterona e estrogênio. As mulheres, principalmente as sexualmente ativas, deveriam se submeter a um exame preventivo no mínimo uma vez por ano. Fonte: http://biomedicinacomangelica.blogspot.com/2009/02/citologia-oncotica-citologia- oncotica-e.html 3.4.2. Atipias celulares Células atípicas de signicado indeterminado:  Escamosas: Possivelmente não-neoplásicas; Não se pode afastar lesão intra-epitelial de alto grau. Glandulares:

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Citologia Oncótica

Citologia Oncótica é uma exame mais

conhecido como: Papanicolau que

tem função de verificar alterações nas

células do colo do útero. O colo do

útero é a parte mais baixa do útero

que o liga à vagina. 

Para que serve o exame? 

O exame de citologia oncótica serve

para se verificar alterações nas

células cervicais. Estas alterações que podem ser detectadas são chamadas de displasia

cervical e podem se transformar em câncer se não forem descobertas e tratadas. A citologia

oncótica também pode detectar infecções viróticas no colo do útero, como por exemplo

 verrugas genitais e herpes, e infecções vaginais tais como as causadas por fungos ou por

trichonomas. Algumas vezes, o teste pode dar informações sobre seus hormônios,

principalmente progesterona e estrogênio. As mulheres, principalmente as sexualmente

ativas, deveriam se submeter a um exame preventivo no mínimo uma vez por ano.

Fonte:  http://biomedicinacomangelica.blogspot.com/2009/02/citologia-oncotica-citologia-

oncotica-e.html 

3.4.2. Atipias celulares

Células atípicas de signifi cado indeterminado: 

Escamosas:

Possivelmente não-neoplásicas;

Não se pode afastar lesão intra-epitelial de alto grau.

Glandulares:

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Possivelmente não-neoplásicas;

Não se pode afastar lesão intra-epitelial de alto grau.

De origem indefi nida: 

Possivelmente não-neoplásicas;

Não se pode afastar lesão intra-epitelial de alto grau

Nota explicativa: Esta é mais uma inovação da nomenclatura brasileira, criando-se

uma categoria separada para todas as atipias de signifi cado indeterminado e, mais ainda, a

categoria “de origem indefi nida” destinada àquelas situações em que não se pode

estabelecer com clareza a origem da célula atípica. Deve-se observar que foi excluída a

expressão “provavelmente reativa”, a qual foi substituída pela “possivelmente não-

neoplásicas”, e introduzida a expressão “não se pode afastar lesão intra-epitelial de alto grau”.

Com isso pretende-se dar ênfase ao achado de lesões de natureza neoplásica, diminuindo

assim o diagnóstico dúbio. Objetiva-se identifi car as células imaturas, pequenas e

que, por sua própria indiferenciação, podem representar maior risco de corresponder a

lesões de alto grau. Sempre que o caso exigir, notas explicativas devem ser acrescentadas,

visando a orientar o responsável pela paciente nos procedimentos adotados. Devese observar

a exclusão total dos acrônimos (ASCUS e AGUS), cujo uso é desaconselhado, devendo sempre

constar por extenso os diagnósticos

Em células escamosas:

Lesão intra-epitelial de baixo grau (compreendendo efeito citopático pelo HPV e neoplasia

intra-epitelial cervical grau I);

Lesão intra-epitelial de alto grau (compreendendo neoplasias intra-epiteliais cervicais

graus II e III);

Lesão intra-epitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão;

Carcinoma epidermóide invasor

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Nota explicativa: Foi adotada a terminologia lesão intra-epitelial em substituição ao

termo neoplasia, além de estabelecer dois níveis (baixo e alto graus), separando as lesões com

potencial morfológico de progressão para neoplasia daquelas mais relacionadas com o efeito

citopático viral, com potencial regressivo ou de persistência. Foi ainda

incluída a possibilidade diagnóstica de suspeição de microinvasão. Recomenda-se

enfaticamente que seja evitado o uso de outras nomenclaturas e classifi cações, além das aqui

 já contempladas, evitando-se a perpetuação de termos eventualmente já abolidos ou em

desuso, os quais nada contribuem para o esclarecimento diagnóstico.

Em células glandulares:

Adenocarcinoma in situ

Adenocarcinoma invasor: Cervical

Endometrial

Sem outras especifi cações 

Outras neoplasias malignas

Presença de células endometriais (na pós-menopausa ou acima de 40 anos, fora

do período menstrual

Nota explicativa: A introdução da categoria Adenocarcinoma in situ reconhece a

capacidade de identifi cação morfológica desta entidade e acompanha a nomenclatura

internacional. O item “sem outras especifi cações” refere-se exclusivamente a

adenocarcinomas de origem uterina. Quando for identifi cada neoplasia de origem glandular

extra-uterina, deve ser colocada no quadro das outras neoplasias malignas, especifi -

cando o tipo, em nota complementar. As células endometriais somente necessitam ser

mencionadas quando a sua presença possa ter signifi cado patológico. Assim sendo, seu

achado nos primeiros doze dias que sucedem ao período menstrual, apenas deverá ser

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referido se houver importância para a identifi cação de algum processo patológico 

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nomeclatura.pdf  

ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO 

Citologia Oncótica  Realizar colheita de material cérvico vaginal e leitura da respectiva lâmina, exceto a

colheita de material através da técnica de Punção Biópsia Aspirativa por Agulha Fina(PAAF); 

Realizar a leitura de citologia de raspados e aspirados de lesões e cavidades

corpóreas, através da metodologia de Papanicolaou;  Atuar no setor de imunohistoquímica e imunocitoquímica, referente ao diagnóstico

citológico;  Assumir responsabilidade técnica, firmando os respectivos laudos.  

Fonte: http://www.crbm1.gov.br/atuacao.asp 

PV - Perguntas e respostas mais frequentes O que é HPV?É a sigla em inglês para papiloma vírus humano. Os HPV são vírus dafamíliaPapilomaviridae (Fig. 1), capazes de provocar lesões de pele oumucosa. Na maior parte dos casos, as lesões têm crescimento limitado ehabitualmente regridem espontaneamente.

Qual a relação entre os HPV e o câncer do colo do útero?Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV. Eles são classificados em debaixo risco de câncer e de alto risco de câncer. Somente os de alto riscoestão relacionados a tumores malignos.

Quais são eles?

Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesõespersistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18,31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioriadas verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos,parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesarde serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos. 

Fig. 1 

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Os HPV são facilmente contraídos?Estudos no mundo comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmenteativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV (Figura 2) em algummomento de suas vidas. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo

combatida espontaneamente pelo sistema imune, principalmente entre asmulheres mais jovens. Qualquer pessoa infectada com HPV desenvolveanticorpos (que poderão ser detectados no organismo), mas nem sempreestes são suficientemente competentes para eliminar os vírus. 

Fig. 2 - Células infectadas p

Como os papilomavírus são transmitidos?A transmissão é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meiosexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. Também existem estudos qudemonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. Já as infecçsubclínicas são encontradas no colo do útero. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ouem outras regiões do corpo é bastante raro.

Como são essas infecções?As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugaou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como "cristaJá as lesões subclínicas não apresentam nenhum sintoma, podendpara ocâncer do colo do útero caso não sejam tratadas precoceme Como as pessoas podem se prevenir dos HPV?O uso de preservativo (camisinha) diminui a possibilidade de transrelação sexual (apesar de não evitá-la totalmente). Por isso, sua urecomendada em qualquer tipo de relação sexual, mesmo naquelacasais estáveis. 

Como os papilomavírus podem ser diagnosticados?As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou em qualquer área da pele podem sdiagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele). Já o diasubclínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papilomavírus, é feitoexame citopatológico (exame preventivo de Papanicolaou). O diagnóstico é confirmado através de exlaboratoriais de diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e o PCR.

Onde é possível fazer os exames preventivos do câncer do colo do útero?Postos de coleta de exames preventivos ginecológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão dispo

todos os estados do país e os exames são gratuitos. Procure a Secretaria de Saúde de seu municípioinformações.

Quais os riscos da infecção por HPV em mulheres grávidas?A ocorrência de HPV durante a gravidez não implica obrigatoriamente numa má formação do feto neparto vaginal (parto normal). A via de parto (normal ou cesariana) deverá ser determinada pelo médanálise individual de cada caso.

É necessário que o parceiro sexual também faça os exames preventivos?O fato de ter mantido relação sexual com uma mulher infectada pelo papilomavírus não significa queobrigatoriamente ocorrerá transmissão da infecção. De qualquer forma, é recomendado procurar umque será capaz - por meio de peniscopia (visualização do pênis através de lente de aumento) ou do t

biologia molecular (exame de material colhido do pênis para pesquisar a presença do DNA do HPV), ipresença ou não de infecção por papilomavírus.

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Qual o tratamento para erradicar a infecção pelo papilomavíA maioria das infecções é assintomática ou inaparente e de carátetransitório. As formas de apresentação são clínicas (lesões exofític

verrugas) e subclínicas (sem lesão aparente). Diversos tipos de trapodem ser oferecidos (tópico, com laser, cirúrgico). Só o médico, aavaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequad

 

Qual é o risco de uma mulher infectada pelo HPV desenvolvdo colo do útero? Embora estudos epidemiológicos mostrem que a infecção pelo papié muito comum (de acordo com os últimos inquéritos de prevalêncrealizados em alguns grupos da população brasileira, estima-se qu25% das mulheres estejam infectadas pelo vírus), somente uma p

fração (entre 3% a 10%) das mulheres infectadas com um tipo dealto risco de câncer desenvolverá câncer do colo do útero.

Há algum fator que aumente o risco de a mulher desenvolver câncer do colo do útero?Há fatores que aumentam o potencial de desenvolvimento do câncer de colo do útero em mulheres ipelo papilomavírus: número elevado de gestações, uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepciontabagismo, pacientes tratadas com imunosupressores (transplantadas), infecção pelo HIV e outras d

sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia). 

As vacinas contra o HPV 

O que é a vacina contra o HPV?É a vacina criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, reduzir o número deque venham a desenvolver câncer de colo de útero. Apesar das grandes expectativas e resultados prnos estudos clínicos, ainda não há evidência suficiente da eficácia da vacina contra o câncer de coloForam desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-118). Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado apósHá duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tippresentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90%de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18.  Qual o impacto desta nova tecnologia para a política de atenção oncológica e para o SUS? É fundamental deixar claro que a adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame Pa(preventivo). Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema. Ainda háperguntas relativas à vacina sem respostas:

- Ela só previne contra as lesões pré-cancerosas ou também contra o desenvolvimento do câncer deútero?- Qual o tempo de proteção conferido pela vacina?- Levando-se em conta que a maioria das infecções por HPV é facilmente debeladas pelo sistema im

como a vacinação afeta a imunidade natural contra o HPV?- Como a vacina afeta outros tipos de HPV associados ao câncer de colo de útero?

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- Se os tipos 16 e 18 forem efetivamente suprimidos, outros tipos podem emergir como potencialmeassociados ao câncer de colo do útero?

Todas essas perguntas precisam ser respondidas antes de a vacinação ser recomendada como políticatenção oncológica.

Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligae liderado pelo INCA, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escalao momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no Programa Nacional dImunizações (PNI).

Como a vacina funciona?Estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecçãdepender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorda infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.

Existe risco de infecção pela vacina? 

Não. No desenvolvimento da vacina conseguiu-se identificar a parte principal do DNA do HPV. Depoisum fungo (Sacaromices cerevisiae), obteve-se apenas a ¿capa¿ do vírus, que mostrou induzir fortemprodução de anticorpos quando administrada em humanos.

Qual o tempo de proteção após a vacinação?A duração da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada, visto que só começou a secomercializada no mundo há cerca de dois anos. Até o momento, só se tem convicção de cinco anosNa verdade, embora se trate da mais importante novidade surgida na prevenção à infecção pelo HPVpreciso delimitar qual seu alcance sobre a incidência e a mortalidade do câncer de colo do útero.

A forma como as informações sobre o uso e a eficácia da vacina têm chegado à populaçãoadequada?

Não. É preciso que fabricantes, imprensa, profissionais e autoridades de saúde estejam conscientesresponsabilidade. É imprescindível esclarecer sob que condições a vacina pode se tornar um mecanisprevenção para não gerar uma expectativa irreal de solução do problema e desmobilizar a sociedadeagentes com relação às políticas de promoção e prevenção que vêm sendo realizadas. Deve-se inforsegundo as pesquisas, as principais beneficiadas serão as meninas antes da fase sexualmente ativa,mulheres deverão manter a rotina de realização do exame Papanicolaou e que, mesmo comprovadavacina e sua aplicação ocorra em larga escala, uma redução significativa dos indicadores da doençademorar algumas décadas. Em caso de dúvida, envie sua pergunta para o [email protected] 

Fonte: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=327 

Panfleto

http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/publicacoes/cancer_colo_do_utero_2010.pdf  

ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS BIOMÉDICOS 

CITOLOGIA ONCÓTICA 

DESCRIÇÃO 

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 Citologia - Estudo da estrutura e função das células.

Oncologia - Estudo dos tumores em todos os seus aspectos (causas, estrutura, tratamento,etc.). Cancerologia = oncologia. 

Citologia exfoliativa - Exame microscópico de células obtidas por procedimentos diversos(aspiração, lavagem, esfregaço, raspagem), e realizado em matérias diversas como secreçãovaginal, secreção respiratória, líquido abdominal, etc.; constitui importante meio de detecção dedoenças malignas.

Citologia por biópsia de aspiração - Estudo microscópico das células obtidas medianteaspiração, feita com agulha fina, em área superficial ou profunda do corpo; constitui apreciávelmeio de detecção de doenças malignas.

Fonte: http://www.geocities.ws/carolparada/areaatuacao.htm#citologia 

http://www.biomedicina3l.com/2009/09/papanicolau-citologia-oncotica.html