Upload
vanliem
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Riquetsioses
Febre Maculosa Brasileira
Tifo Paulista
“CLÍNICA E TRATAMENTO”
Marcos Vinicius Silva
Professor Associado da Faculdade de Medicina da PUC-SP
Professor do Programa de Pós Graduação em Ciências da
SES-SP
Instituto de Infectologia Emilio Ribas
Doenças infecciosas das
mais antigas e também das
mais reconhecidas
recentemente, 6 dessas
descritas nos últimos 12
anos
A região na qual o Instituto foi construído,
naquela época, era onde ocorria o
Tifo Paulista, hoje denominado
Febre Maculosa Brasileira (FMB)
Fonte: cartão postal
Experiência do Instituto de
Infectologia Emilio Ribas no
diagnóstico e tratamento da
Febre Maculosa Brasileira
Casos de febre maculosa notificados pelo Serviço
de Epidemiologia do IIER de 2007 a 2016*
Ano/casos
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*
Total
Total 14 22 21 16 21 19 10 21 22 12 178
Fonte: SEEPSEIIER/SINANET/TABWIN
* Até agosto/2016
Casos de febre maculosa por faixa etária, notificados
pelo Serviço de Epidemiologia do IIER de 2007 a 2012*
Anos/ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Total
1-4 1 0 1 0 2 1 5
5-9 4 2 2 1 0 1 10
10-19 2 7 6 3 6 1 25
20-39 5 8 8 6 6 4 37
40-59 2 4 4 4 3 2 19
≥ 60 0 1 0 2 4 1 8
Total 14 22 21 16 21 10 104
Fonte: SEEPSEIIER/SINANET/TABWIN
Casos de febre maculosa de acordo com a região
provável de infecção, notificados pelo Serviço de Epidemiologia do IIER, de 2007 a 2012*
Fonte: SEEPSEIIER/SINANET/TABWIN
Região/ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Total
Peri urbana 1 2 5 1 5 0 14
Urbana 2 5 5 6 7 6 31
Rural 7 1 3 6 3 2 22
Ignorada 4 14 8 3 6 2 37
Total 14 22 21 16 21 10 104
Casos de febre maculosa de acordo com o
fechamento do caso, notificados pelo Serviço de Epidemiologia do IIER, de 2007 a 2016*
Fecham
ento/an
o
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4
201
5
201
6*
Total
Confirm
ado
0 4 2 3 1 1 1 2 0 1 15
Descart
ado
9 14 12 12 19 3 2 9 12 6 98
Ignorad
o
5 4 7 2 1 15 7 10 10 5 66
Total 14 22 21 17 21 19 10 21 22 12 179
Fonte: SEEPSEIIER/SINANET/TABWIN
* Até agosto/2016
Óbitos por febre maculosa notificados pelo Serviço de Epidemiologia do IIER, de 2007 a 2012*
• Fonte: SEEPSEIIER/SINANET/TABWIN
Mês/ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Total
Fevereiro 0 0 0 1 0 0 1
Março 0 0 0 0 1 0 1
Outubro 0 0 0 1 0 0 1
Novembro 0 1 0 0 0 0 1
Total 0 1 0 2 1 0 4
Critério de confirmação
Laboratorial 58,2%
Clínico-epidemiológico 24,5%
Clínico 17,3%
Letalidade 40,0%
Fonte: SEEPSEIIER/SINANET/TABWIN
Riquetsioses
Quadro clínico
Período de incubação: 2 a 14 dias X= 7 dias
Formas clínicas: infecção subclínica,
formas leves
graves (fulminante)
Sintomas iniciais: febre de início abrupto,
acompanhada de cefaléia, calafrios, mal estar,mialgia e hiperemia conjuntival.
Exantema (75% a 80%), 3° ao 5° dia
Frequência dos Sintomas %
Febre 97,6
Dispnéia 79,8
Mialgia 66,7
Tosse 60,7
Cefaléia 56,0
Síndrome angustia respiratória 52,4
Outros sintomas 50,0
Náuseas, vômitos 48,8
Dor abdominal 26,2
Prostração 23,8
Tontura, vertigem 19,0
Dor torácica 19,0
Insuficiência renal 17,9
Manifestações hemorrágicas 16,7
Manifestações neurológicas 6,0
Riquetsioses
Sistema nervoso central:
meningite/meningoencefalite/convulsão/sequelas
Pulmão: tosse, edema e derrame pleural
Coração: arritmias, miocardite e endocardite
Gastrointestinal: náusea, vômito e dor abdominal
Hepático: hepatomegalia e icterícia
Renal: IRA-pré renal e NTA
Esplênico: esplenomegalia
Ganglionar: enfartamento
Hipotensão e choque
Coagulação intravascular disseminada
Riquetsioses
Diagnóstico diferencial
Meningococcemia
Febre Purpúrica Brasileira
Doenças exantemáticas febris
Dengue, Leptospirose, Febre tifóide,
Malária e Brucelose
Tratamento de suporte
Hidratação
Analgésicos
Antitérmico
Reposição volêmica (≥ 20 ml/Kg primeiras
6 horas)
Suporte respiratório
Drogas vasoativas: noradrenalina
Antibióticoterapia
- Cloranfenicol 50-100 mg/Kg/dia
- Adutos 1g 6/6h
- Doxiciclina <45Kg, 2,2 mg/Kg/dia
- 100 mg 12/12h
- Via de administração: IV/VO
- Tempo de tratamento 7-10 dias