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 CLIPPING DO IBRAC 2010 Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional N.º 31 09 a 15 de agosto de 2010 EVENTOS 2010 ....................................................................................................................................................... 3  MESAS DE CONCORRÊNCIA USP-IBRAC 2010 ............................................................. ........................................ 3  TEMAS ATUAIS DE DIREIT O PENAL E DEFESA D A CONCORRÊNCIA ....................................................... 3  Data: 26/08/10 Horário: 9h ........................................................................................................................................ 3  10.º SEMINÁRIO DE COMÉRCIO INTERNACIONAL ............................................................................................. 4 03 de setembro de 2010 .............................................................................................................................................. 4 7.º SEMINÁRIO SOBRE RELAÇÕES DE CONSUMO .............................................................................................. 5 17 de setembro de 2010 .............................................................................................................................................. 5 PRÊMIO IBRAC-TIM 2010 .................................................................................................. ........................................ 6 ACOMPANH AMENTO LEGISLATIVO ............................................................................................................ 8  PROJETO DE LEI DA CÂMARA N.º 06/2009 (PL Nº 3937/2004) ............................................................................. 8  PROJETO DE LEI Nº 2731/2008 (PLS 75/2005) .......................................................................................................... 8 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 265/2007 .................................................................................................. 9  DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 09 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 10  SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 10 DESPACHOS DA SECRETÁRIA .................................................................................... ...................................... 10 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 10 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 11  SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 11 DESPACHOS DA SECRETÁRIA .......................................................................................................................... 11 DESPACHO DO DIRET OR .................................................................................................................................... 11 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 11 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 12  CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................. ................ 12 ACÓRDÃOS ...................................................................................................................... ...................................... 12  RETIFICAÇÃO ....................................................................................................................................................... 12  SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 13 DESPACHOS DA SECRETÁRIA .................................................................................... ...................................... 13 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 12 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 13  CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................................. 13 ATA ORDINÁRIA DE DIST RIBUIÇÃO No- 600 REALIZADA EM 11 DE AGOSTO DE 2010....................... 13 PAUTA DA 473ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO A SER REALIZADA EM 18 DE AGOSTO DE 2010 ....................................................................................................................................................................... 15  SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 17 DESPACHOS DA SECRETÁRIA .................................................................................... ...................................... 17 DESPACHOS DA COORDENADORA-GERAL ............................................................. ...................................... 18  DESPACHO DO COORDENADOR-GERAL ....................................................... ................................................. 19  DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 13 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 19   Nenuma matéria publicada ........................................................................................................................................... 19  FOLHA DE SÃO PAULO DE 09 DE AGOSTO DE 2010 ................................................................................. 19  TENDÊNCIAS/DEBATES .......................................................................................................................................... 19 FOLHA DE SÃO PAULO DE 10 DE AGOSTO DE 2010 ................................................................................. 20  Presidente do Cade critica área econômica .................................................................................................................. 20  VALOR ECONÔMICO DE 10 DE AGOSTO DE 2010 .................................................................................... 21  BC rebate críticas do Cade sobre fusões ................................................................................ ...................................... 21  O ESTADO DE SÃO PAULO DE 11 DE AGOSTO DE 2010........................................................................... 21  Fusões no comércio brasileiro é caminho per igoso no longo prazo, avalia CNDL ...................................................... 21  O ESTADO DE SÃO PAULO DE 12 DE AGOSTO DE 2010........................................................................... 22  Cade diz que demora de avaliação se deve à legislação ............................................................................................... 22  Furlan: demora do Cade atrasa investimentos da BRF ........................................................... ...................................... 22  Demora do Cade atrapalha expansão global da BRF, diz Furlan ................................................................................. 22  VALOR ECONÔMICO DE 12 DE AGOSTO DE 2010 .................................................................................... 23  

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CLIPPING DO IBRAC 2010Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio InternacionalN.º 31 09 a 15 de agosto de 2010

EVENTOS 2010 ....................................................................................................................................................... 3 MESAS DE CONCORRÊNCIA USP-IBRAC 2010 ............................................................. ........................................ 3 

TEMAS ATUAIS DE DIREITO PENAL E DEFESA DA CONCORRÊNCIA ....................................................... 3 Data: 26/08/10 Horário: 9h ........................................................................................................................................ 3 

10.º SEMINÁRIO DE COMÉRCIO INTERNACIONAL ................................................................ ............................. 4 03 de setembro de 2010 ........................................................... ................................................................. .................. 4 

7.º SEMINÁRIO SOBRE RELAÇÕES DE CONSUMO ................................................................ .............................. 5 17 de setembro de 2010 ........................................................... ................................................................. .................. 5 

PRÊMIO IBRAC-TIM 2010 .................................................................................................. ........................................ 6 ACOMPANHAMENTO LEGISLATIVO ............................................................................................................ 8 

PROJETO DE LEI DA CÂMARA N.º 06/2009 (PL Nº 3937/2004) ........................................................... .................. 8 PROJETO DE LEI Nº 2731/2008 (PLS 75/2005) ....................................................... ................................................... 8 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 265/2007 .................................................................................................. 9 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 09 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 10 SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 10 

DESPACHOS DA SECRETÁRIA .................................................................................... ...................................... 10 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 10 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 11 

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 11 DESPACHOS DA SECRETÁRIA .................................................................................... ...................................... 11 DESPACHO DO DIRETOR .............................................................. ................................................................. ..... 11 

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 11 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 12 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................. ................ 12 

ACÓRDÃOS ..................................................... ................................................................. ...................................... 12 RETIFICAÇÃO ....................................................................................................................................................... 12 

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 13 DESPACHOS DA SECRETÁRIA .................................................................................... ...................................... 13 

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 12 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 13 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................. ................ 13 

ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 600 REALIZADA EM 11 DE AGOSTO DE 2010 ....................... 13 PAUTA DA 473ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO A SER REALIZADA EM 18 DE AGOSTO DE

2010 ........................................................ .............................................................. ................................................. 15 SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................. ................ 17 

DESPACHOS DA SECRETÁRIA .................................................................................... ...................................... 17 DESPACHOS DA COORDENADORA-GERAL ............................................................. ...................................... 18 DESPACHO DO COORDENADOR-GERAL ....................................................... ................................................. 19 

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 13 DE AGOSTO DE 2010 ........................................................................ 19 Nenuma matéria publicada .......................................................... ................................................................. ................ 19 

FOLHA DE SÃO PAULO DE 09 DE AGOSTO DE 2010 ................................................................................. 19 TENDÊNCIAS/DEBATES ......................................................... ................................................................. ................ 19 

FOLHA DE SÃO PAULO DE 10 DE AGOSTO DE 2010 ................................................................................. 20 Presidente do Cade critica área econômica .................................................................................................................. 20 

VALOR ECONÔMICO DE 10 DE AGOSTO DE 2010 .................................................................................... 21 BC rebate críticas do Cade sobre fusões ..................................... .............................................................. ................... 21 

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 11 DE AGOSTO DE 2010........................................................................... 21 Fusões no comércio brasileiro é caminho perigoso no longo prazo, avalia CNDL ...................................................... 21 

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 12 DE AGOSTO DE 2010........................................................................... 22 Cade diz que demora de avaliação se deve à legislação ............................................................................................... 22 Furlan: demora do Cade atrasa investimentos da BRF ........................................................... ...................................... 22 Demora do Cade atrapalha expansão global da BRF, diz Furlan ................................................................ ................. 22 

VALOR ECONÔMICO DE 12 DE AGOSTO DE 2010 .................................................................................... 23 

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Demora na aprovação de fusão afeta BR Foods .......................................................... ................................................. 23 FOLHA DE SÃO PAULO DE 13 DE AGOSTO DE 2010 ................................................................................. 23 

Brasil Foods tem queda de 72% no lucro e mantém segurança em aprovação do Cade .............................. ................ 23 TAM detém mais de 40% do mercado de aviação doméstico brasileiro ................................................................ ...... 24 Chilena LAN Airlines possui 86 aeronaves e atende mais de 70 destinos ................................................... ................ 24 TAM anuncia fusão com chilena LAN e saída da Bolsa ........................................................ ...................................... 25 

VALOR ECONÔMICO DE 13 DE AGOSTO DE 2010 .................................................................................... 25 Fusão de Sadia e Perdigão pode parar na Justiça, diz Fay ................................................................ ............................ 25 

FOLHA DE SÃO PAULO DE 14 DE AGOSTO DE 2010 ................................................................................. 26 TAM irá controlar apenas 29% da nova gigante da aviação; LAN terá 70,6% ............................................................ 26 

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 14 DE AGOSTO DE 2010........................................................................... 27 TAM fecha acordo de fusão com a LAN ......................... ................................................................. ........................... 27 Fusão LAN/TAM criará sinergias de US$ 3 bilhões--jornal ............................................................. ........................... 27 Latam é a aérea mais valiosa das Américas ..................... ................................................................. ........................... 28 Negócio é resposta da América Latina à consolidação do setor ................................................................................... 28 TAM está entre as aéreas com maior prejuízo no semestre ............................................................... ........................... 29 Estrangeiros poderão ter 49% das aéreas ..................................................................................................................... 29 Negociações foram em Buenos Aires e Nova York ..................................................................................... ................ 29 

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 15 DE AGOSTO DE 2010........................................................................... 30 ''Não foi aquisição nem fusão. Foi uma combinação'' ............................................................................................. ..... 30 Para analistas, TAM foi comprada por US$ 3,7 bilhões .............................................................................................. 31  

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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EVENTOS 2010

MESAS DE CONCORRÊNCIA USP-IBRAC 2010

 As mesas de concorrência, organizadas pela Faculdade de Direito da USP e pelo IBRAC, são debates abertos

com especialistas a respeito de temas clássicos e atuais envolvendo os campos da defesa da concorrência,

regulação de mercados e direito do consumidor. Os encontros ocorrem na Faculdade de Direito da USP, no

 Largo São Francisco.

TEMAS ATUAIS DE DIREITO PENAL E DEFESA DA CONCORRÊNCIA Data: 26/08/10 Horário: 9h 

Local: Largo São Francisco, 95 - Auditório XI de Agosto Palestrantes: representante do MP/SP (GEDEC) e Eduardo Reale Ferrari (FD-USP) 

Moderadora: Barbara Rosenberg (IBRAC) 

O CADE tem uma jurisprudência consistente e coerente?Data: 23/9/10 Horário: 9h Local: Largo São Francisco, 95 - Sala da Congregação Palestrantes: Arthur Badin (CADE –  a confirmar ) e Caio Mário da Silva Pereira Neto (IBRAC e FGV). Moderador: Marcelo Huck (FD-USP) 

Prova econômica em matéria antitrusteData: 21/10/10 Horário: 9h Local: Largo São Francisco, 95 - Auditório XI de Agosto Palestrantes: Olavo Chinaglia (CADE) e Jorge Fagundes (IBRAC) 

Moderador: Bernardo Macedo (IBRAC) .... Processo administrativo na SDE e as novas regras da Portaria MJ 456/2010 Data: 06/05/10 Horário: 19hLocal: Sala dos Estudantes Palestrantes: Ana Paula Martinez (SDE) e Odete Medauar (FD-USP) Moderador: André Marques (IBRAC) 

Universalização e concorrência: desafios do Plano Nacional de Banda Larga Data: 27/05/10 Horário: 10h Local: Sala da Congregação Palestrantes: Artur Coimbra de Oliveira (Presidência da República), Paulo Mattos (Oi) e Carlos Ari Sundfeld(SBDP e FGV) Moderadora: Elinor Cotait (IBRAC) 

Defesa da concorrência e “campeões nacionais” Data: 17/06/10 Horário: 9h Local: Auditório XI de Agosto Palestrantes: Roberto Vermlum (FEA-USP), Carlos Ragazzo (CADE) e Antonio Henrique Pinheiro Silveira(SEAE) Moderador: Diogo R. Coutinho (FD-USP) 

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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10.º SEMINÁRIO DE COMÉRCIO INTERNACIONAL03 de setembro de 2010

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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7.º SEMINÁRIO SOBRE RELAÇÕES DE CONSUMO

17 de setembro de 2010

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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PRÊMIO IBRAC-TIM 2010

REGULAMENTO DO CONCURSO NACIONAL DE MONOGRAFIASSOBRE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 

O Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacionalpromoverá o Concurso IBRAC - TIM de Monografias destinado a alunos dos cursos degraduação e pós-graduação e profissionais, tendo por tema a DEFESA DACONCORRÊNCIA, com patrocínio da TIM CELULAR S.A.

1. INSCRIÇÃO

1.1 Participação: O Prêmio IBRAC-TIM 2010 será concedido para duas categorias:

1.1.1 Categoria estudantes de graduação. Nessa categoria poderão participar estudantesde graduação de universidades brasileiras ou estrangeiras que não tenham concluídoqualquer outro curso de graduação até dezembro de 2010.

1.1.2 Categoria estudantes de pós-graduação/profissionais. Nessa categoria poderãoparticipar estudantes de pós-graduação de universidades brasileiras ou estrangeiras assimcomo profissionais que tenham, no mínimo, o diploma de graduação.

1.2 Condições: O candidato apresentará somente um trabalho individual, inédito, queversará especificamente sobre o tema do concurso.

1.3 Apresentação: Os trabalhos deverão ser inéditos, apresentados sob pseudônimo, em3 (três) vias impressas em espiral, digitadas em espaço duplo, corpo 12, fonte times newroman, margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm, papel branco,formato A4, apenas em uma face, rubricadas, com o mínimo de 20 (vinte) e o máximo de60 (sessenta) páginas, e deverão estar acompanhados do correspondente arquivoeletrônico (CD) identificado com nome do trabalho e pseudônimo.

1.4 Identificação: Junto com o trabalho, o participante deverá entregar um envelopelacrado e identificado externamente com o pseudônimo do autor e o título do trabalho. No

interior do envelope, devem ser colocados: nome completo, curso, faculdade e período,endereço, telefone e e-mail, bem como os seguintes documentos: cópia do documento deidentidade, declaração da instituição de ensino superior comprovando que o participanteestá regularmente matriculado em curso de graduação (categoria estudantes degraduação) e comprovante de conclusão ou cópia do diploma de curso de graduação oupós-graduação expedido por instituição de ensino superior (categoria estudantes de pós-graduação/profissionais). A não observância desses requisitos implicará adesclassificação do candidato.

1.5 Inscrição: Serão considerados inscritos os trabalhos enviados ou entregues aoIBRAC, no seguinte endereço: Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121, Perdizes São Paulo,SP CEP 05013-001.

1.6 Período de inscrição: até 03/11/2010. No caso de inscrição via postal, considerar-se-á a data de postagem.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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2. PREMIAÇ O

2.1 Prêmios:

2.1.1 Categoria estudantes de graduação. A cada um dos três primeiros colocados noconcurso serão conferidos, pelo patrocinador, prêmios individuais nos valores de R$4.000,00 (quatro mil reais), R$ 2.750,00 (dois mil setecentos e cinquenta reais) e R$1.250,00 (um mil duzentos e cinquenta reais), respectivamente, além da publicação dostrabalhos na Revista do IBRAC.

2.1.2 Categoria estudantes de pós-graduação/profissionais. A cada um dos três primeiroscolocados no concurso serão conferidos, pelo patrocinador, prêmios individuais nosvalores de R$ 10.000,00 (dez mil reais), R$ 7.000,00 (sete mil reais) e R$ 5.000,00 (cincomil reais), respectivamente, além da publicação dos trabalhos na Revista do IBRAC.

2.1.3 A Comissão Julgadora atribuirá menções honrosas aos trabalhos classificados em 4ºe 5º lugares em cada uma das categorias.

2.1.4 A Comissão Julgadora poderá recomendar a apresentação de monografias durante

o 16.º Seminário Internacional de Defesa da Concorrência.

2.1.4 Os valores dos prêmios estarão sujeitos à incidência, dedução e retenção deimpostos, conforme legislação em vigor, por ocasião da data do pagamento dosrespectivos prêmios.

2.2 Entrega dos prêmios: Será feita durante o 16.º Seminário Internacional de Defesa daConcorrência a se realizar em novembro de 2010, com a participação dos primeiroscolocados, que terão dispensada a taxa de inscrição.

3. COMISSÃO JULGADORA

3.1 Composição: A Comissão Julgadora será integrada por membros escolhidos pelaDiretoria do IBRAC e será presidida pelo seu Diretor-Presidente.

3.2 Critérios de apreciação: Na apreciação dos trabalhos serão considerados, além dapertinência, os critérios de conteúdo, clareza, linguagem e apresentação.

3.3 Divulgação dos resultados: A divulgação dos resultados será feita até o dia15/11/2010, podendo esta data ser prorrogada a critério da Comissão Julgadora.

4. DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1 As avaliações da Comissão Julgadora são irrecorríveis.4.2 Ao apreciar o mérito dos trabalhos, a Comissão Julgadora final poderá recomendarsua publicação na Revista do IBRAC.

4.3 A inscrição implica autorização expressa de publicação ou reprodução do trabalho acritério do IBRAC, mediante cessão gratuita de todos os direitos patrimoniais sobre aobra, nos termos da Lei 9.610/98.

4.4 Os originais dos trabalhos passarão a compor o acervo do IBRAC.

4.5 Ao inscrever-se o concorrente adere às normas expressas neste Regulamento.

4.6 Eventuais dúvidas podem ser dirimidas pelo endereço eletrônico [email protected],devendo constar no título a frase “Prêmio IBRAC-TIM 2010 – Dúvidas”. 

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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FICHA DE INSCRIÇÃO

Categoria: .......................................................................................................................

Nome: .............................................................................................................................

Instituição: ......................................................................................................................

Curso: ..............................................................................................................................

Período: ...........................................................................................................................

Pseudônimo: ...................................................................................................................

Título do trabalho: ..........................................................................................................

Endereço: ........................................................................................................................

CEP: ...................... Cidade:.......................... Estado: ......................

Telefone: ..................................................................

E-mail: ...................................................................................................................... 

ACOMPANHAMENTO LEGISLATIVOPROJETO DE LEI DA CÂMARA N.º 06/2009 (PL Nº 3937/2004)O Plenário aprovou, no dia 17/12/2008, o Projeto de Lei 3937/04, que reestrutura o Conselho Administrativo deDefesa Econômica (Cade). O texto estipula penas e multas para pessoas e empresas que prejudicarem a ordemeconômica. Ele também obriga as empresas a sujeitarem os seus atos de concentração econômica (fusão, aquisiçãoe outros) a uma análise prévia do Cade. Em 05/02/2009 o Projeto de Lei foi encaminhado ao Senado Federal paraapreciação, tendo sido autuado no Senado Federal sob a epígrafe PLC 06/09. Em 11/02/2009 o Projeto de Lei foirecebido na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (CAE), onde o Senador Romero Jucá foidesignado relator. Em 06/03/2009, o Sen. Romero Jucá emitiu relatório opinado pela aprovação integral do Projetode Lei. Sem que tenha havido manifestação da CAE e, após a aprovação de dois requerimentos pelo plenário doSenado Federal, o projeto foi remetido à Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática(CCT). Em 14/10/2009 a CCT aprovou parecer favorável, nos termos do parecer do Sen. Wellington Salgado de

Oliveira, com as emendas n.ºs 01 a 28-CCT. O Projeto foi então encaminhado à Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), onde o Sen. Wellington Salgado apresentou a mesma minuta de Parecer já aprovada na CCT, comtrês emendas. Em 20/10/2009, o CADE encaminhou memoriais trazendo subsídios para demonstrar a relevância dotema e a importância da aprovação do Projeto. No dia seguinte, em 21/10/2009, o PLC foi encaminhado, a pedido,ao Presidente da Comissão, Sen. Fernando Collor. Em 04/11/2009 o projeto foi incluído na pauta da CI e o parecerfavorável aprovado no dia seguinte, 05/11/2009, com as Emendas de nºs 01 a 28-CCT/CI, e as Emendas nºs 29 a 31CI, tendo sido designado relator "ad hoc" o Sen. Flexa Ribeiro. Em 21.12.2009 o Senador Aluizio Mercadanteapresentou Emendas n.ºs 33 a 37-PLEN, perante a Mesa. O Projeto será encaminhado às Comissões de Ciência,Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática; de Serviços de Infra-Estrutura; de Assuntos Econômicos; deMeio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle; e de Constituição, Justiça e Cidadania, paraanálise das emendas de Plenário.

PROJETO DE LEI Nº 2731/2008 (PLS 75/2005)O Senado Federal aprovou ao término da última Legislatura o Projeto de Lei do Senado nº 75, de 2005, de autoria

do Senador Pedro Simon. A proposta altera a Lei n.º 8.884, de 11 de junho de 1994 (Lei de Defesa daConcorrência) para, dentre outras mudanças menos relevantes, excluir parte do disposto pelo § 7º do art. 54 da

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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referida Lei e assim acabar com a existência de aprovação automática de atos de concentração após 60 dias sem queo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (CADE) tenha se manifestado. O projeto seguiu para análisepela Câmara dos Deputados e tramitará sob o número 2731/2008, tendo sido apensado ao Projeto n.º 1767/2007 eenviado à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) para parecer. Em 21 de maio2008, foi designado como Relator do projeto o Deputado Antônio Andrade (PMDB-MG).[SEM ALTERAÇÃO]

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 265/2007

Trata-se de Projeto de Lei Complementar do Senado Federal que estabelece a competência do ConselhoAdministrativo de Defesa Econômica (CADE) para fiscalizar e punir condutas lesivas à ordem econômica e àconcorrência no âmbito do sistema financeiro. Na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércioo Projeto recebeu Parecer pela aprovação com emendas, incluindo prazo de 60 dias para aprovação automática nocaso de não manifestação. Desde junho de 2008, o Projeto encontra-se na Comissão de Finanças e Tributação,aguardando elaboração de Parecer pelo Relator, Dep. Antonio Palocci.[SEM ALTERAÇÃO]

EMENDAS AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA N.º 6, DE 2009EMENDA Nº 33 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009Acrescente-se o inciso XX ao art. 9º do PLC nº 6, de 2009, com a seguinte redação:

Art. 9ºXX - firmar contratos e convênios com órgãos ou entidades nacionais e submeter, previamente, ao Ministro deEstado da Justiça os que devam ser celebrados com organismos estrangeiros ou internacionais;JUSTIFICATIVAO CADE, como todo órgão colegiado, tem em seu Plenário a instância máxima de deliberação, o que dálegitimidade às suas decisões. Tal legitimidade deve dizer respeito não somente às decisões de mérito dosprocessos e procedimentos da competência da autarquia, mas também às decisões administrativas estratégicasque digam respeito ao bom funcionamento do órgão que, afinal, é condição necessária à qualidade de suasdecisões de conteúdo.Sala das Sessões, de dezembro de 2009Senador Aloizio Mercadante (PT-SP)

EMENDA Nº 34 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009Suprima-se o inciso XI do art. 10º do PLC nº 6, de 2009, renumerando-se os demais.JUSTIFICATIVAO CADE, como todo órgão colegiado, tem em seu Plenário a instância máxima de deliberação, o que dálegitimidade às suas decisões. Tal legitimidade deve dizer respeito não somente às decisões de mérito dosprocessos e procedimentos da competência da autarquia, mas também às decisões administrativas estratégicasque digam respeito ao bom funcionamento do órgão que, afinal, é condição necessária à qualidade de suasdecisões de conteúdo.Diante disso, sugiro a supressão do dispositivo que delega ao Presidente do Tribunal a competência parafirmar contratos e convênios com órgãos ou entidades nacionais.Sala das Sessões, de dezembro de 2009Senador Aloizio Mercadante (PT-SP)

EMENDA Nº 35 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009Altere-se o inciso II do art. 19 do PLC nº 6, de 2009, que passará a ter a seguinte redação:“Art. 19.

II - opinar, quando considerar pertinente, sobre minutas de atos normativos elaborados por qualquer entidadepública ou privada submetidos à consulta pública, nos aspectos referentes à promoção da concorrência, bemcomo nos demais atos dessas entidades que possam de qualquer forma limitar ou prejudicar a livreconcorrência e a livre iniciativa, ou que possam afetar o interesse geral dos agentes econômicos e dosconsumidores.”

JUSTIFICATIVAA redação que proponho é mais ampla para regular a participação da Secretaria de Acompanhamento Econômico

na promoção da concorrência, de forma a possibilitar a manifestação daquele órgão nos atos onde possa haverprejuízo à livre concorrência ou ao interesse geral dos agentes econômicos. Adicionalmente, as competências aliprevistas limitam-se materializar uma prática já exercida. Não há que se falar em "usurpação" de competências dasagências reguladoras, visto que a manifestação da Secretaria é meramente opinativa.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Sala das Sessões, de dezembro de 2009Senador Aloizio Mercadante (PT-SP) 

EMENDA Nº 36 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009Dê-se ao inciso I do art. 37 do PLC nº6, de 2009, a seguinte redação:“Art. 37.

I - no caso de empresa, multa de 0,1% a 30% do valor do faturamento bruto da empresa, grupo ou

conglomerado obtido, excluídos os impostos, no último exercício anterior à instauração do processoadministrativo, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação;”JUSTIFICATIVAA aplicação de multas pela administração pública, como muitas vezes é objeto de recurso ao Poder Judiciário,necessita de critérios claros e objetivos. Nesse sentido, também é importante que os administrados consigamter algum nível de previsibilidade sobre a ação do Poder Público. Um critério que utilize como base de cálculoda multa a noção de mercado relevante não garante essa objetividade, tendo em vista tratar-se de definição emcasos concretos freqüentemente passíveis de análises econômicas díspares. Desse modo, acredito que aredução do patamar mínimo de 1% para 0,1% já será suficiente para garantir a proporcionalidade necessáriaentre a conduta tipificada e a penalidade aplicada, mantendo o critério objetivo baseado no faturamento bruto.Por fim, excluí os impostos do cálculo da multa também para manter a proporcionalidade da multa.Sala das Sessões, de dezembro de 2009

Senador Aloizio Mercadante (PT-SP) 

EMENDA Nº 37 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009Dê-se ao inciso I do art. 88 do PLC nº6, de 2009, a seguinte redação:“Art. 88.

I – pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento brutoanual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais);JUSTIFICATIVAO faturamento mínimo de R$ 400.000.000,00 corresponde ao critério atual de submissão dos atos de concentraçãoao CADE e a utilização desse critério tem levado o órgão a aprovar, sem restrições, aproximadamente 90% desses

atos. A diminuição desse limite para R$ 150 milhões certamente faria o CADE analisar operações que não possuemnenhum impacto concorrencial, desperdiçando recursos públicos.

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 09 DE AGOSTO DE 2010SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO

DESPACHOS DA SECRETÁRIAEm 5 de agosto de 2010No- 587 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.001792/2007-97. Representante: Mérito Ass. e Cons.Empresarial Ltda - Med Life Saúde. Representada: Unimed de Araraquara e Região - Cooperativa de TrabalhoMédico. Advogados: Brasil do Pinhal Pereira Salomão, José Luiz Matthes, João Felipe Franco de Freitas. Acolho a

Nota Técnica de fls., aprovada pela Coordenadora- Geral de Assuntos Jurídicos, Dra. Ana Maria Melo Netto, e,com fulcro no §1º do art. 50, da Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como suamotivação. Decido pela remessa dos autos ao CADE para julgamento, nos termos do artigo 39 da Lei nº 8.884/94 edo artigo 49 da Portaria MJ nº 456/2010, opinando pela condenação da Representada, em vista da caracterizaçãodas infrações contra a ordem econômica tipificadas no artigo 20, incisos I, II e IV c/c artigo 21, incisos IV e V,ambos da Lei nº 8.884/94. Em 6 de agosto de 2010No- 588 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.011142/2006-79. Representante: SDE ex officio. Representados:Votorantim Cimentos S.A.; Camargo Corrêa Cimentos S.A.; Lafarge Brasil S.A.; Cimpor Cimentos do BrasilLtda.; Holcim Brasil S.A.; Itabira Agro Industrial S.A. (Grupo Nassau); Empresa de Cimentos Liz S.A.;Companhia de Cimentos Itambé; Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem - ABESC;Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP; Sindicato Nacional da Indústria do Cimento - SNIC; Sr. AnorPinto Filipi (Votorantim); Sr. Renato Giusti (Votorantim); Sr. Marcelo Chamma (Votorantim); Sr. Sérgio Bandeira(Camargo Corrêa); Sr. Sérgio Maçães (Grupo Nassau); e Sr. Karl Franz Bühler (Holcim). Advogados: Rosa MariaMotta Brochado, Alessandra R. B. Oshiro, Barbara Rosenberg, Gabriela Ribeiro Nolasco, José Carlos da MattaBerardo; Lauro Celidonio Neto; Carlos Eduardo de Souza Félix; Patrícia Avigni; Ubiratan Mattos; Maria CecíliaAndrade; Fernando de Oliveira Marques; Ana Carolina Lopes de Carvalho; Ivo Waisbert; Marcus Vinicius VitaFerreira; Raquel Cândido; Luciano Inácio de Souza; Gianni Nunes de Araújo; Carlos Francisco de Magalhães;

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Francisco Amaral; Pedro Zanotta; Adriana Mourão Nogueira; Maria Lucia Cantidiano; Renato de Góes Ribeiro; eoutros. Determino o cancelamento de todas as oitivas de testemunhas que ocorreriam nos dias 11 a 13 de agosto de2010, em razão de decisão judicial proferida pela 13ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal em 30 de

 julho de 2010. As oitivas das testemunhas serão remarcadas oportunamente.MARIANA TAVARES DE ARAUJO

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 10 DE AGOSTO DE 2010

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICODESPACHOS DA SECRETÁRIAEm 9 de agosto de 2010A SECRETÁRIA DE DIREITO ECONÔMICO, no uso dascompetências que lhe foram atribuídas pela Lei nº 8.884, de 11 deJunho de 1994, e com base no disposto na Lei nº 9.784, de 29 de

 janeiro de 1999, opina pela:No- 590 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.006563/2010- 64 em que são Requerentes: 2245535Ontario, Inc.; Cantwell Cullen and Company Inc. e Cantwell Cullen Hydraulic Division Inc. Advs.: Guilherme F.C. Ribas e Enrico S. Romanielo.No- 591 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.007199/2010- 50 em que são Requerentes: PetróleoBrasileiro S/A - Petrobrás e Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobrás. Advs.: Uilton dos Santos Salvador e

outros.No- 592 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.007682/2010- 34 em que são Requerentes: Derivados doBrasil S.A.; Beija-Flor Comércio de Lubrificantes Ltda. e João de Jesus Neto. Advs.: Barbara Rosenberg e outros.No- 593 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.007703/2010- 11 em que são Requerentes: BarclaysPrivate Equity Limited e MPS Holdings II B.V. Advs.: Mauro Grinberg e Leonor Cordovil.No- 594 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.007942/2010- 71 em que são Requerentes: BancoSantander (Brasil) S.A. e Fundo de Investimento em Participações Caixa Ambiental. Advs.: Eduardo CaminatiAnders e outros.No- 595 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.007927/2010- 23 em que são Requerentes: PCM U.S.Acquisition Company e GM Global Steering Holdings LLC. Advs.: Priscila Brolio Gonçalves e outros.No- 596 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.007200/2010-46. Requerentes: Wobben Windpower Indústria eComércio Ltda.; Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras e Eólica Mangue Seco 3 - Geradora e Comercializadora deEnergia Elétrica S.A. Advs: Uilton dos Santos Salvador e outros. Pelos princípios da economia processual e daeficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria ConjuntaSEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico,do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como sua motivação. Opino,consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser encaminhado ao ConselhoAdministrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54 da Lei nº 8.884/94.No- 597 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.005566/2010-81. Requerentes: Dethalas Empreendimentos eParticipações S/A e Tivit Terceirização de Processos, Serviços e Tecnologia S/A. Advs: Barbara Rosenberg eoutros.Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer daSecretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão,como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser

encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º doart. 54 da Lei nº 8.884/94.MARIANA TAVARES DE ARAUJO

DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDORDESPACHO DO DIRETOR

Em 9 de agosto de 2010No- 36 - Processo Administrativo n. 08012.001004/2002-58. Representante:João Roberto Aparecido Martins. Representada: Reader's Digest Brasil Ltda.Compulsando os autos verifico que o recurso apresentado pela representada é tempestivo, uma vez observado oprazo estabelecido pelo caput do artigo 49 do Decreto n. 2.181/97, bem como pelo artigo 59 da Lei n. 9.784/99.Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e rebatidos na decisão

proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do exposto e pelo que mais dosautos consta, recebo o recurso no efeito suspensivo em relação às sanções impostas, nos termos do disposto noparágrafo único do art. 61 da Lei n. 9.784/99 e do art. 49 do Decreto n. 21.181/97, considerando que há receio deprejuízo de difícil ou incerta reparação à representada, caso a decisão seja reformada.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Assim, determino o seu encaminhamento à Secretaria deDireito Econômico deste Ministério, conforme norma do art. 56, § 1º,da Lei n. 9.784/99.JULIANA PEREIRA DA SILVASubstituta

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 11 DE AGOSTO DE 2010CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

ACÓRDÃOSATO DE CONCENTRAÇÃO Nº 08012.006718/2009-29.Requerentes: B.F. Utilidades Domésticas Ltda., Markoeletro Comércio de Eletrodoméstricos Ltda. e DismarDistribuidora Maringá de Eletrodomésticos Ltda.Advogados: Lauro Celidonio Neto, Patrícia Avigni, Paula S. J. A. Amaral Salles e outros.Relator: Conselheiro César Costa Alves de Mattos.EMENTA: Ato de Concentração. Aquisição da Markoeletro e da Dismar pelo Baú. Hipótese de subsunção previstano art. 54, § 3º, da Lei n.º 8.884/94 - faturamento. Apresentação tempestiva. Setor de comércio varejista de bensduráveis. Parecer da SEAE e da SDE pela aprovação sem restrições. Ausência de prejuízos à concorrência.Aprovação sem restrições.

ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam o Presidente do CADE e os Conselheirosdo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, por unanimidade, conhecer da operação e, no mérito,aprová-la, sem restrições, nos termos do voto do Conselheiro-Relator, que fica fazendo parte integrante desteacórdão. Participaram do julgamento o Presidente do CADE Arthur Sanchez Badin e os Conselheiros Fernando deMagalhães Furlan, Olavo Zago Chinaglia, Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo, César Costa Alves de Mattos eRicardo Machado Ruiz. Presentes o Procurador-Geral do CADE, Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo, e orepresentante do Ministério Público Federal, Antonio Augusto Brandão de Aras. Brasília, DF, 4 de agosto de 2010,data da 472ª Sessão Ordinária de Julgamento.ARTHUR SANCHEZ BADINPresidente do ConselhoCÉSAR COSTA ALVES DE MATTOSConselheiro-Relator

ATO DE CONCENTRAÇÃO Nº 08012.000746/2010-76Requerentes: Cargill Agro Ltda. e Louis Dreyfus Commodities Agroindustrial S/A.Advogados: Onofre Carlos de Arruda Sampaio e outros.Relator: Conselheiro Olavo Zago ChinagliaEMENTA: Ato de Concentração. Associação entre as empresas Cargill e Louis Dreyfus para exploração doTerminal Exportador do Porto de Santos. Hipótese de subsunção prevista no art. 54, § 3º, da Lei 8.884/94 -faturamento. Taxa processual recolhida. Apresentação tempestiva - aplicação da Súmula CADE nº. 3. Mercado deserviços de movimentação e armazenagem portuária de granéis sólidos de origem vegetal. Concentração horizontal.Improbabilidade de exercício abusivo de poder de mercado. Aprovação sem restrições.ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam o Presidente e os Conselheiros do ConselhoAdministrativo de Defesa Econômica - CADE, por unanimidade, conhecer da operação e aprová-la sem restrições,nos termos do voto do Conselheiro Relator, que fica fazendo parte integrante deste acórdão. Participaram do

  julgamento o Presidente Arthur Sanchez Badin e os Conselheiros Vinícius Marques de Carvalho, Olavo ZagoChinaglia, Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo, César Costa Alves de Mattos e Ricardo Machado Ruiz. Ausente,

 justificadamente, o Conselheiro Fernando de Magalhães Furlan. Presentes o Procurador-Geral do CADE, GilvandroVasconcelos Coelho de Araújo, o Secretário Substituto do Plenário, João Paulo Saueia Godoy e o representante doMinistério Público Federal, Antonio Augusto Brandão de Aras. Brasília - DF, 21 de julho de 2010, data da 471ªSessão Ordinária de Julgamento.ARTHUR SANCHEZ BADINPresidente do ConselhoOLAVO ZAGO CHINAGLIARelator

RETIFICAÇÃO

No item 27 da Ata da 471ª Sessão Ordinária de Julgamento, realizada no dia 21 de julho de 2010, publicada noDiário Oficial da União, Seção 1, nº 140, de 23 de julho de 2010, página 36, onde se lê "Decisão: O Plenário, porunanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos, e com as ponderações, do voto doConselheiro Relator.", leia-se "Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a com

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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restrição quanto à interpretação da cláusula de não concorrência, nos termos, e com as ponderações, do voto doConselheiro Relator."

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICODESPACHOS DA SECRETÁRIA

Em 10 de agosto de 2010Nº 598 - Processo Administrativo nº 08012.006059/2001-73. Representante: Secretaria de Direito Econômico exofficio. Representadas: Santher Fábrica de Papel Santa Therezinha S/A, Companhia Melhoramentos Papéis Ltda. eKlabin Kimberly S/A. Adv.: Leonardo Peres da Rocha e Silva, José Alberto Gonçalves da Motta, Mauro Grinberg eoutros.Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pela Diretora do Departamento de Proteção e Defesa Econômica, Dra. AnaPaula Martinez, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n. 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão,inclusive como sua motivação. Decido, pois, pelo encerramento da fase instrutória, notificando-se as Representadaspara a apresentação de suas alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias, a ser contado em dobro, nos termos do art.39 da Lei n. 8.884/94.Nº 599 - Processo Administrativo no 08012.010075/2005-94. Representante: Secretaria de AcompanhamentoEconômico do Ministério da Fazenda - SEAE/MF. Representados: Sindicato do Comércio Varejista deCombustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul - SULPETRO, Antônio Gregório Goidanich, José RonaldoLeite Silva e Adão Oliveira da Silva. Advogados: Leonardo Canabrava Turra e outros; João Pedro Ibanez Leal e

outros.Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pela Diretora do Departamento de Proteção e Defesa Econômica, Dra. AnaPaula Martinez, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n. 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão,inclusive como sua motivação. Decido, pois, pelo indeferimento dos pedidos de produção de provas formuladospelos representados, pelo encerramento da instrução processual e pela intimação dos representados para, querendo,apresentarem suas alegações finais no prazo de cinco dias, a ser contado em dobro. Ao Departamento de Proteção eDefesa Econômica. Nº 600 - Averiguação Preliminar no. 08012.007566/2000-72. Representante: Anônimo.Representados: Postos de Combustíveis de Juiz de Fora - MG.Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pela Diretora Substituta do Departamento de Proteção e DefesaEconômica, Dra. Ana Maria Melo Netto, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n.º 9.784/99, integro as suas razõesà presente decisão, inclusive como sua motivação. Considerando os fundamentos expostos na Nota Técnica exaradapelo Departamento de Proteção e Defesa Econômica, entendo que não foram observados indícios de infração à

ordem econômica suficientes para a instauração de Processo Administrativo. Por esse motivo determino oarquivamento da presente Averiguação Preliminar, recorrendo de ofício ao CADE, nos termos do art. 31 da Lei8.884/94 e do art. 44 da Portaria MJ nº 456/2010. MARIANA TAVARES DE ARAÚJO

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 12 DE AGOSTO DE 2010CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 600 REALIZADA EM 11 DE AGOSTO DE 2010Dia: 11.08.2010Hora: 10hPresidente: Arthur Sanchez BadinSecretário Substituto do Plenário: João Paulo Saueia Godoy A presente ata tem também por fim a divulgação a

terceiros interessados dos atos de concentração protocolados perante o Sistema Brasileiro de Defesa daConcorrência, nos termos do art. 54 da lei n. 8.884/94.Foram distribuídos pelo sistema de sorteio os seguintes feitos:Ato de Concentração nº 08012.008107/2010-59Requerentes: BB Banco de investimento S.A., Lyra Holdings Ltda.Advogado(s): Cristianne Saccab Zarzur, Lilian BarreiraRelator: Conselheiro César Costa Alves de MattosAto de Concentração nº 08012.008108/2010-01Requerentes: BB Banco de investimento S.A., Columbus Holdings S.A.Advogado(s): Cristianne Saccab Zarzur, Lilian BarreiraRelator: Conselheiro Fernando de Magalhães FurlanAto de Concentração nº 08012.008110/2010-72

Requerentes: Simtronics ASA, United Technologies CorporationAdvogado(s): Érica Sumie Yamashita, Tito Amaral de Andrade, Ana Thaís Muniz MagalhãesRelator: Conselheiro Olavo Zago ChinagliaAto de Concentração nº 08012.008112/2010-61Requerentes: Qualicorp Participações S.A., The Carlyle Group

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Advogado(s): Paula S.J.A. Amaral Salles, Lauro Celidonio Gomes dos Reis Neto, Patrícia Avigni, BarbaraRosenberg, André PreviatoRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.008113/2010-14Requerentes: Companhia Brasileira de Distribuição, Dunnhumby FranceAdvogado(s): Luis Bernardo Coelho Cascão, Barbara Rosenberg, José Carlos da Matta BerardoRelator: Conselheiro Vinícius Marques de Carvalho

Ato de Concentração nº 08012.008120/2010-16Requerentes: Bio Soja Fertilizantes Ltda., Bio Soja Indústrias Químicas e Biológicas Ltda., ICL Brasil Ltda.Advogado(s): Thomas George Macrander, Raquel CândidoRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração nº 08012.008130/2010-43Requerentes: TAM Linhas Aéreas S.A., TAM Milor Táxi Aéreo, Representações Marcas e Patentes S.A.Advogado(s): Carolina Maria Matos Vieira, Tito Amaral de Andrade, Heloisa Helena Monteiro de Lima, Ana ThaísMuniz MagalhãesRelator: Conselheiro Olavo Zago ChinagliaAto de Concentração nº 08012.008215/2010-21Requerentes: Benafer S.A. Comércio e Indústria, De Castro Loureiro Engenharia, Indústria e Comércio Ltda.,Fátima Ferro e Aço Ltda., Fercoi S.A., Kofar Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda., Lapefer

Comércio e Indústria de Laminados Ltda., Metalúrgica Magalhães Comércio e Indústria Ltda., Nova FátimaComércio de Ferro e Aço Ltda., Paulifer S.A. Indústria e Comércio de Ferro e Aço, Soluções em Aço UsiminasS.A., USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.Advogado(s): Gianni Nunes de Araújo, Andrea Fabrino Hoffmann Formiga, Aylla Mara de AssisRelator: Conselheiro César Costa Alves de MattosAto de Concentração nº 08012.008217/2010-11Requerentes: AQUACON - Engenharia e Controle de Qualidade Ltda., Lumina Resíduos Industriais S.A.Advogado(s): Alessandra R. B. Oshiro, Ubiratan Mattos, Maria Cecília Andrade, Pedro Conde Elias VicentiniRelator: Conselheiro Vinícius Marques de CarvalhoAto de Concentração nº 08012.008252/2010-30Requerentes: United Air Lines, Inc., US Airways, Inc.Advogado(s): Juliana Monzo Rennó, Paula Di Filippi SáRelator: Conselheiro Fernando de Magalhães FurlanAto de Concentração nº 08012.008261/2010-21Requerentes: F S Vasconcelos e Cia. Ltda., Magazine Luiza S.A.Advogado(s): Lauro Celidonio Gomes dos Reis Neto, Patrícia Avigni, Mário Roberto Villanova Nogueira, StefanieSchmitt, Paula S.J.A. Amaral Salles, Marianna Picanço, Bruno de Luca DragoRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração nº 08012.008262/2010-75Requerentes: Alphabet Holding Company Inc., NBTY, Inc.Advogado(s): Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Michelle Marques MachadoRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.008314/2010-11Requerentes: Edreams Enterprises, S.L., Usgoal Inc.Advogado(s): Paola Regina Petrozziello Pugliese, Ticiana Nogueira da Cruz Lima

Relator: Conselheiro Vinícius Marques de CarvalhoAto de Concentração nº 08012.008315/2010-58Requerentes: Glencore International AG, Pacorini S.R.LAdvogado(s): Ticiana Nogueira da Cruz Lima, Paola Regina Petrozziello PuglieseRelator: Conselheiro César Costa Alves de MattosAto de Concentração nº 08012.008321/2010-13Requerentes: Motorola Inc., Nokia Siemens Networks B.V.Advogado(s): Barbara Rosenberg, André PreviatoRelator: Conselheiro Fernando de Magalhães FurlanAto de Concentração nº 08012.008343/2010-75Requerentes: Condé Nast Brasil Holding Ltda., Editora Globo S.A.Advogado(s): Sérgio Varella Bruna, Eduardo Cavalcante

Gauche, Ricardo Lara Gaillard, Joyce Midori Honda, Natalia S. Pinheiro da Silveira, Fabíola Carolina LisboaCammarota de AbreuRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração nº 08012.008346/2010-17Requerentes: Philips Medical Systems Nederland B.V., VD Leegte Beheer B.V.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Advogado(s): Daniel Oliveira Andreoli, Mario Pati Relator: Conselheiro Olavo Zago ChinagliaAveriguação Preliminar nº 08012.001106/2002-73Representante: Procon do Estado do Mato GrossoRepresentada: Revendedores de combustíveis automotivos e de gás liquefeito de petróleo do município de Cuiabá -MTRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoProcesso Administrativo nº 08012.001792/2007-97

Representante: Mérito Assessoria e Consultoria Empresarial Ltda. (Med Life Saúde)Representada: Unimed de Araraquara e Região – Cooperativa de Trabalho MédicoAdvogado(s): João Filipe Franco de Freitas, Brasil do Pinhal Pereira Salomão, José Luiz MatthesRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoPetição (Procedimento Adm.) nº 08700.003984/2010-85Requerente: Sindicato da Indústria e do Fumo do Estado de São Paulo - SINDIFUMO/SPRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizARTHUR SANCHEZ BADINPresidente do ConselhoJOÃO PAULO SAUEIA GODOYSecretário do PlenárioSubstituto

PAUTA DA 473ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO A SER REALIZADA EM 18 DE AGOSTODE 2010

Dia: 18.08.2010Início: 10hAto de Concentração nº 53500.008391/2008Requerentes: Sky Brasil Serviços Ltda. e ITSA – Intercontinental Telecomunicações Ltda.Representantes: Pedro Dutra, Eduardo Caminati Anders, Barbara Rosenberg, Rodrigo ZingalesOller do Nascimento e outros.Relator: Conselheiro Fernando de Magalhães FurlanAto de Concentração nº 08012.010371/2008-38Requerente: TCV Participações Ltda. e Tecval S.A. Válvulas Industriais

Advogados: Alexandre Henrique Del Nero Poletti, Maria Helena Tavares de Pinho Tinoco Soares, GuilhermePereira das Neves e outrosRelator: Conselheiro Fernando de Magalhães FurlanAto de Concentração nº 08012.011303/2008-96Requerentes: Banco Itaú S.A. e UnibancoAdvogados: Tércio Sampaio Ferraz Júnior, Barbara Rosenberg e outrosRelator: Conselheiro Fernando de Magalhães FurlanAto de Concentração nº 08012.007326/2009-87Requerentes: Cosan S.A. Indústria e Comércio e Laima Participações Ltda.Advogados: Tercio Sampaio Ferraz Junior, Maria da Graça Britto Garcia e outrosRelator: Conselheiro Fernando de Magalhães FurlanAto de Concentração 08012.006337/2010-83Requerente: Izon Holdings S.A.Advogados: Tércio Sampaio Ferraz Junior, Maria da Graça Britto Garcia, Juliano Souza de Albuquerque Maranhãoe outrosRelator: Conselheiro Olavo Zago ChinagliaAto de Concentração nº 08012.007330/2010-89Requerentes: Vicunha Têxtil S.A. e WPAR Administração de Bens Próprios, Empreendimentos e ParticipaçõesLtda.Advogados: Guilherme Favaro Corvo Ribas, Enrico Spini Romanielo, Lidiane Neiva Martins Lago, entre outros.Relator: Conselheiro Olavo Zago ChinagliaAto de Concentração nº 08012.002963/2010-09Requerentes: Diasorin S.P.A e Abbott Laboratories.Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Alessandro MariusO. Martins, Milena Fernandes Mundim, Joyce Alves e outros.

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.004563/2010-20Requerentes: 3M (China) Investment Co., Ltd. ("3M China") e Hangzhou ORJ Medical Instrument & Material Co.,Ltd. ("ORJ")

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Adriana Giannini e outrosRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.006190/2010-21Requerentes: Sul América Seguro Saúde S.A. e BB Seguros Participações S.A.Advogados: João Geraldo Piquet Carneiro, Mabel Lima Tourinho e outrosRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.006562/2010-10

Requerentes: Totvs S.A. ("Totvs") e TQTVD Software Ltda. ("TQTVD").Advogados: Lauro Celidonio Neto, Patrícia Avigni e outrosRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.006955/2010-23Requerentes: Autostrade Concessões e Participações Brasil Ltda. ("Autostrade") e Leão & Leão Ltda. ("Leão").Advogados: Fábio Amaral Figueira, Mauro Picinato e outrosRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.007079/2010-52Requerentes: Controlpav Participações e Administração Ltda. ("Controlpav"), GNT Participações eEmpreendimentos Ltda. ("GNT"), Carlos de Moraes Toledo Participações Ltda. ("CMT") e L.I.V. Participações eEmpreendimentos Ltda.Advogados: Bárbara Rosenberg, José Carlos da Matta Berardo e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.007270/2010-02Requerentes: BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,Mercadorias e Futuros ("BVMF") e CME Group Inc. ("CME Group").Advogados: Bárbara Rosenberg, André Previato e outrosRelator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert RagazzoAto de Concentração nº 08012.010554/2009-34Requerentes: Kiri Holding Singapore Private Limited, DyStar GmbH e DyStar KGAdvogados: Cristiane Romano Ferraz, Tito Amaral de Andrade e outrosRelator: Conselheiro César Costa Alves de MattosAto de Concentração nº 08012.007011/2010-73Requerentes: RBS - Zero Hora Editora Jornalística S.A. e Boa Diversão Promoção e Entretenimento Ltda.Advogados: Maria Eugênia Novis, Michelle Marques Machado, Ana Bátia Glenk Ferreira e outrosRelator: Conselheiro César Costa Alves de MattosAto de Concentração nº 08012.007428/2010-36Requerentes: FCS-Munich GmbH, Patrícia Preikschat, Herbet Baunach e Bernhard Baunach.Advogados: Tania Karina Liberman, Tiago Machado Cortez e outrosRelator: Conselheiro Cesar Costa Alves MattosAto de Concentração nº 08012.007685/2010-78Requerentes: Landi Renzo S.P.A. e AEB S.R.L.Advogados: Tito Amaral de Andrade, Helena Cyrino de Sá e outrosRelator: Conselheiro César Costa Alves de MattosAto de Concentração nº 08012.000321/2010-67Requerentes: TAM Linhas Aéreas S.A. e Pantanal Linhas Aéreas S.A.Advogados: Tito Amaral de Andrade, Heloisa Helena Monteiro de Lima, Ana Thaís Muniz Magalhães e outros

Relator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração nº 08012.005295/2010-63Requerentes: Sonda do Brasil S.A. e Soft Team Sistemas de Computação e Informática Ltda.Advogados: Cristianne Saccab Zarzur, Marcos Pajolla Garrido, Celso Cintra Mori e outrosRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração nº 08012.006336/2010-39Requerentes: Affiliated Computer Services, inc. ("ACS") e Hewlett-Packard Company ("HP")Advogados: Fábio A. Figueira, Leonardo M. Duarte, André Marques Gilberto e outros.Relator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração n.º 08012.006514/2010-21Requerentes: Seadrill Limited e Scorpion Offshore Ltd.Advogados: Pedro Henrique Fonseca Raimundo, Rogério Sobral de Miranda e outros.

Relator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração nº 08012.007240/2010-98Requerentes: Philip Morris Brasil Indústria e Comércio Ltda. e Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda.Advogados: Cristianne Saccab Zarzur, Marcos Pajolla Garrido, Tito Andrade e outrosRelator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Ato de Concentração nº 08012.007241/2010-32Requerentes: Philip Morris Brasil Indústria e Comércio Ltda. e Universal Leaf Tabacos Ltda.Advogados: Cristianne Saccab Zarzur, Marcos Pajolla Garrido, Rodrigo Carneiro de Oliveira e outrosRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração n.º 08012.007331/2010-23Requerentes: Bayer S.A. e Pan-Americana S.A. Indústrias Químicas.Advogados: Bárbara Rosenberg, Gabriela Ribeiro Nolasco e outros.

Relator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAto de Concentração n.º 08012.007559/2010-13Requerentes: Saint-Gobain do Brasil Produtos Industriais e para Construção Ltda., Nefelina Brasil Mineração Ltda.e Gruppo Minerali do Brasil Ltda.Advogados: Tércio Sampaio Ferraz Júnior, Juliano Souza de Albuquerque Maranhão e outrosRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizAveriguação Preliminar nº 08012.001626/2008-71Representante: Luís Antônio de Lélis Gomes BezerraRepresentado: Companhia de Bebidas das Américas - AMBEV.Procurador: Não consta nos autos.Relator: Conselheiro César Costa Alves de MattosProcesso Administrativo nº 08012.004989/2003-54

Representante: Comissão de Assuntos Econômicos do Senado FederalRepresentados: Viação Santa Brígida Ltda., Viação Gato Preto, Comercial Sambaíba de Veículos, Viação ItaimPaulista Ltda., Expandir Empreendimentos e Participações Ltda., Via Sul Transportes Urbanos Ltda., ViaçãoCidade Dutra, Transportes Urbanos Piratininga Ltda., Viação Paratodos Ltda., Viação Campo Belo Ltda.,Transkuba Transportes Gerais Ltda., Viação Gatusa Transportes Urbanos Ltda., Viação Osasco Ltda., OAK TreeTransportes Urbanos Ltda., Viação Villa Lobos Ltda.Advogados: Ricardo Mello, Nereu Mello, Dorotheu Ferreira de Paula, Gilberto Minzoni Júnior, Márcio CezarJanjacomo, Ubirajara Wanderley Lins Júnior, Francisco A. Fragata, Carlos Alberto F. R. de Souza, AntônioSampaio Amaral Filho, Antônio Roberto Pavani Júnior, João José da Fonseca, Renata Beré Ferraz de Sampaio,Luiz Alberto Nosé, Maria da Graça Carvalho Carrasco e outrosRelator: Conselheiro César Costa Alves de MattosARTHUR SANCHEZ BADINPresidente do ConselhoJOÃO PAULO SAUEIA GODOYSecretário do PlenárioSubstituto

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO

DESPACHOS DA SECRETÁRIAEm 10 de agosto de 2010A SECRETÁRIA DE DIREITO ECONÔMICO, no uso das competências que lhe foram atribuídas pela Lei nº8.884, de 11 de Junho de 1994, e com base no disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, opina pela:No- 602 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.006445/2010- 56 em que são Requerentes: Izamar BadyCom. e Merc. Ltda. e Companhia de Navegação da Amazônia. Advs.: Barbara Rosenberg e outros.

No- 603 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.007198/2010- 13 em que são Requerentes: WobbenWindpower Indústria e Comércio Ltda. e Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras. Advs.: Uilton dos Santos Salvador eoutros.No- 604 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.007713/2010- 57 em que são Requerentes: Rumo LogísticaS/A; Novo Rumo Logística S/A; Gif Log Participações S/A e TPG VI - REEF LLC. Advs.: Tercio Sampaio FerrazJunior e outros.No- 605 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.008054/2010- 76 em que são Requerentes: HalliburtonEnergy Services, Inc. e Evans Engineering, Inc. Advs.: Mariana Villela e Vitor Luís Pereira Jorge.No- 606 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.010360/2009-39. Requerentes: Schneider Electric Industries SAS eAreva T&D Holding S.A. Adv.: Cristianne Saccab Zarzur.Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer daSecretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão,como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo serencaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º doart. 54 da Lei nº 8.884/94. Nº 607 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.001356/2010-13. Requerentes: Automatos

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Participações S/A e Relativas Soluções em Informática Ltda. Advs.: Rodrigo Zingales Oller do Nascimento eoutros.Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer daSecretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão,como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo serencaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º do

art. 54 da Lei nº 8.884/94. No- 608 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.007541/2010-11. Requerentes: ShellBrasil Ltda. e Empresa Brasileira de Tecnologia e Administração de Convênios HOM Ltda. Advs: Mauro Grinberge outros.Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer daSecretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão,como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato com restrições, devendo este processo serencaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º doart. 54 da Lei nº 8.884/94. No- 609 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.005646/2010-36. Requerentes: REPInvestments LLC e General Growth Properties. Advs.: Gabriel Dias e outros.Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da

Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão,como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo serencaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º doart. 54 da Lei nº 8.884/94. No- 610 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.004654/2009-21. Requerentes: Casa BahiaComercial Ltda. e Edu Garcia Comércio Ltda. Advs.: Tercio Sampaio Ferraz Junior e outros.Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer daSecretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão,como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo serencaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º doart. 54 da Lei nº 8.884/94.No- 611 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.009951/2009-63. Requerentes: Bsbios Indústria e Comércio deBiodiesel Sul Brasil S/A e Petrobras Biocombustível S/A. Advs.: Fábio A. Figueira e outros. Pelos princípios daeconomia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99,e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria deAcompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como suamotivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo serencaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º doart. 54 da Lei nº 8.884/94.MARIANA TAVARES DE ARAUJO

DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICACOORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE DE INFRAÇÕES DOS SETORES DE SERVIÇOS

E DE INFRAESTRUTURADESPACHOS DA COORDENADORA-GERAL

Em 10 de agosto de 2010No- 142 - Ref.: Processo Administrativo no 08012.001377/2006-52. Representante: Secretaria de DireitoEconômico ex officio. Representadas: ABB Power Technologies Ltd., ABB Switzerland Ltd., ABB Ltda., Areva T& D, Areva T & D Brasil, Siemens AG, Siemens Ltda., VA Tech Transmission & Distribution GmbH e VA TechTransmissão e Distribuição Ltda., Alstom Holdings S.A. e Alstom Brasil Ltda.. Advs.: Marcelo Calliari, LeonardoManiglia Duarte, Mauro Grinberg, Tércio Sampaio Ferraz Junior, Juliano Souza de Albuquerque Maranhão, SérgioVarella Bruna, Eduardo Cavalcante Gauche, Camilla Chagas Paoletti e outros. Ficam as Representadas intimadasda diligência de fls., a ser atendida no prazo comum de cinco dias, a ser contado em dobro, nos termos do art. 191do Código de Processo Civil.No- 143 - Ref.: Processo Administrativo no 08012.001376/2006-16. Representante: SDE ex-officio. Representadas:ABB Power Technologies Ltd., ABB Switzerland Ltd., ABB Ltda., Areva T & D, Areva T & D Brasil, SiemensAG, Siemens Ltda., Japan AE Power Systems Corporation, VA Tech Transmission & Distribution GmbH, VA

Tech Transmissão e Distribuição Ltda., Toshiba Corporation, Mitsubishi Electric Corporation, Alstom HoldingsS.A e Alstom Brasil Ltda.. Advs.: Marcelo Calliari, Leonardo Maniglia Duarte, Mauro Grinberg, HorácioBernardes Neto, Tércio Sampaio Ferraz Junior, Juliano Souza de Albuquerque Maranhão, Maria Cecília Andrade,Ubiratan Mattos, Ivo Teixeira Gico Jr., Rodrigo Zingalles Oller do Nascimento, Túlio do Egito Coelho, Francisco

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Ribeiro Todorov, Alessandro Marius Oliveira Martins, Priscila dos Santos Castello Branco, Milena FernandesMundim, Sérgio Varella Bruna, Eduardo Cavalcante Gauche, Camilla Chagas Paoletti e outros.Ficam as Representadas intimadas da diligência de fls., a ser atendida no prazo comum de cinco dias, a ser contadoem dobro, nos termos do art. 191 do Código de Processo Civil.ALESSANDRA VIANA REIS

COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTROLE DE MERCADO

DESPACHO DO COORDENADOR-GERALEm 10 de agosto de 2010No- 144 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.002568/2005-51. Representante: Secretaria de AcompanhamentoEconômico do Ministério da Fazenda - SEAE/MF. Representados: Paragás Distribuidora Ltda. - Nacional GásButano Distribuidora Ltda., SHV Gás Brasil Ltda. - Minasgás Distribuidora de Gás Combustível Ltda. e Tropigás -Liquigás Distribuidora S/A. Advogados.: Francisco de Assis Maia Alencar, José de Arimatéia Santos, BolívarMoura Rocha, Túlio Freitas do Egito Coelho e outros; Bolívar Moura Rocha; Francisco Ribeiro Todorov,Alessandro Marius O. Martins e outros; Carlos Roberto de Siqueira Castro, Antônio Garbelini Junior, ChristianeRodrigues Pantoja e outros.Considerando a petição juntada às fls., determino o cancelamento das oitivas de testemunhas agendadas para às9:00, 10:30 e 14:30 horas do dia 31/08/2010 e determino a intimação de José Cristóstomo Frota Filho, SilvanyAraújo Dantas e Raimundo Soares Resende Filho para prestarem depoimento, respectivamente, em audiências

remarcadas para às 14:00, 15:30 e 17:00 horas do dia 02/09/2010 nesta Secretaria de Direito Econômico doMinistério da Justiça, sito à Esplanada dos Ministérios, Ed. Sede, 5º andar, Sala 536, Brasília - DF. Ficam osrepresentados intimados da realização das oitivas. Publique-se.RAVVI AUGUSTO DE ABREU C. MADRUGA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 13 DE AGOSTO DE 2010NENUMA MATÉRIA PUBLICADA

FOLHA DE SÃO PAULO DE 09 DE AGOSTO DE 2010TENDÊNCIAS/DEBATES

TelenovelaALDO PEREIRA 

 As ações da Portugal Telecom se valorizaram (por ela ter expandido o seu mercado); já as da Oi caíram (porque seu mercado no país se contraiu) 

"Você se ilude, anjo querido, se acredita ser o rei Luís-Filipe quem reina, mas lá de cima ele não se ilude. Sabe,como todos nós, que acima da Constituição está a santa, venerada, sólida, amável, graciosa, bela, nobre, jovem, atodo-poderosa moeda de cem "sous'".(Honoré de Balzac, 1799-1850, na obra "A Prima Bette".)Naturalmente, a citação não faz referência literal, mas metonímica, à moeda de prata de cem "sous" (cinco francos);alude à unidade monetária francesa instituída em 1795 pela mesma Convenção Nacional que, dois anos antes,proclamara a República e mandara guilhotinar o rei Luís 16.No romance citado, Balzac retrata mais uma vez, como raiz motivante da "comédia humana", o trinômio política-dinheiro-sexo. Considerando a influência do autor em melodramas televisionários de hoje, não duvide: muito doespírito daqueles tempos continua vivo.Por falar em Vivo, tente acompanhar o enredo desta "telenovela" (no sentido de "novela telefônica").A empresa espanhola Telefónica vai adquirir 50% da Brasilcel, que detém uns 60% do capital da VivoParticipações, controlada pela Portugal Telecom (PT).A Telefónica seduziu a PT com misteriosa inversão de algarismos: de maio para cá, elevou a oferta inicial de 5,7para 7,5 bilhões de euros (cerca de R$ 17 bi).A abusiva conta a ser paga por quase 70 milhões de brasileiros à Telefónica avança para R$ 30 bi por ano; vaitorná-la a maior do ramo no Brasil. De seu lado, a PT adquire 23% da Tele Norte Leste Participações S.A.

(marquetada como Oi, versão - subliminarmente nacionalista, entende?- do anglicismo "alô"). Valor, uns R$ 8,5 bisubdivididos na compra de ações da Oi, da Telemar Norte Leste e da Telemar Participações.A Vivo deverá engolir agora a Telesp, pela qual a Telefónica tem ordenhado a telefonia fixa paulista. Balanço:discrepando do anedotário, os portugueses ganharam, os brasileiros perderam.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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As ações da PT se valorizaram (por ela ter expandido seu mercado); e as da Oi caíram (porque seu mercado secontraiu).Balzac coçaria a cabeça para conceber o desfecho da novela e achar papel para o Conselho Administrativo deDefesa Econômica (Cade) e a mísera Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).Suspense: Cade ou Anatel impugnariam as tratativas? (Risos).Em 2008, a pretexto de dar mais mercado a brasileiros, o governo alterou a lei que proibia a Oi de absorver aTelecom Brasil; o dinheiro veio de um fundo, o fundo bolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico;

agora, o governo passa a estrangeiros grossa fatia desse mesmo mercado."De rigueur", reclamaria Balzac, o cânone de novelas tais impõe papel (às vezes coro) também para o lobby. Masquem repara no resguardo opaco da identidade de intermediários e do valor das intermediações? Não nós, escaladospara compor o cenário, rebanho resignado de ovelhas cegas e atônitas, tangidas por cães pastores invisíveis norumo de episódicas tosquias.

 ALDO PEREIRA é ex-editorialista e colaborador especial da Folha.

 E-mail:  [email protected]

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito deestimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamentocontemporâneo. [email protected]  

FOLHA DE SÃO PAULO DE 10 DE AGOSTO DE 2010PRESIDENTE DO CADE CRITICA ÁREA ECONÔMICA

Badin ataca atuação de bancos públicos JULIANNA SOFIA DE BRASÍLIAPrestes a deixar o comando do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o presidente da autarquia,Arthur Badin, irritou o Ministério da Fazenda ao criticar a política adotada pelo governo de lançar mão dos bancospúblicos para pressionar a redução de juros no mercado financeiro.No último dia 4, Badin aproveitou os holofotes no julgamento da compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil paraatacar o papel dos bancos públicos na gestão petista.Badin citou declarações do presidente do Banco Central, Henrique Meirellles, de que os bancos públicos nãodevem ser "instrumentos para influenciar ou determinar precificação dos juros".E acrescentou: "De fato, agora são minhas palavras, me parece que, além de ser má política pública, violaria oprincípio constitucional de exercício de atividade econômica diretamente".E foi além. Disse que qualquer subsídio concedido aos consumidores pelo acionista controlador de um banco (leia-se o Tesouro Nacional) implica prejuízo não apenas aos acionistas privados como também ao mercado.Ao longo das críticas, condenou a política de crédito rural do Banco do Brasil, por não mostrar de forma clara oimpacto dos subsídios na contabilidade pública. Classificou de ineficientes tais subsídios, além do potencial dedistorcer o mercado.

DECRETO "Os bancos públicos cumprem um papel importante na recuperação econômica, tem, tiveram e terão um papel

importante, mas é preciso tomar cuidado, para que, a pretexto de aumentar a competição, não se atinja o contráriono longo prazo, com precificação irracional dos juros. Já se foi o tempo em que se acreditava possível reduzir opreço das coisas por decreto."Procurado pela Folha, Badin informou que não iria comentar o assunto.Não foi a primeira vez que ele se manifestou contra a atuação dos bancos públicos na redução dos juros por gerardesequilíbrios na concorrência do setor. No início do ano, Badin fez as primeiras críticas, o que gerou desconfortona equipe econômica.Assessores do ministro Guido Mantega consideraram que o ataque agora foi acintoso.O desempenho dos bancos federais na ampliação do crédito, na redução de juros e na conquista de fatias domercado é monitorado de perto por Mantega, que se vangloria dos resultados obtidos nos últimos anos.

BELIGERÂNCIA 

A Folha ouviu de um integrante do secretariado de Mantega o comentário de que a iniciativa de Badin não passoude uma "tentativa de se apresentar como bastião da resistência" contra setores do governo.Se, antes, a Fazenda torcia o nariz para a possibilidade de recondução de Badin ao cargo de presidente do Cade,agora, opõe-se frontalmente.Badin, porém, já declarou que, por motivos pessoais, não pretende permanecer mais dois anos no cargo.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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Será a primeira vez nos últimos 14 anos que um presidente do conselho não será reconduzido.

VALOR ECONÔMICO DE 10 DE AGOSTO DE 2010BC REBATE CRÍTICAS DO CADE SOBRE FUSÕES

Juliano Basile, de BrasíliaO Banco Central não gostou da crítica feita pelo presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica

(Cade), Arthur Badin, de que a instituição não segue padrões antitruste ao analisar as fusões e aquisições bancárias.O BC informou ao Valor que não apenas utiliza critérios antitruste ao analisar os negócios no setor como impõecondições a fusões bancárias. "O BC esclarece que a análise dos atos de concentração envolvendo instituiçõesfinanceiras é feita com base em parâmetros usualmente aplicados por agências antitrustes do país e do exterior", diza nota do BC. "Outra constante do trabalho do BC é estabelecer condicionantes para a aprovação de processos deaquisição e incorporação de instituições financeiras", continua. "O objetivo é sempre o de proteger os direitos dosusuários de produtos e serviços financeiros."A nota foi enviada ao Valor após o jornal publicar crítica feita por Badin durante o julgamento da compra da NossaCaixa pelo Banco do Brasil, na quarta-feira. O presidente do Cade aproveitou o caso de grande repercussão parafalar dos problemas decorrentes da falta de definição sobre como devem ser julgadas as fusões bancárias e asdenúncias de práticas anticompetitivas no setor financeiro. Hoje, não se sabe se esses casos devem ser julgadosapenas pelo BC ou se cabe também a análise do Cade.

Badin defendeu a análise de ambas as instituições. "As duas instituições analisam as mesmas operações, os mesmosfatos, segundo óticas diferentes. Cada instituição aplica um estatuto", disse o presidente do Cade, referindo-se à leique regula o sistema financeiro (4.595), utilizada pelo BC, e à Lei Antitruste (8.884), aplicada pelo Cade.Em seguida, ele criticou a análise feita pelo BC. "O parecer que o BC tem enviado ao Conselho não vem sendofeito segundo a metodologia e a tecnologia da análise antitruste. Isso tem onerado e obrigado os gabinetes dosconselheiros-relatores a fazer uma instrução que não é complementar, mas é praticamente a instrução", criticouBadin.O BC utilizou o caso da compra da Nossa Caixa como exemplo de que estaria seguindo padrões antitruste aoanalisar fusões e aquisições bancárias. A autoridade monetária informou que impôs pelo menos três condiçõesàquele negócio. Primeiro, o BC estabeleceu a isenção da tarifa pelo uso dos terminais de autoatendimentocompartilhados pelas duas instituições. Em seguida, determinou que as tarifas do BB e da Nossa Caixa, em relaçãoaos serviços considerados prioritários, não poderiam ser mais caras que as das cinco maiores instituições do paíspor, no mínimo, cinco anos. E, por fim, o BC exigiu o alinhamento das tarifas dos serviços prioritários da NossaCaixa com as do BB, com exceção daquelas da Nossa Caixa que já eram menores que as do BB.O Cade aprovou a compra da Nossa Caixa com outra condição: a de que o BB faça um call center para que oscorrentistas de um banco possam optar por transferir a sua conta, o seu cadastro e os seus créditos para o outro. Odilema sobre como devem ser feitos os julgamentos de fusões bancárias deverá ser solucionado pelo SuperiorTribunal de Justiça (STJ). Os ministros daquele tribunal estão julgando um processo que vai definir se o Cade deveseguir um parecer assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em abril de 2001, que determinou que asfusões bancárias devem ser analisadas apenas pelo BC.Para Badin, a autonomia do Cade, prevista na Lei Antitruste, não teria sentido se a Presidência da Repúblicapudesse revê-la através de pareceres. A autonomia, segundo Badin, foi instituída justamente para dar independênciaàs decisões do Cade, mantendo-as fora de pressões políticas.

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 11 DE AGOSTO DE 2010FUSÕES NO COMÉRCIO BRASILEIRO É CAMINHO PERIGOSO NO LONGO PRAZO, AVALIA

CNDLPresidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior, lembra que processo defusão reduz a concorrênciaCélia Froufe, da Agência EstadoBRASÍLIA - O processo de fusões e aquisições verificado recentemente no comércio brasileiro é um caminhoperigoso no longo prazo, na opinião do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),Roque Pellizzaro Junior. "O caminho é perigoso no longo prazo, pois reduz a concorrência, mas este não é o casodo Brasil ainda", disse. "Apesar de as fusões anunciadas parecerem enormes, ainda são pequenas em relação aotamanho do mercado", acrescentou.Estão em fase de apuração no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para futuro julgamento,

vários negócios entre varejistas, como Ponto Frio e Pão de Açúcar, Pão de Açúcar e Casas Bahia e Ricardo Eletro eInsinuante. Para Pellizzaro Junior, esta é uma tendência do setor já que a necessidade de aumentar capital paramanter vendas a prazo é crescente. As operações, segundo o presidente da CNDL, visam a consolidar operaçõespara reduzir custos e ampliar oferta de dinheiro.

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"O Brasil deve olhar com atenção para que isso não chegue ao ponto de prejudicar consumidor e o fornecedor",sugeriu Pellizzaro Junior. Ele se disse contrário a intervenções diretas no mercado, como a proibição de fusões, masé preciso atenção, segundo o presidente da CNDL, para que não haja desequilíbrio no mercado.

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 12 DE AGOSTO DE 2010CADE DIZ QUE DEMORA DE AVALIAÇÃO SE DEVE À LEGISLAÇÃO

CÉLIA FROUFE Agencia EstadoBRASÍLIA - O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, rebateu ascríticas feitas hoje pelo ex-ministro Luiz Fernando Furlan e copresidente do Conselho de Administração da BRFBrasil Foods em relação ao trabalho do órgão antitruste. Segundo o ex-ministro, a demora do Cade em aprovar afusão entre Perdigão e Sadia atrasa o plano de investimentos da companhia, que tem detalhamento até 2015. Oplano da empresa, segundo Furlan, levou em conta que o processo de fusão seria aprovado em um ano, mas há 15meses ainda não há um parecer sobre o caso."O processo chegou ao Cade há menos de um mês. O Cade está envidando todos os esforços para que o julgamentoseja feito o mais rápido possível, dada a complexidade do caso", escreveu o presidente do órgão antitruste em e-mail à Agência Estado. Em 29 de junho, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério daFazenda emitiu seu parecer sobre o caso e só depois enviou seu parecer ao órgão antitruste. Pela Secretaria, aoperação só deve ser aprovada pelo Cade se houver uma série de restrições às empresas envolvidas.

No e-mail, Badin salientou que a demora se deve à legislação em vigor, que é "extremamente morosa, burocrática,cheia de etapas processuais e que impede um pronunciamento rápido". O presidente do Cade aproveitou paradefender aquela que é uma de suas principais bandeiras desde que chegou à presidência do órgão, há dois anos: aaprovação pelo Senado do Projeto de Lei Complementar que moderniza a legislação brasileira de defesa daconcorrência. "Se a lei tivesse sido aprovada, a fusão Sadia/Perdigão teria tido uma resposta definitiva do Cade emnovembro do ano passado", argumentou.Pelo projeto, há estabelecimento de um prazo máximo de análise. Nos casos de baixa complexidade, esse prazo seráde 20 dias, lembrou Badin. Nos casos de alta complexidade, de 180 dias. "Entendo que as declarações do ex-ministro Furlan reforçam o coro das entidades representativas do empresariado brasileiro, como Fiesp (Federaçãodas Indústrias do Estado de São Paulo) e CNI (Confederação Nacional da Indústria), que cobram há dois anos doSenado a aprovação do PLC 06/09."

FURLAN: DEMORA DO CADE ATRASA INVESTIMENTOS DA BRFALEXANDRE RODRIGUES Agencia EstadoRIO - O ex-ministro Luiz Fernando Furlan, copresidente do Conselho e Administração da BRF Brasil Foods, dissehoje que a demora do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em aprovar a fusão entre Perdigão eSadia que criou a gigante brasileira de alimentos está atrasando o plano de investimentos da companhia. Furlanafirmou que a empresa trabalha num plano estratégico com investimentos até 2015, mas aguarda a definição doCade para desencadear os projetos. Ele disse que o plano foi concebido dentro da expectativa de que a fusão seriaaprovada em um ano, mas o processo se arrasta há 15 meses."Estamos trabalhando no nosso plano estratégico para 2015, estamos prevendo uma série de investimentos emelhorias, mas uma parte dessas decisões vai ficar aguardando a finalização do processo do Cade", afirmou Furlan,na tarde de hoje, depois de participar do Fórum Especial com candidatos à Presidência, no Rio. Além disso, disseFurlan, a consequência da demora no processo faz com que a empresa tenha poucos ganhos com sinergias.Para ele, a empresa poderia aumentar sua competitividade com a definição da fusão. "Isso poderia fazer com queessa melhoria fosse repassada ao consumidor. No campo internacional, poderia minimizar o impacto da valorizaçãodo real. Como temos que levar as duas companhias em paralelo, estamos ainda capturando uma pequena parte dassinergias", afirmou.Furlan não quis citar os investimentos adiados pela BRF, mas incluem planos no exterior. "Imaginamos que,dependendo do andamento do Cade, vamos poder acelerar, uma vez que a empresa fez um processo decapitalização. Tinha também capacidade disponível de investimentos anteriores. Mas principalmente no campo daexpansão internacional, nós estamos aguardando", disse.Furlan disse também que a insegurança em relação ao processo no Cade está gerando uma perda de quadros dacompanhia. "Já perdemos cerca de 20 executivos porque o mercado tem procurado e as pessoas, nessa indecisão,acabam aceitando propostas", lamentou Furlan.

DEMORA DO CADE ATRAPALHA EXPANSÃO GLOBAL DA BRF, DIZ FURLANRODRIGO VIGA GAIER REUTERSRIO - A demora na aprovação do negócio entre Perdigão e Sadia pelo Cade (Conselho Administrativo de DefesaEconômica) está atrapalhando a estratégia de expansão internacional da Brasil Foods, ao mesmo tempo em que

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

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favorece a concorrência, disse nesta quinta-feira Luiz Fernando Furlan, copresidente do Conselho de Administraçãoda companhia."Nós imaginávamos que, dependendo do andamento do Cade, poderíamos acelerar... A empresa tinha capacidadedisponível de investimentos anteriores, principalmente no campo da expansão internacional. Estamosaguardando...", declarou ele a jornalistas, durante um evento no Rio.Questionado como seria a expansão, Furlan afirmou que ela poderia ser orgânica ou "através de aquisição deunidades", e destacou que o fato de não contar com o aval do Cade para integrar totalmente as operações também

resultou na postergação de investimentos."Fizemos recentemente uma estrutura de distribuição e vendas na Arábia Saudita que vai bem, mas essainsegurança gera também uma perda de quadros para nós", declarou, ressaltando que mais de 20 executivos daempresa já deixaram as companhias para ingressar em outras empresas em função da demora na aprovação donegócio.Em setembro do ano passado, o Cade deu autorização para que as duas companhias coordenassem atividadesvoltadas ao mercado externo no segmento de carnes in natura. E, posteriormente, a BRF foi autorizada peloconselho a atuar conjuntamente na aquisição de insumos.Mas isso não é suficiente, na opinião de Furlan."(A análise pelo Cade) já ficou tarde. A nossa expectativa era de que em um ano fosse possível umencaminhamento final, já estamos aí com 15 meses", afirmou ele, citando o período que se passou desde que aPerdigão comprou a Sadia, com problemas financeiros na época.

"O que atrapalha é a não captura de sinergias, que dão mais competitividade à empresa e que poderiam fazer comessa melhoria pudesse ser repassada aos consumidores", destacou, lembrando que a aprovação poderia minimizaros efeitos negativos da valorização do real.CONCORRÊNCIAEm meio à demora do Cade, segundo Furlan, a BRF enfrenta concorrência mais forte da Seara, cuja marca eunidades foram compradas no ano passado pelo Marfrig junto à multinacional Cargill."O concorrente tem uma vantagem relativa enquanto estamos de mãos atadas. Alguns concorrentes nacionais eestrangeiros estão tendo oportunidades de crescer no mercado", disse ele.O processo longo tem gerado a expectativa do mercado de que a aprovação poderá demorar, ficando para 2011.Por volta das 15h20 (horário de Brasília), as ações da BRF operavam em queda de 0,65 por cento, enquanto oIbovespa operava praticamente estável.Em junho de 2010, a Secretaria de Acompanhamento Econômico recomendou a aprovação do negócio pelo Cade,mas com várias restrições.

VALOR ECONÔMICO DE 12 DE AGOSTO DE 2010DEMORA NA APROVAÇÃO DE FUSÃO AFETA BR FOODS

Rafael Rosas | ValorRIO - O copresidente do conselho de administração da BR Foods, Luiz Fernando Furlan, admitiu que a demora naaprovação da fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à empresa, tem atrapalhado os planos de expansão dacompanhia, principalmente, no setor externo. Furlan afirmou que a questão chegou ao Conselho Administrativo deDefesa Econômica (Cade) há pouco mais de um mês, depois de 15 meses de tramitação em outros órgãos, enquantoa expectativa inicial era de uma solução em cerca de um ano."Trabalhamos no plano de investimentos até 2015 e prevemos investimentos e melhorias, mas parte das decisõesvai ficar aguardando o final do processo no Cade", frisou Furlan, que participou do Fórum Nacional, organizado

pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE), no Rio de Janeiro. "Dependendo do andamento no Cade vamospoder acelerar. A empresa fez um processo de capitalização, tinha capacidade de expandir investimentos anteriores,mas, principalmente no campo da expansão internacional, estamos aguardando", acrescentou.O executivo revelou ainda que uma das consequências da demora na aprovação da fusão tem sido a perda deexecutivos para outras empresas, não apenas do setor de alimentos."Os bons profissionais têm lugar em qualquer organização", disse Furlan. "Já perdemos cerca de 20 executivosporque o mercado tem procurado, e as pessoas, nessa indecisão, acabam aceitando propostas de outras empresas",destacou.Questionado sobre o crescimento e os planos de expansão dos concorrentes, Furlan afirmou que a demora nadecisão sobre a fusão de Sadia e Perdigão tem aberto brechas para outras companhias."[Outras empresas] Têm uma vantagem relativa, enquanto temos as mãos atadas, alguns concorrentes nacionais eestrangeiros têm oportunidades de crescimento", destacou.

FOLHA DE SÃO PAULO DE 13 DE AGOSTO DE 2010BRASIL FOODS TEM QUEDA DE 72% NO LUCRO E MANTÉM SEGURANÇA EM APROVAÇÃO DO

CADE

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TATIANA FREITAS DE SÃO PAULOA BRF-Brasil Foods registrou lucro líquido de R$ 132 milhões no segundo trimestre, o que representa uma quedade 72% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado ficou em R$ 476 milhões.Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Leopoldo Saboya, a retração deve-se aoimpacto da variação cambial sobre o resultado financeiro da companhia.No segundo trimestre do ano passado, quando o passivo em dólar de Sadia e Perdigão aproximava-se de R$ 3

bilhões, a Brasil Foods obteve uma receita financeira de R$ 774 milhões, refletindo uma desvalorização de 15% doreal em relação à moeda norte-americana.Já no segundo trimestre deste ano, a empresa obteve um resultado financeiro negativo de R$ 170 milhões. Além damenor variação cambial no intervalo, a exposição do endividamento ao dólar da BRF ao final de junho era deapenas R$ 154 milhões, como reflexo da equalização dos problemas financeiros da Sadia.Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu 54%em comparação com o segundo trimestre, atingindo R$ 587 milhões. A margem Ebitda passou de 7,2% para 10,6%.O menor custo de produção, com a queda no preço das commodities como soja e milho (insumos para produção defrango), beneficiou a rentabilidade.A receita líquida da empresa subiu 5%, para R$ 5,5 bilhões no segundo trimestre. O faturamento no mercadointerno subiu 8%, enquanto a receita com exportações permaneceu estável. "O volume de vendas cresceu 10% nomercado externo, o preço médio das exportações subiu 4%, mas o dólar caiu 13%", explicou Saboya.

O cenário para o segundo semestre é positivo, na avaliação do executivo. Apesar da possibilidade de os preços dascommodities apresentarem maior volatilidade no intervalo, a demanda externa mantém uma recuperação gradual eo consumo interno continua avançando. "No médio prazo, a equação de custos vai ser positiva", afirmou opresidente da Brasil Foods, José Antonio do Prado Fay.CADE Fay reafirmou hoje, em encontro com a imprensa após a divulgação do balanço, que a empresa mantém a confiançana aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) da fusão entre Sadia e Perdigão."Estamos muito seguros de que a nossa operação é aprovável. Confiamos nos nossos argumentos", disse.Segundo ele, a BRF já trabalha na captura de algumas sinergias provenientes da união entre as duas empresas, maselas ainda são praticamente anuladas pelas despesas geradas pela associação, como contratação de consultorias eintegração de sistemas.O Cade já autorizou Sadia e Perdigão a operarem juntas em alguns segmentos, como no mercado externo e emcarne in natura no mercado doméstico.

TAM DETÉM MAIS DE 40% DO MERCADO DE AVIAÇÃO DOMÉSTICO BRASILEIROPublicidade

DE SÃO PAULOA companhia aérea TAM, que anunciou nesta sexta-feira fusão com a chilena LAN, lidera o mercado de aviaçãobrasileiro e fechou o acumulado dos sete primeiros meses do ano com 42,3% de participação no mercado domésticoe com uma fatia de 84,4% no internacional.Em ambos os casos, a empresa reduziu a participação, que, no mesmo período de 2009, era de 47,1% e 86,3%,respectivamente.A empresa atende 44 cidades do país. Considerando também os acordos comerciais firmados com companhiasregionais, o número sobe para 88 destinos no território nacional.No exterior, as operações englobam voos diretos para 18 locais nos Estados Unidos, na Europa e na América doSul. Com os acordos de code-share, com compartilhamento de assentos em voos com companhias internacionais, épossível chegar a outros 78 destinos.A TAM encerrou o primeiro semestre com uma frota de 143 aeronaves, operando mais de 700 voos domésticos e90 internacionais diariamente. O programa de fidelização da companhia aérea tem 7,2 milhões de membros.A expectativa é de que a fusão das operações com a LAN Chile gere uma sinergia de US$ 400 milhões.Ontem, a companhia aérea anunciou prejuízo líquido de R$ 154,1 milhões no segundo trimestre, o que se comparaao ganho de R$ 555,1 milhões um ano antes.O Ebitdar (geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel deaeronaves, na sigla em inglês) somou R$ 289,2 milhões de abril a junho, avanço de 75,6% na comparação anual.

CHILENA LAN AIRLINES POSSUI 86 AERONAVES E ATENDE MAIS DE 70 DESTINOSA LAN Airlines é uma das líderes em transporte de cargas e passageiros na América Latina, segundo informaçõesda empresa em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).A aérea e suas subsidiárias atendem a mais de 70 destinos no mundo. A empresa é a maior companhia aérea doChile, representando quase 50% do tráfego internacional e quase 75% do tráfego doméstico.

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Atualmente, possui 86 aeronaves da passageiros e opera com aviões como Airbus 340-300, Boeing 767-300ER/ERF e Airbus 320-200. A previsão é de encerrar o ano com 105 aeronovaes.A companhia aéra de Santiago tem um total de 16.579 funcionários. Em 2009, a LAN teve lucro líquido de US$231,1 milhões e uma receita líquida de US$ 3,66 bilhões.A empresa é uma sociedade anônima aberta, listada na Bolsa de Comercio de Santiago, Bolsa de Valores deValparaíso, Bolsa Eletrônica do Chile e NYSE (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês).A administração é feita por um diretório composto por nove membros titulares escolhidos a cada dois anos. Além

disso, a companhia tem um comitê de diretores composto por três membros independentes do controlador.A LAN e suas subsidiárias atuam nos mercados domésticos de Chile, Peru, Argentina, Equador e Brasil, além deuma série de rotas regionais e internacionais nas Américas, Europa e Oceania.Com Reuters

TAM ANUNCIA FUSÃO COM CHILENA LAN E SAÍDA DA BOLSAA TAM, maior companhia aérea do Brasil, anunciou nesta sexta-feira que assinou memorando de entendimentospara se unir à chilena LAN, dando origem a um grupo batizado de Latam Airlines."O grupo formado por meio da operacão oferecerá serviços de transporte aéreo de passageiros para mais de 115destinos em 23 países e serviços de transporte aéreo de carga para toda a America Latina e para o mundo, contandocom mais de 40 mil funcionários", afirmou a TAM em nota enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários)hoje.

O acordo estabelece que a TAM fará uma oferta pública de permuta para fechar capital. Por meio da OPA, os atuaisacionistas da TAM receberão, no final do processo, 0,9 ação da LAN por cada uma que detém da TAM. A empresabrasileira deixará de ser listada nas Bolsas de Valores de São Paulo e Nova York.A LAN, enquanto isso, continuará a ter papéis negociados nas Bolsas de Santiago e de Nova York, e tambémBDRs (Brazilian Depositary Receipts) na Bovespa.As ações da TAM subiram 27,64% nesta sexta-feira na Bovespa, atingindo R$ 36,20.De acordo com o comunicado da empresa, a relação de troca das ações da TAM por ações em forma de BDRs daLAN será igual para o acionista controlador da TAM e para os outros acionistas que não fazem parte do grupo decontrole, "de forma a garantir o tratamento igualitário dos acionistas."A LAN terá sua denominação social alterada para LATAM Airlines Group S.A., mas as empresas afirmam que asmarcas TAM e LAN Airlines serão mantidas, uma vez que cada companhia continuará a atuar com sua respectivamarca.

A administração da LATAM será feita de forma compartilhada. Mauricio Rolim Amaro, hoje vice-presidente doConselho de Administração da TAM, será presidente do Conselho da nova companhia. Enrique Cueto, vice-presidente da LAN, será o CEO (chefe-executivo) e vice-presidente executivo da LATAM.Ontem, a companhia aérea anunciou prejuízo líquido de R$ 154,1 milhões no segundo trimestre, o que se comparaao ganho de R$ 555,1 milhões um ano antes.O Ebitdar (geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel deaeronaves, na sigla em inglês) somou R$ 289,2 milhões de abril a junho, avanço de 75,6% na comparação anual.com Reuters

VALOR ECONÔMICO DE 13 DE AGOSTO DE 2010FUSÃO DE SADIA E PERDIGÃO PODE PARAR NA JUSTIÇA, DIZ FAY

Eduardo Laguna | ValorSÃO PAULO - O presidente da Brasil Foods (BRF), José Antonio do Prado Fay, admitiu hoje que a fusão entreSadia e Perdigão poderá "eventualmente" evoluir para a esfera judicial. No entanto, a companhia ainda tem aintenção de resolver o caso no âmbito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse o executivo.O processo tramita no órgão antitruste há mais de um ano, o que tem frustrado as expectativas da companhia deobter o aval em meados de 2010. Em junho, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) - ligada aoministério da Fazenda - apoiou a aprovação do negócio, mas recomendou algumas restrições, como medidas parareduzir a concentração em mercados como carne de peru in natura, presunto, salame e margarinas."Somos bastante diligentes em responder ao Cade, mas o prazo do tribunal é prazo do tribunal. Isso não depende dagente", afirmou Fay, acrescentando que o parecer do Seae foi muito "superficial" pelo tempo que levou para serelaborado.O grupo tinha a expectativa de que a autorização do Cade saísse ainda neste ano, mas Fay expressou hoje que

passou a ser "difícil prever" quando a decisão será conhecida.Segundo o executivo, não há razões para o prazo se estender como o processo de fusão entre Garoto e Nestlé, que,no fim, acabou sendo reprovada pela autoridade antitruste em 2004, dois anos após o anúncio do negócio.Nesse

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ponto, Fay lembrou que a Seae havia rejeitado a fusão das companhias de chocolate, diferentemente do queaconteceu com a BRF.No caso de o negócio não ser resolvido no campo administrativo, ele admitiu a possibilidade de a fusão chegar auma "escala judicial", mas ponderou que tal movimento dependeria dos custos desse processo.Já no segundo semestre, a BRF prevê capturar aproximadamente R$ 100 milhões em sinergias decorrentes daintegração nas áreas em que as duas companhias já podem operar de modo conjunto.Esses ganhos, contudo, deverão ser compensados por despesas de igual magnitude, relacionadas à busca das

sinergias. No entanto, os ganhos mais robustos com a integração - com potencial de chegar a R$ 500 milhões porano - ainda dependem da liberação do Cade.Nesta sexta-feira, a BRF anunciou que seu lucro no segundo trimestre foi negativamente afetado por perdasfinanceiras da ordem de R$ 170 milhões, refletindo, principalmente, o impacto da variação cambial sobre a dívida.No balanço pro forma - que soma os números da Sadia e da Perdigão nos dois exercícios -, o lucro de abril a junhoficou em R$ 132 milhões, marcando queda de 72% na comparação anual.No campo operacional, as cifras são mais positivas, com alta de 5% na receita líquida, chegando a R$ 5,532 bilhõesno trimestre. Também na comparação anual, o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucroantes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 54%, para R$ 587 milhões, com a margem passandode 7,2% para 10,6%.De acordo com Leopoldo Viriato Saboya, diretor financeiro e de relações com investidores, a margem Ebitdadeverá ficar em dois dígitos neste ano, como resultado de uma melhora no mix de vendas e um ambiente de

demanda mais favorável aos aumentos de preços. "Essa é a tendência se não houver uma mudança radical", disse.Por outro lado, Fay lembrou que os aumentos nos custos das commodities agrícolas, como o trigo, representam oúnico elemento de insegurança no horizonte. No primeiro semestre, a margem Ebitda do grupo foi de 9,8%, acimados 5,4% dos seis primeiros meses de 2009.(Eduardo Laguna | Valor) 

FOLHA DE SÃO PAULO DE 14 DE AGOSTO DE 2010TAM IRÁ CONTROLAR APENAS 29% DA NOVA GIGANTE DA AVIAÇÃO; LAN TERÁ 70,6%

A nova gigante de aviação na América Latina, anunciada ontem em acordo entre a TAM e a chilena LAN, teráfaturamento somado de US$ 8,6 bilhões. A companhia brasileira ficará com 29,3% e a LAN com 70,6% daparticipação acionária na nova holding, batizada de Latam Airlines Group, informa Mariana Barbosa, emreportagem na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal).Apesar disso, os acionistas controladores do grupo TAM, a família Amaro, manterão o controle da TAM LinhasAéreas, com 80% do capital votante e mais uma participação não divulgada na LAN.De acordo com a reportagem, o memorando de intenções não prevê multa em caso de desistência do negócio nemestabelece prazos para sua conclusão.As empresas esperam sinergias anuais de US$ 400 milhões com a união, que serão integralmente capturadas trêsanos após a conclusão do negócio. A expectativa é de que um acordo definitivo seja assinado dentro de dois a trêsmeses.ACORDO "O grupo formado por meio da operacão oferecerá serviços de transporte aéreo de passageiros para mais de 115destinos em 23 países e serviços de transporte aéreo de carga para toda a América Latina e para o mundo, contandocom mais de 40 mil funcionários", afirmou a TAM em nota enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários)ontem.

O acordo estabelece que a TAM fará uma oferta pública de permuta para fechar capital. Por meio da OPA (OfertaPública de Ações), os atuais acionistas da TAM receberão, no final do processo, 0,9 ação da LAN por cada umaque detém da TAM. A empresa brasileira deixará de ser listada nas Bolsas de Valores de São Paulo e Nova York.A LAN, enquanto isso, continuará a ter papéis negociados nas Bolsas de Santiago e de Nova York, e tambémBDRs (Brazilian Depositary Receipts) na Bovespa.As ações da TAM subiram 27,64% ontem na Bovespa, atingindo R$ 36,20.De acordo com o comunicado da empresa, a relação de troca das ações da TAM por ações em forma de BDRs daLAN será igual para o acionista controlador da TAM e para os outros acionistas que não fazem parte do grupo decontrole, "de forma a garantir o tratamento igualitário dos acionistas."A LAN terá sua denominação social alterada para LATAM Airlines Group S.A., mas as empresas afirmam que asmarcas TAM e LAN Airlines serão mantidas, uma vez que cada companhia continuará a atuar com sua respectivamarca.

A administração da Latam será feita de forma compartilhada. Mauricio Rolim Amaro, hoje vice-presidente doConselho de Administração da TAM, será presidente do Conselho da nova companhia. Enrique Cueto, vice-presidente da LAN, será o CEO (chefe-executivo) e vice-presidente executivo da LATAM.Ontem, a companhia aérea brasileira anunciou prejuízo líquido de R$ 154,1 milhões no segundo trimestre, o que secompara ao ganho de R$ 555,1 milhões um ano antes.

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O Ebitdar (geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel deaeronaves, na sigla em inglês) somou R$ 289,2 milhões de abril a junho, avanço de 75,6% na comparação anual.Com Reuters

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 14 DE AGOSTO DE 2010TAM FECHA ACORDO DE FUSÃO COM A LAN

Melina Costa, Patrícia Cançado e Paula Pacheco - O Estado de S.PauloA brasileira TAM e a chilena LAN anunciaram ontem um acordo de fusão para criar a Latam, maior companhiaaérea da América do Sul, com uma receita combinada de U$ 8,4 bilhões, operação em 23 países e cerca de 40 milfuncionários.As ações da empresa brasileira serão trocadas por papéis da LAN, que passará a se chamar Latam. Sua sede será noChile e, segundo o Estado apurou, 70,67% da nova empresa pertencerá à acionistas da LAN e 29,33%, da TAM.Pelo acordo, a TAM terá o capital fechado no Brasil e na Bolsa de Valores de Nova York. Essa foi uma dascondições para o fechamento do negócio, dizem fontes próximas à negociação.A Latam, por sua vez, terá capital aberto na BM&FBovespa e continuará negociada na Bolsa de Valores do Chile emanterá suas ADRs em Nova York.O acordo prevê que cada ação da TAM valerá 0,90 ação da LAN. Ontem, as ações com direito a voto fecharamcotadas em R$ 31,01, uma alta de 18,99%. As preferenciais valiam ontem R$ 36,92. No Chile, os papéis da LAN

ficaram em US$ 27,45, mas as negociações foram suspensas diante do anúncio da fusão.No desenho final, a família Amaro, atual controladora da TAM, passa a deter cerca de 15% da Latam. Já a famíliaCueto, que controla a empresa chilena, deverá ter em torno de 25%. Os porcentuais finais ainda dependerão daadesão dos acionistas da TAM a um OPA (Oferta Pública de Ações) da companhia.Na TAM, que passa a ser uma companhia fechada, a composição acionária será diferente. O controlador (famíliaAmaro) manterá os 80% do capital votante. A LAN ficará com apenas 20% do capital votante (limite legalbrasileiro), mas com 80% das ações preferenciais. O acordo, no entanto, prevê direito de veto dos minoritários (nocaso, a LAN).Já está acertado também que, no caso de mudança da legislação brasileira - que pode aumentar a participaçãoestrangeira nas companhias aéreas dos atuais 20% para 49%, - a LAN poderá comprar mais ações.Gestão. Tanto a TAM como a LAN terão administrações separadas. As duas marcas serão mantidas. Já a gestão daLatam será compartilhada. Mauricio Rolim Amaro, atual vice-presidente do Conselho da TAM, será presidente doConselho da nova empresa. Enrique Cueto, atual vice-presidente da LAN, será presidente executivo da Latam.Marco Bologna continuará como diretor presidente da TAM e Líbano Barroso permanecerá na presidência da TAMLinhas Aéreas.A operação terá de ser submetida aos órgãos regulatórios dos dois países. No Brasil, a avaliação será feita pelaAnac e pelos órgãos de defesa da concorrência. Por enquanto, o acordo está registrado em um memorando deentendimento. O martelo só será batido após adesão dos acionistas minoritários da TAM. O negócio não envolvedesembolso de dinheiro pelas partes.

FUSÃO LAN/TAM CRIARÁ SINERGIAS DE US$ 3 BILHÕES--JORNAL

A fusão entre as companhias aéreas TAM e LAN, do Chile, anunciada na véspera, poderia criar ganhos de sinergiade cerca de 3 bilhões de dólares ao grupo, disse o presidente-executivo da companhia chilena, na reportagem de um

 jornal local deste sábado.A união, proposta via uma troca de ações avaliada em 2,7 bilhões de dólares, cria a maior empresa aérea daAmérica Latina e a décima primeira maior do mundo, em termos de passageiros transportados.Enrique Cueto, presidente-executivo da LAN, disse ao jornal com sede em Santiago La Tercera que a fusão éfundamental para que a companhia consiga competir dentro de mercado global de aviação mais consolidado, entrarcom força no mercado brasileiro e gerar importantes reduções de custos.Se a fusão for aprovada, Cueto será o presidente da Lacan Airlines, nome da nova companhia, enquanto opresidente do conselho de administração da TAM, Mauricio Rolim, será o presidente do CA do grupo."Acreditamos que, além dos 400 milhões de dólares em sinergias anuais, teremos um ganho de 3 bilhões que emalgum tempo estará refletida nos nossos resultados ," disse Cueto. "Em valores atuais, sem as sinergias, o valorcombinado das duas companhias é de cerca de 11,5 bilhões de dólares."A família Amaro, controladora da TAM, e a LAN, de Cueto, terão conjuntamente cerca de 37 a 38 por cento departicipação na nova empresa, disse o executivo. Seu irmão Ignacio, chefe de operações da LAN, disse na mesma

entrevista que a família Cueto terá uma fatia de 24 a 25 por cento da empresa resultante da fusão.O negócio permitirá que ambas as companhias mantenham suas marcas atuais. A estrutura foi desenhada paraevitar eventuais obstáculos políticos nos dois países. A regulação brasileira proíbe estrangeiros de deter mais de 20por cento de participação numa companhia aérea do país.

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(Escrito por Alonso Soto)

LATAM É A AÉREA MAIS VALIOSA DAS AMÉRICASEmpresa que une TAM e LAN será a 18ª do mundo em transporte de passageirosFernando Scheller - O Estado de S.PauloA Latam, empresa que nascerá da união da brasileira TAM e da chilena LAN, é a companhia aérea de maior valorde mercado das Américas, segundo estudo da consultoria Economática, que exclui o mercado canadense. Aempresa valerá US$ 12,26 bilhões, à frente de gigantes americanas da aviação civil como Delta, Continental eAmerican Airlines.Em entrevista ao Estado, o presidente da TAM, Líbano Barroso, afirmou que o valor de mercado da "recém-nascida" Latam já é o terceiro maior do mundo, atrás apenas das estatais Air China e Singapore Airlines.Quando se considera as empresas das Américas de maneira separada, a LAN já ficaria na primeira colocação, comUS$ 9,2 bilhões, seguida de perto pela Delta, com US$ 9,1 bilhões, e da Southwest, com US$ 8,5 bilhões. A TAMapareceria na 7.ª posição, com pouco mais de US$ 3 bilhões de valor de mercado, atrás da rival brasileira Gol, queficaria no 4.º lugar, com quase US$ 4 bilhões.Os resultados consideram os valores de fechamento de ontem e, portanto, incluem a forte valorização dos papéis daLAN e da TAM percebida depois do início dos rumores da fusão no mercado. Na BM&FBovespa, a ação da TAMsubiu cerca de 30% - com forte concentração do movimento fim do pregão e no chamado after market -, enquantoos papéis da LAN tiveram a negociação suspensa em Santiago após subirem quase 8% no dia.

Unidas, as empresas vão consolidar a posição de líderes em transporte aéreo de passageiros no mercado latino-americano, com 17,6% de participação, revela estudo da consultoria Euromonitor International. A Latam vai sedistanciar da Gol, 2.ª colocada no ranking da América Latina, que atualmente responde por 9,1% do total depassageiros transportados na região. Separadas, TAM e LAN tinham, respectivamente, 11,7% e 5,9%.No mundo. Apesar de importante para o mercado latino-americano, levantamento da Euromonitor ressalta que anova companhia ainda ficará bem longe das líderes mundiais em número de passageiros transportados. A TAMrespondia por 0,8% do total de passageiros transportados no mundo e a LAN tinha mais 0,4%. A TAM antesaparecia na 23.ª posição no mundo; a Latam agora ficará no 18.º lugar. Conforme a consultoria, o tamanho daempresa será equivalente ao de importantes companhias aéreas chinesas, como China Southern Airlines e AirChina.Em relação às verdadeiras gigantes da aviação civil, porém, a posição da Latam ainda será frágil. Os dadosmostram que a participação de 1,2% da Latam é bastante inferior à posição da americana Delta, que lidera o

ranking com 6,2% de passageiros transportados no mundo, seguida pelas europeias Air France-KLM (5,2%) eLufthansa (4,9%).Entre os analistas, o consenso é que a Latam nasce fortalecida para estender sua atuação entre diferentes naçõeslatino-americanas - a LAN já havia anunciado planos de entrar no mercado colombiano em 2011, incomodando aTaca-Avianca, que passou por uma fusão em 2009.Para a consultoria Euromonitor, a criação da Latam é uma resposta a este tipo de movimento: "É algo importante asduas companhias. O negócio solidifica o acordo de compartilhamento de voos entre as companhias e tambémpermitirá que as marcas sejam mais competitivas no quesito preço e tenham mais poder para negociar comfornecedores."Ambas as companhias abrem mercados com o negócio. A LAN tinha atuação modesta no Brasil, maior mercadoaéreo da América Latina, afetada pelo limite de capital externo no setor. A TAM era pouco representativa no Chile,Equador e Peru, onde a LAN lidera. / COLABOROU MELINA COSTA

NEGÓCIO É RESPOSTA DA AMÉRICA LATINA À CONSOLIDAÇÃO DO SETORCenário: André Castellini - O Estado de S.PauloVivemos um momento de consolidação mundial da indústria de aviação comercial. Recentemente, ocorreram váriasuniões e formações de grandes grupos, como Delta e Northwest, Continental e United, nos Estados Unidos; Iberia eBritish Air France e KLM na Europa. A formação da Latam por meio do acordo entre TAM e LAN é a resposta daAmérica Latina a essa realidade.Em efeito, com a Latam se cria uma multinacional do Cone Sul com escala e escopo para competir em igualdadecom os grandes grupos da América do Norte e da Europa.Como a sobreposição das malhas das empresas é muito pequena, o valor principal dessa aliança é no crescimento.Acreditamos que, com essa combinação, a TAM poderá abrir novas rotas que, sozinha, não seriam viáveis. Porexemplo, com passageiros da LAN vindos do Chile, Peru e Equador a TAM provavelmente poderá abrir novos

destinos na Europa ou mesmo África.A baixa sobreposição das malhas fará com que a redução de custos não venha de cortes de pessoal, mas aumento deescala em compras e otimização operacional. A maior oferta e integração levará a mais cidades atendidas e a maisvoos, e poderá levar a mais vagas de trabalho para tripulantes, mecânicos e pessoal de aeroporto.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

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O fato que essas empresas tenham seu "core market" na América Latina garante o compromisso com a região. Ouseja, não corremos o risco de que essas empresas transfiram as aeronaves para outros continentes, em momentos decrise. Não haverá redução de concorrência no mercado doméstico, uma vez que a LAN não opera no Brasil e asempresas já têm acordo de codeshare na rota de Santiago. Em suma, uma aliança positiva para a aviação no Brasil ena América Latina, uma das regiões com maior crescimento do setor. Esperamos agora mudanças nos aeroportos,que é o grande problema do setor.É CONSULTOR DA BAIN & COMPANY

TAM ESTÁ ENTRE AS AÉREAS COM MAIOR PREJUÍZO NO SEMESTREAssim como a Gol, empresa foi afetada pela variação cambial e pelo acirramento da concorrênciaNaiana Oscar - O Estado de S.PauloA TAM está entre as empresas aéreas que tiveram maior prejuízo no primeiro semestre deste ano, com US$ 117,7milhões, atrás apenas da American Airlines. Assim como a Gol, que também teve resultado negativo no período, aTAM foi afetada pela variação cambial e pelo acirramento da concorrência, dizem analistas.A LAN, empresa chilena que, conforme anunciado ontem, unirá suas operações com a companhia da famíliaAmaro, conseguiu manter o lucro que teve no primeiro semestre do ano passado, de US$ 69 milhões. "É um reflexoda boa administração da empresa, que tem um operação eficiente com margens elevadas", diz Felipe Rocha,analista de aviação da Link Corretora.A TAM teve um crescimento de vendas de 14,4% no período, enquanto a LAN registrou aumento de 0,2%.

Segundo o analista Brian Moretti, da Planner Corretora, o aumento das vendas acompanhado de prejuízo financeiroaconteceu porque as companhias brasileiras são muito suscetíveis à variação cambial, por causa do recurso deleasing das aeronaves e do preço do combustível. "É preciso considerar também que, no primeiro semestre, a TAMperdeu passageiros corporativos. Houve uma mudança na demanda que afetou os resultados." Para o consultorVincente Baron, que já participou de reestruturações no setor aéreo brasileiro, esses são resultados isolados, quenão devem influenciar no bom desempenho que as companhias vêm obtendo no País, diante do aquecimento domercado.Entre todas as empresas aéreas de capital aberto da América Latina e dos Estados Unidos, a Gol foi a que teve omaior crescimento de vendas no primeiro semestre de 2010, na comparação com o ano passado. O aumento foi de24,2% nas vendas em dólares no período, totalizando US$ 1,843 bilhão. A empresa, no entanto, também teveprejuízo entre janeiro e junho, de US$ 15 milhões. No balanço, a empresa creditou o resultado a gastos comrenovação da frota e ao efeito do câmbio em sua dívida.

O segundo lugar em vendas é ocupado pela americana UAL Corp. A TAM é a quarta empresa com maiorcrescimento de vendas entre as 11 estudadas. O levantamento é da consultoria Economática.

ESTRANGEIROS PODERÃO TER 49% DAS AÉREASAs empresas aéreas nacionais poderão ter até 49% de capital estrangeiro. Essa ampliação, dos atuais 20% para49%, é um dos pontos do novo Código Brasileiro de Aeronáutica, aprovado no fim de junho deste ano na comissãoespecial da Câmara criada para a analisar o tema.O substitutivo aprovado é do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR)e altera cerca de 50 artigos do Códigode Brasileiro de Aeronáutica. O texto também amplia direitos dos passageiros nos casos de atraso de voo edesistência da viagem. A matéria seguiu para votação em plenário.A ampliação da participação de estrangeiros era uma demanda das próprias companhias aéreas e defendidaabertamente por TAM e Gol, as duas maiores do setor no País.

NEGOCIAÇÕES FORAM EM BUENOS AIRES E NOVA YORKDiscussões foram em campo neutro para que não vazassem e para evitar influências das ''legislações locais''Paula Pacheco e David Friedlander - O Estado de S.PauloAs famílias controladoras de TAM e LAN conversavam há pelo menos seis anos sobre a possibilidade de juntar asoperações. Mas as negociações só começaram a ficar realmente sérias nos últimos três meses. Isso porque, segundoum dos envolvidos no processo de fusão, cada vez mais o mercado mundial de aviação tem rumado no sentido deunir esforços entre as companhias aéreas, mesmo as grandes.Num primeiro momento de negociação as conversas ficaram polarizadas entre as famílias Amaro, da TAM, eCueto, que controla a LAN. Os Amaro foram visitar os donos da LAN na capital chilena e estes estiveram no Brasilpara jantar na casa dos proprietários da TAM.Numa etapa seguinte o mandato foi assumido pelos executivos das duas empresas, pelos bancos que dos dois lados

e pelos escritórios de advocacia. As equipes circularam entre Buenos Aires e Nova York para chegar até o melhortermo para ambos.Pelo lado da TAM, negociaram Marco Antonio Bologna, CEO da holding da empresa, André Esteves e CarlosFonseca, do BTG Pactual, e Antonio Meyer, do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice. Do lado da LAN, as

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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negociações foram conduzidas pela família Cueto, com o apoio do banco J.P. Morgan e dos escritórios deadvocacia Pinheiro Neto e Sullivan & Cromel, com sede em Nova York.Campo neutro. E foi justamente Nova York a base escolhida para boa parte das negociações e para a assinatura docontrato na noite de quinta-feira. A papelada foi assinada em dois momentos. Num deles no escritório da Sullivan& Cromel e depois na base operacional do BTG Pactual.A ideia era que o território neutro ajudasse a proteger o negócio do vazamento de informações no Brasil e no Chile.Além disso, explica o advogado Antonio Meyer, optou-se por um país neutro em questões legais. Ou seja, que não

houvesse nenhum tipo de favorecimento ou peso da legislação desse ou daquele país no acordo internacional entreas duas companhias aéreas.Está no acordo entre LAN e TAM que, caso a legislação brasileira seja alterada e possibilite o aumento departicipação de investimento estrangeiros no capital das companhias aéreas nacionais, a empresa chilena terá até49% do capital da nova empresa.Segundo um executivo da TAM, a tendência mundial é que cada vez mais os países optem pela política de céusabertos em vez dos atuais acordos bilaterais. "Isso tende a desaparecer. Então só mesmo unindo forças paraaproveitar o mercado que deve se abrir", diz.A integração entre as duas empresas, no futuro, deve chegar também ao nome da nova empresa. Com o tempo,LAN e TAM devem desaparecer para ficar apenas a nomenclatura Latam Airlines, já que a ideia é ter uma empresaque atue prioritariamente no mercado latino-americano. Latam, por enquanto, será o nome da nova holding.O executivo de uma das companhias regionais brasileiras se mostrou tranquilo com relação ao negócio entre as

concorrentes.Para ele, é pouco provável que haja algum tipo de movimento de LAN e TAM no mercado interno nacional, já quea empresa brasileira é dona de 42% de participação de mercado.

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 15 DE AGOSTO DE 2010''NÃO FOI AQUISIÇÃO NEM FUSÃO. FOI UMA COMBINAÇÃO''

Melina Costa - O Estado de S.PauloLíbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas, explica o formato do negócio anunciado na sexta-feira entre aTAM, maior companhia aérea do Brasil, e a LAN, a líder no Chile. Segundo ele, a Latam, nome escolhido para aempresa resultante da união das duas companhias, será uma gigante no setor de aviação, atrás apenas da Air Chinae da Singapore Airlines em valor de mercado.Executivos do mercado de aviação têm classificado o negócio como uma aquisição. A TAM foi compradapela LAN?Essa não foi uma aquisição e não foi uma fusão. Foi uma combinação de duas empresas para criar uma holding (aLatam) que terá 100% do capital da TAM e da LAN. Na TAM, a família Amaro fica com 80% das ações comdireito a voto.Mas a LAN terá direito de veto na TAM, não terá? Como tem a maior parte das ações com direito a voto na TAM, a família Amaro controla a gestão do grupo noBrasil. Isso significa que o exercício do controle cumpre com as exigências da legislação brasileira (que limita aparticipação de capital estrangeiro a 20% nas empresas do setor).O que estabelece esse poder de veto? Em que tipo de decisão da TAM a LAN poderá interferir?Temos um memorando de entendimentos não-vinculante. Estamos sujeitos a autorizações e haverá due dilligence(análise financeira das empresas). Em cerca de três meses esse memorando deverá se tornar vinculante. Portanto,ainda é cedo para detalhar. O atual memorando cumpre com a atual fase da negociação.

Mas a LAN terá 70% do capital da Latam, enquanto e TAM terá apenas cerca de 30%. Por que essa não éuma aquisição? As participações são diferentes. Mas, primeiro, há divisão de poderes na Latam. Na holding, haverá um equilíbrioentre direitos e deveres das duas famílias na governança. Essa holding vai decidir sobre as subsidiárias TAM eLAN. Depois, a gestão da TAM continua igual, sob o controle dos Amaros.E por que não é uma fusão? Em uma fusão, você junta dois CNPJs e faz uma só. E, nesse caso, as duas empresas mantêm operações separadas.Como se dará, então a combinação de TAM e LAN? Com as autorizações, a TAM será "deslistada" da Bovespa e de Nova York. As ações da TAM serão combinadascom as da LAN para a criação da Latam, que terá negociações no Chile, em Nova York e no Brasil. A TAM sai e aLatam entra como companhia pública.Essa negociação é uma reação ao cenário de consolidação global do setor? 

Nós antecipamos o longo prazo. Nesse setor, o cenário de consolidação é inexorável. Essa será a maior empresaaérea privada do mundo em valor de mercado. Se incluirmos aquelas com participação estatal, apenas a Air China ea Singapore Airlines estão na frente. A negociação que foi concluída nas últimas semanas é, na verdade, resultadode um longo relacionamento entre as duas empresas. TAM e LAN compraram aviões juntas na década de 90.Fazemos a manutenção de aeronaves conjuntamente e temos acordo de codeshare (compartilhamento de voos).

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CLIPPING DO IBRAC N.º 31/2010 09 a 15 de agosto de 2010

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc j j 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 /  /  33 66 77 33 -- 66 77 44 88  ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr  

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PARA ANALISTAS, TAM FOI COMPRADA POR US$ 3,7 BILHÕESA união da TAM com a LAN foi anunciada na tarde de sexta-feira, como um fusão. A companhia resultante daoperação terá um faturamento de US$ 8,4 bilhões, vai operar em 23 países, com 40 mil funcionários. Segundo opresidente da TAM, Líbano Barroso, a Latam será a terceira maior companhia aérea do mundo em valor demercado.Embora a lei brasileira permita que estrangeiros tenham apenas 20% das ações com direito a voto de uma empresaaérea, muitos analistas dizem que a TAM foi comprada. Eles dizem que a LAN incluiu em contrato direito a vetonas decisões importantes e transferiu o centro do poder para a holding, no Chile, que terá mais capital chileno.As ações da TAM deixarão de ser negociadas nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York. Os controladoresfarão uma oferta para os minoritários para trocar ações da TAM pelos papeis da LAN. Segundo o "Estado" apurou,70,67% das ações ficarão com a LAN e 29,33%, com a TAM. Para especialistas ouvidos pela agência de notíciasBloomberg, quando o acordo for concluído, a LAN terá comprado a TAM por US$ 3,7 bilhões.