COJE e Consolidaç ão Normativa Profª Letícia Loureiro 7 COJE e Consolidação Normativa CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO CAPÍTULO II DAS CATEGORIAS E CLASSES FUNCIONAIS

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  • Oficial de Justia

    COJE e Consolidao Normativa

    Prof Letcia Loureiro

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    COJE e Consolidao Normativa

    Professora Letcai Loureiro

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    Edital

    CDIGO DE LEGISLAO JUDICIRIA DO ESTADO: Cdigo de Organizao Judiciria do Estado. Noes gerais de organizao judiciria: arts. 99 a 102, 106 a 124, 150 e 157, 170 a 184.

    CONSOLIDAO NORMATIVA: Consolidao Normativa Judicial (atualizada at o provimento n. 06/14-CGJ). Dos impedimentos e incompatibilidades: arts. 115 e 116; Das funes e atribuies dos servidores: arts. 229 a 232, 235 a 242, 244 a 254; Da central de mandados: arts. 288 a 291; Do registro de mandados: arts. 337 e 338; Do expediente: arts. 371 a 379; Das audincias: arts. 380 a 394; Da distribuio: arts. 395 a 414, 430 a 444; Do preparo: art. 490; Das despesas de conduo do Oficial de Justia: arts. 500 a 506; Dos Cartrios Cveis: arts. 527 a 617; Dos Cartrios Cveis: arts. 536, 545 a 553, 564 a 566, 575, 579 a 621; Dos editais: arts. 631 a 637; Das alienaes judiciais: arts. 641 a 647-A; Dos processos com tramitao preferencial: arts. 662 a 666-A; De outras diligncias cveis: arts. 667 a 669-C; Dos Cartrios Criminais: arts. 670 a 749; Dos Cartrios Criminais arts. 686, 695, 699 a 701, 704, 708 a 721; Das precatrias: arts. 764 a 780-A; Das disposies comuns aos cartrios judiciais: arts. 782 a 785; Dos Juizados Especiais: arts. 901 a 904, 909 a 924; Do encaminhamento de adolescente infrator e do processo de execuo de medida socioeducativa: arts. 953 e 954; Do mandado de busca e apreenso: arts. 955 e 956.

    BANCA: FAURGS

    CARGO: Oficial de Justia

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    COJE e Consolidao Normativa

    CDIGO DE ORGANIZAO JUDICIRIA DO ESTADO

    CAPTULO II DAS CATEGORIAS E CLASSES

    FUNCIONAIS DOS SERVIDORES DA JUSTIA

    Art. 99. Considerada a classificao dos ofcios e o mbito das respectivas atribuies funcionais, trs so as categorias de servidores:

    a) servidores judiciais;

    b) servidores extrajudiciais;

    c) servidores de categoria especial.

    Pargrafo nico. Gozam de f pblica, sen-do denominados serventurios, os titulares de ofcios do Foro judicial e extrajudicial, os Oficiais Ajudantes, os Oficiais de Justia e, quando em substituio ou se juramenta-dos, os Oficiais Escreventes.

    Art. 100. Na categoria especial ficam reunidos os funcionrios cujas atribuies no digam respeito, diretamente, atividade judicial, bem como os de categoria administrativa da Vara de Menores.

    Seo I DOS SERVIDORES DO FORO JUDICIAL

    Art. 101. Nos ofcios enumerados no art. 91, se-ro lotados os seguintes servidores:

    1) Escrivo;

    2) Distribuidor;

    3) Contador Judicirio;

    4) Distribuidor-Contador;

    5) Oficial Ajudante;

    6) Oficial Escrevente;

    7) Atendente Judicirio; (Vide Lei n 9.074/90)

    8) Oficial de Justia;

    9) Comissrio de Menores; (Vide Lei n 10.720/96)

    10) Comissrio de Vigilncia;

    11) Assistente Social Judicirio.

    Art. 102. As funes gratificadas de Depositrio Judicial e de Avaliador Judicial sero exercidas por servidor judicial, designado pelo Presidente do Tribunal de Justia, sob proposta fundamen-tada do Juiz de Direito Diretor do Foro. (Reda-o dada pela Lei n 8.131/86)

    1 Na comarca de Porto Alegre, haver uma funo gratificada de Depositrio Ju-dicial e uma funo gratificada de Avalia-dor Judicial; nas demais comarcas, haver uma funo gratificada de Depositrio-Ava-liador Judicial. (Redao dada pela Lei n 8.131/86)

    2 Em casos excepcionais, tendo em vista a natureza do bem ou direito a ser avalia-do, ou do bem a ser depositado, a funo de Avaliador ou de Depositrio poder ser exercida por pessoa nomeada e compro-missada pelo Juiz do feito, que lhe arbitrar a remunerao. (Redao dada pela Lei n 8.131/86)

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    Seo II DAS ATRIBUIES

    Subseo I DOS ESCRIVES

    Art. 106. Aos Escrives, privativos ou no, in-cumbe:

    Art. 106. Aos Escrives incumbe: (Redao dada pela Lei n 8.131/86)

    1 chefiar, sob a superviso e direo do Juiz, o cartrio em que estiver lotado;

    2 escrever, observada a forma prescrita, todos os termos dos processos e demais atos praticados no juzo em que servirem;

    3 atender s audincias marcadas pelo Juiz e acompanh-lo nas diligncias;

    4 elaborar diariamente, na Comarca da Capital e naquelas em que houver rgo de publicao dos atos oficiais (Cdigo de Pro-cesso Civil, arts. 236 e 237), a nota de ex-pediente, que deve ser publicada, afixando tambm uma cpia em local pblico;

    5 zelar pela arrecadao da taxa judiciria, custas e demais exigncias fiscais e outros valores recebidos, providenciando no seu depsito em estabelecimento devidamente autorizado;

    5 zelar pela arrecadao da taxa judici-ria, custas e demais exigncias fiscais e ou-tros quaisquer valores devidos pelas partes, expedindo as guias para o respectivo de-psito, diretamente pela parte ou seu pro-curador, em estabelecimento autorizado. (Redao dada pela Lei n 8.131/86)

    6 preparar, diariamente, o expediente do Juiz;

    7 ter em boa guarda os autos, livros e pa-pis de seu cartrio;

    8 recolher ao Arquivo Pblico, depois de vistos em correio, os autos, livros e papis findos;

    9 manter classificados e em ordem crono-lgica todos os autos, livros e papis a seu cargo, organizando e conservando atualiza-dos ndices e fichrios;

    10 entregar, mediante carga, a juiz, Pro-motor ou Advogado, autos conclusos ou com vista;

    11 remeter Corregedoria-Geral da Justi-a, ao fim de cada bimestre, demonstrativo do movimento forense do seu cartrio;

    12 fornecer certido, independentemente de despacho, do que constar nos autos, li-vros e papis do seu cartrio, salvo quando a certido se referir a processo:

    a) de interdio, antes de publicada a sen-tena;

    b) de arresto ou seqestro, antes de reali-zado;

    c) formado em segredo de Justia (Cdigo de Processo Civil, art. 155);

    d) penal, antes da pronncia ou sentena definitiva;

    e) especial, contra menor;

    f) administrativo, de carter reservado;

    13 extrair, autenticar, conferir e consertar traslados;

    14 autenticar reprodues de quaisquer peas ou documentos de processos;

    15 manter e escriturar o livro Protocolo--Geral e os demais livros de uso obrigatrio;

    16 certificar, nas peties, o dia e hora de sua apresentao em cartrio;

    17 realizar todos os atos que lhes forem atribudos pelas leis processuais, por este Cdigo, e em resolues do Conselho da Magistratura e da Corregedoria-Geral da Justia;

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    18 fiscalizar e zelar pela freqncia e ob-servncia dos horrios, com relao aos de-mais servidores do cartrio.

    1 Nos casos previstos no inc. 12, os Es-crives e os Oficiais no podero fornecer informaes verbais sobre o estado e an-damento dos feitos, salvo s partes e a seus procuradores.

    2 As certides, nos casos enumerados no inc. 12, somente sero fornecidos mediante petio deferida pelo Juiz competente.

    3 Do indeferimento, sempre fundamen-tado, caber recurso voluntrio para o Con-selho da Magistratura.

    Art. 107. Quando no puder realizar intimao fora do cartrio, o Escrivo, autorizado pelo Juiz, extrair mandado para que a diligncia seja efetuada por Oficial de Justia.

    Art. 108. O expediente administrativo do Diretor do Foro, as cartas rogatrias, as precatrias para citao, notificao, intimao e para inquirio das pessoas a quem a lei confere o privilgio de indicar local e hora para serem inquiridas, bem como a expedio de Alvar de folha-corrida, sero atendidos na Comarca de Porto Alegre pelo Escrivo da Vara da Direo do Foro, e, nas do interior do Estado, pelo Escrivo designado.

    Subseo IIDOS DISTRIBUIDORES

    Art. 109. Aos Distribuidores incumbe a distribui-o dos feitos, observadas as seguintes normas:

    I cada feito ser lanado na ordem rigo-rosa de sua apresentao, no podendo ser revelado a quem caber a distribuio;

    II alm do registro dos feitos no livro res-pectivo sero organizados ndices alfabti-cos, facultando o uso de fichrio ou compu-tador;

    III os livros dos Distribuidores obedecero aos modelos estabelecidos pela Corregedo-ria-Geral da Justia.

    Art. 110. No foro centralizado e nos foros regio-nais da comarca de Porto Alegre, bem como nas comarcas do interior de maior movimento fo-rense, ser utilizado na distribuio o servio de computao de dados. (Redao dada pela Lei n 8.131/86)

    Art. 111. Junto a cada uma das Varas Regio-nais da Tristeza, do Sarandi, do Alto Petrpolis e do Partenon haver um cargo de Distribuidor--Contador (art. 96). (Redao dada pela Lei n 7.785/83)

    Subseo III DOS CONTADORES JUDICIRIOS

    Art. 112. Aos Contadores Judicirios incumbe:

    I contar salrios, emolumentos e custas judiciais, de acordo com o respectivo Regi-mento, expedindo guias de recolhimento, ao Tesouro do Estado, quando for o caso;

    II proceder ao cmputo de capitais, seu rendimento e atualizao, juros, penas con-vencionais, multas e honorrios de Advoga-do;

    III proceder aos clculos de liquidao de impostos e taxas;

    IV proceder a todos os clculos aritmti-cos que nos feitos se tornem necessrios;

    V lanar esboos de partilha;

    VI remeter, mensalmente, s entidades de classe, contempladas em lei, as quantias recolhidas, bem como o mapa demonstra-tivo, conferido pelos Escrives respectivos, observadas as determinaes da Correge-doria-Geral da Justia.

    Art. 113. Nenhum processo ser encaminhado segunda instncia ou poder ter a execuo iniciada, sem que o Juiz haja visado a respectiva conta de custas.

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    Subseo IV DOS OFICIAIS AJUDANTES

    Art. 114. Os Oficiais Ajudantes podem, concomi-tantemente com o Escrivo, Distribuidor ou Con-tador Judicirio, praticar todos os atos do ofcio.

    Art. 115. Compete, ainda, aos Oficiais Ajudan-tes exercer, em substituio, as funes do titu-lar do cartrio, em suas faltas e impedimentos ou, no caso de vaga, at o seu provimento.

    Subseo V DOS OFICIAIS ESCREVENTES

    Art. 116. Aos Oficiais Escreventes incumbe: (Vide Lei n 8.353/87)

    I auxiliar o Juiz, inclusive realizando pes-quisas de jurisprudncia e doutrina;

    II substituir o Escrivo, quando designado, desde que no haja Oficial Ajudante ou este esteja impedido;

    III atuar nas audincias, datilografando os respectivos termos;

    IV datilografar sentenas, decises e des-pachos;

    V exercer outras atribuies compatveis que lhes forem cometidas pelo Juiz ou pelo titular da serventia.

    Pargrafo nico. Na Comarca da Capital e nas de terceira entrncia, a funo do item I ser exercida privativamente por um Ofi-cial Escrevente indicado pelo Juiz titular da Vara.

    1 Na Comarca da Capital e nas de terceira entrncia, a funo do item I ser exercida por Oficial Escrevente da Vara, mediante in-dicao do respectivo Juiz titular. (Redao dada pela Lei n 7.785/83)

    1 Na Comarca da Capital e nas de entrn-cia intermediria, a funo do item I ser exercida Oficial Escrevente da vara, median-te indicao do respectivo Juiz titular. (Vide Lei n 8.838/89)

    2 O Oficial Escrevente poder ser desig-nado para exercer a funo de Oficial Aju-dante, desde que este cargo, criado em Lei, esteja vago ou seu titular licenciado por prazo superior a trinta dias, vedada mais de uma designao para cada ofcio judi-cial. A designao prevista neste pargra-fo no pode ser cumulada com a referida no pargrafo anterior. (Includo pela Lei n 7.785/83)

    Subseo VII DOS OFICIAIS DE JUSTIA

    Art. 118. Aos Oficiais de Justia incumbe:

    I realizar, pessoalmente, as citaes e de-mais diligncias ordenadas pelos Juzes;

    II lavrar certides e autos das diligncias que efetuarem, bem como afixar e desafixar editais;

    III cumprir as determinaes dos Juzes;

    IV apregoar os bens que devam ser arre-matados, assinando os respectivos autos;

    V cumprir as demais atribuies previstas em lei ou regulamento.

    1 Quando, em virtude de execuo por ttulo judicial ou extrajudicial, o devedor, citado para pagamento, o atender, o Oficial de Justia que efetuar o recebimento deve-r, de imediato, recolher as importncias recebidas ao cartrio em que tramita o fei-to, portando, por f, o respectivo ato.

    2 A infrao ao disposto no pargrafo an-terior sujeita o servidor pena de multa, ou de suspenso em caso de reincidncia.

    Art. 119. Em suas faltas e impedimentos, os Oficiais de Justia sero substitudos, segundo escala ou designao do Diretor do Foro e, no sendo isso possvel, por quem o Juiz do feito no-mear ad hoc.

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    Subseo VIII DOS COMISSRIOS DE MENORES

    (Vide Lei n 10.720/96)

    Art. 120. Aos Comissrios de Menores incumbe proceder a todas as diligncias previstas na le-gislao especial de menores e executar as de-terminaes do respectivo Juiz.

    Subseo IX DOS COMISSRIOS DE VIGILNCIA

    Art. 121. Aos Comissrios de Vigilncia incum-be: (Redao dada pela Lei n 8.151/86)

    I proceder pessoalmente a todas as inves-tigaes relativas aos sentenciados coloca-dos em trabalho externo, tanto em servios ou obras pblicas da Administrao direta ou indireta como em entidades privadas, informando ao Juiz das Execues Criminais e Corregedoria de Presdios sobre o cumpri-mento das obrigaes a eles impostas; (Re-dao dada pela Lei n 8.151/86)

    II fiscalizar pessoalmente o cumprimento das condies impostas aos liberados con-dicionais e aos beneficiados por suspenso condicional da pena; (Redao dada pela Lei n 8.151/86)

    III fiscalizar pessoalmente o cumprimento, pelo sentenciado, das penas restritivas de direitos enumeradas no artigo 43 do Cdigo Penal ou em outras leis penais, informando ao Juiz das Execues Criminais e Correge-doria de Presdios; (Redao dada pela Lei n 8.151/86)

    IV atender a outros encargos que lhes forem cometidos por lei ou regulamento e cumprir as determinaes e mandados do Juiz das Execues Criminais. (Redao dada pela Lei n 8.151/86)

    Subseo X DOS DEPOSITRIOS

    Art. 122. Aos servidores ou pessoas designadas ou nomeadas depositrios (art. 102) incumbe a

    guarda, conservao e administrao dos bens que lhes forem confiados, observando o que a respeito dispuser a legislao processual, regu-lamentos e provimentos.

    Subseo XI DOS ASSISTENTES

    SOCIAIS JUDICIRIOS

    Art. 123. Aos Assistentes Sociais Judicirios in-cumbe pesquisar, estudar e diagnosticar os pro-blemas sociais nos feitos que, a critrio do Juiz, o exijam.

    Subseo XII DOS AVALIADORES

    Art. 124. Aos Avaliadores (art. 102) incumbem as atribuies que lhes so conferidas pelas leis processuais.

    TTULO IV

    Dos Impedimentos e Incompatibilidades

    Art. 150. O Magistrado que, por motivo de in-compatibilidade, ficar impedido de exercer as suas funes poder ser posto disposio da Corregedoria-Geral da Justia, at ser aproveita-do, consoante o disposto no Estatuto da Magis-tratura.

    Art. 151. Na mesma Comarca no podero fun-cionar como Juzes os cnjuges, ascendentes e descendentes, consangneos ou afins, irmos ou cunhados, durante o cunhadio.

    1 O disposto neste artigo no se aplica s Comarcas providas de cinco ou mais Varas.

    2 Igual impedimento se verificar com relao ao Agente do Ministrio Pblico e Advogado domiciliado na Comarca.

    3 Exceto em atos ou processos admi-nistrativos ou de jurisdio graciosa dos Tribunais, no podero funcionar, conjun-tamente, como Juzes, em Tribunal Pleno,

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    cnjuges e parentes consangneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral at o terceiro grau; o primeiro dos membros mutuamente impedidos, que votar, excluir a participao do outro.

    4 Nos Tribunais, no podero ter assento na mesma Cmara, em Grupos de Cmaras Cveis e em Cmaras Reunidas, Juzes com os impedimentos antes referidos.

    Art. 152. Verificada a coexistncia de Juzes na situao prevista nos arts. 150 e 151, caput, ter preferncia, em relao aos demais:

    I o vitalcio;

    II se ambos vitalcios, o que tiver mais tempo de servio na Comarca;

    III se igual o tempo, o mais antigo no ser-vio pblico.

    Pargrafo nico. A preferncia estabelecida nos casos dos incs. II e III no aproveitar quele que tiver dado causa incompatibi-lidade.

    Art. 153. Em todos os casos previstos neste Ca-ptulo e nos Cdigos de Processo, o Juiz dever dar-se por suspeito ou impedido e, se no o fi-zer, poder ser recusado por qualquer das par-tes.

    Art. 154. Poder o Juiz dar-se por suspeito se afirmar a existncia de motivo de natureza nti-ma que, em conseqncia, o iniba de julgar.

    CAPTULO IQUANTO AOS SERVIDORES

    Art. 155. Nenhum servidor da Justia poder funcionar juntamente com o cnjuge ou paren-te, consangneo ou afim, em linha reta ou cola-teral at o terceiro grau:

    I no mesmo feito ou ato judicial;

    II na mesma Comarca ou Distrito, quan-do entre as funes dos respectivos cargos existir dependncia hierrquica.

    1 Igual impedimento se verificar quan-do o procurador de alguma das partes ou o Agente do Ministrio Pblico estiver, para com o Escrivo do feito, na mesma relao de parentesco, consangneo ou afim.

    2 As incompatibilidades previstas neste artigo no se observam entre os servidores da Justia e seus auxiliares.

    Art. 156. Verificada a coexistncia de servidores da Justia na situao prevista neste Captulo, ter preferncia em relao aos demais:

    I o vitalcio;

    II se ambos vitalcios, o que tiver mais tempo de servio na Comarca ou Distrito;

    III se igual o tempo, o mais antigo no ser-vio pblico.

    Pargrafo nico. A preferncia estabelecia nos incs. II e III no aproveitar quele que tiver dado causa incompatibilidade.

    Art. 157. O servidor da Justia vitalcio ou est-vel que, por motivo de incompatibilidade, for privado do exerccio de suas funes ter sua situao regulada no Estatuto dos Servidores da Justia.

    CAPTULO III DAS AUDINCIAS

    Art. 170. As sesses, as audincias e o expe-diente do Tribunal de Justia regular-se-o pelo Regimento Interno. (Redao dada pela Lei n 11.133/98)

    Art. 171. As audincias e sesses dos Juzes de primeira instncia sero pblicas, salvo nos ca-sos previstos em lei ou quando o interesse da Justia determinar o contrrio.

    Art. 172. As audincias e sesses realizar-se-o nos edifcios ou locais para este fim destinados, salvo deliberao em contrrio, do Juiz compe-tente, por motivo justificado, alm dos casos previstos em lei.

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    Art. 173. Nenhum menor de dezoito anos po-der assistir audincia ou sesso de Juiz ou Tribunal, sem permisso do Magistrado que a presidir.

    Art. 174. As audincias dos Juzes realizar-se-o em todos os dias de expediente, sempre que o exigir o servio, sem outra interrupo que a re-sultante das frias forenses.

    Pargrafo nico. Os atos ocorridos nas audincias, inclusive as sentenas prola-tadas, podero ser registrados em apare-lhos de gravao ou mediante taquigrafia ou estenotipia, para posterior transcrio, precedendo autorizao do Corregedor--Geral da Justia. (Redao dada pela Lei n 11.053/97)

    Art. 175. As correies e inspees no inter-rompem as audincias, devendo os Escrives, se necessrio, praticar os atos ou termos em livro especial formalizado, para lanamento poste-rior nos livros competentes.

    Art. 176. O incio e o fim das audincias, bem como o prego das partes, sero anunciados em voz alta pelo Oficial de Justia ou por quem o Juiz determinar.

    Art. 177. No recinto dos Tribunais e nas salas de audincias, haver lugares especiais destinados a servidores, partes, advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja obrigatrio. (Reda-o dada pela Lei n 11.133/98)

    Art. 178. Durante as audincias, o Agente do Ministrio Pblico sentar direita do Juiz, o mesmo fazendo o patrono do autor e este; es-querda, tomaro assento o Escrivo, o patrono do ru e este, ficando a testemunha frente do Juiz.

    Pargrafo nico. Na mesa, o lugar do Juiz ser destacado dos demais.

    Art. 179. Durante a audincia ou sesso, os Ofi-ciais de Justia devem conservar-se de p, dis-posio do Juiz, para executar suas ordens.

    Art. 180. Salvo o caso de inquirio de testemu-nhas ou permisso do Juiz, os servidores, as par-

    tes, ou quaisquer outras pessoas, excetuados o Agente do Ministrio Pblico e os Advogados, manter-se-o de p enquanto falarem ou proce-derem alguma leitura.

    Art. 181. Nas audincias ou sesses do Tribunal, os Juzes, os espectadores e as pessoas enu-meradas no artigo anterior devem apresentar--se convenientemente trajadas. (Redao dada pela Lei n 11.133/98)

    Art. 182. As pessoas presentes s audincias e sesses devero conservar-se descobertas e em silncio, evitando qualquer procedimento que possa perturbar a serenidade e faltar ao respei-to necessrio administrao da justia.

    1 Os Juzes podero aplicar aos infratores as seguintes penas:

    a) advertncia e chamamento nominal or-dem;

    b) expulso do auditrio ou recinto do Tri-bunal.

    2 Se a infrao for agravada por desobe-dincia, desacato ou outro fato delituoso, ordenar o Juiz a priso e a autuao do in-frator, a fim de ser processado.

    Art. 183. Sem consentimento do Juiz ou do Es-crivo, ningum poder penetrar no recinto pri-vativo do pessoal do Tribunal ou do Juzo.

    Art. 184. Compete aos Juzes a polcia das audi-ncias ou sesses e, no exerccio dessa atribui-o, tomar todas as medidas necessrias ma-nuteno da ordem e segurana no servio da Justia, inclusive requisitar fora armada.

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    CONSOLIDAO NORMATIVA JUDICIAL CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA

    (Atualizada at o Provimento n 028/2017-CGJ Outubro/2017)

    CAPTULO VDOS IMPEDIMENTOS E INCOMPATIBILIDADES

    Art. 115. Nenhum servidor da Justia poder funcionar juntamente com o cnjuge ou paren-te, consangneo ou afim, em linha reta ou cola-teral, at o 3 grau:

    I no mesmo feito ou ato judicial;

    II na mesma Comarca ou distrito, quan-do entre as funes dos respectivos cargos existir dependncia hierrquica.

    1 Igual impedimento verificar-se- quan-do o procurador de alguma das partes ou o agente do Ministrio Pblico estiver, para com o Escrivo do feito, na mesma relao de parentesco por consanginidade ou afi-nidade.

    2 As incompatibilidades previstas neste artigo no se observam entre os servidores da Justia e seus auxiliares.

    Art. 116. Verificada a coexistncia de servidores da Justia na situao prevista neste captulo, ter preferncia em relao aos demais:

    I o vitalcio;

    II se ambos vitalcios, o que tiver mais tempo de servio na Comarca ou distrito;

    III se igual o tempo, o mais antigo no ser-vio pblico.

    Pargrafo nico. A preferncia estabelecida nos incs. II e III no aproveitar aquele que tiver dado causa incompatibilidade.

    TTULO III

    Das Funes e Atribuies

    CAPTULO I DOS ESCRIVES

    Art. 229. Aos Escrives, privativos ou no, in-cumbe:

    I chefiar, sob a superviso e direo do Juiz, o Cartrio em que estiver lotado;

    II escrever, observada a forma prescrita, todos os termos dos processos e demais atos praticados no juzo em que servirem;

    III atender s audincias marcadas pelo Juiz e acompanh-lo nas diligncias;

    IV Elaborar e encerrar diariamente a nota de expediente no sistema informatizado Themis1G, bem como confirmar no sistema a data da disponibilizao no Dirio da Justi-a Eletrnico;

    Provimento n 13/2011-CGJ.

    V zelar pela arrecadao da taxa judici-ria, custas e demais exigncias fiscais e ou-tros quaisquer valores devidos pelas partes, expedindo as guias para o respectivo dep-sito, diretamente pela parte ou seu procura-dor, em estabelecimento autorizado;

    VI preparar, diariamente, o expediente do Juiz;

    VII ter em boa guarda os autos, livros e papis de seu Cartrio;

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    VIII recolher ao Arquivo Pblico, depois de vistos em correio, os autos, livros e papis findos;

    IX manter classificados e em ordem cro-nolgica todos os autos, livros e papis a seu cargo, organizando e conservando atu-alizados ndices e fichrios;

    X entregar, mediante carga, a Juiz, Promo-tor ou advogado autos conclusos ou com vista;

    XI remeter Corregedoria-Geral da Justi-a, ao fim de cada ms, demonstrativo do movimento forense do seu Cartrio;

    XII devolver distribuio ou depsito os objetos encaminhados em razo de audin-cia, salvo se ordenada pelo Juiz sua entrega ao interessado, caso em que esta dever ser comunicada ao depositrio ou distribuidor;

    XIII fornecer certido, independentemen-te de despacho, do que constar nos autos, livros e papis de seu Cartrio, bem como no banco de dados do sistema informatiza-do oficial, salvo quando a certido se referir a processo:

    Provimento n 07/08-CGJ.

    a) de interdio, antes de publicada a sen-tena;

    b) de arresto ou seqestro, antes de reali-zado;

    c) formado em segredo de justia (CPC, art. 155);

    d) penal, antes da pronncia ou sentena definitiva;

    e) especial, regulado pelo Estatuto da Crian-a e do Adolescente;

    f) administrativo, de carter reservado;

    XIV extrair, autenticar, conferir e consertar traslados;

    XV autenticar reprodues de quaisquer peas ou documentos de processos, inclu-

    sive de sentena ou de termo de acordo obtido em audincia quando no assinados eletronicamente e cuja cpia tenha sido ex-trada mediante impresso no prprio siste-ma de informtica oficial, mencionando-se, neste caso, que o documento confere com aquele registrado no sistema;

    Provimento n 046/15-CGJ.

    XVI manter e escriturar o livro protocolo--geral e os demais livros de uso obrigatrio;

    XVII certificar, nas peties, o dia e a hora de sua apresentao em Cartrio;

    XVIII realizar todos os atos que lhes fo-rem atribudos pelas leis processuais, por este Cdigo e em resolues do Conselho da Magistratura e da Corregedoria-Geral da Justia;

    XIX fiscalizar e zelar pela freqncia e ob-servncia dos horrios com relao aos de-mais servidores do Cartrio;

    XX promover e fiscalizar a alimentao de dados ao sistema, assim como remeter os autos ao Distribuidor, independentemente de despacho, para incluso dos dados quali-ficativos das partes que no possam ser lan-ados pelo cartrio;

    Provimento n 05/04-CGJ.

    Provimento n 18/06-CGJ.

    XXI prestar informaes verbais, inclusive por telefone, sobre o estado e andamento dos feitos, salvo quanto aos referidos no inciso XIII, cujas informaes apenas sero dadas s partes e aos seus procuradores;

    XXIII prestar as informaes sobre o est-gio probatrio dos servidores do seu Cart-rio, na forma da Resoluo n 51/92-CM;

    XXIV receber a petio de recurso, proto-colando-a no ato, acompanhada de prepa-ro, ou entregar a 2 via da petio recursal ao recorrente, nela consignando o valor no-minal da causa e a data da distribuio da demanda, objetivando instrumentalizar o

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    Contador para a feitura do clculo, evitando a sada dos autos do Cartrio.

    XXV fiscalizar a utilizao dos crachs e elaborar e afixar quadro contendo os no-mes, as funes e os horrios de trabalho dos servidores e estagirios lotados no Car-trio. Provimento n 08/05-CGJ.

    XXVI Acessar diariamente a caixa de cor-reio setorial, atravs da senha obtida junto ao Departamento de Informtica que deve-r ser compartilhada por mais de um servi-dor a seu critrio.

    Provimento n 27/06-CGJ.

    XXVII Por solicitao do exeqente, for-necer certido comprobatria da tramita-o de execuo de ttulo extrajudicial ou de fase de cumprimento de sentena, com descrio das partes e valor da causa, para fins de averbao no registro de imveis, re-gistro de veculos ou registro de outros bens sujeitos penhora ou arresto. a certido re-ferente fase de cumprimento de sentena somente ser fornecida mediante petio deferida pelo juiz competente.

    2 Quando solicitada vista/carga de autos que estejam em cartrio e no sendo estes localizados de pronto, o Escrivo, a pedido da parte ou procurador, dever entregar-lhe certido comprovando o fato, conforme modelo, independentemente do pagamen-to de custas.

    Provimento n 07/08-CGJ.

    COMARCA VARA ENDEREO _____________________________________

    Processo n: Natureza: Valor da Ao: Autor: Ru:

    CERTIDO: (NO-LOCALIZAO DE AUTOS EM CARTRIO)

    CERTIFICO, para fins de direito, atendendo ao pedido verbal da parte interessada, que o Dr(a) ________________________ procurador (a) da parte ________ compareceu em cartrio, nesta data, e, solicitou vista/carga do processo acima mencionado no lhe sendo franqueado o acesso aos autos em face da sua no-localizao na serventia.

    Comarca, data.

    Escrivo()/ Oficial Ajudante

    Cota: Nihil Provimento 000/08 CGJ.

    3 Tambm no ser cobrada do procura-dor a certido de carga de autos quando es-tes foram entregues indevidamente a outra parte (v.g. na fluncia de prazo comum, na fluncia do prazo da parte contrria).

    Provimento n 07/08-CGJ.

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    COMARCA VARA ENDEREO ______________________________

    Processo n: Natureza: Valor da Ao: Autor: Ru:

    CERTIDO: (PROCESSO EM CARGA)

    CERTIFICO, usando a faculdade que me confere a lei e por haver sido pedido pela parte interessada, que, revendo em meu Cartrio e as informaes que constam no sistema informatizado Themis1G, verifiquei que o processo acima mencionado foi entregue indevidamente em carga para o(a) Dr(a) __________________________, procurador(a) da parte ___________________ desde a data de __________________. DOU F.

    Cota: Nihil Provimento 07/08 CGJ.

    4 Os titulares de serventias privatiza-das, devero dispor de Escrevente qualifi-cado para atuar nas audincias e para da-tilografar ou digitar as sentenas e demais decises lanadas pelos respectivos Juzes, exceto se, consideradas eventuais peculia-ridades do ofcio judicial ou da prpria me-todologia de trabalho adotada no Juizado, o magistrado expressar diversa orientao atravs de provimento administrativo.

    Provimento n 12/98-CGJ; Provimento n 07/08-CGJ (renumera este pargrafo).

    5 A incumbncia determinada no inciso II, em relao escriturao dos termos de juntada, concluso, remessa e recebimento dever ser substituda pela movimentao correspondente disponvel no sistema infor-matizado THEMIS1G.

    Provimento n 18/06-CGJ; Provimento n 07/08-CGJ (renumera este pargrafo).

    6 Excetuam-se da regra do pargrafo an-terior as seguintes hipteses:

    Provimento n 07/08-CGJ (renumera este pargrafo).

    I a JUNTADA para aqueles atos que te-nham a ele vinculada a contagem de pra-zo, tais como: de MANDADO DE CITAO, CARTA AR DE CITAO, AUTO DE PENHORA, CARTAS PRECATRIAS DE CITAO e CAR-TAS PRECATRIAS DE ATOS EXECUTIVOS (PENHORA) e MANDADOS DE INTIMAO ESPECFICOS e com prazo para cumprimen-to ou tomada de providncia por parte do(a) intimando(a) ser contado da data da juntada. Tambm deve ser mantida a escri-turao do termo de juntada de mandados e ou cartas precatrias expedidos nos feitos em que houve a concesso de liminar segui-da de citao, v.g., de busca e apreenso, reintegrao de posse, imisso de posse, seqestro, arresto, etc.; haja vista que da juntada de tais mandados/precatrias devi-damente cumpridos, que fluiro os prazos contestacionais.

    II a REMESSA apenas para os casos de re-messa de autos para fora do Foro da Comar-ca de origem, como o caso de remessa aos Tribunais, ao DMJ e etc.

    III o RECEBIMENTO nas peties e ofcios entregues em juzo e nos feitos sentencia-dos com sentena de revelia. Nos demais casos o recebimento dos autos em cartrio deve ser indicado pelo lanamento da movi-mentao AUTOS RETORNADOS A CART-RIO, disponibilizada no sistema informati-zado.

    Provimento n 18/06-CGJ.

    7 Os escrives ficam autorizados a assinar correspondncia, salvo se destinada a auto-ridades que, do ponto de vista do protocolo oficial, situem-se em posio precedente, a includos magistrados, delegados de po-

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    lcia e outras autoridades, bem como man-dados, exceto quanto envolver priso ou outra medida que implique grave restrio liberdade ou propriedade do jurisdicio-nado, tal como busca e apreenso, arresto, sequestro, arrombamento e separao de corpos, ficando resguardada a possibilidade de o Juiz de Direito revogar a delegao no mbito da prpria Vara, mediante portaria, dispensada a comunicao Corregedoria--Geral da Justia:

    Pargrafo 7 acrescentado pelo Provimen-to n 047/2015-CGJ, art. 3.

    Art. 230. Quando no puder realizar intimao fora do Cartrio, o Escrivo, autorizado pelo Juiz, extrair mandado para que a diligncia seja efetuada por Oficial de Justia.

    Art. 231. O expediente administrativo do Diretor do Foro, as cartas rogatrias, as precatrias para citao, notificao, intimao e para inquirio das pessoas a quem a lei confere o privilgio de indicar local e hora para serem inquiridas, bem como a expedio de alvar de folha-corrida, se-ro atendidos na Comarca de Porto Alegre pelo Escrivo da Vara da Direo do Foro e, nas do interior do Estado, pelo Escrivo designado.

    Art. 232. Nas frias do Escrivo titular de Cart-rio Privatizado, caso o substituto seja tambm regido pelo mesmo sistema, este receber a metade das custas, ficando a outra metade para o titular.

    Pargrafo nico. Caso o substituto seja funcionrio estatizado, o titular ficar com metade das custas, sendo a outra metade recolhida ao Estado. O substituto receber a gratificao paga pelo Estado.

    CAPTULO IV DOS OFICIAIS AJUDANTES

    COJE, arts. 114 e 115.

    Art. 235. Os Oficiais Ajudantes podem, conco-mitantemente com o Escrivo, Distribuidor ou Contador Judicirio, praticar todos os atos do ofcio.

    Provimento n 01/09-CGJ.

    Pargrafo nico. Aos oficiais ajudantes apli-ca-se a autorizao contida no 7 do art. 229 desta Consolidao Normativa Judicial.

    Pargrafo nico inserido pelo Provimento n 047/2015-CGJ, art. 4.

    Art. 236. REVOGADO Compete, ainda aos Ofi-ciais Ajudantes exercer, em substituio, as fun-es do titular do Cartrio em sua falta e impe-dimento ou, no caso de vaga a serventia, at o seu provimento.

    CAPTULO V DOS OFICIAIS ESCREVENTES

    COJE, art. 116.

    Art. 237. Aos Oficiais Escreventes incumbe:

    Provimento n 09/01.

    I Substituir o Escrivo ou o Distribuidor--Contador, desde que no haja Oficial Aju-dante ou este esteja impedido, observando--se o disposto nos artigos 222 e 223-D desta Consolidao.

    Resoluo n 658/2008-COMAG; Provimen-to n 01/09-CGJ (altera o Inciso I).

    II atuar nas audincias, digitando ou dati-lografando os respectivos termos;

    III digitar ou datilografar sentenas, deci-ses e despachos;

    IV exercer outras atribuies compatveis que lhes forem cometidas pelo magistrado ou pelo titular da serventia;

    V auxiliar no atendimento ao pblico.

    1 Observado o disposto no 1 do art. 116 do COJE e nas Leis Estaduais ns 11.441/2000 e 11.414/2000, a funo de Auxiliar de Juiz ou de Pretor ser exercida por Oficial Escrevente da Vara mediante indicao do respectivo magistrado titular,

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    competindo-lhe a assessoria nas tarefas ju-risdicionais cotidianas, inclusive realizando pesquisas de jurisprudncia e doutrina.

    2 Em se tratando de Vara/Juizado dotada de Cartrio privatizado, so incompatveis com as do cargo e funo de Oficial Escre-vente Auxiliar de Juiz ou Pretor (servidor pblico) as atribuies previstas nos incs. I e V deste artigo; contudo, em tal situa-o, so-lhe exigveis as dos incs. II e III se e quando cometidas pelo respectivo magis-trado, assim como as do inc. IV, unicamente quando cometidas por este, vista do que dispe o 3 deste artigo.

    3 Os titulares das serventias privatizadas devero dispor de Escrevente qualificado para atuar nas audincias e para datilografar ou digitar as sentenas e demais decises lanadas pelos respectivos magistrados, exceto se, consideradas eventuais peculia-ridades do ofcio judicial ou da prpria me-todologia do trabalho adotada no Juizado, o Juiz/Pretor expressar diversa orientao atravs de provimento administrativo.

    Provimento n 12/98-CGJ.

    4 O exerccio da substituio prevista no inc. I deste artigo e o da substituio de Oficial Ajudante disciplinada no 2 do art. 116 do COJE, no so cumulveis com o exerccio da funo de que trata o 1 des-te artigo.

    Art. 238. Os oficiais escreventes ficam autori-zados a praticar atos com eficcia de f pblica, independentemente de termo de compromisso.

    Provimento n 13/90-CGJ.

    Pargrafo nico. Aos oficiais escreventes aplica-se a autorizao contida no 7 do art. 229 desta Consolidao Normativa Judi-cial.

    Artigo 238 alterado pelo Provimento n 047/2015-CGJ, art 5 .

    Art. 244. Aos Oficiais de Justia incumbe:

    I realizar, pessoalmente, as citaes e de-mais diligncias ordenadas pelos Juzes;

    II lavrar certides e autos das diligncias que efetuarem, bem como afixar e desafixar editais;

    III cumprir as determinaes dos Juzes;

    IV apregoar os bens que devam ser arre-matados, assinando os respectivos autos;

    V exercer, quando designado, as funes de Oficial de Proteo da Infncia e Juven-tude ou Comissrio de Vigilncia, nos ter-mos da Resoluo n 02/85-CM;

    Provimento n 08/97-CGJ.

    VI cotar os valores dos atos praticados e as despesas de conduo;

    VII Receber, diariamente, os mandados que lhes forem destinados. Nas comarcas sem central de mandados o oficial de justia dever fazer o registro do recebimento dos mandados no sistema de informtica, na funcionalidade prpria, nas comarcas com central de mandados o recebimento ser realizado mediante assinatura da listagem emitida pela central.

    Provimento n 26/2011-CGJ.

    VIII Exercer outras atribuies determina-das pelo juiz.

    1 O oficial de justia poder deixar, no en-dereo designado no mandado, aviso de que ali esteve, contendo o mesmo solicitao de comparecimento e indicao do foro onde poder ser encontrado (modelo em anexo PJ-701), em envelope devidamente fechado.

    Provimento 38/97-CGJ; Ofcio-Circular n 194/08-CGJ.

    2 Quando se tratar de citao com hora certa, o oficial de justia poder deixar co-municado de retorno no dia imediato, na hora que designar, a fim de efetuar a citao na forma do modelo anexo, tambm dispo-nibilizado na intranet do Tribunal de Justia.

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    Provimento n 26/2011-CGJ.

    Frente

    Verso

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    Art. 245. Fica vedado aos magistrados deter-minarem aos Oficiais de Justia que efetuem o transporte de presos, doentes ou adolescentes infratores em nibus ou em seus veculos parti-culares.

    Art. 246-B. O Oficial de Justia, para entrar em gozo de frias ou licena, dever ter cumprido todos os mandados cujos prazos tenham expi-rado, alm daqueles com audincia designada para os dez dias posteriores ao incio das frias ou licena.

    Provimento n 18/2013-CGJ.

    1 Ao iniciar o gozo, dever o Oficial de Justia elaborar relao de mandados e, mediante recibo nesta, repass-los Central de Mandados ou diretamente ao substituto, conforme a realidade de cada comarca. O Oficial de Justia substituto, ao retorno do titular, devolver os mandados remanes-centes, tambm sob recibo, permanecendo para cumprimento com aqueles que lhe fo-ram carregados durante o perodo de subs-tituio.

    2 Devero ser carregados ao Oficial de Justia substituto e por ele cumpridos igual-mente todos os mandados com audincia marcada at os dez primeiros dias seguintes ao retorno do titular.

    Artigo includo pelo Provimento n 08/04-CGJ.

    3 Na hiptese de substituio em razo da vacncia do cargo por perodo igual ou superior a 03 meses, o resduo de manda-dos existente no cargo substitudo ser re-passado integralmente ao Oficial de Justia que assumir a titularidade da vaga, aplican-do-se a regra posta no 1 para a substi-tuio decorrente de vacncia em perodo menor.

    Provimento n 050/2015-CGJ, artigo 1.

    Art. 246-C. Na hiptese de deferimento de re-moo de Oficial de Justia, a definio da data inicial do trnsito fica condicionada apresenta-o de relatrio de mandados em carga.

    1 O Oficial de Justia aprovado em con-curso de remoo, para entrar em gozo de perodo de trnsito, dever ter cumprido todos os mandados com prazo excedido, alm daqueles com audincia designada para os dez dias posteriores data da res-pectiva publicao do boletim de remoo. Considera-se mandados com prazo excedi-do aqueles recebidos h mais de trinta dias.

    2 O relatrio ser submetido aprecia-o da Direo do Foro que avaliar o cri-trio de vinculao de mandados e, sendo o caso, solicitar Corregedoria-Geral da Justia, condicionar o incio do trnsito do Oficial de Justia ao efetivo cumprimento do resduo de mandado em carga com ex-cesso de prazo.

    3 O eventual resduo de mandados dei-xados por Oficial de Justia, ser apreciado pela Corregedoria-Geral da Justia conside-rando, principalmente, a urgncia do provi-mento do cargo na comarca pretendida.

    CAPTULO VIIDOS OFICIAIS DE JUSTIA

    DA INFNCIA E JUVENTUDE

    Art. 248. Aos Oficiais de Justia da Infncia e Ju-ventude incumbe proceder, por ordem judicial, a todas as diligncias previstas em legislao especial da Infncia e Juventude, e, tambm, executar as determinaes legais do respectivo Juiz, tais como, exemplificativamente:

    Provimento n 26/2011-CGJ.

    I proceder a todas as investigaes rela-tivas criana e ao adolescente, seus pais, tutores ou encarregados de sua guarda;

    II recolher ou conduzir, quando ordenado pelo Juzo, as crianas e adolescentes aban-donados ou autores de atos infracionais, levando-os presena do mesmo;

    III vigiar as crianas e adolescentes que lhes forem indicados;

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    IV fiscalizar as condies de trabalho dos adolescentes e investigar denncias de maus-tratos infligidos aos mesmos;

    V fiscalizar as condies de locais clandes-tinos por estes adolescentes freqentados ou em que estejam homiziados;

    VI cumprir, privativa e exclusivamente, os mandados oriundos dos feitos afetos ao Jui-zado da Infncia e da Juventude, bem como quaisquer diligncias, fazer preges e exer-cer outras atribuies que, no definidas em lei, sejam especificadas em provimento da Corregedoria-Geral da Justia.

    Pargrafo nico. Os Oficiais de Justia da Infncia e Juventude, em seus eventuais im-pedimentos por motivo de frias, licenas e causas diversas, sero substitudos por outros Oficiais de Justia da Infncia e da Juventude. Na ausncia de outro Oficial de Justia da Infncia e da Juventude, a substi-tuio recair no Oficial de Justia.

    CAPTULO IX DOS DEPOSITRIOS E DOS AVALIADORES JUDICIAIS

    COJE, arts. 122 e 124.

    Art. 250. Aos servidores ou pessoas designadas ou nomeadas depositrios incumbe a guarda, conservao e administrao dos bens que lhes forem confiados, observando as disposies da legislao processual, regulamentos e provi-mentos.

    1 O Juiz da causa, ao nomear depositrio judicial pessoa que no seja o credor, o de-vedor, o possuidor do bem ou depositrio designado pelo Presidente do Tribunal de Justia, dever comunicar tal nomeao ao Corregedor-Geral.

    Redao do art. 102 do COJE, com altera-o da Lei Estadual n 8.131/66; Provimen-to n 30/93-CGJ.

    2 A Corregedoria-Geral da Justia organi-zar arquivo com essas comunicaes, que ser periodicamente revisado e atualizado.

    3 Os Coordenadores de Correio, nas suas inspees, recolhero relatrio sobre as circunstncias em que se encontram es-ses depsitos.

    4 Quando o movimento da Comarca o exigir, o Juiz de Direito Diretor do Foro, atra-vs da Corregedoria, encaminhar propos-ta fundamentada Presidncia do Tribunal de Justia, indicando servidor judicial para exercer a funo gratificada de Depositrio e Avaliador Judicial.

    Art. 251. O Depositrio Judicial tem o dever de enviar trimestralmente ao Juiz de Direito Dire-tor do Foro a relao dos bens que possua em sua guarda ou depsito, informando sobre a si-tuao em que se encontram.

    Pargrafo nico Eventual dificuldade na conservao ou administrao do bem dever ser imediatamente comunicada ao Juiz de Direito Diretor do Foro.

    Art. 252. Na Comarca de Porto Alegre, o Distri-buidor, ao receber objetos apreendidos envia-dos pela Polcia Judiciria, registr-los- no Livro Registro de Coisas Apreendidas, repassando--os ao Depositrio Judicial mediante recibo.

    1 A baixa do processo-crime em que haja bem apreendido s ocorrer aps definido o destino do bem e anotado o fato no Livro Registro de Coisas Apreendidas.

    2 Nas Comarcas informatizadas, dever ser introduzida esta providncia no progra-ma da Distribuio.

    3 Os objetos apreendidos que saem do Depsito ou Distribuio para o Cartrio de-vero ser imediatamente restitudos aps a audincia, salvo se ordenada pelo Juiz sua entrega ao interessado, o que ser comuni-cado ao Depositrio ou Distribuidor.

    4 No ocorrendo a devoluo no prazo de 30 (trinta) dias, o servidor diligenciar na

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    cobrana dos bens remetidos ao Cartrio, renovando-se esta periodicamente.

    Art. 253. Aos avaliadores incumbem as atribui-es conferidas pelas leis processuais, regula-mentos e provimentos.

    Art. 254. Em casos excepcionais, tendo em vista a natureza do bem ou direito a ser avaliado, ou do bem a ser depositado, a funo de avaliador ou de depositrio poder ser exercida por pes-soa nomeada e compromissada pelo Juiz do fei-to, que lhe arbitrar a remunerao.

    Seo XII DA CENTRAL DE MANDADOS

    Resoluo n 287/99-CM.

    Art. 288. A Central de Mandados um sistema racionalizador da atividade dos Oficiais de Jus-tia e destina-se ao recebimento, distribuio, controle e devoluo dos mandados judiciais.

    Pargrafo nico. A criao da Central de Mandados somente ocorrer nas Comarcas de grande porte servidas por sistema infor-matizado, mediante solicitao do Diretor do Foro, dirigida ao Conselho da Magistra-tura, ouvida a Corregedoria sobre a conve-nincia e efetiva necessidade.

    Art. 289. Tratando-se de rgo auxiliar da Dire-o do Foro, compete Central zelar pelo efeti-vo cumprimento dos mandados, mantendo es-tatsticas e relatrios de produo, no mnimo, mensais.

    1 Para efeitos da distribuio dos man-dados, os Oficiais de Justia ficaro lotados junto Central e sero designados por zona territorial, segundo escala determinada pela Direo do Foro.

    2 A Direo do Foro poder manifestar--se sobre a designao de Oficiais de Justia para atuarem exclusivamente em determi-nadas Varas ou sobre a excluso de Varas do sistema centralizado.

    3 A Central de Mandados receber em carga os mandados encaminhados pelos

    Cartrios e os distribuir entre os Oficiais de Justia atravs do sistema de computao de dados, mediante registros individuais (carga), observados os critrios de zonea-mento.

    4 A Central de Mandados fornecer aos Oficiais de Justia, no mnimo mensalmen-te, relatrios dos mandados no cumpridos no prazo, bem como afixar os relatrios mensais por perodo razovel.

    5 Recebidos os mandados devolvidos pe-los Oficiais de Justia, a Central dever pro-ceder entrega dos mesmos aos Cartrios de origem sob protocolo.

    Art. 290. Reputando necessrio, o Juiz de Direi-to Diretor do Foro indicar servidor para exercer a chefia da Central de Mandados, a ser designa-do pelo Presidente do Tribunal de Justia.

    Pargrafo nico. Ao Chefe da Central in-cumbiro todas as atribuies previstas no art. 289, competindo-lhe ainda:

    I fiscalizar o comparecimento obrigatrio dos Oficiais de Justia e demais funcionrios que atuem no rgo, comunicando Dire-o do Foro os casos de faltas e atrasos;

    II proceder a verificao e a peridica co-brana dos mandados no cumpridos tem-pestivamente, efetuando intimaes para a sua devoluo no prazo estipulado pela Direo do Foro ou determinado especifica-mente pelo juzo de origem;

    III sugerir Direo do Foro a escala de planto dos Oficiais de Justia, e atender pessoalmente aos casos urgentes no impe-dimento eventual do plantonista;

    IV cumprir outras atribuies conferidas pela Direo do Foro.

    Art. 291. Direo do Foro caber, atravs de provimento, baixar normas complementares, em especial no que se refere ao prazo regular de cumprimento dos mandados, substituies em razo de frias e afastamentos, definio e delimitao de zonas no territrio da Comarca

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    com a respectiva lotao dos Oficiais de Justia, escala e exerccio do planto, alm de outras es-pecificaes que visem execuo do disposto nesta seo.

    Seo XIII DO REGISTRO DE MANDADOS

    Art. 337. O registro dos mandados entregues aos oficiais de justia ser realizado no sistema de informtica.

    Art. 338. O escrivo deve efetivar o controle do cumprimento dos mandados e das precatrias em carga com os Oficiais de Justia mediante consulta do relatrio de mandados no devolvi-dos disponvel no sistema de informtica.

    1 O controle do atraso no cumprimento dos mandados dever ser feito mensalmen-te da seguinte maneira:

    a) Se emita, em duas (02) vias, o relatrio de mandados no devolvidos;

    b) Se registre a relao no tombo de feitos administrativos, de forma individual por Oficial de Justia, sob o ttulo de cobrana de mandados, e como tal se autue o expe-diente;

    c) Se entregue, em seguida, ao respectivo Oficial de Justia, uma via da relao, me-diante recibo e intimao para cumprimen-to e devoluo dos mandados em atraso;

    d) Em no havendo devoluo da totalidade dos mandados no prazo de cinco (05) dias, se certifique a respeito e se faam os autos conclusos, quando o magistrado determina-r e adotar as providncias cabveis, inclu-sive de carter administrativo, se for o caso.

    2 Nas comarcas onde houver central de mandados, o chefe da central promover a cobrana dos mandados no cumpridos tempestivamente, efetuando intimao para a sua devoluo no prazo estipulado pela direo do foro ou determinado espe-cificamente pelo juzo de origem.

    CAPTULO IV DO EXPEDIENTE

    Art. 371. O expediente forense, em todas as Comarcas do Estado, salvo quanto aos Juizados Especiais, que obedecero tambm a horrio noturno, o seguinte:

    COJE, art. 160 e Lei Estadual n 8.124/66, art. 12.

    I foro judicial: manh: das 08h30min s 11h30min; tarde: das 13h30min s 18h30min;

    II servios notariais e de registros: ma-nh: das 08h30min s 11h30min; tarde: das 13h30min s 18h.

    1 O Juiz pode determinar a prorrogao do expediente de qualquer Cartrio ou Of-cio, quando a necessidade do servio assim o exigir. A determinao de horrio exclusi-vo para servios internos depender de au-torizao do Conselho da Magistratura.

    COJE, arts. 159, 1, e 160, pargrafo ni-co.

    2 Excepcionalmente, por motivo de or-dem pblica, o Juiz poder determinar o fechamento extraordinrio do Foro, justifi-cando a necessidade perante a Corregedo-ria-Geral da Justia e assegurando restitui-o dos prazos aos interessados atingidos.

    CPC, arts. 183 e 184; Resoluo n 11/87-CM e Ofcio-Circular n 07/84-CGJ.

    3 A partir do fornecimento pela Direto-ria de Recursos Humanos, ser obrigatrio o uso de crach pelos servidores e estagi-rios.

    4 Ser afixado em cada Cartrio, Distri-buio e Contadoria um quadro contendo os nomes, funes e horrios dos servido-res e estagirios ali lotados.

    5 Para os Servios Notariais e de Regis-tros, o Juiz de Direito Diretor do Foro po-der regulamentar, atravs de portaria,

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    com prvia e ampla divulgao, o horrio de funcionamento, diferentemente do pre-visto no caput, atendidas as peculiaridades da Comarca e respeitado o horrio mnimo entre todos os servios, entre 10 e 17 ho-ras, ficando opo do titular a adoo de horrio ininterrupto, preservados os limites fixados em lei e provimento administrativo, bem como o regime de planto do Registro Civil das Pessoas Naturais.

    Consolidao Normativa Notarial e Regis-tral; art. 20 do Provimento n 08/95-CGJ; Provimento n 08/05-CGJ.

    Art. 372. No haver expediente forense aos s-bados, domingos e feriados, exceto para a prti-ca de atos indispensveis ressalva de direitos, dependentes de autorizao judicial.

    CPC, art. 172, 2; CPP, art. 797 e COJE, art. 159, 2.

    Art. 373. So considerados feriados para os ser-vios judicirios de 1 grau os civis declarados em lei federal (1 de janeiro, 21 de abril, 1 de maio, 07 de setembro, 12 de outubro, 15 de novembro e 25 de dezembro), os religiosos de-clarados em lei municipal, em nmero no su-perior a quatro, e os forenses declarados na Lei n 1.408 (tera-feira de carnaval, sexta-feira da paixo e 08 de dezembro), e os declarados em Ato do Tribunal de Justia.

    COJE, art. 159, 4, e Ofcio-Circular n 25/88-P.

    1 Os Juzes Diretores dos Foros do inte-rior comunicaro Corregedoria-Geral da Justia os feriados religiosos declarados por lei do Municpio da sede da Comarca.

    2 Os pontos facultativos decretados pela Unio, Estado ou Municpio no prejudica-ro quaisquer atos da vida forense.

    COJE, art. 159, 4, e Ofcio-Circular n 07/84-CGJ.

    Art. 374. Os Juzes so obrigados a cumprir ex-pediente dirio no Foro, pelo menos durante

    um dos turnos, designando horrio para atendi-mento das partes.

    COJE, caput, do art. 158.

    Pargrafo nico. Ao assumir o exerccio de suas funes em Comarca ou Vara, o Juiz anunciar, por edital, a hora de seu expe-diente, procedendo da mesma forma, com antecedncia de 30 (trinta) dias, sempre que entender alter-la, comunicando, em ambos os casos, ao Corregedor-Geral da Justia.

    COJE, art.158, 1.

    Art. 375. No decurso do expediente do Foro, no podem os servidores da Justia, salvo para cumprir diligncias, afastar-se dos respectivos Cartrios ou Ofcios, que devem permanecer abertos durante os horrios que lhes so pres-critos, sujeitando-se os infratores a responsabi-lidade disciplinar.

    COJE, art. 159, caput.

    Art. 376. Em se tratando de casos de urgncia, Juzes e servidores so obrigados a atender as partes a qualquer hora, ainda que no no prdio do Foro.

    Art. 377. O Servio de Planto em Comarcas do interior, que se destina a prestar jurisdio de carter urgente, iniciar s 17h30min (dezesse-te horas e trinta minutos) de quarta-feira, esten-dendo-se at as 17h30min (dezessete horas e trinta minutos) da quarta-feira seguinte (artigo 1 da Resoluo n 54/92-CM com a redao dada pela Resoluo 1036/2014-COMAG).

    I Nas Comarcas com vara nica, o plan-to ser exercido pelo Juiz que a estiver jurisdicionando. Em Comarcas com duas ou mais varas, o Juiz de Direito Diretor do Foro elaborar escala trimestral, ouvido(s) o(s) outro(s) colegas(s), observada, em prin-cpio, a ordem de antiguidade descenden-te, devendo ser remetida cpia da escala Corregedoria Geral da Justia no mnimo 15 (quinze) dias antes do incio do trimestre, e comunicada qualquer posterior altera-

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    o no prazo de 5 (cinco) dias (artigo 2 da Resoluo n 54/92-CM com redao dada pela Resoluo n 939/2013 COMAG);

    II Todos os Juzes com atuao na Comar-ca, exceto os Pretores, devero ser includos na escala referida no item anterior, inde-pendentemente da natureza de sua jurisdi-o, cvel ou criminal (art. 3, Resoluo n 54/92-CM);

    III Os Juzes em regime de exceo ou substituio no faro parte do planto quando j estiverem escalados em suas Co-marcas de origem e nas Comarcas substitu-das houver Juiz desimpedido (art. 3, par-grafo nico, Resoluo n 54/92-CM);

    IV O Juiz plantonista atender fora do ex-pediente forense e aos fins de semana:

    a) pedidos de autorizao para ingresso em casas com fins de busca, revista e reconhe-cimento (alnea a do artigo 4 da Resolu-o n 54/92-CM, com a redao dada pela Resoluo n 601/2007-COMAG);

    b) habeas-corpus (alnea a do artigo 4 da Resoluo n 54/92-CM, com a redao dada pela Resoluo n 601/2007-COMAG);

    c) matrias relacionadas com prises em flagrante e preventivas, bem como a reali-zao de audincia de custdia, nos termos da Resoluo n 1143/2016-COMAG (alnea c do artigo 4 da Resoluo n 54/92-CM, com a redao dada pela Resoluo n 1143/2016-COMAG);

    d) medidas cautelares, tutelas antecipadas quando o fundado receio de dano irrepa-rvel ou de difcil reparao reclame medi-da urgente liminares em mandado de se-gurana e providncias em geral, oriundas da jurisdio de famlia e menores e que demandem urgncia (alnea d do artigo 4 da Resoluo n 54/92-CM, com a redao dada pela Resoluo n 601/2007-COMAG);

    e) outros casos que, segundo o seu pruden-te arbtrio, no possa aguardar a retomada

    do expediente, sem manifesto prejuzo parte interessada (alnea e do artigo 4 da Resoluo n 54/92-CM, com a redao dada pela Resoluo n 601/2007-COMAG);

    V O planto judicirio no se destina reiterao de pedido j apreciado no rgo judicial de origem ou em planto anterior, nem sua reconsiderao ou reexame ou apreciao de solicitao de prorrogao de autorizao judicial para escuta telefnica ( 1 do art. 4 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 768/2009 COMAG);

    VI As medidas de comprovada urgncia que tenham por objeto o depsito de im-portncia em dinheiro ou valores s pode-ro ser ordenadas por escrito pela auto-ridade judiciria competente, cabendo a comprovao de sua realizao material no primeiro dia til seguinte ou como dispuser a deciso judicial proferida ( 2 do art. 4 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 768/2009-COMAG);

    VII Durante o planto judicirio no se-ro apreciados pedidos de levantamento de importncia em dinheiro ou valores, nem liberao de bens apreendidos, ressalvada deciso judicial fundamentada por medidas previstas na alnea d do caput do artigo 4 da Resoluo n 54/92-CM ( 3 do art. 4 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 768/2009-COMAG);

    VIII No tendo sido localizado o Juiz plan-tonista, exarada certido a respeito pelo servidor de planto, ser competente o pri-meiro Magistrado com atuao na Comarca, inclusive em regime de substituio, que for localizado pelo interessado, o qual poder, alternativamente, dirigir-se ao planto da Comarca mais prxima (art. 5, da Resolu-o n 54/92-CM);

    IX Os Juzes de Direito Diretores do Foro designaro para atuar no planto, por es-cala, sempre que possvel, mediante crit-rio de revezamento e por meio de Portaria,

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    servidores de todas as categorias funcionais disponveis na Comarca, excludos apenas os auxiliares de servios gerais, os servi-dores celetistas e os assessores de Magis-trados (caput, do art. 6 da Resoluo n 54/92-CM, com a redao dada pela Reso-luo n 1173/2017-COMAG);

    X Incumbe ao servidor plantonista au-xiliar o Magistrado de planto, receber as apresentaes e colher o compromisso e o endereo atualizado dos apenados que residam na prpria Comarca e em outras Comarcas, liberados em livramento con-dicional, nas situaes de suspenso con-dicional do processo (art. 89, 1, inciso IV, da Lei n 9.099/95) e da pena (art. 78, 2, do Cdigo Penal), fora do expediente forense. O termo de compromisso/apre-sentao dever ser encaminhado ao Juzo competente, no primeiro dia til, para jun-tada ao respectivo processo, priorizando-se o envio eletrnico nos termos da Ordem de Servio 02/2005-P ( 1 e 2 Resoluo n 54/92-CM, com a redao dada pela Reso-luo n 844/2010-COMAG e Resoluo n 747/2009-COMAG);

    XI Em Comarcas onde no houver servi-o autnomo de planto forense, a escala poder ser diria de forma que cada sema-na de atuao do servidor no planto seja compensada pela posterior dispensa de um dia de trabalho, folga a ser usufruda a critrio da Direo do Foro, devendo ser concedida to logo possvel, evitando-se o acmulo de folgas do planto. A fruio da folga dever obedecer ao lapso de menos de um ano da realizao do planto, sob pena de perecimento do direito, vedada a indenizao ( 3 e 4 do art. 6 da Reso-luo n 54/92-CM com redao dada pela Resoluo n 991/2014-COMAG e Resolu-o 939/2013-COMAG);

    XII A gratificao especial por atividade desenvolvida por servidor em regime de planto prevista no caput do art. 1 da Lei Estadual n 14.974 ser devida a contar de

    03-01-17, data da vigncia da lei, ao servi-dor designado para exercer atividades em auxlio ao Magistrado de planto fora do horrio normal de expediente. O gozo das folgas adquiridas anteriormente vigncia da Lei Estadual n 14.974 observar o dis-posto nos 3 e 4 do art. 6 da Resoluo n 54/92-CM. ( 5 e 6 da Resoluo n 54/92-CM, com a redao dada pela Reso-luo n 1173/2017-COMAG);

    XIII O valor da gratificao, na forma do caput do art. 2 da Lei Estadual n 14.974/2017 fixado:

    a em R$ 200,00 (duzentos reais) por semana de atividade desenvolvida por servidor para as Comarcas de entrncia inicial, observada a designao realizada pela Direo do Foro da respectiva Comarca;

    b em R$ 300,00 (trezentos reais) por semana de atividade desenvolvida por servidor para as Comarcas de entrncia intermediria, observada a designao realizada pela Direo do Foro da respectiva Comarca;

    c em R$ 400,00 (quatrocentos reais) por semana de atividade desenvolvida por servidor para as Comarcas de entrncia final, observada a designao realizada pela Direo do Foro da respectiva Comarca ( 7 do art. 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017-COMAG).

    XIV O pagamento da gratificao ser mensal, aps a realizao dos plantes cor-respondentes a uma semana e, no caso da escala diria prevista no 3 do art. 6 da Resoluo n 54/92-CM, a prestao dos dias de planto para completar uma sema-na dever ocorrer no ms de referncia ou no seguinte, quando houver saldo remanes-cente ( 8, do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG);

    XV A partir de 01/01/2016, os valores fi-xados sero reajustados nas mesmas datas

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    e nos mesmos ndices dos reajustes da re-munerao dos servidores do Poder Judici-rio do Estado do Rio Grande do Sul ( 1 do art. 2 da Lei Estadual n 14.974/2017 e 9, do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG);

    XVI No ser devida a gratificao espe-cial por atividade de servidores em regime de planto quando a Comarca contar com servio de planto permanente ou autno-mo instalado ( 2 do art. 2 da Lei Estadual n 14.974/2017 e 10, do artigo 6 da Re-soluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG);

    XVII A gratificao especial instituda pela Lei Estadual n 14.974, de 03-01-17, no ser incorporvel ao vencimento ou aos pro-ventos, nem sobre ela incidiro quaisquer vantagens, sendo devida aos servidores de todas as categorias funcionais disponveis na Comarca que exercerem a atividade, na forma prevista na lei, excludos apenas os auxiliares de servios gerais, os servidores celetistas e os assessores de Magistrados (art. 3 da Lei Estadual n 14.974/2017 e 11, do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG);

    XVIII Na forma do art. 4 da Lei Estadual n 14.974/2017 fica autorizada a designa-o de 2 (dois) servidores para o cumpri-mento das atividades em regime de planto nas Comarcas que no possuem servio de planto permanente ou autnomo instala-do, devendo recair sempre sobre um ser-vidor de cartrio e um oficial de justia ( 12, do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG);

    XIX Para o cumprimento de projetos es-peciais da Corregedoria-Geral da Justia, ou nas Comarcas de entrncia final, quando a necessidade de servio exigir, o Conselho da Magistratura poder autorizar, excepcional-mente, a designao de mais de 2 (dois) ser-

    vidores para o atendimento das atividades em regime de planto (pargrafo nico do art. 4 da Lei Estadual n 14.974/2017 e 13, do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG);

    XX O servidor designado para o cumpri-mento das atividades em regime de planto poder optar, mediante manifestao escri-ta dirigida respectiva direo do foro, pela dispensa de 1 (um) dia de trabalho para cada semana de atuao no planto, obser-vado o disposto nos 3 e 4 do art. 6 da Resoluo n 54/92-CM ( 14, do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG). A opo pela dispensa de 1 (um) dia de traba-lho irretratvel e implica renncia ao re-cebimento da gratificao prevista no 5 do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM ( 15, do artigo 6 da Resoluo n 54/92-CM, acrescentado pela Resoluo n 1173/2017 COMAG);

    XXI A Direo do Foro deve manter regis-tro e rigoroso controle dos plantes exer-cidos, bem como do gozo das folgas ou do pagamento da gratificao, sendo aconse-lhvel a regulamentao da matria por ato administrativo ( 16, do artigo 6 da Resolu-o n 54/92-CM, acrescentado pela Reso-luo n 1173/2017 COMAG);

    XXII Ser divulgado no site no Tribunal de Justia e afixado no trio do Frum apenas o nmero do telefone celular disponibili-zado pelo Poder Judicirio para o contato com o servidor plantonista, respeitando-se a impessoalidade dos atos. Ser enviada Corregedoria-Geral da justia somente a in-formao de alterao do nmero do tele-fone de atendimento do planto da Comar-ca, para atualizao na pgina do tribunal de justia, quando esta ocorrer (artigo 7 da Resoluo n 54/1992, com a redao dada pela Resoluo n 756/2009-COMAG);

    XXIII O Servio de Planto manter re-gistro prprio de todas as ocorrncias e

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    diligncias havidas com relao aos fatos apreciados, arquivando cpia das decises, ofcios, mandados, alvars, determinaes e providncias adotadas (artigo 8 da Reso-luo n 54/1992, com a redao dada pela Resoluo n 756/2009-COMAG);

    XXIV O servidor e o Magistrado plantonis-ta devero acessar diariamente a caixa de correio setorial do servio de planto, por meio de senha obtida junto ao departamen-to de informtica (Provimento n 11/2007-CGJ).

    Provimento n 12/2017-CGJ, art. 1.

    Art. 378. O Servio de Planto da Comarca de Porto Alegre ter funcionamento autnomo em relao s unidades jurisdicionais e ficar situ-ado junto ao Foro Central, devendo constar no site do Tribunal de Justia o endereo para o acesso e o telefone para contato.

    Resoluo N 747/2009-COMAG art. 1, caput.

    1 A partir da vigncia da Resoluo 698/2008 (21/08/2008), compete aos Ju-zes de Direito das Varas Criminais do Foro Central e dos Foros Regionais, durante o ho-rrio de expediente, conhecer das medidas de urgncia de que trata o 3, inc. I, bem como dos pedidos referidos no inc. V.

    Resoluo N 747/2009-COMAG 1 do art. 1.

    2 Tanto as medidas de urgncia (inc. I) quanto os pedidos do inc. V sero distribu-dos s Varas Criminais.

    Resoluo N 747/2009-COMAG 2 do art. 1.

    3 A jurisdio do Servio de Planto com-preender:

    I autorizao para ingresso em proprie-dades pblicas ou particulares para fins de busca, revista e reconhecimento pela auto-ridade policial, bem como autorizao de escuta telefnica, quebra de sigilo telefni-

    co, pedido de priso temporria e prorroga-o de priso temporria, salvo existncia de inqurito distribudo ou processo em an-damento.

    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, inc. I.

    II deciso dos pedidos de habeas corpus de que tomar conhecimento;

    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, inc. II.

    III matria relacionada com: prises em flagrante e preventiva; aplicao provisria de medidas de segurana; medidas cautela-res; tutelas antecipadas, quando o fundado receio de dano irreparvel ou de difcil re-parao reclame medida urgente; liminares em mandado de segurana e aes posses-srias; despachos ordenatrios de citao no cvel para impedir prescrio; providn-cias em geral a respeito de menores, desde que se revistam de carter de urgncia ante prejuzo irreparvel, em caso de demora, e sejam apresentadas fora do expediente fo-rense; receber as apresentaes; colher o compromisso e o endereo atualizado de presos(as) que residam na prpria Comar-ca ou no interior do Estado, liberados em livramento condicional, nas situaes de suspenso condicional do processo (art. 89, 1, inciso IV, da Lei 9.099/95) e da pena (art. 78, 2, do Cdigo Penal), fora do ex-pediente forense. O termo de compromis-so/apresentao dever ser encaminhado ao Juzo competente, no primeiro dia til, para juntada ao respectivo processo, priori-zando-se o envio eletrnico nos termos da Ordem de Servio 02/2005-P.

    Resoluo 747/2009-COMAG, art. 4.

    Resoluo 844/2010-COMAG.

    Provimento n 25/2010-CGJ.

    IV Julgamento de processos que lhe forem cometidos em varas e comarcas postas em regime de exceo.

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    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, inc. IV.

    V Os pedidos a que se referem os incisos IV e V do art. 2 da Lei n 9.034/95, com a redao dada pela Lei n 10.217/01, sero distribudos, por sorteio, aos juzos crimi-nais, salvo quando da existncia de inqu-rito j aberto ou processo em andamento.

    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, inc. V.

    4 Relativamente s hipteses previstas no inciso V deste artigo, devero os requeri-mentos ser apresentados distribuio pela autoridade policial ou pelo agente do Mi-nistrio Pblico em envelope lacrado, com o indicativo sigiloso Lei n 9.034/95. A distribuio ser procedida por sorteio aos Juzes de Direito das Varas Criminais e Foros Regionais, mantida lacrada a documentao e entregue pessoalmente pelo distribuidor ao magistrado da vara.

    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, 1.

    5 A deciso do Juiz, devidamente circuns-tanciada, ser entregue diretamente ao portador do requerimento, evitando a tra-mitao cartorria. Cpia da deciso, jun-tamente com outras peas ou documentos que porventura tenham instrudo o pedi-do se no for o caso de sua devoluo, a critrio do juiz, autoridade requerente , dever, aps exame, ser mantida junto ao gabinete do magistrado, em local chaveado, permanecendo a chave sob custdia per-manente do Juiz.

    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, 2.

    6 Durante o expediente forense, as ma-trias relacionadas nos incisos I, II, III e V sero apreciadas pelo Servio de Planto quando certificado o impedimento eventual do titular da vara e seu primeiro substituto.

    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 3.

    7 obrigatria a permanncia do Juiz plantonista no foro, quando sua designao for exclusiva.

    Resoluo 698/2008-COMAG, art. 4.

    8 Caber Corregedoria-Geral da Justia:

    a) organizar a escala com Juzes de Direito Substitutos de entrncia final, propondo a designao ao Presidente do Tribunal de Justia;

    b) dispor sobre a distribuio dos turnos e processos das varas e comarcas em regime de exceo, para o efeito do art. 3, IV, su-pra.

    Resoluo 698/2008-COMAG art. 5.

    9 O Juiz plantonista ser substitudo em caso de impedimento, frias ou licena pe-los que lhe seguirem na escala.

    Resoluo 698/2008-COMAG - art. 6.

    10. A Direo do Foro da capital prover a respeito do servio cartorial voltado ao atendimento da matria decorrente da im-plantao do sistema e sobre o acesso des-se servio ao banco de dados dos computa-dores.

    Resoluo 698/2008-COMAG - art. 7; Pro-vimento n 35/09-CGJ, art. 4 (altera a re-dao do art. 378 e ).

    Art. 378-A. O planto judicirio no se destina reiterao de pedido j apreciado no rgo judicial de origem ou em planto anterior, nem sua reconsiderao ou reexame, ou aprecia-o de pedido de prorrogao de autorizao judicial para escuta telefnica.

    Art. 378-B. As medidas de comprovada urgn-cia que tenham por objeto o depsito de impor-tncia em dinheiro ou valores s podero ser ordenadas por escrito pela autoridade judiciria competente, cabendo a comprovao de sua re-alizao material no primeiro dia til seguinte, ou como dispuser a deciso judicial proferida.

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    Art. 378-C. Durante o planto judicirio no sero apreciados pedidos de levantamento de importncia em dinheiro ou valores, nem libera-o de bens apreendidos, ressalvada deciso ju-dicial fundamentada por medidas previstas nos arts. 377, IV, D, e 378, inc. III, desta CNJ.

    Art. 378-D. Ressalvada a hiptese prevista no 2 do art. 378 desta CNJ e dos pedidos e co-municaes que sejam distribudos no incio do primeiro dia til imediato ao encerramento do planto, o Servio de Planto manter registro prprio de todas as ocorrncias e diligncias ha-vidas com relao aos fatos apreciados, arqui-vando cpia das decises, ofcios, mandados, al-vars, determinaes e providncias adotadas.

    Provimento n 25/09-CGJ (acrescenta os arts. 378A , 378-B, 378C e 378D); Provimen-to n 35/09-CGJ, art. 5.

    Art. 379. No sero admitidas, nos prdios dos Foros ou em locais onde se realizem sesses ou audincias, pessoas trajadas de modo inconve-niente.

    COJE, art. 181, caput.

    Pargrafo nico. Somente podero ingres-sar com armas nos prdios dos Foros ser-vidores da Justia a tanto autorizados pelo Juiz e policiais civis e militares e agentes pe-nitencirios que se encontrem sua dispo-sio.

    CAPTULO V DAS AUDINCIAS

    Art. 380. As audincias e sesses sero pblicas, salvo nos casos previstos em lei ou quando o in-teresse da Justia determinar o contrrio.

    COJE, art. 171.

    Art. 381. Nenhum adolescente ou criana de 18 (dezoito) anos poder assistir audincias ou ses-ses sem permisso do Juiz que a presidir.

    COJE, arts. 172 a 174.

    Art. 382. As audincias e sesses realizar-se-o nos edifcios ou locais para este fim destinados, salvo deliberao em contrrio do Juiz compe-tente, por motivo justificado, alm dos casos previstos em lei.

    COJE, arts. 172 a 174.

    Art. 383. As audincias realizar-se-o em todos os dias teis, sempre que o exigir o servio, sem outra interrupo que no a resultante das f-rias forenses.

    COJE, arts. 172 a 174.

    Art. 384. Dever o Juiz/Pretor evitar designao de audincias em horrios coincidentes.

    Provimento n 41/88-CGJ.

    1 O rigoroso cumprimento dos horrios designados e o devido espaamento entre as audincias revelam respeito s partes, in-teressados, testemunhas e advogados, evi-tando injustificada espera e reflexo negativo imagem do Poder.

    2 O Juiz/Pretor dever adotar providn-cias no sentido de no designar audincias em perodos nos quais esteja em gozo de frias, licena ou por qualquer outro motivo venha estar afastado da jurisdio.

    3 Caso no seja possvel esta providn-cia, manter prvio ajuste com o Juiz Subs-tituto de Tabela para adequao da pauta. Subsistindo a impossibilidade, dever ser dada cincia s partes, testemunhas e de-mais interessados sobre a dispensa de seu comparecimento ao ato.

    Art. 385. Os atos ocorridos nas audincias e nas sesses do Tribunal do Jri, inclusive as sen-tenas prolatadas, podero ser registrados em aparelhos de gravao, mediante taquigrafia ou estenotipia, para posterior transcrio, quando necessrio, observando-se, quanto aos Juizados Especiais, as regras que lhe so peculiares.

    Provimento 02/2012-CGJ e COJE, art. 174, pargrafo nico.

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    Pargrafo nico. Nos processos em que as audincias forem registradas pelo mtodo da estenotipia, dever ser certificado nos autos a data do decurso do prazo para im-pugnao da transcrio.

    Art. 385-A. Nos processos de natureza cvel, criminal ou apurao de ato infracional, fica au-torizado o registro fonogrfico ou audiovisual do ocorrido em audincia e sesso do Tribunal do Jri, com gravao em meio digital, dispo-nibilizando-se s partes, por qualquer mdia de armazenamento, cpia do registro original, ob-servando-se as orientaes do Ofcio-Circular n. 70/2008-CGJ

    1 Antes de iniciados os trabalhos, o juiz noticiar s partes o mtodo de coleta das provas e a vedao de divulgao no-au-torizada dos registros, redigindo-se termo diretamente no Sistema Informatizado The-mis 1G (artigo 340 da CNJCGJ).

    2 Havendo o registro fonogrfico ou au-diovisual da audincia nos processos de na-tureza cvel, fica dispensada a degravao da prova oral produzida.

    3 Ocorrendo o registro audiovisual da au-dincia nos processos de natureza criminal ou apurao de ato infracional, fica dispen-sada a degravao da prova oral produzida em audincia (artigo 405, 2, do CPP), observando-se, quanto sesso do Tribunal do Jri, a particularidade prevista no artigo 475 do CPP.

    4 No tocante ao debate oral (alegaes/razes finais orais), registrado o seu conte-do em meio fonogrfico ou audiovisual, res-ta dispensada sua transcrio.

    5 Independentemente da espcie de re-gistro que for utilizada para gravao da au-dincia e coleta da prova oral (fonogrfico ou audiovisual), os demais atos ocorridos em audincia, em especial a sentena, de-vero ser objeto de transcrio, utilizando--se termo prprio de degravao existente no Sistema Themis 1G, com entranhamento aos autos e posterior disponibilizao (arti-

    go 340, pargrafo nico, da CNJCGJ), obser-vando-se, quanto aos Juizados Especiais, as regras que lhe so peculiares.

    Art. 385-B. O registro fonogrfico ou audiovisu-al de audincias cveis, criminais e de apurao de ato infracional poder ser empregado para o cumprimento de cartas precatrias, rogatrias, de ordem ou solicitao de cooperao judici-ria internacional.

    1 Havendo o registro fonogrfico ou audiovisual de audincias cveis, fica dis-pensada a degravao, devendo ser reme-tido ao deprecante, em meio digital, o(s) depoimento(s) colhido(s).

    2 Ocorrendo o registro audiovisual de audincias criminais e de apurao de ato infracional, fica dispensada a degravao, devendo ser remetido ao deprecante, em meio digital, o(s) depoimento(s) colhido(s).

    3 Existindo o registro meramente fo-nogrfico de audincias criminais e de apurao de ato infracional, incumbe ao juzo deprecado proceder degrava-o da audincia, com a transcrio do(s) depoimento(s) e a juntada do meio digital de armazenamento aos autos da precatria, antes da devoluo origem.

    Art. 385-C. O magistrado, quando for de sua preferncia pessoal, poder determinar que os servidores que esto afetos a seu gabinete ou secretaria procedam degravao, observando, nesse caso, as recomendaes mdicas quanto prestao desse servio.

    Provimento n 02/2012-CGJ

    Art. 386. A ata deve ser o registro fiel do ocor-rido em audincia, consignando as presenas pela funo e nominalmente, importando falta grave o registro falso.

    Ofcio-Circular n 10/88-CGJ.

    Art. 387. As correies e inspees no inter-rompem as audincias, devendo os Escrives, se necessrio, praticar os atos ou termos em livro especial formalizado, para lanamento poste-rior nos livros competentes.

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    Art. 388. O incio e o fim das audincias bem como o prego das partes sero anunciados em voz alta pelo Oficial de Justia ou por quem o Juiz determinar.

    COJE, arts. 175 a 178.

    Pargrafo nico. Os Oficiais de Justia man-tero vigilncia durante as audincias, para evitar contato das partes com as testemu-nhas que aguardam inquirio, bem como para que as j inquiridas da mesma forma no procedam.

    Art. 389. Nas salas de audincias, haver luga-res especiais destinados a servidores, partes, advogados e demais pessoas cujo compareci-mento seja obrigatrio.

    COJE, arts. 175 a 178.

    Pargrafo nico. Durante as audincias, o agen-te do Ministrio Pblico sentar direita do Juiz, o mesmo fazendo o advogado do autor e este; esquerda, tomaro assento o Escrivo, o patro-no do ru e este, ficando a testemunha frente do Juiz, o qual ter lugar destacado dos demais.

    COJE, arts. 175 a 178.

    Art. 390. Salvo o caso de inquirio de teste-munhas ou permisso do Juiz, os servidores, as partes, ou quaisquer outras pessoas, excetua-dos o agente do Ministrio Pblico e os advo-gados, manter-se-o de p enquanto falarem ou procederem a alguma leitura.

    COJE, art. 180.

    1 Durante audincia com participao de preso como parte ou testemunha, a presen-a de escolta na sala e o uso de algemas de-pendero de deciso do Juiz.

    2 Os presos devero ser requisitados para as audincias com antecedncia mni-ma de 15 (quinze) dias, salvo casos de ur-gncia que no permitam a providncia.

    Art. 391. Durante as audincias ou sesses, os espectadores podero permanecer sentados, devendo levantar-se sempre que o Juiz o fizer em ato de ofcio, mantendo-se todos sempre

    descobertos e em silncio, evitando qualquer procedimento que possa perturbar a serenida-de e faltar ao respeito necessrio administra-o da Justia.

    COJE, arts. 181 e 182.

    1 Os Juzes podero aplicar aos infratores as seguintes penas:

    COJE, arts. 181 e 182.

    a) advertncia e chamamento nominal or-dem;

    b) expulso do recinto.

    2 Se a infrao for agravada por desobe-dincia, desacato ou outro fato delituoso, ordenar o Juiz a priso e a autuao do in-frator, a fim de ser processado.

    COJE, arts. 181 e 182.

    Art. 392. Compete aos Juzes a polcia das au-dincias ou sesses e, no exerccio dessa atri-buio, tomar todas as medidas necessrias manuteno da ordem e segurana, inclusive requisitar fora armada.

    COJE, art. 184.

    Art. 393. O Juiz pode ordenar a efetiva prova de habilitao profissional de advogados e estagi-rios atuantes na audincia.

    Ofcio-Circular n 82/97-CGJ.

    Art. 394. Considera-se realizada a audincia que contar com a presena fsica do Juiz/Pretor, pre-sidindo o ato de abertura.

    Provimento n 41/88 e Ofcio-Circular n 73/92-CGJ.

    1 Registrar-se- como no-realizada, quando a frustrao da solenidade for moti-vada por impedimento pessoal do Juiz/Pre-tor, por motivo de fora maior, ou por falha atribuvel aos servidores no cumprimento dos atos indispensveis ao devido chama-mento das partes, interessados, testemu-nhas ou advogados.

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    2 Nas duas primeiras hipteses do pa-rgrafo anterior, a circunstncia dever ser certificada nos autos; no segundo caso, far--se- competente registro no termo.

    3 Quando do registro do resultado da au-dincia, a quantidade de pessoas ouvidas deve corresponder ao nmero de depoi-mentos formalmente colhidos, por termo escrito ou com o uso de equipamento de registro de udio/udio e vdeo.

    CAPTULO VI DAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DA

    DISTRIBUIO E CONTADORIA

    Seo I DA DISTRIBUIO EM GERAL

    Art. 395. Na distribuio, sero observadas as seguintes normas:

    COJE, art. 109.

    I cada feito ser lanado na ordem rigo-rosa de sua apresentao, no podendo ser revelado a quem caber a distribuio;

    II alm do registro dos feitos no livro res-pectivo, sero organizados ndices alfabti-cos, fichrio e facultado o uso de fichrio ou computador;

    III os livros dos Distribuidores obedecero aos modelos estabelecidos pela Corregedo-ria-Geral da Justia.

    Art. 396. No Foro Centralizado e nos Foros Re-gionais da Comarca de Porto Alegre, bem como nas Comarcas do interior de maior movimento forense, ser utilizado na distribuio o servio de computao.

    COJE, art. 110.

    Art. 397. Todos os processos esto sujeitos distribuio para a igualdade do servio forense entre os Juzes e entre os servidores, bem como

    para o registro cronolgico e sistemtico de to-dos os feitos ingressados no Foro.

    Pargrafo nico. Nas Comarcas onde h um s Juiz e um s Escrivo, havendo mais de um Oficial de Justia, a distribuio ser efe-tuada somente em relao a este.

    COJE, art. 161 e Provimento n 01/62-CGJ.

    Art. 398. A classificao dos feitos cveis e crimi-nais, para fins de distribuio, obedecer a nor-mas e critrios constantes desta Consolidao.

    Art. 399. Para efeito de distribuio, os proces-sos sero divididos em classes, com relao natureza, e em sries, conforme o valor.

    Pargrafo nico. Enquanto no uniformiza-dos os critrios entre Comarcas informati-zadas e no, manter-se- o sistema atual de distribuio.

    Art. 400. A distribuio ser obrigatria, alter-nada e rigorosamente igual, entre Juzes, Agen-tes do Ministrio Pblico, servidores de ofcios da mesma natureza, Oficiais de Justia e, quan-do for o caso, entre avaliadores, ressalvadas as hipteses do art. 39 do COJE.

    COJE, arts. 162, 163 e 164.

    Art. 401. O despacho ordinatrio da distribui-o poder ser proferido por qualquer Juiz com-petente para conhecer da causa.

    COJE, arts. 162, 163 e 164.

    Art. 402. A distribuio por dependncia, nos termos da lei processual, determinar a com-pensao dentro da classe atribuda ao feito.

    COJE, arts. 162, 163 e 164.

    1 O Distribuidor, no caso de dvida, sub-meter o pedido apreciao judicial.

    2 A distribuio por dependncia deve-r ser registrada na etiqueta fornecida pelo computador ou registrada na capa do pro-cesso.

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    Art. 403. O Juiz, de ofcio ou a requerimento do interessado, corrigir o erro ou a falta de distri-buio, compensando-a.

    CPC, arts. 255 e 256.

    Pargrafo nico. A distribuio poder ser fiscalizada pela parte ou seu procurador.

    CPC, arts. 255 e 256.

    Art. 404. No ser objeto de compensao a re-distribuio ocorrida dentro da mesma Vara.

    Art. 405. Em casos de urgncia, a distribuio poder ser feita a qualquer hora, independen-temente de expedio de guias, operando-se oportunamente a compensao.

    COJE, art. 163, 3.

    Art. 406. Registrada a distribuio, os papis se-ro entregues ao Escrivo contemplado com o feito, mediante recibo.

    COJE, art. 165.

    Art. 407. A distribuio s ser objeto de baixa ou alterao por determinao judicial.

    Circular n 49/74-CGJ.

    Art. 408. Formulado pedido de assistncia ju-diciria na inicial, ser a ao distribuda inde-pendente de despacho concessivo do benefcio, competindo ao Juiz do feito decidir.

    Art. 409. Os pedidos de assistncia judiciria formulados antes de proposta a ao indepen-dem de distribuio, cabendo ao Juiz Diretor do Foro deles conhecer e decidir.

    Provimentos ns 03/62-CGJ e 01/73-CGJ.

    Art. 410. Na Comarca de Porto Alegre, as car-tas rogatrias, precatrias ou de ordem para ci-tao, notificao e intimao e para inquirio das pessoas s quais a lei confere o privilgio de indicar local e hora para serem ouvidas sero distribudas ao Juiz Diretor do Foro e respectivo Cartrio.

    COJE, art. 84, I, letras b e c.

    Art. 411. Nas Comarcas dotadas de 06 (seis) ou mais Varas, onde criado Cartrio da Direo do Foro, sero distribudos privativamente a ele os procedimentos de jurisdio voluntria rela-tivos a registros pblicos, de justificaes, pro-testos, notificaes e interpelaes, de abertura e registro de testamentos e processamento das precatrias de citao e intimao cveis e cri-minais.

    Lei Estadual n 8.131/86, art. 4.

    Pargrafo nico. Os Oficiais de Justia e os Avaliadores, para efeito de distribuio, sero designados por ordem numrica. Na distribuio para os avaliadores, ter-se- em conta apenas a classe a que pertencer o fei-to.

    Provimento n 03/73-CGJ.

    Art. 412. Em cada Comarca onde se impuser a distribuio, haver dois livros para a finalidade: um destinado aos feitos cveis e outro, aos cri-minais.

    Provimento n 01/62-CGJ.

    Art. 413. Onde o servio de distribuio no informatizado, o livro do registro de distribui-o ser encadernado quando contiver 200 (du-zentas) folhas, lanados e visados os termos de abertura e encerramento.

    Provimento n 13/79-CGJ.

    Art. 414. A distribuio dos processos novos nas Comarcas servidas pelo sistema JUSMICRO, a partir da data da informatizao, ser feita ze-rando-se os pesos de todas as classes e sries.

    1 Os li