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RELATÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVA Mensagem aos Acionistas Senhores Acionistas, INTRODUÇÃO Em cumprimento a Lei nº 287 de 04 de abril de 1979, o Decreto Estadual nº 3.148 de 28 de abril de 1980, que regulamenta o Capitulo II do Título X do Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública, aprovado pela Lei n.° 287 e a Deliberação do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ nº 198 de 23 de janeiro de 1996 e estatutários, a Diretoria Executiva da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central) submete aos acionistas e ao público em geral o Relatório da Administração relativo ao exercício de 2017, onde estão sumarizadas as principais atividades da Central, por diretoria, assim como as demonstrações contábeis exigíveis, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal. 1.PRESIDÊNCIA – DIPRE Ações Empresariais • Responsabilidade pela administração e gestão da Companhia, com o suporte das Diretorias, para o atingimento das diretrizes definidas pela Secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro; Relacionamento com as demais Secretarias estaduais, em especial a Casa Civil, Fazenda e Planejamento; • Acompanhamento da operação de financiamento concedida pelo Banco Mundial para a melhoria do sistema de trens da região metropolitana; • Relacionamento com a Agência Reguladora de Transportes Públicos (Agetrans) do Estado do Rio de Janeiro, assim como, com as empresas concessionárias de serviços públicos de transportes de passageiros nos modais trem e teleférico. Fatos Relevantes • Comissão mista – Elaboração do Relatório Final da Comissão Mista (e posterior envio a Setrans), atestando a quantidade dos investimentos realizados pela Concessionária SuperVia no período de 2011 a 2015, e comparando os mesmos com as “metas” previstas nos 8º e 9º Termos Aditivos, através da metodologia abaixo: · Vistoria de campo realizada nas instalações da Concessionária por equipes multidisciplinares com registro por meio de fotos e relatórios de vistoria (Inspeção Visual) e; · Verificação da consistência dos documentos fiscais e contábeis, apresentados pela Concessionária que suportavam esses investimentos (Inspeção Documental). Pendências Trens Chineses – Monitoramento e desenvolvimento das soluções técnicas relativas aos problemas operacionais existentes nos 100 trens fornecidos pelo Consórcio CRCC, através das reuniões periódicas realizadas pela Comissão Multidisciplinar (Poder Concedente, Concessionária, Fornecedores e Subfornecedores), no tocante a : · Falhas de projeto; Falhas de componentes aplicados; · Necessidade de extensão de garantias; · Transferência de tecnologia para equipes de manutenção da Concessionária; Coordenação da análise de projetos para restauro da Estação Barão de Mauá, em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura, Iphan e Inepac; • Publicação dos Balanços Patrimoniais dos Exercícios de 2013, 2014 e 2015, que estavam pendentes de aprovação; • Estabelecimento de rotina de trabalho com a Diretoria da SuperVia para o acompanhamento da solução de pendências da Concessionária; • Definição do modelo de informações para apresentação periódica ao Secretário de Transportes das ações desenvolvidas pela Central. • Negociação com a Alstom relativa a entrega de 2(dois) trens de 8 carros em reciprocidade ao pagamento dos serviços realizados de 2017 que encontravamse pendentes. • Desenvolvimento do projeto “Santa Teresa a todo Vapor”, contemplando investimentos na manutenção e modernização do Sistema, redução do headway, nova comunicação visual e parcerias com as Associações de Comerciantes (Amesanta) e de Moradores (Amast) de Santa Teresa. 1.1 GEGIP – Gerência Executiva de Gerenciamento e Implantação do Programa BIRD Ações Empresariais A GEGIP tem como missão a implementação dos projetos financiados pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) – no âmbito da Central e Setrans, atuando desde a sua concepção até a aferição dos resultados, nas seguintes fases: Licitações de aquisições, obras e serviços • elaboração das minutas de editais de licitação, bem como o apoio na construção dos termos de referência dos projetos relativos aos programas de investimentos de acordo com os padrões das entidades financiadoras; • apoio e coordenação das comissões de licitação, nas etapas de recebimento, avaliação, comparação e julgamento de propostas. Gerenciamento de contratos • acompanhamento e controle da execução completa e adequada dos contratos compatibilizando o ritmo dos contratos com as metas cronológicas, orçamentárias e financeiras estabelecidas; • manutenção de contrato permanente com a fiscalização dos contratos, visando o cumprimento das obrigações contratuais; recebimento, envio e distribuição da documentação relativa aos contratos; • elaboração da negociação de minutas de contratos e termos aditivos contratuais; • elaboração dos esclarecimentos e informações requeridas pelo TCE/RJ e demais órgãos de controle. Elaboração de Relatórios • elaboração dos relatórios gerenciais semestrais e anuais referentes ao desenvolvimento dos projetos presentes no escopo dos acordos 7719BR e 8117BR. Gestão Financeira • coordenação do processamento das Notas Fiscais de Serviços e Faturas e encaminhamento para pagamento; • acompanhamento da Auditoria Externa sobre as demonstrações financeiras dos acordos 7719BR e 8117BR. Relacionamento Institucional • contato direto com o Banco Mundial, atendendo às demandas referentes às licitações, contratos, auditoria e gestão financeira e eventos; • contato direto com outros órgãos do Estado – como a Secretaria da Fazenda e Casa Civil – para a execução de ações rotineiras e o bom andamento dos acordos.As atividades acima tinham o apoio técnico/administrativo da Gerenciadora de Projetos Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura (EBEI), cujo contrato nº 020/ASJUR/09 foi suspenso a partir de dezembro de 2016. 1.2 Superintendências de Relações Institucionais SURIN Ações Empresariais Gestão dos escritórios terceirizados; Gestão das ações trabalhistas/cíveis; • Controle de consultas jurídicas; • Elaboração de minutas de contrato e termo aditivo; • Responsável pela elaboração de resposta aos órgãos de controle (TCE, MP, etc.); • Responsável pela interface com os órgãos externos; • Análise dos processos de contratação. • Monitoramento e resposta das demandas do Tribunal de Contas e Ministério Público. Fatos Relevantes • Criação da área Jurídica da Central, com a implantação do cargo de Assessoria Jurídica; • Elaboração do termo de acordo da quitação da dívida junto à Ttrans; • Elaboração do 10º Termo Aditivo do contrato de Concessão Ferroviária da SuperVia. 2.DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DIRAF Ações Empresariais Superintendência de Gestão de Pessoas SUGEP • Processamento da Folha de Pagamento; • Controle do acervo documental dos empregados localizado no Prédio Barão de Mauá na Leopoldina; • Assessoria mensal de Recursos Humanos, geração e quitação mensal da folha de pagamento da Flumitrens; Pagamento de Pensionistas por Acidente Ferroviário/Acidente de Trabalho oriundos da Flumitrens; Mantendo o cumprimento da Lei Trabalhista e ajuste da remuneração dos empregados que ganham abaixo do salário mínimo; Elaboração de benefícios como Tícket Refeição/Alimentação/Plano de Saúde e outras atividades diárias, mantendo mesmo valor neste exercício; Reenquadramento dos laudos de insalubridade e periculosidade; Gestão do Serviço Especializado em Engª de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT; Treinamento aos empregados, em especial aos lotados no Sistema de Bondes de Santa Teresa; Apoio operacional/administrativo ao projeto do Vale Social da Secretaria de Transportes do Estado do RJ. Superintendência de Finanças, Controle e Patrimônio–SUFIP Área de Patrimônio • Atividades de vistoria de imóveis de permissionários e terrenos na faixa de domínio da ferrovia; • Atividades de vistoria de bens reversíveis de posse da Concessionária SuperVia; • Atividades de vistoria e acompanhamento do inventário no Sistema de Bondes de Santa Teresa e Sistema de Teleférico do Complexo do Alemão;• Atendimento a Permissionários da Central na Coordenadoria de Patrimônio. • Atividades de fiscalização (Sistema de Permissionários), com envio de correspondência de cobrança de débito; • Elaboração mensal do Relatório de Ordem de Recebimento por Permissionários – Contas a Receber. Área Financeira • Adota as providências necessárias, atendendo na Tesouraria da Central, para o devido recolhimento na Conta do Tesouro dos valores oriundos da arrecadação diária das passagens dos Bondes, emitindo a Guia de Recolhimento do Estado (GRE) correspondente ao valor arrecadado, informado pelo responsável na Estação dos Bondes, conferindo o valor recolhido com a documentação apresentada posteriormente e dos permissionários emitindo e instruindo quanto ao devido recolhimento dos valores através das GREs; • Emite Contas a Receber do Detran, Petro’s Bar, MRS e outras, com base nas informações dos gestores, e, quando for o caso, emite também a GRE para recolhimento na Conta do Tesouro; • Mantém atualizada a escrituração dos Livros Caixa, demonstrando diariamente o trânsito dos recursos de fonte própria, pela Tesouraria; • Emite relatórios diários sobre arrecadação e movimentação financeira, demonstrando toda variação dos recursos de fonte própria (F 230), com trânsito pelo caixa, banco e os depositados na Conta do Tesouro; • Administra os recursos financeiros da Companhia, orientando e controlando as atividades que venham a afetar os saldos registrados em Caixa e Banco, inclusive os valores de recursos próprios depositados na Conta do Tesouro; • Promove o desenvolvimento de normas, métodos, procedimentos e controles relativos às atividades financeiras da Companhia; Elabora e executa a programação financeira e orçamentária de forma compatível com a execução orçamentária da Companhia, conforme disciplinado pela Sefaz e CGE; • Elabora as informações sobre projeções de receitas e despesas, emitindo relatórios para o planejamento do Orçamento Plurianual da Companhia; • Encaminha à Assessoria Jurídica informações mensais sobre a Receita Arrecadada que serve de base para o cálculo das Penhoras sobre a renda; • Presta informações às Auditorias Interna, Externa e do Estado (AGE), aos agentes de controles externos, inclusive Tribunal de Contas do Estado (TCE), sobre as questões financeiras, atendendo as recomendações apresentadas, quando for o caso; • Mantém, controla e guarda em arquivo os processos de pagamento e documentos de sua responsabilidade; • Analisa e avalia, emitindo as Programações de Desembolso (PDs) dos processos de pagamentos, após autorização do Ordenador de Despesas, inclusive os referentes aos pagamentos diretos com recurso internalizado do Banco Mundial, acompanhando seu status até o efetivo pagamento; • Emite os diversos ofícios DIRAF à Sefaz e outros órgão, cujo assunto seja financeiro; • Administra as Cotas Financeiras Liberadas pelo Tesouro, fonte 100 e as provenientes de contratos de empréstimos do Banco Mundial fonte 11l, consumidas com a emissão das PDs e as transferências para Setrans, Riotrilhos, Casa Civil e outros; • Efetua transferência de cota financeira através do SIAFERIO, emitindo a Nota Patrimonial; Envia mensalmente à Superintendência de Política Fiscal (SUPOF), relatório demonstrando de que forma são consumidas as cotas financeiras e fazendo uma projeção até o final do exercício; • Efetua a conciliação das contas bancárias, mantendo em dia a conferência conciliando os extratos bancários com os registros financeiros, inclusive da conta caixa e da Conta do Tesouro correspondentes aos valores depositados cuja fonte seja de recursos próprios (Fonte 230), fazendo ajustes contábeis, se necessário, visando a paridade entre os saldos contábeis e financeiros; Encaminha diariamente à DIRAF planilhas contendo o controle das PDs emitidas, PDs pagas, PDs não pagas, demonstrando por fonte de recursos a situação dos pagamentos; • Analisa as Prestações de Contas dos Adiantamentos a empregados, onde em relatório constatado a regularidade, encaminha para homologação do Ordenador de despesas; • Recebe, registra contabilmente e guarda em cofre na Tesouraria as apólices de Seguro Garantia e Caução, restituindo e dando baixa das mesmas com base na solicitação dos gestores, após constatação do atendimento de todas as cláusulas contratuais, no caso da caução em dinheiros são adotadas as providencias para o devido depósito na conta do fornecedor. Área Contábil • Assessorar a Gerência de Finanças nos assuntos de contabilidade, mantendose para tanto, atualizado na legislação vigente; • Planejar, orientar normativamente, gerir e controlar as atividades contábeis da Companhia; • Verificando a propriedade, autenticidade e legitimidade dos documentos fonte; • Proceder a escrituração das operações da Companhia, através do SIAFERIO (Sistema de Administração Financeira do Estado do Rio de Janeiro), obedecendo ao Plano de Contas estabelecido, pela Contadoria Geral do Estado(CGE), emitindo Notas de Liquidação (NL) e Notas Patrimoniais (NP); • Efetua a Liquidação do Empenho da Despesa (NL), no SIAFERIO, examinando a documentação suporte em seguida efetuando o registro criando a obrigação a pagar dando continuidade aos processos, visando o pagamento das referidas despesas; tais como Folha de Pagamento, seus encargos e consignações, fornecedores de materiais e serviços e os respectivos impostos, ações judiciais e outras demandas jurídicas; adota também esses procedimentos na a liquidação dos pagamentos diretos efetuados com recursos do Banco Mundial; • Proceder à análise dos relatórios de consistência, como análise das contas do Ativo, Passivo e contas de resultado, demonstrando aos órgãos fiscalizadores a composição analítica dos saldos das contas contábeis; • Consolidar as informações contábeis e elaborar o Balanço anual, Notas Explicativas e demais Demonstrações Contábeis, bem como os Balancetes mensais da Companhia; dentro das técnicas e prazos estabelecidos pela legislação vigente; • Controla o recolhimento no prazo das guias dos encargos sociais, impostos e valores consignados em folha de pagamento bem como da prestação de serviços contratados pela empresa, cujas guias são encaminhadas através de Ofícios juntamente com as PDs à Sefaz para pagamento; • Preparar cálculo do ISS, PASEP, COFINS, incidentes sobre a arrecadação proveniente do Transporte Ferroviário de Passageiros, emitindo as guias e adotando os procedimentos para o seu devido recolhimento no prazo; • Procede análise de Balanços de firmas privadas, para fins de atendimento à Comissão de Licitação; • Prestar informações ao Contador Geral do Estado e às Auditorias Interna, Externa, do Estado (AGE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre assuntos contábeis, algumas matérias fiscais e também os pontos levantados em relatórios de Auditorias,regularizando as pendências e os ajustes das incorreções detectados na contabilidade da Companhia; • Controlar, analisar e consolidar a movimentação contábil dos bens do Ativo Permanente, encaminhadas pelo setor de Patrimônio, inclusive depreciações, adotando as providências necessárias para compatibilizar o fechamento dos sistemas de contabilidade e de patrimônio; • Propor à CGE alterações no sistema contábil, visando assegurar maior eficiência e melhor controle; Elaborar normas e dar conhecimentos sobre procedimentos de aplicação geral nos órgãos da Companhia, nas matérias pertinentes às atividades do Departamento, inclusive as normas de encerramento do exercício no SIAFERIO, • No SIAFERIO emite o relatório de Restos a Pagar, efetua a Conformidade Contábil e Diária; • No SIAFE RIO efetua a Conciliação Bancária; • Manter em arquivo e guardar, documentos de sua responsabilidade, como guias de recolhimento de impostos, Balanços publicados, cópias de arquivos enviados à Receita Federal e outros órgãos, e outros documentos pertinentes à área contábil; • Manter os Livros Fiscais devidamente atualizados e em perfeita guarda; Atender, dentro dos prazos, as Obrigações Acessórias da Empresa, preenchendo e enviando aos Diversos órgãos os arquivos, demonstrativos e outras informações como à(o) : Secretaria da Receita Federal como SPED Contábil ECD, SpedContribuiçõesPis/Cofins, Sped FiscalECF, DCTF e DIRF(prestadores de serviços); • Secretaria de Fazenda do Estado do Rio (Sefaz), GIAICMS, DECLANIPM e Quadros e Nota Explicativa sobre o grau de dependência da Central para atendimento à Secretaria doTesouro Nacional (STN); IBGE o arquivo de Pesquisa Anual de Serviços – PAS; • Ações junto à Secretaria da Receita Federal, INSS, Secretaria de Fazenda do Estado, Prefeitura do Rio e outros órgãos visando atendimento de intimações, divergências e outras situações que venham a penalizar a Central ou seus Dirigentes; • Demais serviços relacionados à Contabilidade. Superintendência de Administração e Informática – SUADI Ações Empresariais Área de Suprimentos • Condução de processos de compra de material e contratação de serviços; Controle do almoxarifado; • Abertura de processos administrativos controlados pelo sistema UPO do Estado; • Serviços de protocolo, entrada e saída de todos os expedientes da Central. Área de Informática • Publicação dos balanços da Central através do site da empresa; • Instalação e configuração do novo sistema de backups dos servidores. Fatos Relevantes • Alteração da estrutura organizacional através da manutenção do custo e redução do efetivo de Pessoal buscando otimizar os controles e maximizar a eficiência da empresa; • Regularização dos Benefícios Sociais (Ticket Alimentação, ValeTransportes e Plano Saúde); • Negociação com a Sodexo para o pagamento dos valores devidos em 2016, sem a interrupção do fornecimento dos Tickets Alimentação e Refeição; • Implantação de Medicina do Trabalho no Sistema de Bondes de Santa Teresa; • Levantamento das áreas de Risco e Elaboração de mapeamento dos Adicionais de Periculosidade e Insalubridade no Sistema de Bondes; • Implantação de escalas de serviços dos maquinistas do Bonde; • Maior aproximação com os Sindicatos, e consequente adequação e atendimento às reivindicações; • Regularização dos Encargos/Tributos que deixaram de ser pagos em 2016 pela Secretaria da Fazenda, tais como IRPF, FGTS e SENAI; • Acompanhamento na vistoria conjunta das Estações do Sistema Teleférico do Complexo do Alemão, com representantes do consórcio Rio Teleférico e PMERJ; • Acompanhamento da vistoria conjunta Central e SuperVia, dos bens reversíveis (Trens Unidades Elétricos TUE´s), objeto de devolução, que se encontram nos pátios da Concessionária SuperVia, atualmente o processo administrativo, encontrase para análise a Assessoria Jurídica/Transportes; Elaboração do Termo de Entrega de Bens Patrimoniais do sistema do teleférico do Complexo Alemão, para guarda e segurança dos Bens Patrimoniais e suas respectivas estações a PMERJ; • Utilização dos recursos próprios da arrecadação do sistema de bondes de Santa Teresa para regularização dos débitos junto às Concessionárias e compra de materiais e serviços necessários à manutenção da operação do referido sistema; Implantação da cobrança de passagem do Bonde através de cartões de crédito e de débito; • Alteração da metodologia do recolhimento e depósito dos recursos de arrecadação em espécie, diretamente para a conta do Tesouro através de GRE (Guia de Recolhimento Estadual); • Recebimento da área da Rua Ceará, que estava cedida ao Consórcio Linha 4; • Execução dos pagamentos através da Operação de Crédito (Fonte 111) de todos os contratos, inclusive os internacionais firmados junto ao Banco Mundial; • Inclusão do Regulamento Geral Operacional (RGO) do Sistema de Bondes no site da Central; • Cabeamento das instalações da Estação da Carioca para as bilheterias e câmeras para disponibilização de internet; Implantação do novo servidor Linux exclusivo para elaboração da DIRF e RAIS. 3.DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Ações Empresariais • Revisão das metas, produtos e prioridades do Plano Plurianual 2016 2019, para o exercício de 2018; Lançamento da Execução Quadrimestral das Metas de 2017 do Plano Plurianual 20162019; • Revisão das metas e prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para o Exercício de 2018; • Elaboração da Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA), para o Exercício 2018; • Execução do Orçamento de 2017, por meio de emissão de empenhos, descentralizações de crédito, solicitação de alterações orçamentárias (crédito suplementar, alteração de modalidade, excesso de arrecadação e etc.) bem como controle de saldos do Crédito Disponível e Limite de Movimentação de Empenho (LME); Elaboração do Relatório de Diretoria Executiva do Exercício de 2016. Fatos Relevantes • Estreitamento no relacionamento com a Sefaz no sentido de não comprometer o Orçamento da Companhia tanto na Fonte de Recursos do Tesouro, quanto na Fonte de Recursos Próprios, apesar da grave situação financeira do estado; • Adequação do Orçamento por meio de excesso de arrecadação da fonte de Recursos Próprios para atendimento de despesas de operação e manutenção do Sistema de Bondes de Santa Teresa; • Adequação do Orçamento por meio de remanejamento interno da Fonte de Recursos do Tesouro junto à Sefaz para atendimento de despesas de manutenção da companhia (Vales Transportes, Ticket Alimentação e Refeição e demais contratos), inicialmente comprometidas por conta do contingenciamento de 50% desses recursos realizados pelo Governo no início do exercício; Regularização e empenhamento das Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) referentes a 2016; Acompanhamento da liberação do LME e descentralização dos recursos orçamentários da fonte de recursos de Operações de Créditos/Banco Mundial para a Setrans com o objetivo de atender às despesas do Programa Estadual de Transportes (PET II); Descentralização de recursos orçamentários para atendimento de despesas de Pessoal e encargos sociais e manutenção da Setrans para suprir a falta de orçamento próprio em 2017; • Disponibilização dos contracheques e informes de rendimentos digitais através do site da empresa; • Aquisição de 27 (vinte e sete) computadores, perfazendo um total de R$ 79.380,00. 4.DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES DIREO Ações Empresariais • Apoio e fiscalização do Contrato nº 022/2012, tendo em seu objetivo a aquisição dos 14 novos Bondes, contrato este conduzido pela Secretaria de Estado de Transportes Setrans; • Apoio e fiscalização do Contrato nº 016/2013, tendo em seu objetivo a consolidação de projeto executivo e execução de obras de Engenharia para reestruturação do Sistema de Bondes de Santa Teresa (Via permanente, Rede Aérea de Tração e Subestação), contrato este conduzido pela Secretaria de Estado de Transportes Setrans;• Apoio e fiscalização do Contrato para aquisição de 70 Trens Unidades Elétrica; • Supervisão da Assistência Técnica de 30 Trens Unidades Elétrica entregue a SuperVia; COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRAL CNPJ 04.585.463/000113

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E ... · exercício; • Efetua a conciliação das contas bancárias, mantendo em dia a conferência conciliando os extratos bancários

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RELATÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVAMensagem aos AcionistasSenhores Acionistas,INTRODUÇÃOEm cumprimento a Lei nº 287 de 04 de abril de 1979, o DecretoEstadual nº 3.148 de 28 de abril de 1980, que regulamenta o CapituloII do Título X do Código de Administração Financeira e ContabilidadePública, aprovado pela Lei n.° 287 e a Deliberação do Tribunal deContas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ nº 198 de 23 de janeirode 1996 e estatutários, a Diretoria Executiva da Companhia Estadualde Engenharia de Transportes e Logística (Central) submete aosacionistas e ao público em geral o Relatório da Administração relativoao exercício de 2017, onde estão sumarizadas as principais atividadesda Central, por diretoria, assim como as demonstrações contábeisexigíveis, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentese do Conselho Fiscal.1.PRESIDÊNCIA – DIPREAções Empresariais• Responsabilidade pela administração e gestão da Companhia, com osuporte das Diretorias, para o atingimento das diretrizes definidas pelaSecretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro; •Relacionamento com as demais Secretarias estaduais, em especial aCasa Civil, Fazenda e Planejamento; • Acompanhamento da operaçãode financiamento concedida pelo Banco Mundial para a melhoria dosistema de trens da região metropolitana; • Relacionamento com aAgência Reguladora de Transportes Públicos (Agetrans) do Estado doRio de Janeiro, assim como, com as empresas concessionárias deserviços públicos de transportes de passageiros nos modais trem eteleférico.Fatos Relevantes• Comissão mista – Elaboração do Relatório Final da Comissão Mista(e posterior envio a Setrans), atestando a quantidade dosinvestimentos realizados pela Concessionária SuperVia no período de2011 a 2015, e comparando os mesmos com as “metas” previstas nos8º e 9º Termos Aditivos, através da metodologia abaixo: · Vistoria decampo realizada nas instalações da Concessionária por equipesmultidisciplinares com registro por meio de fotos e relatórios de vistoria(Inspeção Visual) e; · Verificação da consistência dos documentosfiscais e contábeis, apresentados pela Concessionária que suportavamesses investimentos (Inspeção Documental). • Pendências TrensChineses – Monitoramento e desenvolvimento das soluções técnicasrelativas aos problemas operacionais existentes nos 100 trensfornecidos pelo Consórcio CRCC, através das reuniões periódicasrealizadas pela Comissão Multidisciplinar (Poder Concedente,Concessionária, Fornecedores e Subfornecedores), no tocante a : ·Falhas de projeto;Falhas de componentes aplicados; · Necessidade de extensão degarantias; · Transferência de tecnologia para equipes de manutençãoda Concessionária; • Coordenação da análise de projetos pararestauro da Estação Barão de Mauá, em parceria com a SecretariaEstadual de Cultura, Iphan e Inepac; • Publicação dos BalançosPatrimoniais dos Exercícios de 2013, 2014 e 2015, que estavampendentes de aprovação; • Estabelecimento de rotina de trabalho coma Diretoria da SuperVia para o acompanhamento da solução dependências da Concessionária; • Definição do modelo de informaçõespara apresentação periódica ao Secretário de Transportes das açõesdesenvolvidas pela Central. • Negociação com a Alstom relativa aentrega de 2(dois) trens de 8 carros em reciprocidade ao pagamentodos serviços realizados de 2017 que encontravam­se pendentes. •Desenvolvimento do projeto “Santa Teresa a todo Vapor”,contemplando investimentos na manutenção e modernização doSistema, redução do headway, nova comunicação visual e parceriascom as Associações de Comerciantes (Amesanta) e de Moradores(Amast) de Santa Teresa.1.1 GEGIP – Gerência Executiva de Gerenciamento e Implantaçãodo Programa BIRDAções EmpresariaisA GEGIP tem como missão a implementação dos projetos financiadospelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento(BIRD) – no âmbito da Central e Setrans, atuando desde a suaconcepção até a aferição dos resultados, nas seguintes fases:Licitações de aquisições, obras e serviços• elaboração das minutas de editais de licitação, bem como o apoio naconstrução dos termos de referência dos projetos relativos aosprogramas de investimentos de acordo com os padrões das entidadesfinanciadoras; • apoio e coordenação das comissões de licitação, nasetapas de recebimento, avaliação, comparação e julgamento depropostas.Gerenciamento de contratos• acompanhamento e controle da execução completa e adequada doscontratos compatibilizando o ritmo dos contratos com as metascronológicas, orçamentárias e financeiras estabelecidas; • manutençãode contrato permanente com a fiscalização dos contratos, visando ocumprimento das obrigações contratuais; • recebimento, envio edistribuição da documentação relativa aos contratos; • elaboração danegociação de minutas de contratos e termos aditivos contratuais; •elaboração dos esclarecimentos e informações requeridas peloTCE/RJ e demais órgãos de controle.Elaboração de Relatórios• elaboração dos relatórios gerenciais semestrais e anuais referentesao desenvolvimento dos projetos presentes no escopo dos acordos7719­BR e 8117­BR.Gestão Financeira• coordenação do processamento das Notas Fiscais de Serviços eFaturas e encaminhamento para pagamento; • acompanhamento daAuditoria Externa sobre as demonstrações financeiras dos acordos7719­BR e 8117­BR.Relacionamento Institucional• contato direto com o Banco Mundial, atendendo às demandasreferentes às licitações, contratos, auditoria e gestão financeira eeventos; • contato direto com outros órgãos do Estado – como aSecretaria da Fazenda e Casa Civil – para a execução de açõesrotineiras e o bom andamento dos acordos.As atividades acima tinhamo apoio técnico/administrativo da Gerenciadora de Projetos EmpresaBrasileira de Engenharia de Infraestrutura (EBEI), cujo contrato nº020/ASJUR/09 foi suspenso a partir de dezembro de 2016.1.2 Superintendências de Relações Institucionais ­ SURINAções Empresariais• Gestão dos escritórios terceirizados; • Gestão das açõestrabalhistas/cíveis; • Controle de consultas jurídicas; • Elaboração deminutas de contrato e termo aditivo; • Responsável pela elaboração deresposta aos órgãos de controle (TCE, MP, etc.); • Responsável pelainterface com os órgãos externos; • Análise dos processos decontratação. • Monitoramento e resposta das demandas do Tribunalde Contas e Ministério Público.Fatos Relevantes• Criação da área Jurídica da Central, com a implantação do cargo deAssessoria Jurídica; • Elaboração do termo de acordo da quitação dadívida junto à Ttrans; • Elaboração do 10º Termo Aditivo do contratode Concessão Ferroviária da SuperVia.2.DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS ­ DIRAFAções EmpresariaisSuperintendência de Gestão de Pessoas ­ SUGEP• Processamento da Folha de Pagamento; • Controle do acervodocumental dos empregados localizado no Prédio Barão de Mauá naLeopoldina; • Assessoria mensal de Recursos Humanos, geração equitação mensal da folha de pagamento da Flumitrens; Pagamento dePensionistas por Acidente Ferroviário/Acidente de Trabalho oriundosda Flumitrens; Mantendo o cumprimento da Lei Trabalhista e ajuste da

remuneração dos empregados que ganham abaixo do salário mínimo;Elaboração de benefícios como Tícket Refeição/Alimentação/Plano deSaúde e outras atividades diárias, mantendo mesmo valor nesteexercício; Reenquadramento dos laudos de insalubridade epericulosidade; Gestão do Serviço Especializado em Engª deSegurança e Medicina do Trabalho – SESMT; Treinamento aosempregados, em especial aos lotados no Sistema de Bondes de SantaTeresa; Apoio operacional/administrativo ao projeto do Vale Social daSecretaria de Transportes do Estado do RJ.Superintendência de Finanças, Controle e Patrimônio–SUFIPÁrea de Patrimônio• Atividades de vistoria de imóveis de permissionários e terrenos nafaixa de domínio da ferrovia; • Atividades de vistoria de bensreversíveis de posse da Concessionária SuperVia; • Atividades devistoria e acompanhamento do inventário no Sistema de Bondes deSanta Teresa e Sistema de Teleférico do Complexo do Alemão;•Atendimento a Permissionários da Central na Coordenadoria dePatrimônio. • Atividades de fiscalização (Sistema de Permissionários),com envio de correspondência de cobrança de débito; • Elaboraçãomensal do Relatório de Ordem de Recebimento por Permissionários –Contas a Receber.Área Financeira• Adota as providências necessárias, atendendo na Tesouraria daCentral, para o devido recolhimento na Conta do Tesouro dos valoresoriundos da arrecadação diária das passagens dos Bondes, emitindo aGuia de Recolhimento do Estado (GRE) correspondente ao valorarrecadado, informado pelo responsável na Estação dos Bondes,conferindo o valor recolhido com a documentação apresentadaposteriormente e dos permissionários emitindo e instruindo quanto aodevido recolhimento dos valores através das GREs; • Emite Contas aReceber do Detran, Petro’s Bar, MRS e outras, com base nasinformações dos gestores, e, quando for o caso, emite também a GREpara recolhimento na Conta do Tesouro; • Mantém atualizada aescrituração dos Livros Caixa, demonstrando diariamente o trânsitodos recursos de fonte própria, pela Tesouraria; • Emite relatóriosdiários sobre arrecadação e movimentação financeira, demonstrandotoda variação dos recursos de fonte própria (F 230), com trânsito pelocaixa, banco e os depositados na Conta do Tesouro; • Administra osrecursos financeiros da Companhia, orientando e controlando asatividades que venham a afetar os saldos registrados em Caixa eBanco, inclusive os valores de recursos próprios depositados na Contado Tesouro; • Promove o desenvolvimento de normas, métodos,procedimentos e controles relativos às atividades financeiras daCompanhia; • Elabora e executa a programação financeira eorçamentária de forma compatível com a execução orçamentária daCompanhia, conforme disciplinado pela Sefaz e CGE; • Elabora asinformações sobre projeções de receitas e despesas, emitindorelatórios para o planejamento do Orçamento Plurianual daCompanhia; • Encaminha à Assessoria Jurídica informações mensaissobre a Receita Arrecadada que serve de base para o cálculo dasPenhoras sobre a renda; • Presta informações às Auditorias Interna,Externa e do Estado (AGE), aos agentes de controles externos,inclusive Tribunal de Contas do Estado (TCE), sobre as questõesfinanceiras, atendendo as recomendações apresentadas, quando for ocaso; • Mantém, controla e guarda em arquivo os processos depagamento e documentos de sua responsabilidade; • Analisa e avalia,emitindo as Programações de Desembolso (PDs) dos processos depagamentos, após autorização do Ordenador de Despesas, inclusiveos referentes aos pagamentos diretos com recurso internalizado doBanco Mundial, acompanhando seu status até o efetivo pagamento; •Emite os diversos ofícios DIRAF à Sefaz e outros órgão, cujo assuntoseja financeiro; • Administra as Cotas Financeiras Liberadas peloTesouro, fonte 100 e as provenientes de contratos de empréstimos doBanco Mundial fonte 11l, consumidas com a emissão das PDs e astransferências para Setrans, Riotrilhos, Casa Civil e outros; • Efetuatransferência de cota financeira através do SIAFE­RIO, emitindo aNota Patrimonial; • Envia mensalmente à Superintendência dePolítica Fiscal (SUPOF), relatório demonstrando de que forma sãoconsumidas as cotas financeiras e fazendo uma projeção até o final doexercício; • Efetua a conciliação das contas bancárias, mantendo emdia a conferência conciliando os extratos bancários com os registrosfinanceiros, inclusive da conta caixa e da Conta do Tesourocorrespondentes aos valores depositados cuja fonte seja de recursospróprios (Fonte 230), fazendo ajustes contábeis, se necessário,visando a paridade entre os saldos contábeis e financeiros; •Encaminha diariamente à DIRAF planilhas contendo o controle dasPDs emitidas, PDs pagas, PDs não pagas, demonstrando por fonte derecursos a situação dos pagamentos; • Analisa as Prestações deContas dos Adiantamentos a empregados, onde em relatórioconstatado a regularidade, encaminha para homologação doOrdenador de despesas; • Recebe, registra contabilmente e guardaem cofre na Tesouraria as apólices de Seguro Garantia e Caução,restituindo e dando baixa das mesmas com base na solicitação dosgestores, após constatação do atendimento de todas as cláusulascontratuais, no caso da caução em dinheiros são adotadas asprovidencias para o devido depósito na conta do fornecedor.Área Contábil• Assessorar a Gerência de Finanças nos assuntos de contabilidade,mantendo­se para tanto, atualizado na legislação vigente; • Planejar,orientar normativamente, gerir e controlar as atividades contábeis daCompanhia; • Verificando a propriedade, autenticidade e legitimidadedos documentos fonte; • Proceder a escrituração das operações daCompanhia, através do SIAFE­RIO (Sistema de AdministraçãoFinanceira do Estado do Rio de Janeiro), obedecendo ao Plano deContas estabelecido, pela Contadoria Geral do Estado(CGE),emitindo Notas de Liquidação (NL) e Notas Patrimoniais (NP); • Efetuaa Liquidação do Empenho da Despesa (NL), no SIAFE­RIO,examinando a documentação suporte em seguida efetuando o registrocriando a obrigação a pagar dando continuidade aos processos,visando o pagamento das referidas despesas; tais como Folha dePagamento, seus encargos e consignações, fornecedores de materiaise serviços e os respectivos impostos, ações judiciais e outrasdemandas jurídicas; adota também esses procedimentos na aliquidação dos pagamentos diretos efetuados com recursos do BancoMundial; • Proceder à análise dos relatórios de consistência, comoanálise das contas do Ativo, Passivo e contas de resultado,demonstrando aos órgãos fiscalizadores a composição analítica dossaldos das contas contábeis; • Consolidar as informações contábeis eelaborar o Balanço anual, Notas Explicativas e demais DemonstraçõesContábeis, bem como os Balancetes mensais da Companhia; dentrodas técnicas e prazos estabelecidos pela legislação vigente; • Controlao recolhimento no prazo das guias dos encargos sociais, impostos evalores consignados em folha de pagamento bem como da prestaçãode serviços contratados pela empresa, cujas guias são encaminhadasatravés de Ofícios juntamente com as PDs à Sefaz para pagamento; •Preparar cálculo do ISS, PASEP, COFINS, incidentes sobre aarrecadação proveniente do Transporte Ferroviário de Passageiros,emitindo as guias e adotando os procedimentos para o seu devidorecolhimento no prazo; • Procede análise de Balanços de firmasprivadas, para fins de atendimento à Comissão de Licitação; • Prestarinformações ao Contador Geral do Estado e às Auditorias Interna,Externa, do Estado (AGE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE)sobre assuntos contábeis, algumas matérias fiscais e também ospontos levantados em relatórios de Auditorias,regularizando aspendências e os ajustes das incorreções detectados na contabilidadeda Companhia; • Controlar, analisar e consolidar a movimentaçãocontábil dos bens do Ativo Permanente, encaminhadas pelo setor dePatrimônio, inclusive depreciações, adotando as providênciasnecessárias para compatibilizar o fechamento dos sistemas de

contabilidade e de patrimônio; • Propor à CGE alterações no sistemacontábil, visando assegurar maior eficiência e melhor controle; •Elaborar normas e dar conhecimentos sobre procedimentos deaplicação geral nos órgãos da Companhia, nas matérias pertinentesàs atividades do Departamento, inclusive as normas de encerramentodo exercício no SIAFE­RIO, • No SIAFE­RIO emite o relatório deRestos a Pagar, efetua a Conformidade Contábil e Diária; • No SIAFE­RIO efetua a Conciliação Bancária; • Manter em arquivo e guardar,documentos de sua responsabilidade, como guias de recolhimento deimpostos, Balanços publicados, cópias de arquivos enviados à ReceitaFederal e outros órgãos, e outros documentos pertinentes à áreacontábil; • Manter os Livros Fiscais devidamente atualizados e emperfeita guarda; • Atender, dentro dos prazos, as ObrigaçõesAcessórias da Empresa, preenchendo e enviando aos Diversos órgãosos arquivos, demonstrativos e outras informações como à(o) :• Secretaria da Receita Federal como SPED Contábil ­ ECD,SpedContribuiçõesPis/Cofins, Sped Fiscal­ECF, DCTF eDIRF(prestadores de serviços); • Secretaria de Fazenda do Estadodo Rio (Sefaz), GIA­ICMS, DECLAN­IPM e Quadros e NotaExplicativa sobre o grau de dependência da Central para atendimentoà Secretaria doTesouro Nacional (STN); • IBGE o arquivo dePesquisa Anual de Serviços – PAS; • Ações junto à Secretaria daReceita Federal, INSS, Secretaria de Fazenda do Estado,Prefeitura do Rio e outros órgãos visando atendimento de intimações,divergências e outras situações que venham a penalizar a Central ouseus Dirigentes; • Demais serviços relacionados à Contabilidade.Superintendência de Administração e Informática – SUADIAções EmpresariaisÁrea de Suprimentos• Condução de processos de compra de material e contratação deserviços; • Controle do almoxarifado; • Abertura de processosadministrativos controlados pelo sistema UPO do Estado; • Serviçosde protocolo, entrada e saída de todos os expedientes da Central.Área de Informática• Publicação dos balanços da Central através do site da empresa; •Instalação e configuração do novo sistema de backups dos servidores.Fatos Relevantes• Alteração da estrutura organizacional ­ através da manutenção docusto e redução do efetivo de Pessoal ­ buscando otimizar oscontroles e maximizar a eficiência da empresa; • Regularização dosBenefícios Sociais (Ticket Alimentação, Vale­Transportes e PlanoSaúde); • Negociação com a Sodexo para o pagamento dos valoresdevidos em 2016, sem a interrupção do fornecimento dos TicketsAlimentação e Refeição; • Implantação de Medicina do Trabalho noSistema de Bondes de Santa Teresa; • Levantamento das áreas deRisco e Elaboração de mapeamento dos Adicionais de Periculosidadee Insalubridade no Sistema de Bondes; • Implantação de escalas deserviços dos maquinistas do Bonde; • Maior aproximação com osSindicatos, e consequente adequação e atendimento àsreivindicações; • Regularização dos Encargos/Tributos que deixaramde ser pagos em 2016 pela Secretaria da Fazenda, tais como IRPF,FGTS e SENAI; • Acompanhamento na vistoria conjunta das Estaçõesdo Sistema Teleférico do Complexo do Alemão, com representantes doconsórcio Rio Teleférico e PMERJ; • Acompanhamento da vistoriaconjunta Central e SuperVia, dos bens reversíveis (Trens UnidadesElétricos ­ TUE´s), objeto de devolução, que se encontram nos pátiosda Concessionária SuperVia, atualmente o processo administrativo,encontra­se para análise a Assessoria Jurídica/Transportes; •Elaboração do Termo de Entrega de Bens Patrimoniais do sistema doteleférico do Complexo Alemão, para guarda e segurança dos BensPatrimoniais e suas respectivas estações a PMERJ; • Utilização dosrecursos próprios da arrecadação do sistema de bondes de SantaTeresa para regularização dos débitos junto às Concessionárias ecompra de materiais e serviços necessários à manutenção daoperação do referido sistema; • Implantação da cobrança depassagem do Bonde através de cartões de crédito e de débito; •Alteração da metodologia do recolhimento e depósito dos recursos dearrecadação em espécie, diretamente para a conta do Tesouro atravésde GRE (Guia de Recolhimento Estadual); • Recebimento da área daRua Ceará, que estava cedida ao Consórcio Linha 4; • Execução dospagamentos através da Operação de Crédito (Fonte 111) de todos oscontratos, inclusive os internacionais firmados junto ao Banco Mundial;• Inclusão do Regulamento Geral Operacional (RGO) do Sistema deBondes no site da Central; • Cabeamento das instalações da Estaçãoda Carioca para as bilheterias e câmeras para disponibilização deinternet; • Implantação do novo servidor Linux exclusivo paraelaboração da DIRF e RAIS.3.DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ­ DIPLAAções Empresariais• Revisão das metas, produtos e prioridades do Plano Plurianual 2016­2019, para o exercício de 2018; • Lançamento da ExecuçãoQuadrimestral das Metas de 2017 do Plano Plurianual 2016­2019; •Revisão das metas e prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO), para o Exercício de 2018; • Elaboração da Proposta de LeiOrçamentária Anual (PLOA), para o Exercício 2018; • Execução doOrçamento de 2017, por meio de emissão de empenhos,descentralizações de crédito, solicitação de alterações orçamentárias(crédito suplementar, alteração de modalidade, excesso dearrecadação e etc.) bem como controle de saldos do CréditoDisponível e Limite de Movimentação de Empenho (LME); •Elaboração do Relatório de Diretoria Executiva do Exercício de 2016.Fatos Relevantes• Estreitamento no relacionamento com a Sefaz no sentido de nãocomprometer o Orçamento da Companhia tanto na Fonte de Recursosdo Tesouro, quanto na Fonte de Recursos Próprios, apesar da gravesituação financeira do estado; • Adequação do Orçamento por meiode excesso de arrecadação da fonte de Recursos Próprios paraatendimento de despesas de operação e manutenção do Sistema deBondes de Santa Teresa; • Adequação do Orçamento por meio deremanejamento interno da Fonte de Recursos do Tesouro junto àSefaz para atendimento de despesas de manutenção da companhia(Vales Transportes, Ticket Alimentação e Refeição e demaiscontratos), inicialmente comprometidas por conta docontingenciamento de 50% desses recursos realizados pelo Governono início do exercício; • Regularização e empenhamento dasDespesas de Exercícios Anteriores (DEA) referentes a 2016; •Acompanhamento da liberação do LME e descentralização dosrecursos orçamentários da fonte de recursos de Operações deCréditos/Banco Mundial para a Setrans com o objetivo de atender àsdespesas do Programa Estadual de Transportes (PET II); •Descentralização de recursos orçamentários para atendimento dedespesas de Pessoal e encargos sociais e manutenção da Setranspara suprir a falta de orçamento próprio em 2017; • Disponibilizaçãodos contra­cheques e informes de rendimentos digitais através do siteda empresa; • Aquisição de 27 (vinte e sete) computadores,perfazendo um total de R$ 79.380,00.4.DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES ­ DIREOAções Empresariais• Apoio e fiscalização do Contrato nº 022/2012, tendo em seu objetivoa aquisição dos 14 novos Bondes, contrato este conduzido pelaSecretaria de Estado de Transportes ­ Setrans; • Apoio e fiscalizaçãodo Contrato nº 016/2013, tendo em seu objetivo a consolidação deprojeto executivo e execução de obras de Engenharia parareestruturação do Sistema de Bondes de Santa Teresa (Viapermanente, Rede Aérea de Tração e Subestação), contrato esteconduzido pela Secretaria de Estado de Transportes ­ Setrans; •Apoio e fiscalização do Contrato para aquisição de 70 Trens UnidadesElétrica; • Supervisão da Assistência Técnica de 30 Trens UnidadesElétrica entregue a SuperVia;

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13

Page 2: COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E ... · exercício; • Efetua a conciliação das contas bancárias, mantendo em dia a conferência conciliando os extratos bancários

• Apoio e fiscalização na aquisição de 6TUE’s, de 8 carros; • Apoio efiscalização do Contrato de prestação de serviços de operação,administração, manutenção e conservação do Teleférico do Complexodo Alemão; • Ações de planejamento da operação dos Bondes deSanta Teresa; • Ações de Monitoramento dos índices de DesempenhoOperacional dos Sistemas: Bondes; Trem (SuperVia); Metrô e Barcas;Gestão e manutenção da Base de Dados e Laboratório do PDTU.Superintendência de Engenharia ­ SUPEN• Acompanhamento das discussões referentes às ações decontingências efetuadas no Sistema de Bonde de Santa Teresa; •Elaboração de planejamento operacional dos bondes entre a Carioca eo Largo dos Guimarães; • Acompanhamento com GT de Auditoria doSistema de Bilhete Único; • Elaboração de projeto de Melhoria eEnverdecimento do Sistema Ferroviário; • Estudos preliminares deviabilidade técnica de construção de estação de trem urbano; •Elaboração de Termo de Referência para Avaliação do Impacto Sociale das Reduções nas Emissões de Gases de Efeito Estufa para osProjetos de Transporte Urbano e do Sistema Ferroviário Urbano do Riode Janeiro; • Delineação para reativação do Portal do Plano Diretor deTransportes Urbanos da região Metropolitana do Rio de Janeiro(PDTU) junto ao PRODERJ; • Acompanhamento com GT de estudopara implantação projeto de bicicletários em seis estações; • Estudopara determinação de procedimentos para cobrança de tarifas nosbondes de Santa Teresa; • Elaboração de Instruções básicas para ocadastramento de moradores no sistema de bondes de Santa Teresa,para fins de isenção do pagamento da tarifa, conforme Decreto45.514, de 9 de novembro de 2016; • Desenvolvimento doRegulamento para Acesso ao Sistema de Bondes em face do novosistema de cobrança de tarifa; • Desenvolvimento de metodologiaestatística e sistema informatizado para validar os itens de NF deprodutos e serviços promovidos pela SuperVia; • Estudo para sedeterminar índices de avaliação do Sistema de Bonde Santa Teresa; •Desenvolvimento de modelo matemático e pesquisa para avaliação doDesempenho de Transportes Sob a Ótica do Usuário – Sistema Trem,Teleférico, Metrô e Barcas; • Apoio para Fiscalização do Contrato dePrestação de Serviço de Administração, Operação, Manutenção eConservação do Teleférico Implantado no Complexo do Alemão no quetange ao Cálculo da Nota de Desempenho a partir dos indicadores dedesempenho do Contrato (ANEXO 3); • Apoio para Fiscalização doContrato de Prestação de Serviço de Administração, Operação,Manutenção e Conservação do Teleférico Implantado no Complexo doAlemão no que tange ao Cálculo do Desempenho do Teleférico a partirde 46 variáveis de manutenção do sistema (ANEXO 2); • Apoio para osistema de Bondes de Santa Teresa no desenvolvimento demetodologia de planejamento e controle de manutenção; • Elaboraçãode relatório operacional da SuperVia para SETRANS; • Elaboração derelatório para apoio operacional do sistema de Bondes; • Apoio nofornecimento e na utilização de dados do PDTU, incluindo seusdiversos pré­processamentos, aos órgãos internos (SETRANS) eexternos (Academias, prefeituras etc); • Apoio ao desenvolvimento deestudos de mobilidade dos municípios; • Atividades diversas paraatendimento a demandas variadas provenientes de requerimentos deórgãos internos ou externos; • Supervisão da Assistência Técnica de70 Trens Unidades Elétrica; • Supervisão da Assistência Técnica de 5novos Bondes do Sistema de Bonde de Santa Teresa; • Elaboração doPlano de Manutenção para os 14 Bondes do Sistema de Bonde deSanta Teresa; • Elaboração do Sistema de Controle de avarias/falhaspara os 14 Bondes do Sistema de Bonde de Santa Teresa; • Inspeçãoe Testes de 6 TUE’s (8 carros) em fábrica; • Apoio à manutenção dasobras de reforma e recuperação do sistema elétrico e de obras civis doMergulhão de Caxias, porém sob a responsabilidade e administraçãodo DETRAN/RJ; • Serviços de manutenção de obras civis nasinstalações de Copacabana e do Sistema de Bondes de Santa Teresa;• Elaboração de um novo T.R. para contratação do projeto para Oficinade Bondes em apoio à ASPRE; • Supervisão da Assistência Técnicade 30 Trens Unidades Elétrica entregue a SuperVia.Superintendência de Projetos e Qualidade de Serviços – SUPQS• Estudo e elaboração de Termo de Referência para contratação deprojetos (conceitual e básico) para adequação de danos em prédiospreservados (Barão de Mauá e Complexo da Oficina de Bondes deSanta Teresa); • Elaboração de Estimativas Orçamentárias para osProjetos de Barão de Mauá e Complexo da Oficina de Bondes deSanta Teresa; • Análise dos 06 (seis) volumes do Estudo elaboradopela STEER DAVIES GLEAVE, referente ao Contrato nº001/ASJUR/2015 sobre o tema “Gestão do Programa de BicicletasIntegradoras ao Sistema Ferroviário; • Elaboração das EstimativasOrçamentárias para o Estudo de “Gestão do Programa de BicicletasIntegradoras ao Sistema Ferroviário.Superintendência de Operação e Manutenção ­ SUOPMDesenvolvimento, coordenação e execução do Projeto deReestruturação do Sistema de Bondes de Santa Teresa, em conjuntocom a Secretaria de Estado de Transportes; • Apoio e fiscalização dosserviços de consolidação de projeto executivo e execução de obras deengenharia para recuperação e reforma da via permanente, RedeAérea e Subestação do Sistema de Bondes de Santa Teresa, emconjunto com a Secretaria de Estado de Transportes; • Serviços demanutenção preventiva nos bondes novos de Santa Teresa; • Serviçosde manutenção preventiva e corretiva nos sistemas de instalaçõesfixas de via permanente, rede aérea e subestação dos bondes deSanta Teresa; • Operação e fiscalização/controle de passageiros dosbondes de Santa Teresa, entre os terminais Nelson Correia (Carioca),Largo dos Guimarães e Francisco Muratori; • Implantação deengenharia de manutenção nos sistemas de bondes de Santa Teresa;• Implantação de cobrança de passagem na operação do Sistema debondes de Santa Teresa.• Licitação dos serviços de recuperação dasubestação retificadora do Sistema de Bondes de Santa Teresa; •Licitação dos serviços de avaliação técnica do sistema elétrico detração do Sistema de Bondes de Santa Teresa; • Fiscalização dasObras de Via Permanente do Sistema de Bondes de Santa Teresa.Fatos Relevantes• Elaboração de Estudo Físico­financeiro para conclusão das obras doSistema de Bondes de Santa Teresa; • Elaboração do RelatórioTécnico sobre o acidente do TUE 3045 próximo ao pontilhão daFrancisco Bicalho; • Elaboração de estudo para a Setrans, sobrevalores estimados dos custos do prestador de serviços RioTeleféricos no Sistema do Complexo do Alemão do ano de 2017,quando o sistema estava paralisado; • Continuidade da gestão dasonze pendências dos trens chineses junto à SuperVia, CRCC e seussubfornecedores, objetivando sanar todos os problemas; • Realizaçãode obras civis na Estação da Carioca com recursos financeirosexclusivos da arrecadação da tarifa do Sistema de Bondes de SantaTeresa; • Desinterdição parcial da oficina junto ao Ministério Públicodo Trabalho, com ações nas áreas elétricas e civis; • Implantação dailuminação dos arcos da Lapa, desativada desde 2008; •Desenvolvimento do sistema de controle de embarque através deticket de embarque e/ou carteira de gratuidade (morador, idoso eestudante); • Instalação de TV na Estação Carioca, disponibilizandoinformações operacionais aos usuários do sistema; • Elaboração deTermo de Referência sobre a reforma da fachada principal da EstaçãoLeopoldina.CONSIDERAÇÕES FINAISAo ensejo, a direção da Companhia Estadual de Engenharia deTransportes e Logística (Central) vem agradecer aos empregadosque prestaram serviços, pelo elevado espírito de cooperação nodesempenho de suas funções; à população da Região Metropolitanado Rio de Janeiro, em especial a que se utiliza do sistema de Trens deSubúrbio e do Bonde de Santa Teresa, pela fidelidade e confiançademonstrada nos processos de Revitalizações desses sistemas deTransportes; aos nossos Fornecedores e Prestadores de Serviço, pela

colaboração no atendimento às necessidades da Operação,Manutenção e recuperação do sistema Ferroviário e do Bonde deSanta Teresa do Estado do Rio de Janeiro; às associações deEmpregados; aos Órgãos de classe pelo debate sincero e positivo; aoBanco Mundial e aos acionistas pela confiança e respeito quedepositaram nos Funcionários da Empresa.Rio de Janeiro, 28 de março de 2018.

ROGÉRIO DA GAMA AZAMBUJADiretor­PresidenteWAGNER RIBEIRO DE OLIVEIRADiretor de Administração e FinançasCAETANO HIPPOLITO MONTE ALTODiretor de PlanejamentoRENATO ESTEVES PEDROSO JUNIORDiretor de Engenharia e Operação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDE 31 DE DEZEMBRO DE 2017

I – CONTEXTO OPERACIONAL1 – Atos ConstitutivosA Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística –CENTRAL é uma empresa pública vinculada à Secretaria de Estadode Transportes, resultante da cisão parcial da Companhia Fluminensede Trens Urbanos – FLUMITRENS, em cumprimento aos Decretos nº27.898, de 09 de março de 2001 e nº 28.313, de 11 de maio de 2001do Governo do Estado, sendo aprovada pela Assembleia GeralExtraordinária, realizada em 30/05/2001, tendo como data base oBalanço levantado em 30/04/2001, para efetiva operação.2 – Objeto SocialA Companhia tem por objeto a implantação, construção e a exploraçãodo transporte de passageiros sobre trilhos ou guiados, bem comotodas as atividades conexas, tais como a exploração deestacionamento e de seus bens e direitos patrimoniais, acomercialização de marcas ou insígnias e de espaço parapropaganda, a prestação de serviços de consultoria em matéria de suaespecialidade, de manutenção de equipamentos, a implantação econstrução de sistemas de transportes e terminais de passageiros, eainda, a participação em outras empresas com objeto social correlato.II – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis incorporam os PronunciamentosTécnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e asNormas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal deContabilidade (CFC), desde que aplicáveis, em vigor até a data daconclusão e elaboração dessas demonstrações.As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com asdeterminações da Lei nº 6.404/76 das Sociedades por Ações ealterações introduzidas pelas leis nº 11.638/07 e 11.941/09, seguindoos princípios emanados da legislação societária, cujos valores foramextraídos do SIAFE­RIO – Sistema Integrado de AdministraçãoFinanceira do Estado do Rio de Janeiro, baseado na Lei n.º 4.320, de17 de março de 1964, que institui normas gerais de direito financeiropara elaboração, execução e controle de orçamentos e balanços daUnião, Estados e Municípios e do Distrito Federal.Dessa forma, conforme Circular 02/2009, da CGE de 29/01/09, asSubvenções para Investimentos registradas em 2008, foramreclassificadas para o grupo Receitas Diferidas – SubvençõesGovernamentais para Investimentos, o saldo da conta Lucro ouPrejuízo Acumulado foi transferido para conta Prejuízo Acumulado.III – PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS1 – Circulante e Não CirculanteOs direitos e obrigações estão demonstrados no Circulante, quandovencíveis no próximo exercício e no Não Circulante (Longo Prazo) osque o ultrapassam.2 – Critérios de Avaliação2.1 – Os estoques são representados por materiais destinados àmanutenção, conservação e benfeitorias das instalações eequipamentos envolvidos nas atividades operacionais e estãoregistrados ao custo médio de aquisição, que não excedem ao valorde mercado.2.2 – Os valores registrados em investimentos estão avaliados a preçode custo e são os bens objeto de concessão à Supervia e que,deverão, no final do prazo de concessão, ser devolvidos à Central noestado em que se encontravam na data da concessão. Também oimobilizado está a preço de custo.2.3 – Os demais ativos são apresentados ao valor de realização,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetáriasauferidas.2.4 – As obrigações são demonstradas pelos valores conhecidos oucalculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentesencargos e das variações monetárias incorridas.3 – Apuração do ResultadoO resultado é apurado pelo regime de competência dos exercícios. Asreceitas oriundas de subvenções do Estado são registradas peloregime de caixa em consonância com os procedimentos contábeisestabelecidos pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade ­CFC n.º 774/94, sobre o Princípio da Competência, que determina suarealização no recebimento efetivo de doações e subvenções, estandoem conformidade com a legislação do imposto de renda.

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13

Continuação

ATIVIDADES OPERACIONAIS

RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

Ajuste de Exercícios AnterioresREDUÇÃO (AUMENTO) DE

CONTAS A RECEBER A CURTO PRAZO

REDUÇÃO (AUMENTO) DE

CONTAS A RECEBER A LONGO PRAZO

AUMENTO (REDUÇÃO) DE FORNECEDORES

AUMENTO (REDUÇÃO) DE

CONTAS A PAGAR E PROVISÕES A C. PRAZO

AUMENTO (REDUÇÃO) DE

CONTAS A PAGAR E PROVIÕES A L. Prazo(=) DISPONIB. LÍQUIDA GERADA

(APLICADA) NAS ATIV. OPERACIONAIS

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

COMPRA DE IMOBILIZADOsAQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS

(=) DISPONIB. LÍQUIDA GERADA

(APLICADA) NAS ATIV. DE INVESTIMENTOS

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

(=) DISPONIB. LÍQUIDA GERADA

(APLICADA) NAS ATIV. DE

FinanciamentosAUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIB.DISPONIB. NO INÍCIO DO EXERCÍCIO

DISPONIB. NO FINAL DO EXERCÍCIO

(7.389)6.841(649)

(18.688)

­5.556

13.823

­

(506)

(750)749

(1)­

­(507)2.1501.643

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ­ MÉTODO INDIRETO

(Em Mil Reais)

31/DEZ/2017 31/DEZ/2016

(139.497)6.842

51

(1.757)

­(1.065)

2.343

133.951

868

(119)­

(119)­

­749

1.6432.392

ATIVO CIRCULANTEDisponívelValores a ReceberAlmoxarifadosDepósitos JudiciaisValores em Trânsito

ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo PrazoInvestimentosImobilizado

TOTAL DO ATIVO

31/DEZ/2017

47.9512.392

45.348157

3618

1.626.80612.247

1.459.276155.283

1.674.757

Balanço Patrimonial (Em Mil Reais)A T I V O

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstraçõescontábeis)

31/DEZ/2016

45.4431.643

43.7085636

­

1.633.52912.247

1.459.276162.006

1.678.972

PASSIVO CIRCULANTEPessoal a PagarFornec. e Credores ­ Exerc.CorrenteFornec. e Credores ­ Exerc.AnterioresSentenas JudiciaisContribuições SociaisConsignações DiversasProvisão para 13º Salário e FériasObrigações FiscaisOutros Valores a Pagar

PASSIVO NÃO CIRCULANTETributos Federais RenegociadosProvisões p/ Idenização TrabalhistasProvivões p/ Idenizações CíveisSubvenções Governamentaisp/ Investimentos

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCAPITA SOCIALRESERVAS DE CAPITALReserva p/aumentode CapitalDoaçãoSubvensões p/ InvestimentosPREJUÍZO ACUMULADO

TOTAL DO PASSIVO + PL

31/DEZ/2016

73.080­

5.55641.152

5808.9155.7362.990

­8.151

666.062­

335.038197.048

133.976

939.8301.096.357

484.716

189.62623

295.067(641.243)

1.678.972

Balanço Patrimonial (Em Mil Reais)P A S S I V O

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstraçõescontábeis)

31/DEZ/2017

74.3582.6004.491

40.6736.337

11.3074.9463.475

180349

800.01311.224

412.584242.229

133.976

800.3861.096.357

484.716

189.62623

295.067(780.687)

1.674.757

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO(Em Mil Reais)

RECEITAS OPERACIONAISReceitas dos Transportes FerroviáriosAluguéis de ImóveisSubvenções p/ OperaçãoOutras Receitas

DESPESAS OPERACIONAISPessoal e EncargosDespesas Gerais e AdministrativasDepreciações e AmortizaçõesDespesas FinanceirasDespesas TributáriasSentenças JudiciaisConstituição de Provisões Trab.e CíveisOutras Despesas

RESULTADO OPERACIONAL

RESULTADO DO EXERCÍCIO

Por lote de mil ações do capital social final

01/JAN/2016A

31/DEZ/2016

62.8781.4811.376

59.305716

(202.375)(51.035)

(7.780)(6.842)

(968)(11.420)

(447)(123.883)

­

(139.497)

(139.497)

(1,91)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstraçõescontábeis)

01/JAN/2017A

31/DEZ/2017

61.65661

1.22559.505

865

(69.046)(48.670)(13.535)

(6.841)­­­­­

(7.390)

(7.390)

(0,10)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

RESERVAS DE CAPITAL

295.067

295.067

295.067

189.649

189.649

189.649

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO( Em Mil Reais)

PERÍODO 01/JAN./2017 A 31/DEZ./2017

ESPECIFICAÇÕESCAPITALSOCIAL

REALIZADOSUBVENÇÕES P/INVESTIMENTOS

TOTALCRED. P/ AUMEN­TO DE CAPITAL

LUCRO /PREJUÍZO

ACUMULADOTOTAL

Saldo em 31/Dez./2015Ajustes de Exerc. AnterioresResultado do PeríodoSaldo em 31/Dez./2016Ajuste de Exerc AnterioresResultado do PeríodoSaldo em 31/Dez./2017

1.096.357­­

1.096.357­­

1.096.357

484.716­­

484.716­­

484.716

(633.205)(204)

(7.833)(641.242)

51(139.497)(780.688)

947.868(204)

(7.833)939.831

51(139.497)

800.385

(As Notas Explicativas são parte integrante das demonstraçõescontábeis)

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IV – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 – Ativo CirculanteEstá representado principalmente pelos Valores a Receber, conformecomposição abaixo, referente à Receita com aluguéis (permissão deuso) residenciais e comerciais, provisão para devedores duvidosos,cessão de servidores, cotas financeiras a receber, diversosresponsáveis por danos, e em faturas a receber pela receita de vendade passagens dos Bondes, com cartão de débito e crédito, através daCIELO, na Estação em Santa Teresa.

1.1 – As Cotas Financeiras a Receber correspondem ao registro dasreceitas de subvenção, enquadradas no regime de competência dasdespesas reconhecidas no período.

2 – Ativo Não Circulante2.1 ­ Realizável a Longo PrazoEstá representado pelos depósitos recursais referentes às causastrabalhistas contra a Central, Flumitrens “em liquidação” e CTC “emliquidação”, cujos processos por determinação judicial foramtransferidos para Central, como Empresa sucessora e por outrosvalores a receber a longo prazo.

2.2 – InvestimentosSão registrados nesta conta os bens concedidos através do edital deConcessão, bem como os relativos aos Investimentos realizados nesteexercício mediante empréstimo do BIRD e contrapartida do Governodo Estado do Rio de Janeiro, de acordo com o estabelecido pelo PET– Programa Estadual de Transportes. Por força do Termo Aditivo nº004, ao contrato nº 005/ASJUR/2004, a SETRANS – Secretaria deTransportes do Estado do Rio de Janeiro passou a titular doCONTRATO em substituição à CENTRAL, tornando­se responsávelpela sua conclusão. Face à mudança foi transferida a parcelacontabilizada no montante de R$ 147.797, relativa à importação de8(oito) TUE´S – Trens Unidades Elétricos, recebidos pela CENTRAL. Acomposição desses investimentos é a seguinte:

2.2.1 – Investimentos – FlumitrensConforme deliberação aprovada por unanimidade pela AssembleiaGeral Extraordinária Conjunta­ Flumitrens/Central, realizada em 30de abril de 2013, foram transferidos para Central e registrado no grupoCarros e Vagões, os bens registrados na Flumitrens em Investimentos,remanescentes da Cisão Parcial da Flumitrens, no valor líquido de R$56.342, ver Nota ­ V – EVENTOS SUBSEQUENTES item 2.

2.3 – ImobilizadoFiguram neste grupo os bens necessários às atividadesadministrativas, sendo deduzida a depreciação acumulada que écalculada pelo método linear, com base em taxas que contemplam avida útil­econômica dos bens e não ultrapassam os índices dededutibilidade admitidos pela legislação fiscal. Os bens aindaregistrados no ativo imobilizado, utilizados nos ramais ferroviáriosexplorados pela SUPERVIA, serão reclassificados para o Investimento,tão logo a Coordenadoria de Patrimônio encaminhe, conforme jásolicitado pela área Contábil, relação desses Bens, com seusrespectivos valores. A composição do Imobilizado é a seguinte:

2.3.1 ­ Imobilizado – Sistema de Bondes de Santa TeresaEm atendimento à determinação do TCE/RJ, com orientação da CGEe aprovação da Central através da Resolução de Diretoria Executivanº 233/12 de 25/06/12, foram incorporados ao Permanente, os AtivosOperacionais do Sistema de Bondes de Santa Teresa alienados àCENTRAL pela Companhia de Transportes Coletivos CTC–RJ “emliquidação” no valor de R$ 3.786, conforme Proc. E­10/300.171/2012 econtrato assinado em 20/12/02.

2.3.2 ­ Imobilizado – FlumitrensConforme deliberação aprovada por unanimidade pela AssembleiaGeral Extraordinária Conjunta ­ Flumitrens/Central, realizada em 30de abril de 2013, foram transferidos, para Central os bens registradosno Imobilizado da Flumitrens, remanescentes da Cisão Parcial daFlumitrens no valor líquido de R$ 44.021 ver Nota ­ V – EVENTOSSUBSEQUENTES item 2.

3 – Provisão para ContingênciasAs demonstrações contábeis registram provisões para açõestrabalhistas e ações cíveis, no montante de R$ 412.584 e R$ 242.229respectivamente, atualizados em 31/12/2017 com base nasinformações da GEJUR, para cobrir possíveis contingências referentesàs causas, cujos valores envolvidos puderam ser estimados.

4 – Patrimônio LíquidoO Capital Social foi aumentado para R$ 1.096.356 (Um bilhão noventae seis milhões, trezentos e cinquenta e seis mil), conforme deliberadona Ata da Assembleia Geral Extraordinária Conjunta, realizada em 30de abril de 2013, ver NOTA V ­ EVENTOS SUBSEQUENTES item 2,sendo esta registrada na Junta Comercial do Estado do Rio deJaneiro em 08 de maio de 2013, e é representado por 72.884.769.814ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas

Apesar dos prejuízos acumulados, a continuidade das operações dacompanhia é garantida pelo acionista controlador, o Governo doEstado do Rio de Janeiro.

V – EVENTOS SUBSEQUENTES1 ­ O Governo do Estado do Rio de Janeiro, assinou os TermosAditivos 6º, 7º, 8º e 9º ao contrato de concessão de Serviços Públicosde Transporte Ferroviário, entre o Estado do Rio de Janeiro e aSupervia Concessionária de Transporte Ferroviário. Também citadona nota III 2.2. A execução desses termos causará reflexos, ainda nãodimensionados, ao Patrimônio da CENTRAL.2 ­ Conforme deliberação aprovada por unanimidade pela AssembleiaGeral Extraordinária Conjunta ­ Flumitrens/Central, realizada em30 de abril de 2013, presidida pelo representante do acionistamajoritário das duas Empresas, foram transferidos, para Central osbens remanescentes da Cisão Parcial ocorrida em 31/05/2001, queainda estavam de posse da Flumitrens, com base no processo E­12/180.007/2009, tendo como contrapartida o aumento do CapitalSocial da Central, conforme registro da ata na JUCERJA em 08/05/13,no valor total de R$ 100.363 (Cem milhões, trezentos e sessenta e trêsmil), e conseqüentemente com reforma parcial do Estatuto Social daCentral. O registro contábil, efetuado pela Flumitrens, foi inicialmenteem 25/06/2013 e em 28/06/2013 estornado, em decorrência de erro nacontabilização, movimentando contas de resultado. Após regularizaçãocontábil o lançamento definitivo ocorreu em 17/09/2013, por parte daFlumitrens, através de transferência entre Unidades Gestoras – UGsintegrantes do SIAFEM, sendo R$ 56.342 referente a Investimentos eR$ 44.021 de Imobilizado com valor já depreciado e a contrapartida naconta de Capital Social.No ato da transferência não havia sidoefetuado o Inventário Físico dos Bens transferidos, conforme jáalertado (fls 84 e 202), no processo de transferência, pela áreaContábil da Central, a Diretoria da Central, após tomar ciência do fato,por intermédio do Memº 77/DEFIN de 17/09/13, solicitou a análise doprocesso E­12/180.007/09 pela Assessoria de Patrimônio (fls 404),sendo constituída também através da Portaria ConjuntaCentral/Flumitrens – “Em Liquidação” nº 007 de 09/12/2013 comissãopara atestar os itens referentes a baixa patrimonial dos bensremanescentes da Flumitrens (fls 04 Proc. 1546), em consequência foiaberto o processo E­10/003.1546/2013 de 11/12/2013, sendo oRelatório Conclusivo emitido em 24/03/2015 (fls 577 a 589). Através daResolução DIREX 0006/15 de 16/12/2015, retificada pela 0004/16 de04/07/2016, a Direção da Central autorizou a Coordenadoria dePatrimônio a realizar a baixa patrimonial/contábil, no total de R$100.105 conforme relatório da Comissão, sendo também autorizadapela Resolução 0001/16 de 27/01/16 do Conselho de Administração eencaminhado para conhecimento do Conselho Fiscal conforme ATA da175ª Reunião de 28/01/2016. A baixa Patrimonial ocorreu conformeinformado em 08/06/16 (fls 721). Com relação à baixa Contábil aindanão ocorreu considerando a necessidade de se submeter àAssembleia dos Acionistas, em decorrência da redução do CapitalSocial da Central e reforma parcial do Estatuto, para tanto foi abertoem 02/08/17 o processo E­10/003.625/2017 para condução doassunto, estando já aprovada a redução do Capital pela DIREX,conforme ATA da 258ª Reunião da Diretoria Executiva de 22/11/2017(fls 95), decisão ratificada pela 156ª Reunião do Conselho deAdministração em 23/11/17 (fls 96), visando finalmente autorização daAssembleia dos Acionistas, o que não ocorreu até o final do exercíciode 2017.

ROGÉRIO DA GAMA AZAMBUJADIRETOR – PRESIDENTEWAGNER RIBEIRO OLIVEIRADIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASCAETANO HIPÓLITO MONTE ALTODIRETOR DE PLANEJAMENTORENATO ESTEVES PEDROSO JUNIORDIRETOR DE ENGENHARIA E OPERAÇÃOROSANE FERREIRA DA SILVA BARROSCONTADORA­CRC/RJ – 062239/O­9

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISIlmos. Srs.Diretores e Acionistas daCOMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES ELOGÍSTICA – CENTRALRio de Janeiro ­ RJOpinião com ressalvaExaminamos as demonstrações contábeis da COMPANHIAESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA –CENTRAL (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações doresultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixapara o exercício findo naquela data, assim como o resumo dasprincipais práticas contábeis e demais notas explicativas. Em nossaopinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo “Basepara opinião com ressalva” as demonstrações contábeis acimareferidas apresentam adequadamente, em todos os aspectosrelevantes, a posição patrimonial e financeira da COMPANHIAESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA –CENTRAL em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para Opinião com ressalvaOs ativos imobilizados da Companhia estão apresentados no balançopatrimonial ao custo contábil líquido de R$ 155.282.829,44 (R$162.005.850,78 em 31 de dezembro de 2016). Ao aplicarmos nossosprocedimentos de auditoria para análise da eficiência dos controles daCompanhia sobre esses bens, constatamos que os controles não sãoefetivos, sendo que nos encontramos impossibilitados de certificarquanto à integridade dos valores registrados nessa conta, bem comoseus possíveis reflexos nas contas patrimoniais, considerando que: i)os saldos apresentados nos controles patrimoniais não correspondemao saldo contábil registrado em 31 de dezembro de 2017; ii) não foipossível certificar que todos os bens estão sendo devidamentedepreciados e iii) não foi possível certificar que os saldos dadepreciação acumulada dos bens está corretamente registrado.Adicionalmente, conforme mencionado na nota explicativa nº 2.3 –Imobilizado, a Companhia deprecia seu o Ativo Imobilizado de acordocom as taxas fiscais de depreciação determinadas pela Secretaria daReceita Federal – SRF. Conforme regulamentado pelo ConselhoFederal de Contabilidade através da Norma Brasileira deContabilidade Técnica ­ NBC TG 27 (R3) – Ativo Imobilizado(Pronunciamento Contábil CPC 27), a depreciação deve ser calculadacom base em taxas que levam em conta a expectativa de vida útil dosbens. Em decorrência dessas deficiências, não nos foi possível obterevidência de auditoria apropriada e suficiente sobre o valor residualdos bens que compõem o saldo do ativo imobilizado bem como orespectivo valor contábil da despesa de depreciação em 31 dedezembro de 2017. A Companhia não preparou a análise periódicaquanto à capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo(análise de “impairment”), conforme regulamentado pelo ConselhoFederal de Contabilidade através da Norma Brasileira deContabilidade Técnica ­ NBC T 19.10 Redução ao Valor Recuperáveldos Ativos (Pronunciamento Contábil CPC 01). A ausência dessaanálise constitui em limitação do escopo de nossos trabalhos e dessaforma não temos como avaliar a existência de possíveis perdas deativos registrados com valor superior àquele passível de serrecuperado por uso ou alienação relativo ao ativo aplicável em 31 dedezembro de 2017. Conforme descrito na Nota Explicativa n. 3 aCompanhia mantém registrado no Passivo não Circulante o montantede R$ 412.584.429,00 (R$ 335.037.741,22 em 31 de dezembro de2016), referentes à provisão para contingências trabalhistas, queforam atualizados em 31 de dezembro de 2017, conforme informaçõesobtidas na Gerência Jurídica – GEJUR da Companhia. No entanto,até a data de conclusão de nossos trabalhos, não recebemos asrespostas de circularização dos Assessores Jurídicos da Companhia.Consequentemente, não foi possível nas circunstancias, ainda que pormeio de procedimentos adicionais de auditoria (exame às informaçõescontidas nos controles internos mantidos pela administração daCompanhia), concluirmos sobre a existência de possíveis passivos eativos contingenciais não reconhecidos, bem como os possíveisefeitos que possam vir a impactar as demonstrações contábeis noexercício findo em 31 de dezembro de 2017. Conforme descrito naNota Explicativa n. 3 a Companhia mantém registrado no Passivo nãoCirculante o montante de R$ 242.228.552,63 (R$ 197.047.581,97 em31 de dezembro de 2016), referentes à provisão para contingênciascíveis, que foram atualizados em 31 de dezembro de 2017, conformeinformações obtidas na Gerência Jurídica – GEJUR da Companhia.Tais valores não puderam ser mensurados na sua totalidade devidovolume e a impossibilidade de identificação das ações, determinaçãode valores que envolvem as causas e inexistência de análise do riscojurídico dessas ações. Dessa forma, não há certeza quando àrazoabilidade dos montantes registrados a título de provisão paracontingências cíveis durante o exercício findo em 31 de dezembro de2.017.

Outras informações que acompanham as demonstraçõescontábeis e o relatório do auditorA Administração da Companhia não possui outras informações queacompanham as demonstrações contábeis, bem como não elabora oRelatório da Administração, tendo em vista que não possui outrasinformações a serem divulgadas além daquelas contidas em suasdemonstrações contábeis e notas explicativas.Ademais, em nossos trabalhos de auditoria não identificamosinconsistências, exceto relacionadas àquelas descritas no parágrafo“Base para opinião com ressalva”, bem como não vieram ao nossoconhecimento outras informações relacionadas com a Companhia e asdemonstrações contábeis referidas no parágrafo de opinião.

Outros assuntos sobre as demonstrações contábeisValores correspondentes ao exercício anteriorAnteriormente auditamos as demonstrações contábeis da Companhiapara o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 apresentadas parafins de comparabilidade e emitimos nosso relatório em 25 de agostode 2017 contendo ressalvas semelhantes àquelas apresentadas noparágrafo “Base para opinião com ressalva”.

Responsabilidade da administração e da governança pelasinformações contábeisA administração é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos queela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13

Continuação

COMPOSIÇÃO

Permissionários­ aluguéisProvisão p/Devedores DuvidososCessão de ServidoresFaturas/Duplicatas a ReceberCotas Financeiras a ReceberDiversos Responsáveis por DanosAdiantamentos Concedidos

TOTAL

31/DEZ/2017

1.330(598)1.385

8742.737

305102

45.348

1.381(597)1.385

1241.201

30422

43.708

COMPOSIÇÃO

Depósitos RecursaisOutros Valores a Receber ­ L.P.TOTAL

31/DEZ/2017 31/DEZ/2016

11.323924

12.247

11.323924

12.247

31/DEZ/2016

QUANTIDA­DE AÇÕES

72.884.768.867

94772.884.769.814

ACIONISTAS

Estado do Rio de JaneiroCompanhia de Transp. Coletivos do Estado do Riode Janeiro ­ CTC "Em Liquidação"

TOTAL

539.19373.92355.50723.688

151.66093.01185.37130.74524.572

716464.893

448406.543

57.712­

190455.190

37.766395.212

18.168

4.0441.459.276

539.19373.92355.50723.688

151.66093.01185.37130.74524.572

716464.893

448406.543

57.712­

190455.190

37.766395.212

18.168

4.0441.459.276

­­­­­­­­­­­­­­­

­­­­

­­

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

­­

Bens Imóveis ­ SubtotalTerrenos

Superestrutura da Linha

Instal Fixas e ElétricasOutras Instalações Fixas

Bens Móveis­SubtotalLocomotivasTrens Unidade ElétricosCarros e VagõesBens Móveis a IncorporarProjetos em Andamento

Outros Invest­subtotalObras em AndamentoAdps Transf. Máq.Equip.Antecipações ContratuaisReparo e Manut. de BensImóveis

TOTAL

Saldo31/dez/16

Saldo31/dez/17

Acrėsci­mos

Baixas

CONTAS

Tx. AnualDeprecia­ção (%)

VALORLÍQUIDO

­­

1,253,332,003,333,333,33

4,002,502,503,335,00

20,005,00

10,0010,00

­­

Via Permanente, Edif./InstalaçõesTerrenosLeito da LinhaObras de ArteSuperestrutura da LinhaEdifícios e DependênciasSinal. E TelecomunicaçãoRede Aérea de TraçãoInst. Fixas/Energia ElétricaSUBTOTALEquips. E Transp.FerroviáriosLocomotivas DieselTrens Unidades ElétricasCarrosVagõesContainersSUBTOTALOutros Equips. de TransportesVeículos RodoviáriosEquips.Rodante AuxiliarSUBTOTALEquips.Máq.FerramentasOutras ImobilizaçõesImobilização em AndamentoObras em AndamentoBens Móveis em TrânsitoTOTAL

VALORBRUTO

DEPRECIAÇÃOACUMULADA

VALORLÍQUIDO

6.93721.543

8.2369.694

13.64230.276

4.7096.677

101.714

47052.644

4.323882

158.320

­­­

(22)277311656750

162.006

6.93721.54311.33940.25424.142

106.39016.82423.379

250.808

1.59898.098

6.2812.159

3108.139

1972.2662.4631.1932.592

311656750

366.912

­­

3.24431.90010.97879.65712.67617.481

155.936

1.12845.454

1.9581.277

249.819

1972.2662.4631.1982.331

­­­

211.747

6.93721.543

8.0958.354

13.16426.733

4.1485.898

94.872

47052.644

4.323882

158.320

­­­

14356315656750

155.283

31/12/2016

ACRÉSCIMOS(BAIXAS)

­­­­­­­­­­­­­­­­

­­­

1995

4­­

118

31/12/2017

Page 4: COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E ... · exercício; • Efetua a conciliação das contas bancárias, mantendo em dia a conferência conciliando os extratos bancários

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração éresponsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuaroperando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionadoscom a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil naelaboração das demonstrações contábeis a não ser que aadministração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suasoperações ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar oencerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles comresponsabilidade pela supervisão do processo de elaboração dasdemonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçõescontábeisNossos objetivos são obter segurança razoável de que asdemonstrações contábeis, tomada em conjunto, estão livres dedistorção relevantes, independentemente se causada por fraude ouerro e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não umagarantia de que uma auditoria realizada de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuaisdistorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentesde fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de umaperspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadascom base nas referidas demonstrações contábeis.Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamentoprofissional, e mantermos ceticismo profissional ao longo da auditoria.Além disso:• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo dasdemonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se asdemonstrações contábeis representam as correspondentes transaçõese os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentaçãoadequada.• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nasdemonstrações contábeis, independente se causada por fraude ouerro, planejamento e executamos procedimentos de auditoria emresposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoriaapropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco denão detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior doque o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato deburlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ourepresentações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para aauditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriadosnas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opiniãosobre a eficácia dos controles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgaçõesfeitas pela administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da basecontábil de continuidade operacional e, com base nas evidencias deauditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em

relação e eventos ou circunstâncias que passa causar duvidasignificativa em relação á capacidade de continuidade operacional daCompanhia.Se concluirmos que existe uma incerteza significativa devemoschamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivasdivulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação emnossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossasconclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidasaté a data de nosso relatório.Comunicamos­ nos com os responsáveis pela governança a respeito,entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria edas constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuaisdeficiências significativas nos controles internos que internos queidentificamos durante nossos trabalhos.Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaraçãode que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo osrequisitos aplicáveis de independência e comunicamos todos oseventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetarconsideravelmente nossa independência, incluindo, quando aplicável,as respectivas salvaguardas.Curitiba, 16 de abril de 2018.BAZZANEZE AUDITORES INDEPENDENTES S/SCRC­PR Nº 3.942/O­6EDICLEI CAVALHEIRO DE ÁVILACONTADOR CRC­PR 057250/O­9 T­RJKARINI LETÍCIA BAZZANEZECONTADORA CRC­PR Nº 051.096/O­0

PARECER DO CONSELHO FISCAL DA CENTRALSenhores Acionistas,1. O Conselho Fiscal da Companhia Estadual de Engenharia deTransportes e Logística – CENTRAL, no uso de suas atribuições legaise estatutárias, em reunião realizada nesta data, examinou o Relatórioda Diretoria Executiva, o Relatório da Auditoria interna, o Relatório daAuditoria Independente, Bazzaneze Auditores Independentes S/S, e asDemonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31de dezembro de 2017.2. Os exames foram efetuados com base nas informações constantesdo Relatório da Auditoria Interna, da Auditoria Independente, e dostrabalhos, entrevistas e acompanhamentos realizados ao longo doexercício.3. A Auditoria Interna da CENTRAL opinou que “a Prestação de Contasdos Ordenadores de Despesas (...), relativa ao exercício de 2017, éREGULAR”.4. A Auditoria Independente, por meio de seu relatório datado de 16 deabril de 2018, opinou com ressalva em decorrência dos “efeitos doassunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva”, asaber:“os ativos imobilizados da Companhia estão apresentados no balançopatrimonial ao custo contábil líquido de R$ 155.282.829,44 (R$162.005.850,78 em 31 de dezembro de 2016). Ao aplicarmos nossosprocedimentos de auditoria para análise da eficiência dos controles daCompanhia sobre esses bens, constatamos que os controles não sãoefetivos” (...)

“Em decorrência dessas deficiências, não nos foi possível obterevidência de auditoria apropriada e suficiente sobre o valor residualdos bens que compõem o saldo do ativo imobilizado bem como orespectivo valor contábil da despesa com depreciação em 31 dedezembro de 2017”.“a Companhia não preparou a análise periódica quanto à capacidadede recuperação dos valores registrados no ativo (análise de‘impairment’), conforme regulamentação pelo Conselho Federal deContabilidade” (...)“a Companhia mantém registrado no Passivo não Circulante omontante de R$ 412.584.429,00 (R$ 335.037.741,22 em 31 dedezembro de 2016), referentes à provisão para contingênciastrabalhistas, que foram atualizados em 31 de dezembro de 2017,conforme informações obtidas na Gerência Jurídica – GEJUR daCompanhia. No entanto, até a data de conclusão de nossos trabalhos,não recebemos as respostas de circularização dos AssessoresJurídicos da Companhia.” (...)“a Companhia mantém registrado no Passivo não Circulante omontante de R$ 242.228.552.63 (R$ 197.047.581,97 em dezembro de2016), referentes à provisão para contingências cíveis, que foramatualizados em 31 de dezembro de 2017, conforme informaçõesobtidas na Gerência Jurídica – GEJUR da Companhia. Tais valoresnão puderam ser mensurados na sua totalidade, devido ao volume e aimpossibilidade de identificação das ações, determinação de valoresque envolvem as causas e inexistência de análise de risco jurídicodessas ações.” (...)5. Do exposto, este Conselho Fiscal aprova com ressalvas as contasda Companhia, em decorrência dos fatos apontados na opinião daAuditoria Independente, e opina no sentido de que o Relatório daDiretoria Executiva e as Demonstrações Contábeis, do exercício findoem 31 de dezembro de 2017, estão em condição de serem apreciadospelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária.6. O Conselho Fiscal, mais uma vez, recomenda a Diretoria Executivada CENTRAL implementar um plano de ação visando mitigar os riscose corrigir as questões apontadas pela Auditoria Independente.7. Recomendação para fato subsequente: O Conselho Fiscalrecomenda, ainda, a Diretoria Executiva da CENTRAL implementarações visando cumprir os preceitos estabelecidos pelo Decreto nº46.188/2017, que regulamenta no âmbito do Governo do Estado doRio de Janeiro a Lei nº 13.303/2016, conhecida como Lei das Estatais,e enviar a prestação de contas anual da gestão (2017) para à AuditoriaGeral do Estado no prazo por ela estabelecido em instruçãonormativa.

Rio de Janeiro, 3 de maio de 2018.

ROBSON Ramos OliveiraConselheiro­PresidenteMÔNICA Figueiredo do AmaralConselheiraELIZABETH Blanco PerezConselheiraMARCO Antonio Ramos MalheiroConselheiro

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13