Upload
andreza-constantino
View
2.504
Download
9
Embed Size (px)
Citation preview
...............................................................................................................................
ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE EAD ENGENHARIA MECATRÔNICA - FUNDAMENTAL
ALESSANDRA ROCHA - 20082013
PORTFÓLIO 1
...............................................................................................................................Guarulhos
2013
ALESSANDRA ROCHA
PORTFÓLIO 1
Trabalho apresentado ao Curso Engenharia Mecatrônica da Faculdade ENIAC para a disciplina Comunicação Empresarial.
Prof. Célia Regina Mistro
Guarulhos
2013
Respostas
.............................................................................................................
QUESTÕES
1.) Platão Savioli e Francisco Fiorin em sua obra “Lições de Texto: Leitura e
redação” apresentam a definição de texto. Leia as alternativas abaixo e
assinale a única alternativa que não condiz com a definição correta de texto.
a) Texto é um todo organizado, histórico e independe da forma, não é
delimitado e o sentido é solitário.
b) é um todo organizado de sentido; é um objeto integralmente lingüístico e
integralmente histórico.
c) Tem como propriedade: coerência – as partes estão relacionadas entre si;
há continuidade de sentido entre elas; não há qualquer contradição entre elas;
d) Tem como propriedade: delimitação – é um espaço de sentido organizado
entre dois espaços de não sentido; dialogismo – um texto se opõe a textos que
refletem idéias e concepções opostas.
e) Conseqüências: O sentido das partes não é autônomo. O sentido não é
solitário, mas solidário. O sentido global não é resultado da soma das partes,
mas de suas relações.
2.) “Lixo a gente põe nos sacos de lixo, vêm os lixeiros, põem os sacos de lixo
nos caminhões, e o lixo desaparece da nossa vista. Desaparece da nossa vista
mas não desaparece de verdade porque nada no mundo desaparece. O lixo vai
para outro lugar, longe dos olhos. E a montanha vai crescendo, crescendo,
crescendo sem parar – até quando as montanhas de lixo poderão crescer?”
(Rubem Alves: O Lixo in http:www.rubenalves.com.br/olixo.htm)
O texto acima faz referência a um dos maiores problemas das grandes
cidades hoje em dia.
Algumas administrações públicas municipais têm procurado reduzir o acúmulo
de lixo, desenvolvendo, com a participação da comunidade, projetos de:
a) eliminação de gases tóxicos.
b) incineração em fornos domésticos.
c) separação de materiais recicláveis.
d) compactação de produtos orgânicos.
e) pavimentação asfáltica.
3.) Leia o trecho:
O movimento antiglobalização apresenta-se, na virada deste novo milênio,
como uma das principais novidades na arena política e no cenário da
sociedade civil, dada a sua forma de articulação/atuação em redes com
extensão global. Ele tem elaborado uma nova gramática norepertório das
demandas e dos conflitos sociais, trazendo novamente as lutas sociais para o
palco da cena pública, e a política para a dimensão, tanto na forma de operar,
nas ruas, como no conteúdo do debate que trouxe à tona: o modo de vida
capitalista ocidental moderno e seus efeitos destrutivos sobre a natureza
(humana, animal e vegetal). GOHN, 2003.
É INCORRETO afirmar que o movimento antiglobalização referido nesse
trecho:
a) cria uma rede de resistência, expressa em atos de desobediência civil e
propostas alternativas à forma atual da globalização, considerada como o
principal fator da exclusão social existente.
b) defende um outro tipo de globalização, baseado na solidariedade e no
respeito às culturas, voltado para um novo tipo de modelo civilizatório, com
desenvolvimento econômico, mas também com justiça e igualdade social.
c) é composto por atores sociais tradicionais, veteranos nas lutas políticas,
acostumados com o repertório de protestos políticos, envolvendo,
especialmente, os trabalhadores sindicalizados e suas respectivas centrais
sindicais.
d) recusa as imposições de um mercado global, uno, voraz, além de contestar
os valores impulsionadores da sociedade capitalista, alicerçada no lucro e no
consumo de mercadorias supérfluas.
e) utiliza-se de mídias, tradicionais e novas, de modo relevante para suas
ações com o propósito de dar visibilidade e legitimidade mundiais ao divulgar a
variedade de movimentos de sua agenda.
4.) “A verdade é que o mundo mudou. E é neste novo mundo que o
desempregado precisa descobrir caminhos em meio aos novos fatores
econômicos, tecnológicos e políticos. Hoje em dia se exige um operário [...]
polivalente, existe um modelo novo a seguir. As novas relações de trabalho
pressupõem não mais apenas patrão e empregado, mas contratantes e
fornecedores de serviços.” (in: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Mutações
do trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1999)
O texto acima trata das transformações no mundo do trabalho ocorridas nas
últimas décadas. Entre essas transformações, pode-se citar:
a) a diminuição da contratação de firmas terceirizadas.
b) a exigência de maior qualificação dos trabalhadores.
c) a contratação de trabalhadores com menos escolaridade.
d) o aumento da especialização das funções dentro das empresas.
e) requalificação da mão de obra.
5.) Considere o seguinte parágrafo, que inicia o conto “A noite em que
prenderam Papai Noel”, de José Eduardo Agualusa:
“O velho Pascoal tinha uma barba comprida, branca, esplendorosa, que lhe
caía em tumulto pelo peito. Estilo? Não: era apenas miséria. Mas foi por causa
daquela barba que ele conseguiu trabalho. Por isso e por ter nascido albino,
pele de osga e piscos olhinhos cor-derosa,sempre escondidos por detrás de
uns enormes óculos escuros. Naquela época já nem pensava mais em procurar
emprego, certo de que morreria em breve numa rua qualquer da cidade, mais
de tristeza que de fome, pois para se alimentar bastava-lhe a sopa que todas
as noites lhe dava o General, e uma ou outra côdea de pão descoberta nos
contentores. À noite dormia na cervejaria, na mesa de bilhar, enrolado num
cobertor, outro favor do General, e sonhava com a piscina.”
A organização do parágrafo contém informações suficientes para se dizer
que:
a) predominam os elementos dissertativos sobre os narrativos.
b) ocorrem unicamente passagens narrativas em terceira pessoa.
c) estão combinados elementos tipicamente narrativos e descritivos.
d) há alternância entre as passagens narrativas e as dissertativas.
e) existe uma descrição inicial e um trecho dissertativo posterior.
6.) Assinale a alternativa CORRETA, segundo o novo acordo ortográfico:
“O pronunciamento do parlamentar na _____________da peça de teatro teve
repercussão na impressa, de modo que o outro Deputado o desembarcar do
seu _____________ rumo à cidade de _____________, no estado do
_____________ também falou sobre o assunto: Osque ________________
jornais saberão do que estou falando”
a) Estréia – vôo – Parnaíba – Piauí – lêem
b) Estreia – vôo – Parnaiba – Piaui – lêem
c) Estreia – voo – Parnaíba – Piaui – leem
d) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – leem
e) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – lêem
7.) O sertão vai a Veneza Festival de Veneza exibe “Viajo Porque Preciso,
Volto Porque Te Amo”, de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, feito a partir de
uma longa viagem pelo sertão nordestino. [...] Rodaram 13 mil quilômetros, a
partir de Juazeiro do Norte, no Ceará, passando por Pernambuco, Paraíba,
Sergipe e Alagoas, improvisando dia a dia os locais de filmagem. “Estávamos à
procura de tudo que encetava e causava estranhamento. Queríamos romper
com a ideia de lugar isolado, intacto, esquecido, arraigado numa religiosidade
intransponível. Eu até evito usar a palavra ‘sertão’ para ter um novo olhar sobre
esse lugar”, conta Karim. A ideia era afastar-se da imagem histórica da região
na cultura brasileira. “Encontramos um universo plural que tem desde uma feira
de equipamentos eletrônicos a locais de total desolação”, completa Marcelo.
CRUZ, Leonardo. Folha de S. Paulo, p. E1, 05/09/2009.
A partir da leitura desse trecho, é INCORRETO afirmar que:
a) a feira de equipamentos eletrônicos, símbolo da modernidade e da
tecnologia sofisticada, é representativa do contrário do que se pensa sobre o
sertão nordestino.
b) as expressões isolamento, esquecimento e religiosidade, utilizadas pelos
cineastas, são consideradas adequadas para expressar a atual realidade
sertaneja.
c) o termo “sertão” tem conotação pejorativa, por implicar atraso e pobreza;
por isso, seu uso deve ser cuidadoso.
d) os entrevistados manifestam o desejo de contribuir para a desmitificação
da imagem do sertão nordestino, congelada no imaginário de parte dos
brasileiros.
e) revela o estranhamento que é comum entre pessoas mal informadas e
simplificadoras, que veem o sertão como uma região homogênea.
8.) Considere o seguinte parágrafo, que inicia o conto “A noite em que
prenderam Papai Noel”, de José Eduardo Agualusa:
“O velho Pascoal tinha uma barba comprida, branca, esplendorosa, que lhe
caía em tumulto pelo peito. Estilo? Não: era apenas miséria. Mas foi por causa
daquela barba que ele conseguiu trabalho. Por isso e por ter nascido albino,
pele de osga e piscos olhinhos cor-derosa, sempre escondidos por detrás de
uns enormes óculos escuros. Naquela época já nem pensava mais em procurar
emprego, certo de que morreria em breve numa rua qualquer da cidade, mais
de tristeza que de fome, pois para se alimentar bastava-lhe a sopa que todas
as noites lhe dava o General, e uma ou outra côdea de pão descoberta nos
contentores. À noite dormia na cervejaria, na mesa de bilhar, enrolado num
cobertor, outro favor do General, e sonhava com a piscina.”
A primeira frase do texto fala da barba do velho Pascoal e diz que ela “lhe
caía em tumulto pelo peito”. Para introduzir essa informação, o autor empregou
o pronome relativo QUE. Se o trecho fosse alterado com a intenção de se
empregar, dentro das normas da língua padrão, um outro pronome relativo, o
resultado poderia ser o seguinte:
a) Esta é a história de um velho chamado Pascoal, no qual a sua barba caía
em tumulto pelo peito.
b) Vou falar de um velho chamado Pascoal, de quem a barba lhe caía em
tumulto pelo peito.
c) Estou falando do velho chamado Pascoal, aquele da barba caindo em
tumulto pelo peito.
d) Conheci um velho chamado Pascoal, cuja barba lhe caía em tumulto pelo
peito.
e) Ouvi contar que um velho chamado Pascoal tinha uma barba em que
tumultuava pelo peito.
9.) Leia o texto para responder a questão:
A vida de um desempregado é horrível, porque na nossa sociedade tudo
depende do trabalho: salários, contatos profissionais, prestígio e ( quando se é
católico) até o resgate do pecado original e o bilhete de ingresso para o
paraíso. Portanto, se falta o trabalho, falta tudo. Mas corre-se o risco de que o
problema do desemprego coloque em segundo plano o problema de quem tem
um emprego. Com uma frequência sempre maior, a vida do trabalhador é
transformada num inferno, porque as organizações das empresas se
preocupam em multiplicar a quantidade de produtos, mas não dão a mínima
para a felicidade de quem os produz.
( DE MASI, Domenico. In: O sócio criativo. Rio de Janeiro: Sestante,2000.)
Sobre o texto é correto afirmar:
a) O autor utiliza apenas de um tempo verbal, o Presente do Indicativo.
b) Em momento algum, o autor distancia-se da linguagem formal.
c) O texto é predominantemente descritivo.
d) Ao ilustrar a dependência do homem em relação ao trabalho, no primeiro
parágrafo, o autor finaliza essa ilustração de forma irônica.
e) Ao se tentar convencer o leitor, no texto, destaca-se a função apelativa da
linguagem.
10.) A questão abaixo refere-se ao texto abaixo:
UM PAÍS QUE NÃO LÊ
Na última década, praticamente todas as crianças brasileiras em idade
escolar foram matriculadas. A taxa nacional de analfabetismo também recuou.
Hoje, cerca de 98% dos jovens brasileiros conseguem escrever o próprio nome
ou ler um letreiro de ônibus. Mas o país ainda está alguns capítulos atrás do
aceitável em termos educacionais. Dados da Câmara Brasileira do Livro (CBL)
mostram que, em média, cada brasileiro lê o equivalente a 1,8 livro por ano.
Longe do que se vê em países como França e Estados Unidos, onde cada
pessoa lê de cinco a sete livros por ano. Em rankings internacionais de leitura
de países ricos ou em desenvolvimento, o Brasil é lanterninha, atrás de outros
latinos como Argentina e México. Um terço dos alunos brasileiros de 1ª a 4ª
série nunca pegou espontaneamente um livro para ler.
Um dos argumentos mais usados para justificar isso é o preço do livro. Não é
uma explicação convincente. Cerca de 45 milhões de lares no país têm TV em
cores. A mais barata sai por R$ 300,00, o que equivale a um pacote de livros.
Além disso, as bibliotecas públicas e das escolas quando existem são pouco
usadas. Os motivos populares para a aversão nacional ao livro são revelados
por um levantamento da CBL. As justificativas mais citadas pelos entrevistados
são a falta de tempo, o desinteresse e a pura preguiça. O quarto motivo: eles
preferem outras formas de entretenimento. A razão menos citada é falta de
dinheiro.
Essa vergonha assumida tem origem na escola. “Os brasileiros não lêem
simplesmente porque não sabem ler”, afirma Ilona Becskeházy, diretora da
Fundação Lehmann, um instituto de pesquisa educacional. Segundo o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Básica, apenas 2,5% dos alunos do ensino
médio da Região Norte têm nível adequado de leitura. No Sudeste, os
resultados também são ruins. Apenas 7,6% dos alunos têm nível adequado de
leitura.
Um dos problemas é a falta de biblioteca na escola. Segundo o Ministério da
Educação, metade dos alunos que estudam no ensino fundamental tem acesso
a elas. No Nordeste, esse índice é ainda mais baixo. As bibliotecas estão
disponíveis para somente 35,2% das crianças e dos adolescentes. Mas não
basta rechear as estantes. É preciso também desenvolver o hábito de ler.
Essa é a chave de um projeto simples, criado por três garotas de São Paulo,
a Expedição
Vaga-Lume. Além de montar bibliotecas comunitárias em regiões distantes da
Amazônia, elas investem na formação de professores, pais e alunos, para
incutir neles o prazer de ler e contar histórias. “O brasileiro adora novelas. Elas
nada mais são que histórias, que também estão contidas nos livros. É isso que
mostramos às pessoas e que as faz mudar de comportamento”, diz Sylvia
Guimarães, da Vaga-Lume.
(COTES, Paloma. Um país que não lê. Época, São Paulo, 3 abr. 2006, p. 46.)
Assinale a alternativa que explica corretamente a frase “Mas o país ainda está
alguns capítulos atrás do aceitável em termos educacionais.” em sua relação
com o conteúdo geral do texto.
a) A despeito dos avanços descritos nas frases anteriores, reconhece-se a
permanência do atraso brasileiro no que se refere à educação.
b) Os avanços descritos anteriormente no texto são inverídicos, portanto
opostos ao conteúdo presente na frase em destaque.
c) Há uma incoerência entre esta frase e as anteriores, pois os dados sobre o
Brasil são conflitantes e anacrônicos.
d) A frase em questão revela mera opinião da autora, insustentável, aliás,
haja vista os dados revelados pela CBL.
e) Segundo a frase em questão, o nível educacional do Brasil precisa ser
aceito pelos demais países proficientes na leitura.
11.) Quanto à Comunicação Empresarial assinale a alternativa correta:
a) Tautologia é uma necessidade, por isso use expressões genéricas.
b) O mais importante numa correspondência é a mensagem, portanto, evite o
suspense indesejável.
c) A mensagem provocará reações positivas no receptor com o uso da
prolixidade.
d) Há sempre um verbo ou um adjetivo que transmitem com mais precisão e
clareza uma idéia.
e) Na comunicação utilizada na empresa é indispensável o uso de palavras
rebuscadas.
12.) No que se refere à comunicação humana, pode-se afirmar que os
“ruídos” interferem em todo o percurso da informação e sempre reduzem
a) a eficiência da comunicação.
b) a fonte de comunicação.
c) o canal da mensagem.
d) o percurso da informação.
e) o suporte material.
13.) Observe a construção abaixo:
“O que estraga o Brasil são os políticos. Sem eles estaríamos bem melhor,
cada um fazendo a sua parte.”
O que a torna argumentativamente frágil é
a) a sua prolixidade.
b) o emprego de clichê.
c) a linguagem rebuscada.
d) o fato de ser contraditória.
e) a ambiguidade de linguagem.
14.) Em O pulso ainda pulsa, os termos sublinhados são palavras
O PULSO
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa...
Peste bubônica
Câncer, pneumonia
Raiva, rubéola
Tuberculose e anemia
Rancor, cisticercose
Caxumba, difteria
Encefalite, faringite
Gripe e leucemia.
(O pulso, de Marcelo Fromer/Tony Bellotto/Arnaldo Antunes)
a) antônimas, ou seja, exprimem sentido idêntico.
b) homônimas, ou seja, têm pronúncia igual e significados diferentes.
c) parônimas, ou seja, têm pronúncia e grafia parecidas e significados
diferentes.
d) sinônimas, ou seja, exprimem ideias antagônicas (ou têm mesmo valor
semântico).
e) que apresentam formas variantes, ou seja, não mudam de significado e
apresentam grafia idêntica.
15.) Leia o texto “A noite em que prenderam Papai Noel”, de José Eduardo
Agualusa e em seguida responda a questão:
“O velho Pascoal tinha uma barba comprida, branca, esplendorosa, que lhe
caía em tumulto pelo peito. Estilo? Não: era apenas miséria. Mas foi por causa
daquela barba que ele conseguiu trabalho. Por isso e por ter nascido albino,
pele de osga e piscos olhinhos cor-derosa, sempre escondidos por detrás de
uns enormes óculos escuros. Naquela época já nem pensava mais em procurar
emprego, certo de que morreria em breve numa rua qualquer da cidade, mais
de tristeza que de fome, pois para se alimentar bastava-lhe a sopa que todas
as noites lhe dava o General, e uma ou outra côdea de pão descoberta nos
contentores. À noite dormia na cervejaria, na mesa de bilhar, enrolado num
cobertor, outro favor do General, e sonhava com a piscina.”
A organização do parágrafo contém informações suficientes para se dizer que
a) predominam os elementos dissertativos sobre os narrativos.
b) ocorrem unicamente passagens narrativas em terceira pessoa.
c) estão combinados elementos tipicamente narrativos e descritivos.
d) há alternância entre as passagens narrativas e as dissertativas.
e) existe uma descrição inicial e um trecho dissertativo posterior.
16.) Imagine que você está à procura de um emprego e encontrou uma
empresa que necessita de novos funcionários. Mas, para concorrer a uma
vaga, é necessário redigir uma carta de solicitação de emprego. Ao redigi-la,
você:
a) evidenciará o registro informal.
b) usará a linguagem metafórica.
c) utilizará a norma padrão.
d) fará uso apenas de termos técnicos.
e) apresentará uma linguagem mista, ou seja, com elementos verbais e não
verbais.
17.) Dois membros do comitê de gestão dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio
de Janeiro, discordam quanto ao local onde devem ser realizadas as provas de
remo. Pode-se afirmar que o conflito entre esses dois membros será prejudicial
para o desempenho do comitê. “O conflito não é possível de ser administrado,
uma vez que resulta da incompatibilidade interpessoal ou de relacionamento
entre dois ou mais membros de um grupo”.
A respeito dessas duas afirmações, é CORRETO afirmar que:
a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) as duas afirmações são falsas.
18.) “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo
fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me
levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente
um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a
segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo.
Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo:
diferença radical entre este livro e o Pentateuco”. (Machado de Assis, in
Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Pode-se afirmar, com base nas ideias do autor-personagem, que se trata:
a) de um texto jornalístico
b) de um texto religioso
c) de um texto científico
d) de um texto autobiográfico
e) de um texto teatral
19.) As ações terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo
ataques em várias cidades, em todos os continentes.
Nesse contexto, analise a seguinte notícia:
No dia 10 de março de 2005, o Presidente de Governo da Espanha José Luis
Rodriguez Zapatero em conferência sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para
lembrar os atentados do dia 11 de março de 2004, “assinalou que os espanhóis
encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram
as urnas, mostrando assim o único caminho para derrotar o terrorismo: a
democracia. Também proclamou que não existe álibi para o assassinato
indiscriminado. Zapatero afirmou que não há política, nem ideologia, resistência
ou luta no terror, só há o vazio da futilidade, a infâmia e a barbárie. Também
defendeu a comunidade islâmica, lembrando que não se deve vincular esse
fenômeno com nenhuma civilização, cultura ou religião. Por esse motivo
apostou na criação pelas Nações Unidas de uma aliança de civilizações para
que não se continue ignorando a pobreza extrema, a exclusão social ou os
Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno fértil para o
terrorismo”.
A principal razão, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais
iniciativas do terror está explicitada na seguinte afirmação:
a) O desejo de vingança desencadeia atos de barbárie dos terroristas.
b) A democracia permite que as organizações terroristas se desenvolvam.
c) A desigualdade social existente em alguns países alimenta o terrorismo.
d) O choque de civilizações aprofunda os abismos culturais entre os países.
e) A intolerância gera medo e insegurança criando condições para o
terrorismo.
20.) Leia trechos da carta-resposta de um cacique indígena à sugestão, feita
pelo Governo do Estado da Virgínia (EUA), de que uma tribo de índios
enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. “(...) Nós
estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e
agradecemos de todo o coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que
diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os
senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é
a mesma que a nossa. (...)
Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e
aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eram
maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio
e a fome. Não sabiam caçar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana
e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, inúteis. (...) Ficamos
extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-
la, para mostrar a nossa gratidão concordamos que os nobres senhores de
Virgínia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que
sabemos e faremos deles homens.” A relação entre os dois principais temas do
texto da carta e a forma de abordagem da educação privilegiada pelo cacique
está representada por:
a) sabedoria e política / educação difusa.
b) identidade e história / educação formal.
c) ideologia e filosofia / educação superior.
d) ciência e escolaridade / educação técnica.
e) educação e cultura / educação assistemática.
21.) Assinale a opção que identifica a variação lingüística presente nos textos
abaixo.
Assaltante Nordestino
–Ei, bichin… Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça
muganga…
Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu
bucho e boto teu
fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu to com uma fome da
moléstia…
Assaltante Baiano
– Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os
braços, mas não se avexe não… (longa pausa). Se num quiser nem precisa
levantar, pra num ficar cansado…
Vai passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o
berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não esquenta, meu
irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada…
Assaltante Paulista
– Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a
grana logo, meu… Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria
aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corinthians, meu… Pó, se manda,
meu…
a) variação social
b) variação regional
c) variação cultural
d) variação histórica
e) variação padrão
22.) Leia o texto para responder a questão abaixo:
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo,
você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no
entanto, por que não?
Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
Minha saudação aos aficionados do clube e os demais esportistas, aqui
presentes ou no recesso dos seus lares.
Como é?
Aí, galera.
Quais são as instruções do técnico?
Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada,
com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades
de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com
parcimônia de meios e extrema objetividade, valendonos da desestruturação
momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do
fluxo da ação.
Ahn?
É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez
mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões,
inclusive, genéticas?
Pode.
Uma saudação para a minha progenitora.
Como é?
Alô, mamãe!
Estou vendo que você é um, um…
Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa
de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e
assim sabota a estereotipação.
Estere o quê?
Um chato?
Isso.
Luís Fernando Veríssimo (In: Cor reio Brasiliense, 13/05/1998)
O texto retrata duas situações relacionadas que, fogem à expectativa do
público:
a) A saudação do jogador aos fãs do clube, no início das entrevistas e
saudação final dirigida à sua mãe.
b) A linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista
e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) O uso da expressão “galera” por parte do entrevistador e da expressão
“progenitora”, por parte do jogador.
d) O desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra
“estereotipação”, e a fala do jogador em “é pra dividir no meio e ir pra cima pra
pegá eles sem calça”.
e) O fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o
jogador entrevistado não corresponder ao estereótipo.
23.) Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo ortográfico.
a) idéia
b) herói
c) pólen
d) Grajaú
e) princípios
24) O Brasil tem assistido a um debate que coloca, frente a frente, como polos
opostos, o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Algumas
iniciativas merecem considerações, porque podem agravar ou desencadear
problemas ambientais de diferentes ordens de grandeza. Entre essas
iniciativas e suas consequências, é INCORRETO afirmar que:
a) a construção de obras previstas pelo PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento) tem levado à redução dos prazos necessários aos estudos de
impacto ambiental, o que pode interferir na sustentabilidade do projeto.
b) a construção de grandes centrais hidrelétricas nas bacias do Sudeste e do
Sul gera mais impactos ambientais do que nos grandes rios da Amazônia, nos
quais o volume de água, o relevo e a baixa densidade demográfica reduzem os
custos da obra e o passivo ambiental.
c) a exploração do petróleo encontrado na plataforma submarina pelo Brasil
terá, ao lado dos impactos positivos na economia e na política, consequências
ambientais negativas, se persistir o modelo atual de consumo de combustíveis
fósseis.
d) a preocupação mais voltada para a floresta e os povos amazônicos coloca
em alerta os ambientalistas, ao deixar em segundo plano as ameaças aos
demais biomas.
e) os incentivos ao consumo, sobretudo aquele relacionado ao mercado
automobilístico, para que o Brasil pudesse se livrar com mais rapidez da crise
econômica, agravarão a poluição do ar e o intenso fluxo de veículos nas
grandes cidades.
25.) Está em discussão, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma
reforma política e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento
público de campanhas, fidelidade partidária, lista eleitoral fechada e voto
distrital. Os dispositivos ligados à obrigatoriedade de os candidatos fazerem
declaração pública de bens e prestarem contas dos gastos devem ser
aperfeiçoados, os órgãos públicos de fiscalização e controle podem ser
equipados e reforçados.Com base no exposto, mudanças na legislação
eleitoral poderão representar, como principal aspecto, um reforço da
a) política, porque garantirão a seleção de políticos experientes e idôneos.
b) economia, porque incentivarão gastos das empresas públicas e privadas.
c) moralidade, porque inviabilizarão candidaturas despreparadas
intelectualmente.
d) ética, porque facilitarão o combate à corrupção e o estímulo à
transparência.
e) cidadania, porque permitirão a ampliação do número de cidadãos com
direito ao voto.
26.) Leia o texto para responder a questão abaixo:
"Arrumar o homem"
( Dom Lucas Moreira Neves Jornal do Brasil, Jan. 1997)
Não boto a mão no fogo pela autenticidade da estória que estou para contar.
Não posso, porém, duvidar da veracidade da pessoa de quem a escutei e, por
isso, tenho-a como verdadeira. Salva-me, de qualquer modo, o provérbio
italiano: "Se não é verdadeira... é muito graciosa!”.
Estava, pois, aquele pai carioca, engenheiro de profissão, posto em sossego,
admitido que, para um engenheiro, é sossego andar mergulhado em cálculos
de estrutura. Ao lado, o filho, de 7 ou 8 anos, não cessava de atormentá-lo com
perguntas de todo jaez,tentando conquistar um companheiro de lazer.
A ideia mais luminosa que ocorreu ao pai, depois de dez a quinze convites a
ficar quieto e a deixá-lo trabalhar, foi a de pôr nas mãos do moleque um belo
quebra-cabeça trazido da última viagem à Europa. "Vá brincando enquanto eu
termino esta conta”. sentencia entre dentes, prelibando pelo menos uma hora,
hora e meia de trégua. O peralta não levará menos do que isso para armar o
mapa do mundo com os cinco continentes, arquipélagos, mares e oceanos,
comemora o pai-engenheiro.Quem foi que disse hora e meia? Dez minutos
depois, dez minutos cravados, e o menino já o puxava triunfante: "Pai, vem
ver!" No chão, completinho, sem defeito, o mapa do mundo.
Como fez, como não fez? Em menos de uma hora era impossível. O próprio
herói deu a chave da proeza: "Pai, você não percebeu que, atrás do mundo, o
quebra-cabeça tinha um homem? Era mais fácil. E quando eu arrumei o
homem, o mundo ficou arrumado!""Mas esse garoto é um sábio!", sobressaltei,
ouvindo a palavra final. Nunca ouvi verdade tão cristalina:
"Basta arrumar o homem (tão desarrumado quase sempre) e o mundo fica
arrumado!"
Arrumar o homem é a tarefa das tarefas, se é que se quer arrumar o mundo.
Assinale o item cuja afirmativa está de acordo com o primeiro parágrafo do
texto:
a) embora o autor do texto não confie na veracidade da estória narrada,
conta-a por seu valor moral;
b) como o autor do texto confia na pessoa que lhe narrou a estória, ele a
transfere para o leitor, mesmo sabendo que não é autêntica;
c) A despeito de ser bastante graciosa a história narrada, o autor do texto tem
certeza de sua inautenticidade;
d) O autor do texto nos narra uma história de cuja autenticidade não está
certo, apesar de ter sido contada por pessoas dignas de confiança;
e) a estória narrada possui autenticidade, veracidade e , além disso, certa
graça.
27.) Leia o trecho seguinte, associando-o com o texto anterior, do jornal Folha
de S. Paulo. A letra ilegível, que “popularmente” ficou conhecida como a letra
de médico, é uma tradição antiga. Essa característica marcante advinha da
relação de poder, no caso, do médico, em relação ao paciente. Essa tradição
foi tão enraizada por esses profissionais que, mesmo aqueles que escrevem
com letra legível, adotaram esse “modelo” na
escrita.(www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual)
A leitura permite afirmar que o trecho
a) acrescenta à ideia expressa no jornal o fato de que a letra ilegível
corresponde a uma forma de identidade profissional, apesar de pôr em risco o
tratamento dos pacientes.
b) indica, assim como o jornal, a existência de uma força oculta, que impede
os médicos de escreverem de forma legível, apesar dos esforços das pessoas
envolvidas.
c) apresenta a ilegibilidade com o mesmo significado do jornal, reconhecendo-
a como um código da classe médica para manutenção de seus valores,
conforme previsto no código de ética da profissão.
d) contesta as informações do jornal, pois, ao contrário deste, defende a
ilegibilidade como necessária à instauração e manutenção do poder do médico
sobre seus pacientes.
e)indica a ausência de uma força oculta, defende a legibilidade como
necessária à instauração e manutenção do poder médico sobre seus
pacientes.
28.) O acordo de 1991, que entrou em vigor em 2009, procura unificar a
escrita de aproximadamente 220 milhões de pessoas que se comunicam em
português em quatro continentes: Europa, Ásia, África e América. Assinale a
alternativa correta, segundo o novo acordo:
a) Eles vêem
b) Eles veêm
c) Eles Leêm
d) Eles veem
e) Eles teêm
29.) No entanto, quando a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, em
1980, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente. -
reescrito, Assinale a alternativa em que o trecho encontra-se corretamente
pontuado.
a) No entanto, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente,
quando a Suprema Corte, decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980.
b) Quando a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980, no
entanto, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente.
c) No entanto, em 1980, quando a Suprema Corte, decidiu ouvir o apelo do
caso o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente.
d) Quando, no entanto, em 1980, a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do
caso, o panorama da biologia molecular, havia mudado radicalmente.
d) No entanto o panorama, da biologia molecular havia mudado radicalmente,
quando a Suprema Corte, decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980.
30.) Analise o emprego correto da crase nas frases abaixo:
a) Fomos à feira.
b) À partir de amanhã, não haverá aulas.
c) Andou à cavalo.
d) Estava cara à cara com o bandido.
e) Pedimos um bife a milanesa.Utilizar negrito para destaque de títulos.