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CONCEITO DA QUALIDADE Por muito tempo associou-se melhoria da qualidade ao aumento de custos dos produtos. Porém, quando há aumento significativo da qualidade, paralelamente tem-se aumento de produtividade e ganhos relativos. Os custos da qualidade, ilustrando de maneira mais didática, são, na verdade, os decorrentes da falta de qualidade. São classificados em custos de prevenção (identificação de problemas potenciais com os processos e produtos), de avaliação (checagem de erros durante e após a fabricação do produto), de falhas internas (defeitos e falhas ocorridos nos produtos ainda na fábrica) e de falhas externas (resultantes de problemas após a entrega dos produtos no mercado). EVOLUÇÃO DA QUALIDADE Segundo O. J. Oliveira (2003 – p 4) A evolução da qualidade passou por três grandes fases: era da inspeção, era do controle estatístico e era da qualidade total. Na era da inspeção, o produto era verificado (inspecionado) pelo produtor e pelo cliente, o que ocorreu pouco antes da Revolução Industrial, período em que atingiu seu auge. Os principais responsáveis pela inspeção eram os próprios “artesãos”. Nessa época, o foco principal estava na detecção de eventuais defeitos de fabricação, sem haver metodologia preestabelecida para executá-la. Na era seguinte (controle estatístico), o controle da inspeção foi aprimorado por meio da utilização de técnicas estatísticas. Em função do crescimento da demanda mundial por produtos manufaturados, inviabilizou-se a execução da inspeção produto a produto, como na era anterior, e a técnica da amostragem passou a ser utilizada. Nesse novo sistema, que obedecia a cálculos estatísticos, certo número de produtos era selecionado aleatoriamente para ser inspecionado, de forma que representasse todo o grupo e, a partir deles, verificava-se a qualidade de todo o lote. No início dessa era, o enfoque também recaía sobre o produto, como no caso anterior. Porém, com o passar do tempo, foi se deslocando para o controle do processo de produção, possibilitando o surgimento das condições necessárias para o início da era da qualidade total. Na era da qualidade total, na qual se enquadra o período em que estamos vivendo, a ênfase passa a ser o

Conceito de Qualidade 2

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Qualidade

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CONCEITO DA QUALIDADEPor muito tempo associou-se melhoria da qualidade ao aumento de custos dos produtos. Porm, quando h aumento significativo da qualidade, paralelamente tem-se aumento de produtividade e ganhos relativos. Os custos da qualidade, ilustrando de maneira mais didtica, so, na verdade, os decorrentes da falta de qualidade. So classificados em custos de preveno (identificao de problemas potenciais com os processos e produtos), de avaliao (checagem de erros durante e aps a fabricao do produto), de falhas internas (defeitos e falhas ocorridos nos produtos ainda na fbrica) e de falhas externas (resultantes de problemas aps a entrega dos produtos no mercado).

EVOLUO DA QUALIDADESegundo O. J. Oliveira (2003 p 4) A evoluo da qualidade passou por trs grandes fases: era da inspeo, era do controle estatstico e era da qualidade total.Na era da inspeo, o produto era verificado (inspecionado) pelo produtor e pelo cliente, o que ocorreu pouco antes da Revoluo Industrial, perodo em que atingiu seu auge. Os principais responsveis pela inspeo eram os prprios artesos. Nessa poca, o foco principal estava na deteco de eventuais defeitos de fabricao, sem haver metodologia preestabelecida para execut-la.Na era seguinte (controle estatstico), o controle da inspeo foi aprimorado por meio da utilizao de tcnicas estatsticas. Em funo do crescimento da demanda mundial por produtos manufaturados, inviabilizou-se a execuo da inspeo produto a produto, como na era anterior, e a tcnica da amostragem passou a ser utilizada. Nesse novo sistema, que obedecia a clculos estatsticos, certo nmero de produtos era selecionado aleatoriamente para ser inspecionado, de forma que representasse todo o grupo e, a partir deles, verificava-se a qualidade de todo o lote. No incio dessa era, o enfoque tambm recaa sobre o produto, como no caso anterior. Porm, com o passar do tempo, foi se deslocando para o controle do processo de produo, possibilitando o surgimento das condies necessrias para o incio da era da qualidade total.Na era da qualidade total, na qual se enquadra o perodo em que estamos vivendo, a nfase passa a ser o cliente, tornando-se o centro das atenes das organizaes que dirigem seus esforos para satisfazer s suas necessidades e expectativas. A principal caracterstica dessa era que toda a empresa passa a ser responsvel pela garantia da qualidade dos produtos e servios todos os funcionrios e todos os setores. Para tanto, necessrio que se pense sobre os processos relacionados gesto da qualidade de forma sistmica, de tal modo que os inter-relacionamentos e interdependncias sejam considerados entre todos os nveis da empresa.

Oliveira J, Otvio Gesto da qualidade: Tpicos avanados 2003 - Editora Cengage Learning - I.S.B.N.: 8522103860

QUALIDADE E GESTO: A GESTO DA QUALIDADE TOTAL

Conforme Alex Qualidade total uma forma de ao administrativa, que coloca a qualidade dos produtos ou servios, como o principal foco para toda as atividades da empresa. J a Gesto pela Qualidade Total a concretizao esta ao, na gesto de todos os recursos organizacionais, bem como no relacionamento entre as pessoas envolvidas na empresa. Esta ao consolida-se atravs de um agrupamento de idias e tcnicas voltadas para um aumento da competitividade da empresa, principalmente no que diz respeito melhoria de produtos e processos.A pequena qualidade aquela que se limita s caractersticas de produtos e servios consideradas importantes para seus usurios e compradores. A grande qualidade envolve a satisfao comum de vrias pessoas, grupos e comunidades envolvido na vida de uma organizao. A pequena qualidade, no longo prazo, no passa de consequncia da grande qualidade. Pelo exposto, nota se que a "grande" qualidade tem um enfoque bastante abrangente e total em relao organizao. Este enfoque exige uma mudana aguda na filosofia tradicional que se pratica em termos de produo nas empresas, uma mudana de um foco baseado em custos e produtividade para um fundado em qualidade e na viso do cliente/consumidor.Coltro, Alex Artigo publicado em: Caderno de pesquisa em administrao, So Paulo, V. 1, N 1, 1996

CONCEITO DE GESTO DE PESSOAS

Segundo Chiavenato (1999 p 8), as definies para a Gesto de Pessoas so:Conjunto de polticas e praticas necessrias para conduzir os aspectos da posio erencial relacionados com as pessoas ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleo, treinamento, recompensas e avaliao de desempenho.A gesto de pessoas a funo na organizao que est relacionada com proviso, treinamento, desenvolvimento, motivao e manuteno dos empregados.Chiavenato, Idalberto Gesto de Pessoas 17 edio 1999 Editora Campus Ltda ISBN 85-352-0427-x

Para Chiavenato (1999, p. 8) "Gesto de Pessoas ou ARH o conjunto de decises integradas sobre as relaes de emprego que influenciam a eficcia dos funcionrios e das organizaes".Chiavenato, Idalberto Gesto de Pessoas 17 edio 1999 Editora Campus Ltda ISBN 85-352-0427-x

Ainda, segundo Chiavenato (1999, p. 7) "A Gesto de Pessoas se baseia em trs aspectos fundamentais: 1. As pessoas como seres humanos; 2. As pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais; 3. As pessoas como parceiros da organizao". Chiavenato, Idalberto Gesto de Pessoas 17 edio 1999 Editora Campus Ltda ISBN 85-352-0427-x

Conforme Antonio Carlos Gil,"Gesto de Pessoas a funo gerencial que visa cooperao das pessoas que atuam nas organizaes para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais. Constitui, a rigor, uma evoluo das reas designadas no passado como administrao de pessoal, relaes industriais e administrao de recursos humanos. Essa expresso aparece no final do sculo XX e guarda similaridade com outras que tambm vm popularizando-se, tais como Gesto de Talentos, Gesto de Parceiros e Gesto de Capital Humano".Gil, Antonio Carlos Gesto de Pessoas, editora Atlas S.A. 2007 ISBN 978-85-224-2952-3

De modo que inerente gesto de pessoas a prtica de lidar com o comportamento humano e administrar a justia nos relacionamentos. Sendo esta uma tarefa rdua e difcil, pois passvel de erros ou de prticas injustas e/ou de situaes desgastantes.Contudo faz-se necessrio o investimento para com aqueles que fazem a organizao que contribuem diretamente para o sucesso e o desenvolvimento interno.Emmanuela Suzy Medeiros - artigo A GESTO DE PESSOAS COMO FERRAMENTA ESTRATGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DOS TALETOS ORGANIZACIONAIS maio de 2011 - http://www.sato.adm.br/artigos/a_gestao_de_pessoas_como_ferramenta.htm - acessado em 14/04/2014