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CDU 551.435(812.1) CONTROV~RSIAS NAS nENOMINACOES DO ANIL E DO BACANGA Antonio Cordeiro Feitosa(l) RESUMO O presente trabalho focaliza as diferentes denominações usadas para designar os ambientes costeiros do Anil e do Bacanga, de acordo com sua evolução morfosedimentar e suas características hidrodínâmícas. Com base nas informações consideradas no estudo, propõe-se uma classificação dos respectivos ambientes, coerente com os conceitos vigentes. (. PALAVRAS-CHAVES: Rio, Ria, Estuário, Braço de mar, Erosão, Assoreamento, Morfog~ nético. 1 - INTRODUçAo Uma qualificação das reentrãncias que caracterizam os ambientes costeiros do Anil e do Bacanga vem sendo reclama da há décadas, visto que, entre os estudiosos da morfologia li torânea do Maranhão, permeiam divergências conceituais quanto ao emprego dos termos "rio" e ~riau. A necessidade de uma de finição deste problema tortia-se urgente para os profissionais do magistério das ciências da natureza e para os guias turis ticos que atendem a viajantes com interesse pela natureza fi sica. Como contribuição ao estudo do problema, a orienta (1) Professor do Departamento de Ceoc i enc í.as Gil CHió,. çao do presente trabalho focali za-se na análise do significado conceitual dos termos utilizados e na discussão do seu emprego. Com isto, espera-se, se nao o consenso dos estudiosos, uma maior conscientização quanto a necessidade de sua abordagem, de modo que se possa convergir para sua definição. Em adição, apresenta-se o panorama evolutivo da área em estudo, a partir da última trans gressao marítima registrada cerca de 6.000 anos, através de sucessivas etapas de soerguime~ to e dos processos morfogenétl:, cos dominantes. Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 1. p. 61 -69, jan./jun. 1990 61

CONTROV~RSIAS NAS nENOMINACOES DO ANIL E DO … 5(3).pdf · mavam o aspecto de rias foi apr~ sentado por LOPES (1970:141_Este estudioso, já em 1916, acusava a inversão dos dois

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CDU 551.435(812.1)

CONTROV~RSIAS NAS nENOMINACOES DO ANIL E DO BACANGAAntonio Cordeiro Feitosa(l)

RESUMO

O presente trabalho focaliza as diferentes denominações usadas paradesignar os ambientes costeiros do Anil e do Bacanga, de acordo com sua evoluçãomorfosedimentar e suas características hidrodínâmícas. Com base nas informaçõesconsideradas no estudo, propõe-se uma classificação dos respectivos ambientes,coerente com os conceitos vigentes.

(.

PALAVRAS-CHAVES: Rio, Ria, Estuário, Braço de mar, Erosão, Assoreamento, Morfog~nético.

1 - INTRODUçAo

Uma qualificação dasreentrãncias que caracterizamos ambientes costeiros do Anile do Bacanga vem sendo reclamada há décadas, visto que, entreos estudiosos da morfologia litorânea do Maranhão, permeiamdivergências conceituais quantoao emprego dos termos "rio" e~riau. A necessidade de uma definição deste problema tortia-seurgente para os profissionaisdo magistério das ciências danatureza e para os guias turisticos que atendem a viajantescom interesse pela natureza fisica.

Como contribuição aoestudo do problema, a orienta

(1) Professor do Departamento de Ceoc i enc í.a s Gil CHió,.

çao do presente trabalho focaliza-se na análise do significadoconceitual dos termos utilizadose na discussão do seu emprego.Com isto, espera-se, se nao oconsenso dos estudiosos, umamaior conscientização quanto anecessidade de sua abordagem, demodo que se possa convergir parasua definição.

Em adição, apresenta-seo panorama evolutivo da área emestudo, a partir da última transgressao marítima registrada hácerca de 6.000 anos, através de

sucessivas etapas de soerguime~

to e dos processos morfogenétl:,

cos dominantes.

Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 1. p . 61 -69, jan./jun. 1990 61

2 - ABORDAGEM CONCEITUAL

Para a melhor compr~ensao dos conceitos empreg~dos, procedeu-se a sua abordagem numa perspectiva diacrõnica e de acordo com as difere~tes interpretações expressadaspor estudiosos. Foram considerados, também, os conceitos deambientes relacionados à areacomo estuário e braço de mar.

2.1 - Rio e Estuário

Reconhecido desdea antiguidade, há consenso entre os estudiosos quanto à lnterpretação de que o vocábulo"rio" nomeia um curso d'águanatural, com extensão relativamente ampla, profundo e naveg~vel em extensa parte.

Para efeito do prese~te estudo, interessa, também,a discussão do conceito de "e~tuário" entendido como um tipode foz do rio mas com empregoespecífico em oposição a outrotipo menos comum - o delta. Segundo GUERRA (1987: 17 4) " osestuários representam porçõesfinais de um rio ,estando sujeitos aos efeitos sensíveis das

- "mares.

Os estuários podemser classificados segundo osseguintes critérios .básicO$:

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morfolõgico, hidrológico e sedimentar. O critério morfológicoidentifica os caracteres geomoEfológicos do relevo adjacente edo fundo do canal, enquanto o hidrológico fundamenta-se na hidrQdinâmica do sistema de circulaçao fluviomarinha, e o sedimentar envolve as característicasdos processos deposicionais.

De acordo com o critério morfológico, encontra-se ainterpretação de PAIVA (1935:28),classificando os cursos do Anile do Bacanga corno "estuárics emforma de trombeta". Este critério abarca todas as embocaduraslargas e de configuração aproximadamente triangular com a basevol tada para o oceano e o vérticepara a nascente.

No contexto do critériohidrológico, importa o regimeestuarino que inclui o aporte deáguas fluviais, as influênciasque esta massa líquida recebe dofluxo das marés e o comportame~to hidrodinâmico decorrente deinterferências recíprocas. SObreeste regime consideram-se comoparâmetros as influências dosfluxos de marés sobre as águasdo rio, o que pressupoe a existência destas em volume igualousuperior ao daquelas e nao o pr~domínio absoluto das águas das

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mares, como ocorre na area objeto deste estudo.

Os processos de depQsíção de sedimentos estão diretamente relacionados com o comportamento da hidrodinâmicafluviomarinha, que se encarrega da seleção e distribuiçãogranulométrica. De acordo comGUERRA (1987:174), relativamente a estes processos, os estu~rios apresentam uma única bocae são geralmente influenciadospor correntes de marés que impedem a acumulação de detritosigualmente à que ocorre nosdeltas. Ressalta-se que taisinfluências não se verificamnas areas do Anil e do Bacanga, visto que estes espaçossao marcados por altas taxasde deposição de sedimentos.

2. 2 - Ria e Braço de mar

O vocábulo "ria" é deorigem recente e tem signific~do diferente segundo duas interpretações: conforme a defin í.ç ão dicionarizada, deriva de"rio", podendo significar p~queno braço de rio ou foz poronde um rio deságua no mar; e,de acordo com a definição enciclopédica, e sempre associadoao tipo de costa ou a config~ração do relevo costeiro.

Relacionada ao tipo-~

de costa, a formação da "ria" decorre da submersão do litoralcom o conseqüente afogamento dosvales fluviais escavados em costas escarpadas (PETHICK, 1984:185). Esta interpretação remeteà abordagem do termo "escarpa",de acepçao vaga quanta à amplit~de do relevo.

convém salientar que,apesar da indefinição quanto aamplitude da escarpa entre os estudiosos das geociências, no Brasil, a tais fenõmenos sao atribuídos desníveis como bordas deplanaltos, serras, morros testemunhos, chapadas e "cuestas". Para nomear as escarpas do relevolitorâneo, emprega-se, também otermo "falésia", cujo signific~do é igualmente indiscriminadoem termos de amplitude.

Segundo GUERRA (1987:373), "ria" é "um tipo de costade submersão, caracterizada porapresentar vales muito largoscom foz em forma de trombeta. "Otermo foi empregado originalmente pelo geógrafo e geólogo alemão Ferdinand von Richthofen paranomear os golfos interdigitadosem costas escarpadas e posterio~mente estendido, adquirindo umsentido mais genérico, passandoa designar "todo vale afogado,sem levar em conta a altitude "

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do relevo costeiro.Uma "ria" pode ser de

finida, ainda, como um vale fluvial penetrado total ou pa~cialmente pelo mar, podendo r~sultar de tectonismo, orogeni~mo ou de movimenteseustáticos.Assim, a ria pode ser identificada pela continuação do perfil do vale fluvial através daárea submersa, com ausência detestemunhos glaciais, constit~indo-se em vale fluvial escavado pela erosão normal e submersão por quaisquerfenômenrnmorfogenéticos.

A par dos conceitosapresentados, para validaçãono presente trabalho, considera-se mais completa a definição apresentada por GUERRA(1987:342), computando-se osentido genérico ao qual foiestendida. Assim, entende-se aria como toda costa de submersao contendo vales afogados d~rante a fase de ingressão marinha.

Para expressãoa"braco de mar", encontram-sediferentes definições. SegundoOLIVEIRA (1983:240), significaesteira ou "braço estreito derio.ou mar que se estende pelaterra" CASTRO (1939:53) conco~da, em parte, com a definição

apresentada, visto que define esteiro como "braço de mar que entra na costa sem saída; as vezes é pouco profundo e so acessível nas altas marés". JáMAGLIOCCA (1987:56) diferencia"braço de mar" de "braço de rio"definindo o primeiro como "umaparte do mar que penetra por umacosta dentro, com pouca larguramas profundamente~ e o segundoapenas como uma divisão de umrio junto à foz.2.3 - Conceitos empregados a nível local.

Entre os habitantes dacidade de são Luís, a denominação de rio, empregada para desi~nar- os cursos d'água do Anil edo Bacanga, é de origem histórica e de aceitação irrestritapela população em geral, sendoinsignificante o conjunto daqu~les que defendem o emprego dotermo "ria" ou questionam a uti1i..zaçao dos dois termos.

o primeiro ~ntendimentode que as características dos vales do Anil e do Bacanga conformavam o aspecto de rias foi apr~sentado por LOPES (1970:141_Esteestudioso, já em 1916, acusava ainversão dos dois cursos d'água,em relação aos parâmetros normais dos rios, ao afirmar que"cursos de água insignificantes

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terminam em largas rias meioobstruidas de bancos de areia 11 •

Contrapondo-se ao citado entendimento, o mesmo estudioso anota a interpretaçãode PAIVA (1935}28~ considerandopostiço o emprego da expressão"rias" aplicada aos dois ambientese classificando-os como"estuários em forma de trombeta".

Posteriormente, MOURA(1926:26), resgatando a concepção ào Dr. Joaquim Gomes deSousa, acr~~centa a expressão"bra~o de mar" a esta discussão, afiLuando: ":f:muito comumconsiderarem rios o Bacanga eo Anil, que banham a cidade deum e de outro lado e provenie~tes da ação corrosiva dasãguas do mar". Interpretaçãoidintica ~ derendida por sAVALE (1959:07), ao nomear asparticularidades da costa dailha do Maranhão.

3 - EVOLUÇ~,0 MOR?OGEN:f:TICA DAAREA

J_ua j:1t.erpretação mOE

fogen~t:(ca, abarcando osambientes em estudo e a costa adj~cente, foi apresentada porAB'SABER (1960:35-39). CorreIacionando as características doGolfão Maranhense com as do

Golfao Amazônico e do Delta doParnaiba - Longá, o autor afirmaque "o golfão maranhense constitui uma espâc í e de ampliação dascostas de rias existentes na faixa terciária d6 nordeste do Maranhão, possuindo, por~m,uma sériede caracteres. geológicos e morfológicos que o individualizam e odiferenciam dos outros".

Procurando delinear asdiferentes etapas morfogenéticaspor que passou o Golfão Maranhense, o mesmo autor acusa pelo menos duas fases de soerguimento eoutras tantas de afogamento eu~tático. Considerando-se as características litológicas e geomoEfológicas da regiã~ depreende-seque às etapas de soerguimento seguiram-se o estabelecimento denovos níveis de base geral e asubseq{lente retomada dos proce~sos de erosão fluvial respons~veis pela escavação dos antigosvales fluviais das duas baciasformadoras do Golfão Maranhense:os antigos estuários de são Marco e são Jos~.

No contexto da modelagem fluvial, impôs-se a drenagemdos vales do Anil e do Bacanga,aprofundando os canais princ!pais e os dos afluentes dos baixos cursos. Paralelamente, processas de erosão pluvial disseca

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vam as formas de relevo adjace~te como as vertentes do tabuleiro central da cidade e das' formas residuais que permeiam asbacias dos dois canais, resultando no alargamento dos valespela erosio lateral.

Das etapas de afogameQto eustático, a última configu

. -rOU a forma atual do Golfão, delineou as baías de sio José esio Marcos e iniciou a faseatual de assoreamento desta~ Dev~do ao grande rebaixamento dostalvegues pela erosao diferencial nos vales dos rios da ilhacomo Anil, Bacanga e Tibiri, emface do nível de base anteriorao afogamento, este fenômenoprovocou a inversio do volumede água dos rios em reLaç.âo aosparâmetros normais: o pequenovolume de águas fluviais foisubstituíébpela grande massa líquida oceânica circulante noGolfão.

Com o novo nível de base posterior ao afogamento, osagentes oceanográficos iniciaram a abrasão frontal dos interflúvios, somando-se aos agentesfluviais e climáticos na prod~çio de sedimentos carreadospara o assoreamento. Uma dimensio da intensidade desses fenômenos pode ser apreendida pela

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observação das formas re.~ai.da abrasão encontradas nas pontas do Tamancão, Bonfim~ sãoFrancisco e sio Marcos, e dasformas deposicionais adjacentesa estas.

Infere-se, daI, que oassoreamento dos cana:i.sdo Anile do Bacanga ocorreulento até o início da

de modocoloniza

çio européia, acelerando-se, apartir de entã~ em conseqdenciado progressivo desmatamento edo sUbseqllenteprocesso de urbanização. Isto se pode deduzirdos dados sobre a capacidade deoperação do antigo porto de sãoLuís, apresentadcspor vários autores, nomeadamente de SOARES(1950:22)•

Informações registr~das no início dO século XVIIpor d'ABBEVILLE (1975:55) atestam que, já àquela época, os navios fundeavam no antigo portode Jerivé, livres das preocup~ções com os bancos de sedimentos do canal do Bacanga apenasdurante a preamar ..Isto indicaque o volume dos sedimentos depositados já alcançava níveistão elevados que muitos bancosde sedimentos ficavam descobertos ou arrebentavam durantebaixa-mar.

A partir destas infor

a

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maçoes, é razoável considerarque, apenas nos primeiros séc~los após o último afogam~ntoéustático, os vales do Anil edo Bacanga mantiveram-se peEmanentemente submersos, constituindo ambientes de baixa energia onde dominavam processosdeposicíonais. Nesta fase, conformavam-se como "rias"., nosentido completo do termo.

Durante a fase de submersao dos vales, a foz do riaAnil localizava-se nas proximidades do atual bairro da VilaPalmeira, e sua bacia de drenagem restringia-se aos rios doalto curso. Na área do Bacanga, apenas o Batatã e o Maracanã tinham pequenos cursos fluviais independentes, visto queos demais, como o rio das Bicas, ou estavam afogados, ouconstituiam igarapés e igapós.

4 - CONCLUsAoUrnaproposta de clas

sificação do ambiente costeirocorresponde às reentrâncias doAnil e do Bacanga, implica aabordagem uestes ambiente~ considerando sua origem e evolução até a fase atual.

Conforme ficou evidenciado no item 3 do presente e~tudo, originalmente se proce~sou a escavaçao dos vales

pelos respect~vos rios. Até então, o Anil e o Bacanga formavam uma única bacia de drenagem cujo rio principal desagu~va no antigo estuário de SãoMarcos, num local nao delimitado da atual baía, a jusante daembocadura destes rios.

Com a última transgre~sao marinha, registrada há cerca de seis mil anos, os riosAnil e Bacanga foram submersosaté os novos níveis de base g~ral, situados à altura dos níveis da preamar atual, e seusvales transformaram-se em pr~fundas rias que passaram ao assoreamento progressivo até oslimites observados atualmente.

A medida que O assoreamento elevava os níveis dos antigos leitos fluviais do Anil edo Bacanga, p limite da baixa-mar recuava, pressionado pelopacote de sedimentos, restringindo-se a um pequeno canalconfinado entre a Ponta da Areiae o banco de Minerva que descobre toda a extensão dos referidosleitos os qua í s permanecem subrne rsos apenas durante a preamar.

o estágio alcançadopela evolução morfosedimentarda área em estudo, em funçãodas denominações já empregadas,permite a seguinte abordagem

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dos termos:- "rios" - popularmente empregados, sao

tecnicamente negados pela ausência deelementos naturais que imprimam referido significado conceitual, salientando-se a ausência de débito fluviale da hidrodinâmica peculiar a tais ambientes;

- "estuários" - pouco empregados, pressupõem uma hidrodinâmica fluviomarinha onde O aparte de águas fluviais sofre influências marcantes das correntes de.maré. No caso específico, naohá débito fluvial que caracterize talfenõmeno;

- "rias" - implicam a submersão perm~nente dos vales, o que n~o se observana área, conforme já evidenciado;

- "braços de mar" - ajuíza-se cornoa denominação apropriada para os dois ambientes, visto que enquadra-se plen~mente no significado conceitual aceito no presente estudo.

Ante as consideraçõesapresentadas, defende-se o emprego do termo "braço de mar"para designar os va~es period!camente submersos do Anil e doBacanga, enquanto o termo"rio", ainda que impróprio anível de escala espacia~ passea denominar apenas as areasdos cursos onde o volume deª9uas fluviais comporte tal significado.

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SUMMARY

This actual paperfocouse denominations used todesignate the coastalenvironmemts of the Anil and ofthe Bacanga according to itsmorpho-sedimentaire evolutionend its hydrodinamic features.Based on at the consideredinformations at the study, wewill to propose an coherentclassification with the in force

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concepts.

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ENDEREÇO 00 AUTORANTONIO CORDEIRO FEITOSADepartamento de História e GeociênciasCentro de Estudos Bãsicos/UFHACampus Universitário - Bacanga.

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