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(Critérios e indicadores da) Norma ISO 13065:2015 para a bioenergia Arnaldo Walter Universidade de Campinas Dept. Energia FEM & NIPE [email protected]

(Critérios e indicadores da) Norma ISO 13065:2015 para a ... · •Bioenergia – contexto; •Sustentabilidade da bioenergia: visões, razões, ações; •Diretivas e roundtables;

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(Critérios e indicadores da)

Norma ISO 13065:2015 para a

bioenergia Arnaldo Walter

Universidade de Campinas – Dept. Energia – FEM & NIPE

[email protected]

• A ABNT Editora publicou a ISO 13065 em português, que apresenta os princípios, critérios e

indicadores para a cadeia logística em bioenergia, a fim de facilitar a avaliação dos aspectos

ambientais, sociais e econômicos de sustentabilidade. Esta Norma se aplica a todas as formas de

bioenergia, independentemente da matéria-prima, localização geográfica, tecnologia ou uso final.

• Bioenergia – contexto;

• Sustentabilidade da bioenergia: visões, razões,

ações;

• Diretivas e roundtables;

• Esquemas de certificação;

• ISO 13065;

• Conclusões.

Sumário

Produção de biocombustíveis

líquidos (1) Source: REN21 (2016)

Produção de biocombustíveis

líquidos (2) Source: REN21 (2016)

Produção de biocombustíveis líquidos (3) Source: REN21 (2016)

Current status / pellets (1) Source: REN21 (2015) 2015: World total ~28 Mt;

2015: EU ~21 Mt (consumption)

Current status / pellets (2) Source: Hawkins Wright (2015)

• As principais razões para a produção e o uso da bioenergia são: (1)

aumentar a segurança de suprimento energético; (2) reduzir as

emissões de gases de efeito estufa; (3) impactar positivamente

sob os pontos de vista social e ambiental (principalmente os

segmentos sociais diretamente envolvidos com a produção).

• A produção de biocombustíveis líquidos cresceu muito

rapidamente entre 2000-2003 até 2008. Vários questionamentos

começaram a surgir: (1) quanto podem os biocombustíveis

contribuir para minimizar os problemas acima? (2) qual o limite da

produção de biocombustíveis? (3) não há problemas que não estão

sendo considerados?

• Claro, o crescimento da produção de biocombustíveis não agradou

segmentos econômicos como as indústrias de alimentos, de petróleo,

de automóveis, ...

Sustentabilidade da bioenergia (1)

• Em 2007-2008, com a crise de preços de alimentos, houve

rápidas reações contrárias aos biocombustíveis: “a principal

causa da elevação de preços”, “crime contra a humanidade”, “os

apoios deveriam terminar imediatamente”, ....

• Meses depois houve reconhecimento de que havia outras razões,

mais relevantes: (1) os altos preços internacionais do petróleo; (2) a

especulação no mercado financeiro; (3) quebras de safras em alguns

países, ....

• Mas, a partir daí, a crítica aos biocombustíveis só aumentou!

• Por que? Por quem? Com que argumentos?

Sustentabilidade da bioenergia (2)

• A expansão da agricultura pode causar desmatamento, direta ou

indiretamente. O desmatamento faz com que as reduções evitadas

de GEE sejam menores, ou não existam.

• Ver os papers:

• SEARCHINGER et al. 2008. Use of U.S. croplands for biofuels

increases greenhouse gases through emissions from land use

change. Science 319: 1238–1240.

• FARGIONE, J., HILL, J., TILMAN, D., POLASKY, S.,

HAWTHORNE, P. 2008. Land clearing and biofuel carbon.

Science 319, 1235–1238.

Sustentabilidade da bioenergia (3)

• A expansão da agricultura pode causar desmatamento, que impactará

negativamente a biodiversidade. A expansão da palma na Indonésia e

na Malásia, com desmatamento e impacto sobre as populações de

orangotangos, se tornou um ícone.

• O plantio com intensivo uso de fertilizantes nitrogenados tem emissões

de N2O que anulam eventuais emissões evitadas de GEE.

• Ver paper:

• Crutzen, PJ, Mosier, AR, Smith, KA, Winiwarter, W. 2007. N2O

release from agro-biofuel production negates global warming reduction

by replacing fossil fuels. Atmos. Chem. Phys. Discuss., 7, 11191–

11205.

Sustentabilidade da bioenergia (4)

• A expansão da agricultura pode causar impactos negativos

sobre os recursos hídricos (disponibilidade e qualidade).

• A expansão da agricultura pode causar impactos negativos

sobre a biodiversidade (e.g., uso de agro-químicos, introdução

de espécies invasoras, não preservação de áreas de proteção,

áreas ripárias, etc.)

• A produção em larga escala dos biocombustíveis não traz

benefícios sociais. Ao contrário: péssimas condições de trabalho,

mão de obra escrava, mão de obra infantil, desrespeito aos

direitos de uso da terra, ....

Sustentabilidade da bioenergia (5)

Os impactos sócio-econômicos e sobre os recursos

hídricos

Dirtier than coal?

• Bioenergy deployment offers significant potential for climate

change mitigation, but also carries considerable risks.

• High deployment levels would require: (1) extensive use of

agricultural residues, (2) second‐generation biofuels and (3)

the co‐processing of biomass with coal or natural gas, with

CCS.

• Both mitigation potential and sustainability hinge crucially on

the protection of land carbon (high density carbon ecosystems),

careful fertilizer application, interaction with food markets, and

good land and water management.

Sustainability of bioenergy (1) Source: IPCC (2014)

• Specifically, land‐use change emissions, nitrous oxide

emissions from soil and fertilizers, co‐products, process

design and process fuel use, end‐use technology, and reference

system can all influence the total attributional lifecycle

emissions of bioenergy use.

• The total marginal global warming impact of bioenergy can

only be evaluated in a comprehensive setting that also

addresses equilibrium effects, e.g., indirect land‐use change

emissions, actual fossil fuel substitution, and other effects.

Sustainability of bioenergy (2) Source: IPCC (2014)

• The point of view of IEA for deploying biofuels in large scale.

Sustainability of bioenergy (3) Source: IEA (2012)

Driving forces and possible consequences of bioenergy certification

Para que serve a certificação?

Sustentabilidade e certificação

• “Iniciativas de sustentabilidade para biocombustíveis”:

requerimentos e exigências que demandam que bens e

serviços relacionados à produção, ao comércio e ao consumo

de biocombustíveis sejam sustentáveis.

• As iniciativas de sustentabilidade para biocombustíveis

possuem as características atribuídas à soft law e são

previstas pela OMC como exceções ao livre comércio,

permitidas quando forem essenciais para alcançar

objetivos que a própria OMC reconhece como legítimos.

• Podem ser classificadas de acordo com o seu tipo (podem ser

regulamentos técnicos, normas técnicas ou procedimentos

para avaliação de conformidade), natureza (podem ser

públicas, privadas ou mistas), sujeição (podem ser voluntária

ou obrigatória) e funções (podem visar orientação, verificação

e certificação).

Iniciativas de sustentabilidade (1)

Fonte: Correia (2015)

• Regulamentos técnicos: a Diretiva 2009/CE/28 da União Europeia

(EU-RED), o Renewable Fuel Standard (RSF) e o Low Carbon

Fuel Standard (LCFS): são legislações que constituem barreiras

técnicas ao comércio e que possuem, ainda, natureza pública e

sujeição obrigatória nos territórios em que exercem sua

competência.

• Normas técnicas: a ISO 13065, o Painel Internacional para a

gestão de Recursos Sustentáveis – PNUMA e o Global Bioenergy

Partneship (GBEP). São barreiras técnicas ao comércio de natureza

mista e internacional, com aplicabilidade sempre voluntária.

• Procedimentos de avaliação de conformidade: a Roundtable on

Sustainable Biomaterials (RSB), o Padrão de Produção Bonsucro,

International Sustainabily and Carbon Certification (ISCC). São

instrumentos de certificação da sustentabilidade; são barreiras

técnicas ao comércio de natureza privada, pública ou mista e

aplicabilidade voluntária.

Iniciativas de sustentabilidade (2)

Fonte: Correia (2015)

• The main legislative driving force for sustainability of

biofuels and bioenergy in the European Union is the

Renewable Energy Directive (2009/28/EC). The aim of this

legislative act is to achieve by 2020 a 20% share of energy

from renewable sources in the EU's final consumption of

energy and a 10% share of energy from renewable sources

in each member state's transport energy consumption.

• The Renewable Energy Directive sets out biofuels

sustainability criteria for all biofuels produced or consumed

in the EU to ensure that they are produced in a sustainable and

environmentally friendly manner.

• EU countries have already agreed on a new renewable energy

target of at least 27% of final energy consumption in the EU

as a whole by 2030.

A EU-RED (1)

• To be considered sustainable, biofuels must achieve GHG

savings of at least 35% in comparison to fossil fuels. This

savings requirement rises to 50% in 2017. In 2018, it rises

again to 60% but only for new production plants. All life

cycle emissions are taken into account.

• Biofuels cannot be grown in areas converted from land with

previously high carbon stock such as wetlands or forests.

• Biofuels cannot be produced from raw materials obtained

from land with high biodiversity such as primary forests or

highly biodiverse grasslands.

• The use of biofuels produced from “food crops, such as those

based on cereals and other starch rich crops, sugars and oil

crops” to meet the 10% renewable energy target of the

RED shall be limited to 5%.

A EU-RED (2)

• The US Renewable Fuel Standard (RFS) defines the volume of

different biofuels that have to be blended with conventional fuel

between 2006 and 2022.

• RFS-2 increases biofuel use in the US to 136 billion litres by 2022 (15

billion gallons for conventional renewable fuel, and 21 billion gallons

of advanced biofuels including 1 billion gallons of biomass-based

diesel, 4 billion of non-cellulosic advanced fuel (e.g., Brazilian

sugarcane ethanol), and 16 billion of cellulosic biofuels (60% GHG

emission reduction).

• On a yearly basis, the EPA has the ability to waive the volumes of

the advanced biofuels based on the market ability to produce them.

Only a quarter of these advanced biofuels can be made from food

crops, and the rest, 16 billion of 21 billion gallons, must be cellulosic

biofuels made from agricultural waste, fast-growing woody species and

herbaceous grasses, and other sources of waste biomass.

RFS-2 (1)

• The minimum GHG reduction thresholds that must be

reached to qualify as conventional renewable fuel, non-

cellulosic advanced biofuels, biomass-based diesel and

cellulosic biofuel are 20%, 50%, 50% and 60%, respectively.

• These requirements favour the development of highly efficient

biofuel technologies, including second-generation biofuels.

RFS-2 (2)

Fonte: Oliveira (2013)

Certification of biofuels (1)

• RSB: 27 certificados emitidos até Setembro de 2016; apenas

dois de empresas sediadas no Brasil. É o esquema preferido

pelas empresas de aviação (operadoras), por ser o mais

restritivo.

• BONSUCRO: preferido pelos produtores de etanol de cana.

Algumas usinas certificadas no Brasil, principalmente aquelas

que exportam para a Europa.

• RSPO: preferido pelos produtores de óleo de palma, mas não

necessariamente produtores de biodiesel a partir de óleo de

palma.

Resultados de alguns esquemas de

certificação

• BONSUCRO (em Julho 2016)

Resultados de alguns esquemas de

certificação

• RSPO

Resultados de alguns esquemas de

certificação

• The PellCert project: European Pellet Quality

Certification

• PellCert has improved on the ENplus certification, invented

in Germany in 2010, and is making sure more and more

producers use it worldwide.

• A top consideration now is the sustainability of pellet

production and trade, with producers required to calculate

the pellets’ CO2 output and to provide the ratio of certified

raw material.

• The large consumers have their own standards regarding

sustainability. It is still uncertain if will adopt a bidding

scheme.

Certification of wood pellets

Dirtier than coal?

Source: Lamers, P., Junginger, M. The 'debt' is in the detail: A synthesis of recent temporal forest carbon

analyses on woody biomass for energy. 2013, Biofuels, Bioproducts and Biorefining,

2005 2050 2020

Tech +

Ops +

Infra

No action

CNG 2020

2030 2040

-50% by

2050

CO2

emissions

2010

“Frozen technology” emissions

Known technology, operations and infrastructure measures

Biofuels and additional technology

Carbon-neutral growth 2020

Gross emissions trajectory

Economic measures

Biofuels +

add. Tech

(schematic)

Source: Paul Steele, Director Aviation Environment, IATA

Emission reductions roadmap

Alternative jet biofuels

• Also vital to the industry was to learn from mistakes made in

previous efforts to shift to biofuel in automobiles. Aviations

wants to avoid issues of land and water use, the impact on food

supplies and the broader sustainability questions raised with

some crop-based sources of biofuel feedstock.

• Sustainability is at the heart of aviation’s efforts to develop

alternative fuels. Although the CO2 benefits vary according to

feedstock, transport and processing needs, studies have shown

that some of the options explored for aviation have a lifecycle

CO2 reduction of up to 80% compared with traditional jet fuel.

• A norma ISO 13065

(Sustainability Criteria for

Bioenergy) foi aprovada em

Setembro de 2015. É um padrão

internacional, que deverá/poderá

ser implementado em todo o

mundo.

• O processo todo durou cinco

anos e meio. O processo envolve

quatro etapas (WD, CD, DIS e

FDIS). A passagem de uma etapa

para outra requer a aprovação

segundo regras da ISO.

• Ao final, não só os P-Members

votam, mas todos os países

filiados à ISO podem votar.

ISO 13065 (1)

• “The purpose of this International Standard is to provide a

framework for considering environmental, social and

economic aspects that can be used to facilitate the

evaluation and comparability of bioenergy production and

products, supply chains and applications.”

• “This International Standard aims to facilitate the sustainable

production, use and trade of bioenergy and will enable users to

identify areas for continual improvement in the sustainability of

bioenergy. It can be used in several ways …. business-to-

business communications …., …. to compare sustainability

information from suppliers …., to help identify bioenergy

processes and products that meet their requirements. Other

standards, certification initiatives and government agencies

can use this International Standard as a reference for how to

provide information regarding sustainability.”

ISO 13065 (2)

• A ISO 13065 está

estruturada em capítulos

(Ambiental, Social e

Econômico), e tem vários

anexos (“Guidance related

to indicators”).

• Como toda norma ISO, não

foi criada para ser um

esquema de certificação

mas nada impede que

esquemas sejam

desenvolvidos baseados na

norma.

• Algumas pessoas acham

que é difícil que um

esquema de certificação

seja criado a partir da

norma.

ISO 13065 (3)

ISO

13

06

5 (4

)

Chapter Principles Criteria Indicators

Environmental 7 8 33

GHG 1 1 2

Water 1 1 5

Soil 1 1 6

Air 1 1 4

Biodiversity 1 2 8

Energy efficiency 1 1 2

Waste 1 1 6

Social 4 7 23

Human rights 1 1 2

Labour rights 1 4* 13

Land use rights 1 1 3

Water use rights 1 1 5

Economic 2 2 6

Economic feasibility 1 1 3

Financial risk manage/ 1 1 3

* Forced or compulsory

labour; Child labour;

Collective bargaining

rights; Working

conditions.

• Era orientação reduzir ao máximo o número de indicadores

(evitar economic and administrative burdens), mas nem

sempre isso foi possível.

• Primeiro, porque para alguns temas há enorme diversidade

de aspectos que os especialistas julgaram

prioritários/importantes.

• Segundo, porque para alguns temas não referências

previamente definidas, na forma de normas internacionais (de

preferência, normas ISO). Resoluções/sugestões de convenções

e de organismos internacionais não são consensuais.

ISO 13065 (5)

• The Principle regarding GHG is: “Reduce anthropogenic

GHG emissions”.

• The criterion just mentions that the economic operator

must provide information regarding life cycle GHG

emissions and removals.

• Quantification and reporting shall be in accordance with

ISO/TS 14067 (based on ISO 14040 and ISO 14044, and on

environmental labels and declarations ISO 14020, ISO

14024 and ISO 14025).

ISO 13065 (6)

• Os Anexos são informativos. São precedidos de um texto em

que se esclarece o objetivo de guiar o operador econômico.

• This annex provides examples for additional information and

guidance to the economic operator and other users of this

International Standard to understand and respond to

indicators X.Y.Z.K.L to X.Y.Z.K.N.

• The examples provided in this annex are not a

comprehensive list.

• Some indicators may be wholly or partly covered by relevant

legal requirements, national regulations or recognized best

practice. The information in this annex should be considered

in the context of undue administrative or economic burden

for an economic operator.

ISO 13065 (7)

• Apenas efeitos diretos, ou seja, aqueles que estão sob

controle do agente econômico e têm relação com a atividade

que objeto de avaliação, são considerados.

• “ This International Standard considers the measurable

environmental, social and economic effects that are under

the direct control of the economic operator and caused by the

process being assessed. For the purpose of this International

Standard, these are defined as “direct effects”. Other effects

that do not meet these requirements are not included in this

International Standard. ”

ISO 13065 (8)

• Foi muito controversa a discussão sobre a simples menção –

e ainda mais sobre a inclusão de PCIs – dos potencias

impactos da produção de bioenergia sobre a segurança

alimentar.

• A solução encontrada foi fazer nos critérios Land use rights

and land use change (Principle: Respect land use rights) e

Water use rights (Principle: Respect water use rights):

quando a “autoridade nacional competente” determina

(declara) que há efeitos diretos na segurança alimentar local,

é preciso demonstrar que o agentes locais foram consultados

e estão de acordo com o empreendimento.

ISO 13065 (9)

• Os aspectos econômicos tratados se resumem à

“sustentabilidade econômica” (Principle: Produce and

trade bioenergy in an economically and financially viable

way) e à “gestão de riscos financeiros” (Criterion: The

economic operator provides information on financial risk

management).

• Alguns especialistas ponderaram que era desnecessário

incluir PCIs sobre tais temas, pois agir nesse sentido já é um

objetivo intrínseco do operador.

• A visão/proposta inicial de alguns especialistas era muito

mais ambiciosa, e incluía menção (e a não consideração

como prática sustentável) a subsídios em médio e longo

prazos.

ISO 13065 (10)

• Para os biocombustíveis líquidos, a sustentabilidade

será aspecto essencial na definição dos mercados.

• Para os pellets, a comprovação da sustentabilidade já

é importante, mesmo não havendo procedimentos

obrigatórios impostos por governos.

• Para os combustíveis de aviação, critérios mínimos

serão definidos, e a certificação é a consequência.

• Dentro os aspectos a serem observados, reduções das

emissões de GEE é o mínimo. Ainda seguirá a

controvérsia sobre critérios mínimos relacionados à

sustentabilidade social.

Conclusões (1)

• A ISO 13065 não deve ser usada para a definição de

esquemas de certificação. Primeiro porque é muito

ampla, segundo porque já esquemas bem

estabelecidos no caso dos biocombustíveis líquidos.

• A ISO 13065 não é perfeita. É o resultado de um

grande esforço, mas terá que ser, e será aprimorada,

com o passar dos anos.

• De qualquer forma, é um excelente referencial para a

discussão – e para decisões – sobre a sustentabilidade

da bioenergia, em sentido amplo.

Conclusões (2)