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CSE-020 Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais 02.02.2009 L.F.Perondi

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CSE-020

Revisão de Métodos Matemáticos

para Engenharia

Engenharia e Tecnologia Espaciais – ETE

Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais

Engenharia e Tecnologia Espaciais – ETE

Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais

02.02.2009L.F.Perondi

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02.02.2009

1.1 – Definições

1.2 – Classificação de Equações Diferenciais

Ordinárias

1.3 – Solução de EDO de primeira ordem

1.4 – Solução de EDO de ordem superior

1.5 – Problemas de Valor Inicial

1.6 – Problemas de Valor de Contorno

1.6 – Equações diferenciais como modelos

matemáticos de fenômenos

1 - Equações Diferenciais Ordinárias (EDO)

Sumário

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02.02.2009

Uma variedade de problemas em Física e Engenharia (e em

outras áreas) são formulados em termos de equações

diferenciais.

De forma geral, uma equação diferencial expressa uma relação

entre uma quantidade e suas variações com respeito a uma ou

mais variáveis independentes.

Equações diferenciais ordinárias apresentam uma única

variável independente enquanto equações diferenciais parciais

apresentam duas ou mais variáveis independentes.

Nesta revisão, nos restringiremos às equações diferenciais

ordinárias.

1.1 - Definições

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

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02.02.2009

Exemplo de notação utilizada:

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

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02.02.2009

Equações diferenciais ordinárias podem ser classificadas

quanto às seguintes características: tipo, ordem e linearidade.

1.2.1 – Classificação por Tipo

Se a equação contiver somente derivadas de uma ou mais

funções dependentes em relação a uma única variável

independente, ela será denominada de equação diferencial

ordinária (EDO), caso contrário será denominada de equação

diferencia parcial (EDP).

1.2 – Classificação das Equações

Diferenciais Ordinárias

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

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02.02.2009

Exemplos:

EDO:

EDP:

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1.2.2 – Classificação por Ordem

A ordem de uma equação é definida como sendo igual à da

derivada de maior ordem na equação.

Ex.: ordem 2;

ordem 2.

ordem 1.

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

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1.2.3 – Classificação por Linearidade

Uma equação de ordem n

é classificada como linear quando F é linear em

.

A forma geral de uma equação linear é dada por:

- potência 1 para todas as derivadas,

- coeficientes são funções unicamente da variável independente.

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

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Exemplos:

lineares,

não lineares.

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forma geral;

forma normal.

Nesta revisão, nos restringiremos às equações diferenciais que

possam ser expressas em sua forma normal.

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1.2.4 – Forma Normal de uma Equação

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1.3.1 – Existência de Solução Única

Dada a equação de ordem 1

haverá uma solução única em uma região do plano x-y, se e

somente se e são contínuas nesta região.

Exemplos:

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

1.3 – Equações Diferenciais de Ordem 1

Soluções em regiões que

incluem y = 0 não serão

necessariamente únicas.

Esta equação apresentará

solução única para qualquer

região do plano x-y.

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1.3.2 – Soluções para Casos Especiais

A)

B)

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1.3 – Equações Diferenciais de Ordem 1

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1.3.2 – Soluções para Casos Especiais

C) Separação de Variáveis

D) Equação Linear

onde é a solução da equação homogênea e uma

solução particular.

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1.3 – Equações Diferenciais de Ordem 1

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1.3.2 – Soluções para Casos Especiais

E) Diferencial Exata

Exemplo. Considere a equação:

Observa-se que:

de modo que:

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1.3 – Equações Diferenciais de Ordem 1

Diferencial será exata se e somente se

esta condição for satisfeita.

Portanto a diferencial dada é exata.

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1.3.2 – Soluções para Casos Especiais

F) Diferencial Não-Exata

Fator integrante: μ

Requer-se que:

Obtém-se:

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1.3 – Equações Diferenciais de Ordem 1

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1.3.2 – Soluções para Casos Especiais

F) Diferencial Não-Exata

Casos especiais:

Se depender somente de x, então um fator integrante

será:

Se depender somente de y, então um fator integrante

será:

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1.3 – Equações Diferenciais de Ordem 1

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1.4.1 – Equações Lineares – Teoria Geral

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Teoria Geral

1- Existência de Solução

Se forem contínuas em um

intervalo I da variável independente x e se em I, então

existe uma única solução da equação neste intervalo.

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Teoria Geral

2-Solução da Equação Homogênea (g(x) = 0)

Uma equação diferencial linear homogênea de ordem n apresenta

n soluções linearmente independentes. A solução geral é dada

pela combinação linear de quaisquer n soluções linearmente

independentes. ( contínuos e )

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Teoria Geral

Complemento - Critério de independência linear

As n funções serão linearmente independentes

em um intervalo I sse o determinante W(x) for diferente de zero

para todo x em I, onde:

.

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Teoria Geral

3-Solução Geral

A solução geral de uma equação diferencial de ordem n é dada

pela soma da solução geral da equação homogênea e uma solução

particular da equação não-homogênea.

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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1.4.2 – Coeficientes Constantes

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Equações Homogêneas

(1)

-Uma equação diferencial homogênea de ordem n terá n

soluções linearmente independentes. A solução geral é

expressa por uma combinação linear destas n soluções.

- Forma geral das soluções: , onde m é uma

constante.

Substituindo-se esta forma em (1), obtém-se a seguinte

equação para m:

,

cuja solução é dada por:

.

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Casos:

a) Raízes reais

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Casos:

b) Raízes imaginárias

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Casos:

c) Raízes múltiplas

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Equações Não-Homogêneas

A solução geral de uma equação não-homogênea de ordem n é

dada por:

onde é a solução da equação homogênea associada e

uma solução particular da equação não-homogênea.

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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Equações Não-Homogêneas

Como obter ?

Um caminho consiste em estabelecer uma função tentativa a

partir das características da função .

a) polinômio

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

Substituindo-se a

função-tentativa na

equação diferencial,

obtém-se um conjunto de

equações que definem as

constantes .

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Equações Não-Homogêneas

b) função trigonométrica

Ex.:

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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02.02.2009

Equações Não-Homogêneas

b) função trigonométrica

Ex.: (cont.)

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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02.02.2009

Equações Não-Homogêneas

c) função exponencial

Ex.:

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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02.02.2009

Equações Não-Homogêneas

c) função exponencial

Ex.: (cont.)

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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02.02.2009

Equações Não-Homogêneas

d) combinações polinômio+f. trigonométrica+exponencial

Ex.:

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1.4 – Equações de Ordem Superior a 1

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02.02.2009

Resolver:

sujeito à:

Se e g(x) forem contínuos em I,

e para todo x em I, e é um ponto pertencente a I,

sempre haverá uma solução única para o problema acima.

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1.5 – Problema de Valor Inicial

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02.02.2009

Resolver:

em um intervalo I, sujeito a condições que envolvem os valores da

função e suas derivadas (até ordem n) em dois ou mais pontos

dos intervalo I.

Ex.:

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1.6 – Problema de Valor de Contorno

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02.02.2009

Um problema de valor de contorno poderá ter uma, muitas ou

nenhuma solução.

Ex.:

a) A = 0, B sin(2*pi) = 0 número infinito de

soluções.

b) A = 0, B sin(pi/2) = 1 uma única

solução.

c) A = 0, B sin(2*pi) = 1 não existe solução

para o problema.

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

1.6 – Problema de Valor de Contorno

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02.02.2009

a) Dinâmica populacional

Seja P o número de indivíduos em uma dada população. Em

certas circunstâncias, observa-se que, em um intervalo de

tempo, a variação de P é proporcional a P: .

O crescimento da população com o tempo pode, então, ser

modelada através da equação diferencial:

.

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

1.7 – Equações diferenciais como modelos de

fenômenos

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02.02.2009

b) Decaimento radiativo

Seja A(t) o número de núcleos radiativos no tempo t em uma

dada amostra. Observa-se experimentalmente que, em um

intervalo de tempo, o número de núcleos que decaem

radiativamente é proporcional a A(t):

O número de núcleos com o tempo, nesta amostra, pode,

então, ser modelada através da equação diferencial:

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

1.7 – Equações diferenciais como modelos de

fenômenos

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02.02.2009

c) Disseminação de uma doença

Sejam X(t) o número de pessoas que contraíram uma gripe e

Y(t) o número de pessoas que ainda não contraíram a gripe,

ambos no tempo t. É razoável supor que o crescimento de X(t)

seja proporcional a X(t)Y(t): , uma vez que a gripe se

espalha de pessoa para pessoa. Assumindo uma população

constante: , o número de pessoas infectadas com a

gripe com o tempo, nesta população, pode, então, ser

modelado através da equação diferencial: .

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

1.7 – Equações diferenciais como modelos de

fenômenos

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02.02.2009

d) Uma massa m sujeita à força produzida por uma mola de

constante elástica K em um sistema massa-mola é descrito

pela equação (1ª Lei de Newton): . Efetuando as

substituições e , obtém-se a equação

diferencial

,

cuja solução proporciona a posição de uma partícula de

massa m com tempo em um sistema massa-mola.

CSE-020 Equações Diferenciais OrdináriasEDO – 02.02.2009

1.7 – Equações diferenciais como modelos de

fenômenos