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[email protected] 1 02 AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DIOGO CÃO Junho 2010 1 Jantar de Finalistas do 3º Ciclo Pág. 20 Pena Aventura Park com cheirinho a férias... No dia 14 de Junho a turma 6ºA partiu para uma grande aventura… a viagem de fina- listas (sim, porque nós somos finalistas do 2º ciclo!) ao Pena Aventura Park, em Ribeira de Pena. Foram uns dias inesquecíveis em que nos divertimos imenso! Este parque é o destino ideal para todos aqueles que gostam de praticar actividades radicais e em contacto com a natureza. Achámos, então, que seria o melhor espaço para experimen- tarmos novas sensações e, ao mesmo tempo, conviver uns com os outros de forma saudável! Pág. 20 Projecto dos alunos do CEF de Infor- mática para a “Semana da Ciência” Pág. 14 Dia da Criança Pág. 12 Semana do Ambiente Pág. 10 Visita à Ambisousa Pág. 9 Tsuru na B.E. Pág. 20

Cuco nº2 (3º período)

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Jornal escolar

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02AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DIOGO CÃOJunho 2010

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Jantar de Finalistas do 3º CicloPág. 20

Pena Aventura Park com cheirinho a férias...No dia 14 de Junho a turma 6ºA partiu para uma grande aventura… a viagem de fi na-listas (sim, porque nós somos fi nalistas do 2º ciclo!) ao Pena Aventura Park, em Ribeirade Pena. Foram uns dias inesquecíveis em que nos divertimos imenso! Este parque éo destino ideal para todos aqueles que gostam de praticar actividades radicais e emcontacto com a natureza. Achámos, então, que seria o melhor espaço para experimen-tarmos novas sensações e, ao mesmo tempo, conviver uns com os outros de formasaudável!

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Projecto dos alunos do CEF de Infor-mática para a “Semana da Ciência”

Pág. 14Dia da Criança

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Semana do AmbientePág. 10

Visita à Ambisousa Pág. 9

Tsuru na B.E.Pág. 20

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Serviços

Editorial

O nosso Agrupamento não é o melhordo mundo. Nunca foi e provavelmentenunca o será. Primeiro porque o mundoé mesmo muito grande, tem grandesequipas, muito fortes, poderosas e bemtreinadas, depois porque existem pro-blemas quase do tamanho do mundo,por resolver (e muitas pessoas que nãose cansam de os lembrar…) e, fi nalmente,porque um agrupamento é uma fi cçãopolítica, burocrática e administrativa,como outra qualquer. Mas, de vez emquando, após muitas horas de trabalhoe dedicação, a nossa humilde equipa láconsegue marcar um ponto, idealiza umprojecto que corre bem, tem o seu mo-mento mágico de inspiração, um soprode genialidade, uns segundos de glóriaà Andy Warhol. E são esses momentosque nos dão a força e o alento para con-tinuarmos sempre a trabalhar, corrigindoos nossos erros, melhorando as nossastácticas, contratando reforços, unindofileiras, partilhando soluções. Talvezum dia, conjugando os nossos esforçose rentabilizando todos os inquestio-náveis valores individuais, consigamosconstruir uma equipa ganhadora echegar a um bom lugar no ranking docampeonato do mundo dos Agrupa-mentos, entrando na História dos mitosmodernos, como os Sísifos da Educação.

O Sub-DirectorJoão Pena Gil

Serviços 2Actualidade 4Literatura 6A Escola Sai à Rua 8Ambiente 9Tradição 12Cultura 13Ofertas Forma vas 14Cidadania 16Saúde 17Desporto 19Férias 20

Nota da RedacçãoEstamos de volta com a última edição do nosso jornal escolar deste anolectivo mas, nem por isso, damos provas de cansaço! Pelo contrário, te-mos muitas ideias, projectos novos e alguns desafi os a lançar aos nos-sos leitores para o próximo ano lectivo. Não querendo desvendar, para já,todas as nossas ideias, podemos pelo menos avançar algumas como: acriação de um Clube de Jornalismo, onde todos podem ser repórteres eentrevistadores; a realização de workshops ou o lançamento de Concur-sos de Escrita. Desta forma pretendemos envolver um maior número depessoas na construção de um verdadeiro jornal escolar que se pretendeimaginativo, lúdico e interdisciplinar, apelando sempre ao espírito cívico einterventivo dos nossos colaboradores. Um jornal em que todos se revejam.Gostaríamos ainda de agradecer a todos quantos colabora-ram nesta edição, não só através dos seus textos ou dos seus alu-nos, como também pelo feedback que nos deram da última ediçãoe que nos ajudou a corrigir alguns aspectos e a melhorar outros.Antes de terminar gostaríamos de lançar um desafi o aos profes-sores e aos alunos para o próximo ano lectivo – a criação de um novologótipo para o nosso jornal! Esta ideia surgiu no seguimento de al-gumas conversas com alguns professores que nos questionaram so-bre a autoria do actual logótipo e sugeriram dar a conhecer à comuni-dade escolar os anteriores. E foi então que a equipa do Cuco começoua pesquisar os logótipos do jornal desde a sua 1ª edição, em 1974.Surgiu, assim, a ideia de lançar um concurso para a cria-ção de um novo logótipo a todos os alunos dos diferentes ciclos.O desafi o está lançado! Agora é só começar a pôr as ideias no lugare, caros alunos e professores, lançar mãos à obra. As férias estão aíe, num instante, estamos de volta ao trabalho! E por falar em férias, aequ ipa do Cuco deseja a toda a comunidade escolar excelentes férias!

A equipa do Cuco

(+) SensibilizarNo âmbito do Projecto Excelência(+) Cidadania(+), estava pre-visto o desenvolvimento de ofi cinas formativas direccionadas paraos alunos do 2º e 3º CEB, visando a melhoria das suas competên-cias pessoais e/ou sociais, bem como a promoção de uma cidada-nia responsável e participada por parte da comunidade discente.Como forma de operacionalizar a actividade (+) Sensibilizar, efectuou-se olevantamento das necessidades formativas nas diferentes turmas do nossoagrupamento, sendo que posteriormente, em articulação com o ProjectoPES e o nosso Plano de Actividades, foi proposta a dinamização de dife-rentes actividades, nomeadamente a realização de acções de sensibiliza-ção, por grupo turma, no âmbito das Áreas Curriculares Não Disciplinares,abordando temáticas como a Educação Sexual, a Cidadania, o Consumode Substâncias Psicoactivas, O Bullying, as Relações Interpessoais, etc.Relativamente às acções desenvolvidas, e pela análise dos inquéri-tos de satisfação das referidas actividades, foi possível constatar aparticipação de cerca de 75 % de alunos do 2º e 3º CEB do nossoagrupamento, permitindo perceber o grau de satisfação elevado dos par-ticipantes, refl ectido na motivação evidenciada, sendo este facto determi-nado pela diversidade de acções desenvolvidas e das dinâmicas instituídas.

Dr. Alexandre Favaios - Coordenador do SPO

Clube de Competências Pessoais e SociaisNo âmbito do Projecto Excelência (+) Cidadania (+) foi desenvolvido,por uma equipa multidisciplinar, um Clube de Competências Pessoais eSociais, tendo como objectivos transversais o desenvolvimento de com-petências fulcrais a nível do relacionamento interpessoal, bem como in-centivar a consciencialização dos alunos relativa a alguns temas sociais.A actividade (+) Apoiar_Clube de Competências Pessoais e So-ciais, abrange 62 alunos dos vários Cursos de Educação e For-mação de: Electrónica de Manutenção I e II, Informática, Marce

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Serviços

naria, Assistente de Apoio à Família e à Comunidade e Costura.As sessões foram realizadas em grupo, em contexto de sala de aula, semanal-mente. Das actividades realizadas destacam-se as seguintes: promoção daauto-estima, desenvolvimento de competências pessoais e sociais, esti-los comportamentais e comunicacionais, gestão/resolução de problemas.Os conteúdos abordados são acompanhados de uma componenteprática, existindo uma preocupação constante em utilizar técnicas di-versifi cadas, nomeadamente o brainstorming, role-play de casos práti-cos que envolvam a resolução de problemas do dia-a-dia, envol-vendo deste modo os alunos nas dinâmicas trabalhadas, esperandoque as mesmas se refl ictam na adopção de estilos comportamentaissaudáveis e na assunção de uma cidadania responsável e participada.

Equipa Multidisciplinar

Qualifi c@Segundo Freire (1990) educar é antes de mais preparar o sujeito para a au-tonomia, para a auto-realização, é fornecer-lhe materiais de natureza cogni-tiva, afectiva, social e moral capazes de o tornarem num agente válido paraa comunidade, que nela saiba intervir de modo a promover o seu progresso,pelo que assumimos que é através da relação com o mundo que o sujeitose conhece a si próprio. Assumindo este objectivo, o Projecto Excelência(+) Cidadania (+), no âmbito da Actividade (+)Intervir desenvolveu acçõesde aconselhamento/orientação escolar, vocacional e profi ssional aos alunosdo agrupamento em fase terminal do seu processo escolar ou formativo.Neste sentido, no passado dia 16 de Abril, os 57 alunos do 9º anode escolaridade, do percurso regular, bem como aos 22 alunos dosCEF’s, visitaram, no Pavilhão de Exposições da Exponor, a “Qualifi c@”.A participação nesta actividade, visou informar os alunos sobre aoferta formativa de diferentes instituições de ensino superior, espe-cialmente direccionada para aqueles que pretendam o prossegui-mento de estudos após a conclusão do ensino secundário. De igualforma, no caso dos alunos em fase do término do seu processo de for-mação profi ssional, apresentar novas oportunidades de formação, está-gios, evolução do mundo das profi ssões e certifi cação de competências,aproximando-os do mundo do trabalho, reforçando-lhes competênciasque estimulem a sua empregabilidade e a capacidade empreendedora.

Dr. Alexandre Favaios - Coordenador do SPO

Apoio em Educação Especial dirigido aoEnsino Secundário

O nosso agrupamento detém na sua abrangência escolar umarede de apoio em Educação Especial em todos os níveis de Ensino.Este ano lectivo alargou o âmbito de intervenção ao Ensino Secundário,posicionando dois docentes de Apoio Especializado nas escolas deS. Pedro e Camilo Castelo Branco, que não benefi ciavam de do-centes especializados de apoio desde o ano lectivo de 05/06.O contributo deste Agrupamento no paralelismo com estas escolas foi pre-ponderante, na medida em que todos os casos fi caram organizados ao abri-go do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro e segundo a escala da Classi-fi cação Internacional de Funcionalidade da Organização Mundial de Saúde.Uma professora especializada em Defi ciência Visual prestou apoio espe-cífi co a alunos na E.S./3 Camilo Castelo Branco, conjuntamente com umdocente do Grupo 910, este último também em apoio à E.S./3 de S. Pedro.Esta parceria foi muito positiva, fi cando coberta a área de apoioàs Escolas do Concelho, advindo daí uma organização processu-al, o acompanhamento, o contributo dos docentes especializa-dos nas reuniões dos respectivos Conselhos de Turma aos Di-rectores de Turma e docentes, às Direcções, aos encarregados deeducação e na interdisciplinaridade com entidades médicas e técnicas.De acordo com condições específi cas pugnou-se, conjuntamente com oCentro de Recursos TIC de Mirandela e a PT, o fomento e instalação dosistema de Teleaula, proporcionando a alunos impossibilitados de frequen-tar as aulas presenciais aceder às lições através deste meio electrónico decomunicação à distância, em conjunto com um outro denominado Skype.

Agostinho Marafão - Prof. do Ens. Especial

Clube de DesportoNo âmbito do Projecto TEIP, Excelência (+)Cidadania (+) e, inseridos na actividade (+)Projectos, foram dinamizados os Clubes deDesporto/Desporto Adaptado.Com um envolvimento crescente da co-munidade escolar, os alunos com necessi-dades educativas especiais participaramactivamente na actividade de natação adap-tada, promovendo o seu desenvolvimentopsicomotor. Com a implementação destasactividades pretendeu-se, essencialmente,ocupar os tempos livres dos alunos comacti vidades físicas e desportivas em que searticulam diferentes objectivos: promoçãoda saúde, estimulação do potencial individu-al e áreas fortes dos alunos e a componentede lazer e bem-estar.Está ainda em fase de implementação acriação de um clube de Boccia, a ser desen-volvido no próximo ano lectivo, abrindo-seuma oportunidade de participação inclusivaa todos os alunos interessados.

Prof. Rita Bodas

Clube de InglêsO Clube de Inglês promoveu actividadesrelacionadas com a produção oral e escrita,leituras e visualização de fi lmes com o intui-to de desenvolver nos alunos a criatividadee espírito imaginativo. O clube funcionou àsquartas-feiras (das 16h45 às 18h15) des-de o início do segundo período. Os alunosparticipantes mostraram um grande entu-siasmo e interesse na realização de todasas actividades. Foi criado um blog (http://thesupercrazyclass6a.blogspot.com/) ondeestão publicados alguns dos trabalhos reali-zados. No próximo ano há mais! Join us!

Prof. Francisco Coelho

Clube de HistóriaO Clube de História foi dinamizado pela pro-fessora La-Salette Castro às quintas – feirasdas 15.00 horas às 16 horas e 30 minutos.No Clube fi zemos várias actividades taiscomo: apoio individualizado com revisões damatéria de História, esclarecimento de dúvi-das para os testes, leitura de lendas históri-cas etc.. Assim fi cámos a compreender me-lhor e a gostar mais de História. Tambémfi zemos pesquisas e realizámos trabalhospara uma exposição que decorreu na últimasemana de aulas, no polivalente da escola,no âmbito das comemorações do centenárioda Implantação da República.Gostámos muito de frequentar este clube epara o próximo ano lectivo gostaríamos quecontinuasse a existir, pois achámos que foimuito positivo.

Os alunos do Clube de História

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Actualidade

O caos em breves instantesIslândia, 14 de Abril.O vulcão “Eldgos” (mais conhecido pelo glaciar que o cobre, o Eyjafjallajokull) acordou e não mais adormeceu. Em poucotempo, a nuvem de cinzas causada pela erupção cobriu quase toda a Europa e originou um caos aéreo nunca antes visto.O dia 14 de Abril testemunhou a fragilidade do Homem perante o poder da natureza e, mais do que expôr essas debili-dades, mostrou ao mundo a surpresa dessa constatação. Como disse o pensador inglês Francis Bacon, há 400 anos atrás:“Para conhecermos a Natureza temos de nos submeter a ela.” Eis uma frase que se mantém actual nos dias de hoje!

O que é um vulcão?

A palavra “vulcão” deriva do nomedo deus do fogo na mitologia ro-mana - Vulcano.Um vulcão é uma estrutura geológi-ca criada quando o magma, gasese partículas quentes (como cinzas)escapam para a superfície terrestre.Eles ejectam altas quantidades depoeira, gases e aerossóis na at-mosfera e são, frequentemente,considerados causadores de po-luição natural. Tipicamente, os vul-cões apresentam formato cónico emontanhoso. A ciência que estudaos vulcões designa-se por vulcano-logia.

A génese dos vulcões

Os movimentos e a dinâmica domagma, tal como a maior parte dointerior da Terra, ainda são poucoconhecidos. No entanto é sabidoque uma erupção é precedida demovimentos de magma do interiorda Terra até à camada externa sóli-da (crosta terrestre) ocupando umacâmara magmática debaixo de umvulcão. Eventualmente, o magmaarmazenado na câmara magmáticaé forçado a subir e é expelido, es-correndo pela superfície do planetacomo lava. Outra situação que podeocorrer é o magma aquecer a águanas zonas próximas, causando des-cargas explosivas de vapor. Podeacontecer também que os gases quese libertam do magma projectemrochas, piroclastos, obsidianas e/oucinzas vulcânicas. Apesar de seremsempre forças muito poderosas, aserupções podem variar de efusivasa extremamente explosivas.

Vulcões Famosos

- Vesúvio (Itália – 79 dc)- Laki (Islândia – 1793)- Krakatoa (Indonésia – 1883)- Capelinhos (Açores – 1957)- Pinatubo (Filipinas – 1991)

Curiosidades

- No dia 14 de Abril, no pico da erupção, a nuvem de cinzas chegou a tingiruma altitude de 13 km e uma espessura de 5 ou 6 km;- A nuvem de cinzas contém partículas constituídas por vidro vulcânico(sílica), as quais têm um poder abrasivo que pode danifi car os motores e ossistemas eléctricos dos aviões;- A maior parte dos aeroportos europeus encerrou e os voos foram cancelados(+ de 100 mil voos cancelados nos primeiros 5 dias); 7 milhões de pessoasque se preparavam para viajar (em trabalho ou férias) fi caram retidas- Saldo positivo para o ambiente: 2,7 milhões de toneladas de CO2 deixaramde ser emitidas nos primeiros 5 dias de bloqueio aéreo;- As poeiras vulcânicas podem provocar: irritação ocular; corrimento nasal,tosse seca e irritação da garganta; difi culdades em respirar; agravamento dedoenças crónicas como asma e bronquite.

Maria Neves

Vulcão Eldgos, Islândia

Vulcão dos Capelinhos, Açores

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Actualidade

África do Sul e o Mundial deFutebol

O Mundial de Futebol está aí e com ele a euforia dos jo-gos, o colorido das bandeiras, as vitórias (ou não!), osdirectos na TV, as famosas cadernetas de cromos…O torneio organizado pela FIFA realiza-se este ano, comosabem, na África do Sul. Enganam-se todos quantos jul-gam que o futebol é coisa de rapazes e todos os outrosque rejeitam o desporto rei como factor de identidadecultural. Um evento à escala mundial capaz de envolvere arrastar multidões é, sem dúvida, um marco impor-tante na vida de um povo e deve, portanto, ser explo-rado e valorizado numa perspectiva didáctica. Será esta,então, uma excelente oportunidade para proporcionaraos nossos alunos situações de descoberta e ensinoe fomentar valores cívicos, sempre tão apregoados. Aomesmo tempo que aprendem a localizar geografi ca-mente os países concorrentes, os alunos conhecem eaprendem a respeitar e valorizar as suas respectivas cul-turas; compreendem e reforçam a sua própria identidadecultural (ao cantar o Hino de Portugal, por exemplo) edesenvolvem valores como: o respeito, a tolerância, asolidariedade, a igualdade, a justiça ou a cooperação.Uma vez que, como já vimos, o futebol não é só ga-nhar e perder ou comentar a arbitragem, vamos tirar omáximo proveito deste evento que domina, entretanto,a nossa actualidade. Numa era que se diz global, seja-mos verdadeiros cidadãos do mundo! E viva Portugal!

Curiosidades sobre o país anfi trião do Mundial

A África do Sul, ofi cialmente República da África do Sul,é um país situado no extremo sul do continente africano,com 2.798 km de litoral sobre os oceanos Atlântico eÍndico. O país faz fronteira com a Namíbia, Botsuana,Zimbábue, Moçambique, Suazilândia e com o Lesoto.A África do Sul é conhecida pela sua diversidade deculturas, idiomas e crenças religiosas. Embora 79,5%da população seja de raça negra, os habitantes sãode diferentes grupos étnicos. Das onze línguas ofi ci-ais, reconhecidas pela Constituição do país, o Inglês éa língua mais falada na vida pública ofi cial e comercial.Sabias que os primeiros navegadores europeus, por-tugueses principalmente, chegaram à África doSul no século XV? Diogo Cão alcançou a costasul - africana em 1485 e Bartolomeu Dias em 1488.

Área: 1.221.037 km²População: 47.900.000 habitantesCapital: Cidade do Cabo;Moeda: Rand.

dades e angariar géneros ou fundos. O objectivo ésempre o mesmo: ajudar a incluir, ajudar a integrar.A Comissão Nacional do AECPES designou Abrilcomo o mês dos jovens e, uma vez que no dia 30 secomemorou o “Dia do Associativismo Jovem”, o IPJlevou a cabo uma iniciativa designada “Associati-vismo Jovem Pela Inclusão”, que se realizou no própriodia 30, nas suas instalações, entre as 10h e as 23h.Os alunos do nosso agrupamento, sensíveis à temáticada exclusão social e sempre disponíveis para ajudar osmais desfavorecidos, como já se verifi cou anteriormentecom iniciativas como “Um Lar para a Vianova” (6º A),“Uma Feira pela Madeira” (5º C) ou “Solidários com oHaiti” (5º I), associaram-se também a esta iniciativa.Participaram nesta actividade algumas turmas de 5º e6º ano da escola sede, duas turmas (1ºE e 2ºF) da EB 1nº2 de Vila Real (Bairro) e a EB 1 de Parada de Cu nhos.Para além de participarem nas diversas actividades demúsica e dança, nos workshops de fotografi a, em ex-periências laboratoriais, ou de visitarem as bancadasde artesanato da APC de Vila Real e da APPACDM deSabrosa, os alunos puderam também contribuir comroupas, produtos alimentares e materiais didácticos.Os bens recolhidos pelos alunos da EB 1 de Parada deCunhos, e entregues no fi nal da actividade, foram entre-gues à Cruz Vermelha Portuguesa e ao Banco Alimentar.

Martha Fernandes

2010: Ano Europeu da Luta con-tra a Pobreza e Exclusão Social

Sabias que quase 80 milhões de europeus vivem numclima de insegurança e sem aquilo que a maior par-te das pessoas tem como garantido. Viver na pobrezapode levar a várias situações problemáticas, tais como:• Falta de dinheiro para comprar comida ou roupa;• Viver em condições de habitação precárias;• Discriminação e exclusão social;A União Europeia, seguindo os seus princípios de en-treajuda e solidariedade, instituiu o ano de 2010 comoano Europeu de combate à pobreza e exclusão so-cial. Os objectivos desta iniciativa prendem-se como alertar de consciências para estes problemas e re-novar o compromisso político da EU e dos seus esta-dos membros no combate à pobreza e exclusão social.

“Associativismo Jovem Pela In-clusão”

Sendo 2010 o “Ano Europeu de Combate à Pobreza eExclusão Social”, várias são as iniciativas levadas acabo por diferentes instituições locais, nacionais e in-ternacionais com vista a sensibilizar, mudar mentali-

O que é afi nal a vuvuzela?A vuvuzela é uma corneta de cerca de um metro decomprimento, usualmente usada pelas claques nos jo-gos de futebol na África do Sul. A origem do nome écontroversa: pode provir da palavra “zulu” que signifi ca“fazer barulho”, da palavra “vuvu” para “som que faz”,ou de gírias locais relacionadas com a palavra “chuveiro.”A vuvuzela tornou-se popular na África do Sul na décadade 1990.

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Literatura

Concurso «Uma AventuraLiterária 2010»

A nossa turma (4º ano EB1 Quinchosos), à semelhançado ano anterior, participou no Concurso «Uma AventuraLiterária 2010». Graças a este projecto, nós desenvolvemoso gosto pela leitura e escrita, lendo mais e escrevendo me-lhor.Foi através de um telefonema que soubemos da fascinantenotícia: ao nosso colega Miguel Carlos, foi atribuído o 2ºPrémio na modalidade de Texto Original!Neste concurso participaram mais de 600 escolas do En-

sino Básico e Secundário de todo o país com 10366 traba-lhos individuais e de grupo.Conforme o regulamento prevê, além da publicação do tra-balho no próximo livro a editar, o Miguel Carlos teve direitoa receber um cheque-livro no valor de 37 euros e a profes-

O pardal e a águiaO dia chegava ao fi m. Entre as árvores estava Bonifácio, umpardal que não se cansava de observar Vitória, a grandeáguia. Ficava sempre admirado quando via voar a águia,num voo preciso, perfeito e admirável. Queria ser como elamas achava que voar desta forma e com tamanha belezaestava fora do seu alcance. Contudo, não se cansava desegui-la entre as árvores só para a poder ver e admirar.Um dia estava a observar o voo da Vitória, quando estadesapareceu da sua visão, o pardal bateu mais depressaas asas para a encontrar mas não pode evitar o pior ebateu de frente na bela águia. Caiu desnorteado no chãoe ao acordar viu aquele enorme pássaro bem ao seu lado.Não soube como reagir, sentiu um enorme calafrio pelopeito, as asas fi caram arrepiadas e colocou-se em posiçãode luta. A águia, serena, apenas observava calma e mansa-mente, mas com uma expressão séria perguntou:- Porque me andas a observar, Bonifácio?- Quero ser uma águia como tu, mas as minhas asas sãocurtas, não consigo ultrapassar os meus limites. Sinto umaenorme tristeza por não conseguir ver mais alto.O pardal suspirou ao olhar para o chão e continuou: Todosos dias levanto-me cedo para te ver voar e caçar. És únicae bela.A águia perguntou: E passas o dia a ver-me voar?

Os pais lêem aos fi lhosEste ano, uma das actividades desenvolvidas na nossa turmaé a vinda dos nossos pais à escola, para nos lerem algumasdas obras que constam do Plano Nacional da Leitura. Costu-mam vir à escola de oito em oito dias. É sempre um prazerpodermos ouvir os nossos pais a ler! Estamos muito gratospela sua disponibilidade na colaboração que têm prestadono desenvolvimento do Projecto do PNL, na nossa turma.

A Turma 2 EB1 Vila Seca

- Sim, respondeu o pardal. Passo o dia a observar-te. Gos-tava de voar como tu. Mas é demasiado alto e não tenhoforças para suportar os ventos fortes.-Bonifácio, bem sabes que a natureza de cada um de nósé diferente mas não quer dizer que não possas voar comouma águia. Tens que ser persistente e treinar muito. Tens deacreditar em ti.A águia preparava-se para levantar voo, mas voltou-se no-vamente para o pequeno pássaro e disse: O treino é o quedá conhecimento, fortaleza e compreensão para que possasdar realidade aos teus sonhos. Tens que por em prática a tuavontade, caso contrário o teu sonho será sempre um sonho.

Pois é, um pardal poderá sempre transformar-se numaáguia, se esta for a sua vontade. Esta realidade só estáao alcance daqueles que não temem quebrar limites,crenças, conhecendo o que deve ser conhecido. Estarealidade é para aqueles que acreditam ser livres equando trazem a liberdade no coração podem adquiriras formas que desejarem. Tudo é possível para aquelesque compreendem que para serem livres basta apenasacreditar, basta apenas confi ar nas suas capacidades.Confi a em ti e voa, entrega as tuas asas ao vento eaprende com ele o equilíbrio e a felicidade.

Joaquim Basílio (Professor de E.M.R.C.)

sora Graça no valor de 25 euros. Os cheques foram troca-dos de imediato por obras expostas nos pavilhões da Edito-rial Caminho, na Feira do Livro, em Lisboa e autografadospela Ministra da Educação. A nossa professora ofereceu asobras compradas à Biblioteca da Escola.Neste evento, dia 10 de Maio, participaram as escritorasAna Maria Magalhães e Isabel Alçada (Ministra da Educa-ção), os premiados, os colegas, professores e familiaresque os quiseram acompanhar.Foi um dia inesquecível! Aqui fi ca uma foto do Miguel paravocês verem!

A turma do 4º ano EB 1 Vila Real nº 5

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Literatura

Dia Internacionaldo Livro

No passado dia 22, antecipando acomemoração do Dia Internacional doLivro (dia 23), a nossa escola homena-geou o Dr. Manuel Vaz de Carvalho econvidou o escritor António Mota.O programa desta iniciativa, dina-mizada pela Biblioteca da Escola, tevetrês momentos altos. O primeiro coma apresentação de uma coreografi a,levada a cabo pela turma 9º A, exib-indo cartazes com versos retirados dopoema “Os Telemóveis” do livro, Po-emas do Afélio do Dr. Manuel Vaz deCarvalho.

O segundo momento com a recepçãoao escritor António Mota, que tevelugar no auditório do IPJ e da qualcons taram a leitura de alguns textospor alunos, a apresentação do escritorna 1ª pessoa e, por fi m, a sessão aber-ta de perguntas ao escritor.O terceiro ponto alto do programa foia muito concorrida e demorada sessão

de autógrafos no Polivalente da escola.No dia 23, e para encerrar as comemo-rações do Dia Internacional do Livro, aB.E. organizou uma outra iniciativa àqual deu o nome “Um livro, uma rosa”.A comunidade educativa acedeu aodesafi o lançado e muitos foram os queofereceram livros à Biblioteca, rece-bendo em troca uma bonita rosa.

Equipa da Biblioteca da Escola

Concurso Distritalde Leitura

O Governo Civil de Vila Real e a BibliotecaEscolar, em cooperação com a UTAD e oOBLIJ (Observatório de Literatura Infanto--Juvenil) organizaram, no dia 24 de Maio,o Concurso Distrital de Leitura, envolven-do todos os Agrupamentos de Escolas doDistrito de Vila Real.Depois de uma primeira eliminatória, reali-zou-se a fi nal nos claustros do Go vernoCivil, numa cerimónia que teve como pon-to alto, o anúncio dos três vencedores doconcurso. Os participantes tiveram duasprovas: uma em que se submeteram aum conjunto de questões sobre algumasobras e outra em que fi zeram leituraautónoma de partes de textos.Os três vencedores foram:Tiago Freitas, EB1 Mesão Frio – 1º CicloMariana Miranda, EB2,3 Boticas – 2º CicloRita Pereira, EB 2,3 Diogo Cão – 2º CicloNo fi nal foram distribuídos os prémios eservido um lanche no mesmo espaço.

Equipa da Biblioteca da Escola

Display para oconcurso distrital

Os alunos dos cursos CEF de Electrónicade Manutenção, juntamente com os pro-fessores, elaboraram um display para con-trolo dos alunos concorrentes ao ConcursoDistrital de Leitura. O display tem a funçãode identifi car o concorrente mais rápidoa responder. Este equipamento está dis-ponível na escola, adequando-se a outrostipos de concursos, controlando, em cadaoperação, um total de cinco alunos.

Semana do JapãoO livro “A Árvore”, de Sophia deMello Breyner Andresen, foi ob-jecto de estudo de várias turmasda escola sede, numa iniciativada Biblioteca da Escola. Este livro,inspirado em contos tradicionaisjaponeses, serviu de ponto de par-tida para várias aprendizagens, dasquais se destacaram: diferençasculturais entre os dois países, lo-calização geográfi ca do Japão nomapa mundo, consciência ambien-tal, costumes, música e artesanatoorientais. Esta actividade revelou--se muito interessante.Na sequência deste projecto, a pro-fessora coordenadora da BE, Vir-ginia Coutinho, que visitou o Japãorecentemente, organizou uma pa-lestra destinada aos professoressobre a importância e a tradição dochá neste país, bem como sobre osistema educativo, os costumes, astradições. No fi nal foi servido umchá, acompanhado de pão de ló,receitas portuguesa e japonesa.

Equipa da Biblioteca da Escola

Dia das LínguasNos dias 27 e 28 de Maio celebrou--se o Dia das Línguas, promovidopelo Departamento de Línguas. Noprimeiro dia ofereceu-se um lancheaos professores. O objectivo destainiciativa foi, para além do convívioentre colegas, a apresentação deiguarias dos cinco países cujas lín-guas se estudam na escola: Portu-guês, Castelhano, Inglês, Francês eAlemão. Ainda neste dia foi inau-gurada uma exposição de trabalhossobre os vários países da Europa.Os trabalhos expostos foram reali-zados por alunos e professores dosdiferentes ciclos de ensino do agru-pamento. No segundo dia realizou--se um desfi le de personalidadesfamosas dos países acima refe-renciados, proporcionando a todaa comunidade educativa um mo-mento de diversão que, ao mesmotempo, fomentou e alargou conhe-cimentos sobre as várias culturasapresentadas.

Departamento de Línguas

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A escola sai à rua

Visita aos BombeirosVoluntários da Cruz Verde

Os alunos do 5º M realizaram uma visita de estudo nodia 19 de Maio ao quartel dos B.V. da Cruz Verde, no âm-bito da disciplina de Área Projecto. Esta visita pretendeudar a conhecer a vida e profi ssão dos “Soldados da Paz”.Os alunos foram gentilmente recebidos pelo coman-dante e subcomandante dos bombeiros que, desde logo,se mostraram muito simpáticos e disponíveis para res-ponderem a todas as questões. Após a entrevista querea lizaram, os alunos puderam entrar e examinar várioscarros de bombeiros: uns usados para apagar fogos urba-nos, outros para apagar fogos nas fl orestas e, os restan-tes, ambulâncias e veículos de socorro. Também experi-mentaram o diferente vestuário para combater incêndios.De seguida, foram encaminhados à central de chamadas,

onde fi caram a sa-ber os dois númerosde emergênciaexistentes 112 e117, respectiva-mente ambulân-cias e incêndios.Depois todos foramà sala de estar dosbombeiros e visita-ram o museu que

exis te nas instalações do quartel, onde viram a maqueta doprojecto de remodelação do quartel, dois carros de bom-beiros antigos, imagens e fotografi as de bombeiros ilus-tres e o lema que defi ne esta profi ssão: “Vida por Vida”.Finalmente, os alunos despediram-se de todos e regres-saram, muito felizes, à escola com um galhardete ofe-recido pelos Bombeiros, o qual foi colocado numa vitrina.

Prof. Paulo Falcão

Um dia bem passado …No dia 11 de Maio pelas 8h da manhã, várias turmas do 6ºano, da escola Diogo Cão, foram ao Porto numa visita deestudo. Nós, alunos do 6ºF, resolvemos enviar esta notí-cia para toda a comunidade escolar saber o que fi zemos ecomo pode ser divertido aprender!Fomos, de manhã, para o Teatro do Campo Alegre onde as-sistimos à peça “As Aventuras de Ulisses”, aventuras essascontroladas através deum jogo virtual.Depois, fomos almoçarnos jardins do Paláciode Cristal, onde haviatambém um parque dediversões.À tarde, fomos visitaro Museu do Carro Eléc-trico e, até andámosnum eléctrico! Foi muitodivertido e aprendemosbastante. De seguida,regressámos ao autocar-ro para voltarmos paraVila Real. Ainda parámos numa estação de serviço paralanchar.Foi mesmo um dia bem passado!

Cláudia Carvalho, Joana Bento e Mª João Gomes - 6º F

Visita de estudo ao PortoNós, alunos da Escola Carvalho Araújo, fomos visitar o Mu-seu de Serralves e o Pavilhão da Água, no dia 21 de Maio.Logo pela manhã, visitámos o Museu, onde vimos obras dearte com o tema “À Luz da Sombra”, de Lourdes Castro.

Eram obras de artesobre as sombrasda sua família edos amigos. Algu-mas eram colori-das, outras tinhamapenas o contorno.Havia uma muitoespecial: transpar-ente e retratavaa sombra da suamãe, de quem ela

gostava muito. Foi giro ver as obras da artista. Era umaexposição muito interessante!...À tarde, adorámos as experiências do Pavilhão da Água.Percebemos como a água é importante para os seres vivos.Ficámos a saber que temos de a tratar com muito carinhopara não fi carmos semela. Sem água não hávida neste planeta!Também gostámos mui-to do “Ciclone de Água”.Vimos como funcionae como ele puxa tudopara baixo!Esta visita foi de grandevalor para nós. Com elaaprofundámos saberesadquiridos ao longo doano. O convívio com oscolegas foi maravilhoso,brincámos muito unscom os outros nos jar-dins de Serralves e noParque da Cidade. Foi um dia muito divertido!

Alunos do 1.º Ano – Turma 2 – EB1 de Vila Real nº1

Os alunos do Ensino Especial devisita a Sabrosa

No âmbito de uma proposta existente entre esta Escola ea APPACDM de Sabrosa, alguns alunos da educação espe-cial tiveram oportunidade de participar em actividades quedecorreram nos períodos de interrupção lectiva do Natale da Páscoa. Estas tiveram lugar na APPACDM de Sabro-sa, espaço onde a CRI DOURO disponibilizou o “Campode Férias” integrado na modalidade “Apoio à Família”, porter espaços próprios e equipamentos adequados. Todos,alunos e também os professores que os acompanharam,concordaram que se trata realmente de um espaço amploe agradável, com equipamento adequado à pratica de hipo-terapia, de Pet terapia, ao trabalho na horta e na cozinha, àprática de Karting, e a outras actividades que se mostraramverdadeiramente úteis e aliciantes para alguns alunos.

Profª Fernanda Veigas

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Ambiente

Colheita das alfacesPara dar continuidade às actividades da disciplina da Áreade Projecto, no dia 25 de Maio, pela manhã, colhemos al-

gumas das nossasalfaces, para que aspudessem saborearem saladas. Primeiro,a auxiliar da escola foicolhê-las. De seguida,foi à nossa sala paramostrar à turma asalfaces fresquinhas,acabadas de colher.Entretanto, as alfacesforam bem lavadas epreparadas para ser-virem de acompanha-

mento ao almoço desse dia. Na hora do almoço, os alunosque comeram na cantina puderam saborear com agrado asalada de alface que faz muito bem à saúde de todos nós.Da parte da tarde, quando chegámos à escola estavam to-dos a comentar “ que belas alfaces que nós comemos”!

Inês e Sara, 3º ano, turma 2 - EB1 Vila Seca nº1

O sucesso dos feijoeirosOs alunos da turma do 3º ano da Escola das Flores fi zeramvárias experiências, no âmbito do Ensino Experimental dasCiências.No dia 7 de Janeiro de 2010,semearam feijões e para issoutilizaram: feijões, terra egarrafas de plástico, porquea nossa escola pertence aoProjecto “Eco- Escolas”.Ao longo de vários diasforam registadas as obser-vações feitas dentro da salade aula. Os alunos viverammomentos de curiosidade eesperança pelo sucesso daexperiência. Passadas duassemanas, para espanto detodos, os feijões começarama germinar. A partir dessa al-tura, com muito carinho, osalunos iam regando e obser-vando o desenvolvimento dos feijoeiros. O crescimento foitão grande, que a nossa professora teve que colocar unsfi os para eles poderem trepar. Começaram a fl orir, das fl oresnasceram lindas vagens que agora estão prontas para seremcolhidas.

Alunos do 3º ano - EB 1 Flores

Caça ao TesouroNo dia 27 de Maio, realizou-se no Parque Florestal de VilaReal, um Peddy-paper / Caça ao Tesouro com algumasturmas do 1º Ciclo doagrupamento.Os alunos foram che-gando e realizandoa actividade. Desco-briram as pistas paraa etapa que viria aseguir, bem comoresolveram os desa-fi os.O tesouro a encontrarnesta actividade era sentir a Natureza e beber um dos nos-sos maiores tesouros, a ÁGUA. Todos os participantes, nofi nal do percurso, levavam consigo uma garrafa de água,balões, bem como um certifi cado de participação.Ao longo do percurso todos se divertiram e contactaramuns com os outros, fazendo e fortalecendo as amizades.

Inês Marques - Animadora Sócio-Cultural

Ambientalistas de palmo e meioNo dia 24 de Maio, dando cumprimento ao Pro-jecto Eco – Escolas e ao prémio recebido no concurso“Brigada Verde”, os jovens ambientalistas de palmo emeio efectuaram uma visita de estudo ao “Centro deTriagem de Lixo – Ambisousa”, situado em Lousada.As duas turmas foram recebidas pelos engenheiros Rui Pirese Susana que fi zeram uma visita guiada pelo Centro de Tria-gem e explicaram a importância da separação do lixo. Estaapresentação do percurso dos lixos foi muito interessantee pedagogicamente rica. Os alunos vivenciaram a

importância da correcta separação, que se deve iniciar nassuas casas.Os alunos foram depois conduzidos à zona exterior, aoaterro sanitário, onde os lixos indiferenciados são deposi-tados e compactados para posteriormente serem lacrados.Observaram uma montanha em crescimento, em altura,que a longo prazo poderá ser uma bomba relógio para oambiente e para toda a vida na terra.É de salientar que neste aterro se recolhe biogás paraprodução de energia.As crianças tiveram oportunidade de observar os depósi-tos de recolha das águas lixiviadas que posteriormente sãoencaminhadas para uma ETAR (Estação de Tratamento deÁgua Residuais), onde são submetidas a tratamentos cui-dados e a processos de decantação para posterior lança-mento num rio ou ribeiro.Esta visita de estudo, de carácter pedagógico e fi ns cívicos,foi realizada pelos alunos da EB1 de Vila Real N.º3, quediariamente estudam de mãos dadas com o ambiente.

EB1 nº3 de Vila Real Corgo

“Compostagem” e “Água, umbem a preservar”

O grupo eco-escolas do Departamento de Educação Pré--es colar organizou duas acções de sensibilização dirigidasà comunidade local sobre os temas “Compostagem” e“Água, um bem a preservar”, na sede do PNA.Na primeira, o Dr. Paulo Vítor Lisboa, psicólogo na CâmaraMunicipal de Vila Real, apresentou os resultados de umestudo sobre “Os comportamentos pró-ambientais dos ci-dadãos vila-realenses” e a professora Eugénia Pereira daEB1 do Prado apresentou o tema “ Compostagem”.Na segunda, A EMAR, enquanto parceira, fez uma comuni-cação pela voz da Engenheira Andreia Cabral.Em ambos os eventos foram mostrados aos participantes,os trabalhos elaborados pelas crianças dos Jardins-de-In-fância intervenientes (Árvores, Ferreiros, Parada de Cunhose Corgo - sala1), em formato PowerPoint.Os participantes, que encheram o auditório, avaliaram asacções como muito positivas, incentivando assim à suacontinuidade.

Departamento de Educação Pré-Escolar

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Ambiente

Semana do AmbienteO homem, ao longo da sua evolução, foi inventando todotipo de utensílios e objectos para satisfazer todas as suasnecessidades. Mas nessa evolução que, em parte Darwindesvendou, a humanidade esqueceu-se do impacto de-vastador que estava a infl igir à sua própria casa (planetaTERRA).Com esta ideiaem mente, ogrupo de Edu-cação Visual eTecnológica de-cidiu investir nasens ib i l izaçãopara uma vidamais responsá-vel, do ponto devista ecológico.Aproveitando a“Semana do Am-biente”, os alunos do 2º Ciclo, com a orientação dos profes-sores de EVT, realizaram uma série de actividades culturaise artísticas, dinamizando o polivalente. Para isso o grupooptou por fazer pequenas instalações que, como se sabe, éuma manifestação artística onde a obra é composta de ele-mentos organizados num ambiente fechado. Os elementosno espaço têm a intenção de criar uma relação com o es-pectador. Uma das possibilidades da instalação é provocarsensações: térmicas, sonoras ou mesmo espirituais, coi-

sas que simplesmentechamem a atençãoou criem estranhezano observador. Paravincar mais esta ideiade consumo “verde”,também se fez uma“feira ecológica”(venda de objectosproduzidos pelos alu-nos com materiais re-

ciclados), um workshop de papel reciclado e projecções dedocumentários sobre o ambiente, nomeadamente a série“Home” da BBC.

Grupo Disciplinar de EVT

foi organizada uma visita de estudo ao aterro sanitário daempresa Resinorte, em Bigorne. A visita decorreu nos dias12 e 21 de Maio, durante os turnos da manhã, e integrarama mesma as turmas do 9º A, B, C e 8º F.Os objectivos desta visita prenderam-se, sobretudo, emconsciencializar os alunos para a gigantesca quantidade deresíduos que todos produzimos diariamente, para o quãodispendioso se torna tratá-los correctamente em prol do am-biente e para a falta de hábito na separação do lixo.A maioria dos alunos revelou que ainda não era sensível àprática da reciclagem, argumentando que “dá muito traba-lho” ou “o ecoponto fi ca muito longe da minha casa”! Na ver-dade, é tudo uma questão de hábito e, a partir do momentoem que entra na rotina, torna-se um gesto simples e natural.O único pedido que a empresa fez aos alunos foi que cadaum levasse um objecto que pudesse ser colocado no eco--ponto, de modo a “pagarem” a sua entrada no recinto.A Resinorte recebe diariamente cerca de 97 toneladas deresíduos, tem zona de separação de lixo da reciclagem e,ainda, recebe todo o tipo de resíduos como pneus, equipa-mentos domésticos e electrónicos, vidro, caixas de madeiraou lâmpadas.

Profª Sandra Morais

Visita à ResinorteImporta educar os nossos jovens para a cidadania e para aconsciência ambiental que é preciso ter actualmente.Um dia, enquanto folheava uma revista, li o seguinte pensa-mento: “fala-se tanto na necessidade de deixar um Planetamelhor para os nossos fi lhos, e esquece-se da urgência dedeixarmos fi lhos melhores para o nosso Planeta”.

Na sequência desta ideia, e integrada nos conteúdos dadisciplina de Geografi a de 9º ano (Ambiente e Sociedade),

Fotógrafo pelo AmbienteÉ fundamental observar e reparar no ambiente que nos ro-deia de forma a protegê-lo.Procurar que os jovens reparem no Ambiente e nas agressõesde que é alvo - foi este o objectivo que orientou este pro-jecto, desenvolvido junto dos alunos de 9º ano, na disciplinade Geografi a.Na exposição “Fotógrafo pelo Ambiente”, exibida no poliva-lente da escola entre os dias 31 de Maio e 4 de Junho, es-tiveram retratadas algumas das violências que o Ambientesofre – desfl orestação, lixo, contaminação das águas, incên-dios, entre outras, tiradas pelos nossos jovens fotógrafos.

A eleição para melhor fotografi a do Concurso decorreu nosdias 2 e 4 de Junho e contou com a participação de 25 pro-fessores que, através de voto secreto, elegeram como foto-grafi a vencedora a foto n.º 6 da aluna Liliana Vieira FerreiraRocha do 9ºA. A foto, que retrata um pormenor num cenáriode incêndio, foi eleita com 8 votos. Agradecemos a todos osalunos participantes e a todos os professores que deram asua opinião, votando.A outra vertente da exposição revelou a Perda de Biodiversi-dade que tanto se procura combater. Através de folhetos, osalunos apresentaram e caracterizaram algumas das espéciesem vias de extinção, quais os perigos que mais as ameaçame o que é possível fazer para as salvar.

Profª Sandra Morais

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Ambiente

Dia Eco-EscolaQueríamos comemorar o nosso dia Eco-Escolas a 22 de Maiopor ser o dia Internacional da Biodiversidade mas, como foiSábado, tivemos de alterar para Segunda-Feira, dia 24.Chegámos à escola de bicicleta, trotineta ou a pé para nãopoluirmos o ambiente e, quem morava em Vila Real, par-tilhou o carro e, deixando-o no cruzamento, fez o resto dopercurso a pé.Conforme íamos chegando, agrupávamo-nos junto ao murodo portão para cantarmos uma canção sobre o tema da Bio-diversidade. Quem nos ouviu e aplaudiu, para além dos nos-sos pais, foram os Sr. vereadores da Educação e do Ambi-ente, os representantes do Agrupamento e do PNA. A seguir,ao som dos Bombos de Ferreiros, foi inaugurado um conjun-to de azulejos oferecido pela Associação Bandeira Azul quereconhece a nossa escola como Eco-Escola há vários anos.Também inaugurámos a casinha dos animais, seguindo-seuma visita guiada à nossa horta biológica e ao pomar.

Durante a manhã es-tivemos envolvidosem várias tarefas ede tarde fi zemos umacaça ao tesouro, namata em frente à nos-sa escola, com a ajudada Professora AuroraMonzon e dos seusalunos de EcologiaAplicada, que prepara-ram toda a actividade.Os tesouros eram

várias peças de um puzzle que formava a biodiversidade dealgumas espécies de fauna e fl ora, um pluviómetro e umninho artifi cial para pássaros.Foi um dia especial que jamais esqueceremos!

J I de Ferreiros e EB1 do Prado

Auditoria Eco-EscolasNo dia 20 de Maio o nosso Jardim teve a visita de uma au-ditoria para confi rmar se éramos uma Eco-Escola. Nós dis-semos que éramos porque protegemos o ambiente. Uma dasprofessoras fi cou contente! Nós temos a bandeira e traba-lhamos mesmo para proteger o planeta: fazemos composta-gem, temos uma horta, um jardim e um pomar biológico;não deitamos lixo ao chão; separamos o lixo que fazemos naescola; tratamos dos animais; fazemos e mandamos mensa-gens ecológicas para as pessoas; não desperdiçamos água;usamos a água do reservatório para regar a horta, o jardime o pomar; pesquisamos informação sobre resíduos, com-postagem, animais, água e energia; separamos as caricas,as tampinhas e as pilhas; apagamos as luzes quando nãoestamos na sala; gostamos de andar a pé e no corgo bus;reutilizamos muitos materiais; procuramos reduzir o lixo quefazemos na escola.As professoras estiveram a conversar com a Guida e nósestivemos a trabalhar/brincar nas várias áreas. Depoisquiseram conhecer a nossa sala e a Guida e a Beatrizmostraram-lhes alguns espaços e o que fazemos neles.Entretanto, oferecemos-lhes um frasco de compota quefi zemos na escola. Antes de irmos embora tirámos umafotografi a de “família” e prometemos mandar para as pro-fessoras.

J I Parada de Cunhos

A casinha dos animaisNo âmbito do projecto “ Bio Escola”, temos vindo a im-plementar váriasacções no sentidode requalifi car oamplo e privilegiadoespaço da nossa es-cola. É nosso princi-pal objectivo tornara escola num labo-ratório vivo, cadavez mais completo,agradável, acolhe-dor e rico em possibilidades de aprender experimentandoe observando.Assim, entre outras iniciativas, foi construída uma casinhapara animais integrada na orla vegetativa, junto à horta.Inaugurada no nosso dia Eco Escola, pelo Sr. vereador doambiente, está já habitada por três coelhos e uma galinha.É já o centro de atenções que desvia os olhares de miúdose graúdos, mas pretendemos que seja essencialmente umamais valia para o nosso centro de recursos vivo, sendo aomesmo tempo, um complemento para a horta. Serve aindade arrumação para as ferramentas utilizadas na horta e najardinagem.As nossas crianças, com idades compreendidas entre ostrês e os dez anos, todas se sentem responsáveis, sensí-veis, conhecedoras e respeitadoras de todos os espaçoscriados: a horta, o pomar, as plantas aromáticas, as fl o-reiras e a casinha dos animais.Para a concretização deste projecto contámos com a pron-ta colaboração de alguns elementos da comunidade local eda Câmara Municipal.

JI e EB1 do Prado

“ Milho Milhão… Até seres pão”Ao longo do ano lectivo desenvolveu-se um projecto centra-do no ciclo do milho, tendo como objectivo principal acom-panhar, recrear e vivenciar as diferentes fases que o milhoatravessa até se tornar pão. Este projecto envolveu toda aescola, compreendendo diversas actividades que têm o seuenquadramento no calendário agrícola, coincidente com oescolar. Em Outubro realizou-se a desfolhada. Durante osmeses de Inverno o milho permaneceu acondicionado a se-car. Em Abril fez-se a malhada e, seguidamente, a moagemem moinho de água tradicional. Esta foi uma oportunidade

para proporcionaràs nossas criançasuma visita de estu-do ao moinho dasFlores, para queverifi cassem comoé que o milho setransformava emfarinha. A etapaseguinte e última,foi a confecção dopão de milho que

culminou com o nosso dia Eco Escola a 24 de Maio. A broa,ainda quente, foi servida ao lanche com doce de morango,também confeccionado na escola com morangos da nossahorta, biológicos, é claro! Os nossos pequenos aprecia-dores adoraram o pitéu! Mas nem todo o milho se moeu.Ainda restam alguns grãos para a galinha e para semear. Etudo recomeça…

JI e EB1 do Prado

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Tradição

Um dia da criança diferente…No dia da criança tivemos um dia diferente.Logo de manha fomos no corgo bus até Vila Real.Começámos por lanchar numa esplanada do shopping edepois fomos ao cinema. Vimos o fi lme “Chovem Almônde-gas” e fartámo-nos de rir. Havia tanta comida que algunsmeninos tiveram fome!No fi m do cinema fomos fazer um piquenique no Parqueda Cidade. Depois fi zemos uma caminhada a pé, à beira dorio, até ao parque junto das piscinas.No parque estavam os nossos pais/mães à nossa esperapara brincar e fazer um piquenique connosco.Brincámos muito e depois as mães ofereceram-nos umaprenda que fi zeram, em casa, às escondidas para nós nãovermos. Todas as prendas eram diferentes e bonitas. Ficá-mos muito contentes.O lanche que as mães fi zeram também estava muito bom.Foi um dia muito divertido e feliz. Gostámos muito da sur-presa que os pais /mães nos fi zeram.

JI de Parada de Cunhos

Nelson MandelaO herói das crianças

“O meu pai!” (Beatriz, 5º I)“A minha mãe!” (anónimo)

“A minha mana mais velha!” (Rafaela, 5º I)“A minha família!” (Flávia, Mafalda, David, 5º I)

“O Cristiano Ronaldo!” (Carlos Silva, 5º I)

Estas são algumas das respostas que obtivemos quandoperguntámos a alguns dos nossos alunos “Quem é o teuherói?”. Respostas perfeitamente justas e válidas uma vezque é natural respeitarmos, idolatrarmos e até ambicionar-mos um dia vir a ser como aqueles que nos são mais queri-dos e nos fazem tão bem, ou mesmo como aqueles que sãofamosos, bem sucedidos e muitos ricos!Para as crianças de todo o mundo, a resposta é “NelsonMandela”. Este senhor, que já foi presidente da África doSul e que passou quase 30 anos na prisão por lutar contrao apartheid no seu país, foi agora premiado como “heróidos direitos das crianças da década”, pela fundação suecaChildren’s World Association. Esta cerimónia teve lugar nodia 26 de Abril em Estocolmo, na Suécia.

Martha Fernandes

Dia Mundial da CriançaFoi um dia fantástico e cheio de surpresas! Saímos da es-cola e fomos ao Shopping a pé.Quando lá chegámos, tivemos um encontro com um pa-lhaço que nos ofereceu balões. Depois fomos ver o fi lme“Chovem Almôndegas” e fi cámos cheios de fome! Almoçá-mos no Big Bob’s e escolhemos o que queríamos comer!Às 14 horas fomos de autocarro para o PNA, onde fi zemosjogos muito interessantes. Até vimos a fl oresta de pernaspara o ar, com espelhos! Também lá apareceu um palhaço euma joaninha, que brincaram connosco. Pintámos as carase fi cámos muito giros!Entretanto iam chegando os nossos Pais para fazerem jo-gos e brincarem connosco. Todos juntos fi zemos um pique-nique com muitas coisas boas. Mas, o melhor fi cou para ofi m… Os Pais ofereceram-nos prendas feitas por eles.Foi um dia fantástico, cheio de surpresas e emoções!!!

Meninos da sala 2, J I de S. Pedro

Um dia diferente…

No dia três de Maio convidámos as mães a passar a tardeconnosco na escola. Todos juntos ouvimos uma história quefala da mãe, cantámos uma canção e dissemos um poema.As mães fi caram contentes e bateram palmas. Depois,enquanto um grupo de mães e fi lhos fi zeram um jogo deperguntas e respostas sobre o ambiente, o outro grupofoi fa zer um separador em cartão para colocar no livro dehistórias que as mães nos contam à noite.Quando nos juntámos outra vez, fomos buscar as prendase os postais que fi zemos para oferecer às nossas mães. Unsmeninos fi zeram colagem de guardanapos em sabonetes,outros fi zeram um colar com pasta de modelar e outrosescolheram raspar sabonetes ou por sais coloridos em fras-quinhos de vidro. As prendas foram feitas com algum ma-terial reutilizado e fi caram muito bonitas. As nossas mãesgostaram muito.No fi nal fomos todos juntos lanchar. Gostámos muito de teras nossas mães na escola. Foi uma tarde muito divertida.

JI de Parada de Cunhos

Poema à Mãe

Quando eu nasci,fi cou tudo como estava.Nem homens cortaram veias,nem o sol escureceu,nem houve estrelas a mais...Somente,esquecida das dores,a minha mãe sorriu e agra-deceu.

Quando eu nasci,não houve nada de novosenão eu.As nuvens não se espanta-ram,não enlouqueceu ninguém...Pra que o dia fosse enorme,bastavatoda a ternura que olhavanos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama

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Cultura

Entrevista ao David QuintasMudar de escola, de cidade e depaís não é fácil, pois dei xar os ami-gos e uma rotina diária de váriosanos para trás pode ser uma ver-dadeira aventura. A professoraLucília Mi nhava lançou o desafi oe, na aula de Estudo Acompa-nhado, elaborámos esta pequenaentrevista ao nosso colega DavidQuintas, que chegou à turma do7º B, no início do terceiro período,vindo da Alemanha:Nós- Como foi a adaptação aos novos colegas ?David- Estava com muito receio no início, mas os colegasreceberam-me muito bem, mostraram-me como funciona-vam as coisas cá na nossa escola e continuam a ajudar-meem tudo. Apesar de não ser fácil deixar tudo e começar denovo, já fi z bastantes amigos.Nós- E quanto aos novos professores ?Também está a ser uma experiência agradável, todos meajudam e são muito simpáticos.Nós- Quais as principais difi culdades que sentes relativa-mente às matérias ?David- Sinto difi culdades ao nível da compreensão em al-gumas disciplinas como História ou Geografi a e , claro, naLíngua Portuguesa mas penso que vou melhorar com o pas-sar do tempo e com as aulas de apoio .Nós- Há muitas diferenças na carga horária escolar?David- Na Alemanha passava menos horas na escola masos professores marcavam mais trabalhos de casa. Lá tinhamais tempo livre para estar com os amigos e fazer outrasactividades. Aqui a carga horária é muito pesada e temosmuitas horas de aulas.Nós- E no funcionamento das aulas ?

David- Não é muito diferente,mas torna-se mais difícil estarconcentrado nas aulas porqueos alunos aqui são mais baru-lhentos e não respeitam tantoo que os professores dizem.Nós- E quanto a condições ma-teriais, o que achas da nossaescola?David- Tem boas condições, osequipamentos são semelhantesao que há lá. No entanto, aquihá mais espaço para brincar elá não havia campos para prati-

car desportos nos intervalos. Gosto muito de jogar futebole fi quei contente quando vi que há um bom campo parapraticar. Também gosto da comida da cantina e a bibliotecaé muito boa.Nós- Costumas participar nas actividades ?David- Sim, já participei numa exposição, num desfi le e emactividades desportivas. Estou a gostar muito de estar nestaescola.

Anna Raquel e Suzanna 7º B

Entrevista ao Abdul BasitChama-se Abdul Basit, Alipara os amigos! Tem dezas-seis anos e vive em Portugalhá cerca de um ano. Nasceuno Paquistão, em Rawal-pindi, nos arredores da capi-tal Islama bad, e professa areligião islâmica. Veio paraPortugal com os pais queimigraram para o nosso paísà procura de uma vida melhor.Mas para fi carmos a conhecerum pouco melhor a maneira de ser e de viver o dia-a-diadas famílias muçulmanas, lançámos o convite ao Ali de nosconceder uma entrevista.Cuco: Gostas de viver em Portugal?Ali: Adoro!Cuco: Vila Real é muito diferente da cidade onde nasceste?Ali: Sim, muito. A principal diferença é ao nível da limpeza.Vila Real é uma cidade muito mais limpa e cuidada.Cuco: Em relação à escola, a que horas começam e termi-nam as aulas no Paquistão?Ali: Começam às sete e terminam às duas. Depois do al-moço os alunos têm tutorias onde aprendem técnicas deestudo e desenvolvem outras aprendizagens.Cuco: Que disciplinas estudavas lá?Ali: Urdo (Língua ofi cial), Matemática, Ciências Fisico-Quí-micas, Física, Biologia e Educação Física.Cuco: E Educação Visual e Educação Musical?Ali: Educação Visual sim mas Educação Musical não. E euaté gosto muito de música!Cuco: E qual é a tua disciplina preferida?Ali: Ciências Fisico-Químicas.Cuco: Qual é a profi ssão que gostarias de seguir?Ali: Gostava de ser piloto como o meu avô.Cuco: Seguindo a tradição do teu país, professas a religiãoislâmica. Tens orgulho em ser muçulmano?Ali: Sim, claro.Cuco: Porquê?Ali: Porque é a religião do meu país e acredito ser a ver-dadeira religião.Cuco: Segues o Ramadão?Ali: Sim, claro! Durante um mês só podemos comer antesdo sol nascer e depois do sol se pôr.Cuco: Qual é a comida tradicional do teu país?Ali: Biryani, que é um prato de arroz com especiarias, caril.Também temos um pão muito bom (roti) que é redondo eespalmado.Cuco: Tens saudades do teu país?Ali: Sim, dos meus amigos e da minha família, especial-mente do meu primo que é como um irmão para mim.Cuco: Há algumas datas importantes na história do teupaís que gostes particularmente?Ali: Sim, o dia 6 de Setembro de 1965 que é o dia da De-fesa e em que se comemora a invasão do Paquistão pelastropas indianas. O dia 14 de Agosto também é importante,é o dia da Independência do país.

Cuco

Diversidade Cultural na EscolaA diversidade cultural é, inquestionavelmente, um factor determinante na construção de uma identidade escolar. Nestarúbrica vamos dar continuidade à temática da diversidade cultural na nossa escola e demonstrar a forma como recebemose integramos os alunos estrangeiros. Assim, aqui fi cam dois testemunhos.

Martha Fernandes

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Ofertas Formativas

Os informáticos na “Semana da Ciência”A turma CEF do 2ºF do Curso de Instalação e Operação de Sistemas Infor-máticos – IOSI apresentou o seu projecto desenvolvido para a “Semana daCiência” nos dias 22 e 23 de Março. Fora-lhes lançado o desafi o de, em ape-nas 4 semanas e com um orçamento pré estabelecido, realizarem a respectivapesquisa dos componentes necessários, procederem à sua aquisição e, porfi m, realizarem a montagem do computador. Todo o processo foi fotografadoe fi lmado pelos formandos, que no fi nal editaram e realizaram um vídeo ondeestão demonstradas todas as fases do processo. Assim, as várias turmas quevisitaram a sala de exposição, puderam ver de perto o computador, visualizaro fi lme e questionar os formandos sobre as características do computador esobre eventuais difi culdades que sentiram ao longo do projecto.Todos os formandos do 2ºF participaram e deram o seu contributo, sentindo -se orgulhosos e satisfeitos por terem concluído o projecto a tempo de partici-parem na “Semana da Ciência”. Estão de parabéns.

Prof. José Eduardo Seixas (Director de Curso)

Casinha dasbonecas

A turma 2º F do Curso de Edu-cação e Formação de Costura daescola sede veio à nossa sala paranos ajudar com o projecto de re-modelação da nossa “casinha” demadeira, na área do faz de conta.Tiraram as medidas e conversaramconnosco sobre o que quería-

mos fazer. Fizeram “paredes” desera pilheira, cortinas, um tapetegrande para debaixo da cama dasbonecas, uma almofada, uma col-cha, almofadas para os bancos dacozinha e mais coisas giras!Gostámos muito do trabalho queelas fi zeram e como forma donosso agradecimento, queremosconvidá-las, desta vez para lhesoferecer um lanche quando for ainauguração.Agora a nossa “casinha” está muitomais bonita!

J I de Vila Seca

Campanha deLâmpadas

A nossa escola levou a efeito uma cam-panha de troca de lâmpadas incandes-centes por lâmpadas economizadorascompactas. Este projecto tem comoprincipal objectivo sensibilizar a comu-nidade educativa para a necessidade deuma utilização mais racional da energiaeléctrica.A lâmpada incandescente vai sair pro-gressivamente de uso até à sua elimi-nação total até 2012. Com esta medidaprevê-se que um milhão de toneladasde CO2 deixe de ser emitido na at-mosfera e que se poupem entre 5 a10 milhões de euros em toda a UE. Osconsumidores poderão optar por lâm-padas de nova geração, sejam estas dehalogéneo, fl uorescentes compactas,etc. As lâmpadas economizadoras sãomais efi cientes: duram 8 a 10 vezesmais, usam até menos 75% de ener-gia, geram 90% menos calor e ajudama preservar o ambiente. Chegam a tervida útil acima de dez mil horas, contraapenas mil horas das incandescentes.Os alunos dos cursos CEF de Elec-trónica de Manutenção participaramna actividade, ajudando na separaçãoe embalamento em sacos que a EDP,gentilmente, ofereceu juntamente comalguns autocolantes e uma pequenabrochura com alguns conselhos sobre autilização mais racional da energia.

Prof. Gonçalo Vasconcelos

Um sonho possívelNo dia 10 de Maio os alunos da turmaCEF do 1º D – Apoio Social realizaramuma visita de estudo que consistiunuma ida ao cinema e ao Museu doSom e da Imagem. Estas actividadesforam integradas nos objectivos e con-teúdos programáticos das disciplinasde Inglês e Cidadania e Mundo Actual.O fi lme escolhido foi “Um Sonho Pos-sível” e retratava os grandes contrastesda sociedade actual. A personagem,interpretada pela actriz Sandra Bullock,é uma mãe de família muito rica e tam-bém muito sensível, que decide ajudarum rapaz pobre e sem relações famili-ares, proveniente de um bairro degra-dado. Com a ajuda da nova família, ojovem consegue vencer os obstáculos ea discriminação que o rodeiam e alcan-çar o seu sonho. O fi lme constituiu umabela lição de vida para todos nós.De seguida fomos para o Museu do Some da Imagem, onde vimos os primeirosaparelhos que transmitiam sons e ima-gens. Através de modelos antigos demáquinas fotográfi cas, projectores decinema, aparelhos de rádio e de tele-visão pudemos constatar a evoluçãodestas máquinas ao longo dos tempos.Gostámos muito destas actividades eagradecemos às professoras Carla Regoe Lucília Minhava por esta iniciativa.

Clara Rodrigues, 1º D

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Ofertas Formativas

Visita à exposição sobre aGralha-de-bico-vermelho

No dia 29 de Abril o grupo de formandos do curso EFA B3Escolar foi fazer uma visita ao Centro de Informação e In-terpretação do Parque Natural do Alvão, com o intuito dever a exposição “A Gralha-de-bico-vermelho: conhecer paraconservar uma espécie ameaçada” e também a exposiçãopermanente.A Gralha-de-bico-vermelho é uma espécie protegida peloPNA. Estima-se que em Portugal não existam mais de 1000indivíduos desta espécie.Visitámos também a exposição permanente do PNA onde foipossível ver imagens do Parque que passam permanente-mente num ecrã panorâmico. Para além disso, descobrimostambém as Áreas Protegidas de Portugal, aspectos relacio-nados com o relevo, a geologia e os habitats do Alvão, fi cá-mos a conhecer algumas espécies ameaçadas e “aprende-mos a brincar“com os jogos interpretativos das folhas, dasárvores e da cadeia alimentar.

Formandos B3 Escolar

Visita à Biblioteca de Vila RealFoi uma visita muito agradável! Como iniciámos o 2º temade vida “Conhecer Vila Real: Gentes e Património” fomosconhecer a Biblioteca Municipal de Vila Real. Tivemos opri vilégio de ter uma visita guiada e conhecer as diversasáreas, onde ouvimos uma explicação detalhada sobre a uti-lização das mesmas. A segunda parte da visita decorreu nasecção dos adultos, onde aprendemos como os livros se or-denam nas prateleiras e como se pode fazer uma pesquisa.Aproveitámos o facto de estarmos na Biblioteca e tambémfi zemos um trabalho: procurámos dados biográfi cos de vári-os autores da nossa região.Passámos uma manhã muito proveitosa. Adquirimos maisconhecimentos e, a partir de agora, podemos usufruir deum local confortável, moderno e muito útil para toda a co-munidade local.

Curso EFA B2 Escolar

À descoberta da RádioVoz-do-Marão

No dia 26 de Maio fomos à descoberta da Rádio Voz doMarão. Por volta das 20 horas chegámos e fomos recebi-dos pelo locutor António Barradas, que nos foi guiandopelo mundo da comunicação através da rádio.Nas aulas já tinhamos abordado as características e par-ticularidades deste meio de comunicação, mas o contactodirecto com os equipamentos e instalações de uma verda-deira rádio deixou-nos impressionados.

O que mais nos surpreendeu foi o facto desta rádio terapenas dois funcionários. Claro que não são os únicos adar-lhe vida. São muitos os colaboradores que ajudam aoseu funcionamento, mas tudo se passa à distância de umclique.Foi uma noite diferente, muito elucidativa e que nos dei-xou com vontade de sintonizar a frequência 96.3 Mhz!

Formandos da Turma 3 EFA NS

Homenagem a Diogo CãoNo âmbito do segundo Tema de Vida, do Curso Efa B2Acção Educativa, os formandos manifestaram um especial

interesse pela beleza daCidade Vila Real, a suacidade Natal, e face atal desejo manifestado,escolheram trabalharo tema “O Patrimóniode Vila Real”. Dentrodeste tema revelaramespecial interesse pelosseguintes sub-temas:os Monumentos maisimportantes, o Artesa-nato, a Gastronomia ealgumas das personali-dades mais marcantesda região de Vila Real.Assim sendo, a Acti-vidade Integradora,escolhida por unanimi-dade, foi a da pintura deuma Tela sobre o Tema,no qual foi retratadaa fi gura de Diogo Cão,com o objectivo de ho-menagear a pessoa quedeu o nome ao Agrupa-mento.

Prof. Goreti Aires(Mediadora de Curso)

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Cidadania

Comemoração daImplantação da

RepúblicaDecorreu no dia 14 de Junho, nanossa Escola, o “Dia da História”integrado na Semana Cultural.Esta actividade teve como objecti-vos a comemoração dos 100 anosda Implantação da República echamar a atenção da ComunidadeEscolar para a importância queeste acontecimento provocou, comespecial relevância para os trans-montanos que participaram noderrube da Monarquia.Constou desta actividade uma ex-posição de trabalhos elaboradospelos alunos sobre: anteceden-tes da Revolução, Hino Nacional,Bandeira Nacional, biografi as dosprimeiros Presidentes da Repúbli-ca, relatos de alguns acontecimen-tos, entre outros.

Departamento de Ciências Sociaise Humanas

25 de AbrilDia da Liberdade

Este ano, os alunos da turma 2 daEB1 de Vila Seca nº1, comemora-ram uma vez mais esta data tãoimportante na história do nossopaís. Fizemos frases alusivas a estedia e na aula de inglês traduzimosas frases com a ajuda da profes-sora Cheila. Em expressão plásticafi zemos cravos e elaborámos umcartaz.

• No 25 de Abril festeja-se arevolução dos cravos. (Telmoe Andreia)

• Essa revolução foi há 36 anos.(Daniel)

• O dia 25 de Abril representa aliberdade do povo português.(Telmo)

• Muitos dos nossos bisavósnão sabem ler, nem escreverporque não andaram na es-

cola. (Natacha)

• Ninguém podia falar à vontade,nem escrever, isto é, não havialiberdade de expressão. (Pedro)

• No dia 25 de Abril é feriado nacio-nal. (Jéssica)

• Depois do 25 de Abril de 1974 pas-sou a haver liberdade (Daniel)

Turma 1, EB1 Vila Seca Nº1

Mês da EuropaPara comemorar esta importante data(9 de Maio) e, pelo facto, de vivermoscada vez mais numa aldeia global, aBiblioteca organizou e trabalhou estetema, tendo feito uma exposição no seuespaço e no espaço contíguo, onde foipossível ver a história da União Euro-peia ao longo dos anos.Foram preparadas e ministradas pales-tras às turmas do 2º e 3º Ciclos sobre otema, no auditório do IPJ.

A Equipa da Biblioteca da Escola

Educação Moral e Religiosa Católica

Fruto de algumas interpretações erra-das acerca da disciplina de EducaçãoMoral e Religiosa Católica, os professo-res vêm-se confrontados com pergun-tas e afi rmações que não correspondemde todo à essência daquilo que é a dis-ciplina de E.M.R.C e como se enquadrano actual sistema educativo.Apesar da sua especifi cidade, a disci-plina de EMRC contem nas suas fi nali-dades um elenco de valores e propos-tas pedagógicas que se enquadram nosprincípios universais de uma verdadeiraformação integral do aluno, a que oProjecto Educativo Escolar da nossa es-cola também faz referência.Numa perspectiva pedagógica integral,a disciplina de EMRC tem em conta tan-to a afectividade, como a racionalidade,aceita os condicionalismos sociais e psi-cológicos a queestão sujeitos osalunos, recon-hecendo a suacapacidade detranscendência.A presença daIgreja Católicana Escola nãotem nada a ver com proselitismo. AEMRC não tem como objectivo a con-versão de ninguém. Não é, nem deveser catequese. Mas também não ésimplesmente «História das Religiões».É uma abordagem cultural do Catolicis-mo, dos valores da mensagem evangé-lica e da sua encarnação na sociedade.O aluno não tem necessariamente queser crente ou praticante.A disciplina de EMRC na escola pre-tende ajudar o aluno a construir umprojecto de realização pessoal e social.Só assim se poderá colaborar verdadei-ramente na edifi cação de um cidadãoactivo, empenhado na construção deuma sociedade melhor.Em tempo de renovação de matrículas éimportante não desperdiçar esta opor-tunidade! A toda a comunidade educa-tiva, pais e encarregados de educaçãofazemos um apelo para que zelem pe-los seus direitos e não abdiquem da suaresponsabilidade educativa, também navertente religiosa.Os professores EMRC desta escola de-sejam poder continuar a ser úteis naconstrução de um projecto que queremde qualidade ao serviço dos seus alunose respectivas famílias.

Prof. Joaquim Basílio

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Saúde

Concurso do Logótipo do “Com PES e Cabeça”A equipa do Projecto de Educação para a Saúde do nosso agrupamento, denomi-nado “Com PES e Cabeça”, lançou um desafi o para os alunos do agrupamento,que passava pela criação de um logótipo ofi cial do programa PES, fi cando esteentregue à criatividade dos seus autores.Este projecto procurava sensibilizar e inspirar a população estudantil para a im-portância das boas práticas de saúde e, apresentaram-se a concurso três escolasdo 1º ciclo e treze turmas do 2º ciclo, sendo onze do 5º ano e duas do 6º ano.Foi apurado um vencedor no 1º ciclo e outro no 2º e 3º ciclos. Para o seu apura-mento foram considerados a originalidade, criatividade, conjugação de cores, aqualidade do traço e adequação aos fi ns a que se destina, isto é, a mensagemimplícita e explícita no mesmo, assim como, o carácter abrangente da mesma,visto que o PES abarca um universo muito vasto, no âmbito da educação para asaúde.Assim, no que diz respeito ao grupo do primeiro ciclo, o júri decidiu, por una-nimidade, que o trabalho vencedor foi realizado pela Sara, da turma 2, da EB1de Vila Seca nº 1.Quanto aos participantes do 2º e 3ºciclos, incluídos no mesmo agregado, é deregistar que se destacaram vários trabalhos, a partir dos quais se tornou ne-cessário escolher o primeiro lugar deste grupo. Acabou por ser seleccionadocomo trabalho vencedor, um da turma B, 5º ano, tendo o Júri decidido que este,irá ser usado, no futuro, em todos os trabalhos relacionados com o projecto “ComPES e Cabeça”.Para além da t-shirt com o respectivo logótipo vencedor impresso, todos os par-ticipantes neste concurso, receberam um certifi cado de participação.Parabéns aos vencedores e a todos os que participaram, pois o êxito destas ini-ciativas parte de cada um, ao incluir-se na sociedade a que pertence.

V Fórum Jovens,Saúde e Cidadania

Mais uma vez, nos dias 17 e 18 deMaio de 2010, decorreu o V Fórum“Jovens, Saúde e Cidadania”, noTeatro Municipal, iniciativa que impli-cou a parceria da Equipa de Apoioàs Escolas, a DREN, a UTAD, com aparticipação efectiva da Escola Su-perior de Enfermagem, e as escolase agrupamentos de escolas de VilaReal e regiões circundantes.Esta iniciativa revelou-se um espaçode discussão, refl exão e apresenta-ção de temas actuais que povoamo universo dos alunos do 9º ano,tendo participado pelo nosso agru-pamento, a turma A, do 9º ano, queabordou o tema das Novas Tecnolo-gias de Comunicação.Estes jovens procuraram demonstrarque as Novas Tecnologias de Comu-nicação transformaram o universoda comunicação através da globa-lização da informação e das ligaçõesem rede. Contudo, se o aparecimen-to dos telemóveis simplifi cou e facili-tou as relações humanas, também,as escravizou fazendo emergir novostipos de solidão e isolamento.Foi sobre este paradigma da comu-nicação global que os alunos do 9ºArefl ectiram ao apresentarem umacoreografi a de um poema de ManuelVaz de Carvalho.

Prof.ª Elisa Melo(Coordenadora do Projecto PES)

Turma 2, Sara, EB1 Vila Seca nº 1 5ºB, EB 2,3 Diogo Cão

Prof.ª Elisa Melo (Coordenadora do Projecto PES)

PES - Vertente de Educação Sexual para alunos com NEEEste projecto foi realizado por um grupo de seis alunos com problemáticas, ritmo e perfi l de funcionalidade diferentes. Assessões decorreram desde o início do ano lectivo, com actividades diversifi cadas das quais se destacaram:Simbologia relacionada com o sexo feminino e masculino; Diferenças entre os dois sexos; Identifi cação das partes docorpo humano; Entoação de uma canção alusiva aos sons e movimentos do corpo; Exploração de jogos dos sentidos esuas funções; Elaboração de puzzles, simetrias em gravuras do corpo humano; Construção e ilustração de cartões comimagens de emoções, expressões e sentimentos; Exploração de jogos de mímica e descoberta; Elaboração de cubos comas diferentes partes do corpo; Caracterização do período da Puberdade (pela enfermeira Vanessa); Visualização de umfi lme de animação sobre as hormonas.É de referir que em todas as sessões foram feitos registos individuais das actividades desenvolvidas. Aqui fi cam algumasopiniões dos alunos que frequentaram o projecto:Diana Raquel – “Gostei de todas as actividades desenvolvidas ao longo do ano. A minha preferida foi a canção que falavado corpo como instrumento de música.”Daniel – “Gostei de fazer o dado e do jogo dos olhos vendados.”Soraia – “Eu gostei de todas as sessões, especialmente a aula da Sª. Enfermeira sobre a Puberdade.”Eduardo – “Gostei mais do jogo dos Sentimentos, Emoções e Expressões e do jogo do Dado.”Diana Sofi a – “Gostei da aula da Sª Enfermeira, porque falou que o corpo ia mudar. Também gostei do cubo e da músicado Mamma Mia.”Patrícia – “Gostei da canção do corpo humano e do jogo do lançamento do dado”.

Os Professores responsáveis: Eduarda Costa Pinto, Maria Fernanda Maio, Agostinho Marafão e Rosa Isabel Sousa

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Saúde

Experiências comalimentos

Na nossa escola esteve uma nu-tricionista, a Dra. Ana, que nosmostrou o que devemos e comodevemos comer. Fizemos experiên-cias para verifi carmos quais eram osalimentos mais ricos em amido. Paraisso deitámos tintura de iodo em al-guns alimentos: batata, maçã, ba-nana, tomate, queijo, arroz, farinhae pão. A Dra. Ana explicou-nos quea tintura de iodo reage com o amidoescurecendo-o. Então vimos que osalimentos que tinham amido (bata-ta, pão, arroz e farinha) fi caram logopretos. Os outros (maçã, banana,tomate e queijo) fi caram castanhos.Também nos ensinou que esses ali-mentos nos dão energia e que nãodevemos comer muitas gordurasporque elas acumulam-se no nossoorganismo e prejudicam a saúde.Gostei muito deste trabalho porqueaprendemos mais sobre os alimen-tos.

João Pedro Pinto (4º ano) EB1 deVila Real nº6 - Flores

dia?“Fazer sempre um pequeno-almoço derei, um almoço de príncipe e um jantarde pobre. A refeição mais importantedo dia é o pequeno-almoço”.3- O que é que podemos comer aolanche?“Ao lanche devem comer fruta, pão,queijo fresco, queijo, suissinho,iogurte, ou compota.Não devem comer doces, bolachas,croissants, bolo de chocolate, biscoi-tos, etc”.No fi m da entrevista a Dra. Sandratambém nos deu algumas dicas paraum bom lanche:- Podemos comer um suissinho por dia.Um suissinho equivale a um iogurte oua um queijinho fresco; - Não podemos usar açúcar todos osdias;- O iogurte é um grande amigo, se ti-ver pouco açúcar;- Fazer salada de fruta para comer aolanche e verter um iogurte por cima ésaudável;- Se trouxer pão com queijo não pre-cisa beber o leite e comer iogurte;- Comer pão com compota também ésaudável.

A Dra. Sandra também nos disse que oleite branco é melhor que o leite comchocolate e nós resolvemos escreverao senhor Director do Agrupamento,ao senhor 1º Ministro e à senhora Mi-nistra da Educação a pedir que deixemde mandar leite com chocolate para asescolas e passem a mandar leite bran-co. O leite das mães também é brancoe faz muito bem à saúde.No fi nal a Guida ofereceu-nos um sacode pano para trazermos o lanche decasa e para deixarmos de usar papelde alumínio e sacos de plástico quepoluem o ambiente. Agora trazemos onosso lanche em sacos de pano!

J I Parada de Cunhos

Higiene oral é precisa!A enfermeira Vanessa do Centro deSaúde nº 1 de Vila Real veio ao nos-so Jardim deixar pastas e escovas dedentes. Como ela ia com muita pressa,porque ainda tinha de ir a outras es-colas, a Guida desafi ou-a a voltar paranos falar sobre a higiene oral. O convitefoi aceite e no dia 4 de Maio, às duashoras, a enfermeira Vanessa e três es-tagiárias da Escola Superior de Enfer-magem de Vila Real estiveram na nossaescola.Tivemos uma boa surpresa pois as es-tagiárias fi zeram o teatro “A vida de umdentinho”! Gostámos muito e aprende-mos como devemos tratar os nossosdentes para serem fortes e saudáveis.Para escovarmos os dentes, já nãoprecisamos de água. É só pôr um bo-cadinho de pasta, do tamanho de umaervilha, na escova e escovar os dentes.Depois é só cuspir a espuma para aolavatório. Assim, poupamos água e aju-damos o planeta.Também aprendemosque devemos esfregar a língua.Agora, todos os dias depois do almoçoescovamos os nossos dentes.Obrigada à enfermeira Vanessa e às es-tagiárias!

Gostámos muito da visita e aprendemosuma canção divertida:

“Uma escova e pastaUma escova e pastaPara lavar os dentesÉ o que me basta

Esfrego, esfrego, esfregoBem esfregadinhoOs dentes lavadosQue rico cheirinho.”

J I Parada de Cunhos

O corpo humanoOs meninos do Jardim de Infânciade Lordelo da sala nº1 trabalharamao longo do ano no projecto “O Cor-po Humano”. Aprenderam muitascoisas, como por exemplo: como ocorpo é constituído, como funciona eos cuidados que todos devemos terpara mantermos um corpo saudável.Também construímos maquetas àmedida que os temas eram traba-lhados. Eis alguns exemplos:

JI de Lordelo, Sala 1

Lanches saudáveisNo dia 21 de Maio a nutricionista, Dra.Sandra, esteve no nosso Jardim. Nósfi zemos-lhes uma entrevista que gostá-vamos de partilhar:1 - O que faz uma nutricionista?“Nutricionista é uma pessoa que ajudaas pessoas a saber comer e ajuda atratar das pessoas doentes”.2- Qual é a refeição mais importante do

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Desporto

“Compal Air 3x3”-Vila Pouca de Aguiar

No dia 24 de Abril, o nosso agrupa-mento esteve presente na fase localdo Compal Air 3x3 - Vila Pouca deAguiar, com 26 alunos (distribuídospor 7 equipas) e 2 professores.A actividade decorreu de forma mui-to positiva, sendo de realçar o com-portamento empenhado e animadode todos os alunos que participaramnos diversos jogos.Os alunos estão de parabéns! Todosse esforçaram, aprenderam, con-viveram e divertiram-se!

Prof. João Pinto - Coord. do Desporto

Mega Sprinter2009/2010

Realizou-se no passado dia 15 deAbril, na pista de atletismo da UTAD,a fase EAE – Vila Real de MegaSprinter, onde estiveram presentesquase todas as escolas do distrito.A nossa escola marcou presençacom 26 alunos e 2 professores.O 1º e 2º classifi cados por escalão/sexo no Mega Sprinter e o 1º clas-sifi cado no Salto em Comprimento eMega km representaram o Distrito deVila Real na fase Nacional em Setúbal.O aluno do 5.º D, Luís Fabiano, foiseleccionado para a fase Nacional enos dias 7 e 8 de Maio esteve emSetúbal, integrado na comitiva EAE– Vila Real. Como mostra a foto,esteve muito bem acompanhadopelo atleta olímpico Nelson Évora.

Equipa de Futsal Infantil – A MasculinoCampeã 2009-2010

O grupo equipa de Futsal Infan-til – A Masculino está de para-béns, porque foi a grande vence-dora a nível EAE – Vila Real.Os nossos atletas demonstra-ram em todos os jogos disputa-dos todo o seu valor técnico – tác-tico e o seu espírito desportivo.O Desporto Escolar é um elementoimportante para a dinamização daprópria escola, tornando-a mais ac-tiva e mais viva. É nossa opinião, quetodas estas actividades são cruciais edecisivas para a construção da culturadesportiva nos nossos alunos e quecontribuem para o sucesso educativo. Prof. João Pinto - Coord. do Desporto Escolar

Torneio de Futsal do 1º cicloNo dia 20 de Maio, no pavilhão gimnodesportivo da escola sede, realizou-se umTorneio de Futsal com os alunos do 1º ciclo - 3º e 4º anos de escolaridade.As Escolas participantes foram E.B.1 Vila Real N.º 2, N.º 3, E.B.1’s de Borbela,Couto, Benagouro, Vila Seca N.º 2, Pena/ Gontães e Pousada.Ao longo do torneio as equipas foram dando o seu melhor para conseguir ganharos diversos jogos. Como não podia deixar de ser, as equipas vieram acompanhadasdas suas claques que muito as apoiaram, criando assim muita animação!Os jogos decorrerem com muito desportivismo e os participantes mostraram o seuvalor, procurando a vitória. As equipas apuradas para as Meias-fi nais, depois de9 jogos entre todas elas, foram: “Os Traquinas”, “ Olímpico Real”, “Sport Júnior”e“Lunáticos”, da Escola do Bairro S. Vicente Paula.Para a fi nal, apenas passaram as equipas “Os Traquinas” e os “Lunáticos”, sendo aequipa vencedora os “Lunáticos”. Parabéns a esta equipa e às restantes, bem comoàs claques (colegas e professores) que muito animaram a manhã.

Inês Marques - Animadora Sócio-Cultural

Pena Aventura ParkConnosco foram dois professores: o nosso Director de Turma e a professora deInglês. Lá tínhamos vários monitores que nos ajudavam a realizar as actividades econtrolavam a segurança dos equipamentos. Todos eram muito simpáticos!De todas as actividades que realizámos (air bungee, escalada, slide, rappel, canoa -gem, karaoke, percursos pedestres e de aventura, segway, Fantastic Cable…), aque mais gostámos foi a descida do Fantastic Cable. O que é isto? É o maior cabosuspenso do mundo: 1538 metros de comprimento e cerca de 170 metros dealtura! A opinião foi unânime: foi a experiência mais radical e incrível que vivemosaté hoje! E recomendamos vivamente! Como gostamos de partilhar, aqui fi ca oendereço do parque na net: www.penaaventura.com/ Vão espreitar pois é mesmoespectacular! E se quiserem ver imagens reais escrevam “fantastic cable” no You-Tube. Vão ver que não se vão arrepender! Alunos 6ºA

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Férias

Ficha TécnicaPropriedadeAgrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão

CoordenaçãoMartha Fernandes

ProduçãoJosé Eduardo Seixas

Grafi smoPaulo Falcão

DistribuiçãoConselhos de Docentes e Departamentos

ImpressãoRealcópia

Tsuru… Uma lenda JaponesaApós a destruição de Hiroshima (1945) surgiram muitasdoenças entre os sobreviventes. Uma das vítimas, Sada-ko Sassaki, começou a sentir-se doente quando tinha 12anos, sendo-lhe diagnosticada Leucemia. Quando estavano hospital, um amigo levou-lhe alguns papéis de origamie contou-lhe uma lenda japonesa muito antiga: a lenda dos1000 tsuru. Explicou-lhe que o tsuru é uma ave sagradano Japão, que vive 1000 anos e tem o poder de concederdesejos e que se uma pessoa dobrar mil Tsuru e fi zer oseu pedido, este será atendido. Sadako começou então adobrar Tsuru na esperança de encontrar a cura para a suadoença. Contudo, ao ver a sua fragilidade aumentar e acura ser impossível, pediu Paz no mundo. Sadako dobrou964 Tsuru até ao dia 25 de Outubro de 1955, quando mor-reu. Os seus amigos dobraram os Tsuru restantes e pedi-ram a cura de todas as crianças doentes em consequênciada Bomba Atómica. Angariaram dinheiro para a construçãodo Monumento da Paz das Crianças que foi inaugurado noParque da Paz em Hiroshima. Todos os anos, no Dia daPaz, pessoas de todo o mundo enviam Tsuru de papel parao Parque.

Equipa da B.E.

Curso livre de InglêsÀ semelhança do que aconteceu no ano passado, funcio-nou durante este ano lectivo, na nossa escola, o “CursoLivre de Inglês”.As aulas decorreram à quarta-feira das 18h30 às 19h30 nopavilhão de música, tendo-se formado duas turmas. Nosúltimos dez minutos das aulas houve sempre o momentodas “songs and memories”. Foi o reviver das canções dosanos 60 …Para o ano continuamos!Quem estiver interessado só precisa de se inscrever na pá-gina da escola (a partir de 15 de Julho).Prometemos quartas-feiras de sol (mesmo que esteja achover)!

Prof. Ermelinda Helena e Prof. Helena Olga

Jantar de Finalistas

Seguindo a tradição da escola, a Direcção organizou umjantar para todos os alunos fi nalistas do ensino regular edos cursos CEF, que se realizou no passado dia 18 no po-livalente da escola. Vestidos a rigor, alunos e professores,disfrutaram de uma refeição em conjunto, convivendo deuma maneira diferente. Ao longo do jantar foram projecta-

dos fi lmes e fotosdos melhores mo-mentos dos alunose professores aolongo dos anos depermanência na es-cola. Um represen-tante de cada turmafez um discurso deagradecimento a

toda a comunidade educativa. Para animar o jantar houveum momento musical seguido de karaoke. Para fi nalizar foiservido o bolo comemorativo e entregues os Diplomas deFinalista.

Emanuel Correia - 9ºC