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Universidade Estadual de CampinasUniversidade Estadual de CampinasFaculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Departamento de EstruturasDepartamento de Estruturas
CV511 – Mecânica dos Sólidos II
• Estado de tensão em um ponto
Abril de 2010Abril de 2010
Estado de tensões em um ponto
nP
2
Estado de tensões: corte passando por um ponto P
F
F
n
z
y
x
FFF
F
A
P
y
z
xn
y
z
y
x
nnn
xx F
1
xz
z
yA
z
y
FF
A1lim
0
xz
O estado de tensão no ponto P fica caracterizado pelo conhecimento de p ppara qualquer plano de corte definido ao se variar a normal
n
3
Equilíbrio de forças em um elemento tetraédrico
y
x
y
x
nn
ny
z
y
z
y
n
)n (normalinclinada face daárea:A
znA
eixos aos ortogonais faces dasáreas:,,)(
zyx AnAnAn
Equilíbrio de forças no tetraedro resulta:x xz zzx
A n
q ç
031
AhbAnAnAniA xzzxyyxxx x
z
xyyx yz
zyxnA n
1
031
AhbAnAnAnjA yzzyyyxxy
ynAz y
A
: força resultante das tensões atuantes na face inclinada, ortogonal a n
031
AhbAnAnAnkA zzzyyzxxz
h é a altura do tetraedro relativo à base Ag h é a altura do tetraedro relativo à base A.bx , by , bz são as componentes das forças de volume.Assim o último termo de cada equação
4
Assim, o último termo de cada equação representa a contribuição da resultante das forças de volume.
Dividindo por A≠0:
031
hbnnni xzzxyyxxx
zyx kji
;;como
0313
hbnnnj yzzyyyxxy
zyx j
zzxyyxxxx
nnn
nnn
031
hbnnnk zzzyyzxxz
zzyyzxxzz
zzyyyxxyy
nnn
nnn
Fazendo h0:
0 zzxyyxxx nnni
Escrevendo em forma matricial:
0
0
zzyyyxxy
zzxyyxxx
nnnk
nnnj
y
x
zyyxy
zxyxx
y
x
nnn
0zzyyzxxz nnnk
zzyzxzz n
5
Isto significa que para conhecermos o estado dydzdxdxdzdy 0g q pde tensão em um ponto não é necessárioobter o vetor de tensão em todas as infinitas direções, mas sim conhecer os
yxxy
yxxy
dzdydx
dydzdxdzdxdy
dydzdxdxdzdy
0pormembrosambosDividindo
0
zxyxx
elementos da matriz: yxxy
dzdydx
0por membrosambosDividindo
Repetindo o procedimento para as
zyzxz
zyyxy
I t é d ú i fi it dyzyzzyxz e
Repetindo o procedimento para as demais componentes de cisalhamento:
Isto é, em vez de um número infinito de informações, precisaríamos conhecerapenas 9.
yyy
Desta maneira ficamos com:
y
x
yzyxy
xzxyx
y
x
nnn
Teorema de CauchiFazendo equilíbrio de momentosem um paralelepípedo elementar:
Isto é, a matriz é simétrica. Isto significa
zzyzxzz n
yx
que para caracterizar o estado de tensãoem um ponto, para satisfazer equilíbrio, precisamos de apenas 6 valores
xyyx
xydy
dz
6dx
Estado de tensões em um ponto P
yy
• O estado de tensão em um ponto pode ser representado por 6 componentes
xyyx
yzzy
p p p
tocisalhamendetensõesnormais tensões,, zyx
xxz
y
z zx ),, :(Obstocisalhamendetensões,,
xzzxzyyzyxxy
zxyzxy
xzy
y’
''yx''xy
''zy
'yy• Se os eixos sofrem rotação, o mesmo estado de
tensão é representado por um conjunto yx
''zx'x''yz
' ''xz
diferente de componentes.
''' ,, zyx 'z
xx’
z'''''' ,, xzzyyx
y
z’7
Componentes normal e tangencial na face inclinada
y
y
x
yzyxy
xzxyx
y
x
nnn
sn
zzyzxzz n
A a paralelo s
s
n nn
x
z
y
x
yzyxy
xzxyx
zyxn
nnn
nnn
n n
z
Aanormalunitáriovetor:n
zzyzxz n
222
A
: força resultante das tensões
A a paralelo unitário vetor : sA a normal unitário vetor :
n
xzzxzyyzyxxy
zzyyxxn
nnnnnn
nnn
222
222
atuantes na face A
ns nn
8
Tensões principais
2yy’
Exitem três direções ortogonais entre si emque as tensões de cisalhamento são nulas. Essas direções são chamadas direções
y Essas direções são chamadas direçõesprincipais e as correspondentes componentesnormais são chamadas tensões principais e
1
3
indicadas por
e3
xx’
z’
321, e
z’
9
Estado triplo de tensão
yy
• O estado de tensão em um ponto pode ser representado por 6 componentes independentes
xyyx
yzzy
p p p p
xzxyx
xxz
y
z zx
zyzxz
yzyxy
xz2y
y’• Se os eixos são orientados segundo as
y direções principais, o estado de tensão fica caracterizado por:
1
3
2
1
0000
3
xx’
z e pelas direções principais
300
z’ e pelas direções principais
10
Componentes normal e tangencial em estado plano de tensão
Equilíbrio do elemento prismático com faces perpendiculares aos eixos x, y, e x’.
y
senAAAF xyxxx coscoscos0
p p , y,
X cosAx
AxAxy
AAAF
senAsenA
xyxyxy
xyy
coscossincos0
cossin
cosAxy
x
sensenAsenA xyy
yyy
cos sinAy
sinAxy
0nulas são posterior e
anterior faces nas tensõesas:Obs.
sensen
sen
xyy
xyxx
cossin
coscoscos
0 zyzxz
(estado plano de tensão)
sensensen
sen
xyy
xyxyx
xyy
cos
coscoscos
coss
xyy
11
L b dLembrando que:
22cos1cos
cos2cos2
22
22
2cos12cos2cos
2
22
sensen
22coscos22 sensensensen
As equações podem ser reescritas como: q ç p
22cos12
22cos1
sen yxyxx
222cos
22 sensen
yxyxyx
Que rearranjadas resultam em:
22cos22 xy
yxyxx sen
Que rearranjadas resultam em:
2cos22 xy
yxyx sen
12
Repetindo a primeira equação com (+90º)Repetindo a primeira equação com (+90º) de modo a determinar uma equação para ´y
22cos22
senxyyxyx
y
Resultando:
22cos22 xy
yxyxx sen
22cos22
22
xyyxyx
y
xyx
sen
2cos22
22
xyyx
yx sen
13
Círculo de Mohr para representação de estado plano de tensão
Fazendo: ''
2yx
m
e
'x''yx
22
2 xyyxR
R
min
Essas equações podem ser
R
''yx
'O
Essas equações podem ser reescritas como:
'x
m 222 Ryxmx
Que é a equação de um círculo no plano yxx
max
14
Círculo de Mohr para representação de estado plano de tensão:
A õ i i i l
tensões principais'x''yx
As tensões principais ocorrem nos planos em
que as tensões de cisalhamento são nulasR ''yx
min
222
2
minmax, xyyxyx
yx
'xOm
22tan xy
max
2tanyx
yp
min p
laresperpendicu mutuamente planos dois são principais planos os :Obs
maxp
p
maxmin
p
15
Representação de Mohr para estado triplo de tensões
Repetindo o procedimento para os planos ortogonais a cada uma das tensões principais:
n
p p
n123
As circunferências correspondem a planos ortogonais aAs circunferências correspondem a planos ortogonais a cada uma das tensões principais
As áreas hachuriadas correspondem aos demais planosAs áreas hachuriadas correspondem aos demais planos
16
Critério de Resistência de Tresca no plano de Mohr
max nCritério
Tresca: max n
123
A ser detalhado em “Critérios de resistência”
17
Critério de Resistência de Mohr-Coulomb no plano de Mohr
tgc nn Critério:
n
cCoulomb: tgc nn c
n123
-c
A ser detalhado em “Critérios de resistência”
18
Deformações – Relações tensão-deformação
P
PP
A
PAP
P
ELei de Hooke (elasticidade linear)
EE: módulo de elasticidade
(Y ’ d l )
1E
trecho linearreversível
(Young’s modulus)
19
Coeficiente de Poisson
AP x
x
Ex
x
xxzy
E
Exzy
: Coeficiente de Poisson(Poisson’s ratio)
20
Superposição de efeitos
yEEE
zyxx
x EEEzyx
y
EEEzyx
z
zEEE
Reagrupando:
zyxx E
1
zxyy E
1
yxzz E
1
21
Incluindo deformações transversais temos:
1
zyxx E
1
1
zxyy E
1
1
yxzz E
1
Gxy
xy
Gxz
xz
Gyz
yz
22
Estas 6 equações podem ser reescritas em forma matricial como
0001
y
x
y
x
vv
00010001
xy
z
xy
z
E
001200000011
yz
xz
yz
xz
12000000120000
Lembrando que EGLembrando que
12G
23
Invertendo as relações
zyxxE
1
211
zxyy
y
E
1
211
zxyy
E
1
211
yxzz
1211
Deformações transversais:
G
xzxz
xyxy
GG
G
yzyz G
24
Estas 6 equações podem ser reescritas em forma matricial como
v 0001
y
x
y
x v
2100010001
xy
z
xy
z E
0210000
00221000
211
yz
xz
yz
xz
22100000
02
0000
2
Lembrando que EGLembrando que
12G
25
Estado plano de tensão (plane stress)
0 yzxzz Exemplo: viga
Impondo essas condições resulta:
yxx E
1
x xy E
xx
xyy E
1E
xyxy GE
aindae
yxz E
ainda e
yxz E
26
Estado plano de deformação (plane strain)
0 yzxzz Exemplo: laje
E 1
yxx
E
1
1211
xyy
G
1211
xz xx zxyxy
E
G
:ainda e
yxzE
211
27