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O DESAFIO DA DENGUE E O P APEL DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE EM PORTO ALEGRE Pedro Cervo Calderaro e Luiza Aita de Lemos Preceptoras: Biol. Maria Angélica Weber e Méd. Vet. Rosa Carvalho Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores - CGVS Residência em Vigilância em Saúde ESP/RS [email protected]/ [email protected] Porto Alegre, 1° de Julho de 2015

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O DESAFIO DA DENGUE E

O PAPEL DA VIGILÂNCIA

EM SAÚDE EM PORTO

ALEGRE Pedro Cervo Calderaro e Luiza Aita de Lemos

Preceptoras: Biol. Maria Angélica Weber e Méd. Vet. Rosa Carvalho

Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores - CGVS

Residência em Vigilância em Saúde – ESP/RS

[email protected]/ [email protected]

Porto Alegre, 1° de Julho de 2015

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PARTE I

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1. Histórico da Dengue no Brasil

2. Fatores Necessários para a Transmissão da Dengue

3. Vigilância em Saúde

SUMÁRIO

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1. HISTÓRICO DA DENGUE NO BRASIL

• Em 1981 foi registrada a 1ª epidemia de

Dengue, confirmada laboratorialmente na cidade

de Boa Vista (RO).

• Em 1986 a doença passou a ser um

expressivo problema de saúde pública com a

epidemia na cidade do Rio de Janeiro, ocorrendo

sucessivas epidemias em outras localidades

posteriormente.

• A progressiva infestação do território

brasileiro pelo vetor permitiu a introdução e

intensa circulação dos 4 sorotipos.

• Até 2001 somente o Paraná registrava

casos autóctones.

• O Rio Grande do Sul vem enfrentando

surtos de Dengue autóctone desde 2007.

• Porto Alegre teve seu primeiro caso

autóctone em 2010.

Fonte: Valle, Pimenta & Cunha, 2015.

Fonte: Valle,

Pimenta &

Cunha, 2015.

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2. FATORES NECESSÁRIOS PARA A TRANSMISSÃO DA DENGUE

Tempo-Espaço

Vírus

Vetor

Ambiente

Homem

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O VÍRUS

• Arbovírus de RNA da família Flaviviridae, gênero Flavivirus;

Fonte: Valle, Pimenta & Cunha, 2015.

Fonte: Oliveira et al, 2011.

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O VETOR

Os vetores do vírus da Dengue são mosquitos do gênero Aedes, sendo as principais espécies: Aedes aegypti e Aedes albopictus.

• Aedes: Mosquitos de porte

pequeno, escuros em geral, patas

zebradas.

Fonte: Valle, Pimenta & Cunha, 2015.

Aedes aegypti Aedes albopictus

Fonte: Capelli et al, 2011.

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CICLO DE VIDA DO AEDES

• Como todos os mosquitos da família CULICIDAE,

possuem metamorfose completa, passando pelas fases de

ovo, larva, pupa e adultos.

• Ovo: Uma fêmea pode produzir 120 ovos em média. Sua

ovoposição é “em saltos”; O ovo pode ficar em

quiescência por mais de 6 meses.

• Larva: 8 a 10 dias de desenvolvimento em média,

ocorrendo grande mortalidade nesse estágio.

• Pupa: 2 dias de desenvolvimento, mortalidade quase

nula.

• Adulta: 2 semanas a 4 semanas. Efetuam voos curtos de

30 a 100 metros em condições favoráveis.

Fonte: Ilustração de Paulo Márcio Esper

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FATORES AMBIENTAIS NA ECOLOGIA DO VETOR E DO VÍRUS

Ambiente

Vetor

Vírus

Temperatura Criadouros Precipitação

Desenvolvimento Sobrevivência Reprodução

Replicação Transmissão

Fonte: Adaptado de Morin, Comrie & Ernst, 2013.

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FATORES HUMANOS E SOCIAIS

Santa Tereza Partenon Bela Vista

Foto: Denise Farias. Foto: Google Maps. Foto: Google Maps.

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CRIADOUROS

• A densidade populacional do mosquito Ae. aegypti não é homogênea dentro de um mesmo bairro.

• Casas-chave: Imóveis com criadouros produtivos, disseminando mosquitos para as demais casas da vizinhança.

• Pontos Estratégicos: São imóveis não-residenciais que podem concentrar elevado número de criadouros. Ex:

cemitérios, ferros-velhos, borracharias, etc.

Bairro Santa Tereza, Porto Alegre

Fonte: Site Onde está o Aedes?. Disponível em: http://ondeestaoaedes.com.br/

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TRANSMISSÃO:

Fonte: www.drgen.com.ar Fonte: Valle, Pimenta & Cunha, 2015. Fonte: nictitating.tumblr.com Fonte: www.drgen.com.ar

Obs: Os valores apresentados são referentes às médias de cada período.

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3. VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• Caso Suspeito: Pessoa que resida ou tenha viajado nos últimos 14

dias para áreas endêmicas de Dengue e apresente febre, usualmente

entre 2 e 7 dias, com dois ou mais dos seguintes sintomas: Cefaleia,

dor retro-orbital, mialgia, artralgia, manchas vermelhas na pele,

prostração, náusea e vômitos.

• Caso Confirmado: Confirmado laboratorialmente. No curso de uma

epidemia, a confirmação pode ser feita através de critério clínico-

epidemiológico, exceto nos primeiros casos da área e os graves, que

deverão ter confirmação laboratorial.

Notificação de casos: É um agravo de notificação compulsória (Portaria GM/MS Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE

2014). Todos os casos suspeitos devem ser obrigatoriamente notificados à Vigilância em Saúde (Equipe de

Vigilância das Doenças Transmissíveis da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde - EVDT/CGVS), sendo

registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), através da Ficha Individual de

Investigação da Dengue.

Fonte: SMS/Porto Alegre

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

• Coletam-se 2 amostras de soro quando o paciente está dentro dos

primeiros 3 dias do sintomas.

• Coleta-se 1 amostra de soro após 7 dias dos sintomas.

• O exame NS1 foi implantado em 2012 no IPB-LACEN/RS.

0 5

Métodos

Diretos:

Ag NS1/

RT-PCR

Fonte: Adaptado de Brasil. MS, 2014. Fonte: Adaptado de Valle, Pimenta &

Cunha, 2015.

Métodos

Indiretos:

Elisa/

Mac-Elisa

Amostra

≤ 3 dias

Amostra

≥ 7 dias

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Média de tempo da data de início dos sintomas até a confirmação laboratorial para os casos

confirmados em Porto Alegre no 1º semestre de 2015:

• Métodos Diretos: 5-6 dias.

• Métodos Indiretos: 16 dias.

• Quando a coleta para o exame é feito em tempo hábil para os métodos diretos, é possível

identificar por RT-PCR o sorotipo do vírus.

• A confirmação do caso de forma rápida permite uma resposta mais oportuna da

Vigilância em Saúde (Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores/CGVS) no

bloqueio de transmissão da Dengue.

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Fonte: Valle, Pimenta & Cunha, 2015.

RESPOSTA DA EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE ROEDORES E VETORES/CGVS

Fonte: www.drgen.com.ar Fonte: www.drgen.com.ar Fonte: nictitating.tumblr.com

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HISTÓRICO DE CASOS AUTÓCTONES EM PORTO ALEGRE

Ano Nº de casos autóctones Bairros afetados

2010 05 Jardim Carvalho

2011 12 Farroupilha, Santo Antônio e Azenha

2012 0

2013 150 Partenon, Bom Jesus, São José, Santo Antônio, Santana, Jardim

Botânico, Petrópolis, Navegantes, Humaitá, Santa Maria Goretti,

Cristal, Cel. Aparício Borges, Chácara das Pedras, Azenha, Santa

Cecília, Vila Ipiranga, Vila Jardim, Jardim Carvalho, Ipanema,

Cidade Baixa

2014 05 Santa Teresa, Teresópolis e Medianeira

2015 17* Ipanema, Nonoai, São José, Floresta, Jardim Botânico, Rubem

Berta, Bom Jesus e Petrópolis

* No 1º semestre de 2015.

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HISTÓRICO DE CASOS AUTÓCTONES EM PORTO ALEGRE

• Porto Alegre não tem circulação viral

permanente, sendo os casos

autóctones pontuais e sem padrão de

distribuição em geral.

• A reintrodução do vírus ocorre

principalmente via casos importados

não notificados, notificados

tardiamente ou assintomáticos.

• O diagnóstico laboratorial é

fundamental nessas condições.

• Para combater a circulação do vírus de

forma eficiente é imprescindível que

os casos sejam notificados para uma

resposta rápida da Vigilância.

2010

2011

2013

2014

2015*

Bairros Atingidos

* No 1º semestre de 2015.

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CASOS DE DENGUE EM PORTO ALEGRE NO 1º SEMESTRE DE 2015

• Total de casos suspeitos: 502.

• O sorotipo detectado dos casos autóctones submetidos ao RT-PCR foi o DENV 1;

• 6 casos foram identificados e confirmados por busca ativa (5 no bairro Ipanema e 1 no bairro Jardim Botânico).

Diagnóstico Casos autóctones Casos importados Total de casos por tipo

diagnóstico

Métodos Diretos 4 33 37

Métodos Indiretos 11 17 28

Clínico-

epidemiológico

2 2 4

Total de casos por

procedência

17 52 69

Obs: 3 casos com NS1 + / RT-PCR - foram confirmados pelo MAC-ELISA da 2ª sorologia.

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INTERSETORIALIDADE

O controle eficiente da Dengue depende de um

serviço de Vigilância em Saúde estruturado, com

análise e resposta rápida frente aos casos

notificados!

Vigilância em Saúde

Laboratórios de Saúde Pública

Assistência

em Saúde

Foto: Google Maps.

Foto: Google Maps.

Fotos: Google Maps.

Serviços assistenciais de qualidade,

notificadores e atentos a situação

epidemiológica do município!

Apoio diagnóstico qualificado,

integrado à Vigilância em Saúde,

realizando análises laboratoriais,

pesquisas e controle de qualidade!

Articulação com demais órgãos

públicos e sociedade civil para ações

conjuntas e efetivas no combate à

Dengue!

UBS Ipanema

CGVS

IPB-LACEN/RS

PAM-3

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PARTE II

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SUMÁRIO

1. Notificação

2. Critérios para Confirmação de Caso de Dengue

3. Ações na Confirmação de Caso de Dengue

4. Casos Ocorridos no Bairro Ipanema durante o 1º Semestre de 2015

5. Considerações Finais

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1. NOTIFICAÇÃO

PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014/MS

Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e

eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o

território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA - caso suspeito

Portaria nº 1.271, de 6 de Junho de 2014/MS – Anexo

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Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis (EVDT/CGVS):

Núcleo Doenças Transmissíveis Agudas

Contato notificação compulsória: (51) 3289-2471 /2472 / 2473 / 2474

[email protected]

É de fundamental importância às ações de controle de

transmissão a identificação correta do endereço residencial, de

trabalho e/ou de estudo do paciente, bem como seus telefones

de contato.

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA DE CASOS E DE

ÓBITOS – PORTO ALEGRE

Ficha Individual de Investigação da Dengue

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Casos suspeitos notificados - 502

Casos confirmados - 69

Importados – 52 Autóctones - 17

Ipanema – maior nº de

casos autóctones

NO 1º SEMESTRE DE 2015

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RELAÇÃO IMFA E TRANSMISSÃO DE DENGUE

Fonte: Site MIDengue. Disponível em: http://www.midengue.com.br/clientes/prefeitura.php

Obs.: IMFA - índice médio de fêmeas de Ae Aegypti.

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2. CRITÉRIOS PARA CONFIRMAÇÃO DE CASOS

Pesquisa de antígeno: NS1

• Laboratorial

Pesquisa de anticorpos IgM: MAC-ELISA

• Clínico Epidemiológico

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3. AÇÕES NA CONFIRMAÇÃO DE CASO DE DENGUE

• Bloqueio de Transmissão (BT)

• Pesquisa Vetorial Especial (PVE)

• Busca Ativa de Caso Suspeito de Dengue

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BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO (BT)

Ação Emergencial

• Aplicação a Ultra Baixo Volume de inseticida para mosquitos adultos em um raio de 150 metros da residência, local de trabalho e/ou estudo de caso confirmado de dengue.

• Iniciar pelo endereço do caso confirmado.

• Realiza-se BT para todos casos autóctones.

• Se importado – análise de infestação, por meio das armadilhas, durante o período de viremia.

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CASO IMPORTADO

Análise do IMFA para toda cidade

Moderado Satisfatório

Alerta

Crítico Checar armadilhas

próximas

c/ coleta s/ coleta

Obs.: IMFA - índice médio de fêmeas de Ae Aegypti.

Fonte: Site MIDengue. Disponível em:

http://www.midengue.com.br/clientes/prefeitura.php

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BT – ÁREA DE APLICAÇÃO

Aplicação após o período de viremia para casos importados

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BLOQUEIO RÁPIDO DE TRANSMISSÃO (BRT)

• Todos casos suspeitos autóctones de Dengue até 01 Km de caso confirmado.

• Raio de 50 m a partir do endereço do caso suspeito.

Menos de 1000m

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CONTROLE DA FORMA ADULTA - APLICAÇÃO ESPACIAL DE INSETICIDA

• UBV – método de controle por “contato espacial”.

• Gerador UBV fraciona o inseticida em gotas bastante pequenas (diâmetro de 1 a 50

micras) formando uma nuvem - incorporada pelo ar que circunda as edificações

(penetrando no seu interior e nos quintais).

• Essa nuvem de aerossol deve ser acima e ao interior das casas, chegando a alcançar

até 8 m de altura – zona de insetos.

• As gotículas permanecem no ar por um certo tempo (<2 h).

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ULTRA BAIXO VOLUME

• Essa tecnologia de aplicação é um tratamento exclusivamente

adulticida.

• Significou uma extrema redução da quantidade de inseticida utilizado.

• É um método de controle parcial, onde a cada aplicação não se consegue

eliminar 100% mosquitos adultos.

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APLICAÇÃO PERIDOMICILIAR

Foto: Luiza Aita de Lemos Foto: Luiza Aita de Lemos

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APLICAÇÃO PERIDOMICILIAR

Foto: Patrícia Coelho/ PMPA Foto: Luiza Aita de Lemos

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PRODUTO DE ESCOLHA

• O inseticida utilizado é a Deltametrina (Piretroide), em solução aquosa.

• Neurotóxica – atuação rápida, levando os insetos a convulsões, paralisia e morte.

• Utilizado em concentrações muito baixas, não oferecendo risco aos mamíferos e ao meio ambiente (rápida degradação).

• Contudo, seu emprego deve ser criterioso.

- Afeta outros insetos

- Ação tóxica para aves, répteis e peixes (abrigo)

- Cuidar alérgicos respiratórios

-Resistência

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A TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO E O INSETICIDA DE

ESCOLHA PROPORCIONAM:

• Efeito irritante da Deltametrina faz com que os mosquitos saiam de seus

esconderijos, aumentando a chance de contato com a nuvem de aerossol.

• Efeito deriva espalha o aerossol em diferentes direções: coberturas internas, sob

tanques, atrás de vasos.

• Minimizam o fato da aplicação, normalmente, não ser realizada no horário de

maior atividade do vetor ao amanhecer e ao entardecer.

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PESQUISA VETORIAL ESPECIAL (PVE)

• Realização de pesquisa larvária e de controle mecânico dos depósitos em um

raio de 150 metros da residência, local de trabalho e/ou estudo do caso

confirmado.

• Essencial na prevenção e controle da transmissão.

• Realizada por agentes de combate de endemias.

• Iniciada pelo imóvel do caso confirmado e por seu quarteirão.

• Atenção aos imóveis fechados, aos recusados, aos pontos estratégicos, a terrenos

baldios e a casas abandonadas com criadouros.

Encaminhamento à fiscalização e/ou aos órgãos competentes.

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CONTROLE MECÂNICO

• Remoção dos criadouros.

• Prevenção do acúmulo de água parada em locais de acesso ao vetor.

Remoção de recipientes de áreas descobertas, colocação de barreiras mecânicas,

gerenciamento adequado de lixo e entulhos, ducha semanal em bromélias,

troca de água diária e lavagem semanal dos bebedouros dos animais, manter

piscinas e fontes ornamentais tratadas, manter calhas com adequada manutenção, etc.

Responsabilidade de cada munícipe!

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PVE – ÁREA DE ATUAÇÃO

Uma PVE mal executada pode propiciar

o início de uma epidemia de Dengue

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COLETA DE LARVAS PARA PESQUISA ENTOMOLÓGICA E

ELIMINAÇÃO DE CRIADOUROS

Fotos: Pedro Calderaro e FIOCRUZ

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AÇÕES EM 2015 ATÉ O MOMENTO - BT

80 3.586

BT – 52

BRT - 28

BTS REALIZADOS NO 1º SEMESTRE DE 2015

Imóveis desinsetizados Total de BTs

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PVES REALIZADAS NO 1º SEMESTRE DE 2015

7.586 31.043 17.037 55

Depósitos inspecionados Depósitos tratados Total de PVEs Imóveis visitados

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BUSCA ATIVA

• Identificação de casos suspeitos de Dengue durante

atividade de BT e de PVE.

• Realização de entrevista - “Busca Ativa de Caso Suspeito de

Dengue”, a qual deve ser encaminhada imediatamente para

a Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis/CGVS

(Investigação detalhada e orientações).

• Informar à Gerência a fim de que encaminhe o caso suspeito

descoberto para atendimento médico na respectiva Unidade

de Saúde de Referência.

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4. CASOS OCORRIDOS NO BAIRRO IPANEMA DURANTE O 1º SEMESTRE DE 2015

• 9 casos autóctones e 1 caso importado não notificado (início dos sintomas em

18/01 - SE 2). Desses 10 casos, 5 foram identificados por meio de busca ativa.

• Foram realizados: 6 bloqueios (2 BT e 4 BRT) – totalizando 229 imóveis.

4 PVEs – totalizando 1.081 imóveis.

• O sorotipo isolado foi DENV1.

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Concentração dos casos em uma área restrita Área em que foram realizados os BTs e as PVEs

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Janeiro Fevereiro Março

Início sintomas

caso índice

(importado)

17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Data de início dos sintomas.

Período de viremia de 1 a 7 dias.

Início sintomas

1º caso

Autóctone

Período de incubação de 3 a 15 dias.

Período do ciclo extrínseco de 8 a 12 dias.

Início

sintomas

2º caso

Início

sintomas

3º caso

Abril

Início

sintomas

4º caso

Início

sintomas

5º caso

Início

sintomas

6º caso

8º e 9º

Maio

Início

sintomas

7º caso

Início

sintomas

8° e 9º casos

Período de vida do Ae aegypti é de em média 35 dias.

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AÇÃO CONJUNTA EM IPANEMA –

CENTRO INTEGRADO DE COMANDO (CEIC)

Foto: Ivo Gonçalves/ PMPA

• Central de Inteligência da Prefeitura

Municipal de Porto Alegre.

• Integração dos serviços públicos

responsáveis pela rotina da cidade.

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Mapeamento dos Pontos Críticos

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AÇÃO CONJUNTA - CEIC (07/05)

Foto: Luiza Aita de Lemos Foto: Luiza Aita de Lemos

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AÇÃO CONJUNTA - CEIC (07/05)

Foto: Pedro Calderaro Foto: Luiza Aita de Lemos Foto: Luiza Aita de Lemos

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INSTALAÇÃO DE ARMADILHAS EM IPANEMA – SE 19

Área em que ocorreu a transmissão

Fonte: Site Onde está o Aedes?. Disponível em: http://ondeestaoaedes.com.br

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NO TOTAL FORAM INSTALADAS 44 ARMADILHAS EM IPANEMA

Fonte: Site Onde está o Aedes?. Disponível em: http://ondeestaoaedes.com.br

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

• A notificação dos casos suspeitos de Dengue, em tempo hábil, é de extrema importância para evitar a transmissão.

• A integração mais próxima entre a CGVS e demais órgãos públicos está em andamento, fato fundamental para o sucesso das medidas de controle de transmissão.

• A ocorrência cada vez mais frequente de epidemias nos demais Estados brasileiros e em regiões do próprio Rio Grande do Sul e a elevada infestação de Aedes aegypti presente em Porto Alegre mostram a necessidade de ações de prevenção e controle da Dengue baseadas em conhecimentos técnicos e com maior participação da população.

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REFERÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Controle de Vetores, Procedimentos de Segurança. Brasília:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. 240 p. (Manual de Normas Técnicas) , 2001.

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Dengue, Instruções para Pessoal de Combate ao Vetor. Brasília:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. 82 p. (Manual de Normas Técnicas), 2001.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes Nacionais

para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. Brasília.160 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicas), 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília, 812 p, 2014.

Capelli et al. First report in Italy of the exotic mosquito species Aedes (Finlaya) koreicus, a potential vector of arboviruses and

filariae. PARASITES & VECTORS. v. 4, p.188. 2011.

Giros, S. et al, Nouvelles Apparitions de cas autochtones de dengue em région Provence- Aldes- Côte D’Azur, France, août-

septembre 2014. SOUMIS, v. 14, p. 217-223, 2015.

Morin, C. W.; Comrie, A. C. & Ernst, K. Climate and Dengue Transmission: Evidence and Implications. ENVIRONMENTAL

HEALTH PERSPECTIVES, v. 121, p 11-12, 2013.

Oliveira, A. S. et al. Diagnóstico Laboratorial da Dengue: Situação Atual e Perspectivas. RBAC, v. 43, p. 125-130, 2011.

Pessoa, V. E. et al, Aedes albopictus no Brasil: aspectos ecológicos e riscos de transmissão da dengue. ENTOMOTROPICA, v. 28,

p. 75-86, 2013.

Valle, D.; Pimenta, D. N.; Cunha, R. V. Dengue: teorias e práticas. EDITORA FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 2015.

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AGRADECIMENTOS

Adelaide Pustai – Enfermeira

Anelise Breier - Enfermeira

Arminda Cardoso - Auxiliar de Enfermagem

Denise Borges Mazzilli - Bióloga (ACE)

Elinéa Barbosa Cracco – Bióloga

Getúlio Dornelles Souza - Biólogo

Juliana Quetlen do A. Trespach - Bióloga (ACE)

Lais Vieira Peixoto – Bióloga (ACE)

Liane Oliveira Fetzer – Bióloga

Luiz Felippe Kunz Júnior - Médico Veterinário

Luiz Fernando Dornelles - Agente de Fiscalização

Márcia Radaieski Cunda - Assistente Administrativo

Maria Angélica Weber - Bióloga

Maria Mercedes – Bióloga

Patrícia Costa Coelho de Souza – Jornalista

Rosa Maria Jardin Silveira de Carvalho - Médica Veterinária

William Weber Carpes - Assistente Administrativo

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CONTATO

Avenida Padre Cacique, nº 372 – Bairro Menino Deus

Porto Alegre - CEP: 90810-240

http://portoalegre.rs.gov.br/cgvs

[email protected]

(+55) 51 3289-2400

http://www.ioc.fiocruz.br/

Fonte: Site Instituto Oswaldo Cruz. Disponível em: http:// www.ioc.fiocruz.br