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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
LOIDE SIQUEIRA DA SILVA
OBJETO DIDÁTICO CADERNO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
Artes Circenses
FOZ DO IGUAÇU 2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
Profª PDE: Loide Siqueira da Silva
NRE: Foz do Iguaçu
Profº Orientador da IES: Ms. Arestides Pereira da Silva Junior
IES Vinculda: UNIOESTE
Escola de Implementação: Colégio Estadual Tarquinio Santos
Público Objeto de Intervenção: Alunos de Educação Física de 5ª e 6ª séries.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................4
1ª UNIDADE DIDÁTICA – ACROBACIAS ...............................................................11
Acrobacias aéreas.....................................................................................................13
Acrobacias de solo / Equilíbrios acrobáticos .............................................................14
Acrobacias de tranpolinismo .....................................................................................32
REFERÊNCIAS.........................................................................................................33
2ª UNIDADE DIDÁTICA - MANIPULAÇÕES ...........................................................37
Malabarismo..............................................................................................................37
Prestidigitação...........................................................................................................46
REFERÊNCIAS.........................................................................................................48
3ª UNIDADE DIDÁTICA – EQUILÍBRIOS ................................................................50
Funambulescos .........................................................................................................50
REFERÊNCIAS.........................................................................................................53
4ª UNIDADE DIDÁTICA - ENCENAÇÃO .................................................................55
Expressão corporal ...................................................................................................55
Palhaço .....................................................................................................................58
REFERÊNCIAS.........................................................................................................61
INTRODUÇÃO
A Educação Física é uma área do conhecimento e intervenção que lida com a
cultura corporal do movimento, objetivando a melhoria qualitativa das práticas
construtivas daquela cultura mediante referenciais científicos, filosóficos e
pedagógicos (BETTI, 2001).
A arte circense deve ser tratada pela Educação Física como um saber relativo
à cultura corporal a ser trabalhado como os alunos, de maneira que possamos
promover a compreensão, valorizando e apropriação desta manifestação artística,
através de uma abordagem que também possibilite a descoberta de suas
possibilidades físicas e expressivas.
A escola é um dos principais meios de ensino/aprendizagem e produção de
cultura, considerando o circo como uma parte importante da “cultura corporal”
(SOARES et al., 1992). Desta forma, justifica-se a inclusão deste conteúdo nas aulas
de Educação Física, sendo o professor responsável por ofertar os conhecimentos da
cultura corporal.
As artes circenses é um “conteúdo relevante a ser tratado na escola,
identificando dentro destes conhecimentos os que realmente podem ser
sistematizados e ensinados no âmbito escolar” (DUPRAT, 2007, p. 9).
Segundo Duprat (2007) houve grande transformação do circo no século XX
surgindo às primeiras manifestações do “circo contemporâneo”, na qual vem
sofrendo inúmeros debates, para ser entendido e compreendido. Aquele que pode
ser aprendido por qualquer pessoa em escolas especializadas, em projetos sociais,
como um veículo educacional.
As atividades circenses são atividades que não limitam somente ao simples
controle do corpo, mas sim que geram atitudes com um potencial educativo
(INVERNÓ, 2003). Durante o processo de ensino/aprendizagem, os alunos
desenvolvem diferentes aspectos pessoais como a sensibilidade na expressão
corporal, a cooperação, o desenvolvimento da criatividade, a melhora da auto-
superação e melhora da auto-estima. Assim, torna-se um excelente veículo condutor
para a Educação Física mais artística, onde realizam determinadas habilidades, com
estilo, estética, naturalismo, motivação e expressão corporal.
5
Podemos compreender, com base em Duprat (2007), que a Educação Física
e o circo são fenômenos diferentes, com histórias próprias e que se assemelham por
alguns fatores: a cultura corporal - a ginástica acrobática e artística, a dança, o
equilíbrio, o alongamento, a expressão corporal, e distinguem-se entre si por outros,
porém completam em sua maioria. Pensando nesta possibilidade de integração é
que buscamos entender quais os conhecimentos das artes circenses podem ser
tratada na Educação Física escolar.
O circo apresenta um conhecimento legítimo: [...] com fatos históricos, influencia modos de vida e a própria sociedade como um todo, uma arte num constante desenvolvimento. É uma possibilidade de este conhecimento estar presente na escola e vinculá-lo à educação física que em nosso entendimento tem como premissa a transmissão dos conhecimentos relativos à cultura corporal universalmente construído. (DUPRAT, 2007, p. 16).
“É preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como
referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade”
(PARANÁ, 2008b, p. 73).
Os conteúdos: acrobacias, manipulações, equilíbrios e encenação devem ser oferecidos seguindo uma estrutura espiralada na qual as crianças aprendem primeiro essas experiências que estão mais próximas delas para logo ir ampliando os conhecimentos em busca do que esta mais distante. (DUPRAT, 2007, p. 20).
Segundo (PARANÁ, 2008b) o professor propõe, após o breve mapeamento
daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, um desafio remetendo-o ao
cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Fazer
perguntas sobre o circo, como por exemplo: O que é o circo? O que o circo tem a ver
com a Educação Física?
O professor deve observar quais e como estas manifestações desenvolvem-
se e dentre elas as que podem ser socializadas no âmbito escolar, criando
metodologias adequadas para o contexto escolar. Discutindo todas as suas diferentes formas de manifestações e principalmente fazendo um resgate cultural e identificando suas semelhanças com culturas similares, cabe ao professor a responsabilidade de procurar todas as informações relevantes sobre o tema da aula e indagar dentro das experiências motrizes dos alunos aquelas que dizerem direta relação com o conteúdo a ser vivido dentro da aula, tentando fazer um entrelaçamento entre as experiências das crianças e as informações recolhidas pelo professor constituindo-se no conhecimento da área da
6
educação física para o âmbito escolar, tendo como principal enfoque a vivência com informação. (DUPRAT, 2007, p. 20).
A educação de maneira geral visa “o desenvolvimento das múltipas
potencialidades humanas, em sua riqueza e diversidade, para o acesso as
condições de produção do conhecimento e da cultura” (NEIRA, 2006, p. 6).
A Educação Física mais designadamente contempla múltiplos conhecimentos
produzidos e usufruídos pela sociedade sobre o corpo e a motricidade. Tais como,
“as atividades culturais de movimento com finalidades de lazer, expressão de
sentimentos, afetos e emoções e com possibilidades de promoção, recuperação e
manutenção da saúde” (NEIRA, 2006, p. 7).
Os conhecimentos da Educação Física devem contemplar as três dimensões
dos conteúdos, que conforme Darido (2005) são apresentadas como: conceitual
(fatos, conceitos e princípios), procedimental (ligados ao fazer) e atitudinal (normas,
valores e atitudes). Correspondem as seguintes questões: O que devemos saber?
Como devemos fazer? Como devemos ser?
Na dimensão conceitual, Darido (2005) e Duprat (2007) afirmam que é muito
mais amplo e complexo que o meramente fazer da Educação Física tradicional,
portanto, para que os conhecimentos tenham valor e significado, tanto para o
professor quanto para o aluno, deve ir além do domínio de técnicas de execução (o
como fazer), devem-se desvendar os códigos que estão por trás de cada conteúdo,
tais como a capacidade de indicar suas origens (como ele foi construído ao longo da
história), analisar os valores (Ontologia) que estão implícitos nele (o porquê fazer e o
porquê não fazer).
Ainda na dimensão conceitual segundo Duprat (2007) é aqueles que ajudam
o aluno a conhecer o ser humano, tornar maior o conhecimento de seu próprio corpo
e suas possibilidades, compreendendo como os fatos históricos influenciaram as
manifestações corporais dos artistas, modificando seu modo de produção e criação
artística, modo de viver e portar-se perante a sociedade. Devem-se explorar todas
as informações pertinentes a cada fato, desde como iniciaram as atividades
circenses; do circo como instituição social e familiar; até chegar aos dias de hoje,
como um circo que se comunica abertamente com as mais diferentes manifestações
artísticas, científicas e acadêmicas.
Darido (2005) afirma que na dimensão procedimental, os conteúdos são por
excelência aqueles que os alunos desenvolvem todo o seu potencial criativo nas
7
aulas de Educação Física através do saber fazer. Segundo Pérez Gallardo (2000)
deve-se proporcionar aos alunos o desenvolvimento das capacidades físicas e as
habilidades motoras através de atividades que trabalhem: suas qualidades físicas
(resistência, força, velocidade e flexibilidade); habilidades motoras (coordenação
motora óculo-manual, coordenação dinâmica geral, agilidade, equilíbrio dinâmico,
equilíbrio estático lançamento e recepção); Controle corporal (percepção espaço-
temporal dos objetos utilizados, percepção espacial, lateralidade, controle postural);
Expressão corporal (técnicas de expressão corporal, criatividade corporal,
representação e dramatização).
Na dimensão atitudinal estão englobados em três conceitos: as normas, as
atitudes e os valores. Neste contexto, Zabala (1998) define os valores como:
princípios ou idéias que permitem as pessoas emitir um juízo sobre as condutas e
seu sentido. Exemplo: solidariedade, respeito aos outros, responsabilidade,
liberdade, etc. Atitudes são as tendências e disposições relativamente estáveis nas
pessoas para atuar de determinada maneira. A forma como cada pessoa realiza sua
conduta de acordo com valores determinados. Exemplo: cooperar com o grupo,
ajudar os colegas, respeitar o ambiente, participar das tarefas escolares, etc. E as
normas são os padrões ou regras de comportamento que devemos seguir em
determinadas situações de forma obrigatória por todos os membros do grupo social.
O que se pode fazer e o que não pode fazer neste grupo.
Devem-se trabalhar as três dimensões dos conteúdos, na qual trará ao aluno
uma significância das aprendizagens, dando sentido ao que esta fazendo, tornando-
o compreensível e funcional.
Portanto, é importante o professor entender e identificar a complexidade de
códigos que envolvem o circo para ofertar este conhecimento a seus alunos, para
que eles tenham o domínio conceitual, procedimental e atitudinal. Para isso, o
profissional deve identificar quais são os conhecimentos circenses mais adequados
a serem tratados na escola, buscando um maior aprofundamento (DUPRAT, 2007).
Para Invernó (2003) e Duprat (2007), o trabalho com as diferentes
modalidades circenses proporcionará a melhora dos alunos no que diz respeito às
habilidades coordenativas, conhecimento e controle corporal, mais, sobretudo, de
sua capacidade comunicativa e expressiva.
O conhecimento deste ato educativo acontece, a intersecção de informações
oferecidas pelo professor e as experiências dos alunos.
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Invernó (2003) baseia-se suas práticas pedagógicas na classificação adotada
pelo Centro National des Arts Du Cirque – Centro Nacional das Artes Circenses
(CNAC), estabelecimento de ensino profissional de arte circense na França, que
utiliza o modelo soviético com linha norteadora, agrupando as técnicas do circo em:
Equilíbrio; Atividades aéreas; Acrobacia; Manipulação e Ator de circo.
Equilíbrio: Podem ser realizadas sem acessórios (Mãos a mãos (estático)) ou
com acessórios (Bola, Argolas, Pernas de pau, Escadas, Monociclo, Percha, Rolo
Americano, Arame e Corda bamba).
Atividades aéreas: As mais desenvolvidas são: Quadrante, coreano, Cama
Elástica, Percha, Corda: lisa simples, lisa dupla, lisa tripla, volante. Trapézio volante,
Trapézio fixo, Trapézio Washington, Argolas, Fitas, Tecidos e Aro.
Acrobacia: Podem ser desenvolvidas no solo sem acessórios
(Contorcionismo, Mãos a mãos (dinâmico)) e com acessórios (Aro, Argolas,
Escadas, Barra russa, Maca russa, Mastro ou pau chinês, Prancha coreana,
Prancha de salto, Trampolim, Bicicleta e Tumbling elástico).
Manipulação: Podemos citar o Malabares, Laço, Devil stick (pau do diabo),
Diabolo e Chicote.
Ator de circo: São as atividades que envolvem mais a encenação artística,
podemos citar como exemplos o Clown (Palhaço), Jogos Teatrais, Dança, Mímica,
Comédia Dell’ Arte e Bufão. Estas atividades são desenvolvidas em escolas especializadas na formação
de artistas profissionais. No recinto escolar, o professor observa quais e como estas
manifestações desenvolvem-se e dentre elas as que podem ser socializadas,
criando metodologias adequadas a cada um dos diferentes contextos escolares.
(DUPRAT, 2007).
Podemos compreender, com base em Duprat (2007), que a classificação das
modalidades circenses por unidades didático-pedagógicas, são:
Acrobacias
− Aéreas: Trapézio Fixo; Tecido; Lira; Corda.
− Solo/Equilíbrios, Acrobáticos: De chão (solo); Paradismo (chão e mão
juntas); Poses Acrobáticas em Duplas, Trios e Grupo.
− No solo sem acessórios: Contorcionismo, Mãos a mãos (dinâmico);
− Trampolim: Tranpolim Acrobático; Mini-tramp; Maca Russa.
9
Manipulações
− De objetos.
− Malabarismo.
− Prestidigitação e pequenas mágicas.
Equilíbrios
− Funambulescos: - Perna de pau;
− Monociclo; Arame; corda Bamba;
− Rolo Americano (rola-rola).
Encenação
− Expressão corporal: Elementos das artes cênicas, dança, mímica e
música.
− Palhaço: Diferentes técnicas e estilos.
Neste Caderno Pedagógico é interessante “flexibilizar” os conhecimentos para
melhor adaptação destes conteúdos ao ambiente escolar. Isto que dizer que as
atividades que utilizamos não precisam contemplar todos os requisitos que compõe
uma modalidade circense pode criar situações nas quais nossos alunos vivenciem
algumas das características específicas do universo circense, tornando-se um
trabalho mais agradável e que desenvolverá uma maior bagagem e domínio motor,
estamos nos referindo aos “jogos circenses” (BOTOLETO, 2006).
Os alunos podem ser indagados a criarem novos e diferentes jogos,
ampliando o entendimento destas manifestações.
Estas atividades põem em destaque à criatividade, a cooperação, a
interculturalidade, a expressão corporal, assim como as habilidades e capacidades
(DUPRAT; BORTOLETO, 2007).
Neste caderno pedagógico, será apresentado em quatro unidades didáticas
referentes ao ensino da Ginástica Circense, sendo: 1ª Acrobacias, 2ª Manipulações,
3ª Equilíbrios e 4ª Encenação. Em cada uma das unidades serão apresentados
exemplos de atividades que poderão ser desenvolvidos nas aulas de Educação
Física. Para melhor entendimento das atividades, estas serão apresentadas da
10
seguinte forma: nome; objetivo; materiais utilizados; desenvolvimento; variação
(quando necessário) e avaliação.
1ª UNIDADE DIDÁTICA – ACROBACIAS
As acrobacias tiveram origem no ano de 1500 d.C., refere às bases dos seus
fundamentos aos espetáculos da Antiga Grécia "Akrobatos", palavra que define
Acrobata, exprime-se na sua forma mais simples por "Akros", ou seja, aquele que
dançava e fazia jogos de equilíbrio nas mãos e nos pés (ACROBACIA, 2010).
A ginástica acrobática surgiu na Idade Média e era muito utilizada pelos
elementos dos circos. É em 1939 que a acrobacia dá lugar a uma modalidade
esportiva que começa a ser moldada a partir do campeonato de “mano a mano”, tido
como o precursor do Acrosport (POZZO; STUDENY, 1987). No entanto, só começou
a ter regras próprias e competições na década de 1970.
A Ginástica Acrobática tem três princípios fundamentais que a caracterizam: a
formação de figuras ou pirâmides humanas; a execução de acrobacias, elementos
de força, flexibilidade e equilíbrio para transitar de uma figura à outra; a execução de
elementos de dança, saltos e piruetas ginásticas como componente coreográfico.
Os praticantes desta modalidade podem ser favorecidos com certos
benefícios: pela aquisição de noções espaços-temporais, da esquematização
corporal, do controle motor, da flexibilidade, da coordenação estática, da
coordenação coletiva, do equilíbrio, da força e da resistência muscular localizada, da
cooperação, da autonomia, do prazer e da autoconfiança (ALMEIDA, 1994; ASTOR,
[1954?]). Além disso, experiências corporais valiosas e enriquecedoras para a
cultura corporal do homem são conseguidas por meio da prática das atividades
ginásticas (LEGUET, 1987; SOARES, 1998; SOUZA, 1997; GALLAHUE; OZMUN,
2005).
Por ser sempre feita em grupo, a ginástica acrobática ensina os atletas a
cooperarem uns com os outros e a confiarem nos seus parceiros. Eles têm que
funcionar como um só.
Os acrobatas são: [...] seres corporais e obtém tudo o que é possível obter de nervos e músculos. Valorizam todos os recursos de seus corpos. Potencializam tudo que tem, por meio de um obstinado e compulsivo treinamento de seu corpo e de sua vontade, desde seu nascimento. (SOARES, 2001, p. 39-40).
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Existem numerosos conceitos para o termo “acrobacia”, ainda que indiquem
que se trata de ações motoras não naturais, normalmente complexas, que tentam
competir com as leis da física que regem o movimento dos corpos, em sua maioria
aprendido pelo homem com um objetivo especifico e com umas características
distintas das ações naturais (caminhar, sentar, correr, etc). Ações motoras que
incluem inversões e rotações em um ou mais eixos do corpo (BORTOLETO, 2006).
EX: Poses acrobáticas (Sentado, Seis apoio, Em pé e Decúbito dorsal) -
Tendo como ponto de partida a postura do porto (pessoa que tem como função
equilibrar a outra pessoa, chamada volante).
Entendemos que estas manifestações corporais identificam-se com o domínio
e controle do corpo nas ações que envolvem a força, a coordenação global e a
destreza de sequências complexas. Tais manifestações tiveram um desenvolvimento
muito acelerado a partir da segunda Metade do século XIX, com a sistematização e
formalização do treinamento nos diferentes tipos de ginásticas.
Os alunos devem conhecer os elementos acrobáticos e realizar os exercícios
pedagógicos que possibilitam sua execução a fim de identificá-los e aumentar suas
capacidades de forma que relacionem os movimentos aprendidos com a realidade
de sua vida. Por meio de exercícios que levem à compreensão de que diante das
dificuldades é necessário demonstrar coragem, confiança e não deixar o medo e
ansiedade crescer e tomar conta da situação, prevalecendo o controle,
principalmente, emocional.
Atividade:
Pesquisa sobre acrobacias Objetivo: Ter o conhecimento sobre o que são acrobacias e sua importância. Material utilizado: Computador/internet, livros e revistas. Desenvolvimento: Pesquisar na internet, livros ou revistas, sobre as
acrobacias: escrever sobre sua origem, sua importância, e porque é trabalhado nas
aulas de Educação Física? Fazer colagens de figuras que representam as
acrobacias. Entregar em sulfite com capa e bibliografia ou em cartolina.
Avaliação: O professor fará com que os alunos apresentem e discutam sobre
acrobacias e seus benefícios, fazendo com que os alunos reconheçam a sua
importância, podendo também despertar o interesse pela prática da modalidade.
Classificação nos tipos de acrobacias:
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Acrobacias aéreas Com sua inteligência o ser humano pode copiar as aves, pode criar
mecanismos que o tirem do chão vencendo a gravidade, para estar no ar, para
correr um risco inexistente quando se está com os pés no chão (DESIDÉRIO, 2003).
Os seres humanos nunca estão satisfeitos com o que tem, sempre estão
procurando, investigando; com os acrobatas não foi diferente. Na busca do novo, do
mais belo, eles extrapolam todas as barreiras, inclusive a do ar, numa luta
incessante contra a lei da gravidade.
Para Desidério (2003), o circo parece ser o ambiente bastante adequado para
entregar a este risco. Desta forma, podemos encontrar alguns materiais que
compõem as acrobacias aéreas capazes de retirar-nos do chão e nos levar ao céu.
Os aparelhos aéreos mais conhecidos são:
Trapézio: O trapézio é oriundo do grego TRAPEZION, pequena tábua.
Consiste em uma barra de madeira ou de metal, ligada a duas cordas, um aparelho
extremamente simples. De acordo com Jacob (2002) e Mauclair (1995), a
modalidade trapézio é composta de fixo; oscilante; duplo; de equilíbrio (chamado
Washington, nome de seu inventor) e de vôos. Para cada um deles a especificidade
é inerente, pois existem diferentes técnicas e equipamentos envolvidos (DUPRAT,
2007).
Lira: aro circular e de metal, uma variação do trapézio, no qual também
podem ser executadas variadas coreografias enquanto o aparelho gira em seu
próprio eixo longitudinal. A lira também pode ter outras formas além da circular,
como gota, estrela, quadrado, etc.
Acrobacias em duplas ou doble: duas pessoas fazem uma coreografia em um
único aparelho, que pode ser o trapézio, o bambu (um longo cano, com locais de
sustentação (“estafas”) ou o quadrante fixo (um retângulo fixo em local elevado,
onde o portô se prende) (DESIDÉRIO, 2003). O portô faz a sustentação para o
volante, pelas mãos ou pés.
Corda indiana: espetáculo impressionante, feito com giro, onde uma pessoa
fica pendurada no alto da corda, presa pelas mãos, pés ou pescoço. A corda é
girada sobre si mesma por uma pessoa embaixo e o artista pendurado faz diversas
coreografias.
Tecido: trata-se de um grande pano, dobrado ao meio e fixado a uma
estrutura de altura variada deixando duas pontas soltas ao solo, pelo qual o acrobata
14
sobe e realiza sua performance amarrando-se, enrolando-se, girando, através de
travas e nós. Essas travas e nós são ao mesmo tempo os truques e a segurança
presente na atividade.
Atividade:
Pesquisa sobre acrobacias aéreas Objetivo: Ter o conhecimento sobre o que são acrobacias aéreas. Material utilizado: Computador/internet, livros e revistas. Desenvolvimento: Pesquisar na internet, livros ou revistas, sobre as
acrobacias aéreas: escrever sobre sua origem, sua importância, e porque é
trabalhado nas aulas de Educação Física e fazer colagens da figura que representa
cada tipo de acrobacia. Entregar em sulfite com capa e bibliografia ou em cartolina.
Avaliação: O professor fará com que os alunos apresentem e discutam sobre
acrobacias aéreas e seus benefícios, fazendo com que os alunos reconheçam a sua
importância, podendo também despertar o interesse pela prática da modalidade.
Acrobacias de solo / Equilíbrios acrobáticos Os movimentos são extremamente elegantes e demonstram força, agilidade,
flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo. Desenvolve coragem,
força, coordenação, flexibilidade, habilidades de saltos, destreza, ritmo, agilidade e
concentração. São apresentações de valorização pessoal. Existem inúmeras
manifestações acrobáticas, desde as individuais, passando pelas duplas, trios, até
grandes grupos.
As acrobacias desenvolvem a noção de espaço e o equilíbrio, bem como as
habilidades básicas de saltar, correr, saltitar. Trabalham ainda movimentos mais
complexos, tais como rolamentos, paradas, pontes, piruetas e algumas posições
invertidas.
Trabalham principalmente os membros inferiores, porém desenvolvem
resistência muscular em todo o corpo (abdome, peito, ombro), além de trabalhar a
respiração.
Estimulam a atenção, o raciocínio, e a concentração, além de desenvolver a
tomada de iniciativa do aluno em decisões adversas.
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As acrobacias de solo assemelham com os exercícios ginásticos realizados
no aparelho de mesmo nome (solo) da Ginástica Artística, recebem nomes variados,
dependendo da região onde são praticados, fazem parte desta categoria os
rolamentos, estrelas (piruetas), saltos mortais, flic-flacs, parada de três apoios
(elefantinho), parada de mãos, entre outros. Trabalham-se todos os grupos
musculares, enfatizando as pernas.
O Rolamento é conhecido popularmente como cambalhota. A emoção de
estar de cabeça para baixo, a incerteza de onde se está no espaço e as vertigens
combinadas fazem da cambalhota uma atividade apreciável pela maioria das
crianças.
Ao virar cambalhota, a criança desenvolve a adaptação e domínio da
alternância dinâmica de posições corporais e experimenta a sensação de rolar e
recuperar o equilíbrio, promovendo adaptação às rotações. Além disso, a
cambalhota exige da criança controle muscular, dá elasticidade à coluna e trabalha
toda a circulação. Quanto mais a criança se dobra, se arredonda, mais músculos
utilizam e a circulação trabalha, oxigena o corpo, afirma o coreógrafo Ivaldo Bertazzo
(aoud WERKHÄUSER, 2009). Se ainda não consegue virar cambalhota sozinha, a
criança pode ser auxiliada por um adulto que com uma das mãos lhe flexionará o
pescoço para manter o queixo próximo ao peito e, com a outra mão apoiada na
parte posterior da coxa, conduzirá a realização do rolamento no sentido do giro.
David Gallahue (2008), doutor em educação pela Universidade de Indiana,
afirma que a conscientização corporal e espacial exigidas do indivíduo em qualquer
atividade que envolva rotação do corpo em torno do seu próprio eixo são enormes.
Portanto, é essencial que a criança tenha várias oportunidades para desenvolver
sua habilidade de rolar. O importante é que a criança tenha prazer e segurança para
o movimento e um ambiente propício: liso, firme e macio.
Todas as atividades começam com alongamento e aquecimento das
articulações.
Apresentaremos a seguir, o desenvolvimento de algumas atividades que
deverão ser executadas pelos alunos.
16
Atividade:
Rolamento para frente (cambalhota para frente) Objetivo: Estimular o desenvolvimento das capacidades físicas (equilíbrio,
flexibilidade e força) através de vivências do rolamento.
Material utilizado: Colchões, colchonetes, tatames ou até mesmo um
gramado.
Desenvolvimento: Fique agachado, com os braços estendidos em frente do
corpo. Evite manter o corpo relaxado e os braços flexionados. Inicie o movimento
desequilibrando o corpo para frente. Apóie as mãos no colchão. Eleve os quadris e,
ao mesmo tempo, comece a empurrar o colchão, mas sem estender as pernas, nem
apoiar a cabeça no chão. Para fazer com perfeição o movimento, mantenha o corpo
como uma bola. As pernas devem estar unidas e flexionadas até o fim do
movimento. Só as costas devem tocar o colchão. Não estique as pernas. Mantenha
as pernas encolhidas e, após completar o giro, toque o solo com os calcanhares.
Estenda os braços para frente a fim de auxiliar o movimento. Apóie-se na ponta dos
pés e permaneça agachado. Procure não completar o movimento com as pernas
abertas. Não use as mãos, nem cruze as pernas para se levantar.
Avaliação: Avaliar a participação dos alunos em todos os momentos da aula.
Perceber a interação com os colegas durante os momentos execução dos
movimentos, a cooperação, a atenção às formas de ajudar, proteger e executar os
movimentos, a tolerância com o aprendizado do outro.
Conversar com os alunos para saber o que eles aprenderam nessa aula.
Perguntar sobre o contato anterior com o tema e sobre as atividades que mais
gostaram. Se gostaram da atividade, o que aprenderam. Quais movimentos tiveram
mais facilidade e quais tiveram mais dificuldade para executar.
Atividade:
Rolamento para trás (cambalhota para trás) Objetivo: Estimular o desenvolvimento das capacidades físicas (equilíbrio,
flexibilidade e força) através de vivências do rolamento.
Material utilizado: Colchões, colchonetes, tatames ou até mesmo um
gramado.
Desenvolvimento: Fique agachado de costas para o colchão, apoiando na
ponta dos pés, os braços dobrados e as mãos sobre os ombros. As palmas devem
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estar voltadas para cima. Evite apoiar-se sobre todo o pé. Desequilibre o corpo para
trás, encostando os quadris no chão. Mantenha a boca fechada e o queixo
encostado ao peito. Encolha as pernas. Assim seu corpo ficará como uma bola. Não
lance as costas sobre o colchão antes de lançar os quadris. Assim que suas costas
tocarem o chão, coloque também as palmas da mão sobre o colchão. Quando os
quadris estiverem no alto, você deve usar os braços para auxiliar o movimento.
Assim você evita que a cabeça toque o colchão. Mantenha o corpo como uma bola.
Após completar o giro, apóie-se na ponta dos pés e volte a posição agachada com
os braços estendidos para frente. Avaliação: Avaliar a participação dos alunos em todos os momentos da aula.
Perceber a interação com os colegas durante os momentos execução dos
movimentos, a cooperação, a atenção às formas de ajudar, proteger e executar os
movimentos, a tolerância com o aprendizado do outro.
Conversar com os alunos para saber o que eles aprenderam nessa aula.
Perguntar sobre o contato anterior com o tema e sobre as atividades que mais
gostaram. Se gostaram da atividade, o que aprenderam. Quais movimentos tiveram
mais facilidade e quais tiveram mais dificuldade para executar.
Atividade:
Parada de três apoios (Elefantinho) Objetivo: A parada de três apoios serve para que você treine o equilíbrio em
posição invertida e faz com que músculos importantíssimos sejam exercitados.
Trabalhar também a concentração, noção de espaço, postura e o trabalho em
equipe.
Material utilizado: Colchões, colchonetes, tatames ou até mesmo um
gramado.
Desenvolvimento: Fique agachado de frente para o colchão, apoiando-se na
ponta dos pés e com o braço estendido para frente. Ajoelhe-se e apóie as mãos no
colchão ao lado dos joelhos. Não coloque as mãos mais para frente. Mantenha a
cabeça ereta e encoste a parte superior da testa no colchão. As mãos e a cabeça
devem formar um triângulo. Não coloque a sua cabeça muito próxima as mãos, pois
assim você não terá sustentação.
Com as mãos e a cabeça apoiadas no chão, eleve os quadris até atingir a
posição vertical. As pernas devem estar encolhidas. Não lance os quadris mais para
18
trás, pois assim você se desequilibrará. Assim que o tronco estiver na vertical,
estique vagarosamente as pernas para cima. Mantenha as pernas unidas. Torne a
encolher as pernas. As duas ao mesmo tempo. Encoste a ponta dos pés no colchão
e volte à posição inicial.
Avaliação: Avaliar a participação dos alunos em todos os momentos da aula.
Perceber a interação com os colegas durante os momentos execução dos
movimentos, a cooperação, a atenção às formas de ajudar, proteger e executar os
movimentos, a tolerância com o aprendizado do outro.
Conversar com os alunos para saber o que eles aprenderam nessa aula.
Perguntar sobre o contato anterior com o tema e sobre as atividades que mais
gostaram. Se gostaram da atividade, o que aprenderam. Quais movimentos tiveram
mais facilidade e quais tiveram mais dificuldade para executar.
Jerome Le Baut (2010) diz que a parada de mãos é um do mais importante
fundamento para a acrobacia, além de ser a base para outros movimentos
acrobáticos. É fundamental para ensinar o seu corpo a lidar com as diferenças de
gravidade, é o contrario de estar sobre seus pés. A parada de mãos é somente estar
em pé sobre os seus pés, mas invertido para suas mãos.
Atividade:
Parada de mão Objetivo: Executar a parada de mão. Desenvolver a força e flexibilidade.
Material utilizado: Colchonetes. Desenvolvimento: Explicar para os alunos a forma correta de executar a
parada de mão. Realizar exercícios individuais e em dupla, seguindo orientação
abaixo: Você pode pensar no corpo como tendo três segmentos, 1- braços e cabeça,
2- tronco, e 3- pernas. Para manter uma postura correta na Parada de Mãos, você
precisa alinhar esses três segmentos. Os segmentos estão separados na cintura e
nos ombros. Os ombros são os mais importantes e requer muita flexibilidade.
Os pulsos e mãos vão fazer todo o trabalho enquanto estão segurando a
parada de mãos. A posição das mãos é reta embaixo da linha dos ombros, os
ombros estão separados não mais que a linha das orelhas, com as mãos ou retas
para frente ou um pouco voltadas para fora. Os dedos devem estar um pouco
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dobrados pra ajudar no equilíbrio como um forte aperto. O peso do corpo deve estar
distribuído no meio das palmas das mãos.
Sua cabeça deverá estar em posição natural. Olhe para o chão entre suas
mãos usando os olhos. Assim sua cabeça não desalinhara.
O segmento do ombro requer muita flexibilidade. Os ombros devem estar
alinhados com as mãos e alongados ao máximo possível. Cuidado para que você
não puxe os ombros para frente para compensar a fadiga muscular!
A pélvis/bacia e o abdômen apóiam o corpo e devem estar em alinhamento
com os outros segmentos. Cuidado para não selar ou seja: dobrar a coluna para
trás!
As pernas e os pés não têm muita importância na habilidade de segurar a
parada de mãos, mas tem muita influência na beleza do movimento. Pés juntos e
pernas alongadas e retas são bases para outras posições como: parada em
segunda posição /pernas afastadas, grupadas ou em espacatos/splits.
Este exercício vai ajudar a manter o corpo alinhado. É importante ser forte o
suficiente para manter o alinhamento correto, enquanto o ajudante te levanta para a
posição.
Use um ajudante para encontrar o ponto de equilíbrio da parada de mãos. Um
ajudante pode tocar em você para indicar quando o equilíbrio começa a cair antes
mesmo de você perceber. Esta informação pode treiná-lo a reconhecer onde o ponto
de equilíbrio está. Usando dois ajudantes para fazer um “ping-pong” te jogando pra
frente e para trás na posição de parada de mãos o ajudara a reconhecer o ponto de
equilíbrio.
Tente fazer uma Parada de mãos próximas ao muro. Tente chegar o mais
perto possível do muro, quanto mais perto melhor! Equilibre-se em posição
agrupada, será difícil no começo, mas lhe dará uma boa base para uma parada de
mãos na linha.
Você pode começar a parada de mãos tanto dando um salto ou na “força”
subida isométrica. Para subir na força passe o seu peso para as mãos e levante seu
quadril para o equilíbrio. Uma vez que os segmentos estão alinhados, você pode
simplesmente esticar as pernas para a posição correta.
Aprenda a cair! Tenha certeza de aprender a rolar para frente, saindo da
parada de mãos. Se o seu equilíbrio passar do ponto central, ponha o queixo para
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dentro “queixo encostado no peito” e arredonde as costas para fazer um rolamento
suave para frente.
Além do rolamento para frente, você pode fazer um “troco” girando seu corpo
para um dos lados. Faca uma 1/2 pirueta em um só braço e gire a pélvis/bacia,
conclua o movimento fazendo com que seus pés encontrem o chão.
Desafie sua parada de mãos com variações! Equilibre-se em diferentes
superfícies como cadeiras, tocos ou manjotas de parada de mãos
Um grande desafio será de aprender parada de mãos com um só braço.
Mesmo sabendo que você tem um lado mais forte que o outro, treine os dois lados!
Tente jogar algum jogo que o ajude a desenvolver sua força e flexibilidade
como, jogo de pular como um coelho e carrocinha (que consiste no parceiro segurar
as pernas enquanto você tenta andar com os braços). Faça para frente e para trás!
Cuidado para não dobrar a coluna (selar) isso pode significar que seu abdome
está fraco, outro erro é levar os ombros para frente, o que pode significar que seus
ombros estão muito tensos e desalinhados.
Avaliação: Se conseguiu executar o movimento, o que foi mais difícil? A
participação e as tentativas de execução são importantíssimas. Mesmo não
conseguindo executar o movimento completo o aluno trabalha a força e flexibilidade.
Atividade:
Exercícios de flexibilidade Objetivo: Executar exercícios de flexibilidade para ajudar a desenvolver a
flexibilidade de ombro necessária para o controle de uma boa parada de mãos.
Material utilizado: Colchonete e uma bola grande de plástico.
Desenvolvimento: Em dupla, um deita no chão em decúbito ventral com o
corpo todo esticado. O outro coloca os pés um de cada lado do corpo do colega e
pega seus punhos e puxa lentamente para trás. Repetir algumas vezes e trocar de
aluno.
Variação: Sozinho o aluno rola sobre a bola em decúbito dorsal, braços
estendidos para trás e pés no chão para controlar a bola e seu corpo.
Avaliação: Execução dos exercícios, respeitando o limite e cada aluno.
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Atividade:
Exercícios para fortalecer pélvis/bacia e abdômen Objetivo: Executar exercícios para ajudar a desenvolver a forca na
pélvis/bacia e abdômen necessários para apoiar o corpo e manter uma boa parada
de mãos.
Material utilizado: Colchonete.
Desenvolvimento: O corpo estendido no chão em decúbito dorsal, braços ao
longo do corpo e pernas esticadas. Elevar as duas pernas juntas a certa altura e
descer, colocando a força no abdômen.
Variação: Em decúbito ventral, braços esticados para frente e pernas
esticadas para trás, elevar o corpo para cima e depois descer. Repetir algumas
vezes.
Avaliação: Execução dos exercícios, respeitando o limite e cada aluno.
Atividade:
Parada de Mãos Objetivo: Desenvolver o equilíbrio e a força.
Material utilizado: Colchões, colchonetes ou tatames.
Desenvolvimento: Em duplas, um dos parceiros deve ficar para ajudar o
companheiro a realizar a parada de mão, na qual ficara de cabeça para baixo
apoiando as mãos no chão, tentando se equilibrar, no chão colocar colchões para
amortecer a queda, a fim de evitar acidentes.
Variações: Realizar sozinho ou em uma parede, tanto de frente para a mesma
quanto de costas.
Avaliação: Se conseguiu executar o movimento, o que foi mais difícil? A
participação e as tentativas de execução são importantíssimas. Mesmo não
conseguindo executar o movimento completo o aluno trabalha a força e flexibilidade.
Atividade:
Lançamento dos arcos Objetivo: Trabalhar a concentração, noção de espaço, postura, equilíbrio e o
trabalho em equipe.
Material utilizado: Arcos grandes de plástico (Bambolês).
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Desenvolvimento: Um jogo de duplas. Lançar o arco de forma que passe por
todo o corpo do companheiro, que estará a certa distância em apoio invertido
(parada de cabeça ou de mãos). Pode ser realizada em forma de competição entre
grupos ou apenas recreação.
Variação: Variar a distância do lançamento e o tamanho dos arcos de plástico Lembramos que existe uma infinidade de variações para a parada de mãos,
mas como estamos preocupados com o ambiente escolar, não devemos nos
preocupar com a perfeita execução e com o aprofundamento técnico de alguma
prática.
Avaliação: Se houve participação, trabalho em equipe, companheirismo e
solidariedade.
Atividade:
Roda ou Estrela Objetivo: A roda ou estrela é um exercício que lhe dará maior coordenação
muscular, equilíbrio, agilidade e flexibilidade.
Material utilizado: Nenhum.
Desenvolvimento: Como diz o nome, neste exercício você imita uma roda em
movimento.
Apesar de aparentemente simples, este exercício exige uma sequência
pedagógica antes de partirmos para a execução completa.
Fique de frente para o colchão, corra, estenda os braços para cima e, ao
mesmo tempo, avance a perna esquerda. Não deixe de elevar os braços para cima.
Apóie-se na perna esquerda, incline-se para frente e vire o corpo de lado. Levante a
perna direita. Apóie-se a mão esquerda no colchão, lance a perna direita para cima
e, em seguida, lance a esquerda. Imediatamente apóie a mão direita no colchão.
Não flexione os braços. Continue o giro com as pernas separadas. Não deixe de
elevar as pernas verticalmente. Seguindo o impulso, desequilibre o corpo para a
direita. Não deixe que o corpo se desequilibre para frente ou para trás. Mantenha as
pernas separadas. Toque o solo com a perna direita e, ao mesmo tempo, tire as
mãos esquerda do solo. Coloque-se em pé, aproveitando a velocidade do giro.
Mantenha as pernas e os braços separados, formando a figura de um X. Fique na
posição fundamental.
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Essa é a progressão para o aluno destro, lembre-se que para o aluno sinistro
ou canhoto, o lado de referência é invertido.
Avaliação: Se conseguiu executar o movimento, o que foi mais difícil? A
participação e as tentativas de execução são importantíssimas, mesmo não
conseguindo executar o movimento completo o aluno trabalha a força e flexibilidade.
Atividade:
Avião Objetivo: Trabalhar o equilíbrio. Material utilizado: Nenhum. Desenvolvimento: Abrir os braços, tirar uma perna do chão, ir flexionando o
corpo para frente, esticando a perna para trás. Olhar dirigido para frente. Executar o
exercício primeiro com a perna (de apoio), direita e depois com a esquerda.
Avaliação: Observar se o aluno conseguiu executar o movimento, se tiver
dificuldade, deverá repetir o exercício mais vezes. O aluno deve se auto-avaliar.
Atividade:
Vela Objetivo: Trabalhar o equilíbrio, a força, etc. Material utilizado: colchonetes. Desenvolvimento: Deitar no colchonete, elevar as pernas para o auto, dar
uma impulsão e segurar a cintura com as duas mãos; as pernas deverão ficar retas
no sentido vertical.
Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. O aluno deverá executar a
vela, se não conseguir deverá repetir mais vezes o exercício.
Atividade:
Ponte Objetivo: Trabalhar a flexibilidade e alongamento do corpo. Material utilizado: Colchonete. Desenvolvimento: Primeiramente o exercício deverá ser executado com a
ajuda do professor. Depois em dupla, um ajuda o outro. Na sequência o aluno
deverá tentar executar sozinho.
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Planta dos pés apoiadas no solo; mãos apoiadas ao lado da cabeça como os
dedos afastados e orientados para os pés; Extensão dos membros superiores e
membros inferiores; Elevação da bacia; Membros inferiores unidos; Cabeça
acompanha o movimento e extensão da coluna; Olhar dirigido para as mãos.
Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. O aluno deverá executar a
vela, se não conseguir deverá repetir mais vezes o exercício.
Ginástica Rítmica, também conhecida como Ginástica Rítmica Desportiva
(GRD), é um esporte bastante plástico, modalidade atualmente praticada somente
por mulheres, que se destaca pela elegância e beleza dos movimentos.
(Confederação Brasileira de Ginástica – CBG).
Começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, mas não
possuía regras especificas nem um nome determinado. Varias escolas inovavam os
exercícios tradicionais da Ginástica Artística, misturando-os com música. Surge o
termo “rítmica”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de
movimentos, em 1946, na Rússia. Alguns países do leste Europeu organizam o
primeiro campeonato internacional da modalidade em 1961. No ano seguinte, a
Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a GRD com um esporte.
Começaram a ser realizados os primeiros campeonatos mundiais promovidos pela
FIG a partir de 1963. Atualmente foram, introduzidos nesta competição, a maior
parte dos aparelhos utilizados com a exceção da fira e das maças. Em 1984, a GRD
foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional e introduzida nos Jogos
Olímpicos daquele ano. A prof. Ilona Peuker, introduziu a Ginástica Rítmica no Brasil
que veio da Hungria, chegou à Cidade do Rio de Janeiro na década de 1950,
quando ministrou vários cursos para profissionais da educação. Esta modalidade
começou a evoluir Com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica, no ano
de 1978 (GINÁSTICA rítmica, 2010).
Como forma de vivência do conteúdo, os alunos devem conhecer os materiais
oficiais da ginástica rítmica (corda, arco, bola, maças e fita) e também executar
alguns movimentos com os mesmos e possibilitar a criação e execução de pequenas
coreografias entre os alunos. Pode-se conjuntamente estabelecer quais movimentos
serão considerados “obrigatórios” na elaboração de uma coreografia individual ou
coletiva (VENÂNCIO; CARREIRO, 2005).
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Atividade:
Ginástica Rítmica Objetivo: Conhecer o que é Ginástica Rítmica e sua importância.
Material utilizado: Computador/internet, livros e revistas. Desenvolvimento: Pesquisar na internet, livros ou revistas, sobre a Ginástica
Rítmica: escrever sobre sua origem, sua importância, e porque é trabalhado nas
aulas de Educação Física? Fazer colagens de figuras que representam a Ginástica
Rítmica. Entregar em sulfite com capa e bibliografia ou em cartolina.
Avaliação: O professor fará com que os alunos apresentem e discutam sobre
a ginástica rítmica e seus benefícios, fazendo com que os alunos reconheçam a sua
importância, podendo também despertar o interesse pela prática da modalidade.
Atividade:
Exercícios com bolas Objetivo: Conhecer e desenvolver atividades práticas individuais e em grupos
servindo-se de elementos da Ginástica Rítmica para que os alunos conheçam essas
manifestações gímnicas e por meio delas possam se expressar revelando
movimentos peculiares à realidade vivida.
Material utilizado: Bolas de borracha.
Desenvolvimento: Primeiramente executar exercícios individuais. Arremessar
a bola para o alto e depois pegar, com as duas mãos, com a mão direita, depois com
a esquerda, dar uma palma antes de pegar a bola, dar duas palmas, dar um giro,
bater palmas por baixo da perna direita e depois esquerda. Em dupla, lançar a bola
para o colega com certa distancia a sua frente, pegar normalmente e devolvê-la;
lançar a bola ao seu colega, na qual ele deverá realizar os movimentos citados
acima (bater palmas, girar, bater palmas por baixo da perna).
Variações: Lançamentos por impulso ou empurrar; Quicadas usando as
mãos; Rolamentos livres sobre o solo ou sobre o corpo; Circundução, movimentos
em oito e com a bola em equilíbrio sobre uma das mãos.
A bola não pode ser agarrada, deve ser delicadamente colocada sobre a mão
que se amolda a forma da bola.
Os alunos deverão usar sua criatividade e criar novos movimentos. Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. Trabalho em equipe:
envolvimento e a interação com os colegas durante os momentos execução dos
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movimentos, a cooperação, a atenção às formas de ajudar, proteger e executar os
movimentos, a tolerância com o aprendizado do outro.
Atividade:
Exercícios com arcos Objetivo: Conhecer e desenvolver atividades práticas individuais e em grupos
servindo-se de elementos da Ginástica Rítmica para que os alunos conheçam essas
manifestações gímnicas e por meio delas possam se expressar revelando
movimentos peculiares à realidade vivida.
Material utilizado: Arcos de plástico (bambolês).
Desenvolvimento: Primeiramente executar exercícios individuais. Arremessar
o arco para o alto e depois pegar, com as duas mãos, com a mão direita, depois com
a esquerda, dar uma palma antes de pegar o arco, dar duas palmas, dar um giro,
bater palmas por baixo da perna direita e depois esquerda. Rolar o arco. Em dupla,
lançar o arco para o colega com certa distancia a sua frente, pegar normalmente e
devolvê-la; os dois lançar ao mesmo tempo; lançar o arco e seu colega deverá
repetir os movimentos citados acima (bater palmas, girar, bater palmas por baixo da
perna e rolar o arco). Executar exercícios em grupo, lançando os arcos cruzados.
Girar o arco na cintura (bambolear), primeiro com um depois ir aumentando o
número de arcos. Girar o arco nos braços, pernas, pescoço e tornozelo.
Variações: Os alunos deverão usar sua criatividade e criar novos movimentos. Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. Trabalho em equipe:
envolvimento e a interação com os colegas durante os momentos execução dos
movimentos, a cooperação, a atenção às formas de ajudar, proteger e executar os
movimentos, a tolerância com o aprendizado do outro.
Atividade:
Exercícios com fitas Objetivo: Conhecer e desenvolver atividades práticas individuais e em grupos
servindo-se de elementos da Ginástica Rítmica para que os alunos conheçam essas
manifestações gímnicas e por meio delas possam se expressar revelando
movimentos peculiares à realidade vivida.
Material utilizado: Aparelho de som, CDs, DVDs, fitas.
Desenvolvimento: Executar movimentos com as fitas, com diversos giros.
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Variações: Cada aluno usar sua criatividade, usando diversos tipos de
movimento. Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. Executar movimentos com
a fita, o que o aluno conseguir.
De acordo com Róbeva e Rankivola (1991) os exercícios com a corda exigem
atividade, variedade e expressividade. Martins (1999) acrescenta que durante toda
execução a corda deve manter o desenho preciso com movimentos contínuos sem
nunca perder a pressão.
Atividade:
Exercícios com cordas Objetivo: Conhecer e desenvolver atividades práticas individuais e em grupos
servindo-se de elementos da Ginástica Rítmica para que os alunos conheçam essas
manifestações gímnicas e por meio delas possam se expressar revelando
movimentos peculiares à realidade vivida. Material utilizado: Corda. Pode ser feita de qualquer material sintético e seu
tamanho é proporcional à altura da ginasta. Esse aparelho possui também nós nas
extremidades Desenvolvimento: Pular corda individualmente, parado, com deslocamento e
em equipe.
Variações: Pular corda executando o oito. Pular corda em equipe. Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. Pular corda de diferentes
maneiras. O aluno que tem dificuldade deverá pular da forma que conseguir.
Respeito aos colegas, tolerância com o aprendizado do outro, ajudar aos colegas a
executar o movimento.
Atividade:
Exercícios com maçãs Objetivo: Conhecer este elemento da ginástica Rítmica. Trabalhar a atenção e
coordenação motora. Material utilizado: Maças.
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Desenvolvimento: Arremessar com a mão direita e pegar a maça com a
mesma mão. Depois com a mão esquerda. Executar o exercício com as duas mãos
ao mesmo tempo.
Variações: O aluno deverá usar sua criatividade para executar exercícios com
as maçãs.
Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. As tentativas de execução
dos arremessos ou a realização da mesma.
Atividade:
Coreografias Objetivo: Desenvolver a criatividade, a atenção, a concentração, o ritmo e a
expressividade.
Material utilizado: Aparelho de som, CDs, DVDs, bolas de borracha, arcos de
borracha (bambolês) e fitas. Desenvolvimento: Elaborar uma composição coreográfica utilizando os
elementos gímnicos e os materiais das aulas anteriores num trabalho coletivo,
porém, valorizando o respeito às diferenças e às qualidades individuais.
Avaliação: Concluir a composição coreográfica resolvendo, solucionando
problemas encontrados de forma coletiva e democrática sem perder o foco para que
seja ressaltado o desenvolvimento sistematizado do conhecimento.
Existem várias possibilidades de trabalharmos com acrobacias e nas
questões anteriores observamos uma delas. Agora se organizem em grupos de no
máximo cinco integrantes e procurem fazer algumas exibições acrobáticas. Iniciem
as exibições individualmente.
Procurem discutir qual é a melhor forma de superar o medo, de se arriscar na
execução das acrobacias, para isso, vocês devem realizar “pirâmides” humanas.
Essas exibições devem ser para dois ou mais executantes.
Os equilíbrios acrobáticos, segundo Duprat (2007), são muitas vezes
confundidos com a Ginástica Acrobática, que possui regulamento, regras e recebem
uma pontuação após sua demonstração. Porém, os equilíbrios acrobáticos vão muito
mais além, possuem inúmeras possibilidades, desde individual, como o caso do
paradista (artista que realiza um número em parada de mãos), até serem realizados
por inúmeros participantes, como o caso das pirâmides, acrobacias em conjunto.
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Com a natureza do trabalho em grupo, a acrobacia ensina os indivíduos a
cooperarem uns com os outros. “Confiar em seu parceiro” é um imperativo e esta
atitude conduz a uma avaliação das necessidades do outro. Quando os parceiros
trabalham juntos durante algum tempo, eles passam a atuar efetivamente como uma
equipe.
De acordo com Merida, Nista-Piccolo e Merida (2008), as pirâmides humanas
são formadas por ginastas que recebem um nome de acordo com as funções
específicas que executam. A base é a ginástica que suporta e projeta seus
companheiros. O intermediário é o ginasta que ajuda a suportar e projetar ou que
executa posições intermediárias. O volante ou topo é o ginasta que é suportado e
projetado pelos demais e frequentemente está no topo das pirâmides. Cada
pirâmide pode conter um ou mais ginastas de cada função, de acordo com o número
de participantes e com o desenho que pretendem formar no espaço.
Técnicas de Pegas e Suportes “Pegas ou pegadas” são as maneiras como as mãos são posicionadas no
parceiro para facilitar a subida (monte), a execução (manutenção) e a descida
(desmonte) das pirâmides. A palavra suporte é utilizada para tais posicionamentos
nos lançamentos, isto é, nos exercícios dinâmicos.
As principais pegas que constam na literatura são:
1. Pega de punhos: é utilizada, principalmente, quando os ginastas
seguram-se com apenas uma das mãos, porém existem várias formas de
utilizá-las e é muito segura.
2. Pega de dedos: é menos segura que a anterior, porém permite maior
mobilidade.
3. Pega de palmas (ou aperto de mãos): utilizada nas figuras que os
ginastas se encontram lado a lado, em direções opostas, ou quando o
volante está de frente ou de lado para aquele que é base e se movimenta
para trás dele. Utilizam-se mãos homônimas.
4. Pega de braços (ou ombros): os ginastas seguram-se mutuamente pelos
braços, o base segura o volante pela patê interna do braço e o volante
pela externa.
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5. Pega de antebraço (ou cotovelos): os ginastas seguram-se mutuamente
pelos cotovelos, o elemento-base segura o volante pela parte externa do
braço e o volante pela interna.
6. Pega de palmas com preensão de polegares: muito executada em
transições e contra balanceios, é muito segura e utilizam-se mãos
homônimas.
7. Pega de palmas com preensão de dedos nos punhos (ou pega de
tesoura): bastante realizada em figuras com apoio invertido e geralmente
com o punho estendido.
8. Pega atravessada: quando volante e base estão frente à frente e utilizam
mãos não homônimas para se sustentarem.
9. Pega de mãos com dedos apoiados no punho: similar à pega de tesoura,
porém mais confortável.
10. Pega pé e mãos: o apoio deve ocorrer na curvatura dos pés, entre a
ponta e o calcanhar, servindo de suporte ou de impulsão para o volante.
11. Suporte para estafa: auxiliam a impulsão dos ginastas para executar
exercícios dinâmicos, lançamentos para mortais e piruetas. O base, com
as mãos sobrepostas, impulsiona o volante.
12. Pega entrelaçada (ou cadeirinha): utilizada em trios e quartetos para
executar exercícios dinâmicos, lançando para mortais e piruetas.
(SANTOS, 2002; CRILEY; COULTON, 1982; ALMEIDA, 1994).
Pirâmides É importante conhecer os diversos tipos de pirâmides é essencial para
ampliar as possibilidades de atuação, aumentar a criatividade e o acervo motor dos
alunos.
As formações humanas se subdividiriam em:
− Formações básicas (figuras corporais e pirâmides humanas);
− Formações grupais (figuras corporais e pirâmides humanas);
− Estruturas completas.
Entendam-se formações básicas por formações realizadas em duplas ou trios,
formações grupais por formações de 4 a 9 integrantes e formações de grandes
grupos por formações com mais de 9 integrantes.
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As figuras corporais podem ser conceituadas como formações estáticas
realizadas entre todos os componentes do grupo, sem estar um em cima do outro.
Já as pirâmides humanas implicam sempre em estrutura de duas alturas,
geralmente sendo a base maior que a parte superior, nas quais o peso dos volantes
recai sobre intermediários e/ou bases.
As figuras corporais podem ser subdivididas em figuras de contrabalanceio,
de apoio, de equilíbrio, de apoio invertido e figuras combinadas.
As pirâmides humanas podem ser classificadas de acordo com o:
− Posicionamento de suas bases: deitado, em quatro apoios e em dois
apoios;
− Número de bases: de duas bases e de uma base.
As Pirâmides podem ser classificadas em:
− Pirâmides de solo: são pirâmides onde o ponto de apoio do volante está
abaixo da linha da cintura do base.
− Pirâmides de meia altura: são pirâmides onde o ponto de apoio do
volante está na linha da cintura do base.
− Pirâmides de primeira altura: são pirâmides onde o ponto de apoio do
volante está na linha dos ombros do base.
− Pirâmides de uma altura e meia (somente trios e quartetos): são
pirâmides onde um atleta está com seu ponto de apoio na linha da cintura,
e o outro na linha dos ombros.
− Pirâmides de segunda altura (somente trios e quartetos): são
pirâmides onde o volante está com o ponto de apoio na linha dos ombros
do intermediário e o mesmo está com o ponto de apoio na linha dos
ombros da base.
− Pirâmides de duas alturas e meia (somente quartetos): são as
pirâmides onde um atleta está com o ponto de apoio na linha da cintura e
os outros na linha dos ombros.
− Pirâmides de terceira altura (somente quartetos): são as pirâmides nas
quais intermediários e volante estão com os pontos de apoios na linha dos
ombros.
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Existe um nível crescente de complexidade entre as pirâmides, e aqui vamos
trabalhar as mais simples. (MERIDA; NISTA-PICCOLO; MERIDA, 2008).
Atividade:
Pirâmides humanas Objetivos: Desenvolver o raciocínio, o espírito de colaboração, a confiança no
colega, a criatividade e os desafios que a ginástica acrobática proporciona aos
alunos.
Material utilizado: colchonetes. Desenvolvimento: Ensinar a formar as pirâmides humanas, com nível básico
de execução.
Avaliação: O importante nesta prática é a vivência. As tentativas de execução
da pirâmide ou a realização da mesma.
Acrobacias de tranpolinismo As acrobacias de trampolinismo englobam uma série de manifestações
circenses, como: a cama elástica, maca russa, báscula russa, entre outras
(DUPRAT, 2007).
Algumas acrobacias “possuem uma fase de vôo com duração superior a das
acrobacias de solo, devido a um implemento que impulsiona os artistas a alturas
superiores, de três a oito metros” (DUPRAT, 2007, p. 69).
Duprat (2007) ainda acrescenta em sua dissertação de mestrado que a
execução dos acrobatas nos aparelhos deve ser harmoniosa. Os artistas nos saltos
podem atingir a marca de até 8 metros de altura, executando saltos mortais, duplos
até quádruplos mortais e piruetas das mais variadas.
Segundo o mesmo autor as aterrissagens podem ocorrer em diferentes locais,
pode ser realizado voltando-se para o próprio aparelho, como no caso da cama
elástica e alguns saltos da maca russa; outros podem ser realizados para um
colchão de aterrissagem, para as mãos de um portô.
A partir do século XX, esta atividade teve um desenvolvimento acentuado
com a formalização e estruturação dos treinamentos em Ginástica de Trampolim que
auxiliam nos dias de hoje a formação dos artistas circenses (DUPRAT, 2007).
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Neste trabalho em específico utilizaremos só a pesquisa, para que os alunos
conheçam mais sobre as acrobacias de trampolinismo.
Atividade:
Pesquisa sobre acrobacias de trampolismo Objetivo: Conhecer e entender o que são as acrobacias de trampolismo. Material utilizado: Computador, livros, revistas, sulfite, cartolina, etc. Desenvolvimento: Pesquisar na internet, livros e revistas sobre acrobacias de
trampolismo.
Avaliação: O professor fará com que os alunos apresentem e discutam sobre
acrobacias de trampolismo e seus benefícios, fazendo com que os alunos
reconheçam a sua importância, podendo também despertar o interesse pela prática
da modalidade.
REFERÊNCIAS
ACROBACIA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Acrobacia>. Acesso em: 2010. ALMEIDA, Antônio. Ginástica Acrobática: iniciação na escola e no clube. Revista Horizonte, Lisboa, v. 11, n. 62, p. 28, jul/ago. 1994. ASTOR, Charles. Metodologia do ensino da Ginástica Acrobática. Rio de Janeiro: Ministério a Educação e Cultura, [1954?]. BETTI. M. Educação Física e Sociologia: novas e velhas questões no contexto brasileiro. In. CARVALHO, Y. M. de; RUBIO, K. (org). Educação física e ciências humanas. São Paulo: Hucitec, 2001. BORTOLETO, Marco Antonio Coelho. Circo y educación física: los juegos circenses como recuso pedagógico. Revista Stadium, Buenos Aires, ano 35, n. 195, p. 15-26, mar. 2006. CRILEY, Dick; COULTON, J. Safety in sports acrobatics. International Gymnast, Norman, p.42, mar. 1982. DARIDO, Suraya Cristina. Avaliação em educação física na escola. In: DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Conceição Andrade (Coord.). Educação Física na Escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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2ª UNIDADE DIDÁTICA - MANIPULAÇÕES
As manifestações aqui englobadas consistem no controle das ações motrizes
envolvidas principalmente com a habilidade de manutenção de objetos no ar
(lançamento, recepção,...) ou na possibilidade de “enganar”, iludir os espectadores.
Atividade:
Pesquisa sobre manipulações Objetivo: Ter o conhecimento sobre o que são manipulações e sua
importância. Material utilizado: Computador/internet, livros e revistas. Desenvolvimento: Pesquisar na internet, livros ou revistas, sobre
manipulações: escrever sobre sua origem, sua importância, e porque é trabalhado
nas aulas de Educação Física? Fazer colagens de figuras que representam as
manipulações. Entregar em sulfite com capa e bibliografia ou em cartolina.
Avaliação: O professor fará com que os alunos apresentem e discutam sobre
manipulações e seus benefícios, fazendo com que os alunos reconheçam a sua
importância, podendo também despertar o interesse pela prática da modalidade.
Malabarismo O termo “malabares” foi tomado da costa de Malabar (região do sudoeste da
Índia), como aponta o Dicionário Critico Etimológico de J. Corominas citado por
Comes et al. (2000, p. 5): “malabar, juegos, así llamados por la destreza com que los
ejecutan ciertos habitantes de esta región costeña del S.O. de la Índia”. Uma
destreza com que os habitantes desta região manipulavam determinados objetos
(DUPRAT; BORTOLETO, 2007).
A arte do malabarismo entretém espectadores e desafia malabaristas há
milhares de anos. Embora antes se limitasse a espetáculos de variedades e palcos,
hoje em dia há competições de malabarismo na televisão - e os malabaristas
mantêm no alto um número de objetos que parece infinito. O termo, porém, não é
exclusivo para objetos lançados para o ar. Tudo, de girar pratos a jogar com bastões
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chineses, faz parte do malabarismo. Na verdade, é possível definir o malabarismo
como o uso da agilidade para manipular um ou mais objetos (STRICKLAND, 2010).
Para De Blas (2000) os malabarismos podem ser agrupados em quatro
diferentes categorias, de acordo com o que os malabaristas fazem: sendo:
Malabarismo de lançamento; Malabarismo de equilíbrio dinâmico; Malabarismo
giroscópicos e malabarismo de contato.
a) Malabarismo de lançamento: conjunto de ações em que um ou mais
braços do(s) protagonista(s) ou agente(s) trocam objetos mediante lançamento-
recepção e segundo uma figura. Por exemplo, uma mão lançando duas bolas,
formando um círculo entre elas. Este tipo de malabarismo é o mais conhecido,
muitas vezes sendo confundido como o único deles, podem ser realizados com
inúmeros materiais, principalmente com lenços, bolas, claves e aros.
Atividade:
Desfio dos lenços Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, coordenação óculo-manual,
velocidade de reação, agilidade, capacidade de concentração, consciência do ritmo e melhora da visão periférica.
Material utilizado: Um lenço (tule de 50 x 50 cm) por jogador, podendo ser
substituído por saco plástico de supermercado para baratear o custo (material
alternativo).
Desenvolvimento: O jogo começa com a exploração do material por parte dos
participantes. É importante ressaltar que o objetivo deste jogo é não deixar que o
lenço toque o solo, devendo ser recepcionado antes disto.
Manter um espaço mínimo entre os jogadores para que não se choquem ou
se golpeiem acidentalmente ao tentar agarrar os lenços.
Os alunos devem manusear o objeto de distintas maneiras: jogando por trás
das costas, por baixo do braço, jogando e dando um giro no próprio eixo, entre
outras possibilidades.
Depois desta fase e do reconhecimento do material, iniciam os desafios.
1º Desafio: abrir o lenço sobre a cabeça, olhando para cima o jogador tentará
com um assopro forte manter o lenço no ar.
2º Desafio: Lançar o lenço, bater uma palma na frente do corpo, outra atrás
do corpo, uma debaixo de uma perna e recepcioná-lo.
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Variações: Existem inúmeras variações dos desafios propostos, uma
possibilidade é deixar com que os praticantes em pequenos grupos proporcionam
seus próprios desafios.
Avaliação: Participação e dedicação. Questionar a respeito das dificuldades e
dos avanços alcançados. Propor que eles se auto-avaliem. Os que têm mais
dificuldades deverão repetir os exercícios de maneira diferente, exigindo mais
atenção do professor. Fazer um registro de cada um dos alunos em relação às
dificuldades e dos avanços alcançados.
Atividade:
Lançar e trocar de lugar Objetivo: Melhorar os músculos dos braços desenvolve a coordenação
motora, coordenação óculo-manual, os reflexos, a agilidade, a capacidade de
concentração e a consciência do ritmo, proporcionando melhores reflexos para fazer
outras tarefas.
Material utilizado: Um lenço de tule por pessoa.
Desenvolvimento: Um de frente para o outro, cada participante segurando um
lenço, quando uma pessoa der o sinal, os dois jogam o lenço ao mesmo tempo e
correndo tentam pegar o lenço do companheiro. Variações: Lançar de diferentes formas.
Avaliação: Participação e dedicação. Questionar a respeito das dificuldades e
dos avanços alcançados. Propor que eles se auto-avaliem. Os que têm mais
dificuldades deverão repetir os exercícios de maneira diferente, exigindo mais
atenção do professor. Fazer um registro de cada um dos alunos em relação às
dificuldades e dos avanços alcançados.
Atividade:
Quem pode mais Objetivo: Possibilita desenvolver o domínio motor do educando, a
coordenação motora, coordenação óculo-manual, o domínio visual, o raciocínio
lógico, a agilidade e a psicomotricidade.
Material utilizado: Um lenço (tule de 50 x 50 cm) por jogador, podendo ser
substituído por saco plástico de supermercado.
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Desenvolvimento: O grupo formará um circulo todos olhando para o centro,
(de cinco a 6 participantes por grupo). O primeiro jogador irá lançar seu lenço e fará
um gesto, “cantando” a jogada. Por exemplo: Jogo o lenço e ponho a mão na
cabeça. O segundo jogador, após o primeiro, deverá repetir a primeira ação e
acrescentar uma outra: jogo o lenço, ponho a mão na cabeça e dou um salto. O
terceiro deve repetir os gestos do primeiro e do segundo e acrescentar outro. Desta
maneira, a brincadeira continua ate que um participante não consiga mais executar
as ações em sequência ou não consiga recepcionar o lenço antes de cair no solo. Variações: Pode-se variar a velocidade com que os jogadores executam e
repetem os movimentos. O jogador que acrescentou o gesto, “canta” sua jogada e
pede a qualquer jogador da roda para ser o próximo, não respeitando uma
sequência lógica, desta forma aumenta-se o nível de atenção do grupo. A cada nova
jogada acrescida, todos repetem a sequência de movimentos. Assim, os jogadores
irão participar de maneira mais efetiva.
Avaliação: Respeito aos colegas, tolerância com o aprendizado do outro.
Questionar a respeito das dificuldades e dos avanços alcançados. Propor que eles
se auto-avaliem.
Atividade:
Lançamento simultâneo Objetivo: Estimula a concentração, a coordenação óculo-manual e a
agilidade.
Material utilizado: Um lenço (tule de 50 x 50 cm) por jogador, podendo ser
substituído por saco plástico de supermercado.
Desenvolvimento: O grupo estará em círculos, todos voltados para o centro,
(de 5 a 10 participantes por grupo).
Após um sinal todos os jogadores deverão jogar o lenço, simultaneamente, a
sua frente e darão um passo para o lado direito, pegando o lenço do vizinho (ao
mesmo tempo todos devem jogar e ir para o lado), podemos tanto ir para o lado
como para o outro, dependendo do responsável.
Variações: Pode-se diminuir o tempo entre um lançamento e outro,
aumentando a velocidade de execução e de tempo de reação.
Cada pessoa do grupo cria uma sequência de movimentos a serem seguidos
pelo grupo, por exemplo: direita, direita e esquerda, que deverão ser seguidos
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consecutivamente após o sinal. Esta brincadeira vai se desenrolando praticamente
sozinha, pois os integrantes vão tendo idéias diferentes, desde, girar no mesmo
lugar, ate trocar de lugar com a pessoa da frente, o professor deve estar atento a
interação do grupo e dar algumas dicas de exploração.
Avaliação: Questionar a respeito das dificuldades e dos avanços alcançados.
Propor que eles se auto-avaliem.
Atividade:
Para quem passar Objetivo: Possibilita desenvolver o domínio motor do educando, a
coordenação motora, coordenação óculo-manual, o domínio visual, o raciocínio
lógico, a agilidade e a psicomotricidade. Estimula a concentração.
Material utilizado: Um a bola de esporte tradicional, como futebol, basquete,
handebol. Materiais alternativos como bolas de borracha, meia ou jornal. Materiais
específicos próprios de malabarismo.
Desenvolvimento: Formar grupos de 5 a 7 alunos. Usar uma bola por grupo, a
primeira pessoa fala o nome de outra para quem ela irá jogar a bola, lembrando que
é uma brincadeira de cooperação, devendo preocupar-se com a maneira de jogar a
bola, permitindo para o jogador que for recepcioná-la, fazê-lo de maneira confortável.
Após agarrar a bola, este deve falar o nome de outra pessoa e fazer um lançamento
em sua direção.
Variações: Podem-se variar as maneiras de lançamento e de recepção, por
exemplo: lançar por cima da cabeça, ou com uma mão, ou por trás do corpo; e
recepcioná-la com uma mão, dando um giro.
Ao dizer o nome da próxima pessoa a receber a bola, o jogador poderá
dissimular e blefar, olhando para uma pessoa e falar o nome de outra, respeitando a
regra principal que a bola deve ir para a pessoa cujo nome foi falado.
Avaliação: Se houve participação, companheirismo e respeito aos colegas.
Fazer um registro de cada um dos alunos em relação ao desenvolvimento da
atividade.
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Atividade:
Siga a bola mestra Objetivo: Possibilita desenvolver o domínio motor do educando, a
coordenação motora, coordenação óculo-manual, o domínio visual, o raciocínio
lógico, a agilidade e a psicomotricidade. Estimula a concentração. Material utilizado: Bolas de malabarismos de diferentes tamanhos e cores.
Desenvolvimento: Grupos de 5 a 7, formar um circulo de frente para o centro.
A pessoa que inicia a jogada deve falar o nome do jogador para quem ira jogar a
primeira bola, a segunda deve ir para a mesma pessoa, sem a necessidade de
repetir eu nome. Após recepcionar a primeira bolinha e antes que receba a segunda,
o outro jogador deve anunciar outra pessoa e jogar a primeira bola e em seguida a
segunda.
È importante que os participantes nunca permaneçam com duas bolinhas na
mão, ou seja, devem lançar uma antes de receber a outra.
Variações: Para aumentar o grau de dificuldade podemos adicionar
gradativamente mais bolas. Lembrando que as demais devem fazer uma sequência
de ordem, por exemplo, por cores, a primeira azul, a segunda verde, a terceira
amarela. Para dar uma continuidade ao jogo, o integrante que recepcionar a bola
nunca deve ter duas bolinhas nas mãos, deve jogar a primeira antes que a segunda
chegue, e jogar a segunda antes que a terceira chegue e assim sucessivamente.
Avaliação: Se houve participação, companheirismo e respeito aos colegas.
Fazer um registro de cada um dos alunos em relação ao desenvolvimento da
atividade.
Atividade:
O tempo do malabarismo Objetivo: Possibilita desenvolver a coordenação motora, a coordenação
óculo-manual a agilidade e estimula concentração. Material utilizado: Duas a três bolinhas de malabares pó dupla.
Desenvolvimento: Em duplas, um de frente para o outro, cada um com a pose
de uma bolinha, em uma distância razoavelmente próxima, devem ao mesmo tempo
trocar as bolinhas, explorando as formas de lançar e recepcionar.
Em um segundo momento, cada dupla terá três bolinhas, um dos jogadores
iniciará o jogo com duas bolinhas nas mãos, enquanto o outro terá apenas uma. O
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jogo começa quando o primeiro lança uma bolinha para o seu companheiro, este
antes de recepcioná-la deve lançar a sua para o primeiro jogador, que antes de
recebê-la, lançará a outra bolinha que estava em sua mão.
Temos três objetos e apenas dois integrantes e para que nenhum deles tenha
duas bolinhas nas mãos é necessário que o trocar de bolinhas seja alterado.
Variações: Para um melhor entendimento do tempo das bolinhas no ar,
solicitamos que as duplas joguem e recepcionam com as duas mãos ao mesmo
tempo, isso porque, não poderão ter duas bolinhas nas mãos neste momento.
Variar a mão que joga e recebe, somente as mãos direitas, as esquerdas, um
com direita e o outro com a esquerda. Variar a posição do corpo, jogar um de lado
para o outro, abraçados, um joga com a mão direita o outro com a
esquerda,respeitando o tempo das bolinhas, sempre uma das bolinhas deve estar
no ar para que o outro possa se livrar da sua e recepcionar a outra.
Avaliação: Se houve participação, companheirismo e respeito aos colegas.
Fazer um registro de cada um dos alunos em relação ao desenvolvimento da
atividade.
Atividades:
Malabarismo de lançamento Objetivo: Melhorar os músculos dos braços desenvolve a coordenação
motora, coordenação óculo-manual, os reflexos, a agilidade, a capacidade de
concentração e o ritmo.
Material utilizado: Bolas, lenços, claves e aros. Desenvolvimento: Uma mão lançando duas bolas, formando um círculo entre
elas. Troca de objetos lançando e recepcionando-os. Podem ser realizados com
diversos materiais, como: bolas, lenços, claves e aros. Avaliação: Participação e dedicação. Questionar a respeito das dificuldades e
dos avanços alcançados. Propor que eles se auto-avaliem. Fazer um registro de
cada um dos alunos em relação ao desenvolvimento da atividade.
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Atividade:
Malabarismo estilo cascata Objetivo: Fortalece os músculos dos braços desenvolve a coordenação
motora, coordenação óculo-manual, os reflexos, a agilidade, a capacidade de
concentração e a consciência do ritmo, proporcionando melhores reflexos para fazer
outras tarefas. Material utilizado: Bolas. Desenvolvimento: Você deverá iniciar com uma bola, lançando na altura dos
olhos. Depois de ter realizado com certa facilidade, passaremos para a fase
seguinte, com duas bolas: jogue a 1ª e, quando ela estiver no ponto mais alto, lance
a 2ª. Agora começa a dificultar, pois realizaremos com três bolas: a 1ª e a 3ª estão
na mão direita. A 2ª, na esquerda. Lance a 2ª quando a 1ª chegar ao ponto mais
alto. Quando a 2ª chegar ao alto, lance a 3ª.
Avaliação: Questionar a respeito das dificuldades e dos avanços alcançados.
Se houve persistência em executar o exercício. Propor que eles se auto-avaliem.
Fazer um registro de cada um dos alunos em relação ao desenvolvimento da
atividade.
b) Malabarismos de equilíbrio dinâmico: manter um ou mais objetos em
equilíbrio dinâmico.
De acordo com De Blas (2000), existem dois tipos de equilíbrio dinâmicos em
função dos pontos de contato: instável e marginal.
— O equilíbrio instável possui somente um ponto de contato.
— O equilíbrio marginal tem uma linha reta como contato, exemplo: uma bola
descansa entre a testa e o nariz, pode ser que gire, ou pode ser que não.
Atividade:
Corrida do bastão Objetivo: Possibilita desenvolver o equilíbrio, a concentração e a agilidade. Material utilizado: Um bastão de cinqüenta centímetros de comprimento.
Desenvolvimento: Em grupos de no mínimo três, cada grupo com um bastão.
Um dos participantes de cada grupo começa a corrida equilibrando o bastão na
palma da mão, vai em direção ao outro companheiro que se encontra a uma certa
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distância pré-determinada, passando o bastão para ele, em seguida o segundo leva
o bastão até o terceiro.
Variações: Equilibrar o bastão na ponta do dedo, na testa e no pé. Usar a
criatividade.
Avaliação: Se houve participação, companheirismo e respeito aos colegas.
Fazer um registro de cada um dos alunos em relação ao desenvolvimento da
atividade.
Atividade:
Equilibrar uma bola entre a testa e o nariz Objetivo: Desenvolver o equilíbrio e a concentração.
Material utilizado: Bolas. Desenvolvimento: Colocar uma bola entre a testa e o nariz e tentar equilibrá-
la.
Variações: Colocar a bola entre outras partes do corpo, usar a criatividade.
Avaliação: Questionar a respeito das dificuldades e dos avanços alcançados.
Propor que eles se auto-avaliem.
c) Malabarismos giroscópicos: dotar um objeto de uma elevada velocidade
de giro sobre si mesmo, de maneira que se mantenha em rotação sobre um ponto
de contato. Por exemplo, os pratos, o diabolo e o ioiô.
Atividade:
Girar um prato com uma vara Objetivo: Trabalhar o equilíbrio, a percepção visual, a atenção e
concentração.
Material utilizado: Pratos e varetas finas.
Desenvolvimento: Utilizar a vareta e o prato e tentar fazer o prato girar em
cima da vareta.
Avaliação: Se houve participação e dedicação.
d) Malabarismos de contato: manipulação de um objeto ou um grupo de
objetos, usualmente com ínfimos lançamentos e com giros (ERNEST apud DE
BLAS, 2000). Por exemplo, bolas, agrupamentos de bolas (rolling) e chapéus.
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Atividade:
Rolar uma ou mais bolas sobre o corpo Objetivo: Desenvolver o equilíbrio, a atenção e concentração. Material utilizado: Bolas de diversos tamanhos. Desenvolvimento: Colocar uma bola sobre o corpo e fazer com que ela ande
para o corpo de um lado para outro sem que perca o contato com o corpo. Avaliação: Se houve persistência em executar o exercício. Propor que eles se
auto-avaliem.
Prestidigitação Prestidigitação também chamado de ilusionismo ou magia:
é a arte cênica de entreter e sugestionar uma audiência criando ilusões que confundem e surpreendem, geralmente por darem a impressão de que algo impossível aconteceu, como se o executante tivesse poderes sobrenaturais. No entanto, esta ilusão da magia é criada totalmente por meios naturais. Os praticantes desta actividade designam-se mágicos ou ilusionistas. (ILUSIONISMO, 2010)
“A arte da prestidigitação é baseada fundamentalmente na presteza dos
dedos do mágico em manipular os equipamentos e acessórios usados nos truques”
(ILUSIONISMO, 2010)
“As ilusões mais conhecidas envolvem aparecimentos e desaparecimentos,
transformações, uniões, leitura da mente, desafios às leis físicas e lógicas, e tudo o
que desafia a explicação racional” (ILUSIONISMO, 2010).
Existe um antigo papiro egípcio escrito por volta de 2.000 a.C. que nos conta
da existência de um mágico chamado Dedi. Esse é o mais antigo registro de um
número de mágica e está exposto no Berlin State Museum. A história nos revela sua
incrível performance perante a corte do faraó Cheops. Dizia-se que era capaz de
colocar a cabeça de volta em corpos decapitados fazendo-os voltar à vida, entre
outros truques (CAMPOS, 2010).
De acordo com o autor, em meados do século XVI foi escrito um livro de
fundamental importância para a história da mágica, The Discovery of Witchcraft (A
Descoberta da Bruxaria), escrito por um fazendeiro de nome Reginaldo Scot. Neste
livro o autor explica vários fundamentos usados pelos mágicos daquela época,
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colaborando imensamente para o surgimento de uma distinção entre bruxaria e
truques de mágica.
Segundo Duprat (2007) foi encontrada uma difusão muito grande desta
profissão, a partir do século XX. Assim como os malabaristas, funâmbulos e
saltimbancos desenvolvem suas atividades não somente no circo, mas em outros
locais, possuindo uma história própria.
Ainda segundo Duprat (2007) foi encontrada a FISM (Federação Internacional
de Sociedades Mágicas), em 1948, na Suíça, reunindo apenas as sociedades
mágicas da Europa. Foi realizada neste mesmo ano, a primeira convenção de
mágica. As convenções passaram a ocorrer a cada 3 anos, após 1952. Há
concursos de diferentes tipos de mágicas divididas em categorias: manipulação,
magia geral, ilusões, magia cômica, mentalismo, invenção, micromagia e
cartomagia.
Atividade:
Copo circense Objetivo: Desenvolver a agilidade, atenção e concentração. Material utilizado: Um copo plástico não transparente e um prato descartável.
Preparação: Corte o anel ao meio, você usará na verdade meio anel. Quanto
mais bonito, mais enfeitado o anel, melhor para prender a atenção da platéia.
Apresentação: O professor deve explicar aos alunos durante a aula.
1. Mostre o copo e o prato.
2. Pergunte se é possível equilibrar este copo na borda do prato.
3. Diga que com a mágica tudo fica mais fácil.
4. Segure o prato por trás mostrando os dedos menos o polegar.
5. Vire as costas do prato para a platéia. Atenção: O polegar deve estar
junto dos outros dedos.
6. Vire a frente do prato para a platéia.
7. Coloque o copo sobre a borda do copo e sem que ninguém perceba,
levante o dedo polegar, apoiando o fundo do copo.
8. Diga uma palavra mágica e solte o copo. Atenção: Equilibre o copo antes
de soltá-lo.
9. A mágica equilibrará o copo na borda do copo.
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DICA: Atenção quando se apresentar. Faça tudo com calma, sem pressa e sempre treine. http://www.tvcultura.com.br/x-tudo/arquivo/listademagicas.htm.
Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade ou facilidade em relação ao a
execução do exercício. Caso tenha dificuldade, planejar outros exercícios para que
possa exercitar-se e superar a dificuldade. Fazer um registro de cada um dos alunos
em relação ao desenvolvimento da atividade.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Alexandre Soares. História da mágica. Disponível em: <http://www.rumo.com.br/sistema/custom.asp?IDLoja=3299&arq=curiosidades.htm&1ST=1&Y=3331465488849>. Acesso em: 2010 COMES, Montserrat et al. Fichero de juegos malabares. Barcelona: INDE Publicações, 2000. DE BLAS, Xavier. Los malabarismo desde la Praxiología Motriz. In: Actas Del V SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PRAXIOLOGIA MOTRIZ. 5., Galicia, La Coruña, 2000. Actas... Galicia, La Coruña: INEF, 2000. p. 68-88. Disponível em: <http://www.deporteyciencia.com/>. Acesso em: maio 2006. DUPRAT, Rodrigo Mallet. Atividades circenses: possibilidades e perspectivas para a educação física escolar. Campinas, 2007. 122f. Dissertação (Mestrado em Educação Física e Sociedade) –Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. DUPRAT, Rodrigo Mallet; BORTOLETO, Marco Antonio Coelho. M. Educação Física escolar: pedagogia e didática das atividades circenses. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, São Paulo, v. 29, n. 2, jan. 2007. ILUSIONISMO. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilusionismo>. Acesso em: 01 fev. 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Livro didático público: educação física. 2.ed. Curitiba, 2006 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE: versão preliminar 3. Curitiba, 2008a. Disponível em: <http://www.pde.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/Pedagogico/Documentogeral3.pdf>. Acesso em: 01 fev.2010.
49
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio do estado do Paraná: Educação física. Curitiba, 2008b. Disponível em: <http://www.pde.pr.gov.br>. Acesso em: 01 fev. 2010. STRICKLAND, Jonathan. Como funciona o malabarismo. Disponível em: <http://pessoas.hsw.uol.com.br/malabarismo.htm>. Acesso em: fev. 2010.
3ª UNIDADE DIDÁTICA – EQUILÍBRIOS
De acordo com Tolkmitt (1993) equilíbrio é a noção de distribuição do peso do
corpo em relação ao centro de gravidade, que pode ser trabalhado estática e
dinamicamente.
“O equilíbrio corporal é a capacidade do ser humano de manter-se ereto ou
executar movimentos de aceleração e rotação do corpo sem oscilação ou queda.”
(FLORES, 2009, p. 7).
Segundo Castagno (1994 apud FLORES, 2009), o equilíbrio corporal decorre
da interação dos estímulos visuais, sensibilidade proprioceptiva e do aparelho
vestibular. A perfeita interação dos estímulos aferentes desses sistemas a nível
cerebral, juntamente com a memória de experiências prévias, determina a correta
postura.
Atividade:
Pesquisa sobre equilíbrios Objetivo: Ter o conhecimento sobre o que são equilíbrios e sua importância. Material utilizado: Computador/internet, livros e revistas. Desenvolvimento: Pesquisar na internet, livros ou revistas, sobre equilíbrios:
escrever sobre sua origem, sua importância, e porque é trabalhado nas aulas de
Educação Física? Fazer colagens de figuras que representam equilíbrios. Entregar
em sulfite com capa e bibliografia ou em cartolina.
Avaliação: O professor fará com que os alunos apresentem e discutam sobre
equilíbrios e seus benefícios, fazendo com que os alunos reconheçam a sua
importância.
Funambulescos Segundo o mesmo autor o funambulescos é uma das mais antigas
manifestações artísticas, possuindo um preparo físico especifico e habilidades
técnicas distintas dos artistas e sendo desenvolvidas em diferentes aparelhos que se
constituíram diferentes modalidades circenses.
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No minidicionário da língua portuguesa Silveira Bueno, funambulismo
significa: é a arte de equilibrar-se numa corda, no arame. Neste texto o autor Duprat
(2007) deixa mais amplo o significado desta palavra. Preferindo utilizar esta
nomenclatura para definir as modalidades de equilíbrio que são executadas sobre
objetos.”
Existem vários aparelhos de equilíbrios, dentre eles:
a) Funambulismo ou corda bamba: consiste em uma pessoa andar sobre
um cabo ou corda a certa altura do solo, sem que o artista encoste os pés ou outra
parte do corpo no chão. Às vezes, utilizam algum implemento para auxiliar no
equilíbrio, como um bastão de mais ou menos 12 metros.
Atividade:
Equilíbrio Objetivo: Trabalhar o equilíbrio e a coordenação motora.
Material utilizado: Cordas. Desenvolvimento: Colocar uma corda no chão e pedir para o aluno passar em
cima, com os braços abertos.
Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade ou facilidade em relação ao a
execução do exercício. Caso tenha dificuldade, planejar outros exercícios para que
possa exercitar-se e superar a dificuldade. Fazer um registro de cada um dos alunos
em relação ao desenvolvimento da atividade.
b) Perna de pau: modalidade na qual os praticantes alteram sua estrutura
normal utilizando basicamente um aparelho também conhecido como perna de pau
(BORTOLETO, 2003).
Existem inúmeros aparelhos que produzem a mesma sensação de equilíbrio,
como é o caso dos pés de lata (brincadeira infantil) e das plataformas presas aos
pés, sem a utilização e auxilio das mãos para controle do implemento.
Atividade:
Pé com pé Objetivo: Trabalhar o equilíbrio, coordenação motora e o trabalho em equipe.
Material utilizado: Nenhum.
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Desenvolvimento: Uma das pessoas deve subir em cima do peito do pé do
seu companheiro, daí esse deve tentar andar ate o outro lado da quadra. Chegando
la, devem voltar correndo parar trocar a dupla, isso é repetido ate que todos façam a
atividade. Variações: Diferentes maneiras de andar, variar a velocidade e a distância.
Avaliação: Se houve participação, companheirismo, respeito aos colegas.
Propor que se auto-avaliem. Questionar a respeito das dificuldades e dos avanços
alcançados. Fazer um registro de cada um dos alunos em relação ao
desenvolvimento da atividade.
Atividade:
Pés de lata Objetivo: Trabalhar o equilíbrio e a coordenação motora. Material utilizado: Pés de lata. Desenvolvimento: Confeccionar os pés de lata com os alunos, e pedir para
eles andarem se equilibrando em cima da lata.
Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade ou facilidade em relação ao a
execução do exercício. Caso tenha dificuldade, planejar outros exercícios para que
possa exercitar-se e superar a dificuldade. Fazer um registro de cada um dos alunos
em relação ao desenvolvimento da atividade.
Atividade:
Perna de pau Objetivo: Trabalhar o equilíbrio e a coordenação motora. Material utilizado: Perna de pau, confeccionada pelos próprios alunos. Desenvolvimento: Andar com as pernas de pau. Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade ou facilidade em relação ao a
execução do exercício. Caso tenha dificuldade, planejar outros exercícios para que
possa exercitar-se e superar a dificuldade. Fazer um registro de cada um dos alunos
em relação ao desenvolvimento da atividade
c) Rola-Bola: conhecido no Brasil “rola-rola”, ou “tabua de equilíbrio”, ou rola
americano (BORTOLETO, 2004), é uma modalidade muito antiga e tradicional dos
espetáculos circenses.
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“Um rolo americano consiste em um cilindro (rolo) sobre o qual coloca-se uma
prancha, o artista sobe sobre esta tabua realizando os mais distinto truques e
demonstra seu mais alto controle do equilíbrio” (DUPRAT, 2007, p. 81).
Atividade:
Rola-Bola Objetivo: Trabalhar o equilíbrio e a coordenação motora. Material utilizado: Rola-bola. Desenvolvimento: Confeccionar um Rola-Bola com os alunos, e pedir que se
equilibrem em cima.
Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade ou facilidade em relação ao a
execução do exercício. Caso tenha dificuldade, planejar outros exercícios para que
possa exercitar-se e superar a dificuldade. Fazer um registro de cada um dos alunos
em relação ao desenvolvimento da atividade.
REFERÊNCIAS
BORTOLETO, Marco Antonio Coelho. A perna de pau circense: o mundo sob outra perspectiva. Revista Motriz, Rio Claro, v. 9, n. 3, 2003. BORTOLETO, Marco Antonio Coelho. Circo y educación física: los juegos circenses como recuso pedagógico. Revista Stadium, Buenos Aires, ano 35, n. 195, p. 15-26, mar. 2006. BORTOLETO, Marco Antonio Coelho. Rola-bola: iniciação. Revista Movimento & Percepção, Santo Antonio do Pinhal, p. 100-109, 2004. DUPRAT, Rodrigo Mallet. Atividades circenses: possibilidades e perspectivas para a educação física escolar. Campinas, 2007. 122f. Dissertação (Mestrado em Educação Física e Sociedade) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. FLORES, Franciele da Trindade. Equilíbrio corporal de indivíduos com doença de Parkinson. Santa Maria, 2009. Dissertação (Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana) - Universidade Federal de Santa Maria PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Livro didático público: educação física. 2.ed. Curitiba, 2006
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE: versão preliminar 3. Curitiba, 2008a. Disponível em: <http://www.pde.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/Pedagogico/Documentogeral3.pdf>. Acesso em: 01 fev.2010. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio do estado do Paraná: Educação física. Curitiba, 2008b. Disponível em: <http://www.pde.pr.gov.br>. Acesso em: 01 fev. 2010. TOLKMITT, Valda Marcelino. Educação Física, uma produção cultural: do processo de humanização à robotização. Curitiba: Módulo, 1993.
4ª UNIDADE DIDÁTICA - ENCENAÇÃO
A encenação envolve a expressão e comunicação, cujo tempo e espaço podem ser subjetivos. Nela se criam situações nas quais a interpretação e a criação é fundamental. Está diretamente ligada a imaginação e a criatividade, trazendo subsídios de como se portar quando estiver em cena. (DUPRAT, 2007, p. 83).
Expressão corporal Este grupo nomeado de expressão corporal, entendida por nós “como a
capacidade de expressar idéias, pensamentos, emoções e estados afetivos com o
corpo” (PÉREZ GALLARDO, 2000, p.45). Está intimamente ligada às manifestações
artísticas corporais, como teatro, dança, mímica e música.
De acordo com Louis (2010), a partir do século XX, a mímica passa a
designar a forma de arte e a pantomima como um dos seus gêneros. A pantomima é
caracterizada pela figura de rosto branco e luvas, contador de historias sem falas e
que se comunica por meio de gestos ilustrativos desenhados no espaço. No entanto,
a mímica possui uma atuação mais abrangente. Nela, o mímico utiliza o potencial de
seu corpo como um todo, isto é, corpo, voz e pensamento integrados em sua
expressão. Faz uso da mímica objetiva e da mímica subjetiva.
É importante ressaltar que as atividades que fazem parte deste bloco temático têm como característica fundamental trabalhar com a expressão de idéias, sentimentos e emoções. Os alunos devem tentar passar informações e comunicar-se com os outros, muitas vezes sem a utilização da fala, apenas através de gestos. (DUPRAT, 2007, p. 83).
Atividade:
Jogo das máscaras (mimetismo) Objetivo: Trabalhar a expressão facial. Material utilizado: Espelho. Desenvolvimento: Consiste em ir mudando a interpretação segundo a
máscara fictícia que os jogadores colocam na frente do rosto. Recomenda-se a
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prática diante de um espelho para que se possa desenvolver a auto-regulação das
expressões desejadas.
Avaliação: Se houve participação e dedicação. Propor que se auto-avaliem.
Fazer um registro de cada um dos alunos em relação ao desenvolvimento da
atividade.
Atividade:
Marcar o pulso da música Objetivo: Trabalhar ritmo e a criatividade. Material utilizado: Utilização de aparelho de som.
Descrição: Colocar uma música, os alunos devem identificar as marcações
mais fortes da música (pulso ritmado), a partir daí devem deslocar-se pelo espaço
criando movimentos e gestos individualmente.
Variações: Pode-se duplicar quadruplicar o “pulso” da música, aumentando ou
diminuindo a velocidade de execução dos movimentos.
Avaliação: Observar se o aluno consegue se expressar com a música.
Elaborar de forma diferente a atividade para aqueles que têm dificuldade em se
expressar. Propor que se auto-avaliem. Fazer um registro de cada um dos alunos
em relação ao desenvolvimento da atividade.
Atividade:
Marcha Objetivos: Desenvolver o ritmo, o equilíbrio, a lateralidade, a concentração e a
coordenação motora. Melhorar a postura. Fortalecimento dos músculos das pernas e
dos glúteos.
Material utilizado: Nenhum.
Desenvolvimento: Pedir que afastem um pé do outro, para ganhar maior
estabilidade. Pedir para que bata os pés no chão (direito e esquerdo), um de cada
vez. O calcanhar é o primeiro ponto de contato com o chão, depois a planta do pé e
por fim os dedos que empurram o chão e proporcionam impulsão ao movimento.
Levantar mais o joelho do que os pés, pois isso dará maior amplitude a seus passos.
Enrijecer os músculos das nádegas e do abdômen. Aperte as omoplatas ao
movimentar os braços. Peito para fora, ombros para trás. Olhar para frente.
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Variações: Colocar os alunos em fila ou em coluna. Organizar para que todos
façam ao mesmo tempo e com os mesmos pés, parado ou em movimento.
Marchar ao som de uma fanfarra.
Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade em executar o exercício, caso
tiver, planejar outro exercício para que possam superar as dificuldades.
Atividade:
Siga o mestre Objetivo: Desenvolver o ritmo, coordenação motora, atenção e concentração.
Material utilizado: Utilização de um aparelho de som.
Descrição: Em duplas, um dos participantes vai à frente executando
movimentos ritmados com a música, o segundo deve seguir o primeiro, tentando
imitá-lo. Depois inverte quem comanda os movimentos.
Variações: Variar os diferentes níveis de trabalho: baixo, médio e alto. A
velocidade dos ritmos musicais e/ou o de execução. Jogo dos irmãos siameses
(agora as duplas se deslocam com as laterais dos corpos emparelhadas, um de lado
para o outro).
Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade em executar o exercício, caso
tiver, planejar outro exercício para que possam superar as dificuldades.
Atividade:
Jogo do espelho Objetivo: Trabalhar a coordenação motora e a lateralidade. Material utilizado: Utilização de aparelho de som.
Desenvolvimento: Agora as duplas ou grupos estão de frente um para o outro,
uma pessoa executa os movimentos, enquanto os outros imitam, devemos ter em
mente que a idéia é a de um espelho, ou seja, quando um faz movimentos com o
lado direito o outro faz com o lado esquerdo.
Variações: Variar os diferentes níveis de trabalho: baixo, médio e alto.
A velocidade dos ritmos musicais e/ou o de execução.
Avaliação: Observar se o aluno tem dificuldade em executar o exercício, caso
tiver, repetir o exercício mais vezes, com variações.
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Atividade:
Teatro Objetivo: Desenvolve a expressão oral e artística. Levar o conhecimento da História do Circo a todos os alunos da escola,
através do espetáculo: O artista sou eu no circo da escola.
Material utilizado: Fantoches e o texto.
Desenvolvimento: Ensaiar a “História do circo” e apresentar com fantoches ou
os próprios alunos fazerem a dramatização.
Avaliação: Apresentação do teatro. A integração do aluno com o grupo.
Perguntar o que aprendeu. Questionar a respeito da importância do teatro. Propor
que eles se auto-avaliem.
Atividade:
Danças: Objetivo: Trabalhar a expressão corporal, a criatividade, postura, equilíbrio,
etc. Fazer apresentações no circo da escola. Material utilizado: Utilização de um aparelho de som, CDs, roupas específicas
para apresentação.
Desenvolvimento: Formar coreografias de danças com bailarinas e danças
com chapéus.
Avaliação: Participação e apresentação das danças. Concluir a composição
coreográfica resolvendo, solucionando problemas encontrados de forma coletiva e
democrática sem perder o foco para que seja ressaltado o desenvolvimento
sistematizado do conhecimento.
Palhaço Os palhaços circenses têm suas raízes em muitas figuras cômicas
conhecidas que se apresentavam em teatros de feiras. O clown torna-se uma figura
conhecidíssima no universo circense, parodiava ou imitava o camponês ou
“grotesco” (SILVA, 2003).
“[...] a palavra palhaço, escrita em castelhano payaso, é derivada do italiano
pagliaccio, com a qual será designado o clown e o tony” (CASTAGNINO apud
SILVA, 2003, p.26).
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Para Bost (1931), o clown já fazia parte das peças do antigo teatro inglês,
como personagem análogo ao “gracioso” da comédia espanhola, ao “arlecchino” das
farsas vienenses, ao “pulcinella” napolitano, que provocavam grandes risos.
De acordo com Silva (2003), Giuseppe Grimaldi foi o grande cômico das
pantomimas inglesas, antes mesmo do surgimento do circo eqüestre. Mas foi seu
filho que de fato teria criado a mascara do clown. “As faces brancas, manchadas de
vermelho, a peruca de careca decorada com estranhos tufos de cabelos e a roupa
colorida, ricamente enfeitada, que viriam se tornar o símbolo do clown” (SILVA,
2003, p.27). O clown-músico, este último sendo também identificado no linguajar
circense, inclusive no Brasil, como “excêntrico” (SILVA, 2003). O clown desce do
cavalo e ganha o solo, junta a seu repertorio bofetadas e pontapés, consagrando
sua principal função, continua com sua principal função “assegurar os intervalos
entre os números eqüestres e ginastas” (SILVA, 2003, p.28).
Os palhaços vão impondo aos poucos cenas faldas nos espetáculos,
iniciando o trabalho em duplas ou trios cômicos. Distinguindo funções
especializadas, serão identificados como “augusto” ou “tony”. O clown vestido com garbo e rosto muito branco, será identificado como ‘clown branco’, cabendo a ele dar a réplica ao ‘augusto’, mas com aspiração à aparência brilhante, a autoridade absoluta, aquele que comanda a parada e domina o acontecimento. Será a autoridade social, evocando as restrições, e o ‘augusto’ a explosão de limites. Este interpretará as partes grotescas e ingênuas, continuará sendo acrobata e um especialista em chutes violentos seguidos de pantomimas, com abuso de cambalhotas, quedas inesperadas e saltos mortais (SILVA, 2003, p.29).
Em muitos países, como é o caso do Brasil, o palhaço torna-se a alma do
circo, em muitas cidades o circo é considerado bom quando o palhaço for bom.
Identificamos muitas reprises e “gags” de palhaços, Bolognesi em seu livro
traz algumas dessas cenas, que podem ser de grande auxilio pedagógico para o
professor.
Atividade:
Pesquisa sobre os palhaços Objetivo: Conhecer a origem dos palhaços, sua história e sua importância.
Material utilizado: Computador/internet, livros e revistas. Desenvolvimento: Pesquisar sobre o palhaço, sua história, quais tipos
existem, escrever sobre cada um deles.
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Avaliação: O professor fará com que os alunos apresentem e discutam sobre
os palhaços, fazendo com que os alunos reconheçam a sua importância.
Atividade:
Pesquisa sobre textos para encenação do palhaço: Objetivo: Ter conhecimento de textos específicos para encenação de
palhaços, para que possam colocar em prática (fazer a dramatização). Material utilizado: Computador/internet, livro, revistas, CDs e DVDs. Desenvolvimento: Pesquisar textos para encenação do palhaço,
individualmente, em dupla e em grupos.
Avaliação: Fazer com que apresentem e discutam a respeito dos textos para
encenação do palhaço. Reconhecer a importância do conteúdo dos textos.
Atividade:
Dramatização de palhaços Objetivo: Trabalhar a expressão corporal e divertir o público.
Material utilizado: Roupas adequadas para o palhaço. Desenvolvimento: Ensaiar e fazer a apresentação dos palhaços. Avaliação: Participação e apresentação.
Atividade:
Mímicas Objetivo: Executar as mímicas. Trabalhar a atenção e coordenação motora.
Material utilizado: Luvas brancas e roupa preta.
Desenvolvimento: O aluno deverá pesquisar sobre as mímicas e ensaiar.
Avaliação: Se conseguiu executar as mímicas. Se houve participação.
Atividade:
A Sombra Objetivo: Realizar o trabalho da sombra. Trabalhar a atenção, a concentração,
a agilidade e a coordenação motora. Material utilizado: Maquiagem facial. Desenvolvimento: Ir atrás das pessoas e fazer todo movimento que ela faz,
como se fosse sua sombra.
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Avaliação: Participação e se o aluno conseguiu realizar o exercício.
Atividade:
Pesquisa sobre a exploração de animais Objetivo: Conscientizar os alunos a respeito dos maltrato dos animais no
mundo do circo.
Material utilizado: Computador/internet, livros e revistas. Desenvolvimento: Pesquisar sobre a exploração de animais no mundo do
circo. Apresentar com cartazes e dramatização.
Avaliação: Verifica se o aluno trouxe a pesquisa de acordo com o tema e
questionar a respeito para saber se o aluno entendeu a respeito. Fazer um debate
sobre o tema.
Pretendemos com todas estas informações auxiliar o professor que quiser
trabalhar o conteúdo circo em suas aulas. Esperamos que eles possam assim,
identificar as modalidades e suas características, como também, organizar de
maneira estruturada e consistente este conhecimento.
Finalizar o ano ou em alguma data comemorativa com um grande circo.
REFERÊNCIAS
BOST, Pierre. Le cirque et le Music-Hall. Paris: Copyright, 1931. DUPRAT, Rodrigo Mallet. Atividades circenses: possibilidades e perspectivas para a educação física escolar. Campinas, 2007. 122f. Dissertação (Mestrado em Educação Física e Sociedade) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. DUPRAT, Rodrigo Mallet. A arte circense como conteúdo da educação física. Relatório final de atividades de Iniciação Cientifica (financiada pelo SAE). Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2004. LOUIS, Luis. O corpo pensante na Mímica e no Teatro Físico. Disponível em: <http://www.cialuislouis.com.br/tf-pensante.htm>. Acesso em: jan. 2007. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Livro didático público: educação física. 2.ed. Curitiba, 2006
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE: versão preliminar 3. Curitiba, 2008a. Disponível em: <http://www.pde.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/Pedagogico/Documentogeral3.pdf>. Acesso em: 01 fev.2010. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio do estado do Paraná: Educação física. Curitiba, 2008b. Disponível em: <http://www.pde.pr.gov.br>. Acesso em: 01 fev. 2010. PÉREZ GALLARDO, Jorge Sergio. (coord.). Educação Física: contribuições à formação profissional. 3a Edição. Ijuí: Editora UNIJUÌ, 2000. (Coleção educação). SILVA, Ermínia. As múltiplas linguagens da teatralidade circense: Benjamin de Oliveira e o circo-teatro no Brasil do final do século XIX e inicio do século XX. Campinas, 2003. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. SILVA. Ermínia; CÂMARA. Rogério Sette. O ensino de arte circense no Brasil: breve histórico e algumas reflexões. Disponível em: <http://www.pindoramacircus.com.br/novo/textos/textos.asp>. Acesso em: dez. 2006