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marta-marques
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DERIVADAS
Definição da derivada de uma função num ponto. Significado geométrico
f ' (x0 )=limh→0
f (x0+h )−f (x0)h
Ou
f '( x)= limx→ x0
f (x)−f (x¿¿0)x−x0
¿
Derivadas laterais
Seja f uma função de variável real e x0 um ponto do domínio de f .
Diz-se que:
f é derivável à esquerda de x0se existe
limx→xo−¿f ( x )−
f (x¿¿0 )x−x0
¿ ¿
¿ ou
lim0−¿ f (x0+h¿−
f (¿ x0)
h¿
¿,
A que se chama derivada lateral à esquerda de x0 e se representa por f '¿ ¿
f é derivável à direita de x0 e se existe
limx→x0+¿
f ( x )−f (x0 )x− x0
¿
¿ ou
limh→0+¿ f (x0+h )−f (x0 )
h¿
¿,
A que existe derivada lateral à direita de x0 e se representa por f ' ¿;
Existindo e sendo iguais as derivadas laterais no ponto de abcissa x0, então a função é derivável nesse ponto e o valor desta derivada é igual ao valor comum das derivadas laterais
f ' (x0 )=f ' ¿
Derivada de uma função constante
A derivada de uma função constante é igual a zero.
y=c⇔ y '=0
Derivada de uma função afim
A derivada de uma função afim é igual as declive da recta que representa a função.
y=ax+b⇔ y '=a
Derivada do produto de uma constante por uma função
Se a função f tem derivada em ¿a .b¿ e c é uma constante real, então a função y=cf ( x ) tem derivada em ¿a ,b¿ e
[cf ( x ) ] '=cf ' (x )
Derivada da soma e da diferença de duas funções
Se duas funções f e g são deriváveis em ¿a ,b¿, a função f +g é derivável em ¿a ,b¿, e:
( f +g )' ( x )= f ' ( x )+g' (x )
Se duas funções f e g são deriváveis em ¿a ,b¿, a função f−g em ¿a ,b¿, e:
( f−g)' (x )=f ( x ) '−g ' ( x )
Derivada de uma potência
Para qualquer número real n, tem-se:
ddx
(xn )=nxn−1 ou (xn ) '=nxn−1
Derivada de um produto de funções
Se f e g têm derivada de todos os pontos do intervalo ¿a ,b¿ e
( f ×g ) ' (x )=f ' ( x )× g (x )+ f ( x )×g ' ( x )
Derivada de um quociente de funções
Se as funções f e g têm derivada num intervalo ¿a ,b¿, fg
é derivável em ¿a ,b¿ e
( fg ) ( x )'
=f ' ( x )×g ( x )−f (x )×g ' ( x )
[ g ( x ) ]2, g ( x )≠0
Derivadas de funções compostas
A derivada de uma função definida por ( f (x ) )p, em qualquer ponto onde exista e seja finita, é
dada por
[ ( f ( x ) )p ]'=p× ( f (x ) )p−1×f ' ( x ) (p∈ R )
Derivadas de funções exponenciais e logarítmicas
Derivada de y=ex
Se y=ex, y '=ex
Derivada de y=eu
Se y=eu, y '=u ' eu
Derivada de y=ax
Se y=ax, y '= ( ln a )ax
Derivada de y=au
Se y=au, y '=ln a×u ' ×au
Derivada de y=ln x
Se y=ln x, y '=1x
Derivada de y=ln u
Se y=ln u, y '=u 'u
Derivada de y=loga x
Se y=loga x, y '=1x ln a
Derivada de y=logau, y '=u 'u ln a
APLICAÇÕES DAS DERIVADAS
Extremos de uma função
Seja f uma função de domínio D.
f (a ) é o máximo absoluto de f se, para todo o x de D:
f (a )≥ f (x )
f (b ) é o mínimo absoluto de f se, para todo x de D:
f (b )≤ f (x )
f (a ) é o máximo relativo de f se existir um intervalo aberto E contendo a tal que
f (a )≥ f (x ) qualquer que seja x∈ E∩D . f (b ) é o mínimo relativo de f se existir um intervalo aberto F contendo b tal que
f (b )≤ f (x ) qualquer que seja x∈ F∩D.
Intervalos de monotonia e primeira derivada de uma função
Teorema
Seja f uma função continua em [a ,b ] é derivável em ¿a ,b¿.
Se f ' ( x )>0 para todo o x∈ ¿a ,b¿, então f é estritamente crescente em [a ,b ]. Se f ' ( x )<0 para todo o x∈ ¿a ,b¿, então f é estritamente decrescente em [a ,b ].
Máximos e mínimos absolutos e primeira derivada da função
Teorema
Se uma função f é continua num intervalo fechado [a ,b ] e tem um máximo ou um mínimo em c do intervalo ¿a ,b¿, então f ' ( c )=0 ou f ' ( c ) não existe.
Extremos relativos e primeira derivada de uma função
Seja c um ponto critico de f e suponha-se que f é continua em c e derivável num intervalo aberto E contendo c, com a possível excepção de poder não ser derivável em c.
Se f ' muda de positiva para negativa em c, então f ( c ) é um máximo relativo. Se f ' muda de negativa para negativa para positiva em c, então f ' ( c ) é um mínimo
relativo. Se f ' ( x )>0 ou f ' ( x )<0 para todo o x do intervalo E, excepto para x=c , então f ( c )
não é um extremo relativo de f .
Concavidade e segunda derivada de uma função
O ponto (c , f (c ) ) do gráfico de f é um ponto de inflexão se são verificadas as seguintes
condições:
f é continua em c; Existe um intervalo aberto ¿a ,b¿, contendo c de tal modo que o gráfico de f tem
concavidades voltadas para baixo em ¿a , c ¿ e a concavidade voltada para cima em ¿c ,b¿ ou vice-versa.
Seja f uma função derivável em ¿a ,b¿. O gráfico f tem:
A concavidade voltada para cima se f ' é crescente; A concavidade voltada para baixo se f ' é decrescente.
Se a segunda derivada f ' ' de f existe num intervalo aberto E=¿a ,b¿, então o gráfico de f :
Tem a concavidade voltada para cima em E se f