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FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL AUTORES: HÉLIO MONTEIRO 1 , JÚNIO CÉSAR 2 , MÁRIO RODRIGUES 3 , WALLESON NUNES 4 e ELIZABETH IBRAHIM 5 DIAGNOSTICO SÓCIO AMBIENTAL DO POVOADO DO CANELA. RESUMO O presente artigo tem como objetivo mostrar que o Povoado Canela em Palmas-TO tenta manter sua sustentabilidade fora do Distrito extinto com a formação do lago da usina hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, construída no ano de 2001 pela empresa INVESTICO, cuja adaptação à vida urbana ainda está em processo adaptação. Levantou-se a hipótese de que a vida na cidade e o relacionamento da população com outras culturas, bem como o conseqüente desenvolvimento do povoado tem contribuído para a conscientização daqueles moradores no que diz respeito à proteção e o uso sustentável do meio ambiente. Ao final pode-se perceber que a mudança do Povoado Canela para a cidade de Palmas-TO contribuiu para o aumento da expectativa de vida daquela população, em razão da melhoria dos serviços públicos essenciais (saúde, educação, segurança, etc.) e do oferecimento de uma moradia mais digna, sem se esquecerem de suas raízes culturais e religiosas. Palavra-chave: Diagnostico; Sócio-ambiental; Povoado Canela. 1 Hélio Monteiro - e-mail: [email protected] 2 Júnio César – e.mail. [email protected] 3 Mário Rodrigues- e-mail – [email protected] 4 Walleson Nunes- e-mail [email protected] 5 Elizabeth Ibrahim-e-mail - [email protected]

DIAGNOSTICO SÓCIO AMBIENTAL DO POVOADO DO CANELA · alqueires. Em sua infra-estrutura, além das casas simples dos moradores, havia um posto Em sua infra-estrutura, além das casas

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FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS

TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL

AUTORES: HÉLIO MONTEIRO1, JÚNIO CÉSAR2, MÁRIO RODRIGUES3, WALLESON NUNES4 e ELIZABETH IBRAHIM5

DIAGNOSTICO SÓCIO AMBIENTAL DO POVOADO DO CANELA.

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo mostrar que o Povoado Canela em Palmas-TO tenta

manter sua sustentabilidade fora do Distrito extinto com a formação do lago da usina

hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, construída no ano de 2001 pela empresa INVESTICO,

cuja adaptação à vida urbana ainda está em processo adaptação. Levantou-se a hipótese de

que a vida na cidade e o relacionamento da população com outras culturas, bem como o

conseqüente desenvolvimento do povoado tem contribuído para a conscientização daqueles

moradores no que diz respeito à proteção e o uso sustentável do meio ambiente. Ao final

pode-se perceber que a mudança do Povoado Canela para a cidade de Palmas-TO contribuiu

para o aumento da expectativa de vida daquela população, em razão da melhoria dos serviços

públicos essenciais (saúde, educação, segurança, etc.) e do oferecimento de uma moradia mais

digna, sem se esquecerem de suas raízes culturais e religiosas.

Palavra-chave: Diagnostico; Sócio-ambiental; Povoado Canela.

1 Hélio Monteiro - e-mail: [email protected] 2 Júnio César – e.mail. [email protected] 3 Mário Rodrigues- e-mail – [email protected] 4 Walleson Nunes- e-mail [email protected] 5 Elizabeth Ibrahim-e-mail - [email protected]

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ABSTRACT

This article aims to show that people in Canela Palmas-TO attempts to maintain its

sustainability beyond the District ended with the formation of the lake's Luiz Eduardo

Magalhães hydroelectric power plant, constructed in 2001 the company invested, which adjust

to urban life yet adaptation is in the process. Raised the possibility that life in the city's

population and relationships with other cultures and the consequent development of the town

has contributed to the awareness of those residents with regard to the protection and

sustainable use of the environment. At the end you can see that the change from town to the

city of Canela Palmas-TO contribute to increasing the life expectancy of that population,

because the improvement of essential public services (health, education, security, etc) and

offering a more dignified housing, without forgetting its roots in cultural and Relig.

Key words: diagnosis; Socio-environmental; Town Canela.

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1 INTRODUÇÃO

A Gestão Ambiental deve ser vista como uma estrutura que possibilite estabelecer

uma política ambiental, com o adequado planejamento para se implantarem as ações, e ao

mesmo tempo, permitir um monitoramento permanente. Esse monitoramento é realizado por

meio da aplicação de indicadores que estabelecem as respectivas correções do sistema,

atingindo seus objetivos em um processo de melhoria contínua (BARBISAN, et al, 2009).

Qualquer análise da sustentabilidade, seja qual for à perspectiva teórica, requer

estabelecer as inter-relações entre a sociedade humana e o mundo circundante. Um primeiro

nível de análise deve ser então, a relação entre o espaço em estudo – com as suas

características físico-naturais – e a sociedade que atua sobre tal espaço, com as suas

características econômicas, demográficas e sociais. (RODRIGUES, et al,2009). A sociedade

ocidental consolidou, ao longo dos anos de 1990, a adoção de um novo referencial científico

para se pensar a relação entre as populações humanas e o meio ambiente (LIMA e

POZZOBON 2005). A evolução da discussão sobre desenvolvimento e meio ambiente

permite hoje apoiar em sólida argumentação a idéia de que os problemas ambientais, longe de

contraporem genericamente as pessoas e a natureza, se constituem em conflitos sociais, que

alinham distintos grupos humanos que pretendem diferentes utilizações dos recursos

ambientais (IBASE, 1995 apud CUNHA 2001).

Atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de suprir as

necessidades do futuro, é a formulação inicial que encerra dois termos absolutamente críticos

em relação às práticas econômicas predominantes. Nas necessidades do presente, não se pode

ignorar as necessidades básicas hoje não atendidas para todos: alimentos, roupas, habitação,

empregos. A menção às necessidades do futuro destaca os limites ecológicos. (CUNHA 2001)

No que se refere aos aspectos sociais, particularmente com relação às populações

ribeirinhas atingidas pelas obras, essas são invariavelmente desconsideradas diante da

perspectiva da perda irreversível das suas condições de produção e reprodução social,

determinada pela formação do reservatório (BERMANN, 2007). Fazer uso da invisibilidade

como ferramenta para contenção dos custos de investimentos e não-reconhecimento dos

grupos sociais constituídos historicamente em dada região diminui o campo da política como

campo das negociações e possibilidades, porém não significa a não-existência de problemas,

cuja natureza é social e ambiental (BERMANN, 2007). Muitas famílias deslocadas

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compulsoriamente somente conseguiram se fixar em bairros periféricos, onde a poder público

tem atuação bastante precarizada na oferta dos serviços públicos. (BERMANN, 2007)

Histórica e coincidentemente, muitas usinas hidrelétricas são instaladas em espaços

sociais inicialmente concebidos pelas e para populações ribeirinhas produzirem suas formas

de subsistência por meio da pesca e da lavoura. Os projetos de construção de hidrelétricas

acabam ocupando os espaços de reprodução social/cultural de proprietários e não-

proprietários de terras (meeiros, arrendatários, posseiros, assalariados etc.) e acabam por

determinar o início de conflitos cuja essência, para uns, será a apropriação do espaço

geográfico como uma forma de mercadoria específica para geração de energia hidrelétrica; e,

para outros, será o uso social, de reprodução sociocultural, como meio de vida.

De um lado, os empreendedores buscam esconder ou amortecer os conflitos,

tentando levar adiante os seus projetos. Seus critérios são, fundamentalmente, critérios

econômicos. De outro, as populações atingidas, juntamente com religiosos e ambientalistas,

procuram evidenciar os conflitos, mostrando que há direitos que não estão sendo

considerados. Os seus critérios são, fundamentalmente, ambientais, sociais e humanitários

“Rezende 2003, p.23”.

Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento sócio

ambiental do Povoado Canela. Após o enchimento do lago com construção da Usina

Hidrelétrica, identificando o pós e contra depois da saída da região, qual foi tomada pelas

águas.

2 METODOLOGIA

2.1 Localização e caracterização da área de estudo

A figura 1 apresenta a localização da região estudada. Palmas é um município

brasileiro, capital e maior cidade do estado do Tocantins e localiza-se na Região Norte do

Brasil. Está localizada à margem direita do Rio Tocantins a uma altitude média de 230 metros

na Mesorregião Oriental do Tocantins e na Microrregião do Porto Nacional. Sua população

estimada em 2008 segundo IBGE (2008) era de 184.010 habitantes sendo demograficamente a

menor capital do Brasil, localizada numa área de 2.218,934 km2. Apesar de uma

desaceleração, Palmas têm um crescimento econômico de 8,7%, maior do que o índice

nacional e do Tocantins. Atualmente o Povoado Canela encontra-se na região urbana,

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localizada no plano diretor norte, especificamente na 508 norte (antiga Arne 64), porém, sua

infra-estrutura ainda necessita de melhoria.

508N

Figura 01 – Localização do Povoado Canela Palmas-TO. Fonte: PI 2009

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De acordo com dados do Almanaque do Tocantins (2000), o povoado localizava-se à

margem direita do Rio Tocantins a 10 km do centro de Palmas com uma área territorial de 70

alqueires. Em sua infra-estrutura, além das casas simples dos moradores, havia um posto

telefônico, escolas municipais e estaduais, um posto de saúde, uma igreja católica e o barracão

de palha conhecida como barracão da esperança.

A metodologia do trabalho foi organizada em etapas, sendo que para alcançar os

objetivos propostos utilizaram-se técnicas de pesquisa como a consulta bibliográfica, as

entrevistas e a análise documental. Tais instrumentos foram usados de forma combinada, a

fim de que possam se complementar.

Na etapa inicial, foi realizado um trabalho de campo com a visualização da

vizinhança existente junto à área analisada, conforme Figuras 2 e 3 utilizando-se o método da

avaliação pós-ocupação. Foram observados os problemas mais relevantes em relação à

ocupação da zona urbana da cidade, conforme o diagnóstico do local. A partir desse

levantamento, foi possível estabelecer a amplitude do problema como a caracterização das

moradias e infra-estrutura.

Figura 02 - Entrada da Quadra. Fonte: PI 2009

7

Figura 03 - Posto de Saúde.

Fonte: 2009

2.2 Levantamento dos dados

Optou-se por aplicar questionários, onde foram analisados aspectos socioambientais

da população, seguindo parâmetros de modelos semelhantes aos questionários de avaliação

pós-ocupação do ambiente construído. Nessa fase da pesquisa, foram incluídas algumas

variáveis qualitativas em relação ao local analisado, tais como: a sensibilidade ou não por

parte da população com as questões ambientais. Esses questionamentos permitiram uma

melhor interpretação dos dados obtidos na pesquisa em função das características da família

ocupante da residência pesquisada e a sua percepção em relação aos problemas apontados,

verificando-se, assim, a maior ou menor influência no resultado final da valoração.

A partir da definição do tamanho da amostra final em 35 questionários, também foi

definido o número de 10 questionários a serem aplicados em cada faixa de distância pré-

estabelecida para comparação de dificuldades.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Caracterização geral da população da amostra pesquisada

Com base na aplicação de questionários há 35 grupos famílias com um total de 236

habitantes, verificou-se que para 71,43% dos entrevistados a qualidade de vida melhorou após o

deslocamento, enquanto que para 14,28% não houve mudança e para 14,28% a qualidade

informaram que a qualidade hoje caiu, por não ter o rio, balneário, e espaço para as crianças

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brincarem com tranqüilidade, a facilidade de deslocamento local. Após levantamento local

foi encontrou-se um total de 977 habitantes sendo: 505 mulheres, 472 homens em um total de

236 residências com uma média de 4,14 habitantes por residência.

4,14

236

472

505

977

0 200 400 600 800 1000 1200

Residencias

Homens

Mulheres

Habitantes

Media de hab

Quantidade

Gráfico 1 – População do Povoado Canela, Palmas-TO, na 508 Norte.

Fonte: PI 2009

71,43

14,28 14,28

01020304050607080

QUALIDADE DE VIDA Melhorou

Piorou

Não houved

Gráfico 2 – Situação atual sobre a qualidade de vida do Povoado Canela, Palmas-TO.

Fonte: PI 2009

Quanto aos resultados, verifica-se que houve melhoria para a população e para a

região com a implantação do empreendimento, de acordo com os dados levantados. Essa

urbanização, de acordo com Tedesco, Kalil e Dal Moro (1996), gera alterações na estrutura

social da cidade, tornando-se um reflexo do êxodo rural. Essas condições, por sua vez,

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ocasionam uma profunda alteração no perfil econômico dos moradores do Canela que passa

de uma economia da produção rural para a urbana.

Nesta etapa, a população foi caracterizada considerando-se sete aspectos: sexo,

idade, qualidade de vida pós- canela, questões ambientais, disposições dos resíduos sólidos,

consciência ambiental, geração de renda.

Referente ao sexo, a maioria dos entrevistados são do sexo masculino (54%) e com

idade entre 40 e 49 anos (31%). Ainda quanto à idade, observou-se que as faixas de menor

ocorrência dos entrevistados foram até 18 anos (10%) e acima de 52 anos (5%).

54%

31%

10%5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Gráfico 3

MasculinoIdade 40 a 49Até 18 anosAcima de 52 anos

Gráfico 3 – Entrevista do Povoado Canela, Palmas-TO.

Fonte: PI 2009

No que se diz à questão ambiental todos informaram que seu esclarecimento foi

satisfatório, porque, antes não tinham o conhecimento necessário e inda dependiam do

próprio ambiente para sua sobrevivência. Entre os entrevistados todos disseram que embalam

seu lixo e coloca à disposição do coletor.

Em relação ao questionamento sobre meio ambiente, 100% informaram que é tudo

aquilo que a natureza necessita para sobreviver. Na geração de renda foi observado que 40%

da população é funcionário público, 40% são funcionários de empresas particulares e 20%

são autônomos e aposentados.

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3.2 Sustentabilidade sócia ambiental

Nesta fase, analisaram-se os resultados relativos à maior ou menor significância dos

aspectos sócios ambientais esses aspectos foram apresentados a população pesquisada com o

objetivo de verificar a situação do entrevistado com as questões sociais e ambientais

considerados mais significativos. De acordo com os dados levantados, a grande maioria da

população entrevistada possui um elevado índice de preocupação com as questões de geração

de renda, oportunidade de emprego, qualificação profissional, transporte, segurança e opção

de lazer. Essa preocupação é representada pelos percentuais superiores a 80%, apesar de que

20% da comunidade, não têm essa preocupação em algum destes itens questionados. Os

moradores tentam buscar através de esforços próprios qualificação para uma melhor renda

familiar.

3.3 Aspectos urbanísticos. A maioria da população tem uma renda per capta de um salário mínimo, porém, tem

uma dificuldade de conhecimento acadêmico por causa de suas formações anteriores.

Atualmente, com a necessidade da sobrevivência não tem a oportunidade de buscar este tipo

de recurso, sendo obrigados a trabalhar em serviços com pouca remuneração, por causa de

conhecimento restrito, considerando que a qualificação era suficiente para o ambiente onde

moravam.

Considerando dados coletados, a insatisfação no quesito lazer é grande. Para muitos

moradores, sair do Povoado Canela foi uma oportunidade de crescimento financeiro e

possibilidades de oferecer maior conforto à família. Apesar de muitos seguidores, essa

opinião não supera a das pessoas que viram na mudança do Canela para o centro de Palmas

uma despedida difícil e um processo de readaptação, tanto para as crianças, como para os

mais idosos. Para as crianças, as brincadeiras até tarde pelas ruas do distrito, a diversão nas

peladas em meio ao sol da tarde ignorado pela euforia de poder brincar, hoje são só

recordações. Para os idosos, a conversa na calçada até mais tarde, o clima mais fresco e a

arborização local mudaram a qualidade de vida que tinham. Atualmente, a maioria deles se vê

obrigados a permanecer trancados nos quintais, com muros em volta das casas sem a paz que

sempre teve.

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4 CONCLUSÕES

Durante a realização da pesquisa, foi possível constatar que existe, hoje, por parte da

sociedade em geral, uma maior conscientização e preocupação com as questões ambientais

que envolvem a comunidade. Isso é decorrente de um maior nível de informação disponível a

todos, além do contato diário com os problemas urbanos relacionados ao meio ambiente e as

graves conseqüências geradas por fatores que influenciam diretamente o aspecto econômico e

a sustentabilidade de várias atividades.

Em relação aos aspectos ambientais, observa-se por parte dos entrevistados de todas

as idades, uma forte preocupação com a questão ambiental. Isso ocorre em função da maior

visibilidade desses problemas em relação aos demais impactos constatados, visto que estes se

localizam no entorno da área e junto às vias públicas, o que justificaria também a

preocupação significativa com a segurança dos moradores de uma forma geral.

Portanto, a metodologia utilizada demonstrou a viabilidade de aplicação considerando

as diferentes condicionantes sociais e ambientais, notadamente no que se refere à qualificação

de um passivo ambiental, e fazendo com que os resultados obtidos demonstrem diferentes

graus de sensibilização e importância para os moradores daquela região.

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REFERÊNCIAS

ALMANAQUE CULTURAL DO TOCANTINS: Memórias do Canela; v 8. Palmas: Secult,2000.

BARBISAN, Ailson Oldair et al . Técnica de valoração econômica de ações de requalificação do meio ambiente: aplicação em área degradada. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, mar. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo. php. acessos em 23 maio 2009.

BERMANN, Célio. Impasses e controvérsias da hidreletricidade. Estud. av., São

Paulo, v. 21, n. 59, abr. 2007 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php>. acessos em23 maio 2009. BUENO, Francisco da Silveira. Minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: FTDSA,1998.

CUNHA, Icaro A. da. Conflito ambiental na costa de São Paulo: o Plano Diretor de São Sebastião. Saude soc., São Paulo, v. 10, n. 1, jul. 2001 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php>. acessos em23 maio 2009.

LIMA, Deborah; POZZOBON, Jorge. Amazônia socioambiental: sustentabilidade

ecológica e diversidade social. Estud. av., São Paulo, v. 19, n. 54, ago. 2005 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php>. acessos em23 maio 2009.

RODRIGUES, Aníbal et al. É correto pensar a sustentabilidade em níval local,Uma

análise metodológica de um estudo de caso em uma Área de Proteção Ambiental no litoral sul

do Brasil. Ambient. soc.,Campinas, v. 5, n. 2, 2003. Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php>. acessos em23 maio 2009.