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Diário do Arnaldo

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Diário do vereador Arnaldo Godoy de Belo Horizonte. Publicação virtual que o vereador enviar para seus apoiadores para contar de uma forma descontraída como tem sido seus dias de parlamentar.

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“Ninguém me d iga: ‘vem por aqui ’/ A minha vida é um vendava l que se soltou,/ É uma onda que se a levantou,/ É um átomo a mais que se animou.../ Não sei por

onde vou,/ Não sei para onde vou/ Sei que não vou por aí!”, José Régio

21 de novembro – À tarde, estive em uma atividade no SESI/Cira (Centro de Integração e Apoio a Pessoa com Deficiência) para reforçar o apoio e investimento na formação de atletas com deficiência. O movimento paraolímpico brasileiro está mais forte do que nunca: no mês passado, em Guada lajara, ao fina l do 4° Parapan, o Brasil foi campeoníssimo com 12 meda lhas nas 13 moda lidades d isputadas, faturando o ouro em nove delas. Um resultado excelente.

22 de novembro – Na Funarte, o Secretário de Assuntos Institu-ciona is do MinC, Roberto Peixe, conduziu os debates em mais um encontro temático sobre o Sistema Naciona l de Cultura. É preciso agora, após um longo e tenebroso inverno, que BH emposse os conselheiros de cultura eleitos no processo democrático do qua l fomos protagonistas, para ingressarmos de forma definitiva nesse sistema. Enquanto eu estava lá, a camarada Cida representou o

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gabinete no debate sobre educação in fantil que se rea lizava na Pucminas, evento promovido pelo Conselho Municipa l de Educação. No fim da tarde, estive com três secretários de governo para me inteirar da Parceria Público-Privada que a PBH propõe para a educação. Entend i como uma iniciativa positiva, já que não ameaça o plano pedagógico, a adminis-tração escolar e nem os professores. Isso tudo va i continuar a cargo da SMED. A PPP trata somente da construção (num prazo de três anos) e da manutenção de 32 UMEIs que atenderão 22 mil crianças da cidade. Nosso déficit, no entanto, é de 45 mil a lunos. Depois, compareci ao Museu de Artes e Ofícios para apreciar a saborosa prosa de Ariano Suassuna, que continua a contar seus casos e tratar nossa cultura, nosso folclore e nossas raízes de uma maneira incorrigivelmente peculiar.

23 de novembro – Como presidente da Comissão de Educação, Esporte e Cultura da Câmara, conduzi uma aud iência pública que tratou dos campos de várzea e futebol amador na cidade. Uma iniciativa importante, pois BH tem perd ido, ao longo dos anos, esses espaços de lazer, entretenimento e de convivência dos jovens e

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crianças. Essas coisas que o esporte e o futebol sempre propiciam.

24 de novembro – Pela manhã, no plenário Helvécio Arantes, participei de uma aud iência pública que tratou do decreto legislativo que proto-colei para corrigir o decreto do prefeito, que reduz a substituição das sacolas plásticas convenciona is a apenas uma a lternativa ecológica. Foi um

debate muito rico e não perd i a oportunidade de cravar um prego nos argumen-tos da Plastivida, d izendo que o lobby que fizeram em BH não surtiu resultados e que a lei pegou, conforme os dados que todos nós conhecemos – os supermercados deixaram de d istribuir 9 7% de sacolas plásticas e a cidade está mais limpa. Além disso, houve um efeito dominó na questão ambienta l: a criançada está preocupada com a coleta seletiva e com o desperdício de água na cidade. No fina l da tarde, saí correndo da Câmara para um debate no aud itório da FAE/UFMG, entre a secretária municipa l de Educação, Macaé Evaristo, e a d iretora da Faculdade de Edu-cação, Samira Zaidan. Na pauta desse seminário “Pensar a Educação. Pensar o Brasil”, o legado e as perspectivas da Escola Plura l. Tenho sempre acom-

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panhado esses encontros promovidos pela FaE, uma oportunidade rica de d iscutir o processo de educação. Aproveitei para d istribuir exemplares da Revista Outro Olhar/Ensino Médio, publicada pelo meu mandato. Tenho recebido elogios pelos artigos de nossos colaboradores.

25 de novembro – Na TV Câmara, mais uma vez me posicionei contra a política de crimina lização dos pic hadores da cidade, colocados em penitenciárias ao lado de margina is perigosos. Há uma lei que já prevê a limpeza dos loca is pic hados, que até pode ser estend ida à varrição e ao traba lho comu-nitário em asilos, por exemplo. Mas o que não se admite são essas penas rigorosas, que até estimulam o pessoa l a pic har mais a cidade, como um desafio e um troféu.

28 de novembro – Durante toda a manhã, conversei com os petistas que integram a administração municipa l, secretários e lideranças nas regiona is, para captar a percepção de cada um sobre a sucessão de BH e o momento político atua l. À tarde, fiquei muito feliz no lançamento da “Encircopéd ia”, um dicionário de circo lançado pela camarada Sula Mavrud is em que consta um verbete com o meu

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nome. Foi uma homenagem dos circenses pela autoria da lei que classifica o circo como uma atividade cultura l e, assim, desbu-rocratiza seu funcionamento em BH. Eles d izem que com isso, a vida deles melhorou, tanto que a lei vem sendo replicada em outras cidades do país. Foram momentos deliciosos entre pa l-

haços e malabaristas, com sabor de in fância – as coisas simples que tocam fundo nossa a lma. Saí de lá correndo para o Pa llad ium, acompanhar a premiação do Sesc/Sated aos melhores atores, atrizes e técnicos de artes cênicas neste ano. Esses heróis da arte merecem essa homenagem, pois não é fácil viver de teatro em BH nem em lugar a lgum do Brasil.

29 de novembro – No Teatro Marília, convidado pelo Bloco do Maiora l, pessoa l vivido da 3 Idade, entreguei o prêmio que ganharam no concurso de marchinhas para o Carnava l/2012. Cantei, dancei e foliei. Só não furei a sandália porque estava de tênis. A moçada está animadíssima porque va i abrir a folia do ano que vem e estamos vendo se conseguimos uns carros antigos para reviver o corso.

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30 de novembro – Mais uma vez, como presidente da Comissão de Educação da Câmara, conduzi a aud iência pública sobre a “Conspiração Mineira pela Educação”. A pa lavra sempre remete a coisas feitas à socapa, como d iria Machado de Assis: um golpe militar, o ataque da OTAN contra a Líbia ou os EUA bombardeando o Iraque. Mas essa conspiração é do bem – uma ação transparente para trazer setores de Minas para a educação de nossos jovens e adolescentes. Iniciativa importante, que se soma ao Comitê de Mobilização Socia l pela Educação, do qua l participo. Por fa lta de pernas, não pude comparecer à estréia do documentário “Ba lança Mas Não Cai – O Edifício Tupis”, iniciativa de Teodomiro Diniz Camargos, propri-etário da construtora que reforma o préd io de 17 andares, referência importante na história de BH. Sua revita lização revigora o Centro da cidade.

Fotos: Marcos Moreira/CMBH

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1° de dezembro – Após a sessão plenária, dei uma chegada ao Hotel Ouro Minas, onde o Diretório Naciona l do PT rea lizava sua reunião ord inária. Conversei com lideranças de todo o país, entre outros assuntos, a sucessão em BH, assunto que não sa i de nosso pensamento e de nossas preocupações.De lá, fui ao Ga lpão Cine Horto, onde assisti à estréia de Eclipse, nova montagem do Grupo Ga lpão que sintetiza vários textos de Chécov. Muito bacana e recomendo a todos vocês.

2 de dezembro - Estava marcado para visitar a Escola Alcinda Torres, mas não pude fa ltar a reunião com o Diretório Naciona l do PT. Registro aqui minhas desculpas. À tarde, durante sessão na Câmara, defend i a aprovação de uma emenda que fiz para que a suplementação orçamentária de 2012 (va lores que a PBH pode remanejar sem autorização prévia da Câmara) se mantivesse como nos anos ante-riores, em 15% do orçamento. Fui derrotado e, agora, os vereadores não poderão controlar os gastos da Prefeitura, estarão sem seu principa l papel que é fisca lizar o Executivo. Lamentável essa subserviência da Câmara à PBH.

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P. S. 1 – Dia 22/11 foi aniversário do Noca, velho amigo e companheiro. Passei em sua casa, depois da prosa de Suassuna, para um violão e ouvir o cavaquinho do Noca e a flauta do Bareta. Tudo regado pela saborosa cerveja que o genro do Noca produz.

P. S. 2 – No d ia 27/11, um café da manhã gostoso na casa da Mada lena para marcar o pré-nata l dos Ferrari: Boca, Tenente, Beth, Mada lena, Rita, Cacá, Aída, Nato, enfim, a outra banda da minha família. Manhã a legre que teve o Davi e a Amanda como atores principa is e o Iuri, caçulin ha do Boca, como coadjuvante.

P. S. 3 – Numa manhã dessas, como sempre que posso, dei uma fugida das atividades corriqueiras ao Parque Municipa l. O Davi e a Amanda, ao invés de jogarem ração aos peixes, resolveram a limentar os pombos, que juntaram “de com força” pertinho da gente. Dava para sentir a ventania do bater das asas e uma das pombas até trombou na vovó Beth ao levantar voo. A Amanda e o Davi ficaram encantados, claro!

P. S. 4 – O prefeito Márcio Lacerda recebeu o prêmio Hugo Werneck de sustentabilidade ambienta l pela lei que baniu as sacolas plásticas, mas não teve a gentileza de citar a autoria da lei. Mais que isso, na matéria que sa iu no Diário Oficia l do Município (DOM) ficou parecendo que ele é que sancionou uma lei aprovada a inda na gestão Fernando Pimentel.

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Diário do Arnaldo GodoyChefe de Gabiente: Ivani Ferreira

Assessoria Política: Célio Cruz

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Gontijo, Kleberth Mendes, Roberto Raimundo e Vilmar Oliveira

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