“Onde não estamos é que estamos bem. Já não estamos no passado, e então ele parece-nos belíssimo”. Anton Tchekhov

9 de agosto – Pela manhã, debates revigorantes na reunião quinzena l com todo o gabinete, quando colocamos em dia informações e rea lizarmos ava liações do momento político. Depois, recebi a visita do rapper Renegado, que me apre-

sentou uma proposta de atividades no Alto Vera Cruz e avenida dos Andradas. É possível, mas preciso de um desenho mais delineado da ideia. À tarde, depois da sessão plenária, visitei o companheiro Paulo Lamac, na ALMG, para conversas de interesse aos dois mandatos. Ele por lá, eu por aqui, uma boa parceria!

10 de agosto – Enquanto eu sofria nas mãos do dentista, o gabinete acompanhou um debate na Câmara Municipa l sobre o sistema viário de BH, com propostas de

mudanças nas vias públicas de a lgumas regiões. Depois do a lmoço, como de praxe, presid i a reunião na Comissão de Educação. Sem grandes novidades. Na sequência, o Blitz, parceiro de

sempre no Taquaril, veio fa lar de um encontro da moçada do hip hop em Itabira. Vá em frente, companheiro!

11 de agosto – Gravação do programa “Chamada Gera l”, na Rádio Ita-tia ia. Toda a Comissão de Educação — eu, Alberto Rodrigues e Heleno — fa lou de vários assuntos ligados ao esporte e à educação e d ivulgamos o seminário (24/8) sobre um torneio esportivo na rede municipa l. O seminário promete ser bastante concorrido. No fim da tarde, após a sessão dos vereadores, reunião com Roberto Carvalho e lideranças petistas para ava liar o momento político de BH. Foi num restaurante da rua Eurita, em Santa Tereza, que eu não conhecia. Tira-gosto de primeira e mesas no quinta l. Muito bom. Ao fina l, saí correndo para dar um abraço no velho, bom e incansável Nilmário Mi-randa, que comemorava 64 anos. Ele continua firme e forte, viajando país afora com outros companheiros do PT para fazer análises da conjuntura brasileira.

12 de agosto – Fui a Contagem almoçar com José Dirceu, a prefeita Marília Cam-pos e lideranças da Grande-BH. Evento em apoio ao deputado Durval Ângelo como

pré-candidato à Prefeitura de Contagem. De volta ao gabinete, recebi a visita do Chico Pelúcio, do Grupo Galpão, que solicitou a lgumas informações sobre as políticas cultura is de BH. Ele me disse que prepara uma adaptação de Tchecov, belíssimo dramaturgo e literato, para a próxima montagem da trupe. Depois, recebi uma comissão de servidores da Fundação Municipa l de Cultura. O prefeito Márcio Lacerda quer fazê-los retornar aos órgãos de origem, mas muitos desses 87 funcionários foram cedidos há décadas, criando laços com o público das regiona is e com os artistas. Penso ser equivocada a proposta do governo municipa l. Por motivos outros, não pude ir à festa de aniversário do camarada Tarcísio Caixeta, que encara a d ifícil tarefa de líder de governo na Câmara Municipa l. Mas receba agora meus cumprimentos, votos de saúde e um abração, Caixeta!

16 de agosto – Estive com o secretário Paulo Moura conversando sobre a unidade partidária do PT e a construção de a lternativas. Conversar, conversar, conversar. E se tiver um tempinho, conversar mais a inda. É isso que devemos fazer para colocar o PT na boca do povo.

Estou estabelecendo uma parceria com a Faculdade Anhanguera, para abrir um es-paço na Câmara Municipa l para exposição de traba lhos científicos de a lunos bolsistas. Achei a proposta bem interessante. À noitinha, após a sessão de vereadores, uma chegad inha ao Palácio das Artes, para curtir a leitura musica l e visua l dos poemas de

João Diniz. Bacana. Muita gente, inclusive meu xará, Arnaldo Batista Sempre que posso, estou nas Terças Poéticas encontrando surpresas. Depois, subi um lance de escadas e ouvi mais uma apresentação de qualidade ind iscutível da Orquestra Filarmônica. No progra-ma, Saint-Säens, Ravel e a estréia mundia l de “Aura”, peça do d iamantinense Sérgio Rodrigo.

17 de agosto – Depois do a lmoço, presid i audiência pública na Comissão de Edu-cação da Câmara, sobre a Parceria Público-Privada na educação municipa l. Presença do SindRede e o pessoa l da Secretaria de Educação. O debate estava bom, mas, lamentavelmente, o secretário de Desenvolvimento de BH, Marcello Faulhaber, retirou-se para uma reunião que teria na Prefeitura. Fiz questão de lavrar o meu protesto, uma vez que a data de nossa

audiência fora acertada com o Executivo há dois meses. Terminada a audiência, corri ao Conselho doPatrimônio para uma extensa pauta deassuntos importantes ligados à memória,ao paisagismo e à qualidade devida da cidade.

18 de agosto – Como de costume, fui ao Aeroporto da Pampulha receber o presidente, quer d izer, ex-presidente Lula. Só para es-nobar: o “Cara” me convidou para a lmoçar, mas declinei porque já tinha acertado uma deliciosa costelinha lá em casa.

Às três da tarde, prefeitos, deputados estaduais e federa is, vereadores e lideranças petistas ouvindo Lula no auditório

do Hotel Ouro Minas. Ele reafirmou as conquistas de seu governo e de Dilma e as a lianças necessárias pelo país. É sempre bom ouvi-lo.Depois, dei uma chegad inha à Casa Fiat, que abriga uma série de conferências sobre preguiça, ciclo idea lizado por Adauto Novaes. José Raimundo Maia Neto discorreu sobre a ociosidade como distanciamento da vida cotid iana, nas palavras de Sócrates,

Montaigne e Machado de Assis. É muito bom refletirmos sobre assuntos d iferentes do que estamos acostumados em nosso cotid iano. Em seguida, voltei ao Ouro Minas, convidado por Lula, para conversar com ele e com Luiz Dulci...

19 de agosto – Não pude comparecer à plenária fina l do Parlamento Jovem, que ocorreu na Assembleia Legislativa. Mas o gabinete marcou presença, como de cos-tume, e pedi a André Quintão que justificasse minha ausência. Nessa reta fina l, o tema foi prevenção de drogas.

21 de agosto – Domingo, como faço todosos anos, a 9 Festa do Tambor Mineiro,na rua Ituiutaba. Rodei por lá, proseeicom muita gente e constatei o sucessode uma parceria com o Tizumba quevem desde a primeira ed ição do evento.

22 de agosto – Pela manhã, na SMED, participei da elaboração e votação do Regi-

o

mento Escolar de BH. Falando em educação, aproveito para comentar que o choque de gestão do governo estadual causa uma para lisia contagiante. A decisão de contratar professores temporários trouxe para a greve, que dura mais de 60 dias, aqueles que a inda vacilavam.

Novos tempos pedem novas ideias e mudanças. Com um novo

propósito no mandato, o de pensar e dialogar sobre e para a cidade,

estou de cara nova. Essa é meu novo logotipo, mais moderno, limpo

e coerente com o foco do mandato.

P. S. 1 – No feriado de 13 a 15 de agosto pisei no freio para curtir um pouco a família, um bom descanso, colocar a literatura em dia, tocar violão e ficar com minha mãe. Dei uma chegada à Praça do Papa com os pimpolhos.

P. S. 2 - Aviso aos navegantes: nossa bata lha está próxima de mais uma vitória. Os eleitores e candidatos do futuro Conselho Municipa l de Cultura já se inscreveram e está tudo pronto para a eleição nos d ias 11/09 (setoria is) e 18/9 (regiona is). Vamos votar d ireito, moçada!

P. S. 3 – Dia 20/8 foi aniversário do meu irmão Tick. Muito rock’n’rol e gente boa. Abração mano. Depois, a inauguração da casa da Janaína, seguindo as ind icações do Noca. Rodei por todo o Nova Granada e não achei. Esse Noca é um desorientado.

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