direito penal atualizado

7/31/2019 direito penal atualizado

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DOS CRIMES CONTRA A

ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA

Dos crimes praticados por funcionáriopúblico contra a Administração em Geral



ART. 312, CP: PECULATO PECULATO-APROPRIAÇÃO

(ART. 312, CAPUT, CP). PECULATO-DESVIO (ART. 312, CAPUT, CP),

EM PROVEITO PATRIMONIAL OU MORAL.

PECULATO-FURTO (ART. 312, §1.º DO CP) PECULATO-CULPOSO (ART. 312, §2.º DO CP):

APLICA-SE TANTO AO CAPUT, COMO AO

§1.º. PECULATO-ESTELIONATO (ART. 313,

CAPUT DO CP)



ART. 312, CP: PECULATO

S. ATIVO = FUNCIONÁRIO PÚBLICO, PODE

HAVER CO-AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO(TEM Q TER CONHECIMENTO DAQUALIDADE DO AUTOR).

S. PASSIVO = ESTADO/ PREJUDICADO

CLASSIFICAÇÃO = PRÓPRIO, MATERIAL,COMISSIVO OU OMISSIVO (ART. 312, § 2.º)UNISUBJETIVO E PLURISSUBSISTENTE).

- ART. 312, § 3.º EXTINÇÃO DAPUNIBILIDADE = RESTRITA A FIGURA

CULPOSA.



ART. 312, CP: PECULATO

OBJETO MATERIAL: DINHEIRO,VALOR OU QQ OUTRO BEM MÓVEL.

NÃO EXISTE O PECULATO DE USO.

CRIME COMETIDO COM DOLO. TEORICAMENTE ADMITE-SE A

TENTATIVA AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.



ART. 313-A, CP:Inserção de dados falsos

em sistema de informação.- INSERIR

(INTRODUZIR, INCLUIR);

- FACILITAR A INSERÇÃO (AUXILIAR,

AFASTAR DIFICULDADES);- ALTERAR INDEVIDAMENTE (MUDAR,

MODIFICAR);

- EXCLUIR INDEVIDAMENTE(ELIMINAR).



ART. 313-A, CP:Inserção de dados falsos

em sistema de informação.

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICOAUTORIZADO, AQUELE DESIGNADO

PARA A FUNÇÃO. CRIME DE MÃO PRÓPRIA.

S. PASSIVO: ESTADO/ PREJUDICADO



ART. 313-A FORMA DOLOSA, NÃO HÁ FORMA

CULPOSA. CLASSIFICAÇÃO: PRÓPRIO, FORMAL,

COMISSIVO, UNISSUBJETIVO EPLURISSUBSISTENTE.

O PARTICULAR PODE SER CO-AUTOROU PARTÍCIPE, DESDE QUE TENHACONHECIMENTO.

AÇÃO P. P. INCONDICIONADA. OBSERVAR O FIM DO CRIME.



ART. 313-B: modificação ou alteração nãoautorizada de sistema de informações.

NESTE NÃO HÁ UM FIM, OU OBJETIVOESPECÍFICO.

O SISTEMA DE INFORMAÇÕES OUPROGRAMA DE INFORMÁTICA DEVERÁSER DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO,NÃO PRECISA SER AUTORIZADO.

S. PASSIVO: ESTADO



ART. 313-B CLASSIFICAÇÃO: PRÓPRIO, FORMAL

COMISSIVO, UNISSUBJETIVO EPLURISSUBSISTENTE. PAR. ÚNICO: EXAURIMENTO.

SOMENTE SE GERAR DANO. FORMA DOLOSA, NÃO HÁ FORMA

CULPOSA. O PARTICULAR PODE SER CO-AUTOR

OU PARTÍCIPE. AÇÃO P. P. INCONDICIONADA.



ART. 314: extravio, sonegação ou inutilizaçãode livro ou documento

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO,PARTICULAR PODE SER CO-AUTOR OUPARTÍCIPE.

- O AGENTE TEM QUE TER A GUARDAEM RAZÃO DO CARGO.

S. PASSIVO: ESTADO/ PREJUDICADO.



ART. 314: extravio, sonegação ouinutilização de livro ou documento

EXTRAVIAR: DESVIAR, FAZERPERDER.

SONEGAR: NÃO APRESENTAR,OCULTAR.

INUTILIZAR: TORNAR IMPRESTÁVEL,TOTAL OU PARCIALMENTE.

OBJETO: LIVRO OFICIAL OU QQDOCUMENTO (PÚBLICO OUPARTICULAR).



ART. 314: extravio, sonegação ouinutilização de livro ou documento

FORMA DOLOSA. DELITO SUBSIDIÁRIO = SE COM FIM

ESPECIAL: ART. 305, CP/ SE O AGENTENÃO TIVER A GUARDA OU NÃO FORFUNCIONÁRIO: ART. 337, CP.

AÇÃO P. P. INCONDICIONADA.



ART. 315: emprego irregular de

verbas ou rendas públicas S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO,

COM PODER DE DISPOSIÇÃO DE

VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS; PARTICULAR, PODE SER CO-AUTOR E

PARTÍCIPE.

S. PASSIVO: ESTADO/PREJUDICADO.



ART. 315, CP

VERBAS:> DINHEIRO PARA PAGAMENTO DEDESPESAS.

RENDAS PÚBLICAS: DINHEIRORECEBIDO PELO ERÁRIO/ TRIBUTOS. FORMA DOLOSA. CLASSIFICAÇÃO:> PRÓPRIO, MATERIAL, COMISSIVO,

UNISSUBJETIVO E

PLURISSUBSISTENTE.



ART. 316, CP: CONCUSSÃO S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO,AINDA QUE FORA DA FUNÇÃO OU

ANTES DE ASSUMÍ-LA.

O PARTICULAR PODE SER CO-AUTOROU PARTÍCIPE.

S. PASSIVO: ESTADO/PREJUDICADO.

FORMA DOLOSA.

AÇÃO P. P. INCONDICONADA.



ART. 316, CP: CONCUSSÃO

EXIGIR:- RECLAMAR, IMPOR, ORDENAR.- PARA SI OU OUTREM. FORMA DIRETA (PRÓPRIO AGENTE)

OU INDIRETA (POR MEIO DEINTERPOSTA PESSOA).

EXPLÍCITA OU IMPLÍCITA. EXIGÊNCIA EM RAZÃO DA FUNÇÃO.



ART. 316, CP: CONCUSSÃO VANTAGEM ILÍCITA. MERA EXIGÊNCIA CONSUMA O

CRIME, O RECEBIMENTO É MEROEXAURIMENTO.

TENTATIVA INADMISSÍVEL. O AGENTE NÃO PODE SER PRESO EM

FLAGRANTE, QUANDO VAI DEPOIS,RECEBER A VANTAGEM,ANTERIORMENTE EXIGIDA.



ART. 316, § 1.º, CP = EXCESSO DEEXAÇÃO

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO S. PASSIVO: ESTADO/PREJUDICADO 2 MODALIDADES: EXIGÊNCIA INDEVIDA

(QUE SABE OU DEVERIA SABERINDEVIDADA) E COBRANÇA VEXATÓRIA(TRIBUTO É DEVIDO).

SOMENTE TRIBUTO E CONTRIBUIÇÃOSOCIAL (ROL TAXATIVO).

FORMA DOLOSA § 2.º = FORMA QUALIFICADA = 1.º

MODALIDADE DO EXCESSO (EXIGÊNCIAINDEVIDA).





ART. 317, CP

3 AÇÕES:1. SOLICITAR (PEDIR)

2. RECEBER (ACEITAR, ENTRAR NA POSSE)

3. ACEITAR PROMESSA (ANUIR, CONCORDARCOM A PROPOSTA).

4. VANTAGEM INDEVIDA (PATRIMONIAL).

PARA SI OU PARA OUTREM DIRETA OU INDIRETAMENTE

EXPRESSA OU DISFARÇADA

EM RAZÃO DA FUNÇÃO



ART. 317, CP FORMA DOLOSACLASSIFICAÇÃO: PRÓPRIO, FORMAL,

COMISSIVO, UNISSUBJETIVO E

PLURISUBSISTENTE.§ 1.º: CORRUPÇÃO PRÓPRIA EXAURIDA.

CAUSA DE AUMENTO DE PENA.

§ 2.º: FIGURA PRIVILEGIADA > O AGENTE VISAAGRADAR OU ADULAR TERCEIRA PESSOA.



ART. 318: facilitação decontrabando ou descaminho

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO,QUE TENHA O DEVER DE REPRESSÃOAO CONTRABANDO OU DESCAMINHO.

CRIME PRÓPRIO.

S. PASSIVO: ESTADO

ADMITE TENTATIVA; FORMA DOLOSA;




CLASSIFICAÇÃO: PRÓPRIO, FORMAL,COMISSIVO, UNISSUBJETIVO EPLURISSUBSISTENTE.

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. CONSUMA-SE COM A SIMPLES

FACILITAÇÃO.

CONURSO DE AGENTES: ADMITE-SE.

AÇÃO P. PÚBLICA INCONDICIONADA.




TIPO OBJETIVO:a) FACILITAÇÃO: TORNAR FÁCIL, AUXILIAR,

AFASTAR DIFICULDADES.

- A FACILITAÇÃO PRECISA SER COMINFRAÇÃO DO DEVER FUNCIONAL DO

AGENTE, SENÃO ESTARÁ CONFIGURADO OART. 334, CP.



ART. 319: PREVARICAÇÃO S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO; S. PASSIVO: ESTADO/PREJUDICADO

NORMA PENAL EM BRANCO;

FORMA DOLOSA;



ART. 319: PREVARICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO: PRÓPRIO, FORMAL,

COMISSIVO E OMISSIVO (DEIXAR DEPRATICAR), UNISSUBJETIVO E UNI OU

PLURISSUBSISTENTE.



ART. 319: PREVARICAÇÃO TIPO OBJETIVO:

a) RETARDAR INDEVIDAMENTE ATO DEOFÍCIO;

b) DEIXAR DE PRATICAR,INDEVIDAMENTE, ATO DE OFÍCIO;

c) PRATICÁ-LO CONTRA DISPOSIÇÃO

EXPRESSA EM LEI.- ATO DE OFÍCIO: AQUELE

ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL;

ATRIBUI ÕES DO FUNCIONÁRIO.



ART. 319: PREVARICAÇÃO A CONDUTA VISA SATISFAZERINTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL.

- ADMITE-SE A TENTATIVA SOMENTE NA

FORMA COMISSIVA;- AÇÃO P. PÚBLICA INCONDICIONADA.



ART. 319-A VISA A SEGURANÇA DOS

ESTABELECIMENTOS PENAIS, QUE FAZEMPARTE DA ADM. PÚBLICA.

S. ATIVO: SOMENTE O DIRETOR DAPENITENCIÁRIA OU O FUNCIONÁRIOPÚBLICO QUE TENHA ESSE DEVER.

S. PASSIVO: ESTADO.

CRIME OMISSIVO.



ART. 319-A

FORMA DOLOSA; PARA A CONSUMAÇÃO DO DELITO BASTA O

ACESSO.

A TENTATIVA NÃO PARECE POSSÍVEL. CLASSIFICAÇÃO:PRÓPRIO, FORMAL,

OMISSIVO, UNISSUBJETIVO OU PLURI, E

UNISSUBSISTENTE OU PLURI. PODE HAVER PARTICIPAÇÃO MORAL OU

MATERIAL, MAS NÃO CO-AUTORIA.

PÚBLICA INCONDICIONADA.



ART. 320: condescendênciacriminosa

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICOSUPERIOR HIERÁRQUICO DO FUNC.

INFRATOR.

S. PASSIVO: ESTADO.




TIPO OBJETIVO:

a) DEIXAR DE RESPONSABILIZAR

SUBORDINADO QUE COMETEUINFRAÇÃO NO EXERCÍCIO DOCARGO.

b) NÃO LEVAR O FATO AOCONHECIMENTO DA AUTORIDADECOMPETENTE, QUANDO LHE FALTE

COMPETÊNCIA.




FORMA DOLOSA; CONSUMA-SE COM A OMISSÃO.

TENTATIVA: INADMISSÍVEL. AÇÃO P. PÚBLICA INCONDICIONADA.

CLASSIFICAÇÃO: PRÓPRIO, FORMAL,

OMISSIVO, UNISSUBJETIVO EUNISSUBSISTENTE.



ART. 321: advocacia administrativa

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO ADMITE-SE CONCURSO DE AGENTES, DES

QUE ESTES SAIBAM DA CONDIÇÃO DO

AUTOR. S. PASSIVO: ESTADO.

FORMA DOLOSA

CLASSIFICAÇÃO: PRÓPRIO, FORMAL,COMISSIVO, UNISSUBJETIVO EPLURISSUBJETIVO.




TIPO OBJETIVO:- PATROCINAR: PLEITEAR, ADVOGAR,

DEFENDER, APADRINHAR INTERESSE

ALHEIO.- DIRETA OU INDIRETAMENTE

- AÇÃO P. PÚBLICA INCONDICIONADA.




PARÁGRAFO ÚNICO: SE O INTERESSEQUE O AGENTE PATROCINOU FORILEGÍTIMO.

- O AGENTE PRECISA TERCONHECIMENTO DA ILEGITIMIDADE.



ART. 322: violência arbitrária S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO, MAS NÃOHÁ NECESSIDADE DE QUE SEJA POLICIAL.

ADMITE-SE CONCURSO, DESDE QUE TENHA

CONHECIMENTO DA CONDIÇÃO DOAGENTE.

S. PASSIVO: ESTADO/VÍTIMA

PUNE-SE A VIOLÊNCIA FÍSICA EXERCIDASOBRE A PESSOA VISADA.



ART. 322: violência arbitrária VIOLÊNCIA:

A) NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO

B) OU A PRETEXTO DE EXERCÊ-LA.

- FORMA DOLOSA; CRIME MATERIAL.

TENTATIVA: ADMITE-SE

AÇÃO P. PÚBLICA INCONDICIONADA.



ART. 323: abandono de função S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO EM

EXERCÍCIO DE CARGO PÚBLICO. S. PASSIVO: ESTADO.

CONDUTA: ABANDONAR CARGO PÚBLICO.

FORMA DOLOSA

CONSUMAÇÃO: ABANDONO POR TEMPORELEVANTE, COM PROBABILIDADE DEDANO À ADMINISTRAÇÃO.

CLASSIFICAÇÃO (PRÓPRIO, FORMAL, COMISSIVO,UNISSUBJETIVO E UNISSUBSISTENTE).

ART 324: exercício funcional



ART. 324: exercício funcionalilegalmente antecipado ou

prolongado S. ATIVO: 2 TIPOS DE FUNCIONÁRIOPÚBLICO:

1)

O QUE EXERCE SEM TER OS REQUISITOSLEGAIS;

2) CONTINUAR A EXERCÊ-LA, SEM POSSUIRAS QUALIDADES NECESSÁRIAS.

- S. PASSIVO: ESTADO

ART 324: exercício funcional ilegalmente



ART. 324: exercício funcional ilegalmenteantecipado ou prolongado

FORMA DOLOSA; TIPO OBJETIVO:a) ENTRAR EM FUNÇÃO PÚBLICA, SEM TER

CUMPRIDO TODAS AS EXIGÊNCIASLEGAIS.b) CONTINUAR A EXERCÊ-LA, SEM A

DEVIDA AUTORIZAÇÃO.NESTE CASOELE TEM QUE SER INFORMADOPESSOALMENTE DA DECISÃO DEAFASTAMENTO.

ART 325



ART. 325.

OBJ. JURÍDICO: ADM. PÚBLICA.

S. ATIVO: FUNCIONÁRIO PÚBLICO,APOSENTADO OU EM DISPONIBILIDADE.

S. PASSIVO: ESTADO/ PREJUDICADO.

CONDUTAS:A) REVELAR: (COMUNICAR, TRANSMITIR),

ORALMENTE OU POR ESCRITO.

B) FACILITAR: A REVELAÇÃO. INCRIMINA-SE QUEM TEM CIÊNCIA EM

RAZÃO DO CARGO E QUE DEVA

PERMANECER EM SEGREDO.

FORMA DOLOSA NÃO HÁ PUNIÇÃO À



FORMA DOLOSA. NÃO HÁ PUNIÇÃO ÀTÍTULO DE CULPA.

CONSUMA-SE QDO O SEGREDO ÉREVELADO A TERCEIRO OU QDO OUTREMFICA CONHECENDO O SEGREDO.

ADMITE-SE TENTATIVA.

QUEM RECEBEU O SEGREDO, SEM TERCONCORRIDO PARA O CRIME, NÃORESPONDE POR ELE.

ESTE DELITO SÓ SE CONFIGURA, SE NÃOEXISTIR CRIME MAIS GRAVE.

§ 1 º



§ 1.º:

A) PERMITIR (DAR LICENÇA PARA,

CONSENTIR);B) FACILITAR (TORNAR OU FAZER FÁCIL);

C) UTILIZAR (FAZER USO DE).



ART. 326 > VIOLAÇÃO DO SIGILO DEPROPOSTA DE CONCORRÊNCIA.

REVOGAÇÃO TÁCITA > LEI n. 8.666/93,ART. 94.



ART. 327. CONCEITO DE FUNCIONÁRIOPÚBLICO, PARA FINS PENAIS.



DOS CRIMES PRATICADOS PORPARTICULAR CONTRA A

ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

Art 328 (USURPAÇÃO DE FUNÇÃO



Art. 328 (USURPAÇÃO DE FUNÇÃOPÚBLICA)

OBJ. JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA.

SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA,GERALMENTE PARTICULAR.

FUNCIONÁRIO PÚBLICO PODE SER AGENTEDO DELITO.

SUJEITO PASSIVO: ESTADO.

CONDUTA: USURPAR O EXERCÍCIO DEFUNÇÃO PÚBLICA.

TIPO SUBJETIVO: DOLO.

CONSUMAÇÃO COM A EFETIVA PRÁTICA



CONSUMAÇÃO: COM A EFETIVA PRÁTICADE ALGUM ATO DE OFÍCIO,INDEPENDENTEMENTE DE OUTRORESULTADO.

TENTATIVA: ADMITE-SE

AÇÃO PENAL: PÚBLICA INCONDICIONADA. PARÁGRAFO ÚNICO (FIGURA

QUALIFICADA)

- SE O AGENTE, AO USURPAR A FUNÇÃOPÚBLICA, AUFERE (EFETIVAMENTE)VANTAGEM (MATERIAL OU MORAL).

Art 329 (RESISTÊNCIA)



Art. 329 (RESISTÊNCIA)


SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA.

SUJEITO PASSIVO: O ESTADO E A PESSOACONTRA A QUAL A AÇÃO É PRATICADA(FUNCIONÁRIO OU A PESSOA QUE OAUXILIA).

CONDUTAS: A RESISTÊNCIA À



CONDUTAS: A RESISTÊNCIA ÀEXECUÇÃO DE ATO LEGAL, MEDIANTEVIOLÊNCIA OU AMEAÇA AFUNCIONÁRIO.

FORMA DOLOSA.

AÇÃO PENAL PÚBLICAINCONDICIONADA.


§ 1.º (Figura Qualificada) > O AGENTEEFETIVAMENTE CONSEGUE OBSTAR AEXECUÇÃO DO ATO LEGAL.

ART. 330 (DESOBEDIÊNCIA)



ART. 330 (DESOBEDIÊNCIA)

OBJ. JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA. SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA.

SUJEITO PASSIVO: O ESTADO.

TIPO OBJETIVO: DESOBEDECER. TIPO SUBJETIVO: É O DOLO.

CONSUMAÇÃO: CRIME COMISSIVO >PRÁTICA DA AÇÃO// CRIME OMISSIVO> OMISSÃO.

ADMITE-SE TENTATIVA

ART. 331 (DESACATO)



33 ( S C O)


SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO: O ESTADO/FUNCIONÁRIO

PÚBLICO.

CONDUTA: DESACATAR FUNCIONÁRIOPÚBLICO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO.

FORMA DOLOSA.

CONSUMA-SE COM ATO OU PALAVRA, DEQUE O OFENDIDO TENHA CONHECIMENTO.


ART 332 (TRÁFICO DE INFLUÊNCIA)



ART. 332 (TRÁFICO DE INFLUÊNCIA) TAMBÉM DESTINADA AO

FUNCIONÁRIO. OBJ. JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA.

SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO: O ESTADO.

CONDUTAS: SOLICITAR EXIGIR



CONDUTAS: SOLICITAR, EXIGIR,COBRAR OU OBTER VANTAGEM OUPROMESSA DE VANTAGEM, QUE PODE

SER MATERIAL OU MORAL, PARA SI OUPARA OUTREM.

A PRETEXTO DE INFLUIR EM ATO

PRATICADO POR FUNCIONÁRIOPÚBLICO NO EXERCÍCIO DE SUASFUNÇÕES.

FORMA DOLOSA. CONSUMA-SE COM A PRÁTICA DA

CONDUTA.

ART 333 (CORRUPÇÃO ATIVA)



ART. 333 (CORRUPÇÃO ATIVA)

OBJ. JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA. SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA.

SUJEITO PASSIVO: O ESTADO

TIPO OBJETIVO: DOIS SÃO OS NÚCLEOS



TIPO OBJETIVO: DOIS SÃO OS NÚCLEOSALTERNATIVAMENTE INDICADOS:

A) OFERECER ,QUE TEM O SENTIDO DE PÔR ÀDISPOSIÇÃO, APRESENTAR PARA QUESEJA ACEITO;

- O OFERECIMENTO PODE SER PRATICADODAS MAIS DIVERSAS FORMAS, MASPRECISA SER INEQUÍVOCO.

B) PROMETER , CUJA SIGNIFICAÇÃO ÉOBRIGAR-SE, COMPROMETER-SE,GARANTIR DAR ALGUMA COISA.

TIPO SUBJETIVO: O DOLO



TIPO SUBJETIVO: O DOLO.

CONSUMAÇÃO: QUANDO O OFERECIMENTOOU PROMESSA CHEGA AO CONHECIMENTODO FUNCIONÁRIO, AINDA QUE ELE ORECUSE.

É CRIME FORMAL OU DE MERA CONDUTA,QUE SE CONSUMA MESMO QUE OFUNCIONÁRIO RECHACE O SUBORNO.

AÇÃO PENAL: PÚBLICA INCONDICIONADA

Art. 334 (CONTRABANDO OU



Art. 334 (CONTRABANDO OUDESCAMINHO)

OBJ. JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA > CONTROLE DA ENTRADA ESAÍDA DE MERCADORIAS DO PAÍS >INTERESSE DA FAZENDA NACIONAL.

SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA.




TIPO OBJETIVO:A) CONTRABANDO: IMPORTAR OU

EXPORTAR MERCADORIA PROIBIDA.B) DESCAMINHO: ILUDIR, NO TODO OU EM

PARTE, O PAGAMENTO DE DIREITO OU

IMPOSTO DEVIDO PELA ENTRADA, PELASAÍDA OU PELO CONSUMO DEMERCADORIA.

- AQUI, NÃO SE TRATA DE MERCADORIAPROIBIDA.

TIPO SUBJETIVO: É O DOLO.

PODE HAVER ERRO DO AGENTE QUANTO A



QCONDIÇÃO DE “MERCADORIA PROIBIDA”.

CONSUMAÇÃO: Mercadoria entra ou saí: a) pela

alfândega, consumando-se com sua liberação; b) nãopela alfândega, entrada ou saída do territórionacional.

ADMITE-SE TENTATIVA. Ação penal: Pública incondicionada, de competência

da Justiça Federal, ficando prevento o juízo do lugar

da apreensão dos bens (Súmula 151 do STJ).

Art. 335 (IMPEDIMENTO, PERTURBAÇÃO ou



( , ÇFRAUDE DE CONCORRÊNCIA)

REVOGAÇÃO: O ART. 335 DO CP FOI

TACITAMENTE REVOGADO PELOS ARTS. 90,93, 95, 96 E 98 DA LEI N° 8.666/93.

PERMANECE EM VIGOR, TODAVIA, O ART.358 DO CP, QUE TRATA DE ARREMATAÇÃOJUDICIAL PROMOVIDA POR PARTICULAR.

ART. 336 (INUTILIZAÇÃO DE EDITAL ou



ART. 336 (INUTILIZAÇÃO DE EDITAL ouSINAL)



CONDUTAS:



A) RASGAR (CORTAR, ROMPER, LACERAR);B) INUTILIZAR (TORNAR INÚTIL,INSERVÍVEL

OU ILEGÍVEL);C) CONSPURCAR (SUJAR,MACULAR). O RASGAMENTO NÃO PRECISA SER TOTAL

NEM A CONSPURCAÇÃO NECESSITATORNAR INSERVÍVEL. O OBJETO MATERIAL É EDITAL, AFIXADO

POR ORDEM DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO. EDITAL ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL,

AUTORIZADO POR LEI E EMANADO DEFUNCIONÁRIO COMPETENTE.

TIPO SUBJETIVO: DOLO. INEXISTE



JPUNIÇÃO A TÍTULO DE CULPA.

CONSUMAÇÃO: COM A EFETIVA PRÁTICA

DAS AÇÕES INCRIMINADAS NAS FIGURAS. TENTATIVA:ADMITE-SE.

PENA: ALTERNATIVA

AÇÃO PENAL: PÚBLICA INCONDICIONADA.

ART. 337 (SUBTRAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO



( Ç ÇDE LIVRO OU DOCUMENTO)

OBJ. JURÍDICO:

- A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO: O ESTADO.

TIPO OBJETIVO:



A) SUBTRAIR, QUE TEM O SENTIDO DE TIRAR,RETIRAR;

B) INUTILIZAR ,COM A SIGNIFICAÇÃO DETORNAR IMPRESTÁVEL OU INÚTIL,SENDOQUE A INUTILIZARÃO PODE SER FEITA

TOTAL OU PARCIALMENTE.

OBJETO MATERIAL:



- LIVRO OFICIAL (CRIADO POR LEI E USADO EMESCRITURAÇÕES, REGISTROS,

LANÇAMENTOS).- PROCESSO (ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL).- DOCUMENTO , PODENDO ESTE SER PÚBLICO

OU PRIVADO. É CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL À TIPIFICAÇÃO

QUE SE TRATE DE OBJETO CONFIADO ÀCUSTÓDIA DE FUNCIONÁRIO, EM RAZÃO DE OFÍCIO, OU DE PARTICULAR EM SERVIÇOPÚBLICO (O MOTIVO DA GUARDA DEVE SERLEGAL).

TIPO SUBJETIVO: DOLO. NÃO EXISTE FORMA



CULPOSA.

CONSUMAÇÃO: COM A EFETIVA SUBTRAÇÃO OU

INUTILIZAÇÃO (COMPLETA OU PARCIAL). TENTATIVA: ADMITE-SE.

SUBSIDIARIEDADE: O CRIME DESTE ART. 337 ÉEXPRESSAMENTE SUBSIDIÁRIO.

CONFRONTO: SE O DOCUMENTO DESTINA-SE ÀPROVA DE RELAÇÃO JURÍDICA, ART. 305 DO CP.

SE O AGENTE FOR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

INCUMBIDO DA GUARDA DO OBJETO, ART. 314 DOCP.

SE FOR ADVOGADO OU PROCURADOR, ART. 356DO CP.

Art. 337-A (SONEGAÇÃO DECONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA)



ÇCONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA)

OBJETO JURÍDICO: O PATRIMÔNIO DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL. SUJEITO ATIVO: O RESPONSÁVEL

TRIBUTÁRIO.

SUJEITO PASSIVO: PRIMEIRAMENTE, APREVIDÊNCIA SOCIAL; SECUNDARIAMENTE,O SEGURADO QUE EVENTUALMENTE VIERA SER PREJUDICADO.

TIPO OBJETIVO: A. SUPRIMIR, QUESIGNIFICA ELIMINAR, FAZERDESAPARECER; B. REDUZIR, QUE TEM O

SENTIDO DE TORNAR MENOR RESTRINGIR

OBJETO MATERIAL: CONTRIBUIÇÃOPREVIDENCIÁRIA E QUALQUER ACESSÓRIO



PREVIDENCIÁRIA E QUALQUER ACESSÓRIO.

A SUPRESSÃO OU REDUÇÃO PODE OCORRER

MEDIANTE AS CONDUTAS OMISSIVAS DESCRITASNOS INCISOS I, II E ILL, QUE REPETEM, NA SUAESSÊNCIA, O DESCRITO NAS REVOGADASALÍNEAS A,B E C DO ART. 95 DA LEI N. 28.212/91.

CRIME MATERIAL. TIPO SUBJETIVO: O DOLO.

CONSUMAÇÃO: POR SE TRATAR DE CRIME

MATERIAL, OCORRE COM A EFETIVA SUPRESSÃOOU REDUÇÃO DA CONTRIBUIÇÃOPREVIDENCIÁRIA OU ACESSÓRIO.

TENTATIVA:A TENTATIVA NÃO É POSSÍVEL.

Art. 338.



REMISSÃO: SOBRE EXPULSÃO, VIDE LEI N.26.815/80, ARTS. 65 A 75 (ESTATUTO DO

ESTRANGEIRO). NO CASO DE ESTRANGEIROCONDENADO POR TRÁFICO DE DROGAS,DECRETO N. 98.961/90.

OBJETO JURÍDICO: O ATO OFICIAL DEEXPULSÃO, EMBORA O CRIME VENHAINSCRITO ENTRE AQUELES PRATICADOS

CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA. SUJEITO ATIVO: SOMENTE O

ESTRANGEIRO (CRIME PRÓPRIO).


TIPO OBJETIVO: REINGRESSAR (REENTRAR,VOLTAR ENTRAR OUTRA VEZ)



VOLTAR, ENTRAR OUTRA VEZ).

PUNE-SE O REINGRESSO NO TERRITÓRIO

NACIONAL, CONSIDERADO ESTE EM SEUS LIMITESTERRITORIAIS,MARÍTIMOS E AÉREOS.

O AGENTE SERÁ O ESTRANGEIRO QUE DELE FOI EXPULSO. E, POIS, PRESSUPOSTO DO CRIME QUE O

SUJEITO TENHA, ANTES DE PRATICÁ-LO, SIDOREGULARMENTE EXPULSO POR ATO LEGAL.

TIPO SUBJETIVO: O DOLO.

CONSUMAÇÃO: COM A REENTRADA NOTERRITÓRIO NACIONAL.

TENTATIVA:ADMITE-SE.

ART. 339.Í



OBJETO JURÍDICO: INTERESSE DAJUSTIÇA, E A HONRA DA PESSOA ACUSADA.

SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO: O ESTADO E A PESSOA

ACUSADA CALUNIOSAMENTE.

TIPO OBJETIVO: DAR CAUSA, QUE TEM ASIGNIFICAÇÃO DE PROVOCAR,MOTIVAR,ORIGINAR.

PASSOU-SE A PUNIR TAMBÉM AQUELE QUEDER CAUSA A INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO ADMINISTRATIVA, INQUÉRITOCIVIL OU AÇÃO DE IMPROBIDADE

TIPO SUBJETIVO: DOLO DIRETO.



O CRIME NÃO É PUNIDO A TÍTULO DECULPA.

CONSUMAÇÃO: COM A EFETIVAINSTAURAÇÃO DA INVESTIGAÇÃOPOLICIAL, DO PROCESSO JUDICIAL, DA

INVESTIGAÇÃO ADMINISTRATIVA, DOINQUÉRITO CIVIL OU DA AÇÃO DEIMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.


ART. 340 Í Ã



OBJETO JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO DAJUSTIÇA.


TIPO OBJETIVO:

- PROVOCAR (MOTIVAR,OCASIONAR).- É INDIFERENTE A MANEIRA COMO A

COMUNICAÇÃO É FEITA (ORAL, ESCRITA,ANÔNIMA ETC.). DEVE REFERIR-SE, PORÉM, A

CRIME OU CONTRAVENÇÃO IMAGINÁRIO,OU SEJA,A FATO QUE O AGENTE SABE QUE NÃO OCORREU.

TIPO SUBJETIVO: DOLO DIRETO. NÃO HÁ FORMA

CULPOSA DO DELITO

ART. 341.OBJETO JURÍDICO A ADMINISTRAÇÃO DA




SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO:O ESTADO. TIPO OBJETIVO: ACUSAR-SE (IMPUTAR-SE,

ATRIBUIR A SI PRÓPRIO) DE CRIME INEXISTENTE

OU PRATICADO POR OUTREM.. E INDISPENSÁVEL, PORÉM, QUE A AUTO-

ACUSAÇÃO SEJA FEITA PERANTE AUTORIDADE (POLICIAL OU JUDICIAL), E NÃO A QUALQUER

PESSOA (PARTICULAR OU FUNCIONÁRIOPÚBLICO) SEM A QUALIDADE DE AUTORIDADE. TIPO SUBJETIVO: DOLO. INEXISTE MODALIDADE

CULPOSA.



CONSUMAÇÃO:QUANDO A AUTORIDADE,EFETIVAMENTE, TOMA CONHECIMENTO DA

AUTO-ACUSAÇÃO. TENTATIVA:DE DIFÍCIL CONFIGURAÇÃO.

CONCURSO DE CRIMES:PODE HAVERCONCURSO FORMAL (CP, ART. 70) SE OAGENTE, ALÉM DE SE AUTO-ACUSAR,IMPUTA A TERCEIRO PARTICIPAÇÃO.

ART. 342.Í



OBJETO JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO DAJUSTIÇA, ESPECIALMENTE A VERACIDADE

DAS PROVAS. SUJEITO ATIVO: SOMENTE A

TESTEMUNHA, PERITO, CONTADOR,

TRADUTOR OU INTÉRPRETE.QUANTO ÀPARTICIPAÇÃO OU CO-AUTORIA NO FALSOTESTEMUNHO.

SUJEITO PASSIVO: O ESTADO;SECUNDARIAMENTE, A PESSOAPREJUDICADA PELA FALSIDADE.

TIPO OBJETIVO:



a. FAZER AFIRMAÇÃO FALSA. TRATA-SE DECONDUTA COMISSIVA, NA QUAL O AGENTE

AFIRMA INVERDADE.b. NEGAR A VERDADE. NESTA HIPÓTESE, O SUJEITO

ATIVO NEGA O QUE SABE.c. CALAR A VERDADE. NESTA ÚLTIMA

MODALIDADE, O AGENTE SILENCIA, OMITE OQUE SABE (É A CHAMADA RETICÊNCIA). TIPO SUBJETIVO: DOLO. CONSUMAÇÃO: COM O ENCERRAMENTO DO

DEPOIMENTO OU COM A ENTREGA DA PERÍCIA.OCRIME PERMITE RETRATAÇÃO (VIDE §§ 2 E 3).

TENTATIVA: É BASTANTE CONTROVERTIDA ASUA ADMISSIBILIDADE.

ART. 343 OBJETO JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO DA



OBJETO JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO DAJUSTIÇA, ESPECIALMENTE A VERACIDADE DASPROVAS.

SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO:O ESTADO;

SECUNDARIAMENTE, A PESSOA QUE TIVER SIDOPREJUDICADA PELO FALSO TESTEMUNHO OUPERÍCIA.

TIPO OBJETIVO:A. DAR (ENTREGAR, PRESENTEAR);

B. OFERECER(PÔR À DISPOSIÇÃO);C. PROMETER (GARANTIR, DAR ALGUMA COISA). TIPO SUBJETIVO: O DOLO. INEXISTE FORMA

CULPOSA.

CONSUMAÇÃO: COM A DAÇÃO, OFERTA



CONSUMAÇÃO: COM A DAÇÃO, OFERTAOU PROMESSA, DESDE QUE ACEITAS PELATESTEMUNHA, PERITO, CONTADOR,TRADUTOR OU INTÉRPRETE.

TENTATIVA: E POSSÍVEL.

CONCURSO DE PESSOAS: PODE HAVERPARTICIPAÇÃO, MAS NÃO DATESTEMUNHA, PERITO,CONTADOR,TRADUTOR OU INTÉRPRETE, QUE,ACEITANDO, ESTARÃO INCURSOS NOART. 342, § 19,DO CP.

ART. 344Í Ã



OBJETO JURÍDICO:A ADMINISTRAÇÃO DAJUSTIÇA.

SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO:0 ESTADO;

SECUNDARIAMENTE, A PESSOA QUE SOFRE

A COAÇÃO. TIPO OBJETIVO: PUNE-SE QUEM USAR

(EMPREGAR) DE VIOLÊNCIA OU GRAVE

AMEAÇA. TIPO SUBJETIVO:O DOLO. INEXISTE

FORMA CULPOSA.

CONSUMAÇÃO:COM O USO DA VIOLÊNCIAOU GRAVE AMEAÇA SEM DEPENDÊNCIA



OU GRAVE AMEAÇA, SEM DEPENDÊNCIADO RESULTADO ALCANÇADO.


CONCURSO DE CRIMES: HAVERÁ

CONCURSO MATERIAL (CP, ART. 69) COM OCRIME DE VIOLÊNCIA (LESÕES CORPORAIS,HOMICÍDIO), MAS A CONTRAVENÇÃO DE

VIAS DE FATO FICARÁ ABSORVIDA.

ART. 345.




SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO:O ESTADO E A PESSOA

PREJUDICADA. TIPO OBJETIVO: FAZER JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS - QUALQUER MEIO DE EXECUÇÃO PODE SER

EMPREGADO: VIOLÊNCIA, AMEAÇA, FRAUDE,SUBTRAÇÃO ETC.

- É PRESSUPOSTO DO DELITO, PORÉM, QUE OCOMPORTAMENTO SEJA PARA SATISFAZERPRETENSÃO, EMBORA LEGÍTIMA

TIPO SUBJETIVO: DOLO.

CONSUMAÇÃO: HÁ DUAS POSIÇÕES:



A) CONSUMA-SE COM A EFETIVA SATIS-FAÇÃO DA PRETENSÃO.

B) A CONSUMAÇÃO SE VERIFICA COM OEMPREGO DOS MEIOS DE EXECUÇÃO.


ART. 346. OBJETO JURÍDICO:A ADMINISTRAÇÃO DA




SUJEITO ATIVO:SOMENTE OPROPRIETÁRIO DA COISA; MAS PODEHAVER PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS.

SUJEITO PASSIVO: O ESTADO;

SECUNDARIAMENTE, A PESSOAPREJUDICADA. TIPO OBJETIVO: COISA PRÓPRIA, ISTO É,

DE PROPRIEDADE DO SUJEITO ATIVO, MAS

QUE SE ACHA EM PODER DE TERCEIRO POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL OU CONVENÇÃO. É INDISPENSÁVEL, POIS, QUE HAJA ORDEM

JUDICIAL OU VÍNCULO

JURÍDICO(CONTRATO)

OS NÚCLEOS SÃO: TIRAR (SUBTRAIR,RETIRAR) SUPRIMIR (FAZER



RETIRAR), SUPRIMIR (FAZERDESAPARECER), DESTRUIR(TORNARINEXISTENTE NA ESSÊNCIA) ED ANIFICAR(ESTRAGAR, TORNAR PIOR,DETERIORAR).

TIPO SUBJETIVO: DOLO. INEXISTE FORMACULPOSA.

CONSUMAÇÃO:COM A EFETIVASUBTRAÇÃO, TIRADA, SUPRESSÃO OUDANIFICAÇÃO.

Tentativa:Admite-se.




J J ÇJUSTIÇA.

SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA, SENDO

INDIFERENTE QUE TENHA INTERESSE DIRETO NOPROCESSO. SUJEITO PASSIVO:O ESTADO. TIPO OBJETIVO: PENDÊNCIA DE PROCESSO CIVIL

OU ADMINISTRATIVO. INCRIMINA-SE A AÇÃO DE INOVAR (MODIFICAR,

MUDAR, ALTERAR). A INOVAÇÃO DEVE SER PRATICADA

ARTIFICIOSAMENTE,OU SEJA, COM ARTIFÍCIO OUARDIL. EXIGE-SE A IDONEIDADE DA INOVAÇÃO,TANTO SUBJETIVA(CAPACIDADE DE ENGANAR)COMO OBJETIVA (INOVAÇÃO MATERIAL),PORQUANTO A AÇÃO É PRATICADA COMO FIM DE

INDUZIR A ERRO O JUIZ OU PERITO

INCRIMINA-SE A INOVAÇÃO DE: ESTADO DE LUGAR (LOCAL); COISA (MÓVEL OU



LUGAR (LOCAL); COISA (MÓVEL OUIMÓVEL); PESSOA (ASPECTO FÍSICO).

EXEMPLOS: PLANTIO OU DERRUBADA DEÁRVORES, ABERTURA DE JANELAS,RETIRADA DE MANCHA, CIRURGIAPLÁSTICA NA PESSOA ETC., NÃO SE

CONSIDERANDO COMO INOVAÇÃO OCRESCIMENTO OU CORTE DE BARBA.

TIPO SUBJETIVO: DOLO. NÃO HÁ FORMA

CULPOSA., CONSUMAÇÃO:- CONSUMA-SE COM A IDÔNEA E EFETIVA

INOVAÇÃO ARTIFICIOSA;

- A CONSUMAÇÃO SE DÁ QUANDO A



INOVAÇÃO CHEGA AO CONHECIMENTODAS PESSOAS A QUE É DESTINADA (JUIZ OUPERITO).

- DE QUALQUER FORMA, SERÁ INDIFERENTEQUE O AGENTE CONSIGA, REALMENTE,

INDUZIR A ERRO AQUELAS PESSOAS (SERIAO EXAURIMENTO DO DELITO JÁCONSUMADO).


ART. 348 OBJETO JURÍDICO:A ADMINISTRAÇÃO DA




SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA, EXCETO SEESTIVER SE AUTO FAVORECENDO. SE FORASCENDENTE, DESCENDENTE, CÔNJUGE OUIRMÃO DO FAVORECIDO > §2.º

SUJEITO PASSIVO: O ESTADO. PRESSUPOSTOS: INCRIMINA A LEI O

FAVORECIMENTO DE AUTOR DE CRIME E NÃO OFAVORECIMENTO AO CRIME, EM QUE HAVERIAPARTICIPAÇÃO (CP, ART. 29).

0 AUXÍLIO AO CRIMINOSO DEVE SER PRESTADO DEPOIS, E NÃO ANTES OU DURANTE A PRÁTICADELITUOSA.

TIPO OBJETIVO: AUXILIAR A SUBTRAIR-SE ÀÃ Ú



AÇÃO DE AUTORIDADE PÚBLICA.

TIPO SUBJETIVO: DOLO. INEXISTEPUNIÇÃO A TÍTULO DE CULPA.

CONSUMAÇÃO: COM A AÇÃO IDÔNEA DEQUE RESULTE EFETIVA, AINDA QUEPASSAGEIRA,SUBTRAÇÃO DO FAVORECIDO.

TENTATIVA: ADMITE-SE (HÁ O AUXÍLIOSEM LOGRAR RESULTADO).

ART. 349 OBJETO JURÍDICO:A ADMINISTRAÇÃO DA




SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA, EXCETO OCO-AUTOR OU PARTICIPE DO CRIME ANTERIOR.

SUJEITO PASSIVO:O ESTADO.

O AUXÍLIO DEVE TER SIDO DADO OUASSEGURADO APÓS (E NÃO ANTES OU DURANTE)A PRÁTICA DELITUOSA.

TIPO OBJETIVO: PROVEITO DO CRIME ANTERIOR

PRATICADO PELO FAVORECIDO (TODAVANTAGEM, MATERIAL OU MORAL, OBTIDA OUESPERADA EM RAZÃO DE CRIME ANTERIOR).

TIPO SUBJETIVO: DOLO. INEXISTE MODALIDADECULPOSA.



CULPOSA.

ASSIM, SE O AGENTE IGNORA A ORIGEM

DELITUOSA DO PROVEITO, MESMO QUE TENHASIDO NEGLIGENTE EM CONHECÊ-LA, NÃO HÁCRIME EM SUA CONDUTA.

CONSUMAÇÃO: EFETIVA PRESTAÇÃO DE AJUDA

IDÔNEA, INDEPENDENTEMENTE DE OFAVORECIDO CONSEGUIR SEGURANÇA PARA OPROVEITO DE SEU CRIME.

TENTATIVA: ADMITE-SE.

CONFRONTO: SE O SUJEITO ATIVO VISA APROVEITO PRÓPRIO OU DE TERCEIRO, PODECONFIGURAR-SE O CRIME DE RECEPTAÇÃO (CP,

ART 180)

ART. 351.

OBJETO JURÍDICO A ADMINISTRAÇÃO DA




SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA SUJEITO PASSIVO:O ESTADO. TIPO OBJETIVO: A) PROMOVER (DILIGENCIAR) B) FACILITAR (AUXILIAR, AJUDAR,TORNAR

MAIS FÁCIL).

C) INCRIMINA-SE A PROMOÇÃO OU FACILITAÇÃODE FUGA DE PESSOA LEGALMENTE PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA DETENTIVA.

TIPO SUBJETIVO: O DOLO

CONSUMAÇÃO:COM A EFETIVA FUGA,AINDA QUE ESTA NÃO SE TORNE



AINDA QUE ESTA NÃO SE TORNEDEFINITIVA.


CONFRONTO:SE O CRIME É

PRATICADO MEDIANTE O EMPREGO DEVIOLÊNCIA FÍSICA CONTRA PESSOA,VEJA O § 2 DESTE ARTIGO.

ART. 352. OBJETO JURÍDICO: A ADMINISTRAÇÃO DA



J J ÇJUSTIÇA.

SUJEITO ATIVO:SOMENTE A PESSOALEGALMENTE PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDADE SEGURANÇA DETENTIVA (CRIMEPRÓPRIO).COMO A MEDIDA DE SEGURANÇADETENTIVA.

SUJEITO PASSIVO:O ESTADO E,SECUNDARIAMENTE, A PESSOA QUE SOFRE AVIOLÊNCIA.

TIPO OBJETIVO: NÃO É CRIME A FUGA DO PRESOOU INTERNADO, SEM QUE ELES PRATIQUEMVIOLÊNCIA FÍSICA CONTRA PESSOA, EMBORA AFUGA DO CONDENADO POSSA CONSTITUIR FALTAGRAVE (ART. 50, II, DA LEP).

AS AÇÕES INCRIMINADAS SÃO EVADIR-SE OU TENTAR EVADIR-SE (COM A QUAL É EQUIPARADA



( Q QA TENTATIVA À INFRAÇÃO CONSUMADA).

TIPO SUBJETIVO: DOLO. NÃO HÁ FORMACULPOSA.

CONSUMAÇÃO: COM A PRÁTICA DA VIOLÊNCIAFÍSICA IDÔNEA PARA A FUGA OU TENTATIVA.

TENTATIVA: NÃO SE ADMITE CONFRONTO: HIPÓTESE DE FUGA COM

VIOLÊNCIA CONTRA COISA:

a. TIPIFICA-SE O DELITO DE DANO.b. NÃO SE CARACTERIZA O DELITO DE DANO, PELA

AUSÊNCIA DA VONTADE DE PREJUDICAR OU"DOLO ESPECÍFICO"




J J ÇJUSTIÇA.

SUJEITO ATIVO:QUALQUER PESSOA. SUJEITO PASSIVO:O ESTADO;

SECUNDARIAMENTE, O PRESO ARREBATADO. TIPO OBJETIVO: ARREBATAR (TOMAR À FORÇA,

ARRANCAR). TIPO SUBJETIVO: O DOLO. NÃO HÁ MODALIDADE

CULPOSA. CONSUMAÇÃO: COM O EFETIVO

ARREBATAMENTO DO PRESO DE QUEM OGUARDA OU CUSTODIA, AINDA QUE ELE NÃOCHEGUE A SOFRER MAUS-TRATOS.


ART. 354. OBJETO JURÍDICO:A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA



OBJETO JURÍDICO:A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

SUJEITO ATIVO:SOMENTE OS PRESOS (CRIME

COLETIVO OU DE CONCURSO NECESSÁRIO). SUJEITO PASSIVO:O ESTADO.

TIPO OBJETIVO: AMOTINAREM-SE (LEVANTAREM-SE EM MOTIM). NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA.

CONSUMAÇÃO:COM A EFETIVA PERTURBAÇÃODA ORDEM OU DISCIPLINA DA PRISÃO.

TENTATIVA:TEORICAMENTE É POSSÍVEL, MAS

DEVE SER RECONHECIDA COM BASTANTECAUTELA.

ART 355



ART. 355.

ART. 356

ART. 357 ART. 358

ART. 359

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