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Direitos e Deveres do Paciente - Cárdio Pulmonar

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O paciente e/ou familiar tem um papel muito importante no próprio cuidado. Ele não está mais à margem das decisões tomadas sobre sua saúde e o seu tratamento, antes deve estar informado, concordar e colaborar para o sucesso de qualquer ação relativa a sua saúde.

O Cárdio Pulmonar entende isto só será possível construindo uma relação de confiança, baseada no respeito mútuo e na transparência.

Direitos sim, deveres também! Paciente, família e assistência juntos em prol da qualidade e segurança.

direitos e deveresa palavre é

tuosa. Em nosso hospital, além do seu nome, sua identificação deve conter o seu número de registro, essencial às normas de segurança hospitalar.

Ter asseguradas a confiden-cialidade sobre seus dados pes-soais e prontuário devem através do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública;

Para que você possa identificar os profissionais que atuam direta ou indiretamente em sua assistên-cia, todos devem utilizar crachás contendo foto, nome, cargo e/ou função em local visível do corpo.

Receber um atendimento digno e respeitoso, sendo acolhido de forma humanizada, livre de pre-conceito e discriminação quanto a raça, cor, idade, diagnóstico, credo, sexo e quaisquer outras formas de preconceitos por parte de todos os profissionais que atuam no HCP.

Ter asseguradas sua privaci-dade, individualidade, segurança, integridade física, considerando os recursos, procedimentos de se-gurança estabelecidos e as insta-lações do HCP.

Ter preservadas a sua ima-gem e identidade, e devem ser res-peitados os seus valores éticos e cul-turais, independentemente de seu estado de consciência.

Ser tratado pelo seu nome, jamais pela designação de sua doença, por um número ou códi-go, ou ainda qualquer forma pejo-rativa, desrespeitosa ou preconcei-

Conhecer as normas e regula-mentos do HCP.

Você deve receber esclareci-mentos sobre os documentos e for-mulários que lhes sejam apresen-tados para assinar, em linguagem clara e simples que permita sua compreensão e entendimento para uma escolha consciente.

Receber do médico e dos de-mais membros da equipe multi-disciplinar a explicação sobre o(s) tratamento(s) proposto(s), seus riscos, benefícios, complicações potenciais durante o procedimento e na fase de recuperação, alternati-vas e chances de êxito, bem como os riscos da não realização do mes-mo. Esta explicação deve ser em lin-guagem clara para que o paciente/familiar possa compreender.

Consentir ou recusar, pro-cedimentos diagnósticos e terapêu-ticos, de forma livre e voluntária, após ter recebido adequada infor-mação, desde que não esteja em risco de morte; Consentir ou recu-sar tratamento de manutenção das funções vitais e de serviços de res-suscitação. No caso de impossibi-lidade de expressar sua vontade, o consentimento ou recusa deve ser dado, por escrito, por seu fa-miliar ou responsável legal.

Revogar o consentimento anterior a qualquer instante, por decisão livre, consciente e esclare-cida, sem que lhes sejam imputa-das sanções morais ou legais.

Solicitar segunda opinião em relação ao seu diagnóstico ou trata-mento e, se desejar, substituição do médico responsável pelo seu aten-dimento, conforme política do HCP. Em se tratando de segunda opinião, o custo desse médico deve ser arca-do pela família ou paciente.

Ter conhecimento sobre os tratamentos experimentais ou de pesquisas realizadas no HCP, podendo após explicação sobre riscos, benefícios e alternativas do(s) tratamento(s) e procedi-mento(s) a que será submetido, consenti-los ou recusá-los, e so-bre quem caberá a responsabili-dade financeira na eventualidade de aceitar sua inclusão em um protocolo de pesquisa clínica.

Ter acesso ao seu pron-tuário de acordo com a legislação vigente e conforme norma do HCP. Este deve ser elaborado de forma legível e incluir o conjunto de documentos padronizados com informações a respeito do histórico do paciente, início e evolução da sua doença, condutas terapêuticas e demais anotações pertinentes.

Receber informação sobre os medicamentos que lhe serão administrados, assim como ser in-formado, quando solicitar, sobre procedência do sangue ou he-moderivados para transfusão, bem como a comprovação das sorolo-gias efetuadas e a sua validade.

Poder indicar familiar ou responsável legal para tomar de-cisões a respeito dos procedimen-tos diagnósticos ou terapêuticos, inclusive no que se refere a trata-mentos, cuidados e procedimentos extraordinários para prolongamen-to da vida. Aplicável a maiores de 18 anos ou legalmente emancipados.

Receber tratamento hospi-talar adequado para avaliação e gerenciamento da dor, bem como gerenciamento das suas neces-sidades em situações de final de vida de acordo com diretrizes ou protocolos clínicos existentes no hospital.

Ter respeitada sua crença espiritual e religiosa e de receber ou recusar assistência moral, psi-cológica, social e religiosa.

Receber visitas de amigos e parentes em horários que não comprometam as atividades dos profissionais que atuam no serviço, de acordo com as normas e regulamentos do HCP.

Ter acesso as contas de-talhadas referentes às despesas de seu tratamento, incluindo exames, medicações, taxas hospitalares e outros procedimentos médicos, bem como à tabela de preços e serviços hospitalares oferecidos pelo hospital, segundo o vínculo do paciente a um plano ou seguro saúde ou atendimento particular.

Manifestar suas queixas e preocupações para direção do hospital, através do serviço de Atendimento ao Cliente, e receber esclarecimentos pertinentes, de acordo com as normas e regula-mentos do hospital.

Não ter nenhum órgão retirado do seu corpo sem sua prévia autorização, da família ou do responsável legal, nos casos de comprovada incapacidade de mani-festação de vontade do paciente.

Ter assistência respeitosa e com compaixão no fim da sua vida e ser tratado com dignidade e respeito após sua morte. Os fa-miliares ou responsáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito.

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Sendo Criança ou adolescente:

Ter a permanência em tempo inte-gral, de um dos pais ou responsável legal durante o tratamento em re-gime de internação; o nome do pai/mãe ou acompanhante autorizado deverá ser de conhecimento da equipe profissional, sendo registra-do em prontuário.

Ter a mãe ou pai considerados defensores de seus interesses, participando ativamente nas de-cisões relativas a procedimentos.

Sendo Idoso, com idade igual ou superior a 60 anos, obter o cumprimento do disposto nos artigos 16 a 18, do “Estatuto do Idoso”:

Ter atendimento preferencial ime-diato, respeitadas as situações de urgência e emergência;

Ter assegurado o direito a acom-panhante, salvo nos casos em que o médico assistente, por meio de justificativa escrita entender a desnecessidade desse acompanha-mento; o nome do acompanhante autorizado deverá ser de conheci-mento da equipe profissional, sen-do registrado em prontuário.

Optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável;

Ser atendido por profissionais tre-inados e capacitados para o aten-dimento de suas necessidades.

direitos conquistadosdeveres assumidosé seu dever:

Tomar ciência das condições para admissão de pacientes nesta instituição.

Dar informações comple-tas e precisas sobre seu histórico de saúde, doenças prévias, pro-cedimentos médicos anteriores e outros problemas relacionados à sua saúde.

Notificar as mudanças in-esperadas do seu estado de saúde atual aos profissionais re-sponsáveis pelo seu tratamento e cuidados.

Buscar todos os esclarec-imentos necessários para com-preensão dos procedimentos e tratamentos realizados e propos-tos; Confirmar seu entendimento e fazer perguntas sempre que hou-ver dúvidas.

Seguir as instruções recomen-dadas pela equipe multidisciplinar que o assiste, sendo responsável pe-las consequências das suas recusas.

Indicar o responsável finan-ceiro pelo seu tratamento hospita-lar, informando ao hospital quais-quer mudanças nessa indicação.

Conhecer e dar conhecimento ao hospital e ao seu médico da ex-tensão de cobertura financeira do seu Plano de Saúde, Seguradora ou Empresa, assim como as possíveis restrições.

Notificar ao Hospital e ao seu médico sobre as mudanças ines-peradas na cobertura do seu Plano de saúde, Seguradora ou empresa, assim como outras restrições.

Ser responsável por toda e qualquer despesa incorrida du-rante a sua internação ou do seu atendimento ambulatorial, mediante glosa ou situações de conflito com seu Plano de saúde, Seguradora ou Empresa, se comprometendo a negociar diretamente com os mesmos e isentando o hospital de qualquer responsabilidade.

Respeitar os direitos dos demais pacientes, acompan-hantes, integrantes e prestadores de serviços do hospital, tratan-do-os com civilidade e cortesia, contribuindo no controle do silên-cio e comportamento de seus vis-itantes e acompanhantes.

Participar do seu plano de tratamento e alta hospitalar ou in-dicar quem possa fazê-lo.

Respeitar a proibição de fumo, extensivo a seus acom-panhantes e visitantes, conforme legislação vigente.

Zelar e responsabilizar-se pelas propriedades do hospital, e solicitar que seus visitantes a acompanhantes também o façam.

Em se tratando de criança, adolescentes ou adultos consid-erados incapazes, as respons-abilidades acima relacionadas, deverão ser exercidas por seus responsáveis legais, devidamente habilitados.

Conhecer e respeitar as nor-mas e regulamentos do hospital.

Constituição da República Federativa do Brasil(Pg 116 – 118)

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Lei Estadual n°10.241 de 17 de março de 1999(Direitos dos Usuários da Saúde);

Lei 8.069 de 13 de julho de 1990(Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA);

Lei 10.741 de 1 de outubro de 2003(Estatuto do Idoso);

Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor);

Resolução CFM 1931/2009(Código de Ética Médica);

Código Civil Brasileiro(Lei 10.406 de 10.01.2002);

Lei 12.546/2001 e Decreto 8.262/2014(Anti-fumo).