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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A UTILIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS E SEUS
APLICATIVOS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO
Por: Roberta de Souza Ewerton
Orientador
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2015
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A UTILIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS E SEUS
APLICATIVOS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em gestão de varejo.
Por: Roberta de Souza Ewerton.
Rio de Janeiro
2015
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família,
em especial a minha mãe que sempre
esteve comigo em todos os momentos
de dificuldade.
5
RESUMO
O objetivo principal deste trabalho é estudar a utilização dos dispositivos
móveis, como tablets e smartphones para realização de compras e vendas
através da Internet.
O que justifica a realização do trabalho é o crescimento acelerado na
utilização dos dispositivos móveis nas transações no varejo virtual, onde a
mobilidade aponta como forte tendência no e-commerce.
O estudo ratifica que o mobile-commerce através de sites e aplicativos
é ferramental extremamente relevante para que o varejo virtual continue
atuando de forma completa para atender seu consumidor cada vez mais
exigente, inovador e multicanal.
6
METODOLOGIA
O estudo foi desenvolvido através de pesquisas bibliográficas, utilizando
como meios livros, revistas eletrônicas, jornais atualizados e principalmente
pesquisa pela internet através de sites, periódicos sobre o setor, biblioteca on
line, livres e colaborativas.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – Comércio Eletrônico 10
1.1 - O comércio eletrônico e suas origens 10
1.2 - Modelos de relacionamento no comércio eletrônico 11
1.3 - As vantagens do comércio eletrônico 12
CAPÍTULO II – Dispositivos Móveis no comércio eletrônico 15
2.1 - O mobile-commerce 15
2.2 - Dados e número do m-commerce 17
2.2.1 - Quem é o consumidor móbile ? 19
2.3 - Facebook como tendência no m-commerce 19
2.4 - Evitando riscos no m-commerce 21
2.5 - Possíveis barreiras para o crescimento do m-commerce 23
CAPÍTULO III – O uso dos aplicativos no comérico eletrônico 24
3.1 - Os aplicativos 24
3.2 - As transações através dos aplicativos 25
3.2.1 - Transações bancárias através dos aplicativos 26
3.3 - As estratégias e vantagens na utilização dos aplicativos 28
3.4 - Ferramentas auxiliares aos aplicativos 29
3.4.1 - Ferramenta QR Code 29
3.4.2 - Ferramenta SMS 30
CONCLUSÃO 31
BIBLIOGRAFIA 33
8
INTRODUÇÃO
A comunicação é uma necessidade e algo que está presente na vida
do ser humano desde os primórdios da vida. Assim, com o passar do tempo, o
homem aperfeiçoou sua capacidade de se comunicar, se relacionar e
principalmente de trocar informações.
A Internet representa um dos mais bem sucedidos exemplos dos
benefícios da manutenção do investimento e do compromisso com a pesquisa
e o desenvolvimento de uma infra-estrutura para a informação. A internet traz
consigo uma globalização maior do que aquela provocada pelas grandes
navegações, que descobriu novos continentes e ampliou como nunca, até
então, os mercados ao oferecer novos e desconhecidos produtos.
Este conglomerado de redes, interconectando milhões de
computadores e terminais, possibilitou o amplo acesso a quaisquer tipo de
informações e dados, proporcionando mudanças revolucionárias e
consequencias impactantes. As distâncias encurtaram-se e a comunicação
tornou-se mais dinâmica e precisa. A internet democratizou o acesso a
informações a muito mais pessoas.
As relações comerciais também aderiram à nova ferramenta e hoje,
a internet é úitl para o comprador que procura maior comodidade na busca de
produtos e serviços, preço mais baixo ou ainda busca de informações sobre
características e comparativo de preços dos produtos no conforto de seu
escritório ou residência.
Cada vez mais o consumidor busca novas experiências através da
conectividade com a internet. Varejistas estão atendendo a essa nova
demanda dos clientes através da implementação de softwares e mudando sua
estratégia de comunicação.
9
Os dispositivos móveis tornaram possível pela primeira vez a
experiência de comprar um produto a qualquer hora e em qualquer lugar em
que o consumidor estiver.
Este trabalho tem a proposta de mostrar que o dinamismo do setor
de varejo requer uma ferramenta de comunicação ágil, eficaz e econômica,
sendo que a comunicação móvel é um recurso capaz de atingir o consumidor
final de forma personalizada e rápida. Empregado adequadamente, o mobile-
commerce pode melhorar o relacionamento com o consumidor e reduzir custos
em todos os canais.
Tornar a compra nas plataformas mobile completa é tão importante
quanto à experiência do consumidor com um e-commerce tradicional. Mobile
também é uma maneira fácil de melhorar a satisfação do cliente, visto que um
consumidor pode estar mais inclinado a interagir com um aplicativo que a uma
ligação telefônica. Através dos aplicativos, os varejistas podem perguntar a
seus consumidores porque eles compraram o produto e dessa forma
personalizar cada vez mais a relação e entregar aquilo que o consumidor
deseja.
10
CAPÍTULO I
COMÉRCIO ELETRÔNICO
1.1 - O comércio eletrônico e suas origens
Turban, Rainer e Potter (2005), conceituam comércio eletrônico (e-
commerce) como “o processo de compra, venda, transferência ou troca de
produtos, serviços ou informações via redes de computadores, incluindo a
internet”, e negócio eletrônico (e-business) como sendo “não apenas a compra
e venda de bens e serviços, mas também o atendimento a clientes,
colaboração com parceiros empresarias, realização de transações eletrônicas
dentro de uma organização’”. O comércio eletrônico realiza suas transações
comerciais através de um equipamento eletrônico, como por exemplo,
computadores, tablets e smartphones.
Logo no início, o e-commerce era utilizado apenas para vender bens
de baixo valor, tais como livros e Cds. Atualmente, ele é utilizado para
comercializar produtos de alto valor agregado, como apartamentos e carros,
além de roupas, alimentos, eletrônicos, brinquedos, etc . Além disso, vemos
uma crescente utilização para serviços tais como: corrida de taxi, transações
bancárias, agendamento de consultas, entre outros.
O termo e-business descreve o uso de meios e plataformas eletrônicos para conduzir os negócios de uma empresa. E e-commerce, ou comércio eletrônico significa que a empresa ou o site realiza ou facilita a venda de produtos e serviços on line. O e-commerce por sua vez, deu origem ao e-purchasing e ao e-marketing. No e-purchasing, as empresas compram produtos, serviços e informações de vários fornecedores on-line. Um processo de e-purchasing inteligente gera economia de milhões de dólares. O termo e-marketing descreve os esforços da empresa para informar, comunicar, promover e vender seus serviços pela internet. O prefixo e (de eletrônico) também é usado em termos como e-finance, e-learning e e-service. Mas como alguém já observou, o e acabará sendo
11
eliminado quando a maior parte das atividades empresariais forem realizadas on-line. (KOTLER E KETTER 2006, p. 489).
1.2 – Modelos de relacionamento no comércio eletrônico
O comércio eletrônico recebeu algumas classificações de acordo
com o modelo de relacionamento que apresenta, sendo suas principais
categorias:
• Business to Business (B2B): é o tipo dominante na Internet. Nele, a
negociação é de empresa para empresa, ou seja, entre duas pessoas
jurídicas. O sistema é composto por empresas que utilizam a Internet
como ambiente transacional e busca atrair para um mesmo local todos
os participantes de uma cadeia produtiva. Envolve portais verticais e
leilões reversos.
• Business to Consumer (B2C): ocorre entre empresa e consumidor, em
que são realizadas transações entre uma pessoa jurídica (fornecedor) e
uma pessoa física (consumidor). É o mais comum no ambiente virtual,
incluindo os sites de informação.
• Consumer to Business (C2B): transação realizada entre o consumidor
e uma empresa, onde o fornecedor é a pessoa física e o consumidor é a
pessoa jurídica. Entram nesta categoria sites de bolsa de empregos.
• Consumer to Consumer (C2C): ocorre entre os consumidores, ou seja,
as pessoas físicas são os fornecedores e os consumidores. Entram
nessa categoria sites de anúncios de veículos, itens em gerais novos e
semi-novos.
12
• Business to Employee (B2E): trabalha com a relação empregado e
empregador. Surgiu quando as empresas começaram a construir
Intranets.
• Government to Citizen (G2C): relação entre governo e cidadão. Pode
ser utilizada para o envio de documentos, emissão de guias, pagamento
de taxas e multas (Detran, Receita Federal).
1.3 – As vantagens do comércio eletrônico
Atualmente o comércio eletrônico é uma das práticas mais comuns
nas empresas conectadas na era da Internet, alavancando estratégias que vão
além das transações tradicionais de compra e venda.
O e-commerce é capaz de proporcionar inúmeras vantagens para as
empresas, permitindo diferenciar seus produtos e serviços, entrada mais fácil
em alguns mercados, além de auxiliar na introdução de produtos substitutos e
novos métodos de distribuição. Possibilita um melhor relacionamento com os
clientes, pois está presente 24 horas por dia e facilita que os mesmos tenham
acesso sobre novos itens de estoque, alteração de tabelas de preços ou
lançamento de novos produtos ou versões de produtos, ganhando poder
competitivo em relação à concorrência. Permite à empresa interagir de forma
individual com cada cliente, possibilitando assim um marketing personalizado e
obviamente aumentar as vendas com esse tipo de atendimento. As empresas
verificam custos operacionais mais baixos, principalmente na comunicação
para alcançar um público maior, aberto 24 horas por dia. As novas tecnologias
e sistemas possibilitam que um grupo pequeno de funcionários possa atender a
um altíssimo nível de demanda.
O e-commerce proporciona aos consumidores, compras mais
eficientes, oferecendo um maior leque de escolhas, preços mais baixos e um
alto nível de serviços personalizados. Também oferece novos tipos de produtos
e serviços com novas maneiras de adquiri-los.
13
O consumidor passa a possuir uma fonte de informação constante
sobre novos tipos de produtos, podendo comparar preços, prazos de entrega,
encontrar informações sobre as empresas, produtos e concorrentes, gerando a
possibilidade de verificar suas vantagens, características, preços, rede de
assistência técnica e outros benefícios que cada empresa venha a oferecer,
disponibilizando produtos mais personalizados ou até mesmo lançamentos de
produtos.
O e-commerce no Brasil tem se tornado um mercado bastante
atrativo. A inclusão digital promovida pelo governo, as facilidades para
aquisição de computadores, o aumento do poder aquisitivo da classe C são,
entre diversos outros, fatores que aquecem este mercado.
Os consumidores que já compram pela internet começam a perceber as
vantagens deste tipo de compra, as facilidades de pagamento, de receber o
produto em casa e agilizar o processo de compra, além de perceberem que os
processos estão cada vez mais seguros e profissionalizados. O e-commerce é,
sem dúvida, uma realidade em um mundo onde várias tarefas estão se
tornando digitais: ir ao banco, ler notícias, conversar com amigos e parentes.
Comprar torna-se natural no mundo onde os consumidores estão digitalizando
suas rotinas.
Também observamos um consumidor cada vez mais multicanal,
onde a marca é o grande ponto de referência e que o importante é oferecer
opções de compras para cada momento em que o consumidor se encontra.
Neste sentido, observando o surgimento do neoconsumidor, mais exigente,
digital, multicanal e global. Isso mudará a forma como as empresas se
relacionam com seus consumidores e o e-commerce tem um papel
fundamental neste sentido.
No entanto, acrescentar um canal de e-commerce cria, sim, a ameaça de represália por parte de varejistas, corretores, representantes e outros intermediários. A questão é como vender pelas duas vias: por intermediários e on-line. Existem ao menos três estratégias para ganhar a aceitação dos intermediários. Uma delas é oferecer marcas e produtos
14
diferentes na internet. Outra é oferecer aos parceiros off-line comissões maiores para amortecer o impacto negativo sobre as vendas. A terceira é receber pedidos no site, mas delegar a entrega e a cobrança aos varejistas. (KOTLER e KETTLER 2006, p. 491)
Sendo assim, as empresas devem se preparar não apenas em
relação às políticas comerciais, estratégias, tecnologia e processo, mas
também em relação ao treinamento e comunicação com suas equipes de
vendas. Todos precisam perceber que o consumidor tem como ponto de
referência a marca, acessando-a através de diversos canais, ao mesmo tempo.
15
CAPÍTULO II
DIPOSITIVOS MÓVEIS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO
2.1 - O mobile-commerce
Em se tratando de e-commerce, atualmente as atenções estão
voltadas ao mobile-commerce (m-commerce), que nada mais é que a utilização
de dispositivos portáteis, como tablets e smartphones para a realização de
compras e vendas na internet.
A utilização do m-commerce teve seu início há cerca de vinte anos
com a venda de ringtones e jogos para os antigos celulares e atualmente
chega aos aparelhos móveis através dos sites ou por meio dos aplicativos
(app).
A mobilidade vem ganhando atenção por parte das empresas, que
percebem esta mudança no comportamento dos consumidores. A utilização de
dispositivos móveis, como tablets e smartphones para a realização de compras
e vendas na internet vem apresentando um ritmo de crescimento acelerado e
ganhando considerável destaque no Varejo.
Segundo Kotler (2006, p.467) um mesmo consumidor pode decidir
usar canais diferentes para diferentes funções ao efetuar uma compra ou
conforme o tipo de produto envolvido. Embora o tablet esteja emergindo como fator chave para o aumento
do varejo móvel, em geral, por enquanto os smartphones oferecem maior
acessibilidade para um número muito maior de consumidores, tanto em
mercados desenvolvidos, quanto em mercados emergentes. Os aparelhos
celulares deixaram de ser apenas uma forma de comunicação e
transformaram-se em plataformas de entretenimento e consumo. A
16
combinação de portabilidade, conectividade e acessibilidade induz a uma maior
frequencia de acessos, pois está presente com o cliente 24 x 7.
Estudos elaborados pela Cisco (2014), apontam a previsão de que
em 2018, o número de smartphones no mundo será de aproximadamente 3,15
bilhões. Cada smartphone vai acessar 5 vezes mais dados do que acessam
hoje, e isso mostra que até 2018 o celular será nossa principal fonte de
informação e ações.
Uma pesquisa realizada pela consultoria Nielsen (2014) que estuda
como os consumidores estão utilizando os dispositivos móveis no processo de
compras, afirma que cerca de 65% usam para pesquisar preços, enquanto 40%
dos usuários de tablets e quase a metade dos usuários de smartphones
concluem a compra nos dispositivos após a comparação de preços.
A cada dia aumenta o número de pessoas com celular com acesso à
internet e de banda larga móvel. Dessa forma, o smartphone terá cada vez
mais um lugar privilegiado na condução do m-commerce. A tendência é haver
um equilíbrio entre o uso dos tabblets e o dos smartphones, onde a
comodidade ditará a preferência.
Não é a posição de hoje que vai definir os líderes de mercados no futuro, mas sim, a capacidade de inovar e transmitir a informação de forma ágil, eficiente e por todos os meios disponíveis. (KENDZERSKI 2009, p. 239)
Há anos esse mercado era composto basicamente por clientes das
classes A e B, em função do alto custo dos aparelhos e dos planos de dados,
já hoje em dia, começa a ser "invadido" pela nova classe média, especialmente
pela massificação da internet 3G por empresas de telefonia.
Especialistas e estudos apontam que o futuro do varejo é online, e o
futuro do online é móvel.
17
2.2 - Dados e números do m-commerce
Os números apresentados pelo m-commerce dentro do comércio
eletrônico, mostram que este segmento deve ser olhado com especial atenção
pelos varejistas, pois vem demonstrando crescimento expressivo mês a mês.
Segundo Kotler (2009), o posicionamento irá contribuir muito para maximizar a
vantagem potencial da empresa.
A pesquisa WebShoppers (base 1º semestre 2014), feita pela e-Bit,
uma das empresas mais respeitadas neste segmento no Brasil, diz que a
participação do m-commerce no cenário brasileiro subiu de 3,8% em junho de
2013 para 7% em junho de 2014 - um índice de 84% -, e ao que tudo indica,
deve chegar a 10% até o final do ano de 2014.
As mulheres são as maiores adeptas das compras via dispositivos
móveis (57% dos compradores). As classes A e B respondem por 64% dos
participantes do m-commerce, e consumidores na faixa etária entre 35 a 49
anos compõe a maioria deles, segundo relatório WebShoppers.
Estudo elaborado pela TCS – Tata Consultancy Services
(2014) concluiu que o m-commerce terá um crescimento de 35% até 2015 na
América Latina, mostrando o Brasil como o país mais propenso à expansão.
Kendzerski (2009) esclarece que hoje o poder foi transferido para o
consumidor, que possui acesso a uma infinidade de informações, não mais
somente da empresa que fabrica ou vende determinado produto, mas sim dos
consumidores daquele produto e dos formadores de opinião.
A figura a seguir, mostra de que forma a participação desta
modalidade vêm crescendo no cenário brasileiro:
18
Figura 1 – Participação (Share) do M-Commerce no Cenário Brasileiro (Fonte: Relatório Webshoppers)
Abaixo podemos ver as principais categorias que crescem sua
comercialização dentro deste segmento:
Figura 2 – Ranking de Catgorias M-Commerce 1º Semestre 2014 (Fonte: Relatório Webshoppers)
19
2.2.1 Quem é o consumidor mobile?
Uma pesquisa denominada “Mobile Search Moments” (2012),
realizada pela Google e Nielsen, mapearam o perfil do consumidor móbile:
• ⅓ dos donos de smartphones pertence à classe C;
• 22% das buscas via mobile acontecem entre 20h e 00h;
• 83% fazem buscas mobile em casa, 76% no trabalho e 76% em trânsito;
• 15% acessam conteúdo de entretenimento, 7% informações sobre
alimentos;
• 62% afirmam que o mobile é mais conveniente para buscas, e 53% afirmam
que é mais rápido;
• 28% das buscas mobile resultam em algum tipo de conversão (visita à loja
física, ligação telefônica ou finalização da compra);
• 59% dos entrevistados acham úteis os anúncios feitos para mobile;
• 40% dos entrevistados que fazem buscas via mobile são motivados por algo
de seu interesse, e 28% pesquisaram para compras futuras;
• 58% das buscas foram feitas em navegadores e 38% em aplicativos.
Fonte: Google/ Nielsen Lite 360 Mobile Search Moments
Ter em mãos o perfil do consumidor deste nicho específico, forma
uma rica fonte de informações para aquele varejista que deseja aderir a esta
modalidade ou ainda explorar de forma mais assertiva aquilo que já é oferecido
neste canal. “O que importa hoje é que está mais bem preparado para
conhecer, entender respeitar e comunicar-se com as gerações de novos
consumidores.” (Kendzerski, 2009 p.18).
2.3 – Facebook como tendência no m-commerce
O Facebook-Commerce é o e-commerce realizado no ambiente do
Facebook e é a mais recente tendência na venda pela Internet, principalmente
na Internet móvel. Kendzerski (2009) estabelece que as comunidades
20
segmentam o público alvo, tornando mais fácil para as empresas perceberem
as preferências de seus clientes. Quanto mais segmentada for a comunidade,
maior será a chance de sucesso da empresa, pois a personalização da
informação será mais eficiente.
A idéia é envolver as pessoas com os produtos e com a empresa
estimulando a compra e a propagação da informação entre os amigos. A loja
virtual no facebook é similar a loja virtual e embora possua um menor espaço
visual e uma quantidade menor de recursos utiliza as principais funções de
uma loja como a vitrine de produtos, o carrinho de compras, a seção ajuda,
entre outras. Esta opção aproveita as oportunidades que a rede social oferece
e, principalmente, estabelece um contato direto e em tempo real com seus
consumidores, que podem usufruir de campanhas exclusivas ou, em outros
casos, adquirir os produtos com antecedência, além de compartilhar opiniões e
sugestões com a empresa.
Existem 3 abordagens de utilização do Facebook-Commerce:
• Facebook-Commerce como estimulador de vendas: a
empresa utiliza o ambiente facebook e seus recursos para
espalhar conhecimento sobre o produto e estimular vendas. A
plataforma facebook disponibiliza aplicativos conhecidos
como Social Plugins que facilitam ao usuário divulgar informações
sem nenhum esforço. O exemplo mais comum de plugin é o
“curtir”. Quando um usuário curte um conteúdo, que pode ser a
apresentação de um produto, todos os seus amigos são expostos
a esse conteúdo e podem acessá-lo com um simples clique.
• Pré-venda no facebook-commerce: empresa instala na página
do facebook uma vitrine com imagens, descrição e preço dos
produtos, similar a da loja virtual. Além de poder divulgar o
produto para seus amigos, ao clicar em qualquer link “comprar”, o
usuário é direcionado à loja virtual normal, justamente na página
21
daquele produto. A maioria das empresas utiliza essa
abordagem.
• Venda completa no facebook-commerce: a empresa tem uma
loja completa instalada no Facebook. Isso significa que o usuário
pode avaliar, escolher, divulgar, comprar e pagar seus produtos
sem sair do ambiente Facebook-Commerce. A tendência é as
empresas utilizem cada vez mais essa abordagem, a medida que
a plataforma Facebook se aperfeiçoa.
2.4 – Evitando riscos no M-Commerce
Todas as partes envolvidas na transação de compra e venda, devem
seguir procedimentos que possam minimizar os riscos durante o processo. Ao iniciar uma transação, o primeiro passo é descobrir qual a
reputação da empresa que está comercializando o produto, antes de dar
prosseguimento na compra.
Com o acesso difundido às redes sociais, a busca para alcançar
grande reputação entre os consumidores é cada vez mais necessária para
empresas e útil para os usuários. Sites bem conceituados garantem devolução
do produto e/ou do valor pago, mas quando o endereço virtual não consta entre
os mais confiáveis, buscar informações sobre o intermediador de pagamentos,
que dará retorno sempre que necessário, devido ao know-how e procedimentos
específicos para garantir a segurança nas transações, será a melhor solução.
As organizações brasileiras têm utilizado amplamente as tecnologias de informação e comunicação para interligar suas áreas, fornecedores, e clientes, processar um número muito grande de transações e atender a uma quantidade de clientes de forma rápida, segura e, muitas vezes personalizada. (ALBERTIN, 2004 p. 95)
22
O consumidor, por sua vez, deve evitar o uso de computadores
compartilhados em Lan Houses, por exemplo, e, se possível, redes públicas.
Ler atentamente regras e contratos, ficar atento aos prazos e garantias são
determinantes para que o procedimento siga de forma correta e idônea. Se o
cliente precisa ficar atento na confiabilidade dos sites e intermediadores de
pagamentos, o mesmo deve ser feito pelas empresas que vendem os produtos.
Conferir atentamente os dados preenchidos pelo comprador e realizar
confirmações aumentam a segurança na hora da venda.
O intermediário entre a compra e a venda deverá realizar a última
triagem antes de concluir o pedido. Existem diversas regras de análise de
crédito, que variam conforme o segmento de atuação, qualidade da base de
compradores, tecnologia adotada na prevenção a fraudes, entre outros itens.
Quanto maior a elaboração destas regras, com foco nas possíveis variáveis,
maior também será a chance de detectar uma fraude.
A primeira fase de checagem é realizada junto aos bancos
emissores, que disponibiliza informações sobre bloqueio de conta, limite para
transação e perfil do cliente. Em seguida, o sistema de detecção de fraudes é
iniciado e recolhe os dados cadastrais, identificam o equipamento utilizado pelo
comprador, o tipo de mercadoria adquirida, aplica regras de velocidade, cruza
com listas restritivas, entre outros procedimentos, e finalmente concede uma
nota ao comprador, chamada de score. Quanto maior a nota do cliente, mais
chances ele terá de ter sua compra negada, assim como consumidores de
baixo score têm suas transações aprovadas automaticamente. Se a pontuação
do comprador for média, equipes de vendas realizarão um contato prévio para
confirmar a veracidade da informação e aprovar a transação. Se todos os
passos forem seguidos, em ambos os lados, a confiabilidade aumentará, e,
consequentemente ampliará o número de vendas online.
23
2.5 – Possíveis barreiras para o crescimento do m-commerce no Brasil
Embora os números apontem um futuro promissor para o m-
commerce, alguns fatores devem ser observados para que o varejo obtenha os
resultados máximos esperados para essa modalidade.
No nosso país, fatores primários como a questão da infraestrutra
tecnológica, lentidão nos serviços 3G de banda larga, baixa penetração do Wi-
Fi podem ser fatores que dificultam a evolução do mobile commerce.
Insegurança e desconfiança podem deixar os consumidores com
“um pé atrás” no momento da compra via dispositivo móvel. Dessa forma, deve
haver um forte investimento por parte das empresas em fornecer sites seguros,
para que todo o público possa usufruir das facilidades do mobile sem receio.
Além disso, a falta de adaptação dos sites móveis para concluir
as vendas é um dos entraves fortes para o crescimento do nosso mobile
commerce. As empresas precisam desenvolver seus sites e aplicativos para
atender especificamente a este canal.
A recente tecnologia de transmissão de dados em redes de celular,
4G (quarta geração), promete trazer maior velocidade e estabilidade nas
conexões, mas tem seu custo relativamente alto e pode não ser a melhor
opção para uso de banda larga no celular por enquanto.
Desta forma, o varejo precisa estar preparado para ultrapassar as
possíveis barreiras que o macro ambiente pode oferecer, atendendo da
maneira mais adequada e completa, a parte que lhe cabe.
24
CAPÍTULO III
O USO DOS APLICATIVOS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO
3.1 – Os aplicativos
Um aplicativo, também conhecido pelo seu nome abreviado app, é
um software desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico
móvel. Este aplicativo pode ser baixado através de uma loja on-line. Uma parte
dos aplicativos disponíveis são gratuitos e outros pagos.
Originalmente as aplicações móveis foram criadas e classificadas
como ferramentas de suporte à produtividade e à recuperação de informação
generalizada, incluindo correio eletrônico, calendário, contatos, mercado de
ações, informações meteorológicas entre outras do gênero. No entanto, a
crescente procura, a disponibilidade facilitada e a evolução das apps, conduziu
à rápida expansão para outras categorias, como jogos, GPS, serviços de
informação meteorológica, serviços de acompanhamento de pedidos vários,
compra de bilhetes, confirmações de presenças, conexões nas redes sociais,
aplicações nas mais diversas áreas, como saúde, desporto, banca e negócios,
mercados de ações, etc., tudo isto para a generalidade dos dispositivos
móveis. A disseminação no número e variedade de aplicações serviu de fonte
de estímulo à investigação e consequente criação de inúmeros Apps para
atender as necessidades mais diversas da maioria dos usuários.
“Os sistemas de comércio eletrônico podem ter valor significativo
como uma alavanca para novas estratégias de gerenciamento de clientes”
(Albertin, 2004 p 16). Dessa maneira, o varejo virtual observou o aplicativo
como mais uma ferramenta de acesso aos seus produtos e serviços, pelo novo
consumidor mobile.
25
3.2 – As transações através dos aplicativos
Uma das maiores expectativas que um cliente cria ao acessar um
aplicativo (app) para adquirir um item é que os serviços oferecidos no m-
commerce tenham a mesma qualidade que os do site. Ou seja, se ele está
procurando pela versão mobile, é porque provavelmente gostou do serviço da
plataforma em desktop. Essa adaptação, ou seja, o “nivelamento da
experiência”, busca tornar o m-commerce, uma extensão do portal de compras
original, porém com suas características específicas. “A definição de formatos,
tipo de informação a transmitir e principalmente a periodicidade são
fundamentais para o sucesso.” (Kendzerski, 2009 p.43)
A identidade visual, por exemplo, deve se assemelhar ao outro, mas
o aplicativo deve priorizar imagens menores e textos mais diretos. É necessário
criar uma página mais leve, que permita ao usuário segmentar a sua
navegação de acordo com seus desejos e comprar em poucos toques.
Normalmente, as buscas feitas em dispositivos móveis precisam ter uma
resposta muito mais rápida e direta, o cliente está em movimento, muitas vezes
com pressa. A compra em apenas um clique, pode gerar resultados
surpreendentes.
A venda através de aplicativos requer um sistema robusto, que
atenda à demanda de compras e que comporte eventuais aumentos de
acessos. É muito importante escolher plataformas que não sejam engessadas
e que permitam crescer à vontade. O carregamento das páginas e o processo
de compra devem ser mais ágeis sem gerar instabilidade no acesso. A
adaptação de conteúdos para diferentes plataformas não deve ser visto como
um desafio para empresas e desenvolvedores. É necessário possuir algumas
funcionalidades importantes como integração com as ferramentas Google e
redes sociais, além de permitir a otimização do site para os mecanismos de
busca de forma simples e eficaz. Uma ferramenta que já possua boa
integração com buscadores como o Google e redes sociais, diminui
26
significativamente os custos com publicidade, já que é possível explorar os
recursos de SEO (Search Engine optimization) que o sistema possui.
Deve ser oferecido um sistema com acesso seguro e que possa
deixar o usuário tranquilo quanto a possíveis fraudes. O design também é um
grande diferencial e não deve ser deixado de lado, ou seja, o layout deve ser
atrativo para despertar o interesse do consumidor.
Por último, vale a pena ressaltar a integração dos sistemas da loja
física e da on-line, já que isso pode gerar sérios problemas, relacionados aos
prazos de entrega e disponibilidade dos estoque, causando desgaste da marca
e forte ação do pós venda.
Se ajustar a esse novo e promissor mercado é dar um passo a
frente, evoluir, ampliar o leque de clientes e gerar mais vendas.
O resultado do posicionamento é a criação bem-sucedida de uma proposta de valor focada no cliente, ou seja, um motivo convincente pelo o qual o mercado-alvo deve comprar determinado produto. (KOTLER e KELLER, 2006 p. 305)
3.2.1 Transações bancárias através dos aplicativos – Mobile
Banking
Segundo dados da Febraban (Federação brasileira de Bancos), o
ano de 2013 foi um marco na inversão de comportamento do correntista: o
internet banking se consolidou como principal canal de transação, sendo
responsável por 41% de todas as operações bancárias e registrando um
crescimento de 23%.
A maior responsável pelo aumento da relevância dos meios digitais
nos últimos anos é a plataforma mobile, formada pelos aplicativos de bancos
instalados em smartphones e tablets, que cresce em ritmo exponencial. De
27
acordo com dados da Febraban, entre junho de 2012 e junho de 2013, a
participação do canal mobile, subiu de 3% para 6,2% do total de transações na
amostra de cinco bancos selecionados. A quantidade de transações no
canal mobile, nesse mesmo grupo passou de 244 milhões, no primeiro
semestre de 2012, para 822 milhões, no mesmo período do ano seguinte - um
aumento de 237%.
A popularização dos smartphones, as conveniências para o cliente e
os investimentos dos bancos em segurança eletrônica mostram que o mobile
só tende a ganhar importância. Mantendo-se o tal ritmo de expansão, os canais
digitais tendem a se firmar como as principais vias de atendimento bancário.
Ou seja, será apenas uma questão de tempo para que as transações bancárias
feitas pelo celular sejam totalmente incorporadas ao dia a dia dos
consumidores.
O comportamento de compra do consumidor é influenciado por fatores culturais, sociais, pessoais e pscicológicos. Os fatores culturais exercem a maior e mais profunda influência. (KOTLER E KELLER, 2006 p. 172)
O que impulsiona o crescimento do mobile banking é o fato da
demanda por informações ser cada vez maior e a necessidade de se obter
respostas cada vez mais rápidas. Os clientes já não dispõem de tanto tempo
para enfrentar filas no banco, tão pouco para telefonar e ouvir o atendimento
eletrônico por muitos minutos para obter simples informações. Consultas de
saldos e extratos são os tipos de transação mais comuns nos dispositivos
móveis, já que os aplicativos dos bancos estão disponíveis em qualquer horário
e local com acesso a internet, oferecendo consultas à conta bancária
gratuitamente e de forma ilimitada. Além disso, os clientes também já estão se
habituando a pagar contas pelo serviço de mobile banking, que permite a leitura
do código de barras pela câmera do smartphone, dispensando a digitação da
sequência numérica. Transferências eletrônicas (TEDs) e documentos de
ordem de crédito (DOCs) são outras funções cada vez mais acionadas pelas
plataformas móveis.
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A agência bancária ainda é um local importante para o
relacionamento com os clientes, porém vem assumindo um perfil muito mais
consultivo devido a emergência do mobile banking. É importante que os bancos
invistam em uma abordagem ampla, integrando todos os canais disponíveis e
intensificando o relacionamento com os clientes também por meio das redes-
sociais.
3.3 – As estratégias e vantagens na utilização dos aplicativos
Oferecer ao usuário uma ferramenta inovadora e que facilitará a
vida dele é uma das estratégias mais buscadas para alavancar negócios.
Segundo Kotler e Keller (2006), “nos últimos anos, as empresas têm investido
em no planejamento cuidadoso de estratégias de marketing multicultural.”
(p175). A principal vantagem de empresas terem aplicativos próprios é a de
oferecer uma nova forma de comunicação, quase que direta, com seus clientes
e sem perder os valores da empresas, os quais têm que ser transportados para
a plataforma móvel de forma clara e simples. Dessa forma, não é mais preciso
lembrar o endereço do site que se quer visitar. Basta apertar o ícone do
aplicativo que se tem acesso a tudo o que precisa para interagir com a
empresa. De acordo com Kotler e Keller (2006), “empresas inteligentes
procuram conhecer plenamente o processo de decisão de compra dos clientes”
(p. 188).
Empresas que conseguem garantir qualidade, rapidez e segurança
no acesso à marca, através dos aplicativos podem desenvolver estratégias
especificas para este canal e garantir o sucesso de conversão em suas
vendas. É necessário oferecer uma experiência prática, como listas prontas,
carrinhos simples e informações condensadas e bem destacadas.
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Através de diferenciais oferecidos, o cliente verifica que vale a pena
baixar o aplicativo. Promoções específicas com vendas exclusivas ou
antecipadas podem garantir a fidelidade ao canal. O cliente pode ainda fazer
buscas através de lista personalizada de itens, baseada nas recomendações e
na navegação do usuário. A entrega de uma experiência diferente faz com que
o consumidor sempre se lembre da empresa no momento de uma nova
compra.
Pela experiência e aprendizagem as pessoas adquirem crenças e atitudes, que por sua vez influenciam o comportamento de compra. Uma crença é o pensamento descritivo que alguém mantém a respeito de alguma coisa. As crenças sobre os atributos e benefícios de um produto ou marca influenciam as decisões de compras. Tão importante quanto elas são as atitudes. Uma atitude corresponde a avaliações, sentimentos e tendências de ação duradouros, favoráveis ou não a algum objeto ou idéia. (KOTLER e KELLER, 2006 p. 191).
A interatividade, também pode agregar valor à marca. Consumidores
buscam os aplicativos como forma de passa tempo e dessa forma as empresas
podem estar presentes com os clientes em diferentes momentos.
3.4 – Ferramentas auxiliares aos aplicativos
Outras ferramentas, como o QR Code e SMS, podem auxiliar o
mobile-commerce como fontes de informação ao cliente, porém não como
garantia de fonte de conversão de vendas.
3.4.1 – Ferramenta QR Code
O código QR (Quick Response) é um código de barras bidimensional
que é convertido em texto (interativo). É amplamente utilizado para armazenar
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informações detalhadas, anúncios e campanhas publicitárias para oferecer ao
usuário informações extras através do celular.
3.4.2 – Ferramenta SMS
Serviço de mensagem curta, onde as empresas, beneficiam-se deste
modelo, pois conseguem enviar notificações sobre as compras, através de
mensagens de SMS no celular. Para o cliente é uma verdadeira comodidade
receber mensagens curtas sobre a confirmação da compra e acompanhamento
da entrega de seus produtos.
Essa ferramenta proporciona a redução de custos, pois diminui
gastos com telefonia e demanda equipe mais enxuta para as empresas, além
de garantir maior assertividade na entrega da mensagem, ao contrário do envio
de e-mails. As empresas conseguem maior fidelização dos clientes garantindo
maior credibilidade à marca e conseguem estar presente fora do momento da
compra, através do envio de mensagens de aniversário, aviso de nova coleção,
entre outros, desde que devidamente permitido pelo cliente.
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CONCLUSÃO
Os avanços tecnológicos verificados nas últimas décadas,
influenciaram diretamente a forma do relacionamento entre consumidores e
operadores de varejo. Essa mudança no cenário e no comportamento das
pessoas resulta em um consumidor mais experiente, veloz e ávido por
informações.
O consumidor de hoje é multicanall, ou seja, compra em diversos
canais no momento que for mais conveniente e prático para ele e pode cruzar
compras em ambientes físicos e virtuais. Pode ainda, usar diferentes canais
para diferentes tipos de compras ou conforme o tipo de produto envolvido. Para
ele não importa qual o meio de compra e sim a experiência que está tendo com
a marca como um todo. O consumidor tem o controle sobre o que quer, como
lhe é conveniente, e a personalização que espera.
Ele não distingue mais on-line do off-line. Quando está on-line, ele
está conectado as redes sociais, está compartilhando, validando suas opiniões
com amigos, pesquisando, aprendendo e desenvolvendo um ponto de vista.
Essa multicanalidade incrementa o ciclo de vida com o consumidor,
ou seja, adicionar um canal na relação com os clientes é uma receita infalível
para incrementar o fluxo de caixa esperado de cada um deles enquanto dure a
relação com a empresa.
Neste contexto, a mobilidade ganha velocidade, através do mobile-
commerce, uma vez que traz rapidez nas buscas por informações e pode estar
com o cliente em qualquer lugar e a qualquer hora: em movimento, na rua, em
casa deitado na cama, ou sentado no escritório durante o horário de almoço.
As empresas que se adaptarem a essa realidade e desenvolverem
novas experiências para seus clientes ampliam as chances de fidelizar
consumidores e gerar engajamento para a marca.
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É importante ter claro que apostar no mobile não é apenas
desenvolver um aplicativo ou adaptar seu site, que também são condições
necessárias para operar nesse canal. Trata-se então de construir uma proposta
de valor diferente e exclusiva, oferecendo motivos válidos para que os clientes
adquiram novos hábitos. A parceria dos funcionários das lojas é fator de
sucesso para a integração dos canais da marca, pois precisam estar bem
informados sobre mercadoria e os processos de produção, bem como estar
capacitados a ajudar o cliente em qualquer canal que precise.
Desta forma, estar preparado para atender ao cliente cada vez mais
exigente e dinâmico, será chave para criar o valor esperado e atender o
consumidor em tudo aquilo que ele espera. Tornar a experiência do
consumidor com a marca sempre única e inovadora trará o segredo para
estabelecer a relação sustentável e duradoura que todo o setor do varejo
espera.
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