23
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO E CONTROLE Por: Pedro Paulo Iglesias dos Santos Orientador Prof. Luciana Madeira Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL mercado competitivo. ... será avaliado o potencial da tecnologia de rastreamento de veículo por ... empresas que se utilizam de frotas

  • Upload
    dangnga

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS COMO

FERRAMENTA DE GESTÃO E CONTROLE

Por: Pedro Paulo Iglesias dos Santos

Orientador

Prof. Luciana Madeira

Rio de Janeiro

2014

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS COMO

FERRAMENTA DE GESTÃO E CONTROLE

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada

como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Auditoria e Controladoria.

Por: . Pedro Paulo Iglesias dos Santos

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha esposa, Liliane, pela

paciência infinita e a minha orientadora

Luciana Madeira por toda a dedicação e

colaboração.

4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a minha esposa e a

minha filha, únicas e fundamentais.

5

RESUMO

Este trabalho visa apresentar, como objetivo precípuo, a importância dos controles

internos como ferramentas fundamentais nas organizações e que, um controle

interno eficiente é essencial para a manutenção e crescimento da empresa no atual

mercado competitivo. Com isso, será avaliado o potencial da tecnologia de

rastreamento de veículo por GPS, como ferramenta de gestão e controle, nas

empresas que se utilizam de frotas de veículos em suas operações, analisando o

impacto dessa ferramenta na melhoria do nível do serviço prestado e nos resultados

obtidos (eficácia) através do aumento do controle e melhores tomadas de decisões.

A fim de que tais objetivos propostos sejam alcançados plenamente, o presente

trabalho efetuou um estudo de caso, referente à análise “antes e depois” da

implementação da ferramenta, dos dados de uma empresa de grande porte, do

ramo de prestação de serviço do Estado de São Paulo, visando identificar aspectos

relevantes da utilização da tecnologia citada.

Nessa análise, foi observada a melhoria, devido aos controles, na eficiência e

eficácia da operação, através do aumento da produtividade, em consequência da

diminuição de deslocamentos ineficazes, advinda da otimização da roteirização dos

deslocamentos pelo uso da ferramenta. Com isso, alcançou-se também a desejada

diminuição dos custos operacionais da empresa.

6

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento dessa monografia foi elaborado um estudo de caso em

uma empresa de prestação de serviço do Estado de São Paulo.

Segundo Yin (2005), a metodologia de estudo de caso tem maior finalidade em pesquisas que procuram respostas a perguntas do tipo "como" e "por que”.

Os principais autores pesquisados para desenvolvimento do trabalho foram: Clóvis

Padoveze (Controladoria Estratégica e Operacional), Antônio Cassarro (Sistema de

Informações para Tomada de Decisões) e Estefânia Bordin (Análise das Empresas

Transportadoras de Cargas com Ênfase na Tecnologia de Rastreamento –

Dissertação Mestrado - 2008).

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

SISTEMAS DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS 11

CAPÍTULO II

ESTUDO DE CASO 14

CAPÍTULO III

CONSIDERAÇÕES FINAIS 18

CAPÍTULO IV

CONCLUSÃO 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21

ÍNDICE 23

8

1) INTRODUÇÃO

Dentre os muitos desafios enfrentados pelas organizações modernas, num

mundo globalizado, exigindo uma gestão estratégica eficiente, em especial nas

prestadoras de serviços, destaca-se a necessidade de prestar serviços mais

eficientes. Para tanto, cada vez mais se torna importante possuir ferramentas de

gestão adequadas afim de maximizar os acertos nas decisões, com a finalidade

de se manter competitivas no mercado.

O sucesso de uma organização é diretamente proporcional às informações que

ela possui, conforme Cassarro (2003):

[...] a informação - adequadamente estruturada - contribui para que a empresa se torne mais e mais dinâmica, a ponto de afirmarmos que tanto mais dinâmica será uma empresa quanto melhores e mais adequadas forem às informações de que os gerentes dispõem para as suas tomadas de decisão.

O valor da informação segundo Padoveze (2000), está relacionado com:

a) A redução da incerteza no processo de tomada de decisão.

b) A relação do benefício gerado pela informação x custo de produzi-la

c) Aumento da qualidade da decisão

Num mundo globalizado, com forte concorrência, um sistema de controle é

essencial para alcance do sucesso, pois fornece subsídios para tomadas de

decisões mais precisas. Neste contexto temos a Controladoria que, segundo

Caggiano e Figueiredo (2006) “têm por finalidade garantir informações adequadas

ao processo decisório, colaborando com gestores na busca da eficácia gerencial”.

9

Padoveze (2003) entende que a missão da Controladoria é suportar todo

processo de gestão empresarial por intermédio de seu sistema de informação,

que é um sistema de apoio a gestão.

Transportadoras e operadores logísticos, precisam, como consequência, investir

em uma forma segura de a carga ou de o serviço chegarem aos seus clientes, ou

de que eles sejam realizados em tempo hábil e da forma mais completa possível.

Surge daí a necessidade de se obter informações para tomadas de decisões,

relativas à eficiência crescente das operações.

Para Albertin (2001), a tecnologia da informação é uma poderosa ferramenta que

altera a competitividade, estratégias e operacionalidade das empresas. As

mesmas estão olhando para o futuro através de novas tecnologias.

Gaddo (2006) destaca que serviços de frotas emergenciais (polícia, bombeiros e

ambulâncias) tem utilizado o sistema GPS para contribuir na definição da rota

durante o envio de um veículo localizado mais próximo do cliente, ou seja,

qualificando os serviços através da ferramenta.

A razão da necessidade de observação dessa nova ferramenta para fomentar a

redução de custos e a qualidade dos serviços decorre do fato de que, com o

advento dos sistemas de localização (rastreamento de veículos por GPS), toda

informação referente à viagem passou a ser disponibilizada, pautada e orientada,

podendo-se, por consequência, fazer, através de seu uso, o completo

gerenciamento da frota, de modo a corrigir possíveis desvios que possam

minimizar a eficiência do serviço.

Tendo em vista a necessidade de enfrentamento de tais desafios pelas

empresas, este trabalho procura responder se a implantação da tecnologia de

rastreamento de veículos por GPS, utilizado como ferramenta de gestão e

controle, agrega qualidade e eficiência as organizações, tendo como

consequência uma maior competitividade das organizações.

10

A seguir, no capítulo I, será descrito o sistema de rastreamento de veículos, com

a definição dos conceitos da tecnologia e da roteirização, bem como sua

aplicação na segurança e na gestão, explicando ainda a sua aplicação como

ferramenta de controle nas empresas.

CAPÍTULO I

11

SISTEMAS DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS

1.1 Conceito de Rastreamento de Veículos

O sistema de rastreamento permite que o usuário visualize em tempo real a

localização do veiculo. Para tanto, primeiramente é preciso que haja a coleta de

sua posição por um sistema de posicionamento global, mais conhecido como

GPS (ANEFALOS, 2000).

O GPS é composto por uma constelação de satélites que orbita a terra, os quais

possuem sinais de base terrestre responsáveis por transferir essas informações

do objeto rastreado ao usuário. A base do mesmo é a triangulação, que é um

método de determinação da posição relativa de objetos usando a geometria dos

triângulos (MISTRETTA E JÚNIOR, 2012).

Através de um equipamento instalado no veiculo, o sistema recebe informações

de posicionamento do satélite e envia para a central de controle e gestão da

empresa, através do canal de um canal de dados, disponibilizando informações

do veiculo, em tempo real, via internet, como mostrado na figura 1.

Figura 1 - Sistema de Rastreamento

Fonte: TRANSRÁPIDO, 2010.

1.2 Roteirização

12

Segundo Rodrigues (2000), roteirização é um processo de planejamento prévio,

através do ordenamento de um roteiro determinado pela capacidade do veiculo,

considerando as distâncias dos percursos e o tempo necessário de cada serviço.

Isso se faz necessário para se chegar à racionalização do uso da frota.

Conforme Partyka e Hall, citado por NOVAES, 2007, definem, os fatores

fundamentais da roteirização são: (1) decisões, (2) objetivos e (3) restrições.

As decisões se referem à alocação de grupos de clientes, os quais devem ser

visitados.

Os objetivos se referem à busca de que, a partir do processo de roteirização, se

consiga fornecer um alto nível de serviço para seus clientes e um menor custo

operacional e capital possíveis.

As restrições são recursos disponíveis que a empresa possui e que utilizará da

melhor forma, levando em consideração o tempo, à distância a ser percorrida,

respeito às condições de velocidade e tempo médio de cada serviço.

1.3 Segurança

No Brasil, inicialmente os sistemas de rastreamento eram utilizados quase que

unicamente para segurança da carga, do veículo ou do condutor, pois, como se

sabe, o país apresenta, elevado índices de roubos.

Entretanto, ao longo do tempo as empresas foram percebendo que além da

segurança, poderiam utilizar a ferramenta como gerenciador de qualidade,

agregando valor, pois, através do monitoramento, as empresas que se utilizam

desta ferramenta, conseguem de forma rápida e pratica verificar o tempo que o

veículo ficou parado, o tempo de cada percurso, o consumo do combustível, dentre

outras informações relevantes à gestão. Dessa forma, o sistema não é mais visto

13

somente como prática operacional, mas muito mais como gerencial, extrapolando

seu uso simplesmente de modo a prevenir segurança, como, a princípio, foi

encarado.

Segundo Reis (1997), citado por Anefalos (2000), dentre os benefícios intangíveis

advindos dos sistemas de rastreamento de veículos por satélite estão à melhoria do

serviço ao cliente; aumento da eficácia operacional do veículo; menor ociosidade do

veículo; melhor aproveitamento da capacidade do veículo; melhor controle da

jornada do motorista; socorro mais rápido em casos de acidentes e menor perda de

tempo durante as revisões e manutenções.

Pesquisa realizada por Prado,Graeml e Peinado (2008), sobre a percepção dos

benefícios do uso de sistemas de rastreamento de veículos pelas transportadoras,

infere que as empresas optam pela utilização de rastreadores, a principio pela

possibilidade de redução do roubo de cargas, e em um estágio posterior, passam a

perceber, e dar devida importância, a outros benefícios oferecidos pelo sistema,

como a melhoria do controle e gestão da frota.

No capítulo II, a seguir, será analisada a eficácia da ferramenta enquanto

instrumento de controle e gestão, e seus resultados, através de um estudo de caso.

14

CAPÍTULO II

AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS: UM

ESTUDO DE CASO

2.1) Avaliação da ferramenta de rastreamento de veículos: Um estudo

de caso

A empresa estudada caracteriza-se como de grande porte, tem sua sede no Estado

de São Paulo, e configura-se como prestadora de serviço.

O objetivo do estudo foi, após a implantação do sistema, identificar os pontos de

melhoria, verificando se a ferramenta, efetivamente, agregou valor, qualidade e

eficiência a empresa tornando-a mais competitiva no mercado.

A operação da empresa era tipo mista, ou seja, uma tipo “A” em que o veículo sai da

base com apenas uma atividade a ser executada (ordem de serviço inicial) e recebe

nova ordem de serviço ao finalizar cada atividade (em tempo real) e outra tipo “B”

em que o veiculo sai da base com uma lista de atividades pré-definidas.

Na etapa de levantamento de dados o objetivo foi o de coletar um conjunto de

informações necessárias ao mapeamento da operação da frota, com participação de

um colaborador da empresa (ponto focal), dos seguintes sistemas:

• Gastos com combustível - GC

• Controle de produção - CP

• Cadastro de clientes - CC

A duração do projeto foi de 03 (três) meses, escalonados da seguinte forma:

15

Junho/2013

• Primeira fase do projeto

• Funcionários não estavam cientes da monitoração por sistema GPS

Julho/2013

• Segunda fase do projeto

• Funcionários foram alertados do monitoramento por sistema GPS

Agosto/2013

• Terceira fase do projeto

• Validação dos dados e ajustes das informações

2.2) Análise quantitativa da operação

A análise quantitativa tem como objetivo desenvolver índices relevantes ao modelo

da operação em estudo, constituindo-se em uma análise numérica que mede as

hipóteses levantadas no problema da pesquisa.

É especialmente projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam a

análise.

Tais índices ajudam a compreender a natureza do comportamento dos veículos e

seu trabalho em campo.

Na tabela 1, com os valores obtidos, aparece a definição de cada índice, a forma

como foram gerados e sua finalidade, sendo:

(1) Produtividade média mensal (Jobs por dia). É uma média aritmética que usa

a quantidade de ordens de serviços executados e dias trabalhados, de

acordo com o tipo de serviço executado pelos veículos.

16

(2) Tempo médio por job (min). É o tempo médio para execução de uma

atividade, desde a abertura da ordem de serviço até seu encerramento, inclui

deslocamentos do veículo para execução da atividade e serve como

parâmetro de confiabilidade para avaliação das discrepâncias operacionais.

(3) Média de tempo de trabalho no dia (horas). É a diferença de tempo, em

minutos, entre a primeira ordem despachada no dia e o encerramento da

ultima ordem de serviço, ou seja, é o tempo que o funcionário ficou em

atividade. Usado como parâmetro de comparação entre as fases do projeto.

Tabela 1 -Informações de produtividade dos veículos

Fonte: Elaborado pelo autor

Na tabela 2, é demostrada, especificamente, a variação da produtividade antes e

depois da implantação da ferramenta, utilizando uma margem de erro de forma a

Índices Sem aviso de rastreio

Com aviso de rastreio

junho 2013 julho 2013

Total de dias observados 20 20

Produtividade média (jobs por dia) 4,46 8,45

Tempo médio por job (min) 92,02 58,78

Média de tempo de trabalho no dia (horas) 6,84 8,28

Relação tempo de trabalho real (sistema GPS) e apontado 80,91% 85,73%

Relação tempo de deslocamento com tempo trabalho (sistema GPS) 29,60% 30,00%

Quilometragem rodada nos dias observados [km] 929 914

Quilometragem média rodada nos dias observados [km] 71,46 83,09

Média de deslocamentos para realização de um job [km] 16,02 9,83

17

tornar o modelo mais conservador, ou seja, compensar eventual desvio no

levantamento dos dados

Tabela 2 - Resumo da produtividade

Índices Sem aviso de rastreio

Com aviso de rastreio Variação

junho 2013 julho 2013

Ganho produtividade em tempo médio por job 92,02 58,78 36%

Margem erro apuração dos dados - - 20%

Ganho produtividade em tempo médio por job - - 28,89% Fonte: Elaborado pelo autor

No capítulo seguinte serão abordadas as considerações finais sobre o trabalho.

CAPÍTULO III

CONSIDERAÇÕES FINAIS

18

Este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto dos sistemas integrados de

rastreamento de veículos na gestão e controle empresarial em empresas de

prestação de serviços, analisando se esses sistemas ajudam a tornar o serviço mais

eficiente, a diminuir os custos com transporte e na diminuição dos roubos dos

veículos.

As ferramentas de informação podem ser consideradas como um fator importante,

devido as necessidade das empresas se modernizarem para acompanhar com

agilidade as mudanças que ocorrem no mercado e se manterem competitivas.

Dentro desse contexto os sistemas integrados de rastreamento vem provando ser

um método flexivel e poderoso, resolvendo problemas logisticos e de segurança e,

de uma maneira geral, o gerenciamento de frotas por satelite vem se expandindo no

mercado brasileiro, visto que em 2012 foram vendidos 1,94 milhões de dispositivos,

com expectativa de crescimento de 39% até o fim de 2014 (fonte IDC: International

Data Corporation).

Apesar de inicialmente as empresas estarem preocupadas essencialmente com

aumento na segurança, foram observados também outros benefícios importantes,

entre eles, melhoria na prestação dos serviços aos clientes.

Especificamente no nosso estudo de caso, o sistema colaborou com a dinimuição

de roubos dos veículos, pois estes passaram a ser monitorados em tempo real,

indicando desvios de rotas pré determinadas como possíveis roubos, possibilitando

ações no sentido de recuperar/evitar o efetivo roubo.

No que tange a gestão do transporte da empresa, o sistema mostrou-se uma

poderosa ferramente (tabelas 1 e 2) aumentando a produtividade devido à melhora

na eficiencia dos deslocamentos (os veículos mais próximos do local do serviço

eram desclocados e não mais um veículo que se encontrava na base). Nesse

contexto, tem-se também diminuição da quilometragem rodada pelos veículos com

19

consequente economia de combustível, proporcionando, por conseguinte,

diminuição do custo financeiro da empresa.

Em termos de limitações deste estudo e recomendações para trabalhos futuros,

destaque-se que a abrangência deste estudo concentrou-se em uma empresa de

prestação de serviço localizada na cidade de São Paulo e a caracterização do uso

do sistema de rastreamento por satélite em apenas um período de tempo, o que

sugere que outras pesquisas sejam conduzidas para acompahar o impacto de

sistemas de rastreamento no setor de transportes ao longo do tempo, em diferentes

regiões do Brasil, para um maior número de empresas. Além disso, seria

interessante verificar a tendência do uso desses sistemas e seu nível de influência

em outros setores da economia brasileira.

No próximo capítulo efetuaremos a conclusão sobre a pesquisa realizada neste

trabalho.

20

CAPÍTULO IV

CONCLUSÃO

Como ficou comprovado, apesar da tradição de, inicialmente no Brasil, os sistemas

de GPS serem considerados ferramentas exclusivas para a segurança de veículos e

cargas, seu uso pode trazer benefícios consideráveis na otimização da gestão das

empresas, pois constiui-se numa ferramenta que contribui significativamente para

ampliar o controles e a gestão.

Ainda que a análise de caso aqui feita tenha se resumido ao de uma única empresa,

sediada em São Paulo e prestadora de serviço, as conclusões a que se chegou são

passíveis de serem estendidas a outros casos similares. A observação das rotas

percorridas a partir do sistema de GPS favoreceu racionalizar o quanto se podia

melhorar os critérios de tempo e percurso, a fim de se implementar modos de ação

que visassem a melhoria da qualidade do serviço prestado, e a economia financeira

do processo.

Dessa forma, o estudo poderia servir de fundamento para tomadas de decisões de

outras empresas, cujo objetivo seja, não só conferir segurança aos seus bens –

veículos e cargas – como também gerir melhor as estratégias empresariais,

garantindo eficácia corporativa e competitividade, assegurada pela economia de

recursos destinados ao transporte de cargas e pela melhoria na prestação de

serviços oferecidos.

21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALBERTIN, A.L. Valor Estratégico dos Projetos de Tecnologia de Informação. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, 2001. ANEFALOS, Lílian Cristina. Gerenciamento de frotas do transporte rodoviário de cargas utilizando sistemas de rastreamento por satélite. Piracicaba, 1999. (Dissertação apresentada a Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Ciências: área de Concentração: Economia Aplicada). BORDIN, Estefânia Quirla, Análise das empresas transportadoras de carga com ênfase na tecnologia de rastreamento. Rio de Janeiro, 2008. CAGGIANO, Paulo César; FIGUEIREDO, Sandra. Controladoria: Teoria e Prática. 3º ed. São Paulo: Atlas, 2006. CASSARRO, Antonio Carlos. Sistemas de Informações para Tomadas de Decisões. 3ª Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. GADDO, Alexandre. Simulação de um protocolo de transferência de dados de rastreamento veicular. Porto Alegre, 2006. (Plano de estudo e pesquisa apresentado ao programa de pós graduação em ciência da computação da PUC/RS). IDC: International Data Corporation, disponível em:

http://www.tecmundo.com.br/veiculos/44527-quase-2-milhoes-de-rastreadores-

veiculares-foram-vendidos-em-2012-no-brasil.htm.

MISTRETTA, Larissa Franco; JÚNIOR, Osmar Delmanto . Implantação de sistemas de rastreamento e monitoramento de frota e simulação de rota de uma empresa de bebidas. 2012 MOURA, Luís Cláudio Bernardo. Avaliação do impacto do sistema de rastreamento de veículos na logística. Rio de Janeiro, 2004 NOVAES, A.G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro:Elsevier, 2007. PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional.3ª Ed. São Paulo: Cengage e Learning, 2013. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: Um enfoque e sistemas de informação contábil. São Paulo: Atlas, 2000.

22

PRADO Jaime; GRAEML Alexandre Reis; PEINADO Jurandir. Percepção dos

benefícios do uso de sistemas de rastreamento de veículos pelos transportadores

rodoviários. XV SIMPEP, 2008. Disponível em:

http://www.dainf.ct.utfpr.edu.br/~graeml/publica/artigos/download/SIMPEP2008_Rast

readores.pdf

REIS, N.G. dos. Estudos Técnicos do TRC: Os rastreadores como ferramenta de

logística e de segurança. São Paulo:NTC/TM.1997

RODRIGUES, P.R.A. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil. São Paulo: Aduaneiras, 2000. YIN, R.K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2005

ÍNDICE

23

FOLHA DE ROSTO 01

AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I

1.1 - CONCEITOS DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS 11

1.2 - ROTEIRIZAÇÃO 12

1.3 – SEGURANÇA 12

CAPÍTULO II

2.1 - AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA 14

2.2- ANÁLISE QUANTITATIVA DA OPERAÇÃO 15

CAPÍTULO III

CONSIDERAÇÕES FINAIS 18

CAPÍTULO IV

CONCLUSÃO 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21

ÍNDICE 23