Ano XX • N. 4.713 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 30/12/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Gorilinhas estão se desenvolvendo bem, o que reforça o sucesso do projeto de preservação feito pela FZB-BH

Jahari é o nome do segundo filhote de gorila nascido no Zoo de BH

Mais de 5 mil pessoas participaram da votação feita pela internet. Nascido em setembro e filho de Imbi e Leon, Jahari

significa jovem forte e poderoso O nome do filhote dos go-

rilas Imbi e Leon, escolhido pela maioria dos que participaram da eleição, realizada neste mês, pe-la Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH), é Jahari. Os participantes escolheram entre três opções de nomes, todos de origem africana. Com 2.168 votos, Jahari, que significa jovem forte e pode-roso, alcançou 42% dos votos. Ayo (felicidade) foi o segundo mais vo-tado, com 39%, e Bakari (o que te-rá sucesso), com 18% dos votos, fi-cou em terceiro lugar. A exemplo da eleição que definiu o nome do filhote de Leon e Lou Lou, batiza-do de Sawidi (querido, amado, em tupi-guarani), a votação para a es-colha do nome do filhote de Le-on e Imbi, nascido no dia 10 de setembro, no Jardim Zoológico de Belo Horizonte, foi feita por meio da internet.

A campanha para a defini-ção do nome do segundo gorilinha foi realizada de 1º a 15 de dezem-bro e contabilizou o total de 5.112 votos. Entretanto, no dia 12 de de-zembro, o Ministério Público fez uma recomendação à Fundação Zoo-Botânica no sentido de sus-pender a eleição, por considerá-la racista e ofensiva a ponto de “acar-retar danos irreparáveis aos grupos

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étnicos diretamente atingidos, a sa-ber, os negros africanos e os bra-sileiros afrodescendentes”. Dian-te disso, a Fundação Zoo-Botâni-ca suspendeu, temporariamente, a divulgação do nome do filhote.

Após analisar detidamente a questão, a Procuradoria Geral do Município emitiu parecer esclare-cendo não haver qualquer traço de racismo na iniciativa da Prefei-tura, que, ao contrário, desenvol-ve diversas ações voltadas ao for-talecimento da igualdade racial. O parecer da Procuradoria esclare-ceu, ainda, que a escolha dos no-mes de origem africana teve o pro-pósito de estimular no público vi-sitante do zoológico “a percepção da correlação dos animais com seu ambiente de origem e, desta for-ma, colaborar com as atividades de educação ambiental e preser-vação da biodiversidade”.

Segundo o diretor do Zoo-lógico, Gladstone Correa, a con-tribuição da população na escolha do nome dos animais é positiva, pois ajuda a envolver e conscienti-zar sobre a importância da preser-vação das espécies. “O nome tam-bém contribui para a interação dos tratadores, biólogos e veterinários com os animais”, comenta o dire-tor.

Nova faseSempre acompanhados pe-

los olhares atentos de seus pais, em especial das mamães Lou Lou e Imbi, os dois filhotes, Sawidi e Jahari, já deram início a uma fa-se de “pequena independência”, firmando o corpo sobre as qua-tro patas como se fossem “enga-tinhar”.

O bom desenvolvimento dos gorilinhas é uma conquista para o

projeto de preservação da espécie realizado na Fundação Zoo-Botâni-ca. Embora permaneçam ainda jun-to às mães, os pequenos já conse-guem variar as posições em que se agarram a elas. “Inicialmente eram as mães que sempre seguravam os filhotes, agora, na maioria das ve-zes, são eles que se prendem nos pelos delas”, afirma Valéria Pereira, bióloga responsável pela seção de mamíferos da FZB.

Segundo Valéria, Leon tem

se mostrado um pai muito aten-cioso e amoroso. Sempre que possível carrega um dos filhoti-nhos pela área de exposição do recinto para um banho de sol. “Es-ses cuidados que os filhotes rece-bem de todos os membros da fa-mília são muito importantes pa-ra que eles cresçam aprendendo a viver em grupo e reconhecen-do o papel de cada um, seguindo a hierarquia natural da espécie”, comentou.

A família• Leon

Nascimento: 31 de outubro de 1998 De onde veio: Zoo de Loro Parque, em Tenerife (Espanha)

Chegada à FZB-BH: 12/10/2013 Vivia em um grupo de machos e jovens adultos

Peso: Aproximadamente 200 kg.

• Imbi

Nascimento: 28 de agosto de 2000 De onde veio: Zoo de Howletts (Reino Unido)

Chegada à FZB-BH: 19/8/2011 Vivia em um grupo de machos e fêmeas adultos

Peso: Aproximadamente 75 kg.

• LouLou

Nascimento: 6 de agosto de 2004 De onde veio: Zoo de Howletts (Reino Unido)

Chegada à FZB-BH: 12/10/2013 Vivia em um grupo misto formado por fêmeas mais velhas e

machos bem jovens. Peso: Aproximadamente 80 kg

• Sawidi

Nascimento: 5 de agosto de 2014 Onde: Zoológico de Belo Horizonte

Pais: Leon e Lou Lou

• Jahari

Nascimento: 10 de setembro de 2014 Onde: Zoológico de Belo Horizonte

Pais: Leon e Imbi

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BELO HORIZONTETerça-feira, 30 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Participantes receberam orientações sobre questões urbanísticas e de segurança

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Regional Pampulha promove capacitação de ambulantes para o show de fogos na virada do ano

Museu de Artes e Ofícios oferece programação

especial nas férias de janeiro

Festa tradicional na capital mineira, o show de fogos da Al-terosa, realizado na orla da La-goa da Pampulha, movimenta um grande público na virada do ano. Com o objetivo de proporcionar à população um evento com mais conforto, a Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Regional Pampulha, promoveu uma capa-citação para os feirantes que irão comercializar alimentos durante o evento.

A capacitação reuniu 50 feirantes na última semana, no auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 7.596, bairro São Luís) e teve a colabo-ração de diversos órgãos públi-cos. Pela manhã, os participan-tes ouviram informações sobre as normas de segurança alimentar, o acondicionamento correto dos alimentos, cuidados com a mani-pulação, vestuário adequado das pessoas que estarão nas barracas e os tipos de alimentos que po-derão ser comercializados duran-te o evento. Gerente de Vigilân-cia Sanitária, Wagner Cândido explicou que o objetivo é cons-cientizar os ambulantes sobre ati-tudes corretas na comercializa-ção de alimentos. “É importante que todos tenham conhecimen-to das normas de segurança, pois assim diminuímos os riscos da contaminação de alimentos e da transmissão de doenças”, disse.

Os participantes recebe-ram orientações relacionadas à questão urbanística e de segu-rança pública. Gerente regional de Limpeza Urbana, Osvaldo do Carmo Machado explicou como é feita a limpeza durante e após o evento, orientando sobre a ne-cessidade de acondicionamento do lixo, o correto descarte de ob-jetos cortantes, sobras de alimen-tos e do óleo utilizado. “Não te-mos como fugir da responsabili-dade do lixo produzido em ca-sa ou em eventos. É importan-te que todos tenham a consciên-cia de acondicionar corretamen-te os resíduos a fim de evitar cri-mes ambientais, como o descarte de óleo na lagoa e o risco de aci-dentes com o público ou com os garis que fazem a limpeza depois do evento”, disse.

O tenente Nunes, do Cor-po de Bombeiros Militar de Mi-nas Gerais (CBMMG), passou ins-truções sobre prevenção de in-

cêndios, cuidados para evitar o vazamento de gás e importância do uso de mangueiras novas. Re-presentante da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o tenen-te André alertou sobre a necessi-dade de evitar o uso de objetos e utensílios que podem se tornar ar-mas, o cuidado com o dinheiro no caixa e o respeito ao horário, en-tre outras questões de segurança. Os participantes receberam ainda orientações sobre o fechamento do trânsito e acessos para o local do evento, repassadas pelo tenen-te Sales, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTrans), e também so-bre os pontos de iluminação que serão disponibilizados para as ten-das, dadas pelos eletricistas res-ponsáveis pela montagem da par-te elétrica do evento.

A estrutura do evento foi apresentada pela gerente de eventos da TV Alterosa, Vérsia Oliveira, que destacou também a importância do uso da credencial, entre outros aspectos. Gerente re-gional de Licenciamento e Fisca-lização Integrada, Raquel Guima-rães falou sobre a organização do espaço público e as implicações urbanísticas em caso de descum-primento das normas. “Queremos garantir um evento bonito e bem organizado. Alertamos que as bar-racas devem estar desmontadas até 1h30, sob pena de multa e apreensão por exercício de ativi-dade sem licença”, alertou.

ResponsabilidadeTodos os feirantes assina-

ram um termo de responsabilida-de vinculado à licença do even-to, dando ciência de que deve-rão cumprir todas as normas exi-gidas, inclusive em relação ao ho-rário de término do evento. Am-bulante há mais de dez anos, So-lange Aparecida da Silva está ani-mada com o evento deste ano. “Trabalho no show de fogos há muitos anos e quando a Prefei-tura organiza, fica melhor. Nes-te ano estou otimista, pois espero muito público e boa renda,” co-mentou

O secretário regional Hum-berto Pereira de Abreu Júnior res-saltou a importância da atuação da Prefeitura no licenciamento de eventos. “A Prefeitura, juntamen-te com outros órgãos públicos, tem adotado medidas para garan-

tir que todos os eventos, de pe-queno a grande porte, aconteçam de maneira tranquila. Nossa pre-ocupação é atender as exigências da lei e oferecer ao público entre-tenimento com segurança”, disse.

Trabalho conjuntoO 25º Show de Fogos da Al-

terosa terá entre 15 e 18 minutos de explosões, em seis pontos de detonação, sendo cinco na lagoa e um em terra, nas proximidades do Museu de Arte da Pampulha. As balsas estarão distribuídas em vários pontos da lagoa. Para garan-tir um evento tranquilo e que aten-da às normas do Código de Postu-ras, a operação será realizada de forma conjunta entre a Polícia Mi-litar, a Guarda Municipal, o Corpo de Bombeiros, a BHTrans, a Polí-cia Civil e órgãos de fiscalização da Prefeitura de Belo Horizonte.

O Museu de Artes e Ofícios, que fica na Praça da Esta-ção, no Centro, oferece ao público interessado em visitas sen-soriais ao seu acervo uma programação diferente nas férias de janeiro. Trata-se da Visita Vendada, que possibilita a explora-ção das peças pelo tato, olfato, paladar e audição, estimulan-do a percepção de novos universos, como sons, gostos, tex-turas e temperaturas. A ideia é que o visitante experimente o mundo com outros sentidos, além da visão. A iniciativa faz parte das ações inclusivas realizadas pela entidade, que des-de 2009 recebe os cegos para uma visita guiada ao acervo, preparada especialmente para este público. As vagas são limi-tadas e as inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 3248-8621. A entrada é gratuita. As visitas acontecem nos dias 6, 7, 8, 9, 13, 14, 15 e 16 de janeiro, às 10h e às 15h. Podem se inscrever pessoas a partir de 7 anos. As vagas são limitadas.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 30 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Quando não há procura pelos materiais apreendidos a PBH promove doações para instituições sem fins lucrativos

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Serviço de Fiscalização Integrada é intensificado no final do ano para

coibir ação de camelôsPara evitar a atuação de

camelôs durante o período das festas de final do ano, a Fisca-lização Integrada da Regional Centro-Sul reforçou o número de equipes nos pontos mais atra-tivos para esse tipo de prática, como a área central, por con-centrar grande número de lojas e de consumidores, e a Praça da Liberdade, que, devido à deco-ração de Natal, atrai um público expressivo. Entre os dias 1º e 21, foram feitas 290 apreensões de mercadorias, a maioria brinque-dos, algodão doce, sombrinhas e pipocas.

Na operação especial, os profissionais percorrem locais estratégicos e têm escalas de ho-rários variados para ter um me-lhor resultado das ações. De

acordo com o gerente da área, Jairo Braga, além das apreen-sões, é feito um trabalho edu-cativo para evitar a atuação de vendedores irregulares. “Auxilia-res e supervisores de fiscaliza-ção atuam no logradouro, infor-mando sobre a proibição da ati-vidade e as penalidades previstas na legislação, que é multa de R$ 1.514,66 e apreensão de produ-tos”, explicou.

Conforme previsto no Có-digo de Posturas do Municí-pio, apenas os ambulantes licen-ciados, como os pipoqueiros e aqueles que utilizam veículos de lanches rápidos, podem comer-cializar seus produtos nas vias da cidade. O secretário municipal de Serviços Urbanos, Pier Sene-si, faz um apelo à população pa-

Produtos apreendidos são doados ou destruídos

Todo o material apreendido é levado ao depósito muni-cipal, que fica no Barro Preto. Esses produtos podem ser resga-tados pelo interessado, mediante pagamento de multa, taxa de depósito e comprovação de origem (nota fiscal ou outro docu-mento idôneo). O prazo de recuperação da mercadoria é de 24 horas para itens perecíveis e de 30 dias para não perecíveis. Quando não há procura, os produtos são doados ou levados ao Aterro Sanitário de Macaúbas para destruição, conforme o caso.

Neste ano, até novembro, foram destruídas mais de 7,5 toneladas de itens apreendidos durante as ações da fiscalização integrada no logradouro público, como pipocas, doces, CDs e DVDs piratas, cigarros, bebidas e medicamentos. Já os produtos perecíveis e não perecíveis próprios para o consumo foram do-ados a instituições sem fins lucrativos. Ao todo, a Gerência Re-gional de Depósitos coordenou 82 doações, que incluíram ba-las, salgadinhos, refrigerantes, brinquedos, roupas, sombrinhas, acessórios de celulares, além de mesas e cadeiras.

ra ajudar a combater os vendedo-res irregulares em Belo Horizon-te. “Neste momento, peço pa-ra que não comprem tais produ-tos. E se forem abordados pelos vendedores, acionem a fiscaliza-ção”, disse.

O secretário alerta que a mercadoria comprada de camelôs, além de infringir a legislação mu-nicipal, não possui garantia de tro-ca e nem de procedência. “Esses produtos não possuem controle de qualidade e podem conter, inclu-sive, substâncias nocivas à saúde. Outro ponto a ser considerado é que os contraventores não respei-tam as regras para importação e li-cenciamento e alimentam uma ca-deia de clandestinidade que se ex-pande com muita rapidez e favore-ce interesses escusos”, frisou.

de. Segundo o secretário geral Dé-cimo Lúcio de Lucas, é importante a união de conselheiros e usuários

do SUS, para que possa ser leva-do à comunidade o que aconte-ce na saúde pública.

O Conselho Distrital de Saúde de Venda Nova promo-veu na Escola Municipal Geral-do Teixeira da Costa (Rua Már-cio Lima Paixão, 8, bairro Rio Branco) sua última plenária or-dinária do ano. Participaram do encontro o secretário regio-nal, Cláudio Sampaio, a gerente do Distrito Sanitário, Iara Aguiar Queiroz, o presidente do con-selho, Maurício Wagner, conse-lheiros e usuários do SUS, além da promotora de Justiça Josely Ramos, que ministrou uma pa-lestra sobre o caráter jurídico dos Conselhos Distritais de Saú-

Conselho Distrital de Saúde de Venda Nova realiza última plenária do ano

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BELO HORIZONTETerça-feira, 30 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município14

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

1ª dez/14 458,55 (3) 0,62 6,43 6,43 454,27 (3) 0,52 5,60 5,60

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Novembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,89 0,04

Arroz 3,00 kg 7,50 -0,03

Banana caturra 12,00 kg 27,41 -0,50

Batata inglesa 6,00 kg 13,86 1,95

Café moído 0,60 kg 8,43 0,03

Chã de dentro 6,00 kg 118,37 -0,88

Farinha de trigo 1,50 kg 4,33 -0,04

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,88 -0,03

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,83 -0,17

Manteiga 750,00 gr 17,52 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,70 -0,01

Pão francês 6,00 kg 55,75 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 29,33 -0,82

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 516,15(13)

1010,00(10)

863,17(60)

1500,65(77)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 759,04(125)

1052,28(172)

1201,49(290)

2044,86(278)

3 Quartos e 1 banheiro 914,72(57)

1127,37(27)

1363,94(52)

1744,00(25)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1307,73(82)

1390,35(197)

1637,96(379)

2445,96(428)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

2418,48(25)

3256,10(41)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

2010,00(5)

2153,85(13)

2613,05(42)

4549,78(288)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 516,92(39)

630,34(29)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 607,14(7)

769,23(13)

-(Z)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(2)

-(1)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 835,58(52)

984,41(34)

1367,50(8)

4066,67(6)

3 Quartos e 1 banheiro 1094,17(24)

1570,00(4)

1475,00(4)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1441,05(19)

2174,88(16)

3136,63(30)

6260,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1950,00(4)

5200,00(5)

6274,88(8)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3620,00(5)

4528,43(7)

4629,41(17)

9218,60(43)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Novembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Período de referência

(novembro)Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,69 5,92 3,51

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,48 2,04 1,70

Automóveis Novos montadoras 01 a 30 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 30 1,80 2,68 2,10

Cheque especial (1) 05 a 11 5,98 12,37 9,69

Comércio Eletrônico 15 0,99 3,58 1,67

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 30 0,09 1,38 0,74

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 30 0,09 0,20 0,16

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 30 1,32 2,85 2,25

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,80 2,36

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,55 1,99 1,74

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,50 5,84 4,26

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,67 1,41 0,90

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,16 3,65 2,74

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,36 2,66 1,99

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,20 4,09 2,79

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,13 2,90 2,19

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 30 0,78

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 30 0,72

Fundos de Curto Prazo 30 0,44 0,73 0,61

Fundos de Longo Prazo 30 0,62 0,74 0,69

Poupança (5) (1) 30 0,55

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 30 0,89(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Novembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTETerça-feira, 30 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 15

Poder Executivo

Programação incluiu apresentações musicais e de dança

PBH matém em seu site todas as informações sobre o andamento do processo da OUC

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Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos-Pedro I/Leste-Oeste tem mais uma etapa concluída

Com a última oficina para construção de propostas, realiza-da no dia 13 deste mês, foi con-cluída mais uma etapa do processo participativo da Operação Urbana Consorciada (OUC) Antônio Car-los-Pedro I/Leste-Oeste. As ofici-nas também foram realizadas com funcionários da Prefeitura de Be-lo Horizonte em outubro, com re-presentantes dos conselhos muni-cipais de políticas públicas em no-vembro e abertas à população nes-te mês.

O processo participativo foi aberto no dia 5 de novembro, com

a apresentação pública do projeto. Em seguida, foi realizada uma ro-dada de debates de 10 a 25 de no-vembro, que contou com a parti-cipação de 550 lideranças comu-nitárias nas oito regiões adminis-trativas da cidade envolvidas na OUC: Noroeste, Oeste, Venda Nova, Norte, Nordeste, Centro-Sul e Pampulha.

Leonardo Castro, secretário municipal adjunto de Planejamen-to Urbano, reforçou a importância dos debates. “O processo até ago-ra tem sido muito intenso e gratifi-cante, pois temos a oportunidade

Festa da Família do Cras Novo Ouro Preto reúne mais de 400 pessoas

de apresentar as propostas direta-mente à população e às lideranças, explicando os conceitos e os obje-tivos da Operação Urbana”, disse. Segundo ele, dessa forma é possí-vel ouvir as dúvidas e sugestões pa-ra aprimorar o projeto. “Também é muito interessante a possibilida-de de os diversos segmentos da so-ciedade poderem confrontar suas posições, pois essa é a realidade que vivenciamos no planejamento da cidade, que tem uma dinâmica muito complexa”, completou.

A Secretaria Municipal Adjun-ta de Planejamento Urbano (SMA-

PU) mantém todas as informações sobre o andamento do processo da OUC no site da PBH, no endereço www.pbh.gov.br/ouc. Também está disponível no site um mapa colabo-rativo no qual o usuário pode regis-trar sua opinião e propostas. Os in-teress ados também podem bus-car informações pelo telefone 3246-0023. Todo o plano da operação urbana será revisto, considerando as propostas formuladas durante o processo participativo. No início de 2015 o plano será apresentado no-vamente à população por meio de uma série de audiências públicas.

Entenda o projetoA OUC Antônio Carlos-Pedro

I/Leste-Oeste visa orientar o cres-cimento do município para as áre-as envolvidas, possibilitando melho-rias urbanísticas, sociais, ambientais e de mobilidade, com reflexos po-sitivos em toda a cidade. O projeto envolve uma área de 25 quilôme-tros quadrados, que corresponde a cerca de 7,5% do território do mu-nicípio e passa por oito administra-ções regionais.

Na OUC, os recursos pa-ra todas essas melhorias são obti-dos por meio da concessão de po-tencial construtivo adicional (direito de construir), mediante contrapar-tida (financeira ou em obras) a ser cobrada dos empreendedores, pa-ra utilização nas áreas para onde se quer direcionar o crescimento da ci-dade. Assim, a Prefeitura investe em requalificação urbana e em equipa-mentos sociais no território da ope-ração.

Os investimentos a serem feitos com recursos da OUC te-rão caráter urbanístico, ambien-tal e social. Entre eles, a qualifi-cação da infraestrutura das vilas e aglomerados na área envolvida e a criação de incentivos para a cons-trução de habitações de interes-se social. Além disso, vão promo-ver melhorias urbanas e a recupe-ração do patrimônio em áreas de importância histórica para a cida-de, como a Lagoinha e o Centro, criar novas áreas verdes e expandir outras, com parques, praças e cor-redores verdes.

Após todo o processo de dis-cussão pública, a proposta será sub-metida ao Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) e depois elaborado um projeto de lei a ser encaminhado para a Câmara Muni-cipal, que também deverá promover audiências públicas sobre o projeto.

Com o objetivo de pro-porcionar lazer e descontra-ção para as famílias do terri-tório e fortalecer os vínculos familiares e comunitários, o Centro de Referência da As-sistência Social (Cras) Novo Ouro Preto promoveu neste mês a Festa da Família, na sede social do clube da As-sociação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF), no bairro São Luís. O evento foi realizado em parceria com o projeto “O lance é transformar” da APCEF, com o programa Escola Integrada das escolas municipais Dom

Orione e Carmelita Carvalho Garcia, e teve o apoio da equipe do programa Esporte Esperan-ça, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Mais de 400 pessoas participaram do evento.

A programação incluiu apresentação do grupo de per-cussão e música da Escola Mu-nicipal Dom Orione, de dança e coral da Escola Municipal Car-melita Carvalho Garcia, exibição de documentário sobre a história bioantropológica do território realizado pela Oscip Purbasiun Vitae, cabine mágica para pro-dução de fotografias e oferta do espaço Criança Pequena, com o

apoio da equipe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Enquanto os adultos assistiam às apresentações de dança e música, as crianças se divertiam com mesa de frutas, pipoca, algodão doce e suco. Para finalizar, foi servido um deli-cioso jantar de confraternização. Para Maria Aparecida Gonçalves Rocha, mãe de Maely, a noite foi muito prazerosa. “Gostei muito porque é voltado para a família e assim ficamos todos juntos”, elogiou.

Coordenadora do Cras Novo Ouro Preto, Alessandra de Sousa Figueiredo explicou que a Festa da Família é o ápice do trabalho do Cras, pois contribui de forma explícita na efetivação do estímulo à convivência comu-nitária, da valorização da cultura local e das potencialidades do território. “É um momento de troca de experiências muito rico que proporciona acima de tudo o alcance do nosso objetivo maior enquanto política pública de Assistência Social, que é o for-talecimento da função protetiva das famílias por meio dos vín-culos familiares e comunitários estabelecidos”, comentou.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 30 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município16

Poder Executivo

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Ação tem como objetivo conscientizar os moradores sobre a melhor forma de agir em situações de chuvas e alagamentos

Urbel inicia Operação Pente Fino nas áreas de risco de BH

Técnicos da Companhia Ur-banizadora e de Habitação de Be-lo Horizonte (Urbel), da Defesa Civil e voluntários dos Núcleos de Defesa Civil (Nudec) percorreram durante duas semanas deste mês vilas e favelas de Belo Horizonte e intensificaram as ações de preven-ção nas áreas de risco geológico.

A atividade é executada to-dos os anos no período que ante-cede a época chuvosa e tem co-mo objetivo orientar os morado-res sobre a melhor forma de agir em situações de chuvas e alaga-mentos. Um cortejo musical com a presença de artistas teatrais percorreu os aglomerados da Ser-ra, Taquaril e Jardim Alvorada.

Além disso, cartazes e fai-xas estão sendo afixados em es-colas, creches, postos de saúde de 74 vilas com locais de risco geo-lógico. Cerca de 10 mil cartilhas “Olha a Chuva”, cujo conteúdo

ajuda a comunidade a identificar indícios de risco e fornece telefo-nes para serem acionados em vis-torias ou em situações emergen-ciais, foram distribuídas desde o início da operação. Motocicletas equipadas com som percorrem di-versas áreas e veiculam mensagens de prevenção.

A supervisora de Ges-tão Comunitária da Urbel, Alice Uzêda, informou que o objetivo é instruir a população a identificar e se prevenir quanto ao deslizamen-to de terras e enchentes. “Verifi-car trincas no terreno, paredes es-tufadas, não plantar bananeiras nos morros, não jogar lixo e entulho nos córregos. São atitudes simples que podem evitar acidentes trágicos”, alertou Alice.

As ações preventivas em áreas de risco, desenvolvidos pela Urbel, ocorrem durante todo ano. Segundo a Diretora de Manutenção e Risco, Isabel Volponi, em 1993, quando o Programa Estrutural em Área de Ris-co (Pear) foi criado, existiam 14.349 edificações em risco alto e muito al-to nas vilas e aglomerados. Hoje, es-te número é de aproximadamen-te 1.770 edificações. “Tivemos uma redução significativa de 88%. Resul-tado do esforço árduo e contínuo do nosso trabalho”, concluiu.

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