FORTALEZA - CE Terça-feira, 29 de abril de 2014 EDIÇÃO No 22.243 R$ 2,00 www.oestadoce.com.br

Informação é de levantamento da Coordenadoriade Políticas Públicas sobre Drogas de Fortaleza. A maioria dos usuários da droga, na capitalcearense, são homens com idade entre19 e 45 anos e baixa escolaridade.GERAL 12

CPDROGASCrack é adroga maisconsumidana Capital

www.dragao.com.br

77ANOS77“Você jamais

será livre sem uma imprensa livre”

VENELOUISXAVIER PEREIRA

Barbosa diz quedeclaração deLula é grave emerece repúdioNACIONAL 7

Segundo o Metrofor, responsável pelo equipamento, o motivo do alagamento seria o entupimento de um cano. A água foi drenada ainda pela manhã e, o trânsito de veículos, liberado. O túnel será parcial-mente interditado da noite de amanhã e até a manhã do dia seguinte. GERAL 13

TRANSTORNO

Após chuva, túnel do Mondubimvolta a alagar pela segunda vez

No início do mês, a passagem foi alagada pelas chuvas, impedindo o tráfego

Governo admiteque economia deve crescer só 2,3% este anoECONOMIA 9

COPA DO BRASILAlvinegro embarca com timereserva para pegar ParnahybaTécnico Sérgio Soares optou por preservar a equipe considerada titular e chamou seis atletas da base para integrar o grupo que jogará a estreia alvinegra na Copa do Brasil. ESPORTES 16

IJF terá sistemade segurançacom catraca e detectoresGERAL 13

Ideli inauguraCentral de Intérpretes de LibrasGERAL 12

Suplentes terão oportunidade de mostrar serviço

MESSEJANAPolícia prende homem com fuzil AK-47de uso restrito das Forças ArmadasApós perseguição pelas ruas do Conjunto Palmeiras e Messejana, Polícia Militar prende Ossion Pergentino Santos, em cujo carro foi encontrada a arma de fabricação soviética e munições. ÚLTIMAS 8

Partido da basealiada do governoDilma ofi cializa“Volta Lula” NACIONAL 6

Tribunal de Contas inspecionaobras de reforma do CiopsPOLÍTICA 4

Oposição articula palanque paraAécio Neves no EstadoPOLÍTICA 4

NAYANA MELO

TIAGO STILLE

CEARÁSC.COM

SÉRIE C. Cirúrgico, For-taleza, com gol único de Robert, estreia com vitória, fora de casa, contra o Sal-gueiro. Cuiabá é o próximo adversário. ÚLTIMAS 8

Obesidade fora de controle no BrasilNão é de hoje que a obesidade é um problema sério, e

os mais recentes dados levantados pelo jornal O Estado de São Paulo apontam exatamente nesse sentido. Segundo in-formações da pesquisa, o número de brasileiros mortos por complicações diretamente relacionadas à obesidade tripli-cou em um período de dez anos. Em 2001, 808 óbitos tiveram a doença como uma das causas. Em 2011, último dado dis-ponível, o número passou para 2.390, crescimento de 196%. É preciso lembrar que o número de vítimas indiretas deve ser muito maior, uma vez que obesidade é fator de risco para di-versos tipos de doenças, como câncer e diabetes. Já as cau-sas mais comuns de morte relacionadas à obesidade são as

doenças cardiovasculares, como o enfarte e o acidente vascular cerebral.

São dados que não deixam a menor dúvida: estamos viven-do o ápice de uma epidemia de obesidade cujos efeitos são devastadores para a saúde da população. Estamos pegando, em segunda mão, a onda de consumo de alimentos indus-trializados, um problema que os países ricos enfrentaram ou enfrentam desde o final da Segunda Guerra Mundial. Com o aumento de renda e a ascensão social de milhões de brasi-leiros, muitas pessoas das classes mais baixas passaram a ter acesso a esse tipo de alimento altamente calórico e pouco nutritivo. Além disso, estamos mais sedentários do que ja-

mais foram nossos avós, e, para pior, com a saída da mulher de casa para o mercado de mulher, a qualidade de alimen-tação da família como um todo caiu drasticamente. O resul-tado se reflete no último levantamento feito pelo Ministério da Saúde, que aponta que mais da metade dos adultos bra-sileiros tem sobrepeso e pelo menos 17% da população está obesa.

Por fim, faz-se necessário ressaltar que a prática de exercícios físicos e alimentação balanceada são hábitos que devem vir desde a primeira infância, afinal, assim como todas as demais doenças, é melhor prevenir a obesidade do que remediá-la depois.

Estou muito preocu-pado com os rumos da educação em nosso País devido a um fenômeno que não é novo, mas que tem se acentuado cada vez mais na escola que é a indisciplina, que faz com que os alunos, hoje, não respeitem a auto-ridade dos professores e abusem do uso dos celulares, da bagunça generalizada e todo tipo de ruído que atrapalha o sentido pedagógico de cada aula. Há caso de professores que estão apanhando dos alunos ou sendo ameaçados por eles e, além disso, seus carros são riscados, tem pneus secos ou podem levar pedradas caso o professor tome uma atitude mais drástica contra alunos. Esta ação está começando a tomar conta das esco-las sem sequer um planejamento eficaz para contê – lo ou promover sua diminuição. A realidade é que a maioria das escolas está carente de pessoal para lidar com tais situa-ções e não há nenhum tipo de planejamento das gestões governamentais para evitar tais problemas pois nos parece que os governos fingem que isso não acontece no sentido de não promover uma situação de melhora-mento da prática pedagógica como um todo.

A situação de violência tem a ver com a for-ma como os governos tratam seus educadores; vemos episódios em que os próprios represen-tantes do governo chamam professores de ter-mos pejorativos e fazem de tudo para não dar condições dignas de trabalho e dar o respeito a que os professores merecem num momento em que o tráfico de drogas é bem mais atrativo que a escola e em que se exaltam heróis que tem muito a ver com violência e desrespeito ao ser humano. Recentemente uma grande banda de forró fez uma música enaltecendo o episódio do rapaz que saiu por aí dando tiros a esmo o que nos faz crer que temos uma cons-trução de mitos para o mal e não para o bem. O que querem fazer com nosso povo? Como poderemos educar crianças e adolescentes se os meios de comunicação e outros setores como o político mostra que ser corrupto, vio-lento e desrespeitoso é uma virtude?

A situação de violência não é combatida nem dentro nem fora da escola e um dos fato-res é a desagregação familiar promovida pela droga e pela falta de cultura o que são fatores estruturais que tem muito a ver com a injus-tiça social que a sociedade ajuda a perpetuar. Vemos então que a situação de violência tem muito a ver com o sistema em que vivemos e com ações políticas que não contribuem para redução das mazelas sociais em que vivemos. Ouvimos em alto e bom tom um ex-secretário de educação dizer que não precisava de profes-sores com mestrado e ordenar a manutenção dos alunos em escola mesmo com condições insalubres e desconfortáveis de salas de aula com número de alunos além do que pode su-portar e muitas vezes com grande calor o que naturalmente contribui para que não haja educação de verdade. A violência e o mau de-sempenho da escola tomam de conta da rede de ensino e tudo é promovido tanto pelo des-caso da sociedade como do próprio governo que vê números na educação e não gente. O quadro da violência só será lembrado quando houver tragédias nos ambientes da escola e prova que hoje dar aulas é algo perigoso em todos os sentidos.

ENVIE SUA OPINIÃO PARAoestado@gmail.com

Estamos terminan-do o mês de abril sob o signo da dúvida. Esta-mos à beira do outono abaixo do paralelo 20o e ainda com chuvas acima deste mesmo paralelo - nunca a ins-tabilidade da estação esteve tanto com a cara da cena política.

A confirmação de que teremos uma CPI exclu-siva, no Senado, para investigar a Petrobras face o negócio em tor-no da compra da refi-

naria de Passadena, no Texas (EUA), assim como os desdobramentos da “Operação Lava Jato”, da Polícia Federal, que atin-giram o ex-vice-presidente da Câmara Federal, deputado André Vargas (sem partido-PR), qual reluta em não se des-pedir do mandato através da renúncia, estão gerando entre os petistas, espe-cialmente, um certo apavoramento.

É isso mesmo: pavor! O oposição tucana ganhou um tônus muscular considerável.

É a primeira vez que o principal partido do governo, o PT, vive um drama polí-tico sem ter Lula à frente, na condução. Nos meios políticos se costuma dizer, em tom de pilhéria, que “Lula vai para a televisão mente e todo mundo acredi-ta, enquanto Dilma vai para a TV dizer a verdade e ninguém acredita”.

É a primeira vez, nesses quase doze anos de governos do PT, que o principal opositor do governo – Aécio Neves - está no Con-gresso Nacional com direito a tribuna e voz. Eduardo Campos está fora deste jogo e não poderá ganhar as mesmas luzes, ele que foi morar em São Paulo à busca da notoriedade necessária no maior colégio eleitoral do País.

A população e o eleitorado já deram de-monstrações reiteradas de que não se sen-sibilizam com a pauta ética quando está de barriga cheia. É o que a gente já costumou chamar pauta da economia-política algo tão velho como as reminiscências do capitalis-mo, ainda na segunda revolução industrial. Os analistas de pesquisas dizem que nunca vivemos, nesta segunda redemocratização, que começou no século passado - um perí-odo tão instável. O período eleitoral oficial-mente não chegou, mas oficiosamente cada vez ganha mais a atenção das pessoas, nes-te período anterior a Copa e as conven-ções partidárias. Apesar do inferno por qual vive o Governo e o PT, especialmen-te, o calendário é bom para esta turma.

Tudo indica que a CPI só deverá ser insta-lada após o feriado, até lá deverá ser divul-gada uma nova pesquisa, provavelmente da CNT-MDA que já terá detectado tanto a cha-pa Eduardo-Marina como o auge da crise da “Operação Lava Jato”. Tudo indica que ha-verá mais pressão sobre o Palácio do Planal-to, não se sabe se haverá nesta nova consulta alguma transferência de eleitorado, que ao não aparecer nas outras vem dando alguma certeza ao Planalto de que a onda negativa poderá ser detida, no momento certo.

O governo não é tão ruim como conta a oposição e não é tão bom como contam os governistas, especialmente os petistas. A verdade é que o eleitorado que ainda é só o cidadão-consumidor ainda não pro-curou sua roupa para a chamada festa democrática ,dando condições para nos convencer de quem ainda falta muito.

É a vez da oposição! Indisciplina e escola

O Dia de Trabalho é comemora-do no dia 1º. de maio em alguns países, sendo feriado nacional em muitos deles, como no Brasil. A história desta data é relacionada a uma manifestação realizada no dia 1º. de maio de 1886 em Chi-cago, nos Estados Unidos, na qual milhares de pessoas reivindicavam a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Em 1889 em Paris a Internacional Socialista de-cidiu convocar todos os anos o 1º. de maio como dia de luta pelos tra-balhadores. Desde então este dia foi símbolo do socialismo interna-cional e festa dos trabalhadores. Em 1955 o Papa Pio Xll decidiu cristianizar esta festa, dando-lhe um santo protetor: São José Operário. A festa é agora a consagração cristã do trabalho. Vale a pena recordar as palavras do Papa Pio Xll no 1º. de maio de 1955, perante 300.000 operários na Praça de São Pedro. Ele disse: “Neste dia 1º. de maio, quando o mundo do trabalho abjudicou-se como festa própria, nós, vigário de Cristo, queremos reafirmar, em forma solene, a dig-nidade do trabalho a fim de que inspirem na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres. Tomado nesse sentido pelos operários cristãos, o 1º. de maio, em vez de ser fomento de discórdias, de ódio e de violências, é e será um convite constante à sociedade moderna a completar o que ain-da falta à paz social. Deve ser um dia para o

triunfo concreto e progressivo dos ideais cristãos da grande família do trabalho”. (cf. O Santo do Dia, Dom Servilio Conti, Vozes, 1990,p.189) O Papa lembrou que o próprio Cristo foi trabalhador durante trin-ta anos na oficina de São José.

A figura de São José adquire em nossos dias uma grande populari-dade. O Papa Pio lX o declarou Pa-trono da Igreja Universal. Pio Xll como acabamos de dizer, instituiu a Festa de São José Operário celebra-do no 1º. de maio. O grande Papa João XXlll pede sua proteção para o Concílio Ecumênico Vaticano ll e acrescentou seu nome ao Cânon

da Missa, além de render-lhe homenagem como modelo exemplar de vida cristã. Para João XXlll São José era um homem laborioso e honesto, fiel à Palavra de Deus, obediente, humilde, homem de oração, dedicado a um trabalho rude, virtudes que o Evangelho sin-tetiza em duas palavras: “homem justo”.

Dois documentos do Vaticano atestam o que foi dito sobre São José: (i) A Carta Encíclica “Quamquam Pluries” do Papa Leão Xlll, e (ii) A Exortação Apostólica “Redentoris Custus” do Papa João Paulo ll. Os evangelistas não citam uma só palavra de José. Não se sabe com certeza histórica onde e quando nasceu nem onde e quando morreu. José aparece como o homem do silêncio, o homem reto, de fé profunda e disponível à vontade de Deus.

Dia dos trabalhadores

Pela primeira vez, em 15 anos, o analfabetismo aumentou no Brasil: passou de 8,6% em 2011 para 8,7% em 2012, segundo pesquisa do IBGE. No mesmo ano, os estudantes brasileiros tiveram pior desempenho em leitura. Isto significa que estamos andando para trás. Outra pesquisa revela que, nos países com os menores índices de corrupção nos setores públicos, e tam-bém com investimentos inferiores ao do Brasil em educação básica, têm maiores níveis de aprendizagem, a exemplo do Japão.

Qual o segredo? Sem dúvida, por-que o governo brasileiro não investe em educação: gasta e muito mal. Ain-da fecha os olhos para a corrupção que desvia os recursos da educação. O Japão faz menor inves-timento, mas sem corrupção. Eis o segredo.

No Brasil, o silêncio da classe média, ordeira e adepta das doutrinas do pacifismo, de não ex-trapolar limites de “convivência” preocupa. A degradação dos valores éticos e morais nas po-líticas públicas de governo aproxima a nação de um dia “D”. Pois não temos uma semana sem escândalo neste País. Quando não ocorre no Congresso Nacional ou no Poder Judiciário, não passa em brancas nuvens no Poder Exe-cutivo, há 12 anos sob o comando do governo petista de Lula e de Dilma Rousseff.

Plagiando Lula: “nunca antes neste país” se desviou tanto dinheiro da educação e da saúde.

Agora também da Petrobras. Este es-paço é pequeno para citação de todos os atos de corrupção e de carências so-ciais, a partir da falta de saneamento básico até chegar à segurança pública e aos bilhões de reais desviados. Não existe um mínimo de seriedade na aplicação dos recursos públicos. Não existe investimento no que é neces-sário ao bem-estar-social. Aritmética simples: como tirar de onde já tira-ram? Os corruptos de carteirinha, governistas e aliados, levam o que é possível nos bolsos, nas malas, nas cuecas e nas contas-fantas-mas existentes na rede bancária.

Existe uma “organização crimino-sa” ou conluio de autoridades públicas saque-ando os cofres públicos. Só dentro do Congres-so Nacional dizem existir mais de 200 e como o Poder Judiciário é lento e também politica-mente partidário não julga processo. Predomi-na a impunidade estimulando corruptos.

A educação, que deveria ser porta de entrada do bem-estar-social permanece fechada no Con-gresso Nacional. Exemplo simples: há cinco anos tramita neste Congresso o II Plano Nacional da Educação para o decênio 2011/2020. Um revo-lucionário projeto, indicando as fontes de finan-ciamento da educação pública. Não foi aprovado. Prioridade parlamentar é liberação de emendas e cargos públicos. Eis mais um segredo da péssi-ma educação brasileira na escola pública.

Aumentou o analfabetismo

Das dez obras de ampliação da rede de sane-amento básico em Fortaleza pactuadas, inicial-mente, em 2007, 2008 e 2009, entre o governo estadual, através da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e o governo federal, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) I, somente uma foi concluída até agora. Trata-se de um verdadeiro descaso com o dinheiro público. Enquanto isso, milhares de fortalezenses padecem em precárias condições sanitárias.

CAROL BATISTA

HélderCordeiro

JORNALISTA

Fundado em 24 de setembro de 1936 por José Martins Rodri-gues - Venelouis Xavier Pereira (1964 -1996). Somos assinantes da agência Folha. O Estado não se responsabiliza pelo conteú-do das matérias assinadas. PABX: (85) 3033.7500 - Presidente: Wanda Palhano - Superintendente: Ricardo Augusto Palhano Xa-vier 3033.7501 - Diretora Financeira: Soraya Palhano 3033.7512 3033.7513 - Diretora Institucional: Solange Palhano 3033.7502 - Diretor Administrativo: Adlay Steverson de Palhano Xavier - Di-retora de Marketing: Rebeca Ferrer Xavier - Editor-Geral: Carlos Alberto Alencar 3033.7506 - Telefones (Redação): 3033.7518, 3033.7504, 3033.7505 - Comercial: 3033.7514, 3033.7515, 3033.7511 FAX: 3454.1034 - Assinatura: 3033.7508, 3033.7509 E-mail: comercial@oestadoce.com. br - Redação e Oficinas: Rua Barão de Aracati,1320 - Aldeota, Fortaleza - Ceará - Cep: 60.115-081.

“Você jamais será livresem uma imprensa livre”

VENELOUIS XAVIER PEREIRA

EXPEDIENTEFALE CONOSCO

2 FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ÚLTIMAS ECONOMIA GERAL CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO

GenésioAraújo

JORNALISTA

Pe. BrendanColeman

ASSESSOR DACNBB

Djacyr de Souza

PROFESSOR

FERNANDO MAIAblogdofernandomaia.zip.netfernandomaia@oestadoce.com.br

Em política, pelo menos, a que é colocada e praticada no Brasil, respeito e visão são sentimentos rarefeitos. No campo pessoal, são criaturas voltam-se contra os criado-res sem o menor remorso. O mesmo ocorre em relação a partidos políticos em relação àqueles que lhes deram vida e os mantém em condições de competitividade. Senão, vejamos o caso do jovem Partido Republicano da Ordem Social – Pros. Criado há apenas 14 meses e registrado no TSE há 07 meses, esse partido, tem hoje 20 dos 60 de-putados federais do Bloco PP-Pros, sendo que um quarto da sua bancada é de deputados levados pelo governo do Ceará, Cid Gomes, a mais importante liderança em nível nacional, daquele partido. Cid ainda levou consigo 11 de-putados estaduais, 50 prefeitos e centenas de vereadores, entre incontáveis lideranças. Apesar de tudo isso, uma no-tícia de ontem, do jornalista Patury, da Época, afi rma que o presidente nacional do Pros, Eurípedes Macedo Júnior, e o líder do partido na Câmara dos Deputados, Givaldo Ca-rimbão, trabalham arduamente junto ao Planalto no sentido de defenestrar, do Ministério da Integração Nacional, o seu titular Francisco Teixeira. Achando pouco, a dupla Eurípe-des-Carimbão, além de tentar desalojar Teixeira, já enviou até lista de nomes de sua preferência para substituí-lo. Isto não seria nenhuma surpresa; no Brasil, indicar ou derrubar ministros é um dos passatempos prediletos de alguns po-líticos. O problema é que o ministro em questão foi indica-ção direta e pessoal exatamente do governador Cid, que por ele se-empenhou junto à presidente Dilma. Imagine se o governador cearense, além de ser um dos mais prestigia-dos junto à presidente Dilma, não fosse a mais importante aquisição de um partido que mal saiu das fraldas.

ROENDO A CORDA

Diário Político

• NÃO “ENGOLE” - Mesmo depois das expli-cações da Aneel sobre o reajuste de 17% das taxas de energia do Ceará, o deputado Danilo Forte (PMDB) diz que não “engoliu” nenhuma delas.

• EXPLANAÇÃO - O deputado Mário Feitoza (PMDB-CE), presidente da CCJ da Câmara, será um dos explanadores, hoje, no seminário “Brasil Novo”, en-volvendo outras comissões e economistas, visando a dar uma nova dinâmica à economia e ao desenvolvi-mento do País.

• ROMPIMENTO - Tendo em vista as últimas declarações do senador Eu-nício (PMDB) e do governa-dor Cid (Pros), apenas fi ca confi rmado um rompimento já prenunciado há meses.

• BRECHA - Diante do rompimento PMDB-Pros,

lideranças do PT-Fortaleza têm reunião marcada para hoje, na CMF, para traçar os rumos em relação à campanha na capital.

• TARDE DEMAIS - Só agora a Infraero, “empur-rada” pelo MPE, resolve cancelar o contrato com o incompetente Consórcio COM Fortaleza, que só fez 25% das obras do Pinto Martins, em 04 anos.

• NÃO ADIANTA... “Forçar a barra” com o sena-dor Eunício Oliveira a respei-to de comentadas alianças com Tasso Jereissati e Ro-berto Pessoa, possibilidades cada vez mais distantes.

• ALÉM DO MAIS... Já deu um “basta” nessa história. Negando apoio a Eunício, ele diz que este “se quiser disputar como oposição, perde tempo, pois ainda está dentro do governo do Estado”.

Mutirão tem baixa procura de eleitores

TRE

O primeiro dia de atendimento ao eleitor no Ginásio Paulo Sarasate foi marcado pela ausência de fi las. Serviço segue até 7 de maio

Mesmo ameaçado pelos “chefões” do Pros, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, de atuação discreta, mas eficiente, comandou ontem, no Hotel Oásis Atlântico, o seminário “Convivência com o Semiárido”, projeto que vê como definitivo para enfrentar a seca.

Poucos eleitores procu-raram atendimento no primeiro dia de Muti-

rão realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza.

Ao todo, 828 pessoas foram atendidas. Número conside-rado baixo tendo em vista que a expectativa é de aten-dimento a 25 mil eleitores até o último dia do mutirão, marcado para 7 de maio.

Mesmo com a baixa procu-ra, o Chefe da Central de Aten-dimento ao Eleitor, o técnico do Judiciário, Afrânio Aguiar, disse que o primeiro dia foi dentro das expectativas. “Já esperávamos um atendimen-to menor. A tendência é que o número da procura por parte dos eleitores aumente no de-correr dos dias”, diz.

Afrânio explica que o caso mais comum de atendimen-to foi para a retirada de títu-lo pela primeira vez. “Depois desse caso vieram às transfe-rências, que é quando eleitor vota em outra cidade, mas quer passar a votar em For-taleza; e também, a revisão no cadastro, que é quando as pessoas mudam de endereço ou mudam o nome”.

Os 250 servidores da Jus-tiça Eleitoral trabalham em

regime de plantão para aten-der os eleitores que deixaram para regularizar o título no prazo fi nal do alistamento eleitoral estabelecido pelo Ca-lendário Eleitoral do Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE). Além dos casos citados aci-ma, o mutirão também aten-de os eleitores que querem tirar 2ª via do título.

TEMPO DE ESPERAO juiz da 3ª zona eleitoral,

Djalma Benevides, explica que a equipe foi deslocada por completo para que os eleito-res que procurarem o mutirão para resolver seus problemas tenham um atendimento rá-pido. “Nas eleições passadas, tivemos lotação e fi las. Então foi preparada uma estrutura baseada nas últimas experi-

ências, mas para que o tempo de espera seja reduzido”, diz.

No primeiro dia, o tempo de espera foi de menos de 20 mi-nutos. Porém, Afrânio Aguiar orienta que os interessados não deixem para última hora. “Essa será a nossa média de atendimento. Mas pedimos para a população que nos pro-cure o quanto antes e não dei-xe para os últimos dias, caso contrário ele poderá sofrer um pouco mais esperando o atendimento, já que a procu-ra sempre aumenta, conside-ravelmente, nos últimos dias do mutirão”, disse.

A estrutura montada pela Justiça Eleitoral no ginásio tem capacidade de atender até 500 eleitores por hora. 65 terminais de atendimen-to estão instalados, sendo

15 para os eleitores com preferenciais, como as pes-soas com deficiência ou mo-bilidade reduzida.

ELEITORESAlguns eleitores confundi-

ram os horários de atendi-mento. Foi o caso de Clésia Silva, 30 anos, que chegou atrasada e não pode ser aten-dida. Segundo ela, a informa-ção dos horários lhe foi repas-sada de forma errada. Clésia tinha sido informada de que o atendimento seria até às 17h no primeiro dia, mas o aten-dimento aconteceu até às 15 horas. “Meu título está cance-lado e eu vim para ajeitar. Mas não dei viagem perdida por completo. Um funcionário me orientou de que posso regula-rizar meu caso na outra cidade que vou morar”. O título de Clésia é de Sergipe e como é missionária, nas três últimas eleições, ela justifi cou o voto.

Ontem, o atendimento teve início às 8h e término às 15h. O mesmo horário será seguido hoje, quarta e sexta-feira. No feriado de 1º de maio (quinta-feira), no sábado e no domingo, o atendimento será das 8h às 12h. Nos três últimos dias de mutirão, o atendimento se estenderá até as 17horas.

• FOI ELA - Sobre luiziannistas que falam de divisão do PT, o suplente de deputado Ilário Marques lembra: foi Luizianne quem colocou o partido nas mãos do governador Cid em 2006.

• POSTE - Para o deputado Fernando Hugo (SDD), o socorro dos ban-cos às elétricas, não será capaz de iluminar o “poste” Dilma, que deixa os traba-lhadores no escuro.

• DIANTEIRA - No se-minário, o titular da Secre-taria do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, mostrou em números que o governo do Ceará superou os demais estados na luta contra a seca.

• SUCESSO - Foi um grande êxito a XIII Encontro de Jornalistas Radialistas e Blogueiros do Ceará – ACEJI, no fi nal da semana passada, na cidade de Tauá, nos Inhamuns.

• APOIO E PRESTÍ-GIO - Ao Encontro, se-gundo o presidente João Ferreira, houve total apoio da prefeita Patrícia, e foi evento mais prestigiado por altas autoridades do Estado e profi ssionais da imprensa.

• PERDAS - Sem a presidente da República, o PMDB nacional vê cada vez mais deputados federais trocarem a candidatura da presidente Dilma pela dupla Eduardo-Marina.

PRESTIGIADO

Política 3FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL

Terça-feira, 29 de abril de 2014

Atendimento no ginásio segue até o dia 7 de maio

ANDERSON SANTIAGO

4 FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ÚLTIMAS ECONOMIA CIDADE CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO

NEM STAN LEE RESOLVERIA O QUADRINHO

MACÁRIO BATISTAmacariobatista@uol.com.br

www.macariobatista.blogspot.com

PolíticaOposição articulapalanque para Aécio

CEARÁ

O ex-prefeito de Maracanaú é pré-candidato da aliança PSDB /PR para dar palanque ao senador Aécio Neves na corrida presidencial

Foi publicado no Diário Ofi cial do Muni-cípio de Fortaleza o decreto legislativo nº 635, o qual denomina de Praça Dom Hélder Câmara a antiga Praça 31 de Março, loca-lizada na Praia do Futuro. O projeto de lei foi proposto pelo vereador João Alfredo (Psol) em 2009 e aprovado na Câmara Mu-nicipal em novembro de 2013.

“Um cavalo, um cavalo! Meu reino por um cavalo!”:

RICARDO III, AO CAIR DA MONTARIA NUMA BATALHA, VENDO-SE CERCADO DE INIMIGOS. É O PRÓPRIO PSDB PEDINDO A TASSO

SER SEU CAVALO DE BATALHA.

• AINDA A VISITA - Lilia-na, a embaixadora america-na no Brasil, foi toda atenção ao relato cearense sobre a reunião do Brics, no Centro de Eventos do Estado.

• ARREGALOU - A Sra. Embaixadora, no Palácio da Abolição fi cou especialmen-te atenta ao saber que além do pessoal nativo do Brics chefes de Estado de toda a América Latina viriam.

• AÍ PERGUNTOU - Como é a hotelaria aqui? Soube no número de leitos e lamentou que não tenha-mos hotéis americanos ou de bandeira americana no Ceará. Sorriu quando soube da hegemonia portuguesa.

• FUXICO DO VATI-CANO - Diz que o argen-tino Francisco, depois de celebrar a Missa de Anchie-ta, Santo, evitou o famoso beija mão pra fugir do assédio brasileiro. Medo de lhe secarem a Copa?

• NA MUDA - Com a aproximação da Copa do Mundo, uma das torcidas gays do Corinthians vai mudar de estratégia: as Gaivotas Fiéis estão pron-tas para adotar o codino-me “Gaivotas do Brasil” durante a competição.

• ACEITAM ALVINE-GROS E TRICOLORES - O projeto também é um convite a torcedores de outros clubes que se iden-tifi cam com a causa LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trans-gêneros), para que todos se unam na torcida pelo Brasil.

• EMANCIPAÇÃO - O Projeto será votado, hoje, 29 de abril. Foi acordado pelos líderes que os itens distância da sede do municípiomãe para o novo município e área mínima serão retirados do projeto. População para o Norte/Centro Oeste 6 mil hab, Nordeste 12.000 e Sul/Sudeste 20.000.

DA ÁGUA PRO VINHO (E QUE VINHO!)

Muitos aí nunca ouviram falar de Stan Lee. É o pai mundial das revistas em quadrinhos. Criou persona-gens que encantaram e encanam gerações. Spider-Man é filho dele. E mais: X-Men, Vingadores, Demolidor, Ho-mem de Ferro, Hulk, Electro etc. etc. e tal. Stan Lee, hoje aos 91 anos, nascido e criado em NY, sempre fez de seus personagens defensores da igualdade entre etnias e até criou um herói negro num tempo difícil do radicalismo entre pretos e brancos americanos. E aju-dou o Capitão América a dar um murro no queixo de Adolf Hitler. Aí cê pergunta: Que diabos é isso? Onde que qui esse doido quer chegar? ‘If you have a pro-blem with the third act, the real problem is in the first act’. Ou: “Se você está tendo problemas com o terceiro ato, o verdadeiro problema está no primeiro ato”. Este é conselho de um roteirista de cinema que trago, ilustra-do por Stan Lee para os criadores dos personagens do próximo embate político cearense. Quase todos já exis-tem, mas os cenários onde desenvolvem suas tramas nem Lee criaria. As arrumações, as perspectivas, os discursos (praticamente inexistentes) são, ora fruto do devaneio, ora estabelecimento de regras próprias para os enfrentamentos. Heróis e vilões, os nossos, não são exatamente super-heróis nem supervilões, mas desen-volvem roteiros que para alguns, observando a ópera, já mostram problemas no primeiro ato. E sabe disso quem criar falsas amarras para seus roteiros, porque eles se-rão fracasso de bilheteria. Virão aí, já, já à mostra, te-ses que explicitarão quem não dará certo com quem e por que é tão difícil ter o parceiro sonhado ou o elenco preferido. Por enquanto, antes de começar a saga de super-herói à moda Stan Lee, vamos nos acomodar na poltrona e assistir às chanchadas da Atlântica. Pode-mos ir ao banheiro com os quadrinhos do Zéfiro (sau-dades da juventude!) ou ao deleite do Henfil com sua Graúna irrequieta, irreverente, política e... bem, deixa para lá. Muita gente boa de hoje jamais entenderia ou entenderá a Graúna, o Zeferino ou o Bode Orelhana do Henfil. Pior: podem ser candidatos. E eleitos!

PÓS-DENÚNCIAS

Tribunal de Contas inspeciona obras de reforma do Ciops

O Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE/CE) iniciou inspeção para verificar a regularidade da concorrência pública para construção do novo prédio da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (CIOPS). O presidente do TCE, conse-lheiro Valdomiro Távora, autorizou a análise após tomar conhecimento por meio da imprensa sobre possíveis irregularidades no processo licitatório, cujo valor chegaria a R$ 37.669.006,94.

Na próxima semana, será

feita diligência junto à Co-missão Central de Concor-rência (CCC/PGE) e ao De-partamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) do Go-verno do Estado do Ceará para verificar documen-tos, projetos e orçamentos. Após a análise de todo o material, a 11ª Inspetoria do Tribunal emitirá o rela-tório de inspeção.

DENÚNCIANa última quinta-feira,

o deputado Heitor Férrer (PDT) deu entrada numa representação junto ao Mi-nistério Público de Contas

(MPC) – órgão ligado ao TCE. Ele propôs que os re-cursos a serem empregados na reforma do prédio de CIOPS sejam investigados.

A obra, orçada em 34 mi-lhões, tem o projeto ques-tionado pelo parlamentar que alega que a obra, além de “luxuosa”, fere o princí-pio da economicidade. Fér-rer comemorou a iniciati-va do TCE, acrescentando que a Corte de Contas vem cumprindo seu papel. O parlamentar denuncia que há “gastos absurdos” como luminárias no valor de R$ 21 mil a unidade e porta de

vidro custando R$ 19 mil a unidade.

O deputado espera, ago-ra, que o Tribunal encon-tre novos dados no sentido de observar os recursos a serem utilizados na obra. Férrer lembrou que, em outra ocasião, uma denún-cia feita por ele motivou a revisão dos gastos na refor-ma do Palácio da Abolição, sede do governo estadual. Além disso, a construção do anexo do Palácio, que custaria R$ 39 milhões, caiu para R$ 19 milhões depois da denúncia e da ação da Corte de Contas.

Honrado. Foi esta a pa-lavra usada pelo ex--prefeito de Maraca-

naú e pré-candidato ao governo do Ceará pela coligação PR e PSDB, Roberto Pessoa (PR), para defi nir as recentes decla-rações do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) sobre o rumo que o grupo de oposição toma-rá nas eleições deste ano. O tu-cano admitiu a possibilidade de, ao lado de Pessoa, abrir mão da “aposentadoria” para compor uma chapa majoritária com ou-tros partidos, entre eles, o PR do ex-governador Lúcio Alcântara.

A estratégia é dar um palan-que de peso, no Ceará, ao se-nador Aécio Neves, pré-can-didato do PSDB à presidência da República. Em meio às articulações, Pessoa afi r-mou ao jornal O Estado que, hoje, estará em Brasília para compromissos particulares e aproveitará para manter um encontro com o tucano.

Pessoa disse que não foi pego de surpresa com as declarações sobre a possível candidatura de Tasso, uma vez que já havia entrado em contato com o ex--governador e com lideranças do PSDB. Segundo ressaltou, a pluralidade de candidatos dará um novo rumo aos deba-tes, o que, segundo defende, é de suma importância para discutir e propor novos proje-tos para o Ceará.

Em entrevista ao Jornal O

Estado, Roberto Pessoa não rechaçou qualquer possibi-lidade de ampliar o grupo de oposição, e disse que, por razões partidárias, a conver-sa com o PMDB, do senador Eunício Oliveira, talvez, não avance já que os peemede-bistas fazem parte da base de apoio da presidente Dil-ma Rousseff, o que inviabili-za um diálogo já que o grupo apoiará a candidatura do se-nador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República.

Entretanto, Pessoa frisou que na política tudo é fl exível e mutável. Mas, daqui para fren-te, as negociações serão feitas

dos dois lados. O republicano ressaltou, ain-

da, outra difi culdade. Segundo ele, a conversa com o PMDB fi ca inviável enquanto o par-tido não deixar os cargos ocu-pados no Governo do Estado. “Em política, nunca podemos dizer não. Entretanto, só con-versaremos com Eunício sobre chapa quando ele deixar o go-vernador Cid Gomes. E será uma conversa a três”, disse, em referência ao ninho tucano.

OUTRAS LEGENDASPessoa não descarta a

possibilidade de articula-ção com outras siglas em

prol de uma chapa de oposi-ção. O republicano revelou ter tido uma conversa com o suplente de deputado es-tadual, dr. Guimarães (PV) – opositor aos irmãos Fer-reira Gomes, em Sobral.

E MAISRoberto Pessoa disse ain-

da que, no Ceará, o partido está liberado para formação de aliança, independente-mente das relações nacio-nais com outras legendas, inclusive com Partido dos Trabalhadores (PT), que faz parte da base de sustenta-ção do governo Dilma.

IRREGULARIDADE NO TJCE

Entidades aguardam informações sobre possível de vendas habeas corpus no CE

Após a divulgação sobre o “esquema” de concessões irregulares de habeas cor-pus nos plantões judiciários do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), as investi-gações seguem com poucos detalhes revelados. Apesar dos pedidos que foram fei-tos pela Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB) e pelo Ministério Público do Ceará ao Tribunal, os nomes de alguns dos envolvidos ainda estão sob sigilo.

A Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) também demonstrou interesse na apuração dos fatos, tanto que o procurador-geral, Ricardo Machado, solici-tou cópia das informações que apontam para suposta participação de membros

do Ministério Público Es-tadual (MPE) ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assim como uma reunião com representantes do ór-gão, amanhã, em Brasília, para que mais informações sejam apuradas a fim de que medidas venham a ser adotadas pelo MP.

Segundo o TJCE, os ha-beas corpus eram vendi-dos por até R$ 150 mil nos fins de semana e feriados.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investiga o caso, que teria o envolvi-mento de advogados e até mesmo de dois desem-bargadores do Ceará. O advogado cearense Jor-ge Hélio, conselheiro do CNJ, adiantou que torce para que o Conselho dê

prioridade a estas inves-tigações, e as pessoas que compraram os habeas cor-pus também sejam inves-tigadas. “Se havia venda, havia compradores. En-tão, espero que essas pes-soas que compraram as concessões também sejam devidamente investigadas e penalizadas”, informou.

OAB e TJCEAtravés da assessoria

de imprensa, a OAB, dis-se que ainda não recebeu do TJCE a resposta do ofício encaminhado. “A situação é a mesma, e va-mos ficar aguardando os nomes para que, assim, possa se começar a fazer as investigações com o ri-gor que prevê as normas

da ordem dos advogados”, informou. O MP também solicitou informações. As solicitações encontram-se em tramitação e aguar-dam resposta do Tribunal.

Na semana passada, presidente do TJCE, de-sembargador Gerardo Brígido, evitou tecer co-mentários sobre as irregu-laridades, justificando es-tar à frente do Governo do Estado. Brígido assumiu o governo durante a licença de 10 dias do governador Cid Gomes (Pros). No re-torno das atividades do Tribunal, a equipe do jor-nal O Estado procurou a assessoria do Tribunal, porém, até o fechamento desta edição, não houve retorno.

Roberto Pessoa terá reunião com Aécio Neves para tratar da formação do palanque tucano

TIAGO STYLLE

5FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

PR faz manifesto por “Volta Lula”, mas permanece na base de Dilma

ELEIÇÕES

A bancada do PR na Câmara fez um apelo pelo “Volta Lula” nas

eleições deste ano. Em uma carta aberta lida pelo líder da legenda, deputado Bernardo Santana (MG), a bancada afi rma que somente o ex--presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode “inaugurar um novo ciclo virtuoso de cresci-mento pela via da conciliação nacional”. Ele anunciou ain-da que o partido não sairá da base de apoio governista.

“Certos de que nossos com-promissos não se esgotam na obra de um governo, enten-

demos que o País precisa do reencontro com os princípios daquela aliança de 2002”, afi rma a carta, em referência às eleições em que o PR foi importante na viabilização da eleição de Lula para seu primeiro mandato.

De acordo com Santana, a situação econômica do País levou a bancada na Câmara a tentar sensibilizar o ex-pre-sidente para que ele se can-didate ao Palácio do Planalto neste ano. “Ninguém é tão capaz quanto ele. Foi [ele] quem enfrentou o tsunami como marolinha”, disse.

“Sabemos que o Lula tem condições. O Lula provou isso lá atrás quando tivemos que, como essa que se avizi-nha, era uma crise de vulto mundial. É uma crise que se avizinha e nos preocupa bas-tante”, complementou.

Após ler a carta em uma coletiva de imprensa, Santa-na levantou-se e colocou um quadro de Lula na parede com sua foto ofi cial de quan-do era presidente.

Dos 32 deputados do par-tido, 20 assinaram a carta. Segundo Santana, a posição oficial da sigla só será defi-

nida na convenção do PR. No entanto, os deputados que apoiam o “Volta Lula”, representam, de acordo com ele, cerca de 75% dos delegados que têm poder de escolha na convenção.

APOIO A DILMASantana afi rmou, no entan-

to, que a legenda pode man-ter o apoio a Dilma caso Lula não se convença diante do apelo do partido. “Não esta-mos rifando Dilma. Vamos fi -car com ela até o fi nal”, disse.

Apesar de não apresen-tar risco imediato de de-

sembarque do governo, o movimento do partido na Câmara constrange a presi-dente Dilma ao afirmar que ela não tem capacidade de gerenciar crises e manter a estabilidade econômica.

“Não estamos contra a Dil-ma e nem vamos sair do go-verno. Estamos apoiando a presidente Dilma. Achamos que ela fez um governo ex-cepcional e honrou o legado do Lula. Mas nós estamos com uma crise, que não é culpa dela, é uma crise mun-dial terrível que exige uma pessoa com a experiência

que o presidente [Lula] tem”. De acordo com Santana,

Lula não foi consultado so-bre uma possível candidatu-ra. “Se ele soubesse, não pre-cisaríamos fazer esse ato”, disse. O deputado afi rmou também que o presidente do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), não foi procurado para se manifes-tar sobre o ato.

Santana afirmou ainda que as recentes denúncias de má administração e des-vio de recursos da Petrobras não influenciaram a decisão da bancada.

Nacional6FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

A situação econômica do País levou a bancada na Câmara a tentar sensibilizar o ex-presidente, para que ele se candidate ao Palácio do Planalto neste ano em prol da conciliação nacional

7FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ECONOMIAÚLTIMAS GERAL CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO7

Declaração de Lula merece repúdio

BARBOSA SOBRE MENSALÃO

Para o presidente do STF, as declarações de Lula mostram que o petista não entende o papel reservado ao Judiciário numa democracia

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim

Barbosa, divulgou uma nota na noite de ontem, rebatendo as críticas ao processo do men-salão feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, dizer que o julgamento foi 80% político é algo que mere-ce “o mais veemente repúdio” e mostra que o petista não entende o papel reservado ao Judiciário numa democracia.

“A desqualifi cação do Su-premo Tribunal Federal, pi-lar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emi-te um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade e acuado pela violência. Os cidadãos bra-sileiros clamam por justiça”,

diz trecho da nota. O presi-dente do STF ainda destacou que o processo do mensalão foi conduzido de forma “ab-solutamente transparente”, com todas as partes envolvi-das tendo acesso aos autos.

Além disso, lembrou que a acusação e a defesa tiveram mais de 4 anos para levar ao STF provas que entendessem necessárias. Por isso, as de-clarações de Lula a uma TV portuguesa, alegando que o julgamento foi político e tinha o objetivo de destruir o PT, não procedem. “O juízo de va-lor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua di-fi culdade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadei-ramente digna desse nome”.

MAIS CRÍTICASBarbosa não foi o primeiro

ministro do STF a rebater as de-clarações de Lula. Também on-tem, Marco Aurélio Mello cri-ticou a fala do petista. “Não sei como ele tarifou, como fez essa medição. Qual aparelho per-mite isso? É um troço de doi-do, disse. Para Marco Aurélio, o ex-presidente exerceu o seu “sagrado direito de espernear”. Ele espera, porém, que a tese defendida por Lula não ganhe ressonância na sociedade.

“Só espero que esse distancia-mento da realidade não se torne admissível pela sociedade. Na dosimetria [tamanho das pe-nas] pode até se discutir algu-ma coisa, agora a culpabilidade não. A culpa foi demonstrada pelo Estado acusador”, disse. Já o ministro Gilmar Mendes clas-sifi cou de “engraçada” a decla-ração de Lula. “Como se enqua-

drar nesse percentual preciso de 80% e 20%? Está tudo muito engraçado”, disse, ontem, o mi-nistro disse em entrevista para a rádio “Jovem Pan”

“Esta conta, que também é muito singular. Julgamento político em 80%, 20% jurídico. Como ele não é da área jurídica, talvez também ele esteja ado-tando um outro critério. Porque nós não sabemos fazer esse tipo de contabilidade no âmbito do tribunal”, declarou o ministro do STF. “Quais foram os votos que foram políticos e quais fo-ram estritamente jurídicos?”.

Mendes lembrou ainda de uma fala de Lula durante a crise do mensalão. “Nós não podemos esquecer que o presidente já pe-diu desculpas à nação pelo fato da existência da prática do men-salão. Agora, ele já disse outras vezes que o mensalão não exis-tiu, que o mensalão foi parcial”.

HABITAÇÃO POPULAR

Dilma lançará terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida em junho

Pela segunda vez o Supremo Tribunal absolveu o ex-presidente Collor das acusações do Impeachment de 1992. O saudoso advogado Evaristo de Morais Filho, o Evaristinho, me disse na época e publiquei :

- Quantas vezes esse processo contra o Collor chegar ao Supremo ele será absolvido. A denúncia do procurador Aristídes Junqueira não tem um só fato consistente. É pura bolha. É puramente política.

O lúcido jurista e ex-senador Amir Lando, relator do processo do Impeachment no Congresso, disse a um grupo de estudantes de Direito de Minas, que lhe perguntavam como ele defi niria o Impeachment:

- Foi uma quartelada parlamentar.“O tempo é o senhor da razão”. Só que anda deva-

gar e chega tarde.

• Rivadávia de Sousa, gaúcho, jornalista, amigo de Ge-túlio Vargas, assessor de João Goulart, redator da Agência Nacional, preso no golpe militar de 1964, estava depondo no III Exército:

- O que o senhor sabe sobre enriquecimento ilícito no governo de Jango?

- Nada. Eu é que quero saber quem é o responsável pelo meu empobrecimento ilícito.

O coronel mandou-o para casa.

FALA SÉRIO, DONA DILMA

SEBASTIÃO NERYwww.sebastiãonery.com.br

Análise

• PETROBRAS - Em Pernambuco, fantasia-da com o macacão dos trabalhadores da Petro-bras, a presidente da República, incorporando o realismo fantástico de Gabriel Garcia Marquez, pensando que estava em Macondo, disse que os críticos dos escândalos na Petrobras são “inimi-gos da Petrobras”:

Ora, os verdadeiros inimigos da empresa o país agora conhece:

1 – São os que desva-lorizaram a Petrobrás em 101 bilhões e 500 mi-lhões de dólares, rebai-xando-a de 12ª maior empresa do mundo em valor de mercado para a 120ª posição, afetando os programas de inves-timentos fundamentais para o futuro do desen-volvimento nacional.

2 – São os que nome-aram e mantiveram por oito anos o diretor Paulo Roberto Costa na estra-tégica área de abasteci-mento e refino. Pela pri-meira vez na história, um dirigente da Petrobras foi preso pela Polícia Federal como integrante de uma quadrilha de lavagem de dinheiro.

• PASADENA - 3. – São os que patrocinaram a compra da Refinaria de Pasadena, a um preço astronômico de 1 bilhão e 200 milhões de dólares, anteriormente comprada pelo Barão belga Albert Frère por 42 milhões de dólares.

4. – São os que lançaram a pedra inau-gural da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, com custo projetado de 3 bilhões de dólares e hoje a previsão do seu custo final está próxima dos 20 bilhões de dólares, mostrando o superfatura-mento caviloso e nocivo às finanças da Petrobras.

5. – São os que pro-

moveram o desalinha-mento dos preços dos combustíveis em função da demagogia populista, obrigando a empresa a importar derivados de petróleo a preços de mercado e vender inter-namente a preço bem menor. A cada 30 dias a Petrobras perde 1 bilhão de dólares.

6. – São os que não respeitam o padrão de excelência em tecnolo-gias inovadoras constru-ídas pelos seus quadros técnicos, ignorando que a Petrobrás responde por 12% do PIB brasilei-ro, sendo responsável, apesar de tudo, por um programa de investimen-to maior do que o da União.

• LULA E DILMA - 7 – São os que levaram o valor das ações da Petrobras a um recorde de desvalorização. Em janeiro de 2003, o seu va-lor era de R$ 46,56. Hoje o seu teto vem sendo de R$ 16,00. Para atingir o valor real teria de ter uma correção de 223%. Os acionistas minoritá-rios, donos de 48% do seu capital, tiveram suas finanças confiscadas e deterioradas.

8 – São os que pela primeira vez obrigaram a Polícia Federal a entrar na sede da Petrobrás e ficar de 9 da manhã às 3 da tarde revirando papéis.

São fatos chocantes e indesmentíveis e têm como responsáveis os governos Lula e Dilma Rousseff. Quem são os inimigos da Petrobrás? O ex-presidente da empre-sa, Sergio Gabrielli, apon-ta Dilma. Disse e repetiu que “a presidente Dilma precisa assumir suas res-ponsabilidades”.

Vem dona Dilma e diz que são os críticos. Fala serio, dona Dilma.

A presidente Dilma Rousse-ff deve lançar a terceira eta-pa do programa Minha Casa, Minha Vida em junho, con-forme anúncio do ministro Gilberto Occhi (Cidades).

Ambos se reuniram com empresários do setor de cons-truções e incorporações, além do presidente da Caixa Eco-nômica Federal, Jorge Hereda do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e da ministra Miriam Belchior (Planejamento), para

discutir as linhas gerais do novo pacote do programa.

Enquanto o anúncio deve-rá acontecer às vésperas do início da campanha oficial à Presidência, o governo só poderá começar a execu-tar o programa a partir de 2015, num eventual segun-do mandato de Dilma.

Segundo Paulo Simão, presidente da CBIC (Câma-ra Brasileira da Indústria da Construção), “seria uma

grande irresponsabilidade não dar continuidade a um projeto desse”, que é, para ele, “um projeto de Estado”. “É muito importante que tenhamos esse sinal agora, para que as empresas pos-sam se movimentar e, ao longo do tempo, formar as próximas parcerias”, disse.

Ainda de acordo com Si-mão, a ideia é que, a partir do ano que vem, o programa contemple ao menos 3 mi-

lhões de unidades habitacio-nais. O governo, entretanto, ainda não revela valores nem a meta da terceira etapa.

O Minha Casa, Minha Vida é considerado uma das prin-cipais vitrines do governo Dilma, junto com o Mais Mé-dicos e o Pronatec. Este últi-mo teve sua segunda etapa anunciada na semana passa-da, em evento em Cuiabá. A data de seu lançamento ainda não está defi nida, entretanto.

Últimas8FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

Polícia prende homem com fuzil AK-47 em Messejana

Após perseguição pelas ruas do Conjunto Palmeiras eMessejana, Polícia prende Ossion Pergentino Santos, em cujo carro foi encontrado fuzil e munições

GOLZINHO DE ROBERT

Leão estreia com vitória sobre Salgueiro na Série C

Arma apreendida tem grande poder de destruição; balança de precisão também foi encontrada

Depois de cercos e dili-gências pelos bairros Conjunto Palmeiras e

Messejana, a Polícia Militar prendeu, ontem, um homem portando um fuzil AK-47 e munições, além de capturar uma quadrilha interestadu-al, após um assalto a uma loja de rações. No Conjunto Palmeiras, os policiais segui-ram um carro Siena, depois de terem recebido informa-ções sobre veículo suspeito do mesmo modelo. O condu-tor tentou fugir, sendo inter-ceptado em seguida.

No carro, foi encontrado um fuzil AK-47 calibre 762, (arma de fabricação soviéti-ca cujo uso é restrito às For-ças Armadas e de alto poder de destruição), um carre-gador com nove projéteis intactos, além de 279 car-tuchos do calibre 556 (mu-nição para fuzis Parafal ou AR-15, ambas também de uso restrito) e uma balança de precisão. Na ocorrência,

foi preso Ossion Pergentino Santos, de 33 anos, que já responde por tráfico de dro-gas. O preso foi levado para o 6º Distrito Policial.

QUADRILHATambém em Messejana,

foram presos três homens, residentes em São Paulo, especializados em assal-tos. Os assaltantes rouba-ram uma casa de ração de animais no município de Eusébio, sendo seguidos pela equipe do Batalhão de Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio). Os acusados – que faziam fuga em um carro de luxo de placa clonada, tomado de assalto no dia 20 de março – foram presos com duas pistolas, uma delas raspa-da, todas municiadas.

Foram presos, José Mau-rício Conceição de Almeida, 31 anos, natural de Belém (PA), e que responde por dez assaltos e uso de docu-

mentos falsos; Francisco Clailton Furtado Lima, 36 anos, responde por homicí-dio, formação de quadrilha, assaltos e porte ilegal de arma; Alan Sidclay Pinheiro Gouveia, 37 anos, também natural de Belém (PA).

AUTUAÇÕESCom eles, foi apreendida

uma soma considerável de dinheiro, celulares, além do carro roubado de placa adul-terada. Os acusados foram autuados por receptação, roubo, adulteração de identi-fi cação de veículo e uso de do-cumentos falsos. Em segui-da, eles foram levados para a Delegacia Metropolitana do Eusébio e encaminha-dos à Delegacia de Roubos e Furtos. Toda a diligência foi comandada pelo tenente-co-ronel Sergistótenes Guedes, pela Polícia Militar, além dos delegados Antunes Teixeira e Ana Lúcia Almeida, pela Po-lícia Civil.

DIVULGAÇÃO/PM

Se o importante são os três pontos no futebol, o Forta-leza pode orgulhar-se de seu desempenho diante do Sal-gueiro, no Estádio Cornélio de Barros, no interior per-nambucano. O centroavante Robert, artilheiro do Brasil, agora com 22 gols, voltou a balançar as redes adversá-rias e, de cabeça, após lindo cruzamento do contestado Radar, marcou o tento único do Tricolor de Aço e garan-tiu a vitória do time de Mar-celo Chamusca. Agora, o es-quadrão leonino é o quarto colocado na classificação da Série C, atrás de Cuiabá, Paysandu e Botafogo-PB. Aliás, os cuiabanos serão os próximos adversários do Leão, no próximo domingo, no Presidente Vargas, mas com portões fechados devi-do à punição ainda de 2013, na trágica partida contra o Sampaio Corrêa.

Mas, se análise da parti-da for baseada na atuação da equipe, há razões para preocupação por parte do torcedor. Com Guto na marcação e Fernandinho atuando no meio-campo

no lugar de Corrêa, o For-taleza até iniciou bem o duelo contra o Carcará do Sertão, trocando passes e tentando envolver o time da casa, mas a efetividade no ataque era pouca. Logo, o Salgueiro tomou as réde-as da partida e iniciou uma pressão nos visitantes. As jogadas esticadas pelas la-terais eram as mais usadas pelo time da casa. Ranieri, de cabeça, quase abriu o placar. Fabricio Ceará tam-bém assustou. Entre os 15 e 20 minutos, o Leão do Pici melhorou e passou, na base da troca de passes, a domi-nar as ações. Robert chegou a marcar, mas a arbitragem assinalou impedimento.

GOL TRICOLORAos 36, o gol saiu e valeu.

Radar escapou pela esquer-da, recebeu lançamento e, com espaço para pensar, cruzou na medida entre os defensores salgueiren-ses para a chegada veloz e mortal de Robert, que arre-matou de cabeça e não deu chances ao goleiro Luciano. O Carcará não se intimi-

dou com o tento cearense e buscou o empate a todo custo. No entanto, as ten-tativas dos anfitriões não surtiam grande efeito. Na volta do intervalo, o ímpeto pernambucano continuou o mesmo, enquanto o For-taleza buscava articulações em contra-ataques.

Pressionando, o Salguei-ro, quase contou com uma falha homérica do goleiro Ricardo que se atrapalhou em um chute teoricamente fraco de Rodolfo Potiguar. A bola foi para escanteio. O Leão, àquela altura, guar-dava posição e só se arris-cava em contragolpes. As-sim, Edinho quase ampliou o marcador, mas a zaga, e Robert, evitaram o tento. O ritmo do Carcará foi arrefe-cendo e só voltou a assustar no último minuto, quan-do o goleiro Luciano foi à área tricolor e, de cabeça, assustou Ricardo. O Trico-lor de Aço anunciou ainda as contratações do goleiro André Zuba, do Guarany de Sobral, e do meia Davidson, destaque do futebol baiano em 2014.

Economia 9FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL

Terça-feira, 29 de abril de 2014

Receita acumula R$ 293,4 bi com impostos no 1º trimestre

NOVO RECORDE

Resultado representa um aumento real de 2,08% em relação a igual período de 2012 (chegou a R$ 291,55 bi), e inclui impostos, contribuições federais e demais receitas

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) - em parce-ria com o Sest/Senat -, junta-mente com o Sebrae, e a Esco-la de Transporte, acabam de lançar o site específico para o curso de Gestão de Negó-cios nas áreas de transportes de Carga, Turismo e Escolar. O curso é gratuito e voltado para empreendedores destes setores. A qualificação, rea-lizada toda à distância, tem o objetivo de preparar e qua-lificar esses profissionais para enfrentar a concorrên-cia de mercado e aprimorar a gestão do negócio.

O curso está disponível em três áreas distintas: Trans-porte de Cargas, Transporte Escolar e Transporte de Tu-rismo, e conta com conteú-dos que abordam análise de mercado, informações sobre os profi ssionais, lições sobre segurança, saúde e meio am-biente, plano de negócios para melhorar o desempenho e o marketing da empresa, dentre outros. A meta do Sest/Senat é qualifi car mais de 70 mil em-preendedores em todo o País.

O aluno receberá em casa os módulos de estudo em que cada capítulo oferece, além do conteúdo, uma lista de exer-cícios para testar os conheci-mentos. Esta avaliação é feita ao fi nal de cada módulo, por meio da verifi cação de apren-dizagem. Após a conclusão do curso, o participante receberá o certifi cado pelo correio.

INSCRIÇÕESPara inscrever-se, o aluno

deve apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, Ha-bilitação, cadastro RNTC ou SICAT e comprovante de en-dereço (para o curso de Ges-tão de Negócios para o Trans-porte de Cargas); licença de Transporte Expedida pelo órgão regulamentador muni-cipal ou distrital para o Curso de Gestão Escolar ou CNPJ da empresa para o Curso de Gestão para Turismo. Os in-teressados devem dirigir-se à unidade do Sest/Senat Forta-leza, localizada na Rua Dona Leopoldina, 1050 – Centro. Mais informações: (85)3304-4103 ou 3304-4101 ou através do e-mail gleyciannecastro@sestsenat.org.br.

TRANSPORTESSest/Senat abre inscrições para curso gratuito de gestão de negócios

A arrecadação de con-tribuições e impostos federais, cobrados

pela Receita Federal, somou R$ 293,42 bilhões no pri-meiro trimestre deste ano, após o mês de março fe-char com o montante de R$ 86,62 bi. Segundo informou, ontem, a Receita Federal, o resultado - que inclui, ainda, as demais receitas, como os royalties - é recorde, para o período, considerando a série histórica, iniciada em 1985, já que a maior marca era de R$ 291,55 bilhões, em 2012, e representa um au-mento real (com correção da infl ação pelo Índice Nacio-nal de Preços ao Consumi-dor Amplo (IPCA) de 2,08%.

Em termos nominais – sem a correção pela infl ação ofi cial -, a arrecadação cresceu R$ 21,9 bi entre janeiro e março deste ano. Deste modo, esse crescimento foi contabiliza-do com base no que efetiva-mente ingressou nos cofres da União. Segundo dados ofi -ciais, a arrecadação cresceu em 2014, atingindo novo re-corde, apesar dos refl exos ne-gativos com as desonerações de tributos anunciadas pelo governo nos últimos anos (folha de pagamentos, IPI de automóveis e cesta básica, en-tre outros) – que tiveram im-pacto de R$ 26,11 bilhões no primeiro trimestre, enquan-to que, em igual período de 2013, o impacto, menor, foi de R$ 16,19 bi.

DESTAQUESNa comparação de mar-

ço último com igual mês de 2013, a alta foi de 2,5%, também em termos reais, mas não foi recorde para os meses de março, segundo a série histórica. Conforme o secretário-adjunto da Recei-ta Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, em março de 2012, houve um recolhi-mento atípico no ajuste anu-al, por conta da atividade econômica maior em 2011. Além disso, esse ano havia sido muito bom em arreca-dação e comportamento das empresas. “Vínhamos no período pós-crise. Os saltos (de arrecadação) são maio-res quando vêm em períodos muito negativos da econo-mia e 2011 acabou sendo um

ano muito bom, o que aca-bou se refl etindo no ajuste anual em março de 2012”, observou Nunes.

Já no primeiro bimestre, as arrecadações de janeiro e fevereiro foram as maiores registradas para os meses. Segundo o Fisco, entre os fa-tores que explicam o aumen-to, está o crescimento da economia brasileira. Mesmo a produção industrial ten-do fi cado estável no perío-do, os dados revelam que as vendas de bens e serviços avançaram 3,95%, enquan-to a massa salarial cresceu 9,92% e o valor em dólar das importações subiu 4,95%. No ano, a principal contri-buição foi a recomposição do IPI, cuja arrecadação que subiu 20,8% até março.

RECUOSO governo também enu-

merou alguns fatores que puxaram para baixo a arre-cadação federal neste ano, como, por exemplo, o recuo de 12,9% na arrecadação do IPI incidente sobre bebidas, resultado de queda na pro-dução e de compensações efetuadas pelas empresas. Houve redução, ainda, de 7,64% na arrecadação do Im-posto Sobre Operações Fi-nanceiras (IOF) no primeiro trimestre de 2014, ao atingir R$ 6,91 bilhões no período – isso porque o governo zerou, em junho do ano passado, a tributação para ingresso de moeda estrangeira no País. A queda aconteceu apesar do aumento da tributação para pessoas físicas no fi m

de 2013. No mês passado, esse imposto somou R$ 2,2 bi, queda real de 11,51% ante março de 2013.

Segundo a Receita, tam-bém caiu a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contri-buição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas por conta, principalmente, na estimativa mensal de institui-ções fi nanceiras em janeiro e fevereiro. A arrecadação de IRPJ somou R$ 8,817 bilhões em março, o que representa uma queda real de 0,28% ante mesmo período de 2013. Já a CSLL apresentou alta de 1,41% no mesmo mês ao totalizar R$ 4,353 bi.

Em março, a renúncia fi scal com desonerações somou R$ 8,867 bilhões, valor R$ 5,413 bi maior do que o registrado em igual mês do ano passado (alta real de 63,81%), sen-do que, em março de 2013, a renúncia foi de R$ 3,454 bi-lhões. No acumulado do pri-meiro trimestre, a renúncia fi scal chegou a R$ 26,110 bi, ou seja, R$ 9,916 bi a mais que o registrado nos três primeiros meses de 2013. Também contribuíram para a diminuição da coleta de tributos a retirada por de-terminação do Supremo Tri-bunal Federal do ICMS no cálculo do PIS/Cofi ns (R$ 303 milhões), desonerações a empresas de planos de saúde (R$ 160 mi) e a nafta e álcool (R$ 296 milhões).

Retorno da cobrança de IPI sobre veículos e outros produtos foi importante no resultado

BANCOS DERRUBAM ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS SOBRE LUCROS DAS EMPRESASOs bancos e outras insti-

tuições fi nanceiras foram os principais responsáveis pela queda da receita dos tributos incidentes sobre os lucros das empresas, mostram dados da Receita Federal. Sem citar se-tores, a Receita informou que as perdas do IRPJ e da CSLL,

principais causas da arreca-dação abaixo do esperado no primeiro trimestre, se con-centrou em um grupo de 15 a 20 “grandes contribuintes”.

Segundo o órgão, haverá uma investigação de rotina - não se trata de um pro-cedimento formal -, sobre

as práticas adotadas pelo grupo, que se valeu de aba-timentos previstos na legis-lação para recolher menos tributos. Entre as institui-ções fi nanceiras que pagam pelo regime de estimativa mensal, a queda foi de 37% - de R$ 13 bilhões para R$ 8,2

bilhões, no primeiro trimes-tre deste ano. Houve ainda uma perda menos aguda en-tre as demais empresas que pagam pelo mesmo regime, de 6,6%. Entre as empresas que pagam pelo regime de lucro presumido, houve ga-nho de 5,4%, no período.

Como o governo já anun-ciou, estão em estudo medi-das para elevar a arrecadação, que tende ser insufi ciente para atender à programação de despesas deste ano. A Re-ceita informou que o paco-te continua em estudo, sem adiantar as propostas.

PREVISÃO

Governo admite que o PIB deverá crescer apenas 2,3% durante este ano

A previsão de crescimen-to da economia brasilei-ra deve ser de 2,3% neste ano, de acordo com o mi-nistro da Fazenda, Guido Mantega, ou seja, igual ao registrado no ano passado. Anteriormente, a previsão oficial do governo brasi-leiro era de expansão de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, se-gundo dados do Orçamen-to. Ao ser questionado se havia revisado o dado, o ministro respondeu: “Não, é uma previsão e uma pre-

visão não é precisa. É algo como 2,3 (por cento) e 2,5 (por cento). Vamos reven-do esse número à medida que tivermos resultados concretos”, disse.

Apesar disso, a expec-tativa do governo conti-nua mais otimista do que outras projeções. O pró-prio Banco Central (BC) acredita que a economia brasileira deverá ter uma expansão de 2% este ano, de acordo com a perspec-tiva divulgada em março, no relatório trimestral de

inflação do BC. Já o Fun-do Monetário Internacio-nal (FMI) esperava que o Brasil crescesse 2,3% em 2014, mas também já re-duziu essa perspectiva no começo deste mês, para 1,8%. E os economistas consultados pelo Banco Central, para a elaboração do Boletim Focus, desta semana, esperam alto de 1,65% neste ano.

Em fevereiro, ao comen-tar o desempenho da eco-nomia no ano passado, Mantega afirmo que o País continuaria com “cresci-mento moderado” este ano e culpou a política do Ban-co Central norte-america-no pelas “turbulências” re-gistradas no ano passado.

MENOS CRÉDITO“O crédito voltado ao

consumo no Brasil está restrito e que, se não fosse isso, o PIB do país poderia estar crescendo mais de

3%”, ressaltou Mantega. O ministro afirmou que o crédito ao consumo nunca esteve tão baixo, apesar da inadimplência estar em ní-veis razoáveis. A recupera-ção da economia mundial começou, mas caminha lentamente, de acordo com Mantega, e ainda há um caminho a percorrer para que essa recuperação glo-bal chegue ao Brasil.

O ministro defendeu que o país está preparado para a retomada que acontece no mundo, e que terá bom desempenho nos próximos anos. O ministro voltou a dizer que a meta de infla-ção - de 4,5% pelo Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos -, será cumprida neste e nos próximos anos, e que o Banco Central tem autonomia para lidar com a política monetária.

AUTOMÓVEISAinda ontem, o ministro

da Fazenda disse que o go-verno estuda programas de apoio à indústria automo-tiva. Na sua avaliação, tra-ta-se de um setor que tem relevância na economia e na geração de empregos. “Estamos negociando com a Argentina a liberação de entraves para a exporta-ção de automóveis e via-bilizando o financiamento pelo setor privado”, dis-se Mantega, sem oferecer maiores detalhes.

O setor tem sofrido com exportações menores para a Argentina, em razão da crise cambial no país vi-zinho. O governo negocia com o setor a criação de um fundo garantidor, para reduzir a resistência dos bancos em emprestar. O mecanismo evitaria perdas das instituições financei-ras em caso de calote por parte dos consumidores.

Aeroporto cearense cai em avaliação

A avaliação de desempe-nho do Aeroporto In-ternacional Pinto Mar-

tins, localizado em Fortaleza, realizada pela Secretaria da Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) teve queda na comparação entre os três primeiros meses deste ano e igual período de 2013. Este ano, a nota média do ae-ródromo da Capital cearense registrou 3,89 pontos, contra 4,14 do ano anterior. Foram avaliados 15 aeroportos no País, divididos por fl uxo de

passageiros por ano (pax/ano), a primeira até cinco mi-lhões de pax/ano; a segunda de cinco a 15 milhões, e a ter-ceira acima de 15 milhões.

O terminal aeroviário da Capital cearense obteve duas das piores notas - que varia-vam entre 1 e 5 (pior e me-lhor) -, entre 41 itens avalia-dos por 18.062 pessoas, como facilidade de conexão (3,62) e tempo de espera na fi la de inspeção de segurança (3,79). Outra nota baixa, sendo a ter-ceira pior entre os 15 aeropor-

tos avaliados, diz respeito ao transporte público (2,89). Já os estabelecimentos comer-ciais, serviço de internet/wi-fi e distância caminhada no ter-minal tiveram as notas mais altas 3,88, 3,73 e 4,66 pontos, respectivamente.

Com os resultados, o Pin-to Martins fi cou em sétimo lugar, atrás de Natal (4,16), Porto Alegre (4,06), Curitiba (4,06), Congonhas (4,00), Santos Dumont (3,91) e Re-cife (3,91). A pior nota geral, segundo as 18.062 pessoas

entrevistadas no primeiro tri-mestre deste ano fi cou com o Aeroporto de Cuiabá (3,26). Vale salientar, entretanto, que o Aeroporto de Natal faz parte da categoria até 5 mi-lhões de pax/ano, ou seja, com um fl uxo muito menor que o registrado em Fortale-za, que é a principal porta de entrada dos turistas que visi-tam o Ceará, anualmente.

A avaliação foi realizada em todos os aeroportos das cidades--sede da Copa do Mundo, além de Viracopos, em Campinas.

PESQUISA

10 FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ÚLTIMAS ECONOMIA CIDADE CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO

Nota do primeiro trimestre deste ano deixa terminal da Capital em sétimo lugar dentre 15 avaliados por mais de 18 mil passageiros

Culinária portuguesa é destaqueRequinte, qualidade e bom

gosto fazem parte da traje-tória do restaurante João do Bacalhau, em Fortaleza. Em funcionamento desde 2006, na Varjota, o estabelecimento vem se destacando na Capital, tornando-se referência quan-do o assunto é culinária por-tuguesa. Além dos pratos típi-cos lusitanos, são oferecidos, também, exemplos da gastro-nomia do sertão nordestino, sem falar nas grandes estre-las produzidas com frutos do mar, uma arte da cozinha me-diterrânea. O proprietário, o português João Carlos Gomes de Oliveira, juntamente com sua esposa, a cearense Patrí-cia Oliveira, conduzem o res-taurante, que leva o nome de seu idealizador. Em entrevista ao jornal O Estado, o empre-sário traz mais detalhes de sua trajetória, bem como expan-são, mercado local, emprega-bilidade e sua atividade.

O Estado - Como nasceu o estabelecimento?

João Carlos Gomes de Oliveira - Cheguei ao Ceará em 1990, quando montei três restaurantes com mais dois outros sócios. Em 12 anos de percurso, nunca tive o retorno fi nanceiro que esperava. Foi quando decidi montar um ne-gócio próprio, embora peque-no. Assim nasceu o João do Bacalhau, com estrutura bem menor do que atual. A partir de então começamos, eu e mi-nha esposa, trabalhando e in-vestindo o que a gente ganhou até chegarmos a essa estrutu-ra que temos hoje. Toda pes-

soa que ia aos restaurantes, na época da sociedade, não dizia que iria ao A ou B, mas o res-taurante do João. Daí, quando eu decidi montar meu próprio restaurante, pensei em meu nome e na minha especialida-de, que era bacalhau. E, graças a Deus, tive a felicidade de ter escolhido o nome certo.

OE - Quando foi que o se-nhor sentiu a necessidade de ampliar seu negócio, incluindo outras especia-lidades?

JCGO - Inicialmente, co-meçamos na Rua Repúbli-ca de Líbano, 1079, e fomos ampliando, comprando mais uma casa vizinha, em 2007, e mais outra, em 2008. De-pois de dois anos, compramos outro imóvel, ao lado, em ju-nho de 2011. Com a graça de Deus, e com trabalho, a casa sempre foi pequena, e nunca comportou - principalmente aos fi nais de semana -, o nú-mero de pessoas que vinham. Essa necessidade foi o que fez aumentar nosso espaço.

OE – Há outros planos de expansão?

JCGO - A gastronomia é uma coisa muito pessoal. Se eu abrir mais casas, o padrão de qualidade não será o mesmo. Aqui há o diferencial de que eu estou sempre presente, o que não acontecerá com as ou-tras. Isso não quer dizer que aqueles que possuem muitas casas não funcionam. Não penso em sair de onde estou, embora, amanhã, eu possa pensar de outra maneira.

OE - O senhor, como empreendedor, ainda tra-balha como cozinheiro. E como é possível gerenciar o funcionamento do res-taurante e a parte admi-nistrativa?

JCGO - Sim, todos os dias, e nos dois turnos - fazendo al-moço e jantar. Os trabalhado-res revezam-se, enquanto que o único que continua sou eu. Quando não estamos aten-dendo, eu saio para resolver as coisas, e, ainda, às 17h, pelo menos em cinco dias na semana, faço minha cami-nhada, por uma hora.

OE – E, quanto à locali-zação, houve algum crité-rio para a escolha? Che-gou a estudar outro local?

JCGO - A gastronomia faz-se da seguinte maneira: quanto mais restaurantes, melhor para todos. Na minha terra se diz “quanto mais ca-bras, mais cabritos”. O clien-te não é de ninguém, ele é de quem o trata bem, e não vem sempre ao mesmo lugar todo dia. O cliente faz um rodízio e, felizmente, a Varjota é um polo bom, e temos, aqui, cerca de 90 restaurantes. E eu sem-pre gostei de montar restau-rante onde há muitos. E outra: dentre os muitos, há aqueles que destacam-se, cada um mediante o seu trabalho.

OE - A que o senhor atri-bui o fato de o nome João do Bacalhau ser destaque entre os principais res-taurantes de Fortaleza?

JCGO - Eu penso que o co-

meço de uma casa (restauran-te) chama-se cozinha. E para ter um padrão de qualidade, a pessoa não pode comer um só dia. Eu não digo que minha cozinha é perfeita, porque nem nós somos perfeitos. Hoje, para qualquer casa ter sucesso é preciso uma boa cozinha. Não adianta come-çar muito bem e não man-ter o que começou. É melhor começar pequeno e crescer mantendo a qualidade.

OE - Que novidades o João do Bacalhau trará aos seus clientes?

JCGO - No próximo dia 1º de maio, teremos a Grande Noite de Fados, tipicamente portuguesa, e que, logicamen-te, vai acompanhar a nossa gastronomia. Estará conos-co, nesse dia, a cantora inter-nacional Marly Gonçalves, a partir das 21h. Vai ser um es-petáculo bonito e acolhedor, à luz de velas. Esperamos que a casa esteja completa-mente cheia, e, portanto, é bom fazer reservas. O intuito do fado - estilo musical por-tuguês -, é fazer uma coisa diferente, bonita e cultural, além de presentear o nos-so cliente com algo novo. O evento acontece, também, no dia 2, e esperamos em torno de 220 pessoas por noite.

SERVIÇOEvento: Grande Noite do

Fado. Local: Restaurante João do Bacalhau (Rua República do Líbano, 1079, Varjota). Informações e reservas: 3267-3029.

• A arrecadação federal – que inclui impostos, con-tribuições federais e demais receitas, como os royalties – somou R$ 293,42 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa novo recorde histórico para este período. Os dados são da Secretaria da Receita Federal.

ARRECADAÇÃO

RUBENS FROTAfrotarubens@gmail.com

Economia

• DESONERAÇÕES - De acordo com a Receita Federal, a arrecadação cresceu em 2014, atingin-do um novo recorde no primeiro trimestre, mesmo com as desonerações de tributos anunciadas pelo governo nos últimos anos (folha de pagamentos, IPI de automóveis e cesta básica, entre outros), que tiveram o impacto de R$ 26,11 bilhões nesse perío-do. Já nos três primeiros meses de 2013, o impacto das desonerações foi me-nor: R$ 16,19 bilhões.

• ELEIÇÕES AR-RUÍNAM - Só a política pode explicar por que duas empresas estatais consideradas modelos de gestão nos seus respecti-vos segmentos de atuação – a Eletrobras e a Petrobras – estão sendo literalmente desmontadas. A Eletrobras perdeu bilhões do seu valor de mercado após a antecipação forçada das concessões das usinas pelo governo federal, e a mirabolante redução de 10% nas contas de luz dos consumidores, às véspe-ras das eleições munici-

pais de 2012. Imaginem a adoção dessa medida com uma canetada, sem que se soubesse quem pagaria a conta, num país com infl ação em alta e onde as centrais terme-létricas ainda são acio-nadas, a altíssimo custo, para atender à demanda.

• DEFASAGEM - A

Petrobras sofre, há anos, com a defasagem dos pre-ços derivados que importa do mercado internacional e com os preços no varejo praticados internamente. Além disso, ainda com-prou refi narias no exterior a preços exorbitantes, sem atentar para cláusulas con-tratuais leoninas, tendo de arcar, depois, com prejuí-zos bilionários.

• INADIMPLENTES - A inadimplência das empresas subiu 3,7% em março sobre fevereiro. Os dados são da Serasa Ex-perian. Na variação anual, o indicador de inadimplên-cia das empresas cresceu 3,3% e, no primeiro tri-mestre deste ano sobre o mesmo período de 2013, o índice subiu 7,4%.

São Paulo, Rio, Minas, Bahia, Pernambuco e Ceará pagaram R$ 18,415 bilhões contra R$ 12,416 bilhões da União. Um levantamento dos portais dos governos federal e estaduais confi rma o cená-rio que se desenhava em 2012 e que se repetiu em 2013, quando seis dos principais estados disponi-bilizaram mais recursos do que o governo federal para obras e serviços licitados.

MERCADO

SERVIÇO REGISTRAL DE MESSEJANARua Cel. Joaquim Bezerra, nº 79FONE: 3229.1911 e 3474.0510

EDITAL DE CASAMENTOFaço saber que pretendem casar-se neste CARTÓRIO, os nubentes: 23.799 – Danilo Pequeno da Silva e Cintia Carvalho da Silva. 23.800 – Francisco Sérgio Ferreira da Silva e Maria das Dores da Costa. 23.801 – José Aldean Alves da Silva e Maria Glaucia Mendes da Silva. 23.802 – Francisco Vander-ley Rebouças de Lima e Antonia Pereira do Nascimento. 23.803 – Tiago Mu-niz Lima e Izabel da Silva Goveia. 23.804 – Sergio Alves Martins e Manuela Ribeiro de Lima. 23.805 – Jedeon Pontes da Silva e Giseli Mara Galvão Silveira. 23.806 – Marcos Antonio Patrício de Sousa e Daiane Sampaio da Silva. 23.807 – Bady Miguel Amed de Amorim e Raimunda Serejo Araújo. 23.808 – Francisco de Assis Soares Ferreira e Paula Cristina de Morais.

Messejana, 28 de abril de 2014Belª SILVANA MARY FARIAS GOMES

OFICIAL

JAIME ARARIPE SERVIÇO REGISTRALAv. Mister Hull, 4965, Fone: 3235.3301

e-mail: cartorio@secrel.com.brEDITAL DE CASAMENTOS

Faço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes: 56.489 - Ermeson Bruno Costa Silva e Luana da Silva Correia. 56.490 - José Roberto Meneses Junior e Antonia Amanda Leonardo Bezerra. 56.491 - Fábio de Sousa da Silva e Natalia Daiana Lima de Oliveira. 56.492 - Fran-cisco Johnny Oliveira Gonçalves e Renata Nascimento Nunes. 56.493 - Mauro Schwanck Justo e Audrey Cristina Moraes Barros. 56.494 - Jonas de Souza Ribeiro Junior e Sharline Ribeiro Azevedo.

Fortaleza, 28 de abril de 2014Bel. Jaime de Alencar Araripe Júnior

Ofi cial Titular

CARTÓRIO CAVALCANTI FILHORua 07 de Setembro, no 209 - Parangaba

Fone: 3225-0541 - 3245-1908EDITAL DE CASAMENTO

Faço saber que pretendem casar-se os nubentes: 32207 – João Paulo Mar-ques Rocha e Cristiane de Oliveira Silva. 26.04.14. 32208 – Antônio Saturni-no Coelho Cardoso e Thais de Fátima Faustino Alexandre. 28.04.14. 32209 – Luciano Felix dos Santos e Francy Larose Santos Tavares. 28.04.14. 32210 – Francisco Adriano Costa de Souza e Daiany Oliveira de Matos. 28.04.14. 32211 – Helio Meneses Nunes e Natalia de Oliveira Bezerra. 28.04.14. 32212 – João Cezario da Silva Filho e Regina Alves Rodrigues. 28.04.14. 32213 – Joao Secundino Maciel Neto e Ana Renata Almeida da Silva. 28.04.14.

Fortaleza, 28 de Abril de 2014Jorge Ribeiro Cavalcanti

Ofi cial Titular

Publicação no Jornal O Estado em 29.04.2014CARTÓRIO JOÃO DE DEUS

Rua Major Facundo, 705 - Centro.Fortaleza - CE - 3226.8330 * 3221.3838

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes:No 23541 - Arnaldo Neto da Mota e Neide Maria Rodrigues. No 23542 - José Dionísio Dantas Filho e Cristiane Sousa Cintra. No 23543 - Adriano da Costa Oliveira e Maria Silvana Barbosa Farias. No 23544 - Geraldo Ferreira de Andrade e Egidia Lemos Rabelo. No 23545 - Sidney Ferreira da Silva e Nadila Silva Juca. No 23546 - Ricardo Bruno Alexandre Cavalcante e Nathalia Martins de Oliveira. No 23547 - Jeyme Silva de Sousa e Francisca Rosana Rodrigues Nobre Lima No 23548 - Moacy Brasilino de Freitas e Suze Rodri-gues Nascimento. No 23549 - Paulo Roberto Pereira da Silva e Silvia Natalia Pereira Sôta. No 23550 - João Carlos Barbosa de Araujo e Priscyla Pereira da Silva. No 23551 - João Eudes Ribeiro da Silva e Sunamita Batista Ribeiro.

Fortaleza, 28 de abril de 2014Bela. MARISAURA NOGUEIRA DIÓGENES BEUTTENMÜLLER

Substituta do 1o Ofício do Registro CivilFortaleza - Ceará

SERVIÇO REGISTRAL DO DISTRITO MUCURIPEAv. Sem Virgílio Távora, 318 – loja 01/02

Esquina com Av. Antônio Justa – Meireles – Fortaleza - CEFone: (85) 3242.2232 Fax: (85)3242.2235

eMail: cartoriomucuripe@cartoriomucuripe.com.brEDITAL DE CASAMENTOS

Faço saber que pretendem casar-se: 16798 - Ricardo Brito Parente e Brena Maria de Lima Silva. 16799 - Rafael da Silva Pinheiro e Tatiana Sarquis Melo Amorim Tavares. 16801 - Missias Teixeira Mota e Anna Wladya de Sousa.

Fortaleza, 28 de Abril de 2014Maria Elenir Lima Sales Liberato

Ofi ciala do Registro Civil Distrito Mucuripe

SERVIÇO REGISTRAL DA 4a ZONA - FORTALEZA-CE(CARTÓRIO NORÕES MILFONT)

Rua Castro e Silva, no 38 - CentroFone: 3226.4172 - Fax: 3253.2448

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes:48813- Cleber Monteiro Arruda e Neuzeila Pereira dos Santos48814- Antonio Claudio Farias Rosa e Maria Sandra da Silva Teixeira48815- Fabricio Soares Moreira dos Santos e Ravena Rodrigues Alves48816- Francisco Darley Silva de Freitas e Maria Ednilza Dias Gomes 48817- Gleilson dos Satos Marques e Laleska Moreira Silva48818- Francisco Miranda Rebouças de Paula e Maria de Nazare Alves48819- Greilson Damasceno da Mota e Maria Janaina Oliveira Bastos48820- Francisco Ismael de Castro Silva e Yasue Fujita Aires48821- Mizael de Castro Cunha e Yuri Torako Fujita Aires48822- Luis Eduardo Franco da Silva e Luciene Ribeiro Ramos48823- George de Freitas Barros e Cristina Ribeiro de Oliveira48824- Yuri Rufi no Queiroz e Lorena Canuto Nepomucena48825- Tiago Araujo Barbosa e Danielle Gomes de Araujo48826- Francisco Nelson Albuquerque da Silva e Claudia Regina Soares Relampago48827- Jose Inocencio da Silva e Renata da Silva Porto48828- Gleison Barros Gomes e Larissa Araujo Rebouças

Fortaleza, 28 de abril de 2014ANTÔNIO TOMÁS DE NORÕES MILFONT

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL

SERVIÇO REGISTRAL DA 4a ZONA - FORTALEZA-CE(CARTÓRIO NORÕES MILFONT)

Rua Castro e Silva, no 38 - CentroFone: 3226.4172 - Fax: 3253.2448

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes:48829- Maxsuwell Albuquerque de Araujo e Maria Valnete Albuquerque de Meneses48830- Imael Castro de Sousa e Nathalia Honorio da Silva48831- Jose Edivaldo Sampaio e Eleane de Araujo Pinheiro A. Silva 48832- Alex do Nascimento Barros e Luciana Felix da Silva48833- Washington Luiz Lima de França e Talita Maria Gonçalves48834- Jailson Ilario da Silva e Aldeneide Soares Pereira48835- Lirton Pinho Andrade e Francisca Dayana Silva do Nascimento48836- Marcos Marciano de Sousa e Maria Eudiane Marques48837- Selso Henrique Mendes de Barros e Vera Lucia Bandeira Rangel48838- Leandro Batista da Silva e Sunamita Pereira Nogueira48839- Antonio Auricelio dos Santos Gomes e Maria Marcileide Nunes de Araujo48840- Wesley Italo de Sousa Melo e Rafaela de Oliveira Barroso48841- Rhenan Luan Souza Peixoto e Rafaela Gomes de Souza48842- Washington da Silva Sousa e Antonia Dyelle da Silva Sousa48843- Lucas Dieb Araujo e Karla Luciane Santos Lourenço de Sousa48844- Jairo Marcio Rebouças Flor e Maria Gerliane Gregorio

Fortaleza, 28 de abril de 2014ANTÔNIO TOMÁS DE NORÕES MILFONT

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL

CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DE MONDUBIM

Fazer saber que pretendem casar-se civilmente neste Cartório os nuben-tes abaixo:NO 6334 - Francisco Romário Junior Nobre Lopes e Joelma Maria Nobre Lopes .NO 6335 - João Batista dos Santos Junior e Maria de Fatima Silva Oliveira.

Edital de Proclamas Publicado do Jornal O ESTADOMondubim, 28 de abril de 2014

Rose Mary Colares de Melo SindeauxSubstituta

11FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2013

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS(Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Ativo Nota 2013 2012 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 70.714 47.972 Contas a receber 6 15.032 11.653 Estoques 8 37.588 27.540 Ativo fiscal a recuperar 9 15.133 17.986 Adiantamento a fornecedores 7.664 276 Operações com derivativos 22 2.426 - Outros créditos 374 141 Total do ativo circulante 148.931 105.568 Não circulante Aplicações financeiras 5 14.465 6.347 Ativo fiscal a recuperar 9 14.737 3.515 Imobilizado 10 449.533 246.711 Intangível 2.985 630 Total do ativo não circulante 481.720 257.203Total do ativo 630.651 362.771

Passivo Nota 2013 2012Circulante Empréstimos e financiamentos 12 80.112 33.293 Empréstimos de acionistas 7 12.079 - Fornecedores 11 13.703 14.325 Impostos e contribuições a recolher 13 7.938 3.791 Benefícios a empregados 2.831 2.936 Total do passivo circulante 116.663 54.345 Não circulante Empréstimos e financiamentos 12 341.437 130.013 Empréstimos de acionistas 7 6.536 34.059 Impostos e contribuições a recolher 13 7.234 4.109Provisão para contingências 14 321 - Total do passivo não circulante 355.528 168.181 Patrimônio líquido 17 Capital social 133.800 133.800 Reservas de lucros 24.660 6.445 Total do patrimônio líquido 158.460 140.245 Total do passivo e patrimônio líquido 630.651 362.771

Nota 2013 2012Receita operacional líquida 18 155.315 156.774 Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados 19 (100.731) (110.777)Subvenções para investimentos estaduais 15 8.598 7.479 Lucro bruto 63.182 53.476 Receitas (despesas) administrativas Vendas 20 (10.422) (10.782)Administrativas e gerais 20 (20.401) (16.200)Despesas tributárias (596) (735)Despesas com depreciação e amortização (1.060) (2.176)Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas 163 195 Lucro antes das despesas financeiras líquidas e impostos 30.866 23.778 Despesas financeiras 21 (22.159) (14.455)Receitas financeiras 21 12.610 4.721 Resultado financeiro (9.549) (9.734)Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 21.317 14.044 Imposto de renda e contribuição social 16 (3.102) (2.723)Lucro líquido do exercício 18.215 11.321 Lucro por ação - R$ 0,12 0,08 Quantidade de ações no final do exercício 150.000.000 150.000.000

2013 2012 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 18.215 11.321 Ajustes para: Depreciação e amortização 4.053 2.822 Variação cambial não realizada 6.893 4.720 Juros provisionados e não pagos (1.684) (647) 27.477 18.216 Fluxo de caixa das atividades operacionais Redução (aumento) do contas a receber (3.379) (1.001)Redução (aumento) de adiantamentos (7.388) 162 (Aumento) redução de ativo fiscal a recuperar (8.369) (12.547)(Aumento) redução de estoques (10.048) (2.302)(Aumento) redução em outros créditos (2.659) (138)Aumento em fornecedores 622 1.392 Aumento em impostos e contribuições 7.272 2.277 (Aumento) redução de benefício a empregados 105 2.422 (Aumento) redução de créditos com acionistas - (19.750)Aumento de provisão para contingências 321 - Redução em outras contas a pagar - (1)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.954 (11.270)Fluxo de caixa de atividades de investimento Aquisição de imobilizado (206.717) (140.059)Aquisição de intangível (2.513) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (209.230) (140.059)Fluxo de caixa de atividades de financiamento Integralização de capital - 108.800 Aplicações não circulante (8.118) (3.810)Captação de empréstimos 268.333 121.761 Pagamento de empréstimos e juros (32.197) (29.036)Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 228.018 197.715 Aumento em caixa e equivalentes de caixa 22.742 46.386 Saldo no início do exercício 47.972 1.586 Saldo no final do exercício 70.714 47.972 Aumento em caixa e equivalentes de caixa 22.742 46.386

1. Contexto operacional. A Companhia Industrial de Cimento Apodi S.A. (“Sociedade”), é constituída na forma de sociedade anônima de capital fechado domiciliada no Brasil, com sede na Avenida Virgilio Távora, 1701, andar térreo, sala 106, Dionisio Torres, Fortaleza, Ceará. A Sociedade atua principalmente na produção e comercialização de cimento, importação e exportação de bens de capital e matéria-prima e prestação de serviços relacionados com transporte, mistura e aplicação de matérias de construção. A So-ciedade conta com cinco unidades. Uma unidade de produção de concreto dosado em Eusébio (CE), uma unidade de produção de cimento Portland no Porto do Pecém, um Centro de Distribuição em São Luis (MA), um Centro de Distribuição em Teresina (PI), e uma unidade em Quixeré (CE), que está em fase de con-strução. 2. Base de preparação. 2.1. Declaração de conformidade. As presentes demonstrações fi-nanceiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A emissão das demonstrações financeiras da Sociedade para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi autorizada pelos membros do Conselho de Administração em 14 de abril de 2014. 2.2. Moeda funcional e de apresentação. As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Sociedade. Todas as informações financeiras apresen-tadas em milhares de reais foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Base de mensuração. As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 2.4. Uso de estimativas e julgamentos. As demonstrações financeiras foram elabora-das com base em premissas de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação destas demonstrações foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demon-strações financeiras. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a avaliação dos ativos financeiros, análise do risco de crédito para determinação da provisão para redução ao valor recuperável, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são re-visadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos realizados na aplicação das políticas contábeis que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras são a definição de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações. 3. Principais políticas contábeis. As políticas contábeis descritas abaixo têm sido apli-cadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras. 3.1. Transações em moeda estrangeira. As transações em moeda estrangeira são contabilizadas utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data da respectiva transação. Os ativos e passivos monetários denomina-dos e apurados em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio na data do balanço patrimo-nial. As variações cambiais são reconhecidas na demonstração do resultado quando incorridas. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. 3.2. Instrumentos finan-ceiros. Instrumentos financeiros não derivativos. A Sociedade reconhece os empréstimos e rece-bíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (in-cluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação, que é a data na qual a Sociedade se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Sociedade desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Sociedade transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual substancialmente todos os riscos e bene-fícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pela Sociedade em tais ativos financeiros transferidos, é reconhecida como um ativo ou passivo separado. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Sociedade tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Socie-dade classifica os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensura-dos pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. Os principais passivos financeiros não derivativos reconhecidos pela Sociedade são: fornecedores, empréstimos e financiamentos e contas a pagar a partes relacionadas. a. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resul-tado. Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial e quando a Sociedade gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo. Após o reconhecimento inicial, os custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado fi-nanceiro quando incorridos, assim como as flutuações do valor justo. Aplicações financeiras são reconhe-cidas nesta categoria. b. Empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconheci-mento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos ju-ros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis compreendem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros recebíveis. Caixa e equivalentes de caixa. Caixa e equivalentes de caixa compreendem saldos de caixa e investimentos fi-nanceiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor justo, e são utilizados pela Sociedade na gestão das obrigações de curto prazo. c. Passivos financeiros ao não derivativos - mensuração. A Sociedade reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de nego-ciação na qual a Sociedade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. Após o recon-hecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. A Sociedade baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais reti-rada, cancelada ou paga. d. Capital social. Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo. O Esta-tuto Social da Sociedade define que a distribuição do dividendo obrigatório somente ocorrerá após o transcurso do prazo de 3 (três) anos do início das operações industriais da Sociedade. Instrumentos fi-nanceiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge. O Grupo mantém instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições aos riscos de variação de moeda estrangeira e taxa de juros, fruto da importação de matérias primas. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo; quais-quer custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconheci-mento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações no valor justo são registradas geralmente no resultado. 3.3. Contas a receber de clientes. A redução ao valor recuperável das contas a receber é considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na recuperabilidade dos recebíveis. A fim de monitorar a suficiência desta provisão, a Administração avalia constantemente o valor e as características dos créditos da Sociedade e considera: (i) seu histórico de perda; (ii) o atraso na recuperabilidade de montantes significativos; e (iii) uma análise individual e em base global pelo tempo, se os montantes reconhecidos podem ser recuperados completamente. 3.4. Estoques. Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Estoques são mensurados de acordo com os custos históricos de aquisição ou custo de produção e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação, e outros custos incorridos para trazê-los às sua local-ização e condição atuais. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. Estoques são mensurados utilizando o método do custo médio ponderado. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas estima-das necessárias para efetuar as vendas. 3.5. Imobilizado. a. Reconhecimento e mensuração. Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de ativos construídos pela própria Sociedade inclui: o custo de materiais e mão de obra direta; quaisquer outros custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração; os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. O software adquirido que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos líquidos advindos da alienação e o valor contábil do item), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. b. Custos subse-quentes. Custos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos pela Sociedade. Custos de manutenção e reparos recor-rentes são reconhecidos no resultado quando incorridos. c. Depreciação. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos interna-mente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhe-cida no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas dos itens significativos do ativo imobilizado para o exercício corrente e exercícios comparativos são as seguintes:• edificações 60 anos• instalações 10-15 anos• móveis e utensílios 10-15 anos• máquinas e equipamentos 3-25 anos• veículos 5-10 anosOs métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e ajustados caso seja apropriado. No final de 2012, a Sociedade contratou os serviços da em-presa especializada Advanced Appraisal Consultoria e Sistemas Ltda., para realizar serviços de reengen-haria patrimonial (inventário do ativo imobilizado, sua correta classificação, identificação através de plaqu-etas, elaboração de base de dados para importação em nosso sistema de controle), avaliação para fins de seguros e avaliação para adequação às normas brasileiras de contabilidade. Foram feitas avaliações para determinação dos valores de mercados dos bens, determinação de novas vidas úteis técnicas remanes-cente e consequente determinação das novas taxas de depreciação utilizadas para fins contábeis, aplica-das inclusive em 2011. De acordo com o valor de mercado avaliado, pode-se atestar a inexistência de perda sobre os ativos avaliados. 3.6 Redução ao valor recuperável (impairment). Ativos financeiros não derivativos (incluindo recebíveis). Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de reporte para determinar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se existir uma evi-

Reservas de lucros Incentivos Lucros Capital Legal fiscais (prejuízos) Total acumuladosSaldo em 1º de janeiro de 2012 25.000 254 4.387 (9.517) 20.124 Aumento de capital 108.800 - - - 108.800 Distribuições do lucro: . Reserva legal - 566 - (566) - . Reserva de incentivos fiscais SUDENE - - 655 (655) - . Reserva de incentivos fiscais ICMS - - 7.479 (7.479) - Lucro líquido do exercício - - - 11.321 11.321 Saldo em 31 de dezembro de 2012 133.800 820 12.521 (6.896) 140.245 Distribuições do lucro: . Reserva legal - - 911 (911) - . Reserva de incentivos fiscais SUDENE - - 1.042 (1.042) - . Reserva de incentivos fiscais ICMS - - 8.598 (8.598) - Lucro líquido do exercício - - - 18.215 18.215 Saldo em 31 de dezembro de 2013 133.800 820 23.072 768 158.460

2013 2012 Lucro líquido do exercício 18.215 11.321 Outros resultados abrangentes - - Resultado abrangente total 18.215 11.321

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Fortaleza, 14 de abril de 2014. Aos Senhores Acionistas, A Administração da Companhia Industrial de Cimento Apodi em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V.Sas o relatório da Administração, acompanhado pelas Demonstrações Financeiras da companhia com o relatório dos Auditores Independentes, relativo ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. As demonst-rações financeiras foram preparadas em milhares de Reais e estão acompanhadas das respectivas notas explicativas. No ano de 2012 e 2013 a Companhia envidou esforços para espelhar transparência e segu-rança aos acionistas, contratou como auditores independentes, a KPMG Auditores Independentes para

auditar as demonstrações financeiras e a Ernest &Young Serviços Tributários para efetuar a revisão fiscal. No segundo semestre de 2013, a Companhia recebeu a primeira liberação da linha complementar de finan-ciamento junto ao Banco do Nordeste do Brasil S/A, utilizando os recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FNE, nossa principal fonte de captação do investimento para construção da nova Fábrica no Município de Quixeré. Também no segundo semestre tivemos aprovado nosso pleito do benefício do Fundo de Desenvolvimento Industrial do Ceará – FDI, referente ao diferimento de 99% do ICMS mensal, pelo prazo de 120 meses. Com o objetivo de escoamento do produto e desenvolvimento dos canais de vendas,

colocamos em funcionamento 2 centros de distribuição sendo, 1 em São Luis, no Estado do Maranhão, e outro em Teresina, no Estado do Piauí. As obras da nova Unidade, situada no Municipio de Quixeré, andam no ritmo previsto. O comissionamento do primeiro moinho de cimento foi realizado em dezembro de 2013 e a produção liberada para venda em janeiro de 2014, a previsão para comissionamento do forno é outubro de 2014, sendo esta a principal fase para a verticalização dos processos de fabricação de cimento e ma-nutenção da competetividade, uma vez que, esta fase reduz bastante os custos de produção de cimento. Adauto Araújo Farias Junior - Diretor Presidente.

Aos Diretores da Companhia Industrial de Cimento Apodi Fortaleza - CE. Examinamos as demonstrações financeiras da Companhia Industrial de Cimento Apodi, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras. A administração da Companhia Industrial de Cimento Apodi é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes. Nossa responsabilidade é

a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma audito-ria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financei-ras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia Industrial de Cimento Apodi para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados

nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia Industrial de Cimento Apodi. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práti-cas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidên-cia de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Industrial de Cimento Apodi em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Fortaleza, 14 de abril de 2014. KPMG Auditores Indepen-dentes - CRC 2SP014428/O-6. Eliardo Araújo Lopes Vieira - Contador CRC SP-241582/O-1 T-CE.

dência objetiva de perda como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após o reconheci-mento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados daquele ativo que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a renegociação do valor devido à Sociedade em condições que esta não aceitaria em outras transa-ções, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Ativos não financeiros. Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Sociedade, que não os estoques e ativos fiscais a recuperar, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ativos com vida útil indefinida, o valor recuperável é testado anualmente. 3.7 Benefícios de curto prazo a empregados. Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço correspon-dente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante esperado a ser pago para a participação nos lucros, se a Sociedade tem uma obrigação legal ou construtiva presente de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. 3.8 Provisões. Provisões são reconhecidas quando a Sociedade tem uma obrigação presente (legal ou não for-malizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. 3.9. Reconheci-mento de receita. A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Sociedade e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo devoluções, descontos, abatimentos e imp-ostos ou encargos sobre vendas. A Sociedade avalia as transações de receita de acordo com os critérios es-pecíficos para determinar se está atuando como agente ou principal e, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satis-feitos antes de haver reconhecimento de receita: Venda de produtos. A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao comprador e o custo associado puder ser mensurado adequadamente, o que geralmente ocorre na sua en-trega. Prestação de serviços. Receita de serviços é reconhecida quando o serviço está concluído. A con-clusão do serviço é certificada pelo comprador. Se é provável que descontos serão concedidos e o valor pode ser mensurado confiavelmente, o desconto é reconhecido como redução da receita de acordo com o recon-hecimento das vendas. 3.10 Tributos sobre o lucro. Imposto de renda e contribuição social - Cor-rentes. Ativos e passivos tributários correntes são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais e reconhecidos em deduções da receita e tributos sobre o lucro. O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Exposições fiscais. Na determinação do imposto de renda corrente, a Sociedade leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se impostos e juros adicionais podem ser devidos. A Sociedade acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto, baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa aval-iação é baseada em estimativas e premissas e podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos fu-turos. 3.11. Subvenções governamentais. Subvenções governamentais são reconhecidas quando houver razoável certeza de que o benefício será recebido e que todas as correspondentes condições serão satisfeitas. Quando o benefício se refere a um item de despesa, é reconhecido como receita ao valor justo ao longo do período do benefício, de forma sistemática em relação aos custos cujo benefício objetiva compensar. Vide maiores detalhes na nota no 15. 3.12. Ajuste a valor presente de ativos e passivos. Os ativos e passivos monetários não circulantes são ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e pas-sivos monetários circulantes é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa média de juros implícita, nos contratos com respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor esti-mativa da Administração, a Sociedade concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. 3.13. Novas normas e interpretações ainda não adotadas. Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2014 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser rele-vantes para a Sociedade estão mencionadas abaixo. A Sociedade não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) (2010), IFRS 9 Financial In-struments (Instrumentos Financeiros) (2009). O IFRS 9 (2009) introduz novos requerimentos para clas-sificação e mensuração de ativos financeiros. Sob o IFRS 9 (2009), ativos financeiros são classificados e mensurados baseado no modelo de negócio no qual eles são mantidos e as características de seus fluxos de caixa contratuais. O IFRS 9 (2010) introduz modificações adicionais em relação a passivos financeiros. O IASB atualmente tem um projeto ativo para realizar alterações limitadas aos requerimentos de classificação e men-suração do IFRS 9 e adicionar novos requerimentos para endereçar a perda por redução ao valor recuperável (impairment) de ativos financeiros e contabilidade de hedge. O IFRS 9 (2010 e 2009) é efetivo para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2015. A adoção do IFRS 9 (2010) deve causar algum impacto nos ativos financeiros da Sociedade, mas nenhum impacto nos passivos financeiros da Sociedade. O Comitê de Pronun-ciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a esta norma.4. Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012Caixas 7 3Saldos bancários 42.371 31Aplicações financeiras de liquidez imediata 28.336 47.938 70.714 47.972As aplicações financeiras em renda fixa se referem exclusivamente a CDB - Certificados de Depósitos Bancários pós-fixados e Operações Compromissadas, remunerados à taxa média de 100% do CDI - Certi-ficado de Depósito Interbancário (2012: 100%), e estão disponíveis para negociação imediata. Vale ressaltar que o resgate antecipado não ocasiona perdas financeiras.5. Aplicações financeiras 2013 2012Aplicações financeiras 14.465 6.347Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 as aplicações financeiras se referiam, substancialmente, a CDB - Certifica-dos de Depósitos Bancários pós-fixados e Operações Compromissadas, remunerados à taxa média de 100% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário. Trata-se de operação vinculada a financiamento pactuado junto ao Banco do Nordeste do Brasil S.A, a título de garantia complementar como fundo de liquidez, não-movimentável pela Sociedade, que corresponderá ao valor de pelo menos três prestações da operação, compreendendo prin-cipal e encargos, tomando como base o valor mínimo de R$ 2.142, referente a operação contratada em maio de 2010 e até R$ 15.174 proporcional as liberações referentes à operação contratada em setembro de 2012, valor este que deverá permanecer aplicado durante toda a vigência da operação de crédito.6. Contas a recebera. Composição do saldo 2013 2012Contas a receber de clientes 18.513 14.844Provisão para perda no valor de recuperação (3.481) (3.191) 15.032 11.653b. Composição do saldo de contas a receber por idade de vencimento 2013 2012A vencer 12.235 10.203Vencidos 1 a 60 dias 2.657 2.31961 a 120 dias 115 350121 a 180 dias 25 56Acima de 180 dias 3.481 1.916 Subtotal 6.278 4.641 18.513 14.844c. Movimentação na provisão para perda no valor de recuperação 2013 2012Saldo no início do exercício 3.191 2.721Adições 290 470Saldo no final do exercício 3.481 3.191A Administração avalia a necessidade de contabilização de provisão para perda no valor de recuperação com base na análise global dos atrasos, ajustada pela análise individual dos principais clientes, levando-se em con-sideração o conhecimento da Administração do mercado de atuação da Sociedade, o histórico de recebimentos e as garantias envolvidas em cada situação.d. Concentração da carteira de clientes 2013 2012Maior cliente 9,96% 1.844 5,23% 776Do segundo ao quinto maior cliente 24,05% 4.452 15,76% 2.340Demais clientes 65,99% 12.217 79,01% 11.728 18.513 14.844e. Ajuste a valor presente. Em virtude do prazo médio de recebimento ser curto (cerca de 30 dias), a Administração da Sociedade entende que o efeito de ajuste a valor presente nas demonstrações da Socie-dade é imaterial e, por isso, não foi registrado. 7. Empréstimos e recebíveis com partes relacionadas. Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, bem como as transações que influenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem, principal-mente, de transações entre a Sociedade, seus acionistas e profissionais-chave da administração, as quais foram realizadas em condições e prazos pactuados entre as partes para os respectivos tipos de operações, e estão assim compostos nos encerramentos dos exercícios: A seguir apresentamos a relação de entes com as quais a Sociedade mantém transação:Parte relacionada Principal natureza das transaçõesApodi Transporte e Locação Ltda. Prestação de serviço de transporteFrancisco Ivens de Sá Dias Branco Empréstimo de acionistasIdibra Participações Ltda. Compra de mercadoriaLDB Transportes Ltda. Acionista da Sociedade e prestador de serviçoM. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio Compra de mercadoriasa. Saldos e transações com partes relacionadas 2013 2012Transações ativas Contas a receber Idibra Participações Ltda. 65 117M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio 258 -Adiantamento a fornecedores Apodi Transporte e Locação Ltda. 10 487Total ativo 333 604 Transações passivas Taxas 2013 2012Mútuos Financeiros Francisco Ivens de Sá Dias Branco 120 a 125% do CDI 18.615 34.059 18.615 34.059Circulante 12.079 Não circulante 6.536 34.059b. Transações comerciais Venda de Aquisição de produtos produtos/ mercadorias 2013 2012 2013 2012Acionistas Francisco Ivens de Sá Dias Branco 7 15 - -Outras partes relacionadas Idibra Participações Ltda. 2.070 1.949 - -LDB Transportes Ltda. - 29 341Apodi Transporte e Locação Ltda. - 1.086 2.376M Dias Branco S.A. Indústria e Comércio 501 - - -Total 2.578 1.964 1.115 2.717c. Remuneração do pessoal chave da administração. Em 31 de dezembro de 2013, a Sociedade registrou o montante de R$ 147 (R$ 145 em 31 de dezembro de 2012) relativos à remuneração do pessoal-chave da administração a título de benefícios de curto prazo. A Sociedade não concede ao seu pessoal-chave qualquer benefício que não seja de curto prazo, inclusive e especialmente, licença por anos de serviços e benefícios pós-emprego, tais como pensões e benefícios de aposentaria.8. Estoques 2013 2012Produtos acabados 1.344 476Matérias-primas 31.893 15.027Materiais auxiliares e de consumo 2.632 2.653Adiantamento para aquisição de matéria-prima - 3.070Importações em andamento 1.719 6.314 37.588 27.540A Sociedade, considerando a natureza de suas mercadorias, não possui indicadores que venham requerer a constituição de provisão para perdas sobre os estoques de produtos mantidos nos armazéns. As importações em andamento estão registradas em observância aos preceitos de transferência dos benefícios, controle e riscos associados à aquisição dos produtos.9. Ativo fiscal a recuperar 2013 2012PIS e COFINS 9.758 6.209IRPJ e CSLL 8.741 10.472IPI 991 812ICMS 9.496 3.582Outros 884 426Total 29.870 21.501Circulante 15.133 17.986Não circulante 14.737 3.515Os créditos de IPI, são basicamente oriundos das compras de insumos nacionais e importados para produção do cimento. Os créditos de PIS e COFINS, são oriundos das compras de insumos nacionais e importados para produção do cimento, além do crédito a recuperar sobre as aquisições do ativo imobilizado. A maior parte do saldo está no não circulante (R$ 7.307) , pois a Sociedade possui plano para recuperabilidade desses créditos em 3 anos. Os créditos de ICMS do circulante de 2013 no valor de R$ 2.066 (R$ 67 em 2012), são basicamente oriundos das compensações pelas compras de insumos nacionais e importados, enquanto que o saldo de ICMS não circulante de R$ 7.430 (R$ 5.515 em 2012), refere-se ao imposto a recuperar das aquisições para o ativo imobilizado. O saldo de imposto de renda e contribuição social refere-se basicamente à imposto de renda pago a maior e base negativa de contribuição social. 10. Imobilizado. Obras civis, Máquinas Adiantamento Móveis Veículos Equip. de Total terrenos e equipam. fornecedores aparelhos aeronaves processamento instalações importações e acessórios eletrônico andamentoCusto Saldo em 1º de janeiro de 2012 43.616 22.152 41.356 262 3.934 132 111.452Adições 1.718 8.200 125.386 90 4.601 60 140.055Transferências 1.812 4.766 (6.578) - - - -Saldo em 31 de dezembro de 2012 47.146 35.118 160.164 352 8.535 192 251.507Adições 456 4.459 201.328 89 217 168 206.717Transferências - - - -Saldo em 31 de dezembro de 2013 47.602 39.577 361.492 441 8.752 360 458.224Depreciação Saldo em 1º de janeiro de 2012 (745) (1.011) - (12) (186) (34) (1.988)Depreciação no exercício (961) (1.506) - (20) (271) (50) (2.808)Alienações/estorno - - - - - - -Saldo em 31 de dezembro de 2012 (1.706) (2.517) - (32) (457) (84) (4.796)Depreciação no exercício (1.207) (1.872) - (28) (722) (66) (3.895)Alienações - - - - - - -Saldo em 31 de dezembro de 2013 (2.913) (4.389) - (60) (1.179) (150) (8.691)Valor residual contábil Em 31 de dezembro de 2012 45.440 32.601 160.164 320 8.078 108 246.711Em 31 de dezembro de 2013 44.689 35.188 361.492 381 7.573 210 449.533a. Provisão para redução ao valor recuperável de ativos (Impairment)Durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade analisou a possibilidade de existência de indicadores de que determinados ativos destas poderiam estar reconhecidos contabilmente por montantes acima do valor recuperável, não observando a confirmação de tais indicadores. O ativo imobilizado da Sociedade, após análise de fontes externas e internas de informações, não apresenta qualquer indício de perda, desvalori-zação, ou dano fixo, que pudesse comprometer o fluxo de caixa futuro da Sociedade. b. Ativos concedidos em garantias. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Sociedade possuía bens do ativo imobilizado concedidos em garantia de operações financeiras, conforme apresentado abaixo. Tipo de garantia 2013 2012Máquinas e equipamentos 39.577 35.118Edificações, instalações e benfeitorias 37.114 37.114Veículos 8.752 8.535Terrenos 721 721 86.164 81.488

11. Fornecedores 2013 2012Fornecedores No país: Fornecedores diversos 13.474 4.586No exterior: Fornecedores diversos 229 9.739Total de fornecedores 13.703 14.325Ajuste a valor presente. A Administração da Sociedade, pelo fato do curto prazo médio de pagamentos, concluiu que as operações geram efeitos imateriais de ajuste a valor presente e, por isso, não foram registradas.12. Empréstimos e financiamentos Composição da conta Indexador Juros (a.a.) 2013 2012Moeda nacional Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE Taxa Fixa Entre 3,5% e 10% 331.552 114.298Finame TJLP Entre 3,5 e 10% 3.617 4.376Compror Taxa fixa 1,01% - 1.575Total em moeda nacional 335.169 120.249Moeda estrangeira Capital de Giro conforme Lei 4.131 VC + Libor Entre 2% e 4,5% 19.770 23.271FINIMP VC + Libor Entre 1% e 3% 66.610 19.786Total em moeda estrangeira 86.380 43.057Total 421.549 163.306 Circulante 80.112 33.293Não circulante 341.437 130.013Por vencimento - Não circulante. As parcelas classificadas no passivo não circulante têm o seguinte crono-grama de pagamento: 2013 2012Ano de vencimento 2014 - 11.3032015 18.279 13.2202016 39.428 18.5292017 em diante 283.730 86.959Total não circulante 341.437 130.013Os financiamentos e empréstimos estão garantidos em sua totalidade, por hipoteca das fábricas, alienação fiduciária de máquinas e equipamentos, carta de fiança bancária, e o aval dos principais acionistas da Sociedade. Covenants. Os contratos de abertura de crédito de importação de mercadorias, financiamentos externos, finan-ciamentos através das linhas de crédito do BNDES e FNE e capital de giro contêm cláusulas restritivas, habituais para esse tipo de operação, que caso não sejam atendidas, podem fazer com que algumas dessas operações ten-ham seus vencimentos antecipados. Essas cláusulas contratuais, dentre outras condições, restringem a autono-mia da Sociedade nos casos de alteração da estrutura societária, pois não poderá haver alteração ou modificação da composição do capital social nem incorporação, cisão ou fusão da mesma, transferência ou cessão, direta ou indireta, de seu controle societário sem a prévia e expressa concordância da instituição financeira contratada; e exigem que a Sociedade não possua (i) protestos legítimos, (ii) ações, demandas ou processos pendentes ou em vias de serem propostos que, se decididos desfavoravelmente à Sociedade, teriam um efeito prejudicial sobre a condição financeira ou que prejudicariam sua capacidade de cumprir suas obrigações contratuais; (iii) bem como, a exigência de que a transferência ou cessão de direitos e obrigações decorrentes dos contratos sejam aprovadas pela instituição financeira contratada. Atualmente, a Sociedade não está incorrendo em nenhuma das hipóteses de restrição previstas em seus contratos.13. Impostos e contribuições a recolher 2013 2012ICMS 8.770 5.093Outros 6.402 2.807

Total 15.172 7.900Circulante 7.938 3.791Não circulante 7.234 4.109Os débitos de ICMS do circulante em 2013, no montante de R$ 1.535 (R$ 984 em 2012), são basicamente oriundos do faturamento da Sociedade e do repasse das substituições tributárias estaduais, enquanto que o saldo não circulante de 2013, R$ 7.234, refere-se à parcela a pagar do benefício fiscal do FDI-Provin ( R$ 4.109 em 2012). Os valores dos outros tributos são basicamente retenções a recolher e provisão para pagamento de IRPJ e CSLL. 14. Provisão para contingências. A Sociedade é parte em ações judiciais e processos administra-tivos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. Periodicamente, a Administração avalia os riscos contingentes, tendo como base fundamentos jurídicos, econômicos e tributários, com o objetivo de classi-ficá-los, segundo suas chances de ocorrências e de exigibilidade, como prováveis, possíveis ou remotas, levando em consideração, conforme o caso, as análises dos nossos assessores jurídicos que patrocinam as causas da Sociedade. Somente as contingências cujos riscos são classificados como prováveis são provisionadas em valores considerados como suficientes para cobrir as perdas estimadas. Em 31 de dezembro de 2013 a Sociedade tinha o valor de R$ 321 (R$ 0 em 2012) provisionado de processos passivos classificados com risco de perda provável. Em 2013, os processos avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível são de R$ 217 (2012 R$ 1.293). A Administração efetuou uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória 627, de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de setembro de 2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de 2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou não efetuar a opção pela adoção antecipada. Entretanto, de acordo com as análises, a Administração, entende que não haverá impacto significativo em suas demonstrações finan-ceiras. 15. Subvenções governamentais. Estado do Ceará. A unidade de Pecém é beneficiária do incentivo fiscal estadual relativo ao Fundo de Desenvolvimento Industrial - FDI - PROVIN, que prevê o diferimento de 75% do valor do ICMS apurado mensalmente, e ao final do prazo de 36 meses, na quitação de 25% desse ICMS. A legislação atual e o protocolo assinado com o Estado estabelecem parâmetros de pontuação para obtenção do incentivo, considerando o volume de investimento realizado, a geração de 160 empregos, bem como a local-ização, itens estes que estão sendo atendidos. O direito ao recebimento da subvenção está ainda condicionado ao pagamento no vencimento das parcelas devidas do ICMS. A Unidade de Pecém iniciou com essa subvenção em fevereiro de 2011, a qual findará em agosto de 2020. No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, este incentivo fiscal totalizou R$ 8.598 (R$ 7.479 em 2012). Incentivo Federal. A Sociedade é beneficiária de sub-venções Federais obtidas por conta da realização de investimentos na implantação de novas unidades industriais sediadas na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, esse incentivo fiscal é concedido pelo prazo certo de 10 (dez) anos, para os empreendimentos industriais que comprovarem, junto à SUDENE, a realização de investimentos na Região Nordeste do Brasil, desde que atendidas todas as condições e obrigações exigidas na legislação pertinente para obter a contrapartida da União, dentro das políticas públicas de emprego de recursos federais no fomento ao desenvolvimento da região Nordeste do País. No ano de 2012 nossa unidade instalada em Pecém, obteve esse incentivo, válido até 2022. O valor a ser recebido da União durante o prazo certo de sua concessão consiste num montante equivalente ao resultado da aplicação do percentual de 75% (setenta e cinco por cento) sobre uma base de cálculo legalmente denominada de lucro da exploração (art. 1º da MP 2.199-14/01 e art. 1º do Decreto nº 6.539/2008). Em 2013, a Sociedade fez jus a R$ 1.042 (R$ 655 em 2012) decorrentes dessa subvenção para investimento concedida pela União. A Administração da Sociedade cumpre todas as exigências para obtenção dessas subvenções, especialmente as relacionadas à comprovação dos investimentos, geração dos empregos, volume de produção, etc., bem como, não distribui na forma de dividendos os valores deles decorrentes. Até então, entende-se que não foi descumprido qualquer condição que impeça a continuidade do direito de usufruir os benefícios das subvenções governamentais que lhe foram concedidas. 16. Imposto de renda e contribuição social. A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitada no resultado do exercício é demonstrada como segue: 2013 2012Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 21.317 14.055Alíquota fiscal combinada 34% 34%Impostos de renda e contribuição social pela alíquota fiscal combinada 7.248 4.775Adições permanentes: Ajuste RTT 559Despesas não dedutíveis 3.909 2.090Exclusões permanentes: Amortização de prejuízos anteriores (4) (360)Ajuste RTT (1.969)Outros itens (3.158) (1.798)Imposto de renda e contribuição social no resultado antes da isenção 6.025 5.266Subvenções governamentais (2.923) (2.543)Imposto de renda e contribuição social no resultado depois da isenção 3.102 2.723Alíquota efetiva 15% 19%17. Patrimônio líquido. a. Capital social. O capital social subscrito, totalmente integralizado é de R$ 133.800 divididos em 133.800.160 de ações no valor nominal de R$ 1,00 cada uma pertencente inteiramente a sócios domiciliados no País. Durante o exercício de 2013 não houve aumento de capital. b. Capital au-torizado. Depois de integralizados ¾ (três quartos) do capital subscrito, que é de R$ 150.000, a Sociedade poderá, mediante deliberação do Conselho de Administração, aumentar o capital, em uma ou mais parcelas, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 250.000.000 de ações. c. Reserva de lucros - In-centivos fiscais. Refere-se ao incentivo fiscal de redução do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e ao incentivo federal da SUDENE referente a redução da base de cálculo do Imposto de Renda da pessoa jurídica conforme comentado na Nota 15. d. Destinação do lucro. Do lucro líquido do exercício apurado após dedução de eventuais prejuízos acumulados, serão destinados: 5% para constituição de reserva legal. 25%, a título de dividendos conforme previsto no estatuto social. O saldo, se houver ficará a disposição da Assembleia Geral, que decidirá sobre sua destinação Conforme previsão estatutária, a distribuição dos dividendos obrigatórios somente ocorrerá após o transcurso do prazo de 3 (três) anos do início das operações industriais da sociedade, ou seja, a partir de fevereiro de 2014.Composição das participações societárias % participação societária 2013 2012Acionistas Francisco Ivens de Sá Dias Branco 36,00% 36,00%Maria Regina S.L. Dias Branco 5,00% 5,00%Francisco Marcos S.L. Dias Branco 5,00% 5,00%Francisco Cláudio S.L. Dias Branco 5,00% 5,00%Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 2,00% 2,00%Adauto Araujo Farias Júnior 5,00% 5,00%Juscelino Sarkis 20,76% 20,76%LDB Transportes de Cargas Ltda. 10,00% 10,00%Vera Lúcia Sarkis 8,00% 8,00%Cristiane Sarkis Abdala 1,84% 1,84%Alberico Eugênio de Lacerda Gontijo 1,40% 1,40%18. Receita operacional líquida 2013 2012Receita bruta Produtos e mercadorias vendidos 175.970 182.635Serviços vendidos 29.255 26.155 205.225 208.790 Deduções Devoluções, descontos e cancelamentos (496) (810)Impostos incidentes sobre as vendas (49.414) (51.206)Receita operacional líquida 155.315 156.774O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. 19. Custo dos produtos vendidos e serviços prestados. 2013 2012Matéria Prima (59.790) (64.656)Gastos Gerais de Fabricação (14.332) (7.515)Mão de Obra (3.820) (4.299)Custo do serviço de concretagem (14.154) (10.837)Custo da Matéria prima revendida (4.730) (11.939)Diversos (3.905) (11.531)Custo dos Produtos Vendidos (100.731) (110.777)

20. Despesas 2013 2012Vendas Fretes e carretos (9.058) (9.657)Comissões (183) (121)Propaganda e publicidade (880) (486)Provisão para perda no valor de recuperação de clientes (301) (470)Outras despesas com vendas - (48) (10.422) (10.782)Administrativas e gerais Pessoal e encargos (10.892) (10.799)Serviços em geral (6.492) (3.787)Honorários da diretoria (147) (145)Viagens e estadas (468) (768)Outras (2.402) (701) (20.401) (16.200)21. Resultado financeiro 2013 2012Receitas financeiras Variações monetárias e cambiais ativas 7.549 3.129Juros e descontos obtidos 1.609 546Rendimentos de aplicações financeiras 984 1.046Ganho nas operações com derivativos (NDF) 2.468 - 12.610 4.721Despesas financeiras Juros passivos (5.934) (8.304)Encargos com financiamentos e empréstimos - (1.609)Variações monetárias e cambiais passivas (15.512) (3.339)Descontos concedidos (176) (657)Outras despesas financeiras (537) (546) (22.159) (14.455)Resultado financeiro, líquido (9.549) (9.734)As operações com derivativos NDF estão detalhadas na nota explicativa nº 22.22. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos. a. Instrumentos financeiros. Valor justo. Os valores justos estimados de ativos financeiros da Sociedade foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodolo-gias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados.O CPC 40 (R1) - In-strumentos Financeiros: Evidenciação estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo: Nível 1 - Preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos; Nível 2 - Inputs diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivados dos preços); Nível 3 - Inputs para o ativo ou passivo, que não são baseados em variáveis observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os valores justos das aplicações financeiras registradas nas demonstrações financeiras aproximam-se dos valores contábeis em virtude das operações serem na sua maioria efetuadas a juros pós-fixados. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Abaixo, seguem os ativos e passivos financeiros da Sociedade. Valor contábil Valor justo 2013 2012 2013 2012Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado 42.801 54.285 42.801 54.285Aplicações financeiras 42.801 54.285 42.801 54.285Empréstimos e recebíveis 59.876 11.687 59.876 45.746Caixa e equivalentes de caixa 42.378 34 42.378 34Contas a receber 15.032 11.653 15.032 11.653Derivativo - NDF 2.426 - 2.426 - Passivos financeiros ao custo amortizado 440.164 163.306 440.164 163.306Empréstimos e financiamentos 421.549 163.306 421.549 163.306Empréstimos de acionistas 18.615 34.059 18.615 34.059b. Objetivos e políticas para gestão de risco financeiro. Os principais ativos e passivos financeiros da Socie-dade referem-se a aplicações financeiras, caixa e equivalentes de caixa, e empréstimos e financiamentos. Deriva-tivo NDF. No exercício de 2013 a Sociedade iniciou política de proteção cambial das suas aquisições de insumos importados, através da negociação de Contratos a Termo de Moeda sem Entrega Física, conhecidos como NDF. O principal propósito desses passivos financeiros é captar recursos para as operações da Sociedade, além da proteção da variação cambial dos insumos importados. A Sociedade está exposta a risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. A alta Administração da Sociedade supervisiona a gestão desses riscos. O Conselho de Administração fornece garantia à alta Administração da Sociedade de que as atividades em que se assumem riscos financeiros são regidas por políticas e procedimentos apropriados e que os riscos financeiros são identi-ficados, avaliados e gerenciados de acordo com as políticas da Sociedade e disposição para risco da Sociedade. b.1 Risco de mercado. O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos de risco: risco de taxa de juros, risco cambial e risco de preços. Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem empréstimos a pagar e aplicações financeiras. As análises de sensibilidade foram preparadas com base no valor da dívida líquida, o índice de taxas de juros fixas em relação a taxas de juros variáveis da dívida existente em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Risco de taxa de juros. Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Sociedade ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às obrigações não circulantes da Sociedade sujeitas a taxas de juros variáveis. A Sociedade gerencia o risco de taxa de juros mantendo uma carteira equilibrada de empréstimos a pagar sujeitos a taxas fixas e a taxas variáveis. Como política, a Sociedade procura manter parte de seus empréstimos a pagar sujeitos a taxas fixas de juros. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Sociedade era: 2013 2012Instrumentos de taxa fixa Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos 333.068 115.872 333.068 115.872Instrumentos de taxa variável Ativos financeiros Aplicações financeiras 42.801 54.285Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos 88.481 47.434Empréstimos de acionistas 18.615 34.059 149.897 101.719Exposição à moeda estrangeira 2013 2012Empréstimos/financiamentos em moeda estrangeira (a) 86.380 43.057Posição comprada de Termos de Moeda (NDF) (b) 47.943 -Exposição líquida (a-b) 38.437 43.057A posição comprada de Termos de Moeda (NDF), reflete o valor em moeda nacional, utilizando a taxa de fecha-mento do Banco Central de 31 de dezembro de 2013, das operações fechadas com os bancos Bradesco S/A. e o Banco Votorantim S/A., nos valores de Usd 11.678 mil e Usd 8.788 mil respectivamente. Em 31 de dezembro de 2013, a Sociedade encerrou o exercício com exposição ao risco de taxa cambial. Abaixo apresentamos a análise de sensibilidade em relação à exposição cambial: Exposição Cenário Cenário em Cenário Possível ∆ Remoto ∆Instrumento 31.12.2013 Risco Provável (*) 40% 80%Empréstimos e financiamentos e derivativos 38.437 Dólar - 15.375 30.750(*) O cenário provável foi considerado com o dólar de fechamento. Em 31 de dezembro de 2013, o Dólar encerrou com valorização no exercício em relação ao Real de aproximadamente 14,60% (8,94% de desvalo-rização em 31 de dezembro de 2012). A exposição líquida da Sociedade ao risco cambial não é considerada significativa no longo prazo, em função dessa posição demonstrar apenas o resultado da Sociedade com toda sua produção ainda baseada na importação dos seus principais insumos, o Clínquer e a Escória Siderúrgica. Com o início da produção do Clínquer na nova unidade no Município de Quixeré, previsto para o segundo semestre de 2014, essa dependência deverá ser bastante reduzida, pois essa unidade produzirá seu próprio Clínquer através da exploração de suas jazidas de calcário. Vale também salientar que boa parte desse risco está no longo prazo, pois se origina de operações vincendas no ano de 2016. Abaixo as taxas do dólar de acordo com o Banco Central do Brasil: Taxa média Taxa de fechamento 2013 2012 2013 2012R$/Dólar 2,1605 1,9541 2,3426 2,0435b.2 Riscos de crédito. O risco de crédito é o risco da contraparte de um negócio não cumprir uma obriga-ção prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Sociedade está exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a receber), incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras, transações cambiais e outros instrumentos financeiros. Contas a receber. O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e política estabelecidos pela Sociedade em relação a esse risco. Os limites de crédito são esta-belecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. A qualidade do crédito do cliente é avaliada com base em uma política de crédito adequada as condições de mercado. No monitora-mento do risco de crédito, os clientes são agrupados de acordo com suas características de crédito, inclu-indo se estes clientes são atacadistas, varejistas, grandes construtoras ou outros clientes. A necessidade de uma provisão para perda por redução ao valor recuperável é analisada a cada data reportada em base individual para os principais clientes. O cálculo é baseado em dados históricos efetivos. A exposição máxi-ma ao risco de crédito na data base é o valor registrado de cada classe de ativos financeiros mencionados nesta Nota. Caixa e equivalentes de caixa. O risco de crédito de saldos com caixas e equivalentes de caixa é administrado pela Tesouraria da Sociedade de acordo com política estabelecida. Os recursos excedentes são investidos, substancialmentenos bancos Bradesco S.A, Itau Unibanco S.A, Votorantim S.A, SAFRA S.A. e Banco do Nordeste do Brasil S.A. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente pela Administração da Sociedade e pode ser atualizado ao longo do ano. Esses limites são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. A exposição máxima da Sociedade ao risco de crédito em relação aos componentes do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 é o valor registrado como demonstrado nesta Nota. b.3 Risco de liquidez. Risco de liquidez é o risco em que a Sociedade irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A Sociedade acompanha o risco de escassez de recursos por meio de uma ferramenta de planejamento de liquidez recorrente. A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros não derivativos. A Sociedade não possui passivos financeiros derivativos.Empréstimos e financiamentos Valor contábil 2 meses ou menos 2 - 12 meses2013 80.112 20.722 59.3902012 33.293 2.464 30.82923. Cobertura de seguros. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, a Sociedade possuía as seguintes coberturas de seguros: 2013 2012Modalidade: Incêndio, inclusive decorrente de tumultos, queda de raio, explosão e implosão de qualquer natureza 70.000 70.000Danos Elétricos 1.000 1.000Equipamentos Móveis (Com tração própria) 500 500Vendaval, Furação, Ciclone, Tornado, Granizo, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça 5.000 1.000Cobertura Básica: Obras Civis em construção e instalação e montagem - incluindo testes e comissionamento 627.737 627.737Cobertura Adicional de danos físicos em consequência de erro de projeto para obras civis (excluindo Itself) 201.054 201.054Cobertura riscos do fabricante para máquinas e equipamentos novos 426.682 426.682Cobertura adicional de manutenção ampla - 12 meses 627.737 627.737Cobertura adicional responsabilidade civil geral e cruzada 2.000 2.000Cobertura adicional de tumultos, greve e lock-out 35.000 35.000Cobertura Adicional de Despesas Extraordinárias 20% das 20% das perdas com perdas com no máximo no máximo R$ 35 R$ 35 Custos de salvamento e contenção de sinistros 5.000 5.000Cobertura Adicional de Despesas de Desentulho 20% das 20% das perdas com perdas com no máximo no máximo R$ 35 MM R$ 35 MMCobertura Adicional de Afretamento de Aeronaves 20% das 20% das perdas com perdas com no máximo no máximo R$ 1 MM R$ 1 MM A Administração da Sociedade entende que as coberturas de seguros para riscos operacionais e para resguar-dar seus ativos imobilizados e estoques, são consideradas suficientes, segundo a opinião de assessores es-pecialistas em seguros, para cobrir eventuais perdas. Não fez parte do escopo do exame dos auditores, a suficiência dessa cobertura. Adauto Araújo Farias Júnior - CPF: 194.645.093-68 - Diretor Presidente. Fernanda de Fátima Campos Alves - CPF: 437.215.753-34 - Contadora - CRC-CE: 10.442/O-0.

Companhia Industrial de Cimento Apodi

Crack é a droga mais usada em Fortaleza, aponta levantamento

VÍCIO CRESCENTE

Geral

Maioria dos usuários de Fortaleza são homens, têm entre 19 e 45 anos, baixa escolaridade e transitam por bairros das regionais III, V e VI. Pesquisa norteará plano de ação da Prefeitura

O uso do crack vem crescendo assus-tadoramente no

Brasil nos últimos anos, e Fortaleza, infelizmen-te, não foge a essa regra nacional. Uma pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Informação, Pesquisa e Banco de Dados da Co-ordenadoria de Políticas sobre Drogas (CPDrogas), ligado à Prefeitura de Fortaleza, acaba de divul-gar que o crack é a droga mais consumida na Capi-tal cearense.

O levantamento revela que 82% dos usuários são do sexo masculino e 76% têm entre 19 a 45 anos. No registro de consumo de múltiplas drogas são o crack e o álcool, seguidos pela cocaína e a maconha.

Os dados também apon-tam o grau de escolarida-de desses usuários, 38% não completaram o Ensino Fundamental. As regionais IV, V, VI tiveram um maior índice de atendimentos.

Nos atendimentos por telefone, os dados mos-tram que 91% das ligações são de familiares, parentes e amigos. As substâncias psicoativas mais citadas são o álcool e o crack, e a comobirdade revelada é a tuberculose. Os bairros mais atendidos são das re-gionais III, V e VI. Outras informações são discrimi-nadas nos levantamentos, como: tempo de uso, dese-jo de tratamento, institui-ções por que já passaram, atendimento por regio-nais, entre outras.

FUTUROS PROJETOSDe acordo com a titular

da CPDrogas, Juliana Sena, o levantamento é funda-mental para embasar fu-turos projetos e ações que devem ser voltados para o atendimento das necessida-des da população. “Estamos trabalhando com um plano de ações integradas, no qual a prevenção, o tratamento e a ressocialização caminhem juntos no enfrentamento às drogas na cidade”, ressalta.

Sena ainda explica que, mesmo considerando es-tas recorrências apontadas pelo levantamento, não existe um perfil único dos usuários. “Pessoas de di-ferentes faixas etárias, de qualquer nível de escolari-dade, pertencentes a qual-quer classe social podem

fazer uso de drogas e as causas são as mais diversas. Existem inúmeros fatores psicológicos, emocionais, genéticos, sociais, entre ou-tros, que infl uenciaram um indivíduo a se tornar de-pendente químico”.

NO BRASILUm levantamento feito

pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Minis-tério da Justiça, revela que, em 2013, cerca de 370 mil brasileiros de todas as ida-des usaram regularmen-te crack e similares (pasta base, merla e óxi) nas capi-tais ao longo de pelo menos seis meses em 2012.

12FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

ROCHANA LYVIANrochana@oestadoce.com.br

ACESSIBILIDADE NA CAPITALCentral de Intérpretes de Libras é inaugurada

Solicitação n° 01/039636 - Natureza da solicitação: Retifi cação Imobiliária Administrativa - Parte Interessada: ROSÂNGELA VIEIRA PIOVENZA RODRIGUES - Objeto da Retifi cação: TERRENO LOCA-LIZADO NA RUA VINTE (SDO), CONSTITUÍDO POR PARTE DA GLEBA 2-P, NO BAIRRO MODERNA ALDEOTA (MATRÍCULA N° 3.718/5a ZONA). EDITAL DE NOTIFICAÇÃO DE CONFRONTANTE EM RE-TIFICAÇÃO IMOBILIÁRIA ADMINISTRATIVA. O 5° OFÍCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE FORTALEZA, por sua titular, Monique Gurgel de Souza Coelho, Ofi ciala Registradora, em cumprimento ao dis-posto no art. 213, § 30, da Lei n° 6.015/73, FAZ SABER aos vários condôminos, representados pelo atual Síndico, na qualidade de responsável legal do Condomínio Dunas Hill Residence, n° 450, da Rua Zuca Acioly - MATRÍCULA N° 1.074/5a ZONA, confi nante OESTE (FUNDOS) do bem ora retifi cado, através do presente EDITAL que, nesta Serventia, está em curso uma solicitação de RETIFICAÇÃO IMOBI-LIÁRIA ADMINISTRATIVA requerida por ROSÂNGELA VIEIRA PIOVENZA RODRIGUES, objeto da Solicitação n° 01/039636. O imóvel objeto desta solicitação de retifi cação compõe-se do TERRENO LOCALIZADO NA RUA VINTE (SDO), CONSTITUÍDO POR PARTE DA GLEBA 2-P, NO BAIRRO MODERNA ALDEOTA (MATRICULA N° 3.718/5a ZONA), e tem as características constantes do memorial descritivo e planta de situação apresentados nesta Serventia. A impugnação do confrontante, caso se julgue prejudicado, deverá ser apresentada dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da publicação do presente edital, por escrito, perante a Ofi ciala Re-gistradora que este subscreve, devidamente fundamentada. Não sendo impugnada a solicitação, presumir-se--ão aceitos pelo confrontante como verdadeiros os fatos articulados na aludida Retifi cação Imobiliária Adminis-trativa, presumindo-se a sua anuência pela falta de impugnação. Toda a documentação encontra-se disponível nesta Serventia para análise do confi nante ora notifi cado. Dado e passado nesta cidade e comarca de Fortaleza/CE, aos 22 de ABRIL de 2014, eu MONIQUE GURGEL DE SOUZA COELHO, o fi z digitar e subscrevi.

COOTRAPS - COOPERATIVA DOS TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS DE PASSAGEIROS DO ESTADO DO CEARÁ

CNPJ: 02.149.861/0001-61 – NIRE 23400008229EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAO Presidente da COOTRAPS – Cooperativa dos Transportadores Autôno-mos de Passageiros do Estado do Ceará, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 22 do Estatuto Social, convoca os 320 (trezentos e vin-te) senhores cooperados, sendo nesta data 313 (trezentos e treze) em condições de votar, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a realizar-se no dia 09 de maio de 2014 (sexta-feira), no auditó-rio de sua sede situada à Avenida da Liberdade, nº 361, Bairro Autran Nunes, em Fortaleza (CE), em primeira convocação às 06:00h com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados; em segunda convocação às 07:00h, com a presença de metade dos associados mais um, e, em terceira e última convocação às 08:00h, com a presença de, no míni-mo, 10 (dez) cooperados, para deliberarem sobre a seguinte: ORDEM DO DIA: 1) Fixação dos honorários, gratifi cações e cédulas de presen-ça para os componentes da Diretoria Executiva, Conselho de Adminis-tração e Conselho Fiscal, que não foram deliberados na AGO realizada em 25/02/2014. 2) Autorizar a Diretoria Executiva a fi rmar, em nome da COOTRAPS, o TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Ceará– SINDIÔNIBUS, para efetivar a integração entre os sistemas de transporte coletivo urbano de Fortaleza nas modalidades regular e com-plementar. Observações: a) Conforme disposto no Art. 31 do Estatuto Social da Cooperativa, a presente Assembleia se restringirá exclusiva-mente a Ordem do Dia supracitada; b) Conforme disposto no parágrafo único do Art. 31 do Estatuto Social da Cooperativa, nos itens da ordem do dia sujeitos à votação, serão apurados todos os votos, primeiramente àqueles “a favor”, em seguida os “contra” e por último as “abstenções”; c) As deliberações tomadas pela maioria dos presentes à Assembleia Geral na forma do Estatuto vinculam a todos os cooperados, ainda que ausentes ou discordantes.

Fortaleza (CE), 29 de abril de 2014Antônio Pádua Chaves

Presidente - COOTRAPS

MASSA FALIDA DE GRANDON INDÚSTRIA DE GRANITO LTDATorna público que requereu à Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, a Mudança de Titularidade da Licença de Operação no 640/2013 – DICOP – GECON, com validade até 14/10/2017, para MASSA FALIDA DE GRAN-DON INDUSTRIA DE GRANITO LTDA, localizada no Município de Santa Quitéria, na Fazenda Lagoana, s/n, Distrito de Trapiá.

PORTOFINO IMÓVEIS LTDATorna público que requereu a SEUMA, a Licença Prévia, para construção de um empreendimento comercial e sua respectiva ETE, localizado na Av. Frei Cirilo, nº 3270, bairro Messejana, município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi Determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

O empregador Edson Antonio Trebeschi solicita o comparecimento do Colabo-rador João Paulo Felix da Silva, portador da CTPS n° 61863, Série 00057, no prazo de 05 (cinco) dias, a Fazenda Taperinha, localizada na Zona Rural da Cidade de Cascalho Rico-MG, CEP 38446-000, com o intuito de justifi car suas faltas que vem ocorrendo desde 05 de Fevereiro de 2014 e reassumir seu posto de trabalho. O não comparecimento poderá caracterizar o abandono de emprego como previsto no artigo 482 da CLT.

O empregador Edson Antonio Trebeschi solicita o comparecimento do Colabo-rador Cícero Edilson da Silva, portador da CTPS n° 25172, Série 0163, no prazo de 05 (cinco) dias, a Fazenda São Felix, localizada na Zona Rural da Cidade de Monte Carmelo-MG, CEP 38500-000, com o intuito de justificar suas faltas que vem ocorrendo desde 30 de Março de 2014 e reassumir seu posto de trabalho. O não comparecimento poderá caracterizar o abandono de emprego como previsto no artigo 482 da CLT.

O empregador Edson Antonio Trebeschi solicita o comparecimento do Cola-borador Carlos Batista Pinheiro, portador da CTPS n° 16810, Série 00060, no prazo de 05 (cinco) dias, a Fazenda Santa Bárbara, localizada na Zona Rural da Cidade de Romaria-MG, CEP 38520-000, com o intuito de justificar suas faltas que vem ocorrendo desde 04 de Abril de 2014 e reassumir seu posto de trabalho. O não comparecimento poderá caracterizar o abandono de emprego como previsto no artigo 482 da CLT.

O CONDOMÍNIO TERRAÇO DAS FLORESTorna público que requereu a SEUMA a Licença de Operação para a Estação de Tratamento de Esgoto, localizada na AV. ENG. JOSE GUIMARÃES DUQUE, 155 – Bairro Cambeba, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental da SEUMA.

CONSTRUTORA MARQUISE S/ATorna público que requereu à SEUMA a Licença PRÉVIA para CONSTRUÇÃO DE EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR, localizado na RUA MARII-NHA HOLANDA, 254, Bairro GUARARAPES, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informa-ções para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

CONSTRUTORA MARQUISE S/ATorna público que requereu à SEUMA a Licença PRÉVIA para CONSTRUÇÃO DE EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR, localizado na RUA CLÁU-DIO MANOEL DIAS LEITE, 301, Bairro GUARARAPES, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

JEREISSATI SERVIÇO REGISTRALRUA MAJOR FACUNDO, 709 - CENTRO - FONE: 3231.2353

EDITAL DE CASAMENTOFaço saber que pretendem casar-se neste Cartório: 57.166 - Yannick Christian Line e Elineide Morais da Silva. 57.167 - Ranmses Emanuel Martins Bastos e Carolina Marinho dos Santos. 57.168 - Antônio Neto Trajano Ferreira e Cinthia Lobo da Silva. 57.169 - Haroldo Martins Dinato e Patrícia dos Santos Freitas. 57.170 - Augusto Maciel Silveira e Jessica Thais Cosmo da Silva. 57.171 - Jocenir Matos Filizola e Keylla Ferreira Salomão. 57.172 - Francisco Joelton da Silva Nogueira e Luene Bastos Mota. 57.173 - Wilson Araújo da Silva e Leidiane de Oliveira Pinheiro Gomes. 57.174 - Antônio Rosinaldo Alves Batista e Joana D’arc de Sousa. 57.175 - Francisco Sérgio da Silva e Vanisa Kelly Lima Ferreira. 57.176 - José Jorismar de Freitas e Gracy Kelly Lima de Almeida. 57.177 - Samuel Benvindo Cavalcante e Fabíola Cavalcante de Melo. 57.178 - Edson Castro Sousa Júnior e Kezia Nobre de Holanda. 57.179 - Tiago Augusto Serafi m Braga e Liliane Araújo de Freitas.

Fortaleza, 11 de Abril de 2013Maria de Salete Jereissati de Araújo

ELISA M ARAÚJO BEZERRA - ME. Torna público que requereu a SEUMA, a Licença de Operação, para Buffet, localizado na Rua Eretides Martins, nº 1380, bairro Vila Ellery, Fortaleza-CE. Foi determinado o cumprimento das exigên-cias do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental da SEUMA.

Cartório Ossian Araripe - Rua Guilherme Rocha, 17 (85) 3231.9577. Torno público que se encontram em meu cartório para protesto os seguintes títulos da data de 29/04/2014 até 29/04/2014 os quais poderão ser pagos até o dia: 05/05/2014:

DT APRES NRO DO DOC ACEITE MOTIVO APONTAM. TIPO DE TITULO VALOR PORTADOR (APRESENTANTE) DEVEDOR (SACADO) DOC DEVEDOR16/04/14 20A3102 NAO Falta de Pagamento ESPECIE DE CONTRATO 1.401,57 COLEGIO QUEIROZ BELEM ADRIANA MARIA LIMA DO NASCIMENTO CPF 698.506.313-68 15/04/14 3001601 NAO DIVERSOS 2.395,13 COMPANHIA ENERGETICA DO CEARA ALEXANDRA DA SILVA DO NASCIMENTO CPF 581.016.913-91 15/04/14 2458517 NAO DIVERSOS 4.306,68 COMPANHIA ENERGETICA DO CEARA ALZIRA MARIA MEDEIROS CPF 320.644.543-49 15/04/14 1160248 NAO DIVERSOS 5.080,23 COMPANHIA ENERGETICA DO CEARA ANA CLAUDIA LOURENCO PIRES CPF 873.412.473-04 17/04/14 000215 NAO Falta de Pagamento CHEQUE 639,51 OTILIA MARIA SALES DE OLIVEIRA ANTONIA AGENILDA RIBEIRO DA SILVA C NPJ 14.159.753/0001-5917/04/14 85627/31440 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.041,63 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO ANTONIO JOSE P DE SOUSA - ME CNPJ 16.888.498/0001-0016/04/14 S/N NAO Falta de Pagamento CONTRATO DE LOCACAO DE IMOVEIS 2.400,00 SILVIA HELENA SOUZA DA MATA ANTONIO PAULO DA COSTA OLIVEIRA CPF 036.395.673-58 16/04/14 479624751 NAO Falta de Pagamento CEDULA DE CREDITO BANCARIO 68.582,87 TOLEDO PIZA ADVOGADOS BENEDITO MOREIRA PAIXAO CPF 549.108.033-00 22/04/14 X364102 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 766,67 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES BYBLOS IND DE COM DE CONFECCOES LTDA CNPJ 04.453.673/0001-5822/04/14 0000444105 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 221,66 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO CARLOS ANDRE BELARMINO DA SILVA 70237 CNPJ 16.985.998/0001-6003/04/14 51000806C01 NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 969,17 COLEGIO CHRISTUS CARLOS WELLINGTON DE QUEIROZ RIBEIRO CPF 845.323.863-49 17/04/14 G268403 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 647,86 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES CLEUSA FURLANI PESTILLO CNPJ 11.762.601/0001-5817/04/14 39813BB NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 3.392,66 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES COMERCIAL MAB LTDA CNPJ 07.228.166/0001-0916/04/14 S/N NAO Falta de Pagamento ESPECIE DE CONTRATO 3.000,00 EDY BORGES AGUIAR DEYSE SABRINA AMORIM BARROS CPF 058.363.933-03 17/04/14 E11972/02 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 466,17 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO DOMINUS ADMINISTRADORA DE CONDOMINIOS CNPJ 02.306.898/0001-5622/04/14 5761-3 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.600,00 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - AG PCA DO FERREIRA EDEGAR PEDRO MALMANN CPF 284.629.639-15 17/04/14 1141 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 6.854,40 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES ESPLANADA BRASIL S A CNPJ 10.238.042/0004-6116/04/14 13065 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 280,00 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES F F DE MORAIS FILHO CNPJ 10.569.066/0001-5016/04/14 10826/1/A NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.009,60 BANCO ITAU S.A. GMC AR CONDICIONADO E REFRIGER CNPJ 03.740.433/0001-7115/04/14 465288B NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 740,00 BANCO ITAU S.A. JANGAS INST.E MANUTENCAO DE GA CNPJ 11.032.137/0001-4417/04/14 T00066505 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.000,00 BANCO ITAU S.A. JJ COMERCIO DE MAQUINAS DE COS CNPJ 08.182.232/0001-1022/04/14 60316616 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 743,75 BANCO ITAU S.A. JOSE MAURICIO DA SILVA A FILHO CPF 639.303.073-91 23/04/14 23281/006 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 4.926,75 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO JOSIANE COELHO BEZERRA ME CNPJ 11.873.596/0001-5022/04/14 84964/02 NAO Falta de Pagamento DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 465,05 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A - AG. ALDEOTA KECIA K QUEIROZ PINTO MONTADORA REAL CNPJ 10.432.485/0001-4622/04/14 674843 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 59,00 BANCO ITAU S.A. L F CORDEIRO IMP E DIST ACESC CNPJ 12.373.136/0001-2616/04/14 123155 A NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 204,48 BANCO ITAU S.A. LCI COM DE REFEICOES COLETIVAS CNPJ 14.994.787/0001-6922/04/14 21266A NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 2.718,30 BANCO ITAU S.A. MANUEL COSTA LIMA CNPJ 18.538.188/0001-9121/03/14 S/N NAO Falta de Pagamento DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 180,00 ELIZABETH ABREU CONRADO EPP MARIA DULCELINA LOPES DA SILVA CPF 896.521.343-68 15/04/14 2229286 NAO DIVERSOS 3.585,15 COMPANHIA ENERGETICA DO CEARA MARIA ELENICE BRAGA BARROS CPF 003.703.163-55 22/04/14 401-0314 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 400,00 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - AG PCA DO FERREIRA MARLY GOMES DE MATOS AGUIAR CPF 002.531.463-72 22/04/14 00000557/C NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 2.720,20 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES NASCAR LOC.VEICUL.E ACES.LTDA CNPJ 09.494.420/0001-4617/04/14 10.488/004 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 5.770,64 BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S.A. NORMA LUCIA OLIVEIRA SILVA ME CNPJ 11.827.804/0001-8517/04/14 5950 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 428,00 BANCO ITAU S.A. ORLANDO FROTA DA SILVA CPF 762.261.403-30 17/04/14 2500 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 491,50 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO PESSOA PESSOA COM. DE ART. TERAPEUT CNPJ 09.018.943/0001-1616/04/14 50532/01 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.894,50 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES PISOART COM E REPRES LTDA CNPJ 03.163.418/0001-0817/04/14 2703.07 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 36,00 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES PROVIDER S/C LTDA CNPJ 01.159.435/0001-4616/04/14 NFE-5294/B NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 915,00 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO R. O. TABOSA COMERCIO E REPRESENTACAO CNPJ 11.003.133/0001-3815/04/14 2653004 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 215,55 BANCO SANTANDER BANESPA S/A. REJANE FIRMINO DA SILVA CNPJ 15.634.466/0001-1617/04/14 APTO.213 E NAO Falta de Pagamento ENCARGOS CONDOMINIAIS 381,35 COND. RESIDENCIAL SOLAR DAS AMORAS RENATA LESSA DA COSTA SOARES CPF 041.453.153-16 17/04/14 13458-01 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 422,52 BANCO ITAU S.A. RONIELE LIMA DOS SANTOS CPF 051.629.973-58 16/04/14 52417 NAO Falta de Pagamento CONTRATO DE LOCACAO DE IMOVEIS 1.402,05 E & M SERVICOS DE ADM DE SHOPPING CENTER LTDA ROSANGELA FREITAS GOMES CPF 258.555.573-91 22/04/14 0000052476 NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 682,50 BANCO SANTANDER BANESPA S/A. ROSANGELA FREITAS GOMES CPF 258.555.573-91 22/04/14 186792 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 957,52 BANCO ITAU S.A. SANTE ALIMENTACAO E SERVICOS L CNPJ 05.535.705/0001-2717/04/14 F470262291 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 5.805,82 HSBC BANK BRASIL S.A.BANCO MULTIPLO SOLO CONSTRUCOES LTDA CNPJ 05.379.447/0001-3716/04/14 1115473A NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 282,62 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO T & T CONSTRUCOES TRANSPORTES LTDA CNPJ 10.488.459/0001-3015/04/14 2922638 NAO DIVERSOS 3.287,50 COMPANHIA ENERGETICA DO CEARA TELIANE GUIMARAES COUTINHO CPF 778.479.203-44 15/04/14 373443 NAO DIVERSOS 13.340,80 COMPANHIA ENERGETICA DO CEARA TERESA CRISTINA CRAVEIRO DO NASCIMENTO CPF 464.425.613-72 22/04/14 4255-1/1 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.021,00 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO WASHINGTON LUIZ BRITO PASSOS CNPJ 13.277.958/0001-76E como não tendo sido encontrados os devedores nos endereços indicados, os intimo pelo presente, na forma da lei, e por falta de pagamento, a pagarem os títulos em apreço, ou apresentarem os motivos de suas recusas. Fortaleza, 29 de Abril de 2014 - Péricles Vilar de Alencar Araripe

Inacessibilidade e barreira na comunicação. É assim que cerca de cinco mil defi cientes auditivos vivem, hoje, em For-taleza. Para minorar a proble-mática, um Centro de Intér-pretes de Libras foi implantado em Fortaleza. Entre os serviços ofertados, está a disponibiliza-ção de intérpretes nos serviços públicos, para auxiliar os defi -cientes a se comunicarem em diversas situações. A inaugu-ração do equipamento, ontem,

contou com a presença da mi-nistra da Secretaria de Direi-tos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti. A partir de hoje, o equipamento estará à disposi-ção da comunidade. O Centro de Intérpretes está localizado no Casarão da Criança, Rua Pedro I, 461, Centro.

“Só quem não vive a situação não tem a compreensão exata do que signifi ca não poder se comunicar”, disse a ministra Ideli Salvati, logo após o des-cerramento da placa de inau-guração. Conforme ela, em

todo o País, cerca de 37 cen-trais já foram implantadas, por meio do projeto Viver Sem Li-mites, que funciona em parce-ria do governo federal, com os governadores e prefeitos. No Ceará, é a segunda central já implantada. Além de um equi-pamento que já funciona em Juazeiro do Norte, a ministra assegura que uma nova central será implantada, até o fi nal do ano, na região do Crato.

FUNCIONAMENTO DO PROJETOAo necessitar da orientação

de um intérprete, um defi ciente deverá solicitar o serviço à Cen-tral, por meio presencial ou de

um sistema virtual, skype, onde a demanda será sanada no ato da procura, como também po-derá o intérprete deslocar-se até onde o defi ciente auditivo ne-cessita se comunicar. A intenção do projeto, segundo a ministra, é ainda estender o serviço para os grandes centros do País, para facilitar e melhorar a vida dos surdos em todo o Brasil.

Conforme ainda a ministra, os equipamentos que contam com computadores e veícu-los para transportar os in-térpretes chegam a um valor de R$ 65,00 mil. A parceria com a Prefeitura garante a instalação dos aparelhos e

o pagamento de pessoal. “É uma política que custa pouco, mas faz uma grande diferen-ça para as pessoas que ne-cessitam”, realça. Conforme ressaltou, nas centrais que estão em funcionamento, dia-riamente, há cerca de 150 a 200 atendimentos. Tanto em receber demandas e orientar como em acompanhar as pes-soas as em suas necessidades.

OUTROS PROJETOSNo que diz respeito à im-

plantação de outras políticas públicas que atendam a outros defi cientes, a ministra dos Di-reitos Humanos, Ideli Salvat-

ti, afi rma que o País trabalha em um processo progressivo. Para ela, uma das grandes con-quistas foram as unidades do Projeto Minha Casa, Minha Vida(MCMV), que, obrigatoria-mente, contém casas adaptadas para pessoas com defi ciência de locomoção. “Estamos traba-lhando agora para pode incluir as rotas seguras nas principais cidades do Brasil. Obras que necessitam ser feitas nas cal-çadas, retirando os obstáculos, como também na implantação de sinais nos passeios, para que surdos e mudos como também defi cientes visuais, consigam locomover-se”.

O uso de crack é crescente no Brasil, que já tem mais de 370 mil viciados somente nas capitais

NAYANA MELO

Fortaleza amanheceu de-baixo de chuva, na ma-nhã de ontem (28). Um

volume de 49,6 milímetros ala-gou vários pontos da Capital, dentre eles, o túnel do bairro Mondubim. Esta é segunda vez que o túnel fi ca alagado, já que o mesmo problema havia acontecido no início do mês, quando o túnel fi cou interdita-do, impossibilitando a passa-gem de veículos no local.

Segundo a Companhia Cea-rense de Transportes Metropo-litanos (Metrofor), responsável pelo equipamento, a água foi drenada ainda pela manhã e o túnel liberado. O órgão ex-plicou, ainda, que atualmente duas bombas internas funcio-nam para fazer o escoamento da água e que devido ao pro-blema ser recorrente, uma equipe irá até o local para ave-riguar o que ocorreu e instalar uma nova bomba com vazão para 180 litros por segundo. “O túnel será parcialmente in-terditado na noite do dia 30 e deverá ser liberado no fi nal da manhã do dia seguinte”.

No início do mês, o túnel já havia alagado e, segundo o Metrofor, o motivo foi o entu-pimento de um cano. “O cano que levava a água estava en-tupido com areia e lixo trazido pela enxurrada, mas a limpeza foi devidamente realizada”.

A Defesa Civil de Fortaleza também registrou 11 pontos de alagamento, uma inun-

13FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

Após chuva, túnel doMondubim volta a alagar

TRANSTORNO

OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ÚLTIMAS ECONOMIA GERAL CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO

CLÁUDIO HUMBERTOwww.claudiohumberto.com.br

O ex-presidente Lula provocou grande mal-estar no governo e no PT ao declarar, em entrevista à TV por-tuguesa RTP que os mensaleiros cumprindo pena no presídio da Papuda não são da sua “confi ança”. Até porque não é verdade: um dos presos, José Dirceu, por exemplo, exerceu em seu governo o cargo de maior confi ança de presidente da República: ministro-chefe da Casa Civil, espécie de “primeiro-ministro”.

AO RENEGAR AMIGOS, LULACAUSOU MAL-ESTAR NO PT

Chuva de 49,6mm deixou vários pontos de Fortaleza e Região Metropolitana alagados. Em todo o Estado, choveu em 106 municípios

• COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Análise

O velho líder gaúcho Flores da Cunha caminhava no Rio de Janeiro, quando foi surpreendido por um amigo:

- Governador, como tem passado?Já no fi m da vida, o ex-governador era um poço de

queixas:- Não estou muito bem. As fi nanças estão em baixa.

Mas farei um empréstimo no banco e resolverei isso...- Não acredito, governador! O senhor foi tudo na políti-

ca. Como, logo o senhor, tendo que fazer um empréstimo para as despesas diárias?!

O velho Flores pensou um pouco e respondeu:- Meu mal, caro amigo, foram cavalos mancos e argen-

tinas ligeiras...

O PODER SEM PUDORDE CAVALOS E MULHERES

No início do mês, o túnel do Mondubim já havia alagado e, segundo o Metrofor, o motivo foi o entupimento de um cano.

• CORTE PETISTA. A candidatura de Kassab ao governo paulista é incenti-vada por Lula. O objetivo é tirar votos de Geraldo Alck-min, para forçar o segundo turno.

• CHANCE. O PSDB vê na queda da presiden-ta Dilma nas pesquisas a chance de atrair partidos como o PSD, que também negociam com o PT.

• PSD SERRISTA. O PSDB tem tudo a ver com o PSD: o partido foi criado por Kassab com o estímu-lo do ex-prefeito paulistano José Serra.

• EIS O ACORDO. O deputado André Vargas (PR) corre risco zero de ter seu mandato pedido pelo PT, que não quer cutucar ainda mais a fera com vara curta. Além disso, ele poderia alegar pressão e perseguição do PT

• RECRUTADOS. O PT indicará José Pimentel (PT- CE) relator e João Alberto (PMDB-MA), obediente a José Sarney, para presidir a CPI da Petrobras. Ou seja, a CPI será instalada dia 7, mas não vai investi-gar coisa alguma.

• TÁTICA DE GUER-RILHA. Cresce no Con-gresso a tese de que o “volta Lula” é alimentado pelo próprio ex-presidente, que se colocaria como alternativa à presidenta Dilma, roubando qualquer espaço ou protagonismo da oposição.

• IRRESPONSABI-LIDADE. Para enfrentar o drama dos imigrantes

haitianos que chegam em massa ao Brasil, o governo federal ao menos deveria parar de emitir vistos de turistas ou “humanitários” a quem chega sem o primeiro.

• CHANCE PERDIDA. Em crise de labirintite, o ex-presidente Lula poderia ter procurado um médi-co cubano, dando uma força no programa “Mais Médicos”, de Dilma e do ex-ministro Alexandre Pa-dilha. Mas preferiu o Sírio Libanês.

• TERRA DO NUNCA. Boa pauta para os presi-denciáveis: tirar as duas dé-cadas de gaveta do projeto do ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) regulamentando a profi ssão de lobista. O multidoleiro Yousseff paga-ria imposto de renda.

• PAPO FIADO. Dono da terceira maior bancada na Assembleia Legislativa de São Paulo, o PV obteve, há mais de mês, a garantia do governo Geraldo Alck-min (PSDB) de que ocupa-ria a secretaria de Minas e Energia.

• EM ESPERA. Aspi-rante à cadeira no Senado, o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), já avisou ao PMDB que só entrará na disputa caso o senador Pedro Simon desista de sair candidato à reeleição.

• ‘EL TONTO’. A tontura que levou Lula ao hospital Sírio e Libanês, no fi m de semana, ganhou diagnóstico no Twitter: “Labirintite 8 anos, rótulo vermelho”.

• CALOU FUNDO. Um dos mais afetados pela declaração de Lula, segundo fontes do PT, foi o ex-deputado José Genoino, velho amigo do ex-presidente.

• OFENDIDOS. Outros velhos amigos, que estão presos e não entregaram o líder, como Delúbio Soares, sentiram-se ofen-didos com a afirmação de Lula.

• MACUNAÍMA VIVE. Ao renegar os amigos mensaleiros, Lula dá ra-zão aos que o comparam a Macunaíma, o “herói sem caráter” da obra de Mário de Andrade.

• PERGUNTA NO PT. Após negar três vezes amizade a “cumpanhêros” do mensalão, Lula vai di-zer que sua íntima amiga Rose também “não era de sua confi ança”?

• Convidado ao jantar oferecido pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, domingo, o senador Aécio Neves (PSDB) in-tensifi ca as negociações para fechar um acordo político que pode passar, inclusive, pela posição de vice, na chapa tucana. O PSD tem a oferecer precioso tempo de TV, no horário gratuito, na disputa pela Presidência da República, e a retirada da candi-datura de Kassab ao governo paulista.

PARA OBTER APOIO, AÉCIO PODE BUSCAR VICE NO PSD

dação, um desabamento e três ocorrências por risco de desabamento. A Secretaria Executiva Regional (SER) V foi a mais afetada pela chuva com 12 ocorrências, sendo oito alagamentos, uma inundação e três riscos de desabamen-to. Na Regional II houve dois alagamentos, enquanto na VI

ocorreu um alagamento. Ao todo, a Defesa Civil anotou 15 ocorrências.

TRÂNSITOO tráfego nas ruas da Capi-

tal também fi cou complicado durante a manhã desta segun-da-feira. Alagamentos regis-trados próximos ao Shopping

Benfi ca e no bairro Mondu-bim provocaram transtor-nos nas vias de Fortaleza. A Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) registrou quinze colisões. Agentes da AMC também orientaram o trânsito que fi cou lento em al-guns pontos.

A execução do paciente Lucivando Silva de Lima, 34, com cinco tiros, dentro do Instituto José Frota (IJF), no Centro, no último dia 15, revelou as fragilidades no esquema de segurança do maior hospital de traumato-logia do Ceará e teve grande repercussão. Diante do fato e do reconhecimento da di-reção da unidade sobre as lacunas no procedimento de triagem na entrada de pacientes e acompanhan-tes, a Prefeitura anunciou a aquisição de catracas ele-trônicas e de sistema de triagem para acesso as de-pendências da unidade.

Os equipamentos, segun-do a Prefeitura, deverão ser instalados, a partir da pró-xima semana. Com o novo esquema de segurança, o hospital contará com 13 ca-

tracas eletrônicas nas prin-cipais entradas e saídas. O novo sistema de controle de acesso ao hospital, confor-me o Município está orçado em R$ 430.000,00.

Ainda no dia 5 de maio, começará o cadastramento biométrico dos servidores da unidade, o treinamento dos funcionários, a confec-ção dos crachás. O prazo para que as catracas eletrô-nicas estejam instaladas e em funcionamento, segun-do estimativas do Municí-pio, é em torno de 60 dias.

Com o novo sistema os funcionários e acompa-nhantes entrarão no IJF apenas pelo subsolo. O acesso pela porta princi-pal da emergência só será permitida a pacientes que chegarem de maca ou de ca-deira de rodas. Outra porta

da emergência será liberada para os acompanhantes dos pacientes da emergência e para os pacientes que estive-rem andando e que passarão pela classifi cação de risco.

OUTRAS MEDIDASEste mês, após a ocorrên-

cia que resultou na morte do paciente Lucivando Sil-va, o chefe de Segurança do IJF, Clínio Alves, garantiu que a Instituição está tra-balhando para implantar as medidas de segurança. Na ocasião, além da aquisição dos detectores e das catra-cas, ele explicou que, desde o ano passado, a unidade abriu vários processos lici-tatórios, para a aquisição de 255 câmaras que deverão ser implantadas no hospital e nos estacionamentos.

Ele disse ainda que o pro-

jeto também prevê a contra-tação de segurança armada para as portarias externas, já que, hoje, a segurança da unidade é feita por guardas municipais, porteiros do próprio hospital e seguran-ça terceirizada.

INSEGURANÇA NAS UNIDADESNo início do mês, no Dia

Mundial da Saúde, médi-cos em um ato de protesto, denunciaram o colapso na saúde pública e dentre os problemas apontaram a in-segurança nas unidades de saúde do município. O presi-dente do Sindicato dos Mé-dicos do Ceará (Simec), José Maria Pontes, enfatizou as denúncias e disse que nas unidades como o Frotinha da Parangaba e de Messejana, as invasões como as ocorri-das no IJF são comuns.

SEGURANÇAIJF terá sistema de controle com catraca e detectores de metal

Cartório Martins - Eng. Antônio Ferreira Antero 470 - 32735566 - Torno público que se encontram em meu cartório para protesto os seguintes títulos da data de 28/04/2014 até 28/04/2014 os quais poderão ser pagos até o dia: 02/05/201416/04/14 NFE-395/2 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.284,37 BANCO ITAU S.A. 21832-ADRIANO MELO PEREIRA CPF 004.562.403-81. 23/04/14 0000014046/ NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.175,00 BANCO DO BRASIL S.A AG. COMERCIAL CENTRO ALYSSON ALEXANDRE DA COSTA HISSA CPF 046.524.684-23. 22/04/14 900691 NAO FALTA DE PAGAMENTO CHEQUE 242,78 VITORIA CO-MERCIO DE CARNES AUGUSTO MONTEIRO CAVALCANTE. CPF 202.873.993-20. 23/04/14 5069119 NAO DIVERSOS 353,39 COELCE-CIA.ENERGETICA DO CEARA CARLOS HENRIQUE RODRIGUES FREIRES CPF 036.016.303-38. 16/04/14 37039931 NAO FALTA DE PAGAMENTO CEDULA DE CREDITO BANCARIO POR INDICACAO 7.877,94 SBS CONSULTORIA EM GESTAO DE ATIVOS LTDA. CATARINA LINIA ASSUNCAO APOLONIO. CPF 276.545.163-04. 22/04/14 13147/2 NAO DUPLICATA DE VENDA MER-CANTIL POR INDICACAO 3.817,54 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES CONDOMINIO EDIFICIO DUNAS MAR CNPJ 41.409.392/0001-24. 23/04/14 2023510 NAO DIVERSOS 1.643,68 COELCE-CIA.ENERGETICA DO CEARA ERIVANDA COSTA DOS ANJOS CPF 637.303.163-20. 22/04/14 0009-02/14 NAO FALTA DE PAGAMENTO DUPLICATA DE PRESTACAO DE SERVICOS - ORIGINAL 70,00 FORT RASTREAMENTO E SERVICOS FABIO DINIZ LIMA. CPF 796.586.283-20. 23/04/14 017303605 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 473,82 BANCO ITAU S.A. FRANCISCA LUCIMEIRE A SIL-VA 03 CNPJ 17.966.271/0001-07. 23/04/14 4196203 NAO DIVERSOS 1.967,18 COELCE-CIA.ENERGETICA DO CEARA FRANCISCO RICARDO DE FARIAS MOURA CPF 423.907.023-68. 23/04/14 213/3 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 2.076,00 CAIXA ECONOMICA FEDERAL.AG.PRACA DO FERREIRA GAEL SER-

VICOS EM LOCACAO LTDA - ME CNPJ 07.209.472/0001-06. 23/04/14 00029798D NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 149,83 HSBC BANK BRASIL S.A.BANCO MULTIPLO HILDEMAR SILVA DE ASSIS - EPP CNPJ 16.587.562/0001-13. 23/04/14 0054899N02 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 691,73 BANCO DO BRASIL S.A AG. COMERCIAL CENTRO IMPORTADORA PRIME LTDA ME CNPJ 03.910.105/0001-76. 17/04/14 100314 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 2.970,00 BANCO ITAU S.A. J N DA SILVA CONSTRUCAO CNPJ 01.949.681/0001-00. 23/04/14 4901521 NAO DIVERSOS 2.163,71 COELCE--CIA.ENERGETICA DO CEARA JOAO VICTOR GOMES DA SILVA CPF 065.892.473-74. 16/04/14 00000117 NAO FALTA DE PAGAMENTO DUPLICATA DE PRESTACAO DE SER-VICOS POR INDICACAO 3.643,90 LOG CARGO EXPRESS LTDA JONATHAN FRANCO - ME. CNPJ 18.628.588/0001-98. 23/04/14 0000014457/ NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 454,25 BANCO DO BRASIL S.A AG. COMERCIAL CENTRO JOSE JONATAN OLIVEIRA DA SILVA CPF 016.145.793-26. 23/04/14 5098590005 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICA-CAO 1.539,59 BANCO DO BRASIL S.A AG. COMERCIAL CENTRO JOSE MARIA GONCALVES ARARIPE ME CNPJ 00.174.358/0001-30. 23/04/14 3636995 NAO DIVER-SOS 1.434,86 COELCE-CIA.ENERGETICA DO CEARA JULIA-NA APARECIDA BARRIOS CPF 037.213.673-75. 24/04/14 068395/02/ NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 573,75 CAIXA ECONOMICA FEDERAL.AG.PRACA DO FERREIRA MARIA DAS GRACAS BEZER-RA DAVID - ME CNPJ 09.147.451/0001-20. 22/04/14 000025683 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 366,66 BANCO DO BRASIL S.A AG. COMERCIAL CENTRO MARIA FRANCINEIDE SILVA MAIA

DOS SANT CPF 050.999.793-78. 23/04/14 965042 NAO DIVERSOS 644,87 COELCE-CIA.ENERGETICA DO CEARA MARIA JOZELIA DA SILVA MACEDO CPF 007.287.003-60. 15/04/14 5620818 NAO DIVERSOS 533,31 COELCE-CIA.ENERGETICA DO CEARA MARIA PEREIRA DA SILVA CPF 965.575.673-49. 23/04/14 2532102 NAO DIVERSOS 1.027,86 COELCE-CIA.ENERGETICA DO CEARA MARIA VERONICA DE LIMA CPF 669.653.063-00. 23/04/14 14 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 2.800,00 CAIXA ECONOMICA FEDERAL.AG.PRACA DO FERREIRA MD SOLUCES IMOBILIARIAS LTDA ME CNPJ 07.558.571/0001-95. 24/04/14 53631F1/4 NAO DU-PLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 989,00 BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A. MVD TRANSPORTES E SERVI OS LTDA CNPJ 01.045.961/0002-66. 15/04/14 3506621 NAO DIVERSOS 2.793,78 COEL-CE-CIA.ENERGETICA DO CEARA PEDRO EDUARDO COSTA ARAUJO CPF 711.365.173-91. 23/04/14 6-12/1050 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 417,00 BANCO DO BRASIL S.A AG. COMERCIAL CENTRO RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA CPF 018.882.233-08. 23/04/14 90454367 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.040,00 BANCO ITAU S.A. ROSANGELA MARY M RODRIGUES CNPJ 09.263.457/0001-63. 23/04/14 NFE029789 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 174,34 BANCO DO BRASIL S.A AG. COMERCIAL CENTRO SBS IND. COM. E IMPORTA-CAO DE ETIQUET CNPJ 10.192.736/0001-62. 23/04/14 5473048 NAO DIVERSOS 1.938,07 COELCE-CIA.ENER-GETICA DO CEARA SILVIA MARIA DO NASCIMENTO B DA SILVA CPF 034.712.043-18. 23/04/14 77.340 NAO DU-PLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 500,00 BANCO SANTANDER S/A SOLO CONSTRUCOES LTDA CNPJ 05.379.447/0001-37.

E como não tendo sido encontrados os devedores nos endereços indicados, os intimo pelo presente, na forma da lei, e por falta de pagamento, a pagarem os títulos em apreço, ou apresentarem os motivos de suas recusas. Fortaleza, 28 de abril de 2014 - Cláudio Martins.

JESSICA FORTESjessicafortes@oestadoce.com.br

TIAGO STILLE

Município condenado por morte de aluno

A 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve

sentença de 1º Grau que con-denou o município de Salitre, a cerca de 500 quilômetros de Fortaleza, a indenizar família de estudante atropelado por transporte escolar. A decisão teve a relatoria do desembar-gador Paulo Airton Albuquer-que Filho. De acordo com os autos, o acidente ocorreu em

20 de setembro de 2004. Na-quele dia, o estudante desceu do veículo para pegar a mo-chila, que havia caído. Quan-do estava na via, o motorista José Eloi Souza, responsável pelo transporte escolar dos estudantes, deu ré no carro e atropelou o adolescente. A vítima morreu no local por traumatismo craniano. Em seguida, o motorista fu-giu sem prestar socorro. Por

isso, a família ajuizou ação na Justiça contra o município, requerendo indenização por danos morais e materiais. Na contestação, o município de-fendeu ausência de respon-sabilidade sobre o ocorrido por não haver ato de agente público causador do suposto dano. Disse ainda não haver nexo de causalidade entre a conduta do agente e o dano. Por isso, pugnou pela total

improcedência da ação. Em 25 de julho de 2011, a juíza Maria Lúcia Vieira, auxilian-do a Vara Única Vinculada da Comarca de Salitre, deter-minou o pagamento de 200 salários mínimos a título de danos morais e 60 parcelas de 30% do salário mínimo como reparação material. Condenou, ainda, o motorista a pagar as custas do processo de forma solidária com o município.

SALITREInteriorANTÔNIO VIANA

antonioviana@oestadoce.com.brwww.antonioviana.com.br

• Animados pela reverência, crença e por 301 anos que se festeja no âmbito do município de Tauá (347 km da Capital), a mais importante família de todos os tempos - Jesus, Maria e José - padroeiros do distrito de Marrecas, milhares de pessoas participaram das novenas, missas e outros itens da programação, que culminou com a grande marcha de cerca de 10 mil peregrinos, nesse sábado, 26 de abril de 2014. Coincidentemente, ou não, Tauá também foi palco, na mesma data, do 13o Encontro de Jornalistas, Radialistas e Blogueiros do Estado do Ceará, promoção da Aceji, Associação Cearense de Jornalistas do Interior, comandada pelo jornalista João Ferreira e uma abnega-da diretoria, realizado com êxito, no Centro de Pastoral pertencente à Igreja de São José. Também no mesmo dia(noite), na chácara do casal prefeita Patrícia Aguiar--Domingos Gomes de Aguiar Filho, foi festejado o aniver-sário do governador Cid Gomes(cuja data é 27 de abril, domingo, 51 anos) e de Domingos Gomes Aguiar Neto (Domingos Neto, 27 anos), cuja data é esta terça-feira, 29 de abril. “Resolvemos fazer a festa dos dois que são muito amigos, sob as bênçãos de Jesus, Maria e José”, revelou a este jornalista o casal anfitrião, Patrícia e Domingos.

TODOS EM TAUÁ EM NOME DE MARIA, JESUS E JOSÉ

Família do garoto atropelado e morto, em 2004, por transporte escolar, receberá indenização por danos morais e materiais

• CEARÁ POLÍTICO PRESENTE - Circularam na residência ofi cial de Patrícia e Domingos, nesse sábado para domingo, cerca de três mil pessoas, de Tauá, dos Inhamuns e do estado inteiro, com a presença do Ceará Político na sua expressão maior, pois, além dos dois aniversariantes (o governador Cid e o deputado federal Domingos Neto), lá estive-ram o vice-governador (DF, claro, ao lado da esposa, prefeita Patrícia), o presiden-te da Assembleia, Zezinho Albuquerque, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, os três (eu falei os três) senadores da República que representam o Estado do Ceará no Congresso Nacio-nal - Eunício Oliveira (PMDB), José Pimentel (PT) e Inácio Arruda (PCdoB), o deputado federal José Arnon Bezerra, presidente estadual do PTB; vários secretários estaduais, o vice-prefeito da capital, Gaudêncio Lucena; os deputados estaduais Sérgio Aguiar, Wellington Landim (ao lado da esposa, ex-deputada Gislaine Landim), Sineval Roque, Hermínio Resende (Pros), Leonardo Pinheiro (PSD), Danniel Oliveira e Neto

Nunes (PMDB), Raquel Mar-ques (com o marido, ex-de-putado estadual e ex-prefeito de Quixadá, Ilário Marques--PT) , além de cerca de 30 prefeitos, 76 ex-prefeitos, 44 ex-candidatos a prefeito (e que não lograram êxito) nas últimas eleições, afora, vice--prefeitos, e vereadores de todas as regiões do Ceará, pilotados pelo presidente da UVC, União dos Vereadores do Estado, Audic Mota (por sinal, do nosso Tauá). No fl agrante (de Wilrismar Holan-da), os aniversariantes Cid e DN, ladeados por Patrícia e DF, Eunício, Leônidas Cristino e o prefeito de Sobral, 0Ve-veu Arruda.

• PREFEITOS - Entre os cerca de trinta prefeitos que prestigiaram o even-to realizado por Patrícia e Domingos Filho para festejar o aniversário do governa-dor Cid Gomes e do fi lho, deputado Domingos Neto, estavam gestores de peso e expressão política impor-tante, como, Veveu Arruda (Sobral), Aderilo Alcântara (com seu grande puxador de votos para o PMDB Es-tadual, Agenor Neto) e Átila Câmara (Maranguape).

Ceará14FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

Esportes 15FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL

Terça-feira, 29 de abril de 2014

Bayern quer “inferno” para desbancar RealTime de Munique promete pressão gigantesca para cima do rivale Pep Guardiola fala em suposto clima de “já ganhou” em Madri

FORÇA DOS BÁVAROS

N. DOC VALOR DOC. DEVEDOR DEVEDOR APRESENTANTE0770550/01 4.025,13 09.100.137/0001-92 A & O IND. E COM. DE CONFECCOES LTDA BANCO SAFRA S.A09050697620 536,01 993.126.383-00 ADENILDA OLIVEIRA DE ALENCAR BANCO DO BRASIL S.A.20204108C01 967,30 368.512.053-00 ALESSANDRO SA LIMA COLEGIO CHRISTUS11766/110 2.020,00 008.833.747-22 ANA CRISTINA FACANHA CARNEIRO BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESC1692471 46.222,85 769.062.483-91 ANDRESA GALLEGO VASCONCELOS COMPANHIA ENERGETICA DO CEA000211 590,53 14.159.753/0001-59 ANTONIA AGENILDA RIBEIRO DA SILVA OTILIA MARIA SALES OLIVEIRA2316994 1.052,62 034.577.733-60 ANTONIO EUSEBIO FERREIRA RODRIGUES COMPANHIA ENERGETICA DO CEA4273533 1.998,81 057.338.793-19 ANTONIO LEONES ROSARIO DA SILVA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA12508-1 1.601,86 07.090.946/0001-35 ATLANTA COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA BANCO INDUSTRIAL E COMERCIA7518F.02 945,42 09.464.784/0001-83 CAMARIM INDUSTRIA E COML DE CONFEC LT BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESC2683979 2.471,48 605.070.153-98 CARLOS ALBERTO DA SILVA ALMEIDA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA00121-B 1.100,00 06.186.577/0001-16 CARLOS ALBERTO DE MENDONCA ME BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESC5285639 1.698,28 575.238.513-04 CARLOS ALBERTO PINHEIRO CORREIA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA3832480 1.768,49 11.297.549/0001-06 CEARA SPORT BAR CARNES & CIA LTDA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA0022979790 2.102,00 07.047.251/0001-70 CIA ENERGETICA DO CEARA COELCE BANCO ITAU S.A. AG. FLORIANG268405 647,86 11.762.601/0001-58 CLEUSA FURLANI PESTILLO BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESC0007351/04 1.269,00 07.305.071/0001-41 CLINICA SANTA LUCIA TRAUMATOLOGIA ORT BANCO DO BRASIL S.A.25774A 1.993,40 08.144.916/0001-27 COM VAREJISTA RA AVIAMENTOS LTDA BANCO DO BRASIL S.A.022950A/14 1.915,85 13.922.212/0001-78 EDITORA AQUI CE CAIXA ECONOMICA FEDERAL022614B/13 6.790,60 13.922.212/0001-78 EDITORA AQUI CE CAIXA ECONOMICA FEDERAL0000015511/ 155,00 281.470.060-04 EDVALDO ABREU DE SOUZA BANCO DO BRASIL S.A.005721/01 252,24 916.939.003-78 ELIELSON FERRREIRA DE FARIAS BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESC1698282 1.365,13 668.306.803-87 ELIVANIA CABRAL LEITE COMPANHIA ENERGETICA DO CEA1502242503 1.529,09 05.887.771/0001-66 ETICK INDUSTRIA DE ETIQUETAS LTDA. BANCO ITAU S.A. AG. FLORIAN23234 280,00 03.415.835/0001-09 FORTSAN DO BRASIL IND QUIM FARMA LTDA CARGAS BRASIL EXPRESS547/04 736,11 23.726.912/0001-40 FRANCISCO AUGUSTO CESAR UCHOA ME BANCO DO BRASIL S.A.431954 8 1.560,13 05.083.516/0001-60 IMPORTECNICA COMERCIO E SERVICOS LTDA BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESCNFD 6613 40,01 09.342.379/0094-91 INDUSTRIA DE LATICINIOS PALMEIRA DOS BANCO DO BRASIL S.A.126665-2 460,00 17.045.207/0001-85 ITALO CIPRIANO BARROSO COMERCIO E SER BANCO DO BRASIL S.A.697428/C 3.038,00 11.834.702/0001-97 J.L. GOMES BANCO ITAU S.A. AG. FLORIAN5022515 525,98 319.399.533-91 JOSE RIBAMAR DA COSTA NASCIMENTO COMPANHIA ENERGETICA DO CEA7007072D 11.475,00 07.263.783/0001-45 JOSE SALES REGADAS CEREAIS BANCO DO BRASIL S.A.34863-1 548,89 35.082.999/0001-40 JOSE WELLINGTON ALVES FERREIRA BANCO DO BRASIL S.A.3495/004 350,14 11.873.596/0001-50 OSIANE COELHO BEZERRA ME BANCO DO BRASIL S.A.ND-099574 269,00 18.060.660/0001-23 JSP CONSTRUCOES SPE 1 LTDA BANCO DO BRASIL S.A.68029 1.749,56 795.351.943-72 JULIANA BENICIO DE ALBUQUERQUE CARVAL COMPANHIA ENERGETICA DO CEA000086 2.276,20 278.025.903-53 LIDUINO CESAR RODRIGUES DE CARVALHO ATACADAO DISTRIBUICAO COMER3374833 917,86 042.565.033-23 LUCIENE ARAUJO DE CARVALHO COMPANHIA ENERGETICA DO CEA0063-14/03 296,00 091.326.513-68 LUIZ CLAUDIO ASSUNCAO DE LIMA BANCO DO BRASIL S.A.2013210 2.447,03 652.099.823-00 LUIZ GONZAGA TEIXEIRA DO CARMO COLEGIO QUEIROZ BELEM7820-1 605,00 09.042.147/0001-19 M L C COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA EPP BANCO DO BRASIL S.A.NEG 16 1.000,00 08.843.163/0001-48 M.S.COMERCIAL DE MOVEIS E ELETRODOMES BANCO DO BRASIL S.A.67/14 306,48 06.167.602/0001-14 MANOEL NASCIMENTO DE SOUSA - ME BANCO DO BRASIL S.A.1345839 1.599,35 036.561.404-13 MARCELO PEREIRA DA SILVA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA0000003152 686,19 007.620.093-06 MARCOS ANTONIO MONTEIRO DE ABR BANCO ITAU S.A. AG. FLORIAN275001 396,00 388.885.483-00 MARCUS NASCIMENTO GOMES BANCO SANTANDER BANESPA S.A512 468,17 14.976.857/0001-56 MARIA CANDIDA PORTELA PIRES BANCO DO BRASIL S.A.2802283 1.184,11 393.439.283-00 MARIA JEANE RICARDO SILVA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA850450 903,50 161.953.373-15 MARIA NEIDE LOUREIRO CEARA AUTOS REPARACAO AUTOM0000096546 1.110,35 778.314.703-87 MARIA ROSENI AGAPITO SILVA BANCO INDUSTRIAL E COMERCIA13 2.800,00 07.558.571/0001-95 MD SOLUCES IMOBILIARIAS LTDA ME CAIXA ECONOMICA FEDERAL123181C 1.600,08 03.407.219/0001-06 NADJA QUEIROZ DE OLIVEIRA - ME BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESC3954/02 700,00 17.865.430/0001-79 NUNES & BEZERRA IND E COM DE ARTEF EM IMPAR COM E SERV COMUN VISU289 192,00 01.159.435/0007-31 PROVIDER SOLUCOES TECNOLOGICAS BRADESCO-BCO. BRAS. DE DESC3485693 554,77 912.318.503-10 RANNIERY ASSUNCAO SIQUEIRA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA649797 415,00 03.800.613/0001-00 RBS IND E COMERCIO DE CONFECOE BANCO ITAU S.A. AG. FLORIAN3784706 1.515,40 079.109.467-75 RENAN JORGE PAIXAO COMPANHIA ENERGETICA DO CEA4121553 1.540,03 204.620.693-20 ROSANGELA CAVALCANTE LIMA COMPANHIA ENERGETICA DO CEA2347-3 175,87 14.689.976/0001-28 ROSENIRA CAVALCANTE DOS SANTOS BANCO ITAU S.A. AG. FLORIAN186790 587,27 05.535.705/0001-27 SANTE ALIMENTACAO E SERVICOS S/A BANCO ITAU S.A. AG. FLORIAN17782-1 394,54 11.041.397/0001-86 SAUNDERS OLIVEIRA REPRESENTACOES LTDA BANCO DO BRASIL S.A.002051 C 1.406,59 05.379.447/0001-37 SOLO CONSTRUCOES LTDA BANCO DO BRASIL S.A.4268300 1.109,91 600.959.213-54 TATIANA BERNARDO CARNEIRO TORQUATO COMPANHIA ENERGETICA DO CEA017897801 384,25 19.438.804/0001-03 ANESSA COSTA DA SILVA BANCO ITAU S.A. AG. FLORIAN38912/C 511,60 09.280.377/0001-16 WK UCHOA COMERCIO E REPRESENTACOES LT BANCO DO BRASIL S.A.

CARTÓRIO 1O OFÍCIO DE NOTAS E PROTESTOS DE FORTALEZA - Data: 28/04/2014. Av. Santos Dumont, 2677 - Aldeota - Fone: 3464-3738 - EDITAL DE PRO-TESTO - Torno público que se encontram neste Cartório para protesto os seguintes títulos:

E, como não tenham sido encontrados nesta cidade, nos endereços indicados nos referidos títulos, os devedores acima, os intimo, pelo presente edital, na forma da lei, a pagarem os títulos em praça, ou apresentarem os motivos de suas recusas. Pagar até: 30/04/2014. Horário de funcionamento: 8:00 às 17:00 horas. Fortaleza, 29 de abril de 2014 - Carlos Roberto Teixeira Guimarães - Ofi cial de Protesto.

O time do Bayern de Munique vai fazer da Allianz Arena um

inferno, na partida de logo mais contra o Real Madrid, pela semifi nal da Champions League. É o que acha o ho-landês Arjen Robben, que espera contar com o apoio da torcida alemã para reverter a vantagem dos espanhóis e garantir o time bávaro na fi -nal da competição europeia. “Jogamos em nosso estádio. Queremos cumprir com a exi-gência de Karlheinz Rumme-nigge [dirigente do Bayern] e converter a arena em um inferno”, prometeu Robben, em declaração publicada no jornal alemão Bild.

Na partida de volta, o Bayern precisa vencer por dois gols

de diferença para continuar vivo na luta pelo título. O Real venceu a primeira partida, no Santiago Bernabéu, por 1 a 0, com gol do francês Karim Ben-zema. “Tem algo que eu posso prometer desde já. Lutaremos com o coração e ninguém po-derá dizer que não demos o má-ximo. Creio que vamos disputar a fi nal em Lisboa”, completou o jogador. A grande decisão da Liga dos Campeões da Europa será disputada no Estádio da Luz, no dia 24 de maio. Chel-sea e Atlético de Madrid brigam pela outra vaga na fi nal.

GANHANDO NA VÉSPERA?Pep Guardiola usou de iro-

nia ao falar sobre o rival. O treinador do Bayern elogiou a capacidade do Real Madrid,

mas mandou o recado de que a eliminatória está em aberto. “Li que em Madri já se sentem na fi nal ou como se tivessem vencido a Champions. Estão a vencer por 1-0, mas vamos tentar passar. Gosto que as minhas equipes tenham a bola, fui educado assim. O Real tem um time forte, tenho o máximo respeito por eles, como sempre. Não opinarei sobre o que Ancelotti fará no jogo, mas de certeza que vai ter onze jogadores a correr para trás e para a frente”, de-clarou Guardiola.

Se Guardiola insiste em dizer que em Madri há uma atmosfera de “já ganhou”, o mesmo não se pode consta-tar nas declarações de Carlo Ancelotti, comandante me-

rengue. “Não somos tontos de pensar que ganhamos algo. A partida na Alemanha é compli-cada e ninguém aqui acha que já ganhou. Temos uma peque-na vantagem e queremos nos aproveitar dela”, explicou o treinador. Sobre a forma que sua equipe tentará barrar o ímpeto do rival bávaro, An-celotti explicou. “Fomos mui-to tímidos na primeira parte do jogo. Precisamos fazer uma mudança e uns ajustes para que não deixemos o Bayern tão à vontade no começo deste jogo, porque isso pode ser muito perigoso”, completou. Ama-nhã, será a vez de Chelsea e Atlético de Madrid entrarem em campo para decidir a ou-tra equipe que estará em Lis-boa jogando a decisão da Liga.

LUÍS CARLOS, HOMEM DE GELO• A atuação do goleiro alvinegro Luís Carlos garantiu

ao Ceará o tetracampeonato estadual e o empate foi o resultado mais justo, mas com algumas diferenças. Há quem diga que o “bicho” pelo título deveria ser pago inte-gralmente ao arqueiro preto e branco. O Ceará desperdi-çou inúmeras oportunidades e a incompetência dos joga-dores do Mais Querido foi determinante para manutenção do “zero” no placar tricolor. Já a atuação dos atletas trico-lores foi mais efi ciente, mas eles bateram de frente com uma muralha chamada Luís Carlos. O jogo não teve gols, mas foi muito emocionante e, pela terceira vez seguida, o time de Porangabuçu foi campeão com um empate.

pedromazevedo@gmail.com

Mundo Desportivo

• A personalidade do goleiro do Vovô é bem di-ferente de seu antecessor, Fernando Henrique, que jogava para a torcida. Luís Carlos, além de melhor tecnicamente, é bem reser-vado e muito sério no que faz. Eu acompanho futebol com certa lucidez há 23 anos e não recordo de nenhum goleiro tão hábil e regular passando pelo Ceará Sporting Club nesse período. Lembro-me do goleiro tricolor Bosco, que teve grandíssima passagem pelo time do Pici, sendo o principal responsável pelo acesso à Série A em 2004. Eu arrisco em dizer que se, e somente se, Luís Carlos mantiver esse nível de atuação pelos próximos 18 meses, cravará seu lugar como o melhor goleiro da história do clube. Antes que me trucidem pelo co-mentário acima, vamos às minhas ponderações:

• Eu sou extremamen-te saudosista e acredito piamente que os jogadores do passado, em sua maio-ria, eram melhores que os de hoje. Mas essa asser-tiva não se confi rma para os goleiros, que, em minha opinião, são bem mais efi cientes hoje em dia.

• Quando se fala em melhor goleiro da história do Vozão, o paraibano Harry-Carey (foto) lidera as principais listas. So-brelevo que Harry-Carey jogou apenas 72 partidas com a camisa alvinegra no fi nal da década de 1950 e atuou muitas ve-zes sob o efeito do álcool.

• Era um goleiro es-petacular e fazia o estilo muito parecido com o de Fernando Henrique, adorava defesas visto-sas. Mas os problemas extracampo atrapalha-ram demais sua tem-porada em Carlos de Alencar Pinto. Não sei se merece esse posto.

PEDRO MAPURUNGA AZEVEDO

• O pequenino Pintado (foto) também é bastante lembrado pelos mais antigos. Campeão pelo Vovô em 1931, 1932 e 1948, foi eleito na década de 1960 como o oitavo melhor jogador da história do futebol cearense.

• Fez sucesso no Madureira, no Rio de Janeiro, e jogou 114 partidas pelo Ceará. Jogando mais 18 meses pelo Vozão, Luís Carlos atingiria essa marca.

• Faço esse comparativo de partidas para mostrar que é possível, sim, estar entre os grandes em um curto espaço de tempo.

Nº 05/10** – DMI – R$11.723,05 J S MOURA NETO TRANSPORTES-ME CNPJ: 06.144.631/0001-60 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 0198925 02 – DMI – R$8.203,62 ES-PLANADA BRASIL S/A CNPJ: 10.238.042/0004-61 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 627043S01 – DMI – R$703,18 MARINA FACUNDES BARBOSA-EPP CNPJ: 17.208.052/0001-50 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 2725-1 – DMI – R$638,89 ANDRESSA LIMA DE SOUSA SOARES CPF-MF: 604.395.403-64 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 202033301 – DMI – R$333,19 VIVIANY LIMA DE MELO SANTOS CNPJ: 17.650.842/00001-91 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 193078N01 – DMI – R$316,85 FERRARA SERVIÇOS DE CONSTRUÇÕES LTDA CNPJ: 16.552.800/0001-55 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 627042S01 – DMI – R$231,30 L. N. DE SOUSA - ME CNPJ: 07.661.406/0001-64 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 14086354 – DMI – R$89,93 VIVIANY LIMA DE MELO SANTOS CNPJ: 17.650.842/0001-91 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 11202.14 – DMI – R$708,00 A & M CONSTRUÇÃO E LOCAÇÃO LTDA CNPJ: 18.531.701/0001-12 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 10203.14 – DMI – R$8.945,00 BRACO CONSTRUTORA LTDA CNPJ: 16.784.509/0001-02 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 001846-C – DMI – R$2.324,34 ODAIR JOSÉ PINTO DA SILVA-ME CNPJ: 08.655.168/0001-47 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 000901551 – DMI – R$823,30 LUCIANO DANTAS AGUIAR CNPJ: 12.026.666/0001-06 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 12637001 – DMI – R$656,66 ODAIR JOSÉ DA SILVA - ME CNPJ: 08.655.168/0001-47 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 0324921 03 – DMI – R$601,91 RAQUEL ALVES DE LIRA CNPJ: 12.381.476/0001-07 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 0526-14/01 – DMI – R$439,10 JOSÉ MARCIO NASCIMENTO DA SILVA CPF-MF: 378.191.193-49 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 13075116 – DMI – R$347,26 FRANCISCO EDISON LOPES GALDINO-ME CNPJ: 11.605.534/0001-68 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 1566I – DMI – R$300,00 LUCIANA ROBERIA DA SILVA MOREIRA CPF--MF: 628.338.553-20 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 01722306000203 – DMI – R$242,85 JOSILEIDE DE SOUSA BRAGA-ME CNPJ: 15.752.530/0001-63 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 202033486 – DMI – R$69,02 VIVIANY LIMA DE MELO SANTOS CNPJ: 17.650.842/0001-91 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 0000406812 – DMI – R$6.259,56 SPE DIST. DE MAT. DE EXP. LTDA CNPJ: 63.556.427/0001-90 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 2725-2 – DMI – R$638,89 ANDRESSA LIMA DE SOUSA SOARES CPF-MF: 604.395.403-64 BANCO DO BRASIL S/A. Nº 043263-B – DMI – R$12.364,63 HI END DISTRIBUIDORA DE MOVEIS ELET LTDA CNPJ: 05.942.663/0001-49 BANCO BRADESCO S/A. Nº 499133561 – DM – R$4.008,00 S. P BRASIL CONSTRUÇÃO LTDA CNPJ: 16.562.658/0001-27 BANCO BRADESCO S/A. Nº 121702B* – DM – R$1.582,30 ANA CRISTINA BRAGA BERNARDO CPF-MF: 024.695.153-27 BANCO BRADESCO S/A. Nº 121250B* – DM – R$1.326,16

ANA CRISTINA BRAGA BERNARDO CPF-MF: 024.695.153-27 BANCO BRADESCO S/A. Nº 1018 – DM – R$867,50 ASSOCIACION EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA CNPJ: 18.850.072/0001-93 BANCO BRADESCO S/A. Nº 24957/02 – DM – R$623,48 RITA MARIA DA SILVA COMERCIO DE TINTAS ME CNPJ: 04.970.717/0001-17 BANCO BRADESCO S/A. Nº 000108 – DM – R$500,00 SERGIO EDUARDO ARAUJO PONTES CPF-MF: 695.109.893-04 BANCO BRADESCO S/A. Nº S000002860 – DM – R$204,54 MARIA ERIVANDA GOMES DA SILVA CNPJ: 18.725.123/0001-55 BANCO BRADESCO S/A. Nº 036863-D – DM – R$4.151,64 H I END DISTRIBUIDORA DE MOVEIS ELET. LTDA CNPJ: 05.942.663/0001-49 BANCO BRADESCO S/A. Nº 24754/04 – DM – R$500,48 RITA MARIA DA SILVA COMERCIO DE TINTAS ME CNPJ: 04.970.717/0001-17 BANCO BRADESCO S/A. Nº 60213/0 – DM – R$318,00 L D NASCIMENTO PRE-MOLDADOS- ME CNPJ: 15.050.262/0001-38 BANCO BRADESCO S/A. Nº 122527-4/5 – DM – R$2.188,72 S ROCHA DA SILVA CONFECÇÕES - ME CNPJ: 13.802.808/0001-34 BANCO BRADESCO S/A. Nº 61323/0 – DM – R$318,00 L D NASCIMENTO PRE MOLDADOS - ME CPF-MF: 15.050.262/0001-38 BANCO BRADESCO S/A. Nº 7242488 – CONTRATO – R$115.836,94 INCAR IND CEARENSE DE ARAMADOS LTDA CNPJ: 02.654.411/0001-26 BANCO BRADESCO S/A. Nº 3138002 – DM – R$200,53 MONALIZA DE SOUSA CNPJ: 15.778.317/0001-20 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 359187-528 – DM – R$18.521,48 HI END DISTRIB. DE MOVEIS E ELETROS CNPJ: 05.942.663/0001-49 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 2878/2 – DM – R$2.375,80 ESPLANADA BRASIL S/A CNPJ: 10.238.042/0021-62 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 8343/8498/0 – DM – R$423,90 GIRAO REPRESENTAÇÕES LTDA-ME CNPJ: 04.651.298/0001-50 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 00100019971 – DM – R$239,52 COMUNIDADE TERAPEUTICA ATOS CNPJ: 13.744.555/0001-90 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 00000001142 – DM – R$500,00 MARIA DOS PRAZERES MARTINS PESSOA CPF-MF: 633.074.643-53 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 3138005 – DM – R$160,43 MONALIZA DE SOUSA CNPJ: 15.778.317/0001-20 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 009/006 – DM – R$119,90 VALDEMIR DE SOUZA DO NASCIMENTO CPF-MF: 872.793.983-91 CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nº 38983300 – CCB – R$34.451,90 SAMUEL DE SOUSA MELO CPF-MF: 518.810.123-87 TOLEDO PIZA ADVOGADOS. Nº 620203893 – CCB – R$12.621,80 JOÃO BOSCO SOUZA MARI-NHO CPF-MF Nº 628.497.783-20 TOLEDO PIZA ADVOGADOS. Nº 29727351 – CCB – R$22.646,75 LUIS RODRIGUES DA CRUZ CPF-MF: 814.119.105-59 BANCO ITAUCARD S/A. Nº 5113670 – CCB – R$6.557,02 MARCOS ANTONIO GONZAGA SIQUEIRA CPF-MF: 938.386.624-15 NATTALE ARAUJO LUCAS. Nº 3462122 – CCB – R$1.344,81 NUNO ANTONIO SILVA DOS REIS CPF-MF: 611.369.503-46 BANCO BRADESCO S/A.

EDITAL - Cartório Brito Ramos - 1o Tabelionato de Protestos de Caucaia - Rua Coronel Correia, nO 1583 - Centro - Fone: 3342.3599 - Torno público que se encontram em meu Cartório para protesto os seguintes títulos, os quais poderão ser pagos até o dia 05.05.2014.

E como não tendo sido encontrados os devedores nos endereços indicados, os intimo pelo presente, na forma da lei, e por falta de pagamento, a pagarem os títulos em apreço, ou apresentarem os motivos de suas recusas. Caucaia, 28 de abril de 2014 - Ângela Maria de Brito Ramos - 1a Tabeliã de Protesto.

• Aluísio Linhares tal-vez seja o mais reconheci-do pelo público em geral. Saiu do Estado para ir para o Intocável Náutico Clube Capibaribe do Re-cife na década de 1960, entretanto o Caravele não jogava no primeiro quadro do time maurício.

• Em termos compa-rativos, só vejo quatro ou cinco times no Brasil onde Luís Carlos não seria o titular.

• O que dizer de Adílson? Sem dúvidas, o melhor que vi jogar. Mas, ao mesmo tempo em que

o Paredão fez portento-sas partidas, ele falhou demais. Para entrar no rol dos mitos, é necessá-ria uma regularidade em nível “joãomarquiana”.

• Não podemos es-quecer Ivan Roriz (arquei-ro que mais vestiu a cami-sa alvinegra), Aldo, Hélio Show, Chico, Ivanoé, Ita, Sérgio Gomes, Lulinha, Pedrinho, George, Rober-val, entre outros.

• Não vi essa turma toda jogar, mas li e estudei o futebol alencarino, por isso, torço para que estejamos diante de uma nova lenda.

16OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ÚLTIMAS ECONOMIA CIDADE CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO

FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

TARIK OTOCHtarik@oestadoce.com.br

Após a grande repercussão do caso de racismo durante o jogo contra o Villarreal, o lateral Daniel Alves voltou a falar sobre o fato de ter co-mido a banana atirada no gramado do El Madrigal. Ciente de que o torcedor que jogou o objeto no campo já foi identifi cado e banido do estádio da equipe amare-la para sempre, o lateral do Barcelona e da seleção bra-sileira não se mostrou satis-feito com a solução adotada. Em entrevista para a Rádio Globo, o jogador afi rmou que banir o torcedor do futebol não resolve a situação. O ide-al seria educar as pessoas.

“O Puyol falou que tinha sido identifi cado, mas não

falou sobre a punição e o que faria. Pudesse pegaria a foto e publicaria só para enver-gonhar, banir não é solução. Estaria pagando mal com mal, tem de educar as pes-soas e não tentar banir ele do futebol”, afi rmou. Daniel Alves também se disse sur-preso com o grande apoio demonstrado por atletas e artistas nas redes sociais. “Não pensava no positivo que podia ser, na luta contra o racismo. Tem de evoluir, o mundo evoluiu, a gente tem de evoluir com ele. Não pode fi car atrás não, senão fi ca com mentalidade que não soma. Contribuir sempre em prol de melhorar e não pio-rar”, completou.

“TEM DE EDUCAR, NÃO BANIR”Daniel Alves critica puniçãoimposta pelo Villareal a torcedor

O Ceará realizou, on-tem pela manhã, o último treino antes

de sua estreia na Copa do Brasil, amanhã, às 22h, con-tra o Parnahyba, no Estádio Dirceu Arcoverde. Ao meio--dia, o grupo já partiu para a cidade de Luís Correa, onde o time fi cará concentrado até a hora do jogo. Em Poranga-bussu, o técnico Sérgio Soa-res comandou treino técnico e tático para os titulares, en-quanto os demais jogadores participaram de um treino físico leve para evitar maior desgaste físico.

Mas os titulares de amanhã não serão os habituais: o Al-vinegro vai encarar o seu pri-meiro compromisso na com-petição com time reserva. Dos 20 atletas relacionados por Sérgio Soares, seis são da atual base alvinegra. Além disso, vários integrantes do grupo principal do Vovô fo-ram poupados da viagem ao estado vizinho. Ninguém do time considerado titular po-derá entrar em campo. Em comparação com os rela-cionados da última partida, contra o América-MG (quan-

do Souza e Magno Alves fo-ram poupados), só poderão voltar a campo (ou ao banco) o goleiro Jaílson, o zagueiro Diego Ivo, o lateral Marcos, o volante Michel, os meias

Eduardo e Nikão e os atacan-tes Tadeu e Robinho.

Viajaram apenas dois la-terais e três zagueiros de origem (confira na lista). E nada menos que seis volan-

tes, sendo três da base. A lista de relacionados deixa claro que, mais uma vez, a concentração total do Al-vinegro é na Série B. Em 2013, quando o time de

Sérgio Soares ficou a uma vitória do acesso à Série A (terminou em sétimo lugar, a um ponto do classificado Figueirense), o Ceará, então comandado por Leandro Campos, caiu na segunda rodada da Copa do Brasil, pelo ASA. Perdeu por 3 a 0 lá (com o time mesclado) e devolveu o placar no Caste-lão (com o time titular), mas foi eliminado nos pênaltis.

Ontem de manhã, trei-naram como titulares: Ja-ílson; Marcos, Alex Lima, Diego Ivo e Hélder Santos; Duylio, Michel, Marcus Vi-nícius e Nikão; Robinho e Tadeu. Nenhum jogador da base, mas também nenhum do time titular. Se vencer por dois ou mais gols de di-ferença, o Alvinegro passa direto para a segunda fase. Caso contrário, os times fa-zem a partida de volta na quarta-feira seguinte, dia 7, às 20h30, no Castelão. Com as eliminações de Horizon-te e Barbalha, o Alvinegro é o único time cearense ainda vivo na Copa do Brasil. Já o Parnahyba disputou a Série D em 2013, onde não pas-sou da primeira fase, e está na semifinal do Campeona-to Piauiense.

Nenhum jogador da equipe titular viajou para a estreia do time de Sérgio Soares na Copado Brasil, quarta-feira, contra o Parnahyba. Grupo principal pensa no Náutico, rival do sábado

Ceará embarcou para o Piauícom reservas e seis da base

COPA DO BRASIL

NINGUÉM É INSUBSTITUÍVELFelipão defi niu 21 nomes para a Copa e só precisa de mais dois

Luiz Felipe Scolari já tem defi nidos 21 dos 23 convoca-dos para a Copa do Mundo e está analisando jogadores para ocupar as duas últimas vagas. No entanto, o trei-nador afi rmou que nenhum jogador é insubstituível. As revelações foram feitas em entrevista exibida domingo no programa “Fantástico”, da TV Globo. Na última quin-ta-feira, em palestra numa faculdade em São Paulo, ele já havia confi rmado oito no-mes: o goleiro Júlio César (Toronto), os zagueiros Da-vid Luiz (Chelsea) e Thiago Silva (PSG), o volante Pauli-nho (Tottenham), o volante Ramires (Chelsea), os meias Oscar e Willian (Chelsea) e o atacante Fred (Fluminense).

Além disso, ele já havia eleito Fred, David Luiz e Jú-lio César como líderes ofi cial para ajudarem no trabalho

do capitão Thiago Silva. Do-mingo, Felipão também vol-tou a falar sobre Neymar e disse acreditar que o jogador pode ser o melhor da Copa, confi rmando a óbvia esca-lação. “Se nós queremos ser campeões, é porque acredita-mos que um dos nossos me-lhores jogadores pode fazer a diferença”, disse o treinador.

ORGANIZAÇÃOQuestionado sobre a situ-

ação do país às vésperas da Copa do Mundo, Felipão pon-derou que, no geral, poderá faltar alguma coisa e criticou a organização para o torneio. “Poderíamos ter aproveitado melhor esses sete anos para montar tudo o que precisá-vamos: aeroportos, estradas, educação... Perdemos tempo. Um dos legados que podemos ter agora é trabalhar em cima do turismo”, afi rmou.

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Eduardo, Hélder Santos e Marcus Vinicius viajaram com o grupo. Os dois últimos devem ser titulares

DIVULGAÇÃO / CEARASC.COM RELACIONADOSGoleiros:Jaílson, Gustavo (base)Zagueiros:Diego Ivo, Alex Lima, Dener (base)Laterais:Marcos, Helder SantosVolantes:Michel, Marcus Vinicius, Duylio, Carlos Alberto (base), Marcos Ytalo (base), Sanchez (base)Meias:Nikão, Eduardo, Gabriel Moraes, Alan (base)Atacantes: Tadeu, Robinhoe Robério.

INGRESSOS À VENDAPARA CEARÁ X NÁUTICOO terceiro adversário do Alvinegro na Série B é o Timbu, no sábado, às 16h20, no Castelão. E os ingressos para essa partida já estão à venda nas lojas oficiais e no site do Ceará. Os preços são de R$ 30 (superior), R$ 40 (inferior, atrás do gol), R$ 50 (especial) e R$ 80 (premium). Com três pontos em duas parti-das, o Ceará é o 11º co-locado na Série B, mas nenhum time conseguiu seis pontos – o líder América-MG tem quatro.

Arte & Diversão 17FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL

Terça-feira, 29 de abril de 2014

Há 450 anos nascia, em Stratford-Upon-Avon, cidadezinha que fi ca a

160 quilômetros de Londres, um personagem que haveria de mudar a história da humanida-de por intermédio da literatura. Trata-se de William Shakespea-re. Autor de peças como Romeu e Julieta, MacBeth, Hamlet e Otelo, Shakespeare trata, pra-ticamente, de todos os temas já abordados por outros escritores em seus livros: o ciúme em Ote-lo, a ingratidão em Rei Lear e a indefi nição em Hamlet.

Em Romeu e Julieta, peça que até hoje encanta o mundo, Shakespeare atingiu o ápice da criação poética. Imaginando duas famílias que não se recon-ciliavam nunca na cidade de Ve-rona, Itália, Shakespeare põe, no meio destas famílias em guerra, dois adolescentes: Romeu e Ju-lieta. Fiel à sua máxima de que, para se fazer uma grande peça, bastam duas taboas e uma pai-xão, o bardo de Stratford adotou justamente esta receita nesse tex-to: Julieta apaixonou-se, perdida-

mente, por Romeu e este por ela e, como resultado desta paixão, os dois entram em choque com as famílias que representam: os ca-puletos e os montéquios.

As cenas são tão fortes que a cidade de Verona, na Itália, foi obrigada a levantar uma casa, semelhante àquelas que se veem em fi lmes medievais, na qual, supostamente, teriam vivido os dois amantes. Como resultado disso, Verona é uma das cidades mais visitadas pelos turistas eu-ropeus que querem, pelo menos, sonhar com a possibilidade de que, um dia, houve uma paixão assim tão grande quanto a dos dois adolescentes.

UMA MONTANHA NA PLANÍCIEA obra de Shakespeare, no en-

tanto, não se restringe somente a Romeu e Julieta, MacBeth e Ha-mlet. Autor profícuo, o poeta mais conhecido da Inglaterra possui 38 peças teatrais, quatro grandes po-emas e 154 sonetos. Mais de 1300 personagens e um vocabulário de mais de 20 mil palavras (a mais rica de todos os tempos) das quais,

segundo seus biógrafos, duas mil são de sua autoria.

Goethe, que o apreciava, dizia para Eckermann, que o entre-vistava quase noite e dia, que Shakespeare está, para a litera-tura, como uma montanha no meio de uma planície por mais alto que sejam os outros escrito-res. E por quê? Porque ninguém escreveu como ele. Quem, afi nal, haveria de questionar tanto a vida quanto Hamlet e quem ha-veria de valorizar tanto as pala-vras a ponto de fazer com que um homem, Otelo, perdesse a razão porque outro, Iago, servindo-se de certas artimanhas e insinua-ções, o fez crer que era traído por Desdêmona?

MacBeth é o livro dos remor-sos. Acossado pela própria cons-ciência por ter matado o rei da Escócia, Ducan, para tomar o lugar dele, MacBeth não conse-guiu mais dormir direito. A mu-lher vaga pelo interior do castelo como um fantasma e MacBeth esfrega as mãos porque, segundo ele, nem toda a água do mar será capaz de tirar, dela, aquela man-

cha de sangue que, na verdade, fi cou mais gravada em sua alma do que em sua pele. Rei Lear é o livro da ingratidão. Imaginando que podia fi car livre do poder se, por acaso, desse o reino para as três fi lhas que possuía, Lear caiu nessa armadilha. Para ele, as fi -lhas haveriam de cuidar dele caso precisasse. Feita a transferência da coroa, porém, apenas uma de-las se rebelou contra a boa von-tade do pai e, por causa disso, foi deserdada por ele. As outras her-daram o reino mas, quando Lear precisou delas, percebeu, ime-diatamente, que a fi lha rebelde tinha razão. Não devia ter feito o que fez. Abandonado por todas elas foi se socorrer com Cordélia, a rebelde, que, apesar da dure-za do pai, quando a expulsou de casa, no momento da partilha, o recebeu com alegria.

UNANIMIDADEHá quem diga que Shakespe-

are é unanimidade. Mas não é bem assim. Há, pelo menos, dois autores que não gostam muito dele. Um deles é o fi lósofo aus-

tríaco Ludwig Wittgenstein que informa, em uma de suas anota-ções, que Shakespeare se tornou um hábito somente e nada mais. O outro é o romancista russo Leon Tolstoi que em “O que é a arte?” faz duras críticas ao bar-do. Diz ele que, se as pessoas falassem como os personagens de Shakespeare, seriam ridículas. Harold Bloom, por sua vez, con-sidera Shakespeare em “O Câno-ne Ocidental”, de sua autoria, um escritor tão genial (se não maior) quanto aqueles que escreveram os Evangelhos no Novo Testamento.

Quatrocentos e cinquenta anos depois de ter nascido no dia 23 de abril de 1564 na cidadezinha de Stratford Avon, Shakespea-re, que morreu no mesmo dia e mês em que nasceu, 23 de abril de 1616, continua atual não só nos livros e nos palcos, mas, in-clusive, nos fi lmes por onde suas peças, de vez em quando des-pontam como ocorreu com Ran, de Akira Kurosawa, que retrata Lear tendo, como personagens, um rei e seus três fi lhos (e não fi lhas) asiáticos.

450 anos de ShakespeareShakespeare nasceu em abril de 1564. Quatrocentos e cinquenta anos depois, suas peças

continuam encenadas e fi lmes são adaptados de acordo com seus dramas

O CÂNONE OCIDENTAL

Dorival Caymmi “não era muito dado a essa coisa de apa-

recer ou de se mostrar de-mais”, conta seu filho Dori. Neste ano, no qual ele com-pletaria cem anos, porém, sua imagem e sua música estarão em evidência.

A marca alcançada nesta quarta-feira será comemora-da com lançamento de dis-co, livros, exposições, shows, concertos, programas de TV e até um selo especial lançado nesta semana pelos Correios.

Dentre as homenagens, a principal é o álbum “Dorival Caymmi: Centenário”, pre-visto para agosto. O disco foi idealizado por Dori, que con-vidou, além dos irmãos Nana e Danilo, Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil para participarem do projeto.

“Chamei o Chico porque ele era o compositor da minha geração favorito do meu pai”, conta Dori à Folha de S.Paulo. “E o Caetano e o Gil porque são os dois baianos mais im-

portantes da minha geração.”Cada um deles canta duas

canções. Caetano, Chico e Gil apresentam ainda, juntos, “O que É que a Baiana Tem”. Os irmãos Caymmi também se unem na faixa “Minha Janga-da Vai Sair pro Mar”. Mario Adnet completa o repertório com “A Vizinha do Lado”.

Para ele mesmo, Dori es-colheu “O Bem do Mar” e “João Valentão” -esta, por ter uma frase especial. “A música diz “assim adorme-ce esse homem que nunca precisa dormir para sonhar’. Essa frase define o que foi a vida do meu pai.”

E conta um caso para exem-plifi car: uma vez, quando a casa de Caymmi estava em obras, uma vizinha bateu na porta para reclamar do baru-lho. Quando viu quem era o dono da casa, não conseguiu falar nada. A história virou samba. “Ele tinha esse humor fantástico. Não precisava dor-mir para sonhar.”

As gravações foram emocio-

nantes para a família. “Nana chorou abraçada comigo, ou-vindo as músicas. Ela nunca havia cantado essas canções”, diz Dori. A possibilidade de fazer alguns shows do disco não está descartada, mas é considerada utópica pela difi -culdade de conciliar as agen-das dos envolvidos.

Stella Caymmi, fi lha de Nana, também presta sua ho-menagem ao centenário do avô e lança em São Paulo, em 13 de maio, nova edição da biografi a “Dorival Caymmi: O Mar e o Tempo”, de 2001.

A edição tem um novo pos-fácio, atualizado com infor-mações dos últimos anos de vida de Caymmi, morto em 2008. “Escrevi o livro como jornalista. Já o posfácio eu fi z de forma autobiográfi ca”, diz Stella. “Contei os últimos anos dele como neta, sem dei-xar de lado o factual.”

A obra foi resultado de dez anos de entrevistas feitas por ela com o avô. “Ele me abriu a vida dele com uma genero-

sidade enorme. Fico feliz de ter devolvido isso para ele na forma de uma biografi a.”

Durante o ano, outros even-tos celebrarão o centenário de Caymmi. Em julho, uma exposição com curadoria de Stella com itens como fotos, letras de música e pinturas estreará no Centro Cultural Correios de São Paulo.

A família acompanha as homenagens que outros têm feito. A escola de samba pau-listana Águia de Ouro, por exemplo, fez um samba para Caymmi no Carnaval. Em Salvador, ele inspirou a pro-gramação carnavalesca do Pelourinho.

“Foi engraçado cantar ‘Ma-rina’ no ritmo de Carnaval, mas tem sido tudo muito bonito”, ri Dori. “Não gosto muito das adaptações mo-dernas às canções, como faz minha sobrinha Alice, que mistura o repertório dele com axé”, confessa. “Meu pai não gostava de axé. Mas tenho horror à censura.”.

18 FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ÚLTIMAS ECONOMIA CIDADE CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO

A Coleção Digital Macha-do de Assis, parceria entre o portal Domínio Público (a Bi-blioteca Digital do MEC) e o Núcleo de Pesquisa em Infor-mática, Literatura e Linguís-tica (Nupill), da Universidade Federal de Santa Catarina, disponibilizou a obra com-pleta do escritor (1839-1908) para download gratuito.

Além dos principais clássi-cos de Machado no roman-ce (“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba”, “Dom Casmurro”) e no conto (“Papéis Avulsos”), o projeto também apresenta facetas me-nos conhecidas do autor. Estão lá o Machado poeta, cronista, dramaturgo e tradutor - ele verteu para o português livros de Alexandre Dumas Filho, Victor Hugo e Charles Dickens.

Também é possível ler as crí-

ticas literárias que escreveu ao longo de toda a carreira - des-taque para o seminal “Notícia da Atual Literatura Brasileira: Instinto de Nacionalidade” e

“Eça de Queirós: O Primo Ba-sílio”, famosa diatribe que lan-çou ao autor português.

Além dos textos de Machado, há teses e dissertações sobre

seus livros, textos de contem-porâneos ilustres do escritor - Euclydes da Cunha, José Verís-simo e Rui Barbosa - e um vídeo que retrata sua carreira.

MALHAÇÃOSidney tenta resistir, mas acaba aceitan-do conversar com Sofi a. Raissa se de-

cepciona com o resultado negativo do teste de gravidez, e Guilherme percebe. Caetano/Veloso conse-gue enganar Luciana e armar para que Vera assine os documentos com a ajuda da irmã. Guilherme incentiva João Luiz a apoiar Rais-sa. Martin afi rma a Omar que trará dinheiro para o Embaixada. Anita consegue entrar no apartamento de Palhares. Isaac convida Martin para visitar uma sinagoga. Anita ouve Palhares falar sobre os detalhes de seu plano de assalto ao telefo-ne. Anita deixa a casa de Palhares, mas o suposto coronel desconfi a da presença de alguém. Meg e Vanessa impedem Serguei de falar com Flaviana, e a menina desabafa com Sofi a. Julia e Anita pesquisam sobre a verdadeira identidade de Palhares. Sofi a e Sidney se beijam. Anita decide revelar para Vera e Ro-naldo a verdade sobre Palhares e Antônio.

MEU PEDACINHO DE CHÃOMãe Benta percebe que Zelão tem ver-gonha de ir à esco-la. Pituca confessa

para Catarina que Serelepe estava escondido em sua casa. Juliana avisa a Gina que Dona Tê permi-tiu que ela dormisse no quarto da jovem, até que o prefeito construa um banheiro na escola. Epaminon-das avisa a Juliana que Catarina foi até Antas comprar material escolar para seus alunos adultos. Ferdi-nando comenta com Pedro Falcão sobre o encantamento que sente por Juliana. O Prefeito das Antas avisa a Renato que a prefeitura não tem verba para construir o banhei-ro na escola. Mãe Benta concorda em abrigar Serelepe. Epaminondas desconfi a de que Amância escon-da algo dele.

ALÉM DO HORIZONTELC decide mandar Tereza para a má-quina, mas sem a fórmula estabiliza-

dora. Kléber pede perdão a Bereni-ce por tudo o que fez. Lili faz conta-to com os amigos e diz que Tereza será enviada para Tapiré depois que passar pela máquina. Todos fi cam preocupados com o sumiço de Heloísa, Thomaz e Jorge. Kléber agradece a força que tem recebido de Keila e Fátima. Romildo pergun-ta se Selma quer ser sua rainha e ela aceita. Priscila diz a Marcelo

que já se sente grávida. Tereza sai da máquina com o sorrido no ros-to. Breno consegue impedir que LC coloque Paulinha na máquina e foge com ela. Lili fi ca preocupada e com medo de Paulinha atrapa-lhar seus planos. Paulinha bola um plano com Breno para se encontrar com LC e contar que Lili o engana. Paulinha e Breno se escondem no alojamento de Wolfgang. Thomaz, Tereza e Jorge acordam na mata e decidem voltar para Tapiré. Tris-te, Nilson mostra a foto de quan-do era bebê para Marlon, William e Celina. Marlon reconhece a foto e diz que os pais de Nilson eram cientistas da Comunidade. Sandra faz curativo no dedo de Belinha e conversa com Matias sobre relacio-namentos. Celina diz a Nilson que vai ajudá-lo a descobrir quem eram seus pais e se eles estão vivos. Ma-tias e Sandra se beijam. Messias diz a LC que os seguranças que levaram Heloísa, Thomaz e Jorge para a mata, sumiram. LC manda contratar novos seguranças para a Comunidade. Lili faz contato e diz que é o momento dos amigos in-vadirem a Comunidade. Thomaz, Heloísa e Jorge chegam em Tapi-ré. Sergio convida Fernanda para jantar. André começa a organizar a invasão da Comunidade e pede ajuda a Kléber. LC manda Messias levar Tereza para Tapiré. Fátima vê Tereza andando por Tapiré e a leva até André. Breno e Paulinha conse-guem chegar até o alojamento de LC e ela diz que tem algo muito im-portante para falar.

EM FAMÍLIAHelena abre a por-ta e tem uma con-versa ríspida com Laerte. Cadu fi ca

incomodado ao ver Ivan com Ma-rina e pede que Clara mostre à fo-tógrafa a aliança nova. Dulce diz a Helena que André tem certeza de que Luiza está apaixonada por ou-tro homem. Jairo encontra Nando no elevador e o provoca. Shirley diz a Virgílio que lhe dará um cavalo de presente. Gorete conta para Helena que várias vezes ouviu discussões entre Jairo e Juliana. Barbara não consegue tirar os olhos de André, e Shirley diz a Rafaela que está pre-ocupada com a fi lha. Diogo, pai de Marina, chega ao estúdio da fi lha. Laerte tenta seduzir Luiza, mas fala o nome de Helena e a menina se esquiva. Theo convida Neidinha para sair. Juliana não tem coragem de contar para Jairo que está grávi-da. Nando sofre pensando em Ju-liana. Luiza diz a Alice que está se apaixonando por Laerte.

Resumo das Novelas

DORIVAL CAYMMI

Cem anos serão celebrados com novo álbum e biografia

Marca alcançada será comemorada com lançamento de disco, livros, exposições, shows, concertos, programas e até um selo

DOMÍNIO PÚBLICO

Site disponibiliza obra completa de Machado de Assis para download

19FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

OPINIÃO POLÍTICA NACIONAL MUNDO ESPORTES ÚLTIMAS ECONOMIA CIDADE CEARÁ VARIEDADES ARTE & DIVERSÃO

1 - “Capitão América 2: O Soldado Invernal” - 465,5 mil pessoas R$ 7,1 milhões (acumulado de R$ 48,8 milhões)2 - “Noé” - 274,7 mil pessoas R$ 4,2 milhões (acumulado de R$ 60,7 milhões)3 - “Rio 2” - 187,6 mil pessoas R$ 2,5 milhões (acumulado de R$ 57 milhões)4 - “Divergente” - 195,4 mil pessoas R$ 2,5 milhões (acumulado de R$ 9,4 milhões)5 - “Inatividade Paranormal 2” - 112,4 mil pessoas R$ 1,5 milhões (acumulado de R$ 1,5 milhões)6 - “Copa de Elite” - 105,4 mil pessoas R$ 1,4 milhões (acumulado de R$ 5 milhões)7 - “Julio Sumiu” - 31,2 mil pessoas R$ 410,5 mil (acumulado de R$ 2 milhões)8 - “Amante a Domicílio” - 19 mil pessoas R$ 295,9 mil (acumulado de R$ 527,2 mil)9 - “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” - 23 mil pessoas R$ 290,9 mil (acumulado de R$ 1,5 milhão)10 - “S.O.S. - Mulheres ao Mar” - 20,5 mil pessoas R$ 278,8 mil (R$ 20 milhões)

BILHETERIA NO BRASIL

“CAPITÃO AMÉRICA 2”Pela terceira semana seguida, ele é o filme mais visto no Brasil

“Capitão América 2: O Soldado Inver-nal”, nova pro-

dução da Marvel, manteve o primeiro lugar nas bilhe-terias pela terceira semana consecutiva. Desde a estreia, no dia 10 de abril, o filme é o mais visto nos cinemas bra-sileiros.

A mais recente aventura de Steve Rogers vendeu 465,5 mil ingressos de quinta (24) a domingo e arrecadou R$ 7,1 milhões. No acumulado,

a produção já conta com R$ 48.8 milhões, terceira maior bilheteria do ano. O dados são da empresa de monito-ramento Rentrak.

Assim como na semana anterior, a segunda coloca-ção ficou com o longa “Noé” –com 274,7 ingressos e R$ 4,2 milhões— e a terceira com “Rio 2”, que atraiu 187, 6 mil pessoas aos cinemas e teve renda de R$ 2,5 mi-lhões. Estrelado por Rus-sell Crowe, “Noé” lidera as

bilheteria em 2014, com R$ 60,7 milhões.

Na quarta colocação do fi m de semana fi cou a aventura adolescente “Divergente”, ba-seada no best-seller de mes-mo nome, com público de 195,4 mil pessoas e renda de R$ 2,5 milhões.

Já o quinto posto é ocu-pado pela comédia “Inati-vidade Paranormal 2”, que satiriza os mais recentes filmes de terror e suspense. Em sua estreia no país, teve

público de 112,4 e renda de R$ 1,5 milhão.

O acumulado dos dez fil-

mes mais vistos no Brasil somou R$ 20.511.743, com público de 1.434.703 pesso-

as --contra R$ 35.043.256 e 2.479.944 pagantes na se-mana anterior.

A mais recente aventura de Steve Rogers vendeu 465,5 mil ingressos e arrecadou R$ 7,1 milhões. No acumulado, a produção já conta com R$ 48.8 milhões, terceira maior bilheteria do ano

EM CARTAZ

ESTREIA

18h30 – 21h15. North Maraca-naú – Sala 01 (Dub): 17h45. Ben-fi ca – Sala 03 2D (Dub): 14h00 – 17h00. Sala 03 2D (Leg): 20h00. Deo Paseo – Sala 02 (Leg): 13h00 – 15h40 – 18h20 – 21h00. Iande Caucaia – Sala 04 (Dub): 13h30 – 16h00 – 18h30 – 21h00. North Joquei – Sala 02 2D (Dub): 13h00 – 16h00 – 19h00. Sala 02 2D (Leg): 22h00.

JÚLIO SUMIU(BRASIL, 2014)Família comum envolve-se em uma grande confusão no Rio de Janeiro, durante o início da im-plantação das UPPs. Um dia, Edna (Lilia Cabral), mãe dos ga-rotos Júlio (Pedro Nercessian) e Sílvio (Fiuk), acorda desesperada e percebe que Júlio sumiu. Dura-ção: 99 min. Censura: 14 anos.Gênero: Comédia. Diretor: Ro-berto Berliner. Elenco: Augusto Madeira, Babu Santana, Carolina Dieckman, Dudu Sandroni. Ses-sões: Iguatemi – Sala 11: 15h10 – 17h20 – 21h40 – 23h50. Via Sul – Sala 01: 14h30 – 16h30. North Jo-quei – Sala 04 2D: 17h00 – 22h15.

O FILHO DE DEUS SON OF GOD (EUA,2013)A história de vida de Jesus é con-tada a partir de sua origem humil-de através de seus ensinamentos, a crucifi cação e a ressurreição fi nal. Duração: 138 min. Cen-sura:14 anos. Gênero: Drama. Diretor: Christopher Spencer. Elenco: Conan Stevens, Darcie, David Rintoul, Gary Oliver, Nonso Anozie. Sessões: Iguatemi – Sala 05 (Dub): 15h35 – 18h25. Via Sul – Sala 03 (leg): 14h45. Benfi ca – Sala 04 2D (Dub): 14h00. Sala 04 2D (Leg): 19h00. Aldeota – Sala 01 (Dub): 13h00. Iande Caucaia – Sala 03 2D (Dub): 14h00. North Joquei – Sala 04 2D (Dub): 13h30.

CAPITÃO AMÉRICA 2 - O SOLDADO INVERNAL(CAPTAIN AMERICA: THE WINTER SOLDIER- EUA, 2014)Após os eventos de Os Vingado-res - The Avengers, Steve Rogers (Chris Evans) continua em sua aliança com Nick Fury (Samuel L. Jackson) e a SHIELD para lu-tar pela justiça, ao mesmo tempo em que se adapta ao mundo mo-derno. Em parceria com Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), também conhecida como Viúva Negra, precisa derrotar um po-deroso e misterioso inimigo que ameaça os Estados Unidos e fez da cidade de Washington sua base de operações. Duração: 135 min. Censura: 12 anos. Gênero: Ação. Diretor: Anthony Russo, Joe Russo. Elenco: Anthony

Programação de CinemaProgramação de Cinema24/04 A 30/04/2014

AMANTE A DOMICÍLIO (FADING GIGOLO- EUA, 2014)Um homem falido precisa de di-nheiro para retomar sua vida. Como solução, ele convence seu melhor amigo a entrar em uma so-ciedade no ramo dos gigolôs. Du-ração: 98 min. Censura: 12 anos. Gênero: Comédia. Diretor: John Turturro. Elenco: Anna Kuchma, Ari Barkan, Eugenia Kuzmina, Jill Scott, John Turtur. Sessões: Igua-temi – Sala 05: 21h15 - 23h25.

INATIVIDADE PARANORMAL 2 (A HAUNTED HOUSE 2- EUA, 2014)Esta continuação se passa depois que Malcolm perde sua namorada possuída Kisha em um acidente de carro, É aí então que ele co-nhece e se apaixona por Megan, uma mãe solteira de dois fi lhos. Só que, obviamente, ele descobre que eventos paranormais bizarros cercam as crianças e a proprieda-de. Duração: 86 min. Censura: 12 anos. Gênero: Comédia. Diretor: Michael Tiddes, Rick Alvarez. Elenco: Cedric the Entertainer, Essence Atkins, Gabriel Iglesias. Sessões: Iguatemi – Sala 07: 12h00 – 14h00 – 16h00 – 18h00 – 20h00 – 22h00 – 23h59. Via Sul – Sala 06 (leg): 20h00 – 22h00. Aldeota – Sala 02: 15h50 – 17h40 – 19h30 – 21h20. Iande Caucaia – Sala 03 2D (Dub): 19h30 – 21h10. North Joquei – Sala 03 2D (Dub): 16h30 – 18h45 – 21h00.

OS FILHOS DO PADRE (SVECENIKOVA DJECA - CROÁCIA, 2013)Don Fabijan é um jovem padre que assume o cuidado de uma pe-quena comunidade em uma ilha. Para ajudar a aumentar a taxa de natalidade do local, ele se une ao jornaleiro Petar e ao farmacêutico Marin para tentar abolir o controle de natalidade do local. É aí que as consequências fogem completa-mente de controle. Duração: 104 min. Censura: 16 anos. Gênero: Comédia. Diretor: Mate Matisic. Elenco: Ana Begic, Goran Bogdan, Inge Appelt, Kresimir Mikic, Marija Skar. Sessões: Iguatemi – Sala 02 2D: 10h45 – 12h10 – 19h00.

THE MET: COSÌ FANTUTTE - MOZART(COSÌ FAN TUTTE - MOZART - EUA, 2014)James Levine rege pela primeira vez para o “MET ao vivo em HD” o romance farpado de Mozart, Così fan tutte. A produção elegante de

Lesley Koenig vai estrelar Susan-na Phillips e Isabel Leonard como as irmãs Fiordiligi e Dorabella; Matthew Polenzani e Rodion Po-gossov como seus noivos, Fer-rando e Guglielmo, Danielle de Niese como sua criada mal-hu-morada Despina, e Maurizio Mu-raro como o cínico Don Alfonso. Duração: 245 min. Censura: 14 anos. Gênero: Musical. Diretor: James Levine. Elenco: Susanna Phillips (Fiordiligi), Isabel Leo-nard (Dorabella). Sessões: Igua-temi – Sala 03: 13h55 (somente dia 26/04).

PROFISSÃO DE RISCO (THE BAG MAN- BAHAMAS, 2014)Jack precisa entregar uma miste-riosa sacola a Dragna e recebeu recomendações para não olhar, de maneira alguma, o que estava dentro dela. Disposto a cumprir a tarefa, ele vai encontrá-lo em um motel de beira de estrada. Duração: 108 min. Censura: 14 anos. Gênero: Ação. Diretor: David Grovic. Elenco: Chazz Menendez, Crispin Glover, Da-vid Shumbris, Dominic Purcel. Sessões: Iguatemi – Sala 01 2D: 21h45 – 23h59.

COPA DE ELITE(BRASIL, 2014)Prestes a sediar a Copa do Mundo, o Brasil vê nas telonas uma série de paródias dos fi lmes nacionais mais importantes dos últimos tem-pos. Duração: 99 min. Censura: 14 anos. Gênero: Comédia. Di-retor: Vitor Brandt. Elenco: Anit-ta, Júlia Rabello, Marcos Veras, Rafi nha Basto. Sessões: Igua-temi – Sala 04: 13h10 - 15h20 – 17h30 – 19h40 – 20h50 – 23h59. Via Sul – Sala 02: 14h00 – 19h00. Pátio Dom Luis – Sala 01: 17h30 – 19h30 – 21h30. Iande Caucaia – Sala 01: 17h30 – 19h20.

DIVERGENTE (DIVERGENT- EUA, 2013)Em uma Chicago futurista, onde as pessoas estão divididas em cinco facções com base em suas personalidades, uma adolescente, Tris, descobre ser uma Divergente – uma pessoa que não se encaixa em apenas uma das facções – e logo descobre segredos em sua sociedade aparentemente perfei-ta. Duração: 140 min. Censura: 14 anos. Gênero: Ficção Cientí-fi ca. Diretor: Neil Burger. Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Ashley Judd, Jai Courtney, Ray Stev. Sessões: Iguatemi – Sala 06: 13h25 – 16h15 – 19h05 – 21h55.Via Sul – Sala 01(Dub):

Mackie, Chris Evans, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansso. Sessões: Iguatemi – Sala 03 3D (Dub): 13h30 – 19h10. Sala 03 3D: 16h20 - 22h00. Sala 08 3D (IMAX): 15h50 – 21h30. Sala 08 3D Dub. (IMAX): 13h00 – 18h40. Sala 10: 15h20 – 21h00 – 23h50. Sala 10 (Dub): 12h25 – 18h05. Via Sul – Sala 02 (Leg): 16h15 – 21h00. Sala 04 (Dub): 13h15 – 16h00 – 18h45 – 21h30. Sala 05 3D (Dub): 20h45. North Ma-racanaú – Sala 02 (Dub): 18h30 – 21h00. Benfi ca – Sala 01 3D (Dub): 14h00 – 17h00. Sala 01 3D (Leg): 20h00. Aldeota – Sala 03 3D (Dub): 16h20 – 21h30. Deo Paseo – Sala 01 (leg): 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h30. Iande Caucaia – Sala 02 (Dub): 13h45 – 16h05 - 18h35 – 21h05. North Jo-quei – Sala 05 3D (Dub): 15h00 – 18h15 – 21h30.

HOJE EU QUERO VOLTARSOZINHO (BRASIL, 2014)Leonardo (Ghilherme Lobo) é um adolescente cego em busca de sua independência. Seu cotidia-no, a relação com a melhor amiga, Giovana (Tess Amorim), e a sua forma de ver o mundo ganham novos contornos com a chegada de Gabriel (Fabio Audi), um meni-no que vai fazê-lo descobrir coisas que ele nem imagina. Duração: 96 min. Censura: 14 anos. Gênero: Drama. Diretor: Daniel Ribeiro. Elenco: Eucir de Souza, Fabio Audi, Ghilherme Lobo, Isabela Guasco. Sessões: Dragão do Mar – Sala 02: 14h00 (24, 27 e 29/04) – 16h00 (25, 26, 30/04) – 18h00 (27, 29/04) – 20h00 (24, 25, 26/04).

NOÉ (NOAH - EUA, 2014)Adaptação da história bíblica da arca de Noé. Em um mundo de-vastado pelos pecados humanos, Noé (Russell Crowe) recebe uma missão divina: construir uma arca para salvar a criação do dilúvio que se aproxima. Duração: 130 min. Censura: 10. Gênero: Dra-ma. Diretor: Darren Aronofsky. Elenco: Anne Bergstedt Jorda-nova, Anthony Hopkins, Ariane Rinehart. Sessões: Iguatemi – Sala 01 3D (Dub): 13h15 - 16h05 – 18h55. Sala 09 3D: 14h10 – 17h00 - 19h50 – 22h40. Sala 12: 17h40 – 20h35 - 23h25. Sala 12 (Dub): 12h00 – 14h50. Via Sul – Sala 03 (Leg): 17h30 – 20h30. Sala 05 3D (Dub): 15h10 – 18h00North Maracanau – Sala 01 (Dub): 15h00 – 20h30. Benfi ca – Sala 02 3D (Leg): 20h00. Sala 02 3D (Dub): 17h00. Aldeota – Sala 01 (Leg): 15h40 – 18h20 – 21h00. Sala 03 3D (Leg): 13h40 – 18h50. Pátio Dom Luis – Sala 02 3D (Dub): 13h00 - 15h40 - 18h20 – 21h00. Iande Caucaia – Sala 01

(Dub): 21h10. Sala 03 3D (Dub): 16h30. North Joquei – Sala 01 3D (Dub): 14h30 – 17h30. Sala 01 3D (Leg): 20h45. RIO 2 Blu (Jesse Eisenberg), Jade (Anne Hathaway) e seus fi lhos vivem a vida perfeita, no Rio de Janeiro. Juntos, eles viverão novas aven-turas em meio à Copa do Mundo de 2014 e terão que superar o medo de voar que herdaram de seus pais. Duração: 102 min. Censura: Livre. Gênero: Anima-ção. Diretor: Carlos Saldanha. Sessões: Iguatemi – Sala 02 3D (Dub): 14h15 – 16h30 – 18h45 – 21h05 - 23h20. Sala 05 (Dub): 13h20. Via Sul – Sala 06 (Dub): 13h10 - 15h30 – 17h45. Nor-th Maracanau – Sala 02 (Dub): 14h00 – 16h20. Benfi ca – Sala 02 3D (Dub): 14h30. Sala 04 2D (Dub): 16h50. Aldeota – Sala 02 (Dub): 13h40. Pátio Dom Luis – Sala 01 (Dub): 13h10 – 15h20. Iande Caucaia – Sala 01 (Dub): 13h40 - 15h35. North Joquei – Sala 03 3D (Dub): 14h00. Sala 04 2D (Dub): 19h30.

S.O.S. MULHERESAO MAR (BRASIL, 2014)Decidida a reconquistar seu ex--marido, a bela Adriana (Giovana Antonelli) embarca em um cruzei-ro. O que ela descobre é que ele tem uma nova namorada, dessa vez famosa e estrela de TV. Duran-te o passeio, ela vai aprender que pode encontrar novos caminhos e soluções para sua vida. Dura-ção: 96 min. Censura: 12 anos. Gênero: Comédia. Diretor: Cris D’amato. Sessões: Iguatemi – Sala 11: 13h05 – 19h30.

ERA UMA VEZ EM TÓQUIO(TOKYO MONOGATARI)Um casal de idosos deixa sua fi lha no campo para visitar os outros fi -lhos em Tóquio, cidade que eles nunca tinham ido. Porém os fi lhos os recebem com indiferença, e es-tão sempre muito atarefados para terem tempo para os pais. Apenas a nora deles, que perdeu o marido na guerra, parece dar atenção aos dois. Quando a mãe fi ca doente, os fi lhos vão visitá-la junto com a nora, e complexos sentimen-tos são revelados. Duração: 136 min. Censura: 10 anos. Gênero: Drama. Diretor: Yasujirô Ozu. Elenco: Chishu Ryu, Setsuko Hara, Sô Yamamura. Sessões: Dragão do Mar – Sala 01: 24, 26, 27 e 29/04 (16h30) - 25/04 (14h) - 30/04 (13h30).

O MENINO E O MUNDO Um garoto mora com o pai e a mãe, em uma pequena casa no campo. Diante da falta de traba-

lho, no entanto, o pai abandona o lar e parte para a cidade grande. Triste e desnorteado, o menino faz as malas, pega o trem e vai desco-brir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a crian-ça encontra uma sociedade mar-cada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspecti-vas. Duração: 85 min. Censura: 10 anos. Gênero: Animação. Diretor: Alê Abreu. Elenco: Emicida, Vini-cius Garcia, Nana Vasconcelos. Sessões: Dragão do Mar – Sala 01: 14h30 (24, 26, 27 e 29/04).

CÃES ERRANTES(TAIWAN, 2013) Um pai e seus dois fi lhos va-gueiam como marginais em Tai-pei. Eles andam pelos rios e ma-tas da periferia e pelas chuvosas ruas da cidade. De dia, o pai tenta ganhar algum dinheiro como ou-tdoor humano de apartamentos de luxo, enquanto seus fi lhos bus-cam amostras grátis de comida em supermercados e shoppings. Toda noite, a família se abriga num prédio abandonado. O pai está es-tranhamente fascinado pelo mural que enfeita a parede da casa impro-visada. No seu aniversário, a família recebe a companhia de uma mu-lher. Será que ela pode ser a chave para desenterrar emoções do pas-sado? Duração: 138 min. Censu-ra: 18 anos. Gênero: drama. Dire-tor: Tsai Ming Liang. Elenco: Lee Kang-sheng, Ly Yi-Ching, Lee Yi--Cheng. Sessões: Dragão do Mar – Sala 0124, 26, 27 e 29/04 (19h) - 25/04 (16h30) - 30/04 (16h).

YVES SAINT LAURENT(FRANÇA, 2014) Paris, 1957. Com apenas 21 anos, Yves Saint-Laurent (Pierre Niney) é chamado cuidar dofuturo da prestigiosa grife de alta costura fundada por Christian Dior - fa-lecido recentemente. Depois de seu primeiro desfi le triunfal, ele vai conhecer Pierre Bergé (Guillaume Gallienne) e este encontro irá aba-lar sua vida. Amantes e parceiros de trabalho, os dois se associam a fi m de criar a grife Yves Saint Laurent. Apesar de suas obses-sões e demônios interiores, Saint Laurent vai revolucionar o mundo da moda com sua abordagem mo-derna e iconoclasta. Duração: 106 min. Censura: 14 anos. Gênero: Drama; Biografi a. Diretor: Jalil Lespert. Elenco: Pierre Niney, Guillaume Gallienne, Charlot-te Le Bon. Sessões: Dragão do Mar – Sala 02: 24/04 (16h e 18h), 25/04 e 26/04 (14h e 18h), 27/04 e 29/04 (16h e 20h), 30/04 (14h).

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DIVULGAÇÃO

20 FORTALEZA - CEARÁ - BRASILTerça-feira, 29 de abril de 2014

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SociedadeFLÁVIO TÔRRESmrtorres.oestado@gmail.com

ASSEMBLEIA HOMENAGEOUA ASSOCRID PELOS 10 ANOS

Uma sessão solene requerida pela deputada Fer-nanda Pessoa, a Associação dos Amigos do Crio comemorou seus 10 anos.

- -• Na oportunidade, foi apresentada uma exposição foto-

gráfi ca de mulheres com câncer de mama, que estão em tratamento no Crio. Foi uma homenagem aos que contri-buem com o crescimento da entidade e aos voluntários.

- -• Curtindo temporada no Rio de Janeiro, na casa do

fi lho, a simpática Fátima German com Amarildo Miris.- -

• O mineiro Exequiel Feitoza, “expert” em Educação Físi-ca, fi xou residência em Fortaleza.

- -• Samuel Lima esteve visitando o município de Barrei-

ra no fi nal de semana.- -

• A empresária Rosângela Araújo, da All Decor Arquitetura de Interiores, marcou presença no Salão Internacional do Móvel, em Milão, realizado neste mês de abril.

- -• No evento, conheceu novos produtos e tendências

em móveis, design e decoração para trazer o melhor para seus clientes.

- -• Durante o lançamento da coleção “Noir Collection” o

estilista Alysson Aragão fi rmou parceria com a designer Suzane Farias.

- -• Retornando, hoje, de temporada em Paris, Gláucia

Mota, Zezé Santiago, Eveline Martins e Lucile Nóbrega.- -

• Com o tema Páscoa, a Associação das Ex-Alunas do Colégio da Imaculada Conceição comandou missa na Capela do Pequeno Grande. Alimentos não perecíveis foram doados aos idosos assistidos pela referida associação.

- -• Parabéns hoje, para Danielle Gomes, Gilda Carvalho,

Gorette Dias Arruda e Walman Miranda.- -

• Com um “happy-hour”, no Coco Bambu, a querida Moema Guilhon comandou a Páscoa do Labor Clube, que ela preside.

- -• Racquel Suassuma desistiu de temporada em Forta-

leza com a “mammy” Célia Leite, por motivo de viagem do marido Ney. Ela vem depois.

Stelinha Salles, Flávio e Dinéia Marques no almoço do Skal

Alysson Aragão esquentou a

noite de domingo, no Dragão Fashion Brasil 2014. Em parceria com a Feminize, o renomado estilista mostrou na passarela a coleção “Noir Collection”, inspirada no clima noir da personagem de Sharon Stone no fi lme “Instinto Selvagem” e de outras musas de Hollywood.

“NOIRCOLLECTION”

Dia: 02/05/2014 Na Capital Horário Endereço N° Deslig.08:00 às 11:40 Rua Itaborai, Passare - Avenida Paulino Rocha, FORTALEZA 1358224508:00 às 11:40 Rua Joao Alencar De Oliveira,Rua Parnamirim, Passare - FORTALEZA 1358224508:00 às 11:40 Rua Reubem Teles De Meneses, Barroso - FORTALEZA 1358224508:30 às 12:25 Rua Francisco Calaca, Colonia - FORTALEZA 1363901908:30 às 12:25 Rua Francisco Pedro, Rodolfo Teofi lo - FORTALEZA 1363901909:30 às 13:30 Rua Joao Borges Da Silva,Rua Luiz Reis, Ancuri - FORTALEZA 1330327509:30 às 13:30 Rua Pereira Coutinho, Pedras -Rua Haroldo Barbosa, Ancuri - FORTALEZA 1330327513:00 às 16:40 Avenida Amarilio Rodrigues, Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Avenida Boulevard I,II Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Avenida Castelo De Castro, Conjunto Palmeiras - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Avenida Leonel Brizola, Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Rua202, 216 ,301,303,305,414,Conj Sao Cristovao, Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Rua Bela Vista, Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Rua Campo Das Flores, Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Rua Francisca Alves De Melo, Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Rua Francisco Lima Da Silva, Jangurussu - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Rua Ismael Silva, Conjunto Palmeiras - FORTALEZA 1358432913:00 às 16:40 Rua Recanto Verde, Jangurussu - FORTALEZA 13584329

A COELCE, avisa aos seus clientes que, tendo em vista os serviços de manutenção preventiva em seu sistema elétrico, haverá desligamento para PROGRAMA DE MANUTENÇÃO, nos seguintes horários e locais:

Dia: 02/05/2014 No Interior Horário Endereço N° Deslig.08:30 às 11:30 Sítio Susuarana,ítio Gravata, St Novo - CARIRIACU 1360036714:00 às 18:00 Rua Afonso Borges, Norte - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Rua Borginho, Pernambuquinho - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Rua Luiz Rolim, Rua Botelho, Norte - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Rua Martiniano Elias De Brito, Norte - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Rua Paulo Batista Dos Santos, Norte - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Rua Vulpino Cunha, Centro - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Rua Wilson Machado, Pernambuquinho - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Sítio Barrado,Rua Neco Norte - CARIRIACU 1360039514:00 às 18:00 Travessa Luiz Rolim,Sítio Gois, Norte - CARIRIACU 1360039507:00 às 12:00 Rua Jose Farias Holanda, Sao Jose - MOMBACA 1360998707:00 às 12:00 Rua Pedro De A Freitas, Sao Jose - MOMBACA 1360998707:00 às 12:00 Travessa Joao Rodrigues, Dt Cacimbas - MOMBACA 1360998713:00 às 17:00 Rua Feliz, Vila Feliz - BREJO SANTO 1337896908:00 às 11:00 Campo Sao Fracisco, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Alexandrino, Centro -Cj Prourb Ii, Conjunto Prourb - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Alexanzito, Centro -Avenida Vila Grega, Aeroporto- ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Antonio Calixto, Farias Brito - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Antonio Calixto, Nossa Senhora De Lourdes - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Antonio Ponciano Costa, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Beni Carvalho, Nossa Senhora De Lourdes - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Carolina Pereira Dos Santos, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Castorina Pinto, Varzea Da Matriz - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Clotilde Oliveira Dos Santos, Campo Sao Francisco - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Da Paz, Varzea Da Matriz -Rua Alexandre Lima, Aterro- ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Eriberto Costa Porto, Vila Sao Rafael - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Francisco Aldenor Porto, Centro - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Francisco De Assis Nogueira Da Costa, Campo Sao Francisco - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Ivanildo Pinto, Nossa Senhora De Lourdes - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Joao Paulo, Centro - Rua Francisco Saboia, Centro -ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Joaquim Ponciano, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Julia Viana Porto, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Loteamento Sao Raimundo, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Maria De Lourdes Pacifi co De Lima, Campo Sao Francisco - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Pacheco, Varzea Da Matriz -Vila Rafael, Varzea Da Matriz ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Pedro, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 13007069

Companhia Energética do CearáDESLIGAMENTOPROGRAMADO

08:00 às 11:00 Rua Raimundo Simões Da Costa, Campo Sao Francisco - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Rua Salgado Filho, Rua Manuel, Centro - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Antonio Monteiro Da Silva, Nossa Senhora De Lourdes - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Deodoro, Nossa Senhora De Fatima - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Dos Franceses, Nossa Senhora De Lourdes - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Felismino Filho, Varzea Da Matriz - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Joaquim Ponciano, Centro - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Julia Viana Porto, Centro - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Leonidas Porto, Centro - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Paulo Ney, Aterro - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Rio Jaguaribe, Nossa Senhora De Lourdes - ARACATI 1300706908:00 às 11:00 Travessa Valente, Rua Pacheco, Varzea Da Matriz -Centro - ARACATI 1300706909:50 às 11:00 Povoado Assentamento Jatoba, Distrito Amarela - CAMOCIM 1330968909:50 às 11:00 Povoado Boqueirao Do Adroaldo, Distrito Tamboril - CAMOCIM 1330968909:50 às 11:00 Povoado Olho Dagua, Camocim - CAMOCIM 1330968909:50 às 11:00 Povoado Tapuio, Norte - CAMOCIM 1330968909:50 às 11:00 Povoado Tapuiu, Distrito Tapuiu - CAMOCIM 1330968909:50 às 11:00 Rr Tapuiu, Distrito Tapuiu - CAMOCIM 1330968909:50 às 11:00 Rua Moraujo, Apossados I - CAMOCIM 1330968909:50 às 11:00 EndereÇO A Determinar, Norte - BARROQUINHA 1330968909:50 às 11:00 Distrito Cumati, Distrito Lagoa Do Mato - BARROQUINHA 1330968909:50 às 11:00 Distrito Cumati, Unha De Gato - BARROQUINHA 1330968909:50 às 11:00 Povoado De ManiÇOba, Distrito Lagoa Do Mato - BARROQUINHA 1330968909:50 às 11:00 Povoado Lagoa Do Mato, Distrito Lagoa Do Mato - BARROQUINHA 1330968909:50 às 11:00 Vila Barrocao, Norte - BARROQUINHA 1330968908:00 às 10:00 Lg Setor D2, Nh Setor D2 - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Povoado Calumbi,Rua Sol Nascente- Boa Vista - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Povoado Camboas, Povoado Calumbi, Camboas - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Povoado Jatoba, Boa Vista - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Povoado Lagoinha Dos Gomes, Lagoinha e Camboas- PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Povoado Lagoinha, Paraipaba e Lagoinha - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Povoado Pedrinhas, Pedrinhas - Boa Vista - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Povoado Pedrinhas, Pedrinhas e Camboas- PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Rua Pedro, Boa Vista -Vila Luzia, Lagoinha- PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Travessa 31 De Marco, Nh Setor E - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Vila Boa Vista, Povoado Jatobá- Boa Vista - PARAIPABA 1350056508:00 às 10:00 Vila Por Do Sol, Lagoinha - Vila Boa Vista, Pedrinhas - PARAIPABA 13500565

O Shopping Benfi ca está com

excelente programação para comemorar o Dia das Mães, que se aproxima, além das vantagens, os clientes irão participar do sorteio de um carro zerinho entre os clientes que fi zeram compras para suas mamães. Vale a pena ver de perto, esta promoção vitoriosa do shopping.

DIA DAS MÃES

Priscila com StelinhaFrota Salles

SKAL - UM ALMOÇO COM MUITA AFETIVIDADE• PRISCILA CAVAL-

CANTE, presidente do Skal Internacional - Cea-rá, recebeu o pessoal do Skal, em movimentado almoço que teve o Vila Marina Catu Lake, como cenário. Aliás, local de muita beleza, o ambiente que teve música de Carlos Magno e sua flauta que preparou uma seleção mu-

sical de muito bom gosto.

• OS ANIVERSARIAN-TES do trimestre foram homenageados. No caso, o coronel Austregésilo Ro-drigues e o jornalista José Mário Pinto, que recebe-ram presentes.

• UM ALMOÇO mara-

vilhoso com sobremesas,

também muito bem servido sob o comando de Jorge Chaskelmann. O local traz a assinatura do competen-te Nasser Hissa.

• FORAM PRESTI-

GIAR: Priscila, Flávio Alva-renga Fenelon e Aurilo Gon-çalves, Arnaldo Menezes, Valmir Rosa Tôrres, Stelinha Frota Salles (sempre muito

alinhada), Socorro Trinda-de, Linda Nunes, Montielle e Humberto Arruda, Júlio Loureiro, Arlando Lopes e Edmilson Rodrigues.

• AINDA: Dineia e

Fernando Marques, Sabi-no Henrique, Marta Peixe e José Valdo Silva, Luís Antônio Lima, Norma Lazar, Gláucia Xavier, Silvana Frota, Luciano Rocha, Bruno Bar-reto (revista Nordeste Vip) e Epitácio Vasconcelos, para citar somente alguns nomes de peso e prestígio.

• PORQUE A FILHA Sa-

rah aniversariou, César Ary reuniu a family para jantar no Babette Bistrô.

• JOSÉ AFONSO

SANCHO JR. veio de Sampa para comemorar, em sua bonita casa nas Dunas, a troca de idade de sua amada “mammy” Elen Braga Sancho, que reuniu somente a lista afetiva.

• JÁ QUE FALO nos

Sancho, Telma Passos encontra-se na cidade com o marido Jackson, foi fi gura central de um almoço da tur-ma do Colégio Santa Cecília na casa de Cláudia Real.

• NO CENÁRIO, Yuta Viei-

ra, Romélia Martins, Gláucia Barroso, Lêda Oliveira, Lena Rôla, Marília Barata, Márcia Ximenes e Beth Coelho.

Epitácio Vasconcelos com Montielle e Humberto Arruda

Jorge Chaskelmann, Kika Degues e Priscila