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Educação e a Falta de Tempo dos Educadores Quem é respeitado aprende a respeitar. Escola Secundária Fernando Namora Comunidade de Intervenção Social

Educação e a Falta de Tempo dos Educadores

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Educação e a Falta de Tempo dos Educadores. Escola Secundária Fernando Namora Comunidade de Intervenção Social. Quem é respeitado aprende a respeitar. Introdução. Um dos principais problemas na actualidade é o tempo. - PowerPoint PPT Presentation

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Educação e a Falta de

Tempo dos Educadores

Quem é respeitado aprende a respeitar.

Escola Secundária Fernando NamoraComunidade de

Intervenção Social

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Introdução

Um dos principais problemas na actualidade é o tempo.

Os valores básicos e imprescindíveis para a formação do ser humano são transmitidos pelos pais aos filhos.

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A escola, hoje em dia, tem uma responsabilidade muito maior do que tinha antigamente, quando só se fazia a complementação de valores.

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Existem muitos pais que dão aos filhos muitos presentes; mas não lhes dão atenção.

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Percepção do tempo

• Exemplo: A percepção de tempo de uma criança de 4 anos, que viu passar um ano, é a mesma de uma pessoa que tem 40 anos e viu passar dez anos.

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Ou seja, um ano para as crianças é muito tempo, por isso elas têm muita dificuldade de medir tempo, espaço, velocidade e de abstrair-se do concreto.

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Modelos de Vida

As crianças têm os pais como referência de suas vidas, por isso elas dedicam muito tempo a observá-los. Essas atitudes são tomadas em virtude da pouca experiência de vida das crianças, que precisam de um exemplo para construir seus conhecimentos sociais.

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Na pré-adolescência esse comportamento sofre alterações e influência dos procedimentos sociais e relacionais, ou seja, os pais serão comparados pelos adolescentes aos pais dos amigos, aos pais da TV, a diversos pais.

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Agressividade

Ao contrário do que se possa pensar, a adolescência não é a fase em que as crianças são mais agressivas.

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Segundo um estudo canadiano, realizado por Richard Tremblay, é entre o primeiro e o quarto ano de vida que se verifica o maior índice de agressividade.

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Entre as conclusões, Tremblay descobriu que, aos 17 meses, metade das variações nas respostas agressivas estavam relacionadas com factores genéticos e que a violência diminui à medida que a criança cresce e aprende a controlar o seu comportamento.

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• Falta de atenção parental ou excesso sem limites,

• Separação dos pais,

Causas

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• Nascimento de um irmão,

• Ambientes familiares disfuncionais,

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• Sonos perturbados,

• Ritmos de vida desgastantes.

• Violência intra-parental,

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• Negligência,• Falta de afecto,• Ausência de limites de educação

parental e violência emocional.

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Jogos de Computador

Os jogos de computador têm seguramente um lado positivo ao estimular o raciocínio, a criatividade, a atenção, a memória e a coordenação motora. Quando existe um equilíbrio emocional, o jogo é utilizado pela criança durante algum tempo, mas rapidamente deixa de influenciar a sua vida real, a relação com a família, com a escola e os amigos.

Pedopsiquiatra Fernando Santos

Os jogos violentos afectam não só o comportamento das crianças, como as suas crenças e valores acerca do mundo e da realidade, promovendo a agressividade. «Perante os jogos ou filmes violentos, os mais novos chegam a confundir a ficção com a realidade. Algumas crianças em atendimento psicológico afirmam ‘se tiver uma pistola, dou tiros e não morro, tal como acontece no meu jogo».

Psicóloga Cristina Camões

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Estatísticas

• 89% estrangeiros consideram que os portugueses se esqueceram da importância de aprender através das brincadeiras.

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• As portuguesas confirmam: 88% avançam que os seus filhos brincam muito com brinquedos.

• 77% incentivam os filhos a pintar, desenhar ou brincar com plasticina.

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• Apesar de o facto de ver televisão ou filmes ser também uma das actividades preferidas, desagrada a 67% das portuguesas.

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Frequentar as aulas ou fazer os trabalhos de casa são actividades que 37% defendem ser as principais dos seus filhos (contra 23% das mães internacionais). Ao mesmo tempo, consideram ainda determinantes para um crescimento saudável as actividades ao ar livre ou nos parques infantis (33% contra 51% das restantes mães).

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Como se deve tratar as crianças

Hoje em dia, os filhos estão a reclamar autoridadeÉ preciso impor regras e limites às crianças, mas também ouvi-las e dar-lhes atenção. Conjugar firmeza e flexibilidade é a chave do sucesso na educação, mantendo a coerência e o respeito.

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Há um provérbio que diz: "Se educas o teu cavalo aos gritos, não esperes que te obedeça quando simplesmente lhe falas." Só te obedecerá quando lhe gritares.

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Os filhos devem ver nos pais um modelo de conduta, de respeito e de comunicação, e tenderão a imitar o que vêem em nós. Não podemos dizer aos berros a um filho "Já te disse que não grites!", porque com a nossa conduta estamos a dizer que os gritos são legítimos.

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Um trato negativo, humilhante, desvalorizante faz perder a auto-estima dos filhos e a autoridade dos pais, porque se perde o respeito.

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Sempre que a criança tenha um comportamento adequado, não agressivo, «deve ser recompensada e elogiada, de modo a melhorar a sua auto-estima. Também deve ser demonstrado que existem outras formas não agressivas de se relacionar com os outros e com o meio ambiente».

Cristina Camões

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Conclusão

Na realidade, cerca de nove em cada dez mães portuguesas gostariam de ter mais tempo para interagir com os mais jovens.Somos um ser social, e precisamos da interacção com o nosso semelhante; a fim de aprendermos uns com os outros e buscarmos o nosso autoconhecimento.