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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EMEB FRANCISCO DIASSIS GOMES TEIXEIRA 2017

EMEB FRANCISCO DIASSIS GOMES TEIXEIRA 2017 · Daniela Lira de Campos 23.794-9 Professor Respondendo por Direção Segunda Terça Quarta Quinta Sexta ... Douglas Augusto da Silva 38.282-3

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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

EMEB FRANCISCO DIASSIS GOMES TEIXEIRA

Endereço:

Estrada da Cama Patente, 520 – Parque Esmeralda – SBC/SP - CEP: 09842-100

Telefone: 4332 - 6442

E-mail:

[email protected]

CIE: 35448564

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EMEB FRANCISCO DIASSIS GOMES TEIXEIRA

2017

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ÍNDICE I Identificação da Unidade Escolar 4 1 Histórico da Unidade Escolar 5

2 Quadro de Identificação dos Funcionários 6

3 Quadro de organização das Modalidades 10

II Concepção Pedagógica 11

III Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016. 14

1 Organização do trabalho 14

IV Caracterização e plano de ação para os segmentos de atuação da escola

25

1 Caracterização da Comunidade 25

2 Comunidade Escolar 27

2.1 Caracterização 27

2.2 Plano de Ação para Comunidade Escolar 29

2.3 Avaliação 35

3 Equipe Escolar 35

3.1 Professores 35

3.1.1 Caracterização 35

3.1.2 Plano de Formação para os Professores 38

3.1.3 Avaliação do Plano de Formação 40

3.2 Auxiliares em Educação 40

3.2.1 Caracterização 40

3.2.2 Plano de Formação dos Auxiliares 42

3.2.3 Avaliação do Plano de Formação 44

3.3 Funcionários 44

3.3.1 Caracterização 44

3.3.2 Plano de Formação de Funcionários 45

3.3.3 Avaliação do Plano de Formação 45

4 Conselhos 46

4.1 Conselhos de Escola 46

4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola 46

4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola 47

4.1.3 Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola 47

5 Associação de Pais e Mestres 47

5.1 Caracterização 47

5.2 Plano de Ação da APM 48

5.3 Avaliação 48

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V. Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico 49

1 Objetivos 49

2 Área de Conhecimento e Temas – Educação Infantil 51

2.1 Linguagem Oral e Escrita 51

2.2 Matemática 53 2.3 Ciências e Educação Ambiental 56

2.4 Artes Visuais 73

2.5 Corpo e Movimento / Brincar 82

3 Rotina 94

4 Avaliação das Aprendizagens dos Alunos 106

4.1 Educação Infantil 106

5 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos 107

VI Calendário Escolar Homologado 109

VII Anexos 110

I. Biografia do Patrono 110

II. Descrição da Estrutura Física da Escola 110

III. Materiais Pedagógicos e Equipamentos 110

IV. Alguns livros que podem ser utilizados para qualificar o trabalho com a área de Matemática 111

V. Alguns livros que podem ser utilizados para qualificar o trabalho com sustentabilidade e horta 112

VI. Alguns livros que podem ser utilizados para qualificar o trabalho com a área de Artes 112

VII. Orientações Didáticas 113

VIII. Relatórios Individuais de Aprendizagem 114

IX. Acolhimento das crianças no período de adaptação 115 X. Mordidas 116 XI. Orientações didáticas para o uso da biblioteca adaptada 118

XII. Biblioteca Circulante 119

XIII. Jornada Formativa 119

XIV. Projeto Coletivo 120

VIII. Referências 123

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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Orientadora Pedagógica:

Sonia Aparecida Domingos

Equipe de Orientação Técnica:

Fonoaudióloga: Simone Aparecida C. Favoretto

Fonoaudióloga: Janice Covilla

Fisioterapeuta: Flavia Lente

Psicóloga: Marisa Assunção Teixeira

Psicóloga: Ana Paula Neves Lopes

Psicóloga: Claudia Lopes Silva

Atendimento:

0-3 anos (Berçários Inicial e Final, Infantil I e II)

Período:

Integral, de segunda à sexta-feira das 07h30 às 17h30

Horário de atendimento da Secretaria: 08H00 às 17H00

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1. Histórico da Unidade Escolar

Reconhecida pelo “Noticias do Município”

Decreto Nº 17.242, de oito de Setembro de 2010.

Lei de Nomeação nº 6.118, de sete de Abril de 2011.

A EMEB Francisco Diassis Gomes Teixeira foi inaugurada no dia 26 de fevereiro de 2011, juntamente com a escola vizinha, EMEB Karolina Zofia Lewandowska, contando com a presença de autoridades, tais como: prefeito Luiz Marinho, Dona Marisa Leticia Lula da Silva, Cleuza Repulho, Ricardo Lewandowski, bem como os filhos do Sr. Francisco Diassis: Plínio, Thiago e Elisangela, além da presença da comunidade, a qual esperou por muitos anos pela construção desta creche, sendo esta uma reinvindicação antiga dos moradores.

A creche recebeu este nome em homenagem ao antigo morador da região. Francisco veio do Ceará aos 18 anos para São Bernardo e desde então sempre

lutou por melhorias no bairro. Ele sempre reivindicou melhorias que foram atendidas como iluminação e posto de saúde. Organizou ainda a sociedade de amigos de bairro. “Ficamos

muito feliz e sabemos que a creche ajudará muitas famílias no bairro”, disse a filha, a dona

de casa Elisangela dos Santos Teixeira, 32 anos, na ocasião da inauguração da Escola.

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2. Quadro de Identificação dos Funcionários

Nome Matrícula Cargo / Função Horário

de trabalho Período de férias

Daniela Lira de Campos 23.794-9 Professor Respondendo

por Direção

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-15h00 7h00-18h00 7h00-18h00 7h00-16h30 7h00-11h30

Janeiro

Marina Aparecida de Souza 23.803-1 Coordenadora

Pedagógica

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-18h00 7h00-18h00 7h00-12h00 7h00-18h00 13h00-18h00

Janeiro

Jacqueline Rodrigues Barros

32.856-2 Oficial de Escola Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Aparecido Hélio Ferreira 19.983-2 Auxiliar de Limpeza Segunda a sexta

8h30-17h30 Janeiro

Custódia Mariano 61.987-0 Auxiliar de Limpeza Segunda a sexta

6h00-15h00 Agosto

Daniela Cristina Silva 61.882-4 Auxiliar de Limpeza Segunda a sexta

6h00-15h00 Março

Ivone Aparecida de Almeida 60.106-5 Auxiliar de Limpeza Segunda a sexta

9h00-18h00 Janeiro

Katia de Carvalho Silva 61.238-1 Auxiliar de Limpeza Segunda a sexta

6h00-15h00 Janeiro

Maria das Graças Gomes Silva

19.807-2 Auxiliar de limpeza Segunda a sexta

6h00-15h00 Maio

Maria Rivânia da Silva 21.894-9 Merendeira

(readaptada) Segunda a sexta

7h30-16h30 Janeiro

Aline Silva Lima 36.880-7 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Ana Neri do Nascimento Bezerra Ferreira

37.938-5 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Bruna Aparecida de Almeida 38.086-3 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Douglas Augusto da Silva 38.282-3 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Elidiane Vieira de Freitas 36.996-8 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Elisângela Mota Rocha 40.431-0 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Jucélia Maria Lima 38.098-6 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Karina Gonçalves de Almeida Evangelista

39.999-8 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Ivanilda Maria de Brito 42.400-7 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

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Keisy de Oliveira Santos 40.292-8 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Lilian Aparecida da Silva 34.873-8 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Luciana Alves Damascena 40.507-4 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Marcia Fernanda dos Anjos 40.604-5 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Rubiane Alexandra de Souza

39.377-5 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Sandra Regina Alves Rodrigues

37.008-0 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Silvia Pereira do Nascimento

39.981-0 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Steven Augusto Craveiro Pereira

41.927-4 Auxiliar em Educação Segunda a sexta

8h00-17h00 Janeiro

Ana Paula Sampaio Varela 42.014-2 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Andréia Gomes Lopes Pinto 37.875-3 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Claudia Morelis de Oliveira 37.791-9 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-15h00 7h00-18h00 7h00-14h50 7h00-15h00 7h00-12h50

Janeiro

Claudia Regina Lima da Cruz

36.914-6 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Cleumildes Coelho Fernandes João

38.727-1 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Daniele Cristina de Queiros 37.728-6 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Elaine Aparecida de Siqueira

37.761-8 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

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Emanuela Fernandes Paulino Silva

41.261-2 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Gizelia Barbosa de Souza 37.730-9 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Iris Gomes de Lima Ferraz 37.900-0 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Keila de Jesus Xavier Messias

37.057-7 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Leila dos Santos Nogueira 40.197-2 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

11h40-17h30 7h00-18h00 9h30-17h30 9h40-17h30 9h30-17h30

Janeiro

Lilian Maria Rodrigues Lima 38.347-1 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Marcia Helena da Silva 37.828-2 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Maria Alice Salvador Salvador de Alvarenga

42.135-0 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Maria da Penha Sampaio Coelho

36.917-0 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Marly Nunes Cardoso

38.283-1

Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

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Marta Nunes Rodrigues 38.681-9 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Monalisa de Oliveira 37.873-7 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-15h00 7h00-18h00 7h00-14h50 7h00-15h00 7h00-12h50

Janeiro

Natalia Rodrigues Gomes da Costa

36.932-4 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12h00-18h00 7h00-18h00 12h10-17h30 7h00-18h00 12h10-17h30

Janeiro

Priscila Aparecida de Oliveira Pedutti

34.458-0 Professora

(readaptada) Segunda a sexta

7h00-13h00 Janeiro

Renata dos Santos Vitoria 36.836-0 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Renata Manfredi de Moraes 37.804-6 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h00-17h10 7h00-18h00 7h00-12h50 7h00-12h50 7h00-12h50

Janeiro

Tauana Keila Mendonça 40.215-6 Professora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

11h40-17h30 7h00-18h00 9h30-17h30 9h40-17h30 9h30-17h30

Janeiro

Aparecida Ferreira Gomes Convida Auxiliar de Cozinha Segunda a sexta

7h00-16h45 Janeiro

Dozileide Bezerra da Rocha Convida Auxiliar de Cozinha Segunda a sexta

7h00-16h45 Janeiro

Maria das Graças Silva Martins

Convida Cozinheira Segunda a sexta

6h00-15h45 Janeiro

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3. Quadro de Organização das Modalidades

Período Agrupamento

Ano/ciclo Termo

Turma Educadores Total

de alunos por turma

Total de alunos período

Integral

Berçário Inicial A Profª Cláudia Regina de Lima Cruz, Profª Daniele Cristina de Queiros e Auxiliar Jucelia Maria Lima

13

199

Berçário Final A Profª Cláudia Morelis de Oliveira, Profª Tauana Keila Mendonça e Auxiliar Elidiane Vieira de Freitas

14

Infantil I A Profª Monalisa de Oliveira, Profª Leila dos Santos Nogueira e Auxiliar Ana Neri do N. Bezerra Ferreira

19

Infantil I B Profª Elaine Aparecida de Siqueira Rocha, Profª Lilian Maria Rodrigues Lima e Auxiliar Douglas Augusto da Silva

19

Infantil I C Profª Renata Manfredi de Moraes, Profª Cleumildes Coelho Fernandes João Auxiliar Lilian Aparecida da Silva

19

Infantil II A Profª Keila de Jesus Xavier Messias, Profª Márcia Helena da Silva e Auxiliar Sandra Regina Alves Rodrigues

23

Infantil II B Profª Renata dos Santos Vitória, Profª Gizélia Barbosa de Souza e Auxiliar Bruna Aparecida de Almeida

23

Infantil II C Profª Iris Gomes de Lima Ferraz, Profª Natália Rodrigues Gomes da Costa Auxiliar Aline Silva Lima

23

Infantil II D Profª Maria da Penha Sampaio Coelho, Profª Emanuela Fernandes Paulino Silva Auxiliar Rubiane Alexandra de Souza

23

Infantil II E Profª Andréia Gomes Lopes Pinto, Profª Marta Nunes Rodrigues e Auxiliar Karina G. de Almeida Evangelista

23

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II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Elaborado por Marina Aparecida de Souza, coordenadora pedagógica, em maio de 2013.

Concepção Pedagógica

“Não nascemos humanos, humanizamo-nos a cada dia! Tornar-se humano implica em

um processo de inteireza, que começa no nascimento, transforma-se na adolescência, se afirma

na juventude, fortalece na maturidade, num constante processo de transformação... A cada dia e

a cada tempo significamos os acontecimentos do cotidiano estabelecendo novas aprendizagens

sobre nós mesmos e sobre o outro e o mundo!” (Conversando sobre o PPP – Projeto Político

Pedagógico, pág. 4).

Partindo do princípio de que o ser humano se constitui da interação do meio físico e social em que vive, seu desenvolvimento se dará por um processo que se inicia no nascimento e passará por constantes transformações ao longo da vida.

Dentro deste contexto, a escola configura-se enquanto um espaço de formação social e pessoal que possibilita a interação e cooperação de todos os envolvidos no processo educacional, no qual ocorrem oportunidades de experimentação, troca, desenvolvimento e aprendizado além da formação de cidadãos críticos e autônomos, construtores de cultura.

A educação deve visar à formação de um sujeito participativo, capaz de construir, através de sua interação com o meio, seu próprio conhecimento, tendo respeitados seus direitos de ser, dizer, pensar, opinar, aprender a fazer.

É premissa da escola, como ambiente educativo democrático, ter um olhar para o aluno em que seja possível vislumbrar suas experiências que estão vinculadas além da escola, por meio de sua convivência com outros grupos sociais. Desta forma, nossa escola acolhe os alunos respeitando a diversidade cultural de cada um, partindo de seus conhecimentos prévios e vivências anteriores para a continuidade do processo de construção dos saberes.

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil documento elaborado pelo Ministério da Educação 2010 define as escolas infantis como instituições abertas ás famílias e a toda comunidade, como um local que oferece a efetivação de um direito social que todas as famílias têm, e que possui como objetivo garantir bem-estar para todos. Nesse sentido, esse estabelecimento educacional tem como foco a criança e como opção pedagógica ofertar uma experiência de infância intensa e qualificada.

As propostas pedagógicas da Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem

comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. Políticos: dos direitos a cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem

democrática. Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de

expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

Os princípios e diretrizes que regem nosso trabalho partem de uma perspectiva democrática, traçando um plano, que têm por objetivo adotar uma metodologia participativa, com o envolvimento dos diferentes segmentos da educação. São eles:

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Qualidade da educação – Pensar na qualidade da educação traz a necessidade de considerar as condições objetivas para que isso se dê: verbas suficientes, instalações adequadas, salários dignos, condições materiais e estruturais de trabalho além da formação e instrumentalização do professor, direito à educação (avaliação=prática), considerar o aluno como sujeito da educação. Para que isso se efetive, o Projeto Político Pedagógico é um instrumento para traçarmos nossos objetivos, metas e a linha de trabalho para concretizarmos nossas ações.

Investir também na formação dos educadores a fim de desenvolvermos um trabalho com qualidade implica em melhorar os processos de ensino e aprendizagem, para isso mudanças se fazem necessárias, tendo sempre como foco a diversidade que atendemos em nossas turmas.

Atendimento à diversidade – oferecer a todos o acesso aos conteúdos básicos que todo cidadão deve conhecer e para isso há necessidade de reestruturar os nossos currículos de modo que eles tenham a flexibilidade capaz de atender toda população que busca a escola. A inclusão vai além das crianças com deficiência, mas atende a individualidade de cada aluno, já que cada um deles traz uma necessidade específica.

Autonomia – Segundo a LDB a autonomia na escola deve ser desenvolvida em vários aspectos: financeiro, administrativo e pedagógico.

Autonomia do aluno: favorecer que o aluno construa o conhecimento intelectual, moral, afetivo e sócio-político.

Autonomia pedagógica: onde o trabalho docente coletivo possibilita o estudo, adequação de conteúdos, replanejamento, troca de experiências e intervenções diferenciadas.

Autonomia administrativa: tomada de decisões da unidade escolar através dos órgãos Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres, gestão democrática respeitando as normas vigentes, descentralização de verbas.

Gestão Democrática – é um processo de aprendizado coletivo que não se efetiva por decreto, portarias ou resoluções. Pensarmos a gestão compartilhada implica, portanto, compreendermos a cultura da escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais mais amplas, considerando a DIVERSIDADE. Ou seja, a escola é um espaço de contradições e diferenças. Nesse sentido, quando buscamos construir na escola um processo de Participação baseado em relações de cooperação, no trabalho coletivo e na partilha do poder, precisamos exercitar o diálogo considerando as diferentes formações, habilidades e competências de todos os envolvidos.

A relação entre escola e comunidade torna-se biunívoca, a partir do momento em que a comunidade conscientiza-se de que ela faz parte dela. Porém, para que isso ocorra é necessário que a escola se abra para a comunidade e oportunize voz e vez para a mesma. Através de uma gestão democrática e participativa, que leve em consideração as diferentes opiniões, para as tomadas de decisões e concretização de ações que garantiremos o acesso, permanência e êxito das crianças.

Nessa ótica, esse processo passa a ter maior relevância, como meio para a efetivação da aprendizagem da criança, que é resultado de todo o esforço realizado pela comunidade escolar.

Valorização do profissional da educação – investir na formação e criar condições para que ela seja contínua.

A concepção pedagógica adotada pela Secretaria de Educação, conforme consta na Proposta Curricular da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo – volume I (2004) é a sócio-construtivista-interacionista, que considera a construção do conhecimento a partir das necessidades que o meio ambiente nos coloca e das inter-relações que fazemos com ele,

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tendo como base psicológica as teorias da construção do conhecimento desenvolvidas principalmente pelos teóricos: Jean Piaget, Lev Semenovich Vygotsky e Henri Wallon.

Dentro desta concepção pedagógica o sujeito constrói seu próprio conhecimento a partir da interação com os outros, com o mundo, com a cultura e fatores de seu contexto social.

As práticas pedagógicas da unidade escolar devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira e garantir experiências que:

Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio das ampliações de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem a movimentação ampla;

Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;

Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, o convívio com diferentes gêneros textuais orais e escritos;

Recriem em contextos significativos para crianças, relações quantitativas, medidas, formas etc.;

Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças do mundo físico e social, ao tempo e natureza etc.

A criança de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais é um sujeito historico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identiddade pessoal e coletiva, brinca, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

De acordo com o Estatuto das Crianças e do Adolescentes a infancia é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-segundo ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança, especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade, mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças comportamentais e construção de muitos saberes.

A fase entre o zero e os três anos corresponde a uma das mais importantes, onde são feitas aquisições de conhecimento, aprendizagens e descoberta do mundo que está a sua volta. Nesta fase a criança interage com o meio e dele retira muitas informações e estímulo para inúmeras aprendizagens.

Foca-se na observação sistemática e na repetição dos comportamentos dos que estão a sua volta. Experimenta a sua motricidade, evoluindo desde o gatinhar ao sentar e andar. Readapta a sua alimentação e amadurece o controle dos esfíncteres. Dos primeiros sons isolados e desconexos evolui para as primeiras sílabas e destas para palavras que mais tarde aprende a juntar numa pequena frase completa. Utiliza o choro para expressar suas emoções de desconforto para com estímulos de dor e de mal estar e outras formas gestuais como forma de comunicação.

O educador possui um papel de suma importância, devendo criar espaços de aprendizagens, disponibilidades materiais, participarem das brincadeiras, desafiar as crianças na busca de construções, favorecer interações, promover o acesso de forma significativa do conhecimento construído pela humanidade, promover a aprendizagem significativa, considerar os saberes já construídos pelas crianças, considerar as diferentes vivencias e culturas dos alunos, oportunizar experiências em diferentes linguagens a fim de favorecer o desenvolvimento integral além de mediar e intervir durante o processo de construção de saberes dos pequenos.

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A relação: educador - aluno deve ser pautado na cooperação e no respeito. O aluno deve ser considerado como um sujeito ativo no seu processo de construção de conhecimento, cabendo aos educadores o papel de parceiro mais experiente e mediador do processo de aprendizagem.

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA

EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016

A Avaliação anual de 2016 levou em consideração as orientações da Secretaria de Educação de 2016, a avaliação realizada no ano letivo de 2015 e os Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, publicação que se caracteriza como Instrumento de autoavaliação, elaborado sob a coordenação do MEC. Por meio deste trabalho objetivou-se evidenciar as conquistas da equipe e apontar os desafios para 2017. A avaliação foi efetivada por ocasião da última Reunião Pedagógica, ocorrida em 2/12/2016, com a participação dos diferentes segmentos da equipe de funcionários.

O instrumento de avaliação contou com questões que favoreceram reflexões sobre: Pratica Pedagógica; Acesso, Permanência e Sucesso Escolar e Gestão Democrática, a avaliação do trabalho pedagógico de 2015 e os indicativos para o ano em vigor e o trabalho efetivo realizado em 2016.

As perguntas da avaliação referiram-se a ações, atitudes ou situações e questionaram sobre como está à instituição em relação ao tema abordado.

Os pontos avaliados foram organizados nas seguintes temáticas:

Proposta Pedagógica e Pratica Avaliativa; Recursos Pedagógicos; Interações Promoção de saúde Espaços, materiais e mobiliários. Formação e condições de trabalho Gestão da escola Comunidade e Gestão Democrática. Acesso, permanência e sucesso escolar. Metas levantadas da avaliação de 2016 e ações para 2017

1. Organização do trabalho

A fim de organizar as discussões, de modo garantir a participação de todos os funcionários foi organizada a seguinte dinâmica:

Divisão da equipe em cinco grupos com representantes de diferentes segmentos para reflexão e análise dos temas evidenciados na avaliação.

Leitura compartilhada e resposta individual.

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Tabulação das avaliações nos agrupamentos. Levantamento dos avanços, necessidades apontadas, sugestões de projetos

coletivos e estudos de meio para a equipe escolar; Além da avaliação individual, os funcionários foram agrupados para discutir mais

profundamente sobre determinados aspectos da avaliação. Cada grupo teve um coordenador que mediou à avaliação e conduziu as discussões nos subgrupos, tabulando as respostas dos mesmos.

Ao término das avaliações cada agrupamento levantou indicativos de avanços e desafios e sugestões para projetos coletivos e estudos de meio para o ano de 2017.

As respostas e reflexões resultantes destes momentos encontram-se tabuladas abaixo:

Observáveis levantados sobre a avaliação:

A- Aspectos que existem na unidade escolar e foram apontados como consolidados pelo grupo:

A instituição tem uma proposta pedagógica em forma de documento, conhecida por todos;

A instituição envolveu professores, auxiliares em educação e demais funcionários na elaboração da proposta pedagógica de 2016;

A instituição envolveu a equipe em momentos de reuniões para elaboração da proposta pedagógica de 2016;

A proposta pedagógica foi elaborada e é periodicamente atualizada com a participação das professoras, demais profissionais e famílias, considerando os interesses das crianças;

A instituição favoreceu a multiplicação do acesso e maior conhecimento da proposta pedagógica atraves de sua utilização em diferentes momentos formativos com a equipe e encontros com as familias;

A Instituição favoreceu a multiplicação do acesso e maior conhecimento da proposta pedagógica por meio de participação, discussão e reflexão dos membros do Conselho de escola e APM em reuniões mensais;

A Instituição favoreceu a multiplicação do acesso e maior conhecimento da proposta pedagógica por meio de participação dos membros do Conselho de escola e APM através de: depoimentos e relatos;

A instituição favoreceu a multiplicação do acesso e maior conhecimento da proposta pedagógica por meio de aperfeiçoamento e atuação dos órgãos colegiados;

Os professores planejam e avaliam as atividades, selecionam materiais e organizam os ambientes periodicamente no HTPs realizados ao longo da semana;

Os professores otimizam o tempo destinado ao HTP para o planejamento de suas aulas;

Os professores trocam ideias entre si para planejar suas aulas, consideram as discussões, estudos e reflexões formativas para a realização desta ação;

Os professores organizam o tempo e as atividades de modo a permitir que as crianças brinquem todos os dias, tanto nas áreas externas quanto internas;

Os professores organizam o tempo e as propostas pedagógicas realizadas com a turma através de modalidades organizativas;

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Os professores, na maioria das vezes, observam e cumprem prazos estabelecidos para entrega de documentos e solicitações da equipe gestora;

Os educadores auxiliam as crianças na transição de uma atividade a outra de modo que isso se dê de forma tranquila;

A maioria dos educadores consideram as orientações dadas pela dupla gestora na atuação de sua pratica;

A rotina é flexibilizada quando necessário pelos educadores; A maioria dos professores realizou ao longo de 2016 registros de aprendizagens

individuais das crianças que se traduziram nos relatórios de aprendizagens; Cada professora planeja as propostas pedagógicas semanalmente,

organizando-as no instrumento “caderno de planejamento”; Os educadores apoiam as crianças na conquista da autonomia para a realização

dos cuidados diários (segurar a mamadeira, alcançar objetos, tirar as sandálias, lavar as mãos, usar o sanitário, etc.);

Os educadores incentivam as crianças a escolher brincadeiras, brinquedos e materiais;

Os educadores, na organização das atividades e do tempo, oferecem simultaneamente um conjunto de atividades diferenciadas que podem ser escolhidas pelas crianças de acordo com suas preferências;

Os educadores incentivam e orientam as crianças quanto à escolha e experimentação de diferentes alimentos visando uma alimentação saudável;

Os educadores: incentivam, orientam e supervisionam as crianças a se alimentarem sozinhas;

A equipe escolar respeita o fato de que cada criança precisa de um tempo diferente para aprender;

Os educadores cotidianamente destinam momentos, organizam o espaço e disponibilizam materiais para que as crianças engatinhem, rolem, corram, sentem-se, subam obstáculos, pulem, empurrem, agarrem objetos de diferentes formas e espessuras e assim vivenciem desafios corporais;

Os educadores possibilitam contato e brincadeiras das crianças com animais e com elementos da natureza como água, areia, terra, pedras, argila, plantas, folhas e sementes;

Os educadores possibilitam que as crianças tenham contato com elementos da natureza e cultivo de culturas em horta escolar;

As crianças vivenciaram propostas relacionadas à terra e ao plantio; As crianças vivenciaram a realização de receitas a partir dos gêneros cultivados

e colhidos por elas; Os educadores possibilitaram a parceria de familiares e demais profissionais da

unidade escolar para o manejo juntamente com as crianças na horticultura; Os educadores realizam atividades com as crianças nas quais os saberes das

famílias são considerados e valorizados; As professoras criam oportunidades para que o contato das crianças com a

quantificação e a classificação das coisas e dos seres vivos seja feito por meio de jogos, histórias, situações concretas e significativas;

Os estudos de meio realizados pela unidade escolar em 2016 contemplaram a diversidade de ambientes naturais e socais de acordo com as modalidades organizativas desenvolvidas pelas turmas;

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A instituição primou pela realização de estudos de meio visando à qualidade dos locais visitados ainda que os mesmos tivessem um custo mais elevado, em detrimento da quantidade de passeios realizados;

A instituição realizou estudo de meio com a equipe escolar de acordo com o projeto formativo realizado no ano letivo;

Os educadores ensinam as crianças a cuidar de si mesmas e do próprio corpo favorecendo a construção da autonomia;

Os educadores ensinam as crianças outras formas de manifestação de linguagem, em substituições ás mordidas, empurrões e disputa de espaço e objetos;

Os educadores atendem de imediato as crianças em suas necessidades fisiológicas, com aceitação e acolhimento;

A instituição considera o ritmo das crianças na retirada das fraldas e no aprendizado do controle do xixi e do cocô;

A instituição realiza a parceria com a família na retirada das fraldas e no aprendizado do controle do xixi e do cocô;

Os educadores propiciam atividades e brincadeiras com: água, terra, diferentes melecas e gêneros alimentícios com frequência para as crianças;

Os educadores incentivam a realização de brincadeiras e propostas com os espelhos existentes nas salas;

Os educadores propõem às crianças brincadeiras com sons, ritmos e melodias com a voz e oferecem instrumentos musicais e outros objetos sonoros;

Os educadores propõem às crianças brincadeiras com diversos sons presentes no dia a dia, possibilitando a ampliação do repertorio das crianças;

Os educadores propõem às crianças brincadeiras com diversos sons: inusitados, de animais, da natureza, de instrumentos musicais entre outros possibilitando a ampliação do repertorio das crianças;

Os educadores possibilitam que as crianças ouçam e cantem diferentes gêneros musicais, favorecendo ampliação do repertorio musical;

Os educadores incentivam as crianças a produzirem pinturas, desenhos, esculturas, com materiais diversos;

Os educadores realizam com as crianças brincadeiras que exploram gestos, canções, recitações de poemas, parlendas;

Os educadores organizam espaços, materiais e atividades para as brincadeiras de faz de conta;

Os educadores promovem a participação das crianças com necessidades educacionais especiais em todas as atividades do cotidiano;

Os educadores leem livros diariamente, de diferentes gêneros, para as crianças; Os educadores contam histórias, diariamente, para as crianças; Os educadores incentivam as crianças a manusear livros, revistas e outros

textos; Os educadores criam oportunidades prazerosas para o contato das crianças

com a palavra escrita; As professoras e demais profissionais adotam a prática de conversar com os

bebês e crianças pequenas mantendo-se no mesmo nível do olhar da criança, em diferentes situações, inclusive nos momentos de cuidados diários;

A instituição disponibiliza materiais e oportunidades variadas (histórias orais, brinquedos, móbiles, fotografias - inclusive das crianças, livros, revistas,

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cartazes, etc.) que contemplam meninos e meninas, brancos, negros e indígenas e pessoas com deficiências;

A instituição combate o uso de apelidos e comentários pejorativos, discriminatórios e preconceituosos, sejam eles empregados por adultos ou crianças;

Os educadores utilizam situações cotidianas organizadas e inesperadas para que as crianças se ajudem mutuamente e compartilhem responsabilidades e conhecimentos em grupo (organizar brinquedos, guardar objetos, ajudar o colega a superar alguma dificuldade, compartilhar brinquedos, etc.);

A instituição combate e intervém imediatamente quando ocorrem práticas dos adultos que desrespeitam a integridade das crianças (castigos, beliscões, tapas, prática de colocá-las no cantinho para “pensar”, gritos, comentários que humilham as crianças, xingamentos ou manifestações de raiva devido à cocô e xixi, etc.);

Quando há conflitos entre as crianças ou situações em que uma criança faz uso de apelidos ou brincadeiras que humilham outra criança, as professoras e demais profissionais intervêm;

Quando há conflitos entre adultos, crianças e adultos, a gestão intervêm; Os educadores organizam as atividades de modo que crianças não sejam

forçadas a longos períodos de espera; As crianças podem dormir ou repousar, ir ao banheiro ou beber água quando

necessitam e solicitam; Ao longo do dia, as professoras realizam atividades com os bebês e crianças

pequenas em diferentes lugares e ambientes; Há realização de praticas didáticas significativas contextualizadas e inclusivas

que garantam o processo de ensino e aprendizagem para cada criança; As professoras e demais profissionais chamam as crianças pelos seus nomes; A instituição observa e atende aos interesses e necessidades das crianças que

são recém-chegadas, estão mudando de grupo ou se desligando da instituição; Os educadores ajudam as crianças a manifestar os seus sentimentos (alegria,

tristeza, raiva, ciúme, decepção, etc.) e a perceber os sentimentos dos colegas e dos adultos;

Os educadores e demais profissionais carregam os bebês e crianças pequenas no colo ao longo do dia, propiciando interação, acolhimento e afetividade, quando necessários;

Os educadores observam como os bebês e as crianças pequenas se comunicam pelo olhar, pelo corpo, pelo choro e verbalizações, a fim de compreender seus interesses e planejar o cotidiano;

Os educadores e demais profissionais acolhem as propostas, invenções e descobertas das crianças incorporando-as como parte do planejamento sempre que possível;

Os educadores e profissionais da instituição reconhecem e elogiam as crianças diante de suas conquistas;

As produções infantis estão expostas, periodicamente, nas salas e ambientes da instituição;

Os educadores organizam exposições das produções das crianças abertas aos familiares e à comunidade;

Os educadores organizam espaços, brincadeiras e materiais que promovem oportunidades de interação entre as crianças da sala;

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Os educadores organizam espaços, brincadeiras e materiais que promovem oportunidades de interação entre as crianças da mesma faixa etária;

Os educadores organizam espaços, brincadeiras e materiais que promovem oportunidades de interação entre as crianças de diferentes idades;

Os educadores organizam de forma sistemática espaços, brincadeiras e materiais que promovem oportunidades de interação entre todas as crianças da unidade escolar;

Há realização de atividades de intersalas desenvolvidas entre crianças da mesma idade e de idades diferentes;

Há realização de momentos coletivos na Unidade Escolar organizados pela equipe e convidados;

O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos; A instituição comunica os casos de doenças infecciosas às famílias e ao Sistema

de Saúde; A instituição realizou parceria com a UBS do bairro, a fim de realizar palestra

com a pediatra para equipe escolar e familiar dos alunos; Os ventiladores instalados nas salas de aula, refeitório, Bei, ateliê, sala de

reuniões e secretaria melhorou as condições de ventilação destes espaços; As tomadas elétricas possuem as tampas protetoras seguras; O portão instalado na saída do parque melhorou a segurança das crianças neste

espaço; A automatização da porta de entrada melhorou a segurança da unidade escolar; A reorganização da colmeia que divide parque e solário melhorou o fluxo de

circulação das crianças; A colocação de travas e ajuste na porta que dá acesso ao banheiro dos

funcionários diminuiu a frequência de batidas bruscas da porta; A substituição das fechaduras dos portões amarelos dos corredores aumentou a

segurança das crianças neste espaço da escola; Há espaço organizado para a leitura, equipado com estantes, livros, revistas e

outros materiais acessíveis às crianças; Há diversos tipos de livros e outros materiais de leitura em quantidade suficiente

para utilização com as crianças; A instituição possui um projeto de formação continuada para equipe de docentes

em HTPC’S; A instituição possui um projeto de formação continuada integrado para equipe

escolar realizado nas reuniões pedagógicas; A formação continuada em serviço, organizada pela dupla gestora, atualiza

conhecimentos, promovendo a leitura, discussão e estudos que qualificam a pratica pedagógica dos profissionais;

A instituição possui um projeto de formação continuada para equipe de Auxiliares em Educação;

A instituição possui um projeto coletivo articulado de formação continuada envolvendo toda a equipe escolar;

Houve inclusão de todos os profissionais volantes nas praticas da Unidade Escolar;

Os familiares sentem-se bem recebidos, acolhidos e tratados com respeito na instituição, inclusive em seu contato inicial;

Há espaços organizados na rotina escolar especialmente planejado para recepção e acolhimento dos familiares;

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Foi realizada comunicação efetiva com as famílias através de: bilhetes mais elaborados e conversas com os familiares;

O fluxo de informações interna atendeu as expectativas da equipe; O fluxo de informações da equipe escolar com a dupla gestora foi satisfatório; O fluxo de informações da dupla gestora com a equipe escolar e vice-versa foi

satisfatório; São realizadas reuniões com familiares e educadores para esclarecer questões

do aprendizado das crianças e episódios ocorridos na escola; São realizadas reuniões com familiares, educadores e dupla gestora para

esclarecer questões do aprendizado das crianças e episódios ocorridos na escola;

São realizadas reuniões com educadores e dupla gestora para esclarecer questões do aprendizado das crianças, episódios ocorridos na escola e orientações pedagógicas e administrativas;

A instituição acompanha a frequência das crianças e investiga as razões das faltas;

Os familiares de crianças com deficiências são bem acolhidos e reconhecem o direito de seus filhos à educação;

Há reuniões com os familiares pelo menos quatro vezes no ano para apresentar o trabalho, discutir e avaliar as vivências e produções das crianças;

Há parceria com Immed Brasil empresa que incentivou o trabalho realizado com a Horticultura na unidade escolar;

Há parceria entre as escolas do território; Há parceria entre as equipes gestoras do Francisco Diassis e Karolina Zofia; Há parceria entre outras equipes gestoras da região (José Augusto), para

qualificar o atendimento de algumas famílias em comum; Há parceria entre outras equipes gestoras da região na substituição de

funcionários da equipe de apoio , quando houver necessidade, em outras unidades;

Houve parceria com a escola Karolina Zofia para amenizar problemas ocasionados pela utilização do estacionamento em comum;

Houve aquisição, manutenção, construção de espaços e equipamentos; Houve aquisição de: escada, ventiladores, computador para sala de reuniões,

motocas, portão para o parque, automatização da porta do hall de entrada da creche, fragmentadora, ampliação da horta e aquisição de diferentes materiais pedagógicos.

Reuniões e entrevistas com os familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias;

B- Aspectos que ocorrem de vez em quando, mas não estão consolidadas e merecem atenção:

Cada professora faz registros sobre as brincadeiras, vivências, produções e aprendizagens de cada criança e do grupo por meio do diário de bordo;

As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação;

A quantidade de retirada do lixo das salas tem permitido que o ambiente fosse salubre;

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São tomados os cuidados necessários com a limpeza e com a higiene nos momentos de troca de fraldas e uso dos sanitários (lixeiras com pedal e tampa, higiene das mãos etc);

Os produtos de limpeza, medicamentos e substâncias tóxicas são devidamente acondicionados e mantidos fora do alcance das crianças;

Há instrumentos musicais na instituição, porém não suficientes em quantidade e qualidade para a realização de um trabalho de musicalização;

Os educadores e demais profissionais sentem-se respeitadas/os pelos familiares;

Há realização de atividades de intersalas desenvolvidas entre todas as crianças da Unidade Escolar;

C- Aspectos que não ocorrem, na instituição escolar e necessitam de encaminhamentos para o ano de 2017:

A instituição não leva as crianças a conhecer e a explorar, de forma planejada, os diferentes espaços naturais, culturais e de lazer da sua localidade;

A instituição não realizou estudos de meio no entorno da unidade escolar; O espaço reservado para o banho das crianças nas salas de aula, quando

necessário, não encontra - se em condições de uso imediato; Não foi organizado na rotina o empréstimo de livros para as crianças

periodicamente, devido à ausencia de sacolinhas de tnt para o emprestimo; Não há bebedouros, vasos sanitários, pias e chuveiros em número suficiente e

acessíveis às crianças; Não há brinquedos que respondam aos interesses das crianças em quantidade

suficiente e para diversos usos (de faz de conta, para o espaço externo, materiais não estruturados, de encaixe, de abrir/fechar, de andar, de empurrar, etc.);

A Unidade Escolar não disponibiliza em quantidade suficientes brinquedos e objetos de diferentes materiais adequados às necessidades dos bebês e crianças pequenas (explorar texturas, sons, formas e pesos, morder, puxar, por e retirar, empilhar, abrir e fechar, ligar e desligar, encaixar, empurrar, etc.);

A instituição não possui um projeto de formação continuada para os membros do CE e APM;

A instituição não possui um projeto de formação continuada para equipe de apoio;

Não há espaços fisicos adequados para recepção e acolhimento dos familiares; Aquisição de brinquedo para o parque; Construção de um pequeno tanque de areia na area externa; Ampliação do número de vasos sanitarios nos banheiros das salas;

Avanços observados em 2016: Aquisição do portão do parque; Não houve falta de materiais pedagógicos; Houve respeito e escuta as opiniões e sugestões dos funcionários; Houve atendimento as solicitações da equipe escolar; A semana da criança de 2016 teve diversificação tanto na alimentação quanto

na diversão para as crianças;

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Houve muita aquisição de materiais e equipamentos pedagógicos; Os estudos de meio realizados no ano foram excelentes! Houve conserto, aquisição e instalação de ventiladores nos espaços da escola; Foi realizada automatização da porta de entrada; Houve aquisição de: escada, ventiladores, computador para sala de reuniões,

motocas, portão para o parque, fragmentadora, ampliação da horta e aquisição de diferentes materiais pedagógicos;

Ampliação do número de fotos a serem reveladas para serem utilizadas na mostra cultural;

Realização de homenagem ao dia dos professores e funcionários públicos; A chegada dos novos funcionários na equipe; A realização da avaliação anual com os familiares em reunião de pais;

Desafios e encaminhamentos para 2017 levantados pela equipe em avaliação:

(Síntese das discussões e reflexões realizadas pela equipe escolar

em Reunião Pedagógica do dia 01/03/2017)

Ações Encaminhamentos para 2017

Não realização do empréstimo de livros para as crianças em 2016 (biblioteca circulante).

Realizar a biblioteca circulante em 2017 com previsão de início dos empréstimos no mês de março.

Colocar o portão que impede o acesso de outras pessoas na área externa da creche e a saída de criança.

Realização no primeiro semestre.

Construção do tanque de areia com tampa na área externa.

Será discutida a viabilização com os órgãos colegiados dentro do limite da verba.

Realizar organização quanto ao atendimento das crianças em dias de reunião com pais.

Manter a organização de alternância dos agrupamentos para realização da reunião com os pais e atendimento das crianças no período.

Construção do parque externo.

De acordo com o quantitativo da verba que teremos em 2017 essa ação não terá condições de ser viabilizada.

Degustação de receitas realizadas com gêneros da horta por todas as crianças da unidade escolar.

Essa ação será realizada dentro do possível, porém a preferência para realização das receitas com gêneros cultivados será prioritariamente do agrupamento que cultivou.

Colocação de azulejos em algumas paredes externas.

Será discutida a viabilização com os órgãos colegiados dentro do limite da verba.

Realizar visitas no entorno da creche com apoio do GCM

No encontro a equipe decidiu não ser muito adequada a visita no entorno com as crianças, devido à falta de calçamento, sinalização etc.

Falta de instrumentos musicais. Aquisição de instrumentos musicais. Aquisição de jarras com água e canecas em todas as salas.

Solicitaremos na Secretaria de Educação.

Retirada de lixo duas vezes ao dia nas salas.

De acordo com a disponibilidade de sacos de lixos realizaremos a retirada do lixo duas vezes no dia.

Aquisição de cestos de lixo menores com pedais para as salas.

Solicitaremos na Secretaria de Educação.

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Realizar reuniões com os trios semestralmente. Iniciaremos em março.

Estacionamento do Karolina Zofia. Conversar com a equipe gestora da Emeb Karolina Zofia para construir ações conjuntas que minimizem os conflitos entre as equipes.

Realizar o aluguel de uma copiadora.

Será discutida a viabilização com os órgãos colegiados dentro do limite da verba.

Realizar maior número de intersalas.

Será discutido e organizado nos encontros HTPc´s Acontecerá quinzenalmente entre turmas da mesma idade e idades diferentes no primeiro semestre. Realizar 3 intersalas no segundo semestre nos meses de: agosto, outubro e dezembro.

Formação com equipe de apoio sobre concepção pedagógica.

Serão realizados encontros formativos mensais;

Continuar a formação com os auxiliares ampliando o número de encontros.

A formação com os auxiliares em Educação acontecerá semanalmente, com encontros de 1 hora alternando os encontros nos eixos, administrativo e formativo.

Controle de entrada de adultos na escola (não funcionários)

De acordo com o quantitativo da verba que teremos em 2017 essa ação não terá condições de ser viabilizada.

Aquisição de colchonetes para as salas que ainda não receberam.

Solicitaremos na secretaria de educação.

Retirada dos tatames das salas para limpeza com maior frequência.

Essa retirada acontecerá mensalmente.

Que cada trio juntamente com as crianças organize o solário e parque ao sair.

Ação combinada em HTPc´s e formação de Auxiliares em Educação.

Atraso no momento de entrada e saída dos familiares e transportadores.

Será conversado com os transportadores sobre atrasos frequentes, solicitar que assinem o livro de atrasos e informar as famílias das crianças.

Construção de uma cozinha experimental.

De acordo com o quantitativo da verba que teremos em 2017 essa ação não terá condições de ser viabilizada.

Realização de mais atividades coletivas.

Essa questão será encaminhada em reuniões pedagógicas e HTPc´s.

Aquisição de fantasias para adultos. Será discutida a viabilização com os órgãos colegiados dentro do limite da verba.

Aquisição de brinquedos. Será discutida a viabilização com os órgãos colegiados dentro do limite da verba.

Organizar mais trocas pedagógicas como o seminário de práticas entre outras unidades escolares.

Será discutida a viabilização desta ação com a unidade Karolina e José Augusto.

Melhorar a limpeza da escola.

Será elaborada rotina de trabalho e reorganização de tarefas da equipe de apoio.

Deixar os banheiros das salas de aulas livre para banhos.

Manutenção destes espaços livres para utilização com as crianças;

Aquisição e instalação de mais vasos sanitários. Solicitação inviável diante do espaço físico que possuímos.

Permitir o acesso do Wi-fi para todos os funcionários.

Ação não possível de ser realizada devido ao tipo de internet que temos na escola.

Aquisição de uma piscina de 1000 litros. Será discutida a viabilização com os órgãos colegiados dentro do limite da verba.

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Realização de estudo de meio com os adultos da Escola.

Será realizado um estudo de meio com equipe escolar de acordo com a temática do projeto coletivo.

Multiplicar o acesso e maior conhecimento do PPP.

Realização de um Boletim com tiragem trimestral nos seguintes meses: Abril, Agosto e Novembro. Comissão responsável pelo Boletim Informativo: Natalia, Maria Alice, Elisangela, Silvia, Kátia, Dozeleide, Jacqueline, Marina e Daniela.

Ampliar a realização de momentos coletivos Esta ação será discutida e encaminhada em HTPC´s e reuniões pedagógicas e com a equipe de auxiliares em Educação.

Aquisição de brinquedos para o parque. Realizaremos pesquisa de acordo com a verba. Multiplicar o acesso e maior conhecimento do PPP as famílias.

Enviar o PPP para casa. Participação dos membros do CE e APM em RP. Utilizar fragmentos do PPP para embasar os encontros do Conselho e APM.

Cuidados com as crianças.

Que os educadores estejam mais atentos com as vestimentas das crianças de acordo com as condições climáticas.

Sugestões de projeto coletivo para 2017 e estudo de meio em reunião pedagógica

vinculado ao projeto:

Projetos coletivos Estudo de meio vinculado

ao projeto coletivo Corpo e movimento; Cantigas de roda; Música; Musicalização; Culinária na creche; Teatro; Histórias; Esportes; Leitura e contação de historias; Diversidade cultural- regiões brasileiras e suas culturas

Centro de tradições Nordestinas;

Algumas reflexões:

Quase todas as metas levantadas para ano de 2016 foram alcançadas e esse fato é revelado nas respostas e discussões da equipe durante a realização da avaliação de 2016;

Alguns aspectos que não foram contemplados em 2016 aparecem como desafios a serem alcançados em 2017;

As questões que merecem atenção e que não ocorrem na instituição serão metas para o trabalho em 2017.

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IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da Comunidade

A escola e o entorno

A EMEB Francisco Diassis Gomes Teixeira está localizada na região Do Grande Alvarenga, no Parque Esmeralda, naquela que, de acordo com a nova configuração urbanística em que está organizada a cidade a fim de se pensar orçamento e planejamento, é chamada de Região “O”.

Trata-se de um bairro novo no que diz respeito ao projeto de urbanização, já que tradicionalmente a região fazia parte do que se chamava o “Cinturão Verde”. Narra-se que na região havia plantações, criação de aves, olaria e deposito de lixo tóxico.

Atualmente já se pode contar com comércio convencional diversificado: mercado, lanchonete de pequeno porte, açougue, restaurantes de comida caseira, distribuidora de horti-fruti, pizzaria, posto de gasolina etc. Já comércios de porte maior pode ser observado nos bairros vizinhos (Bairro dos Casa, Jd. das Orquídeas, Jardim Thelma), e especialmente na estrada dos Alvarengas. É interessante dizer que é na Estrada dos Alvarengas por onde corre a maior parte do trânsito de veículos da região, provocando em alguns horários grandes filas na área do semáforo que dá acesso a Estrada da Cama Patente, onde a escola está localizada. A Estrada dos Alvarengas é utilizada como principal acesso por quem trabalha no centro da cidade, bairros próximos e se dirige às grandes rodovias, como Anchieta, Imigrantes ou Rodoanel.

Divide o espaço com esta Unidade Escolar a EMEB Karolina Zofia Lewandowska que atende alunos de Educação Infantil III, IV ,V e Ensino Fundamental. Embora as duas escolas ocupem espaços distintos têm um mesmo portão de acesso, são cercadas por um único muro. Um trabalho de parceria já tem sido desenvolvido por conta desta característica, mas outros serão realizados no decorrer do ano letivo.

No entorno da escola há Igrejas de vários credos, Sociedade Amigos do Bairro, Escolas: Estadual, Municipal e particular.

A região conta com a Unidade de Pronto Atendimento do Alvarenga (UPA), localizada a aproximadamente 1,5 km da unidade escolar.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) está localizada no bairro vizinho – Jardim das Oliveiras. No início do ano de 2013 a escola passou a estabelecer uma parceria com a UBS do Jardim das Oliveiras cuja ação inicial foi o vinculo por meio do Projeto Saúde na Escola. Além de vistar carteiras de vacinação, cartões do Sistema Único de Saúde, realizar cadastros das crianças no Sistema Único de Saúde, promover a vacinação contra gripe para funcionários, realizar palestras com a equipe médica sobre assuntos relacionados às doenças infantis e pronto atendimento às crianças em caso de urgência. Ano passado a Dra Nilze realizou palestra para os pais em dia de reunião na qual abordou o tema: Orientações quanto às doenças infantis, boa alimentação e cuidados com crianças pequenas. E no início deste ano Dra Nilze esteve novamente presente na primeira reunião de pais para abordar o tema: Dengue: cuidados e ações para evitá-la. Também tivemos no mês de março deste ano, a visita de duas enfermeiras da UBS Jardim das Oliveiras para que orientassem professoras e auxiliares de uma aluna com necessidades educacionais especiais que possui traqueostomia e necessita ser aspirada constantemente.

A comunidade pondera há algum tempo sobre dificuldades que o bairro enfrenta, como inviabilidade do trânsito com relação à entrada e à saída em horários diversos, má

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conservação das vias públicas; falta de calçamentos ou calçamentos estreitos, automóveis estacionados sobre as calçadas ou em locais proibidos, ausência ou poda incorreta das árvores, causando envergamento da estrutura, presença de ratos de esgoto pelo bairro, cobras, pontos de alagamento em dias de chuvas devido à subida do nivel do córrego, falta de saneamento básico, falta de cobertura nos pontos de ônibus do lado direito sentido bairro, falta de calçamento sentido bairro, pronto-socorro 24 h que não atende a todas as especialidades, UBS com grande lista de espera para atendimento em diversas especialidades.

Atualmente a Estrada dos Alvarengas está passando por obras com objetivo de melhorar o fluxo de trânsito e acesso aos bairros e unidades de saúde. Que no momento está ocasionando um grande transtorno no trânsito local.

Em maio de 2013 foi posto um redutor de velocidade próximo ao portão que serve a unidade escolar, o que está longe de suprir a necessidade de segurança no que se refere a grande movimentação de carros na Estrada da Cama Patente, onde está localizada a escola e que dá acesso a Rodovia dos Imigrantes e Rodoanel.

Em 2014 foi realizada uma ação entre as duas Unidades Escolares através do Conselho de escola e APM solicitando uma faixa e farol em frente as Unidades, porém foi posto uma faixa elevada de pedestre para favorecer a travessia mais segura das crianças. A comunidade ainda aguarda a colocação de um semafaro.

Outra forma de acesso a Unidade Escolar, por funcionarios e familiares é através da passarela Imigrantes, que liga os bairros Parque Esmeralda ao Jardim das Orquideas e Bairro Bandeirantes. A mesma necessita de intervenção constante quanto a limpeza de matos que crescem no seu entorno e muitas vezes encontra-se a presença de animais peçonhentos tais como: aranhas e cobras além de outros perigos eminentes. O seu acesso ainda é problemático devido à falta de calçamento do lado dos bairros: Jardim das Orquideas e Parque Bandeirantes no qual a comunidade transita no meio fio.

No ano de 2016 contamos com o Hospital de Clínicas, inaugurado em 2013, longe de funcionar em toda sua capacidade, estando apenas com alguns andares ativos. O edifício possui três blocos e 11 pavimentos, além de ambulatório, Hospital Dia e Terapia Renal Substitutiva (destinada a procedimentos de hemodiálise).

A população segue aguardando que o atendimento seja alcançado em qualidade e em quantidade para suprir a demanda.

Recentemente foi inaugurada a Policlínica que contará com atendimentos em várias especialidades, desejamos que este equipamento esteja funcionando na sua totalidade o mais rápido possível.

O bairro ganhou também uma unidade da Rede Fácil que viabiliza diferentes tipos de atendimentos a população com uma proximidade maior de suas residências.

O teatro, a biblioteca e a praça pública mais próxima da Unidade escolar estão localizados à cerca de cinco quilômetros de distância, criando assim a necessidade de meio de transporte para acessá-los.

A equipe refletiu e concluiu que os livros poderiam circular não apenas no espaço escolar, mas também entre as famílias como forma de promover a inclusão por meio da inserção na prática social da leitura através da biblioteca circulante.

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2. Comunidade Escolar

2.1. Caracterização

(Atualização do levantamento realizado pela diretora Daniela em 30/03/2017).

Quando foi pensada a caracterização da comunidade logo se instalou uma questão:

Onde residem as famílias atendidas por esta unidade escolar? A partir desta pergunta um

trabalho minucioso foi feito com a informação do endereço fornecido pelas famílias.

Bairro Famílias residentes Porcentagens

Parque Esmeralda 44 22% Jardim das Oliveiras 40 20%

Jardim Laura 30 15% Parque das Garças 19 9,5%

João de Barro 14 7% Jardim das Orquídeas 11 5,5%

Vila União 02 1% Parque dos Químicos 09 4,5%

Senhor do Bonfim 05 2,5% Jardim Las Palmas 01 0,5%

Jardim Novo Horizonte 05 2,5% Jardim Novo Horizonte I 01 0,5% Jardim Cruzeiro do Sul 03 1,5%

Nova América 01 0,5% Jardim Serro Azul 02 1% Jardim Ana Falleti 02 1%

Jardim Ideal 02 1% Jardim Nova Patente 03 1,5% Parque Bandeirantes 02 1%

Vila Jerusalém 01 0,5% Vila Moraes 01 0,5%

Jardim Ipanema 01 0,5%

Ao visualizar tais dados é possível constatar que 22% das famílias atendidas na Unidade Escolar residem no Parque Esmeralda, bairro em que está localizada a escola.

Dos 199 crianças matriculadas em 2017 temos 20% (40 crianças) do Jardim das Oliveiras, 15% (30 crianças) do Jardim Laura, 9,5% (19 crianças) do Parque das Garças, 7% (14 crianças) do João de Barro, 5,5% (11 crianças) do jardim das Orquídeas e 21% dos demais bairros citados no quadro acima (42 crianças).

Analisando geograficamente os dados podemos dizer que as crianças que residem nos bairros: Jardim das Oliveiras e Parque Esmeralda encontram-se mais próximos da Unidade Escolar. Os demais bairros citados mesmo pertencentes à região do Grande Alvarenga são distantes da escola.

Podemos concluir analisando quantitativamente os dados citados que 56% (115 crianças) de nossos alunos residem distante da Unidade Escolar, ou seja, percorrem uma longa distância a pé ou com algum meio de transporte.

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Atualmente 54% (108 crianças), de nossas crianças utilizam o serviço de Transporte Escolar Particular e 46% (91 crianças) vêm à escola com familiares.

A Unidade escolar atende crianças de 22 bairros da região do Grande Alvarenga. Conclui-se que muitas crianças percorrem mais de três quilômetros, podendo

significar um grande tempo em trânsito ainda se levando em conta o congestionamento comum no início do dia ou final da tarde.

Com isso refletiu-se sobre: Considerar as necessidades individuais das crianças, em relação à troca de

fralda, primeira alimentação depois de tanta espera. Os enjoos podem também acontecer devido ao excesso de tempo passado em um meio de transporte e é preciso alertar às famílias da recorrência destes, para promover uma adequação da rotina de alimentação no lar e assim cuidar do bem estar da criança.

A necessidade que muitas famílias têm de utilizar o Transporte Escolar particular faz com que realize um remanejamento no orçamento familiar para custear este gasto, muitas vezes oneroso para algumas famílias.

O estabelecimento de parceria com o transportador escolar contribui como uma das pontes entre a família e a escola.

Considerando que a maioria de nossas crianças utiliza o Transporte Escolar necessitamos cuidar da comunicação com as famílias a fim de que o vínculo família-escola não seja prejudicado.

Uma das formas de manter a comunicação com as famílias é através da utilização diária da agenda da criança e por contatos telefônicos. Por isso solicitamos aos pais que mantenham os telefones atualizados e leiam as agendas diariamente.

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2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar

A- Comunicação

Justificativa Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis

Prazo/ Periodicidade

Diante da distância da moradia das famílias em relação à Unidade Escolar e compromissos profissionais, cada vez mais os pais e responsáveis tem optado por contratar o transporte particular como forma de trazer as crianças à escola. Tal fato faz com que se perca o contato direto entre pais e educadores, o que traz a necessidade de pensar em formas de reestabelecer ou estreitar este vínculo com as famílias que são importantes parceiras no processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças.

Construir meios de comunicação competentes com os educadores, a fim de minimizar o problema causado pela distância física.

Atentar para escrita dos informes e bilhetes direcionados aos pais, garantindo coerência e clareza.

Educadores e gestão

ANUAL

Cuidar para que contatos telefônicos informem sobre ocorrências com as crianças; Que sejam realizados preferencialmente pelos educadores da criança. Registrar em caderno de telefonemas ocorrências com as crianças; Registrar em caderno de ocorrências: acidentes, mordidas etc.; Registrar em caderno de ocorrências sinais de machucados, agressões ou algo similar observados no recebimento da criança na Unidade Escolar.

Educadores, gestão e funcionários

Agendar conversas com os pais sempre que houver necessidade dos educadores ou das famílias se colocarem em relação às necessidades das crianças, aprendizagem e desenvolvimento.

Educadores e gestão

Participar das atividades promovidas pela escola.

Informar e incentivar a participação das famílias nas atividades promovidas na U.E.

Educadores e gestão

Planejar os eventos propiciando o envolvimento das famílias.

Educadores, gestão e funcionários

Conhecer sobre a aprendizagem e desenvolvimento das crianças e sua atuação neste processo.

Garantir espaço formativo na reunião com pais. Apresentar os relatórios de aprendizagem. Valorizar a participação e os saberes evidenciados pelas famílias.

Educadores

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B- Atividade permanente Leitura – Biblioteca Circulante

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Prazo/

Periodicidade

Conhecer sobre a importância do hábito da leitura para o desenvolvimento da linguagem, pensamento e formação do sujeito.

Garantir espaço formativo na reunião de pais. Apresentar os relatórios de aprendizagem que evidencie aspectos ligados à oralidade e prática da leitura. Valorizar a participação e os saberes evidenciados pelas famílias.

Educadores e gestão

ANUAL

Participar das atividades promovidas pela escola.

Informar e incentivar a participação das famílias nas atividades promovidas.

Educadores e gestão

Ler com as crianças.

Promover semanalmente o empréstimo de livros para as famílias lerem para as crianças.

Educadores

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C- Atividade Permanente: Sustentabilidade

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis

Prazo/ Periodicidade

Inserir continuamente atitudes sustentáveis no cotidiano escolar visando a melhoria do planeta.

Uso consciente da água. Utilização de canecas para beber água. Utilização de saco de lixos menores nos cestos. Banhos somente em situações críticas. Utilização de canecas e xícaras em momentos formativos com a Equipe Escolar. Reuso de embalagens para colocar sabonetes líquidos. Uso consciente de produtos de limpeza. Uso consciente de material escolar. Reuso de papéis para impressão. Impressão em frente e verso de documentos. Impressão de documentos com letra menor e margem estreita. Utilização de sucatas para realizar construções e propostas em Artes. Construção de brinquedos e jogos com sucatas. Organização de Kit´s com sucatas para brincadeira simbólica. Otimização de materiais de papelaria em propostas com as crianças. Apagar as luzes e desligar os ventiladores ao sair dos ambientes. Uso consciente de papel toalha. Manutenção dos canteiros da horta com a utilização de garrafas pet´s.

Educadores Gestão Escolar e demais

funcionários Anual

Desenvolver ações envolvendo as famílias e comunidade.

Informar as famílias e funcionários sobre a coleta de óleo. Orientar os envolvidos da ação Papa óleo. Divulgar a ação Papa óleo realizada pela Unidade Escolar. Enviar para a Comunidade Escolar folheto informativo sobre os benefícios do sabão produzido com óleo.

Educadores Gestão Escolar e demais

funcionários Anual

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D- Atividade Permanente Horta

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis

Prazo/ Periodicidade

Possibilitar que as crianças vivenciem e experienciem o cultivo em horta, com todos os passos desde a germinação até a colheita.

Escolher um gênero alimentício que tenha o desenvolvimento desde a semente e /ou muda em pouco tempo até a colheita para cultivar com as crianças.

Educadores Anual

Estimular e incentivar o consumo de alimentos saudáveis.

Incentivar as crianças a experimentarem todos os alimentos oferecidos no cardápio escolar. Incentivar a ingestão dos alimentos cultivados na horta.

Educadores Anual

Favorecer a degustação e a realização de receitas com os gêneros cultivados.

Realizar receitas com a parceria das crianças com o gênero cultivado.

Educadores

Despertar o interesse das crianças para o cultivo da horta e conhecimento do processo de germinação.

Inserir o manejo e procedimentos do cultivo. Educadores e gestão

Envolver as famílias, dentro do possível, no cultivo da horta.

Informar e incentivar a participação das famílias nas atividades promovidas. Inserir a Comunidade Escolar na manutenção e adequação dos canteiros para o plantio. Valorizar a participação e os saberes evidenciados pelas famílias.

Educadores e gestão

Anual

Divulgar os saberes construídos pelas crianças.

Apresentar nos relatórios Individuais de aprendizagens os saberes construídos pelas crianças com a temática.

Educadores Anual

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D - Atividade permanente: Intersalas

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis

Prazo/ Periodicidade

Proporcionar às crianças momentos de escolhas: de espaços, atividades e parcerias para as propostas. Possibilitar desenvolvimento e construção da autonomia e identidade.

Realizar propostas de intersalas que favoreçam as crianças escolhas, vivencias e contato com demais crianças e adultos da escola.

Gestão Escolar e educadores

Anual

Promover a socialização entre as crianças de idades iguais e diferentes.

Propor situações lúdicas e propostas de atividades entre turmas diferentes.

Educadores

Oferecer diferentes vivências às crianças, possibilitando-lhes: contato com outros educadores; conhecer outros espaços.

Semanalmente realizar interação com outra turma em alguns espaços utilizados individualmente: solário, parque e corpo e movimento. No segundo semestre realizar intersalas com todo o grupo da Unidade escolar nos meses de: Agosto, outubro e dezembro.

Educadores

D - Atividade permanente: Apresentações Culturais

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis

Prazo/ Periodicidade

Oferecer diferentes vivências às crianças, possibilitando-lhe contato com variadas manifestações culturais e artísticas dos talentos da equipe e comunidade escolar da diversidade brasileira.

Apresentações semestrais de diferentes manifestações culturais. Equipe gestora e

Educadores Anual

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D – Projeto Coletivo: Diversidade Cultural Brasileira

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis

Prazo/ Periodicidade

Oportunizar diferentes vivências que favoreçam a aproximação com diversas culturas das regiões brasileiras. Favorecer a aproximação de diferentes culturas regionais do Brasil. Favorecer a reflexão sobre a valorização dos costumes locais e regionais de forma lúdica e prazerosa. Desenvolver e divulgar, na escola e na comunidade, propostas que propiciem o resgate da cultura das diferentes regiões brasileiras. Reconhecer e valorizar a diversidade humana, partindo de um processo de conhecimento e respeito de nossas identidades culturais, com o intuito de resgatar e fomentar atitudes individuais e coletivas.

Cada agrupamento desenvolverá ações e propostas com as crianças visando à construção de novos saberes.

Educadores Anual

Articular ações que envolvam a equipe e comunidade escolar.

Realização dos sábados letivos voltados para a temática.

Educadores

Realizar estudo de meio relacionado à temática.

Realização de estudo de meio com os adultos em Reunião Pedagógica.

Equipe Gestora

Favorecer a reflexão sobre relação entre a diversidade cultural e os direitos humanos. Conhecer diferentes manifestações culturais e suas influências na construção das identidades das regiões brasileiras.

Realização de formação continuada com a equipe escolar em reuniões pedagógicas e formações por segmentos. Equipe Gestora

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2.3. Avaliação

A avaliação do trabalho se dará por meio:

Resposta das famílias às ações propostas,

Participação nas atividades, reuniões e eventos;

Avaliação anual sitematizada ao final de 2017.

No decorrer do ano a observação da equipe sobre o desenvolvimento das ações e o retorno

dos familiares guiará possíveis encaminhamentos que possam contribuir para alcançar os

objetivos propostos.

3. Equipe Escolar

3.1. Professores

3.1.1. Caracterização

(Revisado pela Gestão Escolar)

Cada turma da Unidade Escolar conta com atuação direta de dois professores, os dois com carga de quarenta horas semanais, distribuídas da seguinte forma:

26h40 horas de docência 03 horas de HTPC 03 horas e 20 minutos de HTPL 07 horas de HTP Organizados desta forma o primeiro professor permanece com a turma das

07h30 às 12h50 e o segundo professor das 12h10 às 17h30, sendo que esta dupla conta com o auxiliar em educação que trabalha das 08h00 às 17h00 condicionado ao agrupamento, além de mais um auxiliar em Educação que deveria apoiar dois agrupamentos, nos momentos de maior necessidade, alimentação e algumas atividades específicas.

Considerando a necessidade do início de ano letivo, o processo de adaptação, a ausência e o inicio da marcha, os choros acentuados, o desmame de muitas crianças, ainda crianças com necessidades específicas de saúde, a jornada formativa e as necessidades especificas dos berçários I e II, optamos para que os auxiliares volantes nestes meses iniciais apoiem os agrupamentos de infantil I e berçários, e à medida que estas necessidades comecem a ser supridas iniciaremos rodízio destes profissionais entre as demais salas.

Em 2017, com os processos de remoção 2016 e atribuição, cinco professores que atuavam na equipe não permaneceram na unidade, e recebemos quatro professores novos na equipe.

A temática de formação proposta para os HTPCs de 2017 partiu da necessidade e interesse do grupo de qualificar discussões e ações acerca do tema: diversidade cultural brasileira. Tal tema também será foco de estudo do projeto coletivo de 2017.

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A normatização do HTPC de 2017 possibilitou a realização do HTPC em horário diurno, ou seja, até as 18h00. Esta acabou sendo, pelo quarto ano consecutivo, a escolha das professoras que se dividiram para o horário de trabalho coletivo, optando pela realização às terças- feiras com dois grupos: Grupo 1 – professores que entram as 12:10: Horário de HTPC: 7h00 às 10h00. Grupo 2 - professores que entram 7h00: Horário de HTPC: 15h00 às 18h00. Essa organização veio sanar o problema da organização pessoal do profissional que permanecia até, no mínimo às 21h40 na unidade escolar, uma vez que o HTPC só podia ser iniciado 40min depois da saída do professor que trabalhava até às 18h, no entanto criou-se outro problema: os dois professores que estão à frente da mesma turma não se encontram no horário de trabalho coletivo, assim procura-se garantir espaço, ainda que curto, para planejamento entre os educadores da turma em Reunião Pedagógica. Às Reuniões Pedagógicas, se confere, além de caráter formativo, o de planejamento e organização das ações da escola como um todo, pois conta com a presença de todos os funcionários.

Em 2017 a maioria do grupo de professores realizou uma mudança na organização dos horários de HTP, passando a realizá-los de modo que em um dia da semana se concentrassem mais horas. As professoras do período da manhã dessa forma realizam sua jornada de trabalho das 7:00 às 17:10 horas às segundas-feiras, das 7:00 às 18:00 horas às terças-feiras e das 7:00 às 12:50 horas às quartas, quintas e sextas-feiras. As professoras do período da tarde realizam sua jornada de trabalho das 12:00 às 18:00 horas às segundas-feiras, das 7:00 às 18:00 horas às terças e quintas feiras e das 12:10 às 17:30 horas às quartas e sextas-feiras. Somente quatro professoras optaram por realizarem a jornada de trabalho de forma a distribuir igualmente os HTPs ao longo da semana. Estas professoras do período da manhã realizam sua jornada de trabalho das 7:00 às 15:00 horas às segundas e quintas-feiras, das 7:00 às 18:00 às terças-feiras, das 7:00 às 14:50 às quartas-feiras e das 7:00 às 12:50 às sextas-feiras. E as professoras do período da tarde realizam sua jornada de trabalho das 12:10 às 17:30 horas às segundas-feiras, das 7:00 às 18:00 horas às terças-feiras, das 9:40 às 17:30 às quintas-feiras e das 9:30 às 17:30 horas às quartas e sextas-feiras. Dessa forma, todas as professoras realizam 36 horas e 40 minutos na unidade escolar entre regência, htpc e htp. E totalizam a carga horária de 40 horas semanais com o cumprimento de 3 horas e vinte minutos de htpl.

Ao caracterizar o grupo, um aspecto relevante é observado em 2017: alguns educadores estão dando continuidade a sua formação, procurando na rede particular cursos de graduação e pós-graduação presenciais, semipresenciais e à distância na área da educação. As professoras vêm à formação como forma de qualificação funcional e evolução no Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério e Servidores da Educação Básica do Ensino Público Municipal.

As ações formativas previstas para este ano serão em Diversidade Cultural Brasileira.

Às Reuniões pedagógicas será conferido um caráter de planejamento e organização das ações da escola como um todo e realização de formações dentro da temática Diversidade Cultural Brasileira.

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Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo Na PMSBC (data de início)

Tempo Na Escola (data de início) Médio Graduação Pós

Ana Paula Sampaio Varela

Estatutária Pedagogia Ludopedagogia e Dificuldades de Aprendizagem

17/03/2016 01/02/2017

Andréia Gomes Lopes Pinto

Estatutária Pedagogia Arte e Educação

02/04/2006 03/02/2014

Claudia Morelis de Oliveira Estatutária Magistério

Pedagogia (cursando) 22/01/2012 01/02/2013

Claudia Regina Lima da Cruz

Estatutária Pedagogia 1ª Psicopedagogia / 2ª Educação Infantil

11/04/2011 11/04/2011

Cleumildes Coelho Fernandes João

Estatutária Pedagogia 1ª Educação Infantil / 2ª Psicopedagogia

13/12/2012 06/02/2013

Daniele Cristina de Queiros

Estatutária Pedagogia

Educação Infantil Psicopedagogia

Institucional ( cursando)

23/01/2012 03/02/2016

Elaine Aparecida de Siqueira

Estatutária Magistério 1ª Adm. Empresas /

2ª Pedagogia (cursando)

Educação Infantil

25/01/2012 30/01/2013

Emanuela Fernandes Paulino Silva

Estatutária Pedagogia Psicopedagogia

(cursando)

19/03/2015 19/03/2015

Gizélia Barbosa de Souza

Estatutária Pedagogia

1ª Psicopedagogia Institucional/

2ª Atividade Física para Pessoas com

Deficiência 3ª Artes e Musicais

25/01/2012 02/02/2015

Iris Gomes de Lima Ferraz

Estatutária Magistério Pedagogia (cursando)

25/01/2012 01/02/2013

Keila de Jesus Xavier Messias Estatutária Pedagogia

1ª Educação Especial / 2ª Educação Infantil 17/05/2011 17/05/2011

Leila dos Santos Nogueira

Estatutária Pedagogia Arte de contar história 13/02/2014 01/02/2017

Lilian Maria Rodrigues Lima

Estatutária Magistério Pedagogia Psicopedagogia 12/05/2012 01/02/2017

Marcia Helena da Silva

Estatutária Pedagogia

1ª Alfabetização e Letramento / 2ª Educação Ambiental

25/01/2012 02/02/2015

Maria Alice Salvador de Alvarenga

Estatutária Pedagogia 04/05/2016 05/05/2016

Maria da Penha Sampaio Coelho

Estatutária Magistério Pedagogia 11/04/2011 11/04/2011

Marly Nunes Cardoso Estatutária Pedagogia Psicomotricidade (

cursando) 09/04/2012 02/02/2015

Marta Nunes Rodrigues

Estatutária Pedagogia Psicomotricidade (

cursando) 13/11/12 02/02/15

Monalisa de Oliveira

Estatutária Pedagogia 04/03/2009 02/02/2015

Natalia Rodrigues Gomes da Costa Estatutária Pedagogia

Arte e Educação 11/04/2011 11/04/2011

Renata dos Santos Vitoria

Estatutária Pedagogia Deficiência Intelectual

Arte e Educ. 04/04/2011 04/04/2011

Renata Manfredi de Moraes

Estatutária Magistério Pedagogia Arte e Educação 25/01/2012 01/02/2013

Tauana Keila Mendonça Estatutária Pedagogia

Artes e Educação Especial 13/02/2014 01/02/2017

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3.1.2. Plano de Formação para os Professores

A - Plano de formação em Diversidade Cultural brasileira

Justificativa Objetivos Ações Propostas (Metodologia) Responsáveis Cronograma

Ao voltarmos os olhos para a produção cientifica, os meios de comunicação de massa do nosso século observamos questões como: diferenças, igualdades, justiça e injustiça social, preconceito, inclusão social, respeito, exclusão etc. Essas questões têm se configurado como uma preocupação por parte daqueles que lutam por uma educação verdadeiramente cidadã e de qualidade. Ao mesmo tempo, articular tais conceitos à formação torna-se um grande desafio para refletir sobre concepção pedagógica e o individuo que querermos formar. Acreditamos que a escolha da equipe escolar pela temática Diversidade Cultural Brasileira foi permeada por reflexões sobre estes conceitos de forma consciente e ou inconscientemente; assim procuraremos embasar a pratica formativa fazendo uma intersecção

Qualificar o projeto Politico Pedagógico nesta temática; Construir produção textual, objetivos, conteúdos e orientações didáticas sobre a temática para o PPP de 2017; Realizar vivências que favoreçam a aproximação as diferentes culturas das regiões brasileiras; Favorecer apreciações artísticas e musicais relacionadas às regiões brasileiras; Favorecer espaços de discussão sobre a importância da Diversidade Cultural Brasileira na Ed. Infantil considerando os saberes e prática dos profissionais da educação; Favorecer espaços de discussão e reflexão sobre alguns conceitos tais como: diferença, igualdade justiça social, injustiça social, preconceito, inclusão social, respeito, exclusão realizando uma intersecção entre alguns conteúdos da diversidade cultural do Brasil; Resgatar e vivenciar diferentes situações de jogos e brincadeiras regionais; Favorecer a reflexão entre diversidade cultural e direitos humanos; Favorecer o reconhecimento e valorização

Utilizar vídeos sobre a temática;

Realização de embasamento teórico a partir de textos;

Utilização de textos literários;

Produção de relatos verbais;

Realização de vivências sobre o tema;

Tematizações de práticas;

Apreciação de obras de artes;

Músicas.

Coordenação Pedagógica e Direção

Formação em

HTPC´s durante o ano

letivo

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Justificativa

Objetivos

Ações Propostas

(Metodologia)

Responsáveis

Cronograma

entre alguns conteúdos da diversidade cultural do Brasil.

da diversidade humana e cultural das regiões do Brasil; Aproximar-se das diferentes manifestações culturais das regiões brasileiras tais como: danças, teatro, música, fotografia e literatura; Preparar e degustar comidas típicas das diferentes regiões do Brasil; Favorecer a observação das diferenças existentes entre as formas de vestir nas regiões brasileiras; Favorecer a aproximação as diferentes formas de linguagens das regiões brasileiras; Favorecer a aproximação do artesanato e utensílios utilizados das diferentes regiões brasileiras; Aproximar-se de relatos pessoais das diferentes regiões do Brasil.

Coordenação Pedagógica e Direção

Formação em

HTPC´s durante o ano

letivo

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3.1.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação será realizada por diferentes meios: Acompanhamento das discussões dos profissionais. Elaboração dos registros escritos sobre os diferentes aspectos tratados. Relatos apontando aspectos ligados ao envolvimento e aprendizagens

construídas no decorrer do projeto. Ações do grupo frente às propostas trazidas, conferindo a incorporação de

novas práticas. Acompanhamento dos instrumentos metodológicos.

3.2 Auxiliares em Educação

3.2.1. Caracterização

O Auxiliar em Educação em conjunto com as professoras desenvolvem ações

educativas e de cuidado em relação às crianças.

A escola tem em seu corpo de funcionários 17 Auxiliares em Educação, sendo

que de acordo com a organização da “Jornada Formativa dos professores”, 5 desses

auxiliares deveriam ficar a disposição de duas salas em momentos pertinentes à rotina e

cobrem faltas dos colegas e 01 é volante da rede que realiza substituições tanto da Unidade

Escolar quanto da rede e 10 que trabalham de forma fixa nos dez agrupamentos, porém de

acordo com a necessidade pontual de atendimento dos bebês e crianças bem pequenas ,

como já foi apontado anteriormente no documento, ainda não iniciamos a alternância de

atendimento dos profissionais volantes de um para cada dois agrupamentos.

No ano de 2016, devido o processo de remoção houve uma alteração da equipe

em 48%. Recebemos 7 profissionais novos no início do ano e 1 profissional no meio do ano

na Unidade Escolar.

Para prestar o concurso público para o cargo, não é exigido do Auxiliar em

Educação experiência ou formação qualificada para a natureza do trabalho que prestará, no

entanto, de uma maneira geral, nos profissionais da Unidade percebe-se grande empenho e

dedicação no que se refere ao desenvolvimento das funções. Observa-se também a ação

desses profissionais na realização do curso de Pedagogia.

Na jornada de trabalho do auxiliar em educação não está previsto o horário de

formação. Cabe à escola organizar-se para lhe proporcionar um tempo, para este propósito,

além do espaço das Reuniões Pedagógicas.

Neste ano esta formação em horário de trabalho iniciou-se em março, com uma

hora de duração, semanalmente às segundas-feiras, das 13:00 às 14:00 horas tendo como

tematica principal a mesma da equipe docente com as devidas adequações.

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Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo na PMSBC (data de início)

Tempo na Escola (data de início) Médio Graduação Pós

Aline Silva Lima Estatutário Cursando Pedagogia

11/04/2011 11/04/2011

Ana Neri do Nascimento Bezerra Ferreira Estatutário Cursando

Pedagogia 06/02/2008 03/02/2014

Bruna Aparecida de Almeida Estatutário Adminis-

tração Pedagogia 11/04/2012 03/02/2014

Douglas Augusto da Silva

Estatutário Técnico em agronomia 11/04/2012 03/02/2014

Elidiane Freitas de Morais

Estatutário Médio 11/04/2011 11/04/2011

Elisângela Mota Rocha

Estatutário Secretariado Administração/Pedagogia

24/03/2014 24/03/2014

Ivanilda Maria de Brito Estatutário Magistério 21/07/2016 21/07/2016

Jucelia Maria Lima

Estatutário Pedagogia 11/04/2012 03/02/2014

Karina Gonçalves de Almeida Evangelista

Estatutário Pedagogia 24/03/2013 03/02/2016

Keisy de Oliveira Santos

Estatutário Comunicação Social

Artes (cursando) 27/02/2014 03/02/2016

Lilian Aparecida da Silva

Estatutário Pedagogia Arte e Musicalidade 19/10/2009 03/02/2014

Luciana Alves Damascena

Estatutário Pedagogia 01/07/2005 03/02/2016

Márcia Fernanda dos Anjos

Estatutário Letras 20/05/2014 03/02/2016

Rubiane Alexandra de Souza Estatutário Médio 15/08/2013 03/02/2016

Sandra Regina Alves Rodrigues

Estatutário Médio Cursando Pedagogia 11/04/2011 11/04/2011

Silvia Pereira do Nascimento

Estatutário Médio 03/02/2014 03/02/2016

Steven Augusto Craveiro Pereira

Estatutário Médio 03/12/2015 03/02/2016

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3.2.2. Plano de Formação dos Auxiliares

Justificativa Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Cronograma

Considerando a importância da formação continuada com todos os profissionais da unidade escolar e a avaliação do ano de 2016, organizamos a formação em serviço para os Auxiliares em Educação tendo como foco a similaridade do processo formativo planejado com os docentes em Htpc´s realizando adaptações que se fizerem necessárias devido a natureza do trabalho e o tempo destinado ao encontro. No ano de 2017 a equipe opta pela temática diversidade cultural brasileira onde procuraremos embasar a pratica formativa fazendo uma intersecção entre alguns conteúdos da diversidade cultural do Brasil, a concepção pedagógica de nossa rede e conceitos subjacentes á temática diversidade.

Alinhar as ações pedagógicas entre os educadores a fim de qualificar o processo de ensino; Qualificação do processo de ensino-aprendizagem; Alinhar práticas adotadas pelos profissionais de Unidade escolar de acordo com os princípios e diretrizes da Educação de São Bernardo do campo; Garantir informes e orientações gerais para todos os educadores. Qualificar o projeto Politico Pedagógico nesta temática; Construir produção textual, objetivos, conteúdos e orientações didáticas sobre a temática para o PPP de 2017; Realizar vivências que favoreçam a aproximação as diferentes culturas das regiões brasileiras; Favorecer apreciações artísticas e musicais relacionadas às regiões brasileiras; Favorecer espaços de discussão sobre a importância da Diversidade Cultural Brasileira na Ed. Infantil considerando os saberes e prática dos profissionais da educação.

Conversas reflexivas sobre as ações e práticas da temática em foco, adotadas ou relacionadas na rotina da creche; Registro das orientações didáticas a partir das possibilidades de ações junto à criança; Informes pertinentes à formação do professor; Discutir sobre práticas relacionadas à Diversidade Cultural Brasileira considerando os saberes e as possibilidades das crianças; Planejar qualificadamente vivências onde as crianças possam estabelecer aproximações com as diferentes manifestações culturais brasileiras; Oportunizar diferentes vivências relacionadas às culturas das regiões brasileiras; Qualificar o Projeto Político Pedagógico nesta temática construindo objetivos, conteúdos e orientações didáticas a partir das discussões e reflexões.

Coordenação Pedagógica e Direção

De março a dezembro,

em reuniões semanais às segundas -

feiras.

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Justificativa

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia)

Responsáveis

Cronograma

Favorecer espaços de discussão e reflexão sobre alguns conceitos tais como: diferença, igualdade justiça social, injustiça social, preconceito, inclusão social, respeito, exclusão realizando uma intersecção entre alguns conteúdos da diversidade cultural do Brasil; Resgatar e vivenciar diferentes situações de jogos e brincadeiras regionais; Favorecer a reflexão entre diversidade cultural e direitos humanos; Favorecer o reconhecimento e valorização da diversidade humana e cultural das regiões do Brasil; Aproximar-se das diferentes manifestações culturais das regiões brasileiras tais como: danças, teatro, música, fotografia e literatura; Preparar e degustar comidas típicas das diferentes regiões do Brasil; Favorecer a observação das diferenças existentes entre as formas de vestir nas regiões brasileiras; Favorecer a aproximação as diferentes formas de linguagens das regiões brasileiras; Favorecer a aproximação do artesanato e utensílios utilizados das diferentes regiões brasileiras; Aproximar-se de relatos pessoais das diferentes regiões do Brasil.

Coordenação Pedagógica e Direção

De março a dezembro,

em reuniões semanais às segundas -

feiras.

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3.2.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação será realizada por diferentes meios: Participação dos auxiliares nas discussões. A sistematização das discussões por meio dos registros. Ações do grupo frente às propostas trazidas, conferindo a incorporação de

novas práticas. Autoavaliação.

3.3. Funcionários

3.3.1. Caracterização

Na Rede de Ensino de São Bernardo do Campo estes funcionários são chamados de Equipe de Apoio, por trabalhar favorecendo a estrutura e suporte para que as atividades de cuidado e educação sejam desenvolvidas.

Hoje, a equipe de apoio é composta por: 01 oficial administrativo, 01 merendeira readaptada, 01 professora readaptada que está em licença médica desde 2015, 06 auxiliares de limpeza (01 com restrição), 03 funcionárias de cozinha (cozinheiras). Estes funcionários são organizados em horários e atribuições de forma a garantir

a execução do trabalho específico, de acordo com sua função e a necessidade da escola. As funcionárias da cozinha não têm vinculo direto com a Secretaria de

Educação ou Prefeitura. São contratadas pela Empresa Convida LTDA, prestando serviço na Unidade Escolar de forma terceirizada. Recebem visita semanal da supervisora que orienta o grupo nas ações mais específicas do serviço e o supervisiona quanto aos procedimentos, materiais e utensílios, limpeza e organização dos espaços.

Já as demais têm a formação assistidas de maneira mais direta pela gestão, com reuniões mensais, que visam organizar os tempos, ações e procedimentos no local de trabalho.

Foi alvo das conversas iniciais a organização e redivisão do trabalho, promoção da saúde das crianças por meio de ações preventivas no ambiente escolar, colocando os auxiliares de limpeza como protagonistas nesse processo. Por meio destas reuniões o grupo concluiu que ainda há muito a construir a fim de proporcionar espaços que contribuam com a saúde, bem estar e aprendizagem. Tendo em vista o interesse do grupo, optou-se por um plano de formação que abordasse a concepção pedagógica bem como seus desdobramentos nas atividades diárias da unidade escolar.

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3.3.2. Plano de Formação de Funcionários

Justificativa Objetivos Ações Propostas (Metodologia) Responsáveis Cronograma

Os funcionários têm construído a noção de que são protagonistas no processo de proporcionar espaços que contribuam para saúde, bem estar e aprendizagens das crianças. A formação proposta abre um espaço para discussão da importância de prática assertivas que visem o aprimoramento do trabalho desenvolvido na creche neste sentido. No ano de 2017 teremos o enfoque em concepção pedagógica visando a compreensão das ações do cotidiano.

Refletir sobre as práticas já adotadas na escola. Conscientizar-se sobre a importância de suas ações para a promoção da saúde e aprendizagem. Aperfeiçoar as ações desenvolvidas na creche em relação ao cuidado e organização de espaços, utensílios e materiais. Adequar o trabalho realizado às reais necessidades do serviço. Registrar as aprendizagens construídas pelo grupo de funcionários.

Análise do trabalho desenvolvido. Leituras de textos informativos, documentos e diretrizes acerca de assuntos relacionados. Conversas reflexivas sobre as ações e práticas da temática em foco, adotadas ou a ser adotadas na rotina da creche. Registro das orientações didáticas a partir das possibilidades de ações junto à criança.

Direção

De fevereiro a dezembro, em reuniões mensais e extraordinárias.

3.3.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação será realizada por diferentes meios: Participação nas discussões sobre os aspectos abordados. Incorporação de novas práticas. A sistematização das discussões por meio dos registros.

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4. Conselhos

4.1 Conselhos de Escola

4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola

Segundo o Regimento Escolar de São Bernardo do Campo, “o Conselho é um

colegiado constituído por representantes dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar”. Sua existência esta extremamente ligada à efetuação de uma gestão democrática e efetivação do projeto político pedagógico.

Nome Segmento Função Titular/suplente

Daniela Lira de Campos Direção Membro Titular

Marina Aparecida De Souza Coordenação Membro Titular

Natália Rodrigues Gomes da Costa Professora Membro Titular

Ivanilda Maria de Brito Funcionária Membro Titular

Murillo Leal Família Membro Titular

Heloisa da Silva Vilela Família Membro Titular

Joselita Ribeiro Viana Família Membro Titular

Eliane Moreira de Almeida Alves Família Membro Titular

Maria Alice Salvador de Alvarenga Professora Membro Suplente

Jaqueline Rodrigues Barros Oficial de Escola Membro Suplente

Sandra Regina Alves Rodrigues Auxiliar em Educação

Membro Suplente

Ivone Aparecida de Almeida Auxiliar de limpeza Membro Suplente

Ana Carolina de Souza Xavier Família Membro Suplente

Mosiany Ferreira de Sousa Família Membro Suplente

Ana Cristina Costa Silva Família Membro Suplente

Raphael Porto de Oliveira Família Membro Suplente

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4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Cronograma

Desenvolver a gestão democrática deliberando, acompanhando e avaliando o funcionamento da unidade escolar, respeitando os dispositivos legais.

Deliberação do calendário. Membros Início do ano letivo

Elaboração de pauta para as reuniões ordinárias.

Membros Mensalmente

Participação nas reuniões. Membros Mensalmente

Participação na discussão, elaboração, aprovação e acompanhamento da efetivação do PPP.

Membros Mensalmente

Deliberação de prioridades para utilização de recursos financeiros.

Membros Mensalmente

Acompanhamento da aplicação dos recursos financeiros

Membros Mensalmente

4.1.3. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola

Avaliação do desenvolvimento do plano em julho para possíveis ajustes; em dezembro, como finalização do trabalho, indicando as prioridades para 2018.

5. Associação de Pais e Mestres

5.1. Caracterização

Segundo o Estatuto da APM desta Escola, a Associação de Pais e Mestres “é

uma pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de Associação”. Constituem

órgãos dessa Associação: A Assembleia Geral, o Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal, estes três últimos eleitos na 1ª Assembleia Geral Ordinária, dia 15 de março de 2017, com mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018.

CONSELHO DELIBERATIVO

Nome Segmento Função Titular/suplente

Daniela Lira de Campos Diretora Presidente Titular

Marina Aparecida de Souza Coordenadora Pedagógica

Primeira Secretária Titular

Francisco Alves Batista Filho Família Segundo Secretário Titular

Eliane Moreira de Almeida Alves Família Membro Titular

Aline Silva Lima Família Membro Titular

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DRETORIA EXECUTIVA

Nome Segmento Função Titular/suplente

Ilana Maria Pereira Brito Moura Família Diretora Executiva Titular

Ana Cristina Costa Silva Família Vice Diretora Executiva Titular

Crisle Aparecida dos Santos Porto Família Primeira Tesoureira Titular

Murillo Leal Família Segundo Tesoureiro Titular

Joselita Ribeiro Viana Família Primeira Secretária Titular

Raphael Porto de Oliveira Família Segundo Secretário Titular

CONSELHO FISCAL

Nome Segmento Função Titular/suplente

Ana Carolina de Souza Xavier Família Presidente Titular

Monalisa de Oliveira Professora Membro Titular

Mosiany Ferreira de Sousa Família Membro Titular

5.2. Plano de Ação da APM

Objetivos Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Cronograma

Auxiliar na consecução dos objetivos educacionais. Representar as aspirações da comunidade Escolar. Elaborar o plano de trabalho. Aplicar recursos financeiros provenientes das verbas municipais e federais. Cuidar do patrimônio físico e educacional da escola.

Participação nas reuniões. Membros

Mensalmente

Estudo das diretrizes e normas que regem a educação pública do município.

Membros Nas reuniões

mensais

Participação na discussão, elaboração e acompanhamento da efetivação do PPP.

Membros Nas reuniões

mensais

Utilização e aplicação dos recursos financeiros

Membros Nas reuniões

mensais

5.3 Avaliação

Avaliação do desenvolvimento do plano em julho para possíveis ajustes; em dezembro, como finalização do trabalho, indicando as prioridades para 2018.

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V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

1. Objetivos

Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases;

Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos:

- Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental;

- Art. 5º que estabelece: “Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão

prazo até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o Ensino Fundamental disposto

no art. 3º desta lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei.”

Objetivo da Educação Básica

LDB: Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino Capítulo II Seção I Das Disposições Gerais “Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Seção II Da Educação Infantil “Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”

Artigo 8° das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – A

proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança, acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

§ 1° Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempo que assegurem:

I – a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo;

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II – a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética e sociocultural da criança;

III – a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização;

IV – o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade;

V – o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;

VI – os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;

VII – a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VIII – a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;

IX – o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;

X – a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.

Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento

Dentre todas as legislações reguladoras do currículo, é importante destacar: LDB art 26 §2º “O ensino da arte constituirá componente curricular

obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.” E § 4º “O ensino da História do Brasil levará em

conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.”.

Lei 11.525 de 25/09/07 que altera o §5º do Art. 1º da LDB estabelecendo: “O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.”

Lei 11.645 de 10/03/2008 art. 1º que altera a LDB no art. 26ª: “Nos

estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

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§ “2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.”

Lei 11.769 de 18/08/2008 Art. 1º altera o Art. 26º da LDB acrescentando: “§

6º A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2º deste artigo.”.

Lei 9.795 de 27/04/99 Art. 1º 2º e 3º com o inciso II. Art. 2º “A Educação Ambiental é componente essencial e permanente da

Educação Nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.”

2. Áreas de Conhecimento e Temas – Educação Infantil

2.1. Linguagem Oral e Escrita

Hoje se sabe que a evolução da comunicação não se dá de forma espontânea nem está relacionada à genética e à hereditariedade. Participar de diferentes formas sociais de comunicação tem um papel fundamental nessa aprendizagem. E aí a creche é rica: as crianças brincam, conversam e se comunicam com os educadores e demais crianças, ouvem histórias, cantam musicas e entram em contato com o universo da comunicação mediado pela intervenção direta dos adultos. Com a linguagem escrita, o caminho é o mesmo. As crianças estão inseridas em uma sociedade que têm esse recurso como um forte elemento de comunicação logo começa a se interessar por ele desde cedo e cabe à instituição escolar oportunizar intencionalmente ações que favoreçam a construção de conhecimentos.

“... A linguagem oral, mais conhecida como oralidade, ocupa importantíssimo papel no

desenvolvimento da criança, pois possibilita que ela comunique ideias, pensamentos, intenções de diversas naturezas, uma vez que a comunicação é uma necessidade humana

e expressão e serve para transformar tanto os interlocutores quanto a realidade que os rodeia...” Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Caderno 2 – p.42

Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil nas inúmeras interações com a linguagem oral, as crianças vão tentando descobrir as regularidades que a constitui, usando todos os recursos de que dispõem: historia que

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conhecem vocabulário familiar, músicas, observação da comunicação da mídia e demais indivíduos ao seu redor etc. logo acabam criando formas de falar, expressões e palavras, na tentativa de apropriar-se das convenções da linguagem.

Para que as crianças se expressem oralmente é necessário que tenham contato com diferentes práticas de linguagem, oportunidades e confiança em si, e para que adquiram essa confiança é fundamental que a escola promova situações que instrumentalizem, valorizem e incentivem sua utilização em diferentes instâncias.

Desde 2014 inserimos no nossa rotina a atividade permanente de Biblioteca Circulante1 para todos os agrupamentos da Unidade Escolar.

Objetivos: Nomear pessoas, objetos, imagens... Participar de brincadeiras de imitação. Compreender comanda e conteúdo das falas. Participar de situações de diálogo com adulto e com outras crianças. Interagir com os pares expressando desejos, necessidades e sentimentos,

por meio da fala e expressão corporal. Ampliar vocabulário. Participar situações de contato com a cultura escrita. Familiarizar-se com portadores de texto por meio do contato direto e com

experiências de leitura. Familiarizar-se com a escrita por meio de atividades que fazem parte do uso

social. Interessar-se pela leitura e contação de história. Recontar histórias. Narrar acontecimentos.

Conteúdos: Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências

e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.

Participação em jogos de linguagem: canções, cantigas de roda, parlendas, adivinhações, caixa surpresa...

Participação em brincadeiras simbólicas exercendo a comunicação/expressão a partir de modelo social.

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos etc.

Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como contos, fábulas, histórias, histórias em quadrinhos, poemas, etc.

1 Ação de empréstimo de livros para as crianças a fim de possibilitar o acesso à leitura em outros espaços

sociais, o contato com outras pessoas em situações de leitura (pais, irmãos, parentes etc.) além de vivenciar

situação próxima às praticas sociais reais de empréstimo de livros.

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Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita.

2.2. Matemática

Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil as crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante participando de uma série de situações que envolvem números e relações matemáticas.

Essas experiências com o universo matemático dentro dos diferentes contextos onde as crianças estão inseridas favorecem a aproximação e algumas noções matemáticas.

O trabalho com noções matemáticas na creche deverá oportunizar situações do cotidiano, e da própria rotina, do contexto social como aliadas em situações de aprendizagens reais e contextualizadas.

Dizendo de forma direta, a pratica pedagógica na creche não deverá minimizar as possibilidades das crianças, ou seja, as propostas pedagógicas não devem sofrer adequações que empobreçam a natureza do objeto, e sim deverá aguçar a curiosidade e desafiar a construção de novos saberes.

Objetivos: Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu

cotidiano, como contagem, relações espaciais etc. Que a crianças sejam capazes de: empilhar, encaixar, tranvazar, empurrar, Favorecer a recitação oral com a repetição dos numeros através: contagens

coletivas em situações de jogos, contagens coletivas, e cantigas; Realizar contagens orais presentes nas musicas, jogos, brincadeiras e

historias; Explorar os diferentes espaços da unidade escolar;

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Favorecer diferentes explorações espaciais: dentro, fora, em cima, embaixo, longe, perto...

Aproximar as crianças do universo numerico por meio da leitura; Aproximar as crianças de noções temporais; Manipular diferentes objetos e figuras geometricas; Explorar diferentes objetos de construção; Que as crianças observem a escrita numerica realizada pelos educadores; Que as crianaçs observem a escrita numerica presente nos diferentes

portadores; Utilização do calendario de uso social; Que as crianças tenham contato com diversos materiais que contenham

numeros impressos; Que as crianças realizem contagens com a mediação dos educadores; Vivenciar situações que permitam: explorar, observar, identificar, descrever

e nomear figuras geometricas, numerais; Que as crianças de aproximem da linguagem matemática;

Conteúdos: Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de

espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária.

Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.

Empilhar; Encaixar; Transvasar; Explorar; Manipular; Números; Contagem; Formas geometricas;

Orientações Didáticas: • Realizar constantes modificações no espaço; • Realizar a construção de diferentes circuitos de obstáculos; • Proporcionar brincadeiras que favoreçam trabalhar com diferentes questões

espaciais; • Enriquecer o faz de conta com portadores numéricos, e possibilidades de

compra e venda; • Aperfeiçoar o uso do calendário real com fatos marcantes; • Trabalhar com os pesos e medidas do agrupamento;

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• Trabalhar com os números pessoais: numero sapato, da casa etc; • Trabalhar com cantigas para se aproximarem da sequencia numérica; • O trabalho sempre deverá estar inserido no cotidiano das crianças. • Mostrar diariamente a data no calendário situando o dia, mês e ano; • Ler histórias que contenham números; • Realizar brincadeiras e jogos que contenham números; • Utilizar diferentes suportes que favoreçam a exploração: dentro/fora,

subir/descer, passar por, entrar/sair, rolar, derrubar, arremessar, formas geométricas, tamanhos, grosso/fino, entrar/sair;

• Proporcionar diferentes obstáculos que favoreçam a construção gradativa de alguns conceitos;

• Favorecer ações de: empurrar, derrubar, arremessar, subir, através de brinquedos e brincadeiras;

• Explorar os diversos ambientes da escola e da sala; • Realizar brincadeiras com circuitos numéricos; • Utilizar jogos que tenham números impressos; • Realizar a contagem através de: músicas, histórias, vídeos, calendário etc; • Realizar brincadeiras com blocos lógicos e objetos do cotidiano que

contenham figuras geométricas; • Utilização de jogos tais como: memória, boliche, dominó, amarelinha entre

outros; • Favorecer situações onde as crianças possam empilhar diferentes objetos; • Planejar diferentes situações onde os educadores oralizem quantidades

numéricas; • Realizar intervenções matemáticas nos diferentes momentos da rotina; • Realizar antecipações da rotina; • Explorar diversos e diferentes materiais de encaixe.

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2.3. Ciências e Educação Ambiental

Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil nos

primeiros anos de vida as crianças são naturalmente curiosas, investigativas e observadoras, demonstram bastante interesse em conhecer o mundo que a cerca e constroem conhecimentos práticos sobre o seu entorno relacionados à sua capacidade de perceber a existência de objetos, seres, formas, cores, texturas, sons e relacionar-se com o mundo e com o outro.

Para que as crianças construam conhecimentos devem ser instigadas a observar diferentes fenômenos, explorar diversos ambientes, relatar diferentes observações, entrar em contato com pequenos animais e plantas e outras possibilidades.

Desde muito pequenas pela interação com o meio Natural e social no qual vivem as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas as suas indagações e questões.

Vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que tem acesso. Construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que o cerca.

O trabalho com os conhecimentos derivados das Ciências humanas e Naturais deve ser voltado para ampliação de experiências das crianças e para construção de conhecimentos diversificados sobre o meio Social e Natural.

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Ação sustentável na escola

(Relato produzido pela coordenadora pedagógica Marina A. Souza)

A educação está altamente atrelada às atitudes sociais, sendo que a escola é tida como base para formação de indivíduos conscientes e responsáveis. Portanto, um aprendizado focado na educação sustentável pode gerar cidadãos preocupados com os problemas ambientais e com suas devidas soluções. Mas para isso, é preciso difundir a importância da sustentabilidade na escola e como ela interfere na formação dos alunos, seja da Educação Infantil à universidade.

Assim no ano de 2015, realizamos um projeto coletivo que tinha como temática a sustentabilidade, realizamos várias ações sustentáveis que iniciou com a equipe escolar, atingindo as crianças, famílias e posteriormente a comunidade.

Ao longo do trabalho incentivamos a ingestão da alimentação saudável oportunizando inclusive que as crianças se aproximassem de vários alimentos através de seu cultivo orgânico em uma horta sustentável construída com a parceria de todos na unidade escolar, com isso pode-se trabalhar também cuidados com os pequenos animais e com a natureza, o uso consciente da água, procedimentos de plantio, incentivando todos os envolvidos a realizar ações concretas para sustentabilidade do planeta.

Foi com certeza o primeiro passo para muitas reflexões e a construção de atitudes sustentáveis, para as crianças, adultos e famílias. A escola passou a ser o centro de referencia para mobilizar mudanças atitudinais em todos os envolvidos.

Dentro desta rede de ações construímos brinquedos com sucatas e embalagens, tanto com a equipe escolar, quanto com a comunidade em sábado letivo.

É visível a imagem de prazer estampada no rosto dos envolvidos.

I u

Inseriu-se embalagens, caixas variadas, sucatas para utilização como suportes para produções artísticas em diferentes espaços da escola, criou-se vários Kits próximos do real para utilização em propostas de brincadeiras simbólicas (casinha contendo embalagens variadas relacionadas aos gêneros alimentícios e produtos de limpeza), supermercado, médico etc.

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Realizou-se receitas culinárias com a equipe em momentos formativos de

reuniões pedagógicas e HTPc´s onde literalmente todos colocaram a mão na massa.

Também foram realizados 3 teatros relacionados a temática ao longo do ano

letivo. O teatro de bonecos da GCM - A onça e a Jaguatirica-

Após o espetáculo os GCM interagiram com as crianças e os fantoches.

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Neste espetáculo as crianças puderam se aproximar das atitudes de preservação do meio ambiente, não comercialização dos animais, além de estreitar o vinculo com os policiais que realizaram o espetáculo.

O grupo de Auxiliares em Educação da Unidade Escolar realizaram a apresentação do Grande rabanete-história relacionada ao plantio e colheita de rabanetes, legume plantado na horta por um dos agrupamentos da unidade escolar.

No final do ano letivo tivemos ainda uma apresentação teatral voltada as animais presentes em um jardim.

Realizamos em reunião pedagógica um estudo de meio voltado para a temática com os funcionários da unidade escolar. Foi uma deliciosa visita ao Jardim Botânico com direito a piquenique no gramado.

Ah! Já ia me esquecendo com formigas e aquela sesta depois da comilança.

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Ao longo do ano letivo nossa escola realizou a parceria com o Projeto ação saudável custeado pela Immed Brasil que forneceu sementes, mudas, ferramentas e ajuda de custo para a funcionária Custodia Mariano para ser a horteira da Unidade Escolar, além de alguns encontros formativos para a coordenadora pedagógica e horteira a fim de que as mesmas multiplicassem as informações com a equipe.

Horteira e coordenadora pedagógica

Com isso iniciamos a horta de nossa escola, desde a cavação em solo pedregoso com grama extremamente enraizada, a construção de 12 canteiros sustentáveis, feitos com garrafas pets de dois litros. Neste momento houve envolvimento da equipe escolar e de alguns familiares.

Após alguns calos nas mãos, dores nas costas e bronzeado do sol, finalizamos a construção de 12 canteiros. Sendo 1 para cada agrupamento da escola e dois para os funcionários.

Realizou-se todo o processo com as crianças: sementeiras, transplante, plantio de mudas, manutenção e rega, colheita e realização de receitas com os gêneros cultivados.

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Montagem dos canteiros

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Cada sala plantou uma cultura diferente. Tínhamos plantado: chás, rabanete, beterraba, alface, agrião, rúcula, tomate, cenoura, salsinha, cebolinha e mostarda.

No percurso criou-se um grupo intitulado amigos da horta, grupo este que foi realizando várias ações e apoiando em quase todas as ações relacionadas a horta.

Os berçários plantaram chás e ervas aromáticas para culinária, onde associaram um trabalho com paladar e olfato.

Ao longo deste plantio descobriu-se que algumas ervas não nascem sendo plantadas como sementes. E depois de algumas tentativas partimos para as mudas.

“... O cultivo da horta com os bebes

proporcionou novas experiências, sensações e grandes descobertas...” profª Renata Manfredi

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Nas turmas de Infantil I,

tivemos alface e rabanetes. Os rabanetes ficaram bem

pequenos, mas foi possível realizar a receita de um delicioso bolinho, com a parceria dos pequenos agricultores. As crianças aprovaram e repetiram o delicioso bolinho várias vezes.

Descobrimos que para os rabanetes ficarem grandes era necessário ter uma profundidade no canteiro, ou seja, nossos pequenos rebentos ficaram pequenos, pois o nosso canteiro tinha pouca terra.

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Já com a alface tivemos duas experiências completamente diferentes, em um dos agrupamentos, ela germinou as sementes, a sementeira ficou linda, foi transplantada para o canteiro e colheu-se muita salada.

Mas, no outro as sementes não vingaram nas sementeiras, nas inúmeras vezes realizadas pela equipe. Foram necessárias plantar mudas. Que levou a colheita de alfaces maravilhosas também.

“.... Para a turma do Infantil IC

foi uma experiência que envolveu práticas lúdicas e de vivencias associadas a valorização e ao cuidado

com o meio ambiente e aos hábitos saudáveis. Esse projeto foi muito significativo tanto para as crianças quanto para as educadoras...” .educadoras Fernanda, Lilian e Marli.

Constatamos que quando se planta mudas colhe-se as alfaces em menos tempo.

E aprendemos que não se podem plantar muitas alfaces no mesmo canteiro, pois quando se tem uma quantidade menor de pés plantados eles ficam maiores e mais viçosos.

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Com o agrião a experiência foi similar, as mudas não geminaram, morreram e realizamos inúmeras tentativas de semeadura.

Até que resolvemos plantar diretamente no canteiro algumas sementes e a raiz de alguns agriões comprados no sacolão. E para nossa surpresa os agriões nasceram e desenvolveram.

Realizou-se a colheita e uma deliciosa salada.

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“ .... Esse projeto foi

muito significativo e prazeroso para as crianças. Todos os dias eles falavam: “ vamos regar o

agrião”, demonstrando bastante

alegria diariamente...” prof Keila Os tomateiros nos

deram muito trabalho, primeiro retiramos as sementes do próprio fruto e colocamos para secar no sol. Mas... elas secaram demais e torraram. Não germinaram.

Em outra tentativa, plantamos as sementes sem deixar as mesmas secarem no sol e para garantir também plantamos algumas mudas compradas. Nasceram e depois de um tempo os pés estavam bem bonitos, mas choveu muito e a maioria acabou morrendo.

“... A ideia da horta foi bacana, praticamente todos os dias as crianças

olhavam pela janela e diziam que o tomate estava crescendo. No momento de regar todos faziam questão de participar. A experiência foi prazerosa para todos eles...” prof

Elaine

Os tomateiros não podem ser muito molhados. A água em muita quantidade os levou eles a morte.

Em Janeiro e fevereiro de 2016 colheram-se lindos tomates. As cenouras também sofreram no seu desenvolvimento devido a pouca

profundidade dos canteiros, pesquisando era necessário ter uns 30 cm de profundidade. Mas mesmo assim as crianças colheram lindas e pequenas cenouras que se

transformaram em um delicioso bolo feito com a parceria dos cozinheiros mirins.

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Ainda foi realizada balas saborosas e

gelatinosas com as beterrabas colhidas.

“... As crianças ficaram muito envolvidas

com o crescimento e o aparecimento das nossas beterrabas, diversão, bagunça e muita ansiedade durante o cuidado da horta. Enfim olhinhos brilhantes e cheio de satisfação durante a colheita e preparo da nossa esperada bala de beterraba...” prof – Andreia Lopes

Avaliou-se na escola e em falas de familiares que muitas crianças que não comiam determinados legumes e verduras com o cultivo e manejo da Horta passaram a comer.

“... O projeto da horta foi muito bom para

que as crianças vissem como crescem as plantas e até para serem incentivadas a comerem legumes e verduras. Mas gostei muito da ideia de confeccionar os regadores com galões e

embalagens recicláveis e na hora de regarem a horta todas às crianças participavam com alegria...” Auxiliar em educação Edeli.

“... Na reunião com pais foi interessante escutar relatos sobre os cuidados das crianças com as plantas em suas casas. Segundo o pai do Kaique isso é o resultado de um trabalho significativo...” Prof Renata Vitória

“... Ao receber a informação de que faríamos uma horta na escola, a primeira ideia que me veio à cabeça: “...não vai dar certo...”. Relembrei as poucas e infelizes

tentativas que tive com plantas. Em geral, flores, orquídeas, violetas, compradas em supermercados. Chegavam lindas em casa, cheia de flores, verdinhas. Mas em poucas semanas elas morriam. Baseada nessas experiências já desanimei. Mas aí começou o trabalho. Primeiro recolher as garrafas pets. Isso foi fácil. Quem fez o canteiro foi minha amiga e parceira Priscila. Trabalhou duro depois começamos a plantar. Nas sementeiras foi uma decepção, não brotava. Aí vieram as mudas. Nossa primeira visita ao canteiro com as crianças já mudou muito minha percepção da horta. A alegria, o prazer que eles demonstraram ao tocar a Terra, o sorriso, aliás gargalhadas, nos deram um animo totalmente novo. O Miguel chegou a jogar terra para o alto. Aquela alegria nos contagiou. Cada vez que íamos regar as mudas, a sensação de alegria crescia assim como as mudas, em poucos dias tínhamos um canteiro bonito. Crescendo forte. Mas para mim em especial a horta ainda renderia outras emoções.... Paralelamente ao meu trabalho de Auxiliar em educação e ainda muito mais importante tenho a função de mãe. E minha filha Letícia Helena. Também convivia com a horta e assim como eu experimentava a gostosa sensação de sentir a terra e ver a vida brotar, crescer se nutrir. Ela chegava em casa e relatava com muita empolgação que tinha regado as plantinhas (alfaces). Que a alface já tinha assim de folhas e mostrava a mãozinha aberta, o que significava um enorme numero de folhas. Ficou frustrada com a forte chuva e a possibilidade de se perder suas alfaces. Até que chegou a hora de colher...e depois de comer, mas a Leticia não come salada... Não come? Não comia! O envolvimento dela com o processo de semear, regar, cuidar foi tão grande que

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despertou essa vontade de experimentar! Ela ainda não come salada mas já não tem o bloqueio de colocar na boca, sentir o sabor. Alface, pepino, cenoura e tomate são os mais aceitos. Em fim o projeto de sustentabilidade com a horta foi com certeza uma vivencia em que a simplicidade do contato com a Natureza se transformou em experiência de vida...” Auxiliar em educação Sandra.

Na Mostra Cultural coletiva de dezembro pode-se observar o envolvimento das crianças e o coroamento do trabalho nas diferentes exposições dos agrupamentos.

Ao longo do trabalho observou-se envolvimento da equipe trazendo mudas e iniciou-se também o plantio de algumas outras culturas no gramado da escola.

Efetivamente pode-se avaliar que o projeto de 2015 literalmente foi coletivo, conseguiu envolver e unir todos da comunidade e equipe escolar.

Ao inserir esta temática na unidade escolar apenas iniciamos uma ação que se qualifica e renova a cada ano.

Assim esse projeto já se tornou duas atividades permanentes para o ano letivo de 2016, horta e plantio de mudas de arvores frutíferas.

Objetivos: Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas,

estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;

Reconhecer, diferenciar e nomear alguns animais; Cuidar de alguns animais; Observar o desenvolvimento de alguns animais; Aceitar a inserção de diferentes grupos alimenticios nas refeições; Desenvovler habitos alimentares saudaveis; Observar, explorar e reconhecer alguns elementos da natureza; Vivenciar e observar experiencias de reações quimicas com receitas

culinárias;

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Experimentar, explorar e manipular diferentes objetos, legumes e gêneros através do olfato, paladar, toque, visão e adição;

Explorar o ambiente em suas diversas possibilidades; Estabelecer diferentes contatos com o meio ambiente; Relacionar-se com o grupo aprendendo a respeitar a diversidade de cada

um; Vivenciar procedimentos de pesquisa e observação; Desenvolver atitudes e comportamentos cooperativos e solidarios na

interação com o outro; Relacionar-se com o proprio grupo social e com pessoas de diferentes

culturas; Realizar cultivo de plantas e/ou ervas medicinais com as crianças; Realizar experimentos com transformações e melecas; Realizar o resgate de histórias e brincadeiras da tradição cultural;

Conteúdo: Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e

canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos;

Exploração de diferentes objetos, de suas propriedades e de relações simples de causa e efeito;

Contato com pequenos animais e plantas; Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas

habilidades físicas, motoras e perceptivas; Animais domésticos; Insetos; Aracnideos; Animais marinhos; Animais da fazenda; Animais selvagens; Plantas – ervas medicinais e aromaticas; Elementos da natureza: ar, agua, terra, pedra, grama, folhas; Reações quimicas: efeitos da ação do fermento em massas; Elementos climáticos: chuva, frio, sol, calor e vento; Orgãos do sentido.

Sustentabilidade - horta

Objetivos: Possibilitar que as crianças, vivenciem e experienciem o cultivo em horta,

com todos os passos desde a germinação até a colheita; Estimular e incentivar o consumo de alimentos saudáveis; Realizar a manutenção dos canteiros existentes com a equipe escolar;

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Despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação;

Favorecer a degustação e a realização de receitas com os gêneros cultivados;

Realizar pesquisas sobre a temática com as crianças; Envolver as famílias, dentro do possível, no cultivo da horta; Divulgar os saberes construídos pelas crianças; Escolher um gênero alimentício que tenha o desenvolvimento desde a

semente e/ou muda em pouco tempo até a colheita para cultivar com as crianças;

Incentivar as crianças a experimentarem todos os alimentos oferecidos no cardápio escolar;

Incentivar a ingestão dos alimentos cultivados na horta; Realizar receitas com a parceria das crianças com o gênero cultivado; Inserir o manejo e procedimentos do cultivo; Inserir a Comunidade Escolar na manutenção e adequação dos canteiros

para o plantio. Inserir continuamente atitudes sustentáveis no cotidiano escolar visando a

melhoria do planeta. Incentivar o uso consciente da água. Inserir a utilização de canecas para beber água. Utilização de sacos de lixos menores nos cestos. Banhos somente em situações críticas. Reutilização de embalagens para colocar sabonetes líquidos. Realizar o uso consciente de produtos de limpeza e material escolar. Reuso de papéis para impressão. Realizar impressão em frente e verso de documentos, com letra menor e

margem estreita; Utilização de sucatas para realizar construções e propostas em Artes; Realizar construção de brinquedos e jogos com sucatas; Organização de Kit´s com sucatas e embalagens para brincadeira

simbólica. Construção de instrumentos musicais com sucatas. Otimização de materiais de papelaria em propostas com as crianças. Apagar as luzes e desligar os ventiladores ao sair dos ambientes. Uso consciente de papel toalha. Manutenção dos canteiros da horta com a utilização de garrafas pet´s. Informar as famílias e funcionários sobre a coleta de óleo. Orientar os envolvidos da ação Papa óleo. Divulgar a ação Papa óleo realizada pela Unidade Escolar. Enviar para a Comunidade Escolar folheto informativo sobre os benefícios

do sabão produzido com óleo. Informar as famílias e equipe escolar sobre a organização da coleta seletiva

por cores. Leitura de histórias relacionadas ás temáticas;

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Orientações Didáticas:

(Construídas em htpc,s, na formação realizada em 2014)

Promover experiências com receitas culinarias; Favorecer o contato com variados animais e plantas por meio de

atividades que proporcionem a observação, o cuidado, plantação e a criação com auxilio dos educadores;

Realizar brincadeiras que envolvam saberes relacionado aos animais; Realizar o cultivo de plantas ou ervas medicinais, hotaliças com as

crianças; Realizar pesquisa com os familiares de músicas infantis, brincadeiras etc; Realizar visitas a locais de acordo com os conteúdos estudados com o

agrupamento; Propiciar a utilização de imagens, fotografias, músicas, livros, objetos,

videos como objetos de pesquisa; Favorecer a pesquisa em livros e revistas demais recursos; Levantar hipoteses, na medida do possível, sobre os assuntos estudados; Instigar a observação e identificação de pequenos animais que aparecem

na creche e na medida do possivel refletir sobre assunto em rodas de curiosidade;

Realizar o cultivo de plantas para acompanhar as transformações e cuidados com a mesma;

Realizar pequenas excursões ao espaço externo da instituição com o objetivo de observar a diversidade de animais existentes;

Observar animais e plantas com as lentes de aumento (lupas); O professor deve ter como preocupação as boas perguntas do que com as

respostas das crianças; A função do professor deve ser a de alimentar a postura investigativa do

grupo; As atividades propostas devem ser encaminhadas para reflexão e busca

de explicação, pois assim as crianças terão oportunidades de relacionar objetos e expressar suas ideias;

O professor deve encorajar as crianças a desenvolverem suas próprias teorias;

O trabalho na creche deve ser voltado à ampliação das experiências que as crianças já possuem e construção de novos conhecimentos favorecendo a aproximação das diversas formas de explicar o mundo;

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2.4. Artes visuais

(Giovannal desenhando no espelho- Infantil I A)

“...A ciência descreve as coisas como são; a arte, como são sentidas, como se sente que são...”

Fernando Pessoa

Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil as Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados etc.

Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia, na terra, no barro, nos muros, papéis, utilizando programas de computadores e celulares e materiais encontrados ao acaso (pedras, folhinhas, agua ou qualquer outro recurso ou elemento da natureza que favoreça a produção de marcas), ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar experiências sensíveis.

Desde muito cedo, o mundo é um campo de investigação para as crianças. Tudo vira objeto de investigação. Mole, duro, fino, grosso, macio, áspero, pequeno, grande. Os olhos e as mãos se movem rapidamente - e narizes, orelhas, cabelos, óculos, brincos, chaves e chocalhos estão entre os "alvos" prediletos. E tudo passa pela boca.

A criança pequena desenha pelo prazer do gesto, pelo prazer de produzir uma marca. É um jogo de exercício que ela repete muitas vezes para certificar-se do seu domínio sobre o movimento. Vem daí a importância que a Educação Infantil garanta na sua rotina como atividade permanente: desenhar, pintar, recortar e colar etc, pois a criança tem um tempo para se apropriar desses movimentos, para se certificar do seu domínio sobre o movimento. Assim a área de Artes Visuais possibilitará muitas vivências e experiências favorecendo novas descobertas cada vez mais atrativas para as crianças pequenas.

Objetivos: Manipular diferentes materiais e suportes, observando características e

possibilidades de utilização. Explorar possibilidades de produzir marcas ou criar objetos com materiais

conhecidos ou apresentados. Estabelecer contato com diversas formas de produções artísticas. Observar e comentar as próprias produções, as de seus pares e de artistas

consagrados. Favorecer que as crianças realizem produções com a linguagem; Apreciar diferentes produções artisticas;

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Conteúdos: Manipulação de materiais, como tintas artesanais, “melecas”, lápis, pincéis

de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo, tintas, água, areia, terra, argila, etc.;

Exploração de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras etc, em diferentes planos.

Contato com diferentes linguagens artísticas, como desenho, pintura, recorte, colagem, modelagem.

Exploração do gesto, visando à produção de marcas gráficas. Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e

materiais de artes. Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos

individualmente ou em grupo. Observação e identificação de imagens diversas. Exploração de diferentes meios como: como tintas, água, areia, terra, argila

etc; Colagem;

Orientações didáticas: Valorizar a produção das crianças por meio da exposição de suas criações; Garantir a oportunidade de escolha das crianças enquanto realizam suas

produções; Promover a circulação da informação entre as crianças; Expor as produções das crianças; Realizar apreciações das produções das crianças da sala, de outras salas e

artistas; Oportunizar o contato com diferentes linguagens artísticas; Favorecer a experimentação e contato com diferentes materiais e meios; Favorecer a valorização das produções das crianças e da arte em geral; Favorecer a realização de produções em suportes: superfícies lisas e

ásperas, grandes e médias, bidimensionais e tridimensionais etc; Propor que as crianças pintem sobre diferentes superficies: paredes,

azulejos, tecidos, plásticos etc; Propor que as crianças realizem produções artisticas em diferentes posições

corporais: sentado, em pé, deitado, com o papel na vertical (na parede) ou na horizontal (na mesa ou no chão) etc;

Que as crianças realizem produções e possam ver o resultado gráfico de seus gestos e movimentos;

Os educadores devem socializar as descobertas para que as trocas ocorram. Quando o adulto comenta o que os pequenos fazem, legitima e valoriza as conquistas, além de comunicar aos outros que eles também podem experimentar possibilidades;

Diversificar os ambientes e variar os materiais oferecidos; Contemplar todas as modalidades artísticas no planejamento de

experiências com área, a fim de diversificar a ação das crianças na experimentação de materiais, do espaço e do próprio corpo;

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Inserir no planejamento do trabalho com linguagens visuais a pintura, modelagem, construção tridimensional e colagens;

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies; Confecção de tintas e massas; Atividades com barros retirados da região; O trabalho com estruturas tridimensionais também pode ser desenvolvido

por meio da colagem, montagem e justaposição de sucatas previamente selecionadas, limpas e organizadas, provenientes de embalagens diversas, elementos da natureza, tecidos;

Oferecer suportes variados e de diferentes tamanhos para serem utilizados individualmente ou em pequenos grupos;

Realizar atividades sobre a areia seca ou molhada, na terra, sobre diferentes tipos e tamanhos de papel;

Os diversos materiais para produções artísticas devem ser organizados de maneira a que as crianças tenham fácil acesso a eles.

COLAGEM

Chamamos de colagem a obra artística que é feita colando-se sobre um suporte materiais muito variados, como pedaços de papel, folhas de árvores, pedaços de tecidos e muitos outros. Também é possível colar objetos entre si para construir esculturas. Uma linguagem muito presente nas produções artísticas na modalidade de 0 a 3 anos.

Ao pesquisar um pouco mais sobre a linguagem descobrimos que Pablo Picasso e Braque tiveram a ideia de misturar coisas reais com as que estavam pintadas; assim, colavam rótulos de verdade nas garrafas de vinho pintadas e folhas de jornal verdadeiras para representá-lo numa composição pintada. Depois começaram a recortar e colar em vez de pintar, usando papéis coloridos para representar as figuras.

Para fazer uma colagem é preciso trabalhar em duas fases. Na primeira, de coletas, busca-se o material que depois vai ser colado. Na segunda, de composição, recortam-se as figuras e escolhe-se o lugar apropriado para colar os papéis ou objetos, procurando compor as formas entre si.

Objetivos: Que as crianças realizem produções diversas com a linguagem colagem; Que as crianças realizem produções de colagens utilizando tubos de colas

em suas respectivas embalagens e dentro do possivel tesouras; Que as crianças realizem produções artisticas com composição de colagens

com outra linguagem; Que as crianças apreciem diferentes produções artísticas na linguagem

colagem;

Conteúdos: Recorte; Colagens; Rasgadura;

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Orientações didáticas: Que o professor organize o material utilizado para as produções de colagens

com antecedência; Realizar propostas de rasgadura de diferentes papéis; Realizar propostas de recorte com as crianças do infantil II; Que no infantil II seja realizadas propostas em grupos com tesouras; Realizar propostas de colagens com diferentes materiais: macarrões, arroz,

lentilhas, barbantes, linhas, fitas, areias, botões, folhas etc.; Favorecer em alguns momentos a utilização de colas em suas embalagens

originais para que as crianças desenvolvam as habilidades de controle de fluxo.

TEATRO

O Teatro é uma atividade de enorme importância na Educação Infantil. Nele as crianças e os professores/educadores podem brincar de serem pessoas e personagens diferentes. Podem fazer coisas que, normalmente, não fariam na vida real. Essa é a essência desta linguagem artística.

O Teatro promove a socialização, desinibição, trabalho em grupo, melhoria da capacidade de expressão e de fazer e ouvir críticas construtivas.

As crianças desenvolvem a memória, melhoram a pronúncia das palavras, quando leitores aperfeiçoam esta habilidade além do intenso estímulo ao senso artístico.

O jogo teatral gira em torno de três elementos: onde se passa a cena, quem faz parte dela e qual ação se desenvolve.

Os jogos teatrais abrem possibilidades infinitas de trabalhar a expressividade corporal.

O teatro na Educação Infantil oferece as crianças um conhecimento de mundo, trabalha a formação de identidade, desenvolve as habilidades cognitivas e psicomotoras, a imaginação e momentos lúdicos de aprendizagem.

O Teatro estimula o conhecimento das crianças, contribuindo para o desenvolvimento das mesmas a partir das situações problemas do cotidiano, assim desenvolve a oralidade, expressões corporais e a sua autoconfiança.

Objetivos: Imitar gestos e expressões faciais; Imitar diversos personagens de histórias ouvidas e em situações de

brincadeiras dramáticas; Aproximar a linguagem teatral por meio de fantoches, dedoches, fantasias e

caracterização de personagens; Participar de situações de faz de conta manipulando e explorando figurinos

e outros materiais cênicos; Interagir com os colegas nos momentos de apreciações teatrais; Apreciar peças teatrais; Vivenciar experiências de pintura corporal, manuseio de maquiagens e

materiais cênicos; Explorar o espaço cênico;

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Interagir com personagens caracterizados; Favorecer que as crianças aprendam e desenvolvam a linguagem corporal

através do teatro; Explorar expressões faciais; Aproximar a linguagem teatral por meio de recontos e contos de historias; Imitar diversos personagens de historias ouvidas; Favorecer que as crianças criem suas falas, usando a imaginação ao

improvisar penas cenas teatrais; Realizar brincadeiras que envolvam a expressividade; Favorecer a comunicação pelos sons: músicas, fala, ruídos, efeitos com

objetos, imitação de sons de objetos, situações, animais etc.

Conteúdos: Jogos teatrais; Expressões faciais; Imitação Expressão corporal Expressão sonora

Orientações Didáticas: Que a realização de teatros com as crianças seja espontânea e não

decorada; Favorecer que todas as crianças tenham a possibilidade de participarem das

propostas teatrais; Realizar brincadeiras que envolvam a expressividade; Criar enredos dramáticos com as crianças; Realizar brincadeiras que envolvam a linguagem teatral junto com outras

turmas; Realizar brincadeiras que favoreçam imitação de gestos e expressão

corporal; Realizar brincadeiras que favoreçam a imitação de diversos personagens de

histórias ouvidas e em situações de brincadeiras dramáticas; Aproximar a linguagem teatral por meio de contação de historias com

fantoches, dedoches, máscaras fantasias e caracterização de personagens; Realizar brincadeiras simbólicas temáticas envolvendo situações de faz de

conta; Realizar situações de brincadeiras que favoreçam a manipulação e

exploração de figurinos e outros materiais cênicos; Favorecer apreciação de peças teatrais realizadas pelos adultos da escola e

convidados; Realizar jogos teatrais de imitação de diferentes personagens das historias; Realizar brincadeiras que favoreçam a imitação de gestos e expressão

corporal; Contar histórias com fantoches, fantasias de personagens, máscaras etc Favorecer que as crianças realizem exploração e manipulação de figurinos e

outros materiais cênicos;

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Aproximar a linguagem teatral por meio de recontos e contos de historias; Imitar diversos personagens de historias ouvidas; Realizar caixas temáticas de historias para contação pelas crianças e

adultos; Realização de jogos e brincadeiras onde as crianças imitem e/ou adivinhem

sons diversos; Realização de brincadeiras onde as crianças possam identificar diferentes

tipos de sons; Realizar brincadeiras onde as crianças possam imitar diferentes tipos de

sons; Possibilitar que as crianças interajam com historias participando

efetivamente com produção de sons variados;

MÚSICA

“... Música é arte, é verso, é uma expressão de sentimentos. É som que invade a alma e proporciona sentimentos...”

Professora Iris

A música é uma linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. É uma das formas importantes de expressão humana.

“...Musica é a arte de trazer alegra, paz e

harmonia...” Professora Cleomildes

Ela está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas.

A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo à linguagem musical.

O contato intuitivo e espontâneo com a expressão musical desde os primeiros anos de vida é importante ponto de partida para o processo de musicalização.

Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc., são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de atenderem as necessidades de expressão que passam pela esfera afetiva, estética e cognitiva.

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Aprender música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais elaborados.

Segundo os RCNs o trabalho proposto com Música fundamenta-se em estudos, que garantam à criança a possibilidade de vivenciar e refletir sobre questões musicais, num exercício sensível e expressivo que também oferece condições para o desenvolvimento de habilidades, de formulação de hipóteses e de elaboração de conceitos.

A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

O ambiente sonoro, assim como a presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Adultos cantam melodias curtas, cantigas de ninar, fazem brincadeiras cantadas, com rimas, parlendas etc., reconhecendo o fascínio que tais jogos exercem. Encantados com o que ouvem, os bebês tentam imitar e responder, criando momentos significativos no desenvolvimento afetivo e cognitivo, responsáveis pela criação de vínculos tanto com os adultos quanto com a música. Nas interações que se estabelecem, eles constroem um repertório que lhes permite iniciar uma forma de comunicação por meio dos sons.

O balbucio e o ato de cantarolar dos bebês têm sido objetos de pesquisas que apresentam dados importantes sobre a complexidade das linhas melódicas cantaroladas.

Até os dois anos de idade, aproximadamente, procuram imitar o que ouvem e também inventam linhas melódicas ou ruídos, explorando possibilidades vocais, da mesma forma como interagem com os objetos e brinquedos sonoros disponíveis, estabelecendo, desde então, um jogo caracterizado pelo exercício sensorial e motor com esses materiais.

A escuta de diferentes sons também é fonte de observação e descobertas, provocando respostas.

A audição de obras musicais enseja as mais diversas reações: os bebês podem manter-se atentos, tranquilos ou agitados.

Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. Podem articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrãos onomatopeicos etc, explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois de conquistada a marcha, a capacidade de correr, pular e movimentar-se acompanhando uma música.

Objetivos:

“..Musica é viajar para um lugar bem longe com o corpo permanecendo no mesmo lugar...” Professora Márcia

Atentar para diferentes sons produzidos na natureza, por objetos ou

instrumentos musicais convencionais; Discriminar sons e suas fontes sonoras; Ouvir diferentes gêneros musicais;

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Ampliar o repertório de músicas, ritmos, cantores, músicos... Reproduzir e inventar música; Participar de brincadeiras e jogos sonoros; Dançar ao som de diferentes ritmos; Ampliar o repertório de movimentos enquanto dança; Explorar a possibilidade de produzir sons; Produzir sons e silêncio utilizando a voz e o corpo; Produzir sons e silêncio utilizando objetos, ou instrumentos musicais

convencionais ou construídos; Identificar instrumentos musicais; Manusear instrumentos musicais; Confeccionar instrumentos ou objetos sonoros. Produzir sons; Apreciação de diferentes sons musicais; Favorecer a exploração dos sons e suas qualidades. Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e

produções musicais; Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais. Favorecer a exploração de sons diversos;

Conteúdos: Propriedades do som: Duração, altura, timbre e intensidade Som e silêncio Audição de gêneros musicais variados Audição de sons da natureza Brincadeiras e jogos musicais Fazer musical: Exploração, improvisação e interpretação Canto Dança Canções de ninar tradicionais Brinquedos cantados e rítmicos Rodas e cirandas Jogos com movimentos As brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais Apreciação das produções do acervo cultural Exploração de sons diversos Sons diversos

Orientações didáticas: Realizar jogos de expressão e Improvisação; Realizar brincadeiras com musicas e movimentos; Realizar brincadeiras com brinquedos cantados; Utilizar musica em diferentes momentos da rotina; Utilizar diferentes gêneros musicais para apreciação musical;

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Utilizar diferentes generos musicais ao longo da rotina; Algumas possibilidades de brinquedos cantados que podem ser realizados

com os agrupamentos: Os brinquedos cantados mais conhecidos quando crianças são: corre cutia, atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, marcha soldado, o sapo não lava o pé, borboletinha, escravos de Jô etc;

Proporcionar situações que as crianças explorem, expressem e produzam sons com a voz, com o corpo utilizando diversos materiais sonoros;

A Música na creche

Texto produzido pela auxiliar em educação: Graciane Marcolongo de Souza Lima

O som faz parte da vida desde o ventre. O feto já ouve as batidas do coração,

a voz da mãe e daqueles que o cercam. Os bebês reproduzem essas batidas com qualquer objeto ou brinquedo que

tenham acesso. A primeira reação é levar à boca e depois começam a bater com o objeto no chão ou em outro objeto. Geralmente eles seguem o ritmo da pulsação.

As crianças de 1 a 2 anos já reproduzem os gestos na musica e depois começam a cantar o final dos versos, até aprenderem a musica toda. Eles dançam inicialmente dobrando e esticando os joelhos e depois aprendem a girar e balançar os braços até pular.

Teca Alencar, 2013 em seu livro “música na Educação Infantil” traz propostas para a formação integral da criança incentivando o trabalho com música na creche, não apenas para o condicionamento e aprendizado de outras coisas da rotina, mas que ela seja entendida como área de conhecimento, aplicada desde o berçário com as canções de acalanto até as cantigas de roda, parlendas e jogos musicais, como brincar de estatua. Ela incentiva além de apreciações, o fazer musical, com instrumentos nas mãos das crianças.

Nós temos na creche a caixa de instrumentos com chocalhos, tambores, reco-reco que utilizamos em rodas de musicas.

As crianças gostam muito de tocar e se divertem fazendo música. O livro “Música em dialogo” traz ideias para projetos de musicas como: livros

de músicas, caderno de musicas com figuras, desenhos musicais, os numero nas musicas e a musicalização de histórias.

Segundo Cisele Ortiz e Maria Teresa Venceslau de Carvalho no livro;

“Interações: ser professor de bebes: cuidar, educar e brincar, uma única ação” A musica

é uma linguagem e uma área de conhecimento especifico, pois ela tem forma ,natureza características. Também apoia a criança a dar forma e consistência às experiências que ocorrem no espaço e tempo, ampliando a consciência sobre elas.

Ao considerarmos que crianças de 0 a 3 anos estão em processo de desenvolvimento da linguagem, a música serve como uma das possibilidades de vinculação entre os adultos e demais crianças e como meio de comunicação, pois expressa sentimentos, emoções e desejos.

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2.5. Corpo e Movimento/ Brincar

O sujeito se constrói na interação com o meio, e o movimento é uma das formas que temos para interagir com esse meio. Pela exploração a criança vai construindo conhecimentos sobre as propriedades físicas dos objetos e inicia a compreensão de quais relações pode estabelecer com eles.

Pelo movimento a criança conhece mais sobre si mesma e sobre o outro, aprende a se relaciona, comunica-se com o outro, utilizando de gestualidade e mímicas faciais.

O movimento é parte integrante da construção da autonomia e identidade, uma vez que contribui para o domínio das habilidades motoras que desenvolve ao longo da primeira infância.

Desde muito pequena, a criança utiliza o corpo como forma de expressão. Ao sentir fome e dor, ela usa de seus recursos naturais como choro, gesticulações e movimentos dos membros para comunicar seus desejos e necessidades.

Após estudos realizados em 2013 e 2014 com a equipe de docentes constatou-se que a rotina de corpo e movimento deve contemplar diferentes modalidades do brincar a fim de contribuir significativamente para o desenvolvimento do pensamento, da afetividade, da gestualidade, da memória, da capacidade criativa da criança. Almejando como aponta a Proposta Curricular Volume II – caderno 2 “...a

construção de ser humano, mais sensível, critico e brincante..."p.15 Estudamos algumas das modalidades do brincar: jogos de regras, jogos

expressivos, jogos tradicionais, jogos cooperativos, jogos competitivos e a brincadeira simbólica.

Jogos de regras: São jogos onde os participantes obedecem a regras pré- estabelecidas

socialmente, em sua maioria requerem estratégias dos jogadores podendo ou não ter um viés competitivo.

Neste jogo a principal intenção é que a criança se aproprie das regras do jogo/brincadeira. É a partir delas compreenda o seu papel no grupo, entendendo os diversos papéis e contribua para o bom andamento do jogo.

É necessário considerar a idade do agrupamento ao se propor um jogo de regra, adaptando se necessário, repetir muitas vezes para que as crianças progressivamente internalizem as regras.

O objetivo deste tipo de jogo/brincadeira são: que a criança brinque obedecendo a regras.

O papel principal do professor deverá ser o de ensinar os procedimentos: apresentando as regras, explicitando de que formas elas devem ser seguidas, organizar os grupos de acordo com as brincadeiras e jogos, jogar/brincar com as crianças e mediar os conflitos que possam surgir.

Algumas possibilidades de jogos/brincadeiras com regras:

Queimada; Amarelinha; Corre-cutia; Duro ou mole;

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Barra-manteiga; Jogo de taco; Batata-quente; Patinho-feio; Jogo das cinco Marias; Mamãe polenta; Coelhinho sai da toca; Ta pronto seu lobo? Dominó; Pega-varetas; Jogo de boliche; Futebol; Queimada; Pega-pega etc; Jogos / brincadeiras tradicionais São situações de jogos e/ou brincadeiras passados de geração a geração

podendo ser modificados ou não com o passar do tempo. Podem ter variações dependendo da região que são realizados.

Neste jogo e/ou brincadeira a principal intenção é que ocorra um resgate cultural favorecendo que as crianças tenham acesso à diversidade cultural.

Alguns dos objetivos deste tipo de jogo/brincadeira são: possibilitar o acesso à diversidade cultural, e ampliação do repertorio de brincadeiras e/jogos tradicionais.

Algumas possibilidades de jogos/ brincadeiras tradicionais:

(Brincadeira de corre cotia)

Escravos de Jô; Rodas cantadas; Passa-passa três vezes; Passa anel; Mãe da rua;

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Adoleta; Peteca; Io-iô; Bambolê; Vai-vém: Pé-de-lata; Telefone sem fio; Pular corda; Balança – caixão; Pular carniça; Corrida do saco; Pega-pega etc;

Jogos cooperativos

São jogos e/ou brincadeiras que favorecem o compartilhar, a união das pessoas, a ajuda, a colaboração, o fazer junto, onde se necessita do outro para poder brincar e/ou jogar.

Neste jogo e/ou brincadeira a principal intenção é que a criança brinque junto com o outro ou outros, que haja uma dependência de outra pessoa para a efetivação do brincar.

Alguns dos objetivos deste tipo de jogo/brincadeira são: permitir o viver e o conviver em grupo, cooperação e a dependência do outro para a realização dos jogos e brincadeiras.

O papel principal do professor deverá ser o de planejar as propostas e mediar às brincadeiras e/ou jogos.

Algumas possibilidades de jogos / brincadeiras cooperativos:

Dança da cadeira; Volencol; Pega-pega de corrente; Duro ou mole de corrente;

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Jogos competitivos Os Jogos e/ou brincadeiras competitivos tem como sua essência estimular a

competição entre os participantes, porém é importante criar uma face educativa, para ensinar crianças que perder ou ganhar não é o que importa, e sim fazer com que todos trabalhem por um objetivo em comum.

Em jogos competitivos é ideal que sejam usados diferentes tipos de jogos que requerem habilidades distintas, como jogos intelectuais, jogos que utilizam reflexos rápidos, jogos de estratégia, entre outros, para fazer com que o lado competitivo seja estimulado, mas em especial o raciocínio.

Um dos problemas dos jogos competitivos é que quando se colocam os indivíduos em situação de rivalidade, sua aceitação é muito relacionada com o fato de ganhar ou perder, provocando assim alto nível de angústia e agressividade nestas situações é necessário à mediação e intervenção do professor.

Nos jogos competitivos deve-se evitar a competição como única motivação, propor o mesmo tipo de jogo, discriminação em geral, seja ela do sexo, do físico, cor, a valorização excessiva dos vencedores e dos perdedores e etc.

Alguns dos objetivos deste tipo de jogo/brincadeira são: ensinar a lidar com a competitividade existente dentro de nós e lidar com os sentimentos que decorrem da vitória e não conquista da mesma.

Cabe ao professor planejar esses tipos de jogos a fim de favorecer que nem sempre seja o mesmo vencedor ou perdedor, instigar o trabalho em equipe, diferentes parcerias para que todos possam ser em algum momento vencedor, e não vencedores.

A equipe ponderou que este tipo de jogo/brincadeira necessita ser utilizado com discernimento dentro do universo creche considerando o egocentrismo uma das principais características da criança pequena.

Algumas possibilidades de jogos/brincadeiras competitivos: Cabo de guerra; Estafetas; Corridas; Ginganas etc. Jogos expressivos São jogos e/ou brincadeiras que envolvem diferentes linguagens (corporal,

facial, musical, teatrais etc). O professor deve trabalhar com as diferentes linguagens de forma que as

crianças desenvolvam diferentes formas de expressão, habilidades motoras e ampliem seus movimentos.

Neste jogo e/ou brincadeira a principal intenção é que a criança desenvolva além das possibilidades instrumentais as expressivas do movimento. Mesmo sabendo que em todo o movimento realizado pelo individuo existe tanto a dimensão instrumental quanto expressiva.

Alguns dos objetivos deste tipo de jogo/brincadeira são: favorecer que a criança se expresse em diferentes linguagens e expresse também de forma intencional.

Algumas possibilidades de jogos/brincadeiras expressivos: Danças variadas;

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Brincar de dançar; Estatua; Sombra; Espelho; Mímicas; Seu mestre mandou; Diferentes imitações; Diferentes jeitos de andar; Teatro; Karaoquê; Musicas com movimentos; Realização de movimentos com: leveza, aspereza, rapidez, lentidão etc.

Jogos orais

São brincadeiras e jogos que utilizam a fala, a repetição e criação de palavras a fim de favorecer um ambiente propício para o desenvolvimento da linguagem e comunicação.

São jogos orais:

movimento e comunicação; poesias; parlendas; cantigas de roda; brincadeiras cantadas; brincadeiras que possuem algum tipo de consigna para sua condução; mímicas.

Algumas possibilidades de jogos orais:

Adoletá; João roubou pão; Telefone sem fio; Seu mestre mandou; Corre cotia; Patinho feio; Show de calouros; Tia em Marrocos; Serra serra serrador Balança caixão.

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Jogos linguísticos Jogos linguísticos são jogos verbais. Brincadeiras com adivinhações, trava-

línguas, parlendas ou simplesmente jogos de palavras que rimam, ou com sons iniciais semelhantes, ou outras características determinadas. Todos eles enfatizam a função lúdica e criativa da linguagem.

Esses jogos permitem desenvolver a consciência linguística e suas competências de linguagem em um contexto lúdico.

Alguns dos objetivos deste tipo de jogos são: favorecer a discriminação de sons, estimular a criatividade, propiciar associações de palavras, ampliação do vocabulário e desenvolvimento da memória.

Algumas possibilidades de jogos linguísticos:

Brincadeiras de adivinhação onde o grupo necessita ir falando e levantando hipoteses para adivinhar o que está sendo posto;

Viagem para Lua; Na minha bolsa tem... (qualquer objeto que inicie com a primeira letra do

nome, e pode- se mudar o grupo semântico do que tem na bolsa); As recitações de parlendas e rimas; A equipe avaliou que este tipo de jogo é mais adequado para as crianças

maiores e adultos.

Jogos de Escuta Escutar sons que não sejam necessariamente da fala é relativamente fácil e

natural para as pessoas, desde que prestem atenção. Logo o principal motivo para realização de jogos de escuta é a introdução das crianças na arte de realizar uma escuta ativa e atenta. Uma maneira divertida de favorecer o desenvolvimento desta escuta ativa é transformar a prática em jogo.

Algumas possibilidades de jogos de escuta: Ouvindo sons; Ouvindo sequencia de sons; Reproduzindo sequencia de sons; Dominó de sons; Mímica com sons; Quem diz o quê? O gato mia; Jogos com rimas Os jogos são importantes recursos didáticos para a aprendizagem, uma vez

que o “brincar com a língua” faz parte das atividades que os alunos realizam fora da

escola, desde muito cedo.

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Realizar brincadeiras/jogos que possuem rimas favorece aprendizagem de todo o alunado desde a Educação Infantil à Universidade.

Alguns dos objetivos deste tipo de jogos são: reflexão sobre o código alfabético, ampliação de vocabulário, repetição de palavras e termos postos nas cantigas e parlendas, desenvolvimento da consciência fonológica etc.

Algumas possibilidades: Rimas com musicas: (o sapo não lava o pé, uni dune tê, um, dois feijão

com arroz,cai cai balão, rei capitão) etc... Histórias com rimas; Destacou-se a importância do planejamento e intencionalidade do professor

para propor as diferentes modalidades do brincar ao longo do trabalho realizado com as crianças.

Objetivos: Explorar expressões faciais como meio de comunicação; Explorar movimentos e expressões corporais nas brincadeiras e demais

situações de interação; Explorar diferentes gestos e sons produzidos pelo corpo por meio de

variadas situações lúdicas; Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-

se nas brincadeiras e nas demais situações de interação; Desenvolver algumas habilidades instrumentais do movimento: engatinhar,

arrastar, andar, segurar os objetos, abaixar, pular, subir escalar etc; Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.,

para o uso de objetos diversos. Desenvolver capacidades físicas e motoras para correr, pular, escorregar,

equilibrar, saltar e caminhar. Ampliar as possibilidades motoras de equilíbrio e coordenação; Expressar- se nas diferentes brincadeiras propostas; Experimentar movimentos corporais, ritmos e gestos adequando às suas

habilidades; Desenvolver gestos e mímicas acompanhando musicas; Explorar diferentes possibilidades expressivas em jogos e brincadeiras e

canções; Desenvolver ritmos corporais através de jogos e brincadeiras; Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo e do outro; Conhecer e reconhecer a própria imagem e a imagem do outro; Conhecer o próprio corpo, identificando-o e explorando suas

possibilidades; Deslocar-se com destreza e autonomia progressiva no espaço

desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras; Explorar os objetos do espaço; Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança; Socializar-se entre os parceiros da turma e demais agrupamentos da

escola; Conhecer e compreender regras de alguns jogos e brincadeiras;

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Respeitar os combinados e regras de determinadas brincadeiras e jogos; Ampliar o repertório de brincadeiras;

Conteúdos: Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo

por meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros;

Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da linguagem oral;

Brincadeira simbólica; Brincadeira de construção; Brincadeiras tradicionais; Jogos e brincadeiras cooperativas; Jogos e brincadeiras tradicionais; Jogos e brincadeiras expressivas.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O TRABALHO COM O BRINCAR E CORPO E MOVIMENTO

(Algumas orientações didáticas foram evidenciadas nas produções das professoras

sobre o trabalho com Brincadeiras e Corpo e Movimento)

Propor várias brincadeiras utilizando o espelho como recurso; Realizar brincadeiras que possibilitem a expressão gestual e a utilização

de cantigas; Realizar brincadeiras utilizando sucatas desde que estas estejam limpas e

higienizadas; Propor brincadeiras utilizando caixas de vários tamanhos; Realizar brincadeiras utilizando os elementos da natureza; Utilizar todos os espaços da escola para realização de jogos e

brincadeiras; Garantir na rotina momentos diários para o brincar; Oportunizar a exploração de materiais; Observar as brincadeiras das crianças; Alimentar as brincadeiras das crianças com enriquecimento nos detalhes; Planejar os momentos de corpo e movimento na rotina diária; Planejar desafios nas brincadeiras propostas para as crianças; Orientar as crianças quanto ao uso de materiais e brinquedos; Trabalhar com materiais utilizados socialmente e não estruturados; Evitar tempo de espera durante a realização de jogos e brincadeiras; Realizar as brincadeiras e jogos várias vezes para que as crianças se

aproximem progressivamente das regras; Garantir nos jogos e brincadeiras o princípio da autonomia; Realizar brincadeiras que favoreçam determinadas habilidades:

deslocamento, equilíbrio, força, etc.

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Oferecer diversos tipos de materiais, brinquedos e objetos proporcionando a exploração e o aprimoramento de ações;

Realizar jogos e brincadeiras que oportunizem escolhas; Adequar regras e combinados dos jogos e brincadeiras de acordo com as

possibilidades de cada agrupamento; Planejar o momento da rotina destinado intencionalmente ao brincar de

forma que favoreça diferentes modalidades do brincar; Oportunizar brincadeiras com jogos de construção; Preparar materiais, selecionar brinquedos e planejar as brincadeiras de

acordo com a idade da turma; Organizar o espaço antecipadamente; Adequar o tempo de duração da brincadeira de acordo com cada

agrupamento; Antes de desenvolver a proposta com materiais e brinquedos permitir que

as crianças explorem os mesmos; A cada nova brincadeira aumentar gradativamente os desafios; Observar atentamente a reação das crianças e intervir quando necessário

para melhor desenvolvimento de acordo com as características de cada um;

Registrar os avanços e dificuldades de cada criança durante o trabalho desenvolvido;

Explicar os procedimentos e regras, adaptando-os a cada faixa etária; Toda vez que for realizar a brincadeira relembrar as regras da mesma; Em roda e em sala explicar a consigna da brincadeira antes de realizá-la; Brincar junto com as crianças; Realizar brincadeiras nos diferentes espaços da escola; Organizar espaços para realizar circuitos motores ampliando os desafios a

cada proposta; Propor brincadeiras que explorem diferentes gestos e sons produzidos

pelo corpo; Propor situações de brincadeiras com crianças de diferentes faixas

etárias; Proporcionar brincadeiras entre crianças de outros agrupamentos da

mesma faixa etária; Oportunizar variadas brincadeiras que utilizem instrumentos musicais; Promover brincadeiras que trabalhem com diferentes habilidades motoras; Proporcionar momentos de jogos e brincadeiras com as diferentes

modalidades do brincar adequando de acordo com o grupo e suas especificidades;

Realizar brincadeiras que possam introduzir elementos matemáticos; Possibilitar momentos de rodas de musicas e cantigas que possibilitem a

expressão; Realizar brincadeiras com água; Realizar massagens e brincadeiras que favoreçam o toque no amigo; Realizar jogos e brincadeiras com musicas que favoreçam modulações de

voz.

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A BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA ESCOLA

Texto de Weslei Rangel Leite, Auxiliar de Educação

Desde o nascimento a criança está inserida no mundo social e já interage com este mundo de diversas formas, entre eles, o brincar. A brincadeira é uma atividade social e cultural e pressupõe um aprendizado. A brincadeira só é possível quando os envolvidos forem capazes de trocar sinais vinculados a uma mensagem, isso quando não estiver brincando sozinha, mas mesmo assim, ela imita o que vê no mundo social (BOMTEMPO, 1999).

Barbosa (2012) em seu trabalho ressalta a importância da brincadeira para o aprendizado e desenvolvimento da personalidade do indivíduo na infância.

Para Benjamim (1984), é através do brincar que a criança se encontra com o mundo e o percebe como ele é e dele recebe elementos importantes para sua vida, desde hábitos até fatores determinantes da cultura de seu tempo. É através do brincar que a criança expressa o que não consegue expressar por palavras, inclusive suas dificuldades. O autor também ressalta a importância da repetição para a criança ao postular a “LEI DA

REPETIÇÃO”, que, segundo ele, é a essência da brincadeira. É evidente que a criança

gosta muito de repetir a mesma brincadeira com frequência. A criança tende a repetir aquilo que lhe dá prazer e que o remete a questões importantes na organização da sua personalidade e do seu aprendizado, quando a criança repete, ela está também ressignificando a associação acerca do brinquedo ou da dinâmica da brincadeira, assim como os traumas e uma tentativa a uma situação original, a segurança, ou seja, a criança tem uma compulsão a repetição da brincadeira e isso é essencial para o brincar e para seu desenvolvimento.

O brincar é algo tão espontâneo, natural e próprio da criança que não haveria como entender sua vida sem brinquedo, que está tão ligada a história da humanidade que desde as mais remotas eras produziam-se e utilizavam-se brinquedos para as crianças e alguns dos brinquedos mais populares hoje como a bola, de 6500 anos, no Japão atrás ou a boneca, que existem desde a época do Egito Antigo são datados. Os brinquedos surgiram com o desenvolvimento da sociedade e sempre foram ferramentas usadas pelo homem em sua relação com o mundo a seu redor (MUSEU DO BRINQUEDO).

Para Vygotsky (1984), O jogo traz oportunidade para o preenchimento de necessidades irrealizáveis e também a possibilidade para exercitar-se no domínio do simbolismo. Quando a criança é pequena, o jogo é o objeto que determina sua ação. Na medida em que cresce, a criança impõe ao objeto um significado. O exercício do simbolismo ocorre justamente quando o significado fica em primeiro plano. Do ponto de desenvolvimento da criança, a brincadeira traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas.

Piaget (1946) estrutura o jogo em três categorias: o jogo de exercício, o jogo simbólico e o jogo de regra. Destes, será focado o jogo simbólico. No primeiro, o objetivo é exercitar a função em si, ou seja, as brincadeiras repetitivas: colocar os brinquedos dentro do pote e despejar, depois colocar novamente o brinquedo no pote, ou bater um brinquedo na porta e repetir a mesma atividade várias vezes, são próprio do período de desenvolvimento sensório-motor; o segundo, o indivíduo não se prende apenas a característica do objeto, mas as assimilações que faz, é o jogo de imaginação, de "faz de conta", próprio do período pré-operatório; e o terceiro, são os jogos que necessitam de regras a serem cumpridas, próprio do período operatório concreto, contudo, a criança

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maior pode fazer uso do jogo de exercício ou do simbólico, mas a criança precisa ter o desenvolvimento necessário para realizar uma brincadeira simbólica ou de regras, se não, simplesmente não entenderá o objetivo do jogo.

A brincadeira simbólica, aquela que necessita da imaginação, é que será discutida no presente texto, por ser a mais presente em crianças entre 2 e 4 anos, que corresponde aos infantis I e II nas creches.

Através da simbolização, como vários autores disseram, é que a criança aprende, exercita o que aprendeu, investe e desenvolve seu potencial, desenvolve sua identidade, estabelece relações, assume papéis, imita suas referências: mãe, pai, professor (a), algum herói ou personagem favorito, ou seja, desenvolve aspectos importantes na construção da sua personalidade.

MAS, O QUE A CRIANÇA APRENDE ENQUANTO BRINCA?

A criança aprende coisas de diversas áreas do conhecimento diferente, desde música e arte até o desenvolvimento da linguagem, as percepções matemáticas e conceitos da psicomotricidade.

Desenvolve a linguagem, principalmente a oral, no próprio exercício da conversação nas brincadeiras com outras crianças ou adultos, quanto mais se fala, mais se desenvolve a oralidade.

Desenvolve percepções matemáticas, que são essenciais para o desenvolvimento do raciocínio lógico e até na construção do conceito de número, o elemento básico da matemática. Portanto, constrói o conceito de comparação a escolher a motoca azul ao invés da rosa, por esta ser azul; constrói o conceito de correspondência ao distribuir um pratinho de brinquedo a cada criança na brincadeira ou, até mesmo, na distribuição de papéis: "você é o papai, você é o filhinho e eu sou a mamãe"; o conceito de sequência e seriação ao organizar os brinquedos segundo alguma ordem, do maior para o menor, por exemplo, ou quando se organizam em fila para descerem no escorregador; a classificação, quando guardam os brinquedos diversos em suas caixas correspondentes: carrinho na caixa de carrinho e panelinha na caixa de panelinha entre outras percepções.

Desenvolve conceitos importantes da psicomotricidade, como dentro e fora, maior e menor, acima e abaixo, treina segurar os objetos: grosso, fino - conceitos importantes para o desenvolvimento da psicomotricidade e das percepções matemáticas, enfim, é brincando que a criança desenvolve conceitos essenciais para seu desenvolvimento escolar nos anos seguintes. Afinal, conceitos não são apenas ensinados, são construídos e é através da brincadeira que são construídos.

Quando se observa um grupo de crianças brincando é possível perceber algumas tomando posições de lideranças ao proporem as brincadeiras e algumas regras, percebemos associações entre as crianças: a turminha que brinca de casinha, a turminha que brinca de caçar insetos, a turminha que brinca de carrinho, a turminha que brinca de assistir TV e etc. Até percebemos aquelas que têm dificuldade de se sociabilizarem, que não conseguem se inserir em algum grupo e ficam provocando os colegas, ou aqueles que dizem: "fulano não me deixa brincar", ou aqueles que entram em conflito por divergência de ideias ou por quererem o mesmo brinquedo. Ainda tem aqueles que associam a brincadeira ao brinquedo de tal forma que querem pegar o brinquedo do outro para ver se consegue brincar da mesma forma, contudo, ao pegar o brinquedo, ele perde o sentido,

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afinal, o brinquedo por si só não é a brincadeira ou a imaginação do outro e é neste momento que o educador tem a oportunidade de intervir para auxiliar a criança a perceber que ele pode também criar uma boa brincadeira com este ou outro brinquedo, que tirar o brinquedo dos amigos só vai ajudar a não ser aceito pelo restante do grupo, que “bater não

é legal, pois machuca”, dizer ao grupo para aceitar na brincadeira aquele excluído ou outras intervenções cabíveis.

Observando a brincadeira das crianças é possível perceber quem ela é, mais do que em outros momentos como em atividades gráficas, ou em rodas de conversa, conversas individuais ou, mesmo, perguntando aos pais sobre a criança.

Mas, então, o que é preciso para desenvolver ou proporcionar a brincadeira simbólica?

Com brinquedos é mais fácil, mas até sem eles é possível, podem ser carros ou pedras, bonecas ou uma garrafa pet, o importante é a imaginação, o significado, o sentido que aquele objeto vai possuir naquele momento, a capacidade de assumir, distribuir e trocar de papéis: agora eu sou a professora, ou o Batman, ou a mamãe, ou o dinossauro, ou estou dirigindo meu carro de Formula 1 ou outra simbolização que a criança fizer.

Ora, simbolizar é exatamente isto: a capacidade de internalizar símbolos que representem a realidade, a matemática é pura simbologia, assim como a escrita, é formada por símbolos gráficos denominados letras e a sociedade adulta existe a partir de símbolos importantes: o Estado, a moeda, a Religião, ideologias até mesmo superstições são simbologias, ou os papéis que assumimos como ser pai, funcionário, chefe, motorista, pedestre, consumidor, cidadão, professor, aluno etc. São papéis que assumimos e fazem parte da nossa identidade de quem nós somos e isso tudo começa na brincadeira simbólica lá na infância.

Para Winnicott (1979), a brincadeira é algo universal e próprio da saúde, se é algo que facilita o crescimento, portanto é saúde. O brincar conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação até na psicoterapia. A brincadeira traz a oportunidade para o exercício da simbolização e é também uma característica humana. Para este autor, as crianças brincam para buscar prazer, para expressar agressão, para controlar a ansiedade, para estabelecer contatos sociais, para realizar a integração da personalidade e, por fim, para se comunicar com as pessoas.

Portanto, brincar é saudável e faz parte da cultura humana, até adultos brincam. Contudo, o não brincar ou não proporcionar a criança momentos para que possa brincar explorar e desenvolver-se é mesmo que colocar enormes obstáculos para o seu desenvolvimento, alguns tão intransponíveis que a criança não consegue ultrapassar. O não brincar na escola é "matar" o aprendizado. Porque como diz o famoso texto de Anita Wadley, a criança aprende enquanto brinca e é através da brincadeira que ela aprende:

“Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos,

Por favor, não diga que estou apenas brincando.

Porque enquanto brinco estou aprendendo

Sobre equilíbrio e formas.

Quando estou me fantasiando,

Arrumando a mesa e cuidando das bonecas,

Por favor, não fique com a ideia que estou apenas brincando.

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Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Eu posso ser mãe ou pai algum dia.

Quando estou pintado até os cotovelos,

Ou de pé diante do cavalete ou modelando argila,

Por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando.

Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Estou me expressando e criando.

Eu posso ser um artista ou um inventor algum dia.

Quando você me vê sentado numa cadeira

Lendo para uma plateia imaginária,

Por favor, não ria e pense que eu estou apenas brincando

Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Eu posso ser um professor algum dia.

Quando você me vê procurando insetos nos arbustos,

Ou enchendo meus bolsos com todas as coisas que encontro,

Não jogue fora como se eu estivesse apenas brincando

Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Os estudos de meio estão previsto para acontecer no segundo semestre e contemplarão visitas

que tenham relação com os projetos desenvolvidos pelos diferentes agrupamentos e áreas de

conhecimento trabalhadas, deverão ainda considerar a faixa etária das crianças. Para planejá-los o

grupo ainda verificará os espaços e a Programação Cultural e de Lazer que a Prefeitura de São

Bernardo do Campo oferece e opções nos municípios vizinhos também.

3. Rotina

A ROTINA DA EMEB

“... O indivíduo não tem capacidade de forjar, por si só, o conceito de tempo. Esse,

tal como a instituição social que lhe é inseparável, vai sendo assimilado pela criança

à medida que ela cresce (...) ao crescer, com efeito, toda criança vai-se

familiarizando com o ‘tempo” como símbolo de uma instituição social...” (ELIAS,

1998, p. 15).

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E por falar em tempo, vamos entender um pouco de como trabalhamos ele na rotina de nossa escola, pois, a importância de manter uma rotina bem estruturada na creche vem ao encontro com a organização do trabalho do dia a dia.

A organização temporal deve proporcionar à criança a previsibilidade, onde é importante uma sequencia de atividades flexíveis e estáveis. Assim a criança vai adquirindo domínio sobre o que vai acontecer em cada momento do dia. Essa noção lhe dá segurança, contribuindo para sua organização interna e a própria construção da noção do tempo.

Durante a rotina é importante garantir diferentes momentos de interação com o outro em pequenos agrupamentos, coletivos e até individuais em diferentes espaços da unidade favorecendo alternância entre movimento e não movimento.

A rotina é considerada um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitadora das

percepções infantis sobre o tempo e o espaço (Brasil, 1998, v1, p.73).

Na rotina da unidade estão inseridas atividades que proporcionem à criança o desenvolvimento da autonomia, reconhecimento de si, das pessoas com as quais convivem dos espaços da unidade, dos usos de cada espaço, do respeito, convivência com o outro, da construção de saberes através de diferentes vivencias e experiências tendo como eixos norteadores as interações e brincadeiras.

Um dos princípios básicos na construção da rotina é que esses momentos sempre aconteçam de forma tranquila, agradável, permeados pela ludicidade.

Na sistematização da rotina os educadores exercem um papel essencial, planejando a pratica pedagógica, de forma intencional, minimizando os tempos de espera e mediando a construção de aprendizagens.

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Os momentos de rotina foram estruturados e organizados procurando garantir alternância motora das crianças com equilíbrio de propostas de maior e menor expansão

do movimento, favorecendo balanceamento quanto à utilização dos espaços coletivos no período da manhã e tarde em cada agrupamento, garantia de horários para a utilização dos espaços coletivos para todas as turmas da unidade escolar além de atender as especificidades de cada idade.

Organização da chegada e saída das

crianças à escola Entrada / saída: O atendimento das crianças da unidade é

realizado em tempo integral, sendo sua entrada das 7h30 às 8h00, possibilitando meia hora para as famílias se organizarem para a chegada e o mesmo ocorre no momento da saída, tendo o tempo das 17h00 às 17h30 para os responsáveis retirarem as crianças da unidade.

Neste intervalo de 30 minutos tanto na entrada quanto na saída é realizada a atividade diversificada.

Após estudos realizados com a equipe sobre esta temática, vem sendo realizada atividades diversificadas mais elaboradas também ao longo do dia, tendo como eixo norteador maior refinamento no seu planejamento, a presença de outros educadores junto aos agrupamentos.

Atividade diversificada: É um momento onde ocorrem várias atividades simultaneamente (jogos,

cantos de leitura, kits com brinquedos variados, sucatas, atividades gráficas: desenhos, escritas etc), em um mesmo espaço e a criança pode escolher qual participar e com quem interagir. Tem como objetivo proporcionar momentos para as crianças exercerem sua autonomia, seu senso de escolha e respeito à coletividade.

CUIDADO

Alimentação

Quando pensamos em rotina de alimentação, contamos com colação (café da manhã), hidratação (Suco de fruta natural), almoço, lanche da tarde e jantar. Estes horários dentro da rotina são escalonados entre as turmas de acordo com as necessidades de cada idade.

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A alimentação oferecida para as crianças é organizada em cardápios diferenciados semanalmente elaborados por nutricionistas da Secretaria de Educação do Município.

É realizado um trabalho constante pelos educadores de incentivo à alimentação saudável, de forma que as crianças experimentem e venham a conhecer os diferentes alimentos oferecidos nas refeições.

Neste momento contamos com o auxilio da equipe de apoio para que o ambiente esteja devidamente preparado para as refeições.

Também são preparadas dietas especiais de acordo com prescrições médicas a partir das restrições indicadas para as crianças que necessitam.

Alimentação do Berçário Inicial

(Texto produzido pelas professoras: Cleumildes Coelho F.João , Renata Manfredi de Morais e auxiliares em educação: Bruna Aparecida de Almeida e Jucelia Maria Lima)

As crianças tem alimentações saudáveis diariamente com 5 refeições. Depois do acolhimento tomam o leite adequado a sua faixa etária,

atualmente Nan 2. Fazem atividades, então é a hora

do suco natural tais como: laranja, couve com limão, uva, mamão com cenoura, limão, etc e todos tomam saboreando até o fim.

Brincam mais um pouco e já é a hora do almoço com alimentos frescos e selecionados, no qual a cozinheira prepara todos os dias uma sopa diferente e saborosa, tanto no almoço como no jantar. Exemplos: canja, sopa de espinafre, polenta, sopa de legumes e etc. O cardápio das refeições é variado nos dois períodos, quando no almoço é sopa de legumes no jantar é polenta.

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No início do ano letivo

as crianças comiam a sopa em forma de papinha, com o desenvolvimento da dentição, foi modificado para um alimento mais sólido, sendo assim só amassado para que eles possam sentir os pedaços.

Movimentam – se fazendo novas atividades e é hora do descanso. Ao

despertar do sono as crianças tomam novamente leite. Fazem mais algumas propostas e chega a hora do jantar.

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Após o jantar é ofertado uma sobremesa sendo uma fruta de época tais como: caqui, mexerica, maçã, banana, mamão, etc.

As crianças realizam 5 refeições ao longo do dia, sendo um cardápio variado e planejado pelas nutricionistas do setor de alimentação da prefeitura.

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Higiene

A higiene na creche é um fator importante, pois a partir dela o educador, estimula na criança hábitos de cuidados com o próprio corpo, promove o bem estar. Neste sentido são promovidas ações como: banhos, troca, escovação de dentes, lavagem das mãos.

Há um cuidado especial em relação às trocas de fralda, contemplando-se na rotina este momento, porém, respeitando também as necessidades das crianças. Nos berçários as trocas são realizadas de forma ainda mais lúdicas, com brincadeiras, cantigas e conversas com os bebês, a fim de conquistar a confiança dos “pequenos”. Um momento importante para as crianças é o processo de desfralde, que acontece em parceria com as famílias, sendo as crianças estimuladas a utilizar o banheiro na medida em

que por meio da fala e ou do gesto já conseguem sinalizar o desejo. Ao longo do dia são realizadas escovações periódicas com as crianças com a

orientação e intervenção direta dos educadores.

Repouso

O sono desempenha um papel fundamental na vida de crianças, sendo um período de recuperação do organismo. O ato de descansar é indispensável para uma vida saudável e, por isso, deve ser um momento agradável. Considerando a faixa etária das crianças que atendemos em período integral, o repouso ocorre diariamente entre 11h30 e 14h00 podendo variar nos diferentes agrupamentos dependo das necessidades das crianças.

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Brincadeira

Na infância o brincar é a principal atividade da criança, fazendo parte do

processo de aprendizagem e desenvolvimento (social, intelectual, afetivo e interpessoal).

Brincadeira Simbólica

Um dos principais objetivos da brincadeira simbólica é oportunizar que as crianças assumam diferentes papéis sociais, imitando ou recriando o que comumente vê no seu cotidiano. Desta forma estes momentos contribuem para a construção de diferentes aprendizados. Este tipo de brincadeira ocorre em diferentes espaços de nossa escola e horários variados, conforme o planejamento de cada turma. Os educadores disponibilizam os kits, brinquedos, embalagens, objetos... Arrumando com as crianças os espaços de brincadeiras, que podem ser: casinha com panelinhas e bonecas, médico, escritório, salão beleza, escola, baile de fantasias etc.

Atividades de Corpo e Movimento

O corpo é o primeiro objeto de interação do sujeito com o mundo e o seu conhecimento se dá através das vivencias pessoais que o sujeito tem na interação com o outro e com a realidade.

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O movimento tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil, pela possibilidade de proporcionar às crianças uma diversidade de experiências através de situações nas quais elas possam: criar, inventar, descobrir movimentos novos, reelaborar conceitos e ideias sobre o movimento e suas ações. Além disso, é um espaço para que, através de situações de experiências com o corpo, com materiais e de interação social, descubram os próprios limites, enfrentem desafios, conheçam e valorizem o próprio corpo, relacionem-se com outras pessoas, percebam a origem do movimento, expressem sentimentos, utilizando a linguagem corporal, localizem-se no espaço, entre outras situações voltadas ao desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e afetivas, numa atuação consciente e crítica.

Dentro de nossa unidade escolar estes momentos de forma intencional são favorecidos em diferentes espaços: no parque, no solário e na área externa.

Todas as turmas utilizam a área externa da escola diariamente tendo como objetivo a ampliação das possibilidades motoras e expressivas do movimento, favorecendo brincadeiras e jogos tradicionais, jogos de regras cooperação, circuito motor e diferentes modalidades do brincar.

Parque

O parque, utilizado diariamente pelas crianças, favorece o brincar, pois é um espaço que possibilita inúmeros desafios motores e ampliação das possibilidades de movimentos, interações com outras crianças e adultos permeados pelo prazer e alegria dos pequenos.

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Práticas de linguagem

Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil nas inúmeras interações com a linguagem oral, as crianças vão tentando descobrir as regularidades que a constitui, usando todos os recursos de que dispõem: histórias conhecidas, vocabulário familiar, músicas, observação da comunicação da mídia e demais indivíduos ao seu redor etc. Logo acabam criando formas de se comunicar, expressões e palavras, na tentativa de apropriar-se das convenções da

linguagem. Para que as crianças se expressem oralmente é necessário que tenham

contato com diferentes práticas de linguagem, oportunidades e confiança em si, e para que adquiram essa confiança é fundamental que a escola promova situações que instrumentalizem, valorizem e incentivem sua utilização em diferentes instâncias, favorecendo o desenvolvimento da comunicação e oralidade.

Assim, a comunicação e oralidade devem estar presentes em todos os momentos da rotina da creche. Devem-se aproveitar todas as oportunidades de interação para favorecer comunicação entre: adultos-crianças, crianças–crianças, além de momentos planejados intencionalmente com esse propósito.

Roda de conversa

Um dos momentos planejados para o desenvolvimento da comunicação e oralidade é a roda de conversa, que ocorre diariamente promovendo experiências de grande significado, enriquece o imaginário, atenção e respeito às opiniões e verbalizações favorecendo a interlocução (falar e ouvir), ampliam o repertório previamente adquirido, favorecem novas possibilidades e combinações de aprendizado de forma lúdica e alegre.

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A roda de conversa pode ocorrer a partir de colocações orais, questionamentos, problemas a serem solucionados, ou ainda com apoio de disparadores de conversa tais como: imagens, fotos, musicas, noticias de jornais, encartes de revistas, etc.

Na formação em Oralidade e comunicação realizada em 2014 enfatizou-se que devem ocorrer momentos de conversa e não necessariamente rodas além de privilegiar todas as possibilidades comunicativas de interlocução com as crianças ao longo de toda a rotina.

Roda de história

É um momento diário da criança entrar em contato com o repertório de textos, através da leitura. Desta forma vão construindo enquanto sujeitos, suas potencialidades de leitores e escritores. É um espaço que favorece a externalização de emoções,

sentimentos, estimulando a imaginação e a criatividade.

Nossos educadores utilizam diferentes estratégias de leitura e contação de histórias: fantoches, palitoches, objetos, teatro, etc. Proporcionam, ainda, dentro da rotina espaços de leitura e reconto pelas crianças.

Semanalmente as crianças levam títulos, escolhidos por elas, para serem lidos juntamente com seus familiares.

Produções gráficas

Ao longo da semana as crianças utilizam o ateliê duas vezes para realizarem produções artísticas com diferentes suportes e meios tais como: tintas, tintas comestíveis, papéis diversos, pinceis de tamanhos diferentes e outros.

Vale ressaltar que o ateliê é um dos espaços para estas produções, mas que estas também ocorrem em diferentes locais da unidade escolar: gramado, área externa da escola, corredores, solário etc.

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ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO

São realizadas periodicamente propostas de integração das crianças com outras crianças de idades diferenciadas e da mesma, a fim de favorecer diferentes relações e convívio com os pares.

Ao consideramos a unidade escolar um espaço coletivo as rotinas diárias se tornam uma necessidade para garantir que as diferentes necessidades das crianças sejam atendidas. A rotina passa a ser um elemento organizador do cotidiano. Para as crianças, ter atividades permanentes ao longo do dia garante mais conforto e segurança, pois eles internalizam a sequência de acontecimentos e conseguem prever o que virá depois possibilitando em muitas situações a redução da ansiedade.

Ainda dentro da rotina , quando necessário, os bebês e demais crianças tomam banho. Tendo sempre o cuidado de tornar esta ação um ato pedagógico e uma possibilidade privilegiada de estreitamento de vinculo com as crianças.

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Em 2017 as ações serão realizadas com o intuito de favorecer situações de interações entre pares da mesma idade e idades diferentes.

Serão realizadas situações de interações com foco na rotina e atividades de intersalas.

4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos

A avaliação está presente na educação com a finalidade de evidenciar o processo de construção do conhecimento das crianças e balizar as ações do educador com finalidade de aprendizagem.

De acordo com Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora, onde mediação significa um estado de alerta permanente do professor que acompanha e estuda a história da criança em seu processo de desenvolvimento (p.31).

Neste sentido, ela passa a ser uma ação crítica e transformadora, onde o professor acompanha o seu grupo, investigando, observando e refletindo sobre a criança, sobre o grupo, sobre a sua prática pedagógica, sobre a instituição. Deve ser incorporada na prática do educador, onde, todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas e conquistas das crianças devem ser valorizadas, com o objetivo de revelar o que a criança já tem e não o que lhe falta.

4.1. Educação Infantil

A Resolução nº 5, de 27 de dezembro de 2009, fixa importantes diretrizes para o acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças na Educação Infantil, ressaltando a importância de garantir:

1- A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;

2- Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);

3- A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);

4-Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;

O Regimento Escolar Único para as Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental de 2003, também apresenta indicações importantes para este trabalho:

Artigo 54 – Na avaliação dos alunos de Educação Infantil, a observação é o principal instrumento para que o professor possa avaliar os processos de ensino e aprendizagem.

Parágrafo Único – O registro das observações de cada criança/ grupo deve ser contínuo e sistematizado semestralmente através de relatórios.

Seguindo estas orientações, no final de cada semestre, os registros sobre as observações referentes a cada criança e suas produções, serão sistematizados em um

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Relatório Individual de Aprendizagens do Aluno, que será apresentado à família, por ocasião da reunião de pais (em julho e dezembro) e encaminhado para os próximos educadores a fim de promover uma continuidade no processo de aprendizagem nos momentos de transição, quando as crianças mudam de turma e até mesmo de instituição.

CRONOGRAMA PARA ESCRITA DE RELATÓRIOS INDIVIDUAIS

DE APRENDIZAGENS

1º SEMESTRE

30 de maio: Escrita orientada de relatório de aprendizagem 05 de junho: Entrega de duas amostras de relatórios para acompanhamento e devolutiva 06 de junho: Escrita orientada de relatório de aprendizagem 14 de junho: Entrega dos arquivos digitais para leitura e devolutiva 25 de julho: Entrega de arquivos digitais para impressão. 04 de agosto: Reunião com pais

2º SEMESTRE 24 de outubro: Escrita orientada de relatório de aprendizagem 30 de outubro: Entrega de duas amostras de relatórios para acompanhamento e devolutiva 31 de outubro: Escrita orientada de relatório individual de aprendizagem 07 de novembro: Entrega dos arquivos digitais para leitura e devolutiva 27 de novembro: Entrega de arquivos digitais para impressão. 08 de dezembro: Reunião com pais

5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

São inúmeras as discussões que foram feitas ao longo dos anos a respeito dos instrumentos metodológicos. Madalena Freire nos fornece importante material teórico que sistematiza estas reflexões definindo tais instrumentos como: Observação, Registro, Reflexão, Planejamento e Avaliação.

Em nossa escola os instrumentos metodológicos são utilizados de forma a subsidiar a ação formativa e foram sistematizados em elementos organizadores. São eles:

Planejamento para as atividades da turma, Registro do professor e Relatórios de aprendizagem. Registros dos encontros formativos. A seguir estão registradas algumas orientações acordadas nos HTPCs

realizados com os professores desta Unidade Escolar sobre registro e planejamento.

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ORIENTAÇÕES SOBRE ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO E REGISTRO

Texto elaborado a partir de combinados formativos no HTPC 03 /03/2015

A elaboração desses instrumentos metodológicos faz parte das atribuições dos professores.

SOBRE OS PLANEJAMENTOS

O planejamento deverá ser entregue quinzenalmente. Serão realizadas devolutivas por escritas ou orais das propostas planejadas. SOBRE OS REGISTROS: O registro terá dois formatos: A- Registro Geral: sendo entregue uma vez por mês por cada professor da

turma com foco previamente combinado B- Registros individuais das crianças: Serão realizados registros individuais (anotações significativas) de cada

criança em um caderno de bordo, observações pontuais de cada criança, fatos marcantes, marcos do desenvolvimento, avanços, necessidades pontuais entre outros.

Essas anotações deverão ser feitas nos HTP e ou outros momentos da rotina.

As anotações são comuns aos três educadores da sala e o caderno também.

Não é necessário registrar de todas as crianças todos os dias e sim das que tiverem alguma anotação significativa.

Devendo tomar o cuidado para ir registrando de todas as crianças periodicamente.

O caderno tem uma divisão para cada criança. Esses registros auxiliarão na escrita dos relatórios individuais de

aprendizagem.

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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII. ANEXOS

Anexo I - Biografia do Patrono

A Escola Municipal de Educação Básica tem por patrono Sr. Francisco Diassis Gomes Teixeira, nascido em 1958, no município de Lavras da Mangabeira, estado do Ceará, filho do Sr. Cornélio Gomes Teixeira e Senhora Felicidade Gomes de Lima.

Foi casado com Alice dos Santos Teixeira, com quem teve os filhos: Plínio, Thiago e Elisangela.

Residiu no bairro Vila União, região do Alvarenga, na cidade de São Bernardo do Campo, por mais de 30 anos, o qual foi um dos fundadores.

Fundou também a sociedade Amigos do Bairro, onde foi presidente por quatro mandatos consecutivos.

Foi conselheiro da Unidade Básica de Saúde da Vila União. Trabalhou como assessor parlamentar na Câmera Municipal de São Bernardo

do Campo, durante 08 anos. Faleceu no dia 23 de março de 2008. Era pessoa com admirável caráter e sempre ajudava os mais necessitados, por

isso era muito querido por todos.

Anexo II - Descrição da estrutura física da escola

Esta unidade é composta por: 08 salas de aulas com banheiros conjugados e 02 salas preparadas

para atendimento de berçário com banheiro e solário independente; 02 Lactários; 01 sala da secretaria; 01 sala da direção; 02 banheiros para uso dos munícipes adaptados para deficientes; 02 vestiários (feminino e masculino); 01 cozinha com dispensa; 01 lavanderia com depósito de materiais de limpeza; 01 pátio amplo, dividido em refeitório e outros espaços pedagógicos (ateliê e

espaço adaptado para BEI). 01 solário; 03 banheiros infantis adaptados para crianças com deficiência; A unidade possui ampla área externa com rampa de acesso.

Anexo III - Materiais pedagógicos e equipamentos

03 microcomputadores; 01 aparelho de DVD; 01 televisão 29 polegadas; 01 aparelho de som; 01 máquina fotográfica;

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01 câmera de vídeo; 01 MP3 Player; 01 impressora colorida com scanner; 01 impressora monocromática; 01 cama elástica; 01 guilhotina; 01 encadernadora; 01 datashow; 01 microfone; 01 caixa amplificadora de som; Brinquedos diversos; 02 MP3; Materiais diversos de papelaria; Livros; 01 Flip sharp. 01 computador de mesa para sala de reuniões; 18 ventiladores; 01 escada profissional; 01 fragmentadora;

Anexo IV – Alguns livros que podem ser utilizados para qualificar o trabalho com a área de Matemática:

XXII!! – Leo Cunha – As brincadeiras de linhas e letras – ed Paulinas A ARCA DE NOÉ – Lucy Cousins – ed. Brinque Book DEZ PATINHOS – Graça Lima – ed. Companhia das Letrinhas. DEZ MONSTRINHOS – Michel Garton – ed Lafonte CADÊ O PINTINHO? – Márcia leite – ed Pulo de gato ERAM 3 – Guto Lins – Ed Globo. DEZ SACIZINHOS – Tatiana Belinky – ed Paulinas 1– Ivan Marcello – Ed- Nova Fronteira 2– Ivan Marcello – Ed- Nova Fronteira 3– Ivan Marcello – Ed- Nova Fronteira DEZ BEIJINHOS – Ciranda Cultural E O DENTE AINDA DÓIA – Ana Terra – Fundação Itaú social HISTÓRIA DE TRANCOSO – Zé Rufino – ed Atica SINTO RAIVA – Mike Gordon – ed Scipione DEZ PINTINHOS BRINCALHÕES – Debbie tarbett – Ciranda Cultural EU JÁ DISSE 100 VEZES! – Gabriela Keselman – Martins Fontes DEZ BRILHANTES FLOCOS DE NEVE – Russeu Julian – Ciranda Cultural A MACACA VAI À FEIRA – Paula Browne – Callis PARLENDAS PARA BRINCAR – Camila Sampaio – ed Panda Books SALADA, SALADINHA – Maria José Nobrega e Rosane Pamplona – ed

Moderna SETE PATINHOS NA LAGOA – Caio Rite – ed Biruta

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Anexo V – Alguns livros que podem ser utilizados para qualificar o trabalho com sustentabilidade e horta:

HORA DO ALMOÇO – Lian Brenmam - ed. Companhia das letrinhas. NÃO GOSTO DE SALADA! – Série princesinha. HOJE NÃO QUERO BANANA – Sylviane Donnio – ed Martins Fontes. O GRANDE URSO ESFOMEADO – Don e Audrey – ed Brinque Book. ALIMENTOS SAUDÁVEIS – Simeon Marinkovic, Volta e meia. VERDURA? NÃO! – Claire Llewellyn- ed Scipione HUM, QUE GOSTOSO! – Sonia Junqueira – ed Autentica; AS COISAS BOAS DO ANO – Tatiana Bleinky – ed Paulinas; BIBI COME DE TUDO – Alejandro Rosas – ed Scipione; PRATO FEITO – Guto Lins – ed Prumo; PEQUENOS JARDINEIROS – Niki Horin – ed DCL ERA UMA VEZ UMA SEMENTE – Judith Anderson – ed Scpione. PORQUE QUE ECONOMIZAR ÁGUA? – Jen Green – ed Scpione. A CASA DO COELHO – Lucia Reis – ed Paulinas. EU ME ALIMENTO – Mandy Suhr – ed Scpione. VERDURA? NÃO! – Claire Llewellyn – ed Scpione.

Anexo VI – Alguns livros que podem ser utilizados para qualificar o trabalho com a área de Artes:

VICENT VAN GOGH – Jenn Green – editora Ática PABLO PICASSO – KATE SCARBOOUCGH – editora Ática OS SEGREDOS DA ARTE – Elizabeth Newbery – editora Ática COMO E POR QUE SE FAZ ARTE – Elizabeth Newbery – editora

Ática O PINTOR DE LEMBRANÇAS – José Antonio Del Canizo – Projeto

Editora HENRI MATISSE – Jude Welton – editora Ática O ANEL MÁGICO DA TIA TARSILA, TARSILA DO AMARAL –

Companhia das letrinhas CLAUDE MONET – Susie Hodge – editora Ática NOS TRAÇOS DE MICHELANGELO – Angelo Carneiro – editora

Ática TODAS AS CORES DE VICENT VAN GOGH – Georgina Martins –

editora Ática FRANS KRAJBERG – A obra que não queremos ver – Ed Paulinas TARSILINHA, Patrícia Engel Secco – Melhoramentos LYGIA LINHAS VIVAS CADERNO ATELIÊ – Renata Sant´Anna –

Paulinas. LYGIA LINHAS VIVAS – Renata Sant´Anna – Paulinas. RITMOS BRASILEIROS, Ricardo Elia – Editora Scipione BRITTO, ONDE ESTÁ O URSO DA AMIZADE? Editora Globo

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PAUL KLEE, JILL A. LAIDLAW – Editora Ática. SALVADOR DALÍ – ROBERT ANDERSON – Editora Àtica ROMERO BRITTO CORES DIVERTIDAS – Globinho. O OLHO E O LUGAR – Regina Silveira – Ed Paulinas. MEU MUSEU – Maísa Zarzuk – Panda Books. TARSILA DO AMARAL – Angela Braga – Ed Moderna. ALFREDO VOLPI – Nereide Schilaro Santa Rosa – Ed Moderna. DESCOBRINDO AS CORES CANDIDO PORTINARI – Nereide Schilaro Santa Rosa – Ed Moderna. O LIVRO DAS TINTAS – Ruth Rocha – Ed Melhoramentos.

Anexo VII – Orientações Didáticas

1. Reunião de Pais (Texto revisado com a equipe docente em HTPC de 5 de abril de 2016)

A- Estrutura da Pauta Organização do espaço para o encontro; Apresentação dos educadores e responsáveis; Dinâmica de acolhimento/ relacionada às temáticas; Explicitação dos objetivos; Discussão temática (formação); Espaço aberto para os familiares (dúvidas, anseios, necessidades...); Informes gerais; Avaliação; Momento individual;

Orientações didáticas para reuniões de pais:

Garantir em todos os encontros um momento de acolhimento; Garantir em todos os encontros discussões temáticas; Organizar a sala para que todos sejam acolhidos e vistos na disposição

espacial; Cuidar dos textos utilizados em dinâmicas para não ter conotação moral,

que não sejam cansativos ou constrangedores; Ter cuidado com o tempo destinado a cada item da pauta; Falar do trabalho pedagógico que esta sendo desenvolvido; Falar do desenvolvimento das crianças; Evidenciar na reunião o trabalho pedagógico realizado pelos educadores

além do cuidar; Levantar com os pais e ou familiares sugestões de temáticas para os

próximos encontros; Enviar bilhete convidativo para o encontro, podendo elaborá-lo com as

crianças; Definir objetivos para as reuniões e apresenta-los no encontro;

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Garantir que nos encontros realizados pela unidade escolar os familiares possam conhecer a proposta educacional e conheçam a realidade vivida pelas crianças;

Os informes e recados devem ocupar o último item da pauta da reunião; Favorecer que o encontro com os familiares tenha como eixo norteador a

troca de saberes entre pais e educadores; Equilibrar nos encontros os papéis informativos e formativos; Garantir nos encontros espaços para que os pais se exponham, expressem

seus desejos, dúvidas, anseios, expectativas etc...; Realizar avaliações dos encontros; Utilizar diferentes linguagens como recursos para realização de propostas e

discussões e até mesmo avaliações a fim de considerar as diferentes realidades linguísticas.

Anexo VIII - Relatórios Individuais de Aprendizagens

Elaborado no HTPC, a partir da formação em relatórios individuais de aprendizagem.

A avaliação na Educação Infantil deve ser feita a partir da observação, registro de atividades, produção de portfólios e outras formas de sistematização do acompanhamento do processo de construção de saberes das crianças. É sistematizada semestralmente por meio de um relatório individual de aprendizagem.

O relatório de aprendizagem é um documento elaborado a partir de observáveis do desenvolvimento da criança de um determinado período. Ele deve historicizar à trajetória individual de construções de aprendizagens.

Roteiro mínimo para escrita Identificação: nome da criança, escola, ano, turma, educadores, data de

nascimento - idade e frequência em casos pontuais; Objetivos do relatório; Corpo do relatório: proposta de trabalho realizado (projetos, atividades

sequenciadas etc...), aprendizagens e intervenções; Relações: criança-criança, criança-adulto, criança-espaço; Participação da família no processo de aprendizagem; Encaminhamentos; Fechamento; Campos para assinatura e data. Orientações didáticas sobre o instrumento: Procurar explicitar termos específicos da pedagogia de uma forma clara

considerando todos os destinatários; A utilização de imagens (fotos) poderá ser um dos recursos para ilustrar as

aprendizagens; Ao utilizar imagens inserir legendas nas mesmas; Utilizar foto de rosto na identificação da criança; Ao pontuar as preferências da criança atrela-las a construção de saberes

relacionado; As questões comportamentais, quando pontuadas, necessitam estar

intimamente ligadas à construção do saberes; Cuidado para não estigmatizar e /ou rotular as crianças;

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Apontar avanços da criança em relação a ela mesma, ou seja, não comparar as crianças;

Os relatórios devem apontar o percurso de construção das crianças, mediados pelas intervenções e ações dos educadores;

Cuidar para que a escrita não seja genérica, e sim individualizada; Mostrar o trabalho pedagógico realizado, as ações dos educadores a fim de

visar à aprendizagem das crianças; É interessante, utilizar citações das crianças em determinadas situações

para ilustrar a construção de aprendizagem; Valorizar todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas e

conquistas das crianças com o objetivo de revelar o que a criança já tem e não o que lhe falta.

Valorizar as competências das crianças.

Anexo IX – Acolhimento das crianças no período de adaptação

Elaborado no HTPC, a partir da formação em processos de adaptação na creche.

Explorar os espaços externos com frequência; Dispor na sala de aula brinquedos que as crianças demonstrem interesse a

fim de tornar este espaço atrativo e envolvente; Analise a situação por todos os ângulos; Tenha firmeza nos propósitos e se imponha frente aos desafios com

competência e tolerância; Tenha paciência e, mesmo na correria, planeje algumas atividades

prazerosas e envolventes para as crianças; Não pense que sua turma é a pior, que você não está dando conta, pois no

fundo todos os educadores estão pensando o mesmo; Utilize muita criatividade; Procure oferecer uma diversidade de propostas para as crianças não

deixando tempo ocioso; Dê bastante carinho e compreensão para as crianças; Acredite no processo de adaptação das crianças e respeite o tempo que

eles necessitam; Organize o trabalho e observe as crianças; Diminua a ansiedade; Tente entender o motivo de cada choro e traduza ele em palavras e ações

para criança; “Treine” o olhar, pois há crianças que não costumam chorar ou pedir ajuda

quando necessitam de algo, porém é necessário atendê-las também; Explique para as crianças que a sua família sempre retorna para busca- lá; No período de adaptação os educadores precisam observar muito o grupo

de alunos; Utilize diferentes estratégias para encantar e tornar o espaço da escola

prazeroso, por exemplo: cantar, dançar, contar histórias etc.; É necessário que os educadores se coloquem no lugar das crianças

tentando compreender o que elas sentem neste período;

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Organize espaços, brinquedos e materiais para acolher a turma; É necessário que os educadores saibam esperar e entender o momento e

tempo das crianças; É importante que os educadores planejem o tempo, as atividades e

brincadeiras, ou seja, a rotina diária.

Anexo X – Mordidas

Elaborado no HTPC, a partir da formação em Comunicação e Oralidade

É necessário compreender o contexto em que a mordida ocorreu; Torna-se necessário compreender o contexto em que as mordidas ocorrem

para pensar em ações especificas com crianças e rever o planejamento dos momentos críticos;

Localizar os momentos da rotina em que ocorrem as situações de mordidas para reorganizá-lo;

Ao educador cabe a intervenção no momento do ocorrido, de forma a explicar à criança que mordeu que aquilo dói e machuca o colega, que não é uma atitude legal. Esta conversa deve se dar de forma tranquila e jamais expor as crianças frente aos demais colegas;

É primordial que o educador entenda o motivo da mordida, o que a criança estava querendo verbalizar, para ajudar esta criança a se manifestar de outra forma em um próximo momento;

Analise os contextos e a frequência desses comportamentos e investigue suas causas;

Observar e investigar as razões que levaram as crianças a morder a fim de atuar para minimizar essas ações;

Propiciar um ambiente com materiais e brinquedos adequados à faixa etária da criança e em quantidade suficientes;

Evitar situações de tempo de espera; Orientar os pais para que não brinquem de morder em casa por mais

divertido que possa parecer; Não supervalorizar a mordida em si, e sim investigar as causas que levaram

a mordida e a se deixar morder; Estimule situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras

formas de comunicação vai aos poucos substituindo as dentadas; Evite situações que irritam as crianças, como fome, sono e longos períodos

de espera entre uma atividade e outra; Fique mais próximo das crianças que costumam morder; Nunca estigmatize a criança tornando-a mordedora do grupo; Ao avisar e conversar com os pais da criança mordida, nunca revele o nome

do colega que causou o machucado, mas explique que providencias estão sendo tomadas;

Antecipe a ação da criança, intervindo para evitar que a mordida ocorra; Favorecer momentos de ampliação de comunicação das crianças; É necessário conversar com as crianças mesmo que elas ainda não

entendam completamente o que está sendo falado;

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Propiciar momentos de interação entre as crianças do agrupamento e de outros agrupamentos;

Inserir na rotina jogos e brincadeiras que favoreçam a comunicação e o toque ao outro tais como jogos expressivos e cooperativos;

Cabe ao educador EXTERNALIZAR os sentimentos das crianças; É necessário que o educador antecipe situações que podem gerar

mordidas; Conversar com as famílias e inserir este tema em reuniões com pais; Planejar boas atividades que minimizem as mordidas; Conversar com os familiares para saber se o mesmo tem ocorrido em casa

e partilhar as ações realizadas pela escola; Planejar atividades para o trabalho pedagógico que minimizem as

possibilidades de mordidas na turma; Realizar situações de conversa sobre o assunto com todas as crianças e

não apenas com a que mordeu, utilizando, livros, imagens etc. Não rotular a criança de mordedora ou qualquer adjetivo, pois, qualquer

rotulo é prejudicial à criança e lhe impregnara a marca do diferente podendo leva-la a construções de problemas psicológicos futuros;

Envolver a criança que morde em outros tipos de atividades, como por exemplo, auxiliar o professor em algumas ações;

Compartilhar com as famílias das crianças que estão mordendo as ações que a escola tem realizado;

Mudar o foco de atenção da criança que esta mordendo para outras ações; Disponibilizar as profissionais volantes, dentro do possível, para auxiliar nas

ações da rotina em momentos mais críticos (parque, trocas, saídas, almoço, etc.)

Acalmar e aconchegar a criança que foi mordida; Colocar gelo na mordida; Acalmar o grupo; Realizar massagem no local; Pedir para o amigo que mordeu fazer carinho e também acolher o que foi

mordido; Promover entre as crianças, mesmo as que não estão mordendo, atitudes

de carinho e bom relacionamento; Avisar a gestão, para que seja avaliada a comunicação telefônica; Comunicar a família da criança: contato telefônico; O contato telefônico deverá ser feito aos pais preferencialmente (pai/mãe); No contato telefônico dizer de todas as ações realizadas com a criança, o

contexto em que a mordida ocorreu e a atuação dos educadores; Fazer um bilhete escrito para a família, caso não se consiga realizar o

contato telefônico, com as mesmas questões citadas acima; Fazer o registro no livro de ocorrência da Unidade Escolar; Se colocar a disposição da família para uma conversa; Caso a família deseje conversar sobre o assunto agendar com antecedência

dia e horário para a mesma com anuência da gestão; Dependendo do contexto da mordida se antecipar a família agendando uma

reunião com a mesma;

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Anexo XI: Orientações didáticas para o uso da BEI adaptada

(Reescrita e revisão textual realizado com a equipe docente em HTPC do dia 05 de abril de 2016)

Planejar propostas para realização no espaço da Bei; Planejar propostas de leitura pelas crianças em parceria com os amigos; Planejar recontos de histórias pelas crianças, no espaço ou em outro da

Unidade Escolar; Planejar propostas para que as crianças tenham acesso a todo acervo da

BEI; Orientar as crianças quanto aos procedimentos leitor: folhear os livros,

escolher os livros, posição de segurar os livros; Realizar leituras e contações de histórias no espaço; A leitura dos livros de pop-up pelas crianças deverá ser mediada por um

adulto; Orientar as crianças para não rasgarem os livros e não puxarem das mãos

dos amigos; Orientar as crianças para que sentem para ler; Recuperar os livros que acidentalmente venham a ser danificados durante

sua leitura; Ter o cuidado de explicar para as crianças que deve ser lido um livro por

vez; Compartilhar livros com mais de uma criança; Propor que as crianças sentem junto com os amigos nas almofadas; Antes do início da utilização da Bei com o agrupamento, mostrar o espaço,

mobiliário, e seus recursos que possui, e os procedimentos a serem realizados no mesmo;

A utilização das almofadas fora da BEI deverá ser apenas em situações de alguma apresentação em que as mesmas não estejam sendo utilizadas;

Orientar as crianças quanto à utilização das almofadas: não morder, não puxar do amigo;

Não levar nenhum gênero alimentício para a biblioteca; Apenas os carrinhos volantes de livros poderão ser levados para salas de

aula; Não misturar os títulos dos carrinhos volantes com os títulos da BEI; Não retirar títulos dos carrinhos de leitura volantes para deixar nas salas; Acompanhar as leituras realizadas pelas crianças no espaço; Os livros retirados para leitura das crianças na utilização da BEI deverão ser

devolvidos nas prateleiras que foram retirados; A TV não deve ser retirada da BEI; O acervo da Bei só sairá da mesma para caso de leitura pelo professor; Colocar a planilha de agendamento do uso da Bei no espaço referido;

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Anexo XII: Biblioteca Circulante

(Reescrita e revisão textual realizado com a equipe docente em HTPC do dia 05 de abril de 2016)

Objetivos: Possibilitar acesso à leitura em outros espaços sociais; Permitir que as crianças tivessem acesso à diversidade textual; Que as crianças tenham contato com outras pessoas em situação de leitura

(pais, irmãos, parentes); Desenvolvam cuidados e responsabilidade com o livro emprestado; Vivencie uma situação próxima às práticas sociais reais: empréstimo de

livros, que possam escolher e emitir opiniões;

Orientações Didáticas:

Garantir o acesso aos livros, expondo-os, oferecendo na atividade diversificada, na hora da história;

Ler os livros que farão parte do KIT para as crianças; Garantir a escolha por parte das crianças de forma que os educadores

tenham uma ação de mediação do momento; Evitar tempo de espera ou confusão, organizando de forma prazerosa este

momento; Socializar, dentro do possível críticas e comentários das crianças sobre a

leitura realizada proporcionando um clima agradável para isto; Estabelecer contratos didáticos com as crianças, e com os pais ou

responsáveis sobre a biblioteca circulante; Retomar com frequência os combinados (coletiva ou individualmente) e, se

necessário, registrá-los por escrito; A periodicidade do empréstimo será semanal; Cabe a cada professor controlar o empréstimo e devolução dos livros antes

da realização de um novo empréstimo; Manter os livros utilizáveis recuperando-os quando necessário; Combinar com as crianças que este material não pode ser riscado,

desenhado etc...

Anexo XIII - Jornada Formativa

HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO – HTP (7 horas)

O horário de trabalho pedagógico (HTP) é o período destinado às atividades como:

Planejamento Organização de materiais e recursos Registros Organização de portfólios Devolutivas

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Reunião entre professores Reuniões com EOT/OP Atendimento a pais Participação em conselhos de escola. Demais acompanhamentos a ser realizado pela equipe gestora. Formações que poderão ocorrer através da Secretaria da Educação.

HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO - HTPC (3 HORAS)

O horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) refere-se às horas de

trabalho do professor em atividades coletivas destinadas ao aperfeiçoamento profissional em consonância com o projeto político pedagógico e a pratica docente.

A organização do HTPC deverá corresponder aos critérios estabelecidos na resolução.

O professor substituto volante deverá cumprir o HTPC preferencialmente na unidade sede.

Ao assumir substituições em período a partir de 15 dias, o HTPC deverá ser cumprido na Unidade Escoar onde está atuando.

HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO LIVRE – HTPL (3h20)

Entende-se por HTPL – realização de atividades ou formações relacionadas ás atribuições do cargo que ocupa, realizado em local de livre escolha, sem a presença de alunos.

Anexo XIV – Projeto Coletivo

Aprendendo com a diversidade brasileira

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender,

e se podem aprender a odiar, podem ser ‘ensinadas a amar.” Nelson Mandela

Histórico

Desde edições anteriores se avalia de forma positiva a realização de projetos coletivos, isto é, aqueles que têm o envolvimento de todos os segmentos da Unidade Escolar. Tal avaliação se deve ao reconhecimento de que as ações planejadas e desenvolvidas no grupo favorecem:

O envolvimento dos membros da Equipe Escolar, A circulação de informação, A troca de conhecimento entre os pares, A formação da identidade e vínculo no grupo,

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A visibilidade de talentos e práticas pertinentes. Na avaliação do final de 2016 a equipe indicou algumas temáticas para o

projeto coletivo do ano de 2017, onde a equipe decidiu que neste ano letivo teríamos como temática a diversidade cultural do Brasil.

Justificativa

A cultura de um povo é formada por vários elementos, como crenças, ideias, mitos, valores, danças, festas populares, alimentação, modo de se vestir, linguagens entre outros fatores.

O Brasil, por conter uma grande dimensão territorial, uma população numerosa e miscigenada, com ampla quantidade de descendentes de europeus, africanos, asiáticos e índios, apresenta uma vasta diversidade cultural no seu povo.

Considerando que nossas crianças e seus familiares advêm de várias regiões do Brasil e possuem diferenças culturais, trabalhar com essa temática irá favorecer maior estreitamento entre os familiares, aproximação a diferentes culturas, ampliação de conhecimentos de todos os envolvidos, valorização dos costumes locais e regionais de forma lúdica e prazerosa.

Objetivos:

Qualificar o Projeto Político Pedagógico nesta temática; Construir objetivos, conteúdos e orientações didáticas para esta temática no

PPP 2017; Oportunizar distintas vivências que favoreçam a aproximação com

diferentes culturas das regiões brasileiras; Articular ações que envolvam a equipe e comunidade escolar; Realizar estudo de meio com a equipe escolar em Reunião Pedagógica de

acordo com a temática; Realizar estudo de meio com as crianças relacionadas à temática de acordo

com a vertente trabalhada em sala nos diferentes agrupamentos; Favorecer apreciações artísticas e musicais das diferentes regiões do Brasil; Aproximação de diferentes culturas regionais do Brasil; Valorização dos costumes locais e regionais de forma lúdica e prazerosa; Reconhecer e valorizar a diversidade humana, partindo de um processo de

conhecimento e respeito de nossas identidades culturais, com o intuito de resgatar e fomentar atitudes individuais e coletivas;

Favorecer a reflexão entre a diversidade cultural e os direitos humanos; Conhecer diferentes manifestações culturais e suas influências na

construção das identidades das regiões brasileiras; Desenvolver e divulgar, na escola e na comunidade, propostas que

propiciem o resgate da cultura das diferentes regiões brasileiras; Trabalhar a construção de uma autoestima positiva na criança, para que a

mesma possa fazer suas considerações positivas no relacionamento social com os seus semelhantes.

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Conteúdos: Dança; Jogos e brincadeiras; Artes visuais; Música; Teatro; Vestimentas; Culinária; Histórias locais; Literatura; Fotografias; Artesanato; Vocabulário; Utensílios.

Ações previstas:

Realizar estudo de meio relacionados às temáticas estudadas para as crianças e equipe escolar;

Realizar vivências com diferentes linguagens artisticas relacionadas à diversidade cultural brasilieira;

Aproximar-se de vivências de danças brasileiras e brincadeiras voltadas a expressão corporal considerando as diferentes regiões do Brasil;

Utilização de DVDs e vídeos relacionados à temática; Tematizar os sábados letivos com o projeto coletivo; Realizar apresentações culturais para as crianças de acordo com a

temática; Realizar, dentro do possivel, apresentações culturais com as crianças tendo

como público alvo, as demais crianças da escola e familias; Realização de apresentações culturais nos sábados letivos com convidados

e crianças;

Avaliação

A avaliação se dará principalmente pela observação da participação das crianças e famílias nas atividades planejadas organizada por meio dos registros escritos, fotografias, filmagens e relatos apontando aspectos ligados ao envolvimento e aprendizagens construídas no decorrer do projeto.

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