44
espaço solidario Obra Diocesana de Promoção Social Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015 CUSTO: 0,01€ pessoas pessoas a sentirem

espaço solidario - odps.org.pt · Ano Novo, perspetiva de esperança Ano… mês, dia, hora, minuto, segundo… qualquer que seja o in-tervalo de tempo, é, sempre, momento para

  • Upload
    hanhu

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

espaçosolidarioObra Diocesana de Promoção SocialAno X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

CUST

O: 0

,01€

pessoaspessoas

a sentirem

Para aquisição contacte sff os serviços centrais ou através do email: www.odps.org.pt

BRASÕES e PEDRAS de ARMASda CIDADE do PORTO

HERÁLDICA DE FAMÍLIA

Manuel Cunha

Inventário em forma de passeio

BR

ASÕ

ES

e P

ED

RA

S d

e A

RM

AS

da

CID

AD

E d

o P

OR

TO

Inventário em forma de passeio

Obra Diocesana de Promoção Social2

Ficha Técnica

Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Manuel Amial e Pedro PimentaDirecção/Redacção: Manuel Pereira AmialPropriedade/Editor: Obra Diocesana de Promoção SocialColaboradores: A. Pronzato, Américo Ribeiro, Ana Luísa Santos, André Rubim Rangel, Ângelo Santos, António Coutinho, Aurora Rouxinol, Bernardino Chamusca, Chefe Hélio Loureiro, Cláudia Bento, Confhic, Cónego Rui Osório, Cristina Figueiredo, D. António Francisco dos Santos, D. Carlos Azevedo, D. João Lavrador, D. João Miranda, D. Manuel Clemente, D. Manuel Martins, D. Pio Alves, Diana Cancela, Elvira Almeida, Emanuel Cunha, Fernando Santos Pereira, Filipa Martins, Frei Bernardo Domingues, João Alves Dias, João Pratas, José António Pedro Almeida, José Augusto Silva Vieira, José Neiva Santos, Liliana Sofia Soares, Luísa Preto, Manuel Amial, Manuel Tavares, Manuela Botelho, Margarida Aguiar, Maria Amélia Rhotes, Maria Albina Padrão, Maria Anjos Pacheco, Maria Barroso Soares, Maria Isabel Cristina Vieira, Maria Lurdes Regedor, Maria Teresa Carvalho Lobão, Maria Teresa Souza-Cardoso, Monsenhor Victor Feytor Pinto, Mónica Taipa Carvalho, Padre Dr. Américo Aguiar, Padre Jardim Moreira, Padre José Maia, Padre Lino Maia, Padre Mário Salgueirinho, Paulo Alexandre Dias, Paulo Lapa, Pedro Pimenta, Pedro Rhotes, Professor António Jácomo, Professor Daniel Serrão, Professor Eugénio da Fonseca, Professor Francisco Carvalho Guerra, Professor Salvato Trigo, Professor Walter Osswald, Ricardo Azevedo, Rosa Maria Seabra, Rute Monteiro e Susana Carvalho. Gráfica - Lusoimpress, Artes Graficas, S.A.; www.lusoimpress.comPeriodicidade (2008): Trimestral; Tiragem 4.000 ex.; NIPC: 500849404; Depósito legal: 237275/06; Marca nacional: 398706; Registo ICS: 124901; Sócio AIC: 262; Sócio APDSI: 1000005; Postos de Difusão Porto: Casa Diocesana de Vilar; Edições Salesianas, Fundação Voz Portucalense, Livraria Fátima, Paulinas Multimédia, Ermesinde-Casa da JuventudeSede: Serviços Centrais da ODPS, R. D. Manuel II, 14, 4050-372 PORTO

Contactos: URL Geral: www.odps.org.pt; Mail: [email protected]; Telef. 223 393 040/ Fax. 222 086 555

04 - Editorial Manuel Amial

05 - Um apelo global! CONFHIC

06 - Nomeação Órgãos Sociais da ODPS D. António Francisco dos Santos

08 - Ano Novo, perspetiva de esperança Américo Ribeiro

10 - Professor Doutor Daniel Serrão, grande homem, grande entidade, grande exemplo! Conselho de Administração

12 - A autoridade ao serviço do bem comum é dever de todos Os cidadãos Frei Bernardo Domingues, O.P.

14 - O meu testemunho Fernando Santos Pereira

15 - Sentir a Obra Jose Pedro Almeida

16 - Gestos de Amor Diana Cancela

17 - Uma palavra de Reconhecimento, Incentivo, Esperança Jose Neiva Santos

18 - Caminhando Maria Teresa Souza-Cardoso

20 - Ano 2015 - A Alegria na Nossa Missão com RECONHECIMENTO Conselho de Administração

24 - Festa de Natal dos filhos dos colaboradores João Miguel Pratas

26 - Ceia de Natal 2015 João Miguel Pratas

32 - Outubro > A Alegria na nossa Missão Centros Sociais de Machado Vaz e São Roque da Lameira

38 - Novembro > A Alegria na nossa Missão Centro Social do Lagarteiro

42 - Mensagens Espaço Solidário

43 - Amigos em crescendo

Sumário

3Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Edito

rial

A Obra Diocesana de Promoção Social comemorou mais um Natal promovendo a felicidade em todos os seus Centros Sociais e no seio dos seus Colaboradores e Amigos com a sua tradicional Ceia de Natal.

Foram momentos únicos de amor ao próximo, de carinho e de atenção envolvendo todos os seus Utentes e suas Famílias, Colaboradores e Amigos.

A Obra nasceu e vive especialmente para Servir!E encara com muito entusiasmo o Novo Ano que se inicia.

O Espaço Solidário continuará a dar visibilidade ao trabalho solidário que a Obra realiza, mas não pode deixar de se associar às medidas de contenção de custos que estão a ser implementadas na Instituição face à diminuição de recur-sos que são transversais a todas as Instituições de Solidariedade Social.

Assim o Espaço Solidário passará em 2016 a ter publicação semestral, mantendo a sua linha editorial, procurando dar enfoque às atividades mais repre-sentativas e mantendo o seu elevado nível de colaborações.

Este é o nosso desafio!Feliz Ano Novo para todos!

Manuel Amial

Obra Diocesana promove a felicidade!

Um apelo global!

Obra Diocesana de Promoção Social4

Se Deus ama o mundocom entranhas de mãee não exclui ninguém do Seu afeto,se Deus ama o mundo como é,incerto e cheio de contradições,capaz do melhor e do pior…um mundo desamparado e triste,em busca de segurança,a resposta a este apeloé o que justifica a nossa presença solidária!

Quando tudo parece incerto… desalentador…a inconfundível voz do Mestre da Galileiafaz-se ouvir: Não vim para julgar o mundo,mas para salvar o Homem!Só temos uma saída: amar o mundoe derramar ternura, a mãos cheias,junto dos que cuidamos e nos desejam,junto dos que educamos e nos parecemalheios… ou desatentosaos tesouros que oferecemos!

A revolução da ternuranos tornará sinais eficazesdo agir de Deus!Artífices de um coração abertoàs múltiplas periferias existenciais!Vidas tecidas na dádiva constante Do dar e receber amor!Rostos vivos, atentos e sensíveis,à imensa ternura com que Deus nos cuidafelizes pelas obras, pequenas ou grandes, não importa,de Bem fazer, de Beleza e de Ternura!

CONFHICCongregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras Imaculada Conceição

Um apelo global!

5Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Nomeação Órgãos Sociais da ODPSD. António Francisco dos Santos

6 Obra Diocesana de Promoção Social

7Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Ano Novo,perspetiva de esperança

Ano… mês, dia, hora, minuto, segundo… qualquer que seja o in-tervalo de tempo, é, sempre, momento para reflexão, para interioridade, para descoberta e redescoberta de um todo chamado desenvolvimento!

Um Novo Ano (2016) começa a saudar, a dar as boas vindas e a dis-ponibilizar o sorriso, que faz brotar as mais felizes e importantes bênçãos do Senhor, Nosso Deus, sobre cada um de nós!

Ano Santo! Ano Jubilar! Ano da Misericórdia!Assim, elevando o pensamento, saudável e otimista, que dita a verdade

desejada, a que orienta os corações justos, haverá copiosos motivos para que a alegria, a fé, a paz, a possibilidade profícua de realização, a esperança… resi-dam no íntimo e na vontade de cada pessoa.

Ano Novo, vida nova e abundante!A Obra Diocesana de Promoção Social não será exceção neste qua-

dro possível e, assim, também beneficiará da boa atmosfera, no sentido de ver abertura a horizontes promissores, onde a concretização de possibilidades

Américo RibeiroPresidente do Conselho de Administração da ODPS

conceda realidade crescente, mirando satisfazer os vários compromissos, as diferentes necessidades e solucionar problemas residuais.

Eu estou convicto, porque acredito nas pessoas, de que to-dos quantos se inserem nesta causa humanitária, a qual reúne algumas centenas de postos de trabalho, se empenharão num serviço/missão responsável, consciente, colaborati-vo e cooperante, sustentado na cor-dialidade, no bom senso, na solida-riedade, no respeito pelas diferenças individuais, na lealdade, na integri-

e a fé realiza!”“O pensamento cria

Obra Diocesana de Promoção Social8

dade… contando o sucesso para a instituição, na concomitância do sucesso de cada um.

Na vida, os dias são relevância na sucessão do tempo, na vida os dias são importância no acrescento pessoal, social, moral, ético, profissional e espi-ritual de cada ser humano como sujeito… basta que os vivencie com a dignida-de e a evolução, que são oferecidas, sob diversos formatos, para cada vertente do seu percurso existencial. Para isso, deverá estar atento, como uma sentinela competente, e sentir de cada momento um momento enriquecedor, por-que concorreu para isso.

Num contexto de fé, não há impossíveis, nem desânimo, nem difi-culdade… há, sim, a irradiação do Bem pelo bem, que se produz.

“O pensamento cria e a fé realiza!”Aproveito o ensejo para reiterar, neste novo ano, que agora se enceta, as

maiores e mais abundantes graças e bênçãos do Senhor para todos, reconhe-cendo que Ele espera de nós o melhor e o mais digno!

si, no próximo e no mundoe a fé realiza!”“O pensamento cria

9Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

O Professor Doutor Daniel Serrão é aquela figura, aquela pessoa, que nos habituou a mostrar-se, sempre, amável, solícita, disponível, de coração acolhedor, atenta aos outros e às causas solidárias, capaz de proferir, no mo-mento certo, as palavras, a mensagem, o conteúdo adequado e referente e que iria fazer toda a diferença, tanto em contexto de reflexão e análise como para ser tomada uma atitude justa, para gerar motivação, quando ela era impres-cindível, para encontrar sugestões ou os passos convenientes no confronto com as provações…

O seu conselho, amigo e eloquente, padronizava uma bitola confiante! As inteligências brilhantes destacam-se nos pequenos gestos! O Mestre Insigne, Daniel Serrão, via, sentia e contribuía, com grande mérito, no importante projeto da Obra

Diocesana de Promoção Social.Os seus artigos no nosso “Espaço Solidário” enriquecem, solidarizam, avolumam legado memorial e dão

testemunho inequívoco de que o Bem promove a vida, dando-lhe sentido e objetivo, a grande premissa, que ele tanto elogiava!

Conselho de Administração

Professor Doutor Daniel Serrão,

grande homem, grande entidade, grande exemplo!

Gratidão plena do Conselho de Administração da ODPSAmérico J. C. Ribeiro . Helena Costa Almeida . Rui Manuel Silva Alvares Cunha . Manuel Pereiral Amial . Pedro Alves Pimenta

Obra Diocesana de Promoção Social10

11Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

A autoridade ao serviço do bem comum é dever de todos Os cidadãos

1. A palavra “autoridade” é de origem latina e sugere que envolve “autor”, o que faz aumentar, desenvol-ver com capacidade “criativa”. Assim fundamenta a garantia de que mere-ce crédito e respeito. A confiança e o prestígio resultam de qualidades pró-prias, físicas ou morais, que merecem comparticipação e assentimento coo-perante, a que chamamos “obediên-cia” sem violência ou imposição.

Nesta dinâmica e perspectiva, a obediência participativa e leal, resulta do reconhecimento da superioridade fundada no real ser, saber e no bom serviço competente de alguém com “autoridade pessoal”, que nao obriga, mas que merece respeito participati-vo. Nesta fundamentada avaliação da pessoa “física” ou “moral”, é pertinente reconhecer autoridade real e oficial.

2. Na vida cívica a “autoridade oficial”, teoricamente deveria sempre fundamentar-se na verdade e justiça e distributiva, ao serviço do bem co-mum, sem nepotismo ou corrupção. As leis democráticas devem sempre respeitar a ordem dos valores éticos e da vida social justa e solidária.

De facto cada sociedade fun-damenta as leis numa mundividência envolvente. Pode prevalecer o bioló-gico-social, materialista-colectivista, teísta, individual e liberal, ou naturalista sem filosofia ou teologia da transcen-dência. A autoridade justa deve res-peitar as diferenças pessoais e res-pectivos valores para promover o bem comum sem exclusões. Assim tornou--se pertinente buscar a unidade no que

é evidente, para a vida justa e fraterna, respeitando o que é da ordem do opi-nável pessoal fundamentado e todos os participantes na vida cívica, com verdade, competência e honestidade, o que inclui a vida familiar e profissional de cada qual. As diferenças merecem respeito, mas todos devem integrar-se na promoção do bem maior que é a ci-vilidade inteligente e operativa e produ-tiva, superando o parasitismo.

As leis da proporcionalidade e do respeito recíproco exigem que to-dos participem segundo as suas pró-prias capacidades e competências afi-nadas e sejam cuidados os deficientes sem culpas, conscientes de que a an-tripologia e filosofia “provam” que cada pessoa é diferente, mas com vocação solidária..

3. A família, os grupos básicos associativos e o Estado democrático, devem exercer a pertinente missão de “autoridade educativa” ou pedagógica, em vista da possível autonomia e com-petência, para partilhar a sintonia com-plementar na vida cívica e profissional. Ao longo da evolução social e pessoal é essencial informar a consciência cívi-ca e ética para a vivência profissional, familiar e social, com ética e estética, na perspectiva da unidade, verdade, bondade e harmonia complementar.

E passamos a uma perspecti-va englobante para apoio ao acompa-nhamento da exposição no “seminário” que a todos deve envolver com parti-cipação exigente de cada participante.

4. Na perspectiva “criacionista”

parece que a autoridade autêntica se-ria entregue pelo Criador às criaturas cf.Gén.1,22-29. Daí surgiu a interpre-tação teocrática no A. Testamento e que foi muito praticada na Europa até à Revolução francesa. As monarquias, em geral, pareciam naturais “delega-ções herdadas”. Mas a evolução filo-sófica do antropocentrismo desenvol-veu a “dinâmica imanentista” em que a autoridade provem directamente do povo, que delega, por escolha directa segundo a capacidade e maturidade celectiva. As propostas ideológicas variaram. E frequentemente até preva-lecem as ditaduras dos considerados “carismáticos” malfeitores que tomam conta da exploração do povo “infanti-lizado” e sem discernimento inteligente e responsável

Deus seria a origem da auto-ridade enquanto criou os humanos à sua imagem para recriar o mundo com ciência e consciência cf. Rom.13,1, Jo.19,11. Mas parece claro que a co-munidade humana, nas etapas da evo-lução, reconhece que deve gerir a vida pessoal, familiar e cívica pelos princí-pios da verdade, justiça e solidarieda-de cultivada e partilhada cf.G.Sp., 74.

O importante é desenvolver a ética aglutinadora e de convergência na vivência comunitária com respeito pelo bem comum. A energia do impul-so vital criador continua presente no Cosmos confiado à gestão humana cf. Papa Francisco na enciclica “Louvado sejas”.

5. As formas ou modalidades convenientes das autoridades exer-cerem as respectivas funções, supõe

Frei Bernardo Domingues, O.P.

Obra Diocesana de Promoção Social12

competência, honestidade e procurar que haja proporcionalidade na aplica-ção das leis. Para evitar a tirania das ditaduras ou das formas de corrupção, é essencial investir na cultura da digni-dade e da responsabilidade para que haja honestidade na organização cívi-ca. Direito e dever são valores que de-vem ser assumidos pela comunidade de modo aglutinado e complementar. A participação competente e comple-mentar exige a aplicação do princípio da proporcionalidade a ser aplicada na vida familiar e cívica. Cada pessoa deve dedicar-se à respectiva função segundo as próprias capacidades e os “insuficientes” devem ser cuidados se-gundo as necessidades sofridas.

Sobretudo a partir do filósofo Montesquieu (1680-1755) foi instituido o princípio da igualdade, da liberdade e fraternidade, como um ideal para a vida cívica. Foi ele que, a partir do pragma-tismo inglês, defendeu o exercício de-mocrático do direito envolvendo-o em três níveis desde a organização até à aplicação: legislativa, que aprova as leis, exercido pelo parlamento demo-crático; executivo ou forma de gover-no que sugere e aplica a legislação, que envolve a organização económica, cultural, cívica e saúde.

A dimensão judicial avalia como os cidadãos aplicam à vida as regras aprovadas pelo poder legislati-vo. Assim os tribunais e o poder militar e policial aplicam as penas aos “mal-feitores”. As três instituições devem ser independentes mas cooperantes, em busca da verdade, justiça e paz. A cul-tura da informação da consciência dos

direitos e dos deveres devem conduzir ao respeito recíproco e à aplicação-correcta dos deveres segundo a lei da proporcionalidade: cada pessoa deve ser e agir segundo as próprias capaci-dades e responsabilidades e respeitar e cooperar com os “insuficientes” se-gundo o princípio da fraterna solidarie-dade cf. G.Sp.74.

6. A fundamental função ou missão das pessoas, no exercício da pertinente autoridade, é promover a cultura da verdade e da justiça comu-tativa e distributiva, em vista do bem comum em que cada pessoa cumpre com a respectiva responsabilidade sem corrupção ou parasitismo. É as-sim que será possível e justo a correcta contextura e convivência social livre, operativa e fraterna. Só assim será cor-recta a ordem justa e pacífica, como resultado de respeito por si e pelos ou-tros porque ninguém é alguém sem os outros diferentes e complementares.

No número setenta e quatro da “Gaudium et Spes” e agora na encícli-ca “Louvado sejas” do Papa Francisco, estão amplamente indicados os princí-pios a assumir por todos, como dever solidário da vida comunitária universal sadia:

• Atenção positiva e partici-pante na promoção do bem comum;

• Com competência e honesti-dade promover o progresso social sem exclusões e integrando a participação solidária;

• Informar e formar adequada-mente as exigências da consciência moral para o respeito e a exigência na

vida familiar e cívica;• Aprofundar o conhecimento

da correcta ordem dos valores da vida humana desde a fecundação até à na-tural morte do cérebro que é a morte pessoal;

• Promover e actualizar a or-dem jurídica justa e desenvolver a cultura do dever do respeito pelas fun-ções competentes e independentes dos funcionários da justiça;

• Revisão acautelada da ordem jurídica para que a ordem moral seja assumida e respeitada sem “privilégios políticos”;

• Promover a cultura das popu-lações e a consciencia do dever cívico da vigilante e esclarecida participação profissional e cívica, com apurado sen-tido das responsabilidades no exercí-cio das respetivas funções.

A liberdade e a responsibilida-de deve ter em conta as capacidades objectivas e subjectivas dos cidadãos, nas diferentes fases do arco da vida pessoa. Ninguém está obrigado a obe-decer a leis objectivamente injustas. Até pode ser um dever moral dos cida-dãos lutar, com processos pertinentes contras as leis que não respeitam os direitos e deveres dos cidadãos. Não é legítima a autoridade que não promove o bem comum e respectivos valores da qualidade da vida pessoal, livre e responsável, em vista da verdade, uni-dade, bondade e harmonia da vida so-cial participando no bem comum sem “privilégios” de corrupção “observada” com rigor.

13Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Fernando Santos PereiraAdvogado

O meu testemunho

A Obra Diocesana de Promoção Social, doravante melhor denominada, simplesmente, por Obra Diocesana, é uma nobre Instituição da Igreja do Porto, fundada pelo senhor D. Florentino de Andrade e Silva, há mais de 50 anos e cuja missão particular consiste na realização da caridade e, bem assim, na promo-ção da solidariedade social.

Para atingimento de tal desiderato a Obra Diocesana tem espalhados pelos Bairros Sociais da cidade do Porto (Carriçal, Cerco do Porto, Fonte da Moura, Lagarteiro, Machado Vaz, Pasteleira, Pinheiro Torres, Rainha D. Leonor, Regado, S. João de Deus, São Roque da Lameira e S. Tomé) doze equipa-mentos sociais (Centros), com diversas valências/respostas sociais e, ainda, um Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental.

Durante todos estes anos que venho dando colaboração à Obra Dio-cesana no que às matérias do Direito se refere, rapidamente, me apercebi que esta desenvolve um trabalho sério e notável, importantíssimo, de excelência, a favor dos mais carenciados, desprotegidos, proporcionando-lhes, enquanto seus utentes, todos os dias, através dos serviços prestados, conforto, carinho, alegria, felicidade, bem-estar, moral e material e, sobremaneira esperança num futuro melhor.

A este título - e não querendo, de modo algum, ser injusto relativa-mente aos colaboradores que desenvolvem funções mais “importantes”, isto é, mais complexas, no seio da Instituição, como sejam aqueles que corporizam os órgãos sociais, os que integram as quatro Direcções de Serviços e ainda os que desenvolvem funções de Coordenação nos Centros Sociais -, não posso deixar de referenciar que tal trabalho só se torna possível pela dedica-ção e pelo empenho que os colaboradores com categorias profissionais mais modestas (trabalhos mais humildes) colocam, todos os dias, na execução das suas tarefas diárias, sendo certo que a sustentabilidade da Obra Diocesana depende muito do bom trabalho por estes realizado.

É claro que, num patamar superior, cabe, por inteiro e em exclusivo, aos Coordenadores dos diversos Centros Sociais que a ODPS tem distribuídos pela cidade do Porto o indeclinável e essencial papel de tornarem os mesmos, sob o ponto de vista económico e financeiro, produtivos e rentáveis.

Para isso, torna-se mister que todos eles, sem excepção, definitiva-mente, interiorizem que, na execução das suas prestações laborais, têm de dar o seu melhor a favor da Instituição, deixando de lado divergências, profis-sionais e ou pessoais, as pequenas questiúnculas, improdutivas, assumindo, outrossim, condutas pró-ativas, criativas, inovadoras e motivadoras, de molde a fazerem-na crescer, tornando-a sustentável e colocando-a no lugar que ela merece ocupar por direito próprio, conforme, aliás, foi já, tempestiva e publi-

camente, reconhecido, quer pelo Se-nhor Presidente da República, quer pela Câmara Municipal do Porto, face ao excelente e meritório trabalho que presta aos mais desfavorecidos/des-protegidos.

Fundamental é que no pró-ximo ano está prestes a começar cada um dos colaboradores da Obra Diocesana, no relacionamento que mantiver com os demais, paute a sua actuação pela observância dos de-veres da solidariedade, da frater-nidade, da amizade, da lealdade, da urbanidade, do respeito, da entreajuda, da compreensão e da tolerância, porque só assim se res-peitará a missão e os valores que es-tão na origem da sua criação e sendo certo que só a união e a harmonia de e entre todos permitirá ultrapassar e superar as dificuldades por que a mesma atravessa e que decorrem da actual conjuntura económica e social.

Por último, é necessário que, externamente, cada colaborador da Obra Diocesana, no momento em que concretiza a sua prestação labo-ral, traga no seu coração o sorriso da bondade, da compreensão, da ami-zade, do acolhimento e do perdão, porquanto um simples sorriso torna a vida mais maravilhosa.

A todos os colaboradores da Obra Diocesana desejo um bom Ano Novo, com muitos êxitos profis-sionais e pessoais.

Obra Diocesana de Promoção Social14

Sentir a Obra

Quando, em Dezembro de 2010, tomei posse como presidente do Con-selho Fiscal da ODPS, confesso que o meu conhecimento acerca da Obra era escasso:

- sabia que a Obra tinha sido fundada há cerca de 50 anos pelo bispo D. Florentino de Andrade e Silva, administrador apostólico, para auxiliar aqueles que, retirados das “ilhas”, devido a uma errada política habitacional, eram “des-pejados” em bairros periféricos da cidade, perdendo a riqueza da vizinhança;

- sabia que tinha centros sociais em doze bairros da cidade, com valên-cias que iam desde a creche à terceira idade.

Informado acerca dos mais de 2.000 utentes e do número de colabora-dores, superior a 400, e analisado o orçamento para 2011, no valor de vários mi-lhões de euros ( e porque a função do Conselho Fiscal não se esgota na análise de números e orçamentos ), a minha primeira preocupação foi, acompanhado pelos restantes elementos do Conselho Fiscal, “Sentir a Obra”.

Convém aqui lembrar que 20% da população do Porto vive em bairros camarários, que em 15% dos casos há um idoso que vive sozinho, e que os ha-bitantes destes bairros estão distribuídos em percentagens aproximadamente iguais por trabalhadores, reformados, inactivos e desempregados.

Iniciado o périplo pelos diversos Centros dos vários bairros, rapidamente tive a percepção de que estávamos numa instituição única no âmbito da Acção Social.

Nas diversas creches e infantários, que vão influenciar definitivamente o futuro das crianças, notei o profissionalismo e amor com que estas são tratadas. E não nos podemos esquecer da importância de um ambiente harmonioso e seguro para os valores espirituais, morais e cívicos que irão prevalecer ao longo das suas vidas.

Nos ATL assinalei positivamente a qualidade dos educadores, contri-buindo decisivamente para o sucesso escolar dos alunos, bem como a forma como é dada uma explicação precisa e útil, sempre com atenção e carinho.

As “domiciliárias” fazem um trabalho impar, disponibilizando todos os dias carinho e amor aos idosos que, em suas casas, aguardam ansiosamente a sua visita.

E uma palavra muito especial para os idosos, que a sociedade tende a excluir, o que contribui para o seu isolamento, tristeza, desânimo e desinteresse.

Nos Centros de Dia da Obra Diocesana os idosos são considerados como os “avozinhos”, sendo de realçar o papel que as crianças desempenham para evitar o seu isolamento. As actividades conjuntas ( hortas, festas, cozinha-dos ) promovem o convívio e atenuam o desequilíbrio intergeracional, levando ao rejuvenescimento dos “avós”, como se vissem nascer e crescer um neto.

Os governantes de Portugal deram sinais de credibilidade aos paí-ses credores, à custa do desrespeito por direitos constitucionais inaliená-veis, mas é ao Estado que compe-te assegurar os direitos sociais, reconhecendo e apoiando quem os promove.

A Obra Diocesana de Promo-ção Social mantém o espírito vivo que animou a sua criação, defendendo a dignidade pessoal e promovendo a diminuição das assimetrias, da triste-za e da injustiça social.

Numa época de crise de valo-res verdadeiros como o Amor, a Espe-rança e a Fraternidade, uma palavra de sincero apreço para o Conselho de Administração e todos os Colabo-radores da Obra, em que há pessoas a cuidar de pessoas com paixão, entusiasmo, proximidade, simpatia e fraternidade, e em que o “Servir” está impregnado de afectos.

Jose Pedro Almeida

15Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Diana Cancela

Gestos de Amor

O tempo que agora vivemos não é um tempo fácil, nem o será. Diariamente nos chegam exemplos de como a vida pode ser cruel ou de

como o homem pode ser fatalmente desumano para os seus semelhantes. De facto, parece que nunca foi tão fácil desprezar o lado humano como é hoje. Matar, roubar, violar, agredir, abandonar, humilhar, maltratar, desprezar, são verbos que se transformam assustadoramente em acções, gerando o medo, a descrença, a intolerância e a desesperança. A questão impõe-se, por isso, lógica e racio-nalmente: de que vale o meu esforço individual para tornar este mundo um lugar melhor quando à minha volta ninguém se parece importar?

A resposta é simples: vale muito! Mais do que nunca é imperativo e necessário o esforço individual que marca a diferença no mundo, ou pelo menos no mundo de alguém e isso já é tanto. São os pequenos gestos que realmente demonstram o quanto nos importamos com algo ou alguém. Bondade, caridade, solidariedade, cooperação, dedicação, entreajuda, compreensão, empatia – a vida tem de ser feita disto, todos os dias. Não podemos continuar a preferir o conforto da banalidade e das rotinas, daquilo que conhecemos e controlamos, ignorando o que nos rodeia, as nossas responsabilidades enquanto pessoas que se importam e a nossa capacidade de fazer mais, melhor e diferente.

A ODPS é uma instituição de solidariedade social que serve o próximo com amor e, por isso, a ODPS tem de ser um interminável gesto de amor diário para todos aqueles que confiam em nós para tornar as suas vidas um lugar melhor. Bebés, crianças, jovens, adultos ou idosos, todos e cada um deles precisam de alguma forma de amor. Precisam da nossa bondade, da nossa caridade, da nossa solidariedade, da nossa dedicação, precisam muito da nossa dedicação, da nossa compreensão, da nossa empatia. E dos nossos sorrisos, o maior dos gestos de amor, quando sai do coração.

Quando a vida nos puser à prova ou pregar partidas, quando a nossa vida nos trair e tornar os dias pesados e cinzentos; quando o trabalho apertar e a ajuda for escassa; quando as exigências parecerem maiores que as capacidades; quando a vontade de baixar os braços e desistir chegar, lembremo-nos que há alguém com uma vida mais difícil que está à nossa espera, que está a contar con-nosco para marcar a diferença na sua vida com um sorriso que cuida do corpo, da alma e do coração.

“Trrrrim, trrrim, morreremos em breve, temos de agir, de resistir. Não de-sistiremos. A solução seria termos todos uma caveira na mesinha-de-cabeceira, como fazem os monges cartuxos, para nos servir de despertador e todos os dias sabermos que temos de acordar, não para viver a rotina fatal do quotidiano, mas a vida apaixonada de alguém que ainda sabe que existem nuvens, céu e beijos.” (Afonso Cruz, «Flores»)

Que 2016 seja o ano de todas as realizações e de grandes gestos de amor praticados com um sorriso.

Que 2016 seja aquele ano em que vergamos mas não quebramos, porque a força de dentro é muito maior.

Obra Diocesana de Promoção Social16

Uma palavra de Reconhecimento, Incentivo, Esperança

Conheço de há muitos anos e muito bem a Obra Diocesana de Promo-ção Social. Tenho acompanhado o cumprimento dos seus objectivos, o esforço feito por quem nela trabalha, qualquer que seja a natureza dos serviços que presta, esforço este que se estende não apenas a quem exerce cargos de che-fia, mas também a todos os demais colaboradores que, inclusivamente, desen-volvem a sua actividade junto de quem de mais carinho precisa.

Enquanto que a gestão implica toda uma série de responsabilidades, que são muitas e grandes, uma visão de conjunto num universo que cobre vá-rias situações, desde a infância aos cuidados com utentes de idade avançada não esquecendo, ainda, os apoios domiciliários, o contacto directo com crian-ças e idosos implica trato carinhoso, implica um dar-se muito para além de que se possa entender como apenas o desempenho de um trabalho. Implica, como bem retrata a frase que considero uma enorme verdade e que é apanágio da realidade de Obra

“PESSOAS A SENTIREM PESSOAS”São muitos os centros em que a Obra desenvolve a sua actividade, mui-

tas vezes em zonas problemáticas, o que torna o seu desempenho muito difícil e complicado. No entanto como o resultado é francamente positivo maior é o mérito de o terem conseguido ao longo dos muitos anos (mais de cinquenta) que já tem de actividade.

Fundamentalmente é de louvar a conjugação de esforços que é neces-sário congregar para que todos, de mãos dadas, possam ajudar quem do seu apoio possa beneficiar e necessita.

Bem hajam pelo vosso trabalho, bem hajam pelo vosso esforço, bem hajam pelo bem que praticam e veiculam.

Votos de Santo Natal e que 2016 seja mais um ano de êxitos solidários à semelhança do que a experiência tem provado ser possível conseguirem.

Haja meios e apoios que possibilitem irem mais longe.

Jose Neiva Santos

(este texto foi escrito não respeitando o actual acordo ortográfico)

ReconhecimentoIncentivoEsperança17Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

CaminhandoObra Misericordiosa

O nosso Bispo do Porto, Dom António Francisco dos Santos, transmitiu--nos, aqui, no Espaço Solidário, o Anúncio que o Papa Francisco fez, no passado dia 13 de Março de 2015, do desejo de convocar um Ano Santo da Misericórdia.

“Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na Mise-ricórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia.”

Foi com estas palavras que o Papa Francisco anunciou o Jubileu Extraordi-nário da Misericórdia, “Misericordiae Vultus – o rosto da Misericórdia”. O seu início foi no passado dia 8 de Dezembro, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro (que só se abre durante um Ano Santo e significando um caminho ex-traordinário para a salvação) e tendo lugar o seu encerramento a 20 de Novembro de 2016, domingo de Jesus Cristo Rei do Universo, “rosto vivo da misericórdia do Pai”.

O Papa Francisco diz-nos que a iniciativa nasceu da sua intenção de tornar “mais evidente” a missão da Igreja de ser “testemunha da misericórdia”.

Misericórdia que reflecte o amor de Deus pelo seu povo e que significa voltar-mo-nos para os mais pobres, para os mais frágeis e doentes.

A Obra Diocesana não deixa de sentir e viver este Ano Santo, este ano de “toque de trompa” (significado de jubileu, pois cada um destes anos, que ocorriam, primeiro de cinquenta em cinquenta anos e depois de vinte e cinco em vinte e cin-co eram anunciados a toque de trombeta) de forma particular e verdadeiramente entusiasmada.

“Cumpre-nos ser rosto de bondade, de ternura e de misericórdia que es-pelhem no nosso ser e agir o rosto do amor e da compaixão de Deus por cada um de nós” continua o nosso Bispo do Porto e palavras que reflectem, de forma tão clara, sem falsas modéstias, o dia-a-dia da nossa Obra. Todos nós, colaboradores da Obra Diocesana, agimos sempre, junto do nosso próximo, com o amor, a ternura e a misericórdia de Deus.

As crianças e os idosos são, e especialmente os mais frágeis, acompa-nhados por todos nós com a ternura e o carinho de que tanto precisam e que nos fazem viver, um quotidiano de verdadeiro Amor ao Próximo.

Por último, Dom António Francisco, faz um apelo “ao nosso ‘Espaço So-lidário’ que seja, assim também, ao longo deste Ano Santo lugar e voz de Misericórdia, como abençoado testemunho do bem realizado pela nossa Obra Diocesana, e através dela pela Igreja” e aqui estamos, voz clara e cheia de misericórdia a continuar o testemunho que temos vindo a prestar.

Misericórdia é composta por duas palavras em latim: “miseratio” (compai-xão) + “cordis” (coração). Assim, misericórdia é abrir o coração a quem sofre, aos

Maria Teresa de Souza-CardosoEducadora de Infância

Obra Diocesana de Promoção Social18

mais carenciados e desprotegidos. E a Obra Diocesana é composta por inúmeras pessoas que, anonimamente, vivem a sua vida ao serviço do próximo, dos mais necessitados. Acção tão eficaz como discreta.

Seguem o exemplo maior da Venerável Sílvia Cardoso, que a Igreja, no-meadamente a Diocese do Porto, apresenta de forma muito clara, como um dos exemplos mais reveladores de uma vida que é resumida pela Fé, pela bondade e pela misericórdia com que sempre se entregou aos outros, abandonando uma vida confortável por um afã inexcedível em proteger os mais frágeis, os mais desfavore-cidos e marginalizados.

Verdadeira Apostola da Misericórdia, nome porque passou a ser conhecida.E falando em Sílvia Cardoso e no seu exemplo é gratificante saber que

o Conselho de Administração da Obra Diocesana, que o seu Presidente, Senhor Américo Ribeiro, voltaram a ser reconduzidos à frente do seu destino, por mais um triénio, continuando a protagonizar a luta incansável a que se propuseram de, pelo Amor ao Próximo, se entregarem, também, numa luta sem tréguas em prol dos mais necessitados.

Souberam, também, seguir, de forma admirável e intransigente, o exem-plo do Papa Francisco, que como nos diz o nosso Cardeal, D. Manuel Clemente, “olhou para o mundo e não desistiu dele”.

E são frequentes os exemplos de pessoas anónimas que de forma discreta e sem esperarem qualquer recompensa, para além do sorriso e da satisfação do próximo mais frágil, vão contribuindo com o seu tempo e o seu engenho com a Obra Diocesana – a Associação de Estudantes da Universidade Portucalense e a sua Tuna conseguem ter nos nossos idosos um dos seus melhores públicos e uma verdadeira corte de fãs.

Sigamos, então, pois as palavras do nosso misericordioso Papa Francisco: “Será um Ano Santo extraordinário para viver, na existência de cada dia, a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende sobre nós. Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca Se cansa de escancarar a porta do seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar connos-co a sua vida.

A Igreja sente, fortemente, a urgência de anunciar a misericórdia de Deus. A sua vida é autêntica e credível, quando faz da misericórdia seu convicto anúncio. Sabe que a sua missão primeira, sobretudo numa época como a nossa cheia de grandes esperanças e fortes contradições, é a de introduzir a todos no grande mistério da misericórdia de Deus, contem-plando o rosto de Cristo”.

“Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia (MT 5,7)

19Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Conselho de Administração

Ano 2015A Alegria na Nossa Missão com RECONHECIMENTO

• Participação nos corpos sociais da UDIPSS-Porto.

• Beneficiação da consignação de 0,5% do IRS.

• Continuidade do Projeto de Certificação de Qualidade.

• Participação no Conselho Local de Ação Social do Porto (Rede Social).

• Participação nas ações promovidas pela CNIS, UDIPSS--Porto e EAPN.

• Participação em diversos eventos organizados pela Dio-cese do Porto, Câmara Municipal do Porto e Freguesia da cidade.

• Continuação da parceira com o Banco Alimentar Contra a Fome – Porto (incluindo participação nas campanhas de recolha de alimentos).

• Continuação das parceiras com outras entidades nomea-damente Entreajuda, Fundação Porto Social, Museu Na-cional de Soares dos Reis, Banco de Vestuário da Santa Casa da Misericórdia do Porto, etc.

• Continuação das parcerias com a Universidade Católica Portuguesa – ciências da saúde, psicologia e serviço co-munitário.

• Integração da parceria DLBC Frente Atlântica.

• Edição trimestral do Espaço Solidário.

• Continuidade da Farmácia Central, que disponibiliza medi-camentos aos clientes da Instituição.

• Continuação do projeto “Diversão Sénior” destinado aos clientes da terceira idade com diversas iniciativas (pas-seios, atividades físicas e recreativas).

• Continuação do projeto “Fazer Sorrir a Solidão” – acompa-nhamento de idosos isolados por parte de colaboradores voluntários da Instituição.

• Continuação do projeto “Tempo e Vida Ativa” – programa de atividades ocupacionais, numa estratégia de promo-ção do envelhecimento ativo e da intergeracionalidade, de combate ao isolamento e à solidão.

• Continuação do projeto “Pequeno-almoço Saudável” – com vista à promoção de um pequeno-almoço nutritivo e saudável.

• Continuação da adesão à medida “Contrato Emprego In-serção +”, promovida pelo Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional.

• Distribuição de donativos de roupa, calçado, brinquedos e alimentos a agregados familiares carenciados.

• Apoio a colaboradores da Instituição em situação económi-ca desfavorável com donativos de alimentos, vestuário, etc.

• Participação do grupo de precursão “A Obra a Rufar” em diversas atuações.

• Reuniões de trabalho com os quadros da Instituição.

• Realização de diversas ações de formação destinadas aos colaboradores da Obra Diocesana.

• Renovação contínua do equipamento geriátrico para os clientes da Instituição.

• Candidatura ao programa Porto Solidário – Apoio a Insti-tuições, promovido pela Câmara Municipal do Porto.

• Reabilitação do Centro Social do Lagarteiro (pinturas in-teriores).

Atividades globais

Obra Diocesana de Promoção Social20

• Desenvolvimento dos contactos para a futura construção do novo edifício do Centro Social do Lagarteiro.

• Renovação contínua do equipamento hoteleiro.

• Continuidade da execução do sistema HACCP.

• Renovação do prémio para os Centros Sociais sem sinis-tralidade nas viaturas da Instituição.

• Renovação contínua dos equipamentos de telecomuni-cações.

• Aquisição de novos equipamentos informáticos.

• Renovação da rede informática da Instituição.

• Dinamização do site da Obra Diocesana (www.odps.org.pt).

• Realização do inventário dos bens da Instituição.

• Distinção como Membro Honorário da Ordem de Mérito, atribuída por Sua Excelência o Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.

• Atribuição da Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro por parte da Câmara Municipal do Porto, na pessoa do seu Presidente, Dr. Rui Moreira.

• Atualização dos Regulamentos Internos das respostas sociais.

• Atualização dos Estatutos da Instituição.

• Criação do Regulamento Interno da Instituição.

• Recolha de latas: campanha de recolha de latas de alu-mínio com o duplo objetivo de sensibilização ambiental e angariação de fundos.

• Passeios Seniores: comum a todos os Centros Sociais; quatro edições ao longo do ano com os seguintes desti-nos: Senhora da Lapa (Sernancelhe), Viana do Castelo e Valença, Aveiro e Nazaré.

• Palestras da Saúde: ciclo de palestras mensais, destina-das aos clientes da Instituição, sobre diversos temas rela-cionados com a área da saúde (organização do Serviço de Enfermagem e do Serviço de Psicologia).

• Um Gesto de Amor: uma vez por mês, os colaborado-res, em parceria com os idosos, confecionaram uma sopa, com ingredientes variados (ao estilo “sopa da pedra”), para mais tarde a servir uma refeição à população carenciada referenciada na comunidade (no próprio Centro Social).

• Vida pelas Vidas: cinco campanhas de colheita de san-gue ao longo do ano, em parceria com o Instituto Portu-guês do Sangue e da Transplantação e colaboração do Serviço de Enfermagem.

• Musicais Seniores: dez edições mensais de eventos musicais destinados aos seniores.

• Danças com Vida: duas edições anuais de tardes dan-çantes e de convívio destinadas aos seniores.

• Horta do Avô e do Neto: em cada Centro Social, crianças e idosos semeiam e plantam, em canteiros e/ou vasos, vá-rias espécies vegetais – ervas aromáticas, plantas para chá, flores, etc. – e acompanham e cuidam do seu crescimento.

• A Hora do Conto: em cada Centro Social, os idosos deslocam-se à infância para contar histórias e vice-versa; possibilidade ainda de recorrer a convidados externos à Instituição (duas vezes por mês).

Iniciativas integradas no programa de atividades 2015

21Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

• Aulas de Motricidade: exercícios de manutenção, des-tinados aos seniores, a realizar em todos os Centros So-ciais, integrados na normal planificação de atividades (uma vez por semana).

• Dia da Culinária: em todos os Centros Sociais, as crian-ças do pré-escolar e ATL confecionam bolos ou afins para entregarem no domicílio dos clientes do SAD (uma vez por mês).

• Concerto de Reis (6 de Janeiro): no Centro Social de São João de Deus, com animação pela banda popular “Os Boinas da Bela”.

• Concerto de Reis (10 de Janeiro): para o público em ge-ral, no Seminário de Vilar com Luiz Caracol e convidadas – Lúcia Moniz e Luanda Cozetti. Atividade promovida pela Liga dos Amigos da ODPS.

• Festa de encerramento (30 de Janeiro): animada pelo Rancho Folclórico “Ceifeiras de Canedo”.

• Cantar as Janeiras (ao longo do mês de Janeiro): as crianças e idosos do Centro Social de São João de Deus deslocaram-se a todos os outros espaços da ODPS para cantar as Janeiras. Nos dias 8 e 14 esta iniciativa foi de-dicada exclusivamente aos beneficiários do projeto “Fazer Sorrir a Solidão”.

• Comemoração do 51.º aniversário da ODPS (6 de Fevereiro): com celebrações eucarísticas em três polos (Igrejas da Pasteleira, Capuchinhos do Amial e Senhora do Calvário); destinadas aos seniores, crianças do pré-esco-lar e famílias. Seguiu-se um almoço-convívio em todos os Centros Sociais.

• Cortejo de Carnaval (16 de Fevereiro): cortejo alegórico comemorativo do Entrudo, com o envolvimento de todos os Centros Sociais, realizado simultaneamente em três polos distintos – ocidental, central e oriental.

• Torneio de Boccia (23 e 24 de Fevereiro): destinado à po-pulação sénior, realizado no salão polivalente da Pasteleira.

• Partilha do Pão (24 de Março): atividade realizada em todos os Centros Sociais da Obra Diocesana.

• Aventura Fonte Quente (26 e 27 de Março): com a des-locação das crianças do ATL à Quinta da Fonte Quente na Tocha.

• Eucaristia Pascal (1 de Abril): com três celebrações em simultâneo, em três polos da cidade do Porto, destinada a seniores, crianças do Pré-escolar e CATL.

• Parque Biológico da Serra da Lousã (28 de Abril): visita destinada às crianças do Pré-escolar.

• Terço ao Vivo (12 de Maio): em todos os Centros Sociais da Instituição.

• Peregrinação a Fátima (20 de Maio): destinada aos se-niores; celebração de missa na Igreja da Santíssima Trin-dade, seguida de almoço-convívio.

• Jantar de Beneficência (28 de Maio): jantar de angaria-ção de fundos, no Sheraton Porto Hotel & Spa, promovido pela Liga dos Amigos.

• Aventura Fonte Quente (4 e 5 de Junho): com a des-locação das crianças do pré-escolar à Quinta da Fonte Quente na Tocha.

• Parque Biológico da Serra da Lousã (9 de Junho): visi-ta destinada aos idosos.

• Passeio Anual de Colaboradores (13 de Junho): tendo como destino as cidades da Póvoa de Varzim e Braga.

• Concurso de Cascatas de São João (15 a 25 de Ju-nho): entre os doze Centros Sociais da Instituição.

Obra Diocesana de Promoção Social22

• Festa de Finalistas (dia 16 de Junho): no Seminário de Vilar, destinada aos clientes do Pré-escolar e ATL.

• Comemoração dos Santos Populares (26 de Junho): convívio sénior, no espaço exterior do Centro Social da Pasteleira, com almoço especial (porco no espeto), segui-do de festa e baile.

• Férias com Obra (6 a 31 de Julho): destinadas às crian-ças e jovens.

• Mega Picnic ODPS (23 de Julho): destinado aos seniores da Instituição; atividade de convívio no Centro Social do Carriçal, com um animado espetáculo musical.

• Metro Aventure (30 de Julho): viagem de metro desde a estação da Trindade até à estação da Azurara e visita ao Azurara Parque Aventura, com diversas iniciativas destina-das às crianças: passeios de cavalo, torres multi-aventura, slide, touro mecânico, escalada, jogos tradicionais, etc.

• Dia Internacional do Idoso (1 de Outubro): comemo-ração para os clientes das respostas sociais da terceira idade, com três Celebrações Eucarísticas em simultâneo. Almoço-convívio nos Centros Sociais.

• Feira da Saúde (27 e 28 de Outubro): ações e rastreios diversos no âmbito da saúde, no polivalente do Centro Social da Pasteleira (organização do Serviço de Enfer-magem).

• Conviver com a Demência (31 de Outubro): palestra e ação de sensibilização dirigida aos cuidadores de doentes com demências cognitivas (1ª edição); realizada no Cen-tro Social do Cerco do Porto (organização do Serviço de Psicologia).

• Concerto Foco Musical (17 de Novembro): destinado aos utentes do pré-escolar, na Casa da Música.

• Conviver com a Demência (28 de Novembro): pales-tra e ação de sensibilização dirigida aos cuidadores de doentes com demências cognitivas (2ª edição); realizada no Centro Social da Pasteleira (organização do Serviço de Psicologia).

• Arca de Natal (1 e 2 de Dezembro): exposição e venda de artigos produzidos pelos clientes da Instituição (em parce-ria com a Câmara Municipal do Porto).

• Festa de Natal (5 de Dezembro): para os filhos dos cola-boradores com espetáculo e entrega de prendas, no Se-minário de Vilar.

• Ceia de Natal (12 de Dezembro): jantar comemorativo do Natal para colaboradores e convidados.

• Natal Solidário na ODPS (15 de Dezembro): edição alar-gada na iniciativa “Um Gesto de Amor”, em todos os Cen-tros Sociais da Instituição.

• Atividade de Natal (15, 16, 17 e 21 de Dezembro): desti-nadas às crianças e jovens.

Porto, 31 de Dezembro de 2015O Conselho de Administração

23Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

João Miguel PratasDiretor do Economato, Logística e Manutenção

Festa de Natal dos filhos dos colaboradores

No passado dia 5 de Dezembro decorreu a Festa de Natal para os filhos dos colaboradores da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS). Este ano co-memorou-se o décimo aniversário desta iniciativa. Tal como em 2006, o espírito de família foi o pilar de uma tarde de alegria e boa disposição. Também a fraternidade e a partilha dos valores humanos que o Natal proporciona, concorreram para a boa concretização deste evento, que o Conselho de Administração da Instituição dedica a todas estas crianças.

A festa desenrolou-se no auditório da Casa Diocesana – Seminário de Vilar, que, honrando a época, se encontrava decorado com motivos natalícios.

Diversas surpresas estavam preparadas para as crianças. Palhaços mala-baristas receberam os mais novos e seus familiares. Duas “fadas” encarregaram-se das pinturas faciais. Colorida e artisticamente, imprimiram no rosto das crianças os seus motivos favoritos. Logo a seguir, seguiu-se o ponto alto das atividades pré--festa – um enorme castelo insuflável com escorregas, ladeado por uma piscina de bolas. Todas estas diversões propiciaram largos momentos de alegria e energia positiva aos miúdos.

Depois destas etapas de convívio, alegria e brincadeira foi a vez do grupo de per-cussão “A Obra a Rufar” demonstrar os seus dotes musicais. Esta atuação continuou até ao auditório, tendo aberto mais uma tarde de espetáculo. Como ha-bitualmente, este grupo foi dirigido pelo Animador Cultural Ângelo Santos. Atuou ainda o conjunto “Batucada Radical”, que aliou ritmos latinos aos já tradicionais tambores.

Seguidamente, a Secretária do Conselho de Administração, Senhora Dr.ª Helena Costa Almeida dirigiu palavras de agradecimento aos presentes e desejou que todos se divertissem com as atividades programadas.

A festa continuou com uma nova performance da “Batucada Radical”, desta vez muito bem acompanhada pela Denise Machado. Esta jovem cantora interpretou temas tão variados como um samba tradicional, a “Garota de Ipanema”, “A Paixão” de Rui Veloso e até um clássico de Natal muito bem adaptado ao seu tropical so-taque brasileiro.

Todos estes momentos foram apenas um aperitivo para a atuação mais aguarda-da da tarde – o Palhaço Pintarolas. Como é seu apanágio, este nosso ami-go con-seguiu, com o seu inteligente e perspicaz sentido de humor, divertir miúdos e graúdos. Este ano, a história intitulava-se “As Cinquenta Sobras do Capuchinho Vermelho”, uma inusitada fusão do popular filme com a tradicional história infantil. O capuchinho vermelho, a avozinha, o lobo mau e o caçador atuaram ao ritmo exímio do narrador da história, sem que, pelo meio, o Pintarolas não deixasse de ter as suas típicas intervenções que conseguiam pôr toda a audiência a sorrir.

Após este cómico enredo, chegou o momento mais desejado por todas as crianças – a entrega das prendas, acompanhada de um saquinho de chocolates e de uma fotografia com o Pai Natal. Mais de 150 crianças subiram ao palco com uma alegria contagiante, correndo para a sua prenda que rapidamente desembrulharam.

A festa terminou com uma palavra de encerramento da Senhora Dr.ª Helena Costa Almeida, que desejou a todos um santo Natal e um feliz ano novo.

Obra Diocesana de Promoção Social24

Festa de Natal dos filhos dos colaboradores

25Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

João Miguel PratasDiretor do Economato, Logística e Manutenção

Ceia de Natal 2015

O final do ano, associado à épo-ca natalícia, são, na Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS), sinal de um dos eventos mais importantes do ca-lendário anual – a Ceia de Natal. É nesta iniciativa que a nossa “família” se reúne para comemorar uma noite fraterna, pela de convívio e alegria.

A 12 de Dezembro a Quinta do Vieira, em Paranhos, acolheu, pelo séti-mo ano consecutivo, esta já tradicional atividade.

Numa das mais emblemáticas e aguardadas iniciativas ao longo de todo o ano, os colaboradores da Obra Dio-cesana (atuais e já reformados), os seus Órgãos de Gestão, a Liga dos Amigos, entidades religiosas e civis, beneméritos, fornecedores e amigos reuniram-se, sob a presidência do Reverendíssimo Senhor Pe. Lino Maia, Assistente Eclesiástico da Instituição.

A Ceia contou com as presenças do Eng.º Ângelo Oliveira, Diretor-Adjunto

do Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social; do Eng.º Rui Lei-te de Castro, Vice-Presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social – Porto (UDIPSS); e do Senhor Hélio Loureiro, Presidente da Liga dos Amigos da ODPS. De referir que o Pe. Lino Maia representava igual-mente a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), da qual é Presidente.

De destacar também as presen-

A esperança na vinda do Senhor abre a possibilidade da realização completa!Invocamos o Senhor feito Menino para que:a alegria dos sinos de Natal traga a união e a fraternidade entre os homens!a luz da estrela chame a caridade, visando a transformação dos corações endurecidos!o aroma do pinheiro encaminhe a justiça a tudo o que precisa de ser corrigido!a beleza da noite reúna a família das famílias em afeto e verdade!a bênção do presépio ilumine as inteligências e fortaleça as vontades para se sentir e cul-tivar a paz e a harmonia num projeto chamado bem!

Américo Ribeiro

É urgente:Olhar o mundo com um coração atuante e compassivo!É urgente:Esculpir no íntimo de cada pessoa a responsabilidadede ser pessoa!É urgente:Demonstrar em cada ação uma inteligência capazde gerar a verdade, a paz e a concórdia!

Américo Ribeiro

Invocação Reflexão

Obra Diocesana de Promoção Social26

ças do Professor Doutor Francisco Car-valho Guerra, grande amigo da Institui-ção; do Cónego Fernando Milheiro Leite, Pároco de Campanhã, Azevedo e Se-nhora do Calvário; e do Senhor António Cândido Soares da Silva, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome – Porto. Vários representantes das Juntas de Fre-guesia da cidade, antigos membros dos Órgãos Sociais, beneméritos e fornece-dores estiveram igualmente presentes.

A Ceia de Natal teve início com a Invocação e o Momento de Reflexão pro-feridos pelo Presidente do Conselho de Administração, Senhor Américo Ribeiro.

No Momento do Presidente do

Conselho de Administração, este come-çou por saudar todos os convidados e agradecer a sua presença e espírito de partilha. Frisou que “o Natal de 2015 será mais uma marca nas nossas almas e nos nossos corações”. Como tal, “te-mos que nos sentir muito agradecidos, sorrir e difundir alegria aos que nos ro-deiam” e também diariamente levar “de uma forma muito especial, amor e afeto àquelas pessoas que de nós precisam, representando a nossa mão e a nossa palavra um raio de sol e um feixe de alen-to para o prosseguir”. Referindo-se à im-portância da prática da caridade como complemento do indivíduo, salientou que

“a Obra Diocesana de Promoção Social promove energicamente a premissa de bem-fazer e esse facto eleva-a, fazendo--a criar sistematicamente elos de relação para se aprofundar crescimento social e humanitário, os quais são reconhecidos como paradigma não só a nível local”. De seguida, mencionou dois momentos de reconhecimento à Instituição, que aconteceram em 2015, especialmen-te marcantes, históricos e significantes – a distinção como Membro Honorário da Ordem de Mérito atribuída por Sua Excelência o Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva; e ainda a atribuição da Medalha Muni-

Boa noite!Para todas as pessoas pre-

sentes, a minha saudação e a do Conselho de Administração, envoltas de carinho e amizade. Gratos pela pre-sença e pelo espírito de partilha!

A vida é um contínuo hino de louvor e de agradecimento a Deus!

Nesta perspetiva positiva, todos os dias são importantes, todos os momentos são caminho, ascensão, esperança, luz, ocasião… mas, quan-do o repicar dos sinos anuncia o Natal, ela intensifica-se, ainda mais, para que a celebração abrace todas as faces.

O Natal de 2015 será mais uma marca feliz nas nossas almas e nos nossos corações.

Então, temos de nos sentir muito agradecidos, sorrir e difundir alegria aos que nos rodeiam. Levar, em cada dia, que acontece, e de uma for-ma muito especial, amor e afeto àque-las pessoas, que de nós precisam, representando a nossa mão e a nossa palavra um raio de sol e um feixe de alento para o seu prosseguir.

Neste agora, em que vive-mos, o conceito e a prática de cari-dade assumem enorme destaque no percurso existencial do indivíduo. Ele só se completa se ajudar, se se com-prometer com o outro, numa atitude de misericórdia e num acolhimento de encontro e de saber escutar…

A Obra Diocesana de Promo-ção Social promove, energicamente, esta premissa de bem-fazer e esse facto eleva-a, fazendo-a criar, sistema-ticamente, elos de relação e de interio-ridade para se aprofundar crescimento social e humanitário, os quais são re-

conhecidos e evidenciados, como pa-radigma, não só a nível local.

O Ano 2015 vinca aconteci-mento relevante nesta matéria, pois foi o Ano do Reconhecimento concedido à nossa Instituição.

Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, conce-deu-nos a honrosa distinção de “Mem-bro Honorário da Ordem de Mérito”.

Não ficando por aqui, a Exce-lentíssima Câmara Municipal do Porto, na pessoa do seu Presidente, Senhor Doutor Rui Moreira, atribuiu-nos a dig-nificante “Medalha Municipal de Mérito Grau Ouro”.

Momentos únicos, históricos e marcantes na vida da nossa Institui-ção!

Uma palavra de gratidão a to-dos quantos ofereceram, de uma for-ma direta ou indireta, contributo para que esta circunstância tenha relevado e acarinhado o valor filantrópico mul-tilateral, que se vai gerando ao longo do tempo.

Contextualizado no agrade-cimento, um obrigado multiplicado às pessoas e, são muitas, felizmente, que continuam motivadas nesta causa e nos apoiam, de forma incondicional, tanto material como moralmente.

Este alto reconhecimento conferido à Obra Diocesana por tão distintas entidades, faz-nos também pensar alto e ultrapassar quaisquer adversidades, caminhando, sempre, numa linha e perspetiva transparentes, dignas, plenas de responsabilidade e com objetivos muito bem definidos. Isto gera, naturalmente, sentimentos

de tranquilidade interior e de vontade forte, assente na lealdade, a grande qualidade do ser humano, que o dife-rencia e o eleva.

Conforme referi, no artigo pu-blicado no “Espaço Solidário”, a pes-soa leal guarda em si, no próximo e no mundo o preceito verdade com a paz do seu coração e da sua existência.

A Lealdade é um princípio transversal à sociedade, é fundamen-tal no discernimento e no crescimento do homem… é substancial para gerar e desenvolver comprometimento orga-nizacional e clima organizacional, im-prescindíveis ao bom funcionamento, ao bem-estar e ao sucesso das insti-tuições.

A compreensão do próximo, assente na Lealdade, confere a habi-lidade de trabalhar, eficazmente, com outras pessoas, formar equipa, com espírito de missão e de companheiris-mo, compreendendo e vivenciando o trabalho cooperativo e colaborativo e enfatizando a sementeira do Bem em prol do Bem comum.

O NATAL é a lealdade de Deus para com os homens e estes têm de ser leais para com o seu Deus, em conformidade com o seu próximo.

Momento da LealdadeEm complemento a esta mi-

nha intervenção, e no imediato, gosta-ria de vos ler uma decisão do Conselho de Administração numa das últimas reuniões:

“Na reunião do Conselho de Administração, do passado dia 26 de Outubro de 2015, o Presidente, Senhor Américo Ribeiro, propôs ao Conselho de Administração um voto de reco-

nhecimento e louvor aos Diretores de Serviço: Dr. Carlos Pereira e Dra. Mar-garida Aguiar Monteiro não só por todo o desempenho profissional, que têm vindo a desenvolver ao longo dos anos em prol e no engrandecimento da Obra Diocesana de Promoção Social, mas, fundamentalmente, pela lealdade, dig-nidade, transparência, caminhando em total parceria com o Conselho de Administração, respeitando todos os princípio éticos, de formação, de edu-cação e de dever para com os seus superiores hierárquicos. O Presidente reforçou que foram colaboradores de-monstradores de que a comunicação, a convivência e o viver na Lealdade organizam uma trajetória de vida, que pressupõe aptidão, talento, arte… ba-seados na educação, numa formação integral, implicando equilíbrio, gestão de pensamentos, de sentimentos e de emoções e uma nobreza de caráter. O Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, a proposta apresen-tada”.

Solicito a presença da Dra. Margarida Aguiar

Dado que o Dr. Carlos Pereira por razões pessoais e familiares não pode estar presente delegou no seu Colaborador direto, Senhor João Mon-teiro, a sua representação.

Agradecia que o Colaborador João Pratas me chegasse, sff, 2 ex--libris da Obra Diocesana.

Muito obrigadoPara todos, um Natal pleno

de luz e de santidade e que as bênçãos do Deus Menino encham de amor a vida em família e em comunidade.

Américo Ribeiro

Momento do Presidente do Conselho de Administração

27Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

cipal de Mérito Grau Ouro por parte da Câmara Municipal do Porto, na pessoa do seu Presidente, Dr. Rui Moreira. Neste contexto, deixou “um obrigado multipli-cado às pessoas que continuam mo-tivadas nesta causa e nos apoiam, de forma incondicional, tanto material como moralmente”. Disse ainda que estes dois excelsos reconhecimentos conferidos à Instituição nos fazem “pensar alto e ultrapassar quaisquer adversidades, caminhando sobre um linha e perspe-tiva transparentes, dignas, plenas de responsabilidade e com objetivos muito bem definidos”. Continuou a sua inter-venção com um apelo à lealdade, carac-terística que definiu como “um princípio transversal à sociedade, fundamental no discernimento e no crescimento do

homem, substancial para gerar e de-senvolver comprometimento e clima or-ganizacional, imprescindíveis ao bom funcionamento, ao bem-estar e ao su-cesso das instituições”. Seguidamente, e em complemento da sua intervenção, o Senhor Américo Ribeiro leu uma decisão do Conselho de Administração consubs-tanciada num voto de reconhecimento e louvor ao Dr. Carlos Pereira e Dr.ª Marga-rida Aguiar Monteiro, Diretores de Servi-ço da ODPS. Elogiou o seu desempenho profissional desenvolvido ao longo dos anos, “em prol do engrandecimento da Obra Diocesana de Promoção Social, mas fundamentalmente pela lealdade, dignidade, transparência, caminhando em total parceria com o Conselho de Ad-ministração, respeitando todos os prin-

cípios éticos de formação, de educação e de dever para com os seus superiores hierárquicos”. Desta forma, agraciou ambos os Diretores de Serviço com a imagem de Nossa Senhora em cristal, ex-libris da Instituição. O Presidente do Conselho de Administração terminou a sua intervenção desejando a todos “um Natal pleno de luz e que as bênçãos do Deus Menino encham de amor as vidas em família e em comunidade”.

No programa da Ceia de Natal, seguiram-se três momentos importan-tes: o Espaço da Gratidão, o Espaço do Reconhecimento e o Espaço de Distin-ção.

No Espaço da Gratidão, o Con-selho de Administração homenageou as colaboradoras que este ano completa-

Momento da Lealdade Espaço de Gratidão Espaço de Reconhecimento“Na reunião do Conselho de Admi-

nistração, do passado dia 26 de Outubro de 2015, o Presidente, Senhor Américo Ribeiro, propôs ao Conselho de Administração um voto de reconhecimento e louvor aos Diretores de Serviço: Dr. Carlos Pereira e Dra. Margarida Aguiar Monteiro não só por todo o desempenho profissional, que têm vindo a desenvolver ao longo dos anos em prol e no engrandecimento da Obra Diocesana de Promoção Social, mas, fundamentalmente, pela lealdade, dignidade, transparência, cami-nhando em total parceria com o Conselho de Administração, respeitando todos os princípio éticos, de formação, de educação e de dever para com os seus superiores hierárquicos. O Presidente reforçou que foram colaboradores demonstradores de que a comunicação, a convivência e o viver na Lealdade organizam uma trajetória de vida, que pressupõe apti-dão, talento, arte… baseados na educação, numa formação integral, implicando equilíbrio, gestão de pensamentos, de sentimentos e de emoções e uma nobreza de caráter. O Conse-lho de Administração aprovou, por unanimida-de, a proposta apresentada”.

Colaboradoras que completaram 25 anos ao serviço da Obra Dio-cesana.O trabalho dignifica o ser humano e assume papel social muito impor-tante.O trabalho desenvolvido na Obra Diocesana reveste-se de dedicação, sensibilidade e espírito missão, pois a sua abrangência envolve pessoas a cuidarem de pessoas especiais.25 Anos de serviço, um quarto de século, onde a entrega marca parti-cularidade, merece ser destacado, enaltecido. Parabéns e muita força para o futuro!D. Maria da Conceição Fonseca Mo-reira Andrade (02.05.1990)D. Maria Fernanda Brandão Oliveira (01.09.1990)D. Luísa Adelaide Oliveira Freitas Costa Fonseca (05.11.1990)

Nestas palavras improvisadas e dirigidas ao Cónego Milheiro, reve-lam aquilo que o meu coração dita, pois o Cónego Milheiro é uma figura muito especial…Pessoa apaixonadíssima pela Obra Diocesana, preocupando-se com esta causa e criando momentos de grande afetividade e acolhimento. Ajudou-me imenso, numa fase menos boa da minha vida, tornando-se importante e exemplo. Grato pela sua disponibilidade.

Dedicado ao Senhor Pedro PimentaServiço e gosto pelo mesmo, em atitude de dedicação, altruísmo e cooperação, fazem colher o fruto saudável e suculento para o sustento da vida feliz!Ao nosso colega, forte amigo e companheiro de jornada e de luta, Pedro Pimenta, um amplo reconhecimento pela serenidade, cama-radagem, amizade, participação diligente e serviço desempenhado.Um abraço e um obrigado pessoal e coletivo.

Dedicado ao Senhor Dr. José Pedro AlmeidaOs contextos de valorização de feitos geram, automaticamente, con-tentamento e fazem salientar, ainda mais, a amizade e a solidariedade entre as pessoas e os amigos…Ao grande amigo, José Pedro Almeida, Presidente do Conselho Fis-cal, aquele agradecimento de todos nós, Conselho de Administração, pelo trabalho incansável e abnegado, que sempre ofereceste à Obra Diocesana, num voto de amor pelos outros.Um abraço e um obrigado pessoal e coletivo.

Obra Diocesana de Promoção Social28

ram 25 anos ao serviço da Obra Dioce-sana, as quais foram presenteadas com a imagem em cristal de Nossa Senhora.

No Espaço do Reconhecimento, foram agraciadas três pessoas. O Cóne-go Fernando Milheiro Leite viu a sua pai-xão e preocupação pela Obra Diocesana reconhecidas neste momento. O Senhor Américo Ribeiro celebrou a amizade e a pureza deste sacerdote.

O Senhor Pedro Pimenta, Vogal do Conselho de Administração, foi igual-mente reconhecido pela sua capacidade de “serviço e gosto pelo mesmo, em atitude de dedicação, altruísmo e coo-peração” e ainda pela sua “serenidade, camaradagem, amizade, participação diligente e serviço desempenhado”.

A concluir o Espaço, a home-

nagem foi dirigida ao Senhor Dr. José Pedro Almeida, Presidente do Conselho Fiscal da Instituição. O Senhor Américo Ribeiro louvou-o pelo “trabalho incansá-vel e abnegado”, constantemente ofere-cido à Obra Diocesana, o que represen-ta um “voto de amor pelos outros”.

A noite prosseguiu com o Es-paço de Distinção, que contou também com a homenagem a três figuras impor-tantes para a Instituição.

O Senhor Dr. Fernando Santos Pereira recebeu a imagem de Nossa Senhora em cristal, tendo o Presidente do Conselho de Administração conside-rado o consultor jurídico da ODPS como “amigo, prestável, estudioso, pondera-do, exigente, incrivelmente dedicado e disponível, sob modo incondicional”.

De seguida, a Senhora Educado-ra Teresa Souza-Cardoso foi distinguida com o pin em ouro da ODPS por todo o seu entusiasmo, notoriedade e trabalho com alma. Estas características promo-vem “o exercício da união, do fazer bem” e a cultura de “um espírito de equipa e concórdia entre todos”.

O último homenageado da noite, também com o pin em ouro da Institui-ção, foi o Senhor Hélio Loureiro, Presi-dente da Liga dos Amigos. Aquele que foi já proclamado pela Obra Diocesana como “Amigo de sempre e para sempre”, viu reconhecidas as suas qualidades de tolerância, aconselhamento, franqueza, coração compassivo, palavra encoraja-dora e apaziguadora e disponibilidade inexcedível.

Espaço de DistinçãoDedicado ao Senhor Dr. Fernando Santos PereiraA vida e o seu deambular faz brotar inspi-ração e acontecer encontro, ensejo, notícia, sonho, projeto, realização… e neste pro-cesso, a amizade é a grande vencedora, porque gerou radical de facto feliz e em diversos espaços, onde também se mistu-ram a responsabilidade profissional e o labor produtivo, a defesa requerida e a afetividade por toda a envolvente.Esta breve conceção é dirigida ao Senhor Dr. Fernando Santos Pereira, o consultor jurídico da ODPS, pessoa que também vive e defende, com rigor e entrega, os seus valores orientadores. Amigo, prestável, estudioso, ponderado, exigente, incrivelmente dedicado e dis-ponível, sob modo incondicional…Com enorme prazer, aludindo parabéns e agradecimento, pelo que executa com cunho de perfeição, queremos distingui-lo, Senhor Dr. Fernando Santos Pereira, atribuindo-lhe o ex-libris da nossa instituição.Um abraço e um obrigado pessoal e coletivo.

Dedicado à Senhora Educadora Teresa Souza-CardosoO entusiasmo é, na verdade, um tónico e um móbil, que contagiam e que fazem mover montanhas e empreender o mais alto dos so-nhos!Ao referir entusiasmo ressalta o nome e a pessoa da Educadora Teresa Souza-Car-doso, porque o seu entusiasmo é uma das características, que mais a identifica. O que abraça reflete notoriedade, porque trabalha com alma, influenciando e concorrendo para o exercício da união, do fazer bem e, sobretudo, para que se cultive um espírito de equipa e de concórdia entre todos.O seu “Caminhando”, no “Espaço Solidário” faz caminhar, faz saber, faz pensar…!Parabéns por tão prestimosa colaboração, ao longo de muitos anos, pela dignidade e pela dedicação, que emprega em tudo o que pro-jeta e realiza. O Conselho de Administração sente grande prazer em lhe atribuir o Pin em ouro da ODPS. Um abraço e um obrigado pessoal e coletivo.

Dedicado ao Senhor Hélio LoureiroA solicitude da vida proporciona encontros, que nos fazem enriquecer, sob várias extensões, e nos enchem de conteúdo interior, porque o seu eco e o seu exemplo floresceram em nós e nos outros.Esta frase dirige-se e ajusta-se, na perfeição, ao nosso prezado amigo, Hélio Loureiro, digníssimo Presidente da Liga dos Ami-gos da Obra Diocesana de Promoção Pessoal.Em meu nome pessoal e em nome do Conselho de Adminis-tração, queremos prestar-lhe a mais expressiva distinção, intencionalmente, neste clima de singeleza, porque é na sim-plicidade, que se elevam os grandes homens e as grandes fa-çanhas.Queremos conceder-lhe uma distinção máxima – pin em ouro da Instituição – por tudo quanto tem oferecido à nossa Insti-tuição.A tolerância, o aconselhamento, a franqueza, o coração com-passivo, a palavra encorajadora e apaziguadora, a disponibili-dade inexcedível, o produto, que conseguiu nas mais diversas formas de trabalho e de dádiva revelam a magnificente pessoa que é. Parabéns!Apenas lhe dizemos, que a Obra Diocesana já o procla-mou como Amigo de sempre e para sempre.Um abraço pessoal e coletivo, imbuído de profunda gratidão e de expressiva admiração!

29Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Ao longo do jantar, todos os con-vidados foram presenteados com uma oferta do Conselho de Administração – uma figura de um anjo, simbolicamente embrulhada numa pequena árvore de Natal. Esta lembrança foi criada e ela-borada pelos colaboradores do Centro Social de São João de Deus.

O período das intervenções ini-ciou-se com as palavras do Eng.º Ângelo Oliveira, Diretor-Adjunto do Centro Dis-trital do Porto do Instituto da Segurança Social. Este dirigente afirmou que era uma “honra e um prazer” estar presente neste jantar, frisando que “a sociedade tem uma dívida muito grande para com a Obra Diocesana”, reconhecendo deste modo a tradição da Instituição. Lembrou também os valores da “solidariedade, equidade e de apoio aos mais necessi-tados”, praticados pela ODPS. Salientou ainda a “ação do fazer bem e a ação da causa pública”. Constatou que a Institui-ção “olha para o passado, mas também olha para o futuro, com uma mensagem

de esperança”. Terminou, declarando que acredita que a Obra Diocesana terá um futuro risonho.

O Senhor Hélio Loureiro foi res-ponsável pela intervenção seguinte. Co-meçou por exprimir uma sentida gratidão pela homenagem que previamente tinha recebido. Agradeceu a todos os colabo-radores e aos Órgãos Sociais, na pessoa do Senhor Américo Ribeiro, todo o “tra-balho e empenho que dedicam a esta Obra”. Disse ainda que “estar no bom caminho nem sempre significa não ter dificuldades, por vezes até são maiores”. Como tal, todos os momentos menos bons “devem-nos incentivar e criar em nós uma vontade maior para o desafio e para a luta”. Evidenciou que “é preciso acreditar que o nosso melhor ainda está para chegar e ainda temos muito para dar”. Concluiu com um apelo: “seja pois este Natal um tempo de reconhecer em cada irmão o rosto de Jesus, um tempo em que esta Obra continue a ser a Obra dos homens com a ajuda de Deus e

pensada para reconhecer Deus em cada homem”.

Figura impar e sempre presente na vida da Obra Diocesana, o Profes-sor Doutor Francisco Carvalho Guerra foi responsável pela elocução seguinte. No seu estilo reconhecidamente alegre e bem-disposto, o Senhor Professor cons-tatou que, ao servir os outros, os cola-boradores da Obra Diocesana cumprem a sua caridade e, em consequência, usufruem da sua plena liberdade. Con-tou uma metafórica história cuja mensa-gem concluía precisamente que estes colaboradores “poem luz diferente nas coisas que fazem e é por isso que a luz diferente se chama caridade”.

No final da Ceia, decorreu a in-tervenção do Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS e Assistente Eclesiástico da ODPS. Começou por justificar a ausên-cia de Sua Excelência Reverendíssima D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto. Reconhecendo a sua intensa agenda, que o impossibilitou de partilhar

Obra Diocesana de Promoção Social30

da Ceia de Natal em corpo, o fazia, ainda assim, em espírito. Nessa circunstância pediu uma salva de palmas para o nosso Bispo, prontamente correspondida por todos os presentes.

De seguida, o Pe. Lino Maia leu um Decreto Episcopal, assinado preci-samente pelo Bispo do Porto, em que nomeava o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal da Obra Diocesana de Promoção Social para o quadriénio 2015-2018. Saudou e parabenizou então os Órgãos Sociais agora nomeados, sa-lientando que o seu serviço à Instituição é “sempre um misto de sacrifício, en-grandecimento e louvor a Deus”, o que faz com que estes nos mereçam “muita gratidão e muito respeito”.

O Pe. Lino Maia elogiou os ami-gos da Obra Diocesana. Reconheceu que foi “enternecedor” ouvir o Profes-sor Doutor Carvalho Guerra. Salientou a amizade e dedicação do Senhor Hélio Loureiro à Instituição. Referindo-se ao Frei Bernardo Domingues, garantiu que,

durante muitos anos, para além de As-sistente Eclesiástico da ODPS, este foi igualmente “a sua alma”. Disse também que ficou “extremamente feliz e conten-te” por ter assistido ao momento prévio de distinção ao Cónego Fernando Mi-lheiro Leite, que considerou um “grande amigo da Obra Diocesana” e totalmente merecedor daquela homenagem. Elo-giou similarmente a presença do Eng.º Ângelo Oliveira.

Prosseguiu o seu discurso dirigindo-se aos colaboradores, agra-decendo a sua dedicação e empenho constantes. Numa mensagem penho-rada disse que “é convosco que diaria-mente os utentes, muitas vezes os mais carenciados, dos vários bairros, contac-tam e encontram alguma luz, animação e esperança de vida”. Admitiu que alguns colaboradores possam, em casa, ter di-ficuldades de vária ordem mas que “es-quecem esses problemas, para terem um sorriso, um gesto simpático e um ca-rinho” ao contactarem com os utentes.

Evidenciou que “isto é fantástico, isto é notável, isto é muito bom”. Transmitiu que “há muita gente na cidade do Porto que tem mais alegria e mais esperança” por encontrar diariamente os colabo-radores da ODPS e deles receber “um sorriso, um beijo, um abraço, um afeto”. Sem desmérito para o papel dos dirigen-tes e dos amigos da Instituição, renovou o seu agradecimento aos colaboradores, a quem deixou um desafio nesta época natalícia: “não vos deixais assediar por questões laterais sem importância”, pois o “importante é o vosso gesto, o vosso afeto, o vosso sorriso, o vosso beijo e es-ses nunca podem ser postos em causa”. Encerrou com os votos de um bom Natal para todos.

Desta forma, e depois de uma noite plena de momentos de partilha, de testemunho, de comunhão e de con-sagração, terminou a Ceia de Natal da Obra Diocesana de Promoção Social.

31Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Actividades dos Centros Sociais

Outubro > A Alegria na nossa Missão Centros Sociais de Machado Vaz e São Roque da Lameira

Chegou o Outono!... E os Centros Sociais Machado Vaz e S. Roque da Lameira pretenderam contrariar a natureza dando cor e ale-gria ao coração dos mais pequenos e não esquecendo também os mais idosos. Dando continuidade ao desa-fio lançado pelo Conselho de Admi-nistração da O.D.P.S. presidida pelo Sr. Américo Ribeiro, foram realizadas diversas atividades ao longo deste mês que nos encheram de animação e entusiasmo. O envolvimento por parte dos clientes, da comunidade, da família, e de todos os colaborado-res dos dois centros, foi fundamental para a concretização das atividades propostas no espirito de confraterni-zação e partilha.

Dia Internacional do Idoso (1 de outubro)

A Igreja celebra neste dia a me-mória de Santa Terezinha das Rosas (Santa Terezinha do Menino Jesus), que é a padroeira das Missões. É neste mesmo dia que se comemora o Dia In-ternacional do Idoso, instituído em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem como objectivo sensibilizar a sociedade para as questões do enve-lhecimento e da necessidade de prote-ger e cuidar a população mais idosa.

Para a comemoração deste dia decorreram três celebrações eucarís-ticas em simultâneo e em três polos distintos da cidade do Porto. Na igreja da Paróquia da Nossa Senhora da Aju-da para os Centros Sociais da Fonte da Moura, Pasteleira Pinheiro Torres e

Rainha D. Leonor; na zona central da ci-dade, no Centro Social S. João de Deus para os Centros Sociais do Carriçal, Regado São João de Deus e S. Tomé e por último, na igreja Paroquial do Cal-vário para os Centros Sociais do Cerco, Lagarteiro, Machado Vaz e S. Roque da Lameira.

Foi na Igreja do Calvário, que em comunhão com Deus que iniciamos este dia especial, de tão grande signifi-cado, com a celebração de uma missa, presidida pelo Cónego Milheiros, a que assistiram o Presidente do Conselho de Administração na pessoa do Sr. Améri-co Ribeiro, o Diretor Técnico Dr. Carlos Pereira, as Coordenadoras de Centro, respetivos clientes, familiares e colabo-radores.

O amarelo e o branco predo-

Obra Diocesana de Promoção Social32

minaram na Igreja, desde laços que embelezaram as crianças às flores que ofereceram à Nossa Senhora de Fáti-ma, flores essas colocadas aos pés da Virgem como símbolo da paz e da ino-cência.

Findas as cerimónias, seguiu-se um almoço convívio no Centro Social Machado Vaz.

Este almoço foi ainda abrilhanta-do pelo nosso Grupo Coral sénior do C. S. Machado Vaz e para completar a fes-ta, as crianças do C. S. S. Roque da La-meira vieram trazer aos nosso Idosos a alegria e boa disposição. Estas presen-tearam-os com canções de roda, com a declamação de um poema, ofereceram também uma pequena lembrança que os mesmos haviam executado.

O momento alto da tarde foi a recitação do poema que conseguiu “mexer” com as emoções mais profun-das de todos os presentes no Centro,

sobretudo os nossos idosos… não po-demos deixar de o transcrever…

“Chegar à terceira idade Não é chegar ao fim da vidaÉ sentir a felicidade De outra etapa vencida.Eu sei que a mocidadeVivida á nossa maneiraDeixa sempre uma saudadeA marcar a vida inteira.Sabias que rugas no rostoSão sinal de longa vidaE ninguém aceita com gostoA hora da despedida.Aceita o meu conselhoSê feliz, eu também sou É tão bom ser mais velhoSer avó ou ser avô.”

Vida pela Vidas ( 5 de Outubro)

“Doar sangue é doar vida. É doar esperança a quem não tem “. Foi

desta forma que o Centro Social São Roque da Lameira recebeu a quinta edi-ção da Dádiva de Sangue, esta ativida-de contou, uma vez mais, com o apoio do Instituto Português de Sangue e da Transplantação. Foi um desafio pelo de êxito pois contou com a presença de pais, famílias, comunidade e colabora-dores.

Com esta atividade pretende-mos sensibilizar as pessoas de que dar sangue é, pois um gesto de vida, e demonstra uma preocupação pelos outros.

Dia da Culinária ( 12 e 13 de Outubro)

“Mãos à obra”, as crianças do Centro Social de São Roque da La-meira, transformaram-se em Chefes de cozinha por um dia, ao qual se juntou a sabedoria e a experiência dos mais crescidos (idosos), e confecionaram co-

33Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Actividades dos Centros Sociais

cos para o apoio domiciliário e compota de maçã para o Centro de Dia do Cen-tro Social de Machado Vaz.

Com esta actividade, pretende--se potenciar as capacidades funcio-nais, físicas e cognitivas, e em simul-tâneo promover a interacção com os outros, reforçando os laços sociais.

Acção de Formação – Alimentação Saudável (14 de Outubro)

A sociedade em que vivemos apresenta-se cada vez mais, com sinais de obesidade e diabetes, fruto dos ex-cessos alimentares cometidos desde tenra idade. A realização da acção de formação sob a responsabilidade da Enfermeira Vera Azevedo, teve como objetivo promover a prática dos bons hábitos alimentares junto das nossas crianças.

Para cativar a atenção dos mais

pequenos foi projectado um filme so-bre a importância de uma alimentação variada e equilibrada. Para colocarem em prática o que aprenderam, confe-cionaram uma salada de frutas, com variadíssimos frutos que trouxeram de casa. São estes pequenos momentos que contribuem para uma vida mais saudável. “ Comer bem para viver cada vez melhor.”

Blibliocarro ( 20 de Outubro)

O Bibliocarro chega junto das nossas crianças, através de um auto-carro transformado em Biblioteca Itine-rante. Desde a creche ao pré-escolar, as crianças têm oportunidade de par-ticipar em atividades de animação e de promoção do livro (audição de histó-rias), e ainda a possibilidade de requisi-tar livros que serão explorados ao longo da semana. É nosso propósito estimular

o gosto pela leitura e contribuir para o enriquecimento pessoal e cultural de cada criança.

Musical (21 de outubro)

O 9º Musical O.D.P.S. contou com a presença dos seniores dos Cen-tros da Machado Vaz, Cerco do Porto e São João de Deus.

Este musical teve lugar no Centro social do Cerco do Porto, e foi animado pelo Grupo de Violas e Ca-vaquinhos da Universidade Sénior de Gondomar que brindou os presentes com um excelente repertório de músi-cas tradicionais portuguesas.

Esta iniciativa contribuiu para resgatar acontecimentos e lembranças vividas e ainda para melhorar a inter--relação da convivência com outros idosos.

Nesta atividade podemos con-

Obra Diocesana de Promoção Social34

tar mais uma vez, com a simpática presença do Exmo. Senhor Pedro Pi-menta, representando o Conselho de Administração que enalteceu a gene-rosidade deste grupo que veio partilhar a sua boa disposição com os nossos idosos.

Aula de motricidade com idosos(22 de Outubro)

As bisavós e os avós regressa-ram de novo à escola! Desta vez, para uma aula de ginástica com o professor José da Múltipla Escolha.

A alegria/ energia e boa dispo-sição das crianças e seniores conta-giaram todos os presentes incluindo o representante do Conselho de Adminis-tração da O.D.P.S., Sr. Pedro Pimenta que também participou de forma ativa e entusiasta.

Através do desenvolvimento desta iniciativa (aula de motricidade)

pretende-se contribuir para minimizar e retardar os efeitos negativos decorren-tes do processo de envelhecimento de-signadamente ao nível da mobilidade/autonomia.

Hora do conto(22 de outubro)

Os mais novos puderam contar neste dia com a presença de um con-tador de histórias que trouxe um teatro de fantoches bastante animado em que a imagem e movimento foram um po-tencial simbólico que deixou à criança a liberdade para verbalizar aquilo que estava a sentir naquele momento.

Mais uma vez agradecemos o contributo dado pelo contador de histó-rias da Quinta de Covelo enriquecendo assim o imaginário de cada uma das nossas crianças.

São estas parcerias que nos ajudam a proporcionar momentos de

aquisição de competências no domínio da expressão oral e escrita.

Passeio dos seniores a Ponte de Lima (23 Outubro)

Ponte de Lima foi o local esco-lhido para um almoço convívio dos se-niores de Machado Vaz.

Os Idosos que participaram nesta iniciativa tiveram oportunidade de degustar o tradicional “Arroz de Sarra-bulho” acompanhado dos deliciosos “Rojões á Moda do Minho”.

Depois do almoço demorado onde reinou a boa disposição e conví-vio, alguns idosos passearam pelo cen-tro da vila.

Durante o passeio, mostraram--se sempre bem-dispostos e anima-dos. O objetivo foi cumprido uma vez que se pretende combater o isola-mento que tantas vezes acompanha

35Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Actividades dos Centros Sociais

o quotidiano de muitos idosos fortale-cendo assim sua autoestima.

Horta do Avó e do NetoCom a chegada do outono a

horta do avô e do neto sofreu algumas alterações, pois é altura de plantações típicas desta época, como é o caso dos amores-perfeitos, das margaridas e das sálvias.

Não menos importante foi a plantação feita pelas crianças e idosos de couve- galega, nabiças, salsa, na-bos e alfaces, para mais tarde colher e fazer uma deliciosa sopa.

Feira da SaúdeOs Clientes da Obra Diocesana

de Promoção Social nos dias 27 e 28 de Outubro puderem realizar rastreios de diferentes áreas da saúde, iniciativa assegurada pela equipa de Enferma-gem da instituição.

A ação reuniu uma série de testes efetuados para a prevenção e controlo de doenças relacionadas com a visão, audição, saúde oral, as-sim como o controlo da diabetes, hi-pertensão, obesidade entre outros.

Esta iniciativa decorreu nas instalações do Centro Social da Pas-teleira e contou com a presença, de aproximadamente 200 idosos.

Gesto de Amor (30 de outubro)

O gesto só tem valor quando feito com Amor.

Foi com este propósito que esta iniciativa “Gesto de Amor” come-çou logo pela manhã pela recolha de todos os ingredientes para a confeção de uma sopa onde não faltou o em-penho e disponibilidade das crianças, famílias e colaboradores.

O espaço escolhido para a

concretização deste momento foi o centro social Machado Vaz e também aqui se quis dar um ambiente fami-liar e acolhedor. Já a noite estava a chegar, quando todos foram presen-teados com canções populares por um grupo de voluntários que com as suas violas entoaram belas canções, tornando o momento mais animado e emocionante.

Este gesto de amor, abraçou cerca de 30 pessoas da freguesia de Campanhã e algumas famílias do centro social de São Roque da La-meira. Contámos com uma presença importante e significativa na pessoa do Presidente do Conselho de Admi-nistração da O.D.P.S. o Sr. Américo Ribeiro.

Sigamos o caminho da sim-plicidade dos nossos gestos e entre-guemos todo o nosso ser no Amor ao Próximo.

Obra Diocesana de Promoção Social36

Palestra “Conviver com a demência”No passado dia 31 de Outubro

realizou-se no Centro Social do Cerco do Porto da Obra Diocesana de Pro-moção Social através do Serviço de Psicologia desta instituição a 2ª edi-ção da palestra “Conviver com a De-mência” destinada a cuidadores com familiares de doença de alzheimer e outras demências cognitivas.

A palestra teve como princi-pal objetivo identificar as necessidades da pessoa com demência e reconhe-cer quais as estratégias indicadas para atuar nas dificuldades do quotidiano com que os familiares e estes doentes se confrontam. Os conteúdos princi-pais da palestra passaram pelo es-clarecimento das necessidades das pessoas com demência, os sinais de bem-estar e as estratégias para o quo-tidiano sendo focado especificamente a alimentação, a higiene, o banho, a

mobilidade, o vestir e a incontinência.

Resumo:Com o cair da folha, terminou

também o nosso mês. Deixou uma cer-ta nostalgia a pairar no ar, mas os nos-sos corações cheios de alegria e dever comprido na concretização de mais um sonho realizado.

Os Idosos elaboraram uma pe-quena lembrança que foi enviada para todos os Centros Sociais ODPS para forma de recordação das vivências des-te mês.

Pedimos a colaboração de to-dos os centros para a construção de um moral sobre os afetos entre gerações. Os trabalhos que nos foram chegando transmitiram a importância dos afetos entre as diferentes gerações da O.D.P.S.

As relações intergeracionais têm de ser estimuladas, para assim se favo-recer uma proximidade afetiva e de co-

municação. Este tipo de relações confir-mam ser um meio de partilha de afetos e de valores.

As gerações mais novas podem ser transmissoras de conhecimentos e promotoras de bem-estar, participação social e auto-valorização dos idosos.

O nível de satisfação com a vida e o bem estar psicológico são positiva-mente afetados pelas relações com as crianças.

Agradecemos o entusiasmo e empenho de todos os colaboradores, famílias e clientes que de uma forma ou de outra contribuíram para o sucesso e enriquecimento deste mês.

O Centro Social que se segue é o Centro Social do Lagarteiro a quem desde já deseja-mos BOA SORTE!!!

37Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Actividades dos Centros Sociais

Novembro > A Alegria na nossa Missão Centro Social do Lagarteiro

Os afetos numa solidariedade dinâ-mica

Mais um ano letivo se iniciou e o acolhimento do Centro foi realizado com um “cheirinho a novo” pois, tudo parecia diferente com as pinturas co-loridas que animaram, refrescaram e inovaram o espaço físico inerente às va-lências de creche, pré-escolar e CATL.

Desta feita, e com o tema pro-posto para Projeto Pedagógico “Os afetos numa solidariedade dinâ-mica”, definiu-se, após pesquisa em grupo, a imagem que nos iria identificar enquanto centro e o tema acima refe-rido. Tal como vem sendo hábito nos anteriores anos letivos, as visitas aos domicílios serão parte importante da nossa intervenção, proporcionando, as-sim, momentos de afetos e solidarieda-de aos nossos Idosos da valência SAD.

Todas as famílias, são convida-das a participar nas demais atividades propostas no decorrer do presente ano letivo e a desenvolver outras, pela sua pertinência e enriquecimento pedagógi-co, cultural e social.

HalloweenO Halloween é uma festa co-

memorativa celebrada todos os anos na véspera do dia de Todos os San-tos. As crianças do Centro, também, participaram desta festa. Como vem sendo usual, o almoço preparado para este dia, foi especial! Todo o ambiente proporcionou momentos de diversão, surpresas e pequenos sustos mas, do agrado de todos…

Com a ajuda dos pais, usaram fantasias assustadoras e partiram de porta em porta na vizinhança do Bairro

do Lagarteiro, soltando a frase “doçu-ra ou travessura”. Felizes, terminamos o nosso dia, com sacos cheios de gulosei-mas, rebuçados, chocolates e doces que foram divididos por todas as crianças e com a entrega de um pequeno drácula realizado pela equipa técnica do CATL.

Refira-se a participação dos pais, no nosso percurso pelo Bairro e na oferta de doces para todas as crianças.

Hora do Conto 11 e 18 de Novembro

Os meninos do pré-escolar fo-ram à Biblioteca Almeida Garret ouvir uma história. “Perfeito para dois”, foi a história com que a Professora Teresa nos presenteou. A história falava-nos da importância de termos amigos, de parti-lharmos os nossos valores e os multipli-carmos. As crianças estavam embeve-

Obra Diocesana de Promoção Social38

cidas a escutar e vivenciar uma amizade tão pura entre o cão e o rato.

No final da história os grupos personalizaram uma caixa que será a sua caixa das “coisas importantes”.

Dia da Alimentação16 de novembro de 2015

Para celebrar esta data impor-tante – “O Dia da Alimentação”-, definiu-se uma semana repleta de ativi-dades relativas ao tema. Assim, foi rea-lizada uma leitura sobre a importância desta data para uma alimentação sau-dável e, consequente, desenvolvimento do ser humano. Todas as crianças, pin-taram alimentos diversos para a cons-trução da nossa Pirâmide dos Alimen-tos que embelezou o nosso refeitório. Diferentes ementas foram realizadas, por escrito e em desenho, pelas nossas crianças, e com o objetivo de debater e perceber que, por vezes, os nossos gostos e preferências não são os mais

saudáveis. Para terminar esta semana alusiva à alimentação tivemos a partici-pação do Chef Pedro Garrido e pai de uma criança do CATL que, em grupo, desenvolveu uma receita bem apetito-sa. Ficam as imagens demonstrativas das atividades realizadas.

Peça de Teatro “Édipo R(e)i “Apre-sentada pelo grupo de teatro tera-pêutico Espaço T

Durante o mês de novembro, as “nossas” crianças tiveram a oportu-nidade de visionar uma peça de teatro ” Édipo R(e)i” desenvolvida pela insti-tuição Espaço T e no âmbito do Proje-to” Palcos para a inclusão”. As demais crianças, contactaram, de perto, com pessoas com características biopsicos-sociais especiais numa representação alegre e que bem retrata a temática dos Bairros Sociais e problemáticas habita-cionais até porque,” os bairros têm ca-sas e as casas têm gente!”

Após esta atividade desenvol-veu-se, com o grupo CATL, um debate aberto sobre a diferença e a tolerância pela diferença… Esta consciencializa-ção, é importante desenvolvendo nas nossas crianças uma consciência cívi-ca, num mundo pouco tolerante!

Peça de teatro de fantoches “O ma-caco de rabo comprido”

Foi com agrado que o grupo CATL recebeu a visita do grupo dos 5 anos para a apresentação de uma peça de teatro de fantoches. Nesta, o grupo observou as peripécias de um maca-co que nunca estava bem com o que tinha… Parabéns aos meninos e me-ninas que muito bem desempenharam esta atividade.

S. MartinhoNovembro, mês das castanhas e

do S. Martinho! Mais uma vez o grupo CATL desenvolveu esta festividade com

39Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

Actividades dos Centros Sociais

empenho e criatividade com a realização de diversas atividades, tais como: leitura alusiva da “Lenda de Verão de S. Marti-nho”, pintura de desenho sobre o tema abordado, desenvolvimento da banda desenhada da” Lenda de Verão de S. Martinho”, crucigramas sobre o tema e elaboração de cartuchos em formato de castanhas para as crianças coloca-rem as “ castanhas assadas, quentinhas a estalar”, no nosso magusto. Ao longo desta semana, o grupo CATL envolveu--se na preparação e ensaios da “Lenda de Verão de S. Martinho” num teatro de sombras para apresentar a todas as crianças das diferentes valências, num momento de partilha de afetos e apren-dizagens.

As crianças reuniram-se a co-mer castanhas e a cantar canções alusi-vas ao tema. O centro foi decorado para o tema e nem faltou o típico assador de castanhas e o característico apregoar “quentes e boas”.

Dia Internacional da TolerânciaO “Dia Internacional da Tolerân-

cia” – 16 de novembro -, é, anualmen-te, trabalhado pelo grupo CATL. No decorrer dos nefastos acontecimentos em Paris, as demais crianças pela sua curiosidade e sensibilidade associaram esses atos à falta de tolerância religio-sa, racial e cultural. Em debate aceso e visualizando diversos vídeos sobre a te-mática, fica a mensagem e a promessa, para muitos ainda difícil, de uma prática de tolerância no nosso dia a dia.

Foi lido um poema de Augusto Cury - “Ser Feliz” e definiu-se, em gru-po, a imagem alusiva ao tema e, por to-dos pintada.

10 º Musical No decorrer do mês de novem-

bro, organizado pelo Centro Social do Lagarteiro, insurge –se o Musical, ativi-dade transversal a todos os Séniores da Obra Diocesana de Promoção Social,

desta feita envolta nas festividades do S. Martinho.

Assim, num ambiente acolhe-dor, cheio de alegria e boa disposição, a tarde foi animada pelo já nosso conhe-cido, vocalista Nuno Albatroz, do Grupo Musical “Albatroz”, que, com a sua ener-gia e alegria a todos contagiou. No final do espetáculo, foram entregues peque-nas lembranças realizadas pelas crian-ças do Centro Social do Lagarteiro.

Esta atividade é sempre do agrado de todos os nossos idosos, que vibram com as canções e mesmo com dificuldades arriscam sempre um “pezi-nho de dança”.

Culinária para os nossos IdososMais uma vez, o as crianças do

Centro esmeram –se na confecção de uma deliciosa sobremesa para enviar aos nossos Idosos do Apoio Domiciliá-rio. Assim, com entusiasmo, as crianças quiçá, futuros Chefs, de passo em pas-

Obra Diocesana de Promoção Social40

so confeccionaram a gelatina e coloca-ram em recipientes individuais para a posterior distribuição. Refira-se, a par-ticipação das Famílias nesta atividade, com a contribuição das saquetas de gelatina! Fica, em aberto novas receitas para adoçar um pouco a vida dos nos-sos Idosos com estes pequenos gestos de afeto e solidariedade!

Os mais pequenos, com a aju-da e supervisão das educadoras, con-feccionaram dois deliciosos bolos de chocolate. Todos se empenharam e es-forçaram para que as sobremesas ficas-sem perfeitas e conseguissem tornar mais doce o dia dos “nossos” idosos. As crianças do pré-escolar decorarm as caixinhas e levaram a sobremesa a casa daqueles que mais precisam. Ficam as-sim mais preenchidos os corações da-queles que dão e que recebem.

Palestra da SaúdeCoube ao nosso Centro incidir

a sua palestra da saúde sobre o tema “Cuide dos seus pés”. Esta palestra realizada no Centro Social do Cerco e ministrada pela Enfermeira Vera Aze-vedo, pretendeu realçar a importância que os nossos pés têm no nosso dia a dia e que muitas vezes não lhes da-mos a importância devida. Usando uma linguagem acessível e clara e estando semprea atenta às dúvidas da plateia, a Enfermeira conseguiu passar a men-sagem que pretendia e alertar para as doenças dos pés que muitas vezes nos passam despercebidas.

Gesto de AmorQuisemos fechar o nosso mês

com a atividade “Gesto de Amor”, já que com ela abririamos o centro à co-munidade envolvente. Foi uma tarde de grande azáfama com a preparação da refeição que queríamos que estivesse perfeita. Confeccionamos sopa de le-gumes, bifanas e com boa vontade e

entre ajuda também preparamos várias sobremesas.

Marcava o relógio 18 horas e já tínhamos vários dos convidados à porta, prontos para se aquecerem com uma refeição quente. Tivemos o privilé-gio de contar com o grupo de animação “Boinas da Bela”, que proporcionaram momentos de grande diversão e alegria, fazendo com que todos esquecem por momentos os seus problemas e a vida, muitas vezes dificil que têm.

Com a dedicação dos recursos humanos e com a certeza que pode-mos fazer sempre mais e melhor pelos outros, terminamos o mês que nos con-fiaram com a convicção que a união de esforços é o caminho para que possa-mos genuinamente servir a comunidade envolvente.

41Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015

A Arte de Ser Pessoa SolidáriaAprende a escutar e a entender a intenção do que o outro te pretende transmitir.Esforça-te por acolher o outro como ele é, de forma serena, empática e confiante.Dispõe-te a aprender com todos os outros, ul-trapassando os preconceitos insensatos.Como a vida é uma caminhada, põe-te a cami-nho dos objectivos com os outros, como eles precisarem.Não resistas às mudanças ajustadas à tua rea-lização integrada para bem servires.Estima e estimula os outros partilhando, sem calculismos infantis, o que tens e o que és.Torna-te disponível, servindo quem precisa sem busca de compensações egoístas.Sê delicado e desenvolve a capacidade de per-doar com simplicidade e sem medida.Expõe a tua opinião reflectida com transparen-te lealdade e sem manipulação.No serviço dos outros, procura ser sensato e serviçal, sem azedumes ou ciúmes.Não ponhas rótulos às pessoas: aceita-as como são: diferentes e complementares.Não te precipites no julgamento dos outros: tenta colocar-te no lugar deles.O diálogo supõe uma janela aberta para parti-lhar com verdade e discrição sensata.A vida é curta e o tempo é precioso; não percas com mesquinharias; seria pecado.Para partilhar o que és e tens, não rotules e aprende a sorrir sensatamente e oportuna-mente.O diálogo de janela aberta e coração limpo é um processo para seres feliz, pela partilha total.Desenvolve a auto-imagem realista e habitua-te a adaptar-te às diversas circunstâncias.Desenvolve os critérios de discernimento para decidir e agir bem, no tempo oportuno.Aprende a ser realista, a bem distinguir o que é evidente e razoável.Atento ao essencial, aprende a diferenciar o que é definitivo do que é provisório, desenvol-vendo as características do amor cristão, sem-pre aberto ao futuro, que começa agora, e a viver na Esperança, com inteligência e coração despertos.

Frei Bernardo Domingues, OP

Exmo. Senhor Américo Ribeiro,Recebi com muito gosto o exemplar do nº. 40 da Revista Espaço Solidário. Agradecendo a gentileza da oferta cordialmen-te apresento respeitosos cumprimentos.

+ Rino Passigato Núncio Apostólico

Exmo. SenhorAmérico RibeiroPresidente do Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção SocialMeu caro amigo,Agradeço o envio do último número da revista ESPAÇO SOLIDÁRIO e aproveito para renovar a minha saudação e admiração pelo valor do trabalho que realizam na nossa cidade e, mais ainda, pela dedicação e carinho que nele co-locam.Aproveito para enviar os melhores cumpri-mentos a todos os dirigentes, colaboradores e utentes da obra.Um abraço de amizade e admiração

Manuel Pizarro, Dr. Vereador do Pelouro da Habitação e Ação Social

Câmara Municipal do Porto

Exmo SenhorPresidente daObra Diocesana de Promoção SocialBons Amigos,Agradeço vossos votos e peço a Deus as me-lhores graças para continuardes com o vosso belo testemunho.

Ana Simões Bolívar Maia

ÁObra Diocesana de Promoção SocialNuma época de economia difícil, mas que não se abandona a esperança de melhores dias, não deixo de assinalar a época natalícia, com esta pequena oferta.Que a Obra continue com força e sentido de bem fazer.Os melhores cumprimentos

Luís Leite de Resende, Dr. Santa Maria da Feira

Estimado Amigo Américo Ribeiro,Quando recebo a Revista da Vossa Distinta Instituição, creia que a leio num ápice de uma “Ponta à outra” como se costuma dizer, tal a alegria que sinto verdadeiramente pelas Cau-sas Solidárias abrangentes dessa magnífica Instituição que o Amigo preside.Verdadeira Alegria deve sentir nesse seu trabalho que o deve preencher como Ho-mem Solidário.Dizer Parabéns é pouco mas é o que me apraz afirmar com a certeza de que é a palavra certa para o Homem certo…Abraçar uma Causa eis a questão. Parabéns à sue equipa de trabalho e que a Luz fraterna do Nascimento de Jesus vos traga as maiores Felicidades no trabalho em prol dos que mais precisam.Um Santo e Feliz Natal e um Excelente ano de 2016.

Dinora Franco Coimbra C. Salsinha Lisboa

Exmo. SenhorAmérico Joaquim Costa RibeiroPresidente do Conselho de Administração daObra Diocesana de Promoção SocialSendo o Natal talvez um dos raros momentos assente em observação imparcial, vive molda-do em conceitos de família, sempre indepen-dentemente das preferências individuais.É, emocionalmente, como o bem diz V.Exª., o espaço de partilha, caridade, perdão e amor, em dádiva perfeita de sensibilidade e harmonia. Um manancial de pensamentos, sentimentos e estados de espírito…Pena ser tão transitório!...Para a Instituição que superiormente dirige, junto o habitual donativo de 123,00€ (365 dias x 0,20€ + 50,00€ relativos ao custo do Jantar de Beneficência, ao qual não me foi possível participar) valor que, pessoalmente, lhe será entregue.Para V.Exª., família, amigos e colaboradores da ODPS, um Santo e Feliz Natal e um Novo Ano de progresso.Respeitosos cumprimentos

Domingos Gomes Oliveira Santa Maria da Feira

Exmo. SenhorDirector da Revista Espaço SolidárioObra Diocesana de Promoção SocialPelo presente, tenho a honra de acusar a re-cepção e de agradecer a V.Exª. o envio de um exemplar do nº. 40 da Revista Espaço Solidário.Com os melhores cumprimentos e elevada consideração

João Luís Roque Baptista Gaspar Reitor da Universidade dos Açores

Exmo. SenhorAmérico Joaquim Costa RibeiroPresidente da Obra Diocesana de Promoção SocialTenho a honra de acusar a recepção da carta de V.Exª., datada de 20 de Novembro de 2015, dirigida a Sua Excelência o Presidente da Re-pública, enviando um exemplar do nº. 40, Ano X, da Revista “Espaço Solidário”, que se agra-dece e que mereceu a melhor atenção.Com os melhores cumprimentos

Luísa Santos da Cunha A Consultora para os Assuntos Sociais Casa Civil do Presidente da República

Senhor Américo Ribeiro,Agradeço os votos de Boas Festas que quis enviar-nos e sobretudo toda a amizade e apoio que nos tem proporcionado ao longo deste tempo de Obra Diocesana.Para a Obra auguramos um Ano 2016, como todos os anos, repleto de “Obras de misericór-dia”.Muito grato:

Padre Domingos Oliveira Pároco de Lordelo do Ouro e de N. Senhora da

Ajuda

Exmo. SenhorAmérico RibeiroM.I. Presidente do Conselho de Administração da ODPSExmo. Senhor Presidente e Meu Caro Amigo,Agradeço a gentil oferta da edição nº. 40 da Revista “Espaço Solidário” que V. Exª. teve a amabilidade de me remeter.Aproveito e oportunidade para apresentar os meus melhores cumprimentos e votos sinceros de estima pessoal.

António Gonçalves Bragança Fernandes, Engº.Presidente da Câmara Municipal da Maia

espaçosolidariomensagens recebidas sobre o novo

Obra Diocesana de Promoção Social42

Abel Ferreira Ribeiro 700,00 €Albino de Almeida Fernandes, Pe. 100,00 €Amílcar Gil Alves 300,00 €Animécio Abranches Ferreira Maia 100,00 €Anónimo 40,00 €Anónimo 40,00 €Anónimo 100,00 €Anónimo 50,00 €Anónimo 50,00 €Anónimo 25,00 €Anónimo 60,00 € Anónimo 10,00 € Anónimo 1 000,00 € Armando José Fonseca Pinto, Dr. 300,00 €Clínica Dentária Célia Portela Sousa, Lda. 100,00 €Construções GNS, Lda. 2 000,00 €Delfim Adérito Martins Castro 480,00 €Distribui, Comércio e Dist. Produtos Alim., Lda. 450,00 €Domingos Gomes Oliveira 123,00 € Edgar Alves Ferreira, Eng. 500,00 €EGA 500,00 €

Ferpinta - Indústrias de Tubos de Aço 100,00 €Fundação PT 387,00 €Horácio Magalhães, Lda. 600,00 € João Alves Dias, Professor 555,00 €José Armando Pires Roque, Eng. 30,00 €José Soares Gomes Silva 300,00 €Justina Agusta Gonçalves Ouro 50,00 €Lameirinho - Indústria Têxtil SA 200,00 €Libório Almeida Pimpão 250,00 € Luís Leite de Resende, Dr. 50,00 €Maria Alberta da Conceição Canizes, Dra. 50,00 €Maria das Boas Novas 100,00 €Maria Helena Vidigal Pinto da Silva Torres, Dra. 300,00 €MariaAbigail Guimarães 100,00 €Minhomédica - Equipamento Médico e Hospitalar, Lda 434,18 €Moreira & Carneiro, Lda. 2 000,00 €MSA 1 000,00 € MTDTM 20,00 €Susana Carla Soares Pereira 35,00 € Virtusorigo, Lda. 1 000,00 €

Amigos em crescendo!

Descrição Contribuição Descrição Contribuição

Donativos de 17 de Novembro de 2015 a 11 de Janeiro de 2016

Liga dos Amigos da Obra DiocesanaJá se fez Amigo da Liga?

Contribua com um DonativoPode ser Mensal, Anual ou Único

Envie por cheque à ordem de OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÃO SOCIAL ou através do NIB - 007900002541938010118

Sabia que o seu donativo é dedutível no IRS (Decreto-Lei 442-A/88, art. 56º., nº.2, alínea B e nº. 1 RC (artº. 40º., nº. 3) Obr

igad

o!

43Ano X . n.º41 . Trimestral . Dezembro 2015