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3201 ESTADO DA ARTE EM FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UM OLHAR PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO DIGITAL. Aurélio Alberto Richiteli Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro Eixo 05: Políticas de formação de professores Incentivo a pesquisa pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG. E-mail: [email protected] 1. Introdução Este artigo é uma pesquisa de “estado da arte” da produção científica que discorre sobre o tema “políticas públicas de inclusão digital na formação do professor”. Utilizamos os termos “políticas públicas”, “inclusão digital” e a “formação do professor” para analisar como está sendo feita essa formação do professor para o processo de ensino aprendizagem e como essas políticas públicas de inclusão digital pode ser úteis para as práticas pedagógicas inseridas nesse contexto. As escolas públicas, adentram a um novo cenário de mudanças. A expansão das políticas públicas e a intensificação das ações relacionadas à presença e uso das tecnologias na sociedade e no cotidiano escolar, têm produzido transformações nas práticas sociais e profissionais das pessoas. O estudo tem por objetivo fazer um levantamento das dissertações e teses que tratam da relação entre essas políticas públicas de inclusão digital e a formação do professor, dissertações e teses publicadas entre os anos de 2010 a junho de 2015, e que estão vinculadas ao banco de dados da CAPES. Nossa pretensão ao pesquisar as políticas públicas de inclusão digital relacionando com a formação do professor, é de observar se nesta relação temos uma formação do docente para o uso da tecnologia no ensino e aprendizagem, e se essa formação chega na mesma proporção que a tecnologia em si chega na escola. Ao analisar as dissertações e teses podemos obter respostas sobre a inclusão digital na escola, se ela colabora para que o professor possa ministrar suas aulas com a ajuda eficiente das ferramentas tecnológicas e softwares educacionais, diminuindo outros problemas como: o espaço, o tempo, ou ainda, por oferecer um serviço aquém da qualidade desejada. Os professores estão diante do que pode ser considerado, ao mesmo tempo, um grande desafio e uma grande oportunidade de mudança não podendo ter impasses em sua formação tecnológica. Para Kenski, (2003, p. 49-50) a solução seria: Uma das soluções para esse impasse está na possibilidade de educadores também participarem das equipes produtoras dessas novas tecnologias educativas. Para isso é preciso que os cursos de formação de professores se preocupem em lhes garantir essas novas

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ESTADO DA ARTE EM FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UM OLHAR PARA AS

POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO DIGITAL.

Aurélio Alberto Richiteli

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Eixo 05: Políticas de formação de professores

Incentivo a pesquisa pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG.

E-mail: [email protected]

1. Introdução

Este artigo é uma pesquisa de “estado da arte” da produção científica que

discorre sobre o tema “políticas públicas de inclusão digital na formação do professor”.

Utilizamos os termos “políticas públicas”, “inclusão digital” e a “formação do professor”

para analisar como está sendo feita essa formação do professor para o processo de

ensino aprendizagem e como essas políticas públicas de inclusão digital pode ser

úteis para as práticas pedagógicas inseridas nesse contexto. As escolas públicas,

adentram a um novo cenário de mudanças.

A expansão das políticas públicas e a intensificação das ações relacionadas à

presença e uso das tecnologias na sociedade e no cotidiano escolar, têm produzido

transformações nas práticas sociais e profissionais das pessoas. O estudo tem por

objetivo fazer um levantamento das dissertações e teses que tratam da relação entre

essas políticas públicas de inclusão digital e a formação do professor, dissertações e

teses publicadas entre os anos de 2010 a junho de 2015, e que estão vinculadas ao

banco de dados da CAPES.

Nossa pretensão ao pesquisar as políticas públicas de inclusão digital

relacionando com a formação do professor, é de observar se nesta relação temos uma

formação do docente para o uso da tecnologia no ensino e aprendizagem, e se essa

formação chega na mesma proporção que a tecnologia em si chega na escola. Ao

analisar as dissertações e teses podemos obter respostas sobre a inclusão digital na

escola, se ela colabora para que o professor possa ministrar suas aulas com a ajuda

eficiente das ferramentas tecnológicas e softwares educacionais, diminuindo outros

problemas como: o espaço, o tempo, ou ainda, por oferecer um serviço aquém da

qualidade desejada. Os professores estão diante do que pode ser considerado, ao

mesmo tempo, um grande desafio e uma grande oportunidade de mudança não

podendo ter impasses em sua formação tecnológica.

Para Kenski, (2003, p. 49-50) a solução seria:

Uma das soluções para esse impasse está na possibilidade deeducadores também participarem das equipes produtoras dessasnovas tecnologias educativas. Para isso é preciso que os cursos deformação de professores se preocupem em lhes garantir essas novas

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competências. Que ao lado do saber científico e do saberpedagógico, sejam oferecidas ao professor as condições para seragente, produtor, operador e crítico dessas novas educaçõesmediadas pelas tecnologias eletrônicas de comunicação einformação.

Observa-se que tais ferramentas tecnológicas vêm recebendo atenção e

grandes investimentos do Governo Federal, sendo tomadas, muitas vezes, como

soluções em busca da superação das tidas como velhas ferramentas didáticas como

quadro negro, giz e material impresso; e até mesmo como resposta para os problemas

educacionais relacionados à estrutura e questões socioeconômicas.

Raquel Barreto (2004, p. 1183) aponta que:

A presença das TICs tem sido investida de sentidos múltiplos, quevão da alternativa de ultrapassagem dos limites postos pelas “velhastecnologias”, representadas principalmente por quadro-de-giz emateriais impressos, à resposta para os mais diversos problemaseducacionais ou até mesmo para questões socioeconômico-políticas.

A formação continuada do professor para o uso das tecnologias é considerada,

pelo ministério da educação, uma solução para melhoria da qualidade da educação do

país e desenvolvimento do professor nas práticas educacionais.

Libâneo (2004, p. 227), ressalta que:

O termo formação continuada vem acompanhado de outro, aformação inicial. A formação inicial refere-se ao ensino deconhecimentos teóricos e práticos destinados à formação profissional,completados por estágios. A formação continuada é o prolongamentoda formação inicial, visando o aperfeiçoamento profissional teórico eprático no próprio contexto de trabalho e o desenvolvimento de umacultura geral mais ampla, para além do exercício profissional.

A formação não acaba com o término da graduação, o processo de

conhecimento é construído em toda a sua trajetória profissional. Com a entrada das

tecnologias nas escolas públicas, caracterizando mudanças frequentes em espaços

curtos de tempo, o professor da atualidade deve estar preparado lidar com tais

mudanças em sala de aula. É neste momento que entram as políticas públicas de

inclusão digital com a elaboração de seus programas educacionais voltados para a

tecnologia na escola.

A abrangência dessa pesquisa pode apontar os caminhos que vêm sendo

tomados e apresentar algumas características relevantes da formação do professor no

uso das tecnologias. Em virtude do crescente aumento das ferramentas tecnológicas

no cotidiano escolar para o uso do professor no ensino-aprendizagem, tais resultados

podem representar fatores determinantes na justificativa para a elaboração de uma

futura dissertação específica envolvendo políticas públicas de inclusão digital na

formação do professor. Esse estudo se justifica por possibilitar uma visão geral do que

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vem sendo produzido na área e uma ordenação que permite a percepção da evolução

do uso das tecnologias no ensino, bem como seu foco e suas características, além de

identificar as lacunas ainda existentes.

Iniciamos com algumas definições sobre as palavras-chave pesquisadas e em

seguida são abordados os procedimentos metodológicos utilizados no presente

estudo. Na quarta e quinta partes, respectivamente, são discutidas a análise dos

resultados e as conclusões e recomendações para futuras pesquisas sobre o tema

investigado.

2. Metodologia pelo modelo estado da arte

A pesquisa foi elaborada no modelo de “estado da arte”. Predomina-se em sua

natureza metodológica, o caráter exploratório e bibliográfico, tendo a abordagem

qualitativa o seu viés característico. Os procedimentos adotados foram, a princípio, o

levantamento de teses e dissertações no banco de dados da CAPES

<http://bancodeteses.capes.gov.br/>, publicações entre os anos de 2010 a junho de

2015.

Inicialmente fizemos uma busca simples no portal da CAPES, não obtivemos

resultados e partimos para a busca avançada. Iniciando a pesquisa no modo busca

avançada, com o primeiro termo “Políticas públicas” o segundo com “inclusão digital” e

no terceiro termo “formação de professores”, esta busca em três termos foi a que mais

nos favoreceu com resultados satisfatórios às nossas palavras-chave. No banco de

dados de dissertações e teses da CAPES encontramos na primeira busca, sem refinar

os resultados, 389 resultados entre teses e dissertações.

Não encontramos teses com as palavras-chave proposta nesta pesquisa,

dentre as 28 teses encontradas nenhuma abordava questões relacionadas as políticas

públicas na inclusão digital do professor. Optamos por refazer a busca marcando

somente as teses para uma busca mais objetiva e leitura dos resumos para ter certeza

de que não continham abordagens sobre as palavras-chave que procuramos nesta

pesquisa. Não obtivemos êxito e continuamos somente com as dissertações.

O resultado sem as teses caiu para 361 dissertações e, com refinação final,

para apenas dissertações relacionadas a produção voltadas a educação, caindo então

para 91. Foram identificadas 15 teses que não relacionavam a conjunção dos termos

que propomos nesta pesquisa, ou seja, pesquisas sobre políticas públicas de inclusão

digital na formação do professor, assim foram excluídos da pesquisa totalizando 8

dissertações sobre o termo usado na pesquisa.

O desenvolvimento da pesquisa deu-se a partir de uma revisão de literatura e

análise documental. Segundo Noronha e Ferreira (2000, p. 191):

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[...]com estudos que analisam a produção bibliográfica emdeterminada área temática, dentro de um recorte de tempo,fornecendo uma visão geral ou um relatório do estado-da-arte sobreum tópico específico, evidenciando novas ideias, métodos, subtemasque têm recebido maior ou menor ênfase na literatura selecionada.

Trata-se, portanto, de um tipo de texto que reúne e discute informações

produzidas na área de estudo, no caso, os resumos das dissertações. Durante o filtro

da pesquisa bibliográfica, a revisão de literatura é uma ferramenta importante para

otimização do trabalho de investigação, pois “[...] propicia ao pesquisador tomar

conhecimento, em uma única fonte, do que ocorreu ou está ocorrendo periodicamente

no campo estudado, podendo substituir a consulta a uma série de outros trabalhos.

[...]” (NORONHA; FERREIRA, 2000, p. 192). Considero assim, que agrupar os dados

de cinco anos de pesquisa em um artigo é importante, uma vez que os dados se

encontram no banco nacional de dissertações e teses da CAPES.

Ao utilizar o estado da arte no banco de dados de dissertações e teses da

CAPES com resumos e a realização da leitura e categorização dos dados, nós

observamos alguns problemas e limitações nos resultados de busca da CAPES. Há

uma grande variação de formatos de apresentação dos resumos das teses e isto foi

um fator que dificultou a análise.

Alguns resumos são muito sucintos e outros confusos ou incompletos, sem

informação sobre o tipo de pesquisa e os procedimentos de coleta de dados. Alguns

sequer deixavam claros os objetivos da pesquisa. Estas limitações dificultaram e, em

alguns casos, prejudicaram a categorização e a análise do conteúdo. Incorporamos no

quarto passo da pesquisa a leitura das considerações finais das dissertações para

uma melhor análise desta pesquisa.

A este respeito de resumos incompletos, Ferreira (2002) ressalta que a

consulta aos catálogos traz inúmeras dificuldades ao pesquisador, pois muitos dos

títulos de trabalhos são difusos e não revelem indicações do tema da pesquisa. A

autora observa que “os resumos das dissertações e teses presentes nos catálogos

como lugar de consulta e de pesquisa, é que sob aparente homogeneidade, há grande

heterogeneidade entre eles” (FERREIRA, 2002, p. 264).

Por fim, dentre as 389 dissertações e teses iniciais que estão ativas no banco

de dados da CAPES, após a seleção e leitura dos resumos foram identificadas oito

dissertações contendo a abordagem qualitativa e a relação do professor na sua

formação pelas políticas públicas de inclusão digital. Fizemos a leitura dos resumos e

das considerações finais das oito dissertações para análises e discussões.

As dissertações que serão analisadas, os resumos e considerações finais,

estão relacionadas na tabela 1 abaixo:

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DISSERTAÇÃO TÍTULO AUTOR(A) Ano InstituiçãoCULTURA DIGITAL E FORMAÇÃO DEPROFESSORES: POSSIBILIDADE EVIVÊNCIAS ENTRE PROFESSORES EMFORMAÇÃO.

SOUZA, Joseilda Sampaio de. 2011 UNIVERSIDADEFEDERAL DA

BAHIA

PROINFO EM SERGIPE E A POLÍTICAESTADUAL DE INSERÇÃO DAS TIC NAEDUCAÇÃO: UM OLHAR A PARTIR DAGESTÃO E FORMAÇÃO DEPROFESSORES NOS NTE DELAGARTO E ARACAJU

BARROSO, Rita de Cassia Amorin. 2011 UNIVERSIDADE TIRADENTES

INCLUSÃO DIGITAL NAS POLÍTICASPÚBLICAS PARA FORMAÇÃO DEPROFESSORES EM PERNAMBUCO

POCRIFKA, Dagmar Heil 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

A INCLUSÃO DIGITAL DEPROFESSORES DA EDUCAÇÃOBÁSICA PÚBLICA: O CASO DO CURSODE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃOESCOLAR DO PROGRAMA NACIONALESCOLA DE GESTORES DOMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FIRMINO, Emilio Antônio de Paula. 2012 UNIVERSIDADE DEBRASÍLIA

A FORMAÇÃO DOS PROFESSORESPARA O USO DAS TICs NA REDEMUNICIPAL DE ENSINO DE JUIZ DEFORA

ANDRADE, Gervásio do carmo. 2012 UNIVERSIDADEFEDERAL DE JUIZ

DE FORA

INCLUSÃO DIGITAL DEPROFESSORES: UMA PROPOSTA DECONSTRUÇÃO DE TRAJETÓRIASPERSONALIZÁVEIS EM CURSOS NAMODALIDADE A DISTÂNCIA

SANTOS, Pricila Kohls dos 2013 PONTIFÍCIAUNIVERSIDADE

CATÓLICA DO RIOGRANDE DO SUL

INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO:FORMAÇÃO DE PROFESSORES EPOLÍTICAS PÚBLICAS

SANTOS, Flavia Freitas Fontanydos.

2013 UNIVERSIDADEFEDERAL DO

ESTADO DO RIODE JANEIRO

O USO DO COMPUTADOR PROUCA EMSEIS ESCOLAS DO DISTRITOFEDERAL

SILVA, Welinton Baxto da 2014 UNIVERSIDADE DEBRASÍLIA

Tabela 1 - caracterização das teses de mestrado escolhidas para o foco da pesquisa. Elaboração: Aurélio A Richiteli2015

3 . Análise e discussões das dissertações

Após pesquisa realizada no Banco de Teses e Dissertações da CAPES que

resultou na identificação de trabalhos que possuíam conexão com as palavras-chave

“políticas públicas de inclusão digital” e “formação de professores”, a busca indicou

oito dissertações que possuem e dialogam com nossas palavras-chave. A análise

dessas publicações demonstrou que elas são decorrentes de uma variedade de sete

diferentes cursos de pós-graduação com duas dissertações usadas nesta análise da

Universidade de Brasília. Ao analisarmos esse conjunto de resumos e buscando

identificar as questões relacionadas às nossas palavras-chave, podemos constatar

que eles cumprem a finalidade acadêmica, informam ao leitor de maneira rápida,

sucinta e objetiva sobre o tema no qual pesquisam.

Optamos por analisar não só os resumos, mas também as considerações finais

das oito dissertações que escolhemos, pois, nossa preocupação é com os resumos

sucintos que prejudicam nossa análise. Com a análise e discussões dos resumos e

também das considerações finais, observamos que há uma contribuição melhor para

uma leitura e assim também uma melhor apresentação de mais questionamentos

sobre nossas buscas.

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Iniciamos nossas análises e discussões com os resumos e as considerações

finais das oito dissertações que escolhemos. Damos início com Souza (2011), a autora

em sua dissertação Cultura digital e formação de professores: possibilidade e

vivências, em seu resumo mostra que sua pesquisa foi baseada dentro do curso de

Pedagogia desenvolvido pela Faculdade de Educação da UFBA, através do Programa

de Formação Continuada de Professores para o município de Irecê, o que segundo a

autora, existe aspectos eficiente nestes programas para sua análise. Observamos que

a autora buscou por este tema devido à necessidade de identificar, compreender e

refletir sobre a existência (ou não) de incentivo à formação do professor por parte dos

projetos no qual a autora pesquisou (Projeto Irecê e Projeto Tabuleiro), de forma a

perceber se esta inter-relação potencializa a formação da cultura digital no contexto de

formação de professores. Souza (2011) observa que, “apesar de todos os avanços e o

desenvolvimento de ações interligadas, a formação do professor para inclusão digital

aconteceu efetivamente, apenas com a primeira turma de professores formada pelo

Projeto Irecê não dando continuidade ao projeto e formação do professor”.

Nas considerações finais de Souza (2011), temos os apontamentos

relacionados a nossas palavras-chave, a autora observa que os programas precisam

considerar o professor como receptor de informação e não como protagonista no uso

das tecnologias. A autora aponta que os cursos deveriam contemplar, na sua

organização curricular, outros sentidos para TICs e não somente o que é imposto pela

burocracia escolar e pelas grades curriculares oficiais. Estas foram as observações de

Souza (2011), no que diz respeito a formação do professor para o uso das tecnologias

e segundo a autora, há ainda muitos problemas existentes nos laboratórios de

Informática, pela falta de programas de inclusão digital mais eficientes na formação do

professor e para o uso adequado das ferramentas tecnológicas no ambiente escolar.

Na dissertação com o título: ProInfo em Sergipe e a política estadual de

inserção das TIC na educação: um olhar a partir da gestão e formação de professores

nos NTE de Lagarto e Aracaju, a autora Barroso (2011), pesquisa a relação entre

educação e comunicação a partir dos processos midiáticos. Identificamos em seu

resumo que sua pesquisa é voltada para o programa ProInfo, onde procura retratar,

em parte de sua pesquisa, a problemática da formação do professor para uso da

tecnologia. A autora faz alguns questionamentos sobre a inexistência de uma política

de inclusão digital pelo ProInfo em Lagarto e Aracaju e observa que isso é uma das

causas para que a formação de professores não seja eficiente.

Barroso (2011) ressalta em suas considerações finais que “há necessidade de

uma política pública de inclusão digital mais eficiente, que tenha planejamento

estratégico que contenha ações mais eficientes na formação do professor”. Barroso

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(2011) observa também que para o ensino-aprendizagem satisfatório com uso das

tecnologias, se faz necessário que o ProInfo garanta a todos os professores uma

formação continuada para o uso das TICs.

A autora da próxima dissertação atua na área de conhecimento da matemática.

Pocrifka (2012) em seu estudo intitulado Inclusão digital nas políticas públicas para

formação de professores em Pernambuco, se preocupa em investigar as relações

entre a comunicação e a Educação; os artefatos tecnológicos e a educação; as

abordagens de ensino; ensino online e ensino a distância. Pocrifka (2012), usa o

PROUCA de Pernambuco para dar subsídios em sua pesquisa, trabalhou-se a

hipótese de que as políticas públicas de inclusão digital para o docente não estão

voltadas para o contexto pedagógico, havendo sim, uma prevalência da dimensão

instrumental da tecnologia. Seus resultados foram obtidos por meio da pesquisa de

diplomas normativos e entrevistas semiestruturadas com sujeitos envolvidos no

PROUCA de Pernambuco.

Nas considerações finais de Pocrifka (2012), o autor afirma que “para que os

aparatos tecnológicos sejam usados de forma eficiente é importante que a direção da

escola garanta o uso efetivo do equipamento”. De acordo com a autora, há escolas em

que gestores apoiam o programa e os professores não utilizam o equipamento, assim

como há escolas em que o gestor não apoia o uso e, mesmo assim, os professores

utilizam seus equipamentos em sala de aula. Pocrifka (2012) faz apontamentos que

condizem com as palavras-chave de nossa pesquisa, o autor relata que o professor é

o elemento fundamental para que o uso das tecnologias na escola seja eficiente.

Segundo a autora, o professor precisa estar motivado para o uso da tecnologia no seu

dia-a-dia escolar e para isso ele precisa de uma formação apoiada nas políticas

públicas de inclusão digital.

Firmino (2012) tem em sua dissertação de mestrado o título A inclusão digital

de professores da educação básica pública: o caso do curso de especialização em

gestão escolar do programa nacional escola de gestores do ministério da educação,

sua pesquisa busca investigar sobre o conceito de inclusão digital implícito nas

políticas públicas de formação continuada de professores mediada pelas Novas

Tecnologias de Informação, Comunicação e Expressão (NTICE).

O autor reflete em sua dissertação sobre importantes questionamentos, no que

diz respeito a formação do professor. Segundo Firmino (2012), os programas de

inclusão digital partem do pressuposto de que os professores já possuam, em sua

qualificação, um nível de habilidade desejável preexistente. Assim, não há condições,

portanto, que a inclusão digital se apresente ou se desenvolva em tal quadro

apresentado pelas políticas públicas de inclusão digital, ao menos que competências e

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habilidades próprias do manejo das NTICE sejam alcançadas. Emilio Firmino (2012)

afirma que a proposta de uma reformulação da inclusão digital, deverá estar inserida

nos programas de formação de professores, de modo que não haja ênfase nos

equipamentos nem no acesso à internet, mas sim na apropriação de novas

competências, habilidades e atitudes exigidas para o manejo efetivo das NTICE.

Nas considerações finais de Firmino (2012), o autor afirma que “são

necessárias ações de promoção da inclusão digital dos professores que poderiam e

deveriam estar sendo executadas quando de sua formação inicial”. Podemos observar

que para o autor cabe a nós, pesquisadores da área da Educação, propor uma ação

que possa ser incorporada pelos formuladores de políticas públicas voltadas para a

formação inicial e continuada de professores da educação básica pública, em seus

projetos futuros, uma nova concepção de inclusão digital na qual a fluência digital de

um indivíduo tenha mais significado do que a simples presença de artefatos

tecnológicos capazes de se conectar com a internet.

Outra dissertação que nos ajudou nesta problemática relacionada as polícias

públicas de inclusão digital na formação do professor foi a intitulada A formação dos

professores para o uso das TICs na rede municipal de ensino de Juiz de Fora.

Andrade (2012), observa em seu resumo que as TICs estão presentes em quase

todas as escolas, o que coloca as escolas em condições de oferecer inclusão digital

aos seus alunos e professores. Partindo deste ponto o autor analisa o ProInfo, a

formação continuada e o desenvolvimento das políticas públicas de inclusão digital,

sendo que para o autor, há falhas nos programas e que a partir desta constatação foi

elaborada proposta para uma formação mais ampla e abrangente de professores.

Andrade (2012) observa em seu resumo que “há uma necessidade de alcançar um

número significativamente maior de profissionais e, ao mesmo tempo, que essa

formação se reverta em práticas pedagógicas eficazes”.

Já nas considerações finais, Andrade (2012) ressalta que é preciso ir além do

tempo e do espaço presentes e trazer o professor com toda a sua história para o

contexto dos cursos de formação inicial e continuada. Andrade (2012) afirma que “uma

forma de se levar em conta o professor e suas necessidades, parte do ProInfo ter

propostas de deslocar a formação para a escola, facilitando a participação do

professor nos cursos de formação”. O autor observa que é preciso ter novos estudos

nessa área, com a finalidade da possibilidade de confrontar as reflexões deste

trabalho com as de outros pesquisadores, a partir de outras fontes, outros enfoques e

pontos de vista.

Na dissertação de mestrado Inclusão digital de professores: uma proposta de

construção de trajetórias personalizáveis em cursos na modalidade a distância da

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autora Santos P (2013) temos, nas informações sobre a autora no banco de

dissertações e teses da CAPES, que ela investiga a educação e os processos

educacionais em diferentes espaços formativos, nas perspectivas sociopolíticas,

históricas e culturais, visando uma análise crítica de políticas, práticas de formação e

planejamento educacional em diferentes contextos.

Em seu resumo encontramos apontamentos bastante críticos sobre a inclusão

digital de professores. Santos P (2013), destaca que “necessita conscientizar os

educadores para o fato de que as formas de comunicação estão em transformação e,

ao mesmo tempo, a noção de conhecimento e de como adquiri-lo também passa por

tal processo”. Observamos que esta dissertação é a única que propõe uma solução

para formação dos professores para o uso das tecnologias. Segundo o resumo da

dissertação de Santos P (2013), a pesquisa se baseia na aplicabilidade e possibilidade

de se desenvolver um curso de formação de professores para desenvolvimento de

competências e habilidades para o uso de tecnologias. A autora finaliza seu resumo

assinalando que na interpretação dos dados de sua pesquisa, ela mostra que a

viabilidade de oferta de cursos personalizáveis em educação a distância pode

favorecer na formação do professor.

Santos P (2013), em suas considerações finais, afirma que no desenvolvimento

do curso de formação docente através da Educação a Distância pelo Moodle, voltado

para inclusão digital, podem-se observar as particularidades de cada participante

pesquisado por ela, seja no tocante ao envolvimento com as atividades, bem como a

busca de novos conhecimentos e demandas para o curso, uma vez que a proposta foi

de ampliar os conteúdos de acordo com a necessidade dos participantes. Desta forma,

foi possível evidenciar a importância de um olhar individualizado para cada

participante permitindo que os mesmos pudessem progredir de acordo com suas

necessidades, conhecimentos prévios e objetivos de curta duração. A autora ressalta

que não finalizou a problemática pesquisada, recomenda-se como desdobramento, ou

trabalho futuro desta pesquisa para melhores resultados e contribuições para a

formação do professor para o uso das tecnologias.

A dissertação de mestrado intitulada Informática e educação: formação de

professores e políticas públicas, apresenta uma contextualização da entrada da

informática nas escolas brasileiras até os dias atuais, com ênfase na formação do

professor e políticas públicas. Santos F (2013), aponta em seu resumo “que a

pesquisa contextualiza as mudanças ocorridas ao longo dos anos com a inserção das

novas tecnologias no âmbito educacional”. A autora apresenta, também, o programa

lançado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que distribuiu notebooks para os

professores da rede com finalidade de dar acesso às tecnologias. Em seu resumo a

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autora nos orienta apenas que, nem sempre aqueles professores que fazem pouco ou

muito uso dos recursos do computador, levam práticas de ensino usando as

tecnologias para suas salas de aula.

Santos F (2013), em suas conclusões finais no tocante o nosso foco de

pesquisa relacionado as palavras-chave que pesquisamos, ela ressalta que muito

ainda precisa ser feito. Há a necessidade de preparação dos docentes para a

utilização das tecnologias e dos recursos disponíveis, de todas as escolas estarem

equipadas com bons computadores conectados à Internet, da existência de um bom

acervo de softwares educativos, da capacitação efetiva dos professores para o uso

das máquinas, dentre outros. Santos F (2013) ainda observa que “se o professor tiver

uma boa formação junto com o equipamento e a escola também tiver um projeto

pedagógico consistente, é possível sim fazer da utilização do que se tem disponível de

forma plena e segura”.

A última dissertação em nossa análise é intitulada O uso do computador

PROUCA em seis escolas do distrito federal. Na leitura do resumo da dissertação,

observamos que o autor faz apontamentos para a formação do professor com base no

programa PROUCA. Silva (2014) sugere uma revisão do modelo de implantação das

tecnologias digitais (distribuição e formação), para que se possa alcançar a efetividade

desejável quanto ao uso de computadores que se utilizam de software livre e

ferramentas colaborativas com acesso à Internet.

Em suas considerações finais Silva (2014) afirma que embora o Proinfo seja

considerado, pelos consultores do MEC, um ambiente colaborativo, percebe-se que o

curso de formação continuada PROUCA DF não foi pensado de modo colaborativo.

Esse distanciamento deixou o professor isolado frente à sua prática com os laptops

em sala de aula. O autor observa que “novos estudos colaborarão para a manutenção

do histórico dos projetos e programas governamentais, assim como servirão como

fonte de pesquisa para se alcançar maior efetividade dos orçamentos empenhados

pelo poder”.

A análise dos dados oriundos das dissertações nos permitiu inferir a existência

de quatro unidades, (a) o interesse dos pesquisadores pela temática ‘uso da

tecnologia’ vem, ao longo dos anos, aumentando; (b) as pesquisas efetivas sobre a

formação do professor pelas políticas públicas de inclusão digital vem diminuindo; (c)

existem pontos opositores e favoráveis quando o assunto se refere aos programas

elaborados pelas políticas públicas de inclusão digital; (d) quanto aos programas com

eficiência elaborados por estas políticas públicas de inclusão digital, os autores da

instituição Universidade de Brasília, abordaram em suas pesquisas uma maior atenção

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a formação do professor para uma inclusão digital. A seguir, apresentaremos algumas

considerações sobre as dissertações.

O que estas dissertações apresentam? Elas mostram que a produção discente

relacionada ao tema proposto é muito pouca, nesse período de 2010 a 2015. Há um

número elevado de dissertações que abordam a entrada das tecnologias nas escolas,

mas o número de trabalhos sobre formação de professores pelas políticas de inclusão

digital não acompanhou esse crescimento.

4. Considerações Finais

Ao refletir sobre as contribuições trazidas por todas as dissertações dos

pesquisadores que analisamos no estado da arte no banco de dissertações e teses da

CAPES, elencamos algumas características que julgamos serem fundamentais e que

precisam ser consideradas quando pensamos sobre políticas públicas e inclusão

digital na formação do professor. Temos poucas dissertações que tratam da formação

do professor para o uso da tecnologia. Observamos, ao descartar as dissertações que

não se relacionavam com nossas palavras-chave, que a maioria é voltada para a

chegada de ferramentas tecnológicas a escola, Internet, computadores, laboratórios e

softwares educacionais, todas tratando então, especificamente, de conteúdos

tecnológicos e não (ou pouco) se pesquisou sobre as práticas de formação do

docente.

Em contrapartida encontramos algumas dissertações que sustentam a

necessidade de um melhor planejamento para formação do professor e para o uso da

tecnologia e que ainda faltam demonstrações de práticas de ensino, ou seja,

desenvolvimento de conteúdos que sejam favoráveis na inclusão digital do professor e

na sua formação. Após as leituras dos resumos, vemos a necessidade de pesquisar

com mais profundidade as políticas públicas para inclusão digital e a formação do

professor. Talvez o motivo das visões fragmentadas das realidades enfrentadas pelos

professores, que se empenham no uso das tecnologias, se justifique pelo fato de a

tecnologia estar se atualizando em um curto espaço de tempo.

Sabemos que a mudança no trabalho pedagógico demanda tempo, no entanto,

os estudos deixam claro que a necessidade de formação pedagógica, assessoria e

acompanhamento técnico são emergenciais e que devem ser formatadas pelas

políticas públicas de inclusão digital, com ênfase na formação do docente.

Acreditamos após esse apanhado de dissertações, que este artigo seja um espaço de

reflexão para futuras análises mais aprofundadas, articuladas e consistentes a respeito

da formação do professor para o uso das tecnologias no ensino-aprendizagem.

Nesse sentido, entendemos que a formação de professores pode potencializar

processos de inclusão digital nas escolas públicas, à medida que essas políticas

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públicas oportunizem uma apropriação diferenciada dessas ferramentas. Investir a

formação do docente é como potencializar o trabalho coletivo de pesquisa, de

compartilhamento, de autoria e de produção de conhecimento no que se refere ao

ensino-aprendizagem com uso das tecnologias.

5. Referências

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