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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Procuradora-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora de Justiça Institucional LEONARDO FONSECA RODRIGUES Subprocurador de Justiça Administrativo CLEANDRO ALVES DE MOURA Subprocurador de Justiça Jurídico CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Chefe de Gabinete RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃO Secretária-Geral / Secretária do CSMP Assessor Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO Corregedora-Geral Substituta JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO HUGO DE SOUSA CARDOSO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Presidente LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES Conselheira MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira FERNANDO MELO FERRO GOMES Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020

Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora de Justiça Institucional

LEONARDO FONSECA RODRIGUESSubprocurador de Justiça Administrativo

CLEANDRO ALVES DE MOURASubprocurador de Justiça Jurídico

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESChefe de Gabinete

RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃOSecretária-Geral / Secretária do CSMP

Assessor Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃOCorregedora-Geral Substituta

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIASPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

HUGO DE SOUSA CARDOSO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAPresidente

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUESConselheira

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

FERNANDO MELO FERRO GOMESConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

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1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ12305 PORTARIA PGJ/PI Nº 1197/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias da Promotora de JustiçaDEBORAH ABBADE BRASIL DE CARVALHO, titular da Promotoria de Justiça de Beneditinos, referentes ao 2º período do exercício de 2020,previstas para o período de 01 a 30 de julho de 2020, conforme escala publicada no DEMPPI n° 543, de 13/12/2019, ficando os 30 (trinta) diaspara usufruto em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 29 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1199/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí o adiamento de 30 (trinta) dias de férias daPromotora de Justiça JANAÍNA ROSE RIBEIRO AGUIAR, titular da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 2º período do exercíciode 2020, anteriormente previstas para o período de 01 a 30 de julho de 2020, conforme escala publicada no DEMPPI n° 543, de 13/12/2019, paraque sejam gozadas no período de 06 de julho a 04 de agosto de 2020 de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 29 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1215/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, incisoXIV, alínea 'f', da Lei Complementar Estadual no 12/93, e considerando a solicitação do Promotor de Justiça José Sérvio de Deus Barros, titularda 1ª Promotoria de Justiça de Oeiras,RESOLVE:DESIGNAR o Promotor de Justiça VANDO DA SILVA MARQUES, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras, para atuar em audiênciasjudiciais por videoconferência (Processos nºs 0000301-15.2019.8.18.0030, 0000200-80.2016.8.18.0030, 0001464-98.2017.8.18.0030 e 0000043-05.2019.8.18.0030) a serem realizadas em 30 de junho de 2020, na 1ª Vara da Comarca de Oeiras.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 29 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1216/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e considerando asolicitação do Procurador da República Kelston Pinheiro Lages, por meio do Ofício nº 139/2020-GABPR2,RESOLVE:DESIGNAR o Auditor - Médico CELSO PIRES FERREIRA FILHO, matrícula nº 15666, para integrar a equipe do DENASUS em visita técnica aser realizada nos hospitais de campanha localizados em Teresina-PI, entre os dias 29 de junho e 03 de julho de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 29 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1217/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO que o Governo do Estado decretou ponto facultativo, nos dias 02 e 03 de julho de 2020, por meio do publicação do Decreto nº19.054, de 25 de junho de 2020,CONSIDERANDO, ainda, a publicação da Portaria PGJ/PI nº 1192/2020, que estabelece ponto facultativo no âmbido do Ministério Público doEstado do Piauí, nos dias 02 e 03 de Julho de 2020, visando contribuir com o isolamento decretado pelo Governo do Estado do Piauí,R E S O L V EDESIGNAR servidores para auxiliarem os Grupos Regionais de Promotorias Integradas no Acompanhamento do COVID-19, em regime deplantão, na forma especificada abaixo, assegurando aos servidores o direito a 1 e ½ (um e meio) dia de compensação para cada 1 (um) diatrabalhado, podendo utilizar as horas acumuladas, referentes ao dia de trabalho realizado na atuação, para gozo de folga compensatória em dataoportuna, mediante prévia autorização da chefia imediata e requerimento formulado à Coordenadoria de Recursos Humanos.

CHEFIA DE GABINETE

DIA SERVIDOR

02/07/2020 MIKAELLY FELLIPPE VAZ DE ARAUJO

03/07/2020 ROBERTO MEDEIROS RODRIGUES JUNIOR

SUBPROCURADORIA DE JUSTIÇA ADMINISTRATIVA

DIA SERVIDOR

02/07/2020 MARCIO MARTINS MOURA FILHO

03/07/2020 CARLOS EDUARDO GOMES MONTEIRO SILVA

SUBPROCURADORIA DE JUSTIÇA JURÍDICA

DIA SERVIDOR

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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02/07/2020 ARIEL VICTOR OLIVEIRA DOS SANTOS

03/07/2020 DANIEL OSORIO MENESES CARVALHO

SECRETARIA GERAL DA PGJ

DIA SERVIDOR

02/07/2020 ELIFAS LEVI DE SOUSA BRITO

03/07/2020 VICENTE PAULO SANTOS GOMES

SECRETARIA DO CSMP

DIA SERVIDOR

02/07/2020 LARA MARIA SANTOS EULALIO DANTAS

03/07/2020 DANILO PRADO DE MELLO

ASSESSORIA PARA DISTRIBUICAO PROCESSUAL - 1º GRAU

DIA SERVIDOR

02/07/2020 FERNANDA DO NASCIMENTO MATOS

03/07/2020 JOAO BATISTA DE FREITAS NETO

ASSESSORIA PARA DISTRIBUIÇÃO PROCESSUAL - 2º GRAU

DIA SERVIDOR

02/07/2020 JANAINA ALENCAR OLIVEIRA MOURA

03/07/2020 MARIA DAS GRACAS DE MEDEIROS RIOS

PROCON

DIA SERVIDOR

02/07/2020 EDIVAR CRUZ CARVALHO

03/07/2020 RICARDO ALVES MENDES DE MOURA

GSI

DIA SERVIDOR

02/07/2020 VICENTE DE PAULO DA COSTA VELOSO

03/07/2020 ANA CAROLINE LEMOS MARQUES

GAECO

DIA SERVIDOR

02/07/2020 GERSON MESQUITA DE BRITO

03/07/2020 THAYNARA RODRIGUES ROCHA

CAOCRIM

DIA SERVIDOR

02/07/2020 PABLO KELSON VERAS GOMES

03/07/2020 GLAUCO VENTURA ALVES NERI

CAODEC

DIA SERVIDOR

02/07/2020 CYNTHIA PRADO DE ALMEIDA

03/07/2020 LIANA CARVALHO SOUSA

GACEP

DIA SERVIDOR

02/07/2020 ROSELAINE SILVA DE LIMA

03/07/2020 BRUNA CANUTO ALEXANDRINO

CAO DE DEFESA DA SAUDE

DIA SERVIDOR

02/07/2020 ELIS MARINA LUZ CARVALHO

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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03/07/2020 CELSO PIRES FERREIRA FILHO

CAO DE COMBATE CORRUPCAO E DEF. PATRIM. PUB. TERESINA

DIA SERVIDOR

02/07/2020 THALITA SILVA LEAL

03/07/2020 LILITH JOICE MATOS FROTA LEMOS DUARTE

CAO DE DEF. DO MEIO AMBIENTE

DIA SERVIDOR

02/07/2020 JORGE MAGALHAES DA COSTA

03/07/2020 JORGE MAGALHAES DA COSTA

CAO DE DEFESA DA INFANCIA E JUVENTUDE

DIA SERVIDOR

02/07/2020 LETICIA KETHELY SOUSA DA SILVA

03/07/2020 JOSE CLAUDEIR BATISTA ALCANTARA

CORREGEDORIA-GERAL DO MP

DIA SERVIDOR

02/07/2020 ARIANNE KELLY BARBOZA VILARINHO

03/07/2020 INGRIDY CAROLINY MACEDO DE SOUSA

OUVIDORIA-GERAL DO MP

DIA SERVIDOR

02/07/2020 BRUNO RIBEIRO DE ALMEIDA LIRA

03/07/2020 LUCIANA DOS SANTOS FERREIRA

COORD. DE TECNOL. DA INFORMACAO

DIA SERVIDOR

02/07/2020 BRENO REIS DO NASCIMENTO

03/07/2020 MARCOS MACIEL MARTINS BRITO

COORD. DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

DIA SERVIDOR

02/07/2020 JOSE MARQUES DA SILVA

03/07/2020 SHAIANNA DA COSTA ARAUJO

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1218/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO a publicação do ATO Nº 03/2019-CGMP/PI, assim como a publicação do Decreto nº 19.054, de 25 de junho de 2020, doGoverno do Estado do Piauí, e a Portaria PGJ/PI nº 1192/2020,R E S O L V Eservidores para atuação em plantão ministerial, conforme informações contidas no Anexo I (Escala de plantão das Promotorias de Justiça deTeresina/PI) e no Anexo II (Escala de plantão das Promotorias de Justiça de Parnaíba, Picos, Floriano, Esperantina, Campo Maior, SãoRaimundo Nonato, Oeiras e Bom Jesus).REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaANEXO IESCALA DE SERVIDORES PLANTÃO MINISTERIAL DE JULHO/2020TERESINA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 53ª Promotoria de Justiça de Teresina Jeovana Cristina Marinho Carmo

03 54ª Promotoria de Justiça de Teresina Adryelle Ravena da Silva Pilar

04 43ª Promotoria de Justiça de Teresina Carolina Silva Santos

05 44ª Promotoria de Justiça de Teresina Mauricio Landim Batista da Costa

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11 45ª Promotoria de Justiça de Teresina Fabia de Brito Lima

12 46ª Promotoria de Justiça de Teresina Giselle Costa Maia

18 47ª Promotoria de Justiça de Teresina Raiane Silva Goncalves

19 48ª Promotoria de Justiça de Teresina Caio Rafael Coelho de Sa Rufino

25 49ª Promotoria de Justiça de Teresina Juliana Jales Cunha Pacheco

26 50ª Promotoria de Justiça de Teresina Luiz Eduardo Rebelo Sampaio Filho

ANEXO IIESCALA DE SERVIDORES PLANTÃO MINISTERIAL DE JULHO/2020SEDE: BOM JESUS/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 Promotoria Regional de Bom Jesus Carlos Eugenio Cesario Leal

03 Promotoria Regional de Bom Jesus Carlos Eugenio Cesario Leal

04 Promotoria Regional de Bom Jesus Railson Trindade Fonseca

05 Promotoria Regional de Bom Jesus Railson Trindade Fonseca

11 Promotoria de Justiça de Ribeiro Gonçalves Hamabilly Silva Rodrigues

12 Promotoria de Justiça de Ribeiro Gonçalves Hamabilly Silva Rodrigues

18 Promotoria de Justiça de Cristino Castro Salvador Alves Rocha

19 Promotoria de Justiça de Cristino Castro Milene dos Santos Nunes

25 1ª Promotoria de Justiça de Uruçuí Joao Henrique Alves da Silva

26 1ª Promotoria de Justiça de Uruçuí Marina Savia de Sousa Reis

SEDE: CAMPO MAIOR/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 1ª Promotoria de Justiça de Barras Lindinalva de Moura Sousa

03 1ª Promotoria de Justiça de Barras Marina Lima da Costa Araujo

04 1ª Promotoria de Justiça de Barras Lindinalva de Moura Sousa

05 1ª Promotoria de Justiça de Barras Marina Lima da Costa Araujo

11 2ª Promotoria de Justiça de Barras Erica Micaele da Silva Nascimento

12 2ª Promotoria de Justiça de Barras Wesley Alves Resende

18 Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí Paulo Victor Lima Batista

19 Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí Esau Cruz Vaz Da Costa

25 Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio Ana Luiza Sousa Sampaio

26 Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio Etivaldo Antao de Sousa

SEDE: FLORIANO/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 Promotoria de Justiça de Jerumenha Raquel Pereira Duque

03 Promotoria de Justiça de Jerumenha Raquel Pereira Duque

04 Promotoria de Justiça de Jerumenha Raquel Pereira Duque

05 Promotoria de Justiça de Jerumenha Raquel Pereira Duque

11 Promotoria de Justiça de Guadalupe Rebeca Correia Silva

12 Promotoria de Justiça de Guadalupe Caroline Alencar de Carvalho

18 Promotoria de Justiça de Marcos Parente Leia Raeny Sa da Rocha

19 Promotoria de Justiça de Marcos Parente Natanael da Costa Sousa

25 Promotoria de Justiça de Landri Sales Leia Raeny Sa da Rocha

26 Promotoria de Justiça de Landri Sales Natanael da Costa Sousa

SEDE: OEIRAS/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 Promotoria de Justiça de Simplício Mendes Keila Cristina de Sousa Silva

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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03 Promotoria de Justiça de Simplício Mendes Tatiana Melo Aragão Ximenes

04 Promotoria de Justiça de Simplício Mendes Tatiana Melo Aragão Ximenes

05 Promotoria de Justiça de Simplício Mendes Tatiana Melo Aragão Ximenes

11 1ª Promotoria de Justiça de Oeiras Rosimaria Meneses do Nascimento

12 1ª Promotoria de Justiça de Oeiras Rosimaria Meneses do Nascimento

18 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras Andreza Rodrigues Bezerra

19 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras Andreza Rodrigues Bezerra

25 3ª Promotoria de Justiça de Oeiras Rafaela Ribeiro Ferreira

26 3ª Promotoria de Justiça de Oeiras Rafaela Ribeiro Ferreira

SEDE: PARNAÍBA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Bruno Galisa de Oliveira

03 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Bruno Galisa de Oliveira

04 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Bruce Kevin Souza de Franca

05 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Bruce Kevin Souza de Franca

11 Promotoria de Justiça de Luís Correia Natalia de Brito Nascimento

12 Promotoria de Justiça de Luís Correia Bianca Linhares Santos

18 Promotoria de Justiça de Buriti dos Lopes Fernando Sobrinho de Oliveira

19 Promotoria de Justiça de Buriti dos Lopes Fernando Sobrinho de Oliveira

25 Promotoria de Justiça de Cocal Natalia de Oliveira Rocha

26 Promotoria de Justiça de Cocal Natalia de Oliveira Rocha

SEDE: PICOS/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 4ª Promotoria de Justiça de Picos Renato Francisco de Sousa

03 4ª Promotoria de Justiça de Picos Anizia Maria Barbosa da Cruz

04 4ª Promotoria de Justiça de Picos Renato Francisco de Sousa

05 4ª Promotoria de Justiça de Picos Anizia Maria Barbosa da Cruz

11 5ª Promotoria de Justiça de Picos Jose Martins de Sousa Junior

12 5ª Promotoria de Justiça de Picos Williana Ferraz Rocha

18 6ª Promotoria de Justiça de Picos Rafaela Rodrigues de Carvalho

19 6ª Promotoria de Justiça de Picos Mariane Santos Muniz

25 7ª Promotoria de Justiça de Picos Antônio Diego da Silva Lima

26 7ª Promotoria de Justiça de Picos Lucenia da Silva Lima

SEDE: ESPERANTINA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II Tamires Liberato Araujo

03 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II Tamires Liberato Araujo

04 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II Marcos Vinicius Ferreira Oliveira

05 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II Marcos Vinicius Ferreira Oliveira

11 Promotoria de Justiça de Luzilândia Meg Maria da Conceicao Vaz Coelho Fraga

12 Promotoria de Justiça de Luzilândia Felipe da Costa De Souza

18 Promotoria de Justiça de Matias Olímpio Franco Didierd Ferreira Candido Junior

19 Promotoria de Justiça de Matias Olímpio Franco Didierd Ferreira Candido Junior

25 Promotoria de Justiça de Joaquim Pires Thamires Amorim Gomes Vilanova

26 Promotoria de Justiça de Joaquim Pires Aracelle Oliveira Alves Macedo

SEDE: SÃO RAIMUNDO NONATO/PI

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DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

02 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Luan Wolney Motta Oliveira

03 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Luan Wolney Motta Oliveira

04 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Fernanda Teixeira de Almeida

05 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Fernanda Teixeira de Almeida

11 4ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Layla Victor Araujo Landim Passos Lessa

12 4ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Alba Valeria Oliveira Barreto

18 Promotoria de Justiça de Caracol Ricardo Atila Goncalves Lima Filho

19 Promotoria de Justiça de Caracol Ricardo Atila Goncalves Lima Filho

25 Promotoria de Justiça de Canto do Buriti Joao Marcos Oliveira Costa

26 Promotoria de Justiça de Canto do Buriti Joao Marcos Oliveira Costa

PORTARIA PGJ/PI Nº 1219/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias do Promotor de JustiçaSINOBILINO PINHEIRO DA SILVA JUNIOR, Coordenador do Centro de Apoio de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público -CACOP e titular da 2º Promotoria de Justiça de Valença, referentes ao 1º período do exercício de 2020, anteriormente previstas para o períodode 06 julho a 04 de agosto de 2020, conforme Portaria n° 578/2020, ficando os 30 (trinta) dias para usufruto em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1220/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias da Promotora de JustiçaJULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO, titular da 1º Promotoria de Justiça de Palmeirais, referentes ao 2º período do exercício de 2020,previstas para o período de 01 a 30 de julho de 2020, conforme escala publicada no DEMPPI n° 543, de 13/12/2019, ficando os 30 (trinta) diaspara usufruto em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1221/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias do Promotor de JustiçaLUIZ GONZAGA REBELO FILHO, titular da 21º Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 1º período do exercício de 2020, anteriormenteprevistas para o período de 01 a 30 de julho de 2020, conforme escala publicada no DEMPPI n° 543, de 13/12/2019, ficando os 30 (trinta) diaspara usufruto em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1222/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias do Promotor de JustiçaFRANCISCO RAULINO NETO, titular da 37º Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 2º período do exercício de 2020, anteriormenteprevistas para o período de 01 a 30 de julho de 2020, conforme escala publicada no DEMPPI n° 543, de 13/12/2019, ficando os 30 (trinta) diaspara usufruto em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1223/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias da Promotora de JustiçaFRANCISCA VIEIRA E FREITAS LOURENÇO, titular da 46º Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 2º período do exercício de 2020,previstas para o período de 01 a 30 de julho de 2020, conforme escala publicada no DEMPPI n° 543, de 13/12/2019, ficando os 30 (trinta) diaspara usufruto em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1224/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 611/16,R E S O L V E

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DESIGNAR o Procurador de Justiça JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO, titular da 17ª Procuradoria de Justiça, para, sem prejuízo desuas funções, responder pela 11ª Procuradoria de Justiça, de 01 a 30 de julho de 2020, em razão das férias do titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1225/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 611/16,R E S O L V EDESIGNAR a Procuradora de Justiça TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS, titular da 7ª Procuradoria de Justiça, para, semprejuízo de suas funções, responder pela 10ª Procuradoria de Justiça, de 01 a 30 de julho de 2020, em razão das férias da titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1226/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 611/16,R E S O L V EDESIGNAR o Procurador de Justiça HOSAÍAS MATOS DE OLIVEIRA, titular da 20ª Procuradoria de Justiça, para, sem prejuízo de suasfunções, responder pela 19ª Procuradoria de Justiça, de 01 a 30 de julho de 2020, em razão das férias da titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1227/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça ANA CECÍLIA ROSÁRIO RIBEIRO, titular da 55ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízo desuas funções, responder pela 57ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 01 a 30 de julho de 2020, em razão das férias do titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1228/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça JOSELISSE NUNES DE CARVALHO COSTA, titular da 45ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, semprejuízo de suas funções, responder pela 46ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 01 a 30 de julho de 2020, em razão das férias da titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1229/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça MARIA DO AMPARO DE SOUSA PAZ, titular da 10ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízode suas funções, responder pela 5ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 01 a 30 de julho de 2020, em razão das férias do titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1230/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça EVERÂNGELA ARAÚJO BARROS, titular da 26ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízo desuas funções, responder pela 2ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 01 a 30 de julho de 2020, em razão das férias da titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1231/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça MYRIAN GONÇALVES PEREIRA DO LAGO, titular da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, semprejuízo de suas funções, responder pela 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 06 a 25 de julho de 2020, em razão das férias da titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1232/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, inciso

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2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARRAS-PI12302

2.2. 46ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI12303

XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA, titular da 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, semprejuízo de suas funções, responder pela 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, bem como pela coordenação do núcleo das promotorias dejustiça de defesa da cidadania e do meio ambiente, de 02 a 31 de julho de 2020, em razão da licença-prêmio da titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 005/2020 PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 005/2020Objeto: Fiscalização quanto à observância, pela Polícia Civil da comarca de Barras-PI, dos prazos de remessa dos pedidos de medidas protetivasde urgência formulados pelas ofendidas à autoridade judicial.O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por seu promotor de justiça signatário, no uso de suas atribuições legais e na forma que dispõem osartigos 127, caput, e 129, inciso VII Constituição Federal, Lei Federal nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), Lei 11.340/06 (LeiMaria da Penha), Lei Complementar Federal n° 75/93 e demais disposições legais aplicáveis à espécie e;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece que a segurança pública, exercida para a preservação da ordem pública e daincolumidade das pessoas e do patrimônio, é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, conforme art. 144, caput, da Carta daRepública de 1988;CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público exercer o controle externo da atividade policial, de acordo com o art. 129, VII,da Constituição Federal e o art. 9º da Lei Complementar Federal nº 75/93;CONSIDERANDO o art. 80 da Lei 8.625/93, que aplica aos Ministérios Públicos dos Estados, subsidiariamente, as normas da Lei Orgânica doMinistério Público da União;CONSIDERANDO que o Ministério Público, no exercício de suas funções, poderá instaurar procedimentos administrativos (art. 26 da Lei8.625/93);CONSIDERANDO que o Ministério Público poderá instaurar procedimento administrativo visando sanar as deficiências ou irregularidadesdetectadas no exercício do controle externo da atividade policial, bem como apurar as responsabilidades decorrentes do descumprimentoinjustificado das requisições pertinentes (art. 4º, §2º, da Resolução nº 20, de 28 de maio de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público);CONSIDERANDO que é necessário assegurar às vítimas de delitos praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher os seusdireitos e garantias fundamentais, insculpidos no art. 5º da Constituição Federal, notadamente o respeito à dignidade da pessoa humana, tendoem vista que passam por situações de constrangimento, medo, insegurança;CONSIDERANDO que as medidas protetivas de urgência previstas nos artigos 22 e 23 da Lei Maria da Penha visam ampliar a proteçãoconferida à vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher, sendo mecanismo legal para coibir e prevenir tal prática;CONSIDERANDO que nos termos do art. 12, III, da Lei 11.340/06, em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito oregistro da ocorrência, deverá a autoridade policial remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido daofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;CONSIDERANDO que, para que as medidas protetivas sejam efetivas, o prazo estabelecido para envio do pedido de concessão de medidaprotetiva de urgência à autoridade judicial, previsto na Lei Maria da Penha, precisa ser devidamente fiscalizado e respeitado pelo Poder Público,visando à garantia da integridade física e psicológica da vítima, sob pena de se tornarem, do ponto de vista de seus efeitos práticos, um nadajurídico, com o que não se pode coadunar, sob pena de proteção estatal insuficiente às vítimas e do próprio descrédito do sistema de Justiça;CONSIDERANDO que nos autos do processo nº 0000310- 52.2020.8.18.0026, em decisão datada de 17 de abril de 2020, a autoridade judicialinformou ao Parquet o descumprimento pela autoridade policial do prazo previsto no art. 12, III, da Lei 11.340/06;CONSIDERANDO que no referido caso o pedido de medida protetiva de urgência foi formulado em 20/02/2020, porém a autoridade policial sóencaminhou o feito à autoridade judicial em 10/04/2020;RESOLVE, no exercício de suas atribuições legais e constitucionais, instaurar o presente Procedimento Administrativo, para fiscalização documprimento dos prazos de envio dos pedidos de medida protetiva de urgência, conforme situação descrita, determinando as seguintesdiligências:Autuação da presente Portaria em registro próprio, com a devida movimentação no Sistema Integrado do Ministério Público - SIMP e publicaçãono DOEMP;Expeça-se Recomendação à Delegacia de Polícia Civil de Barras-PI;Junte-se aos autos a decisão datada de 17 de abril de 2020, proferida no processo nº 0000310-52.2020.8.18.0026;Junte-se aos autos todos os pedidos de medida protetiva de urgência que venham a ser remetidos a esta promotoria com descumprimento doprazo do art. 12, III, da Lei 11.340/06;REMETA-SE: cópia desta Portaria e Recomendação ao Juiz de Direito de Barras-PI, à Delegacia de Polícia Civil de Barras-PI, aoCAOCRIM/MPPI, ao GACEP/MPPI e ao Conselho Superior do Ministério Público.Nomeio as Assessoras de Promotoria Marina Lima da Costa Araújo e Lindinalva de Moura Sousa, lotadas na 1ª Promotoria de Justiça deBarras/PI, na qual este Presentante ministerial é titular, para secretariar o presente feito.Cumpra-se.Barras/PI, 25 de maio de 2020.[Assinado Digitalmente] Silas Sereno LopesPromotor de Justiça, Titular da 1ª Promotoria de Barras

Recomenda a Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos e Diretores das Instituições de Cumprimento de MedidaSocioeducativa para adotar medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus - Covid-19, em instituições de cumprimento deMedida Socioeducativa, dentre outras providências.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da Promotora de Justiça signatária, na promoção e defesa do direito da criança e doadolescente, fundamentado no art. 127, caput, art. 129, inciso II, art. 227 da Constituição Federal, art. 36, VI da Lei Complementar Estadual n°12/93 o art.201, VIII e § 5º, "c" da Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e, o disposto na Resolução nº 164/2017, doConselho Nacional do Ministério Público que, regulamenta a expedição de Recomendação Administrativa e;CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, nos termos do art. 196 da Constituição Federal;

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CONSIDERANDO que o art. 227, caput e §1º, da Carta Magna dispõe incumbir também ao Estado "assegurar à criança, ao adolescente e aojovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, aorespeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,violência, crueldade e opressão", além do dever de promover programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem;CONSIDERANDO que o art. 4º, caput do ECA, preconiza ser dever também do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivaçãodos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, àdignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária;CONSIDERANDO que, nos moldes do parágrafo único do citado art. 4º, compreende a garantia de prioridade, dentre outras ações, empreferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas, além da destinação privilegiada de recursos públicos nas áreasrelacionadas com a proteção à infância juventude;CONSIDERANDO que o mesmo texto constitucional, em seu art. 129, inciso II, estabelece que é função institucional do Ministério Público zelarpelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo asmedidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que são atribuições institucionais do Ministério Público, instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado,nos termos do art. 127 da Constituição Federal/1988, a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, bem como zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública, assegurados na ConstituiçãoFederal/1988, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;CONSIDERANDO que o município Teresina, atualmente, possui 04 (quatro) instituições públicas destinadas ao cumprimento demedidas socioeducativas, quais sejam: Complexo de Defesa da Cidadania, Centro Educacional de Internação Provisória, CentroEducacional Masculino e Centro Educacional Feminino;CONSIDERANDO que as ações atinentes à defesa e efetividade dos direitos da infância e juventude, abrangendo a socioeducação, gozam deprioridade absoluta, sendo função institucional do Ministério Público zelar pelo seu efetivo respeito, devendo tomar todas as medidas judiciais ouextrajudiciais, necessárias para preservá-los (art. 129, inciso II c/c art. 197, CF);CONSIDERANDO a declaração pública de situação de pandemia em relação ao novo coronavírus - COVID-19 - pela Organização Mundial daSaúde - OMS em 11 de marçode 2020, assim como a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional da Organização Mundial da Saúde, em 30 dejaneiro de 2020, da mesma OMS, a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN veiculada pela Portaria no188/GM/MS, em 4 de fevereiro de 2020;CONSIDERANDO o previsto na Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência desaúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus - COVID-19;CONSIDERANDO o determinado pelo Governo do Estado do Piauí através do Decreto n° 18.901 de 19 de março de 2020, estabelecendomedidas de prevenção do contágio e de combate à propagação da transmissão da COVID-1 9, infecção humana causada pelo Coronavírus(SARS-CoV-2);CONSIDERANDO o alto índice de transmissibilidade do novo coronavírus e o agravamento significativo do risco de contágio em atividades queenvolvam atendimento direto ao público e a necessidade, em caráter excepcional, de redução ao máximo destas atividades, sem prejuízodaquelas consideradas imprescindíveis;CONSIDERANDO que o grupo de risco para infecção pelo novo coronavírus - Covid-19 compreende pessoas idosas, gestantes e pessoas comdoenças crônicas, imunossupressoras, respiratórias e outras comorbidades preexistentes que possam conduzir a um agravamento do estadogeral de saúde a partir do contágio, com especial atenção para diabetes, tuberculose, doenças renais, HIV e coinfecções;CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer procedimentos e regras para fins de prevenção à infecção e à propagação do novo coronavírus,de modo a reduzir os riscos epidemiológicos de sua transmissão e a preservar a saúde de agentes públicos, depessoas privadas de liberdade e de visitantes, evitando-se contaminações de grande escala que possam sobrecarregar o sistema público desaúde;CONSIDERANDO a vulnerabilidade dos adolescentes internos, em decorrência da quantidade e da fragilidade da saúde, seja em razão da idade,seja em razão de doenças preexistentes;CONSIDERANDO, por fim que, o Ministério Público tem o dever institucional de defender a ordem jurídica e de zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública destinados à efetivação dos direitos assegurados às crianças e adolescentes, emobservância aos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta, inerentes à matéria, podendo, para tanto, fazer uso das medidasjudiciais e extrajudiciais cabíveis, principalmente com vistas a garantia da integridade física e da saúde dos acolhidos;RECOMENDA ao Secretário Estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos e aos Coordenadores e Diretores dasInstituições de Cumprimento de Medida Socioeducativa, que adotem as seguintes medidas pertinentes, no sentido:I- Informar diariamente aos familiares adolescentes internos, através de telefonemas e outros meios remotos possíveis das condições de saúde econdições gerais deles;bem como, promover outras formas de interação dos socioeducandos com o público externo, como, por exemplo, através de contato telefônico,contato virtual, entre outros;II - adotar nos quadros dos funcionários das Instituições de Socioeducativas todas as medidas previstas na Declaração da OMS de Emergênciaem Saúde Pública de importância internacional para COVID-19 e no plano de contingência estadual e municipal, com as respectivas atualizaçõesde protocolo;III - fornecer em quantidade suficiente todos os equipamentos e materiais necessários aos funcionários e gestores que lidarão com ossocioeducandos internos, como máscaras, luvas, álcool gel, dispensadores de sabão, lenços de papel, entre outros.IV - adotar nos quadros dos funcionários das Instituições de Cumprimento de Medidas Socioeducativas ou locais assemelhados em que hajaadolescentes internos, etiqueta respiratória, destacando a importância de, em casos de tosse ou espirro, cobrir o nariz e a boca com cotoveloflexionado ou lenço de papel, bem como evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;V - adotar, quanto à equipe técnica psicossocial atuante na instituição atendimentos remotos, preferencialmente por videochamadas, em todos oscasos possíveis, sem prejuízo do contato pessoal, com todas as cautelas preventivas, se extremamente necessário, como forma de restringir acirculação e contato direto entre pessoas;VI - divulgar e reforçar junto aos funcionários, colaboradores e socioeducandos a importância de higienizar corretamente as mãos;VII - disponibilizar dispensadores com preparação alcoólica (álcool gel) nos principais pontos de assistência e circulação da unidade;VIII - promover frequentes procedimentos de higiene e desinfecção de utensílios, equipamentos, louças, roupas e ambientes de convivência,mediante utilização de detergentes e produtos próprios para cada um dos casos, redobrando-se, em especial, os cuidados com a limpeza demaçanetas, portas e áreas de usos comum, sempre com material de limpeza adequado;IX - restringir o uso de utensílios compartilhados como: copos, xícaras, talheres, garrafas de água, entre outros;X - comunicar IMEDIATAMENTE à Unidade Básica de Saúde de referência sobre os casos de adolescentes que apresentarem quaisquersintomas da doença (febre de 37,8° ou mais e pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produçãode escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 menor que 95%, sinaisde sianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispnéia), bem como em funcionários ou colaboradores da Instituição ou locaisassemelhados em que haja adolescentes internados, promovendo, de imediato, a retirada dele(a) do convívio comunitário, adotando-se todas asmedidas previstas na Declaração da OMS de Emergência em Saúde Pública de importância internacional relativas à infecção pela COVID-19 e

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2.3. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CRISTINO CASTRO-PI12304

2.4. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FLORIANO-PI12306

nos planos de contingência estadual e municipal, com as respectivas atualizações de protocolo, visando ao controle de infecções pelo novocoronavírus (COVID-19);XI - Proceder durante o período de controle da pandemia e até que se restabeleça o controle do vírus Covid 19, nos casos de novas internaçõesde adolescentes, às medidas preventivas recomendadas, notadamente, testagem, separação de adolescentes que porventura apresentar algumsintoma indicativo da covid 19;XII - Manter a quarentena com relação aos demais adolescentes internos quando da constatação de algum deles infectado com o covid 19.XIII - À coordenação das respectivas Unidades que logo após a constatação de infecção por COVID 19 por parte de algum dos adolescentesinternos, ou de algum dos funcionários, comunicar imediatamente as autoridades competentes - Ministério Público, Juiz, Defensoria Pública,DSPM;XIV - As medidas acima recomendadas não excluem a adoção de outras pertinentes e eficientes por parte da Secretaria Estadual de AssistênciaSocial, Trabalho e Direitos Humanos.Outrossim, fixa-se o o prazo de 03 (três) dias úteis, a contar do recebimento desta Recomendação, através do [email protected], para manifestação do Órgão de Gestão das Unidades, acerca do acatamento, ou não, de seus termos. Requisita,também, informações escritas sobre as providências adotadas em face da presente Recomendação (ECA, art. 201, § 5º e alíneas), observandoque a omissão ou a negativa será entendida como manifestação implícita negativa de vontade.A presente Recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto aos fatos e providências ora indicados, objetivando garantir odireito do cidadão ao efetivo serviço de vigilância epidemiológica, que deverá ser norteado pelo princípio da eficiência da Administração Pública,prevenindo as responsabilidades de natureza civil, administrativa e criminal para a hipótese de explosão epidemiológica decorrente da inércia doMunicípio Teresina/PI.Teresina, 29 de junho de 2020.FRANCISCA VIERA E FREITAS LOURENÇOPromotora de JustiçaANTE O EXPOSTO: À ASSESSORIA PARA AS PROVIDÊNCIAS A SEGUIR:1.Registre-se em livro próprio;2. Remeta-se cópia desta Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude do MP/PI, via [email protected], para fins de conhecimento, bem como ao Diário Oficial MP/PI via [email protected] para fins de publicação.3. Autue-se e registre-se em livro próprio.4.Cumpra-se.Teresina, 29 de junho de 2020.FRANCISCA VIERA E FREITAS LOURENÇOPromotora de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) nº 17/2020 - PORTARIA Nº 29/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais econstitucionais;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127);CONSIDERANDO que ao Ministério Público cabe exercer a defesa dos direitos assegurados na Constituição Federal sempre que for necessáriaa garantia do seu respeito pelos poderes municipais, nos termos do artigo 27, inciso I, da Lei n°8.625/1993;CONSIDERANDO que a Notícia de Fato 21/2019 (SIMP 000234-201/2019) foi instaurada para apurar a notícia veiculada em e-mail do Gabinetedo Procurador-Geral de Justiça de que ocorrera transporte irregular de alunos na cidade de Palmeira do Piauí, consistindo em utilização deveículos abertos sem nenhuma segurança ou preparo para "carregar" crianças/alunos;CONSIDERANDO que a Notícia de Fato supramencionada encontra-se vencida sem possibilidade de prorrogação, assim como a dicção do art.7º da Resolução CNMP 174/2017 (Art. 7º O Membro do Ministério Público, verificando que o fato requer apuração ou acompanhamento ouvencido o prazo do caput do art. 3º, instaurará o procedimento próprio);CONSIDERANDO o "item c" do Enunciado de Orientação 03/2020 do Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e defesa doPatrimônio Público do MPPI, veiculado pelo Ofício Circular 06/2020/CACOP (Enunciado 03/2020 - a instauração de inquérito civil público deveobservar o artigo 4º, da Resolução 23, do CNMP, sugerindo-se que a portaria atenda também aos seguintes requisitos: (omissis) c) exposiçãosucinta da adequação típica ao dispositivo legal que prevê o ato de improbidade administrativa (arts. 9º, 10 ou 11, da Lei 8.429/92);CONSIDERANDO o entendimento doutrinário e jurisprudencial de que "a Lei de Improbidade Administrativa não serve para punir o administradorinábil, mas sim o desonesto, corrupto e desprovido de lealdade e boa-fé (...)"[1];CONSIDERANDO, em análise perfunctória, que a irregularidade apurada na Notícia de Fato 21/2019 (SIMP 000234-201/2019) não constitui, emtese, ilícito de improbidade administrativa;CONSIDERANDO que o art. 4º, VIII da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que o dever do Estado (lato sensu) com a educação escolarpública será efetivado mediante a garantia de (...) atendimento ao educando em toda as etapas da educação básica, por meio de programassuplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;CONSIDERANDO que a dicção do art. 11, VI da LDB inscreve que incumbe aos municípios assumir o transporte escolar dos alunos da redemunicipal;CONSIDERANDO que o art. 8º, II da Resolução CNMP 174/2017 diz que o Procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fimdestinado a (...) acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;DETERMINO:A CONVERSÃO DA NOTÍCIA DE FATO 21/2019 (SIMP 000234-201/2019) EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DEACOMPANHAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (PA) 17/2020, para apurar as irregularidades relatadas acerca do transporte inadequado dealunos da zona rural de Palmeira do Piauí, especificamente da Unidade Escolar Manoel Lino, em Malva daquele município;O ENCAMINHAMENTO do arquivo em formato word à Secretaria Geral para fins de publicação no DOEMP/PI, certificando-se nos autos o envioe, posteriormente, a publicação oficial;Após, a conclusão para análise dos documentos encartados nos autos e/ou eventual necessidade de diligências.Atualizações necessárias no SIMP.Cumpra-se.Cristino Castro/PI, 25 de junho de 2020.Roberto Monteiro CarvalhoPromotor de Justiça[1]https://www.conjur.com.br/2019-nov-03/improbidade-administrativa-nao-serve-punir-administrador-inabil

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 79/2020

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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(PA - 000000035-101/2020)RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de São José do Peixe, na pessoa de seu representante legal, em cumprimento àsdisposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, a adoção de todas as providências técnicas eadministrativas necessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DE ATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO ÀCOVID-19, observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 do Ministério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu Órgão de Execução - 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, representadopor seu titular abaixo-assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal; 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85; art. 25, IV, "b", da Lei nº 8.625/93, 2º, parágrafo único; art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 1º e ss. da Res.174/2017, do CNMP, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações visando à proteção de interesses difusos e coletivos, bem como aorespeito aos interesses, direitos e bens, cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis(Resolução CNMP n° 174/17);CONSIDERANDO que, em 30.1.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo Coronavírus(COVID-19) constitui Emergência de Saúde Pública de importância Internacional (ESPII);CONSIDERANDO que a ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), "um evento extraordinário que podeconstituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma respostainternacional coordenada e imediata";CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde, em 3.2.2020, através da Portaria GM/MS nº 188/2020, declarou "emergência em saúde pública deimportância nacional", em decorrência da infecção humana pelo Coronavírus, considerando que a situação atual demanda o emprego urgente demedidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;CONSIDERANDO, por fim, o disposto na Lei n° 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento daemergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019;CONSIDERANDO que o art. 3º da mencionada lei prevê como medidas para o enfrentamento da infecção: isolamento, quarentena, determinaçãode realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e tratamentos médicos específicos;CONSIDERANDO a publicação da Portaria MS nº 356/2020, que estabelece a regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº13.979/2020, que traz medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus(COVID-19);CONSIDERANDO que, em 11.3.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia para o Coronavírus, ou seja, momento emque uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão sustentada entre humanos;CONSIDERANDO que a classificação da situação mundial do novo coronavírus (COVID-19, SARSCoV-2) como pandemia significa o riscopotencial da doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas comode transmissão interna;CONSIDERANDO o Decreto nº 18.884, de 16 de março de 2020, que regulamenta a lei nº 13.979/2020, para dispor no âmbito do Estado doPiauí, sobre as medidas emergência de saúde pública de importância internacional e tendo em visa a classificação da situação mundial do novocoronavírus;CONSIDERANDO que, diante do agravamento da propagação do novo coronavírus no Piauí, o Governo do Estado do Piauí expediu o Decreto nº18.901, de 19 de março de 2019, publicado na pág. 07 do Diário Oficial nº53, deteminando as medidas excepcionais voltadas para oenfrentamento da gave crise de saúde pública decorrente do Covid -19;CONSIDERANDO que o Decreto nº 19.013, de 7 de junho de 2020 prorrogou a vigência dos Decretos 18901, 18902 e 18.947 do Estado doPiauí, mantendo o isolamento social até o dia 22.6.2020;CONSIDERANDO que o art. 203 da Constituição Estadual do Piauí dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à extinção do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aosserviços destinados a sua promoção, proteção e recuperação, com prioridade para as atividades preventivas e de vigilância sanitária eepidemiológica;CONSIDERANDO que o acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 e a classificação derisco são aspectos fundamentais para o fortalecimento da rede de atenção à saúde e para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública deImportância Nacional e Internacional pela Doença decorrente do novo Coronavírus;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para Enfrentamento ao Covid-19 são espaços estruturados para servircomo referência para acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de Covid-19, garantindo o atendimento ordenado deacordo com a gravidade do caso, em conformidade com os protocolos de definições de tratamentos relacionados ao Covid-19 publicados peloMinistério da Saúde, utilizando o método "FAST TRACK" de atendimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para enfrentamento ao Covid-19 tem como finalidade acolher ospacientes com queixas relacionadas a sintomas da Covid-19 e adotar processo de acolhimento com classificação de risco, em sala específicapara tal atividade, permitindo a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, segundo o potencial de risco, os agravos à saúdeou grau de sofrimento;CONSIDERANDO que o O Ministério da Saúde pactuou com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) apublicação das Portarias nº 1444 e 1445 de 29 de maio de 2020 para adoção de regras específicas que viabilizassem o financiamento para aimplantação dessas unidades estratégicas, a serem instituídas em caráter excepcional e temporário, ou seja, com vigência nas competênciasfinanceiras de maio de 2020 a setembro de 2020, sujeito à alteração em decorrência da situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil;CONSIDERANDO a Portaria nº 1.445 do MS, de 29 de maio de 2020, que institui os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19,espaços físicos estruturados pela gestão municipal e do Distrito Federal para o acolhimento e atendimento de usuários com queixas relacionadasaos sintomas de Covid-19;CONSIDERANDO que a finalidade dos Centros de Atendimento, conforme art. 2º da Portaria nº 1445/2020, é:I - identificar precocemente os casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2, por meio da qualificação do processo de acolhimento comclassificação de risco, visando à identificação da necessidade de tratamento imediato em sala específica para tal atividade;II - realizar atendimento presencial para os casos que necessitem, utilizando método "fast track" de atendimento para:a) identificação tempestiva da necessidade de tratamento imediato;b) estabelecimento do potencial de risco, presença de agravos à saúde ou grau de sofrimento; ec) estabilização e encaminhamentos necessários, seguindo os protocolos relacionados ao Sars-CoV-2, publicados no endereço eletrônico doMinistério da Saúde;III - realizar a testagem da população de risco, considerando os públicos-alvo e respectivas indicações do Ministério da Saúde;IV - notificar adequadamente os casos, conforme protocolos do Ministério da Saúde, e atuar em parceria com a equipe de vigilância local;V - orientar a população sobre as medidas a serem adotadas durante o isolamento domiciliar e sobre medidas de prevenção comunitária;VI - articular com os demais níveis de atenção à saúde fluxos de referência e contrarreferência, considerando o disposto nos Planos deContingência de cada ente federativo;

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CONSIDERANDO que, em consonância com o art. 4º da Portaria nº 1.445 do MS, os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19são classificados nas seguintes tipologias:I - Tipo 1: municípios de até 70.000 habitantes;II - Tipo 2: municípios de 70.001 habitantes a 300.000 habitantes; eIII - Tipo 3: municípios acima de 300.000 habitantes;CONSIDERANDO que o incentivo financeiro de custeio federal ao Distrito Federal e municípios que implantarem os Centros de Atendimento paraEnfrentamento à Covid-19 terá os seguintes valores mensais:I - R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 1;II - R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 2; eIII - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 3;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimentos devem funcionar, no mínimo, 40 horas semanais, em todos os dias da semana e possuir umacarga horária mínima semanal por categoria profissional devidamente cadastrada no SCNES, ou seja, no mínimo 8 (oito) horas diárias,conforme art. 6º da Portaria nº 1445/2020;CONSIDERANDO que, excepcionalmente, é admitida a contratação dos profissionais integrantes da Atenção Primária, desde que os mesmoscumpram carga horária adicional àquela cadastrada na equipe no mesmo estabelecimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento devem respeitar a quantidade mínima de carga horária de acordo com cada categoriaprofissional de saúde:

PROFISSIONAIS Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Médico 40 horas 80 horas 120 horas

Enfermeiro 40 horas 80 horas 120 horas

Técnico ou auxiliar de enfermagem 80 horas 120 horas 160 horas

CONSIDERANDO que além da garantia do adequado apoio técnico e logístico para o funcionamento dos Centros de Atendimento, devem serobservado o espaço físico mínimo exigido para o funcionamento dos Centros de Atendimento:

AMBIENTES Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Consultório 1 2 3

Sala de Acolhimento 1 1 2

Sala de Isolamento 1 1 a 2 2 a 3

Sala de Coleta 1 1 1

CONSIDERANDO a Nota Técnica da SESAPI orientando os gestores municipais acerca dos Centros de Atendimento para enfrentamento àCovid-19 em caráter especial e temporário, a qual dispõe que caso o município opte por utilizar a Estrutura física de uma UBS para implantaçãodo Centro de Atendimento, deverá realocar os profissionais da ESF/ESB para outro espaço e/ou reorganizar o Espaço da UBS, criando acessoalternativo ao Centro que deverá ser restrito para profissionais deste serviço e usuários com síndrome gripal;CONSIDERANDO que a implantação e/ou solicitação de habilitação desse novo e importante serviço de atenção à saúde cabe, evidentemente, acada gestor de saúde, mas condicionada à observância dos requisitos descritos na portaria ministerial nº 1445/2020;CONSIDERANDO as disposições constantes da NOTA TÉCNICA Nº07, de 8 de junho de 2020 emitida pelo Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde do Ministério Público do Piauí;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão da Saúde, emitiu a Nota Técnica Conjunta nº01/2020 - CES/CNMP/1ª CCR, contendo subsídios para a atuação coordenada do Ministério Público voltada ao enfrentamento do COVID-19;CONSIDERANDO que, de acordo com as orientações entabuladas na referida Nota Técnica, cabe aos Órgãos de Execução do MinistérioPúblico, com funções na área da saúde, a aproximação com os gestores locais de saúde,RESOLVE, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de São José do Peixe, na pessoa deseu representante legal, em cumprimento às disposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, aadoção de todas as providências técnicas e administrativas necessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DEATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19, observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 doMinistério da Saúde.Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Estadual sobre o tema, nãoexcluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação ao agente supramencionado ou outros, bem como com relação aos entespúblicos com responsabilidade e competência no objeto recomendado.Fica o destinatário da presente recomendação advertido dos seguintes efeitos, dela advindo:a) tornar inequívoca a demonstração da consciência sobre o objeto recomendado e a ilicitude do não cumprimento injustificado;b) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civilpública por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido;c) constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.Resolve, ainda, determinar:a) Fixação do prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento, para que o destinatário se manifeste sobre o acatamento ou não da presenterecomendação, devendo encaminhar à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano manifestação escrita e documentação hábil a provar ofiel cumprimento, bem como as justificativas da impossibilidade de cumpri-la dentro do prazo assinalado.b) Encaminhamento da presente Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida publicação no DiárioEletrônico do Ministério Público, bem como ao Conselho Superior do Ministério Público - CSMP/MPPI e ao Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde - CAODS/MPPI para conhecimento, e ao destinatário para conhecimento e cumprimento.c) O registro eletrônico da presente Recomendação no Sistema SIMP.Registre-se, publique-se e notifiquem-se.Floriano, 29 de junho de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJFRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 80/2020(PA - 000000036-101/2020)RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de Nazaré do Piauí, na pessoa de seu representante legal, em cumprimento àsdisposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, a adoção de todas as providências técnicas eadministrativas necessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DE ATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À

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COVID-19, observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 do Ministério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu Órgão de Execução - 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, representadopor seu titular abaixo-assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal; 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85; art. 25, IV, "b", da Lei nº 8.625/93, 2º, parágrafo único; art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 1º e ss. da Res.174/2017, do CNMP, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações visando à proteção de interesses difusos e coletivos, bem como aorespeito aos interesses, direitos e bens, cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis(Resolução CNMP n° 174/17);CONSIDERANDO que, em 30.1.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo Coronavírus(COVID-19) constitui Emergência de Saúde Pública de importância Internacional (ESPII);CONSIDERANDO que a ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), "um evento extraordinário que podeconstituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma respostainternacional coordenada e imediata";CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde, em 3.2.2020, através da Portaria GM/MS nº 188/2020, declarou "emergência em saúde pública deimportância nacional", em decorrência da infecção humana pelo Coronavírus, considerando que a situação atual demanda o emprego urgente demedidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;CONSIDERANDO, por fim, o disposto na Lei n° 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento daemergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019;CONSIDERANDO que o art. 3º da mencionada lei prevê como medidas para o enfrentamento da infecção: isolamento, quarentena, determinaçãode realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e tratamentos médicos específicos;CONSIDERANDO a publicação da Portaria MS nº 356/2020, que estabelece a regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº13.979/2020, que traz medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus(COVID-19);CONSIDERANDO que, em 11.3.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia para o Coronavírus, ou seja, momento emque uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão sustentada entre humanos;CONSIDERANDO que a classificação da situação mundial do novo coronavírus (COVID-19, SARSCoV-2) como pandemia significa o riscopotencial da doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas comode transmissão interna;CONSIDERANDO o Decreto nº 18.884, de 16 de março de 2020, que regulamenta a lei nº 13.979/2020, para dispor no âmbito do Estado doPiauí, sobre as medidas emergência de saúde pública de importância internacional e tendo em visa a classificação da situação mundial do novocoronavírus;CONSIDERANDO que, diante do agravamento da propagação do novo coronavírus no Piauí, o Governo do Estado do Piauí expediu o Decreto nº18.901, de 19 de março de 2019, publicado na pág. 07 do Diário Oficial nº53, deteminando as medidas excepcionais voltadas para oenfrentamento da gave crise de saúde pública decorrente do Covid -19;CONSIDERANDO que o Decreto nº 19.013, de 7 de junho de 2020 prorrogou a vigência dos Decretos 18901, 18902 e 18.947 do Estado doPiauí, mantendo o isolamento social até o dia 22.6.2020;CONSIDERANDO que o art. 203 da Constituição Estadual do Piauí dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à extinção do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aosserviços destinados a sua promoção, proteção e recuperação, com prioridade para as atividades preventivas e de vigilância sanitária eepidemiológica;CONSIDERANDO que o acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 e a classificação derisco são aspectos fundamentais para o fortalecimento da rede de atenção à saúde e para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública deImportância Nacional e Internacional pela Doença decorrente do novo Coronavírus;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para Enfrentamento ao Covid-19 são espaços estruturados para servircomo referência para acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de Covid-19, garantindo o atendimento ordenado deacordo com a gravidade do caso, em conformidade com os protocolos de definições de tratamentos relacionados ao Covid-19 publicados peloMinistério da Saúde, utilizando o método "FAST TRACK" de atendimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para enfrentamento ao Covid-19 tem como finalidade acolher ospacientes com queixas relacionadas a sintomas da Covid-19 e adotar processo de acolhimento com classificação de risco, em sala específicapara tal atividade, permitindo a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, segundo o potencial de risco, os agravos à saúdeou grau de sofrimento;CONSIDERANDO que o O Ministério da Saúde pactuou com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) apublicação das Portarias nº 1444 e 1445 de 29 de maio de 2020 para adoção de regras específicas que viabilizassem o financiamento para aimplantação dessas unidades estratégicas, a serem instituídas em caráter excepcional e temporário, ou seja, com vigência nas competênciasfinanceiras de maio de 2020 a setembro de 2020, sujeito à alteração em decorrência da situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil;CONSIDERANDO a Portaria nº 1.445 do MS, de 29 de maio de 2020, que institui os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19,espaços físicos estruturados pela gestão municipal e do Distrito Federal para o acolhimento e atendimento de usuários com queixas relacionadasaos sintomas de Covid-19;CONSIDERANDO que a finalidade dos Centros de Atendimento, conforme art. 2º da Portaria nº 1445/2020, é:I - identificar precocemente os casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2, por meio da qualificação do processo de acolhimento comclassificação de risco, visando à identificação da necessidade de tratamento imediato em sala específica para tal atividade;II - realizar atendimento presencial para os casos que necessitem, utilizando método "fast track" de atendimento para:a) identificação tempestiva da necessidade de tratamento imediato;b) estabelecimento do potencial de risco, presença de agravos à saúde ou grau de sofrimento; ec) estabilização e encaminhamentos necessários, seguindo os protocolos relacionados ao Sars-CoV-2, publicados no endereço eletrônico doMinistério da Saúde;III - realizar a testagem da população de risco, considerando os públicos-alvo e respectivas indicações do Ministério da Saúde;IV - notificar adequadamente os casos, conforme protocolos do Ministério da Saúde, e atuar em parceria com a equipe de vigilância local;V - orientar a população sobre as medidas a serem adotadas durante o isolamento domiciliar e sobre medidas de prevenção comunitária;VI - articular com os demais níveis de atenção à saúde fluxos de referência e contrarreferência, considerando o disposto nos Planos deContingência de cada ente federativo;CONSIDERANDO que, em consonância com o art. 4º da Portaria nº 1.445 do MS, os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19são classificados nas seguintes tipologias:I - Tipo 1: municípios de até 70.000 habitantes;II - Tipo 2: municípios de 70.001 habitantes a 300.000 habitantes; e

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III - Tipo 3: municípios acima de 300.000 habitantes;CONSIDERANDO que o incentivo financeiro de custeio federal ao Distrito Federal e municípios que implantarem os Centros de Atendimento paraEnfrentamento à Covid-19 terá os seguintes valores mensais:I - R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 1;II - R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 2; eIII - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 3;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimentos devem funcionar, no mínimo, 40 horas semanais, em todos os dias da semana e possuir umacarga horária mínima semanal por categoria profissional devidamente cadastrada no SCNES, ou seja, no mínimo 8 (oito) horas diárias,conforme art. 6º da Portaria nº 1445/2020;CONSIDERANDO que, excepcionalmente, é admitida a contratação dos profissionais integrantes da Atenção Primária, desde que os mesmoscumpram carga horária adicional àquela cadastrada na equipe no mesmo estabelecimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento devem respeitar a quantidade mínima de carga horária de acordo com cada categoriaprofissional de saúde:

PROFISSIONAIS Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Médico 40 horas 80 horas 120 horas

Enfermeiro 40 horas 80 horas 120 horas

Técnico ou auxiliar de enfermagem 80 horas 120 horas 160 horas

CONSIDERANDO que além da garantia do adequado apoio técnico e logístico para o funcionamento dos Centros de Atendimento, devem serobservado o espaço físico mínimo exigido para o funcionamento dos Centros de Atendimento:

AMBIENTES Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Consultório 1 2 3

Sala de Acolhimento 1 1 2

Sala de Isolamento 1 1 a 2 2 a 3

Sala de Coleta 1 1 1

CONSIDERANDO a Nota Técnica da SESAPI orientando os gestores municipais acerca dos Centros de Atendimento para enfrentamento àCovid-19 em caráter especial e temporário, a qual dispõe que caso o município opte por utilizar a Estrutura física de uma UBS para implantaçãodo Centro de Atendimento, deverá realocar os profissionais da ESF/ESB para outro espaço e/ou reorganizar o Espaço da UBS, criando acessoalternativo ao Centro que deverá ser restrito para profissionais deste serviço e usuários com síndrome gripal;CONSIDERANDO que a implantação e/ou solicitação de habilitação desse novo e importante serviço de atenção à saúde cabe, evidentemente, acada gestor de saúde, mas condicionada à observância dos requisitos descritos na portaria ministerial nº 1445/2020;CONSIDERANDO as disposições constantes da NOTA TÉCNICA Nº07, de 8 de junho de 2020 emitida pelo Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde do Ministério Público do Piauí;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão da Saúde, emitiu a Nota Técnica Conjunta nº01/2020 - CES/CNMP/1ª CCR, contendo subsídios para a atuação coordenada do Ministério Público voltada ao enfrentamento do COVID-19;CONSIDERANDO que, de acordo com as orientações entabuladas na referida Nota Técnica, cabe aos Órgãos de Execução do MinistérioPúblico, com funções na área da saúde, a aproximação com os gestores locais de saúde,RESOLVE, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de Nazaré do Piauí, na pessoa deseu representante legal, em cumprimento às disposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, aadoção de todas as providências técnicas e administrativas necessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DEATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19, observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 doMinistério da Saúde.Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Estadual sobre o tema, nãoexcluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação ao agente supramencionado ou outros, bem como com relação aos entespúblicos com responsabilidade e competência no objeto recomendado.Fica o destinatário da presente recomendação advertido dos seguintes efeitos, dela advindo:a) tornar inequívoca a demonstração da consciência sobre o objeto recomendado e a ilicitude do não cumprimento injustificado;b) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civilpública por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido;c) constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.Resolve, ainda, determinar:a) Fixação do prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento, para que o destinatário se manifeste sobre o acatamento ou não da presenterecomendação, devendo encaminhar à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano manifestação escrita e documentação hábil a provar ofiel cumprimento, bem como as justificativas da impossibilidade de cumpri-la dentro do prazo assinalado.b) Encaminhamento da presente Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida publicação no DiárioEletrônico do Ministério Público, bem como ao Conselho Superior do Ministério Público - CSMP/MPPI e ao Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde - CAODS/MPPI para conhecimento, e ao destinatário para conhecimento e cumprimento.c) O registro eletrônico da presente Recomendação no Sistema SIMP.Registre-se, publique-se e notifiquem-se.Floriano, 29 de junho de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJFRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 81/2020(PA - 000000037-101/2020)RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de Floriano, na pessoa de seu representante legal, em cumprimento às disposições deordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, a adoção de todas as providências técnicas e administrativasnecessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DE ATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19,observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 do Ministério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu Órgão de Execução - 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, representadopor seu titular abaixo-assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal; 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85; art. 25, IV, "b", da Lei nº 8.625/93, 2º, parágrafo único; art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 1º e ss. da Res.

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174/2017, do CNMP, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações visando à proteção de interesses difusos e coletivos, bem como aorespeito aos interesses, direitos e bens, cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis(Resolução CNMP n° 174/17);CONSIDERANDO que, em 30.1.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo Coronavírus(COVID-19) constitui Emergência de Saúde Pública de importância Internacional (ESPII);CONSIDERANDO que a ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), "um evento extraordinário que podeconstituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma respostainternacional coordenada e imediata";CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde, em 3.2.2020, através da Portaria GM/MS nº 188/2020, declarou "emergência em saúde pública deimportância nacional", em decorrência da infecção humana pelo Coronavírus, considerando que a situação atual demanda o emprego urgente demedidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;CONSIDERANDO, por fim, o disposto na Lei n° 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento daemergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019;CONSIDERANDO que o art. 3º da mencionada lei prevê como medidas para o enfrentamento da infecção: isolamento, quarentena, determinaçãode realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e tratamentos médicos específicos;CONSIDERANDO a publicação da Portaria MS nº 356/2020, que estabelece a regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº13.979/2020, que traz medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus(COVID-19);CONSIDERANDO que, em 11.3.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia para o Coronavírus, ou seja, momento emque uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão sustentada entre humanos;CONSIDERANDO que a classificação da situação mundial do novo coronavírus (COVID-19, SARSCoV-2) como pandemia significa o riscopotencial da doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas comode transmissão interna;CONSIDERANDO o Decreto nº 18.884, de 16 de março de 2020, que regulamenta a lei nº 13.979/2020, para dispor no âmbito do Estado doPiauí, sobre as medidas emergência de saúde pública de importância internacional e tendo em visa a classificação da situação mundial do novocoronavírus;CONSIDERANDO que, diante do agravamento da propagação do novo coronavírus no Piauí, o Governo do Estado do Piauí expediu o Decreto nº18.901, de 19 de março de 2019, publicado na pág. 07 do Diário Oficial nº53, deteminando as medidas excepcionais voltadas para oenfrentamento da gave crise de saúde pública decorrente do Covid -19;CONSIDERANDO que o Decreto nº 19.013, de 7 de junho de 2020 prorrogou a vigência dos Decretos 18901, 18902 e 18.947 do Estado doPiauí, mantendo o isolamento social até o dia 22.6.2020;CONSIDERANDO que o art. 203 da Constituição Estadual do Piauí dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à extinção do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aosserviços destinados a sua promoção, proteção e recuperação, com prioridade para as atividades preventivas e de vigilância sanitária eepidemiológica;CONSIDERANDO que o acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 e a classificação derisco são aspectos fundamentais para o fortalecimento da rede de atenção à saúde e para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública deImportância Nacional e Internacional pela Doença decorrente do novo Coronavírus;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para Enfrentamento ao Covid-19 são espaços estruturados para servircomo referência para acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de Covid-19, garantindo o atendimento ordenado deacordo com a gravidade do caso, em conformidade com os protocolos de definições de tratamentos relacionados ao Covid-19 publicados peloMinistério da Saúde, utilizando o método "FAST TRACK" de atendimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para enfrentamento ao Covid-19 tem como finalidade acolher ospacientes com queixas relacionadas a sintomas da Covid-19 e adotar processo de acolhimento com classificação de risco, em sala específicapara tal atividade, permitindo a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, segundo o potencial de risco, os agravos à saúdeou grau de sofrimento;CONSIDERANDO que o O Ministério da Saúde pactuou com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) apublicação das Portarias nº 1444 e 1445 de 29 de maio de 2020 para adoção de regras específicas que viabilizassem o financiamento para aimplantação dessas unidades estratégicas, a serem instituídas em caráter excepcional e temporário, ou seja, com vigência nas competênciasfinanceiras de maio de 2020 a setembro de 2020, sujeito à alteração em decorrência da situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil;CONSIDERANDO a Portaria nº 1.445 do MS, de 29 de maio de 2020, que institui os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19,espaços físicos estruturados pela gestão municipal e do Distrito Federal para o acolhimento e atendimento de usuários com queixas relacionadasaos sintomas de Covid-19;CONSIDERANDO que a finalidade dos Centros de Atendimento, conforme art. 2º da Portaria nº 1445/2020, é:I - identificar precocemente os casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2, por meio da qualificação do processo de acolhimento comclassificação de risco, visando à identificação da necessidade de tratamento imediato em sala específica para tal atividade;II - realizar atendimento presencial para os casos que necessitem, utilizando método "fast track" de atendimento para:a) identificação tempestiva da necessidade de tratamento imediato;b) estabelecimento do potencial de risco, presença de agravos à saúde ou grau de sofrimento; ec) estabilização e encaminhamentos necessários, seguindo os protocolos relacionados ao Sars-CoV-2, publicados no endereço eletrônico doMinistério da Saúde;III - realizar a testagem da população de risco, considerando os públicos-alvo e respectivas indicações do Ministério da Saúde;IV - notificar adequadamente os casos, conforme protocolos do Ministério da Saúde, e atuar em parceria com a equipe de vigilância local;V - orientar a população sobre as medidas a serem adotadas durante o isolamento domiciliar e sobre medidas de prevenção comunitária;VI - articular com os demais níveis de atenção à saúde fluxos de referência e contrarreferência, considerando o disposto nos Planos deContingência de cada ente federativo;CONSIDERANDO que, em consonância com o art. 4º da Portaria nº 1.445 do MS, os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19são classificados nas seguintes tipologias:I - Tipo 1: municípios de até 70.000 habitantes;II - Tipo 2: municípios de 70.001 habitantes a 300.000 habitantes; eIII - Tipo 3: municípios acima de 300.000 habitantes;CONSIDERANDO que o incentivo financeiro de custeio federal ao Distrito Federal e municípios que implantarem os Centros de Atendimento paraEnfrentamento à Covid-19 terá os seguintes valores mensais:I - R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 1;

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II - R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 2; eIII - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 3;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimentos devem funcionar, no mínimo, 40 horas semanais, em todos os dias da semana e possuir umacarga horária mínima semanal por categoria profissional devidamente cadastrada no SCNES, ou seja, no mínimo 8 (oito) horas diárias,conforme art. 6º da Portaria nº 1445/2020;CONSIDERANDO que, excepcionalmente, é admitida a contratação dos profissionais integrantes da Atenção Primária, desde que os mesmoscumpram carga horária adicional àquela cadastrada na equipe no mesmo estabelecimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento devem respeitar a quantidade mínima de carga horária de acordo com cada categoriaprofissional de saúde:

PROFISSIONAIS Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Médico 40 horas 80 horas 120 horas

Enfermeiro 40 horas 80 horas 120 horas

Técnico ou auxiliar de enfermagem 80 horas 120 horas 160 horas

CONSIDERANDO que além da garantia do adequado apoio técnico e logístico para o funcionamento dos Centros de Atendimento, devem serobservado o espaço físico mínimo exigido para o funcionamento dos Centros de Atendimento:

AMBIENTES Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Consultório 1 2 3

Sala de Acolhimento 1 1 2

Sala de Isolamento 1 1 a 2 2 a 3

Sala de Coleta 1 1 1

CONSIDERANDO a Nota Técnica da SESAPI orientando os gestores municipais acerca dos Centros de Atendimento para enfrentamento àCovid-19 em caráter especial e temporário, a qual dispõe que caso o município opte por utilizar a Estrutura física de uma UBS para implantaçãodo Centro de Atendimento, deverá realocar os profissionais da ESF/ESB para outro espaço e/ou reorganizar o Espaço da UBS, criando acessoalternativo ao Centro que deverá ser restrito para profissionais deste serviço e usuários com síndrome gripal;CONSIDERANDO que a implantação e/ou solicitação de habilitação desse novo e importante serviço de atenção à saúde cabe, evidentemente, acada gestor de saúde, mas condicionada à observância dos requisitos descritos na portaria ministerial nº 1445/2020;CONSIDERANDO as disposições constantes da NOTA TÉCNICA Nº07, de 8 de junho de 2020 emitida pelo Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde do Ministério Público do Piauí;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão da Saúde, emitiu a Nota Técnica Conjunta nº01/2020 - CES/CNMP/1ª CCR, contendo subsídios para a atuação coordenada do Ministério Público voltada ao enfrentamento do COVID-19;CONSIDERANDO que, de acordo com as orientações entabuladas na referida Nota Técnica, cabe aos Órgãos de Execução do MinistérioPúblico, com funções na área da saúde, a aproximação com os gestores locais de saúde,RESOLVE, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de Floriano, na pessoa de seurepresentante legal, em cumprimento às disposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, a adoçãode todas as providências técnicas e administrativas necessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DEATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19, observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 doMinistério da Saúde.Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Estadual sobre o tema, nãoexcluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação ao agente supramencionado ou outros, bem como com relação aos entespúblicos com responsabilidade e competência no objeto recomendado.Fica o destinatário da presente recomendação advertido dos seguintes efeitos, dela advindo:a) tornar inequívoca a demonstração da consciência sobre o objeto recomendado e a ilicitude do não cumprimento injustificado;b) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civilpública por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido;c) constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.Resolve, ainda, determinar:a) Fixação do prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento, para que o destinatário se manifeste sobre o acatamento ou não da presenterecomendação, devendo encaminhar à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano manifestação escrita e documentação hábil a provar ofiel cumprimento, bem como as justificativas da impossibilidade de cumpri-la dentro do prazo assinalado.b) Encaminhamento da presente Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida publicação no DiárioEletrônico do Ministério Público, bem como ao Conselho Superior do Ministério Público - CSMP/MPPI e ao Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde - CAODS/MPPI para conhecimento, e ao destinatário para conhecimento e cumprimento.c) O registro eletrônico da presente Recomendação no Sistema SIMP.Registre-se, publique-se e notifiquem-se.Floriano, 29 de junho de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJFRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 81/2020(PA - 000000037-101/2020)RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de Floriano, na pessoa de seu representante legal, em cumprimento às disposições deordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, a adoção de todas as providências técnicas e administrativasnecessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DE ATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19,observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 do Ministério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu Órgão de Execução - 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, representadopor seu titular abaixo-assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal; 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85; art. 25, IV, "b", da Lei nº 8.625/93, 2º, parágrafo único; art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 1º e ss. da Res.174/2017, do CNMP, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;

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CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações visando à proteção de interesses difusos e coletivos, bem como aorespeito aos interesses, direitos e bens, cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis(Resolução CNMP n° 174/17);CONSIDERANDO que, em 30.1.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo Coronavírus(COVID-19) constitui Emergência de Saúde Pública de importância Internacional (ESPII);CONSIDERANDO que a ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), "um evento extraordinário que podeconstituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma respostainternacional coordenada e imediata";CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde, em 3.2.2020, através da Portaria GM/MS nº 188/2020, declarou "emergência em saúde pública deimportância nacional", em decorrência da infecção humana pelo Coronavírus, considerando que a situação atual demanda o emprego urgente demedidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;CONSIDERANDO, por fim, o disposto na Lei n° 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento daemergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019;CONSIDERANDO que o art. 3º da mencionada lei prevê como medidas para o enfrentamento da infecção: isolamento, quarentena, determinaçãode realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e tratamentos médicos específicos;CONSIDERANDO a publicação da Portaria MS nº 356/2020, que estabelece a regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº13.979/2020, que traz medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus(COVID-19);CONSIDERANDO que, em 11.3.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia para o Coronavírus, ou seja, momento emque uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão sustentada entre humanos;CONSIDERANDO que a classificação da situação mundial do novo coronavírus (COVID-19, SARSCoV-2) como pandemia significa o riscopotencial da doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas comode transmissão interna;CONSIDERANDO o Decreto nº 18.884, de 16 de março de 2020, que regulamenta a lei nº 13.979/2020, para dispor no âmbito do Estado doPiauí, sobre as medidas emergência de saúde pública de importância internacional e tendo em visa a classificação da situação mundial do novocoronavírus;CONSIDERANDO que, diante do agravamento da propagação do novo coronavírus no Piauí, o Governo do Estado do Piauí expediu o Decreto nº18.901, de 19 de março de 2019, publicado na pág. 07 do Diário Oficial nº53, deteminando as medidas excepcionais voltadas para oenfrentamento da gave crise de saúde pública decorrente do Covid -19;CONSIDERANDO que o Decreto nº 19.013, de 7 de junho de 2020 prorrogou a vigência dos Decretos 18901, 18902 e 18.947 do Estado doPiauí, mantendo o isolamento social até o dia 22.6.2020;CONSIDERANDO que o art. 203 da Constituição Estadual do Piauí dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à extinção do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aosserviços destinados a sua promoção, proteção e recuperação, com prioridade para as atividades preventivas e de vigilância sanitária eepidemiológica;CONSIDERANDO que o acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 e a classificação derisco são aspectos fundamentais para o fortalecimento da rede de atenção à saúde e para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública deImportância Nacional e Internacional pela Doença decorrente do novo Coronavírus;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para Enfrentamento ao Covid-19 são espaços estruturados para servircomo referência para acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de Covid-19, garantindo o atendimento ordenado deacordo com a gravidade do caso, em conformidade com os protocolos de definições de tratamentos relacionados ao Covid-19 publicados peloMinistério da Saúde, utilizando o método "FAST TRACK" de atendimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para enfrentamento ao Covid-19 tem como finalidade acolher ospacientes com queixas relacionadas a sintomas da Covid-19 e adotar processo de acolhimento com classificação de risco, em sala específicapara tal atividade, permitindo a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, segundo o potencial de risco, os agravos à saúdeou grau de sofrimento;CONSIDERANDO que o O Ministério da Saúde pactuou com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) apublicação das Portarias nº 1444 e 1445 de 29 de maio de 2020 para adoção de regras específicas que viabilizassem o financiamento para aimplantação dessas unidades estratégicas, a serem instituídas em caráter excepcional e temporário, ou seja, com vigência nas competênciasfinanceiras de maio de 2020 a setembro de 2020, sujeito à alteração em decorrência da situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil;CONSIDERANDO a Portaria nº 1.445 do MS, de 29 de maio de 2020, que institui os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19,espaços físicos estruturados pela gestão municipal e do Distrito Federal para o acolhimento e atendimento de usuários com queixas relacionadasaos sintomas de Covid-19;CONSIDERANDO que a finalidade dos Centros de Atendimento, conforme art. 2º da Portaria nº 1445/2020, é:I - identificar precocemente os casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2, por meio da qualificação do processo de acolhimento comclassificação de risco, visando à identificação da necessidade de tratamento imediato em sala específica para tal atividade;II - realizar atendimento presencial para os casos que necessitem, utilizando método "fast track" de atendimento para:a) identificação tempestiva da necessidade de tratamento imediato;b) estabelecimento do potencial de risco, presença de agravos à saúde ou grau de sofrimento; ec) estabilização e encaminhamentos necessários, seguindo os protocolos relacionados ao Sars-CoV-2, publicados no endereço eletrônico doMinistério da Saúde;III - realizar a testagem da população de risco, considerando os públicos-alvo e respectivas indicações do Ministério da Saúde;IV - notificar adequadamente os casos, conforme protocolos do Ministério da Saúde, e atuar em parceria com a equipe de vigilância local;V - orientar a população sobre as medidas a serem adotadas durante o isolamento domiciliar e sobre medidas de prevenção comunitária;VI - articular com os demais níveis de atenção à saúde fluxos de referência e contrarreferência, considerando o disposto nos Planos deContingência de cada ente federativo;CONSIDERANDO que, em consonância com o art. 4º da Portaria nº 1.445 do MS, os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19são classificados nas seguintes tipologias:I - Tipo 1: municípios de até 70.000 habitantes;II - Tipo 2: municípios de 70.001 habitantes a 300.000 habitantes; eIII - Tipo 3: municípios acima de 300.000 habitantes;CONSIDERANDO que o incentivo financeiro de custeio federal ao Distrito Federal e municípios que implantarem os Centros de Atendimento paraEnfrentamento à Covid-19 terá os seguintes valores mensais:I - R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 1;II - R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 2; eIII - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 3;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimentos devem funcionar, no mínimo, 40 horas semanais, em todos os dias da semana e possuir umacarga horária mínima semanal por categoria profissional devidamente cadastrada no SCNES, ou seja, no mínimo 8 (oito) horas diárias,

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conforme art. 6º da Portaria nº 1445/2020;CONSIDERANDO que, excepcionalmente, é admitida a contratação dos profissionais integrantes da Atenção Primária, desde que os mesmoscumpram carga horária adicional àquela cadastrada na equipe no mesmo estabelecimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento devem respeitar a quantidade mínima de carga horária de acordo com cada categoriaprofissional de saúde:

PROFISSIONAIS Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Médico 40 horas 80 horas 120 horas

Enfermeiro 40 horas 80 horas 120 horas

Técnico ou auxiliar de enfermagem 80 horas 120 horas 160 horas

CONSIDERANDO que além da garantia do adequado apoio técnico e logístico para o funcionamento dos Centros de Atendimento, devem serobservado o espaço físico mínimo exigido para o funcionamento dos Centros de Atendimento:

AMBIENTES Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Consultório 1 2 3

Sala de Acolhimento 1 1 2

Sala de Isolamento 1 1 a 2 2 a 3

Sala de Coleta 1 1 1

CONSIDERANDO a Nota Técnica da SESAPI orientando os gestores municipais acerca dos Centros de Atendimento para enfrentamento àCovid-19 em caráter especial e temporário, a qual dispõe que caso o município opte por utilizar a Estrutura física de uma UBS para implantaçãodo Centro de Atendimento, deverá realocar os profissionais da ESF/ESB para outro espaço e/ou reorganizar o Espaço da UBS, criando acessoalternativo ao Centro que deverá ser restrito para profissionais deste serviço e usuários com síndrome gripal;CONSIDERANDO que a implantação e/ou solicitação de habilitação desse novo e importante serviço de atenção à saúde cabe, evidentemente, acada gestor de saúde, mas condicionada à observância dos requisitos descritos na portaria ministerial nº 1445/2020;CONSIDERANDO as disposições constantes da NOTA TÉCNICA Nº07, de 8 de junho de 2020 emitida pelo Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde do Ministério Público do Piauí;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão da Saúde, emitiu a Nota Técnica Conjunta nº01/2020 - CES/CNMP/1ª CCR, contendo subsídios para a atuação coordenada do Ministério Público voltada ao enfrentamento do COVID-19;CONSIDERANDO que, de acordo com as orientações entabuladas na referida Nota Técnica, cabe aos Órgãos de Execução do MinistérioPúblico, com funções na área da saúde, a aproximação com os gestores locais de saúde,RESOLVE, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de Floriano, na pessoa de seurepresentante legal, em cumprimento às disposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, a adoçãode todas as providências técnicas e administrativas necessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DEATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19, observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 doMinistério da Saúde.Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Estadual sobre o tema, nãoexcluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação ao agente supramencionado ou outros, bem como com relação aos entespúblicos com responsabilidade e competência no objeto recomendado.Fica o destinatário da presente recomendação advertido dos seguintes efeitos, dela advindo:a) tornar inequívoca a demonstração da consciência sobre o objeto recomendado e a ilicitude do não cumprimento injustificado;b) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civilpública por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido;c) constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.Resolve, ainda, determinar:a) Fixação do prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento, para que o destinatário se manifeste sobre o acatamento ou não da presenterecomendação, devendo encaminhar à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano manifestação escrita e documentação hábil a provar ofiel cumprimento, bem como as justificativas da impossibilidade de cumpri-la dentro do prazo assinalado.b) Encaminhamento da presente Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida publicação no DiárioEletrônico do Ministério Público, bem como ao Conselho Superior do Ministério Público - CSMP/MPPI e ao Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde - CAODS/MPPI para conhecimento, e ao destinatário para conhecimento e cumprimento.c) O registro eletrônico da presente Recomendação no Sistema SIMP.Registre-se, publique-se e notifiquem-se.Floriano, 29 de junho de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJFRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 83/2020(PA - 000000039-101/2020)RECOMENDAR à Secretaria Municipal de Francisco Ayres, na pessoa de seu representante legal, em cumprimento às disposições deordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, a adoção de todas as providências técnicas e administrativasnecessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DE ATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19,observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 do Ministério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu Órgão de Execução - 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, representadopor seu titular abaixo-assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal; 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85; art. 25, IV, "b", da Lei nº 8.625/93, 2º, parágrafo único; art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 1º e ss. da Res.174/2017, do CNMP, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações visando à proteção de interesses difusos e coletivos, bem como aorespeito aos interesses, direitos e bens, cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis(Resolução CNMP n° 174/17);CONSIDERANDO que, em 30.1.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo Coronavírus

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(COVID-19) constitui Emergência de Saúde Pública de importância Internacional (ESPII);CONSIDERANDO que a ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), "um evento extraordinário que podeconstituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma respostainternacional coordenada e imediata";CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde, em 3.2.2020, através da Portaria GM/MS nº 188/2020, declarou "emergência em saúde pública deimportância nacional", em decorrência da infecção humana pelo Coronavírus, considerando que a situação atual demanda o emprego urgente demedidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;CONSIDERANDO, por fim, o disposto na Lei n° 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento daemergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019;CONSIDERANDO que o art. 3º da mencionada lei prevê como medidas para o enfrentamento da infecção: isolamento, quarentena, determinaçãode realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e tratamentos médicos específicos;CONSIDERANDO a publicação da Portaria MS nº 356/2020, que estabelece a regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº13.979/2020, que traz medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus(COVID-19);CONSIDERANDO que, em 11.3.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia para o Coronavírus, ou seja, momento emque uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão sustentada entre humanos;CONSIDERANDO que a classificação da situação mundial do novo coronavírus (COVID-19, SARSCoV-2) como pandemia significa o riscopotencial da doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas comode transmissão interna;CONSIDERANDO o Decreto nº 18.884, de 16 de março de 2020, que regulamenta a lei nº 13.979/2020, para dispor no âmbito do Estado doPiauí, sobre as medidas emergência de saúde pública de importância internacional e tendo em visa a classificação da situação mundial do novocoronavírus;CONSIDERANDO que, diante do agravamento da propagação do novo coronavírus no Piauí, o Governo do Estado do Piauí expediu o Decreto nº18.901, de 19 de março de 2019, publicado na pág. 07 do Diário Oficial nº53, deteminando as medidas excepcionais voltadas para oenfrentamento da gave crise de saúde pública decorrente do Covid -19;CONSIDERANDO que o Decreto nº 19.013, de 7 de junho de 2020 prorrogou a vigência dos Decretos 18901, 18902 e 18.947 do Estado doPiauí, mantendo o isolamento social até o dia 22.6.2020;CONSIDERANDO que o art. 203 da Constituição Estadual do Piauí dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à extinção do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aosserviços destinados a sua promoção, proteção e recuperação, com prioridade para as atividades preventivas e de vigilância sanitária eepidemiológica;CONSIDERANDO que o acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 e a classificação derisco são aspectos fundamentais para o fortalecimento da rede de atenção à saúde e para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública deImportância Nacional e Internacional pela Doença decorrente do novo Coronavírus;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para Enfrentamento ao Covid-19 são espaços estruturados para servircomo referência para acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de Covid-19, garantindo o atendimento ordenado deacordo com a gravidade do caso, em conformidade com os protocolos de definições de tratamentos relacionados ao Covid-19 publicados peloMinistério da Saúde, utilizando o método "FAST TRACK" de atendimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento e Centros Comunitários para enfrentamento ao Covid-19 tem como finalidade acolher ospacientes com queixas relacionadas a sintomas da Covid-19 e adotar processo de acolhimento com classificação de risco, em sala específicapara tal atividade, permitindo a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, segundo o potencial de risco, os agravos à saúdeou grau de sofrimento;CONSIDERANDO que o O Ministério da Saúde pactuou com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) apublicação das Portarias nº 1444 e 1445 de 29 de maio de 2020 para adoção de regras específicas que viabilizassem o financiamento para aimplantação dessas unidades estratégicas, a serem instituídas em caráter excepcional e temporário, ou seja, com vigência nas competênciasfinanceiras de maio de 2020 a setembro de 2020, sujeito à alteração em decorrência da situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil;CONSIDERANDO a Portaria nº 1.445 do MS, de 29 de maio de 2020, que institui os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19,espaços físicos estruturados pela gestão municipal e do Distrito Federal para o acolhimento e atendimento de usuários com queixas relacionadasaos sintomas de Covid-19;CONSIDERANDO que a finalidade dos Centros de Atendimento, conforme art. 2º da Portaria nº 1445/2020, é:I - identificar precocemente os casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2, por meio da qualificação do processo de acolhimento comclassificação de risco, visando à identificação da necessidade de tratamento imediato em sala específica para tal atividade;II - realizar atendimento presencial para os casos que necessitem, utilizando método "fast track" de atendimento para:a) identificação tempestiva da necessidade de tratamento imediato;b) estabelecimento do potencial de risco, presença de agravos à saúde ou grau de sofrimento; ec) estabilização e encaminhamentos necessários, seguindo os protocolos relacionados ao Sars-CoV-2, publicados no endereço eletrônico doMinistério da Saúde;III - realizar a testagem da população de risco, considerando os públicos-alvo e respectivas indicações do Ministério da Saúde;IV - notificar adequadamente os casos, conforme protocolos do Ministério da Saúde, e atuar em parceria com a equipe de vigilância local;V - orientar a população sobre as medidas a serem adotadas durante o isolamento domiciliar e sobre medidas de prevenção comunitária;VI - articular com os demais níveis de atenção à saúde fluxos de referência e contrarreferência, considerando o disposto nos Planos deContingência de cada ente federativo;CONSIDERANDO que, em consonância com o art. 4º da Portaria nº 1.445 do MS, os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19são classificados nas seguintes tipologias:I - Tipo 1: municípios de até 70.000 habitantes;II - Tipo 2: municípios de 70.001 habitantes a 300.000 habitantes; eIII - Tipo 3: municípios acima de 300.000 habitantes;CONSIDERANDO que o incentivo financeiro de custeio federal ao Distrito Federal e municípios que implantarem os Centros de Atendimento paraEnfrentamento à Covid-19 terá os seguintes valores mensais:I - R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 1;II - R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 2; eIII - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para os Centros de Atendimento Tipo 3;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimentos devem funcionar, no mínimo, 40 horas semanais, em todos os dias da semana e possuir umacarga horária mínima semanal por categoria profissional devidamente cadastrada no SCNES, ou seja, no mínimo 8 (oito) horas diárias,conforme art. 6º da Portaria nº 1445/2020;CONSIDERANDO que, excepcionalmente, é admitida a contratação dos profissionais integrantes da Atenção Primária, desde que os mesmoscumpram carga horária adicional àquela cadastrada na equipe no mesmo estabelecimento;CONSIDERANDO que os Centros de Atendimento devem respeitar a quantidade mínima de carga horária de acordo com cada categoria

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profissional de saúde:

PROFISSIONAIS Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Médico 40 horas 80 horas 120 horas

Enfermeiro 40 horas 80 horas 120 horas

Técnico ou auxiliar de enfermagem 80 horas 120 horas 160 horas

CONSIDERANDO que além da garantia do adequado apoio técnico e logístico para o funcionamento dos Centros de Atendimento, devem serobservado o espaço físico mínimo exigido para o funcionamento dos Centros de Atendimento:

AMBIENTES Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Consultório 1 2 3

Sala de Acolhimento 1 1 2

Sala de Isolamento 1 1 a 2 2 a 3

Sala de Coleta 1 1 1

CONSIDERANDO a Nota Técnica da SESAPI orientando os gestores municipais acerca dos Centros de Atendimento para enfrentamento àCovid-19 em caráter especial e temporário, a qual dispõe que caso o município opte por utilizar a Estrutura física de uma UBS para implantaçãodo Centro de Atendimento, deverá realocar os profissionais da ESF/ESB para outro espaço e/ou reorganizar o Espaço da UBS, criando acessoalternativo ao Centro que deverá ser restrito para profissionais deste serviço e usuários com síndrome gripal;CONSIDERANDO que a implantação e/ou solicitação de habilitação desse novo e importante serviço de atenção à saúde cabe, evidentemente, acada gestor de saúde, mas condicionada à observância dos requisitos descritos na portaria ministerial nº 1445/2020;CONSIDERANDO as disposições constantes da NOTA TÉCNICA Nº07, de 8 de junho de 2020 emitida pelo Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde do Ministério Público do Piauí;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão da Saúde, emitiu a Nota Técnica Conjunta nº01/2020 - CES/CNMP/1ª CCR, contendo subsídios para a atuação coordenada do Ministério Público voltada ao enfrentamento do COVID-19;CONSIDERANDO que, de acordo com as orientações entabuladas na referida Nota Técnica, cabe aos Órgãos de Execução do MinistérioPúblico, com funções na área da saúde, a aproximação com os gestores locais de saúde,RESOLVE, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, RECOMENDAR à Secretaria Municipal da Saúde de Francisco Ayres, na pessoa deseu representante legal, em cumprimento às disposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária, aadoção de todas as providências técnicas e administrativas necessárias à implantação e habilitação junto ao MS do CENTRO DEATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19, observando-se as diretrizes previstas na Portaria nº 1.445, de 29.5.2020 doMinistério da Saúde.Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Estadual sobre o tema, nãoexcluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação ao agente supramencionado ou outros, bem como com relação aos entespúblicos com responsabilidade e competência no objeto recomendado.Fica o destinatário da presente recomendação advertido dos seguintes efeitos, dela advindo:a) tornar inequívoca a demonstração da consciência sobre o objeto recomendado e a ilicitude do não cumprimento injustificado;b) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civilpública por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido;c) constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.Resolve, ainda, determinar:a) Fixação do prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento, para que o destinatário se manifeste sobre o acatamento ou não da presenterecomendação, devendo encaminhar à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano manifestação escrita e documentação hábil a provar ofiel cumprimento, bem como as justificativas da impossibilidade de cumpri-la dentro do prazo assinalado.b) Encaminhamento da presente Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida publicação no DiárioEletrônico do Ministério Público, bem como ao Conselho Superior do Ministério Público - CSMP/MPPI e ao Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde - CAODS/MPPI para conhecimento, e ao destinatário para conhecimento e cumprimento.c) O registro eletrônico da presente Recomendação no Sistema SIMP.Registre-se, publique-se e notifiquem-se.Floriano, 29 de junho de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJF

SEDE DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANO1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA FLORIANO

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO nº 07/2020A 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANO, com fundamento no art. 129, VI, da Constituição Federal, no art. 26, VI, da Lein. 8.625/1993 e no art. 37, VI da Lei Complementar Estadual n. 12/1993, considerando a impossibilidade de notificação pessoal ou pela viapostal, torna público o presente edital para notificar o senhor LUIZ CARLOS DA COSTA E SILVA acerca da decisão que determinou oarquivamento do Procedimento Administrativo SIMP nº 000125-101/2019, nos seguintes termos:DESPACHO/DECISÃOCls.Trata-se de Procedimento Administrativo instaurado, a partir de demanda formulada pelo Sr. Luis Carlos da Costa e Silva, noticiandoirregularidades no serviço de iluminação pública, com o escopo de fiscalizar e acompanhar as ações desenvolvidas pelo MUNICÍPIO DEFLORIANO, que visam garantir a prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, à luz dos princípios da Administração Pública.A título de diligência inicial, foi determinado a expedição de ofício ao Município de Floriano, via Secreta Municipal de Infraestrutura, na pessoa deseu Secretário, requisitando, no prazo de 20 (vinte) dias, os seguintes documentos/informações: 1. Cópia do contrato celebrado entre o Municípiode Floriano e a empresa responsável pela manutenção dos serviços de iluminação pública; 2. Valor mensal da arrecadação da taxa deiluminação pública; e 3. Valor gasto na iluminação pública nos meses de janeiro a maio de 2019. (Id nº 29882499/Doc nº 2291967)Embora devidamente oficiado, o Órgão referido manteve-se inerte, motivo pelo qual foi determinado a expedição de um novo ofício à SecretariaMunicipal de Infraestrutura de Floriano requisitando, no prazo de 15 (quinze) dias, os seguintes documentos/informações: 1. Cópia do contratocelebrado entre o Município de Floriano e a empresa responsável pela manutenção dos serviços de iluminação pública; 2. Valor mensal da

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arrecadação da taxa de iluminação pública; e 3. Valor gasto na iluminação pública nos meses de janeiro a junho de 2019. (Id nº 30041804/Docnº 2323609)Juntado aos autos cópia da Lei Municipal nº 962, de 18 de dezembro de 2018, que dispõe sobre a proibição da suspensão do serviço defornecimento de energia elétrica e de água no Município de Floriano, nas condições que especifica, e dá outras providências. (Id nº30055641/Doc nº 2623369)Em virtude do Município de Floriano ter encaminhado expediente, o despacho referido não foi cumprido (Id nº 30054411). Nesse ofício, aSecretaria Municipal de Infraestrurua encaminhou os seguintes documentos: 1. Planilha contendo os valores mensais gastos e arrecadados,referentes à iluminação pública e a COSIP, de janeiro a abril de 2019; e 2. Cópia do contrato firmado com a empresa DYEGO J. BORGES DAFONSECA NETO METO, cujo objeto era a manutenção dos serviços de Iluminação Pública do Município de Floriano/PI. (Id nº 2468707/1 -Página: 14/2468707/1 - Página: 31)Conclusos, considerando a sanção da referida Lei Municipal nº 962/2018, foi determinado a expedição de ofício ao Município de Floriano, napessoa de seu representante legal, requisitando informações sobre a existência de Decreto Regulamentar para garantir o fiel cumprimento da LeiMunicipal nº 962/2018, com a juntada da respectiva cópia, no caso de já ter sido expedido o mesmo. (Id nº 30078785/Doc nº 2331117)Ocorre que, embora devidamente oficiado, o Município manteve-se inerte, razão pela qual, inclusive, vieram os presentes autos conclusos,oportunidade em que foi designado audiência com o Secretário Municipal de Infraestrutura (Id nº 30435306/Doc nº 2408033), onde o mesmodeclarou (Id nº 30561780/Doc nº 2437575):Que assumiu a Secretaria de Infraestrutura no dia 8 de agosto de 2019; Que os serviços de iluminação pública são executados por empresaterceirizada; Que a empresa prestadora dos serviços de iluminação pública tem sede na cidade; Que o fiscal da execução do contrato é oservidor Reneê da Silva Moreira; Que a execução dos serviços de iluminação pública é fiscalizada pelo servidor Maurijan Pereira de Araújo; Queas reclamações dos consumidores são feitas via ouvidoria e secretaria municipal de infraestrutura; Que o prazo máximo para solução dasreclamações é de 72 horas; Que o material de reposição da iluminação pública é de responsabilidade do município; Que a empresa fornecedorade material da iluminação pública é sediada em Goiânia; Que o município tem um servidor para detectar as falhas na iluminação pública; Que osserviços de iluminação pública das praças são realizados, diretamente, pelos servidores do município; Que o município possui um cronograma demanutenção da iluminação pública por bairro; Que os problemas eventuais de grande repercussão são priorizados.Na sequência, foi cientificado ao Secretário de Infraestrutura sobre as consequências e a importância do cumprimento da legislação no que serefere à prestação dos serviços de iluminação pública, a fim de evitar prejuízos ao erário municipal, devendo tomar todas as providênciasnecessárias para a garantia de um serviço de iluminação pública de qualidade e eficiência, ficando, ainda, obrigado a remeter, no prazo de 10(dez) dias, o cronograma mensal/anual dos serviços de reparo das falhas na iluminação pública.Registre-se que antes da realização da audiência referida, a Secretaria Municipal de Governo encaminhou cópia do Decreto nº 069/2019, quedispõe sobre a regulamentação da Lei Municipal nº 962/2018, que proibe a suspensão do serviço de fornecimento de energia elétrica e de águano Município de Floriano/PI. (Id nº 30485642/Doc nº 2419346)Considerando o prazo estabelecido na audiência supracitado, foi determinado que este procedimento aguardasse em Secretaria a expiração dodecênio, findo o qual, caso o Município permanecesse inerte, foi determinado, desde logo, a expedição de ofício ao Município solicitando ocronograma mensal/anual dos serviços de reparo das falhas na iluminação pública. (Id nº 30566095/Doc nº 2438695)O Município de Floriano, por seu turno, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, encaminhou o respectivo cronograma dos serviços derecuperação da iluminação pública por bairros (com início em 15/08/2019). (Id nº 2468707/1 - Página: 60)Conclusos, foi determinado a expedição de novo ofício à Secretaria Municipal de Infraestrutura requisitando a planilha de custas degasto/arrecadação com iluminação pública referente aos meses de maio à dezembro de 2019, bem como o cronograma mensal/anual dosserviços de reparo das falhas na iluminação pública. (Id nº 30872013/Doc nº 2510078)A Secretaria supra encaminhou todos os documentos requisitados.É, em síntese, o relatório.Ao Ministério Público, por sua própria definição constitucional, incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e indivuais indisponíveis, devendo promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meioambiente e de outros interesses difusos e coletivos.Ainda, nos termos dos arts. 129, inciso II, da Constituição Federal, e 143, inciso II, da Constituição Estadual, é função institucional do MinistérioPúblico zelar pelo efetivo dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo asmedidas necessárias à sua garantia.Dentre esses serviços, vale destacar o de iluminação pública, tendo em vista o seu caráter essencial.A propósito, após a Emenda Constitucional nº 39/2002, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivasleis, para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP), passando esse serviço a ser de responsabilidade do Poder Público Municipal,senão vejamos a disposição do art. 21, da Res. 414/2010, da ANEEL:Art. 21. A elaboração de projeto, a implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública são deresponsabilidade do poder público municipal ou distrital, ou ainda de quem tenha recebido deste a delegação para prestar tais serviços.§1º A distribuidora pode prestar os serviços descritos no caput mediante celebração de contrato específico para tal fim, ficando a pessoa jurídicade direito público responsável pelas despesas decorrentes.§2º A responsabilidade de que trata o caput inclui todos os custos referentes à ampliação de capacidade ou reforma de subestações,alimentadores e linhas já existentes, quando necessárias ao atendimento das instalações de iluminação pública, observado o disposto nos §§ 1oa 4o do art. 43.Ainda, por ser serviço público essencial, é dever do Município fornecê-lo de maneira adequada, eficiente, seguro e contínuo, conforme dicção doart. 22, do CDC, o qual assevera que:Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, sãoobrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas acumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.Na espécie, salvo melhor juízo, verifica-se que o presente procedimento atingiu a sua finalidade, uma vez que o serviço público de iluminaçãopública vem sem prestado de maneira adequada e uniforme, havendo, inclusive, um cronograma para atender todo o Município, não sendoprocedente a demanda formulada pelo Noticiante, sendo o arquivamento a medida que se impõe, devendo ser instaurado um novo paraacompanhar as ações desenvolvidas neste ano de 2020.Dessa forma, considerando que o presente procedimento atingiu a sua finalidade, determina-se, com arrimo no art. 12, da Res. 174/2017, doCNMP, o ARQUIVAMENTO deste Procedimento Administrativo, devendo ser instaurado um novo Procedimento Administrativo com oescopo de fiscalizar e acompanhar as ações desenvolvidas pelo MUNICÍPIO DE FLORIANO, no exercício de 2020, que visam aprestação dos serviços de iluminação pública, à luz dos Princípios da Administração Pública.Finalmente, determina-se a cientificação da presente decisão ao Noticiante/Requerente, via edital, o qual, querendo, poderá interpor recurso noprazo de 10 (dez) dias, ao Noticiado/Requerido, ao CSMP/MPPI, CACOP/MPPI e ao PROCON/MPPI, para os devidos fins.Após a expiração do prazo recursal, caso haja apresentação de manifestação, voltem-me os autos conclusos; não havendo interposição derecurso,arquive-se os autos após as anotações e baixas de praxe.Cumpra-se.Floriano (PI), 30 de junho de 2020.

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José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 101/2020PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOObjeto: Fiscalizar e acompanhar a obrigatoriedade legal dos gestores do SUS apresentarem, no Poder Legislativo Municipal, noexercício de 2020, mediante a realização de audiência pública, a Prestação de Contas do Relatório Quadrimestral dos gastos com aspolíticas públicas de saúde no Município de Floriano à luz dos princípios da Administração Pública, visando garantir o controle socialdas receitas e despesas públicas, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis para a defesa da ordem jurídica,DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso das atribuiçõesque lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, 196 e 197 da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,deve o Ministério Publico agir preventiva e repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interesse público;CONSIDERANDO que a não observância dos princípios constitucionais da administração pública por parte dos agentes e servidores públicoscaracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, nos termos da lei;CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Lei Magna, o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações eserviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e deagravos;CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 141, de 13.01.2012, no seu art. 36 caput, determina que o gestor do SUS em cada ente daFederação elaborará Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as seguintes informações: I - montante efonte dos recursos aplicados no período; II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações; III- oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores desaúde da população em seu âmbito de atuação;CONSIDERANDO que o § 5º do art. 36 da LC 141/2012 determina, ainda, que o gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio,setembro e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da Federação, o Relatório referido;CONSIDERANDO que a boa gestão do SUS, em nível local e regional, é imprescindível para a concretização do direito fundamental à saúde,sendo certo que os instrumentos de planejamento previstos na legislação que trata do SUS, a par de servirem ao vosso mister, constituemferramentas imprescindíveis para transparência e participação da comunidade (art. 198, III da CF/88).CONSIDERANDO as disposições da Resolução nº 453, de 10 de maio de 2012, do Conselho Nacional de Saúde, onde consta que a cadaquadrimestre deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação decontas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e aforma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na redeassistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;CONSIDERANDO que "as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Únicode Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal", devendo obedecer, dentre outros,o princípio da "participação da comunidade", nos termos do art. 7º, II da Lei 8.080/90;CONSIDERANDO que o art. 7º, IX, "a" da Lei 8.080/90 estabelece a descentralização político-administrativa, com direção única em cada esferade governo e ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;CONSIDERANDO que a direção do SUS é exercida, no município, pela Secretaria Municipal de Saúde, nos termos do art. 9º, III da Lei 8.080/09;CONSIDERANDO que "à direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviçosde saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde", como dispõe o art. 18, I da Lei 8.080/90;CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOpara acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:Com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III e 225 da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º,da Lei nº 7.347/85, art. 8º e seguintes da Resolução nº 174/2017-CNMP e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presentePROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO em desfavor do Município de Floriano - Secretaria Municipal da Saúde, com o escopo de fiscalizar eacompanhar a obrigatoriedade legal dos gestores do SUS apresentarem, no Poder Legislativo Municipal, no exercício de 2020, mediante arealização de audiência pública, a Prestação de Contas do Relatório Quadrimestral dos gastos com as políticas públicas de saúde no Municípiode Floriano à luz dos princípios da Administração Pública, visando garantir o controle social das receitas e despesas públicas, bem como tomaras medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis para a defesa da ordem jurídica, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente, a remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CAODS eCSMP para conhecimento e publicação, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano (PI), 29 de junho de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 102/2020PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOObjeto: Fiscalizar e acompanhar o cumprimento da legislação notarial por parte do Município de Floriano e Cartórios de Registro Civil,no que se refere à obrigatoriedade do registro civil de óbito para a realização do sepultamento do cadáver, à luz dos princípios daAdministração Pública, bem como tomar as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias no caso de comprovação de violação dalegislação pertinente.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso das atribuiçõesque lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III e 225 da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n° 8.625/93e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,

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incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,deve o Ministério Publico agir preventiva e repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interesse público;CONSIDERANDO o conteúdo da Lei Federal nº 6.015/1973(LRP), que dispõe sobre os Registros Públicos e dá outras providências;CONSIDERANDO que compete ao Município de Floriano, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, a administração e conservação doscemitérios públicos, conforme art. 38 da Lei Complementar Municipal nº 07/2005;CONSIDERANDO que nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de registro do lugar do falecimento, extraída após a lavratura doassento de óbito, em vista do atestado de médico/declaração de óbito, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadasque tiverem presenciado ou verificado a morte, nos termos do art. 77 da LRP; a importância de fiscalização e acompanhamento dos gastospúblicos por parte dos órgãos de controle externo e sociedade em geral, a fim de garantir a correta e efetiva aplicação dos recursos públicos erealização dos serviços contratados;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade e defesa dos princípios da administração pública, notadamente o da legalidade (CF, arts. 37 e 127);CONSIDERANDO que o descumprimento da legislação notarial, no que se refere ao sepultamento de cadáver sem o devido registro civil deóbito, tem fomentado a prática de diversas fraudes, notadamente contra o INSS, possibilitando a continuidade de recebimento indevido desalários/proventos de pessoas já falecidas, gerando danos incalculáveis ao erário das instituições públicas;CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOpara acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:Com fundamento nos arts. 37, 127 e 29, III da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85, art. 8º e seguintes da Resolução nº 174/2017-CNMP e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presentePROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO em desfavor do MUNICÍPIO DE FLORIANO e CARTÓRIOS DE REGISTRO CIVIL sediados nomunicípio, com o objetivo de fiscalizar e acompanhar cumprimento da legislação notarial por parte do Município de Floriano e Cartóriosde Registro Civil, no que se refere à obrigatoriedade do registro civil de óbito para a realização do sepultamento do cadáver, à luz dosprincípios da Administração Pública, bem como tomar as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias no caso de comprovação deviolação da legislação pertinente, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente, a remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP eCACOP para conhecimento e publicação, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 29 de junho de 2020._________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 103/2020PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOObjeto: Fiscalizar e acompanhar o efetivo funcionamento do CONSELHO MUNICIPAL DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA do MUNICÍPIODE FLORIANO, à luz dos princípios da Administração Pública, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis para adefesa da ordem jurídica.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso das atribuiçõesque lhes são conferidas pelos artigos 127 e 129, II e III, da Constituição Federal, 141 e 143, II e III, da Constituição Estadual, 8º, § 1º, da Lei nº7.347/85, 25, IV, "a", da Lei nº 8.625/93 e art. 36, IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 8º e ss., da Res. 174/2017, do CNMP e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial à função jurisdicional doEstado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, devendo zelarpelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo asmedidas necessárias a sua garantia, bem como o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meioambiente e de outros interesses difusos e coletivos, como é o caso da moradia e da propriedade;CONSIDERANDO que o direito à moradia, através da Emenda Constitucional nº 26, de 14 de fevereiro de 2000, foi elevado a status de direitosocial constitucional;CONSIDERANDO que o direito constitucional à propriedade é condicionado ao atendimento de sua função social;CONSIDERANDO que a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidadeexpressas no plano diretor;CONSIDERANDO que a propriedade rural cumpre a sua função social quando atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigênciaestabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado; utilização adequada dos recursos naturais disponíveis epreservação do meio ambiente; observância das disposições que regulam as relações de trabalho; e exploração que favoreça o bem-estar dosproprietários e dos trabalhadores;CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 1.228, § 1º, do Código Civil, o direito de propriedade deve ser exercido em consonância com assuas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna,as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 2º, do Estatuto da Cidade, a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento dasfunções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante, dentre outros, a regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas porpopulação de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradasa situação socioeconômica da população e as normas ambientais;CONSIDERANDO a edição da Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017, que dispõe, dentre outros, sobre a regularização fundiária rural e urbana;CONSIDERANDO a edição da Lei Municipal nº 981, de 1º de julho de 2019, que institui normas gerais para proceder o processo deregularização fundiária urbana e rural no Município de Floriano - PI;CONSIDERANDO a edição do Decreto Municipal nº 003, de 07 de janeiro de 2020, que institui no âmbito do Município de Floriano - PI oprograma permanente de regularização fundiária - cidade legal - e delimita as áreas a serem atendidas, o qual criou, em seu art. 10, a ComissãoMunicipal de Regularização Fundiária formada por representante de 5 (cinco) órgãos, notadamente: Secretaria Municipal de Governo;Secretaria Municipal de Finanças; Secretaria Municipal de Infraestrutura; Ministério Público Estadual e Federação da Associação de Bairros doEstado do Piauí - FEBAPI, Regional de Floriano;CONSIDERANDO que compete à Comissão Municipal de Regularização Fundiária exarar decisão acerca dos pedidos de regularização fundiária,

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2.5. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LUZILÂNDIA-PI12307

bem como coordenar, executar e fiscalizar todas as etapas que envolvem o procedimento de regularização fundiária;CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOpara acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:Com fundamento nos artigos 127 e 129, II e III, da Constituição Federal, 141 e 143, II e III, da Constituição Estadual, 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85,25, IV, "a", da Lei nº 8.625/93 e art. 36, IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 8º e ss., da Res. 174/2017, do CNMP e demais legislaçãopertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, com a finalidade de fiscalizar e acompanhar oefetivo funcionamento do CONSELHO MUNICIPAL DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA do MUNICÍPIO DE FLORIANO, à luz dos princípios daAdministração Pública, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis para a defesa da ordem jurídica, DETERMINANDO, desdejá, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente, a remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CAOMA eCSMP para conhecimento e publicação, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1 (um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano (PI), 30 de junho de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça

Procedimento Administrativo nº 23/2019SIMP: 000253-246/2019Despacho de ArquivamentoTrata-se de Procedimento Administrativo oriundo de Notícia de Fato instaurada para apurar possíveis maus-tratos em relação à criança WÁTILAKALEBE ESTEVÃO PEREIRA, atribuídos à sua genitora, Sra. MARIA LUZIA ESTEVÃO PEREIRA.Conforme análise detida dos autos, verifica-se que foi expedido ofício ao CRAS para a elaboração de estudo social do caso e encaminhamentodo relatório a esta Promotoria de Justiça.Considerando a necessidade de garantir que os direitos do infante sejam assegurados e que o prazo de prorrogação não foi suficiente para oesclarecimento dos fatos, a Notícia de Fato foi convertida em Procedimento Administrativo, nos termos da Portaria nº 38/2019.De acordo com o Parecer Social do CRAS, datado de 16 de outubro de 2019, foi verificado que os genitores da criança WÁTILA KALEBEESTEVÃO PEREIRA se apoiam "no amor e no cuidado, carinho e atenção, buscando compartilhar todos os momentos da vida de seu filho,assegurando a alimentação, a educação, o lazer, o respeito e o convívio familiar".Tendo em vista que o presente Procedimento Administrativo foi instaurado com o objetivo de acompanhar a situação da criança WÁTILA,expediu-se ofício ao Conselho Tutelar com informações atualizadas sobre a situação da infante.Em resposta ao ofício, o Conselho Tutelar de Madeiro informou que realizou inspeção e constatou ter havido mudanças no comportamento dagenitora, bem como verificou que, aparentemente, a criança está bem, forte e saudável. A mãe do infante relatou que vem substituindo oscastigos físicos por diálogo com a criança. Na oportunidade, o CT confirmou o relato da genitora através de conversa com os vizinhos.É o relatório.Nos termos do art. 8º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procedimento Administrativo é o instrumentopróprio da atividade-fim destinado a:"I - acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado;II - acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;III - apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis;IV - embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil.Parágrafo único. O procedimento administrativo não tem caráter de investigação cível ou criminal de determinada pessoa, em função de um ilícitoespecífico."Já os artigos 12 e 13, da referida Resolução, dispõem que:"Art. 12. O procedimento administrativo previsto nos incisos I, II e IV do art. 8º deverá ser arquivado no próprio órgão de execução, comcomunicação ao Conselho Superior do Ministério Público ou à Câmara de Coordenação e Revisão respectiva, sem necessidade deremessa dos autos para homologação do arquivamento".Art. 13. No caso de procedimento administrativo relativo a direitos individuais indisponíveis, previsto no inciso III do art. 8°, o noticianteserá cientificado da decisão de arquivamento, da qual caberá recurso ao Conselho Superior do Ministério Público ou à Câmara deCoordenação e Revisão, no prazo de 10 (dez) dias.§ 1º A cientificação será realizada, preferencialmente, por correio eletrônico.§ 2º A cientificação é facultativa no caso de o procedimento administrativo ter sido instaurado em face de dever de ofício.§ 3º O recurso será protocolado na secretaria do órgão que arquivou o procedimento e juntado aos respectivos autos extrajudiciais,que deverão ser remetidos, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público ou à Câmara de Coordenação eRevisão respectiva, para apreciação, caso não haja reconsideração.§ 4º Não havendo recurso, os autos serão arquivados no órgão que a apreciou, registrando-se no sistema respectivo.Na espécie, conforme se depreende do apurado nos autos, verifica-se que a criança WÁTILA KALEBE ESTEVÃO PEREIRA está bem e fora derisco.Ademais, a continuidade deste procedimento não ensejaria nenhum efeito fático e jurídico, pois não existe fundamento para adoção de quaisqueroutras providências a cargo desta Promotoria de Justiça, tampouco há necessidade de continuar o acompanhamento.Nessa quadra, inexistem razões para a continuidade do presente apuratório.ISTO POSTO, promovo o ARQUIVAMENTO do presente Procedimento Administrativo, analogicamente na forma do artigo 9º da Lei 7.347/85; eartigos 12 e 13 da Resolução nº 174/2017 do CNMP.Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público da decisão de arquivamento, sem necessidade de remessa dos autos parahomologação de arquivamento, nos termos do art. 12 da Resolução nº 174/2017 do CNMP.Registros necessários no SIMP.Após, dê-se baixa dos autos no arquivo físico desta Promotoria de Justiça.Luzilândia, 29 de junho de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça

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2.6. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA-PI12308 ICP 18-067/2018REQUERENTE: MPEREQUERIDO: MUNICÍPIO DE ILHA GRANDEDATA DA INSTAURAÇÃO: 23/05/2018.ASSUNTO: Criação do Programa de Acolhimento no Município de Ilha Grande.DESPACHO DE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO CIVILCuidam os autos acerca do Inquérito Civil Público instaurado no dia 21/05/2018, com o objetivo de investigar a política municipal de acolhimentode crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade do município de Ilha Grande (PI).Por oportuno se faz produzir o relatório do feito, para uma melhor compreensão dos atos praticados até o momento:Das fls. 01/04, temos a Portaria de Instauração N°. 01/2018.Nas fls. 05/06, temos a publicação da portaria no Diário Eletrônico do MPPI.Na fl. 07, temos o Ofício N°. 40/3PJPHB/2018, onde se encaminha à municipalidade cópia da portaria de instauração do ICP.Na fl. 08, temos o Ofício N°. 55/3PJPHB/2018, onde informamos que o Ofício N°. 40/3PJPHB/2018, ainda não havia sido respondido.Na fl. 09, temos Despacho determinando a realização de audiência extrajudicial com a municipalidade no dia 06/08/2018, às 09:30.Na fl. 10, temos o Termo de Audiência Extrajudicial ocorrido no dia 06/08/2018, às 09:30, onde a representante da SEDES (Secretaria deDesenvolvimento Scoial) de Ilha Grande (PI), Michele de Melo Freitas, pontificou que se buscaria uma parceria com o município de Parnaíba (PI),em relação ao programa de acolhimento, ficando estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para que as tratativas fossem realizadas.Nas fls. 11/12, temos o termo de juntada e o Ofício N°. 187/GAP/2018, de 26/11/2018, onde o prefeito de Ilha Grande (PI), informa que decorridoo prazo conferido na audiência, ainda não foi possível completar as negociações com a prefeitura de Parnaíba, pedindo ao final um prazo de 90(noventa) dias de prorrogação.Na fl. 13, temos o Ofício N°. 12/3PJPHB/2019, de 29/01/2019, onde se faz remessa do Despacho concedendo a prorrogação do prazo.Na fl. 14, temos o Despacho concedendo a prorrogação do prazo, informando a data de 26/02/2019, como sendo o termo final do novo prazo.Nas fls. 15/16, temos a Juntada e o Ofício N°. 22/GAP/2019, de 11/02/2019, onde o prefeito pede nova prorrogação do prazo para mais 180(cento e oitenta) dias.Nas fls. 17/18, temos o a juntada e o Ofício N°. 25/3PJPHB/2019, onde se informa a municipalidade o teor do Ofício N°. 32/CTIGP/2019, em queo Conselho Tutelar da Ilha Grande traz a situação da necessidade de acolhimento da menor L.C.G.Nas fls. 19/26, temos o Ofício N°. 32/CTIGP/2019, trazendo a informação do Relatório Situacional da menor L.C.G., reiterando a necessidade doprograma de acolhimento municipal.Nas fls. 27/28, temos o Despacho de Prorrogação do feito.Na fl. 29, temos a publicação do Despacho de Prorrogação no Diário Eletrônico do MPPI.Na fl. 30, temos o AR de comunicação da prorrogação ao CSMPPI.Nas fls. 31/32, temos o Despacho de Chamamento do Feito à Ordem, onde se determina que seja expedido Ofício à municipalidade com fito queela se manifeste quanto ao que já foi feito para resolver o problema, além de determinar a realização de audiência extrajudicial.Na fl. 33, temos o Ofício N°. 72/3PJPHB/2019, de 23/07/2019, determinando que fosse a municipalidade cientificada do teor do Despacho deChamamento do Feito à Ordem, além de convidar para reunião extrajudicial no dia 31/07/2019, às 10:00.Na fl. 34, temos a Certidão de comparecimento à reunião extrajudicial do Sr. Prefeito de Ilha Grande, Hebert Moraes e Silva, do Procurador Geraldo Município, Dr. Leo Sales e da Sra. Secretária da SEDES, Michele de Melo Freitas.Na fl. 35, temos a Mídia da Audiência Extrajudicial.Na fl. 36, temos a juntada da minuta do Programa "Família Acolhedora" de Ilha Grande (PI).Nas fls. 37/45, temos a Minuta do Programa de Acolhimento Familiar "Família Acolhedora".Na fl. 46, temos Despacho determinando a convocação de Audiência Pública para se discutir o tema com a comunidade de Ilha Grande (PI), aser realizada no dia 11/09/2019, às 09:00, na câmara municipal de Ilha Grande (PI).Nas fls. 47/49, temos o Edital de Convocação de Audiência Pública.Na fl. 50, temos a publicação do Edital de Audiência Pública no Diário Eletrônico do MPPI.Na fl. 51, temos o Ofício N°. 75/3PJPHB/2019, de 01/08/2019, onde se convida o Sr. Prefeito de Ilha Grande para participar da Audiência Pública.Na fl. 52, temos o termo de juntada dos Ofício N°. 19/SEDES/IGP/2019 e Ofício Circular N°. 18/SEDES/IGP/2019.Na fl. 53, temos o Ofício N°. 19/SEDES/IGP/2019, de 02/08/2019, onde a Sra. Michele de Melo Freitas, informa que a prefeitura de Ilha Grandeestá atuando para que a Audiência Pública seja realizada da melhor forma possível.Na fl. 54, temos o Ofício Circular N°. 18/SEDES/IGP/2019, onde o Sr. Prefeito de Ilha Grande determina que os órgãos e secretarias municipaisatuem para que a Audiência Pública seja realizada da melhor forma possível.Nas fls. 55/57, temos Ofícios da SEDES de Ilha Grande convidando membros da comunidade para a Audiência Pública.Nas fls. 58/61, temos a lista de presentes na Audiência Pública.Nas fls. 62/63, temos a juntada e a mídia da Audiência Pública realizada.Nas fls. 64/71, temos o Ofício N°. 20/SEDES/IGP/2019, de 23/09/2019, encaminhando o CD com mídia da Audiência Pública. resumo dostrabalhos e comprovante dos convites feitos à comunidade.Nas fls. 72/73, temos a juntada e o Memorando N°. 14/3PJPHB/2019.Nas fls. 74/76, temos Certidão de Comparecimento do Sr. Procurador Geral do Município, Dr. Leo Sales, da Sra. Secretaria da SEDES, Sra.Michele de Melo Freitas, da Assistente Social de Ilha Grande, Sra. Dânia Mendes Riberio e da Presidente do CMDCA daquele município, Sra.Maria José Lima dos Santos, onde por motivo de saúde o promotor de justiça não pode se fazer presente, comprovando com atestado de saúdeem anexo.Nas fls. 77/82, temos a juntada e o Ofício N°. 02/PGM/IGP/2020, de 17/02/2020, onde o Procurador do Município informa que algumas famíliaspoderia estar com receio em aderirem ao programa por medo de represálias dos demais membros da comunidade.Em virtude da Pandemia por COVID-19, foi instituído no âmbito do MPPI o regime de Teletrabalho e suspensão de todas as atividadespresenciais, ante a isso, os seguintes dados do relatório fazem referência aos códigos de movimentação no SIMP.No Doc. ID N°. 31425954, temos Despacho de Movimentação do feito, determinando que se oficiasse a municipalidade com o fito de se obterresposta quanto a atual situação do programa e a suposta existência de famílias inscritas no programa que estariam recebendo represálias dasfamílias das crianças acolhidas.No Doc. ID N°. 31425980, temos a juntada do Ofício N°. 30/QUARENTENA/3PJPHB/2020, de 29/05/2020, expedido à municipalidade com o teordo Despacho retro.No Doc. ID N°. 31461099, temos o Despacho de juntada do Ofício N°. 004/PGM/IGP/2020, contendo resposta ao Ofício do MPPI.No Doc. ID N°. 31461255, temos o Ofício N°. 04/PGM/IGP/2020, de 08/06/2020, informando que houve um equívoco interpretativo em relação aoOfício N°. 02/PGM/IGP/2020, onde não há represálias a nenhuma família inscrita, existindo já crianças acolhidas e estando o programa em plenofuncionamento.No Doc. ID N°. 31461287, temos novo Despacho determinando que a municipalidade fosse oficiada com o desiderato de se obter informaçõessobre o programa, por exemplo, como se dá a dinâmica do acolhimento nas famílias acolhedoras e dados das famílias acolhedoras, bem comodos menores já acolhidos.

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2.7. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE VALENÇA DO PIAUÍ-PI12309

No Doc. ID N°. 31464429, temos o Ofício N°. 41/QUARENTENA/2020, de 09/06/2020, contendo o inteiro teor do Despacho retro, sendo dirigido àmunicipalidade.No Doc. ID N°. 31523712, temos o Ofício resposta da PGM N°. 05/PGM/2020, de 24/06/2020, informando as solicitações requisitadas no OfícioN°. 41/3PJPHB/2020, confirmando que o programa já está em funcionamento.Estes foram todos os atos praticados neste feito.Ante ao exposto, passo a decidir.Considerando que o presente Inquérito Civil Público foi instaurado com o fito de provocar a criação de programa de acolhimento às crianças eadolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social no município de Ilha Grande (PI), restou evidenciado que a municipalidade buscou deforma voluntária e extrajudicial se adequar as determinações do ECA.Em um primeiro momento, buscou uma parceira junto à prefeitura de Parnaíba (PI), que conta com instituição de acolhimento, a Casa deAcolhimento Infanto-Juvenil de Parnaíba (PI). Entretanto, a parceria se mostrou infrutífera, decidindo então a municipalidade buscar umaalternativa.Diante da situação de mérito administrativo, o MPPI atuou com o objetivo de que a prefeitura instituisse o programa de acolhimento, sendo opçãopelo acolhimento institucional ou familiar, de total responsabilidade do município.Decidiu-se a municipalidade, em virtude dos gastos e da extensão do programa, criar o programa de acolhimento familiar "Família Acolhedora",estando já em pleno funcionamento e em conformidade com as normas vigentes.Resta evidenciando que este inquérito civil público cumpriu seu escopo, portanto, determino o seu arquivamento, na forma do artigo 10da Resolução N°. 23/2007 do CNMP.Assim sendo, dever-se-ão observar os seguintes atos:Oficiamento dos interessados na promoção de arquivamento;Comunicação ao CAODIJ acerca do arquivamento;Publicação do Arquivamento no Diário Oficial do MPPI.Depois de cumpridas essas diligências e certificadas nos autos, que se remeta ao CSMPPI, no prazo de 03 (três) dias a contar dacomprovação cientificação dos interessados, os autos e a promoção do arquivamento, para ulterior homologação, na forma do § 1°, doartigo 10, da Resolução N°. 23/2007 do CNMP.Cumpra-se.Parnaíba (PI), 30 de junho de 2020.Ruszel Lima Verde CavalcantePromotor de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) nº 47/2020 SIMP 000061-177/2020PORTARIA nº 63/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no art. 5º, incisos I, II, V, VIIX, XI e XVI, da Lei Complementar Estadual n° 36/2004, eCONSIDERANDO que o art. 127 da Constituição da República atribuiu ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público o zelo pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos, dos serviços de relevância pública e aosdireitos assegurados na Constituição Federal, na forma do seu art. 129, inciso II, para tanto promovendo as medidas necessárias à garantia detais direitos;CONSIDERANDO que o procedimento administrativo (PA) se destina ao acompanhamento de fiscalizações, de cunho permanente ou não, defatos, instituições, recomendações ministeriais e políticas públicas, assim como ao acompanhamento de fatos ou atos outros não sujeitos ainquérito civil (IC) e a procedimento preparatório (PP);CONSIDERANDO que é indiscutível a relação consumerista entre os usuários dos serviços de telecomunicações e as operadoras de telefoniamóvel, empresas concessionárias de serviço público de fornecimento dos serviços de telefonia, nos termos dos arts. 2º e 3º da Lei Federal nº8.078/90;CONSIDERANDO que as concessionárias de serviços públicos em geral devem obedecer às normas de qualidade de serviço previstas noCódigo de Defesa do Consumidor;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 9.472/97, que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, estabelece em seu art. 3º,I, que o usuário de serviços de telecomunicações tem direito de acesso aos serviços de telecomunicações, com padrões de qualidade eregularidade adequados à sua natureza, em qualquer ponto do território nacional;CONSIDERANDO que se instaurou nesta 2ª Promotoria de Justiça Notícia de Fato (NF) SIMP 000061-117/2020, originária de abaixo-assinadosde moradores dos Assentamentos Arizona I, Arizona II, Canaã, Cajupi, Bom Princípio, Serra do Batista I, localizados na zona rural do Municípiode Lagoa do Sítio/PI, pedindo providências no tocante à ausência de sinal de internet e de rede de telefonia móvel, sendo que taislocalidades possuem torres instaladas e em atividade, sendo que supostamente, na atualidade, não estariam atendendo à demanda orapleiteada;CONSIDERANDO que transcorreram mais de 120 (cento e vinte) dias desde a instauração da presente NF, havendo, contudo, necessidade dediligências preliminares indispensáveis ao esclarecimento e resolução do caso.RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) nº47/2020, com a finalidade de averiguar a ausência de sinal de internet e de rede de telefonia móvel, no ano de 2020, na zona rural do Municípiode Lagoa do Sítio/PI, notadamente nos Assentamentos Arizona I, Arizona II, Canaã, Cajupi, Bom Princípio, Serra do Batista I, sem prejuízo deoutras localidades circunvizinhas que se encontrem na mesma situação, DETERMINANDO-SE:A ADEQUAÇÃO/AUTUAÇÃO dos autos à taxonomia pertinente, confeccionando-se nova capa;A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria de Justiça ANDRESSA MARIA FERREIRA BARBOSA DE AGUIAR e JOAQUIM FERREIRA DASILVA JUNIOR para secretariar este procedimento;O ENVIO da presente PORTARIA, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI(DOEMP/PI), visando amplo conhecimento e controle social, certificando- se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial, emcumprimento ao disposto no art. 2º, § 4º, inciso VI, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A REMESSA de cópia desta PORTARIA ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON/MPPI), para conhecimento, conformedetermina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A FIXAÇÃO do prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo período,devendo o secretário do feito manter controle estrito sobre o prazo de sua conclusão;A MANUTENÇÃO dos autos na SECRETARIA do Núcleo das Promotorias de Justiça de Valença do Piauí, ATÉ A INTEGRAL DIGITALIZAÇÃODELES, para fins de tramitação em ambiente virtual, com posterior conclusão ao gabinete da 2ª PJV.Levadas a efeito as referidas diligências, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOSpara ulterior análise.Cumpra-se com urgência.

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2.8. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATIAS OLÍMPIO-PI12311

2.9. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ESPERANTINA-PI12312

Valença do Piauí/PI, 15 de junho de 2020.(Assinada digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 109/2019SIMP 000388-229/2019Objeto: ALIMENTOSDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de procedimento administrativo instaurada após a colheita de declarações da Sra. ANA PAULA FERREIRA DE SOUSA em que relataque o pai de seus filhos não vem cumprindo com a obrigação de prestar alimentos.Despacho de 25 de maio de 2020, no seguinte sentido:Notifique-se a requerente a fim de informar se ainda tem interesse no objeto do presente procedimento, considerando que a interessada nãocompareceu à audiência extrajudicial realizada no dia 20/11/2019, às 12:15hA Promotoria de Justiça buscou a notificação da parte interessada para colacionar aos autos informações e elementos probatórios a justificar apretensa investigação.Devidamente notificada, em 26/05/2020, a parte noticiante não informou elementos probatórios a justificar a pretensa investigação a estaPromotoria de Justiça, deixando transcorrer in albis o prazo para complementação de informações.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Verifica-se a ausência de interesse da parte que procurou esta Promotoria de Justiça para solucionar o problema apresentado, pois, notificadapela Promotoria de Justiça, a mesma não se prontificou a comparecer para dar novos elementos a possibilitar o prosseguimento do caso emapreço.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento administrativo, em virtude do esgotamento e atendimento dos finsde sua instauração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 29 de junho de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça Titular de LuzilândiaRespondendo pela Promotoria de Justiça de Matias OlímpioPortaria PGJ/PI Nº 420/2020PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 86/2019SIMP 000411-229/2019Objeto: ALIMENTOSDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de procedimento administrativo instaurada após a colheita de declarações da Sra. TATIELE MARIA DA SILVA em que relata que o paide seus filhos não vem cumprindo com a obrigação de prestar alimentos.Despacho de 25 de maio de 2020, no seguinte sentido:Notifique-se a parte noticiante, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, traga aos autos elementos que indiquem e comprovem quantasprestações alimentícias estão em atraso.A Promotoria de Justiça buscou a notificação da parte interessada para colacionar aos autos informações e elementos probatórios a justificar apretensa investigação.Devidamente notificada, em 26/05/2020, a parte noticiante não informou elementos probatórios a justificar a pretensa investigação a estaPromotoria de Justiça, deixando transcorrer in albis o prazo para complementação de informações.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Verifica-se a ausência de interesse da parte que procurou esta Promotoria de Justiça para solucionar o problema apresentado, pois, notificadapela Promotoria de Justiça, a mesma não se prontificou a comparecer para dar novos elementos a possibilitar o prosseguimento do caso emapreço.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento administrativo, em virtude do esgotamento e atendimento dos finsde sua instauração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 29 de junho de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça Titular de LuzilândiaRespondendo pela Promotoria de Justiça de Matias OlímpioPortaria PGJ/PI Nº 420/2020

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 04/2020SIMP Nº 23-161/2020PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça signatário, promove o ARQUIVAMENTO do presenteprocedimento preparatório, pelos fundamentos a seguir enunciados.Cuidam os presentes autos de procedimento preparatório instaurado de ofício pela 2ª Promotoria de Justiça de Esperantina/PI, em acolhimento aRecomendação PGJ-PI nº 02/2020, com o objetivo de apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicos municipais para realização de

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festas e shows artísticos no Pré-Carnaval e Carnaval 2020, no Município de Joaquim Pires/PI, na eventual pendência de quitação dos saláriosdos servidores públicos municipais, fls. 02/07.Devidamente oficiado, o Município de Esperantina informou que no ano de 2020 não realizará festas de Pré-Carnaval e/ou carnaval, fls. 23, nãohavendo, pois, gastos públicos na realização de tais festividades.É o relatório.Fundamento.Considerando que o Município de Joaquim Pires/PI não utilizará recursos públicos municipais na realização de eventos carnavalescos, no ano de2020, não restou evidenciada qualquer irregularidade que justifique a necessidade de acompanhamento do caso ou a adoção de outrasprovidências por esta Promotoria de Justiça.Desta feita, entendo que o procedimento preparatório em tela exauriu seus objetivos, não havendo nenhuma diligência a ser requisitada oumácula a ensejar propositura de ação civil.Ademais, caso seja noticiada a este Parquet a realização de festas públicas no período carnavalesco de 2020 em detrimento da quitação salarialde seus servidores, não haverá qualquer impedimento que obste a instauração novo procedimento para tomada de medidas cabíveis.Isto posto, promovo ARQUIVAMENTO dos presentes autos, nos moldes da Resolução nº 23/2019 do CNMP.Firme na intenção de evitar o cometimento de falta grave, conforme menciona o §1º do art. 9º da Lei 7.347/85, entendo haver necessidade dehomologação pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauí.Deixo de notificar o noticiante, em analogia ao art. 4º, § 2º da Resolução CNMP nº 174/2017, em razão do presente procedimento ter sidoinstaurado com base em dever de ofício.Publique-se a presente promoção de arquivamento no Diário Oficial do MPPI, a fim de dar amplo conhecimento e possibilitar o controle social.Cientifique-se o Noticiado dos termos do presente arquivamento.Com o cumprimento desta diligência e no prazo de até 03 dias encaminhe-se o feito para homologação no Conselho Superior do MinistérioPúblico.Cumpra-se, dando baixa no livro de registro de procedimentos.Esperantina (PI), 09 de Março de 2020.(Assinado Digitalmente)RAIMUNDO NONATO RIBEIRO MARTINS JÚNIORPromotor de JustiçaTitular 1ª PJ de EsperantinaRespondendo pela 2ª PJ de EsperantinaNOTÍCIA DE FATO Nº 95/2019SIMP Nº 1007-161/2019PROMOÇÃO DE DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕESCuidam-se os presentes autos de notícia de fato instaurada em razão de requerimento formulado por servidores efetivos da atenção básica doMunicípio de Joaquim Pires/PI, apontado irregularidades no recebimento e na aplicação de recursos federais do Programa Nacional de Melhoriado Acesso e da Qualidade da Atenção Básica pelo Município de Joaquim Pires/PI, 03/09.Devidamente notificada, a Municipalidade apresentou resposta à representação informando não possuir nenhuma pendência em aberto para comos seus servidores da saúde referente ao pagamento das gratificações do PMAQ.O Município afirmou, ainda, que houve atraso no pagamento das gratificações de apenas um mês, em virtude de mudança na forma depagamento, mas já se encontrava devidamente regularizado, fl. 14.É o relatório. Fundamento.A Portaria Ministério da Saúde Nº 1.645/15, de 02.10.2015, regulamentou a implantação, financiamento e a transferência dos recursos federaispara o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ-AB.O PMAQ-AB tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorarem a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos doterritório. Para isso, propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde, a partirdo repasse de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem a melhoria no padrão de qualidade no atendimento.A Portaria dispõe, em seu art. 13, que os recursos transferidos são oriundos do orçamento do Ministério da Saúde e integram as verbas federaisdo Piso de Atenção Básica Variável.Para transferência dos recursos, o Município deve aderir ao programa e implementar ações previstas no plano de saúde.A União repassa aos Municípios em conta aberta especificamente para este fim. O objetivo da conta específica é de zelar pela transparência efiscalização.No que tange à competência, a matéria já foi discutida judicialmente, restando hoje pacificado por meio do verbete de súmula nº 209 do SuperiorTribunal de Justiça que as verbas são federais e, portanto, a competência é da Justiça Federal.Súmula 209 - Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas peranteórgão federal.As verbas referentes à manutenção de programas continuam sendo fiscalizadas pelo Ministério da Saúde, conforme sinalizou as disposiçõescontidas na Lei Complementar 141/2012, razão pela qual a competência é da Justiça Federal. Não há incorporação das verbas nestes casos.A competência da Justiça Estadual está adstrita aos casos em que a verba federal é incorporada ao patrimônio do Estado/Município, nos termosda súmula nº 209 do STJ), tais como convênios para construção de Unidades de Saúde e Escolas. Importante citar alguns julgados recentessobre o tema:PROCESSUAL CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. VERBAS DO SUS. RELATÓRIO TRIMESTRAL AO LEGISLATIVO MUNICIPAL.REPERCUSSÃO COM DANOS A INTERESSE DA UNIÃO. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PROVIMENTO DAAPELAÇÃO. 1. Imputa-se aos requeridos. o primeiro Prefeito e o segundo Secretário de Saúde do Município. a falta de apresentação trimestralao Conselho de Saúde e à Câmara de Vereadores do Município de Bagre/PA, nos termos da LC nº 141, de 13/01/2012 (art. 36, § 5º). preceitoconstante do art. 12 da Lei nº 8.689/93 (derrogado)., de relatório detalhado sobre o montante e a fonte dos recursos aplicados, das auditoriasconcluídas ou iniciadas, e da oferta e produção dos serviços da rede assistencial própria, contratada ou conveniada, como gestores de recursospúblicos federais recebidos pelo Município, no período corresponde a sua administração. 2. Versando a hipótese sobre recursos do SUS, oMinistério Público Federal tem legitimidade ativa para promover a ação de improbidade administrativa. Além disso, a sua presença narelação processual, velando por interesse federal, é o suficiente para firmar a competência da Justiça Federal. Precedentes. 3. Ainda quea hipótese quiçá não seja propriamente de improbidade administrativa, pois não se trata (ainda) de prestação de contas propriamente (art. 11, VI.Lei nº 8.429/92), senão de um controle trimestral prévio da aplicação dos recursos perante o legislativo municipal (tema a ser visto no devidotempo), dúvida fundada não persiste acerca da legitimidade do MPF. 4. Apelação provida. (TRF 1ª R.; AC 0012803-67.2012.4.01.3900; QuartaTurma; Rel. Des. Fed. Olindo Menezes; DJF1 06/05/2016).PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. CRIMES CONTRA VERBAS DOSISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. SUS REPASSADAS A MUNICÍPIOS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. SÚMULA N. 208 DOSUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO. A transferência de recursos entre o SUS e os municípios tem disciplina própriade direito público na Lei n. 8.080/90, não caracterizando, portanto, contrato mútuo, como pretende o recorrente, afastando a aplicação do art. 587do Código Civil. Permanecendo as verbas sob a fiscalização do ministério da saúde, art. 33, § 4º da Lei n. 8.080/90, a teor do art. 109, daConstituição Federal, a competência é da justiça federal para processar e julgar o crime de associação criminosa para a prática de

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3. JUNTA RECURSAL DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR -

JURCON []

3.1. JURCON12314

crimes contra o patrimônio público e de licitação. O fato de a verba ser administrada por estado membro ou município não é capaz deretirar da justiça federal a competência para o julgamento dos crimes praticados em detrimento de recursos do Sistema Único deSaúde. Precedentes. Recurso ordinário em habeas corpus desprovido. (STJ; RHC 56.162; Proc. 2015/0014912-7; RS; Sexta Turma; Rel. Des.Conv. Ericson Maranho; DJE 29/03/2016).Isto posto, DECLINO atuar no feito e determino a REMESSA dos autos a Procuradoria da República no Piauí - MPF, independente dehomologação pelo Conselho Superior do Ministério Público do Estado Piauí, por ser manifesta a ausência de atribuição e por fundamentar taldecisão em jurisprudência consolidada, nos termos do art. 2º §§ 2 e 3 da Resolução 147/2017 do CNMP.Cumpra-se.Esperantina (PI), 08 de Janeiro de 2019.ADRIANO FONTENELE SANTOSPromotor de JustiçaTitular da 2ª PJ de Esperantina

ATA DA 2ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2020 DA JUNTA RECURSAL DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR -PROCON - JURCON.Aos 17 (dezessete) dias do mês de junho do ano de 2020 (dois mil e vinte), às nove horas (09:00 h), por meio de videoconferência, através daferramenta Microsoft Teams, realizou-se a 2ª Sessão Ordinária da Junta Recursal do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor doMinistério Público do Estado do Piauí - PROCON/MP-PI - JURCON, nos termos da Lei Complementar Estadual n° 36, de 09 de janeiro de 2004 edo Regimento Interno desta Junta Recursal, sob a presidência do Excelentíssimo Senhor Promotor de Justiça Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa.Presentes as Excelentíssimas Senhoras Promotoras de Justiça Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto, Dra. Micheline Ramalho Serejo da Silva.Registre-se a presença da advogada da empresa Equatorial (CEPISA), Dra. Bárbara Nogueira Loureiro Dantas (OAB/PI nº). Inicialmente houvedeliberação de assuntos administrativos, como a definição de data da próxima sessão agendada para o dia 30 de junho de 2020.Passou-se à fase de julgamentos, na forma regimental.PROMOTORA: MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVA01. Processo Administrativo Nº (000418-002/2017) - RECURSORecorrente(s): CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA (CEUT)Representante Jurídico: WILSON SALES BELCHIOR (OAB - PI 9.016)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. COBRANÇA POR SERVIÇO POSTO À DISPOSIÇÃO,PORÉM NÃO UTILIZADO. RESCISÃO CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. RECURSO PROVIDO.ARQUIVAMENTO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000418-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em DAR TOTAL PROVIMENTO AO RECUSO APRESENTADO PELA EMPRESA E PROMOVER OARQUIVAMENTO DO FEITO, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Dra. Micheline Ramalho Serejo da Silva.02. Processo Administrativo Nº (000001-002/2018) - RECURSORecorrente(s): INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO - IPOGRepresentante Jurídico: IASMYN BUENO JULIÃO DOS SANTOS (OAB - GO 49.678)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. NÃO CUMPRIMENTO DA OFERTA. ALTERAÇÃOUNILATERAL DE CONTRATO. INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000001-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo multa administrativa no valorde R$ 2.000,00(dois mil reais), nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.03. Processo Administrativo Nº (000371-002/2017) - RECURSORecorrente(s): UNOPAR - EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S/ARepresentante Jurídico: FLÁVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (OAB - MG 109.730)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. OFERTA DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. RESCISÃOCONTRATUAL. INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000371-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo multa administrativa no valorde R$ 2.500,00(dois mil e quinhentos reais), nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana MartinsCarneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.04. Processo Administrativo Nº (000127-002/2018) - RECURSORecorrente(s): ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA e UNIVERSIDADE ANHANGUERA - POLO TERESINARepresentante Jurídico: JOÃO PAULO DE CAMPOS ECHEVERRIA (OAB - SP 249.220)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO REALIZADO DE FORMAIRREGULAR. INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000127-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, DANDO-LHE PARCIAL PROVIMENTO, fixando a multa administrativa novalor de R$ 175.000,00 (cento e setenta e cinco mil reais), nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra.Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.05. Processo Administrativo Nº (000590-002/2017) - RECURSORecorrente(s): LOJAS MARISA E CLUB ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO S/A

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Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA:DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000590-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, pela retirada do processo de pauta, incluindo o seu julgamento na próxima sessão que ocorrerá no dia 30de junho de 2020, nos termos do voto do Relator. Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Dra.Micheline Ramalho Serejo da Silva.06. Processo Administrativo Nº (000118-005/2018) - RECURSORecorrente(s): FAMÍLIA BANDEIRANTE PREVIDÊNCIA PRIVADARepresentante Jurídico: IVAN ALMEIDA CARVALHO (OAB - MG 104.088)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. CONTRATO DE PLANO DE PECÚLIO. SUPOSTAVENDA CASADA. AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. RECURSO PROVIDO. ARQUIVAMENTO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000118-005/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em DAR TOTAL PROVIMENTO AO RECUSO APRESENTADO PELA EMPRESA E PROMOVER OARQUIVAMENTO DO FEITO, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Dra. Micheline Ramalho Serejo da Silva.07. Processo Administrativo Nº (000197-002/2017) - RECURSORecorrente(s): R.R CONSTRUÇÕES E IMOBILIÁRIA LTDA.Representante Jurídico: ANA VALÉRIA SOUSA TEIXEIRA (OAB - PI 3423) e MITCHAEL JOHNSON VIANA MATOS ANDRADE (OAB - PI3029)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. CONSTRUTORA. ENTREGA DE IMÓVEIS SEM ATESTADO DE REGULARIDADE. RESTRIÇÃO DALIBERDADE DE ESCOLHA DO CONSUMIDOR. INFRAÇÃO. MULTA. RECURSO. PROVIMENTO PARCIAL.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000197-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, DANDO-LHE PARCIAL PROVIMENTO, fixando a multa administrativa novalor de R$ 175.000,00 (cento e setenta e cinco mil reais), nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra.Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.08. Processo Administrativo Nº (000083-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): UNIMED - COOPERATIVA DE SERV. MED. E HOSPITA. DE TERESINARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. POSSÍVEL IRREGULARIDADE NA AQUISIÇÃO DEIMÓVEL. AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000083-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.09. Processo Administrativo Nº (000078-002/2018) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): BANCO DO BRASIL S.ARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO NO RECEBIMENTO DE VALORES EMESPÉCIE. AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000078-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.10. Processo Administrativo Nº (000274-002/2018) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): CACIQUE PETRÓLEO LTDA (POSTO CIDADE VERDE)Representante Jurídico: LUIZ TIAGO SILVA FRAGA (OAB - PI 12.091)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE COMBUSTÍVEL. EXIGÊNCIA DE VANTAGEM MANIFESTAMENTE EXCESSIVA.AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000274-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.11. Processo Administrativo Nº (000146-002/2018) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): BV. FINANCEIRA S/ARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE FINANCIAMENTOS. AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA.ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000146-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.12. Processo Administrativo Nº (001216-005/2016) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): CONCESSIONÁRIA RENAULT - VIA PARISRepresentante Jurídico: ABDALA JORGE CURY FILHO (OAB - PI 2.067/89), AMANDA RHAYLA LIMA COSTA BRITO (OAB - PI 8.170) eGLÁUCIA COSTA DE BRITO (OAB - PI 7.761)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. CONCESSIONÁRIA DE AUTOMÓVEIS. PUBLICIDADE ENGANOSA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.

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AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (001216-005/2016), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista e pelo suposto fato se encontrar atingido pela prescrição quinquenal, nos termos do voto do Relator(a).Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.13. Processo Administrativo Nº (000192-002/2018) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): EMPRESA LÍDERRepresentante Jurídico: ANA VALÉRIA SOUSA TEIXEIRA (OAB - PI 3423) e MITCHAEL JOHNSON VIANA MATOS ANDRADE (OAB - PI3029)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO. RECUSA DE GRATUIDADE A POLICIAL MILITAR.AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000192-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.14. Processo Administrativo Nº (000416-002/2015) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): ENGECOPI COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES LTDA, PINTOS LTDA, DISMOBRÁS IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS LTDA; CLAUDINO S.A LOJAS DE DEPARTAMENTOS; VIA VAREJOS.A; JBR MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS LTDA; MAGAZINE LUÍZA S.ARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. PUBLICIDADE ENGANOSA. EXIGÊNCIA DE VANTAGEM MANIFESTAMENTE EXCESSIVA.AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000416-002/2015), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.15. Processo Administrativo Nº (000205-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): PAN SEGUROS S/ARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE SEGUROS. ACIONAMENTO DE SEGURO PRESTAMISTA. AUSÊNCIA DE INFRAÇÃOÀ LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n°(000205-002/2017),acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.PROMOTOR: JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA16. Processo Administrativo Nº (000343-002/2017) - RECURSORecorrente(s): BANCO DO BRASIL S.A.Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE PELO FATO DO SERVIÇO. FURTO. RESTITUIÇÃO DOS VALORES SACADOSINDEVIDAMENTE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. SÚMULA 479 DO STJ. INFRAÇÃO. MULTA.RECURSO ADMINISTRATIVO. MANUTENÇÃO DA MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000343-002/2017), em CONHECER DORECURSO, NEGANDO - LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a decisão de 1º grau que multou o BANCO DO BRASIL S/A em R$3.000,00 (trêsmil reais), nos termos do voto do Relator. Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline RamalhoSerejo da Silva.17. Processo Administrativo Nº (000384-002/2018) - RECURSORecorrente(s): CAIXA ECONÔMICA FEDERALRecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. AUTO DE INFRAÇÃO. DESCUMPRIMENTO DA LEI MUNICIPAL N° 2.743/98. TEMPO DE ESPERA EMFILA DE ATENDIMENTO SUPERIOR AO PRAZO LEGAL. INFRAÇÃO. MULTA. RECURSO ADMINISTRATIVO. PARCIAL PROVIMENTO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000384-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, DANDO - LHE PARCIAL PROVIMENTO, fixando a multa definitiva em R$10.500,00 (dez mil e quinhentos reais) , nos termos do voto do Relator. Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana MartinsCarneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.18. Processo Administrativo Nº (000357-002/2017) - RECURSORecorrente(s): R.R CONSTRUÇÕES E IMOBILIÁRIA LTDA.Representante Jurídico: ANA VALÉRIA SOUSA TEIXEIRA (OAB - PI 3423) e MITCHAEL JOHNSON VIANA MATOS ANDRADE (OAB - PI3029)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. PROCESSO DE CARÁTER COLETIVO. CLÁUSULAABUSIVA. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. RESCISÃO CONTRATUAL SEM INCIDÊNCIA DE ENCARGOS. PODER DE POLÍCIA.INFRAÇÃO. MULTA. RECURSO ADMINISTRATIVO. MANUTENÇÃO DA MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000357-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, DANDO - LHE PARCIAL PROVIMENTO, fixando a multa definitiva em R$98.148,14 (noventa e oito mil, cento e quarenta e oito reais e catorze centavos), nos termos do voto do Relator. Julgadores: Dr. Jorge Luiz daCosta Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.19. Processo Administrativo Nº (000537-002/2017) - RECURSORecorrente(s): SOCIEDADE MICHELIN DE PART. IND E COM LTDA/ FABRICA MICHELINRecorrente(s): AUDI DO BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS/ AUDI DO BRASILRepresentante Jurídico: CAROLINA LAGO CASTELLO BRANCO (OAB - PI 3.405)

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Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. VÍCIO NO PRODUTO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS FORNECEDORES PELO VÍCIO DEFABRICAÇÃO. LAUDO TÉCNICO. VÍCIO DECORRENTE DE CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR. INFRAÇÃO. MULTA. RECURSOADMINISTRATIVO. ARQUIVAMENTO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000537-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em DAR TOTAL PROVIMENTO AO RECUSO APRESENTADO PELAS EMPRESAS E PROMOVER OARQUIVAMENTO DO FEITO, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Dra. Micheline Ramalho Serejo da Silva.20. Processo Administrativo Nº (000299-002/2018) - RECURSORecorrente(s): TIM CELULARRepresentante Jurídico: CHRISTIANE GOMES DA ROCHA (OAB - PE 20.335) e (OAB/PB 18.305-A)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL. COBRANÇA INDEVIDA.RESCISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA INDEVIDA DE MULTA RESCISÓRIA. INFRAÇÃO. MULTA ADMINISTRATIVA. RECURSOADMINISTRATIVO. MANUTENÇÃO DA MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000299-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, DANDO - LHE PARCIAL PROVIMENTO, fixando a multa definitiva em R$10.986,11 (dez mil, novecentos e oitenta e seis reais e onze centavos) , nos termos do voto do Relator. Julgadores: Dr. Jorge Luiz da CostaPessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.21. Processo Administrativo Nº (000259-002/2018) - RECURSORecorrente(s): CONNECTAPARTS COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS AUTÔNOMO - DAKOTAPARTSRepresentante Jurídico: FLÁVIO LUÍS DE OLIVEIRA (OAB - SP 138.831-D)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. DESCUMPRIMENTO À OFERTA REALIZADA AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO DOS VALORESPAGOS. SENTENÇA PROFERIDA EM JUIZADO CÍVEL ESPECIAL. PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS. MULTA.RECURSO ADMINISTRATIVO. MANUTENÇÃO DA MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000259-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO - LHE PROVIMENTO, fixando a multa definitiva no valor deR$ 2.916,67 (dois mil, novecentos e dezesseis reais e sessenta e sete centavos), nos termos do voto do Relator. Julgadores: Dr. Jorge Luiz daCosta Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.22. Processo Administrativo Nº (000003-005/2019) - RECURSORecorrente(s): FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO PIAUÍRepresentante Jurídico: EMERSON POMPEO CARCARÁ (OAB - PI 3763 B)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. AUTO DE INFRAÇÃO, PRÁTICA ABUSIVA. EVENTO ESPORTIVO COM DISPONIBILIZAÇÃOINSUFICIENTE DE MEIA ENTRADA CONFORME A LEI. INFRAÇÃO. MULTA. RECURSO ADMINISTRATIVO. MANUTENÇÃO DA MULTA.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n°(000003-005/2019), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO - LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a decisão de 1º grauno valor de R$5.000,00 (cinco mil reais) , nos termos do voto do Relator. Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana MartinsCarneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.23. Processo Administrativo Nº (000479-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): NETFLIXRepresentante Jurídico: PAULO MARCOS RODRIGUES BRANCHER (OAB - SP 146.221) e BRUNO BEZERRA DE SOUZA (OAB - PE 19352)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA INDEVIDA. SERVIÇO DE ASSINATURA DE ENTRETENIMENTO. ESTORNO EM DOBRODOS VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE. SOLICITAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS. IMPOSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ÔNUSPROBATÓRIO. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELAJURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000479-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.24. Processo Administrativo Nº (000415-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): CEUT - CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA LTDARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. LEGALIDADE ACERCA DA COBRANÇA DE MENSALIDADE EM INSTITUIÇÃO DE ENSINOSUPERIOR. INCLUSÃO DOS DADOS DO CONSUMIDOR NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. PACTA SUNT SERVANDA.DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000415-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.25. Processo Administrativo Nº (000035-005/2016) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): COCA - COLARepresentante Jurídico: ANA CAROLINA GUERRA AMORIM (OAB - RJ 126.492)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO DO PRODUTO. PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO EMPRODUTO. PRESCRIÇÃO. ENUNCIADO N° 05 - JURCON. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO.HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000035-005/2016), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquer

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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infrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.26. Processo Administrativo Nº (001254-005/2016) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): FUNDO ROTATIVO SOLIDÁRIO DA HABITAÇÃO (FRSH)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. PRÁTICA ABUSIVA. RECUSA DO FORNECIMENTO DE CARTA DE CRÉDITO PREVISTACONTRATUALMENTE. PRESCRIÇÃO. ENUNCIADO N° 05 - JURCON. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO.HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (001254-005/2016), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.27. Processo Administrativo Nº (000043-002/2016) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): COMERCIAL CARVALHO E FERNANDES LTDA.Representante Jurídico: THIAGO PORTELA VALE TEIXEIRA (OAB - PI 7559)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. DESCUMPRIMENTO À OFERTA. ERRO NO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ PORPARTE DA FORNECEDORA. EQUÍVOCO FACILMENTE PERCEPTÍVEL. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DARECLAMAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000043-002/2016), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.28. Processo Administrativo Nº (000110-005/2015) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): ZTE DO BRASIL COMÉRCIO, SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDARecorrente(s): PINTOS LTDARecorrente(s): MOTOTEC MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS EIRELE - MERecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO DO PRODUTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DACOMERCIANTE. PRESCRIÇÃO. ENUNCIADO N° 05 - JURCON. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO.HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000110-005/2015), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.29. Processo Administrativo Nº (000542-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): LOJAS RENNERRecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. DESCUMPRIMENTO À OFERTA. AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO. PAGAMENTO EFETUADOFORA DO PRAZO ESTIPULADO PELA PROPOSTA DE ACORDO. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO.HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000542-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.30. Processo Administrativo Nº (000133-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): P&A DISTRIBUIDORA E CONSULTORIA LTDA - ME (GRACOM SCHOLL OF VISUAL EFFECTS)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. RESCI-SÃO CONTRATUAL. CLÁUSULA ABUSIVA. COBRANÇA DE TAXA RESCISÓRIA. ACORDOEXTRAJUDICIAL PROMOVIDO ENTRE AS PARTES. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO. HOMOLOGAÇÃODE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000133-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.PROMOTORA: JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO31. Processo Administrativo Nº (000459-002/2017) - RECURSORecorrente(s): ELETROBRÁSRepresentante Jurídico: MARCOS ANTÔNIO CARDOSO DE SOUZA (OAB - PI 3387)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. CONCESSIONÁRIA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. COBRANÇA ABUSIVA. INÉRCIADO FORNECEDOR FACE AO P.A. MULTA. MANUTENÇÃO DE SANÇÃO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000459-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a decisão de 1° grauque multou a ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ em R$11.000,00 (onze mil reais) , nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. JorgeLuiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.32. Processo Administrativo Nº (000445-002/2017) - RECURSORecorrente(s): MOTOROLA INDUSTRIAL LTDARepresentante Jurídico: ALEXANDRE FONSECA DE MELLO (OAB - SP 222.219)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. VÍCIO REINCIDENTE EM APARELHO CELULAR. NÃO RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DE FORMA

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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DEFINITIVA. AUSÊNCIA DE ACORDO EM ÂMBITO ADMINISTRATIVO. DECISÃO DE MULTA. INTERPOSIÇÃO DE RECURSOADMINISTRATIVO. RECURSO NEGADO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000445-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a multa aplicada em 1ºgrau no valor de R$14.000,00 (quatorze mil reais) em face da MOTOROLA INDUSTRIAL LTDA, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr.Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.33. Processo Administrativo Nº (000402-002/2017) - RECURSORecorrente(s): HOSPITAL UNIMED TERESINA S/S LTDA/ HOSPITAL UNIMED PRIMAVERA/ UNIMED TERESINA COOPERATIVA DETRABALHO MÉDICO - UNIMED TERESINARepresentante Jurídico: CAIO ALMEIDA MADEIRA CAMPOS (OAB - PI 6461)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. HOSPITAL. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. TRANSTORNOS À CONSUMIDORA DOENTE.RECUSA DE ATENDIMENTO. RECUSA DA MODIFICAÇÃO DE MEDICAMENTO AUSENTE NO HOSPITAL. INFRAÇÃO AO CDC. MULTA.MANUTENÇÃO DE MULTA PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000402-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a multa administrativano valor de R$8.750,00 (oito mil setecentos e cinquenta reais) em face da empresa HOSPITAL UNIMED A/A LTDA (HOSPITAL UNIMEDTERESINA), nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e MichelineRamalho Serejo da Silva.34. Processo Administrativo Nº (000149-005/2018) - RECURSORecorrente(s): BANCO BMGRecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. NÃO COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO.COBRANÇA INDEVIDA. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO. PRÁTICA ABUSIVA. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DESÍDIA DAEMPRESA. MULTA ADMINISTRATIVA. RECURSO NEGADO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000149-005/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a multa aplicada novalor de R$7.777,78 (sete mil setecentos e setenta e sete reais e setenta e oito centavos), nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr.Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.35. Processo Administrativo Nº (000169-002/2018) - RECURSORecorrente(s): CAIXA ECONÔMICA FEDERALRecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. AUTO DE INFRAÇÃO. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. TEMPO DE ESPERA PARA ATENDIMENTOMAIOR DO QUE O PREVISTO EM LEI. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DECISÃO DE MULTA. MANUTENÇÃO DE MULTA PELAJURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000169-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a multa aplicada novalor de R$9.000,00 (nove mil reais) , nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana MartinsCarneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.36. Processo Administrativo Nº (000316-002/2017) - RECURSORecorrente(s): REDECARDRecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. CONTRATO DE ALUGUEL DE MÁQUINA DE CARTÃO DE CRÉDITO. VÍCIO NO APARELHO.SUBSTITUIÇÃO DA MÁQUINA. VÍCIO NO SISTEMA DE CRÉDITO. CANCELAMENTO DO ALUGUEL. EXISTÊNCIA DE SEGUNDOCONTRATO DESCONHECIDO PELA CONSUMIDORA. PAGAMENTO INCONSCIENTE DE DOIS ALUGUÉIS. REQUERIMENTO DERESTITUIÇÃO DE VALORES COBRADOS INDEVIDAMENTE. AUSÊNCIA DE ACORDO. MULTA ADMINISTRATIVA POR INFRAÇÃO.RECURSO IMPROVIDO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000316-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a multa aplicada novalor de R$2.000,00 (dois mil reais), nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.37. Processo Administrativo Nº (000113-005/2018) - RECURSORecorrente(s): REDECARD S.ARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE MAQUINETA DE CARTÕES. COBRANÇA INDEVIDA DE TAXA DEMANUTENÇÃO APÓS CANCELAMENTO DO SERVIÇO. DESÍDIA EM FACE DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. DECISÃO DE MULTA.MANUTENÇÃO DA SANÇÃO PELA JURCON. RECURSO IMPROVIDO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000113-005/2018), em CONHECER DORECURSO, NEGANDO-LHE PROVIMENTO, mantendo hígida a multa aplicada no valor de R$8.888,88 (oito mil oitocentos e oitenta e oito reaise oitenta e oito centavos) , nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto eMicheline Ramalho Serejo da Silva.38. Processo Administrativo Nº (000400-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): VIVO S/ARepresentante Jurídico: FABIO RIVELLI (OAB - SP 297.608)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE TELEFONIA MÓVEL. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AOCRÉDITO. COBRANÇA INDEVIDA. ACORDO ENTRE AS PARTES. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000400-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, diante do acordo realizado entre as partes, nostermos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo daSilva.39. Processo Administrativo Nº (000045-002/2016) - REEXAME DE ARQUIVAMENTO

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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Recorrente(s): AGESPISARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. COBRANÇA DE TARIFA DE ESGOTO. AUSÊNCIA DEINFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON MPPI.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000045-002/2016), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.40. Processo Administrativo Nº (000190-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): TIM CELULAR S/ARepresentante Jurídico: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA OAB - PE 20.335 e OAB - RN 1057 - A)Recorrente(s): ASSURANT SERVICES BRASIL LTDA.Representante Jurídico: ANTONIO ARY FRANCO CÉSAR (OAB - SP 123.514)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE TELEFONIA MÓVEL. EMPRESA DE SEGUROS. COBRANÇA DE SEGURO NÃOCONTRATADO. ACORDO ENTRE AS PARTES. PRETENSÃO ATENDIDA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000190-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, diante do acordo realizado entre as partes, nostermos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo daSilva.41. Processo Administrativo Nº (001249-005/2016) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR MÚLTIPLO - IESMRecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. COBRANÇA PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA.DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON MPPI.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (001249-005/2016), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em comungar com entendimento firmado pela Coordenação Geral do Procon, uma vez que a competênciapara análise do procedimento e aplicação de eventual sanção administrativa deveria ter sido atribuída à Promotoria de Timon/MA, considerandoque ambas as partes lá se encontram domiciliadas. Com relação à prescrição, vê-se que a denúncia foi realizada pela consumidora em15/04/2013, desta forma, já se passou o prazo de 5 (cinco) anos desde o fato ilícito sem que houvesse qualquer decisão administrativareconhecendo a ilegalidade. Portanto, está prescrito o direito de punir do Estado, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz daCosta Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.42. Processo Administrativo Nº (000143-002/2017) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): EINSTEIN SISTEMA DE ENSINORecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. PRÁTICA ABUSIVA. AUTO DE INFRAÇÃO. ARTIGO 39 DO CDC. RETENÇÃO DE DOCUMENTOSESCOLARES. TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA FIRMADO JUNTO AO PROCON/MP-PI. DECISÃO PROMOVENDO OARQUIVAMENTO DO PROCESSO. HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000143-002/2017), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.43. Processo Administrativo Nº (000430-002/2018) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO - EXTRA HIPERMERCADORepresentante Jurídico: SILVIA ZEICLER (OAB - SP 129.611) e ANDRÉ FERRARINI DE OLIVEIRA PIMENTEL (OAB - SP 185.411)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. PROPAGANDA ENGANOSA. AUTO DE INFRAÇÃO. ARTIGO 37 DO CDC. FOLHETO PUBLICITÁRIOCLARO E PRECISO ACERCA DAS CONDIÇÕES DA OFERTA. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DO PROCESSO.HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000430-002/2018),acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.44. Processo Administrativo Nº (000429-002/2018) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO - EXTRA HIPERMERCADORepresentante Jurídico: SILVIA ZEICLER (OAB - SP 129.611) e ANDRÉ FERRARINI DE OLIVEIRA PIMENTEL (OAB - SP 185.411)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA:DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000429-002/2018), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista e pelo suposto fato se encontrar atingido pela prescrição quinquenal, nos termos do voto do Relator(a).Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.45. Processo Administrativo Nº (001251-005/2016) - REEXAME DE ARQUIVAMENTORecorrente(s): HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDARecorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES. MAUSTRATOS. RECUSA DA TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE PARA UTI. LAUDO MÉDICO. DECISÃO PROMOVENDO O ARQUIVAMENTO DARECLAMAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELA JURCON.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (001251-005/2016), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, por não se vislumbrar, na hipótese, quaisquerinfrações a legislação consumerista e pelo suposto fato se encontrar atingido pela prescrição quinquenal, nos termos do voto do Relator(a).

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4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 03 AO CONTRATO 01/2017 - PROCON12313

5. GESTÃO DE PESSOAS []

5.1. portaria 339/202012301

6. OUTROS

Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins Carneiro Noleto e Micheline Ramalho Serejo da Silva.46. Processo Administrativo Nº (000184-063/2015) - RECURSORecorrente(s): ELETROBRÁSRepresentante Jurídico: MARCOS ANTONIO CARDOSO DE SOUZA (OAB - PI 3387)Recorrido: Autoridade administrativa do PROCON-PIRelator(a): PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOEMENTA: CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. SUPOSTA COBRANÇA INDEVIDA DE COSIP A CONSUMIDORES DA ZONARURAL. CONCEITO DE CLASSE RURAL. NÃO ENQUADRAMENTO, NESTE CASO, NO CONCEITO DE FORNECEDOR. EMPRESA COMOMERA ARRECADADORA DE COSIP. AUSÊNCIA DE INFRAÇÃO AOS ARTIGOS 6º, IV e 39, V e X do CDC. RECURSO PROVIDO PELAJURCON. ARQUIVAMENTO DO FEITO.DECISÃO COLEGIADA: Vistos, relatados e discutidos estes autos do Processo Administrativo n° (000184-063/2015), acordam os membros daJURCON, por unanimidade de votos, em DAR TOTAL PROVIMENTO AO RECUSO APRESENTADO PELA EMPRESA E PROMOVER OARQUIVAMENTO DO FEITO, nos termos do voto do Relator(a). Julgadores: Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa, Dra. Juliana Martins CarneiroNoleto e Dra. Micheline Ramalho Serejo da Silva.APROVAÇÃO DA ATA______________________________________________JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAPromotor de JustiçaPresidente - JURCON______________________________________________JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOPromotora de JustiçaMembro - JURCON_______________________________________________________MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAPromotora de JustiçaMembro-JURCONNada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão. E, para constar, a presente ata será assinada pelo Excelentíssimo Presidente e demaismembros da JURCON, depois de lida.Teresina-PI, 17 de junho de 2020.

a)Espécie: Termo Aditivo nº. 03 ao Contrato nº. 01/2017, firmado em 30 de junho de 2020 entre a Fundo Estadual de Proteção e Defesa doConsumidor(FEPDC) - CNPJ: 24.294.901/0001-48 e a empresa Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais - CNPJ: 61.198.164/0001-60;b)ProcessoAdministrativo: n°. 4217/2017 e no SEI 19.21.0010.0003700/2020-52;c) Objeto: O presente termo aditivo visa à PRORROGAÇÃO da vigência do Contrato nº 01/2017 por mais 12 (doze) meses, cujo objeto é acontratação de empresa especializada na prestação de serviços securitários para 06 (seis) motocicletas de propriedade do FEPDC/MPE-PI, comcobertura contra danos materiais e corporais resultantes de sinistros de roubo ou furto, colisão e incêndio, danos causados pela natureza, eassistência 24 (horas) em todo o território nacional;d) Fundamento Legal: Art. 57, inciso II, da Lei nº 8.666/93 e cláusula sexta do contrato administrativo nº 01/2017;e)Vigência: O prazo de vigência deste termo aditivo será de 12 (doze meses), contados a partir do dia 30 de junho de 2020, podendo serprorrogado por até 60 (sessenta meses) meses contados a partir da vigência do contrato original, por convenção entre as partes, conformedispõe o art. 57, inciso II da lei 8.666/93;f)Valor: O valor total do presente termo aditivo será de R$ 3.199,86 (três mil, cento e noventa e nove reais e oitenta e seis centavos).g) Cobertura Orçamentária: Projeto Atividade: 4104; Natureza da Despesa: 3.3.90.39; Fonte de Recurso: 118; Nota de empenho:2020NE00020;h) Ratificação: Permanecem inalteradas as demais cláusulas do Contrato a que se refere o presente Termo Aditivo;i)Signatários: Pela contratada, Roberto de Souza Dias, inscrito no CPF n.º 115.838.468-83 e a Sra. Neide Oliveira Souza, inscrita no CPF205.408.568-51, e contratante, Dr. Nivaldo Ribeiro, Presidente do Conselho Gestor do FEPDC..Teresina- PI, 30 de junho de 2020.

PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº339 /2020A COORDENADORA DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foidelegada pelo inciso I e II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, nos termos do art.77 e seguintes da Lei complementar estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994,licença para tratamento de saúdeaos servidores do Ministério Público do Piauí, na forma especificada no quadro abaixo:

MAT. NOME DIAS PERÍODO

15409 MARINA CASTRO SOARES 14 09/06 a 22/06/2020

15650 TAMIRES LIBERATO ARAÚJO 14 19/06 a 02/07/2020

Retroaja-se os efeitos da presente portaria ao dia 09 de junho de 2020.Teresina (PI), 29 de junho de 2020.ROSÂNGELA DA SILVA SANTANACoordenadora de Recursos Humanos

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[]

6.1. 92ª ZONA ELEITORAL - AROAZES12310 PORTARIA DE INSTAURAÇÃOPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ELEITORALSIMP 000002-430/2020Objeto: Acompanhar o Processo Eleitoral 2020.O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na Promotoria Eleitoral da 92ª ZonaEleitoral - Aroazes-PI, no uso das atribuições previstas nos artigos 127 e 129, da CF/88, Lei Complementar Federal nº 75/93; Lei Federal nº8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e artigos 24, VIII, c/c. artigo 27, § 3º, do Código Eleitoral, e;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Eleitoral a fiscalização do processo eleitoral;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e do regime democrático (art. 127 da CF/88), como também oacompanhamento de todas as fases do processo eleitoral (art. 72 da Lei Complementar Federal n. 75/93);CONSIDERANDO que, somada à força normativa decorrente do disposto no art. 6º, XX, da Lei Complementar nº 75/93, a recomendação legalvisa a exortar os meios de comunicação social, pré-candidatos, partidos e terceiros que tenham alguma relação direta ou indireta com o processoeleitoral, para o integral cumprimento da legislação, prevenindo a prático do ilícito e/ou constituindo em mora aqueles que prefiram trilhar odescumprimento da norma;CONSIDERANDO que o artigo 36, da Lei n° 9.504/97 estabelece que a "propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto doano da eleição";CONSIDERANDO que os termos da referida lei o pré-candidato poderá realizar sua promoção pessoal perante a população no período anterior àcampanha, fazendo menção à pretensa candidatura, exaltando suas qualidades pessoais e divulgando seu posicionamento pessoal sobrequestões políticas, estando vedado efetuar pedido explícito de voto;CONSIDERANDO que o uso indevido dos veículos e meios de comunicação social constituem expedientes que atentam contra a isonomia deoportunidades dos candidatos e contra a liberdade de escolha dos eleitores, afetando a normalidade e a legitimidade das eleições;CONSIDERANDO que o art. 22 da LC 64/90 estabelece que qualquer "partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral poderárepresentar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedirabertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilizaçãoindevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político";CONSIDERANDO que a Lei das Eleições proíbe a arrecadação e a aplicação de recursos nas campanhas eleitorais antes do registro decandidatura, da obtenção do CNPJ e da abertura da conta bancária, o que se dá depois de 15 de agosto (arts. 17 a 27 da Lei 9504/97);CONSIDERANDO que o art. 37, § 2º, da Lei n. 9.504/97, na sua redação atual, veda a propaganda eleitoral - mesmo após 15 de agosto -mediante placas, faixas, cartazes, pinturas, outdoors, etc;CONSIDERANDO que a propaganda eleitoral veiculada antes de 16 de agosto, se não estiver nos estritos limites do art. 36-A, caracteriza o ilícitoeleitoral previsto no art. 36, § 3º, da retro mencionada lei, para o qual há previsão de multa de R$ 5.000,00 a R$ 25.000,00;CONSIDERANDO que a democracia pressupõe liberdade e autonomia do eleitor na escolha de seus candidatos;CONSIDERANDO que o abuso do poder econômico e do poder político, como também o uso indevido dos veículos e meios de comunicaçãosocial constituem expedientes que atentam contra a isonomia de oportunidades dos candidatos e contra a liberdade de escolha dos eleitores,afetando a normalidade e a legitimidade das eleições;CONSIDERANDO que a Constituição Federal de 1988 consagra o princípio da impessoalidade para Administração Pública Direta e Indireta dequalquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 37, caput da CF/88);CONSIDERANDO que representa conduta vedada a agentes públicos fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido políticoou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público, ficando proibidaainda, no ano em que se realizar a eleição, a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto emcasos de calamidade pública, estado de emergência ou de programas sociais já em execução (art. 73, IV c/c/ art. 73, §10. da Lei 9.504/97);CONSIDERANDO ainda que o artigo 73, § 11, da Lei n. 9.504/97, veda, em ano de eleições, a execução de programas sociais governamentais,mediante subvenção, termo de cooperação técnica, convênio, dentre outras formas, por intermédio de entidades nominalmente vinculadas acandidatos ou por estes mantidas;CONSIDERANDO que a Portaria 188, de 03 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, declarou Emergência em Saúde Pública deImportância Nacional (ESPIN) decorrente de Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), conforme Decreto nº 7.616, de 17 denovembro de 2011;CONSIDERANDO o disposto no Decreto n.º 18.884, de 16 de março de 2020, do Poder Executivo do Estado do Piauí, que regulamentou a Lei nº13.979, de 06 de fevereiro de 2020, para dispor no âmbito do Estado do Piauí, sobre as medidas de emergência de saúde pública de importânciainternacional e tendo em vista a classificação da situação mundial do novo coronavírus como pandemia, institui o Comitê de Gestão de Crise, edá outras providências;CONSIDERANDO que o Decreto nº 18.895, de 19 de março de 2020, do Poder Executivo do Estado do Piauí, que declarou estado decalamidade pública, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, em razão da grave crise de saúde públicadecorrente da pandemia de COVID-19, e suas repercussões nas finanças públicas;CONSIDERANDO que a Medida Provisória nº 926/2020 alterou o texto da Lei 13.979/2020 e acrescentou hipótese de dispensa de licitação paraaquisição de bens, serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importânciainternacional decorrente do coronavírus;CONSIDERANDO que os casos de calamidade pública e de estado de emergência, que autorizam a exceção permissiva da concessão dobenefício, devem ser caracterizados por critérios objetivos e resultar de decisão expressa da autoridade competente;CONSIDERANDO que neste ano de 2020 não podem ser criados programas sociais de auxílio à população, mas apenas mantidos os que jáconstituem objeto de execução orçamentária desde 2019, pelo menos;CONSIDERANDO que a execução orçamentária em 2019 pressupõe previsão na respectiva LOA (Lei do orçamento anual) votada e sancionadaem 2018 ou em lei posterior de suplementação orçamentária e que esta última integra o orçamento anual desde que os novos recursos nelaprevistos resultem de anulação de rubricas ou excesso de arrecadação;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Eleitoral o acompanhamento da execução financeira e administrativa dos programassociais mantidos em ano de eleição;CONSIDERANDO que constituem crimes previstos no artigo 334 do Código Eleitoral, utilizar organização comercial de vendas, distribuição demercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores, com pena de detenção de seis meses a um ano e cassação doregistro se o responsável for candidato; bem como no artigo 299 do Código Eleitoral, que prevê a(s) conduta(s) de dar, oferecer, prometer,solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometerabstenção, ainda que a oferta não seja aceita, com pena de reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.CONSIDERANDO ainda que dispensar licitação fora das hipóteses legais ou ainda, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensaou à inexigibilidade é crime previsto no art. 89 da Lei 8.666/93, que comina pena de detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa;CONSIDERANDO que o Ministério Público, na defesa do regime democrático e da lisura do pleito, prefere atuar preventivamente, contribuindopara que se evitem os atos viciosos das eleições - como os aqui indicados - e se produzam resultados eleitorais legítimos;

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CONSIDERANDO, até o presente momento, a manutenção do Calendário das eleições de 2020, tendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)confirmado a data de 4 de abril como limite para a filiação partidária de pretensos candidatos às eleições municipais do corrente ano eesclarecido, em sessão de 19 de março de 2019, que, uma vez que o calendário das eleições municipais encontra-se previsto na Lei dasEleições (9.504/1997), a Justiça Eleitoral não tem competência para alterá-lo, inclusive no que diz respeito ao prazo para filiação partidária,tratando-se de matéria de competência reservada ao Poder Legislativo;CONSIDERANDO os termos dos artigos 78 e seguintes da Portaria PGR-PGE n. 01/2019, os quais dispõem sobre a tramitação deProcedimentos Administrativos Eleitorais;RESOLVE:INSTAURAR Procedimento Administrativo de Acompanhamento, determinando-se, desde logo o Registro e autuação da presente Portaria, composterior remessa à Procuradoria Regional Eleitoral Do Piauí, para conhecimento.Por fim, deverá ser observado o prazo de seis meses, nos termos do artigo 80, da Portaria PGR/PGE 01/2019, prorrogável, caso necessário,para dar continuidade ao acompanhamento do presente.Aroazes-PI, 26 de junho de 2020.SAVIO EDUARDO NUNES DE CARVALHOPromotor Eleitoral - 92ª Zona Eleitoral Aroazes-PIPORTARIA DE INSTAURAÇÃOPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ELEITORALSIMP 000001-430/2020Objeto: Acompanhar solicitação da Procuradoria Regional Eleitoral consistente na requisição aos Prefeitos e Câmaras Municipais da atualizaçãodo banco de dados do SISCONTA Eleitoral, sobre possíveis inelegibilidades de agentes públicos locais.O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na Promotoria Eleitoral da 92ª ZonaEleitoral - Aroazes-PI, no uso das atribuições previstas nos artigos 127 e 129, da CF/88, Lei Complementar Federal nº 75/93; Lei Federal nº8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e artigos 24, VIII, c/c. artigo 27, § 3º, do Código Eleitoral, e;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Eleitoral a fiscalização do processo eleitoral;CONSIDERANDO que a manutenção atualizada dos cadastros de inelegíveis é medida necessária para maior eficiência da atuação do MinistérioPúblico Eleitoral;CONSIDERANDO que os membros do Ministério Público com atribuição na área eleitoral deverão acessar o SISCONTA ELEITORAL e osrelatórios de conhecimento expedidos para sua respectiva área de atuação (artigo 5º, caput, da Recomendação de Caráter Geral n. 03/2017,CNMP);CONSIDERANDO a disponibilidade da ferramenta tecnológica SISCONTA ELEITORAL (Sistema de Investigação de Contas Eleitorais), a qualpossibilita, no módulo "ficha suja", o acesso a dados em todo o território nacional, para fins de impugnação de registro de candidaturas naseleições, com base na "Lei da Ficha Limpa" (LC n. 35/2010);CONSIDERANDO que as informações inseridas no SISCONTA garantem maior transparência de dados e são indispensáveis para eventualimpugnação de registro de candidatura, pelos membros do Ministério Público Eleitoral;CONSIDERANDO o Ofício Circular nº 4/2020/GABPRE/PRPI, por meio do qual se solicita auxílio para obter informações acerca de decisõespotencialmente geradoras de inelegibilidade, a serem transmitidas por meio do Sisconta Eleitoral, aos Prefeitos Municipais e às Câmaras deVereadores das localidades que compõem as zonas perante as quais oficiam;CONSIDERANDO os termos dos artigos 78 e seguintes da Portaria PGR-PGE n. 01/2019, os quais dispõem sobre a tramitação deProcedimentos Administrativos Eleitorais;RESOLVE:INSTAURAR Procedimento Administrativo de Acompanhamento, determinando-se, desde logo:1 - Registro e autuação da presente Portaria;2 - Remessa desta portaria à Procuradoria Regional Eleitoral Do Piauí, para conhecimento;3 - Sejam oficiados os seguintes órgãos, com sede ou representação no Município de Aroazes-PI, solicitando-se as informações a seguirdelineadas:a) Prefeituras:a.1) Servidores que tenham sido demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, nos últimos oito anos (art. 1º,I, o, da LC 64/90).b) Câmaras de Vereadores:b.1) prefeitos e vice-prefeitos que perderam seus cargos eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica doMunicípio, nos últimos doze anos (art. 1º, I, c, da LC 64/90);b.2) prefeitos, vice-prefeitos e dirigentes que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas porirregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, por decisão irrecorrível dessa Câmara, nos últimos oito anos(art. 1º, I, g, da LC 64/90); eb.3) servidores das Câmaras de Vereadores que tenham sido demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial,nos últimos oito anos (art. 1º, I, o, da LC 64/90).Observar, por fim, prazo de seis meses, nos termos do artigo 80, da Portaria PGR/PGE 01/2019, prorrogável, caso necessário, para darcontinuidade ao acompanhamento do presente.Aroazes-PI, 26 de junho de 2020.SAVIO EDUARDO NUNES DE CARVALHOPromotor Eleitoral - 92ª Zona EleitoralAroazes-PIRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 001/2020Procedimento Administrativo Eleitoral nº 000002-430/2020Assunto: Recomendação aos agentes públicos/políticos durante o período de pandemia pelo coronavírus.O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, através de seu representante abaixo assinado, em exercício junto à 92ª Zona Eleitoral na cidade deAroazes-PI, no uso de suas atribuições legais e na forma como dispõem os artigos 37, § 1º e 127, da Constituição Federal, Lei ComplementarFederal nº 75/93; Lei Federal nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público); Lei Federal nº 9.504/97 (Lei das Eleições) e demaisdisposições legais aplicáveis à espécie, e;CONSIDERANDO ser atribuição legal do Ministério Público expedir recomendações visando à melhoria dos serviços públicos e de relevânciapública, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover (art. 6º, inciso XX da LC 75/93);CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e do regime democrático (art. 127 da CF/88), como também oacompanhamento de todas as fases do processo eleitoral (art. 72 da Lei Complementar Federal n. 75/93);CONSIDERANDO que a democracia pressupõe liberdade e autonomia do eleitor na escolha de seus candidatos;CONSIDERANDO que o abuso do poder econômico e do poder político, como também o uso indevido dos veículos e meios de comunicaçãosocial constituem expedientes que atentam contra a isonomia de oportunidades dos candidatos e contra a liberdade de escolha dos eleitores,afetando a normalidade e a legitimidade das eleições;CONSIDERANDO que a Constituição Federal de 1988 consagra o princípio da impessoalidade para Administração Pública Direta e Indireta de

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qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 37, caput da CF/88);CONSIDERANDO que representa conduta vedada a agentes públicos fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido políticoou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público, ficando proibidaainda, no ano em que se realizar a eleição, a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto emcasos de calamidade pública, estado de emergência ou de programas sociais já em execução (art. 73, IV c/c/ art. 73, §10. da Lei 9.504/97);CONSIDERANDO ainda que o artigo 73, § 11, da Lei n. 9.504/97, veda, em ano de eleições, a execução de programas sociais governamentais,mediante subvenção, termo de cooperação técnica, convênio, dentre outras formas, por intermédio de entidades nominalmente vinculadas acandidatos ou por estes mantidas;CONSIDERANDO que a Portaria 188, de 03 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, declarou Emergência em Saúde Pública deImportância Nacional (ESPIN) decorrente de Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), conforme Decreto nº 7.616, de 17 denovembro de 2011;CONSIDERANDO o disposto no Decreto n.º 18.884, de 16 de março de 2020, do Poder Executivo do Estado do Piauí, que regulamentou a Lei nº13.979, de 06 de fevereiro de 2020, para dispor no âmbito do Estado do Piauí, sobre as medidas de emergência de saúde pública de importânciainternacional e tendo em vista a classificação da situação mundial do novo coronavírus como pandemia, institui o Comitê de Gestão de Crise, edá outras providências;CONSIDERANDO que o Decreto nº 18.895, de 19 de março de 2020, do Poder Executivo do Estado do Piauí, que declarou estado decalamidade pública, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, em razão da grave crise de saúde públicadecorrente da pandemia de COVID-19, e suas repercussões nas finanças públicas;CONSIDERANDO que a Medida Provisória nº 926/2020 alterou o texto da Lei 13.979/2020 e acrescentou hipótese de dispensa de licitação paraaquisição de bens, serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importânciainternacional decorrente do coronavírus;CONSIDERANDO que os casos de calamidade pública e de estado de emergência, que autorizam a exceção permissiva da concessão dobenefício, devem ser caracterizados por critérios objetivos e resultar de decisão expressa da autoridade competente;CONSIDERANDO que neste ano de 2020 não podem ser criados programas sociais de auxílio à população, mas apenas mantidos os que jáconstituem objeto de execução orçamentária desde 2019, pelo menos;CONSIDERANDO que a execução orçamentária em 2019 pressupõe previsão na respectiva LOA (Lei do orçamento anual) votada e sancionadaem 2018 ou em lei posterior de suplementação orçamentária e que esta última integra o orçamento anual desde que os novos recursos nelaprevistos resultem de anulação de rubricas ou excesso de arrecadação;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Eleitoral o acompanhamento da execução financeira e administrativa dos programassociais mantidos em ano de eleição;CONSIDERANDO que constituem crimes previstos no artigo 334 do Código Eleitoral, utilizar organização comercial de vendas, distribuição demercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores, com pena de detenção de seis meses a um ano e cassação doregistro se o responsável for candidato; bem como no artigo 299 do Código Eleitoral, que prevê a(s) conduta(s) de dar, oferecer, prometer,solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometerabstenção, ainda que a oferta não seja aceita, com pena de reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.CONSIDERANDO ainda que dispensar licitação fora das hipóteses legais ou ainda, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensaou à inexigibilidade é crime previsto no art. 89 da Lei 8.666/93, que comina pena de detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa;CONSIDERANDO que o Ministério Público, na defesa do regime democrático e da lisura do pleito, prefere atuar preventivamente, contribuindopara que se evitem os atos viciosos das eleições - como os aqui indicados - e se produzam resultados eleitorais legítimos;CONSIDERANDO que a recomendação do Ministério Público é instrumento de orientação que visa a antecipar-se ao cometimento do ilícito e aevitar a imposição de sanções, muitas vezes graves e com repercussões importantes na candidatura;CONSIDERANDO a Orientação Técnica do Procurador Regional Eleitoral PRE/PI n.º 01/2020 que estabelece diretrizes para a atuação dosPromotores Eleitorais do Estado do Piauí na fiscalização da legalidade eleitoral das medidas adotadas, por gestores públicos, voltadas aoenfrentamento da situação de emergência e de calamidade pública decorrente da pandemia do Covid-19 (Coronavírus);CONSIDERANDO, até o presente momento, a manutenção do Calendário das eleições de 2020, tendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)confirmado a data de 4 de abril como limite para a filiação partidária de pretensos candidatos às eleições municipais do corrente ano eesclarecido, em sessão de 19 de março de 2019, que, uma vez que o calendário das eleições municipais encontra-se previsto na Lei dasEleições (9.504/1997), a Justiça Eleitoral não tem competência para alterá-lo, inclusive no que diz respeito ao prazo para filiação partidária,tratando-se de matéria de competência reservada ao Poder Legislativo;RESOLVE:RECOMENDAR, com fulcro no artigo 6°, XX, da Lei Complementar nº 75/93, A TODOS OS AGENTES PÚBLICOS (Prefeitos, SecretáriosMunicipais, Vereadores, servidores públicos e demais agentes que se enquadrem nessa definição) DO MUNICÍPIO DE AROAZES-PI QUECOMPÕE A 92ª ZONA ELEITORAL DO PIAUÍ:1) Que não distribuam e nem permitam a distribuição, a quem quer que seja, pessoas físicas ou jurídicas, de bens, valores ou benefícios durantetodo o ano de 2020, como doação de gêneros alimentícios, materiais de construção, passagens rodoviárias, quitação de contas de fornecimentode água e/ou energia elétrica, doação ou concessão de direito real de uso de imóveis para instalação de empresas, isenção total ou parcial detributos, dentre outros, salvo se se encontrarem diante de alguma das hipóteses de exceção previstas no mencionado artigo 73, § 10, da Lei dasEleições, quais sejam: calamidade, emergência e continuidade de programa social;2) Caso haja a distribuição gratuita à população de bens, serviços, valores ou benefícios, diante da situação de emergência declarada após osurto do novo coronavírus (COVID-19), seja feita do seguinte modo:2.1. Com prévia fixação de critérios objetivos (quantidade de pessoas a serem beneficiadas, renda familiar de referência para a concessão dobenefício, condições pessoais ou familiares para a concessão, dentre outros) e estrita observância do princípio constitucional da impessoalidade;2.2. Sendo vedado o uso promocional em favor de agente público, candidato, partido ou coligação, da distribuição gratuita de bens, serviços,valores ou benefícios;2.3. Com comunicação à Promotoria Eleitoral expedidora da presente recomendação, no prazo de cinco dias após a execução ou a distribuiçãogratuita de bens, serviços, valores ou benefícios, para fins de acompanhamento da execução financeira e administrativa, bem como do controlede atos que eventualmente excedam os limites da legalidade e afetem a isonomia entre os candidatos.3) Caso seja realizada dispensa de licitação por esse Ente municipal em decorrência da situação de emergência declarada após o surto do novocoronavírus (COVID-19), nos termos da Medida Provisória nº 926/2020 e da Lei 13.979/2020, que seja comunicado à Promotoria Eleitoralexpedidora da presente recomendação, no prazo de cinco dias após a abertura do procedimento, através do e-mail [email protected],devendo-se ainda disponibilizar, imediatamente, em sítio oficial específico na rede mundial de computadores (internet), além das informaçõesprevistas no § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, o nome do contratado, o número de sua inscrição na Receita Federaldo Brasil, o prazo contratual, o valor e o respectivo processo de contratação ou aquisição, em estrita observância ao que dispõe o §2º, do artigo4º, da Lei n. 13.979/2020;4) Que, havendo programas sociais em continuidade no ano de 2020, verifiquem se eles foram instituídos em lei (ou outro ato normativo), seestão em execução orçamentária desde pelo menos 2019, ou seja, se eles integraram a LOA aprovada em 2018 e executada em 2019, nestecaso não permitindo alterações e incrementos substanciais que possam ser entendidos como um novo programa social ou como incremento comfins eleitorais;

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5) Que não efetuem e suspendam, se for o caso, o repasse de recursos materiais, financeiros ou humanos a entidades nominalmente vinculadasa candidatos ou pré-candidatos, ou por eles mantidas, que executem programas de distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios;6) Que não permitam a continuidade de programas sociais da administração municipal que proporcionem, mesmo que dissimuladamente, apromoção de filiados, pré-candidatos e candidatos às eleições de 2020, valendo-se, por exemplo, da afirmação de que o programa social é suainiciativa, ou que sua continuidade depende do resultado da eleição, ou da entrega, junto ao benefício distribuído, de material de campanha ou departido;7) Que não permitam o uso dos programas sociais mantidos pela administração municipal para a promoção de candidatos, partidos e coligações,cuidando de orientar os servidores públicos incumbidos da sua execução quanto à vedação de qualquer propaganda ou enaltecimento decandidato, pré-candidato ou partido;RECOMENDAR, outrossim, ao Sr. Presidente da Câmara Municipal que não dê prosseguimento e não coloque em votação no Plenário, nopresente ano de 2020, projetos de Lei que permitam a distribuição gratuita de bens, valores e benefícios a pessoas físicas ou jurídicas.DESTACA-SE, por oportuno, que a inobservância das mencionadas vedações sujeita o infrator, agente público ou não, à pena pecuniária de5.000 a 100.000 UFIR (R$ 5.320,50 [cinco mil, trezentos e vinte reais e cinquenta centavos] a R$ 106.410,00 [cento e seis mil, quatrocentos e dezreais]) e à cassação do registro ou do diploma do candidato beneficiado (art. 73, §§ 4º e 5º, da Lei n. 9.504/97), além da inelegibilidadedecorrente do abuso de poder ou da conduta vedada (art. 1º, I, "d" e "j", da LC n. 64/90);SOLICITA, para efeito do acompanhamento a que se refere o art. 73, § 10, da Lei n. 9.504/97, informarem à Promotoria Eleitoral, em cinco dias,através do e-mail: [email protected]:1) Os programas sociais mantidos em 2020, inclusive os que resultam de parceria financeira com os governos estadual e federal, neste casoinformando:1.1) Nome do programa;1.2) Data da sua criação;1.3) Instrumento normativo de sua criação;1.4) Público alvo do programa;1.5) Espécie de bens, valores ou benefícios distribuídos;1.6) Por ano, quantas pessoas ou famílias vem sendo beneficiadas, desde a sua criação;1.7) Rubrica orçamentária que sustenta o programa nos anos de 2019 e 2020.2) Os programas sociais que estão sendo executados por entidades não governamentais com recursos públicos, informando:2.1) Nome e endereço da entidade;2.2) Nome do programa;2.3) Data a partir da qual o Município passou a destinar recursos para a entidade;2.4) Rubrica orçamentária que sustenta a destinação de recursos à entidade nos anos de 2019 e 2020;2.5) Valor anualmente destinado à entidade, desde o início da parceria;2.6) Público alvo do programa;2.7) Número de pessoas/famílias beneficiadas pela entidade, anualmente, desde o início da parceria;2.8) Espécie de bens, valores ou benefícios distribuídos;2.9) Declaração de existência, ou não, de agente político ou pré-candidato vinculado nominalmente ou mantenedor da entidade.Da presente RECOMENDAÇÃO, sejam remetidas cópias aos seguintes órgãos/autoridades:Ao Cartório Eleitoral desta urbe e à Procuradoria Regional Eleitoral Do Piauí, para conhecimento;À Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí, para fins de publicação no Diário Oficial do Estado;3) Assessoria de Imprensa do MPPI e às rádios locais, para divulgação entre as principais mídias das quais o Ministério Público dispõe deacesso.É a recomendação. Cumpra-se.Aroazes-PI, 26 de junho de 2020.SAVIO EDUARDO NUNES DE CARVALHOPromotor Eleitoral - 92ª Zona EleitoralAroazes-PIRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 002/2020Procedimento Administrativo Eleitoral nº 000002-430/2020Assunto: Recomendação aos pré-candidatos, partidos políticos e seus respectivos filiados acerca de distribuição gratuita à população de bens,serviços, valores ou benefícios, diante da situação de emergência declarada após o surto do novo coronavírus (COVID-19).O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, através de seu representante abaixo assinado, em exercício junto à 92ª Zona Eleitoral na cidade deAroazes-PI, no uso de suas atribuições legais e na forma como dispõem os artigos 37, § 1º e 127, da Constituição Federal, Lei ComplementarFederal nº 75/93; Lei Federal nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público); Lei Federal nº 9.504/97 (Lei das Eleições) e demaisdisposições legais aplicáveis à espécie, e;CONSIDERANDO ser atribuição legal do Ministério Público expedir recomendações visando à melhoria dos serviços públicos e de relevânciapública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover (art. 6º, inciso XX da LC 75/93);CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e do regime democrático (art. 127 da CF/88), como também oacompanhamento de todas as fases do processo eleitoral (art. 72 da Lei Complementar Federal n. 75/93);CONSIDERANDO que a democracia pressupõe liberdade e autonomia do eleitor na escolha de seus candidatos;CONSIDERANDO que o abuso do poder econômico e do poder político, como também o uso indevido dos veículos e meios de comunicaçãosocial constituem expedientes que atentam contra a isonomia de oportunidades dos candidatos e contra a liberdade de escolha dos eleitores,afetando a normalidade e a legitimidade das eleições;CONSIDERANDO que o abuso de poder pode ser preenchido por fatos ou situações tão variados quanto os seguintes: a) uso nocivo e distorcidode meios de comunicação social; b) realização maciça de propaganda eleitoral ilícita; c) compra de votos; d) oferta, promessa ou fornecimento deprodutos como alimentos, medicamentos, materiais ou equipamentos agrícolas, utensílios de uso pessoal ou doméstico, material de construção;e) oferta, promessa ou fornecimento de serviços como tratamento de saúde, etc.CONSIDERANDO as formas típicas acerca do abuso de poder: a) art. 14, § 9º da CF ("influência de poder econômico"); b) art. 237, caput, doCódigo Eleitoral ("interferência do poder econômico"); c) art. 19 da LC nº 64/1990 ("abuso de poder econômico"); d) art. 22, caput, da LC nº64/1990 ("uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico"); e) art. 22, XIV, da LC nº 64/1990 ("interferência do poder econômico").CONSIDERANDO que as pré-candidaturas poderão se utilizar, no período anterior às convenções partidárias, à exaltação das qualidadespessoais dos pré-candidatos, vedado o pedido explícito de voto;CONSIDERANDO que a prática de determinadas condutas por parte do pretenso candidato com o objetivo de favorecimento eleitoral, configurailícito eleitoral, onde serão adotadas medidas cabíveis conforme preceitua a legislação vigente, com o fito de evitar a desigualdade futura dopleito.CONSIDERANDO que se aplicam as vedações da própria campanha eleitoral aos atos da pré-candidatura, especialmente se esta é alimentadacom recursos ilegais, de fontes proibidas, obtidos de modo ilícito ou, ainda, com a antecipação de gastos não contabilizados em campanhaeleitoral, já que fora do período de arrecadação e gastos de recursos eleitorais, caracterizando-se, indubitavelmente, como arrecadação e gastosilegais de recursos não contabilizados, ensejando a aplicação das sanções cabíveis;

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CONSIDERANDO que representa conduta vedada a agentes públicos fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido políticoou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público, ficando proibidaainda, no ano em que se realizar a eleição, a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto emcasos de calamidade pública, estado de emergência ou de programas sociais já em execução (art. 73, IV c/c/ art. 73, §10. da Lei 9.504/97);CONSIDERANDO ainda que o descumprimento do disposto no art. 73 da Lei 9.504/97 implica sanções aos agentes públicos responsáveis pelascondutas vedadas e aos partidos, coligações e a candidatos que delas se beneficiarem;CONSIDERANDO que as hipóteses legais de condutas vedadas constituem espécie do gênero "abuso de poder" coibido pelos art. 19 e 22, XIV,da LC nº 64/90, sendo concretizado mediante prática de ato eleitoreiro em que fere a igualdade de oportunidades entre os candidatos, bem comoocorrendo ato que fira a normalidade ou o equilíbrio do processo eleitoral.CONSIDERANDO que a Portaria 188, de 03 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, declarou Emergência em Saúde Pública deImportância Nacional (ESPIN) decorrente de Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), conforme Decreto nº 7.616, de 17 denovembro de 2011;CONSIDERANDO o disposto no Decreto n.º 18.884, de 16 de março de 2020, do Poder Executivo do Estado do Piauí, que regulamentou a Lei nº13.979, de 06 de fevereiro de 2020, para dispor no âmbito do Estado do Piauí, sobre as medidas de emergência de saúde pública de importânciainternacional e tendo em vista a classificação da situação mundial do novo coronavírus como pandemia;CONSIDERANDO que o Decreto nº 18.895, de 19 de março de 2020, do Poder Executivo do Estado do Piauí, que declarou estado decalamidade pública, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, em razão da grave crise de saúde públicadecorrente da pandemia da Covid 19, e suas repercussões nas finanças públicas;CONSIDERANDO que constituem crimes previstos no artigo 334 do Código Eleitoral, utilizar organização comercial de vendas, distribuição demercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores, com pena de detenção de seis meses a um ano e cassação doregistro se o responsável for candidato; bem como o artigo 299 do Código Eleitoral, prevê as condutas de dar, oferecer, prometer, solicitar oureceber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção,ainda que a oferta não seja aceita, com pena de reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa;CONSIDERANDO que o Ministério Público, na defesa do regime democrático e da lisura do pleito, prefere atuar preventivamente, contribuindopara que se evitem os atos viciosos das eleições - como os aqui indicados - e se produzam resultados eleitorais legítimos;CONSIDERANDO que a recomendação do Ministério Público é instrumento de orientação que visa a antecipar-se ao cometimento do ilícito e aevitar a imposição de sanções, muitas vezes graves e com repercussões importantes na candidatura;CONSIDERANDO a Orientação Técnica do Procurador Regional Eleitoral PRE/PI n.º 01/2020 que estabelece diretrizes para a atuação dosPromotores Eleitorais do Estado do Piauí na fiscalização da legalidade eleitoral das medidas adotadas, por gestores públicos, voltadas aoenfrentamento da situação de emergência e de calamidade pública decorrente da pandemia do Covid-19 (Coronavírus);CONSIDERANDO, até o presente momento, a manutenção do Calendário das eleições de 2020, tendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)confirmado a data de 4 de abril como limite para a filiação partidária de pretensos candidatos às eleições municipais do corrente ano eesclarecido, em sessão de 19 de março de 2019, que, uma vez que o calendário das eleições municipais encontra-se previsto na Lei dasEleições (9.504/1997), a Justiça Eleitoral não tem competência para alterá-lo, inclusive no que diz respeito ao prazo para filiação partidária,tratando-se de matéria de competência reservada ao Poder Legislativo;RESOLVERECOMENDAR, com fulcro no artigo 6°, XX, da Lei Complementar nº 75/93, AOS PRÉ-CANDIDATOS, PARTIDOS POLÍTICOS E SEUSRESPECTIVOS FILIADOS, PERTENCENTES AO MUNICÍPIO DE AROAZES-PI, QUE COMPÕE A 92ª ZONA ELEITORAL DO PIAUÍ:1) Que não distribuam e nem permitam a distribuição, A QUEM QUER QUE SEJA, pessoas físicas ou jurídicas, de bens, valores ou benefícios dequalquer sorte, durante todo o ano de 2020, como doação de gêneros alimentícios, materiais de construção, passagens rodoviárias, quitação decontas de fornecimento de água e/ou energia elétrica, doação ou concessão de direito real de uso de imóveis para instalação de empresas,isenção total ou parcial de tributos, dentre outros, sob pena de restar configurado a arrecadação de recursos e gastos ilícitos de campanha, alémde abuso do poder econômico e a tipificação dos crimes eleitorais previstos no art. 299 e 334 do Código Eleitoral;Da presente RECOMENDAÇÃO, sejam remetidas cópias aos seguintes órgãos/autoridades:1) Ao Juízo Eleitoral desta urbe e ao Procurador Regional Eleitoral, para ciência;Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí e à Procuradoria Regional Eleitoral, para fins de publicação no Diário Oficial do MPPI eDiário Oficial da União, respectivamente;3) Assessoria de Imprensa do MPPI, às rádios e blogues locais, para ampla divulgação.É a Recomendação. Cumpra-se.Aroazes-PI, 26 de junho de 2020.SAVIO EDUARDO NUNES DE CARVALHOPromotor Eleitoral - 92ª Zona EleitoralAroazes-PIRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 003/2020Procedimento Administrativo Eleitoral nº 000002-430/2020Assunto: Recomendação aos meios de comunicação social, pré-candidatos, partidos e terceiros que tenham alguma relação direta ou indiretacom o processo eleitoral.O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, através de seu representante abaixo assinado, em exercício junto à 92ª Zona Eleitoral na cidade deAroazes-PI, no uso de suas atribuições legais e na forma como dispõem os artigos 37, § 1º e 127, da Constituição Federal, Lei ComplementarFederal nº 75/93; Lei Federal nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público); Lei Federal nº 9.504/97 (Lei das Eleições) e demaisdisposições legais aplicáveis à espécie, e;CONSIDERANDO ser atribuição legal do Ministério Público expedir recomendações visando à melhoria dos serviços públicos e de relevânciapública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover (art. 6º, inciso XX da LC 75/93);CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e do regime democrático (art. 127 da CF/88), como também oacompanhamento de todas as fases do processo eleitoral (art. 72 da Lei Complementar Federal n. 75/93);CONSIDERANDO que, somada à força normativa decorrente do disposto no art. 6º, XX, da Lei Complementar nº 75/93, a recomendação legalvisa a exortar os meios de comunicação social, pré-candidatos, partidos e terceiros que tenham alguma relação direta ou indireta com o processoeleitoral, para o integral cumprimento da legislação, prevenindo a prático do ilícito e/ou constituindo em mora aqueles que prefiram trilhar odescumprimento da norma;CONSIDERANDO que o artigo 36, da Lei n° 9.504/97 estabelece que a "propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto doano da eleição";CONSIDERANDO que os termos da referida lei o pré-candidato poderá realizar sua promoção pessoal perante a população no período anterior àcampanha, fazendo menção à pretensa candidatura, exaltando suas qualidades pessoais e divulgando seu posicionamento pessoal sobrequestões políticas, estando vedado efetuar pedido explícito de voto;CONSIDERANDO que o uso indevido dos veículos e meios de comunicação social constituem expedientes que atentam contra a isonomia deoportunidades dos candidatos e contra a liberdade de escolha dos eleitores, afetando a normalidade e a legitimidade das eleições;CONSIDERANDO que o art. 22 da LC 64/90 estabelece que qualquer "partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral poderárepresentar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir

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6.2. 69ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOÃO DO PIAUÍ12315

abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilizaçãoindevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político";CONSIDERANDO que a Lei das Eleições proíbe a arrecadação e a aplicação de recursos nas campanhas eleitorais antes do registro decandidatura, da obtenção do CNPJ e da abertura da conta bancária, o que se dá depois de 15 de agosto (arts. 17 a 27 da Lei 9504/97);CONSIDERANDO que o art. 37, § 2º, da Lei n. 9.504/97, na sua redação atual, veda a propaganda eleitoral - mesmo após 15 de agosto -mediante placas, faixas, cartazes, pinturas, outdoors, etc;CONSIDERANDO que a propaganda eleitoral veiculada antes de 16 de agosto, se não estiver nos estritos limites do art. 36-A, caracteriza o ilícitoeleitoral previsto no art. 36, § 3º, da retro mencionada lei, para o qual há previsão de multa de R$ 5.000,00 a R$ 25.000,00;CONSIDERANDO que a campanha eleitoral iniciada antes do período permitido pode, a depender da gravidade da conduta, caracterizar abusode poder, punido com inelegibilidade e cassação do registro ou diploma, conforme dispõe os arts. 1º, I, "d", e 22, XIV, ambos da LC n. 64/90;CONSIDERANDO que a movimentação ilícita de recursos de campanha é infração cível eleitoral prevista no art. 30-A, da Lei das Eleições, comprevisão de cassação do diploma;CONSIDERANDO que o desembolso de recursos financeiros ou estimáveis em dinheiro para a confecção e veiculação da propaganda eleitoralantecipada implica em arrecadação e gastos em período vedado pela legislação;CONSIDERANDO que o impulsionamento de conteúdo em mídias sociais e em outras plataformas, podem configurar propaganda eleitoralantecipada;CONSIDERANDO que os emissoras de rádio e televisão devem conferir tratamento isonômico aos filiados a partidos políticos e pré-candidatosem entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão, na esteira do art. 36-A, I, in fine da Lei das Eleições;CONSIDERANDO que o Ministério Público, na defesa do regime democrático e da lisura do pleito, prefere atuar preventivamente, contribuindopara que se evitem os atos viciosos das eleições - como os aqui indicados - e se produzam resultados eleitorais legítimos;CONSIDERANDO que a Recomendação do Ministério Público é instrumento de orientação que visa antecipar-se ao cometimento do ilícito eevitar a imposição de sanções, muitas vezes graves e com repercussões importantes na candidatura;RESOLVERECOMENDAR ÀS EMISSORAS DE RÁDIO LOCAIS (PROGRAMAS, PROPAGANDAS E DIVULGAÇÕES EM GERAL, INCLUSIVEVEICULAÇÕES EM MÍDIAS SOCIAIS), AOS PRÉ-CANDIDATOS, AOS PARTIDOS POLÍTICOS E A TERCEIROS QUE TENHAM RELAÇÃODIRETA OU INDIRETA COM O PROCESSO ELEITORAL, PERTENCENTES AO MUNICÍPIO DE AROAZES-PI, QUE COMPÕE A 92ª ZONAELEITORAL DO PIAUÍ, QUE SE ABSTENHAM:a) da veiculação, antes de 16 de agosto, salvo posterior alteração no calendário 2020 em face da COVID-19, de qualquer propaganda eleitoralque implique em veiculação de propaganda paga (ou com qualquer ônus financeiro/econômico);b) da utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social em benefício de pré-candidato ou de partido político (inclusive divulgaçõesde ações sociais de pré-candidatos ou de pessoas jurídicas a eles vinculados);c) da utilização de outros meios ou formas vedados pela legislação eleitoral, observados as disposições dos artigos 40 a 57 da Lei das Eleições.Consigna-se, por fim, que o não cumprimento da Recomendação acima referida importará na tomada das medidas judiciais cabíveis.Da presente RECOMENDAÇÃO, sejam remetidas cópias aos seguintes órgãos/autoridades:1) Ao Juízo Eleitoral desta urbe e ao Procurador Regional Eleitoral, para ciência;Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí e à Procuradoria Regional Eleitoral, para fins de publicação no Diário Oficial do MPPI eDiário Oficial da União, respectivamente;3) Assessoria de Imprensa do MPPI, às rádios e blogues locais, para ampla divulgação.É a Recomendação. Cumpra-se.Aroazes-PI, 26 de junho de 2020.SAVIO EDUARDO NUNES DE CARVALHOPromotor Eleitoral - 92ª Zona EleitoralAroazes-PI

Procedimento Preparatório Eleitoral nº 002/2020SIMP 000038-278/2018Objeto: CONDUTA VEDADA AO AGENTE PÚBLICOInvestigado: GILSON CASTRO DE ASSISDECISÃOTrata-se de PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL instaurado no âmbito da 69ª Promotoria de Justiça Eleitoral, relativo a supostasirregularidades praticadas pelo vereador Edilson de Sousa, atual presidente da Câmara Municipal de Nova Santa Rita-PI, após denúncia ofertadapelo Partido Social Democrático - PSD, Diretório local.Foram realizadas diversas diligências que culminaram no ajuizamento de Representação Eleitoral por infração ao art. 73, inciso I, da Lei9.504/97, cujos termos se encontram anexados aos autos.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Desta forma, vê-se que se encontra esgotado o presente procedimento com a impetração de demanda judicial - processo nº 0600043-64.2020.6.18.0069 - buscando a condenação do representado por prática de conduta vedada (art. 73, inciso I, da Lei 9.504/97).Desnecessária o envio dos autos à Procuradoria Regional Eleitoral, uma vez que o conteúdo do Procedimento Preparatório Eleitoralserviu de base para o ajuizamento da representação eleitoral.Esgotada a investigação com o ajuizamento de demanda de representação, DETERMINO:a) COMUNIQUE-SE à Procuradoria Regional Eleitoral do ajuizamento de representação formulada por ofensa ao art. 73, inciso I, da Lei 9.504/97,contra a pessoa investigada.b) CIENTIFIQUE-SE o Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP.C) PUBLIQUE-SE esta decisão no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público - DOEMPI.d) PROCEDAM-SE às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos.São João do Piauí, 30 de junho de 2020.[Assinado digitalmente]Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 665 Disponibilização: Terça-feira, 30 de Junho de 2020 Publicação: Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

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