Estágio em gestao escolar

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ULBRA EDUCAO A DISTNCIA CURSO DE PEDAGOGIA EAD

RELATRIO DE ESTGIO CURRICULAR II PRTICA DE ENSINO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

SOLANGE CRISTINA DE PAIVA

MARLIA - SP 2010 SOLANGE CRISTINA DE PAIVA

RELATRIO DE ESTGIO CURRICULAR II PRTICA DE ENSINO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatrio necessrio para obteno parcial da graduao do Curso de Pedagogia: Magistrio da Educao Infantil e Anos Iniciais do ensino Fundamental, pela Universidade Luterana do Brasil, plo de Marlia SP.

Prof Regente: Ms. Berenice da Silva Franco Prof Tutora Virtual: Esp. Susana Medeiros Cunha Prof Tutora Presencial: Joelma de Godoy Parra

MARLIA - SP

2010

DEDICATRIA

Agradeo a Deus oportunidade de cursar o Ensino Superior e a minha famlia por sempre estar se dedicando minha formao.

Tecer consideraes ticas sobre o meio ambiente, sobre a Terra, no apenas mais um item a ser acrescido a um currculo. Daqui pr frente, uma

educao, que no seja ambiental, no educao de modo algum. ROLSTON, 1992

SUMRIO

DADOS DE IDENTIFICAO 1.1 Nome da Instituio: Universidade Luterana do Brasil - ULBRA 1.2 Ttulo do trabalho: Reciclar: Refazer um Mundo Melhor 1.3 Nome do aluno: Solange Cristina de Paiva 1.4 Nome dos supervisores de estgio: Professora Regente: Ms. Berenice da Silva Franco Professora Tutora Virtual: Esp. Susana Medeiros Cunha Professora Tutora Presencial: Joelma de Godoy Parra

1.5 Nome da disciplina de estgio: Estgio Curricular II 1.6 Nome da instituio onde realizou o estgio: EMEF Prof Clia Caapava Silva 1.7 Data: 2010/4

INTRODUO O trabalho desenvolvido na educao infantil deve buscar o ldico, atividades ligadas descoberta e a criatividade. O contato com o material afina a sensibilidade, aumenta a capacidade de concentrao desenvolve o raciocino lgico e a memria. Reciclar significa transformar objetos e materiais usados em produtos novos para o consumo. Esta necessidade foi despertada, a partir do momento em que verificamos que o meio ambiente esta deteriorando com o passar do tempo e com o avano das populaes urbanas em direo ao campo de forma desordenada e sem nenhum tipo de preocupao com a natureza. Com a natureza se rebelando em meio a tanta destruio, com desmoronamentos, enchentes, secas em alguns setores, com enchentes em outros, processos esses que depois de investigaes, descobriu-se que todos vm do processo destrutivo do homem perante a natureza e se descobriu tambm que a nica forma de cessar essas catstrofes, comeando imediatamente um reflorestamento em reas devastadas e um processo de reciclagem nos lixos urbanos que so despejados em toneladas diariamente nos nossos rios, lagos e afluentes. Esse estgio foi trabalhado com crianas do Ensino Fundamental I, em uma escola pblica da cidade de Paraguau Paulista, interior de So Paulo, em uma classe de terceiro ano, onde buscamos implementar nossas idias de criar pessoas capazes de zelar pelo futuro do nosso planeta, atravs da reciclagem. Com a criana descobrindo e aprendendo sobre a reciclagem, sua necessidade e sua importncia, conseguimos introduzir cada vez mais cedo em nossa sociedade cidados conscientes de seu dever para ajudar a salvar o planeta em que todos ns vivemos. Os adultos devem respeitar o desenvolvimento das crianas e encoraj-las em sua curiosidade, valorizando seus esforos, proporcionando segurana, tranqilidade, alegria, num clima afetivo. O compartilhar de idias contribui para as aes coletivas que sustentam a prtica pedaggica.

2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Fundamentao terica dirigida aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Na Idade Mdia, a educao atrs era somente direito de famlias com mais posses, ou seja, a parte dominante da cidade, grandes comerciantes e proprietrios de terras. Com a educao acabavam desenvolvendo e aumentando assim o seu domnio poltico e social em toda a regio. A educao era restrita para as famlias que tinham como pagar aulas particulares ou aos prprios pais que repassavam aos filhos o que haviam aprendido. Com o passar dos anos, as transformaes foram ocorrendo significativamente, mudanas de pensamentos e comportamentos. A educao acompanhou essas mudanas, sendo atravs dos tempos possvel tambm, para pessoas comuns da cidade com menos posses, do campo e mulheres. Dando representatividade a uma camada maior da populao. A educao no Brasil no foi diferente, iniciou-se com a descoberta dos portugueses que trouxeram os jesutas para catequizarem os habitantes aqui encontrados, introduzindo assim a religio e com ela o interesse em que os habitantes aceitassem a colonizao sem lutas. Logo aps o Marqus de Pombal tenta instalar uma estrutura educacional, mas no consegue pela resistncia de alguns religiosos e da prpria populao. Com a vinda da famlia real todas as atenes voltaram-se a educao no nvel superior da elite, no existindo ainda uma preocupao com a formao educacional bsica. Com o presidente Getulio Vargas, a chamada era Vargas se notou uma mudana em relao educao. Desde ento se iniciam discusses sobre como promover a melhoria do ensino no pas, porm muito pouco se fez e o ensino continuava de pssima qualidade. Avanos significativos s surgiram com a Lei de Diretrizes e Bases, que regulamentou o ensino no Brasil. Nessa lei criada em 1961 ficaram estabelecidos os seguintes nveis e ensino: primrio, ginsio e colegial. Necessitando uma adequao a modernidade dos novos rumos da educao em nvel mundial, em 1996 promulgada a lei n 9394, a LDBEN substituindo e

atualizando a LDB, a LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional mostrou grandes avanos em relao educao.A educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho. LDBEN (Ttulo II, art. 2).

Atualmente a rede educacional brasileira dividida em trs nveis. O Ensino fundamental obrigatrio para crianas com idade entre 06 e 14 anos, o ensino mdio e o ensino superior que gratuito em universidades pblicas, sendo que o aluno para cursar o ensino superior, deve obrigatoriamente ter passado pelo ensino mdio. O Ensino fundamental, o nico requisito para matricular uma criana de que ela tenha 06 anos de idade. Crianas maiores que, por alguma razo no tenham completado a sua educao fundamental esto autorizados a participar, embora, pessoas com mais de 18 anos fiquem separados das crianas. A durao do Ensino Fundamental de nove anos pelo Projeto de Lei n 3.675/04, passando a ter a Classe de Alfabetizao (fase anterior 1 srie, com matrcula obrigatria aos seis anos) que, at ento, no fazia parte do ciclo obrigatrio. O Ensino Fundamental dividido em duas partes, Ensino Fundamental I (1 a 5 anos) e Ensino Fundamental II (6 a 9 anos). Durante o Ensino Fundamental I cada classe de alunos geralmente assistida por um professor. No Ensino Fundamental II, h tantos professores quanto disciplinas. A durao do ano letivo fixada em no mnimo 200 dias e devem lecionar ao menos 800 horas por ano, orientados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDBEN). Na formao de profissionais para trabalhar no ensino fundamental, no que diz respeito ao professor, este necessita de formao superior."A formao de docentes para atuar na educao bsica far-se- em nvel superior, em curso de licenciatura, de graduao plena, em universidades e institutos superiores de educao, admitida, como formao mnima para o exerccio do magistrio na educao infantil e nas quatro primeiras sries do ensino fundamental, a oferecida em nvel mdio, na modalidade Normal". LDBEN (Ttulo VI, art. 62).

O trabalho direto com crianas pequenas exige que o professor tenha uma competncia polivalente. Ser polivalente significa que ao professor cabe trabalhar com contedos de naturezas diversas que abrangem desde cuidados bsicos essenciais at conhecimentos especficos provenientes das diversas reas do conhecimento. Este carter polivalente demanda, por sua vez, uma formao bastante ampla do profissional que deve tornar-se, ele tambm, um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prtica, debatendo com seus pares, dialogando com as famlias e a comunidade e buscando informaes necessrias para o trabalho que desenvolve. So instrumentos essenciais para a reflexo sobre a prtica direta com as crianas a observao, o registro, o planejamento e a avaliao. O Ensino Mdio tem uma durao de trs anos, tendo pelo menos 2.200 horas de aula ao longo desses 03 anos. O aluno deve ter concludo o Ensino Fundamental para inscreverem-se no Ensino Mdio. possvel ainda obter uma formao profissional juntamente com o ensino mdio. O ensino superior tem durao de aproximadamente 4 anos dependendo da rea escolhida, podendo esse prazo estender-se, s pode ser freqentado pelos alunos que passaram pelo ensino mdio que tambm tenham passado por um exame de seleo (vestibular). Deve-se ter em conta que, por mais que se tenha a inteno de trabalhar com atitudes e valores, nunca a instituio dar conta da totalidade do que h para ensinar. Isso significa dizer que nem tudo que as crianas aprendem ensinado de forma sistemtica e consciente, mas sim pela prpria observao no cotidiano vivenciado pela criana e ser aprendida de forma incidental. Isso amplia a responsabilidade de cada um e de todos com os valores e as atitudes que cultivam. A educao no Brasil conquistou vrios avanos desde a descoberta at os dias de hoje, porm ainda notria a dificuldade por que passa a educao, ainda h muito descumprimento da legislao. Necessitamos de uma vontade maior de mudanas, tanto da rea poltica, como de todos envolvidos diretamente ou no com a educao. 2.2 Fundamentao terica do trabalho realizado

O Relatrio de Estgio Curricular II da prtica de ensino nos anos iniciais do ensino fundamental necessrio para obteno parcial da graduao do Curso de Pedagogia da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Segundo a resoluo CNE/CP n 1, de 15 de maio de 2006, estabelece que: Art. 7 O curso de Licenciatura em Pedagogia ter a carga horria mnima de 3.200 horas de efetivo trabalho acadmico, assim distribudas: I - 2.800 horas dedicadas s atividades formativas como assistncia a aulas, realizao de seminrios, participao na realizao de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de documentao, visitas a instituies educacionais e culturais, atividades prticas de diferente natureza, participao em grupos cooperativos de estudos; II - 300 horas dedicadas ao Estgio Supervisionado prioritariamente em Educao Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, contemplando tambm outras reas especficas, se for o caso, conforme o projeto pedaggico da instituio; III - 100 horas de atividades terico-prticas de aprofundamento em reas especficas. O estgio curricular proporciona ao aluno do curso de Pedagogia deixar a parte terica e comear a ter contato com a parte prtica, o estagirio comea a conhecer o trabalho do professor, as dificuldades encontradas e literalmente conviver no meio escolar, desta vez do outro lado, no do aluno, mas sim do professor. Impossvel criar dentro das salas de aula da faculdade todos os obstculos que o estagirio ir enfrentar. O professor o mais importante agente dentro do processo da educao, do processo do saber, onde ensina e aprende ao mesmo tempo, aprendemos que o professor necessita atualizar periodicamente, pois no mundo globalizado de hoje, sempre com novidades em todas as reas, o professor se torna um elo entre os alunos e as novidades educacionais. O professor deve sentir prazer na execuo de sua profisso, pois acompanha a evoluo do aluno passo a passo, o desabrochar do saber, as dvidas e as questes que orientam o aluno a seguir o caminho correto, dando a base para o surgimento de grandes profissionais. Imaginem a felicidade e a sensao de dever cumprido de um professor ao encontrar depois de

alguns anos um ex-aluno e verificar que este se tornou um grande profissional na rea que escolheu. Precisamos de idias, vises e convices de uma comunidade global. Da formao de professores comprometidos com a educao ambiental. A problemtica ambiental no depende s de normas, regras, leis, porque os homens fazem as leis, mas as leis no fazem os homens. preciso conscincia da ao do homem sobre o meio que habita, e o caminho a educao. No estgio realizado no ensino fundamental I, na EMEF Prof Clia Caapava Silva, na cidade de Paraguau Paulista em So Paulo, buscou-se mostrar a importncia da reciclagem de materiais no mundo atual. Reciclar significa transformar objetos e materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada a partir do momento em que se verificaram os benefcios que este procedimento trs para o planeta Terra. A partir de 1980, a produo de produtos e embalagens descartveis aumentou significativamente, assim como a quantidade de lixo, principalmente nos meios urbanos de pases desenvolvidos. Muitos pases esto regularizando e cobrando de empresas, responsabilidades: o crescimento econmico deve ser aliado preservao do meio ambiente. Algumas atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumnio e papel, j so comuns em vrias partes do mundo. Com a reciclagem, alm de preservar o meio ambiente tambm gera riquezas, os materiais mais reciclados so o vidro, o alumnio, o papel e o plstico. A reciclagem contribui para a diminuio significativa da poluio do solo, do ar e da gua. Algumas indstrias reciclam materiais como forma de reduzir os custos de produo. Outro benefcio da reciclagem a quantidade de empregos que ela acaba gerando nas grandes cidades, muitos desempregados buscam trabalho neste setor e conseguem renda para manterem suas famlias. Cooperativas de reciclagem uma referncia de qualidade nos centros urbanos do Brasil. As campanhas educativas tm despertado a ateno da populao e dos governantes para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com um grande crescimento populacional, tm encontrado dificuldades na instalao dos depsitos de lixo. A reciclagem apresenta-se como uma grande soluo vivel economicamente, alm de ser ambientalmente correta.

Assim como nas cidades, na rea rural a reciclagem tambm acontece. O lixo orgnico utilizado na forma de adubo orgnico para ser utilizado na agricultura. Se o homem utilizar os recursos da natureza, poderemos obter um mundo mais limpo e desenvolvido. Os alunos so orientados a separarem o lixo tanto na escola como tambm em suas residncias, porm muitos fazem a tarefa como formas de brincadeira sem entender o porqu da execuo da tarefa com o estgio explicaram a importncia da reciclagem e o que pode ocorrer se tais processos no forem efetuados rapidamente.

3 CARACTERIZAO DA REALIDADE DA ESCOLA/ INSTITUIO: 3.1 Histrico da instituio A EMEF Prof Clia Caapava Silva, localizada na cidade de Paraguau Paulista, mais precisamente na rua: Alagoas, 455 no Jd. Murilo Macedo. Foi inaugurada em 09 de maio de 1991 como uma escola estadual, sendo municipalizadas atravs do Decreto n 24538 de 27 de dezembro de 1985. A Escola atende alunos do ensino fundamental nos perodos matinal e vespertino, os alunos residem tanto na rea rural, como na urbana, os alunos so de classe mdia. Tendo como Diretora a Sra. Gilcia Aparecida Acorsi Passos, como Vice Diretora a Sra. Elaine Cristina da Silva Reis e como Coordenadora a Sra. Mrcia Donley Cortez 3.2 Estrutura fsica da instituio A estrutura fsica da escola muito boa, as salas so amplas, com carteiras e cadeiras apropriadas e em bom estado, armrio em metal para guardar materiais e uma lousa verde. Os materiais necessrios para o andamento das aulas so suficientes e adequados, a equipe de direo da escola supre as necessidades materiais da escola. Existem outras salas, como, laboratrio de informtica com vrios computadores ligados em rede, uma pequena biblioteca, uma quadra poliesportiva coberta para prtica de educao fsica e das festividades anuais, salas administrativas (sala da direo, coordenao, secretaria, orientao, almoxarifado, setor financeiro), amplo refeitrio, cozinha com todos os equipamentos e utenslios necessrios. 3.3 Plano Poltico-Pedaggico/ Projeto Pedaggico da Escola/Instituio O Plano Poltico e Pedaggico planejado atravs de pesquisas com os alunos, ligando as necessidades e curiosidades que contribuem no desenvolvimento

com as habilidades e capacidades necessrias para relacionarem com o mundo atual, agindo ento o professor atravs de sua prtica docente como orientador. A escola contempla de mtodos de aprendizagem que capacitem os alunos na realizao de atividades para seu futuro em sociedade e profissional. Vindo a incorporar como diretriz geral e orientadora curricular como eixo estrutural da educao na sociedade conforme a ENESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. (PCNS MEC). A proposta mostrar a forma como o trabalho pedaggico feito, assim integramos todos os segmentos da comunidade escolar. Vem pautada na lei n 9.394/96 e 9.424/96, garantindo educao gratuita e de qualidade s Modalidades da Educao Bsica, nas quais a escola se prope.A educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho. (LDBEN, Ttulo II, art. 2)

A escola oferece o Ensino Fundamental e temos dentro da nossa entidade o atendimento de Portadores de Necessidades Educacionais Especiais conforme as necessidades apresentadas. Segue uma filosofia de viso ao futuro com o pensamento de formao de personalidade e conscincia em todos os mbitos necessrios ao ser humano, sendo afetivos, poltico e social, exercendo a funo de preparar o aluno para o futuro a fim de se relacionar com o mundo de forma plena, levando assim ao desenvolvimento da capacidade de conhecimento e construo de seus valores pessoais. Tornando o cidado hbil a compreender e fazer sua cidadania em busca de uma sociedade mais humana e justa. A escola tem um currculo escolar organizado dentro dos dispostos da Lei de Diretrizes e Bases da Educao. A equipe composta por diretora, vice-diretora, coordenadora pedaggica, pessoal administrativo e operacional que ajudam na sustentabilidade perante modalidades de Ensino. A coordenadora e os professores delineiam a proposta pedaggica da Escola se propondo a realizar grupos de estudo no objetivo de adquirir subsdios para auxiliar no Projeto Poltico Pedaggico.

A escola atende os alunos em um espao amplo, com salas adequadas, biblioteca, laboratrio de informtica. Buscando atender dentro das limitaes conforme aos recursos didticos e materiais pedaggicos. Dentro da proposta asseguramos condies necessrias na formao de sociedade com cidados mais crticos em busca de seus ideais e caminhos. Objetivos Gerais: A escola visa desenvolver um processo educacional de conscincia critica solidria, social e democrtica fazendo com que o cidado seja participante da construo do conhecimento e se articulando na pratica social sistematizando as relaes humanas. Garantindo o conhecimento elaborado as necessidades para a vida social onde o educando possa atuar com iniciativa, criatividade, liderana e autonomia. Desenvolver o processo de aprendizagem onde o aluno construa o seu conhecer atravs de suas experincias com a realidade e plena participao, interesse, auto-avaliao e satisfao pelo trabalho pedaggico. A confiana em suas capacidades fsica, afetiva, tica e insero social faz com que busque conhecimento em exerccio de sua cidadania. Objetivos Especficos: A busca competente docente trs um fazer consciente com responsabilidade para sala de aula, tendo um srio compromisso com respeito pela escola pblica, valorizando o dilogo como esclarecedor de conflitos; Lidar com as situaes cotidianas com respeito mtuo para o convvio social e democrtico adequado; Assegurar na justia e a necessidade das leis para defenderem os direitos e deveres de todos; Dar condies necessrias no ambiente escolar na formao continuada do professor para junto com os educandos, produzir e reproduzir conhecimentos para transformao social, seguindo de um olhar reflexivo respeitando a diversidade cultural da comunidade escolar; Criar um ambiente capaz de fazer com que a sociedade obtenha formao necessria por meio de uma participao consciente e crtica. Buscando a

unio ideal entre alunos, professores e comunidade afim de que envolva a todos pela ideal de construir um local adequado de ensino; Persistir buscando melhorias para a escola mesmo com as dificuldades; inovando a fim de trazer formas que auxiliem na construo do conhecimento; valorizar a cidadania com transparncia atravs de comunicao aberta com prestao e conta dos recursos a comunidade escolar e mantendo os valores ticos, sociais e morais que primam a comunidade na autonomia da escola. Metas do Plano Poltico e Pedaggico Atravs do ensino de boa qualidade e respeito s opinies e aceitando sugestes da comunidade escolar que a misso garantir a permanncia dos alunos na escola tornando-os crticos e capazes buscando a transformao da sociedade que se vive; O planejamento da escola sempre tem mudanas, desse modo reformulado a todo incio do ano letivo, fazendo com que a escola se torne cada vez mais ideal. Subsidiando caminhos que sero seguidos a fim de que as metas sejam cumpridas. Pretende-se ainda: Reduzir o ndice de reprovao atravs do desempenho da escola, promovendo interesse do educando pela educao, aulas de reforo, incentivo aos grupos de estudo, estmulos de atividades culturais e fsicas; Colocar a cultura contempornea para o individuo compreender o mundo em que vive de forma que consiga analisar e interpretar a informao recebida; Obedecendo a lei 11.645 trabalhar a cultura afro e indgena; Agir sempre dentro do ECA Estatuto da Criana e Adolescente; Promover aes culturais como: teatro, pesquisas de brincadeiras e jogos que fazem parte dos moradores da comunidade; Pretende-se adequar a biblioteca a faixa etria que a utiliza; carteiras adequadas; laboratrio de informtica adequado; salas de udio e vdeo adequados. 3.4 Leitura da realidade da Escola/Instituio

A EMEF Prof Clia Caapava Silva, localizada na cidade de Paraguau Paulista, atende alunos do ensino fundamental nos perodos matinal e vespertino, os alunos residem tanto na rea rural como na urbana, os alunos so de classe mdia. Tendo como Diretora a Sra. Gilcia Aparecida Acorsi Passos, como Vice Diretora a Sra. Elaine Cristina da Silva Reis e como Coordenadora a Sra. Mrcia Donley Cortez. A EMEF tem funcionrios capacitados para atender os alunos so de todas as classes sociais, principalmente as carentes que se apresentam em maior nmero. Os alunos so respeitados e valorizados, afinal a aprendizagem que a instituio de ensino se prope qualificada para tal. [...] na escola, no a leitura que se adquire, mas so as maneiras de ler que a se revelam. (Jean Hbrard, 1970) O Ensino Fundamental ocupa 09 salas de aula, com descries semelhantes, de um modo geral com: armrio de professor, mesa e cadeira de professor carteira de alunos, cadeiras de alunos, ventiladores de parede, quadro verde, painel de cartazes e desenhos, janelas amplas e de abertura grande com vidros transparentes com cortina de tecido em varo. De uma forma geral, a instituio proporciona recursos suficientes para melhor funcionamento e atendimento ao publico. Os mobilirios so usados continuadamente e apresentam leve desgaste, necessitando sempre de reposies para infra-estrutura sempre ideal. A escola permite a participao da famlia na escola, pois a presena da comunidade sempre produtiva na organizao e cooperao, mantendo um bom relacionamento na EMEF. Para o bom andamento das aulas so sempre necessrios os materiais adequados, e a EMEF sempre apresenta o suprimento dessas necessidades no caso de alunos que no possuam recursos. As salas so amplas e equipadas conforme a necessidade pedaggica do local. As salas usadas pela direo, coordenao, secretaria, orientao, almoxarifado e setor financeiro so amplas e com material e recursos suficientes. A cozinha possui equipamentos equivalentes ao uso e funcionamento, funcionrias que so qualificadas e seguem um cardpio balanceado; servem refeies no refeitrio com horrios intercalados conforme a turma, sendo os menores primeiramente servidos.

3.5 Relato das observaes na turma da prtica de estgio Estgio realizado na turma de 3 srie B da EMEF Prof Clia Caapava Silva, formada por 27 alunos, o educador desenvolve atividades com recursos pedaggicos para aprendizados diversificados. A ordem e a disciplina so regras bsicas na instituio, onde impera entre direo, professores, alunos, funcionrios e comunidade participativa. Tornando a assim a sala mais produtiva e interativa com respeito ideal e compatvel ao local. Regras so institudas para a turma no ato de ocupar, cuidar, cooperar e organizar as salas como hbito dirio orientados pelo professor, inclusive no trabalho realizado com os alunos sobre reciclagem, foram orientados quanto ao descarte inadequado do lixo no cho e os encaminhando ao local certo, pois no ocorria antes em sala. So alunos participativos e muito enrgicos, desse modo o professor mantm a conduta de leitura ao inicio da aula e logo aps uma cantiga para relacionar a estria contada. Pela participao integra dos alunos, visava-se que o projeto seguiria de forma tranqila e produtiva trazendo vrios conhecimentos. No se pode pensar na aprendizagem do aluno independentemente da ao do professor e da definio de seu papel na escola. (Masini, 2004, p.171) Apresentam a leitura com pouco de dificuldade, assim como na disciplina de matemtica mostraram certa demora no raciocnio lgico. Diante dessas dificuldades, o professor programa recursos em informtica e ldicos no auxilio as dificuldades com integrao de todos. 3.6 Leitura da realidade da sala de aula A EMEF apresenta o Ensino Fundamental de forma organizada e com recursos pedaggicos equivalentes ao ensino proposto. Na chegada os alunos se renem na quadra, organizando-se em filas de acordo com suas respectivas sries, o professor organiza e acolhe os alunos sendo feita uma orao para receber bem o dia de aula. Logo aps seguem para sala de aula e se organizam nas carteiras. O professor separa os alunos nas carteiras de acordo com a altura de cada um (necessidade especial ou dificuldade visual); desse modo os maiores ficam sentados mais ao fundo da sala.

Ocupando 09 salas de aula conservadas e arejadas. A sala que a 3B ocupa mede 46metros quadrados, piso frio em toda sua extenso, paredes pintadas de tinta ltex cor gelo, armrio em ao para uso do professor em seus materiais e materiais didticos, uma mesa com duas gavetas, uma cadeira do professor em madeira, 35 carteiras de alunos onde 27 so ocupadas pelos alunos freqentadores, 35 cadeiras de alunos com armao de ao e tampo de madeira, 02 ventiladores de parede, 01 quadro verde para escrita de giz, 03 apagadores em feltro para giz, 02 painis de cartazes e desenhos, 03 janelas tipo basculante amplas e de abertura grande com vidros transparentes com cortina de tecido em varo. Em seu acervo conta com material dourado, silbico, domino e livros pedaggicos e literaturas que muito colaboram ao desenvolver do aluno. Ningum ignora tudo, ningum sabe tudo. Por isso, aprendemos sempre. (Paulo Freire, 1974). A direo trabalha em conjunto com os funcionrios e professores para sempre oferecerem o melhor de cada um para servir ao aluno e a educao. No ambiente escolar um aprende com o outro, na verdade uma troca de conhecimentos e experincias. 3.7 Caracterizao dos alunos com nfase pedaggica A participao dos alunos que ocupam a sala do estgio tem a participao constante de vrios modos, e utilizar leitura uma forma de prender a ateno e exigir uma maior cooperatividade e resoluo com comparao vida atual de cada um e sociedade.O comando da leitura e da escrita se d a partir de palavras e temas significativos experincia comum dos educandos e no de palavras e de temas ligados experincia do educador. (FREIRE, 1992, p. 29)

Incentivar, explorar e interagir com a criatividade de cada aluno um desafio utilizado diariamente pelo educador, assim como propiciar interao fsica com criatividade entre o professor e os alunos. A dedicao se fez presente em todos os momentos de desempenho do professor, e com muita pacincia para aproveitar o potencial de forma pedaggica e

participativa. Engajar os alunos em grupos incentivando o participar sem necessidade de vitria a todos os momentos, mas inserir o valor da participao. O empenho em examinar os cadernos diariamente faz com que o aluno perceba o valor de realizar as tarefas em relao disciplina realizada, constatar a atuao dos pais no lar para acompanhar seus filhos na dedicao dos afazeres escolares faz com que o aluno se sinta protegido e participativo com o processo interativo da escola. As aulas so ministradas de forma que prenda a ateno dos mesmos, mas sempre utilizando a leitura e a escrita, para se habituarem a ler e escrever, assim tirando todas as dvidas que possam surgir. A professora verifica diariamente os cadernos a fim de verificar o desempenho individual, conhecimento e interesse de cada aluno. Percebida alguma dificuldade no processo de alfabetizao ou desenvolvimento na fase necessria para o aprendizado, o aluno encaminhado ao reforo sem prejuzos maiores ao seu estudo.

4. PROJETO 4.1 Tema Tema: Reciclagem Ttulo: Reciclar refazer um mundo melhor Neste projeto visa-se o objetivo de conscientizar de modo responsvel, ldico e pedaggico a reciclagem do lixo domstico entre os alunos, pais e sociedade de forma educativa e instrutiva buscando a preservao ambiental. 4.2 Turma Turma: Ensino fundamental Perodo: tarde Srie: 3 B 4.3 Durao Tempo estimado de durao de 10 (dez) dias, de 21/03/2011 a 01/04/2011, sendo 04 (quatro) horas/aula por dia, totalizando, 40 horas/aula. 4.4 Justificativa O tema foi debatido e escolhido pelos alunos ao saberem da relevncia do lixo na sociedade como um todo. A reciclagem foi muito bem vinda aos alunos, j que no tinham conhecimento da reutilizao do lixo como algo til. Mostrando que podemos reutilizar e conscientizar os alunos, os pais e sociedade de forma geral na inteno de mudar a forma de pensamento em relao ao prprio hbito na escola de jogar o lixo no lixo, separando cada qual com sua utilidade e serventia, identificando os lados positivos e negativos de reciclar de forma consciente e

cooperativa. Levando a resultados benficos de forma pedaggica e ldica apenas com o ato seletivo das sobras de usos dirio seja onde for. 4.5 Objetivo geral Atravs de separar o lixo de forma correta que se faz a seleo e utilizao de forma til e responsvel at o seu devido descarte. Entender, analisar, cooperar, interagir com o meio ambiente faz com que os alunos tenham atitudes de preservao ambiental que evitam desperdcios de modo consciente e integrante, tornando-o cidado que busca novas alternativas para reutilizar o que seria descartado de forma errnea. 4.6 Objetivos especficos Devemos conscientizar os alunos sobre a importncia do processo seletivo e da reciclagem desde hbitos simples do cotidiano ao resultado final de preservao na sociedade. Ensinando a valorizao e cuidados gerais com o meio ambiente, tornaremos cidados conscientes e capazes para um meio ambiente mais saudvel e sustentvel. Introduzir o sistema correto de organizao, classificao e separao de materiais diversos atravs da coleta seletiva. A reciclagem e o reaproveitamento de materiais diversos entre os alunos e o desenvolver de projetos que os conscientizem de forma global e cooperativo o modo mais completo de atingir objetivos futuros como a sustentabilidade. 4.7 Referencial terico do projeto: Existe diariamente a luta dos educadores em mostrar a clareza e a influncia de seu trabalho no desenvolvimento dos seres humanos, principalmente sobre as crianas e adolescentes que seguem o referencial docente como um farol em seus conhecimentos.

Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes". (Constituio Federal, art. 225)

Os professores buscam atravs de condies muitas vezes precrias, inserirem novidades para atrair os alunos de forma funcional e pedaggica, aproveitando a realidade de muitos do meio escolar. Surgem ento s oficinas de sucatas com aproveitamento de materiais que viriam a ser descartada, preservao do meio ambiente, planejamento destinado corretamente ao lixo produzido, integrando a todos com cooperatividade de forma consciente. Introduzir a educao ambiental nos processos educativos e pedaggicos de uma instituio muitas vezes uma superao de regras, exige cooperativismo e diviso entre todos os segmentos do local, desse modo trazendo uma mobilizao geral, inclusive de costumes. A educao ambiental tem como objetivo levar a melhor compreenso do problema devastador que a falta de reciclagem do lixo e preservao ambiental. Promovendo conscientizao social entre os alunos para que gerem atitudes de mudanas comportamentais de simples graves, de forma a evitar que o lixo contamine as guas, esgotos contaminem lenis freticos, dentre tantas outras situaes de destruio. 4.8 Contedos propostos a serem trabalhados Semana de 21/03/2011 01/04/2011 Dia 21: Comeamos com apresentao individual dos alunos, e iniciada o questionamento sobre o habito de descarte do lixo residencial e escolar. Em uma explicao bsica em como a reciclagem. Relatrio: A apresentao foi de muita descontrao, so crianas bem enrgicas. Alguns responderam que os pais coletam reciclveis, outros diziam que colocavam tudo misturado nas sacolas de lixo. Entenderam bem sobre a reciclagem. Dia 22: Aula de Educao Fsica onde colocamos musica, dana e brincadeiras com materiais reciclados.

Relatrio: Os alunos fizeram danas variadas com os materiais reciclados em forma de boliche e bolinha de garrafa plstica. Interagiram e foram comunicativas Dia 23: Aula de Lngua Portuguesa Confeco de cartazes para conscientizar os alunos sobre a limpeza na escola e reciclagem. Estudo de palavraschave onde se procuram letras que formem palavras ligadas ao lixo e mau aproveitamento deste. Relatrio: Os alunos foram divididos em grupos para confeccionarem cartazes informativos sobre a limpeza e reciclagem de lixo. Dia 24: Lngua Portuguesa Estudo da gramtica e ortografia inserida em textos de jornais local; produo de frases com rimas para conscientizao da reciclagem. Relatrio: Fizeram exerccios de gramtica lendo os jornais da cidade; produziram frases em seus cadernos com rimas sobre reciclagem e lixo. Dia 25: Matemtica Estudo para a separao dos produtos reciclveis atravs das cores (azul-papel, verde-vidro, vermelho-plstico, amarelo-metais) Relatrio: Surgiram duvidas sobre a separao, inclusive sobre a caixa longa vida de leite, houve a explicao de que eram separados por partes cada componente que forma a caixa e somente depois vai para reciclagem. Dia 28: Matemtica - Fizemos a contagem de tipos de materiais reciclveis, num total de cinco, afinal os alimentos e suas cascas jogados fora viram lixo orgnico. Orientao sobre compostagem com minhocas para fazer adubo. Relatrio: Orientando os alunos sobre os tipos de tambores que separamos os reciclveis no ptio da escola, fizeram o questionamento de onde acondicionaramos os restos de merenda, orientei sobre compostagem com minhocas. Ficaram interessadssimos e curiosos. Dia 29: Matemtica Classificar os materiais reciclveis; estudar os numerais atravs de grfico feito com os resultados da classificao dos materiais reciclados trazidos pelos alunos. Relatrio: Os alunos trouxeram vrios materiais para separarmos e classificarmos e depois fizemos um grfico onde identificamos quem trouxe mais material e qual tambor tinha mais material. Interagiram entre si na separao dos materiais. Dia 30: Cincias - Explicao do que o lixo, os perigos dos lixos acumulados, doenas que podem ocasionar os lixos ao ar livre sem coleta correta, funo dos micrbios para decomposio do lixo orgnico em adubo.

Relatrio: Atentos sobre o perigo do lixo exposto disseram que estariam mais propensos a recolher quando visse algum, e acharam interessante a decomposio dos micrbios relativos ao lixo orgnico. Dia 31: Cincias - Mobilizao dos alunos para trazerem materiais reciclveis a para a oficina de objetos de material reciclvel para uma apresentao a todos os alunos da escola. Orientamos para trazer trazerem os dos pais. Relatrio: Todos muito atentos as explicaes, ficaram muito contentes em saber que poderiam trazer e explicar aos pais sobre a oficina de sucata, onde so feitos desde brinquedos at utenslios domsticos. Dia 01/abril: Avaliao Oficina de sucata e explicao da classe em forma de palestra para todos os alunos da escola aps o recreio. Com apresentao de brinquedos e utenslios. Relatrio da Avaliao: Analisando o desempenho individual de cada aluno, observou-se muito empenho em recolher os materiais descartveis e transform-los em brinquedos de sucata. O apoio da famlia foi imprescindvel no momento da palestra organizada pelos alunos. O trabalho com essa sala foi muito gratificante e incentivou a profisso de professor. 4.9 Metodologia A formulao e realizao do projeto feito em conjunto com alunos da terceira srie B, onde levantaremos a discusso sobre o que ser feito com o descarte dos lixos de casa e da escola, trabalharemos de modo que todos possam argumentar e expor suas experincias e realidades. Nos assuntos propostos sobre o lixo tambm ser trabalhado Educao Fsica, Matemtica, Lngua Portuguesa e Cincias com a Educao Ambiental. Sero trabalhados textos, filme sobre preservao do meio ambiente da Policia Ambiental, pesquisas de imagens na internet, brinquedos e utenslios produzidos atravs de sucatas e reciclveis. 4.10 Aplicao metodolgica, anlise e consideraes sobre a docncia

A inteno de torn-los adultos responsveis e conscientes para um futuro com sustentabilidade um desafio dirio de todo educador para com o meio ambiente. uma motivao na vida dos alunos para que modifiquem atitudes dirias de forma errnea e desinformada em relao reciclagem. Alguns se desinibiram e at se orgulharam dos pais que fazem essa coleta seletiva, mesmo porque muitos alunos ajudam seus pais tambm no servio. Conversando com cada aluno com muita ateno sobre os seus interesses e anseios, se percebe a mudana do pensar e a utilidade de poder inserir o conhecimento de forma compreensiva e educativa a cada olhar curioso do saber. Os alunos foram devidamente orientados sobre a preservao do meio ambiente, reutilizao dos reciclveis, recolhimento e descarte correto do lixo orgnico, domiciliar e hospitalar. Ao se referirem sobre lixo, os alunos tratavam como algo sujo e sem utilidade, aps todos os conhecimentos passados, se referem ao lixo como: artigos reciclveis, adubos e sucatas. O caderno de cada aluno foi observado assim como as evolues particulares de cada um, fizeram cartazes e cada criana tinha seu modo particular de observar toda ameaa da falta de reciclagem e tudo o que a preservao do meio ambiente poderia trazer conforme foi contado em historias e filmes assistidos. Assim, conclui-se que as aulas foram produtivas, analisadas e aprovadas diante do contedo proposto em sala de aula. 4.11 Recursos utilizados Foram utilizados textos de jornal local para pesquisa, computadores da instituio, revistas e filme da Policia Ambiental sobre o meio ambiente e reciclagem. Cartolinas para cartazes, lpis de cores variadas e garrafas plsticas para trabalhos manuais. 4.12 Avaliao Ao realizar as atividades durante o estgio, percebe-se a integrao dos alunos, da parte docente e operacional da escola, da famlia e comunidade que

agem de forma conjunta no objetivo comum de se conscientizarem como cidados capazes de modificar a realidade do lixo domiciliar. Onde se percebe que: dilogo, ensinar com convico do profissionalismo, empenho em esclarecer dvidas e ateno a cada indagao curiosa faz com que cada aluno cresa e divulgue seus aprendizados. Tendo como principio o ato de educar, cativar o aluno a cada aula, buscar pontos positivos para ser ensinado, levar o olhar do aluno adiante do que ele viu e mudar a rotina de uma aula ultrapassada com interatividade; esse o desafio dirio do profissional em educao: o verdadeiro Educador. Trabalhar sobre reciclagem ser muito interessante, pois de certo modo, este assunto faz parte da famlia de alguns alunos. O que muitos no sabem das conseqncias que o lixo mal encaminhado pode trazer. Tornar o aluno consciente e critico muito gratificante e importante para nossa sociedade atual, afinal nosso futuro est ameaado a cada dia pela poluio de lenis freticos, meio ambientes, camada de oznio, animais peonhentos, dentre outros. Muitos alunos se iro recolher reciclveis que sero enviados para usina de reciclagem prxima onde posteriormente poder ser feita uma visita. Mesmo assim, fizemos uma breve reciclagem de papel em variadas atividades na prpria escola. O colocar em prtica e conscientizar so o modo ideal para conseguirmos ensinar as crianas e adultos sobre o assunto to importante que a preservao do meio ambiente, e acredita-se que o ideal mesmo que em poucos dias foi muito produtivo e gratificante. 4.13 Referncias bibliogrficas SILVA, Marco Iniold Bueno e. Conservao do meio ambiente: ecologia. Porto Alegre. Sagra. 1998. LOPES, Ignez Vidigal. Gesto ambiental no Brasil: experincia e sucesso. Rio de Janeiro: Editora Fundao Getulio Vargas. 1996. Lixo Municipal Manual de Gerenciamento Integrado. So Paulo. Ed. IPT/CEMPRE, 2000;

5 CONSIDERAES FINAIS Realizar o estgio foi extremamente produtivo, pois mostra como construir a relao de ensinar e aprender com o desenvolver pedaggico de cada aluno. Mostrando que o ensinar um caminho longo e renovado a cada disciplina aplicada. A realidade das escolas brasileiras no so muito boas, porm nessa instituio a diferena presente no apenas por aspectos pedaggicos, mas pela cidadania existente. Assim, as dificuldades que surjam podem ser superadas com bom senso. Ao elaborar este projeto foi observada a necessidade de introduzir conhecimentos bsicos de reciclagem e as nocividades do lixo ao meio ambiente naquele bairro. O tema muito debatido e verificado em varias mdias trouxe uma boa participao dos alunos da escola toda e corpo docente com objetividade de colaborar com o meio ambiente tornando um planeta melhor com pequenos gestos individuais e coletivos. O estgio faz a prtica trazer o sentimento engrandecedor de ensinar e transmitir conhecimentos que at ento estavam na teoria Ter noes sobre cincias naturais e humanas no curso de Pedagogia na teoria foi de vasta importncia, tornando o trabalho realizado com mais qualidade por portar conhecimento anterior para aporte terico embasado aos alunos na aplicao do estgio. O tema mostrou capacidade de introduzir a coletividade e comprometimento de cada ouvinte na luta em favor de um planeta melhor. Na concluso do estgio foi verificada a grande valia da experincia no atuar em sala de aula no desenvolvimento do futuro educador, sendo hbil para lidar com alunos em carter real. Torna gratificante observar os ensinamentos serem seguidos e assimilados pelos alunos e sociedade. Mostrando a importncia da escola na sociedade, da famlia na vida escolar e participao dos alunos com suas habilidades e curiosidades necessrias para o verdadeiro aprender.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS BRASIL. LDB 9394 de 1996. Secretaria da Educao. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedaggicas. Diretrizes e Bases da Educao Nacional: legislao e normas bsicas para sua implantao. So Paulo: SE/CENP. 1998. BRASIL. LEI 8.069 de 13 de julho de1990 Estatuto da Criana e do Adolescente. Disponvel em: . Acesso em: 22 out. 2010, 22:35:22. BRASIL Ministrio da Educao e do Desporto. Secretaria de Educao Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil. Braslia. MEC/SEF. 1998. Resoluo CNE/CP n 1, de 15 de maio de 2006 art. 7 l, ll e lll. LOPES, Ignez Vidigal. Gesto ambiental no Brasil: experincia e sucesso. Rio de Janeiro: Editora Fundao Getulio Vargas. 1996.

ANEXOS