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ESTUDO DE CASO: O PLANO DE VOO NA PRÁTICA  Andr é V a l o ngu e ir o

Estudo de Caso: Plano de Voo

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ESTUDO DE CAS

O PLANO DE VOO

André Valongueiro

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ESTUDO DE CASO: O PLANO DE VOO NA André ValongueiroTodos os direitos reservados© 2014 Mude.nuEste eBook é gratuito e foi disponibilizado emhttp://mude.nu

Versão 1.0 - 01 de junho de 2014

ACADEMIA DE PILOTOS

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ÍNDICEINTRODUÇÃO 04

CAPÍTULO 01 09EntrevistaCAPÍTULO 02 15O Plano de Voo preenchidoCAPÍTULO 03 24Análise de Projeto: Abrir uma empresaCAPÍTULO 04 30Análise de Projeto: Morar fora do Brasil

CAPÍTULO 05 35Análise de Projeto: Passar em concurso públicoCAPÍTULO 06 50Relato de Desao: Mochilar pela Europa

ÍND

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Meu nome é André Valongueiro e eu tenho, nos últimos anos, estudadaplicado em mim mesmo diversas técnicas de desenvolvimento pessoazar mudanças signicativas na minha vida.

Quando comecei a criar um método de desenvolvimento pessoal que imelhores técnicas que eu havia aprendido durante anos de estudos – eacertos -, eu sabia que teria que o testar com outras pessoas além de m

Anal, se o método servisse só para mim, ele não seria uma fórmula por conseguinte, outras pessoas não poderiam implementá-lo e se benE beneciar outras pessoas, especialmente os meus alunos e clientes, início, a minha grande motivação para criar esse método.

Uma das primeiras pessoas que pensei para realizar esses testes foi o Wdrade, o idealizador da rede social Mude.nu.

Conheço o Walmar desde 2005, quando ele me entrevistou e me contro cargo de Engenheiro de Front-End em uma empresa de tecnologia dção do Recife em que ele trabalhava como Gerente de Projetos. E foi nque começamos a cultivar o interesse em aprender mais sobre os “seg

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INTRODUÇÃO

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realizar mais com menos esforço.

Mesmo depois que saí da empresa, em 2007, continuamos amigos; e a

já em 2011, ele me convidou para ser editor do Mude.nu, naquele temum pequeno site que ele havia criado alguns meses antes.

Nessa época, eu já havia iniciado o processo de mudança que descrevlivro – Eu, Piloto -, processo esse que teve sua primeira fase foi co2013, quando larguei meu emprego formal para trabalhar exclusivamdando pessoas nas áreas de desenvolvimento pessoal e estilo de vida.nu, claro, faz parte desse projeto.

Eu também estava lendo e estudando toneladas de livros e artigos e pade vários seminários e treinamentos com o objetivo de ser a pessoa quede ser e de viver a vida que eu gostaria de viver.

A ideia, desde o início, já era me tornar coach em desenvolvimento pprincipal trabalho hoje), mas para isso eu precisava testar os meus prtodos com outras pessoas para me certicar de que eles eram realmende gerar mudanças. Comecei então a usar o Walmar como “cobaia” pdesses “experimentos”.

E felizmente deu bastante certo!

Eu já sabia que ele era bastante produtivo. Nos três anos anteriores, havia, na sequência:

1) pedido demissão do cargo de direção que tinha;2) iniciado a sua própria empresa de tecnologia de informação (a Wen3) largado tudo para ir atrás da mulher em Barcelona.

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Quando ainda faltava bastante tempo para ele retornar da Espanha parpercebeu que a grana estava acabando (ele viajou usando as próprias eE foi aí que ele “meteu a cara” nos estudos e, em menos de três meses,sil em um m de semana e passou em um concurso de nível superior e

Essa foi a primeira vez que estudou para concursos públicos e ele japrovação, mesmo com uma concorrência de mais de 230 candidatos para um assunto (energia elétrica) que ele nunca havia estudado antes.

Consegue perceber o quanto isso é uma realização fantástica?

Ele usou o pouco de dinheiro que restava para comprar uma passagemao Brasil para “tentar a sorte” em um concurso público. Ele, naturalmtava otimista de que passaria no concurso, pois se preparou para isso cabsoluto durante quase três meses.

Se havia um cara ideal para eu testar o método que eu havia criado, eso Walmar.

Neste estudo de caso, eu vou explorar um pouco mais como o métodotizei de Plano de Voo serviu para ele e como ele vem realizando tantamesmo tempo. Só do ano passado para cá o Walmar:

• Passou no concurso público mais difícil do Brasil no ano, com macandidatos por vaga

• Congelou no inverno de Nova York

• Começou a cursar uma segunda graduação à noite• Nadou com golnhos no México• Fez rapel em uma cachoeira do tamanho de um prédio de 12 andare• Fez o redesign completo do Mude.nu• Encontrou uns jacarés na Flórida• Foi entrevistado pela Rede Globo, Record, SBT e EBC

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• Desceu um rio de rafting na Jamaica• Assumiu um cargo de chea no trabalho• Voou em um balão de ar quente• Praticou arvorismo no interior de Goiás• Fez um mochilão passando por cinco países da Europa

Este estudo de caso vai ser dividido da seguinte forma:

1. Entrevista com Walmar Andrade2. O Plano de Voo preenchido3. Análise de Projeto: Abrir uma empresa

4. Análise de Projeto: Morar fora do Brasil5. Análise de Projeto: Passar em concurso público

Lembro que este estudo de caso deve ser utilizado após a leitura doGuia Práticopara Implementação do Plano de Voo, que entreguei ao nal da série de vídeoque explico as técnicas que venho usando para mudar radicalmente de

O caso do Walmar é interessante porque os objetivos dele são compdiferentes dos meus.

Enquanto eu larguei meu emprego, virei vocalista de uma banda de ruma vida minimalista e virei empreendedor autodidata, o Walmar castuiu família, passou em concurso público e está estudando Direito. Poexemplo perfeito de como o Plano de Voo funciona para diversos estil

Espero que aproveite, pois essa é uma história interessante e inspirado

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PRINCÍPIOSPRINCÍPIOSÁREAS

DESTINOS

METAS

PRINCÍPIOS PRIN

PASSOÚNICO

PASSOSCÍCLICOS

PROJETO

LUGARTEMPODINHEIROPRIORIDADE

DESAFIOTMIRECOMPENSA

SIM NÃO

DESCARTE

ARQUIVE

ALGUM DIA

PASSOSMÚLTIPLOS

HÁBITO

POSSOAGIR?

SEU PRÓXIMOPASSO!

ROTINA

GATILHO

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ANDRÉ – Quando você começou a trabalhar sua produtividade pesso

WALMAR – Acho que foi entre 2004 e 2005, quando conheci o blodade.net. Lá o autor, Augusto, falava muito sobre um sistema de prochamado GTD (Getting Things Done). Peguei o livro emprestado come lembro que terminei em dois ou três dias.

O período entre 2004 e 2005 foi muito fértil em relação a blogs no mesmo mantive por muitos anos um blog chamado Fator W, que de inexclusivamente sobre comunicação e marketing digital. Depois que acompanhar o Efetividade.net e outros similares, acabei passando a esbém sobre produtividade pessoal.

ANDRÉ – Como era sua vida naquela época e o que mudou depois daprender mais sobre produtividade?

WALMAR – Eu estava concluindo a faculdade de Jornalismo e já sabseria contratado pelo jornal onde eu estagiava há mais de um ano. Co

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CAPÍTULO 01

ENTREVISTA

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sites desde 1995, mandei currículo para uma empresa em que eu haviaanos antes como jornalista. Só que mandei para a vaga de Web Descontratado e acabei sendo promovido a Gerente de Projetos depois.

Não sei dizer o que mudou depois que comecei a acompanhar o Efetie a aplicar o GTD. Na verdade, as mudanças foram graduais, as coisasram radicalmente de uma hora para outra.

ANDRÉ – Mas houve um ponto de virada quando você abriu a Weneprópria empresa de desenvolvimento web, não foi?

WALMAR – Sim e não. Ali eu tinha lido um outro livro que me marc“Trabalhe 4 Horas Por Semana“, do Tim Ferriss, o meu “charlatão” fav

Esse livro é para quem gosta de arriscar alto, largar tudo e viver de renisso que eu z.

Eu valorizo bastante conforto e segurança, então aquele estilo que o Tpropõe não é tanto para mim. O que eu z foi abrir uma empresa prócom um sócio, o Rodrigo Muniz, mas de uma forma que eu não rommente com a empresa anterior em que eu trabalhava.

Então eu abri formalmente a empresa e consegui convencer o antigcontratar essa minha nova empresa. Eu acabei multiplicando os meusque pude atender diversos outros clientes.

ANDRÉ – E por que fechou a Wenetus?WALMAR – Porque empresa de serviço não dá para ganhar em escalaque você contrate mais e mais gente. Só que eu não sou muito bom emtantas pessoas, e acabei cando insatisfeito com o trabalho cotidiano.

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Mesmo tendo total exibilidade de trabalho, fazendo meus horários, tcom o que gostava e tendo como clientes sites famosos com Papo de Hheirama, Quero Ficar Rico e outros, eu não me sentia bem.

Depois de dois anos nessa rotina de atender muitos clientes, mais de 1que car gerenciando equipes, acabei me cansando.

ANDRÉ – Você fechou a empresa para morar em Barcelona?

WALMAR – Não. Na verdade, minha namorada na época (hoje esposse preparando há mais de um ano para fazer uma pós-graduação em B

Quando faltava pouco mais de um mês para ela ir, bateu uma insegudecidi que ia junto. Procurei uma pós para mim lá também, estudei esconta própria e acabei indo meio na doida.

Mas eu não fechei a empresa. A ideia era continuar trabalhando lá dpara minha empresa aqui no Brasil, anal meu sócio e os funcionáriavam por aqui.

Só que os clientes foram sumindo, a equipe também foi cando menoseu já não tinha gás para produzir como antes. Acabei cando com poumetade do primeiro ano que passaria na Espanha.

ANDRÉ – Essa história de passar em um concurso público difícil enquva no exterior é a que mais me impressiona. Como realizou essa proez

WALMAR – Depois da virada de ano de 2009 para 2010, eu já não esquerendo trabalhar com desenvolvimento de sites, estava querendo umais segura para poder me casar.

Comecei a pesquisar sobre concursos públicos e vi que, dois dias ante

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do autorização para um concurso da Agência Nacional de Energia Elévagas para qualquer área de formação.

Comecei a baixar tudo o que eu encontrava de livros e materiais e paquestões lá mesmo. Estava um inverno chato em Barcelona e eu não tvontade de sair na rua. Acabei pegando o ritmo dos estudos e decidiprova.

Lembro que cheguei no nal da semana, z a prova e logo retornei plona, pois não podia perder muitas aulas da pós. Não contei a ninguémsó para meus pais e irmãos.

Eu tive muita disciplina para estudar todo santo dia, sem nenhuma exrante quase três meses. Tive que continuar fazendo a pós (já havia patendendo os clientes da empresa no Brasil e mantendo a casa, mas ctodas as outras coisas para focar só no estudo. O fato de estar muito frnos para mim) ajudava, pois não me animava para sair na rua.

ANDRÉ – Até que ponto ter um método de produtividade como o GTte ajuda com todas essas coisas?

WALMAR – Rapaz, não sei dizer em números ou de maneira muito pajuda pra cacete. Acho que ter as coisas escritas e poder saber sempre qimo passo a ser dado é essencial.

ANDRÉ – Uma pergunta chapa-branca: você acha que o Plano de Voo

ço em relação ao GTD?WALMAR – Eu acho que a sacada de fazer uma coisa mais abrangenexcelente ideia tua. O lance de separar Projetos de Desaos, baseado ideia do Mude, foi essencial para eu começar a fazer coisas que eu jantes (principalmente esses desaos mais radicais, como rapel, balão,

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etc. etc.)

Outra coisa que eu gosto muito é de você colocar o dinheiro como um

de funil que denem as próximas ações. Não sei se o David Allen é mas no GTD basta saber o contexto para você denir o que fazer. Nomeros mortais não milionários, a gente precisa ter dinheiro para podevárias ações.

Além disso, eu já te falei que acho genial a metáfora entre Passageicriada na Academia de Pilotos. Muito melhor do que aquele velho clicreiro, de luta, de vencer a si mesmo. Não acho que ninguém queira pa

em guerra, em conito. Voar é bem mais atrativo.ANDRÉ – Na abertura da entrevista eu vou listar os Projetos e Desaorealizou depois que começamos a testar o Plano de Voo. Qual dessedifícil e qual foi o mais prazeroso?

WALMAR – O mais difícil foi passar em um outro concurso público, spois a concorrência era seis vezes maior do que o primeiro, que já era brido. Voltar para a faculdade também é difícil por exigir muito tempo,todas as suas noites por cinco anos ou mais, mas o concurso ainda exvocê.

O mais diferente acho que foi fazer rapel em uma cachoeira lá em Corser bem desaador. E o mais importante foi a criação do hábito de me

O mais prazeroso, sem dúvida, foi o mochilão pela Europa. Quinze dipor cinco países diferentes só com uma mochila, sem car em hotel,realmente vale a pena!

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ANDRÉ – Deixe uma mensagem nal para quem estiver lendo esta en

WALMAR – A mensagem que eu deixaria é sobre a falta de signica

coisas têm em si mesmas. Vejo muita gente apenas reagindo aos aconcomo se eles tivessem signicados, quando na verdade a nossa própque dá signicado para as coisas. Quando comecei a entender melhor isem dominar completamente o assunto, a minha qualidade de vida designicativo. O que aprendi na Academia de Pilotos ajudou muito paesse ensinamento na prática do dia-a-dia.

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ANDRÉ - Quando eu propus que você substituisse o modelo tradicionpelo Plano de Voo, quais as principais alterações que teve que fazer?

WALMAR - A principal alteração foi em relação a esses conceitos mana divisão de Projetos e Desaos. Minha maior diculdade foi com os

ANDRÉ - Como estão listados os Princípios do seu Plano?

WALMAR - A lista nal a que cheguei foi a seguinte:

1. Família2. Tranquilidade

3. Saúde4. Cultura5. Conforto6. Estabilidade nanceira7. Aventuras

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CAPÍTULO 02

O PLANO DE VOO P

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Acho que essas são as coisas que mais valorizo hoje em dia, nesta opensei há alguns anos que valorizava mais Liberdade e Risco. Mas depa empresa, não ter estabilidade nanceira e viver sob estresse com clie

prero um trabalho mais estável e rotineiro.Eu não sei se Tranquilidade é a melhor palavra para denir o PrincípioO que quero dizer com Tranquilidade é fazer as coisas de uma maneirpensada, reexiva, quase minimalista. Eu não gosto de correria, estresinformação demais. Usei a palavra Tranquilidade, mas aceito sugestnome melhor para esse Princípio.

Em relação a Aventuras, foi só depois que identiquei que essa era umque eu queria incluir na minha vida, que comecei a ir realmente atrás das. Acho que esse foi um dos grandes impactos que o Plano de Voo tevAntes dele eu jamais me veria indo estudar nos EUA, voando de balãrapel, rafting, correndo kart, essas coisas que tenho feito ultimamente

ANDRÉ - Calma. Chegaremos aos desaos mais à frente. Antes quero caram os Destinos. Qual a sua visão de futuro?

WALMAR - Eu tracei os Destinos pensando em como gostaria de me 10 anos. O que pensei foi:

“Pai de família (um ou dois lhos), formado em Direito e trabalhandogislativa, preferencialmente com Direito da Comunicação (ou Direito pMídias, mais especicamente). A saúde em dia, alimentando-me de a

os princípios Páleo/Primal, praticando exercícios de força e yoga (focresistência e alongamento). Com o hábito de meditar diariamente coLivre do vício de car navegando à toa na internet, sobretudo entre de má qualidade (leia-se: grandes portais de notícias). Conseguindo nheiro de forma equilibrada entre diversos tipos de ativos. Passando mtempo dentro de casa e mais fora, realizando Desaos ao ar livre (prin

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aproveitando nais de semana de maneira mais relaxada/divertida), eresultados no Mude.nu.”.

Uma coisa que tenho vontade de ver nos Destinos, mas que não tenhseria morar fora do Brasil novamente para fazer um mestrado acadêmdo Direito, pedindo licença não remunerada do trabalho.

ANDRÉ - E como você distribuiu suas Áreas de Controle?

WALMAR - Esse foi o item mais fácil:

• Aventuras• Budismo• Casa• Cultura• Educação• Família• Finanças• Mude.nu• Pessoal• Saúde• Trabalho

ANDRÉ - E em quais desses Destinos você está realmente trabalhando

WALMAR - Acho que estou caminhando bem nas áreas de Aventura

ção, Mude.nu, Pessoal e Trabalho.Budismo (que para mim envolve meditação e compaixão) é algo que tinteresse, mas acabo sempre relegando a segundo plano.

Casa é bem mais zoada do que gostaria, estou com planos de me mud

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tinuando no aluguel.

Em relação a Cultura, tenho lido bem menos do que gostaria e visto b

lmes do que tenho vontade. Eu tenho o Projeto de tocar violão e guitarpassa disso por enquanto. Está inativo. Com academia, trabalho e facteria que gerenciar bem melhor o tempo para conseguir ler mais, ver m

Saúde é a área que ca no meio termo: tenho me alimentado relativammas farrapado um pouco com os treinos. Estou um pouco enjoado de pensando em experimentar exercícios diferentes, como o Crosst.

ANDRÉ - Eu vejo um monte de desculpas aí...Eu também!

ANDRÉ - Vamos descer aos níveis mais concretos. Como estão redigMetas Smart?

WALMAR - Vou colar do Google Drive, separadas por áreas, já excluconsegui realizar até agora:

Aventuras

• Voar de asa delta no Rio de Janeiro até julho de 2015• Fazer standup paddle até julho de 2015• Voltar a Barcelona no aniversário de 10 anos de namoro

• Fazer um mochilão pelos países nórdicos com Cecília em 2015• Concluir uma corrida de rua de 5km na casa dos 25:00 até agosto d

Budismo

• Meditar diariamente, 15 minutos por dia

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• Fazer uma prática de voluntariado xa em 2015

Cultura

• Aprender a tocar violão e guitarra decentemente antes de fazer 35 a• Concluir a leitura da minha lista de Obras Clássicas em 2015

Educação

• Formar-se em Direito até julho de 2017• Concluir as horas de atividades complementares até o nal do sétim

de Direito• Fazer o curso PLF até 31 de março de 2015

Família

• Ter um lho até dezembro de 2017

Finanças

• Fechar formalmente a Wenetus até julho de 2015• Manter aplicação integral da técnica de alocação de ativos• Conquistar independência nanceira até dezembro de 2022• Migrar para FUNPRESP até 31 de dezembro de 2014• Lançar infoproduto de concursos públicos até 7 de julho de 2015

Mude.nu• Ter a página inicial completa nos 80 desaos até julho de 2015

Pessoal

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• Voltar a publicar no Fator.WS a partir de janeiro de 2015Saúde

• Aumentar para 72kg mantendo o percentual de gordura abaixo de de julho utilizando apenas Páleo/Primal• Fazer mais 30 dias consecutivos do desao de yoga• Fazer uma aula experimental de Crosst em janeiro de 2015• Tocar o chão com as pernas estendidas até 31 de dezembro de 2014

Trabalho

• Organizar as reuniões mensais do Conselho de Comunicação Socvando nalizar com cinco dias de antecedência• Atualizar, até antes da nova eleição, o site do Conselho com a pro

composições que existiam antes de eu tomar posse• Criar um banco de informações de referência com pesquisa fácil (

para responder a questionamentos sobre o CCS com mais rapidez

ANDRÉ - Bem, quase todas se encaixam no conceito de Metas SmartDrive você passa para o Things somente os Projetos e Desaos, correto

WALMAR - Não estou usando mais o Things. Ainda é o meu softwaremas como no trabalho tenho que usar Windows, acabei passando para list. Resisti muito, quei usando o Things no iPhone e colocando as eele quando estava no trabalho, mas é muito mais rápido de digitar ao centão acabei migrando para o Wunderlist.

Os Projetos e Desaos que estão lá atualmente ativos são os seguintes

• Organizar viagem para Barcelona• Fazer standup paddle no Lago Paranoá• Voar de asa delta no Rio de Janeiro

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• Perguntar no Facebook sobre couchsurng #online• Reservar apartamentos via AirBnB nas cidades escolhidas #online• Comprar mochila #shopping

• Fazer mochila #casa• Comprar Euros• Vericar moedas dos países #online• Vericar necessidade de visto/passaporte #online• Avisar pessoal de Barcelona #online

ANDRÉ - E em relação a Hábitos?

WALMAR - Eu baixei há uns meses o Habit List para o iPhone, mas bei voltando para o Way of Life, que ainda considero o melhor app. Eilistado lá:

• Acordar cedo antes das 7h• Fazer yoga• Meditar• Tomar suplemento• Malhar ou correr• Pegar 15 min. de sol• Tomar banho frio• Programar/levar almoço/jantar• Checar tarefas #casa no Wunderlist• Inbox Zero• Selecionar e fazer 1 TMI

• Dar baixa em um item da lista do Mude• Estudar Direito (mínimo 15min)• Almoçar Páleo• Ler (mínimo 15min)• Jantar Páleo• Tirar o lixo/Arrumar casa

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• Tocar violão (min 10min)• Tomar banho antes de dormir• Passar o dental

• Ter tomado 2 litros de água• Não ter comido trigo/açúcar

Mesmo sem anotar diariamente, estou indo bem em alguns desses hábicedo, meditar, exercitar, escrever, TMI, estudar Direito, passar o dentlitros de água, não comer trigo).

Outros eu vou mais ou menos. E em alguns estou uma lástima: tocar v

açúcar, tomar sol...Acho que preciso levar mais a sério aquela história da Academia deidenticar gatilhos e recompensas. Vou rever essa lição...

ANDRÉ - Beleza. Você tem a palavra nos próximos capítulos.

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O ano era 2007. Em fevereiro, estava na la do caixa do supermercadocesta de devolução de produtos um rejeitado livreto que prometia enscar milionário.

Cinco meses depois, estava eu saindo do emprego e assinando o contracriação da minha primeira empresa (o lance do milionário não chegou

Resumindo assim, a história parece fácil e bonita. A verdade, entretaos caminhos para se abrir uma empresa no Brasil são um pouco tortusempre bem explicados.

Se você não tem conhecimento na área ou dinheiro para pagar quem te

frer um pouco para encontrar o caminho das pedras. Embora já seja mdo que antigamente, o desao de abrir um negócio próprio em nossorequer uma boa dose de burocracia. Por outro lado, também não há nende sete cabeças.

Não falarei aqui sobre ideias de negócios, investimentos, se vale a pen

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CAPÍTULO 03

ANÁLISE DE PROABRIR UMA EMPpor Walmar Andrade

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que interessa aqui é a prática. Considerando que você já analisou e defrente, por onde começar?

Seguindo a lógica do Plano de Voo, primeiro estabeleci a Meta Smartempresa até 31 de julho de 2007) e depois fui criando os Projetos:

• Fazer o plano de negócios• Abrir formalmente a empresa• Criar o site da empresa• Alugar sala ou caixa postal e equipar

Para o Projeto “Abrir formalmente a empresa”, por exemplo, lembro derido sete passos práticos:

1) DEFINIR O TIPO DE EMPRESA

No Brasil, você terá basicamente quatro opções, sendo que uma deladade Anônima) dicilmente vai se aplicar para uma pequena empresa

• Empreendedor Individual• Sociedade Empresária Limitada• Sociedade Simples Limitada

Nas sociedades limitadas, é preciso que pelo menos dois sócios formesa. A Sociedade Empresária é destinada a comércio e serviços. Já aSimples é voltada para atividades intelectuais. Hoje em dia há ainda Microempreendedor Individual.

É altamente recomendável que você consiga um sócio para dividir tareEncarar o desao sozinho é sempre mais difícil. Como eu tinha um spela Sociedade Empresária Limitada.

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2) DEFINIR A PARTICIPAÇÃO DOS SÓCIOS

Considerando-se as sociedades limitadas, é preciso escolher qual será

ção de cada sócio na empresa. Você pode dividir meio a meio, como esócios com percentuais diferentes.

Geralmente, esse percentual equivale a quanto o sócio vai investir empara a formação da empresa. Isso não é uma regra, é algo decidido pel

Há dois tipos de sócios. O sócio-administrador é aquele que efetivaa mão na massa, trabalhando e retirando pró-labore (o “salário” dos sócio-quotista é um investidor. Ele coloca grana no negócio e depois aretirar o lucro.

3) ARRUMAR UM ENDEREÇO

A questão do endereço hoje em dia é bem relativa. Seu negócio podee ter como endereço a sua própria casa. Ou pode ser uma loja e precendereço no shopping da cidade.

Uma excelente dica é procurar os chamados escritórios virtuais. Tratapresas que alugam caixas postais, endereços e até mesmo salas do quando usar para outras empresas.

Assim, você pode ter um endereço comercial sem precisar montar umpagar aluguel. E ainda ca com um endereço bem mais prossional dseu apartamento.

Outra boa dica é conseguir um telefone xopero no mucho, como o Livre da Embratel. Você consegue um número de xo, que dá mais segurança aos ccom uma relativa mobilidade.

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Se tudo der certo, você vai sair de lá com o seu Número de Identicaçistro de Empresa (NIRE).

6) OBTER O CNPJO Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica é o equivalente ao CPF de um

O CNPJ é obtido através do site da Receita Federal, depois que você jtido o Número de Identicação do Registro de Empresa na Junta ComEstado.

Se você contratou um contador, é provável que ele faça esse passo par

7) FORMARLIZAR EMPRESA JUNTO À PREFEIT

A prefeitura vai precisar dar um alvará de funcionamento caso se traempresa com local físico. Se você optou por um escritório virtual, gerjá vem no pacote.

Já o governo do Estado vai solicitar a Inscrição Estadual. Para alguns presa, ela não é necessária. Muitos estados já realizam a Inscrição Estcom o cadastro do CNPJ na Receita Federal.

Novamente, aqui o contador é de grande valia.

Em regra, com esses sete passos você terá sua empresa legalizada e faberta.

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AJUDA DO SEBRAE

Não são muitas as entidades de caráter público que funcionam bem no

Sebrae é uma das exceções.Antes de começar o processo, é recomendável procurar o Sebrae ou uma fuçada no site deles para analisar bem se vale a pena seguir em frideia de abrir uma empresa ou não.

Não é, nem de longe, um Projeto indolor. Embora em regra você ganque quando atua como empregado, a verdade é que assume uma sérieresponsabilidades que precisam ser muito bem gerenciados para dar c

O desao é grande, mas vale a pena, nem que seja para ter certeza ddo jogo capitalista você quer estar na vida. Como eu disse na entrevistValongueiro, foi exatamente o que descobri, mais alinhado aos meus P

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Este Projeto, que considero até hoje a experiência mais interessantevida, foi realizado meio às pressas.

A história é que minha namorada na época, atual esposa, ia fazer en2010 uma pós-graduação em Design de Moda em Barcelona, Espanpreparou bastante para isso, por quase um ano, com aulas de espanhodemais preparativos necessários.

Quando faltavam menos de dois meses para ela partir, eu tomei a decisde ir junto. Eu não tinha visto, curso, passaporte, dinheiro guardado, espanhol. Eu nunca havia viajado para fora do Brasil, e já tinha 27 ano

Na época, eu usava o Remember The Milk como gerenciador de tarefade listar que nem um louco tudo o que eu tinha que fazer em cerca denas:

• Avisar para as famílias (essa foi a parte mais complicada)• Preparar currículo em espanhol

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CAPÍTULO 04

ANÁLISE DE PROMORAR FORA DOpor Walmar Andrade

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• Encontrar um curso de um ano que eu pudesse pagar• Candidatar-me ao curso e fazer a inscrição, se aceito• Avisar ao meu sócio na empresa

• Avisar aos clientes• Tirar Passaporte• Levar a carta de aceite do curso ao Consulado da Espanha para tira

estudante• Encontrar um lugar para morar em Barcelona• Comprar passagens• Comprar roupas de frio• Aprender espanhol

Cada um desses itens era um Projeto em si mesmo e eu tive que trabalocidade máxima para dar tempo de fazer tudo. Com isso, acabei escolinstituição de ensino não tão boa e gastando mais do que deveria/pode

O primeiro passo, portanto, é ser admitido em alguma instituição de eé difícil. Você pode escolher um curso de idiomas, complementar a grfazer uma pós.

Com a crise que assola a Espanha, há vagas sobrando. Eu mesmo tinhmentos muito básicos de espanhol e fui aceito sem maiores problemaalgumas trocas de e-mails.

A crise era tão feia por lá que a pós para a qual me inscrevi (MarketinInterativo) foi cancelada por falta de alunos quando eu já estava lá. Pa

sar, me inscreveram em outra (Comunicação Empresarial) que era o qucarga horária e o dobro do preço (a diferença não foi cobrada de mim)

Quando a instituição o aceitar, você recebe uma carta e com ela podesulado ou embaixada para solicitar o visto. Essa é a parte mais buroceles vão pedir uma série de documentos. Depois de cerca de um mês

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visto em mãos.

Aí você vai precisar arrumar onde morar. O ideal é dividir apartament

tros estudantes, assim você já se enturma e economiza nos gastos.Eu de início dividi apartamento com um casal formado por um polonêse uma argentina que virava a noite trabalhando no aeroporto. Depois substituídos por uma húngara fã de Lady Gaga e um argentino baladeipor um casal de espanhóis. Como acertei no apartamento de primeira, sair de lá.

Falando em gastos, Barcelona não é uma cidade muito cara se você Há dezenas de programas para fazer sem pagar nada. E a alimentaçãsupermercados barateiros (tipo a rede Mercadona) é bem barata.

DICAS PRÁTICAS

Para estudar: Escolha a Universidade de Barcelona ou a Universidade

de Barcelona. São as duas melhores, maiores e mais reconhecidas.Para morar: Eu quei nas proximidades da Plaça Espanya e recomendoum. É a segunda praça mais importante, tem conexão com várias linhamas não é tão muvuca quanto a Plaça Catalunya.

Parar comer: Coma em casa. Gaste seu dinheiro com coisas mais legai

Para visitar: Aqui a lista é imensa. Você precisa conhecer as obras de é o principal nome da cidade. Precisa assistir a um jogo do Barça. PMuseu Picasso, ao MNAC, ao Parc Güell, ao Parc de la Ciutadella, ao Montjuic, a Tibidabo.

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Para farrear: nas redondezas da principal avenida turística da cidade (Lhá diversos barezinhos e pequenas boates. Na orla da praia de Barcboates mais badaladas.

Para lembrar: Lembre-se de que, principalmente para os mais velhos,é a capital de uma nação, chamada Catalunha, que está anexada à Epreciso respeitar a cultura catalã e quem estiver falando catalão, que pmistura de português, espanhol e francês. A prefeitura inclusive ofebásico gratuito de catalão aos interessados. Se você tiver tempo e inprincipalmente se quiser trabalhar por lá – vale a pena.

COMO APRENDI ESPANHOL EM MENOS DE DOComo tomei a decisão de viajar muito em cima da hora, não tive muitoestudar espanhol. Tudo o que eu sabia devia a seis meses de um cursoz no já longínquo ano de 2000, nove anos antes.

Como era uma viagem com sérias restrições orçamentárias, também n

me matricular em um intensivo para aproveitar esses dois meses antesTive que apelar, então, para a velha tática do tudo (quase) grátis: baixeespanhol, com legendas em espanhol, z o download de todos os episócast SSL4You, mudei o idioma do Gmail e dos demais aplicativos poespanhol, enchi o mp3 player e o som do carro com músicas hispânicadois livros sobre o assunto.

Um era uma espécie de gramática que não valeu a pena, mas o outro fpara falar bem:Espanhol Passo a Passo, de Charles Berlitz.

Ao chegar a Barcelona, tinha algum receio quanto à comunicação, masseria bobagem. É fácil compreender o que os espanhóis falam (bem,

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a maioria deles) e é facílimo ler em espanhol, mesmo os textos acadêtambém não é complicado. Obviamente sai muita coisa errada, mas ação é realizada sem maiores problemas.

Uma das coisas que aprendi de cara foi a imitar o jeito dos espanhóis fdeixar passar o ar pelo nariz. Isso fazia toda diferença e muitos colegaguntavam se eu era espanhol.

Como se não bastassem os percalços, um dos professores da pós tinhaque o aluno que chegasse atrasado tinha que contar uma piada em frenPois, cheguei atrasado logo no segundo dia de aula, com poucos dias n

já tive que fazer o pessoal rir. Se sou tímido em português, imaginem eEntão, a dica que dou para quem estiver em uma situação de emergênuma imersão no idioma em todo o tempo que estiver disponível.

A similaridade com o português ajuda bastante, ao menos para falar eleitura também não é problema. A parte mais difícil sem um estudo madado, ao menos para mim, foi a escrita. Mas se sua viagem não for acpara aprender bastante do idioma sem grandes esforços.

A dica é a mesma de sempre: trace o Projeto no seu Plano de Voo, supróximos passos práticos e em hábitos, e vá cumprindo sua lista. Não

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Depois de quatro meses em Barcelona, eu vi que a coisa ia apertar, mente falando. Apenas um terço do período havia passado, mas os minha empresa começaram a minguar e eu não conseguia prospectar ntes à distância.

Lembro que, no réveillon 2010, comecei a conversar com a namorada sibilidade de prestar concurso público quando voltasse. Naquele mesmmecei a me inteirar sobre como funcionavam os certames.

Descobri que a sequência era sair uma autorização do Ministério do Plapara o órgão que queria promover o concurso. Depois que essa autorizo órgão tinha até seis meses para publicar o edital e depois a prova não

aplicada em menos de 60 dias da publicação do edital.Vi, então, que coincidentemente dois dias antes havia sido publicadação para concurso público da Agência Nacional de Energia Elétrica. Eatraiu por vários motivos:

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CAPÍTULO 05

ANÁLISE DE PROPASSAR EM CONCUpor Walmar Andrade

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• Eram cerca de 100 vagas para o cargo de Analista Administrativo, qqualquer área de formação superior (sou formado em Jornalismo, e ntos bons concursos especícos para esse curso)

• O local de trabalho era em Brasília• O salário era de R$ 10 mil e eu estava esgotando minhas reservas racom o decréscimo de clientes na empresa, além do fato de estar ganreal e gastando em euros

Comecei a estudar só pelas manhãs para ver qual era. Estava começverno e, para um nordestino que nunca havia saído do Brasil, aquilo erarachar. Eu não tinha vontade de sair na rua, a não ser quando era obrig

no caso das aulas da pós todos os dias à noite.Então nas primeiras duas semanas quei assim: estudava de manhã, trtarde para minha empresa e de noite ia para a aula.

Só que comecei a acompanhar fóruns de estudantes para concursos eeram de que o edital seria publicado logo logo, não demoraria os seis mda autorização.

Foi aí que entrei de cabeça. Baixei todo o material que consegui pelaestudei que nem louco por dois meses a o, parando só quando era obvantava às 7h (que lá era como se eu levantasse às 5h) e só dormia depara ter mais uma hora de estudo depois que chegasse da pós.

Fiquei conante e comprei passagem para vir ao Brasil no m de sema

Logo voltei para Barcelona e de lá recebi o resultado de que havia sidem nono lugar entre os 8.306 inscritos.

Para este primeiro Projeto de passar em concurso público, eis os 10 itesidero mais importantes:

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1. TER ESTRATÉGIA

O primeiro ponto é ter uma estratégia para o concurso público, visual

tino e traçar a Meta Smart, exatamente como ensina o Plano de Voo.É comum você ver muitas pessoas se autodenominam concurseiras e sdo todas as provas que aparecem pela frente. Não importa se o assuntoo conteúdo é assimilável, se haverá interesse em trabalhar com aquilo

A minha estratégia foi escolher um só concurso público que me agradtipo de órgão que eu gostaria de trabalhar, em uma cidade que me atraque escolhi, não quei vendo outros, não mudei o foco se apareceu alggasse mais, não titubeei. Estudei somente pensando naquela Meta.

2. ROTACIONAR AS MATÉRIAS

Como disse, sou formado em jornalismo, um curso no qual você consduar sem pegar em um livro, se assim quiser.

As matérias do concurso público eram quase que completamente estrmim: fundamentos do setor elétrico, direito administrativo, direito conorçamento público, ética no serviço público, gestão de pessoas. Tirande inglês, eu não sabia nada daquilo.

Minha estratégia para estudo foi então rotacionar as matérias do concu

Criei uma planilha e listei todas as matérias em uma ordem que alternde conteúdo. Estudava cada matéria durante 50 minutos, cronometrativesse que ir ao banheiro, atender o telefone ou beber água, eu paravmetro).

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Passado o tempo, eu ia para a matéria seguinte. Não importa se eu cotudar apenas uma ou cinco horas ao dia, sempre seguia essa ordemanotava tudo na planilha.

Essa técnica permite que você faça uma varredura em todo o conteúdodeslanchar muito em uma matéria e deixar outras para trás. A ideia é abloco, como diz o André Valongueiro em seus cursos.

3. FAZER MUITOS EXERCÍCIOS

Um ponto importante para quem quer passar em concurso público é lconstantemente de qual é o Meta.

A Meta não é conhecer academicamente o assunto. Você não vai esctese. O que você quer é saber responder a prova e fazer mais pontos quconcorrentes do concurso público. Só isso.

Para tanto, basta treinar fazendo toneladas de exercícios de concursos

No meu caso, que morava fora do Brasil e não tinha acesso a cursinhlivros, a solução foi a internet.

Fiz uma assinatura no site Questões de Concursos e z toneladas de para concurso público. Em menos de quatro meses, z mais de quatro mUma média de mil questões por mês.

Treinando dessa maneira, as cento e poucas questões na hora da prova já foram vistas e resolvidas por você. Não há mais medo, não há mais dos. É só executar o que foi treinado.

Usei os mesmos conceitos dos Hábitos do Plano de Voo, só que paraespecíco: ter praticamente um reexo condicionado de ver uma ques

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duzir a sua resposta.

Importante ressaltar a divisão do tempo para as questões. Como disse

50 minutos a cada matéria.No começo, como eu não sabia nada do assunto da maioria dos tópicantava muito fazer questões de concurso público. Então foquei na teormanas nais, quase todo o tempo era para exercícios a só um pedaço pda teoria.

De todos os pontos, considero que fazer toneladas de exercícios é a m

ecaz para quem quer passar em um concurso público.

4. USAR SOMENTE MATERIAIS DE QUALIDAD

O material através do qual você vai estudar também é de fundamentalcia. Nada de apostilas, bizus, macetes, resumos de outras pessoas. Busmais consagrado da matéria em questão, que tenha obra voltada par

público.Isso é importante por causa do que já citei acima: você não quer sacadêmico no assunto. Você só quer acertar mais questões que os outrprova de concurso público.

Minha opinião é que você deve escolher apenas um livro para cada mpois de estudar o básico da teoria, vá para os exercícios, exercícios e cios.

Preciso confessar que tive que baixar muita coisa da internet. Isso me em alguns pontos, pois alguns livros que consegui baixar estava desaComprei alguns através da Livraria Cultura, que entrega no exterior

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respondeu a menos da metade do total de material que eu consegui restudar.

5. FAZER MAPAS MENTAISOs mapas mentais para concurso público são excelentes para revisões rmeu caso, comprei uma resma de papel ofício e uma caixa de hidrocoassunto que eu achava que merecia, fazia um mapa mental, bem toscoessencial para esquematizar o conhecimento.

Embora dê trabalho de fazer, ajuda muito na hora de revisar. Revisar tteúdo de uma matéria em coisa de 30 minutos é algo que só dá paramapas mentais, pois os resumos anotados tomam muito tempo. Alémparece-me que o cérebro registra melhor as informações de forma visu

Procurava revisar os mapas mentais para concurso público todo santo um ponto em que eu conseguia fechar os olhos e ver a imagem, lembrnhos. O interessante é que, depois de um tempo, lembrando de apen

senho você vai lembrando dos demais. E aí ca mamão com açúcar.

6. APROVEITAR CADA MINUTO DISPONÍVEL

Como falei no começo, a vida continuou durante os meses em que estconcurso público. Continuei trabalhando, fazendo a pós, namorando eda casa. Um grande amigo nessas horas foi o saudoso iPod.

Não sei se você sabe, mas o Governo disponibiliza a Constituição Fedmas leis importantes em áudio (mp3) na internet, principalmente para visuais terem acesso ao conteúdo da legislação.

O que z foi baixar esses arquivos (e outros que encontrei pela web)

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escutar sempre.

Todo dia eu tinha que ir para a academia ou correr, preparar o almoç

louça. Meu trajeto da casa para a faculdade onde eu fazia a pós demhora de ida (metrô mais ônibus) e outra de volta. Em todo esse tempoescutando os áudios com o conteúdo da legislação pertinente ao concu

Se o assunto que você está estudando não tem áudio pronto, faça o seu resumo, salve em um mp3 player e escute sempre que puder. Mesmatenção não esteja totalmente lá, de uma forma ou de outra você está mcérebro em contato com o conteúdo do concurso público.

7. COMER DIREITO

Para fazer tanta coisa, é preciso energia. Por isso não parei com os exrante o estudo. Um ponto que acho que foi importantíssimo no meu casdireito.

Evitei ao máximo comidas que “tiram energia”. Não sei bem explicamas você sabe do que estou falando: aquele tipo de almoço que, quanmina, tudo o que quer é deitar numa rede e tirar um cochilo.

Praticamente bani a comida industrializada do cardápio, assim o corpque gastar energia com isso. O sono cou muito melhor e com apenapor noite, durante meses, eu me sentia novo para o dia seguinte. A comer industrializados, evitar ao máximo trigo, açúcar e outros carboipreferência a proteínas e gordura.

Há quem argumente que isso foi psicológico, mas para mim é indiferecionava, eu seguia adiante.

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8. NÃO TER UM PLANO B

Não sei se esse ponto serve para todos. Ele está relacionado com o prim

que citei, mas vai além.A questão é que eu não tinha um plano B caso eu não passasse no coblico. Usei a reserva de grana para trazer livros do Brasil pela Livraricomprar a passagem de ida e volta. Fui ao Brasil, z a prova e retorncluir a pós.

Quando você não tem um plano B, dá tudo o que tem para conseguirtraçado. Sem desculpas, sem frescurinhas. Era passar ou passar.

9. ESTUDAR A PARTIR DA AUTORIZAÇÃO, NÃ

A verdade é que, quando sai o edital de um concurso público, boa parvagas já têm donos.

Elas são das pessoas que estavam estudando muito antes, desde que ticia de que o concurso público ia sair. Aprendi isso logo que comeceinhar o fórum do CorreioWeb sobre o concurso que eu pretendia fazer.

No mínimo, você precisa começar a estudar quando sai a autorização curso público, que é publicada no Diário Ocial da União.

O intervalo entre a autorização e o edital costuma variar entre um e seimáximo. Do edital para a prova, por lei, é preciso haver um hiato de p60 dias. Isso vai dar entre dois e oito meses, no total, para o estudo.

Quando decidi estudar, a autorização para o meu concurso já havia sadias. Peguei o edital do concurso anterior e comecei a estudar por ele.

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é que mudaram a banca e passei os dois primeiros meses estudando não cairiam (como raciocínio lógico e matemática nanceira) e deixandar coisas que cairiam (como ética e orçamento público). Mesmo assi

melhor estratégia.

10. FAZER UM SPRINT FINAL

Comparar o estudo para concursos públicos com uma maratona é ummum, principalmente para quem ca anos estudando até conquistar oseus sonhos.

Mesmo que assim seja, é importante preparar um sprint nal, aquela última hora até a linha de chegada. Depois disso, não importa se vomais fôlego, se as pernas estão bambas ou se o músculo adutor da coxO objetivo já foi cumprido.

No último mês antes da prova, cortei tudo o que era supéruo e até umque não era. Parei de ir à academia (quei só com as corridas de 20 min

um monte de aula da pós, tirei o pé do acelerador no trabalho. Até o napara escanteio.

Tudo o que eu fazia nesse mês nal eram exercícios e mais exercícioscurso público, alternando com alguma revisão dos mapas e da teoria. prova já estava tudo tão automático na minha cabeça que só errei 14 dguntas que foram feitas e z 99% dos pontos da redação.

ENCARANDO UM CONCURSO REALMENTE DI

Demorou mais de um ano para eu ser nomeado, pois 2010 era ano dedepois que o novo Governo assumiu as nomeações foram suspensas pses.

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Quando nalmente cheguei a Brasília, já em 2011, vi que não gostartrabalhando com energia elétrica para sempre, pois não era um assuntogostava. Se estava na capital do país, eu preferia ir para perto da Polít

de que sempre gostei.Na cidade muita gente falava do concurso do Senado Federal, conheuma excelente casa para se trabalhar, tanto pelos bons salários quantlocal em que as leis do país são feitas e aprovadas.

O problema é que todo mundo queria esse concurso, tanto que a conpara o cargo que z foi de mais de 1.200 candidatos por vaga. A título

ração, o concurso na Agência de Energia Elétrica tinha “só” 230 candvaga.

Com mais tempo, mais experiência e estando no Brasil, z algumas rentes para esse segundo Projeto de passar em um concurso público. importantes:

1. ANTECIPAÇÃO AO EDITALDiferente do primeiro concurso público, dessa vez pude me preparar cipação.

No total, foram 10 meses de estudos praticamente ininterruptos, porémem duas fases:

• Antes do edital do concurso público: Estudava cerca de duas a trêsnoite, após o trabalho, e a mesma quantidade no sábado e no domingsistema de rotação de matérias e me baseava no edital do concurso Senado de 2008.

• Após o edital do concurso público: Estudava de oito a dez horas por

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trabalhando por 8 horas. Passei a dormir menos, fazer cursinho e ino uso dos mapas mentais.

Adotando essa estratégia, consegui cobrir todo o edital do concurso 2008 antes mesmo de o edital ser publicado. E tive a grande surpresa publicado em 23 de dezembro de 2011 ser exatamente igual ao de 20era uma republicação do edital de 2001.

Para se ter ideia de como era exatamente igual, o edital de 2012 traziaAtualidades temas ocorridos há mais de dez anos (!), tais como:

• A desvalorização de janeiro de 1999 e seus impactos sobre a produçe o balanço de pagamentos.• A crise de 1997 dos “tigres asiáticos” e demais países do leste asi

reexos na economia brasileira.• As crises da Rússia e da Argentina e seus reexos na economia bra

Esse foi apenas o primeiro dos problemas que a banca do concursoFundação Getúlio Vargas (FGV), traria para os candidatos. Mais sobrante.

2. REPETIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE SUCESSO

Como em time que está ganhando não se mexe, repeti exatamente as mtratégias que deram certo no primeiro concurso público, a saber:

• Rotação de matérias• Toneladas de exercícios no Questões de Concursos (total de 9.820

respondidas só no site nos 10 meses em que estudei para este concu• Escutar leis e a Constituição em áudio ao dirigir ou executar outras

(lavar louça, fazer supermercado, lanchar etc.)

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4. ABUSAR DOS MAPAS MENTAIS

Como disse, eu já havia utilizado os mapas mentais no primeiro concu

Dessa vez, no entanto, foquei grande parte do meu estudo na produçãdos mapas mentais. Foram mais de 100 mapas mentais desenhados pcurso público do Senado.

Fiz isso porque grande parte da matéria a ser estudada tratava de procetivo e uxos de regras regimentais. Esse é o tipo de estudo que ca mem forma de mapa mental (sobretudo uxogramas) do que em anotaçderno.

Fotografei todos os mapas mentais com o smartphone e sempre que posupermercado, banheiro, espera para reuniões etc.) ia revisando os mum.

5. FAZER CURSINHO

No primeiro concurso, eu morava na Espanha e não tiver oportunidadcursinho. Mesmo que morasse no Recife, teria dúvidas se faria cursinhde considerar uma grande perda de tempo com deslocamento, intervapelo professor. Além disso, nem sempre os professores são de qualida

Dessa vez, no entanto, morava em Brasília e havia um consultor do Sfundo conhecedor do Regimento Interno da casa, oferecendo cursinhoaula gratuita inaugural e, para minha extrema sorte, ganhei uma bolsorteada pelo cursinho.

Não me arrependi de ter ido às aulas, tanto que acertei 100% das questnadas a Regimento Interno e processo legislativo no concurso públicoMas continuo com ressalvas quanto aos chamados concurseiros que p

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parte do dia assistindo a aulas em vez de estar estudando sozinho.

6. ADMITIR OS ERROS

Como se pode imaginar, o ritmo de estudo após a publicação do edicurso público foi extremamente intenso. Na reta nal, o desempenho cair, até pelo fato de o ganho marginal com as revisões depois de tantmuito pequeno.

Outro ponto importante é que eu z duas provas de concurso público dia, uma pela manhã e outra pela tarde. Passei nas duas vagas, mas só dentro do número de vagas (fui o 17º entre cerca de 30 mil candidatodesempenho à tarde, que era o cargo para o qual mais me interessavtante. Tanto que só consegui concluir a redação nos últimos minutos dtarde.

Um terceiro erro foi dar excesso de importância às matérias especícaco menos a português. Considero português a minha melhor matéria em

público, até pela minha formação como jornalista. Porém, a banca dpúblico do Senado (FGV) faz uma provasui generis de português, cobrando conhecimentos gramaticais raros e até mesmo controversos. O que me ftimo ponto:

7. SUPERAR A BANCA

A FGV fez lambanças do início ao m do concurso público do SenadoPara se ter uma ideia, a dispensa de licitação da banca foi publicadaOcial e na mesma edição já saiu o edital do concurso público. Ou sejaa banca teve apenas um dia para preparar o edital. Talvez por isso tenhcado o edital de 2008, que por sua vez já era uma republicação do edit

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Não se deram ao trabalho nem de atualizar assuntos de atualidades.

Os problemas se sucederam a ponto de faltar cadernos de provas no d

curso público, o que causou anulação das provas para os cargos de anativo nas áreas de informática legislativa-análise de sistemas, análise dsistemas e saúde e assistência social-enfermagem. Os candidatos que para esses cargos e tinham provas na sala só souberam da anulação desar a manhã (ou tarde) fazendo as provas.

Depois, a banca não liberou o PDF das provas do concurso público, quem não tinha os cadernos de entrar com recursos fundamentados

diversos problemas nas questões. Para piorar, houve anulação de pouquestões polêmicas, com respostas muitas vezes, no mínimo, estranha

No primeiro concurso que z, a banca havia sido a Cespe, da UniveBrasília, que hoje considero a melhor das bancas. Eu não havia tido com ela.

Depois da experiência com a FGV, aprendi que quem presta concurstem que superar não somente os concorrentes, mas também a banca.

Fica como lição estudar, além do assunto do concurso público, o hprópria banca e o estilo na hora de formular questões, responder a recrigir redação etc.

Espero que a análise desses três Projetos e mais o exemplo do Plano de

chido tenha ajudado de alguma forma com o seuGuia de Implementação do Plade Voo. Se não, reclamem com o André Valongueiro :)

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A ideia de Mochilar pela Europa surgiu em janeiro de 2014, depois qGlobo procurou o Mude.nu para fazer uma matéria. Naquele ponto, peque o site estava cando sério e que era hora de dar uma levantada no

A ideia inicial era começarmos o mochilão eu e André Valongueiro, epessoas (inclusive minha esposa) no caminho. Porém, ela acabou entranovo emprego e não teria férias até o meio de 2015!

Assim, convocamos amigos no Facebook. Paulo Foerster, que haviaconosco por volta de 2005 no Recife, voluntariou-se para participar. Erando em Dubai e se juntaria ao mochilão já a partir da segunda paradlim.

Denimos o roteiro da seguinte forma: Amsterdã - Berlim - Praga - Vxelas - Amsterdam. Seriam 15 dias, com as seguintes regras: proibidobido hotel, proibido restaurante. Teríamos que nos virar com uma mochou apartamentos via AirBnB e comida mais simples.

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CAPÍTULO 06

RELATO DE DESAMOCHILAR PELA por Walmar Andrade

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01 bermuda15 cuecas03 pares de meia

01 toalha01 par de sandálias01 par de óculos escuros

Um saquinho com shampoo, condicionador e desodorante, todos bem Na mão, ainda levei uma pasta com o notebook e a câmera de fotogra

No total, a mochila pesou oito quilos. Liberada para subir comigo n

KLM, que aceita bagagem de até dez quilos.André Valongueiro teve um problema, por ter trazido máquina de corlâmina de barbear, espuma de barbear etc. Assim, teve que despachasaire.

Dia 2: avião de São Paulo a Amsterdã

O voo saiu à noite de São Paulo e só chegou a Amsterdã no dia seguinthorário local. No total, foram 11h30 de voo.

A minha ideia era dormir a maior parte desse tempo, porém não foi aconteceu. Tirei alguns cochilos, mas não dormi profundamente. Desistir a O Hobbit, Capitão América 2 e um pedaço de Jogos Vorazes.

Valongueiro teve uma técnica mais interessante: tomou umas três garvinho tinto e dormiu bem.

Sem dormir, o voo é quase interminável. Para piorar as coisas, o frio grande e mesmo com manta e casaco, não dei conta.

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Amsterdã foi a única cidade onde não alugamos apartamento pelo Avez disso, pegamos um quarto duplo no Hotel Casa 400, que na verd

espécie de residência estudantil.A chegada ao Hotel deveria ter sido fácil. Ele ca a apenas três minutestação Amstel, que pelo que vimos é a segunda maior de Amsterdã.

Pegamos um trem do Aeroporto Schiphol até a famosa estação AmsterLá trocamos de linha para pegar outro trem até Amsterdã Amstel.

O problema é que, quando saímos, pegamos a saída errada e em vez dpara chegar ao Hotel, levamos 30.

No começo estava divertido, mas depois o sol e o peso da mochilacomeçaram a castigar. A fome também começou a bater, levando embho do humor depois da cansativa viagem.

Depois de muito rodar, achamos o Hotel e zemos o checkin. Logo mos para buscar um almoço e descobrimos a primeira característica deé difícil achar comércios e mercadinhos pelas ruas da cidade, ou peloregião da cidade onde estávamos.

Acabamos comendo na própria estação Amstel, de onde pegamos o trpara Amsterdã Central para nalmente conhecer o centro da cidade.

A Amsterdã Central ca próxima do Red Light District, o famoso bairmuseus de sexo, shows pornôs ao vivo e as chocantes vitrines com prlingerie oferecendo seus programas para todos verem.

Rodamos bastante a pé pelo centro de Amsterdã e pelo Red Light, paum bar, mas estávamos cansados e querendo guardar energia para o di

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Dia 3: Pedalando em Amsterdã

No próprio hotel, alugamos duas bikes por 13 euros (por 24 horas). A i

do hotel direto para o Palácio Real da Holanda.Antes, tentamos almoçar em um restaurante local, mas acabamos escolugar errado. Parecia um restaurante simples, até pelos preços em contpio. Eu pedi um salmão e Valongueiro carne.

Só que chegaram dois pratos estilo gourmet com o salmão e a carnacompanhamento, com umas gotinhas de molho. Não consegui nem codireito.

Depois, baixamos alguns apps para o smartphone, pegamos uns mapas bem ao Palácio, mas logo no começo já nos perdemos.

Só que estava um astral tão bom para pedalar que chutamos o balde emPalácio Real ou a qualquer outro ponto especíco.

Simplesmente saímos pedalando para onde a cara apontava, parando ovamos bonito, tirando fotos, comparando aquilo tudo com a realidadetão diferente, apesar da herança holandesa.

Com o tempo fomos nos aproximando do centro da cidade e as ciclovieram praticamente só nossas começaram a se encher de bicicletas. Nunbike junta na vida.

Mais de uma vez tivemos que desistir de entrar à direita ou à esquerdmente porque passava tanta bike que não conseguíamos fazer a curvaassim parece ruim, mas foi bem divertido.

Pior foi ao nal, quando paramos em um bar e achamos um chope m

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chamado Wiscka (não sei bem se essa é a graa correta). Depois de tvolta para casa, já no escuro, foi bem louca.

De alguma forma, chegamos e bem. Ou assim pensamos. Pois depois namos a bike e zemos a mala para a viagem do dia seguinte, Valongbeu que havia perdido a chave da bike.

Já passava da 1h da madrugada, e mesmo depois da procura, nada a chhavia sido claro que, perdendo a chave, mesmo com a bikde estacionaque pagar 100 euros pelo prejuízo.

Valongueiro acabou desistindo de procurar. Na manhã seguinte, na horout, já quando íamos pagar o prejuízo, o atendente do hotel informou qestava no Achados e Perdidos. Alguém encontrou no lobby e deixou lá

Dia 4: voando para Berlim

No quarto dia do mochilão, tínhamos que sair cedo do Hotel Casa 400 p

ao Aeroporto de Amsterdã a tempo. O voo saía às 8h55 para Berlim.Com medo de perder o voo, às 5h já estávamos de pé. Fizemos o chedamente e caminhamos devidamente mochilados até a estação Amstepegaríamos um trem para a estação Central e, de lá, outro para o aerop

Na primeira parte, tudo correu bem. O segundo trem, no entanto, queverdade, foi um problema na ferrovia em si e isso cancelou os quatro treque viriam na sequência.

Tivemos que parar em uma estação no meio do caminho, sem saber betava acontecendo. Muitas outras pessoas que também iam ao Aeroportmais em cima da hora acabaram saindo para pegar ônibus ou táxis.

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Como havíamos acordado bem cedo, tínhamos uma reserva de tempmos utilizá-la, para não gastar mais dinheiro. Meia hora depois, o trem

seguimos para o aeroporto já sem o tempo extra.Nós conseguimos comprar as passagens na EasyJet ainda no Brasil. uma companhia barateira, principalmente se você não tiver que despacomo era o meu caso. Em reais, já com todas as taxas, a passagem co

O problema é que o Valongueiro, com sua máquina de raspar cabelo, tepachar a necessaire de apenas 2kg e pagou mais 35 euros por conta di

Chegando a Berlim

A chegada a Berlim foi às 10h20. Como havíamos acordado muito cedmos secos de fome e acabamos comendo no aeroporto mesmo.

De lá, uma certa diculdade para pegar o trem até a estação Alexand

pessoas a quem pedimos informação só falavam alemão, mas com bomuita mímica nos zemos entender e obtivemos a informação sobre reto.

Berlim estava bem quente, com sol a pino. O mochilão nas costas, apoucas horas de sono e uma certa diculdade para achar o apartamenvia AirBNB minaram o humor da galera.

Para piorar, quando encontramos o apartamento, o dono não estava lánão atendia o telefone, nem respondia mensagens nem e-mails. Só nporque era o apartamento de primeiro andar e nós já tínhamos a senhassim conseguimos car na internet.

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O dono chamava-se Gallardo. Logo criamos a fantasia de que era algucabeludo nos sacaneando. Ficamos mais de uma hora sentados na calum Pingo de Ouro para disfarçar a fome – esperando o hermano apare

Quando Gallardo chegou, era um alemão gente boa que avisou que nóveríamos ter ligado para ele (como se não o tivéssemos feito…). Por ele estava com um japonês que havia vindo ao nosso lado no trem doBerlim é um ovo…

Foi nessa parte do mochilão que se juntou a nós o terceiro elemento, Pster, o famoso Paulo Fósforo. Ele havia trabalhado comigo e com An

gueiro em uma empresa de Comunicação Digital no Recife, há seis amudou-se para Dubai e nunca mais o vimos, até então.

Batemos um rango num restaurante mexicano perto e, como já era iníccombinamos que daríamos todos uma cochilada de uma horinha para de noite e conhecer mais Berlim. Doze horas depois, acordamos já nasábado.

Dia 5: o Muro de Berlim e o Portão de Brandemburgo

No sábado o sol continuava rachando cabeças e a primeira missão foique restou do Muro de Berlim.

Na verdade, há vários pedaços do muro espalhados pela cidade. Procuperto do apartamento, em que havia um memorial. Gostamos bastante,insistia que já havia visitado um bem mais legal, todo gratado e tal.

De lá, partimos para conhecer o Parlamento Alemão e o Portão de BranA Alemanha havia sido campeã mundial de futebol no domingo anterhavia resquícios da festa no palco montado em frente ao Portão.

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Naquela sábado, havia uma festa gratuita a tarde inteira de integraçãAlemanha. Aproveitamos para tomar a cerveja alemã, comer salsichão

fotos.Bem perto dali, conhecemos o Memorial aos Judeus Mortos da Europmorial impactante que lembra um cemitério misturado com um labirin

Caminhamos ainda por todo o centro de Berlim, encontrando a ilha doComo no dia seguinte as entradas eram gratuitas, deixamos para ver esdomingo.

Dia 6: Domingo no Museu

Praticamente todo o domingo foi gasto dentro do Museu Históric(Deutsches Historisches Museum). Esse museu espetacular cobre a hcivilização germânica desde os primórdios, passando pela Idade MéModerna e a Era Contemporânea.

Isso signica que você vai encontrar lá desde armaduras medievais adas duas grandes guerras mundiais, incluindo toda a insanidade do Nholocausto e da divisão do país em dois, com a capital murada no mei

Passamos quase cinco horas para percorrer todo o museu, e deixamos dcoisas ainda. Logo ao lado ainda vimos, por fora, outros três museus qua chamada Ilha de Museus de Berlim.

Acabamos nos recolhendo cedo, tanto pelo cansaço quanto para arrumporque segunda-feira já seria dia de pegar nosso trem para a Repúblic

Dia 5: Trem para Praga

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Nosso trem para Praga, capital da República Tcheca, sairia da estaçãoBerlim às 10h46. Com medo da hora, deixamos a chave dentro do apar

Gallardo e chegamos lá na estação por volta das 9h e tomamos o cafémesmo.

A experiência nesse primeiro trem não foi nada boa. Primeiro, sentamerrado. Na verdade, não sabíamos que havia lugares marcados. O tremdo e foi aquela beleza de passar no meio da galera com as mochilas na

Quando chegamos, uma mulher grávida estava sentada no nosso luga

que a “despejar”. Coloco entre aspas porque na verdade ainda sobrou uvazia, mas ela não quis car lá sentada.

O trem foi durante todo o caminho (quase cinco horas) com um calomuita gente nos corredores, como se tivessem vendido mais tickets docidade. O calor e a lotação incomodaram um bocado.

Quando nalmente chegamos a Praga, pegamos chuva pela primeimochilão. O apartamento que havíamos locado era a 1km da estaçãoacabamos pegando um táxi. E aprendemos a primeira lição de Praga: tubarato por lá.

Ao encontrar o apartamento, assim como havia acontecido em Berlim,tramos a dona. Ela estava trabalhando e nos deixou esperando na recquase uma hora.

Na recepção havia uma húngara chamada Sasha, que morava na Repúblhá quase um ano. Ela não falava uma palavra de inglês. Então, baixampara iPhone que traduzia do inglês para o tcheco e engatamos uma copé nem cabeça, misturando inglês, português, tcheco e muita mímica.

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Quando nalmente Viktoriya Marinchenko, a dona do apartamento, chuva havia apertado ainda mais. Ficamos naquela dúvida de sair ounoite. Primeiro desistimos, mas quando já eram mais de 21h, decidim

Má decisão. Não havia ninguém nas ruas, o clima não era muito amistaurantes estavam fechando e a chuva continuava. Na prática, só zedinheiro com outro táxi.

Com trem lotado e calorento, espera, chuva e ruas desertas, Praga esnando séria candidata a pior cidade do mochilão.

Mas aí veio o dia seguinte…

Dia 6: o maior castelo do mundo

Na manhã da terça-feira, nosso único dia inteiro em Praga, nossa miscontrar o Pražský hrad, o famoso castelo que é o ponto turístico maisda cidade.

O apartamento onde estávamos era meio distante do centro turístico. não falavam inglês nas ruas, as placas estavam em tcheco e nós acabamdendo feio.

Quando achávamos que estávamos indo para o centro, acabamos parabairro residencial, onde não havia nada nem coisa nenhuma para se ve

Depois de muito andar e tomar café da manhã em um mercadinho de ruaencontrando a praça que havíamos ido na noite anterior. De lá, nalmseguimos pegar o metrô e depois um tram que nos levou ao Castelo de

A busca realmente valeu a pena. O castelo é enorme, com uma área d

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m², sendo considerado pelo Guiness o maior castelo do mundo!

Dentro do castelo, está a Catedral de S. Vito, outra construção espeta

inclusive pagamos para subir os 350 lances de escada rotatória para ctopo da torre da igreja. De lá, dava para se ver toda a cidade.

Depois de gastar quase o dia todo no castelo, decidimos experimentar cal. Eu me dei mal pedindo uma carne cozida lá, que não estava nada e Paulo deram mais sorte ao apontar para alguma comida no cardápio

Esse foi o dia em que mais andamos. Depois do rango, fomos andando

descendo a colina, passando pela famosa ponte Karlův most, fechada tres e com dezenas de estátuas.

A ponte nos levou para a parte antiga da cidade de Praga, onde camoda noite (só anoitecia depois das 22h). Nesse meio tempo, paramos paruma lanchonete e eu acabei esquecendo a câmera, com todas as fotos

Só percebi isso quase meia hora depois de ter saído da lanchonete. Egueiro zemos um sprint para voltar na carreira e, por sorte, a câmermesma mesa em que eu havia esquecido. Sim, já tinha outra pessoa naninguém nem tocou na câmera. Ufa!

O dia ainda contou com uma perdida nossa entre a estação de metrôtamento. As placas lá realmente não ajudam… acabamos morrendo outra vez para poder chegar ao apê, depois da meia noite.

Contando que saímos de casa antes das 9h, foram nada menos que 15 hdo perna por Praga. Valongueiro terminou o dia dizendo que ia morainteressante que a cidade era.

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Dia 7: Embarcando para Viena

Quando a viagem completou uma semana, pegamos as mochilas e em

da estação central de Praga para Viena. A empresa era a mesma quede Berlim para Praga, então já estávamos esperando a desorganizaçãolotação.

Mas não encontramos nada disso. O trem era super organizado, havmarcados para todos, a climatização funcionava. Assim, a viagem quelonga do que a anterior passou de forma bem mais tranquila.

Chegamos a Viena por volta das 15h30 e fomos direto tentar encontrtamento que havíamos alugado. Pela primeira vez na viagem, achamapartamento quanto o dono (com a chave!) de forma bem rápida.

Esse foi o melhor apartamento que alugamos, apesar de um de nós ter no chão (eu, no caso). Por três motivos: era grande, tinha um terraço, acompleta, tinha máquina de lavar louça, cava em cima de um superm

rateiro e ainda bastava atravessar a rua para chegar a uma estação do m Já de cara compramos aquele rango não-Páleo no supermercado e macarronada com Coca-cola, cheia de glúten e açúcar.

Com a barriga cheia, reservamos a tarde daquele dia para trabalhar no para responder os e-mails da Academia de Pilotos.

Dia 8: A surpreendente VienaSe Amsterdã foi eleita a melhor cidade do Mochilão 2014, Viena cocou com o título de revelação do campeonato.

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No nosso primeiro dia inteiro na cidade, fomos direto para Stephansddral gótica de Santo Estêvão, símbolo da cidade. A construção é simplpetacular, só se comparando, entre os lugares que conheço, com a Sag

lia, em Barcelona.Bem ali na frente já começamos a perceber o gosto que Viena tem por sica. Eram dezenas de vendedores oferecendo tickets para concertos, tipos. Valongueiro, músico de formação, cou já empolgado.

De lá, fomos a pé mesmo (apesar de o pé de Paulo Fósforo estar avaHo urg, sede do governo austríaco e a maior concentração de castelo

vi.O sol estava de rachar a moleira, então aproveitamos para experimentada culinária típica da Áustria: Red Bull!

Havia muitas opções para entrarmos: museu de história natural, musecia, parlamento austríaco… acabamos optando pelo Museu Sissi.

Elisabeth da Baviera, ou Sissi para os íntimos, foi uma imperatriz da Átante carismática, que teve uma vida sofrida e foi assassinada por umque decidiu matar a primeira pessoa famosa que encontrasse na rua.

Tinha tudo para ser um museu interessantíssimo, certo?

Que nada. Foi uma bosta. O pior museu que já fui. Tudo o que havia lá

taria da Sissi, os talheres, as roupas… parecia uma Tok&Stok do sécutão mal que não gastamos nem 10 minutos lá dentro, mesmo tendo gaspara cada um para entrar. Ficou registrada como a maior furada do mo

Não deu nem tempo para lamentar, porque passando Ho urg a pé chdois jardins (Burggarten e Volksgarten) e o espetacular parlamento au

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ca na Rathaus Platz e é uma herança romana.

Aliás, além de surpreendente, outro adjetivo que cabe bem para Viena

Tudo lá é grande, imponente, cheio de detalhes, especialmente por terde mais de um império ao longo do tempo.

Love is in the air

Ao longo do dia e das andanças, Paulo Fósforo fez contato pelo Tindegarota da Bratislava, capital da Eslováquia.

No comecinho da noite, ele decidiu pegar o trem até o país vizinho para gringa. A Bratislava ca a uma hora de trem de Viena, e sai trem a to

Eu e Valongueiro não fomos. Acabamos indo ver um concerto de músem Schlöss Schönbrunn, o palácio de verão dos Habsburgos. Era umpara turistas, com peças de Mozart e de valsa, com um pouquinho de Foi caro pra caramba (60 euros), mas valeu a pena pela experiência.

De lá já soubemos que teríamos que voltar no Schlöss Schönbrunn ndia, com a luz do sol, para ver mais daquilo. À noite, no entanto, a pera se Paulo Fósforo tinha chegado à Bratislava, se ia voltar, se ia vodois rins… por isso, ao sairmos do concerto, paramos de novo na catedSanto Estêvão para beber o possível morto.

Dia 9: O lugar mais bonito de todo o Mochilão

Nos primeiros raios de sol, eis que chega de volta a Viena o famoso PaO Conquistador Eslovaco. Com os dois rins intactos.

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Acabamos perdendo toda aquela manhã de sexta-feira para colocar o sergia em dia. Eu ainda acordei mais cedo que os camaradas, fui ao supaproveitei para comprar baratinho umas lâminas de barbear, já que po

car na impagável necessaire do Valongueiro quando fôssemos embarcA primeira atividade do dia foi visitar a Mozarthaus, um apartamenMozart viveu em Viena e que foi preservado para se tornar um pequeem homenagem ao compositor. O museu na verdade é mais simples drávamos, mas até bom. Bem melhor que o da Sissi, com certeza.

Paulo acabou não entrando para procurar um tênis, já que o pé avariad

orava a cada dia.Depois, fomos novamente ao palácio de verão dos Habsburgo. E o queos achado bonito no dia anterior, no comecinho da noite, achamos agomente espetacular quando descobrimos a parte de trás do palácio.

Infelizmente, as fotos não conseguem passar nem de perto a beleza dEle foi eleito por unanimidade o local mais bonito por nós visitado emchilão.

Na parte de trás do castelo há um jardim gigante, muito bem cuidado, jardim um vale com uma espécie de portão antigo. À direita, um parqÀ esquerda, o zoológico de Viena. Em todo canto, um visual espetactranquilidade. Naturalmente, cada um de nós foi para um canto e coplando aquilo tudo.

Ficamos nessa por mais de meia hora, até que encontrei uma chinestirar foto dela mesma e ainda assim enquadrar aquele visual todo.

Ofereci-me para ajudar a tirar a foto, depois engatamos uma conversa aí…

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Love is the air, parte 2

Apresentei a china aos meninos, ela convidou para um festival de mlivre que estava rolando em alguma praça da cidade. Paulo preferiu irdescansar o pé e tomar um banho.

Eu e Valongueiro fomos direto, com Anne. Os dois engataram uma comada assim que chegamos ao festival. Senti o clima e fui me distancia

Foi a hora mais ou menos em que Paulo Fósforo chegou ao festival e ndeixar os dois pombinhos mais à vontade.

Ficamos no festival até meia-noite, hora em que o metrô fechava, járando para a viagem no dia seguinte rumo a Bruxelas.

Dia 10: O passado vem à tona

O sabadão em Viena acordou com aquele clima de m de festa. Em poiríamos partir para Bruxelas, a última cidade a ser visitada no Mochilã

Por conta da distância entre a Áustria e a Bélgica, zemos esse trecho dlo foi de Austrian Airlines por ter desconto, enquanto eu e Valongueique pegar um voo baratoso da Vueling, que passaria por Barcelona.

Duas vantagens nesse aspecto. A primeira é que Paulo poderia despachsaire do Valongueiro. A segunda é que, mesmo por algumas horas, eBarcelona, uma cidade que mudou minha vida.

O aeroporto de Barcelona ca próximo ao mar, e você chega margeandComo a cidade é um vale, e não muito grande, deu para reconhecer m

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lugares que frequentei no ano em que morei por lá.

Da janelinha do avião, quei pensando se eu havia feito certo em ab

antigo estilo de vida. Para quem não sabe, eu tinha uma empresa de dmento de sites, o que me permitiu morar em Barcelona e continuar trpara o Brasil e me sustentando por lá. Não era muito dinheiro, mas hliberdade.

Troquei isso quando decidi fazer um concurso público. Achei que aqde vida não se adequaria quando eu fosse mais velho e casado. Troqudinheiro e muita liberdade para ter mais dinheiro e estabilidade, poré

bater ponto todo dia na hora certa.Não sei se z a escolha correta, assim como não sabia se tinha feito guei meu emprego como gerente de projetos para abrir a empresa três Gosto de pensar que estou no comando, experimentando as diversas oa vida oferece.

Mas é bem verdade que aquele rasante por Barcelona me fez pensar blargar tudo de novo e voltar a ser autônomo, “rodando o mundo e trabaum laptop”, como fantasiam por aí.

Parece, inclusive, que a ideia passou pela cabeça do Valongueiro tamestava sentado em outra leira do avião, em outra janela, e chegou aocom um papo que havia decidido que, já em 2015, iria morar na Euaprimorar o inglês.

Passamos quase duas horas no aeroporto de Barcelona falando sobresibilidades, até que a segunda perna do voo decolou e nalmente rumBruxelas.

A primeira impressão da capital belga não foi das melhoras. Chegamo

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das 21h. Estava tudo fechado no aeroporto. Pegamos um trem para a etral, que nos pareceu meio sinistra, e depois mais um tram de superapartamento.

O apartamento cava bem em frente a uma parada de tram, mas ele nnava o dia inteiro.

Paulo já estava gritando da janela quando chegamos. O apartamento errente dos outros, com vários lances de escada (um na porta, um piso inonde cava a sala-cozinha e o banheiro devassado e mais dois quartosceiro piso). Pelo nosso rodízio, dessa vez Valongueiro dormiria no sofá

Mesmo cansados, decidimos sair, para aproveitar os últimos momenchilão. Por conta do avançado da hora, pegamos um táxi e fomos aCafé, um dos bares mais famosos de Bruxelas (se não o mais).

O detalhe é que o taxista só falava francês e eu tive que gastar todo o m(que se resume a umas cinco frases) para explicar para onde iríamos.

Esse bar é uma cervejaria com centenas de tipos de cervejas. Estava abslotado, quente e com muita gente bêbada. De todos os cantos do munpedir uma cerveja e a balconista perguntou qual, mostrando uma listade 150 opções. Sem ter nem ideia de por onde começar, pedimos para etrês aleatoriamente.

Duas cervas depois, bateu aquela fome e fomos catar uma pizza. Ain

de bobeira por lá mais um tempo, até voltarmos para casa, em mais umfalava francês (e ainda achava que era o próprio Alain Prost).

Dia 11: A fome e o menino que mija

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Acordamos cedo para aproveitar ao máximo o último domingo da viagera ir direto para o Palácio Real da Bélgica, mas antes precisaríamos c

E aí começaram os nossos problemas.Paulo alertou que deveríamos comer na estação de metrô mesmo, madeu ouvidos. Eu e Valongueiro queríamos comer na rua, vendo a cidadmento, não dentro de uma estação.

Péssimo erro.

Não havia absolutamente nada aberto no centro da Bélgica naquele dfome foi batendo pesado, a galera começou a car de mau humor e se dAté o Palácio Real da Bélgica cou feio.

Quando já estava perto das 14h e nossa melhor opção era fazer todo de volta para a estação, eis que surge um restaurante italiano no mesimpática praça. Nunca vi ninguém beber tanta Coca-cola e comer tanrão em tão pouco tempo quanto naquela mesa…

A Dieta Páleo realmente já havia ido para o saco.

De ânimo renovado, voltamos ao Palácio Real da Bélgica, que cou sbonito novamente. Fizemos um tour por dentro e descobrimos que o pmente gosta dos seus reis.

Logo em frente, passamos pelo belo Parque de Bruxelas (onde comemwaffle belga) e vimos o Parlamento Belga. Mas a construção mais boalguns metros dali: a imponente Catedral de Saint-Michel.

A igreja é gigante. Dentro, há uma estátua em tamanho real para cadoze apóstolos. E ainda traz uma curiosidade: quando começaram a

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gente saindo do metrô e pegando as escadas rolantes na estação.

Alias, a escada rolante. Das duas, apenas uma estava funcionando. En

dos os gringos foram nelas, os três intrépidos brasileiros pegaram a brada e foram saltando de dois em dois degraus (não imaginávamos tantos!), passando toda a horda que se apertava na escada ao lado. Só opessoas rindo na direita, enquanto ultrapassávamos todos e chegávamde pegar o último trem.

Ufa!

Agora era dormir e pegar o trem no dia seguinte para retornar a Amsteembarcar para o Brasil (ou para Dubai).

Dia 12: De Bruxelas a Amsterdam

A segunda-feira amanheceu chuvosa em Bruxelas, como se o clima tristasse o nal do mochilão. Partiríamos de trem para Amsterdam às 11h3

cedo deixamos o apartamento.Isso porque não sabíamos bem onde cava a estação Bruxelles-Luxemlo, inclusive, achou que caria em Luxemburgo, pequeno país que facom a Bélgica.

Fomos para a estação central e de lá descobrimos onde cava a estaçãLuxembourg. Tivemos que pegar uma chuvinha no caminho e, quandolá, descobrimos que o trem voltaria para a Estação Central, onde estátes… :/

Esse foi só o primeiro dos atrapalhos nessa viagem.

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Diferente dos outros trens, este não possuía lugares marcados. O resucamos entre um vagão e outro, pois os trens estavam lotados.

Apesar disso, conseguimos nos sentar em cadeiras retráteis que cavaços entre os vagões. Nisso conhecemos uma simpática coreana chamamenos esse era o nome ocidental dela), que cou impressionada comgueiro conseguia viajar com uma mala tão pequena. E por que levava nnecessaire.

Um dos funcionários do trem apareceu no entre-vagões onde estávamoa dar instruções pelo interfone para todo o trem. Ele virou de costas e

falar, primeiro em holandês, depois em inglês.Era um gordinho baixinho com uma barba imponente, brincos nas orchapéu de maquinista.

Quando ele começou a passar as instruções, tirou o chapéu e pudemosluzente careca, constratando com a imponência da barba. Valongueirotirar onda do companheiro de careca, fazendo gestos para Paulo, aprovque o cara estava de costas.

Nisso, o maquinista vira, aponta para a porta espelhada na frente dele ao Valongueiro:

- Do you know I can see you, don’t you?!

Eu, a coreana, Paulo Fósforo e as outras trinta pessoas que se apertavaentre-vagões caímos na gargalhada, enquanto o Valongueiro se esconmãos envergonhado.

Por sorte, apesar o visual roqueiro, o maquinista era gente boa e levoudeira, talvez por se solidarizar com um companheiro de careca. :D

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Com um bom app no iPhone, conseguimos ir direto do hotel para o Pda Holanda. De lá, passamos em frente à Casa de Anne Frank e fomosLight District, onde queríamos apresentar a Paulo a melhor cerveja da

chope Wicksa).Antes disso, tive que fazer um pequeno sprint (o terceiro da viagem) pocido a GoPro amarrada no guidão da bicicleta estacionada!

Quando a noite começou a cair e o cansaço, a bater, subimos de voltacomeçamos a pedalar devagarzinho de volta para o hotel.

O medo era que, de noite e com algumas cervejas na cabeça, não encoo caminho de volta. Foi um receio tolo, já que o app ajudou bastante emos rapidinho.

Tão rápido que não quisemos muito aceitar que havia acabado. Pedalbeira do canal Amstel e encontramos o restaurante de um português qHolanda há 30 anos.

Batemos um papo com o lusitano até o restaurante fechar. Na hora de em vez de voltar para o hotel, ainda camos pedalando ao redor do caaproveitando aquela qualidade de vida, a liberdade que a segurança pro privilégio de fazer uma viagem daquelas.

Cada um cou distante do outro, sem muito papo, só pedalando, curtimento presente.

Quando a madrugada avançou, nalmente nos rendemos e voltamos p

Mas não havia acabado, ainda. Pedimos ao atendente do hotel para ligapizzaria e encomendamos duas pizzas e três cocas, para celebrar o m

8/10/2019 Estudo de Caso: Plano de Voo

http://slidepdf.com/reader/full/estudo-de-caso-plano-de-voo 75/75

Quando as pizzas chegaram, comemos na calçada do hotel mesmo, jádo as histórias do mochilão. Paulo voltaria para Dubai, André para o para Brasília. Possivelmente passaríamos mais alguns meses, provavel

sem nos encontrar.Mas uma hora a festa tinha que acabar.

Dia 13: Estamos indo de volta pra casa

Poucas horas depois, já estávamos de pé novamente. O avião para o Br11h30 e tínhamos que pegar ainda dois trens para chegar ao aeroporto

Nos despedimos de Paulo no hotel mesmo, já que o voo ele para Dubtarde, e seguimos.

Aquele sim era o m do mochilão, com uma interminável viagem de Rio de Janeiro, de onde pegaríamos mais um pequeno voo para casa.

E assim, depois de 13 dias aproveitando cada dia até o último minutopela frente o desao de voltar para o cotidiano sem deixar a identidasageiro prevalecer, ou seja, sem car desperdiçando a vida com ativsentido, deixando passar a grande dádiva que é o momento presente.

Um desao difícil, mais que todos os Pilotos devem encarar com a mdade.